Revista Notícias Matosinhos #12 - Julho 2018

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Ano 1 | Nº 12 | Preço: 1,5€ IVA incluído

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NOVOS APOIOS PARA ADOÇÃO DE ANIMAIS EM ALTO E BOM SOM NO NOS PRIMAVERA SOUND •TODOS PARA A MESA COM OS CROISSANTS DA MAURÍCIA

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SÃO BARBEIROS DE GERAÇÕES, CONSELHEIROS SOCIAIS E REFERÊNCIAS NA CIDADE. Conheça a história de Andrade, Marinho e Santos. | JULHO 2018

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Monofocais

Óculos completos

Progressivos

79€ 249€ MATOSINHOS Rua 1.º de Maio, 140 224 094 157

GONDOMAR Largo de Santo António, 46 224 670 234

VALONGO Praça Machado dos Santos, 102 224 924 983

ARRIFANA - VFRIntermarché 256 818 164

PORTO Rua Costa Cabral, 145 225 021 250

VILA NOVA DE GAIA Av. da República, 1327 JULHO 2018 | 67 224 916 978

2 | JANEIRO 2018

DESTAQUES 17 SAÚDE: A IMPORTÂNCIA DO RASTREIO NO DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO DO CANCRO CUTÂNEO FICHA TÉCNICA

25 “VERY GOOD, CARAGO!”

36 PERFIL: ERNESTINO MARAVALHAS

@NMMATOSINHOSREVISTA | JULHO 2018

Diretor: Francisco Samuel Brandão Diretor Adjunto: Mário Costa Editor: Emídio Brandão Coordenação: Filipa Alves Assistente de Direção: Carolina Costa Leite Corpo Redatorial: António Souza-Cardoso; A. Cunha e Silva; Bernardino Costa; Carlos Marinho; Carolina Costa Leite; Emídio Brandão; Filipa Alves; João Almeida; Joaquim Queirós; José Henrique Correia; José Carlos Oliveira; Paulo Gaspar; Prof. Dr. Júlio Pinto da Costa; Paulo Mengo de Abreu;Teresa Teixeira; Tiago Leão; Tiago Sá Pereira; Vítor Paiva.

Fotografia: Correia dos Santos e Ana Louro Design: Ana Louro Distribuição: Norberto Pereira Propriedade/Impressão: Emibra, Lda, Rua do Passadouro, 84 4455-180 Lavra Email: revista-nm@emibra.com Sede de Redação: Rua do Passadouro, 84 4455-180 Lavra Direção Postal: Apartado 2153, 4451-901 Matosinhos Tlf. Geral: 229 999 310 Tlf. Redação: 229 999 315 Registo: ERC 127008 Depósito Legal: 428306/17 NIPC: 502 505 117 Periodicidade: Mensal Tiragem: 500 exemplares Nota: O Estatuto Editorial encontra-se publicado na página de Internet www.facebook.com/nmmatosinhosrevista

@REVISTANMATOSINHOS 3

JULHO 2018

MATOSINHOS

O MÊS EM REVISTA

Por Francisco Samuel Brandão Não fui à Rússia.

E não fui porque, primeiro, não sou um apaixonado pelo futebol embora aprecie uma boa partida e, neste caso, vista a camisola nacional e me renda ao melhor jogador do mundo que mais uma vez faz da sua capacidade e qualidade a garantia de eventualmente podermos repetir a epopeia do Europeu. Depois, não gosto de confusões com pessoas aos berros e a não dominarem emoções, mesmo sendo natural nestas circunstâncias, que de

vez em quando descambam para cenas próximas do histerismo caindo no pugilato. E, por último, os orçamentos, do EPF (estado-profissional-familiar), não contemplam tais veleidades.

Como o comum portuga limitar-me-ei, fugazmente, - gosto mais de rádio - a olhar a televisão nos dias em que Ronaldo e Companhia, comandados pelo nervoso – no final dos jogos – Fernando Santos, tentam levar a bom porto a empreitada em que estão metidos.

Para já têm mostrado capacidade e vontade de apanhar o “caneco”, sendo que CR7 tem, em muito, valido às hostes, e, claro, o melhor, só contrariado pelo desempenho do treinador nacional que, no final de cada jogo faz comentários sem justificação óbvia. Mas, enfim, até entendo que, depois de tanta pressão em noventa minutos, quando se relaxa com um bom resultado saia muita coisa sem ordem pela boca fora.

Vamos ter esperança e acreditar nas instruções de Marcelo Rebelo de Sousa, passadas no balneário à equipa nacional no nosso último jogo, e esperar que no futebol se continue numa senda que projete cada vez mais e melhor a imagem do país além-fronteiras, mostrando ao mundo que não somos só bons em ma-

térias de recuperação económica, mesmo que isso esteja mais a cargo do “Zé Povinho” que, para o bem e o mal, está sempre a assinar de cruz. A bem das “gorduras” do estado e apaniguados.

A solidariedade do velho continente é uma história podre fora dos ideais dos fundadores da União Europeia, protagonizados por figuras, entre outras, como Jean Monet, Winston Churchil, Robert Schuman.

O que ultimamente se passou com migrantes oriundos do norte de África, rejeitados por Itália e deixados em alto mar à espera de uma decisão que os salvasse, parece no mínimo o ”lavar de mãos” de Pilatos por parte dos corações “enormes” dos que nos governam na Europa.

Esquecem-se estes senhores que tudo isto é possível porque nós, os europeus, plantamos, por onde passamos, tragédias que, com o tempo nos vieram a cair em cima, não havendo direito de virar-se as costas às situações que criámos no passado.

Isto por cá, para já não falar da miséria mental que atravessa as políticas americanas no que concerne às migrações.

Em muitas áreas, europeus e americanos é tudo mesmo.

Infelizmente!

CAPA

SOCIEDADE

SAÚDE

CULTURA

PERFIL

CRÓNICA

Obrigado Capitão!

Matosinhos é a 3ª região com mais bandeiras azuis do país

Atividades preventivas em saúde

Matosinhos acolhe exposição sobre os 250 anos da imprensa nacional

Jorge Silva

Seara D´Ordens Tinto Reserva 2015

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Rua Alfredo Cunha, 546 Telf.: 229 381 131 / 229 381 940 Fax: 229 384 766 4450 Matosinhos

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IMAGEM DO MÊS

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Correia Santos | JULHO 2018

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CRÓNICA

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PROF. DOUTOR

JÚLIO PINTO DA COSTA

UMA ASSOMBROSA PROPOSTA PARA O PORTO DE LEIXÕES

Em 29 de março de 1852 deu-se, à entrada da barra do Douro, o naufrágio do vapor Porto, que após ter embatido no rochedo chamado Lage, se afundou. Salvaram-se apenas três pessoas, tendo perecido cerca de 40. Nos dias seguintes deram à costa diversos cadáveres, alguns deles irreconhecíveis. A cidade sentiu profundamente esta tragédia, porque tudo se deu à vista dos seus habitantes, que nada puderam fazer, mas também porque no barco viajavam pessoas conhecidas e com lugar de destaque na sociedade. E se bem que a ideia de construção de um porto de abrigo de fácil acesso já fosse antiga, este acontecimento atiçou ainda mais a discussão.

A primeira ideia foi, como se compreende, a adaptação das margens do rio Douro a porto comercial. Foram apresentadas diversas propostas, mas todas elas esbarravam na enorme dificuldade de assegurar a entrada da barra em segurança, devido aos rochedos aí existentes e ao depósito de areias. Outras hipóteses estudadas previam a construção do porto de abrigo na costa marítima de Gaia, com eventual ligação ao rio Douro. Mas, também aqui, as dificuldades e os custos inerentes à realização do projeto desaconselhavam a iniciativa.

Havia também a solução de construção do porto de abrigo em Leixões, aproveitando os rochedos aí existentes (os leixões), que formavam uma bacia natural já há muito conhecida. Mas esta hipótese esbarrava com os interesses dos comerciantes portuenses, que temiam o declínio dos seus negócios. Contudo, por muito que se pensasse e discutisse, esta era a solução mais racional. Assim que o tempo acalmasse, os barcos podiam rumar ao Porto e entrar o rio Douro. Mas os da cidade ainda não estavam satisfeitos. O mau tempo poderia prolongar-se e o hábito acabaria por afastar o tráfego marítimo. E foi então que apareceu uma ideia as-

sombrosa para a construção do porto.

A ideia base era a de construir um porto de abrigo em Leixões e também um canal, paralelo à costa, que possibilitasse a sua ligação ao rio Douro, com termo na ínsua do Ouro. O primeiro seria o anteporto do segundo, que funcionaria no caso da entrada no Douro ser difícil devido a temporais ou mesmo ao elevado calado dos navios. Mas logo se viu que também este projeto acarretava enormes problemas: dificuldade de construção; custo elevado; forte exposição aos ventos litorais; degradação das praias e das casas da Foz. Contudo, houve mesmo um anteprojeto da responsabilidade de James Abernethy e a criação de uma empresa que quase obteve (faltou apenas a assinatura do contrato) a concessão da exploração do canal. Mas, para se ter uma ideia da luta existente entre as diferentes opções, esta proposta só foi apresentada em 20/12/1887, ou seja, mais de 35 anos após o naufrágio do vapor Porto. E a discussão sobre a construção do canal prolongou-se, mesmo depois da construção do porto de abrigo.

O resto da história é já suficientemente conhecido. A ligação do porto de Leixões ao interior seria feita por caminho de ferro e o estuário do rio Leça serviria para a construção de diversas docas comerciais.

Para a história ficou esta ideia assombrosa de construir um canal ao longo do litoral de Matosinhos, impedindo assim o fácil acesso à praia de banhos. A propósito de ideias extraordinárias para a construção do porto, registe-se também uma outra que implicava a construção do porto de Leixões, de um cais exterior entre a curva do molhe Sul e os rochedos onde se localiza o castelo do Queijo e, mais uma vez, um canal desde esta zona ao rio Douro. Assim, ficaríamos todos sem a Praia Nova.

BIOGRAFIA: FERNANDO DE SOUSA E JORGE ALVES, IN LEIXÕES – UMA HISTÓRIA PORTUÁRIA.

PROJECTO DO PORTO E DO CANAL (DO LIVRO CITADO NA BIBLIOGRAFIA).

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ENSINO

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ÉDITH CRESSON E LUÍSA SALGUEIRA

MATOSINHOS FOI PALCO DE NOVA EDIÇÃO DA YOUTH SUMMIT IMAGENS CMM | TEXTO TERESA TEIXEIRA

A conferência teve lugar no passado dia 6 de junho, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. A organização esteve a cargo da Câmara Municipal de Matosinhos (CMM) e da Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos.

A Youth Summit 2018 ocorreu, como habitualmente, a partir de uma iniciativa da Rede Europeia de Segunda Oportunidade (E2C). A conferência internacional juntou em Matosinhos mais de “uma centena de jovens, provenientes de 9 países e 16 organizações internacionais”.

A ocasião serviu para assinalar o 20º aniversário da criação das escolas de segunda oportunidade e debater a experiência. O programa foi composto por diversos workshops, visitas, encontros entre professores e intervenções de alunos.

A abertura do evento esteve a cargo de Luísa Salgueiro, presidente da autarquia, e de Édith Cresson, antiga primeira-

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-ministra francesa e Comissária Europeia da Educação, que foi a criadora da iniciativa europeia de educação de segunda oportunidade.

A E2C nasceu em 1997, a partir de um projeto piloto da União Europeia. O grande objetivo da rede era combater o abandono escolar e proporcionar um novo modelo de ensino, mais inclusivo e abrangente. Um dos presidentes da E2C foi Guilherme Pinto.

Segundo dados do último relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) 34% dos jovens portugueses abandonam o ensino sem completar a sua formação. Isto coloca o nosso país em terceiro lugar deste ranking. A Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos é, por isso, uma iniciativa que a CMM sempre referiu como fundamental e que no final de 2017 foi vencedora do prémio Manuel António da Mota.

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A Calculus Projects desenvolve a sua actividade no ramo da consultoria e assessoria económica-financeira, sendo especializada em projectos no âmbito do Portugal 2020 e apresentando uma vasta experiência em áreas distintas como: // Indústria (mobiliário, têxtil, entre outros); // Comércio (retalho e por grosso); //Prestação de serviços (designers, decoradores e arquitectos, entre outros); //Turismo e Restauração.

Assessoria económico-financeira e consultoria de gestão, prestando serviços de apoio às empresas, de forma continuada, nas seguintes áreas: // Elaboração de diagnósticos estratégicos, económicos e financeiros; // Estudos de viabilidade económica; // Desenvolvimento de Planos de Negócios; // Implementação de planos de acção resultantes dos diagnósticos efectuados.

No âmbito do Portugal 2020: // Enquadramento de investimentos nas diferentes tipologias do Portugal 2020; // Elaboração de Candidaturas e acompanhamento da execução física e financeira dos projectos, de diferentes tipologias. // A Emibra (Calculus Projects) é uma entidade acreditada para a prestação de serviços no âmbito dos Projectos Simplificados - Vales.

Consultoria Marketing Internacional: // Organização Comercial Interna; // Levantamento de Mercados e Prospecção; // Contacto com os Clientes; // Acompanhamento a Clientes.

Recuperação/revitalização de empresas (via judicial ou extra judicial).

As taxas de sucesso dos projectos assumidos pela Calculus Projects reflectem o seu posicionamento diferenciado no mercado em que actua, apostando num acompanhamento individualizado, próximo e constante dos seus Clientes e respectivos projectos.

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NÃO TENHA MEDO DE CRESCER. INOVE, INTERCIONALIZE E CRESÇA CONNOSCO. // Diagnóstico de necessidades Calculus Projects // Estudo de viabilidade económico-financeira +351 299 999 318 // Apoio na concepção de projetos geral@calculus-projects.com // Elaboração e submissão de candidaturas // Implementação e assistência técnica de projetos Elaboramos projetos

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CAPA

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BARBEIROS DOS RICOS E DOS POBRES, DOS AVÓS, FILHOS E NETOS. SÃO OS TRÊS TRADICIONAIS, SÃO DE MATOSINHOS, E VÃO DAR-NOS A CONHECER AS HISTÓRIAS PASSADAS E PRESENTES, DESDE O PRIMEIRO CORTE AO ÚLTIMO CLIENTE A SAIR.

HOMENS DE BARBA RIJA! | JULHO 2018

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1918

António Marinho 59 anos Salão Marinho Rua Álvaro Castelões, 4450-042 Matosinhos

UMA VEZ ESTAVA A SERVIR UM CLIENTE E O MEU PAI A SERVIR OUTRO. ENTRETANTO O CLIENTE QUE EU ATENDI PEGOU NO CASACO E SAIU. PASSADO UNS MINUTOS VOLTOU E DISSE: “OLHE ROUBARAM-ME OS ÓCULOS QUE ESTAVAM NO CASACO E TROCARAM POR UMA CIGARREIRA!” E DIZ O CLIENTE QUE ESTAVA COM O MEU PAI: “NÃO, VOCÊ ESTÁ É VESTIDO COM O MEU CASACO!”. OS CASACOS ERAM IGUAIS!

Abre a Barbearia Santos em Leça da Palmeira. É, provavelmente a barbearia mais antiga da freguesia.

1943 Nasce o Sr. Andrade. Gostava de bailes, de cantar ‘italianices’, de jogar à bola mas foi com o pai, Eugénio de Andrade, que aprendeu aquilo que viria ser a sua profissão.

1950 Abre a Barbearia Andrade. Um espaço que se vem a tornar icónico na cidade de Matosinhos.

1959 Nasce António Marinho, na rua 1º de Maio. Natural de Matosinhos, aprendeu a arte com o pai. Serve desde os 17 anos vários clientes.

Chegou a cortar cabelos na Casa dos Pobres, onde ligava o rádio sempre que chegava “para animar a malta”.

1968 Hélder Santos 50 anos Barbearia Santos Rua do Castelo, 4450-718 Leça da Palmeira

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NÓS SEMPRE TIVEMOS MUITOS GATOS AQUI NA BARBEARIA. UNS ENTRAVAM E FICAVAM, OUTROS SAIAM. MAS HAVIA SEMPRE AQUI UM GATO OU OUTRO. UM DIA PEDIRAM-ME PARA LAVAR A CABEÇA E EU DESENRASQUEI A PESSOA AQUI NO LAVATÓRIO. UM VIZINHO CHEGOU E COMO SÓ CONSEGUIA VER A CABEÇA DO SENHOR DISSE: “OUVE LÁ, ESTÁS A LAVAR AÍ O GATO?”.

FOI MUITO ENGRAÇADO.

Nasce Hélder Santos, barbeiro na Rua do Castelo em Leça da Palmeira. Aprende a barbear com o avô que já havia ensinado o pai. Nos tempos de escola ia para a barbearia jogar cartas e dominó com os amigos.

1976 António Marinho vai para a tropa, para o Regimento de Comandos, onde, por intermédio de um amigo, começa a cortar cabelos aos colegas do exército.

1990 Reabre o Salão Marinho, desta vez no Centro Comercial Alameda em Matosinhos. Foi o primeiro espaço a abrir no centro comercial.

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Sr. Andrade 75 anos Barbearia Andrade Rua do Godinho, 464, 4450-067 Matosinhos

JÁ TIVE AQUI UM CLIENTE CARTEIRISTA! VINHA CÁ, CONVERSAVA CONNOSCO E DEPOIS QUANDO IA A SAIR DIZIA: “PEGUE LÁ A CARTEIRA QUE É SUA!”

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“NEM CANTOR SURDO, NEM BARBEIRO MUDO” Pois é, são conhecidos por saberem os segredos e as histórias de meio mundo. E estes não fogem à regra.

Sublinharam várias vezes em conversa, a importância do saber ouvir o cliente e das amizades que se vão criando.

“EU VENHO CÁ PELAS ANEDOTAS (RISOS) E BOA DISPOSIÇÃO DO ANDRADE. ELE SABE COMO CATIVAR OS CLIENTES. EU ACHO QUE ELE É O EX LIBRIS DA CIDADE DE MATOSINHOS!” – Marcelino, cliente da Barbearia Andrade

AGORA É SEMPRE A ANDAR!

“As máquinas eram manuais e ficávamos com dores nos pulsos.

Quando eu comecei fazia tudo à mão, as máquinas agora são elétricas e as navalhas são descartáveis!”

Andrade

“NÓS OUVIMOS MUITAS HISTÓRIAS. ISTO FUNCIONA QUASE COMO UM CONSULTÓRIO. FALAMOS DE TUDO. E SÃO TAMBÉM AS HISTÓRIAS DE VIDA QUE ME FAZEM GOSTAR DISTO.” – António Marinho “TENHO VÁRIOS AMIGOS QUE VÊM CÁ SÓ PARA CONVERSAR. ESTAR NA AMENA CAVAQUEIRA. MUITO DELES FICAM CÁ MAIS TEMPO, MESMO APÓS O CORTE, SÓ PARA DESABAFAREM.” – Hélder Santos

“Agora temos as máquinas e antigamente tínhamos de assentar a navalha. Agora é tudo muito mais prático.”

Marinho “Eu cheguei a trabalhar com máquinas manuais mas agora é muito melhor. Para além do que vou sempre me atualizando com a internet e não só.”

Hélder Santos

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BARBEARIA ANDRADE Sr. Andrade foi solista no Orfeão do Porto em 1962, com apenas 19 anos.

Jogou futebol no Senhora da Hora.

O seu pai chamava-se Eugénio de Andrade, era conhecido como ‘o poeta’, porque escrevia poemas e chegou mesmo a escrever um livro. Todos os dias, Eugénio de Andrade colocava um poema diferente na montra da Barbearia Andrade. Ainda tentou conhecer o escritor e poeta José Fontinhas, cujo pseudónimo era Eugénio de Andrade, mas nunca conseguiu.

Eugénio de Andrade foi o primeiro barbeiro em Matosinhos a ter um automóvel, um Austin com 10 cavalos, em 1965.

Em 1951 a Barbearia Andrade era a melhor barbearia da cidade. O espaço era inovador, desde as cadeiras cromadas às bancadas individuais.

O Sr. Andrade tem um cliente com 96 anos, chama-lhe o cliente número 1!

SALÃO MARINHO Marinho já serviu quatro gerações, avô, filho, neto e bisneto, da família Conservas Pinhais.

No Salão Marinho está sempre o rádio ligado e na mesma emissora, que só muda quando entra um cliente que pede especificamente para mudar para a SMOOTH FM enquanto António Marinho lhe faz a barba.

BARBEARIA SANTOS A Barbearia Santos ficava no antigo centro da cidade de Leça da Palmeira e era onde iam os estivadores e pescadores cortar o cabelo e a barba depois dos barcos atracarem. Havia muita afluência.

As cadeiras da barbearia são do tempo da abertura, têm 100 anos.

QUEM LHES CORTA O CABELO? António Marinho vai cortar o cabelo ao Sr. Andrade na Barbearia Andrade.

“GOSTO MUITO DE IR AO ANDRADE. ELE SIM É UMA REFERÊNCIA DAS BARBEARIAS DAQUI!” Hélder Santos domina a arte de tal forma que corta o cabelo a si próprio.

“CORTO O MEU E TAMBÉM CORTO O DA MINHA MÃE. QUE ME FAZ AQUI COMPANHIA AQUI DESDE SEMPRE!”

O Sr. Andrade contou-nos que é a esposa que lhe corta o cabelo.

“A MINHA ESPOSA ERA COSTUREIRA E TEM ‘JEITO’ COM AS TESOURAS! A PRIMEIRA VEZ QUE ME CORTOU EU PARECIA PELADO MAS AGORA JÁ ESTÁ MELHOR.” (RISOS)

Eugénio de Andrade trabalhou até aos 84 anos e foi o primeiro barbeiro de Matosinhos a fazer o ‘corte à francesa’.

O arquiteto Siza Vieira foi cliente desta barbearia.

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MATOSINHOS…A BORDO DO TEMPO

PROFESSOR

A. CUNHA E SILVA

NINA BELLA DE LEÇA — DIÁLOGO COM UM PAINEL DE AZULEJOS

A bem dezer a Nina Bella está nos azulejos da Casa Museu de Santiago. Fui visitá-la. Sentei-me num cadeirão a admirar a sua beleza. Adormeci e sonhei que a Nina Bella estava sentada ao meu lado. Apeteceu-me meter conversa: — Nina Bella, serás tu a musa de Leça?

— Sim, sim… estou aqui à tua espera. És o meu príncipe encantado.

Fiquei admirado! O azulejo falava e a bem dezer o mundo da fantasia era nosso; um príncipe e uma princesa encantada — semelhante ousadia não terá outro dia!

Passei-lhe os dedos pelos cabelos, depois pelos olhos, e interpelei a musa: — Sabes que em Leça tens inspirado poetas, músicos e pintores?

— Claro que sei, conheci-os a todos!

Toquei teclas de piano, e o Óscar da Silva compôs “As Dolorosas”. Soprei poemas aos ouvidos dos poetas, e o António Nobre, comigo a seu lado nunca esteve Só. Mostrei as paisagens de Leça aos pintores, e o Agostinho Salgado que o diga!

— Não tens saudades desse tempo?

— Lá isso é verdade. Faz-me falta o rio Leça, com a cantoria das lavadeiras.

Gostava de ouviu as rãs. Gostava de ouvir cantar os pintassilgos e o palrar dos melros e das rolas.

— Ficou o mar e a praia, disse eu!

— O mar, ainda o ouço rugir zangado.

Outras vezes, a suspirar, quando salpica de espuma os namorados.

Acordei do meu sonho; a Nina Bella tinha voltado aos azulejos!

Ao despedir-me pensei tocar-lhe nos 18

lábios com os meus dedos, mas ouvi a sua voz aflita: — Nem tentes, não podes tocar nos meus lábios!!!

— Homessa, não posso porquê?

— Porque eu sou musa e estou prisioneira de um encantamento.

— Mas eu tenho poder. Sou o teu prín-

cipe encantado e posso quebrar o feitiço.

Sorriu, acenou-me um adeus, e disse: — Claro que és o meu príncipe. Não leves a mal, mas eu vou ficar no azulejo a inspirar poetas, músicos e pintores... e para sempre à tua espera.

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POLÍTICA

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AVALIADO RISCO DE INCÊNDIO NO PARQUE HABITACIONAL DE MATOSINHOS TEXTO TERESA TEIXEIRA

Responsáveis do concelho encomendaram um estudo para estimar os riscos de fogo nas infraestruturas camarárias.

Conclusões revelam que não há lugar a intervenções de emergência.

Os incêndios e a necessária prevenção foram um dos temas mais discutidos em Portugal no último ano. Depois das tragédias ocorridas em 2017, o país despertou de forma definitiva para a necessidade de discutir medidas para evitar incidentes com a mesma dimensão. Para além disto, os fogos em espaços urbanos também estiveram na ordem do dia.

Em Matosinhos, e também no ano passado, um incêndio em Leça do Balio deixou mais de 100 pessoas sem alojamento.

Estes fatores levaram a que a Matosinhos Habit (MH) pedisse uma avaliação dos riscos de fogo no concelho. A avaliação foi pedida ao Instituto da Construção e considerada “pioneira”

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por Miguel Chichorro Gonçalves, responsável da instituição.

A autarquia matosinhense tem a seu cargo um parque habitacional composto por 54 bairros, sendo por isso essencial prevenir o “indesejável”, como afirmou Tiago Maia, administrador da MH, em declarações publicadas no jornal Público.

A avaliação feita foi dividida em cinco pontos essenciais, que passaram pelo diagnóstico dos edifícios, análise do comportamento e isolamento dos mesmos, verificação das condições de evacuação, confirmação das condições técnicas e, por último, análise dos equipamentos e instalações de combate a fogos. As conclusões foram, na generalidade, positivas. Nenhum dos edifícios avaliados teve nota negativa ou apresentou necessidade de uma intervenção de urgência.

As principais recomendações estão já a ser tidas em consideração, segundo Tiago Maia, e serão apreciadas para as próximas obras municipais a realizar.

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SOCIEDADE

MATOSINHOS PLANEIA NOVOS APOIOS PARA QUEM ADOTAR ANIMAIS ABANDONADOS TEXTO TERESA TEIXEIRA

A autarquia aprovou um documento com a intenção de estabelecer protocolos com clínicas veterinárias. O objetivo é promover cuidados de saúde mais baratos a quem adotar um animal.

A iniciativa foi aprovada na reunião pública do executivo da Câmara Municipal de Matosinhos (CMM), que ocorreu no dia 23 de maio. O grande objetivo é promover a adoção de animais de companhia através da redução dos custos médicos associados a este processo. A autarquia considera que estes valores atuam muitas vezes como fator dissuasor na hora de se adotar um animal.

A nova medida da CMM foi aprovada por unanimidade e vai ser posta em prática com a colaboração das clínicas que assinarem o protocolo com a entidade. Os mais beneficiados serão os que adotarem um animal do Centro de Recolha Oficial de Animais de Matosinhos (CROAM). Esta iniciativa da autarquia matosinhense propõem-se a cumprir o estabele20

cido na Lei nº 272016, de 23 de agosto, que visa modernizar os serviços veterinários municipais. A portaria, aprovada em 2017, proíbe o abate dos animais recolhidos e privilegia o controlo da população pela esterilização. O CROAM ocupa-se já da esterilização dos animais adotados, mas o objetivo deste acordo é estabelecer apoio para outros procedimentos como vacinação, desparasitação, e mesmo para os mais complexos, como cirurgias. Uma medida que segue o mesmo sentido do cheque veterinário, criado pela Ordem dos Médicos Veterinários.

Os últimos dados revelados pelo partido Pessoas, Animais e Natureza (PAN) referem que em 2017 foram recolhidos mais de 40 mil animais abandonados em Portugal Continental e nos Açores. O partido revela que 23% dos canis municipais ainda abatem animais e que, em 2017, cerca de 12 mil animais saudáveis foram abatidos. A lei que o proíbe entra em vigor em setembro de 2018.

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CRÓNICA

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JOAQUIM QUEIRÓS

VERY GOOD, CARAGO!

A cidade do Porto é uma “naçon” nova. Já não há nenhum “morcão” que não fale uma palavrinha de estrangeiro. Ali para os lados da Ribeira, que era um local de encontro de barqueiros e negociantes, agora todo aquele comprimento de cais está transformado numa “passerelle” cosmopolita.

Ouvir falar português é um privilégio só para ouvidos atentos, pois no ar anda só a vozearia de linguagens doutras paragens e o pouco por-tuguês que se ouve é o do…Porto e à moda do Armaaanndo, carago.

A cidade é um percurso para “laurear a pevide” dos Alonsos, das Paquitas, dos Michè-les, das Brigittes, dos Charles, das Christines, dos Siemens, das Margarets, dos Arman-dinos, das Violetas, dos Chin Jung, das Chan Min, de um nunca mais acabar de “bon-jour”, “good mornning”, “guten tag”, “buongiorno” ou “estás bom ó meu”.

Na cidade que dizem ter sido de Vímara Peres já poucos são aqueles que nasceram a ver as pedrinhas da Sé. Por aquelas ruelas onde durante anos se ouviram os pregões dos vendedores, a canalhada pulava e saltava, as janelas eram uma romaria de roupa a secar, desde as coloridas saias de baixo da Francelina dos olhos grandes, até aos corpe-tes da Micas do alfaiate. O Zé da Capela segura a esquina da rua de manhã à noite com o seu cantarolar espevitado pelo vinho da Meda e passa o dia “como o aço”. Outros espreitam a janela da Corina que “é boua como milho”, como desabafa o Tony do Tan-go que passa para descansar duma noite em que não pregou olho.

Ora, hoje já nada disto se vê por aqueles labirintos da beira-rio, antes se sente o passa-rinhar constante de gente doutros mundos. “Alto basqueiro” no linguajar babilónico numa confusão de “To walk In-The-Good- Goes-She”, ou seja num “andar na-boa-vai-ela”. Nas estreitas portas dos Pelames ou das Escadas do Duque já não está a Gertru-des do Nicho, nem o Alfredo dos Zincos, mas sim o casal Douglas, ele já a arrastar as sandálias nos seus setenta anos bem medidos e ela derreada na sua maleta pardacen-ta e na qual deixa a perceber o brilho dos papéis que embrulham as compras feitas na rua das Flores. Antes de sacudirem os pés no tapete de arames, olham para a janela fronteiriça e deixam escapar um sorridente “buenos tardes”… À porta do Chez Lapin, bem nos recantos ribeirinhos, o aglomerado de “camones” é espesso, esperando-se uma mesa para saborear a sardinha assada e o refrescar da go-ela com uma “Nortada” – a cerveja que também invade a Invicta Cidade, que era pa-trimónio da Super Bock.

No topo do deslizar para a ponte o tradicional cheirinho das iscas e a graça de se ver aquelas loiras e apetitosas também a serem devoradas – e de que maneira! – pelos Smiths & | JULHO 2018

Cª. No ar a pergunta “How much is the fall?”, ou seja o tradicional “quanto é o tombo” que habitualmente sai da boca lusitana. Mais adiante um grupo de rapazotes do Ribeirenses ou dos Passarinhos da Ribeira vai deitando os olhos aos magotes de jo-vens raparigas estrangeiras, qual delas a mais gaiata e até metediça com quem os ro-deia e levando logo atrás delas o tradicional grito de “És boua como milho”, logo emen-dado por um “As good as corn”, assim a modos duma catraiada do Porto mais letrada.

No trepar dos Clérigos, máquinas de filmar na mão, e pescoço esticado para o alto da torre. Um Fleming qualquer, acompanhado de Maricel, empurrando num já cansado carrinho o bebé, talvez um “Juanito” ali dos lados de Lyon. À porta da Livraria Lello mais parece o Parlamento Europeu, tamanha a algaraviada que se ouve. Roupas de todas as cores e estilos, gente de pele branca e corada, tostadi-nhos, alguns negros até e um mar de cabeças loiras. Ouvir falar português, nicles, só um sussurro bem pronunciada da mulher cinquentona que caminhava para a paragem do autocarro e comentava para os seus botões “andam todos a laurear a pevide”.

Já chega. O Porto não é fácil de calcorrear e já estamos a ficar com o “nalgueiro” dorido e a começar a cair a noite e a chegar um “griso dos diabos”. Ainda há tempo para os nossos olhos baterem na azougada Palmira que ficou a esticar os olhos para um loiro rapagão, a deixar a perceber que teria nascido lá para as bandas da fria Estocolmo, dei-xando fugir um desejo mal contido à moda do Porto, “baim’á loja, carago”.

A cidade governada por Rui Moreira começa a não ter baínhas e a deixar fugir os visi-tantes até a Vila Nova de Gaia, em cujas caves do fino vinho mergulham a sede, com muitos a “chamarem o gregório” e outros a “darem de frosques” até Matosinhos, des-cendo do “red car” para as mãos do Valentim, o qual os põe a saborear as melhores sardinhas assadas do mundo e a afagar as goelas com o caldo verde divinal, bem aviado com a tora de tradição.

A cidade do Porto é uma babilónia. Encontrar um portuense na baixa é quase como achar uma agulha no palheiro.

Qualquer dia o D. Pedro, terá de descer do seu cavalo e ver lá, escarrapachando o traseiro anafado um qualquer John, enquanto na Ribeira, em cada porta e janela, lá estarão as Rose Mary de Glasgow abraçadas aos esgalgados Fredy que as trouxe nas asas da Ryanair.

“Finos como um alho” os portuenses lá vão aumentando o saldo na caixa. “Trriiimm”, venham de lá mais uns euros. Isso é que interessa.

Very good, carago!

O AUTOR NÃO RESPEITA O ACORDO ORTOGRÁFICO E TIRA O CHAPÉU AO CALÃO DO PORTO

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ENTREVISTA

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ZÉLIA TEIXEIRA

UNIVERSIDADE SÉNIOR FLORBELA ESPANCA APOSTA NUMA “NOVA IDADE” Numa conversa intimista com Zélia Teixeira, presidente da direção da Universidade Sénior Florbela Espanca, aprendemos o que é esta “nova idade” e o que contribui para fazer desta instituição uma referência nacional.

Como surgiu a universidade sénior?

Zélia Teixeira: Nós quando fundamos esta instituição tínhamos uma preocupação, porque isto não é uma universidade tradicional, nós queríamos criarmos algo totalmente novo.

Fizemos mesmo questão que fosse urbana. Porque, por exemplo, para as instalações foram-nos sugeridos imensos espaços nas periferias mas não era o nosso tipo. Porquê urbana? Porque a urbe tem um centro de cultura, e é muito fácil encontrarmos pessoas reformadas destas áreas e de outras. Apesar de isto não ser só para pessoas reformadas, nem pensar. Temos pessoas domésticas com culturas muito diversificadas e pessoas com duplo curso superior.

Eu sou formada em filosofia e psicologia e sociologia e percebi por experiência própria que atingi a idade da reforma com uma série de potencialidades que eram incompatíveis por me deixar influenciar para passar a ir apenas ao café ou jogar cartas. Havia um potencial enorme em mim, até emergente! Porque aparece mais disponibilidade, mais curiosidade, podemos fazer aquilo que nunca tínhamos feito, e como 22

A IDEIA DOS AVÓS ERA SÓ: COLO, ACONCHEGO E DOCES (…) OS AVÓS MODERNOS, OS AVÓS DESTA ‘NOVA IDADE’ SÃO AVÓS CULTOS, SÃO AVÓS QUE FAZEM CORREÇÕES ALIMENTARES AOS NETOS, QUE SABEM DESENVOLVER ESPÍRITO CRÍTICO RELATIVAMENTE AO DESPORTO E A OUTROS TEMAS, QUE PERCEBEM O INGLÊS FUNCIONAL … PORQUE TEMOS UMA EXPERIÊNCIA VIVIDA eu, muitas pessoas. Há 10 anos eu lancei esta ideia com todo o impacto e toda a ousadia. Se somos seres em desenvolvimento vamos criar uma instituição que fomente esse desenvolvimento, que crie condições para isso. Passado pouco tempo nós publicamos um boletim e eu quando eu estava a fazer o editorial, saiu uma ideia de uma “nova idade”.

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O que é a “nova idade”?

Nós somos uma nova idade. A nossa idade é uma idade em que nós já estamos desafogados dos problemas profissionais mas estamos em desenvolvimento, temos saúde, temos cultura, temos capacidade de viver mais e de forma diferente. Temos mais disponibilidade mas com responsabilidades acrescidas. Devemos dar mais ajuda aos filhos, mais ajuda aos netos, proporcionar-lhe melhores condições.

Os meus pais e os meus avós não tiveram esta nova idade.

Estamos a viver uma época mais emocional, mais abrangente mais acolhedora. As pessoas chegam aqui, aconselhadas por médicos, ou por amigos, etc, e com o convívio, com as aulas, com toda a aprendizagem rejuvenescem. Nota-se nas atitudes, nos comportamentos. Aliás é engraçado porque até as fotografias captam isso! Outra postura, outro olhar.

CARLOS MARINHO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

REGIOMONTANO E O PAPA SISTO IV

NÃO QUEREMOS PESSOAS MAIS VELHAS A VEREM SÓ FILMES, OU LANCHAREM NOS CAFÉS, OU A CONSUMIREM PASSEIOS.

Qual é a vossa oferta formativa?

Se queremos manter a saúde queremos fomentar a inteligência. Os nossos currículos correspondem a isso: disciplinas teóricas, disciplinas de artes, disciplinas que desenvolvem a destreza física: tai chi, dança coreografada, hidroginástica, informática… foi o desenvolvimento que eu quis propor.

Porquê um congresso sobre a longevidade?

A ideia do congresso surgiu quase que naturalmente. E se realmente começarmos a olhar à nossa volta, nas questões científicas, começamos a ver os gráficos de longevidade das pessoas (os meus avós morreram muito velhos, e hoje em dia os velhos andam por aí à solta). Isto agora implica outra dimensão, que está se revelar, que tem outra importância de reflexão. É que se vivemos mais anos, nós temos de refletir para ensinar os nossos filhos e netos como é que hão-de viver para terem qualidade de vida. Porque nós continuamos a acumular saber. Isto não é apenas para se consumir, as informações que eles absorvem são para se transmitir.

Por isso é que eu escolhi pessoas para o congresso que são investigadores com conhecimentos de ponta em diversas áreas, desde a neurociência à arquitetura.

Quais são os objetivos deste congresso? Qual o público-alvo?

Os nossos objetivos são informativos e formativos. Queremos dar informação mas não somos o Google, nós queremos é criar modificações de comportamento.

Os nossos alunos são sedentos, os nossos alunos têm informação e querem mais informações. O público-alvo são as pessoas séniores, os alunos, os representantes das instituições e o público em geral. Nós com este congresso queremos criar boas memórias.

PORTANTO A MINHA EXPERIÊNCIA DIZIA-ME QUE NÓS NÃO NOS MANTEMOS EM FORMA APENAS PARA TRABALHAR, NÓS TEMOS QUE NOS MANTER EM FORMA PORQUE SOMOS SERES EM DESENVOLVIMENTO | JULHO 2018

Regiomontano foi um famoso matemático do século XV. Desde muito novo demonstrava estar à frente do seu tempo com uma sabedoria e inteligência acima da média, um pequeno génio para a época. Na ânsia de aprender, com 11 anos matricula-se na Universidade de Lípsia, aos 14 inscreve-se na Universidade de Viena, famosa pelos seus densos e ricos currículos de Astronomia e Cosmologia e aos 16 anos após um intenso e esforçado trabalho completa o bacharelato.

Só aos 21 anos viu o fruto do seu trabalho tornar-se oficial uma vez que o regulamento da universidade impedia os alunos de obter a formação antes dessa idade.

O nome Regiomontano deriva da sua cidade natal Königsberg que significa em alemão “Montanha do Rei”.

Publicou De triangulis omnimodis, um notável tratado sobre trigonometria que marcou o renascimento deste conteúdo na Europa, contudo apenas foi impresso em definitivo na década seguinte, em 1533.

Um dos trabalhos ao qual se dedicou muito cedo foi o calendário. Em 1474 publicou a sua obra Kalendarium, que contém registos das fases da Lua e dos eclipses solares e lunares. A sua fama foi tão grande que o Papa Sisto IV o convidou para colaborar na reforma do calendário. Foi convidado a permanecer em Roma, mas a sua contribuição para este objetivo foi mínima uma vez que morreu no ano seguinte com apenas 40 anos de idade. Morreu a 6 de julho de 1476 repentinamente, aparentemente assassinado por envenenamento possivelmente por ser uma figura que lutava contra o sistema político implantado.

Regiomontano foi um extraordinário matemático porque vivia e sentia a matemática como Picasso vivia a arte. Pablo Picasso disse um dia sobre o ser-se bom no seu trabalho “a verdade é que para se ser um verdadeiro artista é preciso trabalhar dia e noite e deixarmo-nos perder completamente”.

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DESPORTO

SEIS REFORÇOS CONFIRMADOS NO LEIXÕES IMAGENS LEIXÕES S. C.

Continua a preparação para a nova temporada dos Bebés do Mar. Após uma época muito mais tranquila, comparativamente à anterior, no que toca a contas do campeonato, o Leixões prossegue na construção do plantel para a próxima temporada. São já seis os novos nomes que vão representar os vermelhos e brancos, sendo eles: Rui Nibra (ex-Fafe), Tiago Moreira (ex-União), Miguel Lopes (ex-Moura) e Bura (ex-Académico de Viseu). João “Tarzan” Rodrigues (ex-Caldas), contratado em Janeiro, junta-se agora à nova equipa, assim como Fábio Matos, resgatado aos escalões de formação.

Dia 25 de junho realizar-se-ão os habituais exames médicos para saber se todos os jogadores estão clinicamente aptos para o ataque à subida da equipa de Matosinhos.

KARATECAS MATOSINHENSES TRIUNFAM IMAGENS DESPORTOMATOSINHOS.PT

O V Open Internacional de Karaté de Monção ficou marcado pelo número recorde de inscrições. Organizada pelo Deu-la-Deu Karaté Clube, a competição contou com mais de 500 atletas, o que demonstra bem a importância do evento na modalidade. Matosinhos contou com dois atletas vitoriosos. Nas provas masculinas de Kumite (ou combate), entre os 14 e 15 anos, com mais de 60 kg, o destaque vai para Rui Silva, do Centro Nacional de Karaté Desportivo (CNKD), com o primeiro lugar. Também vitorioso foi Pedro Carvalho, na prova dos Cadetes de Kata (formas). O atleta do Clube de Karaté da Maia é, aliás, presença assídua nos pódios, tendo-se sagrado Campeão do Mundo, em 2017, na cidade de Bucareste. Destaque, ainda, para Luís Marto, do Wolfpack Padrão da Légua, que conquistou o terceiro lugar, também nos Cadetes de Kata.

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LEÇA FUTEBOL CLUBE SAGRA-SE CAMPEÃO DA DIVISÃO DE ELITE IMAGENS LEÇA F. C.

Apesar da vitória na fase de apuramento de campeão distrital, por 1-2, ante o Aliados Lordelo, a equipa leceira ainda não garantiu o regresso às competições nacionais. Isto porque, apesar do título, uma derrota por 0-2 frente ao Paredes, na última jornada da fase de subida, atirou o Leçinha para fora dos lugares de acesso ao Campeonato de Portugal.

Deste modo, a última esperança da equipa verde e branca do norte do país prende-se com a continuidade ou não da equipa B do Sporting. Caso a equipa lisboeta não se inscreva no Campeonato de Portugal (o clube anunciou que irá terminar com esta equipa, dando lugar a uma nova no Campeonato de Sub-23), o Leça poderá subir pelo meio administrativo.

VOLEIBOL CHALLENGER CUP 2018 EM MATOSINHOS IMAGENS CONFEDERATION EUROPÉENNE DE VOLLEYBALL

Entre 20 e 24 de junho, o Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos vai receber a competição da Federação Internacional de Voleibol (FIVB).

Portugal organiza a prova, que conta com a presença da República Checa, Estónia, Cuba, Cazaquistão e Chile. É composta por dois grupos de três Seleções, com jogos entre todas as equipas de cada poule. Os dois primeiros de cada grupo disputarão, depois, as meias-finais em formato cruzado. Por fim, o vencedor da final qualificar-se-á para a Liga das Nações 2019 da FIVB.

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LEÇA X3 – FESTA NM No passado dia 22 de junho, os bares Bom Feitio, Ferro Belho e Costa do Castelo em Leça da Palmeira, foram palco de animação de dezenas de pessoas que por lá passaram.

Uma iniciativa que visa promover a ‘noite’ em Leça e que, no mês passado, coincidiu com o primeiro aniversário da nossa revista. A NM esteve presente nos três espaços para comemorar este evento que foi um sucesso.

COSTA CASTELO

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BOM FEITIO

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FERRO VELHO

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SAÚDE

DRA. MARTA PEREIRA, DIRETORA DO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA DO HOSPITAL PEDRO HISPANOULSM

A IMPORTÂNCIA DO RASTREIO NO DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO DO CANCRO CUTÂNEO IMAGENS | TEXTO UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA DE MATOSINHOS

Com o bom tempo e o verão à porta, o tema é inevitável: sol e cancro de pele. Apesar das campanhas e dos rastreios dos últimos anos, continua a fazer sentido falar da importância da prevenção e de estar atento aos sinais de alerta.

“Devemos educar a população para as alterações a valorizar nos sinais”, defende Marta Pereira, diretora do Serviço de Dermatologia do Hospital Pedro Hispano/Unidade Local de Saúde de Matosinhos, alertando também para a necessidade de sensibilizar para “uma exposição solar consciente e controlada”.

O cancro da pele é uma das doenças que nos últimos anos passou a fazer parte das preocupações dos portugueses.

Na sua opinião essa preocupação corresponde a uma mudança de atitude relativamente aos fatores de risco?

A população está mais atenta à pele e aos “sinais”, talvez como resultado de um trabalho de sensibilização de vários agentes para o problema do aumento da incidência do cancro da pele. No geral, os portugueses reconhecem que a exposição solar desregrada é o principal fator de risco para o aparecimento de cancro cutâneo.

Contudo, ainda não se assiste a uma verdadeira mudança de 28

comportamentos: a exposição solar continua a ser feita de forma muito precoce na vida, é comum vermos crianças na praia sem qualquer proteção física (camisola, chapéu, óculos de sol) e em horas desaconselháveis (famílias a “chegarem” à praia pelas 11h00 e aí permanecerem sem recorrer a sombras). Também nas atividades lúdicas e desportivas, a proteção solar ainda não é uma regra, sendo muito comum observar ciclistas ou corredores sem chapéu ou óculos de sol.

Outro comportamento que assume dimensões preocupantes nos adolescentes e adultos jovens é a utilização de “solários”, com a intenção de obter um “bronzeado” rápido, e que acarreta uma exposição a radiação ultravioleta não calculada e potencialmente cancerígena.

O diagnóstico em tempo útil é decisivo para o tratamento, mas existem meios e recursos nos serviços de saúde que permitem fazer esse diagnóstico e tratar atempadamente?

O cancro cutâneo é visível e a população deve procurar informação sobre que “sinais” ou alterações da pele, nomeadamente da pele exposta ao sol, serão de valorizar. O diagnóstico e tratamento numa fase inicial da doença podem significar a cura.

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A articulação entre o médico assistente (ou médico de família) e o dermatologista são fundamentais para a referenciação precoce das situações potencialmente mais graves. Na Unidade Local de Saúde de Matosinhos utilizamos a referenciação por Telemedicina cuja eficácia na priorização dos casos oncológicos está bem estabelecida.

Entre as várias doenças de pele, que expressão tem o cancro da pele no dia – a -dia da prática clínica do Serviço de Dermatologia?

Presentemente, cerca de 25% da patologia seguida no Serviço Dermatologia da ULSM é oncológica.

Além dos fatores de risco já identificados, como a exposição solar, por exemplo, existe ou não uma predisposição genética, individual para desenvolver cancro da pele?

As doenças genéticas de predisposição ao cancro cutâneo são relativamente raras, como o Albinismo, o Xeroderma pigmentoso ou mesmo o Síndrome dos basaliomas nevóides. Determinadas condições, como os transplantados renais, têm também risco acrescido de tumores cutâneos.

O fator de risco mais importante para cancro cutâneo é a exposição solar aguda intensiva (aumento do risco de melanoma e carcinoma basocelular) e a exposição solar crónica cumulativa (risco de carcinoma espinocelular).

A suscetibilidade individual à radiação varia consoante o fototipo, isto é, o tom de pele. Indivíduos de fototipo baixo (I e II) ruivos ou loiros de pele clara e olhos claros, têm menor “resistência” ao sol. Indivíduos de pele morena, cabelo e olhos castanhos (fototipo III) têm resistência moderada, já os indivíduos de pele escura (fotótipos IV e V) são menos suscetíveis aos efeitos nefastos da radiação solar.

Quando se aproxima o verão, começamos a ouvir falar mais de rastreios de cancro da pele. Continua a ser importante insistir na sua realização?

Os rastreios são importantes, na medida em que são uma oportunidade para realizar o exame completo da pele, para educar os utentes sobre as alterações a valorizar nos “sinais” e sobre os cuidados a ter com a exposição solar.

Qual a melhor forma de prevenir o cancro cutâneo?

Educar para uma exposição solar consciente e controlada, dado que a radiação solar continua a ser o principal fator contributivo para o desenvolvimento de cancro cutâneo, é fundamental. Assim, é importante: •Respeitar os horários de exposição solar (evitar a exposição entre as 11h e as 16h).

•Usar proteção física: roupa adequada, chapéu de abas, óculos de sol •Promover o uso da sombra, sobretudo nas horas de maior intensidade de radiação •Utilizar corretamente os cremes protetores solares, não aumentado o tempo de exposição, com a justificação de que se colocou creme com filtros solares.

•Educar as crianças promovendo o uso do “kit sol seguro” (chapéu, vestuário adequado, óculos de sol, creme protetor solar pediátrico). Ensinar que “sombra pequena, sol intenso”, “sombra comprida, sol amigo”. Começar desde bem cedo a ensinar às crianças bons hábitos de convivência com o sol, revela-se a melhor estratégia a longo prazo, pois esses bons hábitos irão perdurar ao longo da vida. | JULHO 2018

JOSÉ HENRIQUE CORREIA PROFESSOR DE HISTÓRIA

CRISE NO YEMEN

O Yemen arrasta uma das mais nefastas guerras no médio oriente. À inimaginável crise humanitária, os senhores da guerra reforçam uma guerra civil, solidária e ardilosamente alimentada por coligações externas.

“Golden Victory”, a operação da coligação árabe liderada pelos Emiratos e pelos sauditas, começou a 13 de junho. O objetivo: centra-se na recaptura do porto yemenita de Hodeida, nas margens do Mar Vermelho, conquistado pelos rebeldes houthis.

“A coligação árabe está lá a lançar uma ofensiva contra a cidade portuária de Hodeida, mantida pelos rebeldes houthi”, disse o jornal “The National”, dos Emiratos Árabes Unidos. “O ultimato aos houthistas para a retirada expirou a 13 de junho pela manhã”, disse o jornal.

Desde 2014, o Yemen está envolvido numa terrível guerra civil que opõe os rebeldes Houthi xiitas ao governo de Abd Rabbo Mansour Hadi, apoiado pela coligação árabe.

As forças armadas da operação ‘Golden Victory’ já alcançaram as proximidades do aeroporto de Hodeida”, disse o canal de notícias da Arábia Saudita, Al-Arabiya, que acrescentou: “A libertação da cidade garantirá a navegação marítima no Estreito de Bab El-Mandeb, que comanda o acesso ao Mar Vermelho, e cortará o território sob os pés dos iranianos, que invadiram o Yemen com armas para afundar.

O sangue puro dos yemenitas” “A coligação árabe é liderada pela Arábia Saudita e pelos Emiratos Árabes Unidos”, lembra o jornal Rai Al-Youm, mas são principalmente os Emiratos Árabes que estão na manobra [...] de reivindicar este porto estratégico por meio do qual, são possíveis 70 % das importações dos Houthi, bem como ajuda humanitária. Mas também, de acordo com as acusações da mesma, armas e mísseis que o Irão forneceu aos houthis.”

“Esta é uma batalha crucial à frente”, salientou a US NBC. O porto de Hodeida é essencial para o fornecimento de alimentos de um país “à beira da inanição”, mas esta ofensiva poderia ser “o primeiro episódio da guerra urbana, rua a rua, para a coligação” Guerra religiosa ou tribal?! Económica? Interesse saudita? Mas porquê a ingerência americana?!.

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SAÚDE

GABRIEL E ANTÓNIO AROSO

CLÍNICA EQUILIBRIUM António e Gabriel criaram um conceito único na área da saúde que concilia a medicina convencional, a integrativa e a não convencional numa só clínica. Tudo com o propósito de criar uma maior e melhor saúde para os doentes.

Conheça a clínica Equilibrium.

Como é que tudo começou?

Gabriel: Aconteceu tudo de uma forma natural. Surgiu com a construção de um novo edifício e com a intenção de ser criada uma clínica, a qual fui convidado para ficar à frente do projeto. Tive alguns uns meses para cimentar tudo. Nós (eu e o António) trabalhamos na CUF, eu como enfermeiro, e o António como fisioterapeuta. Como ele é meu primo e é muito bom naquilo que desenvolve, decidi convidá-lo para entrar no projeto. Temos a mesma visão na área da saúde e estivemos a pensar em mudar o conceito, para não ser apenas ‘mais um projeto’ ligado a esta área.

Qual a vossa missão enquanto profissionais de saúde e indivíduos?

António: Primeiro, quando tirei o meu curso de fisioterapia, a minha vontade era ajudar as pessoas. Em segundo lugar, quisemos perceber o tipo de saúde que se começa a fazer em Portugal e a nível mundial. Pensamos na saúde como um equilíbrio.

Na minha área especificamente, para tratar uma tendinite são normalmente precisos 40 tratamentos durante dois, três ou quatro meses e nunca se trata a causa mas sim a consequência. Aqui não acontece isso, eu e o Gabriel muito antes de irmos ao local da dor e perguntar onde está a dor, vamos 30

RUA FONTE VELHA, 27 4460-732 CUSTÓIAS

OS NOSSOS PLANOS SÃO INDIVIDUALIZADOS E AS AVALIAÇÕES TAMBÉM. NÃO EXISTEM DOENÇAS, EXISTEM DOENTES. NÃO SEGUIMOS UM PLANO GERAL. PRETENDEMOS TRATAR PESSOAS E MOSTRAR QUE TÊM VALOR, NÃO SÓ UM NÚMERO. OS NOSSOS PROFISSIONAIS ESTÃO INTEGRADOS NO NOSSO CONCEITO. FUNCIONAMOS EM CONJUNTO. tentar perceber o que é que está em desequilibro num corpo para saber o porquê do surgimento da tendinite. E normalmente são desequilíbrios musculares, alterações posturais grandes, muitas vezes até a parte psicológica. Basta uma pessoa andar mais ‘em baixo’ que abre um caminho para o sistema imunitário diminuir e , em consequência, abre um caminho à lesão. Muitas vezes ou porque morre um familiar ou não estamos bem no trabalho, estamos ali a dar entrada para uma patologia. A nossa ideia é pensar no corpo das pessoas como um todo. Ter o corpo, a mente e uma nutrição em equilíbrio.

Gabriel: Isto foi um conceito que nós fomos desenvolvendo, mais do ter um espaço de saúde queremos dar um novo conceito de saúde. Ir buscar as raízes da saúde. Ir buscar aquilo que é a visão da saúde, o ‘faça do seu alimento o seu medicamento’. O caminho para se conseguir isto é cuidar do que comemos e do que fazemos. Queremos que este conJULHO 2018 |

PAULO MENGO ABREU TEMOS DE SER PROATIVOS NA NOSSA SAÚDE. NÓS TEMOS DE PERCEBER QUE SOMOS NÓS QUE VAMOS MUDAR A NOSSA SAÚDE E NÃO O OSTEOPATA A, FISIOTERAPEUTAB, ETC. TEMOS QUE DEDICAR-NOS AO NOSSO CORPO, AO ESQUELETO. ceito vença. Queremos que as pessoas saibam que há outro tipo de respostas para a saúde. Não só as que existem nos hospitais, há outro tipo de abordagem. Claro que algumas vezes, em alguns casos, essas são mais eficazes. Daí nós aqui propormos em termos de equilíbrio estrutural, ou seja, do corpo, várias terapias como a osteopatia, a fisioterapia, nutrição funcional, medicina tradicional chinesa, medicina geral também, pilates clínico, psicologia. E há uma razão para cada profissional que está cá estar aqui.

Com funcionam essas áreas? Estão interligadas?

Sim, nós funcionamos em conjunto. A osteopatia está presente pelo equilíbrio corporal, pela abordagem em termos estruturais. A fisioterapia por ser uma terapia manual. A medicina tradicional chinesa com a fitoterapia, a acupuntura, entre outras terapias. Aliás acrescento que o profissional que temos, trata pessoas com depressão, com outro tipo de processos que não os convencionais. A nutrição funcional faz todo o sentido aqui, para melhorar a nossa saúde a nível metabólico, doenças auto imunes, doenças que sejam responsáveis por alterações do trato gastro intestinal como a doença de Crohn, a síndrome do colon irritável. Aliás cuidar da flora intestinal influencia e muito a nossa saúde mental.

Nesta área olhamos para os pacientes e tentamos perceber quais os alimentos que funcionam melhor, fazemos testes de reatividade alimentar de produtos processados que andam na nossa dieta (como o pão, o leite ou derivados) que influenciam diretamente a nossa saúde. A nutrição funcional tem o objetivo de pôr o nosso corpo a funcionar melhor.

O pilates clínico para dar continuidade à parte funcional.

Depois entra a parte da mente com a psicologia, que é também outra área que temos cá, para trabalhar as alterações que existem neurofisiológicas que se transformam em processos mecânicos alterados.

E por fim temos a medicina geral, onde temos um médico que segue também segue este conceito.

Temos reuniões semanais e/ou quinzenais com a toda equipa de profissionais para conseguirmos saber qual é o caminho mais rápido para tratar qualquer pessoa.

“A MEDICINA NOS MOLDES QUE ESTÁ FEITA HOJE EM DIA É ÓTIMA PARA CONTROLAR SITUAÇÕES QUE SEJAM MAIS AGUDAS, MAIS CRÓNICAS, EM QUE O PROCESSO É TODO À BASE DE TERAPIAS, SEM SER ALTERADOS OS HÁBITOS DE BASE E OS RESULTADOS NÃO SÃO OS ESPERADOS. HÁ PESSOAS QUE ESTÃO A SER MEDICADAS MAIS DO QUE DEVIAM E ÀS VEZES SERIA SÓ NECESSÁRIO AJUSTAR A DIETA E INCREMENTAR ALGUM EXERCÍCIO FÍSICO. NÃO É PRECISO UM EXERCÍCIO FÍSICO COMPLEXO. ADAPTADO A SI. ÀS VEZES É SÓ PRECISO UMA CAMINHADA DIÁRIA, TRÊS VEZES POR SEMANA PARA MUDAR AS COISAS.” | JULHO 2018

PROFESSOR DE HISTÓRIA

DE ESPANHA TAMBÉM SOPRAM BONS VENTOS Foi o mundo surpreendido, ou talvez não, com a atitude do novo governo italiano, de tendências populistas, ao recusar a entrada de uma embarcação com cerca de 600 refugiados, que incluía mulheres grávidas e crianças. Não fosse já esta decisão de per si desumana, as declarações de Matteo Salvini, líder da Liga Norte e atual ministro do Interior, apelidando de vitória a posição tomada, tirariam qualquer dúvida quanto às suas intenções. Ao arrepio das orientações da UE e da ONU, instituições das quais o país é membro, mostrou bem a sua faceta intolerante, sendo mais um destes recentes demagogos que se aproveitam da miséria alheia para delinear caminho.

Ora, sabendo nós que a Itália por duas vezes invadiu a Etiópia (1895-96 e 1935-36) procurando alargar as suas fronteiras, questiona-se se estes “novos iluminados” ainda se julgam com direitos face às suas vítimas de então. Aqui chegados, é bom que tenhamos plena consciência de que a tragédia migratória a que estamos a assistir se deve em boa parte às nações europeias que, no final do século XIX, se acharam no direito de ocupar o continente africano, na procura desenfreada de matérias-primas e novos mercados.

De facto, a fim de legitimarem os seus interesses, as potências industriais da Europa de então, Inglaterra, Alemanha, França e Bélgica, decidiram, em 1884/85, realizar a famigerada conferência de Berlim, criando aquilo que se designou como “Direito de ocupação efetiva dos territórios”. A partir daqui foi uma corrida, sem vergonha, às riquezas do continente vizinho e, mais grave ainda, ao delinear de fronteiras artificiais, a régua e esquadro, de acordo com os territórios que queriam explorar. Sem olhar aos povos que aí habitavam, criaram países em que o estado se antecipou à nação e juntaram etnias distintas, com culturas díspares, religiões diversas e interesses diametralmente opostos. Posto isto, ainda alguém se admira de massacres como o verificado no Ruanda, ou dos conflitos étnicos e civis que atualmente dilaceram África? Pois é bom que a história seja revisitada para percebermos que temos graves culpas e que, portanto, para além das razões humanitárias existe uma enorme dívida por saldar.

A lição dada pelo novo governo espanhol mostra bem o caminho a seguir, trazendo-nos bons ares daquela parte da península ibérica. Esperemos que seja só um começo, um bom começo.

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MUNDO

ANO ATRIBULADO EM ESPANHA CULMINA COM DESTITUIÇÃO DO GOVERNO TEXTO TERESA TEIXEIRA

Pedro Sánchez é o novo primeiro-ministro espanhol. O responsável sucede a Mariano Rajoy, após moção de censura aprovada no parlamento. Várias acusações de corrupção estiveram na origem da destituição, mas o voto dos independentistas foi fundamental.

O último ano tem sido de fortes conturbações em Espanha.

Depois de todo o processo independentista da Catalunha, cujo desenrolar e consequências ainda estão longe de estar concluídos, o país vizinho viu agora aprovada a primeira moção de censura da sua história moderna. A iniciativa ocorreu no dia 1 de junho e foi votada com maioria absoluta – 180 votos num total de 350 possíveis. A moção foi iniciativa do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), cujo líder, Pedro Sánchez, é o novo primeiro-ministro espanhol.

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Para além dos votos dos deputados deste partido, a moção contou com o apoio do Podemos, dos catalães da Esquerda Republicana e do Partido Nacionalista Basco, entre outras forças políticas.

Na despedida, Mariano Rajoy referiu ter sido uma “honra” ter governado Espanha e considerou ter deixado o país melhor do que encontrou. O líder do Partido Popular (PP) anunciou que vai renunciar ao seu lugar como deputado e que vai deixar a liderança do partido.

Pedro Sánchez, o novo primeiro-ministro espanhol, não deixou de mostrar o seu contentamento pelo desenrolar da moção de censura. O líder referiu que ter chegado a altura de abrir uma nova página na democracia espanhola e, em declarações, salientou ainda ter “uma tarefa muito importante no que diz respeito à coesão social”.

JULHO 2018 |

JOSÉ CARLOS OLIVEIRA JORNALISTA

“VALE TUDO MENOS TIRAR OLHOS”

A LONGA CAMINHADA DE MARIANO RAJOY TEXTO TERESA TEIXEIRA

Os últimos dois anos de mandato do líder do PP foram tudo menos tranquilos. Rajoy integrou o governo espanhol há seis anos, num período de profunda instabilidade económica no país. O governo do Partido Popular conseguiu contornar a referida crise, embora com números de desemprego ainda elevados, sobretudo entre jovens com menos de 25 anos.

Contudo, a queda do primeiro-ministro começou a desenhar-se com os escândalos de corrupção que abalaram o partido. Um dos principais, o denominado caso “Gürtel”, abalou as estruturas do PP e levou à condenação de vários dos seus elementos. No centro do mesmo o empresário Francisco Correa, que admitiu em tribunal ter entregado dinheiro a vários funcionários públicos e membros do partido para favorecem determinadas empresas. O caso implicou figuras como Ana Mato, ministra da saúde que se demitiu em 2014 por suspeitas de ter beneficiado de rendimentos ilegais. Outro nome implicado é o de Luis Bárcenas, ex-tesoureiro do PP, cuja fortuna pessoal depositada numa conta na Suíça ascendia a 48 milhões de euros. Ao todo, o “caso Gurtel” envolveu 37 acusados. Mariano Rajoy, que sempre negou qualquer envolvimento, foi uma das testemunhas chamadas a tribunal, um facto inédito em Espanha.

Outro fator que contribuiu de forma decisiva para a queda do primeiro-ministro foi a situação da Catalunha. O movimento separatista catalão, que culminou num referendo considerado ilegal pelas autoridades espanholas, criou uma forte instabilidade no país. Rajoy reagiu com violência aos resultados, o que causou vários confrontos com a polícia, em imagens polémicas que correram todo o mundo. | JULHO 2018

A frase que dá título a esta crónica costumava ser usada sempre que, num jogo de futebol, alguns jogadores revelavam mais violência do que profissionalismo. Nos nossos dias “valer tudo menos tirar olhos” é uma frase que pode ser alargada a outras formas violentas de “jogar” fora das quatro linhas.

Para além da violência praticada pelas claques (assumidas ou não assumidas) temos a violência das denúncias anónimas que lançam a suspeição sobre clubes, dirigentes e jogadores e que são “pedras lançadas por quem esconde a mão”. A estes tipos de violência devemos acrescentar a violência verbal de dirigentes e diretores de comunicação, bem como as frases incendiárias de alguns comentadores desportivos que se encarregam de manter acesa a, já de si, pavorosa fogueira. Tudo isto apenas tem impacto porque os adeptos, como já alguém disse, gostam mais dos clubes do coração do que do futebol praticado por esses clubes.

A indústria do futebol, já de si tão abalada pelas suspeitas de corrupção (já investigadas no passado a que estão e a ser investigadas no presente) fica numa desestabilização tal e numa descredibilização que a ninguém beneficia. Apesar disto, olhamos para quem deveria fazer alguma coisa e apenas lhe ouvimos discursos sem verdadeiro conteúdo que outra coisa não faz do que manter tudo como está.

Acreditando eu que neste país, que é o nosso, ainda haja quem goste mais de futebol do que de clubes e que por isso deseja que este desporto bonito seja salvaguardado dos que apenas dele se querem servir, pergunto o que poderão os tais fazer para incentivar quem dá direito a “ligar as mangueiras contra incêndios”?

Pode ser que estes “não incendiários” ao olhar para os que parecem “dominar a fábrica de fósforos e acendalhas” se sintam impotentes. É necessário, talvez, lembrá-los que a história do nosso país, e não só, alude a atos heroicos de pessoas anónimas que, apesar de não serem exímias no manejar da espada e da lança, não deixaram de ter uma influência marcante.

Há alturas, na história dos países, em que só os anónimos podem fazer a diferença.

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MODA

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4 LOOKS 1 PEÇA O LENÇO É UM DOS ACESSÓRIOS MAIS VERSÁTEIS QUE UMA MULHER PODE TER. ALÉM DE OCUPAR O MÍNIMO ESPAÇO NO SEU ARMÁRIO, POE UTILIZÁ-LO PARA DAR UM “UP” AO SEU OUTFIT DE VERÃO. TEXTO CAROLINA COSTA LEITE

1.Carteira com lenço Amarrando um lenço a uma das alças da sua mala, o seu look ganha um toque charmoso.

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Transforme o seu simples rabo de cavalo, a sua trança ou até mesmo o seu coque incorporando esta peça.

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CINEMA

NAS SALAS

TIAGO LEÃO BLOG: SALA3

MUNDO JURÁSSICO – REINO CAÍDO TÍTULO ORIGINAL: JURASSIC WORLD: FALLEN KINGDOM REALIZADOR: JUAN ANTONIO BAYONA GÉNERO: AÇÃO, AVENTURA, SCI-FY ELENCO: BRYCE DALLAS HOWARD, CHRIS PRATT, DANIELLA PINEDA, JUSTICE SMITH, RAFE SPALL, TOBY JONES DURAÇÃO: 129M

Vamos ser sinceros... Ninguém estava à espera que “Mundo Jurássico” tivesse um sucesso tão grande.

Desta vez, é J.A. Bayona a realizar - um bom sinal! - mas o marketing não tem sido grande coisa.

Nesta altura do campeonato, já ninguém fica maravilhado a ver dinossauros no grande ecrã, a verdade é essa. As histórias também não têm sido nada de especial mas, na maior parte das vezes, cumpre os requisitos mínimos. Em “Reino Caído”, continuamos com dinossauros mutantes assassinos com bons resultados.

A relação entre Owen (Chris Pratt) e Blue (o velociraptor do filme anterior) é mais explorada e é utilizada de modo eficaz para o desenrolar da história. Também há momentos de boa tensão, dignas de um filme de terror razoável, que acrescentam um bem-vindo suspense a toda a experiência.

Tem novas personagens boas como Zia Rodriguez e Maisie Lockwood e há uma evolução da personagem de Claire Dearing que faz de tudo para tentar compensar os erros do episódio anterior. Já Eli Mills e Franklin desapontaram na sua prestação. A ação é impecável, desde o início na ilha em erupção até ao terceiro ato (mais não digo para não spoilar). Devo dizer que temos uma das melhores cenas iniciais de toda a saga.

Um bom filme para entreter durante este verão que não inova a fórmula mas utiliza-a de forma competente.

P.S. - Só para não ficarem muito desapontados, não esperem ver de Jeff Goldblum mais do que os trailers mostram.

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NÃO TE PREOCUPES, NÃO IRÁ LONGE A PÉ REALIZADOR: GUS VAN SANT GÉNERO: COMÉDIA, DRAMA TÍTULO ORIGINAL: A PRAYER BEFORE DAWN ELENCO: JACK BLACK, JOAQUIN PHOENIX, JONAH HILL, MARK WEBBER, ROONEY MARA, UDO KIER DATA DE ESTREIA: 28/06/2018 DURAÇÃO: 114 MIN

Quando o desleixado John Callahan (Joaquin Phoenix) quase perde a vida num acidente de automóvel, a última coisa que ele pretende fazer é deixar de beber.

Mas quando relutantemente entra num tratamento – com o encorajamento da namorada (Rooney Mara) e um carismático padrinho (Jonah Hill) – Callahan descobre que tem jeito para desajeitados e irreverentes cartoons e estes seus desenhos para um jornal começam a dar-lhe destaque internacional e um novo propósito na vida. Baseado numa história verídica, este drama comovente sobre o poder curativo da arte é adaptado da autobiografia de Callahan e realizado por Gus Van Sant.

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PARA LER

PARA JOGAR O QUE NÃO PODE FALTAR A UM GAMER

UM LIVRO HOJE, PORQUE NÃO? COZINHA VEGETARIANA À PORTUGUESA

FIFA 18 WORLD CUP TEXTO VÍTOR PAIVA

AUTOR: GABRIELA OLIVEIRA

Numa casa portuguesa fica bem… comida vegetariana sobre a mesa!

A antiga cozinha tradicional portuguesa não precisa de peixe nem de carne para ser saborosa e atrativa. É possível desfrutar do melhor da gastronomia portuguesa usando exclusivamente ingredientes de origem vegetal e tornando-a ainda mais saudável, ecológica e compassiva.Pataniscas? Sim, de legumes! Filetes? Sim, de cogumelos!

Panadinhos? De beringela! … mais de 70 receitas com todos os sabores da melhor comida à portuguesa numa versão 100% vegetariana. E não ficam de fora os doces: arroz-doce, natas do céu, travesseiros, pastéis, queijadinhas, bolas-de-berlim, boleima, bolos de arroz, bolo podre… Receitas tradicionais recriadas e preparadas cuidadosamente pela autora de cozinha vegetariana que mais vende em Portugal.

LANÇAMENTO: 29 DE MAIO 2018 DESENVOLVEDOR: EA GENERO: DESPORTO, SIMULAÇÃO PLATAFORMAS: PLAYSTATION4, XBOX ONE, PC, NINTENDO SWITCH

CEBOLA CRUA COM SAL E BROA DA INFÂNCIA PARA O MUNDO AUTOR: MIGUEL SOUSA TAVARES

Eterno contador de histórias, o autor dá vida aos seus primeiros anos: da infância à juventude, dos jornais à política. O testemunho de uma vida única com a História contemporânea de Portugal como fundo.

Uma quinta no Marão e a escola igual para todos. Os Verões nas praias da Granja e de Lagos. “Melville” e a pesca da lula «ao candeio». Uma casa diferente e alternativa. Marcelo e as lutas estudantis. O pai e o 25 de Abril. A PIDE e as loucuras do PREC. O trabalho no Estado. A liberdade nos jornais e o fascinante mundo da televisão. Soares, Guterres e Sócrates. As paixões pelo jornalismo e pela literatura. As promessas de vida cumpridas e as juras por cumprir... | JULHO 2018

Com o Campeonato do Mundo de Futebol, já ao virar da esquina, nada melhor que fazer uma viagem virtual até a Rússia e levar a nossa seleção à gloria. E de Forma “Gratuita”.

Após o “Fiasco” do Jogo Oficial do último mundial, e tentando a todo o custo superar a concorrente Konami, na fidelização de jogadores. A EA lança um Update fantástico para o seu FIFA 18 de forma gratuita.

Neste update encontramos tudo aquilo que os amantes do futebol virtual podiam desejar, as 32 equipas com os equipamentos oficiais, os 12 estádios palco deste torneio, bem com muitos outros pormenores que nos fazem envolver no espírito do Mundial.

Embora em termos de jogabilidade pouco ou nada se altere em relação ao jogo de raiz, a atualização de faces e estatísticas dos jogadores, juntando as características já referidas. Faz com que pela primeira vez consigamos superar o verão sem desesperar pelo próximo FIFA. A ATUALIZAÇÃO É GRATUITA, REQUERENDO APENAS POSSUIR O JOGO FIFA 18 E LIGAÇÃO À INTERNET, PARA PROCEDER À INSTALAÇÃO DA MESMA

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MÚSICA

QUARTETO DE CORDAS DE MATOSINHOS IMAGENS QUARTETO DE CORDAS

Como começou esta aventura?

Começou há já mais de dez anos quando a Câmara Municipal de Matosinhos decidiu abrir um concurso público para a criação de um quarteto de cordas. Na altura nós estávamos a estudar em Madrid com um dos grandes professores desta formação, Rainer Schmidt do Quarteto Hagen, portanto estávamos completamente empenhados em estudar e trabalhar o mais possível para conseguirmos tornar-nos num quarteto profissional, o primeiro em Portugal. Concorremos e ao sermos escolhidos tornamo-nos no Quarteto de Cordas de Matosinhos.

Qual é o vosso repertório?

Temos a grande sorte de ter ao nosso dispor um repertório gigantesco e lindíssimo. Desde Haydn, Mozart, Beethoven, passando por Mendelssohn, Brahms, Shostakovich, Bartók, até aos nossos dias, o repertório para Quarteto de Cordas é um mundo só comparável ao repertório para orquestra sinfónica. Partindo dessa base, apostamos também imenso no repertório português, não só tocando as obras que já existiam, mas também criando novas obras de compositores portugueses. Há muitos anos que em Matosinhos se aposta na encomenda de obras a compositores portugueses e já estreamos perto de 15 novas obras encomendadas pela Câmara. Além disso, também tivemos apoios da Direcção Geral das Artes, em candidaturas do Quarteto em parceria com a 38

Câmara para a encomenda de 6 obras.

Também temos tido incursões fora do mundo da música clássica ou erudita: já colaboramos em concertos e discos com músicos como Pedro Abrunhosa e Luísa Sobral.

Quais têm sido as vossas fontes de inspiração e influência?

Desde o início da nossa formação como músicos que tivemos uma afinidade e paixão pela música de câmara em geral e pelo quarteto de cordas em particular. Sempre tivemos como referência os grandes quartetos de cordas do passado, como os Alban Berg, Borodin, Italiano, e os actuais, como os Belcea, Takács e Casals, entre outros. A nossa maior referência é o Quarteto Hagen e um dos seus violinistas, Rainer Schmidt, com quem tivemos a sorte de ter estudado, e por quem temos uma admiração sem limites. Como fonte de inspiração não posso deixar de referir, com imensa saudade, o Manuel Dias da Fonseca, figura incontornável da cultura em Matosinhos e um dos responsáveis pela criação do Quarteto de Cordas de Matosinhos, juntamente com a dupla que levou a cabo essa criação, o saudoso Presidente Guilherme Pinto e o actual Vereador da Cultura, Fernando Rocha. O amor do Manel pela música e pela arte em geral inspira-nos e a sua determinação em levar a melhor música tocada pelos melhores músicos ao concelho de Matosinhos motiva-nos a nós e a toda a equipa da Câmara que diariamente trabalha para manter esta tradição. É triste que mais JULHO 2018 |

LÁ FORA O QCM realizou estudos especializados no Instituto Internacional de Música de Câmara de Madrid, sob a orientação de Rainer Schmidt (violinista do Quarteto Hagen).

Os músicos do QCM, nos seus anos de estudo, tiveram contacto com membros de vários quartetos destacados do panorama internacional, nomeadamente dos quartetos Alban Berg, Hagen, Lasalle, Emerson, Melos, Vermeer e Kopelman.

Câmara e o Cine-Teatro Constantino Nery. Ocasionalmente tocamos noutros espaços, como a Biblioteca Florbela Espanca e o Museu da Quinta de Santiago, e nos últimos dois anos temos também tido o prazer de tocar nas várias igrejas do concelho.

No Porto tocamos sobretudo na Casa da Música, mas também noutros palcos, como por exemplo em Serralves, onde será o nosso próximo concerto, no dia 3 de Junho.

Já têm concertos agendados para este ano?

Claro! O nosso próximo concerto será em Serralves, integrado no Serralves em Festa. Temos também agendado um concerto em Ponte de Lima no próximo dia 17 de Julho, em colaboração com o pianista António Rosado, e em Óbidos no dia 30 de Julho. Depois do verão haverá mais concertos em Matosinhos e na Casa da Música.

Projetos em desenvolvimento ou projetos para o futuro, existem? Quais?

Queremos continuar a levar a grande música para quarteto de cordas ao concelho de Matosinhos. Um dos nossos principais objectivos é concluir as integrais dos grandes compositores da nossa formação. Já fizemos Mozart e Mendelssohn, e queremos também concluir Haydn, Beethoven e Shostakovich. Também queremos continuar a fomentar a criação de novas obras portuguesas para quarteto de cordas. Queremos ajudar a criar um verdadeiro repertório português e a abrir caminho para futuros quartetos. E, claro, queremos continuar a deixar um registo do nosso percurso, com a gravação de CDs do repertório português composto para nós e também do grande repertório para quarteto de cordas, português e estrangeiro. Até ao momento editamos quatro, o último lançado no passado mês de Outubro, na ocasião do nosso 10º aniversário.

gente não saiba o quanto a Câmara Municipal de Matosinhos faz pela cultura em Portugal e quanto isso se deve ao Manuel Dias da Fonseca, e a quem agora mantém esta tradição viva.

Quais são os músicos que compõem o Quarteto?

Vitor Vieira e Juan Maggiorani – violinos; Jorge Alves – viola d’arco; Marco Pereira - violoncelo

Como é o processo de criação dos concertos?

O primeiro passo é escolher o repertório. No caso da nossa temporada em Matosinhos, desde o princípio colaboramos com o Manuel Dias da Fonseca na escolha das obras a apresentar, e atualmente com o programador da música clássica da Câmara, Jorge Alexandre Costa. Nos concertos fora do concelho, essa colaboração é feita com quem nos convida.

No caso dos concertos no estrangeiro fazemos questão de apresentar sempre pelo menos uma obra portuguesa.

Tentamos sempre que o programa seja apelativo ao público, mostrando tudo aquilo que o quarteto de cordas tem para oferecer. Depois vêm todas as horas de preparação: primeiro o estudo individual e depois os ensaios. Como já temos mais de dez anos a preparar programas diferentes todos os meses, desenvolvemos já muitas estratégias e automatismos que nos ajudam a preparar melhor e que nos tem permitido elevarmos o nosso nível.

Já estiveram presentes em festivais de referência? Quais?

Apresentamo-nos em todos os principais festivais portugueses, como os Dias da Música do CCB, os festivais de Estoril, Espinho, Póvoa de Varzim, Marvão, e nas principais salas de concerto, como o Grande Auditório da Fundação Gulbenkian, Sala Suggia e Sala 2 da Casa da Música. Também nos apresentamos em algumas das principais salas europeias, como o Concertgebouw em Amsterdão, Musikverein em Viena, Barbican Center em Londres, Auditorio Nacional em Madrid, as Filarmonias de Colónia, Hamburgo, Luxemburgo, Dortmund, etc.

Em Matosinhos e no Grande Porto onde costumam dar concertos?

Em Matosinhos temos vindo a tocar nos dois espaços em que a música clássica tem tido a sua casa: o Salão Nobre da | JULHO 2018

Já ganharam algum prémio, distinção ou homenagem?

Em 2015 fomos distinguidos com a Medalha de Mérito Dourada pela Câmara Municipal de Matosinhos!

Em 2009 foi-nos atribuído o segundo prémio no Concurso Internacional de Música de Câmara de Alcobaça.

Tivemos também em 2014 a distinção de sermos escolhidos como “Rising Stars” da European Concert Hall Organization (ECHO), uma rede de grandes salas de concerto europeias, sendo que fomos os primeiros músicos portugueses a ter esta distinção.

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CULTURA

“AVENIDA SAUDADE” – O LIVRO QUE CELEBRA A MEMÓRIA DE MATOSINHOS TEXTO TERESA TEIXEIRA

Da autoria de Joaquim Queirós, a obra recorda nomes fundamentais do quotidiano da cidade. Estórias que se fundem com a história do concelho e que constituem o livro das festas do Senhor de Matosinhos de 2018.

144 nomes. São eles que dão vida ao último livro de Joaquim Queirós, cujo mote não podia ser mais claro – A memória é mais forte que o esquecimento. “Avenida Saudade” é o título da obra do jornalista, que recorda figuras da cidade, nascidas ou adotadas, que se notabilizaram pelo contributo que deram a Matosinhos.

Provenientes de áreas tão díspares como a cultura, o desporto, as pescas e indústria conserveira, entre muitas outras, os nomes recordados pelo jornalista são essenciais para a preservação da memória do concelho. E é exatamente sobre a memória que versam as últimas obras de Joaquim Queirós, que em 2014 lançou “O rapaz do 147”, uma autobiografia.

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O livro foi apresentado no salão nobre da Câmara, no passado mês de maio. A cerimónia contou com casa cheia, entre muitos familiares e amigos do jornalista. A abertura ficou a cargo de Fernando Rocha, vereador da Cultura da autarquia, e de Luísa Salgueiro, presidente da Câmara. Estiveram ainda presentes Jorge Castelo Branco, da Seda Publicações e o jornalista e professor universitário, José Costa Carvalho. Na sua intervenção, a presidente da autarquia considerou que o livro da festa é uma iniciativa fundamental no senhor de Matosinhos e realçou o significado especial desta edição, que a levou a “folhear cada página com muita emoção”.

Joaquim Queirós é uma das figuras maiores da cultura em Matosinhos. O jornalista trabalhou desde cedo em várias publicações e fez parte das redações do Jornal de Notícias e do Comércio do Porto. Em 1993 fundou o jornal Matosinhos Hoje, já extinto.

JULHO 2018 |

PAULO GASPAR PROF. DOUTOR

INCLUSÃO VS. SUCESSO VS. PRIVADO

SUGESTÕES Matosinhos em Jazz O festival decorre durante todo o mês de julho, em diversos espaços ao ar livre. Entre os nomes confirmados o de Mário Laginha, Cristina Branco, Sérgio Godinho e Pedro Abrunhosa.

Concerto tributo Nelson Mandela Entre 18 e 20 de julho vai ter lugar na praia do Aterro, em Leça da Palmeira, o evento de beneficência que comemora o aniversário do eterno líder da África do Sul. Kaiser Chiefs, Gabriel o Pensador e Steven Tyler são alguns dos nomes em cartaz.

Dancem Todos O encontro acontece no dia 13 de julho, na escadaria da casa do Design. Um evento de dança que junta nove escolas do concelho.

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O Ensino Público e o Ensino Privado são os dois grandes pilares do nosso sistema educativo. Neste espaço, não vamos refletir sobre a pertinência da existência do ensino privado, nem abordar os seus lucros subjacentes, pois são dimensões de alguma sensibilidade que merecem uma reflexão mais profunda. No entanto, queremos ousar desafiar os decisores políticos para a extensão de medidas práticas que possam ser decisivas para uma verdadeira integração que conduza a um efetivo sucesso. Com efeito, se cada um de nós pensar num ou noutro colégio que conhece, com facilidade cria imagens de sucesso, logo associadas aos famosos rankings das escolas. Nesse sentido, poder-se-á questionar de imediato, porque não exigirmos a todas essas unidades orgânicas privadas uma participação social mais ativa na construção de uma sociedade mais equitativa e solidária. Sendo que o ensino privado tem sempre de estar subordinado às leis portuguesas, sem questionar se, até por um acaso, essas mesmas leis são mais protetoras para esse tipo de ensino, temos todo o direito em exigir algo mais em troca. Assim sendo, parto da premissa, inequívoca, que esse ensino privado tem como principal objetivo o sucesso de todos os seus alunos e, como consequência, quer contribuir de modo decisivo para a construção de uma sociedade mais justa, abdicando por completo, e também de modo inequívoco, do vil lucro económico. Nesse enquadramento, estou convicto que esse ensino privado, alguns conceituados “colégios” do nosso país, estão de portas totalmente abertas para receberem alguns alunos do ensino público que, marcados pelo insucesso, pela indisciplina, se incluídos em algumas das suas turmas se transformariam em alunos também de sucesso. Pois bem, face a todo o enquadramento legal, facilitador de um bom desempenho do papel do ensino privado, como aliás deve ser, parece-me de todo pertinente, também facilitar a esse mesmo ensino privado, a receção direta aos tais alunos do ensino público, identificados anteriormente.

Desse modo, o estado geria de modo mais racional os impostos de cada português, pois a probabilidade de sucesso desses alunos seria bem maior e, simultaneamente, as escolas do público ficariam com outras condições para todos os restantes alunos atingirem o sucesso. Na prática, cada “colégio” privado receberia, meia dúzia dos tais alunos… contribuiria para uma sociedade mais equilibrada e, mostraria a todos, de modo inquestionável, que mesmo com esses alunos, manteria os tais rankings. Se assim fosse, resta…

Bem-haja à solidariedade e ao contributo dos nossos pares do ensino privado que, movidos efetivamente por interesses meramente sociais seriam decisivos na (re)construção social que se exige e utopicamente se quer construir.

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EVENTOS

A SÉTIMA EDIÇÃO DO NOS PRIMAVERA SOUND MARCA UM PONTO DE VIRAGEM NA TRAJETÓRIA DO FESTIVAL IMAGENS HUHO LIMA

Nem a chuva conseguiu afastar as cerca de 30 000 pessoas que estiveram presentes em cada um dos três dias do NOS Primavera Sound no Porto. A sétima edição do festival contou com bastantes novidades como o concerto de Fatboy Slim no centro do Porto que reuniu mais de 30 000 pessoas; os novos palcos SEAT, Primavera Bits e Rádio Primavera Sound; entre outras atividades que proporcionaram uma experiência única aos festivaleiros de mais de 60 países.

Uma programação artística magnífica que contou com cabeças de cartaz como Nick Cave and The Seeds, Lorde, A$AP Rocky, Tyler, The Creator, The War on Drugs, Fever Ray e Jamie XX, entre outros. Contudo não foram os únicos a brilhar no Parque da Cidade.

Desde o indie ao pop, hip hop, folk e música eletrónica, os palcos foram invadidos pela natureza eclética deste festival, surpreendendo o público que se tornou fã ao dançar ritmos de Mavi Phoenix, Yellow Days, Starcrawler, Superorganism, Mattiel, Ezra Furman, 42

Zeal & Ardor. Sem esquecer bandas nacionais como Moullinex, Black Bombaim, Fogo Fogo ou Luís Severo.

Segundo Rita Torres Baptista, diretora de Marca e Comunicação da NOS, o festival conquistou uma identidade

própria e um lugar único e de culto, tanto no panorama nacional como internacional.

Com regresso marcado no Parque da Cidade de 6 a 8 de Junho de 2019, só conseguimos dizer: até para o ano!

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EVENTOS

4ªEDIÇÃO DO SALÃO AUTOMÓVEL DO PORTO ARTIGO PATROCINADO

IMAGENS SALÃO AUTO

obstáculos que vão até aos seis metros de altura. Este ano, as crianças entram também na corrida. Convidamos o piloto de ralis Renato Pita a desenvolver uma área lúdico-pedagógica dedicada aos mais pequenos, no âmbito do seu projeto “Etapa Segura”. O espaço Auto Kids tem um circuito de sensibilização para a prevenção rodoviária e promeDurante os fins de semana de 9 a 10 de junho e 16 a 17, o Salão Automóvel do Porto exibiu na Exponor mais de 500 veículos de todas as gamas, mas não só.

A NM esteve à conversa com Filipe Gomes, diretor da feira Salão Auto, para saber o que podemos encontrar este ano.

Quais as novidades que o Salão Auto traz para esta 4ª edição?

São muitas as novidades que marcam esta edição. A começar pela OFF Road Experience, em que os visitantes têm oportunidade de desafiar as capacidades de alguns dos mais procurados SUVs do mercado, num circuito de | JULHO 2018

street food para todos os gostos.

Quantos veículos irão estar em exposição? E quantas marcas?

A quarta edição do Salão Automóvel do Porto conta com mais de 500 veículos em exposição, desde carros mais utilitários até aos topos de gama. No evento estão presentes mais de 30 das principais marcas de mercado, tornando-se assim num gigante stand de automóveis, com opções para todos os gostos e bolsos.

te muita animação para os pequenos visitantes, incluindo insufláveis, pinturas faciais, modelagem de balões, carrinhas de pipocas e gelados, entre outras surpresas. Temos também, à semelhança do ano passado, um espaço de restauração, com várias opções de 43

EVENTOS

INAUGURAÇÃO DA DS SEGUROS EM MATOSINHOS SUL

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A DS SEGUROS inaugurou uma nova agência especializada em mediação de seguros com soluções 360º para empresas e famílias, visando a obtenção de poupanças significativas.

A agência pretende ser diferenciadora e prestar serviços de excelência com foco na mediação de seguros e incluindo outras áreas financeiras conexas, como por exemplo o Crédito. Os Seguros de Vida, Vida Crédito Habitação, Saúde e Acidentes Pessoais são alguns dos serviços que se destacam.

A missão principal passa por proporcionar uma oferta destes serviços com vista ao bem-estar, segurança e previdência das famílias e das pessoas em geral, bem como disponibilizar serviços especializados e independentes às empresas com vista a atenuar riscos de atividade e disponibilizar benefícios sociais aos colaboradores, como Seguros Capitalização e PPR, Saúde Empresas, Vida sem Fronteiras e Cyber Risks.

Os pilares da empresa assentam em valores como a confiança, o profissionalismo e a proximidade.

SERVIÇOS

Serviços para Famílias Seguro Saúde Seguro Acidentes Pessoais Seguro de Vida – Crédito Habitação Serviços para Empresas Acidentes Trabalho Automóvel e Frotas Instalações Responsabilidade Civil Perdas de Exploração Outros Riscos Cybernáuticos Homem-chave Proteção rendimentos

CRISTINA HENRIQUES DIRETORA SÉRGIO NOLASCO, DIRETOR COORDENADOR REGIONAL LUIS TAVARES, DIRETOR COORDENADOR

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DS SEGUROS MATOSINHOS SUL AV. DA REPÚBLICA, 521 4450-242 MATOSINHOS

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PERFIL

BIO: Nascido em Matosinhos em 1960, desde jovem que observo o Mundo Natural que me rodeia. Vivi em Luanda, onde contactei com as exuberantes borboletas de Angola. Desde junho de 1977 (precisamente há 41 anos) que observo e estudo borboletas de Portugal, mais tarde comecei a estudar outros grupos animais. Tenho diversos livros publicados (3 como editor) e participei em livros nacionais e europeus como autor. Tenho diversos artigos científicos publicados e dei palestras sobre biodiversidade desde o pré-escolar ao universitário. Sou um dos fundadores do TAGIS – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, fui presidente da Vento Norte – Associação de Defesa do Ambiente e Ocupação dos Tempos Livres e estive envolvido nos projetos Borboletas Através do Tempo, Dia B – Dia de Observação de Borboletas nas Escolas e Insetos em Ordem, exposição interativa que está atualmente em Vila Real. Participei num filme para a televisão portuguesa (RTP2) sobre a borboleta mais ameaçada de Portugal (A Borboleta, a Flor e a Formiga, de 2007).

ENTOMOLOGIA PORQUÊ?

Pelo colorido e grande diversidade dos insetos. Em rigor, interesso-me por tudo o que mexe, mesmo pelas plantas e, por isso, estou envolvido na edição de livros sobre diversos grupos biológicos. Em Portugal há escassez de guias de campo e eu tenho colmatado várias lacunas.

O QUE JÁ CONQUISTOU NESTE MUNDO? Para além da minha família, que é um pilar robusto da minha vida e da motivação para fazer coisas, o facto de ter publicado os primeiros guias de borboletas e de libélulas disponíveis para o grande público, por um deles ser reconhecido como sendo um dos melhores guias (de libélulas) do mundo, por ser um dos fundadores do TAGIS, um centro dedicado à investigação entomológica… Por outro lado, o reconhecimento do público, que tem sido vital para alimentar a paixão de criar livros que demoram anos a produzir, também pelo trabalho de campo que é apaixonante, num país bio diverso, onde há muitos endemismos, aqueles bichos e plantas que são só “nossos”…

HOBBIES? Já tive (espeleologia, aeromodelismo, etc.). Atualmente, dedico todo o tempo que me sobra da minha atividade principal, para produzir guias de campo que ilustram a biodiversidade.

VIAGEM DE SONHO? À Amazónia, também ao Bornéu… ver os mais belos insetos do Mundo!

PRATO FAVORITO? O Bife à Portuguesa que a minha mulher cozinha todos os sábados ao jantar… Prato comercial: os peixes e mariscos que como em Matosinhos, terra verdadeiramente simbiótica com o mar.

ALGUM NOVO DESAFIO EM MENTE? Neste momento tenho cinco livros em maqueta, um deles sobre Aves Terrestres de Portugal, outro sobre Borboletas Noturnas de Portugal e um Guia das Libélulas da Península Ibérica. A principal tónica dos meus guias é a qualidade gráfica, a facilidade de leitura e a possibilidade de qualquer pessoa ler e compreender o conteúdo, que pretendo didático.

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ERNESTINO MARAVALHAS

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GASTRONOMIA

BOA CASA, BOA BRASA! TASQUINHA DO POLÓNIA Aberta há 6 anos, a “tasquinha” como Jorge Polónia a chama, é uma casa de sucesso!

Pai e filho estão à frente deste negócio familiar que se tornou um símbolo do sabor de Matosinhos.

Jorge Polónia já tinha um passado bastante rico na área da hotelaria, quando decidiu enveredar pela restauração.

Deixou as casas que tinha em sociedade e abriu o seu próprio negócio em 2012. “Comprei um tasco aqui e fui remodelando a meu gosto, foi assim que surgiu a Tasquinha do Polónia”.

Uma casa de renome situada na Rua Heróis de França que se distingue pelo delicioso peixe na brasa. O peixe não leva molhos e a variedade é infinita.

Desde o bacalhau, à dourada, ao marisco, e ao rodovalho, que diz ser o seu peixe favorito!

Vêm diretamente da lota, passam pela brasa e vão fresquinhos para o prato dos clientes. Clientes esses que vão 48

desde os turistas até aos habituais. “Os habituais já pertencem à família”, diz Jorge Polónia com um sorriso. “Eles entram e vão logo à cozinha ter com a chef, que é a minha esposa. Nem me passam cartão! Vão lá fazer o pedido diretamente!”. E por falar em pedidos, as lulas são “as rainhas” desta casa.

Uma tasquinha que passou de 36 lugares sentados para cerca de 100, um investimento que, segundo Jorge Polónia, valeu a pena. O filho, Bráulio Ferreira, que irá dar continuidade a este negócio, chega mesmo a dizer que em 6 anos criaram “um monstro”, no bom sentido da palavra.

“Tentamos dar a melhor qualidade possível ao cliente, tento estar sempre presente e quando não estou, está o meu filho. Fazemos questão de deixar os clientes sempre satisfeitos.”

Este ambiente descontraído convida várias gerações de avós, pais e filhos.

SUGESTÃO NM Entrada Petinga com azeitonas e presunto Recheio de sapateira Prato Robalo ou Dourada Sobremesa Leite-creme Bolo de chocolate caseiro Preço médio Duas pessoas 40€

TERÇA A DOMINGO DAS 10:00 ÀS 16:00 E DAS 19:00 ÀS 23:00 R. HERÓIS DE FRANÇA 375, 4450-155 MATOSINHOS

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GASTRONOMIA

ESTÁ NA HORA DO LANCHE!

TODOS OS DIAS DAS 08:30 ÀS 21:00 RUA DE BRITO CAPELO 907, 4450-068 MATOSINHOS

CONFEITARIA MAURÍCIA Se este texto viesse com o cheirinho que sai desta confeitaria era provável que o leitor devorasse a página! Nas caixinhas podemos ler que na Maurícia serve-se qualidade desde 1984. E para saber como é que isto acontece, a NM foi falar com a Chef Lurdes que é a pasteleira da casa.

Seja de Matosinhos ou dos arredores, se é fã de croissants, então conhece a confeitaria Maurícia.

E é das mãos da Chef Lurdes que saem os famosos croissants com recheio de ovo. “Eu já tinha a receita, trouxe-a para aqui e foi um sucesso. Nós trabalhamos sempre da maneira tradicional e isso traz qualidade”.

Quando começou a trabalhar foi desenvolvendo as suas confeções e

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aprendeu enquanto via como se faziam os bolos. Agora quando os faz prova antes de irem para o cliente. Diz que se gostar do sabor serve-os, e normalmente os clientes também gostam.

Segundo a Chef, o segredo está no fabrico e é por isso que toda a gente conhece a Maurícia.

O bolo-rei de chocolate escangalhado é uma invenção da própria, outra especialidade da casa que a torna uma das mais requisitadas na altura do natal e do ano novo. Chegam a vender cerca de 2000 bolos-rei!

Situada num dos prédios mais bonitos do concelho, o atendimento, a simpatia e os bolos maravilhosos são um cartão-de-visita a qualquer hora do dia.

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ONDE COMER FORA?

VEJA A NOSSA SUGESTÃO

ESTA COMIDA FAZ ESTÓRIA! ESTÓRIA’S COPOS E PETISCOS IMAGENS ESTÓRIA’S COPOS E PETISCOS

É em Portimão que podemos encontrar este restaurante/bar mais conhecido pelas deliciosas tapas que são tema de conversa pelas redondezas. Um espaço amplo, convidativo, que está a dois passos da magnífica Praia da Rocha e que nos deixa brindar com uma carta distinta de bons vinhos e cervejas. O ambiente familiar e a decoração temática estão de mãos dadas com o serviço. É difícil escolher uma especialidade mas aconselhamos a provar a chouriça assada e o camarão estória’s. Ideal para um encontro de amigos ou para petiscar em família.

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SUGESTÃO NM Entrada Pimentos Padrón Prato Picanha na pedra Bebida Cerveja Preço médio 35€ euros para duas pessoas

AV. TOMÁS CABREIRA, EDIFÍCIO CASA DA PRAIA, LJ 13 A 15, PRAIA DA ROCHA 8500-802 PORTIMÃO PORTUGAL TELEFONE: 351 282 074 702 SEGUNDA A DOMINGO DAS 10:00H ÀS 02:00H

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ANTÓNIO DE SOUZACARDOSO

Avenida dos Descobrimentos, Póvoa de Varzim 4490-408, Portugal Tel. +351 252 055 201 Preço Médio: 25 €

MUITOS POR CENTO Na Rua da Cerca, junto ao renovado Mercado da Foz, continua a brilhar um restaurante que equilibrou todas as tendências para se transformar num caso de sucesso.

Mas as histórias contam-se desde o princípio e o meu princípio com este projeto inspirador ocorreu na bonita R. Corte-Real, onde conheci, no restaurante que levava o nome da rua, dois jovens empreendedores – o Filipe Cortez e o Miguel Andrade. O restaurante Corte Real foi com o Miguel Feijó, seu principal promotor para outras paragens e, claro, com outro nome. Hoje, na Rua Corte-Real acomodou-se bem o PortaRossa o mais novo dos 4 “rebentos” de Vasco Mourão.

Os dois irmãos Filipe e Miguel é que não “estiveram de modas” e ali pertinho, descobriram um espaço onde já se haviam ensaiado, com pouco sucesso, várias experiências gastronómicas.

Corriam os anos do apertar do cinto e do agravamento do IVA e os dois irmãos para além de refrescarem o espaço quiseram afirmar o conceito de uma cozinha regional, mas contemporânea e urbana, a preços low cost, sem que a qualidade do serviço deixasse de proporcionar o “bem-estar” de que todos queremos beneficiar.

Batizaram-no de 13% como que a querer dizer que ali se mantinha um bastião de boa comida, cujo preço não era agravado por nenhuma política pública de austeridade. Alguns anos passaram e hoje é mais difícil ir ao 13%. Não porque o perfil tenha mudado. Refinou-se de facto – na elegância do espaço, no rigor e na diversidade de uma cozinha que hoje compete com as melhores da região. Mas não no preço que continua a querer democratizar a boa gastronomia portuense. É mais difícil ir ao 13% porque, se não tem marcação prévia, corre o risco de esperar algum tempo. Apesar do alargamento bonito do espaço de esplanada que permitiu aumentar significativamente a capacidade do restaurante.

Vamos então ao que interessa que é o tempo presente.

Quando entra constata estar num espaço jovem, de bom gosto, casual e descomprometido, mas bonito e asseado, como se dizia antigamente. A esplanada é um convite permanente a quem gosta de ar livre. E beneficia do mesmo bom gosto e elegância da sala que a antecede.

Para almoçar nos dias de semana existe um menu executivo com duas alternativas de carne e peixe. O menu vai variando mas, para ficarem com uma ideia, na última vez que visitei o Treze dei uma olhada aos dias da semana e lá descobri as deslumbrantes tripas à moda do Porto; a petinga frita e estaladiça com o arroz caldoso de tomate, aberto no seu ponto certo; os rojões que frigem com vagar na sua banha acom| JULHO 2018

panhados de um vetusto arroz de sarrabulho. Enfim, comida à séria, como podem testemunhar. No meu dia calhou um bem feito bacalhau gratinado – textura rigorosa e presença (nem sempre assegurada nos nossos restaurantes) abundante do bicho, e um naco da rabada, bem feito – sagnant como deve ser, acolitado de batata a murro e de legumes. O preço que inclui uma sopa sempre caseira, a bebida e o couvert é de 8,5 euros aos quais, se for lambareiro pode acrescentar 1,5 euros a uma das boas sobremesas da casa.

Mas o Treze não vive a sua sorte apenas de almoços executivos. Tem um ambiente de jantar, mais tranquilo e requintado que sinceramente recomendamos. Aí, nos bonitos dias de sol é a esplanada que nos convoca para um almoço de família que se for ao fim-de-semana beneficia de um cabrito assado no forno feito com aquela amorável dedicação que os bons assados exigem. Matéria-prima, mão para o tempero e paciência no lume que o cabrito vai amornando e emprestando os seus sucos à batata nova e aos grelos luzidios que depois virão.

Não deixe de experimentar o joelho confitado – feito a preceito e com o mesmo controlo de temperaturas.

O polvo em filetes, seja servido numa açorda de coentros de bom trapio seja, principalmente, com o arroz em tacho de ferro, no ponto sereno de secura e de gordura que o notabiliza, é sempre uma aposta ganha e um dos cem por cento deste Treze!

Os bacalhaus – o Braz, o Lagareiro e o do Zé do Pipo, são notáveis representações da nossa comida regional.

Não deixe ainda de provar a açorda de gambas e o rosbife, feito verdadeiramente à inglesa de batata fininha e esparregado.

Serviço jovem com aquela simpatia que permite qualquer pequeno deslize. E uma carta de vinhos generosa na diversidade e económica no preço.

E pronto tudo visto – que grande percentagem no sabor e na harmonia que o Miguel e Filipe souberam trazer e manter para este Treze que já é um ícone da gastronomia portuense.

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BERNARDINO COSTA

VAI UM COPO?

CATRAIO – CRAFT BEER SHOP

ESPUMANTE RIBEIRO SANTO BRUTO

Finalmente os dias quentes chegaram, nada melhor que dar-lhes as boas vindas na companhia de um belo espumante. Até porque se trata de um tipo de vinho multifacetado, tanto pode ser degustado como aperitivo, com a refeição, sobremesa, ou em atos celebrativos. Este mês estamos a sugerir-lhes um belíssimo espumante produzido na zona de Viseu/Dão, pela Magnum Vinhos de Carlos Luca, o Ribeiro Santo Espumante Bruto. Sobejamente conhecido pelo seu passado e pela sua paixão pelo vinho e pelo Dão, Calos Lucas proprietário e enólogo da Magnum Vinhos, do seu vasto portfólio de vinhos, presenteia-nos com este espumante bruto, algo diferente dos brutos tradicionais. E a uma relação qualidade preço, muito boa, acreditem.

Pois bem para além de uma bolha fina, apresenta-se bastante encorpado, até ligeiramente amanteigado. Tendo por isso um cariz bastante gastronómico.

Segundo a história, o nome, Quinta do Ribeiro Santo, foi-lhe atribuído por um padre que sendo o seu proprietário à altura e porque por lá passava um ribeiro, que nunca secava, mesmo em anos de maior canícula, decidiu, batizá-la com esse nome.

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Castas: Arinto e Bical Álcool: 12% PVP: 7,50€ aprox Enólogo: Carlos Lucas Produtor: Magnum Vinho www.winemagnum.com

Notas de prova: De cor palha clara. Aromas a maçãs verdes, algum fruto tropical. Na boca frescura, aroma a fruta fresca nomeadamente ameixas brancas, bem como maçãs. Na boca revela-se muito fresco, fruto de uma acidez bastante cítrica e bolhas finas, o que o torna bastante cremoso e até ligeiramente encorpado. Ótimo como aperitivo, embora, com bastante cariz gastronómico. Deve ser degustado/servido fresco.

Se gosta de cerveja artesanal, vai agora entrar na casa que dizem ser o ex-libris na matéria. O Catraio é uma loja-bar dedicada às cervejas artesanais nacionais e internacionais que se podem provar num ambiente descontraído em plena Rua de Cedofeita. São mais de 100 marcas, em constante atualização, que são servidas de acordo com o estilo, ou seja, é servido no copo ideal à temperatura ideal para que os verdadeiros apreciadores possam sentir o aroma e viver uma experiência única. Para acompanhar pode pedir petiscos como frutos secos, amendoins com mel e queijos.

O metal e a madeira fazem parte da decoração e há uma loja onde os clientes podem comprar as garrafas para as provar em casa.

TER A QUI DAS 18H00 ÀS 24H00 SEX E SÁB DAS 16H00 ÀS 02H00 RUA DE CEDOFEITA 256, 4050-174 PORTO

JULHO 2018 |

We push your brand forward. | JULHO 2018

+351 229 999 310 press@jump-press.com

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BEM-ESTAR

VITAMINAS HIDROSSOLUVEIS 2º PARTE, COMPLEXO B E VITAMINA C TEXTO JOÃO ALMEIDA

Olá caro leitor.

Espero que se encontre bem.

Hoje vamos dar continuidade às vitaminas hidrossolúveis sendo que, falarei sobre algumas considerações importantes do “complexo” B (já abordado na grande maioria na edição anterior) antes de passar à famosa e tão “badalada” vitamina C. Começamos pela Colina. Esta “subvitamina” do grupo B que funciona junto com o Inositol. Estes substratos melhoram a memória e a atividade mental, são essenciais para saúde da bainha de mielina (revestimento dos axónios que são parte integrante dos neuró54

nios com funções de condução de informação nervosa), ajudam a regular/ melhorar o funcionamento do fígado e da vesícula biliar, previnem o endurecimento das artérias e, protegem o fígado, o coração e os rins da acumulação de gordura. Estão presentes na lecitina de soja e na gema de ovo.

Como nota, é importante que se ingira cálcio suficiente visto que, estes componentes supracitados, aumentam a quantidade de fósforo no sangue.

Quando existe mais fósforo do que cálcio, o organismo vai buscar cálcio aos ossos para reequilibrar as contas enfraquecendo o tecido ósseo podendo

predispor à osteoporose.

Para além destes dois elementos temos ainda: - o PABA e a B13 que auxiliam no transporte de minerais; - a B15 que está associada à diminuição dos desejos por álcool e; - a B17 relacionada com o ataque a células cancerígenas estando presente nas amêndoas, pepitas/grainhas de uva e da maçã.

Ora bem, terminado o complexo B, passemos à famosa vitamina C! Esta vitamina para além de “combater as gripes e constipações” (que mentira…os estudos revelam que auxilia nos JULHO 2018 |

RECEITA NM mecanismos de defesa respiratórios e nada mais, daí ser das vitaminas que mais sai prejudicada nos fumadores), tem como verdadeiras funções: ser essencial para uma boa formação das fibras de colagénio (essencial para dar resistência às estruturas) e para o crescimento ósseo, mantém a integridade dos vasos sanguíneos, previne infeções e o escorbuto (deficiência na cicatrização de feridas, lesões gengivais

SALADA DE GRÃO-DEBICO E FRANGO

UMA SUGESTÃO PARA OS DIAS MAIS QUENTES

com perda dos dentes, infeções orais), promove a absorção do ferro (mineral) e das vitaminas do complexo B e, atua como anti-histamínico, prevenindo reacções alérgicas.

Para um bom funcionamento necessita de cálcio, magnésio e da vitamina P. Esta, é definida, como um grupo de nutrientes hidrossolúveis brilhantemente coloridos que se encontram em diversos grupos de vegetais e frutos acompanhados de vitamina C com funções de auxiliar na absorção da vitamina C. As principais fontes destas ”classe C” são as frutas (principalmente as cítricas), tomate, verduras e pimentão.

Antes das “ despedidas” gostaria de referir que na próxima edição o tema que será abordado serão algumas curiosidades sobre os minerais.

Espero que tenha gostado do artigo.

“Vemo-nos” na próxima edição.

Obrigado! | JULHO 2018

Ingredientes Grão de bico cozido Alface Rúcula 1 abacate cortado em fatias ½ cebola roxa picada ½ chávena de tomate cherry cortado ao meio Raspas de 1 limão Sumo de 1 limão 1 peito de frango cortado às tiras 1 colher de chá de mel Azeite, Coentros, Sal, Pimenta qb.

Modo de preparação: Numa tigela, coloque o grão de bico, a alface, a rúcula, o abacate, a cebola roxa, o tomate cherry, as UNICER PASSA A de limão, o azeite, o franraspas de limão, o sumo go, os coentros, a pimenta, SUPER BOCK GROUP o sal e o mel.

Misture bem e sirva

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NA MINHA FREGUESIA U.F. S. MAMEDE DE INFESTA E SENHORA DA HORA

IX ANIVERSÁRIO DA ELEVAÇÃO A CIDADE SENHORA DA HORA

O presidente da Junta da União das Freguesias Leonardo Fernandes e o seu executivo voltaram, no primeiro ano do seu mandato, a dar sentido à “Comemoração da Elevação da Cidade da Senhora da Hora”.

Passado 9 anos da elevação a Cidade, vê-se hoje as justas e devidas homenagens a instituições e individualidades.

Assume assim o executivo que o universo do reconhecimento é muito mais do que a representatividade do simbolismo das “Sete Bicas, Sete Homenagens”.

Na cerimónia foram homenageadas ilustres figuras de grande respeito e consideração pela sua postura em comunidade como: Sr. Fernando Santos, Sr. Abel Ribeiro, Sr. Marinho Silva. Foram também homenageadas coletividades e instituições de referência, da cidade Senhora da Hora, que se destacam pelo seu trabalho desenvolvido em prol dos outros. São elas o CIVAS (Centro de Infância, Velhice e Ação Social), Paróquia Nossa Senhora da Hora, Associação A Casa do Caminho. Agrupamento 521 Senhora da Hora.

CULTURA - “O BAILE DOS CANDEEIROS” POR RADAR 360 ASSOCIAÇÃO CULTURAL O Parque das Sete Bicas foi na noite do dia 8 de junho o espaço escolhido pela Junta da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora para acolher o fantástico espetáculo “O Baile dos Candeeiros”.

A autarquia e a União das Freguesias numa parceria impar vem promovendo espetáculos de proximidade com os Mamedenses e Senhorenses.

O presidente Leonardo Fernandes e o seu executivo reconhecem a excelência do trabalho do grupo Radar 360º e prometem continuar a animar os espaços da União com as mais diversas atividades culturais.

ANIMAR MATOSINHOS Na noite do dia 16 de junho, pelas 21h00, subiu ao palco o Projeto 65, um grupo musical constituído por Martim Gavina, Gonçalo Paiva e Gonçalo Cabral, que apresentou temas originais e covers num registo acústico.

Os Amor Eletro foram cabeça de cartaz, banda liderada pela vocalista Marisa Liz. Marcaram presença, para além do presidente Leonardo Fernandes da União das Freguesias, a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos Luísa Salgueiro e o administrador executivo da MatosinhosHabit, Tiago Maia, entre outras individualidades.

Estes espetáculos estão integrados na agenda cultural da Câmara Municipal de Matosinhos , “Animar Matosinhos”.

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NA MINHA FREGUESIA J.F. PERAFITA, LAVRA E SANTA CRUZ DO BISPO

JUNHO MÊS DE MARCHAS POPULARES NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE PERAFITA, LAVRA E SANTA CRUZ DO BISPO As marchas Populares de São João voltaram à rua no mês de junho e desfilaram nas três antigas freguesias da União de Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, como já vem sendo tradição há largos anos.

Milhares de espectadores assistiram às coreografias multicoloridas que estão a ser preparadas há meses, pelos mais de 300 participantes, divididos em seis grupos. Na agenda cultural da freguesia este é, sem dúvida, um dos eventos, a par do “Carnaval de Lavra” e da “Festa da Praia”, de maior importância e dimensão.

A organização das Marchas Sanjoaninas esteve a cargo da União de Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo e contou com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos.

AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO - PREVENÇÃO DE ROUBOS E BURLAS A União de Freguesia de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo levou a cabo, em parceria com a GNR, uma ação de sensibilização na “prevenção de roubos e burlas” junto da população mais idosa da freguesia de Lavra.

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NA MINHA FREGUESIA J.F MATOSINHOS, LEÇA DA PALMEIRA

JUNTA DE FREGUESIA PROMOVE A SAÚDE EM MATOSINHOS Realizou-se no dia 8 de junho a Feira da Saúde. O evento, que decorreu no Jardim Basílio Teles, em Matosinhos, reuniu cerca de 20 parceiros.

Workshops, atividades, jogos e rastreios, foram algumas das propostas na edição 2018. Para o autarca Pedro Sousa, a Feira da Saúde é já um evento reconhecido na cidade e que anualmente apresenta um crescimento significativo.

“A possibilidade dos cidadãos poderem realizar rastreios gratuitos, bem como usufruir de um dia lúdico relacionado com a temática da saúde é um fator muito positivo. Graças aos nossos parceiros e programação efetuada, acreditamos que este evento tenha sido um sucesso e pretendemos no próximo ano criar ainda melhores condições para que cresça e possa chegar a mais pessoas”.

GCA REÚNE-SE COM VEREADOR DA EDUCAÇÃO E AMBIENTE O Gabinete Consultivo da Autarquia realizou uma reunião com António Correia Pinto, Vereador da Câmara Municipal de Matosinhos.

Nesta sessão de trabalho, foram abordadas diferentes temáticas relacionadas com a Educação e o Ambiente.

Na primeira, foi dado destaque às necessárias e urgentes obras de requalificação de alguns estabelecimentos de ensino, nomeadamente a escola Básica do Godinho e a Escola Secundária da Boa Nova. Segundo o vereador, estas intervenções encontram-se em fase de procedimento concursal, estimando a autarquia, que as obras se iniciem no próximo ano.

No que diz respeito ao Ambiente, os deputados deram destaque ao começo da época balnear e da necessidade de atenção para a limpeza e manutenção dos areais de Matosinhos e Leça da Palmeira. Foi ainda abordada a monitorização da qualidade do ar, sugerindo que seria benéfico existir uma maior di58

vulgação dos dados, que são habitualmente recolhidos.

Por último, foi dada atenção à estratégia de mobilidade nas margens do Rio Leça que segundo o vereador estarão a ser criadas as condições para que o mesmo possa ser disfrutado pelos cidadãos.

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SOCIEDADE

CONTOS MATIZADOS, UM ANO DEPOIS Um ano depois do lançamento do livro Contos Matizados, as autoras Ana Rita Fernandes e Esmeralda Romano, estiveram no bar Lais de Guia para relembrar os contos que fazem deste livro uma obra ficcional única com Matosinhos como pano de fundo.

“São contos de pessoas comuns mas que se desenrolam em Matosinhos. O que as une é o espaço, o nosso concelho. Foi uma aventura a que nos propusemos depois de muitas conversas, devaneios, aqui neste espaço também… conversas que começavam pelo ‘Porque não?’”, referiu Esmeralda Romano.

Começaram a anotar as ideias e as personagens foram surgindo naturalmente. O livro passa por diferentes épocas abordando temáticas como a homossexualidade, a pedofilia, a vida económica nos anos 50, entre outras, em estilos de escrita diferentes.

Vários leitores e amigos, que estiveram presentes neste encontro, não só salientaram a análise humana, as questões

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sociais, morais, históricas e universais patentes na obra, como também leram em voz alta excertos dos contos com os quais se identificam.

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MATOSINHOS HABIT

PAGAMENTO DE RENDAS POR DÉBITO DIRETO IMAGENS | TEXTO MATOSINHOS HABIT

Com vista à concretização de uma das linhas da política de proximidade definida pela MatosinhosHabit para este mandato, a empresa municipal decidiu apostar, a partir do mês de junho, no pagamento das rendas por débito direto.

“O objetivo é simplificar o dia a dia das pessoas, criando condições para que a rotina das mesmas não seja alterada por questões que podem ser facilmen-

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te resolvidas sem necessidade de deslocações” afirma o administrador da empresa municipal de habitação, Tiago Maia.

A MatosinhosHabit estará disponível para prestar informações complementares no momento de optar por esta modalidade de pagamento. Os arrendatários podem solicitar o débito direto na Loja da Habitação na MatosinhosHabit.

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CONDOMÍNIOS – A IMPORTÂNCIA DA RESPONSABILIDADE PARTILHADA IMAGENS | TEXTO MATOSINHOS HABIT

Na semana passada, decorreram as Assembleias Gerais constitutivas dos Condomínios do Bairro dos Pescadores do Edifício Praceta do Mar Bloco M Entradas 8 e 9.

A MatosinhosHabit apoia e incentiva a criação condomínios nos seus Conjuntos Habitacionais, sendo este um modelo inclusivo de gestão e organização de espaços comuns. É inclusivo, porque pressupõe a participação ativa da população residente e a corresponsabilização pela manutenção e conservação do património.

A implementação de condomínios tem como objetivos: • Melhorar o uso e fruição das zonas comuns e espaços exteriores; • Potenciar a conservação e manutenção do edifício municipal, prevenindo a sua deterioração;

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• Aumentar o grau de satisfação e comodidade dos inquilinos residentes em habitação municipal; • Melhorar a imagem percebida que a população tem, em geral, sobre a habitação pública municipal.

Neste contexto, a MatosinhosHabit incentiva a criação de Administrações de Condomínio, um órgão competente para gerir e intervir nas partes comuns do edificado. Todo este processo pretende se concretizar em áreas comuns mais cuidadas, moradores mais satisfeitos, redução de denúncias apresentadas e também de conflitos.

O administrador da MatosinhosHabit, Tiago Maia, refere assim como objetivo desta medida o incrementar da participação dos moradores e a sua implicação na gestão dos espaços comuns nos Conjuntos Habitacionais, sendo os moradores a parte ativa e crucial nesta responsabilidade partilhada.

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MATOSINHOS SPORT

PISCINA DAS MARÉS REABRIU DIA 16 DE JUNHO PARA NOVA ÉPOCA BALNEAR IMAGENS | TEXTO MATOSINHOS SPORT

Este conjunto de piscinas de água salgada, localizado na Praia de Leça da Palmeira, concelho de Matosinhos, foi construído na década de 60 e inaugurado em 1966. Projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, o mais conceituado e premiado arquiteto contemporâneo português, em 2006 foi classificado como Monumento Nacional.

A Piscina das Marés inclui duas piscinas de água salgada (uma só para crianças) e um bar lounge. Funciona durante a época balnear, entre junho e setembro, das 9h00 às 19h00 e é uma excelente alternativa às várias praias que se estendem ao longo do concelho de Matosinhos.

Desde 2013 que a gestão da Piscina das Marés, na época balnear, se encontra sob alçada da Matosinhos Sport, que impôs uma dinâmica muito própria naquele espaço, incluindo aulas de fitness aquático, o que fez com que nas 62

últimas 5 épocas (2013/2017) a Piscina das Marés recebesse mais de 200.000 banhistas!

Aliás, esse número vai muito mais além, se considerarmos o facto de ser um edifício emblemático, inserido em vários percursos nacionais e internacionais de interesse arquitetónico que recebe, durante todo o ano, centenas de visitas guiadas que trazem a Leça da Palmeira milhares de pessoas de todo o mundo.

Para visitas guiadas de carater arquitetónico, contactar a Casa da Arquitetura, pelo endereço visitas@casadaarquitectura.pt. Para reserva de espaços ou grupos durante a época balnear contactar pelos endereços marespiscina@ gmail.com ou geral@matosinhosport. com. Em ambos os casos, deverá ser efetuada marcação prévia.

Saiba mais em www.matosinhosport. com JULHO 2018 |

CORREIO DO LEITOR

O QUE SE DIZ NO CONCELHO? NARCISO VAZ

O Parque Basílio Teles está uma vergonha, zonas verdes estão uma vergonha, alguns bancos danificados e onde estão os bancos que retiraram e o que ainda faz aquele mamarracho de madeira horroroso. A CMM que pare de desperdiçar dinheiro em eventos de verão e que invista na conservação do que ainda existe de bom e útil na nossa cidade.

CONCEIÇÃO MENDES

Moro na Senhora da Hora fala-se em cortar árvores por causa dos incêndios. Venho alertar mais uma vez a quem de direito porque a minha casa está rodeada de árvores e são da Junta ou da Câmara e ninguém lá vai podar, estão enormes, de tantas vezes lá ir-me queixar de certeza que sabem onde é. Obrigada.

JOSÉ ANTÓNIO TERROSO MODESTO

Um dos grandes problemas que a nossa cidade padece, é que a mesma não tem nenhum plano de Mobilidade e Transportes. O trânsito será a grande dor de cabeça deste e de qualquer outro executivo.

DIANA AMARAL

É impossível conduzir em Matosinhos Sul. A rua Sousa Aroso só piorou com as obras está um caos. Pior será no pico do verão. Vão manter assim?

VENANCIO CARNEIRO

Para já a limpeza necessária das NOSSAS PRAIAS DE BANHOS.

MIZE NOVAIS

Ter a Suma de volta.

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DICAS PARA COMPRAR FÉRIAS SEM SER ENGANADO

Tanto para férias de verão como para escapadinhas durante fins de semana prolongados é importante ter atenção como são reservados os alojamentos, aceites os termos e as condições e se são fidedignos. Assim, temos quatro dicas para comprar férias sem ser enganado.

A primeira dica que deve ter em conta é relativa ao caso de reservar uma casa perto da praia. É melhor pedir a morada certa e confirmar no Google Maps.

Por vezes, só há a indicação que a casa está a dois minutos da praia e nem sempre é real. Para além disso, compare as fotografias do Google com o anúncio e pesquise as do anúncio com as do Google para garantir que não foram copiadas de outro sítio.

Segunda dica: se puder visite a casa que quer arrendar ou peça a alguém que o possa fazer. Pague também o sinal menor possível e deixe a restante quantia para pagar no dia da chegada. No ato do pagamento, prefira pagar com Paypal ou cartão pré-pago para defender os seus dados em caso de fraude e assim reaver algum montante também.

Reclame sempre se estiver algo estragado, avariado ou partido. Tire fotografias e informe o proprietário ou agência que vendeu o alojamento. Reclame no local como também no regresso, pois as agências de viagens têm livro de reclamação. Para além disso, possuem um Provedor do Cliente e o Turismo de Portugal tem uma comissão arbitral que pode acionar o fundo de garantia do turismo.

Por fim, faça bem as contas, pois os anúncios online são peritos em esconder o total a pagar, divididos em custos escondidos. Muitos apenas surgem no final da reserva.

Com as férias a aproximarem-se, tenham atenção a estas dicas! Nunca se esqueça de ler as letras pequeninas e procure sempre os Termos e Condições!

Para mais informações contacte a DECO Norte: Rua da Torrinha 228H, 5º, 4050-610 Porto deco.norte@deco.pt 63

HORÓSCOPO

AGENDA

CARNEIRO

BALANÇA

21 mar. a 20 abr.

24 set. a 23 out.

DE 1 A 28 DE JULHO

DE 13 A 15 DE JULHO

Conhecidos por serem: Conquistadores, honestos e teimosos.

Conhecidos por serem: Compreensivos, sociáveis e indecisos.

Este mês: No trabalho, reavalie as suas tarefas, renove as suas ideias e mantenha a criatividade em alta, algumas pessoas estarão a observar seu empenho.

Este mês: A paciência as vezes é a chave para poder colher os frutos, os seus conflitos interiores precisam de atenção extrema.

TOURO

ESCORPIÃO

Matosinhos em Jazz Jardim Basílio Teles

Mártir S. Sebastião Festa dos Pescadores Matosinhos

13 DE JULHO

DE 18 A 20 DE JULHO

Dancem Todos Escadaria casa do design

Nelson Mandela Tribute Praia do Aterro

21 abr. a 21 mai.

24 out. a 22 nov.

Conhecidos por serem: Persistentes, decididos e possessivos.

Conhecidos por serem: Determinados, meticulosos e vingativos.

Este mês: vai saber tomar as decisões certas, procure confiar mais na sua intuição e não se arrependerá.

Este mês: Mantenha o seu bom humor em alta e não se irrite a toa com coisas que não valem a pena, tenha paciência e tolerância em determinadas situações.

GÉMEOS

SAGITÁRIO

22 mai. a 21 jun.

23 nov. a 21 dez.

Conhecidos por serem: Comunicativos, Companheiros e preguiçosos.

Conhecidos por serem: Aventureiros, sonhadores, os eternos insatisfeitos.

Este mês: Evite falar tudo que vem a cabeça, pois pode com isso, gerar conflitos e ser mal interpretado.

Este mês: Querer vencer significa ter percorrido metade do caminho da vitória, portanto, persista na ideia de alcançar com os seus objetivos por mais dificuldades que apareçam na sua vida.

CARANGUEJO

CAPRICÓRNIO

22 jun. a 22 jul.

22 dez. a 20 jan.

Conhecidos por serem: Criativos, terem um excelente sentido de humor e bastante emotivos.

Conhecidos por serem: Disciplinados, responsáveis e pessimistas.

Este mês: Tudo é possível, acredite que sempre existe uma solução para qualquer problema, por mais difícil e complexo que lhe pareça.

Este mês: Lute bastante pelos seus ideais sem se abater caso alguns obstáculos apareçam no caminho, as suas ideias vão lhe trazer sucesso

LEÃO

AQUÁRIO

23 jul. a 22 ago.

21 jan. a 20 fev.

Conhecidos por serem: Criativos, fortes e vaidosos.

Conhecidos por serem: Divertidos, companheiros, temperamentais.

Este mês: O momento em família será de grande prazer, bem-estar e felicidade.

Estará bem-disposto e com muita vontade de estar ao lado das pessoas que ama.

VIRGEM

22 DE JULHO

Workshop de Babywearing em Educação de Infância

Feira dos Golfinhos

Este mês: Dentro de si reina uma eterna luta entre o querer e o poder, por isso, convém aprender a não ser tão racional diante de algumas situações difíceis.

PEIXES

23 ago. a 23 set.

21 fev. a 20 mar.

Conhecidos por serem: Perfecionistas, observadores e extremamente críticos.

Conhecidos por serem: Sensíveis, românticos e sonhadores.

Este mês: Trabalhar em equipa tem sempre boas vantagens, cada um tem sua parcela de responsabilidade e isso alivia um pouco a tensão, pois todos terão uma única missão, fazer tudo certo.

Este mês: As suas necessidades de afeto e atenção estarão maiores este mês, fazendo com que se sinta um pouco mais sensível e carente.

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21 DE JULHO

De Sling em sling

Jardim Basílio Teles

JULHO 2018 |

JARDIM & ARTE

MANUTENÇÃO DE ESPAÇOS VERDES CONTROLO DE PRAGAS PLANTAÇÃO DE RELVADOS DECORAÇÃO FLORAL SISTEMA DE REGA

ORÇAMENTOS GRATUITOS: jardim.arte.jardinagem@gmail.com | JULHO 2018

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PONTOS DE VENDA TOP 5 ESPACIAL - LIVRARIA E PAPELARIA LDA Av. Dom Afonso Henriques 1088, 4450-011 Matosinhos

REPSOL A4 Av. da Liberdade, Matosinhos

POLANA Av. Dr. Fernando Aroso 176, 4450602 Leça da Palmeira

REPSOL CIR Av. Dom Afonso Henriques 42, 4450-013 Matosinhos

TABACARIA TOMÁS Rua de Tomaz Ribeiro 475, 4450-041 Matosinhos

RIOS & RIOS Rua Brito Capelo, 772, Matosinhos

PAPELARIA CLÁSSICA Av. Serpa Pinto 566, 4450-295 Matosinhos

MATOSINHOS

LEÇA DA PALMEIRA

DAVID RIBEIRO Quiosque, S. Mamede Infesta

PAPELARIA PANTERA Av. Conde 5649, S. Mamede Infesta

H&D PAPELARIA Rua Alberto Laura Moreira Jr 289, Leça da Palmeira

PAPELARIA RENOVA R. Silva Brinco, 189 4465-000 S. Mamede Infesta

LAVIN Av. Dr. Fernando Aroso 562, 4450-662 Leça da Palmeira

PAPELARIA SMILE Rua Godinho faria, 259, S. Mamede Infesta

PAPELARIA GALERIA R. Hintze Ribeiro 643, 4450-650 Leça da Palmeira

JOSÉ P. OLIVEIRA, LDA Rua alfredo e Cunha - Loja 1.115 4450-023 Matosinhos

THEMAS & PHENÓMENOS R. Pedras de Novais 365, 4450-329 Leça da Palmeira

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CASA PIÃO DA SORTE Rua Nova do Seixo 15/17, S. Mamede Infesta

CAROCHA PAPELARIA Av. Combatentes da Grande Guerra 651, 4450-337 Leça da Palmeira

GARAGEM SOLMAR Rua de Alfredo Cunha 546, 4450-022 Matosinhos

PAPELARIA BRINDEL R. Conde Alto Meirim, 1185, Matosinhos

SÃO MAMEDE DE INFESTA

SENHORA DA HORA BAZAR ESMERALDA Parque Dr. João Gomes Laranjo 76, 4460-330 Sra. da Hora

PAPELARIA MACHADO Av. Manuel Pinto Azevedo 579, Sra. da Hora

PIRILAMPO Av. António Domingues dos Santos 50, 4460 Sra. da Hora

JULHO 2018 |

graphic design departament

LEÇA DO BALIO 12 DE JANEIRO Rua da Lionesa, Loja C13, Leça do Balio

PAPELARIA CENTRAL R. Araújo 1314, Leça do Balio

PAPELARIA JASMIM Rua Gondivai, 442, Leça do Balio

LAVRA CAFÉ LOBITO R. de Antela 922, 4455-130 Lavra

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| JULHO 2018

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Colchões Bases de Camas Estrados Estrados Articulados Cabeceiras

FALTA Mattresses Bed Bases Bed Frames Articulated Bed Frames Headboards

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JULHO 2018 |