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LAVAGENS DE INTERIORES E EXTERIORES
BOM PREÇO
Av. Afonso Henriques, 1580 Prolongamento da Av. da República s/n
Ano 8 | nº 94 junho 2017 Diretor: Francisco Samuel Brandão | Distribuição gratuita | Mensal
A romaria regressa e reinventa a tradição
ISSN 1649-3639
Entrevista a Henrique Calisto
p.2
p.6
Fotografia por Francisco Teixeira/CMM
Vem aí o verão: dicas, sugestões e cuidados a ter
p.5
Entrevista aos candidatos do BE e da CDU p.8 e 9
Fotografia por Francisco Teixeira/CMM
facebook.com/noticias.matosinhos Tlf. 229 999 310
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JDCREW quer representar Portugal nos EUA
p.12
NOTÍCIAS MATOSINHOS | SOCIEDADE
EDITORIAL
Francisco Samuel Brandão
A romaria regressa e reinventa a tradição Arrancou a 12 de maio mais uma edição do Senhor de Matosinhos. Em 2017 a festa aumenta de duração para quase um mês e apresenta novidades tecnológicas e programáticas. A organização espera receber cerca de um milhão de visitantes. Fotografia por Jéssica Gomes
Chegou o momento de arregimentar compinchas para engrossar as hostes dos candidatos às eleições autárquicas, que se realizam dentro de pouco tempo, e, como é tradicional, as promessas vão surgindo correspondendo à satisfação das populações que sempre anseiam por ver ultrapassadas fragilidades dos concelhos. Os estilos são vários e vão desde os partidários passando pelos apartidários até aos independentes, estes, porventura, os mais pretensamente “puros” em matéria de intenções, mas, todos eles, tem o objetivo de servir religiosamente os interesses das populações a quem prometem mundos e fundos. Matosinhos sempre foi bem servida pelos seus presidentes de Câmara, prenhes de grandes virtudes e alguns defeitos, embora em algum caso a balança penda mais para o lado menos simpático, mas, todos eles, cumpriram (quase) sempre tudo que prometeram. Ganhe quem ganhar, e pelo que tudo indica, esta terra de pescadores invadida por gente que aqui assentou arraiais em busca de melhor qualidade de vida (os grandes centros urbanos estão completamente entupidos e o interior do país infelizmente não seduz ninguém) vai continuar à esquerda sob patrocínio do PS que vê em Luísa Salgueiro a melhor opção para enfrentar uma oposição sem grande orientação, e por isso mesmo, sem hipótese de governar o Município. O mal é geral. Os maiores empregadores do país são as câmaras municipais, albergando todo o tipo de capazes – e incapazes -, independentemente das suas habilitações para cargos ou funções que têm que ser preenchidas, com condição prévia, na maioria dos casos, de ser da cor partidária vencedora, ter o registo criminal limpo e não receber periodicamente notificações da Autoridade Tributária e relembrar alguma dívida ao estado esquecida. Se preencher estes requisitos, aí temos o funcionário público no seu pleno. O bom comportamento social e uma mínima apetência para a função dá-lhes a necessária segurança para manter um estatuto muito próprio de funcionário público municipal. E dá-lhe também autoridade, mas em muitos casos uma autoridade saloia própria do mais vulgar ignorante. Assim, e por esta razão, é que se vê por todo o país, desta “elite” autárquica a pôr galões tratando os munícipes como gente menor, gente que está para além das barreiras que montam e se defendem para cometer arbitrariedades nos julgamentos de situações cujas decisões também passam pelas suas mãos, o que não devia acontecer. Todos nós somos pequenos juízes que atuamos de acordo com a nossa formação e consciência mas quando estes valores são medíocres o resultado é sempre mau. Assim, gera-se uma casta de intocáveis, que muitas vezes se julgam os DDT, criando as mais inconcebíveis situações às populações, por vezes muito carecidas de atendimento digno daqueles em quem apostaram para os servir bem. Entre ditaduras e democracias é evidente que preferimos o mal menor (democracia), mas que esta permite através de pequenos e grandes artifícios criar pequenos ditadores, isso permite mesmo.
Ficha Técnica Diretor Francisco Samuel Brandão; Diretor Adjunto Mário A. Costa; Coordenação Rita Carreira Matos; Corpo Redatorial Emídio Brandão, Paulo Nogueira, Ivo Vaqueiro, Teresa Teixeira; Colaboradores André Sales (Desporto), Bernardino Costa (Enólogo), Carlos Marinho (Matemático), José Carlos Oliveira (Ex-colaborador da Rádio Clube de Matosinhos), José Henrique Correia (Professor), Luísa Salgueiro (Deputada Partido Socialista), Paulo Ferreira (Técnico Oficial de Contas), Prof. Paulo Mengo de Abreu, Rui Viana Jorge (Engenheiro); Fotografia Correia dos Santos; Redação Jump Press; Coordenadora Design Joana Alves Santos; Paginação Tiago Oliveira Distribuição Norberto Pereira; Impressão Tipoprado - Artes Gráficas, Lda., Lugar do Barreiro, Rua 1, Apartado 6, 4730908 Vila do Prado Propriedade Emibra, Lda., Rua do Passadouro, nº 84 4455-180 Lavra; E-mail geral@noticiasmatosinhos.com; Sede da Redacção Rua do Passadouro, nº 84 4455-180 Lavra; Direção Postal Apartado 2153, 4451-901 Matosinhos; Tlf. (+351) 229 999 310; Fax (+351) 229 999 319; Registo ERC 125730; Periodicidade Mensal; Tiragem 5.000 Exemplares (gratuito); Nota O Estatuto Editorial encontra-se publicado na página de Internet https://www.facebook.com/noticias.matosinhos; ISSN 1649-3639
Desde há muitos que a festa do Senhor de Matosinhos representa para as pessoas da cidade um ritual obrigatório que marca também o início do verão. A tradição é antiga: com a chegada de maio nasce a expectativa das noites mais quentes, das farturas, da igreja enfeitada e da procissão, do monumental fogo-de-artifício e das novidades da feira da louça. A origem da festa perde-se na nebulosidade da memória - os registos oficiais mais antigos conhecidos sobre a romaria contem já com 700 anos, como nos referiu Fernando Rocha, presidente da Ancima (Associação para a animação da cidade de Matosinhos) e vice-presidente da Câmara Municipal de Matosinhos. Para o responsável, foi a capacidade de reinvenção e de atração desta romaria que a levou a assumir o papel de festa oficial do concelho. “É também, e desde há muito tempo, uma festa que extravasa claramente os limites geográficos de Matosinhos, atraindo gente de toda a região e constituindo-se como uma das marcas distintivas do concelho”, referiu o vereador. Para a edição de 2017, que decorre até 11 de junho, o orçamento estipulado foi de 250 mil euros, dos quais 30 mil são apoio da autarquia e o restante resulta do valor gerado pela própria festa. A preparação desta edição foi levada a cabo por uma equipa de poucas pessoas, como referiu Fernando Rocha, mas que trabalhou ao longo do ano para garantir uma programação completa, bem como para estabelecer “infraestruturas de apoio da romaria, de segurança e assegurar, por exemplo, um
espetáculo pirotécnico que esteja à altura dos pergaminhos da festa”. Um dos pontos da programação mais divulgados tem sido a introdução de novos meios tecnológicos, com a introdução de lâmpadas LED nas iluminações e de drones no fogo-de-artifício. Contudo, para este ano o vereador da cultura realça também os esforços feitos para garantir uma programação multifacetada e várias novidades, entre as quais se incluem uma nova montanha russa de grandes dimensões, os concertos de José Cid e de Jimmy P. e o enquadramento musical que vai acompanhar fogo-de-artifício. A oferta ao público não escasseia nesta edição das festas da cidade. Desde o artesanato às louças e utensílios, passando pela comida, música e pelos divertimentos, a ideia com que se fica é de que se pode encontrar um pouco de tudo neste Senhor de Matosinhos. Os comerciantes da feira mostram-se satisfeitos com a adesão à festa, embora desiludidos com o volume de negócios efetuado. Vários feirantes referiram que apesar de serem muitas as pessoas que passeiam pelas festas da cidade, as compras efetivas diminuíram ao longo dos anos e continuam a não estar em níveis consideráveis. Para muitos, são efeitos que ainda se fazem sentir da crise e do crescimento da oferta. “Faço a festa há 50 anos e já a vi bem melhor do que o que está para o negócio. Hoje em dia somos muitos a vender o mesmo produto e com a crise vende-se menos”, explicou Maria Isabel, vendedora de doces tradicionais. Também
06.2017
Fotografia por Jéssica Gomes
Agora o que move é mais aquela saudade, porque quando eram pequenos vieram aqui com os pais e fazem mais por isso. É uma memória viva Conceição Silva, integrante de uma das bancas mais tradicionais e antigas da romaria, a da Obra do Padre Grilo, encontra grandes diferenças no tipo de movimento que as festas geram. “Nota-se que isto já não é o que era, porque as pessoas antigamente estavam à espera das festas para beber, para comer, para gozar e para namorar e agora já podem fazer isso todos os dias. Agora o que move é mais aquela sau-
dade, porque quando eram pequenos vieram aqui com os pais e fazem mais por isso. É uma memória viva”, refere. A duração da edição deste ano é outro fator que também merece o comentário dos comerciantes, embora neste ponto com opiniões mais divididas – se para os proprietários dos divertimentos e das bancas de louças e utensílios a duração maior é uma benesse que compensa a logística e o investimento efetuado, para os vendedores de artesanato e de doces a duração maior leva a que os clientes dispersem mais. Em relação a anos anteriores a organização tenta também minorar as situações de segurança nos divertimentos e as queixas dos moradores da zona relativamente ao barulho. Reivindicações que são sentidas pelos comerciantes. “Há moradores que reclamam por causa do estacionamento e do barulho. Eu compreendo, se morasse aqui também não seria fácil para mim”, refere Ana Estevão, artesã com banca na festa há cerca de oito anos. Questões que a organização procurou minorar nesta edição. “O que pedimos aos responsáveis pelos equipamentos é que prestem ainda mais atenção aos eventuais incumprimentos e comportamentos inadequados por parte dos utilizadores. Quanto ao barulho, temos reduzido o horário de funcionamento, mas não é possível reduzi-lo mais, sob pena de matarmos uma festa que representa um ativo muito importante para a economia de Matosinhos e da região”, referiu Fernando Rocha.
Fotografia por Francisco Teixeira/CMM
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NOTÍCIAS MATOSINHOS | SOCIEDADE Crónica José Carlos Oliveira Ex-Colaborador da Rádio Clube de Matosinhos
Aversão à verdade Quem habitualmente faz o favor de me ler,
Matosinhos foi palco da consagração dos campeões A marginal encheu-se para acolher o campeão do Rally de Portugal, o francês Sébastien Ogier. A competição que comemorou o 50º aniversário concentrou toda a festa em Matosinhos.
Crónica Bernardino Costa Enólogo bernascosta@hotmail.com
Carolina Branco 2016 Douro Doc
vai perdoar que mais uma vez eu recorra a
Caros leitores do NM e enófilos, chegou o
uma ilustração retirada da Bíblia para dizer
calor logo e com isso a altura ideal para
o que pretendo nesta minha crónica.
degustar um belo vinho branco, ou como
No I livro de Reis, capítulo 22, há uma história
aperitivo, ou a acompanhar uma bela salada e
que, apesar de ter acontecido há muitos
ou uns belos frutos do mar (marisco, bivalves,
séculos, parece descrever alguns políticos
etc,etc.). Sendo assim a minha sugestão é o
dos nossos dias. Um (mau) rei de Israel, de
Carolina Branco 2016 Douro Doc. Tal como
nome Acab, não gostava dos profetas que
o nome indica este belo néctar é produzido
diziam a verdade a seu respeito. Por isso
pela Quinta da Carolina. Sendo a mesma
rodeou-se de “profetas” que lhe diziam o
propriedade da família Cândido da Silva. A
que ele gostava de ouvir.
Quinta da Carolina está localizada na região
Ao pensar nesta história não pude deixar
demarcada do Douro, sub-região do Cima
de me lembrar de Donald Trump, Nicolás
Corgo, na margem esquerda do Rio Douro a
Maduro, Vladimir Putin ou Marine Le Pen
4 quilómetros sul do Pinhão. Mesmo sendo a
(para falar apenas em alguns nomes), que
sua produção bastante limitada (6.300 garra-
têm primado pelas perseguições à imprensa
fas) não é por isso que o produtor deixa de
que lhes é pouco favorável. Este tipo de
recorrer à experiência de conceituadíssimos
líderes políticos gostam de promover “mesa
enólogos para a elaboração dos seus vinhos,
farta” para a imprensa que podem controlar e portas fechadas para aquela que ousa dizer a verdade. Mas não se pense que este problema se coloca apenas ao nível dos políticos. Todos temos, por vezes, aversão à verdade sendo capazes de apreciar mais a mentira adocicada. Voltando à Comunicação Social, como em todas as profissões, há nela bons e maus profissionais mas isso não nos autoriza a “confundir a árvore com a floresta”, fomentando e tolerando que outros o façam, o silenciamento de uma imprensa que se quer livre. É tão fácil transformar em “bodes expiatórios” os jornalistas que ousam dizer verdades amargas sobre o clube do nosso coração ou o partido da nossa preferência. É tão fácil considerar, nessas alturas, que TODOS eles “estão vendidos” ao clube ou ao partido. Às vezes o clubismo ou a “partidarite” pode tolher a nossa capacidade de análise e fazer-nos esquecer a terrível imagem de um mundo sem uma verdadeira imprensa livre. PUB.
O último dia da competição juntou centenas de pessoas, junto à praia de Matosinhos, para ver as máquinas e os campeões do Rally de Portugal. Sébastien Ogier venceu a prova pela quinta vez, a primeira, desde que a competição regressou ao norte do país. Com este triunfo, Ogier iguala o recorde que estava na posse do finlandês Markku Alén há 30 anos. Mas as coincidências não ficam por aqui, uma vez que, tanto Alén como Ogier venceram o primeiro rali do Campeonato do Mundo em Portugal. Mas voltando à edição de 2017, o segundo lugar do pódio foi ocupado por Thierry Neuville que ficou a 15,6 segundos de distância, do primeiro classificado. O terceiro lugar foi para o espanhol Dani Sordo. Na classificação do Mundial, Ogier tem agora 128 pontos. Thierry Neuville ascendeu à segunda posição, com 106 pontos. Jari-Matti Latvala chegou a Portugal em segundo, mas desceu para terceiro. O finlandês começou em bom plano, na luta pelos primeiros lugares mas
capotou o carro no segundo dia da prova e não foi além do nono lugar. A festa na marginal de Matosinhos consagrou os campeões, mas durante toda a prova o palco secundário esteve na Exponor, o centro nevrálgico da competição, onde esteve instalado o parque de assistência da prova. Com horários gratuitos de visitas, foram milhares aqueles que quiseram conhecer de perto os pilotos e os carros da competição.
tais como: Jerry Luper, conceituado enólogo californiano, e atualmente pelo enólogo francês Jean-Hugues Gros. E garanto-lhes, estamos na presença de um belíssimo vinho. Região: Douro Castas: Viosinho, Rabigato e Códega do Larinho Álcool: 12,9% PVP: 9,5eur Produtor: geral@quintadacarolina.pt
Portugueses no Rally de Portugal Miguel Campos e António Costa foram a equipa portuguesa que conseguiu a melhor classificação, tendo ficado na 16ª posição da geral. A dupla do Skoda Fabia R5 assumiu como objetivo terminar com este estatuto e conseguiu-o. A segunda melhor equipa foi a de Pedro Meireles e Mário Castro, também em Skoda Fabia. A formação que assegurou a vitória no campeonato nacional terminou no 22º lugar absoluto. A fechar o “pódio” luso, ficou Joaquim Alves e Luís Ramalho, em Ford Fiesta R5.
Notas de prova. Vinho de cor citrina e aspecto límpido. Aroma bastante frutado com especial predominância o pêssego e algum melão, mas nada exagerado. Aliás muito atraente. Na boca revela um equilíbrio entre as notas frutadas, florais e a acidez muito bem conseguido. Pese embora os seus 12,9% alc, a sua mineralidade disfarça-os muito bem. Final de boca persistente, como que a alertar-nos para o seu carácter gastronómico, embora pese, como aperitivo é óptimo. PUB.
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229 999 310 geral@noticiasmatosinhos.com Fotografias: Francisco Teixeira/CMM
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Prepare-se para o verão Com mais um verão à porta, fomos à descoberta do que têm as praias de Matosinhos para oferecer e quais os cuidados a ter durante esta época. Sol e praia são sinónimo de bem-estar, mas há que ter alguns cuidados e ter em atenção a exposição ao sol e também o estado do mar. Praias com bandeira azul A Bandeira Azul é um símbolo de qualidade ambiental atribuído anualmente às praias, portos de recreio e marinas que cumpram requisitos relacionados com a informação e educação ambiental, a qualidade da água, a gestão ambiental, segurança e serviços. A existência de nadadores-salvadores, a realização de pelo menos seis atividades de educação ambiental e a afixação de informação relativa à qualidade da água balnear, são alguns dos critérios obrigatórios a cumprir para que uma praia possa exibir a bandeira azul. A distinção completa este ano 30 anos e o concelho de Matosinhos tem 11 praias que cumprem os requisitos, são elas: Agudela, Angeiras Sul, Aterro, Cabo do Mundo, Funtão, Fuzelhas, Leça da Palmeira, Marreco, Memória, Pedras do Corgo e Quebrada. Em relação a 2016, Matosinhos ganha mais uma praia na lista das galardoadas graças à inclusão de Angeiras-Sul. Conhecida também como Praia Azul, tem rochas que começam no areal e terminam no mar. A praia de Angeiras-Sul disponibiliza aos seus utentes acesso a deficientes, pesca desportiva, aluguer de toldos, espreguiçadeiras, bar, duches, instalações sanitárias e restaurante. Em comparação com edições anteriores, como por exemplo, 2011, o concelho de Matosinhos tem este ano menos praias com o símbolo da excelência ambiental. Nesse ano, foram 14 as praias com Bandeira Azul no concelho, contra as atuais 11. Ao longo da costa matosinhense, são vários os locais de qualidade garantida onde se pode passar um dia de praia em segurança.
SSB Matosinhos. Fotografia: Francisco Teixeira/CMM
Na praia com segurança Matosinhos foi responsável em 2008 pelo lançamento de uma medida pioneira em Portugal. Desde esse ano que a equipa do Sistema de Salvamento Balnear de Matosinhos (SSBM) atua durante os períodos de temperatura estival, em que as praias se encontram sem a vigilância obrigatória. O SSBM é também responsável pela vigilância das praias não concessionadas durante o verão, garantindo a vigilância constante ao longo de todo o litoral do concelho. O serviço é atualmente assegurado por cinco nadadores salvadores, duas moto-4 adaptadas para salvamento balnear, uma pick-up também adaptada para o efeito e uma mota de água para ações que exijam intervenção rápida. A equipa presta também primeiros socorros, ações de prevenção e atividades de combate à poluição. Praia Pedras do Corgo. Fotografia: Francisco Teixeira/CMM
A exposição ao sol deve ser gradual, uma vez que a pele necessita de um período de adaptação
Até ao final do ano passado, o SSBM realizou mais de duas centenas de operações, tendo sido salvas mais de 80 vidas por este sistema desde 2008. Já este ano esta equipa foi responsável pelo resgate de quatro jovens na praia de Leça da Palmeira durante o mês de abril e em maio resgatou com vida com um homem de 30 anos, na Praia de Meia Laranja, em Leça. Na altura a Câmara de Matosinhos revelou que foi uma “operação difícil, uma vez que o homem foi arrastado por mais de 100 metros pelo mar. A equipa teve de contornar a corrente nadando mais de 400 metros. O salvamento demorou mais de 30 minutos”. Este ano a época balnear decorre de 15 de junho a 15 de setembro, segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, entidade que regula este setor, as praias do concelho de Matosinhos que terão vigilância balnear são: Pedras da Agudela, Agudela, Angeiras Norte, Angeiras Sul Central, Aterro, Azul, Cabo do Mundo, Funtão, Fuzelhas, Leça da Palmeira, Marreco, Matosinhos, Memória, Pedras do Corgo e Quebrada. Até ao momento estão ainda por assegurar a vigilância aos banhistas nas praias de Pedras Brancas e Senhora - Boa Nova. Apesar de existir vigilância todo o cuidado é pouco, Há que ter sempre em atenção as bandeiras: vermelha, amarela ou verde, respeitar a sinalização e os conselhos dos nadadores salvadores. Benefícios e cuidados a ter com o sol Está comprovado que um dia de praia é benéfico para a saúde, algumas das substâncias presentes na água do mar como o cloro, só-
dio, magnésio, potássio e iodo apresentam características benéficas para o organismo, ajudando a combater as alergias, melhorando o funcionamento do sistema respiratório, contribuindo também para o alívio dos músculos e permitindo a chegada de mais oxigénio às células. Importante é não esquecer que o sol também é benéfico, mas pode ser perigoso em determinadas alturas do dia. No passado dia 17 de maio, assinalouse o Dia do Euromelanoma, onde no Hospital Pedro Hispano, decorreu um rastreio gratuito ao cancro da pele. No âmbito deste dia, foi mais uma vez reforçado o cuidado que se deve ter durante a exposição solar. “A proteção solar é também fundamental na prevenção do cancro cutâneo. Assim, é importante que a população seja alertada para os horários de risco da exposição solar, entre as 11 e as 16 horas, bem como, para as vantagens do uso de proteção física – roupa adequada, chapéus e óculos de sol, bem como, dos cremes com filtros solares”, realçou a dermatologista Marta Pereira, diretora do Serviço de Dermatologia do Hospital. A Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo revela que a exposição ao sol deve ser gradual, uma vez que, “a pele necessita de um período de adaptação”. Quanto ao uso de proteção solar, os especialistas indicam que 30 minutos antes de ir para a praia ou piscina deve ser aplicado um creme protetor com um fator de proteção igual ou superior a 30. As aplicações devem ser renovadas de duas em duas e após o banho, mesmo que o protetor seja à prova de água.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | SOCIEDADE
“A política deve ser feita para as pessoas, para os matosinhenses” O nome de Henrique Calisto dispensa apresentações em Matosinhos: filho da terra, é treinador de futebol há mais de 37 anos e ex-presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos. Aos 63 anos regressa à vida política e ao PS, ao apoiar a candidatura de Luísa Salgueiro à autarquia. Em entrevista ao NM, Henrique Calisto falou sobre as suas perspetivas para o futuro, numa conversa que vagueou livremente entre a política e o futebol. Notícias Matosinhos: Foi a sua ligação ao Leixões que o levou para o mundo do futebol? Henrique Calisto: Sim, foi o Leixões, como é evidente. Desde miúdo sou sócio do Leixões, fui jogador, treinador, presidente da assembleia geral. É o meu grande clube do coração, ao qual devo muito. Entretanto estive também sempre ligado à política.
mover a qualidade de vida das pessoas, indo de encontro aos anseios dos vários grupos sociais e económicos. NM: Voltando à parte desportiva, houve a estreia do vídeo árbitro na final da Taça de Portugal. Na sua opinião, acha que esta inovação vai trazer benefícios? HC: Traz vantagens e desvantagens. O protocolo do vídeo árbitro focaliza-se em quatro zonas de intervenção: definição de penalty, decisão se é ou não golo, atribuição de vermelhos diretos e enganos de amostragem de cartões vermelhos. Isto retira da discussão pública muitos problemas. Mas há também outros problemas, nomeadamente, a eficácia desse sistema, que tem que ser célere. Mas em termos gerais, e tirando estas nuances, eu acho que vai retirar da discussão alguns casos e isso já é bom para que o clima de discussão seja mais sereno.
NM: Como é que um homem do desporto, com uma profissão que toma tanto tempo, se liga à política? HC: Há sempre tempo para tudo. Comecei a estar ligado à política ainda antes do 25 de abril. Podemos ter uma profissão que nos ocupa muito, mas há sempre tempo para o exercício da cidadania, para dizer presente e para contribuir para a construção da nossa terra. NM: Falando do momento político, porque decidiu apoiar a candidatura da Luísa Salgueiro? HC: Isto é um processo que foi desencadeado pelo Guilherme Pinto. Numa primeira reunião dos independentes foi decidido que se criariam mecanismos para que quem tivesse saído do PS e quisesse voltar o pudesse fazer. Depois foi dado ao Dr. Guilherme Pinto toda a autonomia para constituir uma lista comum entre PS e independentes. Numa segunda reunião foi comunicado que se tinha chegado a um acordo em que o PS teria a cabeça de lista a Luísa Salgueiro. Aprovado que foi entre os independentes que seria a Dra. Luísa e o Eduardo a encabeçarem a lista, e pela vontade que eu tinha de entrar para o Partido Socialista, entrei. E ao entrar para o PS só tenho duas opções: ou apoio a candidata do partido ou então divirjo. Para divergir fragilizava o PS. Tenho tentado nos últimos dias que haja uma reunião com a distrital, a candidata e o presidente da mesa da concelhia no sentido de se poder apresentar uma candidatura onde Matosinhos esteja unido em torno dessa candidata.
NM: Neste regresso à política, quais são as suas expectativas? HC: Eu no partido dei sempre o que me pediram e nunca reivindiquei nada para mim. É essa a minha postura na política. Apoio a Luísa sem contrapartidas nenhumas, porque acho que, sendo militante do PS desde 1985, o partido já deu muito a Matosinhos. Matosinhos cresceu por vontade expressa das suas gentes, os partidos sozinhos não fazem nada, isso é uma falácia. Indicam caminhos e depois são as pessoas, o tecido industrial, comercial e as suas iniciativas que promovem o desenvolvimento da terra. Mas o partido socialista está ligado ao desenvolvimento de Matosinhos de uma forma indelével. No pós demo-
cracia foi sempre o Partido Socialista que geriu a câmara, à exceção do último mandato. Para o bem e para o mal, e eu acho que mais para bem que mal, o PS está ligado profundamente e de forma umbilical ao desenvolvimento de Matosinhos. Acho que era bom que o Partido Socialista retomasse os destinos de Matosinhos e que desse continuidade ao projeto que foi criado há muito tempo. Mas que seja um projeto diferente, porque cada ano tem desafios diferentes. A Luísa Salgueiro é diferente do Guilherme Pinto, tem outra interpretação. Pode dar continuidade às grandes linhas, mas vai obviamente ter o seu cunho pessoal. A política deve ser feita para as pessoas, para os matosinhenses. Temos que pro-
NM: Que mensagem final quer deixar aos jovens matosinhenses que praticam futebol? HC: Temos consciência que a formação só no campo desportivo é insuficiente. Porque ao patamar de excelência chegam muito poucos. E hoje os ordenados que se auferem nas divisões secundárias, e até na primeira divisão, não são suficientes para depois construir uma vida pós futebol. O concelho que eu dou é que é necessário investir na formação dual: académica e profissional. E que façam desporto, porque é uma vertente importante da nossa formação integral.
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06.2017
vox pop
Crónica José Henrique Correia Professor
Akbar Hashemi Rafsanjani
Qual o seu destino de férias este verão?
07
Crónica Luísa Salgueiro Deputada Partido Socialista Membro da Comissão Parlamentar de Saúde
Insucesso e abandono escolar precoce Os dados mais recentes não deixam dúvidas: 14 por cento dos jovens portugueses entre os 18 e os 24 anos abandonam prematuramente a educação e a formação. Resultado: Portugal tem a quarta taxa de abandono escolar mais elevada da União Europeia (EU). Ainda assim,
Um ataque cardíaco vitimou o antigo Pre-
Fernanda Netto
Ricardo Cerqueira
as coisas já foram piores e a tendência é para
IT Recruiter
Apoio ao Cliente
cento, a mais elevada entre todos os estados
Este verão os destinos de férias vão ser portugueses. Primeiro, a bela ilha da Madeira. Depois, também vai dar tempo para ir até à Praia Verde, no Algarve. Verão tem de ser com sol, praia e calor.
Croácia. Sei que é um país com ótimas praias e com paisagens incríveis, onde A Guerra dos Tronos é filmada. Hitchcock dizia que tinha o melhor pôr-do-sol do mundo, portanto quero mesmo visitar, este verão.
melhorar – em 2006 a taxa era de 38,5 por membros. Quer dizer que ainda é possível cumprir a meta fixada no âmbito do “Objetivo Europa 2020” que é ter uma taxa de abandono escolar não superior a 10 por cento, em linha
sidente do Irão, aos 82 anos. Após os dois
com a média da EU.
mandatos que cumpriu, entre 1989 e 1997,
É impossível dissociar o insucesso do
continuou a ser uma figura influente. Tam-
abandono escolar precoce, porque
bém conhecido com Akbar Shah (Grande
são normalmente os alunos com pior
Rei),foi até morrer, presidente do Conselho
desempenho que tem mais tendência
de Discernimento, que dirime conflitos entre o Parlamento e o Conselho dos ães. Visto
Maria João Teixeira
Sónia Dias
como um homem capaz de fazer a ponte
Designer
Gestora Comercial
Vila Nova de Mil Fontes, Alentejo. Adoro as praias de areia dourada, a gastronomia. É um destino de férias excelente para descansar e aproveitar o calor do verão.
O meu destino de férias é o Algarve. Gosto do cheiro do ar do Algarve, das praias, da temperatura da água e para quem tem filhos pequenos facilita a vida durantes as férias.
entre a República Islâmica e o Ocidente, era apoiante do Chefe de Estado, Rohani, moderado como ele. Foi opositor do Presidente Mahmud Ahmadinejad, que o derrotara nas
do ayatollah Khomeini, a quem seguiu na opo-
desmotivação por não se reverem no modelo educativo vigente tem como consequência o abandono escolar prematuro sem que
urnas em 2005. Filho de um mercador de pistácio, Raísanjani estudou Teologia e foi aluno
a abandonar a escola. Para estes, a
tenham adquirido as competências mínimas que lhes permitam encarar com sucesso a entrada no mercado de trabalho. Daí a geração dos “nem-nem”: nem estudam,
Fazer ou não um seguro de viagem?
nem trabalham… Com a agravante, que não é de somenos importância, de muitos
sição ao xá Reza Pahlevi. Esteve várias vezes
deles não terem sequer idade para integrar
preso. Derrubado o xá em 1979, foi deputado,
o mercado de trabalho.
membro do Conselho da Revolução Islâmica, tendo o seu antigo mentor ascendido a Líder Supremo. Rafsanjani terá sido indispensável para Khomeini aceitar pôr fim à guerra Irão-Iraque(1980-88). “Criticaram-lhe a política económica liberal, dizendo que aprofundou o fosso entre ricos e pobres” (afirmação de Marandi-jornalista de Teerão). Os seus defensores garantem que Rafsanjani “ajudou a construir infraestruturas cruciais para o país”. A influência moderada numa região castigada por extremismos, é porventura determinante, senão mesmo, princípio cultural desejável.
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R. Álvaro Castelões, 558 Matosinhos - tlf. 229 384 383 www.funerariadematosinhos.com
Cabe à classe política encontrar respostas
Numa altura em que muitas famílias preparam as férias surge uma questão importante: Fazer ou não um seguro de viagem? Antes de mais é importante analisar os seguros que a família já possui. Muitas vezes estes já cobrem as despesas inerentes a assistência durante viagens. Se a família fez algum crédito à habitação, possui um seguro de saúde, automóvel ou de vida, ou ainda se comprou a viagem numa agência de viagens, deve contactar as seguradoras ou a agência e informar-se das coberturas que estes têm. Provavelmente, mutos deles já apresentam coberturas iguais às que decorrem dos contratos de seguro de viagens, como danos, morte ou incapacidades. Se viaja dentro da Europa poderá pedir o cartão europeu de saúde. Este permite que tenha acesso ao serviço público de saúde em qualquer local da Europa, mesmo que este possa ser pago na hora, quando voltar a Portugal, o valor será reembolsado. Se não possui nenhuma das hipóteses anteriores deve ponderar adquirir um seguro de viagem. Existem várias opções no
mercado, analise a que melhor se adequa à sua família e compare ofertas de preços e coberturas. Existem limites de cobertura para tratamentos e incidentes. A título de exemplo, em alguns casos, as seguradoras só se responsabilizam pelos danos ou perdas de bagagens se estas estiverem à guarda da transportadora ou do hotel. Se viajar de avião esta responsabilidade recai sobre a companhia aérea. Deverá ainda ficar atento às exclusões deste tipo de cobertura, que, frequentemente, estão associadas a objetos que o consumidor considera revelantes como joias, máquinas fotográficas, computadores, entre outros. Excluídas ficam as ocorrências devido a desastres naturais, acidentes provocados pela prática de desportos considerados perigosos, pelo consumo de estupefacientes e atos de terrorismo.
inovadoras que cativem estes alunos, fixando-as no nosso território e qualificandoas com formação à medida em função das necessidades do próprio mercado de trabalho. Será eventualmente preciso rever o currículo académico, os métodos de ensino e a oferta formativa, mas uma coisa é certa, não podemos desistir de milhares de jovens, perdendo tudo aquilo que eles podem dar à sociedade. Temos em Matosinhos, na Escola de Segunda Oportunidade, um exemplo reconhecido internacionalmente como um caso de sucesso, baseado em currículas desenhado segundo a realidade local. A Escola de Segunda Oportunidade recuperou esses jovens a quem proporciona uma formação académica e profissional que lhes permite encarar com sucesso o mercado de trabalho. O modelo deve ser replicado com as alterações que se impuserem em função quer dos alunos quer das necessidades do mercado
Para mais informações, contacte a DECO através do email deco.norte@deco.pt, ou presencialmente ou via postal para R. da Torrinha, n.º 228 H – 5.º, 4050-610 Porto.
de trabalho. A via profissionalizante tem de ser muito acarinhada e para que os nossos jovens adquiram recursos que lhes permitam enfrentar futuro com mais competências.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | POLÍTICA
Movimento “Jovens Por Matosinhos” apoia Luísa Salgueiro O grupo criado em 2013, na altura, com o intuito de apoiar a candidatura de Guilherme Pinto, anuncia agora que “existe uma personalidade que se destaca pela positiva. Luísa Salgueiro tem a experiência política, enquanto vereadora da Câmara Municipal de Matosinhos e deputada à Assembleia da República para liderar uma candidatura vencedora”, revelam em comunicado. Os subscritores do movimento Beatriz Carvalho, Florisa Pereira, João Pereira da Silva, João Torres, Tânia Ferreira e Tiago Eusébio consideram que face ao balanço positivo, relativo ao apoio prestado à candidatura de Guilherme Pinto e que se materializou “em mais de 20 medidas, entre 30, já implementadas ou em processo de implementação, nomeadamente a criação do Plano Municipal de Leitura e o aumento das ciclovias”, declaram o apoio a Luísa Salgueiro. O grupo revela que “o contexto político atual é bastante distinto do que se vivia há quatro anos. Perante a proliferação de candidatos independentes e a sua banalização, bem como a incapacidade de liderança
nos órgãos concelhios dos principais partidos, mostramo-nos preocupados com o aumento da quebra de confiança dos cidadãos nas instituições e instrumentos democráticos”. Deste modo entendem que “a experiência de Luísa Salgueiro na vereação da ação social e a coordenação da Comissão de Saúde da Assembleia da República dão provas de uma enorme capacidade e experiência nesses domínios”. O movimento “Jovens por Matosinhos” apoia a candidata socialista Luísa Salgueiro e revela que irão “contribuir para a elaboração do programa, que pretendemos que corresponda às necessidades dos cidadãos e às ambições do concelho”, rematam em comunicado.
“Defendemos a democracia e a transparência” Fundador e dirigente do Bloco de Esquerda (BE), Ferreira dos Santos é deputado municipal há dois mandatos. Após ter apresentado a candidatura à Câmara de Matosinhos, é agora tempo de conhecer as suas propostas. Notícias Matosinhos (NM): Quais são as motivações desta candidatura, em que áreas pretendem atuar? Ferreiras dos Santos (FS): As nossas principais linhas de atuação vão ser a defesa da democracia e a defesa da transparência. Nos tempos que correm em Matosinhos, no país, na Europa e no Mundo, a democracia está a sofrer fortes ataques, por parte de forças, que reclamam o populismo e se tentam apropriar dos órgãos democráticos minando-os por dentro. Uma responsabilidade também que se deve a algum desleixo por parte dos democratas, pela forma, como atuam nos órgãos políticos. Por isso, defendemos também uma grande transparência, porque achamos que esta tem, sobretudo, na maneira como a cena política se desenvolve, não se regista uma permanente prestação de contas à população, não só em Matosinhos, se bem que, aqui, no concelho, deveria existir uma maior transparência, nomeadamente, no processo de contratação e fornecimento de serviços e na admissão de pessoal. Achamos que devemos contribuir para melhorar essa situação e, por isso, nos apresentamos às eleições. NM: Em termos de propostas concretas, o que pretendem melhorar? FS: Embora a Câmara de Matosinhos tenha uma política social razoavelmente aceitável, achamos que deveria ser feito mais e melhor. Estou na Assembleia Municipal há dois mandatos, desde sempre tenho proposto que se melhorem os apoios aos idosos e às crianças, nomeadamente, com centros de dia, creches e casas de repouso. Sempre me tem sido dito pelos presidentes de câmara, que o município não tem apetência para gerir estas estruturas sociais. Em Matosinhos, há inúmeras IPSS ‘s onde os cidadãos despendem muito dinheiro. Neste sentido, consideramos que é absolutamente imprescindível que, num concelho que se considera amigo dos idosos, o município tenha de facto alguma atuação nesta vertente. NM: Quanto às crianças, quais são as vossas preocupações?
era muito importante que se desse alguma importância ao comércio de rua
FS: Qualquer casal que tenha filhos tem alguma dificuldade em encontrar um local com alguma segurança e nem sempre barato. Se a câmara quer assegurar que os casais jovens continuem a viver em Matosinhos, tem que olhar com cuidado para esta questão, dotando o concelho de creches seguras e dignas. NM: A posição do BE, relativamente, aos bombeiros é conhecida publicamente. Vão voltar a abordar este tema? FS: É absolutamente necessário por parte dos corpos de bombeiros conseguir um mínimo de coesão e uma economia de meios que impeça que quatro companhias de bombeiros queiram ter um autotanque, um carro de desencarceramento e um número de bombeiros de serviço, cada uma, não faz sentido. Já abordámos este assunto com os bombeiros e com a câmara que agora estipulou uma nova medida concedendo um subsídio preferencial a três corpos de bombeiros deixando um de fora, o que também achamos não ser a melhor soluç ão. Matosinhos é um concelho que tem de se preocupar com inúmeras questões de segurança, temos o Porto de Pesca, o Porto Marítimo, uma
refinaria, o aeroporto bem perto, autoestradas, depósitos de hidrocarbonetos dentro da cidade. Em qualquer país do mundo, existem corpos especializados para tratar de todos estes setores e nós não temos. Achamos que estes quatro corpos deveriam trabalhar mais em cooperação e vamos tentar sensibilizá-los neste sentido. Mas, temos mais problemas em Matosinhos e um deles está relacionado com a questão do estacionamento. A forma como o anterior executivo decidiu organizar o trânsito em Matosinhos foi despejando inúmeros parcómetros pela cidade. Para nós, a prioridade, é primeiro conseguir ter uma rede de transportes públicos decentes. NM: Para terminar, acham que é possível revitalizar o comércio tradicional? FS: Consideramos que era muito importante que se desse alguma importância ao comércio de rua. Nos últimos anos proliferaram centros comerciais no concelho que vieram destruir o comércio tradicional. A Rua Brito Capelo foi um centro comercial importante e hoje está praticamente tudo fechado. Por um lado, os comerciantes também se deixaram ultrapassar, não acompanhando a modernização necessária. Por outro, acho que se encolheram e não exigiram nem reivindicaram mais atenção por parte do município.
06.2017
09
“Providenciar melhor qualidade de vida às populações” José Pedro Rodrigues, vereador na autarquia de Matosinhos, apresentou a sua candidatura ao município para as autárquicas de 2017. O balanço da vereação e as propostas enquanto candidato são os grandes temas que se seguem.
Notícias Matosinhos (NM): Qual o balanço que faz destes quatro anos enquanto vereador dos transportes e da mobilidade? José Pedro Rodrigues (JPR): Tendo a CDU assumido responsabilidades, neste mandato, creio que há a destacar o início do primeiro plano de mobilidade e transportes de Matosinhos, ou seja, um documento que possa servir como uma estratégia numa área extremamente sensível e, com muitos problemas acumulados, ao longo de muitos anos. Num concelho com tantas infraestruturas estratégicas para a economia, como o Porto de Leixões, a Petrogal, a Exponor, o aeroporto, há um conjunto de equipamentos que obrigam necessariamente ao planeamento de transporte e mobilidade. Assim, ter pela primeira, um plano de mobilidade e transportes vai deixar uma marca muito importante e positiva para o futuro de Matosinhos. Este plano pretende dar resposta a duas questões: a criação de riqueza e a criação de emprego no concelho. A forma como esta estratégia procurará auxiliar e tornar mais eficaz, em termos de mobilidade e de transportes, todas as necessidades de deslocação e circulação no concelho de Matosinhos também consegue providenciar melhor qualidade de vida às populações.
NM: No que se refere aos transportes públicos, quais são as medidas a destacar? JPR: Houve um esforço importante na ampliação da rede de transportes públicos, ou seja, num quadro de carências e dificuldades e, numa operação que não está do ponto de vista de qualidade à altura daquilo que Matosinhos precisa, procurou dar-se resposta a um conjunto de problemas que estavam há muitos anos sem resposta, nomeadamente, a integração de cinco linhas na rede andante, que contemplaram Lavra, Perafita e Santa Cruz do Bispo, permitindo que os cidadãos possam poupar por passarem a integrar uma rede mais económica. Dou os exemplos da ligação de Perafita ao aeroporto, a criação da linha 124 de Santa Cruz do Bispo ao Hospital Pedro Hispano e a devolução do transporte público ao lugar da Fonte dos Alhos e Laranjeiras, em São Mamede de Infesta. De salientar que, este esforço resultou num crescimento do andante de 117 por cento, desde o início do mandato e na criação de mais mil quilómetros por dia integrados na rede andante. Agora há problemas que permanecem e transitam para o próximo mandato, em termos de responsabilidade e atenção do município, que são a questão dos horários e a questão da qualidade da operação. NM: Que projeto emblemático gostaria de ver concretizado ainda durante este mandado? JPR: A obra do acesso das ambulâncias da A28 para o Hospital Pedro Hispano, que deverá arrancar em breve. É uma das obras com maior significado no concelho de Matosinhos, no sentido, em que os problemas naquele troço da A28 congestionam o trânsito permanentemente. A solução passa pela construção de um corredor na A28, no sentido norte-sul, para fazer a ligação à zona da urgência do hospital, com acesso exclusivo a ambulâncias em serviço de emergência. Depois de muita insistência, finalmente, a tutela e o município chegaram a um entendimento e a obra vai ver a luz do dia, uma obra que faz justiça aos utentes e aos profissionais que lidam com as emergências médicas.
A obra de acesso das ambulâncias da A28 para o Hospital Pedro Hispano deverá arrancar em breve NM: Que outras vertentes vão merecer a preocupação da CDU?
JPR: Gerar incentivos para a captar emprego e investimento para o concelho onde uma das medidas a apresentar é a isenção de derrama para as empresas com um volume de faturação inferior a 150 mil euros. Neste sentido, iremos também apresentar propostas para reforçar o apoio às pequenas e médias empresas, bem como, soluções que promovam o comércio tradicional. A recuperação e a requalificação do espaço público fazem também parte das nossas medidas a apresentar. NM: No seu entender quais são as prioridades em termos de mobilidade e transportes no concelho no próximo futuro? JPR: Continuar a melhorar a rede de transportes públicos, começámos a fazê-lo neste mandato, em parceria, com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. A resolução de outros problemas como, por exemplo, na Rua de Gatões onde não passa um transporte público há anos e, do meu ponto de vista, o maior investimento metropolitano em termos de transportes é a reativação a passageiros da linha de Leixões, ligando o Porto de Leixões até Ermesinde e Campanhã, ligando o centro de Matosinhos a empresas e polos importantes como, por exemplo a Lionesa, tendo em conta que, a linha de Leixões passa a 500 metros daquele complexo.
António Parada é candidato à PSD/Matosinhos chumba candidatura de Joaquim Jorge Câmara de Matosinhos Liderando o Movimento de Cidadãos de Matosinhos – SIM, o antigo presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos revelou que é candidato independente nas próximas eleições autárquicas. António Parada destaca que esta candidatura é “livre de qualquer condicionalismo partidário”. O candidato revela que “estamos perante um grupo de cidadãos que merecem toda a credibilidade e que estão desprendidos de qualquer interesse”. Deste movimento fazem parte como número dois, a docente e presidente do
Conselho Geral da Escola Secundária Augusto Gomes, Emília Fradinho. O candidato de António Parada à presidência da Assembleia Municipal é o chefe do Serviço de Pediatria do Hospital Pedro Hispano, Aires Pereira. António Parada foi militante do Partido Socialista durante 35 anos, tendo concorrido em 2013 à presidência da Câmara de Matosinhos pelo PS. De 2005 a 2013 foi presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos. Em abril deste ano deixou o partido e candidata-se agora como independente.
A reunião dos militantes que decorreu a 18 de maio levou a votação o nome de Joaquim Jorge para ser o candidato à Câmara de Matosinhos, nas próximas eleições autárquicas. Contudo, o impasse continua devido à não aprovação do candidato. Até à data de fecho desta edição, o PSD não apresentou o candidato para o Município de Matosinhos, um processo que tem conhecido alguns avanços e recuos. Em maio, o fundador do Clube dos Pensadores era dado como quase certo, mas após o chumbo em plenário de militantes, o PSD tem agora de procurar um novo candidato. A concelhia do partido de Matosinhos
pode ainda apresentar um novo nome para concorrer às eleições, contudo, se tal não acontecer, a responsabilidade passa a estar sob a alçada da distrital do PSD/Porto. Neste momento, Matosinhos é o único município do distrito do Porto, onde os sociais-democratas não apresentaram candidato às eleições autárquicas do dia 1 de outubro. Matosinhos sempre foi um terreno difícil para o partido, o PSD nunca derrotou o PS, nas autárquicas. Em breve, deverão existir mais novidades sobre este processo, já que agora a distrital do PSD Porto terá de decidir de que forma se vai encontrar o candidato do partido.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | DIÁRIO DE BORDO
esteja atento
Dia 11 Trilhos do Vale do Leça, em Matosinhos. A 2ª edição da prova vai acontecer a 11 de junho. O Trail de 22km, nesta 2ª edição, faz parte do circuito da Lacatoni Taça de Portugal de Trail. O percurso de Trail 12km os participantes poderão correr e competir assim como poderão apenas caminhar.
Junho: fique a saber o que vai acontecer no concelho.
De 2 junho até 9 julho A exposição “Omdesign, foco na excelência desde 1998” vai estar patente até 9 de julho, sendo inaugurada às 19 horas da próxima sexta-feira, 2 de junho. Nela poderão ser vistos alguns dos projetos que conquistaram quase 150 importantes prémios nacionais e internacionais nos últimos três anos, do monegasco World Luxury Award ao Red Dot e ao German Design Award (Alemanha), passando pelos Creativity International Graphic Design Awards (E.U.A.) pelos Pentawards (França), pelos The Luxury Packaging Awards (Inglaterra) e pelo iF Design Award (Alemanha).
Dia 17 A Junta da União das Freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões, vai promover, no dia 17 de junho, pelas 21.30, junto ao Mosteiro de Leça do Balio, e por ocasião dos 25 anos das marchas de Leça do Balio, um Concerto Coral Sinfónico, bailado e pirotécnico, dirigido pelo Maestro Valdemar Sequeira. Este espetáculo contará com os contributos da Sociedade Artística Banda de Vale de Cambra, de um ensemble de oito vozes líricas, do Carrilhão do Mosteiro de Leça do Balio e da escola de música Ballet Arte. A entrada é gratuita.
Dias 24 e 25
Dias 10, 17 e 24
Festival Panda 24 e 25 de Junho no Estádio do Mar, em Matosinhos. Patrulha Pata, Masha e o Urso, Ursinhos Carinhosos, Kate & Mim Mim e Pocoyo, algumas das personagens mais acarinhadas pelos espectadores do Canal Panda, garantem ao longo de seis dias de festa, espetáculos repletos de cor, dança, música e muita interatividade.
Marchas Populares em Santa Cruz do Bispo, Perafita e Lavra. A edição deste ano irá decorrer nos dias: 10 junho - Santa Cruz do Bispo (Largo da Viscondessa) 17 junho - Perafita (Centro e Freixieiro) 24 junho - Lavra (Campo da Praia de Angeiras)
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06.2017 Crónica Paulo Mengo de Abreu
11
sua aniquilação em massa, calcula-se que
logo os mais fracos (principalmente idosos
os 30 negativos, sem condições de higiene,
entre 6 e 7 milhões. Acontece que no conjunto
e crianças). À direita, num pequeno terraço,
não sendo difícil imaginar o aparecimento de
destes campos, Auschwitz I, II (Birkenau) e III
eram recebidos ao som da música, por
doenças de todo o tipo. E muito mais poderia
(Monowitz), pereceram cerca de 1,1 milhões
uma banda judaica, dando as boas vindas
aqui reproduzir, numa proza infindável de
de seres humanos, entre câmaras de gás (a
ao “matadouro” humano. Aí a primeira
horrores inimagináveis.
esmagadora maioria), fome, doenças, frio e
impressão era decisiva, de tal forma que
Três notas finais. A primeira para o facto
maus tratos, numa carnificina difícil de imaginar.
o médico do campo separava aqueles
da casa do primeiro comandante de
Vem isto a propósito da recente deslocação
considerados aptos para o trabalho, dos
Auschwitz I, Rudolf Hoss, se situar a cerca
que efetuei a Cracóvia, juntamente com os
outros, velhos e doentes que tinham como
de 50 metros da câmara de gás e forno
meus alunos do 12º ano de Ciência Política,
destino o chuveiro “purificador” de Ziklon B
crematório, tendo a sua esposa recusado
tendo por objetivo constatar in loco aquilo
(utilizadas 25 toneladas entre 1942 e 1944),
abandonar o campo quando o seu marido
que nos era viável conhecer através de
um gás altamente letal, que em questão de
foi destacado para outra zona do conflito,
documentários, livros científicos e artigos
segundos produzia os seus efeitos, etapa
argumentando viver num local sossegado,
diversos. Na verdade, o que nos foi possível
intermédia para o destino final, os fornos
longe da confusão e o ideal para os seus 5
constatar, ao fim de um dia de visita aos
crematórios. Acrescente-se que como era
filhos brincarem!!! A segunda para as pilhas
dois campos, ultrapassou tudo aquilo que
mais leve do que o ar, o gás matava primeiro
de sapatos (de crianças, adultos e idosos),
a nossa imaginação tinha vindo a produzir
os adultos (mais altos) e só posteriormente
bem como de cabelos (7 toneladas aquando
desde que ficou decidida a viagem. De facto
as crianças, que assim assistiam à morte dos
da libertação do campo), servindo estes para
foi um autêntico carrossel dos horrores,
pais. Mas todos aqueles que escapavam a
almofadas e casacos, que eram retirados a
Decorria o ano de 1940 quando Himmler ordenou
compreendendo várias fases, sendo que
esta primeira “depuração” nem sonhavam,
todas as vítimas após a gasificação e antes
a reutilização de antigos aquartelamentos
a seguinte conseguia ser sempre pior do
por certo, com aquilo que os esperava em
da cremação, configurando um cenário
polacos a fim de os transformar no primeiro de
que a anterior, num maquiavelismo capaz
termos do dia-a-dia, que incluía fuzilamentos,
verdadeiramente esmagador. Por fim,
três campos de concentração que tomaram a
de ultrapassar tudo o que a mente humana
para todos os que tentavam a fuga, trabalho
a certeza de que vale a pena visitar este
designação de Auschwitz, nome alemão para a
pode imaginar. À entrada a célebre frase
até à exaustão, agressões e uma ração
“inferno”, e por duas razões, porque constitui
localidade polaca de Oswiecim. Esta orientação
“O trabalho liberta”, dava as “boas vindas”
diária composta por um naco de pão, uma
uma singela homenagem a todos quantos
tinha por finalidade encontrar uma resposta à
a todos aqueles que tinham sobrevivido a
tijela de sopa, uma batata e um pouco de
aqui pereceram (foi assim que o senti), a
decisão tomada pelos altos dirigentes nazis,
um transporte animalesco, em vagões que
margarina. Some-se a isto o alojamento
segunda para que não mais se apague da
conhecida por “solução final”, a qual consistia
podiam percorrer mais de mil quilómetros,
em barracões, onde cabiam cerca de 400
memória humana, constituindo uma lição de
na remoção de todos os Judeus dos territórios
com uma lotação que chegava às 90
pessoas, obrigadas a suportar temperaturas
vida única e como tal irrepetível.
ocupados pela Alemanha e que resultou na
pessoas, o que naturalmente eliminava
que oscilavam entre os 30 graus positivos e
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NOTÍCIAS MATOSINHOS | DESPORTO
Hip Hop matosinhense quer representar Portugal nos EUA O grupo JDCREW, da Just Dance School, conseguiu o apuramento para representar Portugal na final da modalidade de dança urbana, que se realiza em Phoenix, Estados Unidos. A equipa está agora a angariar fundos para pagar a viagem que custa 20 mil euros. Fernando Santos, coreógrafo do grupo e responsável pela escola de dança, situada em Leça da Palmeira, revelou em entrevista que o apuramento é muito importante, contudo a grande batalha agora é conseguir reunir o valor necessário para que esta viagem se possa realizar. A equipa da JDCREW é composta por 11 elementos que estão trabalhar para conseguirem estar presentes na competição mundial que decorre de 5 a 13 de agosto. A equipa conseguiu a qualificação na divisão adult (maiores de 18 anos) da competição, durante a quarta edição do Hip Hop International Portugal, a maior competição nacional de danças urbanas, que decorreu em maio na cidade da Maia. Fernando Santos explica que “no ano passado também vencemos a competição mas não conseguimos estar na final, por não termos reunido a verba necessária, o grupo também era maior, éramos 17 pessoas”. A JDCREW está a organizar diversas campanhas e eventos de angariação de fundos, já distribuiu latas por vários pontos de Leça da Palmeira e Matosinhos, onde é possível efetuar uma contribuição. No dia 18 de junho irá decorrer um workshop com os LTCTFG, grupo de dança urbana de Matosinhos, que participou recentemente no programa GOT Talent Portugal. Neste momento, o coreógrafo revela que a Junta de Freguesia de Matosinhos e Leça da Palmeira já se prontificou a contribuir. O presidente Pedro Sousa afirmou ao Notícias de Matosinhos que “a Junta de Freguesia, com o intuito de promover a vivência da música e da dança junto de vários tipos de público, tem fomentado o desenvolvimento das artes e sobretudo, valorizado e incentivado o crescimento das mesmas na nossa comunidade. Nesse sentido, temos procurado estimular
Fernando Santos e Nuno Santos, da JDCREW
e motivar a dança, não só nos eventos que organizamos, mas também, através de apoios concedidos que permitam às nossas escolas e artistas expressarem o seu talento noutros palcos, alguns deles internacionais. A Just Dance Crew é um exemplo disso mesmo. Com este apuramento, conseguido no Hip Hop International Portugal, estamos orgulhosos por termos uma escola de dança de Leça da Palmeira apurada para as finais mundiais que se disputarão nos EUA.
De certa forma e à nossa medida, estamos muito felizes por termos também contribuído para este enorme sucesso alcançado, que tanto prestigia a Freguesia de Matosinhos e Leça da Palmeira. Felicitamos todos os elementos da Just Dance Crew e voltamos a reconhecer o mérito e excelência do professor Fernando Lopes, responsável pela Just Dance School, que já foi homenageado por esta Junta de Freguesia”. Neste seguimento, o responsável da escola revelou também que foram distinguidos com a “carta de reconhecimento e louvor da Câmara Municipal de Matosinhos, com quem colaboramos em eventos de forma assídua, estamos sempre disponíveis”, frisa. Neste momento a JDCREW está também a preparar diverso material de merchandising para apoiar esta campanha de angariação de 20 mil euros. A Just Dance School foi fundada em 2005 e, atualmente, conta com cerca de 110 alunos. A JDCREW apela a todos que ajudem a equipa a cumprir o sonho de representar Portugal, na competição mundial de Hip Hop.
Padroense F.C. comemorou 95 anos Clube assinalou data festiva com jantar de gala no Terminal de Cruzeiros
O Padroense Futebol Clube encerrou as comemorações do seu 95º aniversário com um jantar de gala que se realizou no dia 5 de maio, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões e contou com a presença do Presidente da Câmara, Eduardo Pinheiro, entre muitas outras individualidades. Esta foi uma cerimónia duplamente importante na vida deste clube quase centenário uma vez que foi o momento escolhido pela direção, presidida por Germano Pinho, para a atribuição dos Galardões Padrão de Honra aos premiados do ano 2016, numa apresentação a cargo de Júlio Magalhães. Participaram neste momento festivo do clube cerca de 400 pessoas, entre elas o Vereador do Ambiente e Desporto, Tiago Maia, a Administradora da Matosinhos Sport, Helena Vaz, o Presidente da União de Freguesias de São Mamede
de Infesta e Senhora da Hora, António Mendes e o Presidente da União de Freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões, Pedro Gonçalves. O clube foi fundado em 10 de Janeiro de 1922 tendo como Presidente da Direção Germano Pinho.
Os seus jogos em casa são disputados no Estádio do Padroense Futebol Clube. Atualmente possui duas modalidades: andebol e futebol, e a sua Academia de Futebol conta já com mais de 400 Atletas.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | SOCIEDADE Crónica Alison Karina de Jesus Nutricionista
Verão e os cuidados a ter em conta!
06.2017
Rompendo os muros da prisão O Fillho Pródigo é um projeto com encenação de Luisa Pinto e texto de Helder Wasterlain e João Maria André.
13
Crónica Carlos Marinho Matemático e Coordenador do Clube SPM da Sociedade Portuguesa de Matemática
O Chá das 5...
O verão é a estação do ano mais desejada:
Os investigadores têm formas diferentes de
praia, festa, amigos, família e férias estão sem
pensar e raciocinar consoante as áreas que
dúvida presentes no verão. Contudo, é uma
trabalham. Um professor, um médico, um
altura em que devemos dar mais atenção à
engenheiro, um arquiteto, um informático têm
nossa pele devido à exposição solar mais
certamente diferentes opções de análise e de
prolongada. Para além disso é importante ter
concretização das tarefas. E um biólogo ou
atenção a hidratação visto que com o calor
um matemático? O matemático Adrián Paenza
aumentam as perdas de água.
no livro “Matemática... estás aí?” compara
Verão é também quase sinónimo de gelado,
de uma forma divertida e interessante a
pois é inevitável resistir à tentação que um
diferença entre o biólogo e o matemático.
gelado nos dá. O grande aspeto negativo dos
Suponhamos que a estes dois investigadores
gelados é o facto de serem ricos em açúcar,
lhes é colocado a seguinte tarefa:
gordura e, consequentemente, bastante
Colocado sobre uma mesa têm: a) um
calóricos, principalmente os gelados de nata,
aquecedor com petróleo no depósito; b)
chocolate e caramelo. Porém, há escolhas
uma cafeteira com água; c) fósforos; d) uma
que podem ser mais “saudáveis” no sentido
chávena; e) um saquinho de chá; f) uma colher.
de terem menos gordura e açúcar, como os
1º problema: fazer um chá.
gelados de fruta e os gelados de água, mais
O biólogo diz: ponho a cafeteira com água
conhecidos por sorvetes.
sobre o aquecedor. Acendo com um fósforo
Os gelados de fruta são menos calóricos e
o bico do fogão. Coloco o saquinho de chá
apresentam menor teor de açúcar e gordura.
dentro da chávena. Deito a água na chávena
Os sorvetes são menos calóricos e com um
e mexo com a colher para que o saquinho
teor de gordura aproximadamente nulo mas
tinja a água.
têm a desvantagem de terem mais açúcar.
O matemático diz: ponho a cafeteira com
A fruta, para além dos vários benefícios
água sobre o aquecedor. Acendo com um
que proporciona, pode ser uma forma de
fósforo o bico do fogão. Coloco o saquinho
refrescar-nos e de evitar a desidratação.
de chá dentro da chávena. Deito a água na
Portanto, o melhor a fazer para “matar a sede”
chávena e mexo com a colher para que o
é optar pela água ou mesmo pela fruta. Ainda assim, se a tentação for grande e lhe apetecer mesmo um gelado opte pelos gelados de fruta. O mercado atualmente disponibiliza vários sabores deliciosos: limão, manga, framboesa, amora, banana, morango... E talvez assim a consciência não fique tão pesada e a sua saúde certamente agradecerá. Um erro muito frequente é consumir refrigerantes para “matar” a sede que promovem o aumento da ingestão energética e, consequentemente, o aumento do peso.
Reclusos e reclusas dos dois estabelecimentos prisionais de Santa Cruz do Bispo juntaram-se em palco com atores profissionais em O Filho Pródigo. A peça de teatro aborda o perdão, a tristeza, amargura e solidão, mas também revela a procura constante de esperança e amor. Este projeto de Luisa Pinto, integra o trabalho de investigação da sua Tese de Doutoramento em Estudos Artísticos, e pretende constituir-se numa análise refletiva e crítica sobre o teatro
como possibilidade de reinserção social de reclusos e reclusas. Trata-se de um projeto particular, cujo elenco da peça é constituído por reclusos, inimputáveis, do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo e reclusas do Estabelecimento Prisional Especial de Santa Cruz do Bispo e atores profissionais. Este projeto, inédito em Portugal, destinado ao público em geral contou com duas apresentações públicas nos dias 25 e 26 de maio.
saquinho tinja a água. Curiosamente ou não a resolução deste primeiro problema foi realizado de uma forma exatamente igual. O examinador propõe um 2º problema. Proponho agora que façam um chá mas eu dou-vos a água já fervida. O que fazem? O biólogo responde: - Bem, nesse caso, coloco o saquinho de chá dentro da chávena. Deito a água na chávena e mexo com a colher para que o saquinho tinja a água. O matemático diz com pragmatismo: - Eu
Lembre-se que sempre existem outras
não! Eu espero que a água arrefeça e repito
escolhas mais saudáveis que podemos usar
o processo que utilizei no problema anterior.
para satisfazer as necessidades hídricas:
O Adrián Paenza refere que muitos de
frutas, gelatinas, chás, infusões e água.
nós faria o mesmo que o biólogo, mas ao
Aproveite o melhor do verão em segurança!
mesmo tempo convida-nos a refletir sobre uma certa razão do matemático pela sua inusitada resposta, que parece não ser a mais apropriada ao momento. Utilizando todo o material disponível o matemático resolveu o problema base, por isso usa o conhecimento e a experiência anteriores para resolver qualquer outro problema neste contexto, sabendo que quaisquer problemas menores ao primeiro têm de certeza solução. E o leitor, como faria o chá das 5?
NOTÍCIAS MATOSINHOS | SAÚDE
Médico lança livro “1001 cartas para Mosul” Em vésperas de partir para a sua próxima missão humanitária, o médico Gustavo Carona fez o lançamento do seu livro “1001 cartas para Mosul”, no dia 27 de maio, no Auditório do Hospital Pedro Hispano, perante uma plateia de colegas, familiares, amigos, e de muitas pessoas que se quiseram associar a este projecto. A obra, que foi apresentada com emoção e sensibilidade pelo Professor Alexandre Quintanilha, reúne um conjunto de mensagens (escritas em português, inglês e traduzidas para árabe) que Gustavo Carona se propõe fazer chegar ao povo de Mossul, onde se vive um cenário de guerra desde há largos meses. O valor da venda deste livro vai reverter, na totalidade, a favor dos Médicos Sem Fronteiras e para a Plataforma de Apoio aos Refugiados. Gustavo Carona de Magalhães, autor deste projecto, é médico anestesista e intensivista no Serviço de Medicina Intensiva do Hospital Pedro Hispano. Partiu em 2009,
diferente, é que consolidei a convicção que nem a minha vida nem a dos meus queridos vale mais do que tantas que se perdem em vão, por fome, por doenças facilmente tratáveis ou conflitos estúpidos onde todos nós temos responsabilidade directa, ou simplesmente por inércia e indiferença. Sendo eu ateu ou agnóstico (como preferirem), mas com uma educação católica, o respeito e a tolerância por todas as diferentes formas de estar na vida, têm sido em mim uma busca constante. O rótulo que cada um leva pela religião que professa diz-me pouco. A única coisa que verdadeiramente valorizo são as qualidades humanas. Sempre me questionei quem seria eu
bre o Islão. Do ponto de vista de um ateu, é uma religião tão bonita como as outras, que difunde valores muito bonitos preciosos, e cuja interpretação maléfica de alguns não pode ser confundida com a esmagadora maioria de pessoas maravilhosas que, por questões circunstanciais, professam esta fé. Falemos sempre de pessoas, esqueçamos os rótulos! Sinto-me um privilegiado por ter vivido realidades tão distintas que completam e enriquecem a minha visão do mundo. E também por isso sinto necessidade de partilhar, de escrever, de dizer a quem quiser ouvir que todos podemos fazer algo para tornar este mundo melhor. Cada vez que parto em missão, sinto que carrego na minha mochila a minha família e amigos, a minha cidade, o meu país e, acima de tudo, todos os que acreditam no simbolismo do que vou fazer, todos os que reflectem os ideais dos Médicos Sem Fronteiras, todos aqueles que preferem enviar esperança em vez de enviar mais bombas. E para esta minha missão no norte do Iraque, na cidade de Mosul, quis materializar a convicção de que há muitos que me acompanham na tentativa de aproximar os povos, e assim servir de mensageiro para todos os que se inquietam com os terríveis recentes acontecimentos de que este povo
pelos Médicos do Mundo, para a sua primeira missão humanitária, em Moçambique. Depois, pelos Médicos Sem Fronteiras trabalhou em cinco missões humanitárias em diferentes países, todas em cenário de guerra: República Democrática do Congo (2009), Paquistão (2011), Afeganistão (2012), Síria (2013), e República Centro Africana (2016). Agora está de partida para Mossul, norte do Iraque.
se tivesse nascido do “outro lado” do mundo? Quem seria se tivesse nascido na China? Ou na Somália? Ou na Rússia? Ou no Afeganistão? Ou na Índia? Ou na Coreia do Norte? Quem seria eu se tivesse passado fome? Ou se tivesse perdido a minha mãe no parto do meu irmão, por falta de cuidados médicos? Ou se toda a minha família tivesse morrido num bombardeamento? Nunca saberei a resposta a estas perguntas, mas tento que a construção da minha honestidade e justiça seja sempre sustentada na certeza de que somos todos iguais. E foi isso, também, que senti ao viver em algumas das realidades mais distantes e mais controversas aos olhos do ocidente. Vivi em algumas das culturas mais repressoras, sob interpretações muito intransigentes da religião, e, no entanto, também aí, conheci pessoas maravilhosas, de uma bondade incomparável, que me ensinaram muito mais do que as vidas que salvei ou tratei (e foram muitas). E trouxe para Portugal não só uma esperança reforçada na humanidade, mas também uma vontade muito grande de gritar aos do lado de “cá”, que quem está do lado de “lá” é tão ou mais bonito do que nós e merece o mesmo direito à vida com dignidade que as pessoas mais queridas da nossa vida. E, assim, quebrei mais um preconceito que não tinha, so-
tem sido vítima. Normalmente é antes de adormecer que tenho ideias que me inspiram a tentar fazer algo de bonito. Escrevi uma nota no telemóvel, e deixei marinar e maturar a revolução de boas energias que este pensamento ia tendo em mim. E foi no dia 25 de Abril de 2017 que juntei o tempo, a motivação e a ousadia de me servir da internet e das redes sociais para interpelar, agitar, provocar todos a quem consegui deixar o repto: Escrevam uma carta/mensagem para o população de Mosul que eu prometo, custe o que custar, que vou fazer chegar as vossas palavras a muitos que merecem a vossa atenção e compaixão. E assim nasceu o texto que deu o mote a este livro: “Mensagens para Mosul - Dentro de um mês irei para o Iraque, Mosul trabalhar com os Médicos Sem Fronteiras. Eu tentarei fazer o que sei, salvar vidas num dos locais mais necessitados dos dias de hoje. Mas para além disso gostava de levar comigo mensagens de quem acreditar que não podemos ficar indiferentes a alguns acontecimentos trágicos da actualidade, como tem sido esta guerra por Mosul”.
«1001 cartas para Mosul» O meu nome é Gustavo Carona e sou médico. Posso afirmar, sem margem para dúvida, que o que mais me orgulho na vida são as seis missões humanitárias em que já participei. A vontade de exercer a minha profissão onde ela é mais precisa é acompanhada por uma vontade de conhecer e compreender o mundo e os mundos. Para se ter opinião sobre algo é preciso viver. Tenho vindo a quebrar preconceitos, que eu achei que não tinha. Desde que tenho opinião, nunca fui racista, no entanto só depois de viver meses em África é que me debati profundamente com questões de sobre igualdade e diferença. Ao viver o meu dia a dia, ao rir e chorar junto, ao partilhar a mesma travessa com pessoas de uma cor de pele
Gustavo Carona Introdução do livro «10001 Cartas para Mosul»
06.2017 PUB.
Aspori: “Lutamos pela qualidade de vida dos doentes” A Ictiose é uma doença rara congénita com 318 doentes identificados no nosso país. A Associação Portuguesa de Portadores de Ictiose (Aspori) foi fundada há oito anos, em Matosinhos. Em entrevista à responsável Vera Beleza, damos a conhecer o trabalho e as necessidades desta organização. O nome ictiose deriva da designação grega de peixe “Ichtys”, uma vez que, a doença se caracteriza principalmente pelo escamar constante da pele. Vera Beleza, também ela portadora de ictiose, começa por explicar que “existem sete graus da patologia, no meu caso é designada de lamelar, a segunda mais grave. Depois existe a mais leve e vulgar que não é visível e se encontra em determinadas parte do corpo como axilas, virilhas e pescoço”. A presidente da associação explica que a principal motivação que a levou a abraçar esta causa foi a de lutar pela qualidade de vida dos doentes. Licenciada em informática, refere que o trabalho da associação passa pela sensibilização da sociedade civil para a doença, mas também por alertar as entidades competentes para os apoios que necessitam, sobretudo, ao nível dos tratamentos. A Aspori tem procurado parcerias junto de laboratórios e empresas. Atualmente, a presidente da associação afirma que “têm sido frequentes as reuniões com o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes e representantes do Infarmed. O ministro garantiu que o Estado vai comparticipar a 100 por cento os tratamentos dermatológicos para os doentes com ictiose. Em média uma doente gasta entre 500 a 600 euros por mês em tratamentos de hidratação, esta garantia do ministro representa uma luz ao fundo do túnel”, reforça. Vera Beleza explica que têm sido várias as ações em escolas, no sentido de sensibilizar os mais jovens para a doença, “já lancei dois livros sobre esta temática, futuramente, vou lançar três livros, sobre a doença, em banda desenhada, destinados às crianças, faço isto porque considero que é necessário combater o estigma que ainda existe”, afirma. Além da utilização de cremes hidratantes e manipulados específicos, a presidente da Aspori explica
Vera Beleza, Presidente da Aspori
que outra das terapêuticas aconselhadas são “as termas, neste momento, as mais indicadas são as de Monfortinho e Monção”, revela, acrescentando que “a acupuntura também é uma das opções contudo, como não existe comparticipação do estado, torna-se muito complicado devido aos custos que isso acarreta. A associação veio dar um novo alento aos doentes que permaneciam isolados e também contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida, através de novas informações sobre a patologia. A entrevistada deixa uma mensagem final aos doentes e aos responsáveis do Governo e do Infarmed: “Lembrem-se que tem sido uma luta difícil que já dura há mais de oito anos mas, que achamos que finalmente irá dar os seus “frutos”. Precisamos da união de todos, agora mais do que nunca, a união faz a força. Por favor contactem a Aspori, através dos meios que têm ao vosso dispor. Por último, como presidente da Aspori e representante de todos os portadores de ictiose, quero dirigir-me ao ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes e ao presidente do Infarmed, pedindo-lhes que abreviassem toda a burocracia implicada neste nosso processo, que já se arrasta há quase uma década, tomando em conta a urgência das nossas necessidades”.
Aspori e-mail: aspori@sapo.pt Telefone: 911051969 Ajudas e donativos: NIB ASPORI 0036 0295 9910 0037 1633 0
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06.2017
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Arena de Matosinhos em grande no Campeonato da Europa de Kickboxing Decorreu na Grécia o Campeonato da Europa de Kickboxing da WKF, competição onde a Arena de Matosinhos marcou presença com cinco elementos, tendo conquistado quatro medalhas de ouro, duas de prata e quatro de bronze.
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Matosinhos Futsal realiza época extraordinária só com atletas do concelho
GD 4Caminhos conquista títulos no Campeonato Nacional de Orientação
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A equipa de juvenis do Matosinhos Futsal Clube garantiu a subida à 1ª divisão da Associação de Futebol do Porto sem consentir qualquer derrota nos 34 jogos disputados, isto com uma equipa totalmente constituída por jogadores naturais do concelho.
Tiro Bruno Monteiro sagra-se bicampeão da Taça de Portugal de Skeet Men
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Foram 40 os atletas do Grupo Desportivo dos Quatro Caminhos que marcaram presença no Campeonato Nacional de Orientação de Sprint e Distância Longa, conseguindo três títulos nacionais, dez segundos lugares e nove terceiros lugares.
Voleibol Académica São Mamede e Leixões SC Campeões Nacionais de Cadetes
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Andebol Minis e Infantis femininos do CALE sagram-se Campeãs Regionais Os escalões de Minis e Infantis femininos do Clube de Andebol de Leça garantiram a conquista dos respetivos títulos regionais após vencerem todos os jogos das competições onde estão envolvidos e não precisando sequer de esperar pela última jornada.
Depois de se sagrar bicampeão da Taça de Portugal na modalidade de Compak Sporting, Bruno Monteiro, do Clube de Caçadores de Matosinhos, conquistou o troféu na modalidade de Skeet Men.
As equipas de cadetes do Leixões Sport Club (feminino) e da Associação Académica de São Mamede (masculino) sagraram-se Campeãs Nacionais de Voleibol. O Leixões SC juntou a este o título no escalão de seniores e juvenis femininos. Já a AA São Mamede tinha conquistado o troféu em juniores femininos.
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