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Ano 8 | nº 95 agosto 2017 Diretor: Francisco Samuel Brandão | Distribuição gratuita | Mensal
Entrevista a Narciso Miranda
ISSN 1649-3639
Matosinhos recebe os melhores velejadores do mundo p.9
p.2
Autarquia e AMP: Concurso público é para avançar p.7
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PAN apresenta pela primeira vez candidatura à Câmara de Matosinhos p.4
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NOTÍCIAS MATOSINHOS | POLÍTICA
EDITORIAL
Francisco Samuel Brandão
“Estou aqui para servir Matosinhos” Nascido em Barroselas, Viana do Castelo, Narciso Miranda veio para Matosinhos ainda muito jovem. Foi presidente desta autarquia durante 27 anos, apresentando-se novamente como candidato. Nesta grande entrevista, Narciso Miranda revela os projetos que tem para o concelho.
Todos se abrigaram sob o guarda chuva do PS, onde ganharam notoriedade política, mas, agora, de costas voltadas, concorrem à Câmara de Municipal de Matosinhos, dois como independentes e o outro pelas hostes do partido em que sempre militou. Luísa Salgueiro é a novidade nestas andanças. Com a experiência granjeada por doze anos como vereadora na Câmara de Matosinhos, e também, como responsável do PS para os assuntos da saúde, enquanto deputada na Assembleia da República, esta jovem e simpática senhora reúne condições para almejar a direção do município se o povão for para a praia ou exercitar uma outra qualquer atividade lúdica dando de barato e sem interesse o ato eleitoral, o que tem sido costume e que pode constituir uma ameaça para os seus intentos. Filho de gente do mar, com que me identifico por razões ancestrais, António Parada, tornou-se recentemente independente e alinha-se na corrida, com o apoio do CDS e de franjas que pensa ir buscar a outras cores políticas. É a segunda tentativa - desta vez como independente - de chegar à liderança de Matosinhos, mas a maioria dos eleitores não esquece, nem consegue dissociá-lo, a ele e a outros, de episódios nada simpáticos que tiveram como epílogo a morte de Sousa Franco em 2004. Não é novo nestes percursos, fez uma exemplar presidência da Junta de Matosinhos e também é candidato a considerar “de valor” quanto mais não seja para enriquecer o centro esquerda da terra. Por último, temos um corredor de fundo que não se convence que Matosinhos não merece mais e melhor. Vai daí, cá o temos novamente. Depois de quase trinta anos à frente do município, que geriu de forma que toda a gente reconhece como muito válida, pensou subir patamares destinados mais a filhos de “boas famílias” do que propriamente a “workers”, acabou por cair no Governo da República pela mão de António Guterres. Deu-se mal, bateu a porta e tentou voltar às origens num terreno completamente armadilhado. Pensei na altura que seria o princípio do fim politico deste homem. Mas não! Anda por aí, passou por situações menos simpáticas, que reconhece como erros próprios de humanos, mas com a consciência tranquila, Narciso Miranda é do estilo de se sujeitar a escrutínios independentemente dos seus resultados - desde há anos que o povo não está tanto com ele – mas, insiste porque sente que a população de Matosinhos, que tão bem conhece, merece ainda mais do aquilo que fez noutros tempos. Com esta ideia a balizar a sua candidatura, vai a votos e espera que os matosinhenses votem, que sejam cívicos e apareçam em massa nas urnas mostrando a real vontade popular. Que se cuidem os outros candidatos, porque se os eleitores resolvem não ir à praia ou não perderem tempo com outras questões, no dia 1 de outubro, podemos mesmo ter surpresas. Os antigos, alguns cheios de “medalhas”, estão de volta e a causar mossa nas Câmaras onde se candidatam. Vamos ver o que acontece em Matosinhos.
Ficha Técnica Diretor Francisco Samuel Brandão; Diretor Adjunto Mário A. Costa; Coordenação Rita Carreira Matos; Corpo Redatorial Emídio Brandão, Ivo Vaqueiro; Colaboradores Alison Karina de Jesus (Nutricionista), Bernardino Costa (Enólogo), José Henrique Correia (Professor); Fotografia Correia dos Santos; Redação Jump Press; Coordenadora Design Joana Alves Santos; Paginação Tiago Oliveira Distribuição Norberto Pereira; Impressão Tipoprado - Artes Gráficas, Lda., Lugar do Barreiro, Rua 1, Apartado 6, 4730908 Vila do Prado Propriedade Emibra, Lda., Rua do Passadouro, nº 84 4455-180 Lavra; E-mail geral@noticiasmatosinhos.com; Sede da Redacção Rua do Passadouro, nº 84 4455-180 Lavra; Direção Postal Apartado 2153, 4451-901 Matosinhos; Tlf. (+351) 229 999 310; Fax (+351) 229 999 319; Registo ERC 125730; Periodicidade Mensal; Tiragem 5.000 Exemplares (gratuito); Nota O Estatuto Editorial encontra-se publicado na página de Internet https://www.facebook.com/noticias.matosinhos; ISSN 1649-3639
Nunca me iludi com o poder
Narciso Miranda
Como foi a sua infância e juventude? Tive uma infância, igual a tantas outras, numa conjuntura difícil, com grandes carências e com a agravante de ser de famílias humildes, ligadas à agricultura tradicionalmente minhota. Uma infância de menino de aldeia que, ao contrário do que se passava na época, foi estudar, o que me fez crescer do ponto de vista intelectual, tornando-me num homem voltado para as questões sociais, sensível aos problemas dos outros. Fiz o serviço militar, mas antes trabalhei na Efacec, uma experiência que me marcou para toda a vida. Vi os administradores a conviver com os operários, isto antes do 25 de abril, foi uma marca que não esqueço, a proximidade, o afeto, o respeito, independentemente, das diferenças sociais que existiam entre os trabalhadores, uma empresa com uma gestão inspirada pelos valores da Europa livre e evoluída. Quando almoçávamos na cantina, muitas vezes, olhávamos para o lado e o administrador estava a almoçar ao nosso lado, isto marcou-me, tornou-me uma pessoa preocupada com as questões sociais. Sou natural de Barroselas, Viana do Castelo, aos 15 anos vim para Matosinhos. Vivi em São Mamede de Infesta, depois de casar, mudei para o Padrão da Légua, em Leça do Balio, depois vivi na Senhora da Hora e, finalmente, vim para a cidade de Matosinhos, vim de nascente para poente, sempre no sentido do mar.
Provavelmente, é o candidato que melhor conhece Matosinhos, foi presidente durante 27 anos… Conheço Matosinhos como a palma da minha mão e, hoje, quando percorro este concelho, vejo marcas da minha ação, vejo o resultado prático do que foi a grande mobilização e o alavancar de vontades que estavam anestesiadas, de um povo excecional, gente de trabalho e generosa que percebeu a dinâmica desse projeto. As marcas que vejo hoje são o resultado da cooperação entre os agentes da sociedade civil de Matosinhos, o povo, em geral, e um líder, que fez um esforço enorme por mostrar a alma e a identidade matosinhense. Matosinhos sempre foi um concelho inconformado, antes e depois do 25 abril, acho que agora está menos inconformado, mas também é um problema de liderança, à semelhança do país e da Europa. Matosinhos liderava a Área Metropolitana do Porto, era referência no Norte do país e era ouvida em Lisboa e, é isso, que pretendo devolver a este concelho. Como pretende cativar os jovens para esta causa, eles que estão um pouco afastados da política? É preciso cativar e alertá-los, é preciso “provocá-los”, no bom sentido. Tem de ser alguém a fazer o chamamento, nem que seja pelo reconhecimento dos pais e avós, os grandes responsáveis por este Matosinhos moderno, que está sintetizado no monumento da anémona, símbolo da modernidade, afetividade, união, da vontade de ir além, de fazer mais. O melhor de Matosinhos é o capital humano. Teve um papel fundamental em Matosinhos e isso é inegável. Nas últimas eleições, a que concorreu, perdeu para um concorrente e agora vai tentar outra vez… quem o chamou, para esta corrida, foram as pessoas?
06.2017 Aprendi e cresci muito, de todos os pontos de vista, durante os 27 anos em que fui presidente de câmara. Tinha consciência de que tinha muito poder, mas nunca me iludi com o poder, nunca saí do meu patamar de cidadão anónimo de uma família humilde, vindo de uma aldeia, que aprendeu a gostar e a amar Matosinhos. Mas estes 12 anos que estou fora do poder e da atividade partidária, em que resisti às tentações de ocupar cargos públicos, foi um período excecional de aprendizagem. Nunca saí de Matosinhos, percorri Matosinhos, reavaliei o trabalho que foi feito e isso fez-me crescer ainda mais e preparar-me ainda melhor para o futuro. Sou candidato, porque senti um chamamento das pessoas. Matosinhos viveu, do ponto de vista político, de uma forma tranquila durante muitos anos, com uma liderança forte e carismática, assumida com humildade. Há 12 anos que a instabilidade se instalou, em Matosinhos, no universo político-partidário, sou daqueles que continuo a considerar que os partidos são os pilares da democracia. Os partidos estão profundamente divididos e isso fez crescer nas pessoas o sentimento de que é necessário alguém que alavanque, que consiga gerar credibilidade e respeitabilidade. Quero oferecer o conhecimento que tenho de Matosinhos, a minha experiência, capacidade de gestão e visão estratégica como forma de gratidão pela forma como Matosinhos me tratou e continua a tratar. Estou aqui para unir os matosinhenses, na diversidade das opiniões, com respeito por todas as candidaturas e pelos partidos. No seu entender o que faltou neste 12 anos que esteve afastado? Lideranças, projetos, coerência e ideias para médio e longo prazo. A gestão casuística provoca sempre crises. Não foram as pessoas que falharam, essas fizeram o que sabiam, mas eu acho que é preciso muito mais. Falando em liderança, nestas autárquicas está a ver-se o regresso dos “dinossauros” cheios de vícios e penalizações criminais. Como é que as pessoas reagem a isso?
Repare quando uma pessoa comete um erro, não pode ser sempre penalizado. Ninguém é perfeito, tenho consciência de que não sou perfeito, cometi, cometo e cometerei erros, agora, também tenho consciência que aprendi, aprendo e aprenderei com eles. Tenho é muito medo daqueles que cometem erros permanentemente e os escondem, esses são os que me perturbam. Aqueles que são escrutinados até ao milímetro e, eu devo ser das pessoas mais escrutinadas neste país, ao longo dos anos, eu e toda a família. Hoje tenho a certeza que não há nenhuma investigação a meu respeito, estou aqui de espírito aberto respeitando tudo e todos para servir Matosinhos. Como vê a fragmentação do PS em Matosinhos? O que mais me preocupa é o facto de ao fim de 40 anos, pela primeira vez, na história da democracia ter sido o Porto a escolher o candidato do Partido Socialista e, não estou a dizer que o candidato tem culpa, mas acho que foi uma falta de consideração por Matosinhos. Mas o pior, foi pela primeira vez na história da democracia terem votado, nas últimas eleições autárquicas, menos pessoas. Votaram 73 mil e 76 mil ficaram em casa, isto, analisado de forma rápida demonstra que a “sociedade está doente”, tal como disse, Dom Manuel Clemente, um matosinhense ilustre e marcante. Eu que lutei tanto, não me posso resignar a estas situações, muita gente deseja que eu fique no meu canto resignado a contemplar esta desolação, mas eu não posso. Sinto-me com uma enorme obrigação de contribuir, sou candidato porque senti que é necessário. Mas desenganem-se aqueles que acham que estou aqui para fazer política à moda antiga. Espero que este seja um debate elevado, na base dos projetos, das ideias e dos valores, não quero um debate nos pequenos casos. Importa sim discutir qual o Matosinhos de 2020, 2025 ou 2030. Mas, objetivamente, o que pode fazer mais e melhor pelos matosinhenses? Em primeiro lugar, ter um Matosinhos de excelência, o primeiro no emprego, na economia, na inclusão social,
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o primeiro nas dinâmicas geradoras de riqueza, como o turismo, o investimento na qualificação das pessoas, no desporto, na educação. Um Matosinhos que não deixe ninguém para trás. É importante investir nas micro, pequenas e médias empresas como principais agentes do emprego. É preciso apoiar setores emergentes, como o surf. Temos de investir no turismo, não podemos ver os passageiros que chegam ao Terminal de Cruzeiros de Leixões irem logo para o Porto. Deve ser criado um roteiro histórico, cultural e arquitetónico. Fala-se no Museu da Diáspora, mas primeiro, deve ser o Museu do Mar, um museu municipal que transmita marcas da nossa história, da nossa identidade, mostrando a alma de Matosinhos. As infraestruturas culturais e desportivas estão em crise, como o Flor do Infesta, o Leixões, entre muitos outros, uma comunidade também se mede pelas instituições dinâmicas da sociedade civil. Há quem considere que em termos de transportes, Matosinhos está mal servido… O grande problema de Matosinhos, neste momento, são a mobilidade e os transportes, temos o problema de bloqueamento de trânsito da Exponor à AEP, temos a circunvalação, temos o problema da ligação da Petrogal à A28, os autotanques dos combustíveis circulam a par com as crianças que vão para a escola. Há 12 anos que estavam programados os interfaces com parques de estacionamento subterrâneos para que as pessoas pudessem deixar o carro e ir de metro para o Porto e isso não foi feito. Uma pessoa, das Carvalhas, em Custóias, por exemplo, não tem transporte, não é um problema só dos últimos 12 anos, já vem de trás, eu sei, mas é uma questão que tem de se resolver. Qual a sua proposta para a revitalização da Rua Brito Capelo? Eu tenho uma solução integrada e articulada, com uma reconversão radical daquela zona. Um projeto para a parte poente da cidade, desde Brito Capelo até à Rua Heróis de França, onde a Serpa Pinto será a coluna des-
Sou candidato, porque senti um chamamento das pessoas te projeto com um parque de estacionamento subterrâneo. Já na Brito Capelo pretende-se ter três, no máximo, cinco lojas âncora, que atraiam as pessoas. Depois na Heróis de França um espaço de animação noturna, juntamente com a restauração. Se for eleito presidente qual a primeira medida que pretende tomar? Abrir os equipamentos públicos, transformando-os em locais, com as mesmas oportunidades para toda a gente e acabar com os penduras, dando igualdade de oportunidades a todos, não quero que ninguém fique lá para trás, todos os matosinhenses são importantes.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | POLÍTICA
António Parada é o primeiro independente a formalizar candidatura no distrito do Porto O movimento António Parada Sim! entregou no passado dia 28 de julho, no Tribunal de Matosinhos, aproximadamente 20 mil assinaturas, oficializando assim a candidatura à autarquia de Matosinhos.
Para o candidato, “este é um movimento imparável que tem vindo a conquistar a confiança dos matosinhenses de uma forma cada vez mais clara”, frisando que “as pessoas acreditam que a nossa candidatura é que traz as respostas necessárias a criar um concelho cada vez mais moderno, inclusivo e onde seja um orgulho viver”. Algumas das traves mestras do movimento independente liderado por António Parada são o reforço da ação social, a promoção do emprego. A lista oficializada no Tribunal de Matosinhos conta, para além de António Parada, com Emília Fradinho, como número dois, Aires Pereira, candidato à Assembleia Municipal, e os candidatos às juntas de freguesia, Diana Tomé (Matosinhos/Leça da Palmeira), Érica Sousa (S. Mamede Infesta/Senhora da Hora), José Leirós (Custóias/Leça do Balio/ Guifões) e Gustavo Pinhal (Perafita/Lavra/Santa Cruz do Bispo).
Recolha de resíduos em PAN apresenta pela Matosinhos: António Parada primeira vez candidatura à questiona executivo Câmara de Matosinhos
Com a recolha de lixo por normalizar no concelho, o candidato afirma que “não é admissível que um concelho como Matosinhos esteja à mercê de um
serviço que não está à altura das suas responsabilidades”. António Parada questiona mesmo a autarquia: “Não é algo que devia ter sido feito antes de a empresa entrar ao serviço? E o caderno de encargos? Apesar de já ter sido solicitado por mim em reunião de câmara, continuo a aguardar, algo que estranho e me surpreende”, revelou em comunicado. O candidato considera também que esta situação é desfavorável para o turismo no concelho, principalmente para o setor da restauração, dada a má imagem que passa “para todos aqueles que têm Matosinhos nos seus roteiros gastronómicos”, conclui.
O PAN candidata-se pela primeira vez à Câmara e Assembleia Municipal de Matosinhos. Filipe Cayolla, 51 anos, nascido numa família de Matosinhos, gestor e empresário, é o candidato à Câmara Municipal. Albano Lemos Pires é o primeiro candidato à assem-
bleia municipal. O PAN pretende que Matosinhos tenha práticas exemplares ao nível da proteção ambiental, tornando o concelho mais limpo e saudável, aplicando o princípio do poluidor-pagador. Para tal é necessário apostar na sensibilização, fiscalização e aplicação de coimas. As verbas daí resultantes devem ser aplicadas de forma transparente na mitigação dos impactos ambientais. A limpeza e salubridade do ambiente urbano do concelho, rural e natural, também são uma prioridade, não podendo ser feitas concessões que coloquem os interesses individuais acima dos da população e do ambiente.
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Matosinhos é o único concelho no país com duas mulheres cabeças de lista numa candidatura socialista A candidatura da socialista Luísa Salgueiro, que reuniu mais de 500 mulheres de Matosinhos, num jantar de apoio em Perafita, apresentou Palmira Macedo como candidata à Assembleia Municipal. Trata-se assim de um caso único no país, no universo socialista, com duas mulheres como cabeças de lista à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal de Matosinhos..
Luísa Salgueiro e Fátima Gil
Num jantar que juntou centenas de mulheres matosinhenses, o partido mostrou que está em linha com os restantes concelhos do país, registando um maior número de mulheres eleitoras. Estiveram presentes mulheres dos mais variados setores de atividade local, desde o ensino ao setor empresarial, bem como Lurdes Queirós, a candidata à União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo. Durante o evento, a candidata
Luísa Salgueiro, afirmou que pretende “contribuir para a presença das mulheres nos destinos autárquicos do país. Acredito fortemente que aqui em Matosinhos também faremos a diferença”, declarou. Em 2013, o Partido Socialista elegeu 12 das 23 candidatas mulheres (das 308 câmaras do país), registando em termos globais 7,46% do universo. As restantes candidatas dividiram-se por todos os outros partidos e coligações.
PS formalizou candidatura à autarquia de Matosinhos A lista da Câmara encabeçada por Luísa Salgueiro terá como número dois, Eduardo Pinheiro, atual presidente da autarquia, eleito pelo Movimento Independente “Guilherme Pinto – Por Matosinhos” e que foi até janeiro de 2017 vice-presidente de Guilherme Pinto. Fernando Rocha, Ângela Miranda, António Correia Pinto, Valentim Campos, Susana Teixeira, Tiago Maia, Fernando Hora, Cristina Ferreira e Adelino Guifões são os restantes membros da lista socialista. A lista à Assembleia Municipal será liderada por uma outra mulher, Palmira Macedo, atual presidente do mesmo órgão autárquico. Desta lista do PS fazem parte Henrique Calisto, Eduardo Coutinho, Sónia Vieira, Celestina Silva, Carlos Mouta, Manuel Al-
bano, Paulo Fernandes, João Pereira da Sila, José Dias, Maria José Rebelo, Vasco Pinho, Carlos Bessa, Cláudia Miranda, Henrique Barbosa, Miguel Rodrigues, Florisa, Antero Guimarães, Rodolfo Caramez, Conceição Lopes, César Cruz, Pinto da Rocha, Ilda Estrela, Firmino Luz, Filipe Barata, Beatriz Carvalho, António Santos, Paulo Silva, Manuela Leal, Tiago Eusébio, Fernando Folha, Celestina Oliveira e Rui Almeida. Relativamente às Uniões das Freguesia de “Matosinhos e Leça da Palmeira”, “Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo”, “Custóias, Guifões e Leça do Balio”, “Senhora da Hora e São Mamede de Infesta”, os candidatos pelo PS são respetivamente, Pedro Sousa, Lurdes Queirós, Pedro Gonçalves e Leonardo Fernandes.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | POLÍTICA
Jorge Magalhães censura a falta de limpeza urbana no concelho Desde o dia 1 de julho que a recolha dos resíduos urbanos em Matosinhos mudou de concessão. Jorge Magalhães, líder da candidatura do PSD à autarquia, “censura a situação inaceitável e inqualificável que o concelho vive”.
No âmbito da apresentação da sede de candidatura na Rua do Godinho, Jorge Magalhães apontou o dedo ao atual executivo da Câmara Municipal, afirmando que este “se mostra incapaz de assegurar aos matosinhenses e a todos os que visitam o concelho as condições de higiene, limpeza e salubridade que se exigem. A saúde pública está a ser posta em causa pela incapacidade e inoperância do atual executivo”, re-
fere. O candidato considera também que a nova concessionária, a Ecorede “não está isenta de responsabilidades, uma vez que, não está preparada para assegurar os serviços de limpeza urbana que Matosinhos merece, precisa e exige: faltam equipamentos, faltam recursos humanos e falta formação e preparação do pessoal”. No entender de Jorge Magalhães, a autarquia deveria tomar de imediato três medidas, pri-
meiro, “analisar, com todo o rigor, se a nova concessionária tem ou não condições para cumprir o contrato”. Segundo: “aplicar à nova concessionária as penalizações contratualmente previstas pelo não cumprimento, até ao momento, das obrigações contratuais” e, por último, “responsabilizar a nova concessionária pelos custos com a contratação de serviços para suprir a incapacidade revelada pela nova concessionária”. Após apuramento das responsabilidades, o candidato do PSD afirma que “se a resposta for negativa, a autarquia deve rescindir de imediato o contrato de concessão, abrindo novo concurso e responsabilizando a nova concessionária pelos custos daí decorrentes. Se se apurar que estão já criadas as condições para o cumprimento estrito das obrigações contratuais pela nova concessionária, o município deve promover a fiscalização e vigilância rigorosas e permanentes sobre tal cumprimento”.
Crónica José Henrique Correia Professor
O “circo” de Joseph Kabila
O adiamento para data indeterminada das eleições presidenciais, que deveriam ter-se realizado no final de 2016, mergulhou a República Democrática do Congo numa profunda crise política. A oposição suspeita de uma manobra do Presidente Joseph Kabila para se eternizar no poder. A verdade é que a constituição o impede de se candidatar a um terceiro mandato. Graças à mediação da igreja católica, a oposição e a maioria assinaram a 31 de dezembro de 2016, um acordo político. Este compromisso define um período de tran-
PSD entregou listas aos órgãos autárquicos de Matosinhos
sição até às eleições marcadas para finais de 2017. Nos termos do acordo, Kabila deveria nomear um primeiro-ministro proposto pela coligação da oposição liderada por Étienne Tshisekedi. Mas, Tshisekedi morreu em Bruxelas no dia 1 de fevereiro, com 84 anos. Após muita hesitação, Kabila nomeou, a 7 de abril, um dissidente da oposição, Bruno Thsibala, como primeiro-ministro. Ao fazer recair a sua escolha sobre o controverso Bruno Thsibala,
Jorge Magalhães é o líder da candidatura ao município, já o cabeça de lista à assembleia municipal é Pedro da Vinha Costa. Para a União das Freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões, o candidato é Arnaldo Tasca, advogado. José Augusto Marques da Silva, advogado, é o candidato à União da Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira. Na União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, a candidatura é liderada por José António Pereira, advogado. Francisco Covelinhas Lopes, gestor, é o candidato para a União das Freguesias de São Mamede Infesta e Senhora da Hora.
Joseph Kabila matou dois coelhos de uma cajadada... Em primeiro lugar, conseguiu recuperar o controlo da situação. Seguidamente, ao escolher um opositor do seu agrado, pode semear a discórdia no seio da oposição. Joseph Kabila chegou ao poder em 2001 após o assassínio do seu pai Laurent-Désiré Kabila. Depois foi eleito e reeleito em sucessivas e muito contestadas eleições.
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BE quer STCP a substituir Resende O Bloco de Esquerda de Matosinhos pretende que seja a STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto) a ficar com a concessão dos transportes públicos em Matosinhos. Após a Câmara Municipal ter decidido propor à Área Metropolitana do Porto, a “antecipação, com efeitos imediatos, da abertura de um concurso público para a concessão dos transportes públicos de passageiros em Matosinhos”, os bloquistas entendem que, “não faz sentido a abertura de qualquer concurso, mas sim, a atribuição à STCP da prestação desse serviço que agora
ficará sem concessão atribuída”. Considerando que a experiência com a concessão a privados “foi má”, os bloquistas afirmam que “a STCP deverá ser a natural herdeira da prestação do serviço público de transportes de passageiros no município de Matosinhos, reconfigurando-se, para tal, as próprias redes operadora, em termos de pessoal e de material circulante”.
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Autarquia e AMP: Concurso público é para avançar A autarquia de Matosinhos e Área Metropolitana do Porto (AMP) consideram que “é precipitado abrir, neste momento, uma discussão sobre a sucessão da operadora Resende, antes do concurso público, confundindo utentes e sobressaltando desnecessariamente os seus trabalhadores e as respetivas famílias”, revelaram em
comunicado, enviado à Agência Lusa. No entender das duas entidades “importa, sim, salvaguardar o interesse público dos passageiros, garantindo igualmente o cuidado e atenção preferenciais à situação laboral dos trabalhadores, no contexto do concurso de transportes em preparação”.
BE formaliza candidatura à autarquia O Bloco de Esquerda entregou todos os processos de candidatura aos órgãos das autarquias locais do município, no Tribunal Local Cível de Matosinhos. O mandatário concelhio Gonçalo Torgal e os candidatos à câmara e assembleia municipal, Ferreira dos Santos e Ernesto Magalhães procederam à entrega das 167 candidaturas, das quais 53,8% são de homens e 46,2% de mulheres. Os primeiros candidatos do partido às freguesias são para a União de Freguesias
Matosinhos e Leça da Palmeira, Sílvia Carreira, artista plástica, de profissão. Para a União de Freguesias Custóias, Leça de Balio e Guifões, a cabeça de lista é a professora Fátima Pedrosa. Marco António Santos, psicólogo, é o candidato à União de Freguesias Perafita, Lavra e Santa Cruz Bispo. Finalmente, para a União de Freguesias de São Mamede e Senhora da Hora o cabeça de lista é Jorge Sousa, diretor comercial.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | POLÍTICA
CDU quer regresso do elétrico a Matosinhos Numa ação simbólica, onde foi inaugurada a paragem do elétrico em Matosinhos, José Pedro Rodrigues, candidato da CDU ao município defendeu a ativação do elétrico o mais breve possível. Acompanhado de João Avelino Pereira, candidato à Assembleia Municipal e Valdemar Madureira, mandatário da CDU em Matosinhos, o líder da candidatura entende “que a saída do elétrico da baixa de Matosinhos e o desaparecimento desta linha de ligação, à zona ribeirinha do Porto, foi o mote para o início do fim da importância comercial de
Matosinhos e um prejuízo evidente para as populações”. Deste modo, “a CDU considera urgente a reativação do elétrico já que por ano chegam ao Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões cerca de 90 mil turistas. Nesta linha de elétrico andam quatro vezes mais turistas, cerca de 400 mil, por ano”, revelou. A CDU considera que a reativação do elétrico seria uma mais-valia para a economia e para o turismo em Matosinhos, permitindo a revitalização do comércio tradicional. A linha de Matosinhos foi desativada em setembro de 1993.
CDU apresenta medidas para o bem-estar animal
José Pedro, Elisa Camelo, Renata Freitas e Mariana Silva
97 mil euros para preparar integração de migrantes A candidatura da Câmara Municipal de Matosinhos ao Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração foi contemplada com um financiamento de cerca de 97 mil euros, destinado a conceber, preparar e implementar o Plano Municipal para a Integração de Migrantes (PMIM). O programa será desenvolvido ao longo dos próximos 36 meses, tendo em vista dotar Matosinhos de condições que garantam o acompanhamento próximo e humano de pessoas migrantes, bem como a sua correta integração social. Este financiamento foi concedido pelo Alto Comissariado para as Migrações. Os primeiros seis meses de vigência do projeto serão dedicados à construção do Plano Municipal com as várias entidades parceiras da candidatura, nomeadamente a Associação Mais Brasil, a Amizade Associação (Associação Imigrantes Países de Leste), a Liga dos Chineses em Portugal, o Espaço T, o Centro Comunitário S. Cirilo, a Associação Cultural Luso-Chinesa, a Obra do Padre Grilo, o Lar de Sant’Ana, o Centro Social e Paroquial do Padrão da Légua e ADEIMA – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Matosinhos.
Indo de encontro à crescente preocupação das populações em torno do bem-estar dos animais e, tendo como base, o projeto de Lei do PCP nesta vertente, a CDU de Matosinhos apresentou seis medidas que considera essenciais. Primeiro, o partido entende que é altura de “antecipar a aplicação integral da lei que proíbe os abates nos canis, reforçando com meios, a implementação da Política CED (Captura, Esterilização e Devolução)”. Segundo, deverão ser implementadas “novas políticas de adoção responsável”, recorrendo a instituições zoófilas ou a famílias de acolhimento temporário”. A CDU entende também que o envolvimento de instituições como escolas, empresas e associações na promoção da socialização canina é fundamental. Neste sentido apresenta como solução dois projetos piloto: “o Gato da Escola: proje-
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to educativo de sensibilização ambiental onde as escolas possam adotar um gato, incutindo de forma pedagógica e solidária nas crianças o respeito por todas as formas de vida, estimulando comportamentos responsáveis de cuidado e afeto”. Um outro projeto proposto pelo partido é o “amigo animal”, que visa “apoiar e estimular a adoção de animais na 3ª idade”. Entre outras medidas, a CDU propõe também o acesso gratuito aos serviços veterinários municipais para vacinação, desparasitação, chipagem, esterilização, através de campanhas sazonais; apoio aos espaços populares de colónias de gatos; criação de um fórum municipal em defesa do bem-estar animal e o incremento do apoio às próprias associações que realizam serviço público ao retirar da via pública animais doentes, vadios, seguindo-se a esterilização.
A Resende deve melhorar o serviço ou ser substituída?
Maria Carvalho
Francisca Cunha
Proprietária de establecimento
Psicóloga
Deve melhorar o serviço. As pessoas já estão habituadas à Resende.
Eu acho que deve ser substituída. Já teve muitas oportunidades para melhorar as suas condições, o que nunca aconteceu, mesmo depois de situações de perigo.
Francisco Oliveira
Nuno Pacheco
Empresário de serralharia
Vigilante
Prefiro que a Resende melhore as condições, porque se vier outra empresa, não sabemos se será melhor ou pior.
Deve ser substituída, não tem condições de segurança para funcionar.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | DESPORTO
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Matosinhos recebe os melhores velejadores do mundo Uma década depois, o Mundial de 49er volta a Portugal. Entre 25 de agosto e 2 de setembro, a costa das praias de Matosinhos e Porto vai ser protagonista de um espetáculo único. O Campeonato do Mundo de 49er e 49erFX é uma das mais importantes classes olímpicas da modalidade.
Serão mais de 500 pessoas envolvidas, cerca de 130 embarcações e 350 atletas, oriundos de 60 países. A competição, organizada pelo Clube de Vela Atlântico, de Leça da Palmeira, será transmitida para 170 países, através das redes sociais
e plataformas oficiais online. A Classe 49er e 49erFX é uma das mais importantes classes olímpicas, de onde saíram grande parte dos participantes na America’s Cup, o mais antigo e prestigiado troféu desportivo mundial, disputado em
junho passado. Por Matosinhos e pelo Porto vão passar grandes nomes da vela mundial, um verdadeiro desfile de estrelas desta modalidade, com a presença já confirmada de mais de duas dezenas de medalhados olímpicos, campeões mundiais, participantes na America’s Cup e na Volvo Ocean Race. “Foi, obviamente, com um grande orgulho e sentido de responsabilidade que recebemos a notícia de que Portugal e o Clube de Vela Atlântico tinham sido escolhidos pela Associação Internacional de Vela para acolher e organizar este evento histórico para o nosso país”, congratula-se Nuno Amado, Co-Chairman da organização da prova. “Estou certo que esta será ainda uma oportunidade única para a promoção desta modalidade fantástica, que conquista cada vez mais aficionados em Portugal e, em particular, no norte do país”, acres-
centa Nuno Amado. “Acolher o Campeonato do Mundo de 49er e 49erFX” é uma das melhores formas de potenciar e dar a conhecer o nosso concelho. Um evento que trará milhares de pessoas até nós, desde os atletas provenientes de mais de cinquenta nacionalidades, a todos os que os acompanham, treinadores, equipas técnicas, familiares e demais interessados, assumindo uma indiscutível relevância no que à promoção da economia local, do desporto e do turismo diz respeito”, afirma Eduardo Pinheiro, Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos. Esta competição é organizada pelo Clube de Vela Atlântico e conta com o apoio institucional da Câmara Municipal de Matosinhos, da Câmara Municipal do Porto, da Turismo do Porto e Norte de Portugal e da Federação Portuguesa de Vela.
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NOTÍCIAS MATOSINHOS | SOCIEDADE Crónica Bernardino Costa Enólogo bernascosta@hotmail.com
Piano Branco 2016 Caros leitores do NM, porque estamos em plena época de férias, sugerimos um vinho que é um prazer degustar como aperitivo, seja em casa ou numa bela esplanada à beira mar ou rio plantada. Pois bem, trata-se do
onde comer fora
Crónica Alison Karina de Jesus Nutricionista
Hortícolas: Como cumprir as recomendações?
Taberna de Quiraz Rua de Quiraz nº698 4475-724 Cidade da Maia
Piano Branco 2016 Douro DOC. Para além da calma que o nome do vinho sugere, estamos na presença de um vinho com uma excelente relação qualidade preço (3,50€), acreditem. Produzido por Carlos Alonso Douro Wine, um produtor relativamente pouco conhecido entre muros. Trata-se de uma empresa de cariz familiar vocacionada para a exportação, primando pela qualidade dos seus vinhos, ou, não fosse esse, o seu compromisso.
Um local acolhedor, com comida tipicamente portuguesa, acompanhado dos melhores vinhos da região. O bife da casa é uma das opções a ter em conta. Antes, para entrada o melhor é provar o salpicão. Outros petiscos que não se podem dispensar são os ovos com presunto, a alheira, as moelas ou os rojões.
Comer mais vegetais é um excelente investimento na sua saúde. Segundo as recomendações, o consumo ideal de hortofrutícolas para a redução do risco de várias doenças crónicas não transmissíveis é de 400 gramas, por dia e por pessoa.
Região: Douro D.O.C Castas: 60% Viosinho, 20%
Mas o que são estas doenças?
Gouveio, 20% Moscatel Galego
Estão relacionadas com o estilo de vida em
Branco
que podemos modificar os seus fatores de
Teor Alcoólico: 13,5%
risco. Obesidade, diabetes e doenças cardio-
P.V.P: 3,50€
vasculares são alguns exemplos.
Enólogos: Jorge Alves e Valter
Porque devemos ingerir hortofrutícolas?
Silva
O seu baixo consumo é considerado um fator
Produtor: Calos Alonso
de risco para o aparecimento de doença e
Douro Wine www.carlosalonso-dourowine.pt
de morte prematura. Estes constituem uma
Hermínia Sousa, Marta Marques, Catarina Silva e Vítor Hugo Marques Sousa
parte fundamental da alimentação saudável, sendo excelentes fontes de minerais, vitami-
Notas de Prova:
nas, diversos compostos protetores e de fibra.
De cor amarelo cítrico com nuances esver-
Fazer escolhas saudáveis e nutritivas não
deadas. No aroma revela boa intensidade e
significa que tenham de ser dispendiosas,
elegância, onde sobressaem as notas fruta-
verá que é mais fácil do que parece, siga
das, minerais e vegetais a transmitir-lhe muita
algumas sugestões:
frescura. Na boca revela-se algo cremoso
Dê cor às suas refeições.
(corpo médio, talvez o moscatel a fazer-se
Lembre-se que os olhos também comem, por
notar), acidez no ponto, fresco, fruto também
isso mesmo, torne os pratos mais coloridos,
das notas minerais onde e também se con-
utilizando para tal vegetais de diferentes cores,
firmam a notas vegetais e com final de boca
cozidos ou crus. Verá que o seu prato ficará
persistente, mas, muito agradável. Um belo
mais apelativo e saboroso;
conjunto, acreditem. Acompanha na perfeição
Tenha a sopa sempre presente.
pratos à base de carnes brancas, mariscos,
É um excelente veículo de hortícolas e de
saladas…mas ainda é melhor como aperitivo.
água. Quando fizer sopa, prepare uma grande quantidade para congelar em porções e poder usar durante a semana;
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Os congelados são uma boa opção. Os vegetais congelados são tão nutritivos
Tasquinha do Dinis
como os frescos, com a vantagem de estarem sempre disponíveis e a sua utilização ser
R. da Lavandeira, 1309, Vila Chã 4485-704 Vila do Conde
fácil e rápida; Opte pela fruta como sobremesa. Após o almoço e o jantar, prefira fruta em vez
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de sobremesas doces. Escolha a fruta da
O frango de churrasco é para muitos o ex-libris desta casa, está disponível ao sábado, por encomenda. A tasquinha tem muitos outros pratos servidos com muita simpatia.
época que é mais saborosa e barata e procure variar diariamente ou até mesmo na sua forma de apresentação: espetadas de fruta, cortar a fruta em figuras geométricas… é uma questão Dalva Sousa, Miguel Vieira, Carla Silva
de usar a criatividade.
NOTÍCIAS MATOSINHOS | SAÚDE
06.2017
11
O doente no centro dos cuidados Respostas de proximidade na Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM)
“ULSM está a ir de encontro às necessidade reais da sua população, a prestar cuidados de grande proximidade, colocando assim os seus utentes no centro da sua intervenção”. Na continuidade da reforma do Sistema Nacional de Saúde (SNS), em 2008 inicia-se uma reestruturação dos Cuidados de Saúde Primários (CSP), tendo sido criados os Agrupamentos dos Centro de Saúde (ACeS), com grande destaque à estrutura organizacional através das unidades funcionais. Considerando a ULSM que as unidades funcionais do seu ACeS são, efetivamente, unidades de excelência dos cuidados de saúde primários, pensamos, todavia, que não deveriam ser descuradas outras respostas promotoras de cuidados de proximidade, consideradas prioritárias no programa do Governo. Nesse sentido, temos vindo a desenvolver uma matriz organizacional de respostas articuladas às necessidades em saúde através de um modelo funcional de complementaridade profissional, num quadro de interdependência institucional. Entendemos que este é o modelo de organização que, efetivamente, coloca o cidadão no centro dos
cuidados. A crescente dependência de uma população progressivamente mais idosa, a par do aumento da incidência de doenças crónicas em Portugal, têm levado a uma alteração do padrão das necessidades em saúde. Simultaneamente, a indisponibilidade por parte das famílias de compatibilizar estas novas necessidades nas suas estruturas familiares, e de prestar o apoio social carecido por esta população, conduziu à necessidade de procura de novas respostas, surgindo desta forma a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), da qual fazem parte diferentes tipologias de serviços, nomeadamente as Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) e Equipa de Suporte em Cuidados Paliativos (ESCP), implementadas na ULSM em 2010. Estas equipas asseguram cuidados domiciliários de natureza preventiva, curativa, reabilitadora e ações paliativas a pessoas com perda de autonomia, portadores de diversos tipos e níveis de dependência, que necessitem de intervenções sequenciais de saúde e apoio social. Em complementariedade com o trabalho desenvolvido pelas várias unidades funcionais do ACeS e pelas respostas
hospitalares, foi criada, no final 2016, a Equipa de Suporte a Doentes Crónicos Complexos com o objetivo de proporcionar uma maior resposta à complexidade da doença crónica num estrato reduzido da população (cerca de 5%). Esta equipa destina-se a doentes com pluripatologia e grande utilizadores dos recursos de saúde. Assim, estes doentes passaram a ter uma abordagem individual por uma equipa multidisciplinar (médico especialista de Medicina Interna e enfermeiro, no hospital), e de um
“gestor de caso” (um enfermeiro com competências específicas, na UCC) responsável pelo cumprimento do plano terapêutico e pela continuidade de cuidados em contexto domiciliar. Deste modo, a ULSM está a ir de encontro às necessidade reais da sua população, a prestar cuidados de grande proximidade, colocando assim os seus utentes no centro da sua intervenção. Doutora Margarida Filipe, Enfermeira Directora da ULSM Vogal do Conselho de Administração
Aniversário de José Manuel Maia Numa festa muito animada onde não faltou a boa disposição, José Manuel Maia juntou amigos e família para comemorar mais um aniversário PUB.
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