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FIM-DE-SEMANA
LAVAGENS DE INTERIORES E EXTERIORES
BOM PREÇO
Av. Afonso Henriques, 1580
Ano 7 | nº 85 setembro 2016 Diretor: Francisco Samuel Brandão | Distribuição gratuita | Mensal
João Faneco É o pai da formação do Leixões, deu nome à Escolinha do clube e é um símbolo que permanecerá eterno. João Faneco partiu a 4 de agosto de 2016. p.7
facebook.com/noticias.matosinhos Tlf. 229 999 310
Prolongamento da Av. da República s/n
ISSN 1649-3639
Isaías Caetano Nora Com um percurso longo, repleto de vitórias e momentos menos bons numa época “em que os aviões andavam no ar”, Isaías Caetano Nora foi este ano homenageado como Deputado Honorário da Assembleia da República. Fique a saber tudo na Grande Entrevista. p.2
Esclerose Tuberosa Já ouviu falar? p.14
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Rua Alfredo Cunha, 546 Telf.: 229 381 131 / 229 381 940 Fax: 229 384 766 4450 Matosinhos
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NOTÍCIAS MATOSINHOS | ENTREVISTA
EDITORIAL
Francisco Samuel Brandão
Voltando à rotina do dia-a-dia, depois do período das férias maiores do calendário, vamos passar mais um ano nos afazeres habituais num círculo sem fim nas vidas das pessoas, que de certeza já aspiram a outras paragens como forma de descontrair. Quente como poucos, este Verão, foi marcado por violências inusitadas, perpetradas por jovens de estratos sociais diversos, e destaco o caso dos filhos do embaixador do Iraque que levou ao coma um miúdo de quinze anos que aparentemente nada tinha ver com nada ou estaria no local errado à hora errada. O exercício da política e consequentemente o poder permite por todo o lado do globo, especialmente em países cujas culturas estão a grande distância da europeia, supostamente mais civilizada, grande impunidade para actos não aceitáveis, reprováveis e que caracterizam bem mal quem os protagoniza. Ao abrigo da imunidade diplomática, estes dois jovens de pouca barba ainda, filhos do representante diplomático dum país com um passado trágico de que foi exemplo a família Saddam Hussein, podem sair incólumes desta situação se, por exemplo, o Iraque não levantar o manto que protege os políticos e suas famílias em países que não os seus. A nossa diplomacia está a trabalhar bem, Santos Silva ficou mal disposto, para não dizer outra coisa, e a nossa polícia fez o seu trabalho e bem falta-nos ter que aceitar o veredicto que virá do Iraque. A disponibilidade dos miúdos, em entrevista às televisões, para se sujeitarem o que for preciso em matéria de justiça portuguesa é uma história que foi arquitectada pelos seus defensores numa estratégia que por ventura os levarão, não a inocentes mas a uma margem de escapatória enorme. E isto se o Iraque anuir ao pedido feito pelas autoridades portuguesas. A noite é boa para muitas coisas mas pode ser também má companhia quando os excessos se levantam e descambam para situações deste género em que muitas vezes, sem saber bem porquê, as piores demonstrações de estupidez acontecem.
“A autarquia precisa de sangue novo” Do carpinteiro ao político, do militante do PS a deputado honorário da Assembleia da República, Isaías Caetano Nora é uma das figuras mais conhecidas e tituladas de Matosinhos. Muitos não sabem, mas foi este conterrâneo que deu nome à Assembleia da República e foi um dos membros da Assembleia Constituinte, em 1975, responsável pela elaboração da Constituição que se traduziu na conquista de direitos e da liberdade que hoje temos. Com um percurso longo, repleto de vitórias e momentos menos bons numa época “em que os aviões andavam no ar”, este matosinhense, filho de pescadores, contou-nos como viveu esse período pós 25 de abril e o que espera para o futuro de Matosinhos.
N.M. - Como surgiu a entrada na política? I.C.N. - “Na altura, mesmo antes de 1974, eu era um ativista sindical muito forte no Sindicato dos Metalúrgicos do Porto, era dos poucos que mantinha a coragem de ir para as grandes assembleias num Palácio de Cristal completamente cheio. Foi o sindicalismo que me deu traquejo para continuar o meu percurso na política, sempre versado pela seriedade, honestidade e luta pelos direitos do povo”. N.M. - Onde estava no 25 de abril? I.C.N. - “Como nos restantes dias, encontrava-me a trabalhar normalmente na Serralharia Leixões, onde laborei mais de 25 anos. Recordo dessa data, a tremenda alegria que senti, que não tem palavras para a descrever”.
Ficha Técnica Diretor Francisco Samuel Brandão; Diretor Adjunto Mário A. Costa; Corpo Redatorial Emídio Brandão, Ivo Vaqueiro; Colaboradores André Sales (Desporto), Bernardino Costa (Enólogo), Carlos Marinho (Matemático), José Carlos Oliveira (Ex-colaborador da Rádio Clube de Matosinhos), José Henrique Correia (Professor), Luísa Salgueiro (Deputada Partido Socialista), Paulo Ferreira (Técnico Oficial de Contas), Prof. Paulo Mengo de Abreu, Rui Viana Jorge (Engenheiro); Fotografia Correia dos Santos; Redação Marta Leite; Design Joana Alves Santos; Distribuição Norberto Pereira; Impressão Tipoprado - Artes Gráficas, Lda., Lugar do Barreiro, Rua 1, Apartado 6, 4730-908 Vila do Prado Propriedade Emibra, Lda., Rua do Passadouro, nº 84 4455-180 Lavra; E-mail geral@noticiasmatosinhos.com; Sede da Redacção Rua do Passadouro, nº 84 4455-180 Lavra; Direção Postal Apartado 2153, 4451-901 Matosinhos; Tlf. (+351) 229 999 310; Fax (+351) 229 999 319; Registo ERC 125730; Periodicidade Mensal; Tiragem 5.000 Exemplares (gratuito); Nota O Estatuto Editorial encontra-se publicado na página de Internet https://www.facebook.com/noticias.matosinhos; ISSN 1649-3639
Isaías Caetano Nora
N.M. - E como surge o Isaías Nora na Assembleia Constituinte? I.C.N. - “Eu tinha uma pequena oficina em casa onde ía realizando alguns trabalhos e certo dia recebo a visita inesperada de Júlio Vasconcelos, o número 1 da secção do PS em Matosinhos, que surpreendentemente me convida a integrar a lista dos deputados à Assembleia Constituinte. Acedi de imediato e alcancei mais de 40% dos votos nas primeiras eleições em Matosinhos. Sabia que era uma missão espinhosa mas sou um homem muito sereno que olha para os obstáculos com uma perspetiva positiva, foi assim que encarei a Constituição. Frisese que a Assembleia Constituinte tinha unicamente a função de elaborar a Constituição”.
N.M. - Como decorreu esse período em Lisboa? I.C.N. - “Em 1975 sigo para a capital, éramos cerca de 250 na assembleia, apenas eu de Matosinhos. Foram tempos complicados, durante os quais a Assembleia Constituinte foi cercada, humilhada e alvo de diversas injustiças. Não me esqueço de um episódio em que furei o cerco para ir comprar comida para o nosso grupo. Mas tínhamos um presidente, Henrique de Barros, que com o seu saber e serenidade nos deu a força necessária para atingirmos o nosso objetivo”. N.M. - Quem colocou mais entraves à Constituição? I.C.N. - “Existia naquela altura um partido que não servia em nada os interesses e os princípios que regiam a maioria, era o Partido Comunista, que nunca quis a Constituição, porque ela implicava o fim do PEC e o começo da legalidade democrática. O Partido Comunista queria o poder pela força e tinha aliados militares fortes e poderosos. Nós só sentimos que teríamos bases para prosseguir quando surgiu o grupo dos 9, onde se encontravam Melo Antunes, Vítor Crespo, Ramalho Eanes, um conjunto de militares que nos deu amparo e motivação para continuarmos. Não foi uma tarefa fácil e a dada altura vimo-nos obrigados a suspender os trabalhos em Lisboa e,secretamente, marcarmos um encontro no Porto, porque em Lisboa os aviões andavam no ar e a ameaça duma guerra civil era iminente”.
“
Gostava de o ver sair de Matosinhos pela porta grande e por isso lhe peço que desista e apoie a Luísa Salgueiro.
N.M. - E pelas entidades políticas de Matosinhos, sente que é reconhecido? I.C.N. - “Até hoje nunca o fui mas dispenso medalhas e não quero que o meu nome seja atribuído a
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presidente, Guilherme Pinto, para igualmente lhe mostrar a minha disponibilidade e apresentar-lhe um projeto que gosta de ver concretizado”. N.M. - De que projeto fala? I.C.N. - “É uma ideia antiga que eu gostava de realizar, falo da cedência de um espaço onde eu, juntamente com os meus colegas constituintes, possamos criar uma exposição fixa com material da Assembleia Constituinte. Todos os anos realiza-se uma mostra em Lisboa alusiva a esse tema, com material de imprensa e da própria Constituição, porque não trazer isso para Matosinhos? As pessoas do norte também têm direito a vê-la. Poderia-se chamarse “A casa dos deputados” onde, além do material, constasse a fotografia de cada um dos membros da Assembleia Constituinte, incluindo o atual presidente da república, Marcelo Rebelo de Sousa, que foi um deles. Estou disponível para fazer tudo pela minha terra, desde que me deem condições. Sendo Matosinhos uma terra ligada ao mar, porque não no mesmo espaço, ou num outro, criar algo alusivo à pesca? Nem falo de um museu, pois parece que essa palavra assusta, mas porque não uma exposição contínua com material alusivo a essa temática? N.M. - Como vê atualmente o Partido Socialista em Matosinhos? I.C.N. - “Com muita tristeza, o meu partido não é este PS. Recentemente assisti a uma comissão política onde me impediram de votar, esqueceram-se que como deputado honorário esse direito é-me inerente. Outro desagrado passa-se com o meu irmão, Delfim Caetano Nora, que até hoje continua à espera de uma ficha de militante requisitada há muito. Quem nos conhece sabe que somos uma família de bem, que pretendemos nada mais que servir e olhar pelos direitos do povo, e que atrás da minha família vêm muitos votos. Mas as pessoas que atualmente se encontram à frente do PS servem apenas outro tipo de interesses”.
N.M. - Dificuldades ultrapassadas nasce a Constituição, quais os seus princípios? I.C.N- “Pessoalmente, não concordo muito com o 1º artigo “Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária”, porque a marca muito ideologicamente. Portugal é sim uma república democrática a caminho de uma sociedade mais justa com respeito pela dignidade humana e pela liberdade em si, estes são os princípios da Constituição. Existem outros artigos que nos vimos forçados a inserir devido a pressões, mas não podíamos abrir guerra com as forças armadas. Contudo, tivemos o bom senso de criar um parâmetro que estipula revisões constitucionais”. N.M. - Passados 40 anos, foi constituído deputado honorário, o que sente? I.C.N. - “É verdade, foi a 31 de março deste ano que eu e os restantes constituintes ainda vivos, cerca de 100, fomos constituídos deputados honorários da Assembleia da República. Esta consagração já estava prevista desde a presidência de Jorge Sampaio, que pretendia criar uma comenda só para nós. Para mim tem um significado enorme pois é o reconhecimento de um trabalho que foi elaborado com muito sofrimento”.
09.2016
N.M. - Qual o candidato que apoiaria nas próximas autárquicas? I.C.N. - “Estou convicto que neste momento a autarquia precisa de sangue novo, ar novo, e a Luísa Salgueiro seria a candidata ideal. É uma pessoa aberta, moderada, que tem a capacidade de ouvir, analisar e decidir. Ela conta neste momento com um cargo de grande responsabilidade na Assembleia da República que tem vindo a exercer com muita personalidade. A meu ver, é a pessoa certa para liderar o povo de Matosinhos”.
uma rua após a minha morte, quero sim que me respeitem e me ouçam. Atualmente reuni, a meu pedido, com o presidente da união de freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, Pedro Sousa, onde lhe dei a conhecer a minha recente consagração e me mostrei disponível para tudo o que possa ser útil. Aguardo neste momento um encontro com o nosso
N.M. - Entretanto, só há um candidato assumido até então, Narciso Miranda. I.C.N. - “Tudo tem o seu tempo e o Narciso, por quem nutro uma grande amizade, já teve o dele. Gostava de o ver sair de Matosinhos pela porta grande e por isso lhe peço que desista e apoie a Luísa Salgueiro. Candidatar-se desta forma, empurrado por aqueles que querem ir a reboque, será um triste episódio para ele, na sua história em Matosinhos”.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | sociedade
vox pop
Crónica Rui Viana Jorge Engenheiro
Moeda de Troca Olímpica
Crónica José Carlos Oliveira Ex-Colaborador da Rádio Clube de Matosinhos
Prevenir antes de remediar
Quando era miúdo a ginástica bem como
Quem seria o/a candidato/a do PS certo nas próximas autárquicas?
várias outras modalidades desportivas faziam parte do ensino liceal. Só com apresentação de um atestado médico podia dispensar qualquer aluno destas aulas. E não se julgue que era uma disciplina menosprezada. Não, porque até se chumbava por faltas. Quantos anos re gredimos de sde e ntão? A formação de um jovem, não se fa z só de disciplinas de ciências ou de qualquer outra área. Faz-se sobretudo da área comportamental, aquela que o desporto mais desenvolve. Por tudo isto não me admirei com uma única medalha ganha nos últimos jogos Olímpicos, como não me surpreende o comportamento agressivo de alunos contra os professores. No fundo está tudo ligado. As ar tes e o despor to subvalorizados, empobrecem o país assistindo a tudo isto uma classe
Marco Fragateiro 40 anos, desenhador principal “A drª Luísa Salgueiro será uma excelente candidata pelo PS. Mas primeiro terá de conseguir acabar com as guerras internas e arrumar a casa. Só assim com um PS unido a pacificado conseguirá atingir os objetivos”.
Francisco Fernandes 58 anos, serralheiro civil “A pessoa que eu melhor conheço e que terá o meu voto será a drª Luísa Salgueiro. Pelo tempo a que está ligada à terra e pelo seu percurso anterior na autarquia é, a meu ver, a candidata mais adequada”.
política, a maior par te dela já sem formação desportiva ou artística, sem lhe ligar a menor importância. Isto sim surpreende-me, e ao mesmo tempo indigna-me. Basta pensar nos EUA, ganhador em todas as Olimpíadas, para perceber o que quero dizer. Ao nosso país não faltam medalhas olímpicas; faltam políticos.
Este artigo foi escrito não respeitando o acordo ortográfico, porque ele não se deu ao respeito
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Sónia Zuzarte 52 anos, reformada “Desconheço os possíveis candidatos mas julgo que o António Parada seria um bom presidente. É uma pessoa humana que se preocupa com o bem estar das pessoas. Fez um bom trabalho na junta de freguesia de Matosinhos e não me parece corrupto como a maioria”.
Luís Ribeiro 45 anos, empresário “A candidata certa é a drª Luísa Salgueiro, por ser uma pessoa jovem, dinâmica e com bastantes ideias. Além disso, seria ótimo uma mulher à frente da autarquia e a drª Luísa Salgueiro reúne, a meu ver, todas as características de uma boa líder”.
Todos os anos (e neste não foi exceção), o nosso país confronta-se, no Verão, com o flagelo dos incêndios. A Comunicação Social lá nos vai colocar perante a tragédia levando-nos a ver, ler e ouvir dos hectares e hectares de florestas dizimados; das muitas famílias que perdem quase tudo e ficam desalojadas. Os responsáveis políticos tomam as medidas previsíveis e ativam os meios disponíveis; a proteção civil dirá que todos os mais estão no terreno mas, esses meios, vão mostrar-se insuficientes. Ouviremos, mais uma vez, os jornalistas a fazerem as perguntas da praxe para as respostas mais que óbvias. Assistiremos, chocados, a idosos (e não só) debulhados em lágrimas, lamentando as perdas sofridas. Veremos os bombeiros, sempre eles, extenuados e ouviremos da insuficiência de meios humanos e não só. As populações vão queixar-se da falta dos apoios aéreos. Ouviremos críticas ao facto dos terrenos continuarem a não ser limpos e a Polícia Judiciária vai deter mais uns quantos incendiários que, brevemente, estarão de novo à solta para voltarem a repetir os estragos. Depois, finalmente, as temperaturas baixam, o vento torna-se mais ameno e, com sorte, aparece mesmo uma chuva preciosa. Então o assunto é, por quase todos, esquecido e passamos aos inquéritos, balanços e cálculos dos prejuízos. Regra geral a oposição critica o governo vigente e este lembra que, antes dele, foi a oposição que esteve no governo e nada fez. Para quando uma verdadeira, real e efetiva ação preventiva, que leva a que se ensaiem meios e se fiscalizem locais de risco? Para quando uma corajosa reorganização das nossas florestas? Para quando uma mão mais pesada para os incendiários? A floresta é uma riqueza nacional e é nosso dever fazer tudo, mesmo tudo, para a proteger.
09.2016
MULHERES DE SUCESSO Perfil
Teresa Fraga Enfermeira especialista em Saúde Infantil e Pediátrica Idade: 53 Naturalidade: Mondim de Basto Escritor: Isabel Stilwell Filme: E tudo o Vento Levou Carro: Skoda Prato: Salada mista
A enfermeira Teresa Fraga é a mentora de um projeto pioneiro em Portugal, situado em São Mamede Infesta, de seu nome Kastelo. Esta valência é a primeira unidade pediátrica de cuidados integrados da Península Ibérica, um projeto da associação Nomeiodonada, da qual Teresa Fraga é presidente. O seu percurso com crianças, esse é longo e começou no serviço de neonatologia no Hospital de Santo António continuando posteriormente no Hospital Maria Pia, como especialista de saúde infantil e pediátrica. Atualmente desempenha funções no Centro Materno Infantil do Norte mas é em São Mamede Infesta, no seu Kastelo, que passa grande parte do tempo. Um projeto pelo qual lutou afincadamente a fim de proporcionar às crianças esperança e qualidade de vida adaptadas às suas condições patológicas.
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MATOSINHOS
937 731 177
“ A autarquia deveria pugnar pela rapidez de licenciamento” Vale a pena investir em Matosinhos? Como está o mercado imobiliário no concelho? Depois de uma crise no setor que parece estar finalmente a dar tréguas, há ainda entraves ao desenvolvimento do ramo imobiliário no concelho. Para nos traçar o ponto da situação estivemos à conversa com José Lopes, responsável da Condicional, uma das imobiliárias mais antigas de Matosinhos. te da banca, mas com critérios mais rigorosos e exigentes. Entre outros exemplos, temos a situação do fiador, cuja documentação passou a ser alvo de uma avaliação mais rigorosa.
José Lopes
N.M. - Aberta há mais de 30 anos, como superou a crise que emergiu em 2008? J.L. - Tendo a Condicional como sua principal atividade a mediação imobiliária, procurou exercê-la sempre com o máximo de idoneidade e profissionalismo. Naturalmente, tornou-se merecedora da confiança dos seus clientes e que numa percentagem a rondar os 90% acabaram por sempre recorrer aos nossos serviços. Naturalmente também sentimos uma forte redução na nossa produção devido ao forte abalo na conjuntura económica nacional ainda por cima agravada pela conhecida crise internacional. Assim, com base no anterior referido fomos granjeadores da confiança de quem nos conheceu, acabando por nos interligarmos, criando uma empresa construtora e outra de investimentos imobiliários orientadas por uma gestão específica e dirigida a determinados nichos de mercado. N.M. - Atualmente a situação melhorou? J.L. - Hoje em dia há uma maior abertura de financiamento por par-
N.M. - Além dos entraves da banca, que outras dificuldades existem no setor? J.L. - Existem sim, importantes, e que carecem de muita determinação por parte das autarquias por termo a vícios que sistematicamente não só não alavancaram o desenvolvimento económico como, ainda mais grave, o estrangularam à nascença. Projetos a demorarem meses, anos, etc, etc... Que se criem mecanismos responsabilizados de supervisão nestes circuitos perniciosos à criatividade e ao desenvolvimento. N.M. - Vale a pena investir em Matosinhos? J.L. - Sim. Matosinhos está a desenvolver-se, estamos bem situados e dispomos de bons acessos. Para além do referido na alínea anterior quanto à celeridade na aprovação dos processos e todas as situações que possam provocar entraves à velocidade e ritmo produtivo. No nosso entender a autarquia, como principal elemento propulsor de um projeto, deveria pugnar pela rapidez de licenciamento do mesmo, incluindo todas as especialidades que pertencentes a entidades independentes e que gozam de alguma autonomia. Ex: Gás, eletricidade, etc, etc... Enfim, declarar guerra a esta toda conveniência de alguns e que só resulta numa marcha atrás no desenvolvimento do país e neste caso da nossa cidade e concelho onde pela sua localização se deslumbram boas e diversificadas perspetivas se forem bem geridas.
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Ondas com arte
Aliar o Surf à arte foi o ponto de partida para um projeto inovador e irreverente, a Surf Leça, que conjuga no mesmo espaço uma loja dedicada à modalidade e uma galeria de arte. Francisco Costa, fundador da primeira loja de Surf em Leça da Palmeira, deu o primeiro passo. Seguiu-se a filha, Filipa Costa, que introduziu um novo conceito ao negócio, após terminar a licenciatura em História de Arte. Instalada mesmo em frente à praia, a loja diferencia-se das demais já que no mesmo local pode desfrutar de uma exposição de arte, comprar material técnico novo e usado, roupa, calçado, decoração e até artesanato urbano. Se comprar está fora das opções, aqui pode simplesmente alugar uma prancha de surf ou de bodyboard. Tudo isto com a envolvência artística da própria criativa, Filipa Costa, já que a Surf Leça é também o seu pequeno atelier.
Um paraíso de sabores
O nome faz-lhe justiça, é o Paradise Restaurante e é um paraíso de sabores autênticos onde o peixe grelhado e os petiscos nos deliciam enquanto contemplamos o mar. Fundada há quase 30 anos, esta casa reabriu recentemente com um novo conceito, pelas mãos de Fábio Lança e Sara Teixeira, que o transformaram num restaurante à altura de uma das mais belas praias de Matosinhos, a praia do Corgo. Com diversas opções deliciosas para o almoço e jantar, também a meio da tarde o espaço convida a umas valentes petiscadas onde, entre as tábuas de fumeiro, a sande de presunto e ovo estrelado, as codornizes, as ameijoas, gambas, ou o pimento padrão, é difícil escolher. Um espaço bonito, onde a simpatia do atendimento é garantida, com a mais valia de uma grande esplanada onde nem as antigas meses de pic nic faltam.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | SOCIEDADE Crónica Paulo Mengo de Abreu
Crónica José Henrique Correia
selvagem que impunha, por oposição ao
forma de encarar a vida, em conjunto com
atrás referido, valores antagónicos como o
o carinho que tinha aos “seus meninos”,
egoísmo, a avareza, o exacerbar do “eu”, a
explica o facto de ter estado por mais de
híper valorização dos interesses pessoais,
30 anos ao serviço das escolinhas do seu,
enfim o endeusamento do dinheiro e dos
nosso, clube do coração, recusando, por
João Faneco
“valores” a ele associados. Ora, a era
várias vezes, convites monetariamente bem
digital entrava assim pelas nossas casas
mais aliciantes que por certo lhe teriam
Nos dias que correm e infelizmente com
e, ao segundo, catadupas de informação
permitido um fim de vida bem desafogado.
tendência a acentuar-se exponencialmente,
circulavam sem qualquer filtro, moldando
Para ele, todavia, importava muito mais a
Em 2010 muitos ocidentais começaram
vamos assistindo, estranhamente indiferentes,
um “homem novo”, na aparência e objetivos,
satisfação que lhe dava o convívio diário
a preocupar-se com o novo caminho
a um endeusamento dos bens materiais os
mas velho naquilo que o ser humano tem de
com a gente da sua terra, a oportunidade
político da Hungria. Afinal, o que se
quais assumem o valor de alfa e ómega da
pior. Perante a impossibilidade de lutar contra
de formar futuros adultos, desportistas ou
passa neste país? Em crescendo, o
vida humana, princípio e fim de tudo, acima
esta realidade absolutamente desumana,
não, ao legar ensinamentos de vida que havia
populismo conservador do primeiro-
mesmo de normas morais fundamentais
que infelizmente se tem vindo a impor de
recebido de seus pais, e esse prazer estava
ministro( o Srº Orbán) tornou-se a opção
a qualquer sociedade humana. Todos
uma forma descontrolada, resta-nos realçar
acima de qualquer compensação monetária.
do Governo de Budapeste. Aplaudida
aqueles que, como eu, já ultrapassaram o
e deles dar o respetivo testemunho para
Esta dedicação teve, como toda a gente
por muitos húngaros, a linha dura do
meio século de existência têm uma noção
alguns, raros, exemplos, que infelizmente
sabe, um fim injusto, diria mesmo trágico
Srº Orbán relativamente à imigração
mais premente desta realidade, dado que
vão desaparecendo na inapelável voragem
e inqualificável, não por culpa própria, mas
ganhou algum apoio europeu.
puderam constatar, por volta dos anos 80,
do tempo.
de quem, pelo lugar que ocupava se exigia
Após a subida ao poder em 2010,o
que a educação que pretendiam incutir aos
Vem isto a propósito do triste evento
comportamento bem distinto.
governo de Viktor Orbán precisava de
seus filhos passou a ser frequentemente
assinalado pelo falecimento do meu tio,
Estou certo no entanto que a memória dos
conservar o seu capital de confiança,
posta em causa por uma nova realidade,
João Faneco, e com ele de um conceito de
Matosinhenses em geral e dos Leixonenses
que em parte também assentava sobre
pomposamente apelidada de globalização.
encarar o mundo totalmente oposto ao atrás
em particular não esquecerá este exemplo
os antigos eleitores de esquerda. Se
Esta, eivada de valores materialistas e,
referido. Fruto da educação recebida por
ímpar, e mais cedo do que tarde lhe
o governo de direita tivesse seguido a
portanto, egoístas e egocêntricos, tendo
parte dos meus avós, João e Palmira, sou
proporcionará a devida homenagem,
via prescrita pela UE e pelo FMI- isto é,
como único objetivo o sucesso pessoal, não
disso mesmo testemunha, das vezes que
perpetuando desta forma o seu exemplo
uma política económica neoliberal, não
importando a troco de quê, nem à custa
com eles tive a felicidade de privar. Lembro-
para as gerações vindouras. Sim, até porque
somente o sólido apoio eleitoral(do qual
de quem, foi impondo a sua máxima de
me bem da forma como a honestidade, o
alcançou, em minha, estou certo, nossa
beneficia o Fidesz)se teria desfeito,
que os fins justificam plenamente os meios.
respeito, a honradez, o trabalho e o amor à
opinião, aquele patamar a que poucos, muito
com os objetivos de modernização
As noções de honradez, solidariedade,
terra eram cultivados, moldados que foram
poucos mesmo são capazes de se guindar e
não teriam sido afetados.
interajuda, e amizade, entre outras, foram
numa existência difícil e de trabalho, ligados
que Camões eleva à imortalidade no canto I
Esta situação que parecia sem saída
pura e simplesmente “esmagadas” por uma
às gentes do mar e à labuta diária que eram
dos Lusíadas, “aqueles que por obras vale(o)
deu origem a uma política económica
nova “cultura”, moldada num capitalismo
e são uma verdadeira escola de vida. Esta
rosas se vão da lei da morte libertando”.
pouco or todoxa que consistiu em
Professor
Os Novos Húngaros
transferir o essencial do fardo da dívida para especuladores e investidores,
Narrativensaio voa até o Brasil
aliviando
significativamente
a
população. Muitas das decisões do Governo Fidesz tidas como polémicas até então, são
A companhia Narrativensaio, da encenadora Luísa Pinto, levantou voo e aterrou em São Paulo para representar Portugal e Matosinhos no Circuito de Teatro em Português do Brasil. A convite da organização, Luísa Pinto levou consigo o texto da jornalista Ana Cristina Pereira, “Onde o frio se demora”, desta vez a ser interpretado por 3 atrizes brasileiras, Luana Gomes, Angélica Arnaut e Alexandra Espirito Santo.
Um desafio que deixou a encenadora “especialmente honrada por se tratar de um festival de teatro de língua portuguesa que reúne países de língua portuguesa”, salientou. Brasil, Guiné Bissau, S. Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Timor Leste foram os países que, além de Portugal, preencheram o cartaz com mais de 20 espetáculos que decorreram de 6 a 20 de agosto em 10 cidades do es-
tado de S. Paulo. A peça dirigida por Luísa Pinto subiu ao palco dia 10 no Teatro Sérgio Cardoso, na Cidade de S. Paulo, e mais uma vez deixou o público a refletir, não fossem os temas abordados intensos, pertinentes e atuais. “Onde o frio se demora” fala sobre violência de género, rutura, solidão e incapacidade para amar num país marcado pela recessão e envelhecimento.
hoje retomadas por outros países europeus. A Áustria ergue barreiras nas fronteiras e a UE instaura zonas de trânsito na Grécia para retomar o controlo dos fluxos dos refugiados. Aposição do Governo de Budapeste sobre a questão dos refugiados decorre de uma cultura política que consiste em não raciocinar exclusivamente em termos transnacionais mas em pensar primeiro o nacional, depois o europeu, e só a seguir o internacional. Aliás, politica alternativa à de portas abertas que tem sido defendida pela Srª Merkel e pela comissão europeia. Esta onda de popularidade não pode nem deve ser vista como um cheque em branco a todas as leis e alterações politicas postas em prática na Hungria desde 2010. Convém uma atenta e contínua interpretação dos acontecimentos.
Creusa Borges (Diretora Artística do Festival) e Luísa Pinto
Luísa Pinto e as atrizes brasileiras Luana Gomes, Angélica Arnaut e Alexandra Espirito Santo
09.2016 Crónica Luísa Salgueiro Deputada Partido Socialista Membro da Comissão Parlamentar de Saúde
Marcar a agenda política Grande parte do trabalho de um político faz-se escutando a população, as suas reivindicações e anseios. É conversando com as pessoas e ouvindo as suas preocupações que o político pode aspirar a melhorar a vida da comunidade. Quem exerce funções públicas está sempre na mira dos cidadãos: o vereador municipal é questionado sobre o candeeiro de rua que tem a lâmpada fundida ou sobre o buraco no asfalto; em Lisboa, o deputado é confrontado com essas questões, sob as quais não tem jurisdição e também com coisas menos prosaicas e cuja resolução é mais demorada. Ao longo da minha vida ao serviço da causa pública, nunca fugi ao contacto com a população. Pelo contrário, promovo esse contacto. Sempre tentei manter uma participação regular nas iniciativas que as instituições locais organizam, o que me proporciona uma constante relação com as pessoas. O meu gabinete na Assembleia da República está sempre aberto, mas não me limito a esperar que as pessoas me visitem. Privilegio a presença no terreno e o contacto direto com as pessoas. Esta forma de estar, menos passiva e mais ativa, permite-me, muitas vezes, tomar a dianteira e marcar a agenda. Muito antes de as coisas aparecerem nas redes sociais ou mesmo nos jornais, já eu tomei conhecimento delas e, em muitos casos, procuro soluções que resultem na melhoria das condições de vida das pessoas. Claro que não sou caso único. Muitos dos políticos que conheço são assim. Muitas pessoas que comentam nas redes sociais ou à mesa do café não o fariam se conhecessem o trabalho sério que é feito nestas circunstâncias. Quando os comentários são feitos de forma anónima, de má-fé e de forma mal-intencionada, o político tem tendência a não lhes ligar. Quando o pretenso desaforo tem origem em contas de Facebook com perfis ostensivamente falsos, então o político não lhes dá atenção, porque tem mais com que se preocupar. São incomparavelmente mais elevados os seus propósitos do que o nível infelizmente demasiado baixo seus supostos adversários.
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Projetos
João Faneco,
Um símbolo que permanecerá eterno 4 de agosto de 2016 ficou marcada como uma data triste na história do Leixões Sport Club e de Matosinhos. Faleceu João Faneco, o pai das escolinhas do clube, um símbolo eterno do Leixões. Poucos dias antes ao seu falecimento, em assembleia geral, os sócios dedicaram-lhe uma moção.
João Faneco
MOÇÃO DE AGRADECIMENTO E RECONHECIMENTO Muitas vezes a correria das nossas vidas impede-nos de dar atenção ao que realmente vale a pena, e AGRADECER - é uma das coisas que acabam ficando esquecidas, na referida correria do dia-adia. RECONHECER TODA A COLABORAÇÃO E A NOSSA GRATIDÃO AO JOÃO FANECO, pelos serviços prestados ao nosso grande CLUBE O LEIXÕES SPORT CLUBE. Começou aos 17 anos de idade como jogador dos Juniores no nosso CLUBE. Em 1996, há 20 anos, JOÃO FANECO e ALBINO FERREIRA, criaram as ESCOLINHAS JOÃO FANECO. JOAO FANECO completa no próximo dia 25 de Dezembro, 84 anos de idade. É contigo que os LEIXONENSES se alegram e estamos solidários neste momento. Tantas vezes te vimos a dialogar com os teus meninos, tantos pequenos talentos e tantos campeões criaste. TU, que sempre diariamente acompanhavas, coordenavas e orientavas a aprendizagem de tantas centenas de crianças. Tu que fizestes engrandecer a nobre história do nosso grande LEIXÕES. LAMENTAR que a Direcção actual do CLUBE O LEIXÕES S. C. tenha virado as costas a um seu funcionário e colaborador, não cumprindo com as suas obrigações salariais. Quando adoeceu tinha salários em atraso.
Abandonaram-no e nem sequer deram um passo para o ajudar a superar a dor, da doença-AVC, de que foi vítima. Tantas vezes a Direcção actual do CLUBE O LEIXÕES S. C. se vangloriou com a Escolinha do JOÃO FANECO, soube tirar proveito desse facto, mas não soube ser solidária com quem criou a Escolinha e dedicou o melhor de si ao serviço do CLUBE O LEIXÕES S. C. ASSIM, os LEIXONENSES souberam sempre prestar o reconhecimento e agradecer publicamente, estas as palavras que podem ser citadas para descrever a atitude de quem ao longo da sua vida, cerca de 50 anos, dedicados ao nosso LEIXÕES S. C. Aproveitamos para agradecer o apoio, o conforto e o acompanhamento, há momentos na vida em que nada é capaz de realmente nos acalentar o coração, aos Associados, HENRIQUE REGUFE, ADELINO GOMES e HENRIQUE CALISTO, e OUTROS, que desde a primeira hora, pelas suas tentativas, pelos seus esforços, pelo apoio à família do JOÃO FANECO, conseguiram trazê-lo para Matosinhos, para o Lar da Casa dos Pescadores, congratulamo-nos pelos enormes esforços desenvolvidos por estes Associados. Aproveitamos para agradecer ao Presidente desta Instituição, o MESTRE BRANDÃO, por ter aberto as portas e de uma forma exemplar, o afecto diário que tem dado ao JOÃO FANECO. OS ASSOCIADOS REUNIDOS EM ASSEMBLEIA GERAL DE 30 de JULHO de 2016, MANIFESTAM A SUA HOMENAGEM E AGRADECIMENTO AO JOÃO FANECO PELOS RELEVANTES SERVIÇOS PRESTADOS AO NOSSO CLUBE O LEIXÕES SPORT CLUBE. MUITO OBRIGADO JOÃO FANECO. Assembleia Geral de 30 de Julho de 2016-Pavilhão Siza Vieira ESTA MOÇÃO FOI ASSINADA POR DEZENAS DE SÓCIOS E APROVADA POR UNANIMIDADE.
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Sócios querem Comissão Administrativa A 30 de julho realizou-se uma assembleia geral do Leixões Sport Club. A reunião magna decorreu sem a presença de nenhum dos membros que compõem os órgãos sociais do Leixões SC com a exceção do presidente da Mesa da Assembleia Geral, o Eng.º Manuel Leão, que teve de recorrer a dois sócios presentes na assembleia para compor mesa nomeando como secretárias da assembleia. Contornada esta dificuldade, a assembleia decorreu de forma ordeira mas sem que fossem apresentadas as contas referentes às épocas desportivas 2014/2015 e 2015/2016, o que provocou estranheza ao presidente da mesa da assembleia dado que comunicou por escrito à direção a sua decisão de convocar uma assembleia para prestar contas aos sócios até ao final de Julho. O PER (Processo Especial de Revitalização) que o clube supostamente aderiu é igualmente desconhecido dos seus associados. No seguimento da ausência da direção, um grupo de associados levou à assembleia geral a seguinte proposta: Considerando que: 1- Os Corpos Sociais do LEIXÕES SPORT CLUB estão demissionários desde do dia 22-06-2016; 2- A instabilidade criada com esta demissão em nada beneficia a já débil posição do LEIXÕES SPORT CLUB; 3- A apreciação e deliberação dos Relatórios de Gestão e Contas, embora fizessem parte do Ponto 2 da Ordem de Trabalhos desta Ilustre Assembleia, ainda não foram levados a escrutínio dos sócios do CLUBE; 4- O protocolo assinado entre LEIXÕES SPORT CLUB e LEIXÕES SPORT CLUB, Sad é uma incógnita. Não dispondo o sócio comum de qualquer informação sobre que forma está a ser cumprido ou se estará sequer a ser cumprido; 5- O PER a que o LEIXÕES SPORT CLUB se submeteu e que a sua aprovação transitou em julgado recentemente, continua a ser totalmente desconhecido da maioria dos Associados; 6- A verdade é que o clube é neste momento opaco e blindado. As possíveis listas às futuras eleições do LEIXÕES SPORT CLUB, terão de avançar sem ter conhecimento da real situação económico-financeira do Clube. Entendemos que este facto afastará, irremediavelmente, candidatos fortes, diligentes e com capacidade para fazer bons trabalhos na liderança do CLUBE. Propõe-se a: que seja incluído na Ordem de Trabalhos da próxima Assembleia Geral Extraordinária do LEIXÕES SPORT CLUB, a ser marcada para os primeiros dias de setembro, a nomeação de uma Comissão Administrativa. Esta Comissão, terá como objectivos primordiais: a gestão temporária do clube, evitando-se um vazio diretivo e que a gestão normal e corrente fique garantida. Clarificar a real situação económico-financeira do LEIXÕES SPORT CLUB. A Comissão terá de cumprir estes obectivos que propomos para que se consiga cativar e motivar listas sérias e competentes para as próximas eleições que terão lugar num periodo nunca superior a 90 dias. A proposta teve 82 votos a fazer 1 abstenção e nenhum voto contra.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | sociedade
Um peixe grelhado com o mar mesmo ali
Esplanado do Lage Bar - Restaurante Tony na praia de Angeiras Sul
A começar pela vista paradisíaca, plantada em plena praia de Angeiras Sul, são muitos os ingredientes atrativos desta casa que conta já com muitos anos de história, o Lage Bar – Restaurante Tony. Já foi bar de praia, restaurante com discoteca à noite, mas desde novembro de 2014 que António Gaio e Patrícia Ribeiro introduziram um novo conceito e o transformaram num elegante restaurante de peixe grelhado, à imagem daqueles famosos de Matosinhos. E elegân-
cia não lhe falta nos pormenores atualmente muitas vezes descurados, como o guardanapo e a toalha de pano, e na esmerada apresentação dos pratos. O peixe fresco é o forte da casa, “sempre do melhor que a lota tem, porque queremos diferenciar-nos pela qualidade, peixe fraco aqui não entra”, frisa António Gaio. A esposa e parceira no negócio, Patrícia Ribeiro, corrobora e reforça a aposta na qualidade e no brio com que os clientes são servidos.
Cavacos dos Açores
Sapateira Recheada
Lage Bar - Restaurante Tony
Do peixe ao marisco, onde encontramos entre outras opções, o peixe galo frito com açorda, as percebas, ou a ameijoa preta do Algarve, a refeição torna-se ainda mais perfeita com o mar à nossa frente e um horizonte ao nosso alcance. Sim, porque além de uma sala de refeições espaçosa, toda ela em vidro, existe uma ampla esplanada dividida em duas partes, onde a gastronomia e a natureza se juntam num cenário perfeito.
09.2016
onde beber um copo Adega Leonor Campo dos Mártires da Pátria, 60 Baixa, Porto
Crónica Bernardino Costa Enólogo bernascosta@hotmail.com
Fundada em 1930, por Leonor de Jesus, a famosa Adega Leonor é um lugar indispensável, na cidade do Porto, nas saídas noturnas. Desde 2009 é propriedade de Diogo Afonso, João Ferreira, Pedro Carneiro e Rodolfo Soares. Quando lá entramos encontramos uma grande heterogeneidade de clientes mas são, sem dúvida, os jovens adultos que caracterizam o espaço. O ambiente é sempre festivo e descontraído e o atendimento pautase pela simpatia, desde que passamos a porta e somos cumprimentados pelo Rodolfo, até ao bar onde é possível encontrarmos a Inês, o Pedro e a Priscilla. É seguramente um excelente local para continuar uma noite bem vivida. Fica aqui uma sugestão: tenha primeiro um jantar aprazível e de qualidade num dos magníficos restaurantes da nossa terra - Matosinhos.
Por Maria Inês Brandão
Pedro Carneiro e Diogo Afonso
Tarifa Social de Eletricidade e Gás Natural: o que muda?
Já entrou em vigor o novo regime de atribuição da tarifa social de eletricidade e gás natural. Os Consumidores que reúnam os requisitos para serem beneficiários usufruem deste direito de forma automática. A manutenção do direito à tarifa social depende da confirmação, em Setembro de cada ano, da condição de cliente final economicamente vulnerável, por parte da Direção Geral de Energia e Geologia. Contudo, o Consumidor que deixe de reunir os re-
quisitos de atribuição da tarifa social deve comunicar esta situação, no prazo de 30 dias. Assim, se é beneficiário da Pensão Social de Invalidez, Pensão Social de Velhice, Abono de Família, Subsídio Social de Desemprego, Rendimento Social de Inserção, Complemento Solidário para Idosos ou, ainda que não beneficie destes apoios sociais, mas apresente um rendimento anual total inferior ao rendimento anual máximo definido, poderá beneficiar da tarifa
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social de eletricidade. Deverá ainda ser titular de um contrato para sua habitação própria e permanente, com uma potência contratada inferior a 6,9kva. No que diz respeito ao gás natural, para poder usufruir deste direito deverá ser beneficiário do 1º Escalão do Abono de Família, Complemento Solidário para Idosos, Subsídio Social de Desemprego, Pensão Social de Invalidez ou Rendimento Social de Inserção, e ainda ser titular de um contrato, para uso doméstico, com uma potência contratada que não ultrapasse os 500m3. porMarta Gil, jurista da DECO Para qualquer esclarecimento adicional dirija-se à DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, Delegação Regional do Norte – Rua da Torrinha, n.º 228-H, 5.º andar, 4050-610 Porto ou através do e-mail deco.norte@deco.pt
Muros Antigos Escolha 2015 Caros leitores do NM, este mês sugiro-lhes um vinho produzido por Anselmo Mendes, talvez o maior defensor e entusiasta dos vinhos verdes, nomeadamente Alvarinhos. Do seu portefólio de vinhos o difícil é escolher tal a sua dimensão, quer em qualidade como em quantidade. E isto só na variante dos vinhos verdes! A minha sugestão então é, o: Muros Antigos Escolha 2015. Embora seja a gama de “entrada”, a qualidade está lá, e de que maneira! Estamos na presença de um vinho muito fresco, ideal para ser degustado nesta altura do ano, principalmente como aperitivo ou a acompanhar pratos leves à base de peixe, saladas, tapas… Elaborado a partir das castas: Alvarinho, Loureiro e Avesso, para além sua frescura revela também alguma complexidade aromática e até bastante presença de boca (corpo). Tem também uma excelente relação preço qualidade, é também a confirmação do compromisso de qualidade a que o seu produtor se propõe. Acreditem. Castas: Alvarinho, Loureiro e Avesso. Álcool: 12% PVP: 4,90€ Produtor: Anselmo Mendes Notas de prova: De cor esverdeada com algumas nuances palha, revela aromas florais e cítricos. Na boca revela-se bastante expressivo, de realçar a frescura (mineralidade e acidez), confirma as notas cítricas e até alguma casca de maçã verde, bem como a sua presença de boca. Como aperitivo é óptimo, mas também acompanha na perfeição pratos leves de peixe, marisco ou saladas. Ideal também para ser degustado numa esplanada à beira mar ou rio e na (ou não) companhia de amigos. Acreditem.
O paraíso Lego em Matosinhos Já abriu em Matosinhos a maior Lego Fun Factory. Situada no Marshopping, dispõe de 600 metros quadrados com milhares de peças que irão puxar pela imaginação dos mais pequenos.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | diário de bordo
esteja atento
Dia 8 Até ao dia 11 de setembro a zona envolvente ao Mosteiro de Leça do Balio recua à época medieval com a recriação de “Os Hospitalários no Caminho de Santiago”. O evento incide sobretudo nos episódios históricos relacionados com o Mosteiro de Leça do Balio da Ordem do Hospital e a assistência aos que rumavam em peregrinação a Santiago de Compostela.
Setembro: fique a saber o que vai acontecer no concelho.
Dia 10
Dia 2
O Rancho Folclórico Vareirinhos de Matosinhos comemora mais um aniversário e convida a população a passar algumas horas divertidas a seu lado. A festa está marcada para 15:30 na EB Augusto Gomes-JI / EB 1.º CEB.
Arranca no calçadão de Matosinhos o SAL tour, uma versão itinerante do SAL - Surf at Lisbon Film Festival, uma iniciativa dedicada à cinematografia internacional do surf. Os filmes serão exibidos ao ar livre e o cartaz conta com uma série de curtas e longas-metragens de autoria nacional e internacional, das quais se destacam Psychic Migrations de Ryan Thomas - considerado pela Surfer Magazine como um dos melhores filmes de 2015 -, The Wild de Aaron Liber - vencedor em 2015 do REDirect Surf Film Festival - e Mar da Calha, um documentário de Hugo Pinheiro e Vasco Ribeiro sobre a “onda mais comprida de Portugal”.
Vai ser rir a bandeiras despregadas com mais uma sessão do Clube do Riso. A participação é gratuita, na Casa da Juventude de São Mamede Infesta.
Dia 4 É um espetáculo sensorial chamado Nana Nana. Uma performance plástico-sonora para bebés e crianças, dos 6 meses aos 3 anos. Às 11 e às 15 horas, dois cantadores envolvem-nos num poema sonoro e visual, uma viagem onírica ao mundo mágico da primeira infância. No palco do Cine Teatro Constantino Nery.
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PRAIA DE MATOSINHOS Av. Norton de Matos | 4450-208 Matosinhos Tel. 229 381 428 | email. info@laisdeguia.net www.laisdeguia.net
09.2016
Dia 16
11
Dia 24
Em ano de centenário, o Orfeão de Matosinhos tem na sua presidência uma das figuras mais relevantes e presentes do meio cultural matosinhense, António Cunha e Silva. Pela sua intervenção e percurso nos mais diversos campos, o Prof. Cunha e Silva, como é conhecido, será homenageado neste dia, por ocasião do seu aniversário. Na mesma data, Cunha e Silva apresentará mais uma das suas obras, “Marés d´ Escritas”.
Realiza-se a 3ª corrida noturna, mais conhecida por “Marginal à Noite”. Serão 8 quilómetros, caminhados ou corridos, a percorrer ao longo da zona pedonal da marginal de Leça da Palmeira. A prova começa às 21h30 junto ao Farol da Boa Nova, local onde também termina. As inscrições decorrem até 18 de setembro online, nas lojas SportZone e na loja Corredor, no Porto.
Às 21h30 no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery sobe ao palco “Macbeth”, de William Shakespeare, inadaptada pela Companhia do Chapitô.
O Quarteto de Cordas de Matosinhos irá apresentar-se na Igreja de S. Mamede para um concerto completamente diferente do registo habitual.
Dia 17 A Bye Bye Closet! está de volta, em formato edição especial, inserida no Arte Fora do Sítio. Das 14h00 às 18h30, o Jardim Basílio Teles vai ser o palco desta feira com uma vertente artística.
Durante dois dias, 17 e 18, a autarquia em parceria com várias instituições do concelho traz ao ar livre diversas manifestações artísticas, descontextualizando-as dos formatos e espaços convencionais com o projeto “Arte fora de sítio”. O objetivo é desafiar os jovens artistas matosinhenses a abandonarem a sua zona de conforto e a apresentarem as suas criações perante um público heterogéneo de uma forma criativa e irreverente, no parque Basílio Teles.
Dia 28 Como é habitual no último domingo de cada mês, realiza-se mais uma Feira dos Golfinhos. No Parque Basílio Teles das 10h00 às 17h00.
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NOTÍCIAS MATOSINHOS | desporto Crónica Carlos Marinho Matemático e Coordenador do Clube SPM da Sociedade Portuguesa de Matemática
Maratona O s J o g o s O l í m p i c o s 2 016 n o Brasil chegaram ao fim com 206 países par ticipantes, 11544 atletas distribuídos por 28 modalidades. Uma das modalidades mais carismática é a maratona com a realização de uma distância oficial de 42,195 km. Segundo uma lenda, o nome desta prova foi uma homenagem ao soldado ateniense Fidípides, um mensageiro do exército de Atenas, que teria corrido mais de 40 km entre o campo de batalha de Maratona até Atenas para anunciar aos cidadãos da cidade a vitória dos exércitos atenienses contra os persas. Viria a morrer de exaustão após cumprir a missão. Uma das mais longas, desgastantes e difíceis provas do atletismo, a maratona é uma prova olímpica desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos, em Atenas em 1896. Popularizada em fins do século XX como corrida das massas, são realizadas mais de 500 maratonas anualmente em todo mundo. No calendário olímpico a maratona é, tradicionalmente, o último evento dos Jogos Olímpicos. A maratona faz lembrar em muito aspetos a matemática. É preciso esforço e estar em forma para trabalhar com qualidade esta disciplina. Para se ser bom a matemática é preciso estar a 100 por cento. O matemático húngaro Paul Halmos dizia que “a única maneira de aprender matemática é fazer matemática.” A judoca Telma Monteiro foi a única atleta lusa a conquistar uma medalha, a de bronze nestes jogos. Uma das frases mais fascinantes, com índole matemática foi proferida por esta atleta do Benfica no final dos jogos europeus de 2015 em Baku, no Azerbaijão, que depois de ganhar a medalha de ouro, referiu “sabia que não estava a 100 por cento, mas dei os 100 por cento daquilo que tinha”.
Atletismo Adaptado Elsa Taborda teve fantástica prestação nos “Jogos Olímpicos para Síndrome de Down” Elsa Taborda, atleta da APPACDM – Matosinhos, teve uma brilhante participação nos Trisome Games 2016, uma competição considerada como os ”Jogos Olímpicos para Síndrome de Down”, conquistando um total de quatro medalhas.
Vela Pedro e Diogo Costa Campeões do Mundo de Vela
Natação Águas Abertas Hugo Ribeiro vence três provas em dois dias e sagrase Campeão Nacional de Águas Abertas No Campeonato Nacional de Águas Abertas, prova que ainda não constava no seu currículo, Hugo Ribeiro deu o seu melhor e venceu a competição realizada na Praia da Gamboa, em Peniche. No dia seguinte a este feito, o matosinhense venceu mais duas provas.
Os irmãos Costa, do Clube de Vela Atlântico, sagraram-se Campeões do Mundo de Vela na classe 420, prova que se realizou em San Remo, Itália, e que juntou as melhores duplas da especialidade. “Cumprimos o nosso sonho. Viemos para o Mundial com expectativas menos elevadas mas conseguimos superar-nos”.
Triatlo Sol abrasador não travou a equipa de Triatlo da AA São Mamede
Surf Salvador Couto representará Portugal no Campeonato do Mundo de Surf Júnior
Nem as elevadas temperaturas foram impeditivas para uma excelente participação da equipa da AA São Mamede no Triatlo das Andorinhas, na Póvoa de Lanhoso, com a conquista de sete lugares no pódio em termos individuais e colectivos.
Karting Luís Cidade vice-campeão da Taça Mojo de Karting em Espanha
Após os resultados alcançados pelos jovens surfistas portugueses nas várias provas nacionais ao longo do ano e, com base no desempenho no estágio no Centro de Alto
Rendimento, Salvador Couto (Associação Onda do Norte) irá surfar pelos sub16 na competição que decorrerá em Setembro, nos Açores.
O piloto matosinhense Luís Cidade teve uma fantástica prestação na Taça Mojo, em Espanha, conquistando a segunda posição na competição do escalão Senior Max que se realizou em dois circuitos. Em Setembro poderá garantir a presença nas finais mundiais das Series Rotax.
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NOTÍCIAS MATOSINHOS | saúde
09.2016
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Hospital Pedro Hispano destaca-se com o maior número de áreas de Excelência Clínica de nível III SINAS@HOSPITAIS
“
Cirurgia de Ambulatório, Unidade de Cuidados Intensivos, Acidente Vascular Cerebral, Histerectomias, Partos e Cuidados Pré-Natais e Ortopedia registam classificação máxima
A Unidade Local de Saúde de Matosinhos, com o Hospital Pedro Hispano obteve a classificação de Excelência Clínica nas 13 áreas de especialidade avaliadas pela Entidade Reguladora da Saúde, no âmbito do SINAS@Hospitais (Sistema Nacional de Avaliação em Saúde), destacando-se por conseguir a classificação máxima (nível III) em sete das áreas clínicas em avaliação. Assim, no que se refere à análise por áreas clinicas de especialidade, destacam-se as sete áreas com nota máxima: Obstetrícia (Parto e Cuidados Pré-Natais), a Ortopedia em duas áreas (tratamento cirúrgico da fratura proximal do fémur e artroplastias da anca e do joelho), a Ginecologia (histerectomias), a Cirurgia de Ambulatório, a Unidade de Cuidados Intensivos e o Acidente Vascular Cerebral. “Além da nota máxima que conseguimos na Cirurgia de Ambulatório, Unidade de Cuidados Intensivos, Acidente Vascular Cerebral, Parto e Cuidados
Pré-Natais, Ginecologia e Ortopedia, a verdade é que nas 13 áreas em que fomos avaliados, em todas obtivemos um excelente desempenho, o que nos coloca no topo dos hospitais caso estivéssemos a falar de um ranking de excelência clínica», destaca Victor Herdeiro, presidente do Conselho de Administração da ULSM. Esclarece ainda que a “qualidade na ULSM, quer clínica, quer organizacional, é um constante processo de melhoria contínua”. Frisa que “o resultado desta avaliação mostra bem a forma de estar de todos os colaboradores da ULSM, traduzida numa cultura já assimilada por toda a organização”. Victor Herdeiro conclui que “estes resultados constituem também uma enorme responsabilidade para com os nossos utentes, pois, que nos comprometem para uma contínua prestação de cuidados de Saúde de Excelência”.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | sociedade Esclerose tuberosa,
Uma doença que ainda é uma incógnita
Madalena
A Madalena completa 4 anos no próximo dia 21 de setembro. A Madalena é uma criança feliz, que gosta de cantar, dançar, passear e, como qualquer criança, adora brincar. Tudo parece normal até aqui, mas esta menina alegre padece de uma doença rara que lhe afeta todas estas brincadeiras e a infância que deveria ter. A Madalena sofre de esclerose tuberosa,
diagnosticada aos 3 meses de idade, num dia que alterou toda a sua vida e da sua família. Esta patologia, ainda pouco conhecida, é de origem genética mas neste caso concreto, desta menina de Custóias, tratou-se de uma mutação espontânea. Os efeitos da doença são o aparecimento de tumores benignos em vários órgãos, sendo os mais afetados o cérebro, a pele e os rins. No caso da Madalena tudo começou com uma simples mancha no corpo, mas seguiram-se outras, em simultâneo com crises de epilepsia que a despertavam do seu sono de bebe. Feito o diagnóstico, a vida deu uma volta de 180º e as idas ao hospital, onde é seguida por várias especialidades, passaram a integrar o seu dia a dia, bem como as terapias que frequenta de forma a estimular o atraso cognitivo e as limitações comportamentais que esta doença lhe trouxe. Estima-se que em Portugal existam cerca de 1600 pessoas com esta patologia mas os dados e estudos sobre a mesma são ainda escassos. Nas suas pesquisas, Marta Pires, mãe da
Madalena, descobriu que existe uma associação de amigos e familiares de portadores da doença, a Associação de Esclerosa Tuberosa em Portugal, “que tem desempenhado um papel fundamental para a sensibilização desta doença e na sua divulgação”, frisa. Anualmente, a associação organiza um Encontro de Famílias de Esclerose Tuberosa em Portugal e os pais de Madalena lá estarão na esperança de trazerem mais informação e novas luzes sobre a doença. Portugal vai este ano acolher também, pela primeira vez, o Internacional TSC Research Conference que irá decorrer no auditório da Fundação Champalimaud entre os dias 3 e 5 de novembro. Aqui estarão presentes vários palestrantes, que trarão novidades sobre os desenvolvimentos na Esclerose Tuberosa. Será que algum dia a Madalena poderá vir a ter uma vida normal, totalmente independente? “Nenhum médico me diz que sim nem que não, eu gostava de pensar que sim, mas a minha racionalidade deixa-me a pensar que será difícil”, reflete a mãe, Marta Pires.
Homenagem a Américo Tavares da Costa
Os sócios e os funcionários da Confeitaria Ferreira prestam uma sentida homenagem e deixam uma mensagem de eterna saudade, a Américo Tavares da Costa, sócio da mesma confeitaria, falecido a 16-08-2016.
necrologia
MARIA ANTONIETA MARTINS Matosinhos
Faleceu no dia 29 de Julho de 2016 (80 anos). O seu funeral realizou-se dia 30, pelas 15:30h na Capela da Santa Casa de Matosinhos. Inumada no Cemitério nº 2 de Matosinhos.
MANUEL OLIVEIRA DE SOUSA
Guifões - Matosinhos Faleceu no dia 13 de Agosto de 2016 (63 anos). O seu funeral realizou-se dia 15, pelas 16:00h no Tanatório de Matosinhos. Cremado no Tanatório de Matosinhos.
ISAURA DA CONCEIÇÃO PEREIRA
Santa Cruz do Bispo - Leça da Palmeira Faleceu no dia 11 de Agosto de 2016 (89 anos). O seu funeral realizou-se dia 13, pelas 10:00h na Capela Corpo Santo – Leça da Palmeira. Inumada no cemitério n.º 2 de Leça da Palmeira Matosinhos.
ARNALDO DA SILVA BESSA
Vila de Perafita - Matosinhos Faleceu no dia 13 de Agosto de 2016 (84 anos). O seu funeral realizou-se dia 14, pelas 09:30h na Capela Mortuária de Perafita. Inumado no cemitério de Perafita - Matosinhos.
NUNO PEREIRA DIOGO
Senhora da Hora - Matosinhos Faleceu no dia 08 de Agosto de 2016 (17 anos). O seu funeral realizou-se dia 10, pelas 17:00h na Igreja da Senhora da Hora. Inumado no Cemitério da Senhora da Hora.
DOMINGOS GOMES Matosinhos
Faleceu no dia 17 de Agosto de 2016 (73 anos). O seu funeral realizou-se dia 18, pelas 15:30h no Tanatório de Matosinhos. Inumado no Cemitério nº 2 de Matosinhos.
JOÃO MARTINS
Guifões - Matosinhos Faleceu no dia 11 de Agosto de 2016 (87 anos). O seu funeral realizou-se dia 13, pelas 10:00h no Tanatório Municipal de Matosinhos. Cremado no cemitério Municipal n.º 2 de Matosinhos (Sendim).
ARMANDO DA ARAÚJO
Senhora da Hora - Matosinhos Faleceu no dia 13 de Agosto de 2016 (71 anos). O seu funeral realizou-se dia 15, pelas 09:00h na Igreja Paroquial de Custóias. Cremado no cemitério Municipal n.º 2 de Matosinhos (Sendim).
MARIA ALICE MORAIS MAGALHÃES
Senhora da Hora - Matosinhos Faleceu no dia 12 de Agosto de 2016 (74 anos). O seu funeral realizou-se dia 13, pelas 16:00h na Igreja da Senhora da Hora. Inumada no Cemitério da Senhora da Hora.
MARIA DAS DORES PEREIRA DA SILVA Matosinhos
Faleceu no dia 25 de Agosto de 2016 (88 anos). O seu funeral realizou-se dia 26, pelas 15:00h no Tanatório de Matosinhos. Inumada no Cemitério nº 2 de Matosinhos.
ELVIRA DA CONCEIÇÃO MARTINS DA SILVA
Santa Cruz do Bispo - Matosinhos Faleceu no dia 12 de Agosto de 2016 (65 anos). O seu funeral realizou-se dia 14, pelas 16:00h na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo. Cremada no cemitério Municipal n.º 2 de Matosinhos (Sendim).
ANTÓNIO LOPES CARDOSO DA SILVA
Vila de Perafita - Matosinhos Faleceu no dia 21 de Agosto de 2016 (66 anos). O seu funeral realizou-se dia 23, pelas 11:15h na Capela Mortuária de Perafita. Inumado no cemitério municipal nº2 de Matosinhos.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | assinantes
09.2016
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Dionora Martins
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Av. Menéres 681 Matosinhos - tlf. 932 514 520 www.garagewines.pt
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Jorge & Fátima Magalhães R. Herois de África, 442 Leça da Palmeira tlf. 229 962 847 / tlm. 914 868 783
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Luis M. Figueiredo Branco
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R. Ló Ferreira, 143, 1º Sala B2 Matosinhos - tlf. 229 378 953
Av. Fernão Magalhães, 1965 1º loja 1.17 Porto - tlf. 223 700 571 www.klinurmed.pt
Medimat - Centro Clínico
R. do Senhor, 668 tlf. 229 961 030 / tlf. 229 511 521 Senhora da Hora
bares | cafés discotecas
centro estética e solário
Av. D. Afonso Henriques 1118 Matosinhos - tlf. 224 092 622
Av. Serpa Pinto, 417 Matosinhos - tlf. 220 930 824
Av. Menéres, 700 tlf. 229 380 042 www.pinhais.pt
comercialização de pescado
construção civil
R. Heróis de França, 219 Matosinhos - tlf. 229 379 145
Bloqueira Dantas R. da Guarda, 200 Perafita - tlf. 229 966 845 / 969 800 693
EstreLa dias
Branco | Tinto | Rosé
R. de Santana, 217 Leça da Palmeira - tlf. 229 953 332
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Confie mais em si e nos seus sonhos. As coisas não caem do céu. Aproveite a sua garra e materialize os seus sonhos.
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Após alguns gastos mais supérfluos é tempo de poupar e juntar.
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1 - TAGARELAR; 2 - GRITAR; 3 - INTERROMPER; 4 - CANTAROLAR; 5 - DESABAFAR; 6 - SEGREDAR; 7 - SOLETRAR; 8 - DISCUTIR; 9 - SUSSURRAR; 10 - GAGUEJAR.
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NOTÍCIAS MATOSINHOS Café Central
Onde se está bem
Estrada acima rumo ao norte litoral, com viragem para o interior depois de Viana do Castelo a caminho de Paredes de Coura, lá fizemos uma viagem que nos separa do bulício das grandes cidades para mergulharmos em cenários naturais verdejantes. Acompanhados da Inês e da Sofia, duas lindas jovens festivaleiras, repetimos o mesmo espírito que nos levou há quarenta e cinco anos a Vilar de Mouros, o primeiro festival de música em Portugal, que marcou um tempo e repetiu convocatórias. Na volta, viemos sair a Vila Nova de Cerveira e começamos a pensar que tínhamos que petiscar alguma coisa pois o estômago começou dar sinais de debiPUB.
Tomás, Alexandre e Zé
lidade e, foi então, que nos lembramos que teríamos de passar por Caminha e, ir a Caminha sem visitar o Tomás era mais grave do que ir ao Vaticano e não ver o Papa. Para não cairmos nesse pecado, vai daí, entramos na baixa de cidade e descobrimos logo a grande esplanada do Café Central, sempre cheia, onde, por estas alturas do ano é prenhe de forasteiros e turistas que procuram o sabor doce das férias e que encontram nesta
cidade, onde se juntam o Atlântico e o Minho, um lugar aprazível. Gerido há quase vinte e cinco anos, por Tomás e Alexandre, coadjuvados por colaboradores já antigos na casa, o Café Central tornou-se uma referência na cidade, e fora dela, por receber bem e servir melhor um vasto leque de “mimos” que vai desde as sandes de carne assada, francesinhas, pregos, empanadas, passando pelas moelas, bifanas, rojões até aos salgados e tortilhas.
Não será necessário dizer que ficamos satisfeitos, o estômago agradeceu e a alma também pela simpatia que estes minhotos sempre nos dispensaram. Que agradecemos. Mais reconfortados, viramos ao Porto, estrada abaixo, com a promessa de recomendação de visita obrigatória ao Tomás e ao Alexandre, mesmo no centro de Caminha.