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Maio de 2021
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Edição: 47
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Diretor: Francisco Samuel Brandão
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Destaques APDL prolonga Trabalhos de Manutenção da Ponte Móvel de Leixões // Pág. 8
Matosinhos ayr chega à Google // Pág. 13
Anémona de Matosinhos recuperada e iluminada //Pag. 4
Trabalhos arqueológicos no sítio do Castro do Monte Castêlo // Pág. 6
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Editorial
Maio 2021
Notícias Matosinhos
O mês em jornal por Francisco Samuel Brandão
I
ronizando, um amigo dizia-me há dias que a melhor parte dos jogos de futebol da 1ª. Liga Portuguesa de Futebol em que o FCP participa, é o fim da partida quando as coisas não correm de feição e ansejos da equipa azul e branco. Embora subjacente esteja uma forma de crítica não deixo de concordar com ele e, mais, de não compreender, a que ponto podem chegar as posturas de intervenientes nesta modalidade desportiva. O desporto nasceu na antiguidade e a sua essência era balizada pela competição e destreza física para que os melhores subissem a um pódio e fossem glorificados por milhões de adeptos nas várias disciplinas e, faziam-no a custo zero, o que dava um cariz de seriedade e isençáo desportiva a todos os intervenientes, que eram amadores. Muita coisa mudou. Deixou-se de prati-
car desporto por “amor à camisola” por que os milhões começaram a falar mais alto o que põe a verdade desportiva em causa, em especial no futebol, que arrasta multidões e parte corações aos mais débeis aficionados. Aquele club nortenho desde sempre não gosta de perder - o que é óbvio - mas agora transmite outra faceta mais grave - o mau perder - com repercussões negativas inultrapassáveis em que a cara mais visível é a do seu treinador Sérgio Conceição. É tido como um homem de grande coração e muito emocional – fora dos holofotes sabe-se da sua disponibilidade para ajudar o próximo em dificuldades - mas, o temperamento dele nos jogos em que participa tem que ser controlado para não instigar à violência sob pena de comprometer o seu futuro como maestro de qualquer equipa de futebol em qual-
quer parte do mundo. As imagens que tenho dele no final dos jogos em que participa, e se as coisas não correm bem, são repetitivas e não prestigiam ninguém para além do mau exemplo – até para o filho em início de carreira – que me faz lembrar a reação de António Costa quando confrontado por um idoso nos fogos de Pedrogão Grande sobre a sua ausência por férias. Isto não pode acontecer meu caro Sérgio Conceição. Não sei se é o responsável maior pela pouca vergonha traduzida em agressões verbais – quase a chegarem a vias de facto - a colegas e árbitros nem preciso de saber nem quero saber do facto da sua equipa ser algumas vezes prejudicada injustamente, o que até é possível, sendo que, o que importa são as imagens que jovens deste país presenciam e que podem ser rastilho para muitas desgraças que se vêm todos os dias.
Isto só em Portugal e América Latina, porque, por estanho que pareça, nunca vi em jogos europeus os protagonistas portugueses portarem-se mais nada que “cordeirinhos” a pensar noutras regras comportamentais e as consequências que recaem sobre os desordeiros que se portam mal tentando às vezes alterar a verdade desportiva. Lá fora quem decide em jogo são árbitros que são respeitados e protegidos. No país das emoções os juízes dos jogos - tentam ser - são presidentes, treinadores, comentadores de televisão e um sem número de especialistas, que tentam retirar autoridade a quem legalmente a tem e pondo-os em situações tão frágeis quanto ridículas. Onde se vêm polícias a entrar em campo para protegerem árbitros. Só em Portugal. Somos “o portuga” no seu melhor!
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Jornal
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Saúde
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Legionella encerra Saiba+ pavilhão desportivo de escola de Matosinhos Nova carrinha para a ADSL
O pavilhão desportivo da Escola Secundária Abel Salazar, em Matosinhos, está fechado devido à presença de uma estirpe de legionella detetada nas canalizações, mas que “não constitui qualquer perigo para a saúde”, confirmou à Lusa a câmara.
“F
oram encontrados no pavilhão desportivo da Escola Secundária Abel Salazar indicadores microbiológicos da presença de uma estirpe de legionella que, não apresentando qualquer perigo para a saúde, exigiu intervenções que cessassem o risco potencial”, referiu esta autarquia do distrito do Porto, numa informação enviada à Lusa. O pavilhão não reabriu com o regresso às aulas presenciais porque a estirpe de legionella spp foi detetada nas suas canalizações antes da reabertura das escolas. No comunicado, a câmara explicou que realizou análises à presença de legionella em todas as escolas e equipamentos escolares que estiveram encerrados, desde janeiro até ao início de abril, no âmbito das medidas de contenção da pandemia
de covid-19. “Uma medida precaucionária que pretendia proteger a comunidade escolar da eventual presença deste tipo de bactérias, uma vez que o facto de as escolas terem estado encerradas constituía um fator de risco acrescido para o aparecimento desta bactéria nas canalizações”, acrescentou. Perante a presença desta estirpe, a autarquia, em articulação com a Unidade de Saúde Pública de Matosinhos, tomou as diligências necessárias, desinfetando as canalizações através de tratamento químico e térmico, sublinhou. Posteriormente, foram recolhidas novas amostras que, depois de analisadas, evidenciaram indícios da presença da bactéria, pelo que o equipamento se mantém encerrado, revelou a câmara.
“Todos os procedimentos para a normalização da situação estão a ser levados a cabo pela autarquia”, garantiu. Em outubro de 2020, um surto de legionella afetou os concelhos de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim, no distrito do Porto. A sucessão de casos, nos dias seguintes, levou as autoridades de saúde a fazerem análises nas redes de distribuição públicas de água e também em empresas com torres de refrigeração dos concelhos. Já em novembro a fábrica de laticínios Longa Vida, em Matosinhos, desligou preventivamente os equipamentos, depois de ter sido detetada a bateria no local. A empresa garantiu não ter recebido “informação sobre a correlação entre a presença desta bactéria” nas torres de refrigeração e a origem do surto
A ADSL - Associação Desportiva Sentido Livre pode, a partir de agora, contar com uma nova viatura de apoio à sua atividade desportiva, um veículo que contou com o financiamento da Câmara Municipal de Matosinhos e que permitirá o transporte de atletas, materiais e equipamentos desportivos da ADSL, instituição que se dedica à prática de BTT em vários escalões etários.
Desconfinamento Depois de vários meses sem poderem receber clientes, os restaurantes podem agora abrir portas aos habituais e novos clientes, fazendo-o com segurança e com o rigoroso cumprimento das regras definidas para o setor. Recorde-se que, os restaurantes podem receber clientes no interior dos estabelecimentos, estando limitados a um máximo de quatro pessoas por mesa no interior e seis pessoas por mesa nas esplanadas.
Aulas de surf terapêutico Chegou ao fim o primeiro semestre da “Onda Social” . O objetivo é a prática do surf associando benefícios terapêuticos e mudanças comportamentais positivas. O projeto foi dirigido a crianças em risco, até aos 14 anos de idade, que foram sinalizadas pelos psicólogos dos agrupamentos de escolas de Matosinhos e pelos serviços sociais da autarquia. Com uma duração de três anos, o projeto envolveu, em cada semestre, 64 crianças e jovens divididos em grupos de 12/14, que usufruiram de aulas de surf terapêutico.
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Notícias Matosinhos
Anémona de Matosinhos recuperada e iluminada
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nova rede da escultura “She Changes”, mais conhecida como Anémona, foi colocada na Praça Cidade S. Salvador, em Matosinhos. Em outubro, a autarquia retirou a rede da Anémona para a substituir. A nova rede pesa cerca de uma tonelada e meia e uma parte da colocação aconteceu a 55 metros de altura. Instalada em finais de 2004, a “Anémona” pretendeu assinalar a importância da atividade piscatória no concelho. Todavia, com o tempo, tornou-se a imagem de marca da cidade, sendo o monumento mais fotografado de Matosinhos.
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Capa
A nova rede pesa cerca de uma tonelada e meia e uma parte da colocação aconteceu a 55 metros de altura A peça é composta por três grandes pos-
tes metálicos, um deles com cerca de 60
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metros de altura, e uma rede vermelha e branca (suspensa num anel com 42 metros de diâmetro), que se movimenta ao sabor do vento. Além da rede totalmente reparada, um novo sistema LED permite agora que a escultura se ilumine totalmente com diferentes cores, consoante a ocasião. “A nova rede conta com as mesmas características técnicas, porque obedecemos a um caderno de encargos da escultora Janet Echelman que temos vindo a contactar nesse sentido”, explicou, Fernando Rocha. O projeto obrigou a um investimento da autarquia de cerca de 150 mil euros.
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Ensino
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Notícias Matosinhos
Trabalhos arqueológicos no sítio do Castro do Monte Castêlo Decorrem até 22 de maio dando continuidade à investigação científica realizada desde 2016
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omeçou no dia 26 de abril a quinta campanha de trabalhos arqueológicos no sítio do Castro do Monte Castêlo, também conhecido como “Castro de Guifões”, um trabalho com a duração de um mês, que tem vindo a ser realizado anualmente desde 2016, à exceção do ano de 2020 devido à situação pandémica. O lugar do Castro do Monte Castêlo é um ponto fulcral para a história de Matosinhos e da região da Área Metropolitana do Porto, sendo aqui que se localizam as
raízes enterradas da primeira povoação de Matosinhos, tendo sido habitada desde antes do século V antes de Cristo até ao século V da Era cristã. Os trabalhos arqueológicos de campo integram-se num Projeto de Investigação em Arqueologia, para a investigação, valorização e divulgação do sítio arqueológico do Castro do Monte Castêlo, um projeto que associa a componente de investigação científica ao processo dinâmico de ensino e aprendizagem prática
das técnicas de escavação arqueológica, fazendo deste local uma estação escola para os estudantes da Licenciatura em Arqueologia da FLUP (Faculdade de Letras da Universidade do Porto). A campanha decorrerá até 22 de maio, dando continuidade à investigação realizada neste local e tem como objetivo aprofundar a área onde começaram a surgir diversas estruturas antigas, até chegar aos níveis mais antigos de ocupação desta zona. Na área em estudo já se identificaram
diversos muros, que corresponderiam à existência naquele local de duas casas do tempo do Império Romano e outros que parecem ter pertencido a construções mais antigas aqui existentes. Foram recolhidas para estudo posterior numerosos fragmentos de cerâmicas, assim como amostras de sementes, que deram indicações preciosas para a reconstituição dos diversos aspetos da vivência quotidiana das populações que habitaram este local há cerca de 2000 anos.
Jornal
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Ensino
A PRÉMIO
MÁRIO SOARES CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO
A Delegação Socialista Portuguesa no Parlamento Europeu Grupo S&D anuncia o Prémio Mário Soares, dirigido a estudantes do 3º ciclo do Ensino Básico, para distinguir trabalhos que valorizem a Cidadania Europeia. Prémio: Visita ao Parlamento Europeu
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Candidaturas até 31 de maio de 2021 Para mais informações visite premiomariosoares.eu
té ao momento foram já notificados 11 casos confirmados em alunos de sete turmas diferentes Onze casos confirmados de covid-19 obrigaram a fechar até ao final do mês a Escola Básica de Perafita, em Matosinhos, distrito do Porto, anunciou a diretora, Mariana Espogeira, em comunicado dirigido aos encarregados de educação. Segundo o comunicado, datado de quarta-feira e consultado hoje pela agência Lusa, foram já notificados 11 casos confirmados em alunos de sete turmas diferentes da Escola Básica de Perafita, pelo que toda a comunidade escolar, profissionais e alunos dos 2.º e 3.º ciclos têm de ficar
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Surto de Covid-19 fecha escola básica em Matosinhos até ao fim do mês em isolamento profilático obrigatório até ao dia 30. Por forma a quebrar a cadeia de transmissão, foi decidido pela Autoridade de Saúde de Matosinhos que todos os elementos da escola (alunos, docentes e não docentes) fossem colocados em isolamento profilático (...) Todos deveremos aguardar por nova testagem massiva e aderir em pleno para garantir um regresso seguro para todos nós”, refere a nota. As medidas agora adotadas excluem todas os restantes estabelecimentos de ensino do agrupamento de Perafita, incluindo jardins-de-infância, que “funcionarão normalmente”.
Paulo Gaspar Professor Doutor
Educação (Futebol e Cidadania)
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desporto, na sua generalidade, é particularmente atrativo para os jovens. De entre a grande diversidade das modalidades existentes, o futebol é considerado (quase) unanimemente como o “rei do desporto”. Com efeito, se nos centrarmos apenas e só no espetáculo que é proporcionado pelos futebolistas, muitas das vezes ficamos maravilhados com todo um conjunto de passes, dribles, remates e defesas. Os nossos jovens, por norma, tentam imitar os seus ídolos (futebolistas). Por isso, os comportamentos dos jogadores de futebol estão sob uma observação minuciosa pela parte de todos e, em particular dos jovens. Assim sendo, se… quando falamos em cidadania nas nossas escolas, associarmos a teoria de Bandura, que nos afirma que a aprendizagem social ocorre pela observação dos comportamentos daqueles com quem convivemos (pais, amigos, professores… futebolistas…), temos de começar a ficar preocupados. Infelizmente, a “praga do economicismo” tem transformado muitos dos intervenientes do “desporto-rei” em verdadeiros “anti modelos”. E essa transformação é perigosa porque os nossos jovens começam a imitar o que nunca devia ser imitado, comportamentos lamentáveis de violência e má educação praticados por alguns desses ídolos da juventude (futebolistas) que, “ainda por cima”, são sobrevalorizados pela comunicação social, acessível a todos. Nesse
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sentido, o trabalho exaustivo de formação do futuro cidadão, que é carinhosamente desempenhado pelos professores tem, muitas das vezes, no “mundo real”, um conjunto de obstáculos que se vão imiscuindo no trabalho escolar. Deste modo, importaria que todos os agentes que rodeiam o mundo do futebol tivessem a perceção exata do quanto têm sido perniciosos quando apresentam comportamentos públicos muito pouco saudáveis. O cidadão que todos queremos (re)construir para a (re)construção de uma sociedade mais justa e solidária, só se conseguirá operacionalizar se efetivamente existir uma conjugação de esforços por parte de todos os cidadãos do mundo de hoje. Importaria que alguns desses “cidadãos futebolísticos”, com “visibilidade social”, tivessem plena consciência do quanto influenciam a formação dos jovens e, por isso, o quanto “interferem” na educação. A escola não pode continuar a ser o oásis na formação do “cidadão do futuro”. Se, efetivamente, episódios que gravitam à volta do futebol não têm contribuído para uma educação holística que contribua para a humanização do Homem… então, tenha-se a coragem em “encerrar” o que não contribui para a felicidade de ninguém. O foco economicista, ao envolver o “mundo do futebol” tem apenas e só aberto o caminho para comportamentos nada dignificantes que põem em causa a cidadania “exemplificada na Escola”.
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Sociedade
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Notícias Matosinhos
APDL prolonga Trabalhos de Manutenção da Ponte Móvel de Leixões
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Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) anuncia que a Ponte Móvel do Porto de Leixões, encerrada para realização de trabalhos de manutenção, irá prolongar o período de interrupção que se iniciou a 30 de março, até que estes trabalhos se encontrem concluídos e seja garantido o bom funcionamento e a segurança de operação do equipamento.
De facto, os trabalhos de manutenção preventiva, no âmbito desta interrupção, já foram realizados e decorreram com sucesso, tendo incluído a mudança do cilindro do lado Norte/Nascente e da rótula Sul/Nascente (única que ainda não tinha sido objeto de substituição). Não obstante os trabalhos efetuados, durante os testes finais, foi detetada uma anomalia no cilindro Norte/Poente, que obrigará à substituição de uma das suas
rótulas, operação sem a qual não é possível concluir sobre a génese da patologia que impede o normal funcionamento desta infraestrutura. Nesta conformidade, a Administração da APDL entendeu proceder de imediato à substituição daquela peça e à afinação do respetivo sistema hidráulico que aciona o funcionamento dos cilindros, na convicção de que, com esta diligência, ficará reposta a normalidade.
Engenheiro Francisco Freitas, Engenheiro Mário Vaz, Engenheiro Nuno Araujo e Engenheiro Jorge Silva
Tudo isto sem prejuízo do que vier a ditar o relatório do Grupo de Trabalho multidisciplinar que integra as empresas que estão na génese da construção da ponte, que ficará concluído no final do corrente mês. Recorda-se que o Grupo de Trabalho em questão, liderado pelo INEGI, tem como missão a elaboração de diagnóstico da causa das avarias prematuras que têm vindo a ocorrer através da instrumentação e modelação provisória com simulações em computador e, com base no referido diagnóstico, a elaboração de um plano que permita, no futuro, antecipar avarias através de uma manutenção informada e planeada. Consciente dos constrangimentos que o prolongamento da interrupção do trânsito causa na comunidade, a Administração da APDL continuará a assegurar gratuitamente o transporte de transeuntes entre Matosinhos e Leça da Palmeira, sendo o trânsito automóvel direcionado para o viaduto da A28. O transporte entre as margens continuará assegurado por autocarros fretados pela APDL para o efeito, que vão funcionar durante 24 horas, de 10 em 10 minutos durante o dia (das 7h00 às 22h00) e de 20 em 20 minutos durante a noite (das 22h00 às 7h00). As paragens situam-se, em Matosinhos, no acesso nascente à Ponte Móvel (junto à paragem da MARÉ) e, em Leça da Palmeira, por baixo da Ponte (junto à paragem dos STCP). A APDL lamenta os transtornos causados por esta intervenção e agradece a compreensão da população por um período de mais três semanas.
Carlos Marinho Professor Doutor
O Pedagogo Xosé Cid
A
vida é feita de ligações, vínculos, laços, emoções, interseções com pessoas que se cruzam nas nossas vidas. No nosso caminho, atravessam-se personalidades que nos marcam para toda a vida pessoal e profissional. Uma dessas figuras que marcaram o meu posicionamento no ensino e na educação é o pedagogo professor doutor Xosé Manuel Cid Fernández, da Universidade de Vigo/ Ourense, Espanha. Trata-se de uma das maiores figuras mundiais no domínio das Ciências da Educação. A aprendizagem com estas figuras de topo transporta-nos para um mundo melhor, mais equitativo, equilibrado, promissor, que nos permite ver para além da montanha. Trabalhar em conjunto é algo que nos
transporta para um modelo melhor de educação. Faz-nos melhorar. Xosé Cid nasceu em Ourense, na localidade de Morgade, Xinzo de Limia a 14 de maio de 1957, formou-se em Filosofia e Ciências da Educação em 1979 e fez o doutoramento em Pedagogia em 1987 onde apresentou a sua tese de doutorado Educación y Sociedad en Ourense durante a 2ª República em Santiago de Compostela. É professor de Pedagogia Social na Faculdade de Letras (Campus de Ourense - Universidade de Vigo) desde 1990. Durante o curso 1989-90, dirigiu o University College. De 1990 a 1994, foi vice-reitor da Faculdade de Letras, reitor de 1994 a 1998 e vice-reitor de 1998 a 2000. Conheci Xosé Cid através de uma ami-
ga comum, a professora doutora Daniela Gonçalves, da ESEPF, também uma excelente docente universitária. Estes caminhos fizeram-me conhecer outras grandes figuras como o professor doutor Jaume Trilla Bernet, da Universidade de Barcelona; o professor doutor Jesús Rodríguez Rodríguez, da Universidade de Compostela ou a professora doutora María Victoria Carrera Fernández, da Universidade de Vigo entre outras personalidades ímpares do ensino galego e espanhol. Todas estas ligações permitem-nos construir o nosso espaço. O desejo para o futuro é poder encontrar e trabalhar muitas vezes com pessoas de grande dimensão humana e científica. Que estejam dispostas a ensinar, a
aprender, a promover a mais importante tarefa de todos os tempos e cada vez mais essencial nos tempos atuais. Felizmente, estaremos todos juntos, onde farei parte da comissão científica do V Congresso Internacional – A Fenda Digital que se realiza online a 15 e 16 de outubro de 2021 a realizar no segundo semestre de 2021. Aprender e ensinar deve fazer parte do nosso pensamento todos os dias. Um dia o aluno disse ao mestre: “Obrigado, mestre, por me ter ensinado!” O mestre respondeu ao aluno: “Obrigado, aluno, por teres aprendido”! O poeta Alberto Caeiro defendeu que “o essencial é saber… isso exige um estudo profundo, uma aprendizagem de desaprender”. Grazas, Xosé.
Jornal
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Sociedade
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Paulo Mengo Professor de história
A Liberdade
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INDAQUA investe em inteligência artificial para tornar ETAR mais eficientes
U
m investimento adicional na colocação de sensores e um extenso estudo sobre os dados do processo da ETAR de Matosinhos, com registo de operações ao segundo, foram alguns dos passos necessários para concretizar o projeto da INDAQUA que quer tornar mais eficiente o tratamento de águas residuais. A análise da informação recolhida será fundamental para o desenvolvimento de uma ferramenta inovadora que, através de um conjunto de algoritmos baseados em inteligência artificial, permita reduzir consumos de energia e reagentes, a produção de resíduos, assim como aumentar a segurança nos processos de tratamento das águas residuais. Pretende-se que a nova solução, por meio do reconhecimento avançado de padrões, promova a capacidade de as equipas operacionais gerirem os processos de tratamento de forma automática e inteligente, em tempo real, tratando anomalias e identificando desvios e situações críticas proactivamente. O projeto, que conta já com um investimento da INDAQUA próximo dos 100 mil euros, começou em 2019 e vai estender-se
até ao final de 2022. Estando concluída a primeira fase de sensorização e recolha de histórico de dados operacionais, os próximos passos passarão pela seleção e teste de diferentes ferramentas de reconhecimento avançado de padrões que permitam a aprendizagem das variáveis envolvidas e da sua inter-relação. Este é apenas um dos 10 projetos na área da Investigação & Desenvolvimento (I&D) que a INDAQUA tem vindo a desenvolver, nos últimos cinco anos, num investimento que supera os 2,6 milhões de euros. Estas iniciativas foram alvo de candidaturas ao Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial (SIFIDE), que apoia as empresas portuguesas através da dedução à coleta do IRC das despesas feitas nestas duas áreas. No caso da INDAQUA, a comparticipação do SIFIDE aproximou-se dos 1,6 milhões de euros. “Estes projetos reforçam a aposta em inovação que a INDAQUA faz, de forma transversal, em todas as suas áreas de operação. Concretamente, estas iniciativas levam, com investimentos controlados, ao desenvolvimento e aplicação de novos mecanismos que, através da tec-
nologia, permitem monitorizar melhor e operar de forma mais eficiente as redes de águas residuais e de abastecimento de água”, explica Pedro Perdigão, CEO do Grupo INDAQUA. “Tanto os projetos com apoio do SIFIDE como outros que temos desenvolvido têm permitido à INDAQUA alcançar resultados de eficiência que estão ao nível das melhores práticas internacionais do setor”, acrescenta. Entre os 10 projetos da INDAQUA já comparticipados pelo SIFIDE, destaca-se uma iniciativa de controlo da qualidade da água em tempo quase real, permitindo intervir de forma mais célere em situações de emergência e mitigar eventuais contaminações. Há ainda projetos dedicados ao controlo de afluências indevidas na rede de saneamento, à criação de um sistema autónomo de controlo de estações elevatórias ou à deteção, localização e reparação de fugas na rede de abastecimento de água. Está ainda em curso o desenvolvimento de vários modelos analíticos relacionados com a identificação das melhores condições para descargas de emergência ou para otimização dos investimentos relativos à redução de perdas de água.
ecorreram no pretérito dia 25 de abril 47 anos sobre o movimento militar que derrubou o Estado Novo, tendo sido escolhida a casa da Democracia para palco das celebrações institucionais, onde a pluralidade foi vivenciada na multiplicidade de intervenções a que foi possível assistir. Apesar do surto pandémico que o mundo atravessa foi decidido celebrar a data numa altura em que vão surgindo alguns tiques do antigamente, a reboque de um populismo desenfreado alimentado por alguns. O discurso equilibrado, como quase sempre, do Presidente foi capaz de pôr os pontos nos is, chamando a atenção para o facto de não existirem democracias perfeitas acompanhado de um alerta face à necessidade urgente de corrigir o que vai menos bem. De resto, na maioria das intervenções, preocupações múltiplas, muito centradas no fenómeno da corrupção, que urge inquestionavelmente combater, mas tendo sempre em atenção que não somos um país de corruptos por muito que alguns órgãos de comunicação social o queiram dar a entender na procura desenfreada de audiências. Esta leitura desviante mina o regime democrático, afasta os eleitores dos eleitos e distancia os jovens da política, abrindo as portas ao vírus populista na sua tentativa de assalto ao poder. Foi possível presenciar isto mesmo no discurso de André Ventura, alimentando ódios, dividindo os portugueses entre bons e maus, de primeira e de segunda, através de uma lupa propositadamente desfocada a fim de servir os seus interesses. Notável como não ouvimos da sua boca uma única palavra que fosse sobre aqueles que deram a vida em defesa da liberdade, permitindo que hoje se possa exprimir, das prisões políticas onde muitos foram torturados e ou sucumbiram, da oligarquia reinante, das crianças, enxovalhadas, que iam descalças para a escola, da fome que grassava em camadas alargadas da população, da mendicidade, do analfabetismo predominante. Nada, zero, apenas um cravo preto, sinal de luto, vá lá saber-se de quê e porquê. Bem percebo que lhe seria, porventura, mais agradável discursar na Assembleia Nacional como deputado da UN/ANP, ao abrigo da “Pax Augusta” do Estado Novo, ou até, quem sabe, pertencer à Câmara Corporativa ou a um qualquer Grémio de patrões. Como reluziria a sua prosápia no meio do analfabetismo reinante, sem contraditório, ao abrigo de um qualquer padrinho ligado aos grupos económicos dominantes, capaz de o catapultar para voos mais altos. No entanto, vivemos e viveremos em Democracia porque os portugueses, vigilantes, jamais consentirão que voltemos a esses tempos negros da cor do cravo que envergou.
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Notícias Matosinhos
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16 1 - Basílio Carmo e Almeida Avenida Dr. Fernando Aroso, 169 4450-665 Matosinhos 2 - Intermesum R. Pinto de Araújo 12, 4450-777 Leça da Palmeira 3 - São Valentim R. Heróis de França 335, 4450-155 Matosinhos
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Maio 2021
Notícias Matosinhos
Guifões Sport Clube de Parabéns Clube festejou 90º aniversário com cerimónia simbólica O Guifões Sport Clube assinalou ontem o seu 90º aniversário com uma cerimónia simbólica cumprindo as regras de segurança impostas pela Direção Geral de Saúde. A celebração incluiu o hastear de bandeiras, a entrega das faixas às campeãs nacionais de basquetebol da época 2018/2019, bem como o descerramento
Nutrição
Marta Rocha Nutricionista (C.P. 4168 N)
Cuidados alimentares na hipertensão arterial A pressão arterial corresponde à força com que o sangue circula nas nossas artérias e, quando esta se encontra aumentada (valores de pressão arterial acima de 90 mmHg na pressão diastólica ou “mínima” e/ou 140 mmHg no caso da pressão sistólica ou “máxima”), estamos perante a Hipertensão Arterial (HTA). Na Europa, estima-se que cerca de 30 a 45% da população seja hipertensa e, em Portugal, os valores são semelhantes. Estes dados são preocupantes porque a HTA está relacionada com uma maior mortalidade e desenvolvimento de doenças como a insuficiência cardíaca, os acidentes vasculares cerebrais (AVCs), o enfarte do miocárdio, a insuficiência renal ou a perda gradual da visão. A alimentação assume uma grande importância para a prevenção ou controlo da HTA e, aqui, o sal é um fator determinante. Segundo a Organização Mundial de Saúde, deveríamos ter um consumo diário de sal até 5g (1 colher de chá rasa) no caso dos adultos e 3g/dia no caso das crianças. Esta quantidade corresponde ao total diário considerando sal de adição e o que está presente naturalmente nos alimentos. Contudo, cada português consume, em média, 10,7g de sal por dia, segundo o estudo PHYSA* da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, mais do dobro do recomendado. Note que a ingestão de sal pode ser avaliada através do sódio, um dos iões presentes no sal, e cuja dose
recomendada é de 2g/dia. A questão que se pode colocar é: Como posso controlar a ingestão de sal?. Algumas das soluções são apresentadas em seguida: 1) Reduza a quantidade de sal adicionado aos cozinhados através da utilização de ervas aromáticas ou especiarias. 2) Controle a ingestão de alimentos ricos em sal como carnes processadas (salsichas, enchidos), conservas, molhos embalados, caldos concentrados, batatas-fritas, bacalhau (deve ser bem demolhado), alguns lacticínios (manteigas com sal, queijos curados), refrigerantes (utilização do sódio como conservante), refeições pré-cozinhadas ou snacks. 3) Leia os rótulos e veja a quantidade de sal/sódio do alimento. Tenha em atenção que pode aparecer com diferentes designações, nomeadamente, teor de sal, sódio, NaCl (cloreto de sódio), Na (símbolo químico do sódio), glutamato monossódico, bicarbonato de sódio, bissulfato de sódio, fosfato dissódico, hidróxido de sódio e propionato de sódio. Um dos cuidados pode passar por evitar alimentos que tenham mais de 1,5 g de sal por 100 g (0,6 g de sódio). Nota: *Portuguese HYpertension and SAlt study Fontes: https://www.sphta.org.pt/pt/base8_detail/24/89 https://www.sphta.org.pt/pt/base8_detail/25/104 https://www.sphta.org.pt/pt/base8_detail/25/105
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AGÊNCIA & EQUIPA
Nº1
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da placa de campeãs no seu pavilhão. Presentes neste momento de comemoração estiveram o Administrador da Matosinhos Sport, Vasco Pinho, bem como a presidente do Guifões Sport Clube, Elisabete Melo e respetiva direção, e o presidente da União das freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões, Pedro Gonçalves.
Jornal
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Ambiente
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Matosinhos ayr chega à Google Pagar um café com as emissões de CO2 evitadas. Foi esta a primeira transação que a plataforma Matosinhos AYR, desenvolvida pelo CEiiA, numa parceria com a Câmara Municipal, permitiu, no âmbito da estratégia de descarbonização das cidades.
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plataforma Matosinhos AYR continua a marcar pontos e foi agora selecionada pela Google para integrar o “Impact Challenge on Climate”, um programa que financia ideias disruptivas que usem tecnologias para acelerar um futuro mais verde e resiliente. A aplicação Matosinhos AYR, recorde-se,
permite quantificar, valorizar e transacionar as emissões de carbono evitadas com a utilização de modos de mobilidade sustentável. Funciona como uma carteira virtual de créditos verdes baseada em emissões de CO2 poupadas. Com base na tecnologia blockchain, os créditos acumulados pelas emissões evitadas podem ser utilizados na aquisição de bens e serviços sustentáveis.
Em comunicado, a Google admite ter ficado convencida com “o conceito inovador do AYR, onde cidadãos, comunidades e empresas são recompensados por comportamentos de mobilidade sustentável”. “Isto estabelece a primeira pedra para a implementação de mercados locais voluntários de carbono. Estamos muito entusiasmados por apoiar o CEiiA
para continuar a desenvolver a plataforma AYR e estamos entusiasmados para trabalhar com esta equipa”, acrescenta no documento. Ao longo dos próximos três meses, o CEiiA irá com a equipa do Impact Challenge on Climate da Google, sendo que os próximos dois anos serão dedicados à escalabilidade do AYR em cidades de todo o mundo.
José Henrique Correia Professor de história
Quinze séculos da história do xadrez: amor, glória e poder
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riginário da Índia, este jogo existe desde o século VI. Longe de serem fixadas, as suas regras têm evoluído constantemente de acordo com os costumes políticos e sociais. As regras exatas do jogo mais tarde chamadas “chaturanga” não foram preservadas, mas o princípio, que poderia ser reconstruído por fontes de referência cruzada, era muito próximo ao do xadrez. Dois conjuntos de 16 peças foram dispostos numa bandeja de 8 quadrados de 8. As moedas simbolizavam um exército encarregado de proteger o rei. Incluiam um conselheiro militar, tanques, elefantes, um cavaleiro e infantaria. Cada tipo de peça tinha a sua própria regra de movimento no tabuleiro. Este jogo, muito popular na nobreza indiana, é mencionado na biografia ficcionada do Imperador Harsha [590-647]. O Harsacarita, foi uma ode ao génio político de Harsha.
Banabhatta expressou a magnificência de Harsha com metáforas fabulizadas , uma das quais deu o lugar de direito ao xadrez. Significa que, durante o reinado de Harsha,as manobras militares só foram aprendidas num tabuleirode jogo, já que ele não realizaram campanhas sangrentas. Posteriormente, a palavra “chaturanga” referia-se ao jogo em si, enquanto o xadrez tornou-se sinónimo de uma batalha intelectual pelo título de melhor estrategista. O xadrez foi importado para a Europa pelos árabes no final do século IX, e de imediato ganhou popularidade no século XII, assumindo uma nova dimensão intelectual: além da estratégia militar, tornou-se um modelo feudal. O tratado começou com uma fábula moral sobre o nascimento do xadrez: uma vez, na Babilônia, construída após Cessole numa grade de 64 quadrados, reinou um
tirano cruel e injusto; os súditos, exaustos pelo sofrimento, procurou a ajuda de um homem sábio para remediar isso. O sábio desenhou uma grade de 64 praças, espalhou 16 figuras em ouro e 16 de prata, depois foi ao palácio e explicou ao rei, com a ajuda dessas moedas, os direitos e deveres dos habitantes da cidade; o rei ficou impressionado e reinou em apenas direito. Este pequeno conto introduziu a análise do tabuleiro de xadrez como um modelo de estado. O rei e a dama (a rainha havia substituído o conselheiro militar durante a Idade Média) simbolizavam a família real, os cavaleiros representavam os cavaleiros, as torres eram os oficiais, os “tolos” eram os juízes, e finalmente os peões simbolizavam os temas simples (Cessole havia dotado cada um dos 8 peões com um ofício: alfaiate, ferreiro, comerciante, etc.). No xadrez, Cessole explicou, num
estado, todos os sujeitos devem apoiar e fortalecer a autoridade do rei, e cada peça desempenha um papel importante nesse sentido. Cessole até viu um significado no facto de que os peões estão na linha da frente antes da nobreza: são justamente eles que alimentam e vestem as camadas superiores, garantindo sua existência. Alguns acreditam que esse interesse pela política e pela ordem social, bem como a sua disposição de tomar as falhas como exemplo para explicá-las, não eram coincidência: Cessole vivia numa época em que a mobilidade social estava a crescer e a posição social não era determinada apenas pelas origens. O surgimento de novas oportunidades começou a abalar a rígida estrutura da sociedade: a fim de proteger a organização social habitual e fortalecer os fundamentos da ordem feudal, Cessole pensou que estava a servir Deus.
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MatosinhosSport
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Notícias Matosinhos
O melhor surf, sempre, nas ondas de Matosinhos!
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Praia Internacional e as ondas do Porto e Matosinhos recebem, mais uma vez, uma das etapas da Liga MEO Surf, a principal prova de surf em Portugal. A prova disputa-se de 7 a 9 de Maio e este ano adota o nome do “naming sponsor” Joaquim Chaves Saúde Porto Pro, voltando a contar com os melhores surfistas na definição dos títulos de campeões nacionais masculinos e femininos. Esta etapa, que abre um ciclo de gran-
des eventos ligado aos desportos de mar, onde se inclui a Finn Gold Cup e o Wave Series 2021, é já um clássico nas praias da Frente Atlântica, realizando-se sem interrupções há 16 anos consecutivos, o que diz muito da sua importância não só para o surf, nacional e internacional, mas também para os setores do turismo e da economia local. Daí a aposta crescente da Autarquia de Matosinhos nesta modalidade, quer através do apoio à realização de eventos e
competições, quer no apoio às escolas e clubes de surf e aos atletas de formação, quer à inserção da modalidade no currículo das escolas públicas do concelho. A prova, com transmissão televisiva em direto na Sport TV (e nas redes MEO e em www.ansurfistas.com) é organizada pela ANS - Associação Nacional de Surfistas e pela Fire!, com o apoio local, entre outros, da Câmara Municipal de Matosinhos e da Matosinhos Sport. Foto© Tomané 2020 / C.M. Matosinhos / Matosinhos Sport
Matosinhos, a Casa das Seleções! Também o Voleibol escolhe Matosinhos como a principal Casa para as suas Seleções Nacionais de Seniores, não fosse este o Concelho com um carinho especial pela modalidade, com realização recorrente de grandes competições e de clubes com pergaminhos de inegável tradição e valia nacional e internacional. Após duas semanas de estágio, repartidas entre o Pavilhão Municipal de Guifões e o Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, recinto que irá receber 12 jogos no total, as Seleções Lusas jogam os torneios da Poule de Apuramento para o Campeonato da Europa 2021.
Já nos dias 7 a 9 de maio, no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, joga-se o primeiro torneio da Poule B de qualificação para o Campeonato de Europa 2021 de Seniores Femininos, que inclui, para além da equina nacional, as seleções da Suécia, da Ucrânia e da Geórgia, sendo, pois, um grupo bastante difícil, apesar de a Poule ser disputada em “casa”, mas sem público. No fim-de-semana seguinte, 14 a 16 de maio, é a vez dos Seniores Masculinos tentarem um feito inédito: qualificar-se pela segunda vez consecutiva para a fase final do Europeu. Será difícil, mas
não impossível, podendo o fator “casa”, mesmo sendo um evento “bolha”, sem público, mas com transmissão televisiva (Sport TV) revelar-se fundamental. Neste torneio da Poule G da fase de apuramento para o EuroVolley 2021, a Seleção Nacional Seniores Masculinos irá defrontar a Noruega, a Hungria e a Bielorrússia. Estes eventos são organizados pela CEV – Confederação Europeia de Voleibol e Federação Portuguesa de Voleibol, com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos e Matosinhos Sport.
2021 Porto Finn Gold Cup Campeonato do Mundo de Vela nas Praias de Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Porto
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presentado recentemente em Matosinhos o “2021 Porto Finn Gold Cup” decorre entre os dias 5 e 12 de maio, vai juntar 80 velejadores e 50 treinadores da mais antiga classe do circuito olímpico de vela e surge numa altura em que os ventos de esperança devolvem ao desporto condições de segurança para a prática das modalidades. Na sessão pública de apresentação marcaram presença a Presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, o Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o Vereador José Guilherme Aguiar, em representação da Câmara de Gaia, bem como Diogo Barros, da BB Douro e Manuel Cunha, da Douro Marina, entidades organizadoras do evento. Estiveram ainda presentes o Vice-Presidente de Matosinhos, Fernando Rocha e a Vereadora do Desporto do Porto, Catarina Araújo, os Administradores da Matosinhos Sport, Helena Vaz e Vasco Pinho, e o Administrador da Agora Porto, César Navio. É tempo de içar velas e Matosinhos - que apresenta para este tipo de prova “nortadas e marés à feição”, segundo as palavras de Luísa Salgueiro -, voltar a ser “Mar de Desporto”, que é como quem diz
palco, para além das iniciativas locais, de grandes eventos desportivos de referência nacional e mundial. Sendo a terceira vez que a Finn Gold Cup, nos seus 65 anos de história, acontece em Portugal esta será a primeira edição no Norte, naquele que é também o terceiro evento internacional de vela fomentado pela Frente Atlântica do Porto, projeto, como fez questão de lembrar a autarca de Matosinhos, Luísa Salgueiro, que congrega os municípios de Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia e que foi “tão acarinhado pelo Presidente Guilherme Pinto e defendido com muita paixão”. Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, deixou claro, ainda a propósito da Frente Atlântica do Porto, que este se trata de um projeto “muito virado para o desporto e que pretende potenciar o que de melhor têm os três territórios” e que “esta prova vem confirmar a nossa região como um destino internacional de excelência para a vela” sendo a “nortada de Matosinhos perfeita” para receber todos os velejadores. Por fim, o vereador do Desporto da Câmara Municipal de Vila Nova Gaia, José Guilherme Aguiar, referiu que “as competições de vela têm sido um enorme êxito organizati-
vo” e que a colaboração com a Frente Atlântica do Porto se trata de “uma parceria que tem resultado em cheio no desporto”. Organizado pela BB Douro e a Douro Marina, com o apoio da Frente Atlântica como já referimos, estima-se que o “impacto económico direto” da prova seja de 750 mil euros para um investimento público de 83 mil euros. Ainda de acordo com os organizadores o evento, vedado ao público, será acompanhado pelos delegados de saúde locais e seguirá “todas as recomendações da Direção-Geral da Saúde” relacionadas com a prevenção da covid-19, com todos os participantes a serem testados em diferentes momentos da prova. A este propósito, Luísa Salgueiro, não deixou de referir que, em fase de pandemia, conseguir promover esta competição “é também uma mensagem de confiança
para o futuro” frisando que “a cultura e o desporto devem estar na primeira linha desta retoma”. A prova decide a última vaga europeia e a vaga africana para os Jogos Olímpicos de Tóquio e o título mundial deste ano para a classe finn. Vasco Pereira, Jorge Pinheiro de Melo, Nuno Espírito Santo e Filipe Silva, este último campeão europeu de masters em 2019, serão os velejadores portugueses que irão lutar pela vaga europeia, a par de mais 15 seleções como as favoritas Croácia, França, Espanha, Polónia e Suíça. Um dos atletas participantes é o inglês Gilles Scott, medalhado nos Jogos do Rio de Janeiro de 2016 e vencedor de quatro títulos mundiais nesta classe. África do Sul, Namíbia e Tunísia são as seleções candidatas à vaga africana.
Jornal
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MatosinhosHabit
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MatosinhosHabit iniciou uma nova fase de consultas públicas do programa “Matosinhos: Casa Acessível” A MatosinhosHabit deu início à 2.ª fase de consultas públicas no âmbito do “Matosinhos: Casa Acessível”. Destinada a proprietários que pretendam integrar o programa habitacional, esta etapa decorre até ao final do mês de abril.
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programa municipal implementado pela MatosinhosHabit pretende captar para o mercado de arrendamento, a custos acessíveis, fogos privados, até agora indisponíveis. Com o objectivo de colmatar as carências habitacionais no concelho, proporcionando uma resposta adequada a quem enfrenta maiores dificuldades na obtenção de residência no concelho, este programa inicia agora a sua 2ª fase de consultas públicas para a candidatura de alojamentos (moradias ou apartamentos em propriedade horizontal). Assim, até final de abril, as casas candidatadas serão submetidas a uma vistoria técnica, com o intuito de atestar a sua adequação para fins habitacionais e o seu nível de conservação, sendo depois seleccionadas as que obtenham a melhor classificação, baseada em dois critérios: estado de conservação e valor da renda proposta pelo proprietário. Para Tiago Maia, administrador da MatosinhosHabit, trata-se de «uma etapa importantíssima pois será mais uma oportunidade para os proprietários de imóveis integrarem o programa e colocarem os mesmos no mercado de arrendamento com condições muito atrativas, e ao dispor dos munícipes que precisem de alugar casa. Para além disso, os proprietários conseguem através do “Matosinhos: Casa Acessível”, uma garantia de segurança contratual, a juntar aos benefícios fiscais envolvidos.» No âmbito do ”Matosinhos: Casa Acessível” foi recentemente estabelecido um protocolo de cooperação entre o muni-
cípio e a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) que permitirá a divulgação do programa habitacional junto dos seus associados e do setor da mediação imobiliária, bem como apoiar os mediadores imobiliários aderentes na preparação e submissão das candidaturas ao programa. Neste sentido, Luís Silva, presidente da APEMIP, salienta a importância desta parceria: «O programa “Matosinhos: Casa Acessível”, resulta de uma realidade que se vem vivendo não só neste município, mas no país, que se prende com a crescente dificuldade de acesso à habitação pelas classes média e média baixa, que estão num limbo que costumo apelidar de “nem-nem”: nem conseguem comprar, nem conseguem arrendar. Neste seguimento, e atendendo à crise habitacional que está instalada, a APEMIP não poderia deixar de estar ao lado de autarquias como a de Matosinhos, que se posicionaram para tentar promover a habitação acessível junto dos seus munícipes. Para nós, faz todo o sentido estar do lado da solução, pois entendo que também nos cabe, enquanto agentes de mercado, ter a responsabilidade social de promover um mercado habitacional dinâmico, sustentável ao qual os cidadãos consigam aceder.» Para o presidente da APEMIP, as mais-valias deste programa municipal passam por uma definição simples: «Segurança, para todas as partes envolvidas no negócio: ao proprietário, permite-lhe arrendar o seu imóvel a um inquilino fidedigno,
como é o município de Matosinhos, ficando assim ultrapassadas as questões que se prendem com um eventual receio de incumprimento de pagamento das rendas. Há também a garantia da devolução do imóvel, no final do contrato, no mesmo estado de conservação, assim como a isenção de obrigações fiscais se for celebrado por um período superior a cinco anos. Quanto ao inquilino, garante-lhe a possibilidade de arrendar um imóvel a um preço acessível, sem ultrapassar a sua taxa de esforço. Para o município, esbate as dificuldades enfrentadas pelos seus munícipes no acesso à habitação. E por fim, para os mediadores, garante a realização de um negócio e o contributo para o desenvolvimento de um mercado habitacional sustentável a longo prazo.» Pedro Silva, da equipa de gestão do programa “Matosinhos: Casa Acessível”, revela que «nesta 2ª fase de consultas para proprietários pretendemos reforçar a participação dos mediadores imobiliários e tentar destacar junto destes e dos proprietários as vantagens do programa. Os mediadores podem ser parceiros importantes e, nesse sentido, estamos a contactá-los com o objetivo de destacar e chamar a atenção das vantagens de adesão ao mesmo.» Para este responsável, a implementação do ”Matosinhos: Casa Acessível” pode, em muito, beneficiar várias famílias do concelho pois «trata-se de um instrumento vocacionado para agregados familiares que tem um nível de rendimentos intermédio que, por um lado, não conseguem aceder aos valores praticados no mercado de arrendamento livre, nem suportar os encargos com a aquisição de habitação própria, mas que, por outro, também não têm acesso às condições exigidas noutros programas habitacionais. Esta intervenção do município pretende também regular os preços do arrendamento, pois ao aumentar a oferta de casas a preço abaixo do mercado (-20%) a médio prazo, pode-
rá induzir uma baixa geral dos valores de arrendamento. Saliento ainda o facto do “Matosinhos: Casa Acessível” não ser um programa apenas para a população do concelho, mas potencialmente atractor de novos residentes. Os cidadãos que trabalhem em Matosinhos há mais de 3 anos também podem candidatar-se, mesmo que não residam no concelho, pelo que o programa pode levá-las a fixar-se, diminuindo os custos individuais e sociais, por exemplo, com os transportes.» Um dos proprietários que aderiu ao “Matosinhos: Casa Acessível”, Rui Pereira, sublinha as vantagens deste programa, nomeadamente «ao nível das condições atrativas disponibilizadas para quem, como eu, pretendia arrendar o seu imóvel por um prazo alargado, com garantias de estabilidade e confiança no cumprimento do contrato. Destaco igualmente as condições de segurança financeira oferecidas pelo município de Matosinhos e os benefícios fiscais envolvidos, assim como a garantia de devolução do imóvel no final do prazo do contrato em condições similares ao seu estado inicial e a possibilidade de liquidez antecipada, com pagamento de rendas com periodicidade diferente da mensal (por exemplo, anual) e de forma antecipada.» Realçando a aposta da MatosinhosHabit em disponibilizar respostas cada vez mais eficazes e inovadoras para as necessidades habitacionais do concelho, o mesmo acentua os benefícios que o “Matosinhos: Casa Acessível” proporciona aos habitantes do concelho: «Este programa pode ajudar as famílias de Matosinhos a encontrar uma habitação condigna a preços mais alcançáveis do que os habitualmente praticados no mercado de arrendamento normal. Isto porque, no âmbito do mesmo, o município irá subarrendar os imóveis que arrendar aos proprietários, de acordo com os rendimentos do agregado familiar que se candidatar ao imóvel.
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Freguesias
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Notícias Matosinhos
UF S. Mamede de Infesta e Sra da Hora
Comemorações do 47º Aniversário da revolução dos cravos na Junta da União das Freguesias de São Mamede de Infesta - Hastear das Bandeiras
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ste domingo, dia 25 de abril, comemorou-se o 47º aniversário da Revolução dos Cravos e a Junta da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora assinalou a data com o hastear das bandeiras, ao som das trompetes da Fanfarra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de São Mamede
de Infesta. Devido à pandemia da COVID-19, esta cerimónia simbólica contou exclusivamente com elementos das Forças Políticas com assento na Assembleia de Freguesia de forma a honrar os valores conquistados pela revolução de abril de 1974, de forma a cumprir as normas de segurança emanadas pela Direção-Geral da Saúde.
Jornal
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Freguesias
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UF S. Mamede de Infesta e Sra da Hora
Clube BTT de Matosinhos inaugura carrinha Viatura para o transporte dos atletas e das suas bicicletas
Texto e fotos: Câmara Municipal de Matosinhos
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o ano em que assinala o seu 20º aniversário, o Clube de BTT de Matosinhos passar a contar com uma nova carrinha. A viatura vem dar reposta a uma necessidade sentida pelo clube, ao nível do transporte dos atletas e das suas bicicletas. Cerca de 100 atletas, distribuídos pelos diversos escalões etários, participam em diversas competições, de âmbito local e nacional, promovidas pela Federação Portuguesa
de Ciclismo. O momento que assinalou esta entrega realizou-se ontem, Dia Internacional do Ciclista, na sede do clube e contou com a presença da Presidente da Câmara, Luísa Salgueiro, dos administradores da Matosinhos Sport, Helena Vaz e Vasco Pinho, do presidente da junta da união das freguesias de S. Mamede de Infesta e Senhora da Hora, Leonardo Fernandes, e do presidente da direção do Clube de BTT de Matosinhos, Sérgio Silva.
Ginásio no Conjunto Habitacional do Seixo Novas instalações da Associação Atletas de Força de Portugal- O mais forte
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ndré Sousa vive no Conjunto Habitacional do Seixo e é o presidente da Associação Atletas de Força de Portugal- O mais forte. A instituição dispõe agora de novas instalações naquele conjunto habitacional, que pretendem dar resposta às necessidades identificadas na comunidade, no sentido de, através do desporto, desenvolver e trabalhar competências pessoais, sociais e mesmo profissionais dos moradores, contribuindo, assim, para o aumento da coesão social. A Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, visitou o
Texto e fotos: Câmara Municipal de Matosinhos
ginásio, localizado na cave de um dos blocos, juntamente com o administrador executivo da MatosinhosHabit, Tiago Maia, e o Presidente da União de Freguesias de São Mamede Infesta e Senhora da Hora, Leonardo Fernandes. Este projeto visa captar o envolvimento sobretudo dos jovens, permitindo-lhes, através da prática de uma modalidade desportiva, trabalhar regras, compromissos, atitudes, valores que fazem parte da sua formação enquanto indivíduo, contagiando a restante comunidade residente. No que respeita a resultados desportivos, a Associação Atletas de Força de
Portugal- O mais forte conquistou no ano passado recordes nacionais e o título de campeã nacional em diversas categorias: Viking Press na Cat. + 125kg e recorde nacional (André Leão); Viking Press Cat. -105kg e recorde nacional (Tiago Carvalho); Viking Press Master 1 Cat. -105kg (Ricardo Gonçalves); Viking Press Cat. -90kg, Viking Press Master 2 Cat. -90kg e record nacional Open e Master 2 (José Teixeira); Viking Press Cat. -80kg e recorde nacional (Fábio Pestana). Na categoria, Viking Press Cat. -105kg, Ricardo Gonçalves sagrou-se ainda Vice-Campeão Nacional e é detentor do record nacional Master 1.
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Moda
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Notícias Matosinhos
CONHEÇO AS
ESTÓRIAS QUE CONTAM AS CASAS
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Eventos
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Notícias Matosinhos
Lazer Palavras cruzadas
Pistas 1. Livre de tensões mentais ou musculares; descansado, descontraído 2. Obra de cunho literário, artístico, científico etc. que constitui um volume 3. Usar de artifícios para adiar a resolução de um negócio; enrolar 4. Qualquer meio utilizado na difusão de informações jornalísticas 5. Criança ou adolescente do sexo masculino; garoto 6. Ausência de vestimenta 7. Arrojado, inovador; que ousa 8. Tem prática, tem conhecimento das coisas; entendido, especialista, traquejado 9. Aquele que não crê em Deus ou nos deuses 10. Indivíduo sem nobreza de sentimentos, com má-formação de caráter; canalha 11. Indivíduo do sexo masculino 12. Sempre vê as coisas pelo lado bom, mesmo nas situações mais difíceis 13. Roupa que protege da chuva ou do frio 14. Desprovido de beleza, de aparência desagradável 15. Móvel composto de um tampo horizontal, geralmente se destina a refeições, jogos, apoio etc
Soluções
Vai um copo? — Post Scriptum Tinto 2018 Douro Doc
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roduzido pela Prats & Symington Estates, desde 1998, altura em que a família Symington propôs a Bruno Prats a
participação num novo projecto, que consistia em produzir um grande vinho não fortificado no Douro. A sua concretização deu-se em 1999, com a criação da PRATS & SYMINGTON Limitada como uma parceria equitativa entre as duas famílias. mundialmente conhecidos pelos seus Portos de enormíssima qualidade. Caros enófilos, eis o Post Scriptum Tinto 2018 Douro Doc. O irmão do afamado Chryseia do mesmo produtor, mas um pouco mais modesto. Vinificado na adega da Down´s, de onde saem os tais Portos, e a partir de uma seleção manual e rigorosas das uvas/bagos. Estes são esmagados de forma suave antes de entrarem na cuba e após inoculação inicia-se a fermentação c/ controlo de temperatura. Maceração suave. Estágio: 12 meses em barricas de carvalho francês de 400L. O blend de
castas, que dão origem a este magnifico vinho são: 58% Touriga Nacional, Touriga Franca 39% e 3 % Tinta Roriz. Ou seja, castas tipicamente durienses. Pese embora se trate de um vinho cujo preço se aproxima dos 15,00€ na minha modesta opinião, vale cada euro que custa. Post Scriptum Tinto 2018 Douro Doc Castas: 58% Touriga Nacional, Touriga Franca 39% e 3 % Tinta Roriz. Álcool: 14,5% PVP: 15,00€ aprox Enólogo: Bruno Prats,Charles Symington e Pedro Correia Produtor: Symington Family Estates
Chryseia: fruta expressiva e concentrada, aliada a grande equilíbrio e elegância, pronto para ser consumido desde novo. De cor ruby e intensa mostra aromas a frutos silvestres maduros, algumas notas cítricas e ainda algum chocolate, o que nos diz logo que estamos na presença de um conjunto muito generoso e equilibrado. Na boca revela-se muito harmonioso, envolvente, e com acidez no ponto, fresco, notas a especiarias, e a confirmar as notas aromáticas. Ótimo final de boca, muito afinado e persistente, como que a dizer-nos o que pede à mesa; pratos típicos à base de carne e alguns queijos pastosos.
Notas de prova. Como disse em cima, o Post Scriptum é um vinho com perfil semelhante ao do
Até breve com outro vinho. Bernardino Costa bernascosta@hotmail.com
DECO desafia-o a testar os seus conhecimentos sobre o aquecimento O projeto HARP sensibiliza os consumidores a mudarem os seus sistemas de aquecimento antigos e ineficientes por outras alternativas mais económicas e mais sustentáveis para o meio ambiente. Sabia que alguns dos nossos hábitos acabam por resultar no aumento do consumo de energia e da sua fatura? Os consu-
midores podem obter informações mais precisas sobre os seus equipamentos de aquecimento que têm lá em casa e perceber se os mesmos são os mais indicados quer a nível económico quer para a melhoria da qualidade do ar. Apelamos aos consumidores que durante os próximos meses avaliem os seus equipamentos a
fim de se prepararem para o próximo inverno. Como tal, fica aqui o desafio para os consumidores testarem os seus conhecimentos nesta matéria e nada melhor que um pequeno quiz. O que sabe sobre aquecimento? Será que está a poupar energia e na carteira com os equipamentos que utiliza em casa? Será que não ha-
verá melhores alternativas no mercado? Aceda a este link https://energies2050. org/the-heat-you-know-quiz/?lang=pt-pt e desafie-se. Para mais esclarecimentos sobre o projeto HARP e acesso a conteúdo informativo, convidamo-lo a visitar o site www.aquecimentoeficiente. adene.pt .
Jornal
Crónica
João Almeida
Maio 2021
Meteorologia 5 qua
6 qui
S
Até breve.
Carmo Silva
Paulo Ventura A Travesia matosinhos / Leça e vice versa. Pois mesmo quando a ponte (i) movel está operacional, dá-nos horas de “seca” por dia, para passar os navios. Ela é rápida e baixar e levantar, mas não serve de nada porque abrem-na com 10 minutos de antecedência, quando ainda nem se avista o navio. Sergio Lopes
7 sex
8 sab
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Correio do leitor Os moradores, em especial os idosos, precisam de paragens cobertas na Cruz de Pau. Em frente aos pavilhões do estádio do mar há muito espaço.
Qual é a energia que produz na maioria? eja bem-vindo caro leitor! Espero que se encontre bem e, claro, lembre-se, mudamos o que podemos e mudamo-nos consoante o que não podemos mudar ou seja, evoluímos. A vida é algo dinâmico, em constante movimento e em constante transformação (ou transcendência, como lhe quiser chamar). Por mais que desejemos parar os ponteiros do relógio, eles vão sempre “caminhar” na mesma direção, à mesma velocidade e ao mesmo ritmo. Existem “coisas” na vida que seguem ritmos diferentes e com velocidades diferentes porém, em síntese, o movimento é algo intrínseco à vida. Percebendo esta máxima universal, fica mais claro conseguirmos entender que o exercício físico (a par do exercício mental) são duas ferramentas que permitem que o que “não vemos” trabalhe com maior eficiência. Complicou? Ótimo! Pense comigo, quando nos movimentamos/progredimos e procuramos o equilíbrio de forma consciente/sustentada, tanto do “invólucro” mental (cérebro) como do físico (corpo), o que se passa dentro dos nossos “invólucros”, trabalha a um ritmo, a uma velocidade e a uma eficácia diferentes. Quer queiramos quer não, somos energia que tem a capacidade de produzir energia mas, qual a energia que você, caro leitor, quer produzir? Uma fóssil/densa que, apesar de ótimas soluções no presente, vai ter implicações nefastas no futuro ou prefere uma sustentável/ecológica (ou mais sustentável) que seja virgem de energia fóssil ou então, que use uma percentagem pequena do substrato fóssil? Clarificando, pode apreciar a sua novela e aproveitar o seu sofá (energia fóssil) contudo, junte uma caminhada a ouvir um programa interessante (energia sustentável) ou então, caso não possa caminhar por problemas físicos (válidos e não “desculpinhas”), respire apenas ar puro e leia um livro que o/a faça “andar para a frente” em vez de apenas “viajar pela maionese”, visitar o passado, sonhar com um futuro utópico … “Mas oh João, eu só gosto de ler romances!”. Tem toda a legitimidade mas diga-me, esse romance vai melhorar a sua vida amanhã? Esse romance vai contribuir para que tenha ferramentas para ter prosperidade, abundância, realização? Esse romance vai contribuir para alguma alteração na sua vida e na vida de quem o/a rodeia? “Mas como é que caminhar e ler um livro que me faça andar para a frente o faz?” Terminamos com o mote para a nossa próxima edição, a sua resposta, Alteração de Mentalidade.
Lazer
Rua d.Marcos da Cruz,Leça da palmeira com lombas altas de preferência para travar velocidade excessiva na maior parte
de pesados, e na praceta mecos para evitar estacionamentos abusivos. Mais policiamento para controlar estes e outros abusos! João Ricardo Crista Maior controlo no estacionamento na zona do Mercado de Matosinhos, queremos andar nos passeios e não dá porque estão ocupados por carros Joana Lopes Parque infantil em Perafita sem ser na praia!! Monica Ferreira Na rua 25 de Abril na cruz de pau Matosinhos os passeios estão velhos e não tem luz nos postes junto aos prédios em frente antiga escola primária!
Cinema
Tiago Leão Blog Sala 3
Mortal Kombat
“M 9 dom
10 seg
11 ter
12 qua
ortal Kombat” já tem uma história no grande ecrã, mais de culto do que propriamente de qualidade. Os jogos mudaram e o mesmo se pode dizer das expectativas das pessoas em relação a este tipo de filmes. Cole Young é um lutador de MMA que é escolhido como um dos campeões da Terra, para participar no torneio de Mortal Kombat e assim impedir que Outworld conquiste o planeta. Não estamos perante nenhuma obra-prima no entanto posso dizer que é um filme extremamente agradável. Não se pouparam nas tradicionais fatalities, com todo o sangue e violência que isso acarreta. As cenas de ação também foram muito bem retratadas, tanto nos efeitos especiais, como nas coreografias, sobretudo na última batalha. E, se estão a contar com boas tiradas e várias frases dos jogos, podem
ficar descansados que está tudo aqui. Já a história e o enredo é a coisa mais básica, sem desenvolver muito as suas personagens. Ao menos, não meteram todas as personagens do jogo, pois senão aí é que não se sabia nada sobre ninguém: sabemos só o básico para a história avançar. É verdade que, neste filme, não estava à espera de uma grande narrativa. Ao início, parecia que até seria surpreendido, mas depois veio o grande desapontamento: os diálogos são parvos e de um cheese incrível. As interpretações foram boas mas o grande destaque vai para Josh Lawson, que consegue revolucionar Kano e roubar sempre o destaque. Este novo “Mortal Kombat” pode não ser excelente mas é um bom filme de ação que deve agradar aos fãs dos jogos e que cria a esperança de novas sequelas.
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