Revista Notícias Matosinhos #22 - Maio 2019

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Ano 2 | Nº 22 | Preço: 1,5€ IVA incluído

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TAEKWONDO EM MATOSINHOS 13ª EDIÇÃO LEV BOAVENTURA SILVEIRA LANÇA NOVO LIVRO

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EXPENSIVE SOUL COMPLETAM 20 ANOS DE CARREIRA | MAIO 2019

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DESTAQUES 16 ENSINO: PASSES GRATUITOS FICHA TÉCNICA

17 FIGURA DO MÊS: ANTÓNIO RUI SILVA

18 CRÓNICA A. CUNHA E SILVA

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Diretor: Francisco Samuel Brandão Diretor Adjunto: Mário Costa Editor: Emídio Brandão Coordenação: Catarina Silva Assistente de Direção: Sofia Costa Corpo Redatorial: António Souza-Cardoso; A. Cunha e Silva; Barbara Barbosa; Bernardino Costa; Carlos Marinho; Catarina Silva; Emídio Brandão; Fátima Castro; João Almeida; Joaquim Queirós; José Henrique Correia; José Carlos Oliveira; Marta Carvalho; Paulo Gaspar; Prof. Dr. Júlio Pinto da Costa; Paulo Mengo de Abreu;Teresa Teixeira; Tiago Leão; Tiago Sá Pereira; Vítor Paiva; Fotografia: Correia dos Santos e Ana Louro Design: Ana Louro Distribuição: Norberto Pereira Propriedade/Impressão: Gráfica Vilar do Pinheiro, Rua Do Castanhal, 2, Vilar Do Pinheiro, Porto Email: revista-nm@emibra.com Sede de Redação: Rua do Passadouro, 84 4455-180 Lavra Direção Postal: Apartado 2153, 4451-901 Matosinhos Tlf. Geral: 229 999 310 Tlf. Redação: 229 999 315 Registo: ERC 127008 Depósito Legal: 428306/17 NIPC: 502 505 117 Periodicidade: Mensal Tiragem: 500 exemplares Nota: O Estatuto Editorial encontra-se publicado na página de Internet www.facebook.com/nmmatosinhosrevista

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MAIO 2019

MATOSINHOS

O MÊS EM REVISTA

Por Francisco Samuel Brandão

Os anos da Troika foram pesados para os portugueses porque viram as suas vidas a andar para trás em resultado dos apertos a que foram sujeitos por regras impostas pelas instâncias internacionais, especialmente da EU, - e agravadas ainda mais por Passos Coelho que quis mostrar ser bom aluno tornando-se mais papista do que o Papa -, como forma de se poder pôr a cabeça fora da água e sobreviver. Com a saída da ajuda (ajuda?) do FMI,

com a competente fatura, a economia nacional ficou com um futuro com outra perspetiva, saiu do “lixo” das agências de avaliação e com promessas de que íamos ficar melhor, mais folgados e prontos a voltar a gastar como se nada tivesse passado. Isto foi o que a maioria de nós deduziu do que foi ouvindo da parte dos que nos governam, isto é, de António Costa e seu coletivo. Mas não é verdade, porque os portugueses continuam a mostrar insatisfação e já se começaram a ouvir as campainhas dos excessos da utilização do crédito ao consumo que retratam incumprimentos em resultado de maus cálculos do que por aí podia aparecer. Há quem fale que, lá para o fim do ano, tudo se pode complicar como consequência do abrandamento da economia internacional e, nós, pequenos dependentes da conjuntura mais alargada, podemos vir a sofrer novamente na pele, mesmo que Mário Centeno diga ter tudo controlado. Sabemos bem que anos atrás caímos num poço sem fundo donde foi preciso sairmos, mas, para isso, todos os portugueses pagaram bem caro o esforço que passou em muitos casos pelo fecho de empresas e consequente desemprego, carreiras congeladas, reformas reduzidas, agravamento de impostos, enfim

POLÍTICA

SAÚDE

MÚSICA

DESPORTO

MODA

MUNDO

Requalificação do corredor verde do Leça

A Importância do Rastreio no Diagnóstico precoce do cancro cutâneo

Quarteto de Cordas com Mário Laginha em Matosinhos

“Um mar de desporto” correu Matosinhos

Recordar os 90’s

Incêndio de Notre-Dame

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Rua Alfredo Cunha, 546 Telf.: 229 381 131 / 229 381 940 Fax: 229 384 766 4450 Matosinhos

um sem número de ações de contenção de gastos donde o povo saiu completamente esfarrapado. Mas nestas situações há sempre filhos e enteados, ou seja: os que trabalham no setor público e os que trabalham no privado, onde, a separá-los, reside uma diferença substancial. É que o segundo tem poder reivindicativo fraco comparado com o primeiro onde mora o funcionalismo público, em boa parte, as gorduras do estado de que tanto se fala, mais organizado a que os sindicatos dão mais valor e muito mais defendem, como se tem visto recentemente com o problema dos professores que, por terem visto as suas carreiras congeladas há quase dez anos, reclamam e reclamam com toda a razão a reposição de direitos bloqueados. Concordo que haja reclamação por parte dos docentes, mas é preciso ver em que circunstâncias elas podem ser atendidas sem nunca perder de vista - haja moralidade - todos aqueles outros que foram esmagados, de uma forma ou de outra, pelas intempéries que se abateram sobre a economia nacional. Claro que estou a falar dos mais desprotegidos nas mais diversas áreas do trabalho, sem grande voz e não façam parte do grande negócio que é ser funcionário público.

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IMAGEM DO MÊS

THE HOUSE OF PRAYER Helana Raquel Gomes 6

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CRÓNICA

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PAULO GASPAR PROF. DOUTOR

JÚLIO PINTO DA COSTA

PROF. DOUTOR

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE MATOSINHOS LEÇA

FIM DE PREPARAÇÃO PARA OS EXAMES!

A Dissidência (Parte II)

O clima de tensão vivido nos Bombeiros Voluntários de Matosinhos Leça (BVML), já referido na Parte I deste artigo, continuou, extravasando, inclusive, o interior da própria associação e envolvendo o jornal “O Piparote”, que viu o seu director ameaçado publicamente pelo presidente da Comissão Administrativa dos BVML, Teodobaldo Torres. Por essa altura, surgiu um documento assinado por grande número de subscritores, o que obrigou o Administrador a participar o facto ao Governador Civil, que por sua vez exigiu que lhe fosse fornecida uma detalhada informação sobre a petição, bem como sobre o número de sócios. Em resposta, a Comissão Administrativa declarou que não via qualquer vantagem, bem pelo contrário, na convocação de uma Assembleia Geral. Este acontecimento mais não fez do que radicalizar as posições em confronto, de tal forma que, em 5/2/1931, Raul

Correia, que continuava a fazer parte da referida Comissão (tal como José Luís Araújo), apresentou a sua demissão. Os seus colegas solidarizaram-se e o Governador Civil encarregou o Administrador do concelho de empossar novo elenco directivo, que foi composto pelos seguintes elementos: David Rodrigues de Sousa (Presidente), José da Silva Barros Nobre (Vogal) e Afonso Henriques de Oliveira (Vogal). Passada uma semana, foi recebido um ofício de Afonso Henriques de Oliveira, dando conta que tinha apresentado a sua demissão ao Governador Civil. Na base desta atitude estiveram divergências profundas com os outros dois elementos da Comissão Administrativa. Este facto originou que o 2º Comandante, Francisco José dos Reis, que há muito vinha chefiando a corporação, juntamente com 13 voluntários (a que outros se juntaram), um motorista e um auxiliar, apresentassem a demissão, pedido que a Direcção aceitou. Está-

BVML ANTES DA DISSIDÊNCIA

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FRANCISCO JOSÉ DOS REIS (BG)

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ANTIGO QUARTEL DOS BVML

vamos em 13 de Março de 1931. O Dr. Barros Nobre, exaltado, atacou o 2º Comandante e restantes elementos demissionários. Este facto foi a razão última da dissidência. Cansados de tantos avanços e recuos, esgotados por anos de querelas e, principalmente, desrespeitados pela posição assumida pela última Comissão Administrativa, os soldados da paz entenderam que era chegada a hora de abandonarem a corporação. Numa tentativa desesperada para salvar a face, ou num acto de retaliação impensado, a Direcção resolveu, a 20 de Março, castigar os já demitidos com a pena de expulsão, acto desprovido de qualquer validade, já que tinham sido os dissidentes a apresentar a demissão, aliás aceite. Nesse mesmo dia foi fundada a Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Leixões. A escolha de Francisco José dos Reis como alvo das críticas da Direcção foi um gesto cujas consequências não poderiam deixar de ser graves. O respeito e a admiração que a generalidade dos dirigentes e membros do Corpo Activo desta Associação tinham pela pessoa do seu 1º Comandante em exercício, respeito esse conquistado por uma infinidade de actos de bravura, levou a que muitos dos seus colegas sentissem os ataques como se fossem dirigidos a todo o grupo, sócios incluídos. Entretanto, os BVML tinham encontrado uma solução para o delicado problema que a corporação atravessava. Contudo, tal desiderato foi concretizado gradualmente: em 17 de Abril foi nomeada uma nova Comissão Administrativa; em 30 do mesmo mês foram, finalmente, eleitos os membros da Direcção; em 28/8/1931, os novos órgãos sociais deram posse ao 1º Comandante Eng. Francisco Baptista Russo Belo. Contudo, os BVLM tinham perdido um leque importante dos seus melhores operacionais e também um punhado de notáveis dirigentes.

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O historial das notas finais dos alunos portugueses nos exames mostram-nos que as notas são na generalidade, sempre muito baixas. Por tradição, muitos dos professores eram excessivamente obcecados pelo cumprimento do programa. Por tradição, muitos dos professores queriam, apenas e só, “dar toda a matéria” que constava no programa. Por tradição, muitos dos professores reservavam muitas aulas para preparar os alunos para os exames finais. Por tradição… tempos passados, mas, infelizmente, ainda não muito passados. No entanto, os professores, face às evidências, resolveram mudar, resolveram apostar na construção de projetos que vão ao encontro dos interesses dos alunos. Com efeito, pelo menos no Agrupamento de Escolas Irmãos Passos, os professores já não vivem obcecados com a preparação dos alunos para os exames nem com o cumprimento, ao milímetro, do programa, pois sabem que essa “metodologia” só tem proporcionado resultados desastrosos. Nos tempos de hoje, os professores começam a estar mais sensibilizados para a construção de projetos que proporcionem experiências significativas para os alunos. Experiências essas que lhes possibilitam uma maior apropriação do conhecimento e de valores reais de cidadania. Assim sendo, é com algum orgulho que vamos assistindo às mudanças que alguns dos professores mais tradicionais, vinculados a paradigmas do passado, têm vindo a encetar, de uma forma lenta mas sustentada. Todos já constataram da necessidade de se ousar experimentar, trabalhar em conjunto e assim contribuir para aprendizagens efetivas dos alunos.

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A Calculus Projects desenvolve a sua actividade no ramo da consultoria e assessoria económica-financeira, sendo especializada em projectos no âmbito do Portugal 2020 e apresentando uma vasta experiência em áreas distintas como:

Calculus Projects +351 229 999 310 geral@calculus-projects.com

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Assessoria económico-financeira e consultoria de gestão, prestando serviços de apoio às empresas, de forma continuada, nas seguintes áreas:

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No âmbito do Portugal 2020: // Enquadramento de investimentos nas diferentes tipologias do Portugal 2020; // Elaboração de Candidaturas e acompanhamento da execução física e financeira dos projectos, de diferentes tipologias. // A Emibra (Calculus Projects) é uma entidade acreditada para a prestação de serviços no âmbito dos Projectos Simplificados - Vales.

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Elaboramos projetos

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Recuperação/revitalização de empresas (via judicial ou extra judicial). As taxas de sucesso dos projectos assumidos pela Calculus Projects reflectem o seu posicionamento diferenciado no mercado em que actua, apostando num acompanhamento individualizado, próximo e constante dos seus Clientes e respectivos projectos.

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CAPA

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LECEIROS DE CORPO E ALMA, OS EXPENSIVE SOUL LANÇAM BREVEMENTE NOVO ÁLBUM!

EXPENSIVE SOUL IMAGENS EXPENSIVE SOUL

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CAPA

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Os Expensive Soul começaram a dar os primeiros passos, corria o ano de 1999, mas só se estrearam com o clássico B.I. em 2004. New Max (Tiago Novo) e Demo (António Conde) andavam na mesma escola, eram amigos de turma. Estavam ambos a começar aquilo que na altura, não previam: uma ampla projeção a nível internacional. “Na altura estava a decorrer um concurso na Antena 3 que era o “O Dia Contra a Droga” e podíamos enviar para lá uma música, caso fossemos selecionados, íamos lá tocar. E assim foi! Na altura o Demo teve a ideia de fazermos a música, mandamos foto para lá, fomos selecionados e foi o primeiro passo. Foi assim que nasceu o projeto. A partir daí, começamos a criar música juntos”, recorda New Max. Tendo o soul e o hip hop como base, ambos criam as letras e têm como influências maiores, artistas como Da Weasel, Kika Santos, James Brown, Prince entre outros. No percurso de New Max e Demo seguiram-se depois vários marcos: os álbuns Alma Cara e Utopia em 2006 e 2010, respetivamente. O grupo ascendeu a pulso, com os seus temas a ecoarem a voz de uma nova geração: serviram de banda sonora a séries juvenis de sucesso, contribuíram para a banda sonora de filmes da Disney e provaram para lá de qualquer dúvida que “O Amor é Mágico”, alcançando um grande sucesso de vendas e airplay, valendo-lhes em 2011

NOVO SINGLE

Refrão

AMAR É QUE É PRECISO MAIS DO QUE É PRECISO DIZ O QUE É PRECISO DIZER TENS O QUE É PRECISO MAIS DO QUE É PRECISO FAZ O QUE É PRECISO FAZER

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um Globo de Ouro. Em 2012, no âmbito de Guimarães – Capital Europeia da Cultura subiram a palco secundados por uma orquestra dirigida pelo Maestro Rui Massena – Symphonic Experience – momento imortalizado num filme lançado em DVD. Não é de espantar que o último trabalho do grupo, editado em 2014, tivesse por título “Sonhador”.

DISTINÇÕES

NA ALTURA ESTAVA A DECORRER UM CONCURSO NA ANTENA 3 QUE ERA

PRÉMIO MÚSICA RFM

2013

O “O DIA CONTRA A DROGA” E PODÍAMOS ENVIAR PARA LÁ UMA MÚSICA, CASO FOSSEMOS SELECIONADOS, ÍAMOS LÁ TOCAR. E ASSIM FOI!

A Banda, que em 2019 celebra 20 anos de existência, é hoje uma das grandes bandas nacionais, com uma sonoridade única em Portugal, que tem conquistado inúmeros prémios e lugares cimeiros nas tabelas de vendas. “Nas redes sociais sentimos apoio de várias pessoas de toda a parte do mundo. A música é universal”, afirmam. Quatro anos depois de “Sonhador”, chega um novo álbum. Com o single “Amar é que é preciso”, este é um álbum fortemente ligado às relações humanas, como tem sido desde sempre, aliás, o teor das letras da banda. Nascidos e criados à beira-mar, Matosinhos e Leça acaba por ser uma fonte de inspiração para estes “leceiros de gema”. Demo e New Max, preparam-se agora para a celebração dos 20 anos de carreira, com uma extensa tournée a culminar no Altice Arena a 23 de novembro de 2019 com uma enorme produção e um espetáculo único.

GLOBO D’OURO MELHOR BANDA

2012

GLOBO D’OURO MELHOR MÚSICA O AMOR É MÁGICO

2011

SEMPRE QUE VEMOS MIÚDOS A CANTAR AS NOSSAS MUSICAS É SINAL QUE TUDO FAZ MAIS SENTIDO AINDA!

PRÉMIO NOVA ERA MELHOR SINGLE NACIONAL O AMOR É MÁGICO

2010

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ENSINO

FIGURA DO MÊS

ANTÓNIO RUI SILVA António Rui Silva, nasceu no ano de 1964 em Matosinhos, mais precisamente no coração da cidade, na Avenida D. Afonso Henriques, e aí morou até 1991. Com antepassados também Matosinhenses, ainda hoje habita no concelho, mais propriamente no Cabo do Mundo. António considera Matosinhos um concelho de excelência, pela sua beleza natural, riqueza cultural, gastronomia, contributo económico para o país e essencialmente pelos Matosinhenses. O Leixões Sport Clube através das suas diversas modalidades obviamente não deixa de ser uma das suas paixões e orgulho, por aquilo que lhe ensinou e pela forma em como consegue unir as pessoas desta terra. O percurso académico iniciou-se em Matosinhos até ao Ensino Secundário, altura em que teve de fazer uma interrupção em 1985, para cumprir com o serviço militar obrigatório. Depois, retomou os estudos efetuando vários cursos, com principal relevância para o Curso de Eletrónica e Telecomunicações e o Curso de Eletrónica industrial, ambos ligados diretamente às Escolas da Força Aérea Portuguesa. Mais tarde, em 2005 ingressou Ensino Superior e licenciou-se na área das redes de comunicação e telecomunicações no ISMAI-Instituto Universitário da Maia. Em 1989 na APDL iniciou a sua carreira profissional como técnico de eletrónica, em 1991 passou a chefia na área de manutenção de equipamento portuário de movimentação de contentores, carga geral e ponte móvel. No ano 2000 os terminais de contentores foram concessionados, tendo sido convidado a integrar e chefiar equipas de manutenção, desafio este que aceitou e abraçou até hoje no TCL, Terminal de Contentores de Leixões. António Silva considera-se uma pessoa simples onde a informação, a comunicação e a confiança prevalecem na sua maneira de viver, considerando que as pessoas em conjunto e não de uma forma individual devem lutar para atingir os objetivos que engrandeçam o bem-estar de todos.

PASSES GRATUITOS PARA TODOS OS ALUNOS DE MATOSINHOS IMAGENS CMM

Todos os alunos matriculados nas escolas de Matosinhos já têm direito a passe gratuito neste novo semestre. A presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, anunciou a extensão da gratuitidade do passe sub12 até aos 15 anos, incluindo os do ensino profissional, acordado com o Governo, “todos os estudantes do concelho vão ter passe gratuito”. Esta medida surge na sequência de uma proposta apresentada em outubro pelo PCP/Matosinhos que, durante a apresentação de propostas para as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2019, propôs a criação de um passe de estudante gratuito para o 2.º e 3.º ciclos que servisse como “incentivo para o uso regular” do transporte público e cujo objetivo seria servir melhor as populações. 16

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MATOSINHOS…A BORDO DO TEMPO

PROFESSOR

A. CUNHA E SILVA

MANDAR ABRIR O MAR Mandar abrir o mar é uma obra mareira apoiada numa memória que em criança o pintor António Mendes viveu de perto acerca do célebre naufrágio de 1947, e que vitimou mais de centena e meia de pescadores, alguns deles com morada temporária, outros, abrigados em residência fixa em Leixões. Assinala-se este ano a passagem de 70 anos dessa tragédia marítima. Mas este livro apresenta-se também como um projecto artístico. Desliza por vezes em páginas calmas, navegadas “ao largo”, relatando uma história que o pintor quer deixar registada — a relação íntima e cúmplice com o seu avô Manuel. Outras vezes este livro agita-se desesperado, nas águas tormentosas e desobedientes aos pedidos piedosos contra o “mar mardito”. Trata-se de uma história envolvente, que o pintor não só quer macerar em forma de choro, sobre o naufrágio de 1947, como faz convergir uma manifestação de afecto pelo seu avô, uma espécie de sentimento pela sua presença/ausência. António Mendes formula uma intenção, acende uma luz votiva, oferece o seu trabalho com as mãos em prece ainda manchadas de tinta e, nos lábio trémulos balbucia um clamor, uma prece, que se mistura ansiosamente na cumprição de um dever. Memória I “Mandar abrir o mar”. Quando no mar do alto a traineira Santa Cruz fazia soar a sirene de bordo, toda a companha sabia que o barco estava no alinhamento do Sanatório de Francelos. Naquele momento mágico, o mar abria-se em vénia até à praia, para deixar passar um segredo guardado entre avô e neto. No Sanatório, estavam internados dezenas de meninos. Entre eles António Mendes, uma criança entretida com um lápis e um papel, acometido pela tuberculose óssea. Alvoroço daquele apitar da sirene que vinha do mar, misturava-se um sussurro ao ouvido do menino. Chegava a voz íntima do seu avô Manuel, o maquinista da traineira Santa Cruz: — António, estou aqui. Não tenhas medo. Estou aqui… sou o aviador deste sinal sonoro! Ainda havermos (juro-te) de dar longos passeios pelos cais do porto de Leixões: “Quase todos os dias, em passeio com o meu avô Manuel, era ponto obrigatório de paragem, para ver os grandes navios entrar e sair da barra”. Assim se cumpriu a palavra dada e jurada pelo avô Manuel, que voava nas asas da esperança partilhada. Os meninos internados, deitados e sentados na varanda do sanatório, quando assistiam ao toque daquele aviso, batiam palmas, e as suas mãos pareciam asas de andorinhas que volteavam em demanda de outras terras. Dentro daquele sanatório o sol também batia forte através das vidraças. Dentro daquele sanatório, os relâmpagos tam18

bém iluminavam (por instantes) o cenário daquela enfermaria; as camas metálicas pintadas de branco, os armários lacados de cor branca, as cortinas suspensas por uma fita de nastro e um crucifixo pendurado na parede alva e branca. A cair no telhado, ouvia-se a chuva. O vento silvava nos barrotes do sótão e o granizo apedrejava os vidros e as telhas. António Mendes gostava do granizo, porque aquelas pedrinhas puras e brancas, castigavam do alto a casa dos meninos com medos e segredos. Ele tinha o seu segredo maior, guardado no coração do avô, a quem dizia sempre: — Já sabes, quando a Santa Cruz passar na minha mira, eu faço um rasgão no lençol e mando-o abrir o mar, desde a minha cama até ao teu barco! O António usava o lápis como medida do tempo, como uma ampulheta! Fazia desenhos sonhados no seu sonhar e, ao recomeçar o desenho, afiava de novo a ponta do lápis até mais não puder. Aquela pontinha de nada que restava entre os seus dedos, alertava-o para a conta de contar, os dias, os meses e anos — cada lápis durava três meses, e assim se passaram seis anos. As sua mãos agora precisavam de apanhar o vento, as areias da praia, caranguejos e pulgas do mar. Precisava de regressar a Leça e de voltar à escola. Sem essa abençoada energia não era nada! Mandar abrir o mar. Quis o pintor António Mendes que o eleito observador do seu trabalho fosse eu — foi um privilégio. Como algo precioso, assim sinto neste momento, porque, para cumprir a minha tarefa, lidei com textos e imagens sobre os quais fui desenhando (também eu) um contexto em forma de livro, e talvez seja mais apropriado denominá-lo um memorial. Embora os textos dos autores que recolhi não tenham sido escritos com o firme propósito de apoiar a obra/homenagem que em momentos cruciais o pintor imaginou em memória do seu avô Manuel, verifiquei que todos eles — Horácio Marçal, Joaquim Manso e Oliveira Lopes — afinal foram artistas cultores de um universo mareiro que alimenta o mar desde o alvor até ao acejo. Quem sabe se todos eles não foram também videntes dos fenómenos observados pelo musicólogo Armando Leça nas nossas praias: “Vi auroras boreais, e num sábado de aleluia, pela cortina que célere se abre no sol-pôr, o raio verde!” A execução deste conjunto de pinturas temáticas sobre o mar, faz parte de um longo processo de maturação sobre o significado da relação entre o pintor e seu avô paterno Manuel. Nos ciclos que aqui se observam se desenrolam, verifica-se que o pintor se afastou da imagem física da figura amada! Essa transmutação, passou para um plano transcendente e, MAIO 2019 |

aqui e ali, o pintor apenas reforça o sequencial motivo de evocação, descrevendo o tempo da acção — as traineiras, a lota, as peixeiras na azáfama da venda, os pescadores no remanso da cachimbada. Mas também se acrescenta a este itinerário memorial, os desastres no mar — os naufrágios e o emblemático período longo do luto, do choro, da perda, das orações ditas das mãos crispadas. Memória II “As traineiras para a pesca da sardinha saem da bacia de Leixões ao escurecer, para voltarem da sua faina na madrugada do dia imediato. Quer isto dizer (…) A pesca no alto mar é feita durante a noite (…) A companha, enquanto não lobriga peixe, descansa ou dormita nos beliches, menos os homens “de quarto”, bem como os maquinistas e também o mestre, que tem de permanecer junto da denominada sonda para observar no mostrador iluminado, de papel especial, a exacta localização dos cardumes”. Focalizando a época, anos 50 do século passado conseguimos entender melhor todo o percurso da obra de António Mendes seleccionada para este livro. A lota era naquela altura de uma enorme variedade de tipologia humana a que a própria escola da Belas-Artes do Porto não era alheia. A Leixões se deslocavam mestres e alunos em frequentes visitas de estudo. Uma breve inclusão de um texto de Horácio Marçal fixa-se nesse bulício, vivência partilhada no tempo pelo maquinista Manuel, o avô de António Mendes, que o pintor ao longo deste livro homenageia. Neste universo se destaca a lota: “o mestre, a quem compete dirigir e orientar todos os trabalhos de bordo, ruma a sua embarcação endireitura a Matosinhos, onde abica para descarregar o peixe quase vivo que é transportado à lota e ali vendido em leilão, pela mais elevada oferta de preço. (…) As capatazes, enquanto esperam a sua chegada e munidas de alto-falantes portáteis com o respectivo número de ordem a dar nas vistas dos mirões, ocupam o tempo a parolearem umas com as outras, fazendo uso de um vocabulário ininteligível e arrevesado (…). — Olhem para este luxo! Vejam esta belezinha! É 270!... 69… 68… 67… 66… 65… 64… 63… 62… 61…” No remanso de um tempo parado, o tempo chega e sobra para fumar uma cachimbada. O pescador, em terra, perde o seu orgulho de homem possante e aquieta-se; as mulheres fazem tudo! “A mulher de Matosinhos, a mulher casada com o homem do mar (…) em tudo suplanta o marido. É mulher de génio irascível e truculenta, mas resoluta, esperta e trabalhadeira”. Mas também se acrescenta a este memorial itinerário os desastres no mar. Mandar abrir o mar. Assinalam-se neste livro duas mensagens, dois aspectos estéticos distintos da obra do pintor. Reconhece-se aqui a ambivalência do seu trabalho, que viaja entre a representação real de uma imagem captada num livro ou num bilhete postal antigo e a visão de um imaginário naufrágio contado em forma de septimino ao caminho iluminado do Setestrelo e ao cíclico mensageiro do vai e vem das sete ondas do mar. É um louvor, um cantar de amigo, ao seupróprio passado, onde se revê de mão dada com o avô Manuel, e no seu rosto uma lágrima desliza desde os seus olhos até aos seus pés a mandar abrir o mar. António Mendes despede-se desse livro como um anónimo se despediu de um navio que saia da barra de Leixões: — Ó de bordo! God saye your lives! Da ponte de comando, uma voz lhe respondeu: — Thank you! Thank you! Thank you! | MAIO 2019

PAULO MENGO ABREU PROFESSOR DE HISTÓRIA

À MÍNGUA DE ARGUMENTOS …. O POPULISMO! Era de facto uma questão de tempo, apesar de geograficamente situados neste cantinho ocidental da Europa, não conseguirmos passar imunes à chegada do fenómeno populista, com tiques de extrema-direita e portanto potencialmente predador da Democracia. Ora, o que mais choca é que o mesmo teve o apadrinhamento dos partidos de centro direita, sim, daqueles que fazem parte do chamado “arco do poder”, acolitados por um antigo Presidente da República, totalmente desmemoriado e com uma acidez residente vai para quatro anos. Claro está que o aproximar do ciclo eleitoral, aliado a algum desespero, levaram à abertura da caixa de pandora que ninguém adivinha como nem quando se irá fechar. A temática escolhida, relações familiares no governo e nomeações de confiança política, inundou repentinamente o dia-a-dia dos portugueses, à boleia de certa comunicação social, com evidentes dificuldades económicas e, portanto, à procura desenfreada do aumento de tiragens/audiências. O resto já todos sabemos, o repetir diário, até à exaustão, das mesmas situações, as pseudo revelações cheias de inverdades, chegando a supostas ligações com namoradas e divorciadas, ou seja, vale tudo na procura do sensacionalismo e de mais uns votos. Aqui chegados, é tempo de refletir sobre o assunto, lançando para a mesa algumas questões absolutamente prementes: Se há um problema, que se entende grave, qual a razão para se adiar a procura da solução para depois dos atos eleitorais, como defende Rui Rio? Se, como defendem os partidos à direita, é tudo uma questão moral, que não legal, onde foram buscar a sua? Com que legitimidade Assunção Cristas pede despudoradamente o voto argumentando ser uma forma de penalização do atual governo? Estará amnésica tal como Cavaco Silva? Alguém Já ouviu por parte destes senhores alguma ideia válida para a Europa? Bom, na realidade, na realidade a culpa é do atual governo, e porquê? PIB de 2018, 2,1%, portanto acima da média da União, défice de 2018, 0,5%, o mais baixo da democracia, subidas consecutivas, por parte das várias agências de notação, do rating da dívida portuguesa, juros da dívida pública nacional a 1,143% (10 de abril), batendo mínimos históricos, criação de mais de 300.000 postos de trabalho nos últimos 3 anos, taxa de desemprego, 6,7%, perto dos valores de 2002, crescimento da procura interna e do investimento externo. Pois é, à falta de melhores argumentos resta a política rasteira, a demagogia, a desmemoriação. Cá estarei para relembrar, com pena de muitos, que afinal o diabo não chegou !!! 19


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CRÓNICA

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POLÍTICA

JOAQUIM QUEIRÓS

DO PINGALIM DE SPÍNOLA ÀS “SELFIES” DE MARCELO O AUTOR NÃO ACEITA O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Depois duma luta contra as fraquezas do esqueleto, cá estamos a tentar alinhar umas linhas na nossa cada vez mais airosa revista. E nada melhor do que recomeçar com uma saudação ao mês de Maio, aquele que se segue a Abril, como diria o nosso amigo La Palisse, lembrando que festejamos recentemente o 45º. aniversário em que nos anunciaram um Portugal novo, embora as novidades prometidas, muitas tivessem ficado pelo caminho. E, então, para passarmos o rebobinar do filme destes 45 anos, nada mais aliciante do que visitarmos a galeria dos presidentes da III República que tiveram a responsabilidade de não se perder o rumo do porto seguro que os portugueses ansiaram e anseiam. Aliás, tentamos mostrar que o tempo corre depressa e que já começam a ser poucos os que se lembram. (foto de Spínola) No 25 de Abril tivemos o primeiro Presidente da III República, o marechal António de Spínola, nascido em Extremoz em 11 de Abril de 1910, uns meses antes de aparecer a I República. O militar do pingalim e que afirmou a sua altivez, como se estivesse sempre em cima do seu cavalo, que até levava para as férias habituais na Curia. O militar que, a tempo e a horas, deu o sinal a Marcelo Caetano que o reino estava podre, ao escrever o livro “Portugal e o Futuro”. Seria ele, que na madrugada do 25 de Abril, teve de assumir, por detrás do seu monóculo, a coordenação do Movimento das Forças Armadas. Seria só uma presidência de 144 dias, pois a 30 de Setembro bateu com a porta, assustado, e passou quase à clandestinidade, aliás o que viria a acontecer quando do ainda hoje mal explicado 11 de Março. Foto de Costa Gomes) A Spínola seguiu-se a nomeação do seu camarada de armas, marechal Francisco da Costa Gomes, nascido em Fezes (Chaves), a 30 de Junho de 1914. Foi um presidente do “tenta, não caias”, que teve a particularidade de se dar com Deus e com o Diabo, mas evitando que tudo pudesse ter descambado, surgindo o 25 de Novembro, tarefa de que ele incumbiria Ramalho Eanes e Jaime Neves, um como o cérebro e outro como o executor. E, assim, com algum jeito, boiando sem grandes ondas, Costa Gomes conseguiu estar quase dois anos na ribalta presidencial, tendo sido ele que provocaria as primeiras eleições presidencias da jovem República. Fechou a porta do gabinete a 14 de Julho de 1976. (Foto do Eanes) O homem nascido a 26 de Janeiro de 1935, na recôndita aldeia de Alcains, em Castelo Branco, António Ramalho Eanes teve a grande maioria dos votos dos portugueses que o conservaram no posto de comando da nação de 14 de Julho de 1976 a 9 de Março de dez anos mais tarde. De rosto esfíngico e porte altivo, Eanes terá sido uma das boas recordações abrilinas. Quem o conheceu de perto, nos momentos em que despia a farda, era uma fonte de diálogo e, ironia das ironias, um bom apreciador e contador de anedotas.Rejeitou mordomias, não aceitou o marechalato que lhe ofereceram, não aceitou, também, o abono financeiro a que teve direito por retroactivos de carreira militar. Fez da Casa de Belém um 20

espaço de austeridade e de exemplo. Mas, tal como diz o povo, no bom pano também cai a nódoa, e com Eanes aconteceu isso, ao responsabilizar-se num pleito político, abençoando o surgir de um novo partido, o qual seria uma bomba na situação, mas que acabaria por ser de duração efêmera, cavando um ponto negro que perdurou nas relações com Mário Soares. (foto de Mário Soares) Mário Soares sucederia a Eanes, quase como num acertar de contas políticas. Soares que nasceu em Lisboa a 7 de Dezembro de 1914, presidiu a Portugal até 9 de Março de 1996, numa presidência na qual o país atravessou um período mais ou menos de bem estar político, com a forma desassombrada como o novo Presidente abriu um diálogo diferente com o povo, mais perto dele, tendo ficado célebres as suas “Presidências Abertas”. Foi um período em que Portugal se mostrou ainda mais ao mundo, mercê do grande protagonismo de Soares como estadista de carisma internacional. (foto de Joge Sampaio) Outro socialista sucederia a Soares. O advogado Jorge Sampaio, lisboeta nascido a 18 de Setembro de 1939, o qual acabaria por ser o único presidente eleito que só estaria em Belém um mandato, entre 9 de Março de 1996 a igual data mas de 2006. Homem sem grandes espaventos políticos, senhor de um discurso muito hermético, obrigando a uma corrida aos dicionários. O Presidente “cenourinha” passou entre os pingos da chuva das dificuldades inerentes a quem se senta na cadeira presidencial. (foto de Cavaco Silva) Pela primeira um social democrata chega a Belém. O filho do senhor Teodoro, da bomba de gasolina em Boliqueime, Aníbal Cavaco Silva trepou a rampa do palácio no mês de Marçoi de 2006 e só a desceu dez anos depois.Teve uma presidência com altos e baixos, tal como as sete colinas de Lisboa. De dificil compreensão no seu dialogar com o povo, teve com este um constante duelo na apreciação entre o professor de Economia e os seus antecessores. Protagonizaria diversas situações que ficaram para sempre registadas na crítica do dia a dia, sendo inesquecível a história do seu apetite por bolo-rei. (foto de Marcelo) – A social democracia bisou na eleição de um Presidente. A 9 de Março de 2016, outro lisboeta, Marcelo Rebelo de Sousa, professor universitário e ex=presidente do PSD, um dos mais discutidos comentadores da televisão portuguesa, está em Belém e duma forma desconcertante não só para os que o antecederam, mas sobretudo para a população portuguesa que votaram num candidato que não usou uma única bandeira na sua campanha. Para além do seu descontraído exercício do alto cargo, está a tornar-se um caso único com a sua distribuição de afectos e marcando as novas tecnologias como o rei das “selfies”. Há quem afirme que em dois anos de mandato já terá dado 20 milhões de beijos. Teremos Presidente para mais oito anos. E nesta ronda presidencial, evocamos o percurso, até aos dias de hoje, da III República. Nós que nascemos na II, conhecemos Óscar Carmona, Craveiro Lopes e Américo Tomás. Três fardas, mas nenhuma igual à de Eanes. MAIO 2019 |

REQUALIFICAÇÃO DO CORREDOR VERDE DO LEÇA IMAGENS CMM

Foi no passado dia 16 de abril que se realizou a abertura do concurso público internacional para a construção do Corredor Verde do Leça. A cerimónia ficou a cargo da Presidente da Câmara, Luísa Salgueiro, que formalizou o lançamento do concurso na Vortal (plataforma eletrónica de contratação pública). A fase inicial do projeto (7,2 milhões de euros) tem como prioridades a despoluição do curso fluvial e a valorização paisagística das margens do rio, transformando a área num lugar de lazer e de convívio, através da construção de 7kms de ciclovia e de percursos pedonais.

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A criação de um espaço público qualificado será uma mais-valia para a Área Metropolitana do Porto, abrangendo mais de 500 mil pessoas. A arquiteta, Laura Roldão, salientou a importância deste projeto no que diz respeito à forma como irá estimular a relação dos cidadãos, não só com os transportes públicos (metro e autocarro), mas, também, com os meios de transporte alternativos, como a bicicleta, a trotinete, entre outros. Estão previstas mais duas fases de requalificação, executando um total de 18 kms intervencionados.

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SAÚDE óculos de sol) e em horas desaconselháveis (famílias a “chegarem” à praia pelas 11h00 e aí permanecerem sem recorrer a sombras). Também nas actividades lúdicas e desportivas, a protecção solar ainda não é uma regra, sendo muito comum observar ciclistas ou corredores sem chapéu ou óculos de sol. Outro comportamento que assume dimensões preocupantes nos adolescentes e adultos jovens é a utilização de “solários”, com a intenção de obter um “bronzeado” rápido, e que acarreta uma exposição a radiação ultravioleta não calculada e potencialmente cancerígena.

MARTA PEREIRA DERMA

A IMPORTÂNCIA DO RASTREIO NO DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO DO CANCRO CUTÂNEO IMAGENS | TEXTO UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DE MATOSINHOS

DEVEMOS EDUCAR A POPULAÇÃO PARA AS ALTERAÇÕES A VALORIZAR NOS SINAIS Com o bom tempo e o Verão à porta, o tema é inevitável: Sol e cancro de pele. Apesar das campanhas e dos rastreios dos últimos anos, continua a fazer sentido falar da importância da prevenção e de estar atento aos sinais de alerta. “Devemos educar a população para as alterações a valorizar nos sinais”, defende Marta Pereira, diretora do Serviço de Dermatologia do Hospital Pedro Hispano/Unidade Local de Saúde de Matosinhos, alertando também para a necessidade de sensibilizar para “uma exposição solar consciente e controlada”. 22

O cancro da pele é uma das doenças que nos últimos anos passou a fazer parte das preocupações dos portugueses. Na sua opinião essa preocupação corresponde a uma mudança de atitude relativamente aos fatores de risco? A população está mais atenta à pele e aos “sinais”, talvez como resultado de um trabalho de sensibilização de vários agentes para o problema do aumento da incidência do cancro da pele. No geral, os portugueses reconhecem que a exposição solar desregrada é o principal fator de risco para o aparecimento de cancro cutâneo. Contudo, ainda não se assiste a uma verdadeira mudança de comportamentos: a exposição solar continua a ser feita de forma muito precoce na vida, é comum vermos crianças na praia sem qualquer protecção física (camisola, chapéu,

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O diagnóstico em tempo útil é decisivo para o tratamento, mas existem meios e recursos nos serviços de saúde que permitem fazer esse diagnóstico e tratar atempadamente? O cancro cutâneo é visível e a população deve procurar informação sobre que “sinais” ou alterações da pele, nomeadamente da pele exposta ao sol, serão de valorizar. O diagnóstico e tratamento numa fase inicial da doença podem significar a cura. A articulação entre o médico assistente (ou médico de família) e o dermatologista são fundamentais para a referenciação precoce das situações potencialmente mais graves. Na Unidade Local de Saúde de Matosinhos utilizamos a referenciação por Telemedicina cuja eficácia na priorização dos casos oncológicos está bem estabelecida. Entre as várias doenças de pele, que expressão tem o cancro da pele no dia – a -dia da prática clínica do Serviço de Dermatologia? Presentemente, cerca de 25% da patologia seguida no Serviço Dermatologia da ULSM é oncológica. Além dos fatores de risco já identificados, como a exposição solar, por exemplo, existe ou não uma predisposição genética, individual para desenvolver cancro da pele? As doenças genéticas de predisposição ao cancro cutâneo são relativamente raras, como o Albinismo, o Xeroderma pigmentoso ou mesmo o Síndrome dos basaliomas nevóides. Determinadas condições, como os transplantados renais, têm também risco acrescido de tumores cutâneos. O factor de risco mais importante para cancro cutâneo é a exposição solar aguda intensiva (aumento do risco de melanoma e carcinoma basocelular) e a exposição solar crónica cumulativa (risco de carcinoma espinocelular). A susceptibilidade individual à radiação varia consoante o fototipo, isto é, o tom de pele. Indivíduos de fototipo baixo (I e II) ruivos ou loiros de pele clara e olhos claros, têm menor “resistência” ao sol. Indivíduos de pele morena, cabelo e olhos castanhos (fototipo III) têm resistência moderada, já os indivíduos de pele escura (fotótipos IV e V) são menos susceptíveis aos efeitos nefastos da radiação solar. Quando se aproxima o Verão, começamos a ouvir falar mais de rastreios de cancro da pele. Continua a ser importante insistir na sua realização? Os rastreios são importantes, na medida em que são uma oportunidade para realizar o exame completo da pele, para educar os utentes sobre as alterações a valorizar nos “sinais” e sobre os cuidados a ter com a exposição solar. Qual a melhor forma de prevenir o cancro cutâneo? | MAIO 2019

Educar para uma exposição solar consciente e controlada, dado que a radiação solar continua a ser o principal fator contributivo para o desenvolvimento de cancro cutâneo, é fundamental. Assim, é importante: • Respeitar os horários de exposição solar (evitar a exposição entre as 11h e as 16h). • Usar proteção física: roupa adequada, chapéu de abas, óculos de sol • Promover o uso da sombra, sobretudo nas horas de maior intensidade de radiação • Utilizar corretamente os cremes protetores solares, não aumentado o tempo de exposição, com a justificação de que se colocou creme com filtros solares. • Educar as crianças promovendo o uso do “kit Sol seguro” (chapéu, vestuário adequado, óculos de sol, creme protector solar pediátrico). Ensinar que “sombra pequena, Sol intenso”, “sombra comprida, Sol amigo”. Começar desde bem cedo a ensinar às crianças bons hábitos de convivência com o Sol, revela-se a melhor estratégia a longo prazo, pois esses bons hábitos irão perdurar ao longo da vida. “O CANCRO DA PELE É VISÍVEL” O RASTREIO CONSISTE NO EXAME COMPLETO DA PELE, NA INFORMAÇÃO SOBRE CUIDADOS COM A EXPOSIÇÃO SOLAR – O FACTOR DE RISCO MAIS IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DE CANCRO CUTÂNEO – E AINDA INFORMAÇÃO SOBRE AS ALTERAÇÕES A VALORIZAR NOS “SINAIS”. O CANCRO DA PELE É VISÍVEL, E SE DETETADO PRECOCEMENTE, PODE SER TRATADO COM SUCESSO. PODE AFETAR QUALQUER PESSOA, EM QUALQUER IDADE, MAS É MAIS COMUM EM PESSOAS COM MAIS DE 50 ANOS, OU PESSOAS QUE TIVERAM LONGA EXPOSIÇÃO AO SOL. ASSIM, DEVE VERIFICAR A SUA PELE REGULARMENTE, UMA VEZ POR MÊS, DE UMA FORMA GERAL. SE IDENTIFICAR ALGUM “SINAL” SUSPEITO, CONSULTE O SEU MÉDICO DE FAMÍLIA OU O SEU DERMATOLOGISTA. COMO REGRA GERAL DEVEMOS USAR A REGRA ABCD NA OBSERVAÇÃO DOS “SINAIS”- ASSIMÉTRICOS, DE BORDO IRREGULAR, COR HETEROGÉNEA OU DIÂMETRO SUPERIOR A CINCO MILÍMETROS OBRIGAM A UMA OBSERVAÇÃO CLÍNICA. A PROTEÇÃO SOLAR É OUTRA ARMA NA PREVENÇÃO DO CANCRO CUTÂNEO. ASSIM, É IMPORTANTE QUE A POPULAÇÃO SEJA ALERTADA PARA OS HORÁRIOS DE RISCO DA EXPOSIÇÃO SOLAR (ENTRE AS 11H E AS 16H), BEM COMO PARA AS VANTAGENS DO USO DE PROTECÇÃO FÍSICA – ROUPA ADEQUADA, CHAPÉUS E ÓCULOS DE SOL, BEM COMO DOS CREMES COM FILTROS SOLARES. RELATIVAMENTE AOS CREMES COM FILTROS SOLARES, É IMPORTANTE RELEMBRAR QUE SÓ OFERECEM A PROTECÇÃO ADEQUADA SE APLICADOS EM QUANTIDADE ABUNDANTE, DE DUAS EM DUAS HORAS (SOBRETUDO SE ESTIVER A PRATICAR ACTIVIDADE FÍSICA OU EM CONTACTO COM A ÁGUA, COMO ACONTECE COM OS BANHOS DE MAR OU DE PISCINA), EM TODAS AS ÁREAS EXPOSTAS. APESAR DA RECOMENDAÇÃO PARA O USO DESTES CREMES, É PRECISO RECORDAR QUE ESTES PODEM DAR UMA FALSA SENSAÇÃO DE PROTECÇÃO, PELO QUE NÃO DEVEMOS AUMENTAR O TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO SOL SIMPLESMENTE POR TER COLOCADO UM CREME FILTRO SOLAR.

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MÚSICA

MÚSICA ERUDITA EM MATOSINHOS DE NOTAR QUE O PROGRAMA DE MÚSICA ERUDITA DA CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS JÁ SE REALIZA HÁ MAIS DE UMA DÉCADA, INCLUINDO TAMBÉM UM CICLO DE MÚSICA DE CÂMARA E UM CICLO DE QUARTETO DE CORDAS.

QUARTETO DE CORDAS COM MÁRIO LAGINHA EM MATOSINHOS IMAGENS CMM

O primeiro concerto do ciclo de piano do programa Música em Matosinhos para 2019 juntou ontem Mário Laginha e o Quarteto de Cordas de Matosinhos no novo espaço da Orquestra de Jazz de Matosinhos no quarteirão cultural da Real Vinícola. Luísa Salgueiro, Presidente da Câmara de Matosinhos e Palmira Macedo, Presidente da Assembleia Municipal, marcaram presença neste concerto que assinalou o arranque do Ciclo de Piano com Mário Laginha. O pianista e compositor, que é aliás um dos mais conceituados a nível nacional, escreveu a peça “Quinteto para estes tempos”, para ser interpretada de propósito com o Quarteto de Cordas de Matosinhos, que conquistou em 2014 o prémio Rising Star da Organização Europeia de Salas de Concerto. 24

O recital incluiu ainda o “Quarteto de cordas op.20, nº1”, de Alberto Ginastera, para além de quatro das peças mais conhecidas do pianista: “Fuga em Ré Maior”, “Fado”, “Berenice” e “Um choro feliz”. Este ciclo continua no dia 11 de maio com Fausto Neves, interpretando composições de Beethoven e no dia 18 de maio Pedro Burmester promete um serão dedicado a Chopin. No dia 25 de maio, Artur Pizarro interpreta peças de Luís de Freitas Branco, Armando José Fernandes e Fernando Lopes-Graça. O ciclo prolonga-se até ao mês de junho, com diversos interpretes e culmina no dia 29 desse mesmo mês. Os concertos decorrerão sempre pelas 19:00 e a entrada é gratuita.

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ESPECIALIDADES: BIFE NA PEDRA BACALHAU À RECANTO CABRITO ASSADO VITELA ASSADA ARROZ DE CABIDELA CALDEIRADA DE PEIXE ARROZ DE LINGUEIRÃO ARROZ DE MARISCO PEIXE FRESCO GRELHADO

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DESPORTO

“PORTO & MATOSINHOS WAVE SERIES” INVADIRAM AS PRAIAS DO CONCELHO

“UM MAR DE DESPORTO” CORREU MATOSINHOS

IMAGENS CMM

IMAGENS MATOSINHOS SPORT

Gustavo Alves sagrou-se o primeiro campeão nacional de Sub-18 da história de Stand Up Paddle. No primeiro fim de semana de maio, a praia de Matosinhos recebeu o “Porto & Matosinhos Wave Series”. Numa competição mista de Stand Up Paddle (SUP), organizada pela Onda Pura e que contou com os melhores atletas da modalidade, não faltaram emoções fortes e público presente no areal matosinhense. Debaixo de um sol intenso e com o mar a apresentar excelentes condições para a prática do SUP, a grande final foi disputada num heat entre Verónica Silva, Gustavo Alves, Tomás Lacerda e Tomás Figueiredo e Silva. O grande vencedor da prova foi Gustavo Alves, que somou uma pontuação de 8,93 pontos e arrecadou o primeiro título de campeão nacional, na categoria de Sub-18, de história da modalidade. 28

Na categoria sénior masculino, Diogo Queimada triunfou, com 11,97 pontos, ao passo que Ângela Fernandes levou o troféu para casa, com 7,50 pontos conquistados.

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José Moreira e Marta Martins foram os grandes vencedores da segunda edição da prova organizada pela Runporto. A Meia Maratona de Matosinhos – Um Mar de Desporto conheceu a segunda edição no passado dia 14 de abril. O evento contou com duas provas, divididas entre a corrida de 21 quilómetros, com um percurso entre o Farol da Boa Nova e a Ponte Móvel, percorrendo toda a marginal de Leça da Palmeira, e a caminhada, com sete quilómetros. Na corrida, José Moreira, atleta do Sporting CP, foi o mais rápido a cortar a meta, tendo registado um tempo de 1h08m23s. Já no género feminino, Marta Martins, a representar o SC Braga, demorou 1h20m25 a completar a prova. De referir, ainda, a presença de Luísa Salgueiro, Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, e de Helena Vaz, Administradora Executiva da Matosinhos Sport, na cerimónia de entrega de prémios.

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ENTREVISTA

Que motivo leva as pessoas a praticarem esta arte marcial e não outra? Pela sua diversidade técnica e treinos muito variados e exigentes a nível cardiovascular, que conseguem uma forma física excelente em poucos meses de prática, nomeadamente a flexibilidade corporal fazendo com que a forma física aumente exponencialmente.

O que é preciso para entrar no Taekwondo? Apenas terem vontade de experimentar, e querer saber mais sobre esta fantástica arte marcial Coreana.

Como é que nasce o bichinho pelo Taekwondo, no seu caso? Sou levado a experimentar o Taekwondo em 92, na Academia de um grande Mestre, e na época já praticava Karaté. Fiquei fascinado com as técnicas explosivas, precisas e rápidas, e imediatamente apaixonei-me por esta fantástica arte marcial. Desde então nunca mais parei.

Relembra alguma história caricata? A imensa confusão no público em geral, do Taekwondo ser igual ao Karaté, é verdade que também tem muitas semelhanças mas é muito diferente no seu todo, começando desde logo pelo seu fato de treino da modalidade o Dobok.

Quais as regras essenciais do Taekwondo? Regra geral, uma excelente conduta dentro e fora do Dojang (sala de treino do Taekwondo), levando os seus praticantes a serem melhores como pessoas e acima de tudo dominarem-se a si próprios, dentro e fora do Dojang, respeitarem os seus colegas e os mais graduados. Resumindo ser uma forma de vida e para vida. Porquê uma Academia em Matosinhos? Porque faz toda a diferença, somos a única Academia de Taekwondo em Matosinhos neste momento, e temos muito orgulho em quem frequenta esta “família” do Taekwondo.

Quantos alunos tem atualmente? Temos aproximadamente 70 alunos, entre os 5 anos até aos 65 anos.

Como classifica o desporto em Matosinhos, nomeadamente nas artes marciais? Excelente, temos grandes praticantes nas diversas artes marciais e o Pelouro desportivo ajuda, apoia e dinamiza as modalidades da autarquia. Gostaria de deixar uma mensagem sobre a Academia? Mais que uma academia de Taekwondo, somos uma família, exigimos, convivemos, brincamos, mas acima de tudo ajudamos a formar o carácter de quem por aqui passa. Mais que uma arte marcial é um modo de vida.

TAEKWONDO: ARTE MARCIAL GANHA ADEPTOS EM MATOSINHOS IMAGENS ACADEMIA DE TAEKWONDO DE MATOSINHOS

O Boom é dado em 1988 quando o Taekwondo é modalidade de demonstração oficial dos Jogos Olímpicos de Seul, e em 1992 é considerada modalidade Olímpica. Em Matosinhos é criada em 2010 a Academia de Taekwondo de Matosinhos pelas mãos de Hugo Andrade, mestre e presidente. A Academia torna-se Associação, 5 anos mais tarde, em 2015. O que é afinal o Taekwondo? É uma arte marcial de origem Coreana, da Coreia do Sul, com técnicas de pernas e de braços, quer de ataque e de defesa,

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muito ágil e rápida na sua execução. Requer boa flexibilidade e agilidade e é uma arte que conta com, defesa pessoal, combate, técnica (formas tipo Kata, chamado de Poomsae), testes de quebra, e freestyle, esta última mais recente. O que distingue esta modalidade de outras de combate? A velocidade e potência de execução das técnicas, muito mais incidente nas pernas, a sua precisão milimétrica, como também, o grau de dificuldade acrescido nas técnicas rotativas e em salto.

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MODA

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Pés que marcam ritmo

RECORDAR OS 90’S DAS SANDÁLIAS ÀS CALÇAS “CARGO”, PASSANDO PELOS CHAPÉUS “BUCKET”, A MODA DOS ANOS 90 PARECE, AOS POUCOS RENASCER. VIVA ESTA PRIMAVERA/VERÃO DE FORMA INTENSA, COM AS TENDÊNCIAS QUE A NMMATOSINHOS SELECIONOU PARA SI NESTE NÚMERO. TEXTO SOFIA COSTA

Dos mules às sandálias, a nova aventura começa agora. Numa paleta que varia entre os tons mais quentes aos mais clássicos, a tendência veio para marcar o ritmo desta primavera. TOPSHOP 80.00€

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O famoso chapéu de pescador ou chamado “bucket hat” está de volta. A cantora Rihanna usou-o nos seus últimos outfits e logo se tornou tendência. Com um estilo que se marca urbano, é perfeito para combinar com peças mais atuais.

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PARA LER

NAS SALAS

CINEMA

TIAGO LEÃO

PARA JOGAR O QUE NÃO PODE FALTAR A UM GAMER

UM LIVRO HOJE, PORQUE NÃO?

BLOG: SALA3

NÃO LEIAS ESTE LIVRO HELLBOY (2019) TÍTULO ORIGINAL: HELLBOY REALIZADOR: NEIL MARSHALL GÉNERO: AÇÃO ELENCO: DAVID HARBOUR, DANIEL DAE KIM, MILLA JOVOVICH DURAÇÃO: 120 M

Eu queria gostar muito deste filme, de verdade! Preferia que a trilogia planeada por Guillermo del Toro tivesse um desfecho mas fui-me habituando ao iminente remake. Hellboy, um demónio que vive entre o mundo humano e o sobrenatural, tem como nova missão parar uma feiticeira que quer amaldiçoar o mundo (o habitual, portanto). Supostamente, esta é uma versão mais fiel à BD de Mike Magnola. Não posso confirmar mas, se for o caso, não é uma boa publicidade. O filme é uma confusão, a história é básica, com saltos de cena de ação em cena de ação, sem haver um momento para assimilar o que acontece. Mas gostei do protagonista. David Harbour é um bom sucessor de Ron Pearlman e mesmo a caraterização prática da personagem fica melhor que a versão anterior. Também há uma boa personalidade, de alguém dividido em dois mundos e, ao mesmo tempo, em nenhum e a apenas seguir e esperar pelo melhor. Porém, em termos de boas personagens, ficamos por aqui, pois, de resto, temos um Ian McShane (que adoro!) que aqui está muito longe do seu melhor trabalho. Quanto à vilã, interpretada por Milla Jovovich, nem falo, de tão robótica que é. As cenas de ação até entretêm bem, no entanto incorporaram cenas macabras que, na maior parte das vezes, eram totalmente escusadas. A música rock que acompanha estas cenas também vai ao gosto de cada um - eu gostei. Os problemas financeiros foram a causa do fim da série de del Toro mas não me parece que esta nova versão de Neil Marshall vá por um caminho diferente. 34

DUMBO

CUPHEAD

AUTOR: DONALD ROOS

REALIZADOR: TIM BURTON GÉNERO: AVENTURA TÍTULO ORIGINAL: DUMBO ELENCO: COLIN FARRELL, MICHAEL KEATON, DANNY DEVITO DURAÇÃO: 112 MINUTOS

AFTER AUTOR: ANNA TODD

Da Disney e do visionário realizador Tim Burton, a nova e extraordinária aventura de ação real DUMBO, desenvolve-se a partir do clássico e acarinhado conto, onde as diferenças são celebradas, a família é valorizada e os sonhos ganham asas. O dono do circo, Max Medici (Danny DeVito) convoca a ex-estrela, Holt Farrier (Colin Farrell) e os seus filhos, Milly (Nico Parker) e Joe (Finley Hobbins), para cuidarem de um elefante recém-nascido, cujas orelhas enormes fazem dele motivo de piada, num circo já em declínio.

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TEXTO VÍTOR PAIVA

Um livro sobre a assertividade e a importância de saber dizer não. É melhor fazer menos coisas e fazê-las bem. As pessoas criativas têm constantemente ideias: boas, más, estranhas, por vezes brilhantes. No entanto, nem mesmo as melhores ideias se traduzem sempre em ações. Porquê? Na maioria das vezes, por pura falta de tempo. É preciso disponibilidade para executar uma ideia e fazê-lo bem. Este livro ajuda a perceber a melhor forma de planear as suas tarefas, seja no trabalho ou na sua vida pessoal. A ideia é criar uma lista de tarefas-a-não-fazer: quando aprendemos a dizer «não» com regularidade, somos mais eficazes e produtivos.

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LANÇAMENTO: OUTUBRO 2017 DESENVOLVEDOR: STUDIOMDRH GÉNERO: PLATAFORMAS, GUN AND RUN PLATAFORMAS: XBOX ONE, MICROSOFT WINDOWS, NINTENDO SWITCH

Tessa Young é uma jovem reservada e estável que sai de casa da mãe, uma mulher autoritária e preconceituosa, para iniciar os seus estudos na universidade, separando-se pela primeira vez do namorado de sempre, Noah, um rapaz doce e amoroso. Logo no primeiro dia, conhece a sua companheira de quarto, Steph, e os amigos desta, entre os quais Hardin, um inglês insolente, cheio de tatuagens e piercings. Rápida e inesperadamente, Tessa e Hardin iniciam uma relação intensa mas atribulada, pois ele é um bad boy que só arranja problemas. Tessa tem de tomar uma séria e dolorosa decisão: será que faz sentido trocar Noah por Hardin, desiludindo a sua superprotetora mãe e sabendo que a sua vida nunca mais será a mesma? É um caso surpreendente de fanfiction, um fenómeno que começou na plataforma Wattpad, teve mais de mil milhões de leituras e tornou-se no livro mais falado da Internet!

Se és amante de diversão sem fim, jogos clássicos e desenhos animados. Cuphead é para ti! Considerado por muitos como um dos melhores jogo Independentes, já criados. E após o sucesso no seu lançamento inicial para PC e Xbox. A franquia estende-se agora até á Nintendo Switch (Abril 2019). Seguindo a típica jogabilidade e características dos jogos de plataforma 2D, este jogo parece não trazer nada de novo. Até olharmos o vermos! Com uma arte e conceito baseados nos desenhos animados dos Anos 30, com fundos pintados aguarela, personagens bem surrealistas (nada infantis) e uma animação incrível. Garantem-nos horas de diversão, nem que seja apenas observando todo o movimento, narrativa, cor e loucura presentes a cada nível! É impossível descrever a grandeza desta obra prima, o melhor é mesmo jogar!

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CULTURA

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JOSÉ CARLOS OLIVEIRA JORNALISTA

KAREN ROBINSON

13ª EDIÇÃO LEV

PHIL PENMAN

IMAGENS VISÃO, OBSERVER, INDEPENDENT, WIREIMAGE

foram os principais destaques. Como já é hábito, o primeiro dia do festival iniciou-se com o LeVzinho – um programa dedicado aos mais novos e que levou até às escolas do concelho as escritoras Inês Botelho e Raquel Patriarca. O tema «A última viagem», convidou escritores e público a recordarem grandes viagens (reais ou imaginárias), prometendo testemunhos surpreendentes. Para além de uma oficina de tradução, orientada por Nuno Quintas, o LEV deste ano contou ainda com sessões de leituras e uma residência dramatúrgica de vários autores lusófonos.

Foi com a frase “Mais importante que o destino é a viagem”, de Eduardo Lourenço, que o festival de literatura LEV (literatura em viagem), deste ano, se apresentou a todos os apaixonados pelo mundo da escrita. O festival literário organizado pela Câmara Municipal transformou, durante três dias, a cidade de Matosinhos na Capital Nacional da literatura em viagem. A 13ª edição decorreu de 10 a 12 de maio, no Teatro Municipal Constantino Nery, e teve como convidados vários autores galardoados. Alan Hollinghurst (vencedor do Man Booker Prize), Michael Cunningham (vencedor do Prémio Pulitzer) e Frederico Lourenço (vencedor do Prémio Pessoa) FERDAUS SHAMIM

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REVITALIZAR SEM ATROPELAR Um incêndio, ocorrido no dia dois de Março, num prédio da rua Alexandre Braga (junto ao Bolhão), no Porto, habitado sobretudo por pessoas de idade e que provocou uma vítima mortal, revelou as possibilidades de perigos na revitalização das cidades. No dia cinco de Março o Jornal de Notícias garantia possuir relatos que indicavam ter aquele sinistro sido provocado por “capangas” que foram mandados pelo senhorio (um investidor chinês), que pretendia “correr” com aqueles moradores a todo o custo. Nos dias seguintes avolumaram-se as notícias a dar conta de que o problema não se verificava apenas naquele local do Porto. Falava-se mesmo em moradores vítimas de um autêntico “bullying imobiliário”. São conhecidos os problemas com o tecido urbano degradado nas grandes cidades, com senhorios sem vontade ou possibilidades de investirem para a sua reabilitação. Todos ouvimos de medidas protagonizadas pelo Governo em união com as Câmaras Municipais no combate ao problema. Sabemos todos como, de repente, os turistas descobriram que Portugal era um excelente destino para passar férias ou mesmo para aqui residir e investir. Não desconhecemos o impacto que os denominados “vistos gold” tiveram na chegada ao nosso país de estrangeiros “endinheirados” interessados em aqui investirem. Conhecemos todos os anos, não muito longínquos, em que (por exemplo) a baixa do Porto estava deserta com as pessoas a terem medo de, sozinhas, por ela circularem. Ninguém deseja, certamente, voltar a esse passado. Mas, e os moradores antigos? Que fazer com os idosos que sempre moraram naquele espaço a que chamam lar? Por lei estes moradores não são obrigados a abandonar a sua habitação, então os novos senhorios (com dinheiro mas sem escrúpulos) pressionam, provocam avarias, ameaçam, tentam assustar, tudo com a intenção de que se não podem expulsá-los pela lei do país o possam fazer pela lei do medo. Quem os defende? Revitalizar sim, mas sem que isso signifique calcar tudo e todos. 37


MUNDO

INCÊNDIO DE NOTRE-DAME IMAGENS GETTY IMAGES

No passado dia 15 de abril, um violento incêndio consumiu a icónica Catedral de Notre-Dame, em Paris. O monumento gótico, com quase 9 séculos de história, é o edifício histórico mais visitado da Europa. As causas do incêndio ainda não foram determinadas, mas presume-se que o fogo possa estar relacionado com as obras de restauro em curso no edifício, uma vez que as chamas começaram a ser vistas no pináculo da catedral que estava a ser reparado. O combate às chamas durou cerca de 9 horas e mobilizou mais de 500 bombeiros.

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Apesar de duas das principais relíquias do monumento – a Coroa de Espinhos e a túnica de São Luís – não terem ficado danificadas, o mesmo não se pode dizer do emblemático pináculo do monumento que acabou por cair, como consequência do incêndio, tal como o teto. Ainda assim, os bombeiros de Paris anunciaram que a estrutura da catedral foi salva e que as principais obras de arte ficaram salvaguardadas. O presidente francês, Emmanuel Macron anunciou o lançamento de uma campanha nacional para reconstruir a Catedral.

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SOCIEDADE

CARLOS MARINHO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

TUDO PASSA PELA “MÃO DA… PRINCESA!”

SERVIÇOS: • HIGIENE PARCIAL/TOTAL; HABITACIONAL; • ENTREGA DE ALIMENTAÇÃO; • DAMA DE COMPANHIA PARA APOIO NA HABITAÇÃO OU FORA DELA; • TRANSPORTE E ACOMPANHAMENTO A CONSULTAS MÉDICAS COM OU SEM CARRO ADAPTADO; • PEQUENAS OBRAS NO DOMICÍLIO; • ALUGUER / VENDA DE AJUDAS TÉCNICAS; • VENDA DE MATERIAL DE INCONTINÊNCIA, HIGIENE E HIDRATAÇÃO; • PODOLOGIA, FISIOTERAPIA, ENFERMARIA, MÉDICO AO DOMICILIO, ETC.

APOIO AO ASSOCIADO IMAGENS SUSANA OLIVEIRA

Em Março de 2016, Susana Oliveira teve a oportunidade de apresentar o seu projeto numa das reuniões de direção, por intermédio do comando do corpo de bombeiros de Matosinhos - Leça, no qual conquistou o interesse de todos, tornando o seu sonho realidade a 1 de Maio do mesmo ano. O Apoio ao Associado, que nasceu pioneiro a nível nacional, ganhou asas através do “passa a palavra” e da qualidade do serviço prestado. Atualmente, conta com 13 colaboradores, estando adaptáveis às necessidades de cada um.

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Este é um serviço particular em que o valor é igual para todos os utentes. A Associação abrange todo o distrito do Porto e tem ao dispor qualquer serviço que os utentes necessitam, contando com mais de 150 novos sócios. Os próximos projetos passam pela prevenção de quedas e da abertura de um Centro de Dia que funcione todos os dias do ano para auxiliar todos os que necessitam. E o lema é mesmo esse: Existimos, para cuidar de quem cuidou de si....

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A competência e a forma como alguns resolvem os problemas, deviam ser suficientes para ocupar os melhores lugares. Imagine que lhe pediam para selecionar 3 pessoas para ocupar 3 lugares numa grande empresa, será que o conseguia fazer? Como? Por amizade? Por laços familiares? Por competência? Pablo Amster, um professor universitário usou num curso de matemática lecionado a um grupo de estudantes de Belas Artes uma bela história como o título “A mão da Princesa”. Uma conhecida série checa de desenhos animados conta, em sucessivos episódios, a história de uma princesa cuja mão é disputada por um grande número de pretendentes. Os diferentes 12 episódios mostram as tentativas de solução a que cada um deles recorre, das mais variadas e imaginativas maneiras. Utilizando diferentes recursos, alguns mais simples e outros verdadeiramente magníficos, vão-se seguindo um a um os pretendentes, mas nenhum consegue comover, nem um bocadinho a princesa. Recordo, por exemplo, um deles a mostrar uma chuva de luzes e estrelas; outro a realizar um voo majestoso e a preencher o espaço com os seus movimentos. Nada. No final de cada capítulo aparece o rosto da princesa chateado e aborrecido, sem qualquer expressão de alegria e satisfação. O episódio que conclui a série proporciona-nos um final impensável. Em contraste com as maravilhas propostas pelos seus antecessores, o último dos pretendentes tira da sua capa, com humildade, um par de óculos, que entrega à princesa pedindo-lhe que os experimente. Esta coloca-os e fez-se magia. Sorriu e aceitou imediatamente casar com ele. A princesa era míope. Simples mas eficaz. Uns são míopes na escolha e a coisa fecha mais cedo ou mais tarde, outros fazem a escolha certa. Na nossa vida temos uma sucessão de problemas difíceis mas de resolução fácil que se nos colocam diariamente. Uns resolvem esses problemas com maior eficácia, num minuto, situações que outros podem estar uma vida a tentar resolver. A diferença está na pessoa, no seu conhecimento, na capacidade de chegar a uma resolução que ninguém viu ou vê. Porquê? As razões podem ser variadas, mas passam certamente pelo conhecimento, pela experiência, pelo pensamento lógico, pelo raciocínio, pelo trabalho. No fundo por serem melhores. Por isso, os melhores lugares, aos melhores, aos mais competentes, estes devem ser ocupados por quem sabe, Não por uma espécie de monarquia, mas que deve passar pela decisão real, pela “mão da Princesa”, por algo que eu chamo, deixem-me ver se me lembro… competência! 41


EVENTOS CULTURA

JOSÉ HENRIQUE CORREIA

BOAVENTURA SILVEIRA LANÇA NOVO LIVRO SOBRE O POVO DE LAVRA

PROFESSOR DE HISTÓRIA

IMAGENS JOSÉ MANUEL

Este é já o 9º livro do autor. “Lavra, desde Moisés (há 3500 anos) até hoje” é o título do novo livro deste escritor, investigador e professor lavrense. Laçado no passado dia 28 de abril, o livro trata as gentes de Lavra desde os seus primeiros habitantes até aos dias de hoje. “Está provado quando surgiram os primeiros habitantes, precisamente há 3500 anos atrás. Foco assim as pessoas de Lavra desde o início até 2019. Foi um trabalho muito penoso,

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EURO-HERÉTICOS.

pois exige muita investigação. Termino o Livro em 2019 a falar do que existe hoje em Lavra. As 14 associações desportivas, recreativas e culturais e também os 21 movimentos da Igreja”, afirma. O escritor acompanhou o povo desta terra, que começou por ser agricultor e dedicado à pastorícia, há cerca de 3500 anos. “Surgiu aqui na zona da igreja do cemitério de Lavra um planalto muito suave, com dois cursos de água e relati-

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vamente perto do mar. Chegou-se a essa conclusão do primeiro grupo de lavrenses, num livro intitulado “Povoado da Idade do Bronze Médio no Litoral”. Ora o Bronze Médio foi exatamente de 2000 AC até sensivelmente 1000 AC. Os autores do livro situam esse período em 1500 AC. Como Cristo nasceu há cerca de 2000 anos, em números redondos começou tudo há 3500 anos.” O autor explica ainda que o nome Moisés surgiu porque

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Deputados europeus e outros eurocratas de Bruxelas são muitas vezes caricaturados como “membros de religião”, uma vez que são drapejados num ambiente pró-europeu”- escreve um jornalista holandês. Rapidamente, vozes opostas começaram a arfar. Derk-Jan Eppink é um herege. Deputado conservador, não acredita no princípio básico da integração europeia, para uma “União cada vez mais estreita entre os povos da Europa”, como é expressa nos tratados desde 1957. Eppink, holandês, é um dos críticos mais versáteis deste princípio. “Todos os que vêm aqui deviam apoiar esta visão”, afirma. -”aqueles que não são não-crentes -hereges- são tratados como párias…” Dão-nos menos tempo para falar”. Daniel Cohn-Bendit (co-presidente do grupo dos Verdes no Parlamento Europeu) muitas vezes ultrapassa o tempo que lhe é atribuído sem que ninguém tenha intervido. Se o fizermos,” o machado caiu”. A comparação religiosa dificilmente é exagerada. Bruxelas parece outro mundo, onde muitos pregam a palavra de honra de uma Europa unida. Um mundo onde a menção a qualquer outra crença, numa União fundamentalmente económica, se torna incomodativa. Este é especialmente o caso no Parlamento Europeu, espaço de Eppink. A maioria dos seus membros é suscetível de ser mais pró-europeu. Atualmente, são os primeiros a exigir a implementação de Eurobonds para resolver as ameaças de crise. Isto é sem dúvida, explicado pelo facto de que os eurófilos tendem a ir para Bruxelas. Além disso, os menos eurófilos também se inclinam à conversão com o tempo. “ Eles adotaram os costumes locais “, nas palavras de um alto funcionário. Depois de Eppink, ‘’Bruxelas muda, como se você tenha sido tocado pela mão de Deus “ .

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JARDIM & ARTE

nasceu nessa altura, sendo uma figura incontornável do Antigo Testamento. Para escrever este livro o autor fez uma pesquisa intensiva, principalmente sobre o que escreveram os antigos padres de Lavra, Padre Ramos e Padre Silva Lopes, para além de estudos da historiadora Conceição Pires, do Gabinete de História e Arqueologia da Câmara Municipal. Este é já o 9º livro de Boaventura Silveira, que tem habituado os leitores com a sua escrita sobre Lavra e a história deste povo. No lançamento deste livro estiveram presentes, D. António Taipa, Bispo Emérito Auxiliar do Porto, Luísa Salgueiro, Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Fernando Rocha, vereador da Cultura e Lurdes Queirós, Presidente da União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo e demais amigos e família de Boaventura Silveira.

MANUTENÇÃO DE ESPAÇOS VERDES • CONTROLO DE PRAGAS • PLANTAÇÃO DE RELVADOS • DECORAÇÃO FLORAL • SISTEMA DE REGA ORÇAMENTOS GRATUITOS: jardinagem.arte.jardim@gmail.com

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PERFIL

EMÍDIO MAIA IMAGENS EMÍDIO MAIA

BIO: Emídio Maia, natural de Lavra tem 57 anos é casado e pai de dois filhos. Licenciado em Direito, pela Universidade Portucalense, tem uma Prós-graduação em Direito do Trabalho pela Universidade Católica e uma Prós-graduação em Direito Fiscal pela Faculdade de Direito do Porto. Exerce a profissão de advocacia. DPO Consulting, certificado pela AEP. ADVOCACIA, PORQUÊ? Porque sempre achei uma carreira profissional desafiante, exigente, de contacto permanente com o público e humanamente enriquecedora. PRÉMIOS E DISTINÇÕES? Em quase 30 anos de profissão, os prémios que considero de maior relevância são a fidelidade dos meus clientes, as amizades que fui angariando entre colegas de profissão, a experiência e o conhecimento. HOBBIES? Participação em movimentos associativos (particularmente, sediados em Lavra), jardinagem e prioritariamente o convívio com familiares e amigos. VIAGEM DE SONHO? Uma das viagens que me fascinou foi a Nova York. No entanto, sonho ainda visitar o Japão. PRATO FAVORITO? Qualquer prato que apresente peixe de Angeiras ou Matosinhos é uma iguaria. PROJETOS PARA O FUTURO? Nesta etapa da vida posso dizer que já concretizei muitos dos meus projetos. Todavia, espero que a saúde não falte para me permitir enfrentar alguns desafios profissionais, realizar viagens e acompanhar com serenidade o evoluir dos tempos e da família.

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GASTRONOMIA

À MODA ANTIGA, COM OS SABORES DE SEMPRE ANTIGA CASA CASTANHEIRA

GASTRONOMIA

SUGESTÃO NM

Entrada Pataniscas de bacalhau

IMAGENS ANTIGA CASA CASTANHEIRA

A Antiga Casa Castanheira fica situada perto do mercado de Matosinhos, na arcaica rua Álvaro Castelões. O restaurante acolhedor, com ambiente descontraído e decoração rústica, serve pratos tradicionais à boa maneira do povo matosinhense. Com um serviço agradável e colaboradores prestáveis e atentos, a Antiga Casa Castanheira é convidativa para uma refeição entre amigos ou um encontro familiar. Desfrute de um bom bacalhau à Castanheira, sem esquecer a bela da patanisca de bacalhau, como entrada. Para terminar delicie-se com um cremoso leite creme caseiro.

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Prato principal Bacalhau à Castanheira Sobremesa Leite Creme Caseiro Preço medio 17€ pax

ABERTO TODOS OS DIAS DAS 12H00 ÀS 15H00 E DAS 18H00 ÀS 22H00 RUA ÁLVARO CASTELÕES, 255 MATOSINHOS

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REINVENTAR A TRADIÇÃO

SUGESTÃO NM

PÉ D’ARROZ

Entrada Sushi campestre

IMAGENS PÉ D’ARROZ

Baseado num conceito eco-friendly, o restaurante Pé d’Arroz apresenta sugestões diárias para um almoço, ou um jantar, verdadeiramente vegetariano e vegano. O serviço exclusivamente buffet inclui covert, sopa, buffet de frios e três pratos quentes com acompanhamento. Experimente a francesinha vegetariana (o Best Of da casa) e deixe-se surpreender pela reinvenção da tradição! Substitua as bifanas por seitanas e descubra um novo mundo de sabor! Aqui, até os mais cépticos se rendem ao paladar requintado dos pratos. O Pé d’Arroz dispõe de um jardim interior, promovendo a comunhão com a Natureza. Árvores de fruto, flores comestíveis e ervas aromáticas são algu| MAIO 2019

mas das plantas que povoam o espaço, enchendo a casa com cheiros e cores. A cozinha aberta é outro dos atrativos. No Pé d’Arroz o cliente tem acesso a todo o processo criativo da equipa! Visite já!

Sopa Caldo verde com broa de avintes Pratos Quente Francesinha Preço Médio 7€ TERÇA-FEIRA – SÁBADO DAS 12:00 ÀS 15:00 E DAS 19:30 ÀS 23:00 DOMINGO DAS 12:00 ÀS 15:00 R. GODINHO 866, MATOSINHOS 49


ANTÓNIO DE SOUZACARDOSO

ONDE COMER FORA?

VEJA A NOSSA SUGESTÃO

Restaurante Nacional Rua Mário Pais, 12 – 1º andar, Coimbra info@restaurantenacional.pt Tlf.: 239 829 420

É NACIONAL E É BOM!

DRA. MARCÍLIA E FADISTA MARIA DA FÉ

“OIÇA LÁ Ó SENHOR VINHO!”

SUGESTÃO NM

SR. VINHO Pelo título se poderá dizer que será de fado que o artigo irá retratar. E há um quê de verdade, para quem pensa que assim é. O Sr. Vinho é um restaurante requintado e tradicional e foi fundado em 1975 pela fadista Maria da Fé, António de Mello Corrêa e José Luís Gordo. Desde o início houve a preocupação de servir a melhor gastronomia tipicamente portuguesa, aliada a um espetáculo de Fado de qualidade, com os melhores intérpretes e músicos deste que é o património imaterial da humanidade. O Sr. Vinho é hoje em dia, um local de referência na noite lisboeta, conhecido além-fronteiras. Para trincar, comece com umas gambas ao alho, grelhadas ou cozidas, ou pelos Mexilhões à Sr. Vinho e opte por uma fritada mista com arroz de ervas e acompanhe com um bom vinho da vas-

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ta carta que a casa apresenta. Esta casa de Fado é considerada a universidade do mesmo, por aqui passaram e continuam a passar as melhores vozes do panorama fadista.

Entrada Mexilhões à Sr. Vinho Prato Fritada mista com arroz de ervas Preço Médio 50€/pax

DOMINGO A SÁBADO DAS 08:00 ÀS 02:00 DR ALCINO OLIVEIRA E FADISTA MARIA DA FÉ

RUA DO MEIO À LAPA, Nº 18 1200-723 LISBOA T. 21 397 74 56

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Coimbra é conhecida por múltiplas facetas. A maioria gravita à volta das amoráveis memórias que a Universidade deixou em muitas gerações. E, talvez por isso, é mais conhecida pela sua animação e pelos bares e tasquinhas “fora de horas” do que por uma gastronomia muito consistente ou exuberante. É essa a razão pela qual confesso não ter ficado demasiado entusiasmado quando me sugeriram para uma animada celebração, um restaurante em Coimbra com o patriótico nome de “Nacional”. A casa tem duas salas, julgo que para apartar fumadores de não fumadores. Com uma bonita amesendação e uma decoração arrojada, lá partimos para o nosso convívio, dispostos que estávamos em que nada nos diminuísse o entusiasmo de estarmos juntos e felizes! O serviço tão primorosamente familiar prometia muito e por isso depois de umas entradas de boa estirpe, com um presunto seguro que besuntava bem o famoso pão de Cantanhede e um queijo de ovelha que se estendia vaporoso no prato, atrevemo-nos num dos ex-libris da casa – a famosa açorda de marisco. E acertamos na mouche! Aquele sabor não enganava…, nem sobre a condição elevada da matéria prima, nem sobre o brio garboso da confeção. A verdade é que se o marisco tem que ser fresco e da melhor catadura, o primeiro segredo está no pão. O pão do tipo alentejano, de preferência com dois ou três dias de boa vida, é rasgado à mão em pedaços pequenos e depois sucessivamente demolhado no caldo que cozeu o marisco e no suco icónico das cabeças esmagadas, onde o mar se concentra numa explosão de voluptuosos aromas. Depois é calibrar a textura, refrescar com uma mão cheia de coentros picados e aveludar com gema de ovo ou na versão mais pictórica com o ovo escalfado que | MAIO 2019

animam a açorda ladeada das gambas de maior calibre. Excelente versão “Nacional” deste prato de conforto que, de Trás os Montes ao Alentejo, celebra a grande Cozinha portuguesa. Permanecemos nas sugestões do nosso anfitrião e deixam-nos levar por uns sugestivos filetes de tamboril acompanhados por um sempre vibrante arroz de Berbigão. E aqui vale a pena fazer uma declaração de intenções: Um arroz de berbigão pode ser uma inesquecível experiência gastronómica, ou …não! Porque aqui a matéria prima é relevante – a frescura e qualidade do berbigão, o arroz de preferência carolino do baixo Mondego, mas é na confeção que reside o segredo. Exige-se um arroz com refogado farto – generoso na cebola, no alho, onde se deixa abrir, em tempo curto, o berbigão, para que se tome de todos os sucos. Depois é o controlo do tempo de cozedura. O arroz deve abrir já na mesa e não deve secar por completo nem ser apresentado demasiado caldoso. Este ponto de abertura e a fuga a bases de tomate e pimento pré-preparados são o que, no final, faz a verdadeira diferença. Para nossa felicidade o arroz de berbigão do Nacional cumpre os preceitos

enunciados e aparece rescendente à mesa como mandam os cânones. Os filetes de pão ralado, tiveram também nota alta por manterem a macieza carnuda do tamboril – um peixe delicado também no ponto de cozedura a apresentar. Uma carne sápida e bem feita, lardeada de bacon e servida com esmero no ponto “sagnant” foi pedida. Não provámos mas soubemos da fama do capão com arroz pardo, bem como da paelha que tal como a cataplana podem ser comidas no Nacional que, está visto, trabalha o peixe com segura sabedoria. Sobremesas tradicionais de bom nível e uma carta de vinhos onde havia o inesquecível Riso com que acompanhamos a refeição. Por coincidência, entre os convivas estava o grande inspirador do Riso, o meu amigo Miguel Sousa Otto que quando o viu a brilhar nos copos se abriu num sorriso pelo menos tão grande como o meu. Uma noite memorável pela companhia e o convívio amigo. Mas também uma Casa segura de comer, este Nacional que não deixa ficar mal, pelo contrário, os pergaminhos patrióticos da nossa Gastronomia!

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BERNARDINO COSTA

VAI UM COPO?

L’KODAC

ORTIGÃO CUVEÉ BRUTO ESPUMANTE 2012

Caros leitores e enófilos, certamente que quando ouvem a palavra Champagne/Champanhe, a perceção que temos é que estamos a falar dos famosos espumantes franceses, logo, preço e qualidade elevados. Pois bem, só os espumantes produzidos da região de Champagne, podem ser comercializados com esse epiteto, tal qual o caso do vinho do Porto. Espumantes de qualidade semelhante ou superior produzem-se em qualquer região do mundo, e a preços bem mais apetecíveis. Desde a Rússia, Austrália, EUA, Argentina, Nova-Zelândia, Espanha, Portugal, etc. Posto isto, este mês a nossa sugestão de baco é o Quinta do Ortigão Cuvée 2012. Produzido pela Quinta do Ortigão, talvez o produtor mais antigo de espumantes do país, na região Bairrada/Anadia. Este produtor presenteia-nos com um belíssimo vinho espumante. De realçar que o enólogo responsável, Osvaldo Amado, para além da sua simpatia e competência é um apaixonado por este tipo de vinho e acima de tudo pela região. Produzido pelo método clássico e que nasce da mistura das castas Baga, Arinto, Bical e Chardonnay, apresenta-se com bolha fina e persistente. Bem característico e demostrativo dos espumantes de qualidade acima de média. 52

Região: Bairrada Castas: Baga, Arinto, Bical e Chardonnay Vol. Alc: 12.5% PVP: 10,50€ Enólogo: Osvaldo Amado Produtor: Quinta do Ortigão

Notas de prova: De cor amarela definido. Muito bom no aroma, com notas vegetais e a frutos cítricos. Na boca revela-se macio, bolha fina, crocante, acidez no ponto, equilibrado entre as notas frescas a fruto e as mais complexas a tosta e brioche. Um conjunto de sensações muito harmonioso, agradável e cativante. Um vinho bastante consensual e versátil à mesa, pese embora o prefira como aperitivo.

Um espaço inspirador, com vista vantajosa para o mar, o L’Kodac, situado na Praia do Aterro, em Leça da Palmeira deixa qualquer um de boca aberta. Desde a decoração, à música, à vista para o pôr do sol, passando pelos pratos apetitosos e de variadas gastronomias, o local convida a sentar e relaxar. A carta de cocktails, que aspiram às noites longas de verão, apresenta um vasto leque de opções, dos quais mojitos, cervejas, sangria, caipirinhas, copos de vinho, entre outros.

DOMINGO A TERÇA DAS 12:00 ÀS 20:00 QUARTA E QUINTA DAS 12:00 ÀS 00:00 SEXTA E SÁBADO DAS 12:00 ÀS 02:00

AVENIDA CORONEL HÉLDER RIBEIRO PRAIA DO ATERRO 4450 – 676, LEÇA DA PALMEIRA

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TODOS OS DIAS DAS 12:00 ÀS 15:30 E DAS 18:30 ÀS 23:00 TELEFONE - 22 937 9204 RUA HERÓIS DE FRANÇA 335, MATOSINHOS | MAIO 2019

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BEM-ESTAR

corpo adapta-se até onde pode e depois, começa a compensar (momento onde surge a dor física, aquela dor que aparece do dia para a noite). Na nossa mente o mesmo ciclo é observado. Quando ficamos presos a determinada emoção, ela provoca um determinado sentimento o que nos leva a X ação e a X resultado. A retirar de tudo isto caso pareça confuso, as coisas são aquilo que fazemos

A IMPORTÂNCIA DAS EMOÇÕES TEXTO JOÃO ALMEIDA

Seja bem-vindo ao nosso espaço dedicado ao bem-estar. Hoje falarei sobre emoções. Uma emoção é uma sensação física e emocional que é provocada por algum estímulo. A este estímulo chamamos de stress. O stress pode ser algo positivo, chamado de eustress, ou negativo, o apelidado distress. Quando falamos em stress, por norma, é com o objetivo e intuito de classificar algo como negativo mas, erradamente. Os estímulos são pontos de gatilho emocionais que se prendem ao ciclo abordado da rubrica anterior. A nossa 54

programação mental leva a pensamentos que se transformam em sentimentos, estes em ações e estas em resultados ou seja, para obter diferentes resultados temos que alterar a nossa programação mental. Após este breve resumo continuaremos a nossa rubrica de hoje. Como supracitado a emoção advém de determinado estímulo. O mesmo é dizer que quase tudo o que fazemos e pensamos é fruto da nossa qualidade emocional. Acredito que esteja a pensar caro leitor “qual a real importância das emoções?” ao qual

eu respondo, não são as emoções que são importantes mas sim o que fazemos com elas, a nossa capacidade de lidar e de nos motivarmos a partir da tomada de consciência de que se agiu de determinada forma e o resultado não foi o mais favorável é porque, provavelmente, tanto a sua programação mental como o seu estado emocional se encontram estagnados. Como o movimento é vida e vida é tudo o que acontece, sugiro a que, caro leitor se mova entre emoções, por mais difícil que pareça. Tal como a nível físico, quanto temos um desequilíbrio, o

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delas! Um pontapé numa pedra pode ser algo mau ou algo bom, depende de como lidamos com a situação. Imagine caro leitor, dá um chuto na pedra e lamenta-se. Mais uns passos de lamentação e lá perde a carteira, mais uns passos de lamentação e chega atrasado ao trabalho… e o ciclo continua o dia todo! Porquê? Porque o chuto na pedra, o estímulo, gerou determinado circuito neural o que levou a que todos os seus pensamentos fossem negativos para si em vez de investimentos para o seu dia-a-dia. Longe de querer banalizar aquele chuto na pedra mas, e se, em vez de ter dito “ Já me deixou chateado” dissesse “ “Neste momento estou chateado”? As palavras contêm energia e essa energia ecoa no nosso interior … Espero que tenha gostado. Até já. Grato | MAIO 2019

RECEITA NM MINI OMELETES DE LEGUMES NO FORNO

Ingredientes • 8 a 12 ovos conforme o tamanho • A parte branca de 1 alho francês grande cortada em rodelas • 200g de cogumelos frescos cortados em quartos • 1 cenoura grande ralada • 2 colheres de sopa de azeite • 125g de queijo mozarela ralado • Sal q.b. • Pimenta q.b. • Forminhas de alumínio previamente untadas com margarina e polvilhadas com farinha Modo de preparação: Numa frigideira leve ao lume o azeite e o alho francês. Mexa e quando estiver bem quente, adicione os cogumelos e a cenoura. Tempere com sal e pimenta. Deixe saltear durante alguns minutos até que os legumes e os cogumelos percam a água. Entretanto, parta os ovos para uma tigela. Tempere com sal e pimenta. Mexa muito bem com uma vara de arames. Divida os legumes pelas forminhas e polvilhe com o queijo ralado. Por fim, preencha as forminhas com o ovo batido. Leve ao forno pré-aquecido nos 190ºC e deixe assar entre 12 a 15 minutos. Antes de retirar do forno, verifique se estão cozidas com um palito. Depois dos ovos bem passados, retire e sirva. Sirva como entrada ou prato principal acompanhadas com uma salada a gosto. 55


NA MINHA FREGUESIA U.F. S. MAMEDE DE INFESTA E SENHORA DA HORA

ROTARY CLUB DA SENHORA DA HORA PRÉMIOS ESCOLARES

APRESENTAÇÃO NA JUNTA DE FREGUESIA DE SÃO MAMEDE DE INFESTA E SENHORA DA HORA

IMAGENS | TEXTO U.F.S.MAMEDE INFESTA

IMAGENS | TEXTO U.F.S.MAMEDE INFESTA

A Junta da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora através do seu Presidente Leonardo Fernandes, marcou presença na sessão solene realizada na passada sexta-feira, 29 de março de 2019 protagonizada pelo Rotary Club da Senhora da Hora, que homenagearam publicamente os jovens que se distinguiram no Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora, no ano letivo 20172018.

O Presidente Leonardo Fernandes, chamou até si esta aplicação inovadora e dinâmica. A aplicação permite aos cidadãos comunicar com o poder local. Através do smartphone, qualquer pessoa pode identificar um problema, remeter uma sugestão, descrevendo-a de forma livre e anexando uma eventual foto, ou submeter uma “intervenção”, escolhendo entre 22 opções, como acessibilidade, iluminação, estacionamento, jardins e limpeza. Os dados inseridos na aplicação são reencaminhados para a Junta da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora. “JuntarAJunta” está disponível desde o início do ano para Android e iOS.

FOTO: EME DA SILVA – ROTARY CLUB SENHORA DA HORA

O PRINCIPEZINHO

INAUGURAÇÃO DA SEDE SOCIAL DO REAL CLUBE SENHORENSE

IMAGENS | TEXTO U.F.S.MAMEDE INFESTA

Decorreu no dia 23 de março de 2019 pelas 17h00 no Salão Nobre da Junta de Freguesia de São Mamede de Infesta a peça de teatro “O Princepezinho” pela associação Helpo. Recorde-se que a Associação Helpo é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento que desempenha a sua atividade desde 2008 em Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, para a promoção do desenvolvimento através da educação e da nutrição. Desenvolve a sua atividade em 38 comunidades rurais e 52 centros de intervenção, através da construção de escolas, bibliotecas, creches, centros de nutrição, cantinas escolares, sistemas de aproveitamento de águas pluviais, formação comunitária, educação para a saúde, assistência e formação

IMAGENS | TEXTO U.F.S.MAMEDE INFESTA

Decorreu na manhã do dia 30 de março de 2019, a cerimónia de inauguração da Sede Social do Real Clube Senhorense, localizada no Centro Comercial de Londres na Senhora da Hora e, contou com a presença do Sr. Presidente da União das Freguesias, Prof. Leonardo Fernandes, Administradora da Empresa Municipal Matosinhos Sport, Eng. Helena Vaz e o Presidente do Real Clube Senhorense António Monteiro. Após anos de empenho dos dirigentes e associados, o Real Clube Senhorense vê assim um concretizar dos seus maiores objetivos, oferecendo melhores condições na promoção às suas atividades diversas para os atletas e comunidade.

contínua. A Helpo financia as suas atividades através do Programa de Apadrinhamento de Crianças à Distância, donativos livres, projetos financiados por agências internacionais e de cooperação, e empresas chegando a mais de 19.000 crianças. 56

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NA MINHA FREGUESIA

SEGURANÇA

J.F. PERAFITA, LAVRA E SANTA CRUZ DO BISPO

APOIO À POPULAÇÃO NO PREENCHIMENTO E ENTREGA DA DECLARAÇÃO DE IRS REFERENTE AO ANO DE 2018 IMAGENS | TEXTO J.F. PERAFITA

A União de Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo disponibiliza um balcão de apoio ao preenchimento da declaração de IRS, através de funcionários devidamente formados que ajudam os contribuintes a entregar as declarações via Internet. Os contribuintes que não tenham computador ou não estejam à vontade no mundo digital podem dirigir-se a uma das secretarias, todos os dias, no horário entre as 09h00 e as 12h00 e as 14h00 e as 17h00.

PATRULHAMENTO CICLO DA GNR EM ÉPOCA BALNEAR IMAGENS GNR

Quando se fala da Guarda Nacional Republicana (GNR), fala-se em patrulhamento.

ESTÃO A CHEGAR AS MARCHAS POPULARES 2019 IMAGENS | TEXTO J.F. PERAFITA

“o Património” é o tema das Marchas Populares de 2019, promovidas pela União de Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo. Os ensaios já decorrem e na edição deste ano vão participar 6 grupos. O evento terá início às 21h30 nas seguintes datas: 15 de junho em Lavra, 22 de junho em Perafita, e em Santa Cruz do Bispo, no dia 29 de junho. A população está convidada a assistir e a aplaudir com entusiasmo a mais um desfile cheio de alegria, cor e folia. O evento conta com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos.

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O que é o patrulhamento? O Patrulhamento é uma ação sistematizada, levada a cabo por dois ou mais militares, levando-os a percorrer um determinado percurso ou local, com a finalidade de prevenir comportamentos desviantes, delitos e ações de trânsito, lesivas à tranquilidade e ordem pública. Contextualização A partir de meados do século XX, com a exploração automóvel, foi-se perdendo essa forma de patrulhar, dando lugar ao patrulhamento auto. Contudo, a GNR tem vindo a sofrer inúmeras alterações dentro da sua instituição, o que permitiu integrar diversas valências e assumir outras competências. Exemplo disso foi a reintegração do patrulhamento ciclo tendo em conta os fenómenos sociais e culturais sofridos nas últimas décadas, como as grandes migrações de pessoas, oriundas das mais diversas regiões para as zonas costeiras em época de veraneio. No concelho… No que diz respeito ao concelho de Matosinhos, a orla marítima tem cerca de 12km de praia, sendo que nos últimos anos foram executados cerca de nove quilómetros de passadiços em madeira, na orla litoral das freguesias de Leça da Palmeira, Perafita e Lavra. O percurso pedestre chega até à foz do rio Onda, no limite com o concelho de Vila do Conde, numa extensão total de 14 mil metros, incluindo, ao longo do trajeto, uma ciclovia. | MAIO 2019

O grande fluxo de população na época balnear, obrigou assim a uma adaptação da crescente política de patrulhamento da GNR. Desta forma, o Destacamento da GNR de Matosinhos, que tem à sua responsabilidade 7km de orla marítima (cerca de 70% da totalidade) promoveu uma política de patrulhamento de proximidade, com o objetivo de promover a segurança de pessoas e bens em zonas de maior afluência turística. Vantagens •Maior visibilidade da patrulha em relação ao habitual; •Criação de uma imagem de modernidade e eficácia devido ao uso da bicicleta; •Maior mobilidade a locais de difícil acesso; •Permite percorrer cinco vezes mais área do que uma patrulha apeada; •Sentimento de segurança entre os veraneantes e mais proximidade dos cidadãos; Com o aparecimento das patrulhas ciclo, as ocorrências relacionadas com furtos e pequenos delitos reduziram, devido ao patrulhamento em parques e areais e alguns casos foi possível deter os meliantes em flagrante delito, reduzindo assim os índices de criminalidade para 73% nos últimos três anos de atividade deste tipo de patrulhamento realizado pelo Posto de Matosinhos. Auxiliou ainda no ordenamento de trânsito numa política pedagógica e ações proativas, no sentido em que os condutores tomassem uma atitude mais cívica, o que reduziu substancialmente as infrações de trânsito, contribuindo para uma melhor regulação e circulação rodoviária. 59


MATOSINHOS SPORT

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PÕE-TE A MEXER®...NAS MARGINAIS!

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IMAGENS | TEXTO MATOSINHOS SPORT

O Põe-te a Mexer está de volta às marginais de Matosinhos! O Põe-te a Mexer® é um programa de desporto informal promovido pela Matosinhos Sport e pela Câmara Municipal de Matosinhos que pretende proporcionar a todos, de forma gratuita, atividades desportivas como caminhadas, exercícios básicos de mobilização e modalidades de fitness, devidamente orientadas pelos profissionais de desporto do MS Fit, o ginásio da Matosinhos Sport, e acompanhadas por técnicos de saúde. Venha caminhar connosco e fazer uma aula de fitness, sempre com apoio de técnicos de saúde e desporto! Fique a par de tudo isto e muito mais em: www.matosinhosport.com www.facebook.com/Matosinhos.Sport/

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MATOSINHOS HABIT

CORREIO DO LEITOR

O QUE SE DIZ NO CONCELHO? VAI PASSAR UM FIM DE SEMANA FORA? APRESENTAMOS-LHE TUDO O QUE DEVE SABER SOBRE AS RESERVAS DE ALOJAMENTO LOCAL

UMA MANHÃ AMIGA DO AMBIENTE LIMPEZA DA PRAIA

ALICE LOPES

IMAGENS | TEXTO MATOSINHOS HABIT

A MatosinhosHabit promoveu no dia 16 de abril, em colaboração com a Câmara Municipal de Matosinhos - Divisão do Ambiente e com a União de Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, uma ação de limpeza na Praia da Memória, em Perafita, que contou com aproximadamente 70 voluntários. Esta ação teve como objetivo a recolha de resíduos e arranque de chorões, numa zona devidamente delimita, para preservação das dunas naturais existentes. Foram ainda recolhidos alguns resíduos sólidos.

Com esta iniciativa a MatosinhosHabit pretendeu promover ambientes inclusivos e saudáveis junto da população, relacionando e sensibilizando para conceitos como a economia circular, a sustentabilidade e o uso eficiente dos recursos naturais. No local estiveram presentes o Administrador da MatosinhosHabit, Tiago Maia, e a Presidente da União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, Lurdes Queirós. Para Tiago Maia, “este tipo de iniciativa reveste-se de extrema importância, em primeiro, alertar a popu-

lação para a importância da preservação do meio ambiente e, em segundo, consolidar políticas educacionais para que o futuro das novas gerações possa ser assegurado”. Os voluntários envolvidos nesta iniciativa pertencem ao projeto “Guarda em Ação”/ADEIMA, aos Escuteiros do Agrupamento de Perafita, , aos Escuteiros do Agrupamento de Santa Cruz do Bispo, ao ATL da Associação Trabalho Social Voluntário de Lavra e ainda ao grupo de Voluntários/as do Projeto VEM (Voluntariado em Matosinhos CMM).

MATOSINHOSHABIT E ULS MATOSINHOS EM PARCERIA NA SAÚDE IMAGENS | TEXTO MATOSINHOS HABIT

A MatosinhosHabit e a Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULS – Matosinhos) promoveram uma campanha de vacinação contra a Gripe, que abrangeu 45 residentes dos Conjuntos Habitacionais Municipais e beneficiários do Programa Municipal de Apoio ao Arrendamento. Com o objetivo de proporcionar melhores cuidados de saúde à população e reforçar o trabalho colaborativo com as instituições locais, a MatosinhosHabit e a ULS-Matosinhos uniram esforços para que, gratuitamente, a população pudesse beneficiar de proteção contra o vírus da gripe e minimizando as complicações que, por essa via, se multiplicam na respetiva sazonalidade. 62

Para o Administrador da MatosinhosHabit, Tiago Maia, «A relevância desta parceria reflete-se na vida destas pessoas, procurando que a “saúde” seja para todos, reforçando a importância do trabalho colaborativo e em rede, que balizam os princípios de atuação da MatosinhosHabit.» Salienta-se ainda a colaboração de várias instituições locais sediadas nos Conjuntos Habitacionais ou nas proximidades, designadamente a ADEIMA, a Associação de Apoio Social de Perafita, a Associação para o Planeamento da Família (APF), a Associação de Trabalho Voluntário e Social de Lavra (ATSVL), a Associação Social e de Desenvolvimento de Guifões (ASDG) e o Centro Incentivar a Partilha (CIaP). MAIO 2019 |

A poda das árvores das ruas de Matosinhos. Por exemplo, na Rua Dr. Afonso Cordeiro, têm crescido tanto, que já chegam ao nível do 6.o andar. Quando as podam cortam apenas os ramos mais baixos, o que faz com que cresçam dramaticamente e tornem a rua mais escura. Há ramos que já são árvores em cima da árvore original. Seria bom que os serviços respetivos tomassem medidas. Obrigada.

ANA AFONSO

Transportes públicos em Leça da Palmeira, para quem vive e quem trabalha e tem de entrar e sair de Leça. Lucinda Mateus Transportes públicos para o Cemitério 2 em Leça da Palmeira.

ANTÓNIO CARONA

Sonho no dia em que seja possível colocar passagem subterrânea do metro no cruzamento junto à estação Câmara de Matosinhos.

MIGUEL AZEVEDO

Fiscalização eficiente do estacionamento indevido: passeios ciclovias, etc... a mesma pró-atividade por parte da PSP e da Polícia Municipal que têm os fiscais do estacionamento pago.

| MAIO 2019

O alojamento local (AL) é, cada vez mais, uma alternativa mais económica para quem quer viajar. No entanto, deve saber quais os aspetos a ter em conta quando faz este tipo de reservas. A maior parte das reservas em regime de alojamento local são feitas através de plataformas. Por essa razão, aconselhamos que seja cauteloso na informação pessoal que fornece e que tenha atenção aos termos e condições da plataforma, como, por exemplo, a existência ou não de seguro, os contratos disponibilizados ou a responsabilidade que a plataforma assume uma vez que não é proprietária do AL. Já lhe aconteceu fazer uma reserva e a localização do AL não corresponder ao que foi anunciado? Temos boas notícias! Nesse tipo de situações, certas plataformas têm políticas de reembolso. No que diz respeito aos horários, cada alojamento local estabelece livremente o seu, mas no caso de se tratar de hostels essa informação tem de ser anunciada. Não se esqueça que o horário poderá variar consoante o caso, a disponibilidade, a época alta ou baixa, entre outros factores. Por isso, tenha atenção às horas do check-in e do check-out! Para que a sua “escapadinha” seja fantástica, no momento da reserva, veja quais as regras para saber como agir e, se possível, contacte o proprietário do alojamento antes da reserva final. Saiba mais em appytourist.pt ou contacte-nos através da deco.norte@deco.pt

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HORÓSCOPO

AGENDA

CARNEIRO

4 A 5 DE MAIO

5 A 10 DE MAIO

Percussão Bateria Auditório Mário Rodrigues Pereira, Lavra

Semana da Mãe Piscinas e Ginásios Municipais

BALANÇA

21 mar. a 20 abr.

24 set. a 23 out.

Conhecidos por serem: Conquistadores, honestos e teimosos.

Conhecidos por serem: Compreensivos, sociáveis e indecisos.

Este mês: Estará excitado com qualquer atividade, portanto faça bom uso disso.A sua concentração está no máximo, nada causará uma distração, portanto irá facilmente atingir o seu objetivo.

Este mês: Existem momentos em que pode escolher pretendentes, mas hoje em dia não está com tanta sorte. Não desespere, ao invés, preste atenção aos seus amigos ou a si.

TOURO

ESCORPIÃO

21 abr. a 21 mai.

24 out. a 22 nov.

Conhecidos por serem: Persistentes, decididos e possessivos.

Conhecidos por serem: Determinados, meticulosos e vingativos.

Este mês: Será bem-sucedido em convencer as pessoas. Os seus argumentos serão fortes e irrefutáveis, o que pode ser útil, quer no trabalho para ganhar um contrato ou até na vida pessoal.

Este mês: As estrelas estão na constelação errada. Evite situações complexas quer no trabalho ou em casa, assim como na sua vida amorosa. Confrontações desnecessárias irão colocá-lo em sarilhos.

GÉMEOS

SAGITÁRIO

22 mai. a 21 jun.

23 nov. a 21 dez.

Conhecidos por serem: Comunicativos, Companheiros e preguiçosos.

Conhecidos por serem: Aventureiros, sonhadores, os eternos insatisfeitos.

Este mês: Não deixe que aquilo que o rodeia o molde em demasia. Mesmo que a sua opinião seja forte, mantenha-se convicto dela e não desista só porque tem pensamentos hesitantes durante um instante.

Este mês: Deixe a iniciativa para outros e seja paciente com o que acontece. Apenas não se faça de inacessível, caso contrário irá assustar todos os possíveis futuros conhecidos. Não tem de controlar tudo.

CARANGUEJO

CAPRICÓRNIO

22 jun. a 22 jul.

22 dez. a 20 jan.

Conhecidos por serem: Criativos, terem um excelente sentido de humor e bastante emotivos.

Conhecidos por serem: Disciplinados, responsáveis e pessimistas.

Este mês: Não tenha medo de dar o primeiro passo. Graças às novas experiências irá conseguir ganhar autoconfiança, o que o ajudará, fazendo com que fique mais atraente para o género oposto.

Este mês: Não seja tão submisso. Isto aplica-se quer na sua carreira como no amor. Não tenha medo de dizer a sua opinião e ser você próprio. Caso contrário nunca terá o que quer.

LEÃO

AQUÁRIO

23 jul. a 22 ago.

21 jan. a 20 fev.

Conhecidos por serem: Criativos, fortes e vaidosos.

Conhecidos por serem: Divertidos, companheiros, temperamentais.

Este mês: Deve garantir a precisão e verificar tudo duas vezes. Os erros de descuidados podem ter grandes consequências negativas, portanto é para o melhor evitar esta situação em primeiro lugar.

VIRGEM

Queima das Fitas Queimódromo

19 DE MAIO

24 DE MAIO A 16 DE JUNHO

YOUR BRAND

FORWARD

PEIXES 21 fev. a 20 mar.

Conhecidos por serem: Perfecionistas, observadores e extremamente críticos.

Conhecidos por serem: Sensíveis, românticos e sonhadores.

Este mês: Estudar os assuntos com antecedência é definitivamente vantajoso. Apenas tenha cuidado para que não fique demasiado esperto e se exalte sobre aqueles que não estão preparados.

Este mês: Se sente que está constantemente pressionado pelo tempo e nem sequer tem tempo para comer, então deve abrandar. Está a magoar quer a sua mente como o seu corpo. Faça uma lista de tarefas pela sua importância e siga-a.

WE PUSH BECAUSE AN ADVENTURE IT’S NOT WORTHY TO LIVE ALONE.

Este mês: Os elogios certamente que o farão feliz. Afinal de contas, é como todos os outros. Mas deve ter cuidado, pois, por vezes, por detrás de falinhas mansas esconde-se uma ameaça.

23 ago. a 23 set.

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PRÉMIO MOBIS XIII GALA

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25 de Maio TERMINAL DE CRUZEIROS 68

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