jornal novo varejo, líder em comunicação para o varejo de autopeças
Mercado comemora o Dia do Balconista de Autopeças
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Presidentes dos Sincopeças do Ceará e Rio Grande do Sul analisam presente e futuro do mercado pág. 10
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ano 18 novembro 2011
Marcos Moreira/Revista Sincopeças-SP
Índice Novo Varejo apura satisfação dos lojistas com os distribuidores de autopeças pág. 20 Luiz Pereda falou sobre a informatização do sistema tributário para os empresários de autopeças
Fórum reúne varejo e decreta: formalização é caminho sem volta A emissão do Cupom Fiscal Eletrônico está prestes a se tornar uma obrigação para o varejo de autopeças. Com ele, fecha-se o cerco aos negócios que ainda trabalham sob conceitos de informalidade. A questão foi debatida no Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP. pág. 24
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Indústrias repercutem aumento do IPI para os automóveis Carros importados ficarão mais caros
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jornal novo varejo, líder em comunicação para o varejo de autopeças
Mercado comemora o Dia do Balconista de Autopeças
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Presidentes dos Sincopeças do Ceará e Rio Grande do Sul analisam presente e futuro do mercado pág. 10
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ano 18 novembro 2011
Marcos Moreira/Revista Sincopeças-SP
Índice Novo Varejo apura satisfação dos lojistas com os distribuidores de autopeças pág. 20 Luiz Pereda falou sobre a informatização do sistema tributário para os empresários de autopeças
Fórum reúne varejo e decreta: formalização é caminho sem volta A emissão do Cupom Fiscal Eletrônico está prestes a se tornar uma obrigação para o varejo de autopeças. Com ele, fecha-se o cerco aos negócios que ainda trabalham sob conceitos de informalidade. A questão foi debatida no Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP. pág. 24
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Indústrias repercutem aumento do IPI para os automóveis Carros importados ficarão mais caros
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editorial
Por Claudio Milan claudio@novomeio.com.br
Onde você estava? Em um mercado em que cada vez mais produtos e serviços se igualam a ponto de serem considerados commodities, ainda é possível ser diferente e levar vantagem sobre a concorrência. Sabe como? Adquirindo conhecimento. Em tempos de expansão sem volta dos negócios formais na reposição automotiva, é a informação que cada vez mais irá diferenciar um empresário do outro. É por isso que você, que inicia neste momento a leitura de um jornal especializado no segmento em que atua, já, de cara, merece os parabéns. Você é um gestor compromissado com a evolução de seu negócio. Além de oferecer mensalmente há quase 18 anos um conteúdo consistente sobre as transformações impostas ao aftermarket automotivo, o Novo Varejo também busca levar a seus leitores eventos capazes de contribuir com seu aprimoramento, antecipando tendências e munindo o empresário de subsídios que deem sustentação às decisões estratégicas que necessariamente ele terá que tomar. O melhor exemplo deste conceito é o Fórum Novo Varejo SincopeçasSP Sindirepa-SP. Encontro de debates, troca de informações e experiências, realizado pela Editora Novo Meio desde 2000, no ano passado ganhou a chancela do Sincopeças de São Paulo e, em 2011, passou também a contar com a parceria do Sindirepa do estado. A união destas
forças tem levado a empresários do varejo e da reparação elementos valiosos para o aprimoramento da gestão de seus negócios. Em 8 de novembro, realizamos na sede do Sincopeças-SP o último fórum deste ano. O tema central foi a emissão do Cupom Fiscal Eletrônico e as ferramentas dos órgãos de fiscalização para garantir o cumprimento das normas e acabar com o que ainda resta de sonegação no mercado. O tema é, indiscutivelmente, tão pesado quanto importante. Os cerca de 60 empresários que compareceram ao encontro entraram em contato com informações reveladoras, detalhadas e certamente saíram de lá muito mais esclarecidos do que entraram e com diversas lições de casa para adequar suas empresas a uma série de exigências que – num período curto de tempo e já consideradas as eventuais diferenças regionais – se tornarão obrigatórias para todos os varejos brasileiros. Inclusive o seu. E aí cabe a pergunta: você tem tido o cuidado de se informar sobre as novas obrigações tributárias que estão prestes a entrar em vigor e vão, certamente, revolucionar a gestão de seus negócios e, inclusive, exigir investimentos inadiáveis para a adequação da empresa? Se você é de São Paulo, teve a oportunidade de participar do fórum que apontou os caminhos para a formalização em curso no mercado? Onde você estava na noite de 8 de novembro? O último Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sin-
Se os serviços e
produtos são quase todos iguais mercado afora, a informação é um bem que só os que buscam conquistam
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www.novomeio.com.br
direpa-SP de 2011 recebeu participantes do interior de São Paulo e até de outros estados. Esses empresários, além de todo o precioso conhecimento adquirido na apresentação, voltaram para casa com uma certeza: eles são diferentes, e certamente essa diferença será estendida para a gestão de seus negócios e sentida pelos concorrentes. Se os serviços e produtos são quase todos iguais mercado afora, a informação é um bem que só os que buscam conquistam. É claro que, até por uma questão de espaço físico, sabemos que é impossível receber todos os gestores do varejo e da reparação em um único evento. Assim, temos procurado cada vez mais levar o Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP a diferentes públicos, democratizando o acesso à informação. No final de outubro, por exemplo, o evento foi realizado na cidade de São José do Rio Preto, um dos mais importantes núcleos econômicos do interior de São Paulo. Em 2012, mais cidades entrarão nesta rota de conhecimento e sediarão o encontro, que, vale lembrar, é gratuito e aberto a todos os interessados. E, para aqueles que não podem se deslocar até os locais em que os fóruns acontecem, o Novo Varejo vai continuar trazendo uma ampla e detalhada cobertura dos debates, praticamente uma versão impressa do fórum. É exatamente isso que você encontra nesta edição. Dedique especial atenção à leitura de nossa reportagem. Lá está uma realidade que é para todos. O caminho da formalização não tem volta e cada vez mais sua vida empresarial será monitorada eletronicamente e em tempo real. Saber qual caminho seguir e o que você pode fazer desde já com o objetivo de se preparar para as mudanças seguramente colocará você muitos passos à frente daquele concorrente que ainda acredita que tudo vai continuar como antes.
Diretor Geral Ricardo Carvalho Cruz (rccruz@novomeio.com.br) Diretor de Jornalismo Claudio Milan (claudio@novomeio.com.br) Diretor Comercial Paulo Roberto de Oliveira (paulo@novomeio.com.br) Direção de Marketing e Desenvolvimento de Negócios Carla Nórcia (carla.norcia@novomeio.com.br)
Ano 18 - # 204 - novembro de 2011 Distribuição nacional Tiragem de 25.000 exemplares
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sumário
novembro de 2011
INV – Índice Novo Varejo mede satisfação dos varejistas com os distribuidores de autopeças.
Indústrias analisam efeitos para o setor do aumento do IPI para automóveis.
ÓTIMO
20
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10,0 9,5 9,0
BOM
8,5 8,0 7,5
REGULAR
7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,0 3,5 3,0
PÉSSIMO
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RUIM
4,5
2,5 2,0 1,5
1,0 Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP aborda fiscalização e CF-e
HÁ 100 EDIÇÕES
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10
Presidentes dos Sincopeças do Ceará e do Rio Grande do Sul falam sobre o mercado.
Mercado comemora o Dia do Balconista de Autopeças em 26 de novembro.
Educação ao seu alcance
Destaques do mercado de autopeças 100 meses atrás, uma história que só o Novo Varejo pode contar O que faz o mercado crescer? Margem de lucro, preços competitivos, propaganda, diferenciais sobre a concorrência, relacionamentos, lançamentos? Sim, mas há algo além de todas essas alternativas que precisa ser encarado com seriedade e urgência pelos empresários e executivos de toda a cadeia independente de reposição de autopeças: educação, em todos os níveis. Este é um fator fun-
damental para que cada elo do mercado garanta qualidade para o cliente e conquiste a confiança necessária para crescer. Há 100 edições, este era o assunto da reportagem principal do Novo Varejo. E poderia perfeitamente ser pauta também este mês. Afinal, a qualificação da mão de obra continua sendo um dos maiores desafios para os empresários do aftermarket automotivo. A corrida pela qualificação de
empresas, empresários e equipes passa por uma gestão mais competente dos negócios, por uma prestação de serviços cada vez mais eficaz, pelo conhecimento pleno sobre os produtos comercializados, suas aplicações, o mercado de reposição em si e, especialmente, pela completa satisfação dos clientes. Estes são os aspectos que devem estar constantemente no topo das preocupações dos em-
presários. Caso contrário, todo o mercado – da indústria à reparação – estará com o seu crescimento comprometido. Cada loja de autopeças que estiver bem estruturada, organizada, certificada e com uma equipe bem-informada acerca dos produtos e do mercado, além de ser uma empresa sólida, confiável, capaz de traçar estratégias e prospectar oportunidades de crescimento, também contribui-
rá para o aperfeiçoamento profissional de seus fornecedores – os distribuidores – e de seus clientes, os reparadores. E não é preciso ir muito longe para conseguir a qualificação. Entidades sindicais têm trabalhado em prol desse avanço. Outra alternativa para buscar o aprimoramento profissional é sair à procura de cursos que se enquadrem nas necessidades mais urgentes das empresas.
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Fotos Divulgação
Navegue pelo conhecimento e pela informação VÍDEOS
+ Capacitação
Conceito automotivo urbano
O que é ética?
A Audi lançou um novo protótipo ultraleve para espaços urbanos congestionados. O estudo técnico apresentado no International Motor Show (IAA) em Frankfurt combina elementos de um carro de corrida com um design lúdico e radicalmente novo. Além de um modelo Sportback, a montadora também apresenta uma variante Spyder, com espaço para duas pessoas. Dois motores elétricos e-tron fornecem a propulsão enquanto uma bateria de lítio-íon fornece energia.
Para que serve um três portas? http://www.vrum.com.br/app/301,19/2011/08/25/ interna_noticias,44384/hyundai-velosterpropaganda-e-proibida-na-holanda.shtml
http://www.youtube.com/ watch?v=pQKw_s2s4TM Todo mundo sabe que é preciso ser ético, mas você sabe o que isso significa? Neste vídeo, dividido em duas partes, o professor de Filosofia Renato Janine Ribeiro explica o que é esse valor, discute dilemas éticos em situações corriqueiras, lembrando que a ética está no cotidiano, e apresenta como são formados nossos valores e baseadas nossas escolhas. “Ser ético não é só se abster de fazer o mal, mas é fazer coisas positivas”, diz o professor.
Trabalho em equipe http://www.youtube.com/ watch?v=9nmHMjZV6Vk
O vídeo extrai um trecho do filme Nemo para mostrar a importância do trabalho em equipe no alcance de metas – o cardume nada junto para não fugir da rede de pesca. Quando o time possui um objetivo comum, os esforços devem ser direcionados para a sua realização, ou seja, é preciso ter planejamento estratégico. Aborda também o papel do líder, que deve motivar a equipe, acreditar que ela é capaz e mostrar o caminho a seguir.
Condutas em vendas
http://www.youtube.com/ watch?v=jbf2BdO7v2o Propaganda da Hyundai brinca com a morte para chamar a atenção do design inusitado de três portas do cupê esportivo que será lançado em breve no Brasil. Sucesso nas redes sociais, o comercial mostra duas situações em que a “morte” está à espreita. Mas, quando a passageira tenta descer pelo lado esquerdo, atrás do motorista, ela se salva da morte porque o veículo não possui essa quarta porta. As primeiras unidades já podem ser vistas em algumas concessionárias da marca.
Novo Varejo www.novovarejo.com.br
+ Lançamento http://multivu.prnewswire.com/mnr/prne/audi/50550/
Acompanhe as dicas do mês para você aprimorar a gestão de sua empresa, ficar por dentro do mercado e expandir os temas tratados pelo Novo Varejo.
Notícias em tempo real
Palestra de Ricardo Ventura, experiente empresário varejista, sobre atendimento no varejo mostra alguns conceitos importantes do setor, baseados em programação neurolinguística (ou PNL), como approach, rapport, empatia, fidelização, atendimento de casal, mídias sociais, critério de compra, quebra de paradigmas, crenças limitantes, entre outros temas.
Capital intelectual http://www.youtube.com/ watch?v=i2fkySV5B4E
A Gestão do Conhecimento nas Empresas é o tema tratado pelo consultor Gilson Coelho. Ele explica a diferença entre a mão de obra capacitada e os recursos econômicos, fala sobre a retenção de talentos na empresa, o baixo nível de turnover e a importância do conhecimento.
A editora Novo Meio, responsável pelo jornal Novo Varejo e outros títulos voltados ao segmento automotivo, disponibiliza suas publicações online e veicula, em primeira mão, as principais notícias do mercado.
@novomeio http://twitter.com/novomeio
Sebrae Mais
http://www.youtube.com/ watch?v=Yj6ndwm2jac
Programa do Sebrae para empresas avançadas criou uma nova ferramenta de solução integrada, baseada em dez pilares, como o diagnóstico da performance e da competitividade da empresa, o desenvolvimento de um plano empresarial, a definição de objetivos estratégicos, a implantação de um modelo de gestão baseado em indicadores e metas e o acompanhamento sistemático da execução e dos resultados. Veja mais informações sobre o programa no site da instituição: www.sebraemais.com. br ou pelo telefone 0800-570-0800.
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entrevista
Por Patrícia Malta de Alencar patricia@novomeio.com.br
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O varejo, do nordeste ao sul do Brasil Com a crescente profissionalização e formalização do varejo em todo o país, processo motivado por fatores como a modernização da frota e as exigências da legislação tributária, os empresários do setor têm se tornado mais atuantes e organizados. Com isso, cresce a importância das entidades de representação dos lojistas de autopeças. Embora a estrutura sindical varie de estado para estado, pode-se dizer que, hoje, temos 19 Sincopeças, distribuídos pelas cinco regiões do Brasil e localizados nos estados do Acre, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Para saber como anda o mercado e a atividade sindical no país, nesta edição decidimos fazer uma entrevista simultânea com dois presidentes das entidades,
Marcelo Amaral
Gerson Nunes Lopes, presidente do Sincopeças do Rio Grande do Sul
em dois extremos geográficos. Eles traçaram um panorama do cenário nacional, apurando as semelhanças e diferenças de cada região. Para Gerson Nunes Lopes, presidente do Sincopeças do Rio Grande do Sul, a preocupação agora é com a carga tributária, tendo em vista a possibilidade de a Secretaria da Fazenda “quase dobrar” a MVA (Margem de Valor Agregado), a exemplo do que está previsto para acontecer em São Paulo. Já para o colega do Ceará, Ranieri Leitão, presidente do Sistema Sincopeças e Assopeças do seu estado, uma das questões primordiais, além da carência generalizada de mão de obra qualificada, é o despreparo dos varejistas do estado para enfrentar a informatização do sistema tributário. Novo Varejo – Qual a sua avaliação sobre o mercado de autopeças em 2011? Gerson Nunes Lopes (Sincopeças-RS) – Começamos o ano no Rio Grande do Sul com a expectativa de bons resultados. Esperávamos que, se não superasse os indicadores de 2010, pelo menos repetisse os números em volume de vendas do segmento. Nesse sentido, a categoria está terminando o período com frustrações, já que não atingimos os patamares esperados. O SincopeçasRS está atuando na defesa da implementação da inspeção ambiental veicular (IAV) aqui no estado, que trará melhorias para o ambiente, saúde pública e também incremento para os negócios do setor. Mas essa ação ainda não foi implantada e é uma
perspectiva que projetamos, portanto, para 2012. Ranieri Palmeira Leitão (Sincopeças-CE) – Foi um ano de crescimento real e de muitas conquistas. Especialmente no setor de distribuição de autopeças e de reparação automotiva, tivemos até o mês de outubro um aumento real nos negócios na ordem de 8,3%. Através de parcerias com o governo do estado, conseguimos uma excelente desoneração fiscal para o setor, como também conquistamos um excelente espaço para qualificação de mão de obra especializada. Através do apoio do Sebrae e da FecomércioCE, formamos mais três redes de negócios dentro do segmento, contribuindo de forma sustentável para a gestão das empresas envolvidas, e também promovemos mais de 2 mil horas de cursos e palestras, beneficiando o setor como um todo.
aumentar a MVA (Margem de Valor Agregado) – o pleito da Secretaria da Fazenda é quase dobrar a margem – e isso preocupa o setor, pois não corresponde à margem aplicada e, se ocorrer em São Paulo, poderá se repetir no Rio Grande do Sul. RL – Nossa maior
NV – Qual a maior preocupação do setor hoje? GL – Atualmente, é a implementação da IAV porque pressupõe um aumento nas vendas. O que aconteceu em São Paulo deve se repetir aqui, uma movimentação em toda a cadeia do mercado, inclusive nos serviços. Existe outra preocupação em relação à carga tributária, que continua alta. O benefício para as empresas do Simples, em função de uma alíquota menor de ICMS, deixou de existir a partir da Substituição Tributária. Há uma movimentação do setor para tentar amenizar esse problema e o Sindicato trabalha em conjunto com a Fecomércio-RS para tentar corrigir essa distorção. O governo do estado de São Paulo vem tentando
NV – Quais as particularidades que diferenciam o mercado da sua região do resto do Brasil? GL – Um exemplo é a já citada IAV. Nos estados em que ela já é realidade, o mercado ganhou muito. E esse é só o primeiro passo, pois tão importante quanto a ambiental é a inspeção técnica, que afeta a segurança dos cidadãos. Estamos atrasados em relação a alguns estados nesse sentido. A carga tributária e as legislações estaduais também implicam em algumas diferenças que estão relacionadas à gestão das empresas, dependendo do estado em que esteja instalada. RL – Um sindicalismo patronal forte e atuante, com o objetivo de desenvolver e fortalecer o setor.
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Presidentes dos Sincopeças dos estados do Ceará e do Rio Grande do Sul fazem um balanço do setor em 2011 e contam particularidades do mercado nas suas respectivas regiões
Nossa
maior preocupaçao hoje é termos profissionais qualificados Ranieri Leitão preocupação hoje é termos profissionais qualificados para os vários setores que compõem o segmento.
NV – Como tem sido a evolução dos varejistas na região? GL – Alguns colegas conseguiram evoluir na gestão, mas de maneira geral precisamos de melhorias. É necessário mais capacitação para os empresários enfrentarem as mudanças e desafios impostos ao segmento. RL – Com o apoio do Sebrae, estamos constantemente disponibilizando cursos de gestão para as empresas varejistas de autopeças, contribuindo para tornálas mais profissionais. NV – A cadeia de distribuição de autopeças está em constante transformação. Como é o relacionamento do varejista com o distribuidor? GL – A relação é saudável, mas a exemplo do que ocorre em todo o país há discussões pontuais sobre o papel dos integrantes da cadeia. Em algumas ocasiões essa lógica é rompida.
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RL – O relacionamento dos distribuidores com o varejo de autopeças do Ceará está, no momento, muito fortalecido. Percebemos claramente uma grande parceria, existindo colaboração das duas partes, onde o distribuidor contribui dando sustentabilidade ao varejo e este fortalecendo o distribuidor que esta no Ceará. NV – Quem é o público-alvo do varejista na sua região? GL – Não possuímos indicadores oficiais, porém, a percepção é de que para o varejista gaúcho, o público consumidor é formado em sua maioria por reparadores, embora a procura de peças por consumidores finais tenha aumentado significativamente nos últimos anos. Isso tem alterado também o cenário de atendimento das lojas, que precisou se adaptar a um novo tipo de cliente, que necessita de mais informações sobre os produtos e serviços que está adquirindo. RL – O público-alvo do varejo de autopeças é formado levando em consideração a sua importância: primeiro o reparador, segundo o consumidor final e, em terceiro, pequenas
Por Patrícia Malta de Alencar patricia@novomeio.com.br
empresas frotistas. Mas alguns varejistas que trabalham com licitações públicas encontram neste público seu principal cliente. NV – A falta de mão de obra qualificada é um problema? GL – É um problema gravíssimo e não somente no Rio Grande do Sul. Estamos procurando soluções. O Sincopeças-RS desenvolve treinamentos e eventos de capacitação, mas ainda não tem sanado toda a demanda. Também percebemos a falta de interesse de profissionais para trabalhar nesse setor. RL – O maior problema que enfrentamos hoje é a falta de mão de obra qualificada. Problema para o qual estamos em busca de solução através de parcerias. NV – A chegada crescente de novas marcas e modelos de carros e autopeças no país causa preocupação? GL – Para quem está no mercado e quer continuar atendendo vários segmentos isso representa acréscimo de custos, pois o aumento do número e
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novembro de 2011
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entrevista
Francisco De La Torre é presidente do Sincopeças-SP.
Ranieri Leitão, presidente do Sistema Sincopeças e Assopeças do Ceará
variedade de peças e modelos remete a mais investimentos em estoque e logística. O que tende a acontecer é as empresas se segmentarem ainda mais com essa realidade. RL – Vejo com muita preocupação porque cada vez mais os distribuidores necessitam aumentar o número de itens em seus estoques para suprir a demanda do varejo e dos autocenters, e sabemos que esta ação exige mais capital empregado. Por outro lado, se falta estoque no distribuidor, o varejo fica refém dos concessionários.
NV – Como o sindicato vê a maior abrangência das certificações do Inmetro para as autopeças? GL – Entendo que a certificação é benéfica, pois vai proteger também o comerciante. Trabalhar com a certificação resulta em garantia de qualidade e isso tende a ocorrer em todos os setores. O consumidor busca, cada vez mais, qualidade no que compra, e o empresário também se protege com essas iniciativas. RL – A abrangência das certificações do Inmetro é a melhor forma de aumentar a credibilidade do merGerson Nunes Lopes cado indepen-
SP vem
Marcelo Amaral
tentando aumentar a MVA e isso preocupa, pois, poderá se repetir no RS
dente de autopeças do Brasil. NV – O mercado está preparado para a crescente informatização do sistema tributário? GL – É uma realidade e um caminho sem volta. Temos que nos preparar e percebo que a categoria tem investido, e isso também resulta em melhorias até mesmo para a gestão dos negócios. RL – Infelizmente, 65% das empresas varejistas de autopeças do Ceará não estão preparadas. Estamos nos esforçando para levar esta informação ao maior número de empresas, no sentido de proporcionarmos uma mudança de cultura e que essas empresas possam se preparar para este novo momento. NV – O que o setor precisa fazer para crescer mais em 2012? GL – No Rio Grande do Sul, entendo que seja continuar esse trabalho que busca a implantação da IAV e também a técnica. Reafirmo que significará o aumento da demanda, pois garante a manutenção preventiva e não a corretiva. Acredito que a especialização do mercado selecionará quem permanecerá no segmento. RL – Para o setor ter um crescimento sustentável, se faz necessário ter muita organização, qualificação de seu pessoal, buscar os nichos de mercado que surgem a cada momento e aproveitar as oportunidades de crédito que especialmente os bancos oficiais oferecem.
ARTIGO
Feliz Dia do Balconista de Autopeças Neste mês comemoramos uma data especial para o setor de autopeças. Em 26 de novembro, celebramos oficialmente o Dia do Balconista de Autopeças. A data entrou definitivamente para o calendário da cidade de São Paulo no ano passado. A lei 15.322/10 foi aprovada graças ao projeto do vereador Celso Jatene. Uma curiosidade quanto à data: 26 de novembro foi escolhido para celebrar o Dia do Balconista de Autopeças porque, em tese, abre a última semana de trabalho antes do início de dezembro, razão pela qual o balconista tende a ter uma
O dia marca a semana de trabalho mais sobrecarregada do balconista
maior carga de trabalho. Embora não seja novidade e já falamos várias vezes sobre o tema, nunca é demais valorizar e homenagear os trabalhadores que estão há anos fazendo a diferença no dia a dia das nossas lojas. Esta é uma mão de obra cada vez mais escassa, haja vista que estes profissionais precisam conhecer profundamente nosso segmento, tarefa nada fácil. Pois a cada dia chegam ao mercado uma infinidade de novos modelos de veículos, motos e caminhões. Por este motivo, no dia 9 de dezembro de 2011 participaremos de um evento em homenagem a estes queridos amigos. A cerimônia – que acontece na Câmara dos Vereadores da Cidade de São Paulo e é organizada também pela Editora Novo Meio – tem o objetivo de celebrar a profissão e seus valorosos profissionais.
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mercado
Por Patrícia Malta de Alencar patricia@novomeio.com.br
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Aumento no IPI traz mais polêmicas e menos resultados Mercado como um todo questiona estratégia de elevar alíquotas de veículos para estimular produção nacional A publicação do decreto 7.567/11 pelo Governo Federal, que elevou radicalmente a alíquota de IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) para os automóveis – mas abrindo exceções para aqueles produzidos no Brasil e países da América Latina – vem movimentando o setor automotivo desde seu anúncio, em setembro. A medida teve como um dos objetivos aumentar a competitividade da indústria brasileira frente à concorrência de peças e veículos importados, mas acabou gerando descontentamento até mesmo entre os fabricantes nacionais. A
Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores), que congrega as marcas automotivas internacionais sem fábrica no país, emitiu comunicado à imprensa criticando a proposta: “Na prática, os 30 pontos percentuais – por exemplo, de 13% (alíquota do IPI para veículos de 1,6 a 2,0 litros) para 43% – significam um aumento médio efetivo de 230% no IPI”. A entidade avalia que a medida inviabiliza o setor de importação de veículos automotores, além de incentivar a indústria local a praticar os preços que quiserem, uma
Veículos importados serão os mais atingidos pela nova regra
vez que retira o preço balizador do importado. Para José Luiz Gandini, presidente da Abeiva, é “impossível” os carros importados atenderem ao índice de 65% de nacionalização exigido pelo decreto para isentá-los do aumento do imposto. “Eles terão de arcar com os 30 pontos porcentuais do IPI; e o consumidor brasileiro terá de pagar mais por um automóvel, sem dúvida. Os preços de importados e também das nacionais tendem a subir, como já está ocorrendo”, afirmou. A medida, segundo Gandini não seria sequer legal. “Um
imposto não pode ter dois tratamentos distintos para o mesmo produto”, explica. Parte da indignação do representante da associação está também relacionada ao fato de as 27 marcas sem fábricas no país representarem, segundo números da entidade, menos de 6% de participação no mercado brasileiro. Os veículos importados não faturados para a rede de concessionárias até o início do ano também serão afetados pelo aumento, ficando isentos os estoques das lojas. O impacto da medida foi suavizado pela revisão do pra-
zo de início da sua vigência, que inicialmente era na data da publicação do decreto, em 15 de setembro último. Mas, o Supremo Tribunal Federal suspendeu por unanimidade o reajuste até que a edição do decreto que determinou o aumento da alíquota complete 90 dias. Com isso, a aplicação dos novos índices foi postergada para 15 de dezembro. Com o adiamento, o mercado ganhou um período maior de adaptação e revisão das estratégias que serão adotadas e se, de fato, haverá alterações nos planos de investimentos no país.
Entenda o que mudou com o aumento das alíquotas nos preços ao consumidor. Nos veículos de 1,0 a 2,0 litros de cilindrada, por exemplo, a alíquota subirá de 11% para 41% (30 pontos percentuais). Exceção foi feita aos veículos que possuírem conteúdo nacional de pelo menos 65%. A lei permite que essa conta seja feita em relação à toda a produção de uma montadora, e não necessariamente carro a carro, individualmente, o que também já foi motivo de discussão. Para conseguir a redução do IPI, as empresas têm, ainda, que praticar no mí-
nimo seis de onze atividades no país, como montagem, estampagem e soldagem; além de investir em pesquisa e de-
senvolvimento. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estimou que de 12 a 15 montadoras conseguiram a habilitação.
As novas alíquotas de IPI Automóveis Cilindrada
Combustível
Empresas habilitadas
Empresas não habilitadas
> 1000 cc
Flex ou gasolina
7%
37%
Flex
11%
41%
Gasolina
13%
Flex
18%
Gasolina
25%
55%
Caminhões
-
30%
Comerciais leves
4%
34%
1000 a 2000 cc > 2000 cc
43% 48%
Fonte: Ministério da Fazenda
à alta valorização cambial. Além de possivelmente frear o avanço dos automóveis chineses, que vêm ganhando espaço no mercado rapidamente, oferecendo veículos completos por preços bastante atraentes, a nova regra vai impactar fortemente as marcas que estão produzindo aqui há menos tempo e que ainda se valem de fornecedores do exterior. Com as novas alíquotas, que podem chegar a até 55%, os automóveis enquadrados na situação acima apontada poderão sofrer aumentos de até 28%
+ 30%
Após o governo federal ter anunciado, em setembro, aumento do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) de automóveis e caminhões em 30 pontos percentuais a partir de 2012, algumas indústrias revisaram suas estratégias para os próximos anos. A medida, imposta por força do decreto 7.567/11, faz parte dos incentivos à indústria nacional previstos no programa Brasil Maior e teve como objetivo aumentar a competitividade da indústria brasileira frente à crise internacional, à concorrência dos importados e 14
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novembro de 2011
China mantêm investimentos no Brasil Se o decreto assustou alguns importadores, não foram os chineses. Além de continuar com intenções de abarcar uma fatia significativa do mercado brasileiro, as montadoras perceberam que uma saída poderá ser a instalação de fábricas por aqui, garantindo o conteúdo nacional que as livrará das altas alíquotas de IPI e, de certa forma, atendendo à expectativa anunciada do governo quanto ao estimulo à produção local de peças e veículos. Logo após a publicação do decreto, a JAC Motors reforçou seu plano de construir uma fábrica no estado da Bahia, intenção já anunciada anteriormente pela empresa, independentemente do então aumento do IPI. Com investimento de R$ 900 milhões, sendo 80% de capital nacional, do Grupo SHC – de Sérgio Habib, presidente da JAC no Brasil –, e 20% da JAC Motors da China, as obras da nova fábrica começam em 2012 e devem ser concluídas em 2014, com expectativa de produzir 100 mil unidades
por ano, em dois turnos. Em evento realizado em 16 de novembro, em Salvador (BA), o diretor geral da JAC, She Cairong, esteve presente para anunciar oficialmente a instalação da planta no Polo Industrial de Camaçari, conjuntamente com o governador Jacques Wagner. O governador baiano espera, com isso, chegar a 2016 com 10% da produção nacional, frente aos 5,7% atuais. A Chery, da mesma forma, publicou um comunicado oficial logo após o conhecimento do decreto, afirmando que os planos de implantação de uma unidade industrial no município de Jacareí (SP) permanecem inalterados, mas que ajustes poderiam ser necessários. No mesmo documento, critica o “protecionismo injustificado” do governo nacional. Já para a coreana Kia Motors, com mais tempo de Brasil, segundo o empresário José Luiz Gandini, o impacto da medida é “avassalador”. Os veículos da marca possuem conteúdo 100% estrangeiro, com
exceção de uma versão do Bongo, fabricada no Uruguai, com 47% de conteúdo regional (Mercosul). O preço final dos produtos da montadora já sofreu um repasse médio de 8,41%. Questionado se a medida afetaria os planos da empresa para o Brasil, Gandini foi categórico: “Sem dúvida. Menos investimentos”. Entre as montadoras de veículos pesados e comerciais leves, que marcaram presença na última Fenatran, realizada no mês de outubro, diversas marcas chinesas – algumas já conhecidas do brasileiro, como a CN Auto, Effa Motors e Shangan (antiga Chana), e outras mais novas, como a Sinotruk, Foton e Shacman – aproveitaram para anunciar a intenção de construir fábricas no país. A medida protecionista, ao que tudo indica, não inibiu os importadores e as montadoras chinesas, mas talvez a principal estratégia dessas empresas no mercado – carros completos a preços muito atraentes – tenha que ser revista, com a adequação ao agressivo Custo Brasil.
Decreto protege a indústria diminuindo a competitividade dos importados A Medida Provisória 540/11 dispõe, entre outras questões, sobre a redução do IPI para a indústria automotiva, considerando-se aí as empresas fabricantes no país, com o objetivo de estimular a competitividade, a agregação de conteúdo nacional, o investimento, a inovação tecnológica e a produção local. A redução de que trata, a ser regulamentada por decreto, poderá ser usufruída até 31 de julho de 2016. O decreto 7.567, de 15 de setembro de 2011, que entrará em vigor no início de 2012, regulamenta a redução do IPI disposta na MP 540/11 e altera a tabela de incidência estabelecida no decreto 6.006/06. Na normativa mais recente, fica determinado que as empresas poderão usufruir de redução de alíquotas do IPI, desde que, cumulativamente, cumpram
os seguintes requisitos:
I. Pelo menos 65% do conteúdo médio fabricado pela empresa seja regional, fabricado no Brasil ou nos demais países do Mercosul. Para calcular o conteúdo regional, que é a receita bruta total da empresa, antes dos impostos, de veículos produzidos no país, basta fazer a conta: {1 - Valor CIF de autopeças importadas pela empresa de extrazona (não membro do Mercosul) para produção de veículos no país} x 100. II. Realize investimentos em atividades de inovação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico de produto no país, da ordem de, no mínimo, 0,5% da receita bruta total de venda de bens e serviços, excluídos os impostos e contribuições incidentes. III. Desenvolva pelo menos seis dentre as 11 atividades a seguir, no
país, em pelo menos 80% de sua produção (pode ser a própria empresa, a empresa por ela contratada para esse objetivo específico ou sua fornecedora): 1. montagem, revisão final e ensaios compatíveis; 2. estampagem; 3. soldagem; 4. tratamento anticorrosivo e pintura; 5. injeção de plástico; 6. fabricação de motores; 7. fabricação de transmissões; 8. montagem de sistemas de direção, de suspensão, elétrico e de freio, de eixos, de motor, de caixa de câmbio e de transmissão; 9. montagem de chassis e de carrocerias; 10. montagem final de cabines ou de carrocerias, com instalação de itens, inclusive acústicos e térmicos, de forração e de acabamento; e 11. produção de carrocerias preponderantemente através de peças avulsas estampadas ou formatadas regionalmente.
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Medida divide opiniões entre fabricantes de autopeças Supostamente beneficiada pela elevação do IPI para carros que não atingem índice mínimo de componentes nacionais, indústria de autopeças também tem restrições à atitude do governo A elevação do IPI para automóveis que não tenham índice mínimo de componentes nacionais e que venham de fora dos países contemplados pelas exceções à regra deveria favorecer a indústria nacional a partir do
Edison Vieira (Goodyear)
Sérgio Montagnoli (Affinia)
Carlos Abdalla (Bosch)
momento que incentiva as montadoras a produzirem veículos com mais componentes nacionais. Conversando com executivos de fabricantes estabelecidos no Brasil, a reportagem do Novo Varejo apurou que a questão
não representa unanimidade. Os executivos Edison Vieira, gerente Comercial Autoindustrial da Goodyear Engineered Products; Sérgio Montagnoli, diretor de Vendas e Marketing da Affinia Automotiva; Carlos Abdalla, gerente
Ronaldo Teffeha, diretor superintendente de OEM e Aftermarket Brasil e vice-presidente de Aftermarket América do Sul da Dayco Power Transmission, repercutem a medida que entra em vigor a partir de 15 de dezembro.
Como a empresa vê a medida que aumentou o IPI para os carros importados?
A medida terá um efeito prático no mercado ou as exceções foram muitas?
A empresa estima aumentar sua produção para atender uma possível ampliação na demanda? Em caso positivo, como isso será feito?
A medida é equivocada, pois o que realmente precisamos é de uma reforma tributária para reduzirmos a carga dos produtos locais. Deveria haver uma fase transitória entre as duas situações para que também não aconteça um retrocesso no avanço tecnológico dos carros e que a indústria nacional não seja penalizada pela queda de produção.
Certamente as importações de veículos sofrerão impactos ao final do período de 90 dias estabelecido para vigência. Acredito que o governo federal ainda fará algumas concessões para empresas que venham a se instalar no Brasil nos próximos anos.
O aumento de produção está alinhado com as estimativas da Anfavea para 2012, não pretendemos fazer alterações baseadas na expectativa de redução de veículos importados.
Para o mercado de reposição, que é o foco da Affinia, o impacto do aumento do IPI será insignificante. Isso porque o índice de nacionalização de peças nos carros vendidos no Brasil não deve ultrapassar os 20%, já que o cálculo não é feito com base no preço das peças, mas no valor final do carro.
Poderá ter um efeito pequeno, em torno de 5%, por causa do modelo adotado para o cálculo do índice de nacionalização. Na conta entram desde as peças utilizadas até a margem de lucro das montadoras, ficando um terço do previsto pelo plano do governo. Mesmo assim, a medida é positiva para o setor e representa um avanço em defesa da indústria de autopeças no país.
A Affinia Automotiva possui um amplo portfólio de componentes para suspensão, motor e freios em constante ampliação para atender veículos leves e pesados, e com as marcas globais Nakata, Spicer, Wix e Power Engine tem ampliado constantemente a linha de produtos. Também tem planejamento em longo prazo, com programação da produção para atender a demanda do mercado, não sendo necessário, no momento, fazer novas contratações.
Ainda é cedo para esta conclusão, pois as empresas estão avaliando os impactos e trabalhando para tentar se adaptar a este novo cenário.
A Bosch está preparada para atender a demanda atual e futura de seus clientes. Até o fim de 2011, a Bosch irá investir cerca de R$ 103 milhões no aumento de sua capacidade fabril e melhorias de processos, além da instalação de novas linhas de produtos para atender tanto o mercado nacional como da América Latina.
A proposta é boa, a Gates entende que em médio prazo poderá trazer resultados positivos para a indústria de autopeças do Brasil.
Exceções sempre acabam virando regra. Acredito que o impacto inicial da medida já foi amenizado com as exceções, mas é uma primeira iniciativa visando valorizar mais a indústria brasileira e a preservação de empregos no Brasil.
Precisamos esperar a efetividade da medida, o desenvolvimento de um componente automotivo demora em média um ano para ser aprovado e entrar em ritmo de produção normal. A Gates está preparada para aumento de demanda e analisará, quando oportuno, a melhor maneira de atendê-la, não descartando novas contratações, aquisição de novos equipamentos, etc.
Nós vemos de uma maneira positiva. No OEM, pelo aumento na demanda de peças para atender o aumento da produção de veículos nacionais (no primeiro momento nos modelos de luxo), que teriam a preferência do consumidor pela diferença de preço em relação ao importado; e no aftermarket porque os proprietários desses veículos irão optar pela manutenção deles ao invés de comprar um novo devido ao aumento dos preços.
Essa medida, se fosse feita de uma maneira mais inteligente (aumentando o IPI do veículo importado e reduzindo o do nacional, por exemplo), traria efeitos mais imediatos e maiores. Mas as montadoras já estão comemorando, pois qualquer medida protecionista é bem-vinda para esse setor. Outro efeito poderá ser a antecipação da nacionalização de componentes de veículos fabricados no Brasil; e a instalação de fábricas de marcas que até então eram importadas.
No caso da Dayco, nossa capacidade produtiva já prevê um aumento de demanda para o próximo ano. Se for o caso, poderíamos adequar essa capacidade para 2013.
Entendemos que aumento de impostos não é o melhor caminho para alavancar a competitividade e a sustentabilidade da indústria nacional. Acreditamos que essa medida não irá afetar apenas as importadoras, mas a cadeia automotiva como um todo, que terá que se adaptar para atender as exigências de nacionalização de componentes.
Ivo Paganini (Gates)
Ronaldo Teffeha (Dayco)
de Marketing, Comunicação Corporativa e Relações Governamentais da Robert Bosch América Latina; Ivo Paganini, diretor de Sales & Application Engineering – Automotive & Transportation OEM da Gates South America; e
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distribuição
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Por Claudio Milan claudio@novomeio.com.br
Índice Novo Varejo estabelece parâmetro inédito para medir satisfação com a distribuição de autopeças A seguir você conhece os resultados do INV de outubro, apurado em pesquisa realizada pela Editora Novo Meio com metodologia, tabulação e interpretação do Instituto da Qualidade Avaliação pelo varejo dos atributos de valor em relação aos distribuidores de autopeças Qualidade do atendimento pessoal no momento da compra (presteza, atenção) 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0
8,1
7,8
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Disponibilidade dos produtos que se desejou comprar 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0
7,8
Cumprimento dos prazos de entrega 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0
7,5
set out 2011 2011
7,6
7,6
set out 2011 2011
Condições de pagamento adequadas
Preço dos produtos comprados 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0
7,1
7,2
set out 2011 2011
10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0
7,7
7,7
set out 2011 2011
20,5
Disponibilidade dos produtos que se desejou comprar
21,3
Cumprimento dos prazos de entrega
18,9
7,8
1,60
Série histórica
10,0 9,5 9,0 8,5
BOM
Qualidade do atendimento pessoal no momento da compra (presteza, atenção)
8,0 7,5
7,7
1,60 1,46
Preços dos produtos comprados.
23,6
7,2
1,70
Condições de pagamento adequadas
15,7
7,7
1,21
RESULTADO DO MÊS DE OUTUBRO/2011
100,0
7,6
6,5 6,0 5,5 5,0 4,5
RUIM
7,5
REGULAR
7,0
4,0 3,5 3,0
PÉSSIMO
Atributos de valor
Taxa de Import. Nota Relat. Média Desemp. (%) RESULTADO GERAL
ÓTIMO
INV – Índice Novo Varejo
2,5 2,0 1,5 1,0
7,6
10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0
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7,6
set out 2011 2011
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distribuição
novembro de 2011
MATRIZ DE DEFINIÇÃO DE MELHORIAS PARA OS DISTRIBUIDORES DE AUTOPEÇAS
Vânia Lúcia de Oliveira é consultora organizacional, MBA em Gestão Estratégica de Pessoas e Executive Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching.
ARTIGO
NOTA MÉDIA DE SATISFAÇÃO
A pessoa certa para o lugar certo
MÉDIA DE IMPORTÂNCIA
9,0 8,0
5
3
•
•
1 •
•
•
2
7,0
OPORTUNIDADES DE MELHORIA
INV – OUT/11
10,0
4
6,0 5,0 4,0 3,0
cursos necessários para sua eficácia profissional, colocando prazos para sua conclusão, caso não tenha a formação desejada. Tudo precisa estar claro no momento da entrevista que deverá ser conduzida, preferencialmente, por um profissional da área. Muitas vezes, o profissional começa a trabalhar e nem tem tempo para ser devidamente treinado, pois a empresa vive de resultados e alega não ter tempo para treinar. Para administrar essa realidade, deve-se identificar quem irá receber e treinar o profissional e ainda, planejar o prazo para que isso ocorra, com horários alternativos e exercícios práticos. Depois de uma semana na empresa, deve-se chamar o profissional para verificar o que lhe foi ensinado e como. Após 30 dias, nova entrevista deve ser realizada, a fim de alinhar expectativas e oferecer um feedback.
Pessoas certas
2,0 1,0 15,0
Prezados leitores, boa parte das empresas busca os profissionais certos para a vaga certa. No entanto, nem sempre isto é fácil como parece. É necessário promover todo um processo de captação, seleção e recrutamento de profissionais que possam se adequar a um conjunto de características da vaga e da empresa. Tais características envolvem aspectos técnicos, operacionais e comportamentais. Ou seja, além da experiência e formação, os selecionadores procuram avaliar os candidatos em relação as suas tendências comportamentais. Geralmente os candidatos são aprovados ou reprovados por isso, pois muitos selecionadores entendem que competências técnicas podem ser adquiridas ou transformadas, ao contrário das posturas e hábitos comportamentais. Como especialista da área, acredito que temos sempre que avaliar exata-
17,0
19,0
21,0
23,0
25,0
IMPORTÂNCIA RELATIVA (%) ATRIBUTOS DE VALOR
► 1 Qualidade do atendimento pessoal no momento da compra (presteza, atenção).
► 2 Disponibilidade dos produtos que se desejou comprar. ► 3 Cumprimento dos prazos de entrega. ► 4 Preço dos produtos comprados. ► 5 Condições de pagamento adequadas. DESEMPENHO EM RELAÇÃO À APLICAÇÃO ANTERIOR ▼Piorou mais de 5%
▲Melhorou mais de 5%
►Igual +/- 5%
■Não há dado para comparação
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para os lugares certos são fruto de processos corretos de seleção mente o que a empresa busca e necessita, bem como o perfil dos profissionais que nela atuam. É importante pensar que o novo profissional terá que interagir com a equipe, logo seu perfil deve estar também alinhado ao modelo comportamental aceito pela organização e seus integrantes. Selecionar profissionais muito diferentes dos que já estão instalados pode trazer problemas, mas pode também trazer inovações e cabe ao gestor avaliar se é isto que deseja antes do momento da contratação. Às vezes, até desejamos um novo modelo, porém nem sempre o gestor está preparado para essa situação nova. Assim, o perfil do candidato deve também atender ao perfil do gestor. Precisamos fazer uma leitura do cenário atual da empresa e do momento em que todos se encontram, para analisarmos se, com a chegada de um novo integrante, o grupo irá avançar ou retroceder. É fundamental formalizar por escrito as funções do cargo, bem como os
Neste momento, deve-se mostrar claramente os pontos a serem melhorados, expondo situações reais para a avaliação das percepções do profissional. Contratar pessoas vem se tornando um desafio para as empresas, que não têm tempo para errar e pagam caro quando isso acontece. Contratar deve ser um processo planejado para dar certo. Precisamos olhar para o mercado, para medirmos se estamos competindo de “igual para igual” com nossos concorrentes. Benefícios, salários, horários, metas e premiações devem ser avaliados dentro dos resultados que se espera alcançar. Fazer projeções reais e deixar claro as dificuldades também pode ajudar no plano de desenvolvimento de carreira do profissional. Pessoas certas para os lugares certos são fruto de processos corretos de seleção e, ainda, tempo para preparação destes profissionais, pois eles nem sempre chegam prontos, precisam ser preparados para darem certo.
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fórum
Por Redação Novo Meio jornalismo@novomeio.com.br
Fotos Divulgação
novembro de 2011
Fórum reúne mercado para debater Cupom Fiscal Eletrônico e ferramentas de fiscalização tributária Último encontro de 2011 mostrou a todos os elos da cadeia do aftermarket os desafios que se aproximam e os benefícios da formalização do negócio A programação para 2011 dos fóruns promovidos pelo jornal Novo Varejo, Sincopeças-SP e Sindirepa-SP foi encerrada em 8 de novembro com um evento repleto de conteúdo e informação para os cerca de 60 empresários, executivos e profissionais do mercado de manutenção de veículos que compareceram à sede do sindicato do varejo de autopeças paulista. Voltando atenções para um dos desafios de gestão mais significativos do aftermarket, o encontro teve como tema “Cupom Fiscal Eletrônico e Ferramentas de Fiscalização Tributária”. “O objetivo desses eventos é apresentar cenários futuros para dar subsídios aos senhores nas suas
decisões. Desta vez, vamos falar sobre Cupom Fiscal Eletrônico e como ele se insere no cenário a partir de uma estratégia de atuação da Receita Federal e da Secretaria da Fazenda para o futuro e como nós empresários temos que nos posicionar para enfrentar esse novo modelo que vem aí”, explicou na abertura do evento o presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Torre. Para detalhar o Cupom Fiscal Eletrônico e as novas ferramentas dos órgãos de fiscalização, a organização do encontro convidou Luiz Pereda, executivo com mais de 35 anos de experiência no mercado de reposição e um estudioso no assunto. Pereda é também o re-
presentante do Sincopeças-SP no grupo técnico de trabalho – integrado ainda por Sindipeças e Andap – que discute com a Secretaria da Fazendo do Estado de São Paulo a portaria CAT 92, que altera de 40% para 79,61% a Margem de Valor Agregado para efeito de cálculo da Substituição Tributária. LEGAL Para o terceiro fórum de 2011, Luiz Pereda levou uma palestra elaborada com a participação do Sincopeças-SP e do Sindirepa-SP, o “Projeto Empresa Legal Formal”. “Legal no duplo sentido, na questão da governabilidade, em que você estabelece uma relação com a sociedade, com as esferas fe-
derais, estaduais, municipais; e legal também na questão da governança de cada um em relação a seu próprio negócio. Para elaborar essa apresentação, fizemos junto com as entidades visitas a varejistas e reparadores e nos deparamos com uma descrença do empresariado nesse movimento que está em andamento e que é o tema do fórum. Aliada à descrença, há a desinformação. Tudo isso gera uma necessidade urgente de conscientização”, explicou. Ao final da apresentação, ficou claro que os empresários terão um caminho a percorrer. “Nota Fiscal Eletrônica e Cupom Fiscal Eletrônico são caminhos sem volta e é importante a gen-
te saber como vamos conduzir nossos negócios no dia a dia. E também é importante que todos os que aqui estão disseminem essas informações ao mercado. A reparação e o varejo serão fortemente impactados”, advertiu Antonio Carlos Fiola, presidente do Sindipeças-SP. Foi exatamente com a necessidade urgente de conscientização que Luiz Pereda abriu o Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP 2011. Nas páginas a seguir, você acompanha um resumo do que foi discutido no evento. São informações importantes para a gestão de seus negócios a partir de um novo modelo que veio para ficar.
Evolução do varejo é determinante para o crescimento do Brasil já em 2011 e a quarta em 2020. “Mas só vamos conseguir se trabalharmos o varejo. Não o de autopeças, o setor de varejo como um todo. Essa massa tão importante que representa um fator de crescimento da nossa economia precisa estar formalizada”. Outro dado importante apresentado foi a redução das desigualdades. “A proporção da classe E na sociedade caiu pela metade de 1992 para 2009, de 35% para 15,32%”. A queda foi acompanhada pela evolução do emprego formal, segundo números apresentados por Pereda. “A formalidade é, portanto, um caminho sem volta”.
Maior crescimento dos emergentes nos últimos anos
Luiz Carlos Pereda
Fonte: FMI / World Economic Outlook; Elaboração: MF
Em sua apresentação, Luiz Pereda exibiu um mapa do crescimento do Produto Interno Bruto mundial nos últimos anos, índices que confirmam a força dos países do Bric – Brasil, Rússia, Índia e China – e a redução do ritmo de expansão da Europa e dos Estados Unidos. “O gráfico deixa claro que está mudando a liderança no mundo. Nosso governo está ciente disso e quer buscar seu espaço. E isso não será possível em regimes de informalidade, sem estar inserido na tecnologia, na sociedade da informação”. O palestrante lembrou ainda que o Brasil caminha para ser a sexta economia do mundo 24
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fórum
novembro de 2011
Fiscalização eletrônica nasceu há mais de 10 anos
Varejista deve cadastrar produtos para tornar gestão tributária eficiente
“Se não tivermos consciência do que está acontecendo com o sistema e a política tributária vai ser difícil adequar os negócios ao novo modelo”. Com essa mensagem, Luiz Pereda deu início à sua apresentação no Fórum Novo Varejo SincopeçasSP Sindirepa-SP. Ele fez uma retrospectiva da história recente do país. “E nessa história tivemos um marco importante: a privatização das teles e a constituição de um órgão regulador, a Anatel. Com isso, o governo pôde montar uma estratégia que se chamou sociedade da informação. Em 97 ou 98, foi criado um grupo de trabalho que elaborou o chamado Livro Verde, editado em 2000. Na publicação apareceu pela primeira vez o termo ‘eGoverno’, a relação do governo com o sistema eletrônico”.
Os gestores das lojas de autopeças se deparam diariamente com dúvidas sobre o recolhimento dos impostos sobre os produtos que vendem. Em São Paulo, por exemplo, itens como amortecedores, pastilhas e embreagens estão enquadrados no regime de Substituição Tributária. Outros como coxins, buchas, parafusos não estão. “Nesse caso, a obrigação do recolhimento fica com quem está repassando a venda. É o famoso regime ‘débito-crédito’”, explicou Luiz Pereda. O palestrante citou também o PIS/Cofins como outro entrave na rotina tributária das lojas. “É igual à Substituição Tributária do ICMS, quem recolhe o imposto é o fabricante, mas a Receita Federal usa outro termo: ‘monofásico’. Por volta de 15% a
No livro, o e-Governo estabelecia a condição de promover a utilização das tecnologias de informação e comunicação como fator estratégico para o desenvolvimento econômico e social sustentável e para maior eficiência das políticas públicas. “Se enxergava naquela oportunidade que o Brasil precisava se inserir nesse mundo da informação. O país respondeu prontamente com investimentos pesados. Com isso, começamos a trabalhar questões estratégicas de e-commerce, transações bancárias online, voto eletrônico, sistema de posicionamento global, envio de declarações do Imposto de Renda e, não menos importante, o SPED – Sistemas Público de Escrituração Digital. Tudo isso começou lá atrás, no Livro Verde”.
20% dos produtos do nosso segmento trabalham também no regime cumulativo – e aqui tem uma diferença do ICMS: você pode fazer o ‘débito-crédito’, o crédito na entrada e o débito na saída, no PIS e Cofins nos regimes de Supersimples e lucro presumido ele é cumulativo, ou seja, você paga sobre o percentual que vendeu de produtos fora do monofásico”. Em geral, o varejista não conhece a legislação em detalhes – e muitas vezes nem mesmo seu contador. Então, como fazer o gerenciamento adequado do recolhimento dos tributos na loja? “Cadastrando todos os produtos que vocês têm dentro da empresa. Eles têm que estar de acordo com as regras do jogo. Uma delas é a NCM – Nomenclatu-
ra Comum do Mercosul, que instituiu a famosa classificação fiscal. A NCM considera o produto. Então, o produto ‘amortecedores’ vai ter uma classificação fiscal, uma NCM, para todos os fabricantes. Agora, o que identifica o produto, seu RG, é o EAN (originalmente European Article Number, hoje International Article Number). É o código de barras”.
CADASTRO DE PRODUTO NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul ou Classificação Fiscal (ICMS/PIS/COFINS) EAN – European Article Number ou Código de Barras
Cupom Fiscal Eletrônico a caminho do varejo paulista em 2012 O varejo de autopeças deve se preparar para a obrigatoriedade da emissão do Cupom Fiscal Eletrônico. Em São Paulo, a expectativa é que o início ocorra em 2012. “Quando? Ainda não se sabe”, disse Luiz Pereda. Com essa nova ferramenta, o software da loja terá que estar interligado ao Sistema Autenticador de Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico. E só será possível emitir CF-e para consumidores que tiverem CPF ou CNPJ. “Com isso, fecha-se o cerco. O CF-e é um aplicativo comercial que tem o objetivo de reduzir custos e obrigações acessórias. Mas, na verdade, visa terminar com a sonegação mesmo. Ele vai validar as informações do seu banco de dados – aqui mesmo neste fórum eu já chamei a atenção para a importância de o varejo manter seu banco atualizado, com cadastro,
NCM e EAN. Com a nova ferramenta em vigência, será gerado o número do Cupom Fiscal Eletrônico e o empresário vai precisar ter uma assinatura digital. Eles vão carimbar dia, hora e minuto em que você fez a operação e será gerada uma chave de consulta que ficará disponível na internet para qualquer pessoa consultar. Todo o processo terá, portanto, uma interface com a internet. Só que, em nossas visitas, encontramos varejos que nem mesmo têm computador”. A compra do computador – para os que ainda conseguem trabalhar sem ele – é apenas o primeiro de uma série de investimentos que virão para adequar as lojas à obrigatoriedade da emissão do Cupom Fiscal Eletrônico. “O que vocês vão ter que providenciar para a empresa? Servidor, estações de trabalho, Firewall, no-breaks, rede, ca-
beamento ou wifi, software que conversa com o software da secretaria, certificado digital e, claro, o famoso ECF, o Emissor do Cupom Fiscal aprovado pela Secretaria da Fazenda. Não será mais possível operar com o ECF que vocês têm hoje na loja”, enumerou o palestrante durante sua apresentação no fórum. Como se vê, a lista de compras é grande. E, para continuar vendendo autopeças, você obrigatoriamente terá que assumir esses novos custos. Percebendo a dificuldade que muitos varejistas enfrentarão, em São Paulo o Sincopeças já trabalha para encontrar alternativas que possam reduzir o impacto desses investimentos no negócio, como acesso a crédito através de linhas de fomento e possíveis compensações na Secretaria da Fazenda. “A gente também vem pedindo para a Secretaria da Fazenda considerar
a possibilidade de só introduzir a nova MVA a partir do início da vigência do Cupom Fiscal Eletrônico, porque com isso ela vai ter a apuração exata da MVA do setor. Por enquanto, esse índice
ainda é uma estimativa. Com a introdução do EAN no varejo, aí sim o valor será exato”, concluiu Francisco De La Torre, presidente da entidade que congrega o varejo de São Paulo.
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Supercomputador e SPED garantem eficiência à fiscalização tributária Uma das principais ferramentas de combate à informalidade e à sonegação está instalada em São Paulo, no Serviço Federal de Processamento de Dados, e atende pelo nome de um dinossauro. É o T-Rex, um computador que de jurássico só tem o nome. “O T-Rex começou a operar em 2006. É um supercomputador fabricado pela IBM que pesa uma tonelada. Nele está instalado o Harpia, um software desenvolvido pelo ITA, com a linguagem de programação de inteligência artificial. O computador faz a integração da Receita Federal com todas as secretarias da fazenda dos estados. Juntando pessoas físicas e jurídicas, o TRex tem capacidade de processamento equivalente à soma das populações de Brasil, Alemanha e Estados Unidos”, detalhou Luiz Pereda, que fez ainda um alerta:
“Cuidado com as declarações do imposto de renda, o T-Rex sabe tudo sobre vocês. Até porque a previsão é que, em 2015, ele vai fazer a sua declaração. Aí você vai questionar se ela está certa”. O Big Brother do Parque dos Dinossauros não é o único que está de olho na movimentação de empresas e cidadãos. O SPED – Sistemas Público de Escrituração Digital também tem papel importante na fiscalização. No mercado de reposição, o grande passo foi dado com o início da obrigatoriedade da emissão de Nota Fiscal Eletrônica pelos distribuidores. “Começou em abril de 2009 com o que eles chamam de Versão 1. Era a verificação dos cadastros comerciais, ou seja, de quem você comprava e para quem você vendia, o CNPJ, inscrição estadual, se estava
com algum problema na secretaria. Em abril de 2011, entrou a Versão 2, em que teve início a verificação do cadastro de produtos, as NCMs, no primeiro momento. E em julho de 2011, as autoridades tributárias passaram a nos obrigar a colocar o EAN, o código de barras. Para essa obrigação eles ainda estão dando um tempo, estão aceitando que deixemos o campo em branco quando não temos o EAN. Mas já estão bloqueando notas fiscais no caso de EAN informado com erro. Quando o campo vai em branco, eles vão à fábrica para que ela informe o EAN”, explicou Pereda. Durante sua apresentação, o executivo também detalhou a Escrituração Contábil Digital, que iniciou operações em 2009 principalmente para as empresas enquadradas no regime de lucro
real. “A ECD nada mais é do que você transformar os livros contábeis num arquivo chamado XML (Extensible Markup Language), que vai direto para o T-Rex. Em 2010, veio a EFD, Escrituração Fiscal Digital; da mesma forma que a ECD, aqui eles começaram a falar para as empresas ‘transforme toda a apuração de impostos que você tem em XML e manda pra gente’. Sabe para quê? Para eles devolverem um PVA, Programa Validador da Escrituração Fiscal, que nada mais é do que um fiscal online. Você transforma num arquivo toda a sua apuração, por exemplo, de ICMS, e manda para a Secretaria da Fazenda. Se houver erro, ela devolve apontando tudo o que precisa ser corrigido. Costumo dizer que essa foi a forma mais inteligente de acabar com o corporativismo na fiscalização”.
Ficou claro para os participantes do fórum que não há futuro para as empresas informais.
T-REX (hardware) • Início de operação: 2006 • Fabricado pela IBM, pesa 1 tonelada • Instalado no Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), em São Paulo
HARPIA (software) • Desenvolvido pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) • Inteligência artificial • Integração – RFB e SEFAZs • Capacidade de processamento: Brasil, Estados Unidos e Alemanha juntos
Encontro termina com debate e troca de conhecimento Marca registrada do Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP, participação da plateia valorizou o conteúdo e ampliou conceitos apresentados Os participantes dos fóruns promovidos pela Editora Novo Meio já se acostumaram com o debate democrático e o es-
tímulo à interação. No terceiro encontro de 2011, promovido em parceria com o SincopeçasSP e o Sindirepa-SP, mais uma
vez o espaço foi aberto para que todos os presentes pudessem opinar e esclarecer suas dúvidas. Que, aliás, não foram
poucas. Afinal, a legislação tributária é uma fonte permanente de questionamentos. Especialmente diante das profundas
alterações que estão em andamento no varejo e que, a partir do ano que vem, se tornarão ainda mais importantes.
PERGUNTA DA PLATEIA – Qual vai ser o impacto de todas essas alterações para o consumidor final? E, acrescentando à pergunta, a elevação da alíquota da MVA da Substituição Tributária de 40% para 79,61% vai cobrir esses custos? LUIZ PEREDA – São situações diferentes. Uma coisa é o investimento do varejo necessário para a emissão do Cupom Fiscal Eletrônico. Já os 79,61% da MVA, e aí estamos falando de São Paulo, vão representar um reajuste da ordem de 6,52% no preço final dos produtos ao consumidor. Isso se o índice for
mesmo de 79,61%. Nosso grupo de trabalho já fez várias contas, porque essa alíquota não está fechada. Existem, inclusive, algumas apostas que a MVA deva ficar em torno de 60%. Eu acredito nisso. Em 40% a gente não vai ficar, vai ser muito difícil conseguir manter essa alíquota.
trabalho, queremos saber como o estado de São Paulo vai parcelar esse recolhimento.
com cerca de 15 mil itens e seremos obrigados a fazer a descriminação e a classificação com o código de barras de todos esses produtos. Não parece um pouco apressado demais esse processo de implantação do CF-e? LUIZ PEREDA – Você terá que validar toda a operação de compras que entrar na sua loja. Essa validação é feita através da Nota Fiscal Eletrônica; a NF-e dos produtos que você compra da fábrica ou de um distribuidor tem todas essas informações. E o seu software vai pegar essas informações e jogar no banco
PLATEIA – Essa diferença terá que ser recolhida no estoque, da mesma forma como recolhemos na implantação da Substituição Tributária? LUIZ PEREDA – Sim, você vai ter que recolher. E essa também é uma das brigas do grupo de
PLATEIA – Que previsão existe para a utilização dos cartões de crédito e débito nesse novo Emissor de Cupom Fiscal? LUIZ PEREDA – A informação que nós temos é que os novos emissores de Cupom Fiscal Eletrônico farão todo esse trabalho porque estarão interligados com a Secretaria da Fazenda e também com as operadoras de cartão. PLATEIA – O varejo trabalha
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de dados. Se você não tem esses recursos, terá que fazer na mão. Vai ter que colocar essas informações no seu cadastro de peças. A NCM está disponível no site da Secretaria da Fazenda, lá está a consulta de todos os produtos do setor automotivo. A NCM é mais fácil porque é agrupada, você tem uma NCM da linha de amortecedores, pastilhas é outra, e por aí vai. Agora o EAN, que é o RG do produto, esse sim varia de fabricante para fabricante. O software do varejista, na hora em que é feita a entrada, terá que jogar o EAN no banco de dados. É preciso cobrar isso do programador.
via por ali, distribuidores, varejos, oficinas, centros automotivos. Não me recordo o número exato, mas eram por volta de 500 empresas. E o Francisco De La Torre me lembra que havia 163 lojas de autopeças. Depois de três anos de operação 24 horas, esse número foi reduzido para 220. Com certeza, os cerca de 280 empresários que saíram do mercado não quiseram ir atrás de cadastro ou Cupom Fiscal Eletrônico. Já os 220 que ficaram, tiveram alguma competência. Estudaram o negócio, se especializaram, foram atrás de diferenciais. A roda está inventada há muitos anos. Mas a gente vai ter que reinventar.
PLATEIA – O EAN entrou em julho, mas qual é o prazo final para adequação? LUIZ PEREDA – Você já tem que colocar o código EAN no arquivo XML. Por enquanto, eles estão permitindo que você deixe essa informação em branco. Com isso, eles vão checar quem é o fabricante e cobram dele o código. Mas acreditamos que em pouco tempo a Sefaz vai começar a bloquear esse campo em branco.
PLATEIA – Eu sou reparador e vejo que, se nesse exemplo o número de empresas caiu de 500 para 220, podemos dizer que isso vai acontecer no meu setor também a partir do momento em que eu tiver que colocar o Cupom Fiscal Eletrônico? ANTONIO FIOLA – O mercado reparador tinha 160 mil empresas em 1994 e hoje tem 90 mil em todo o Brasil. LUIZ PEREDA – Se você tiver como objetivo se estruturar, pensar sua organização, se preocupar com o ambiente que está à sua volta, agregando valor, você é um dos que ficarão. Agora, com certeza nós vamos ter uma redução do número de empresas. Basta ver o que aconteceu em outros segmentos, como farmácias de bairro, substituídas pelas grandes redes; lojas de material de construção e mercadinhos de bairro. Nós vamos ter que repensar. Essa rede AutoZone vem com o conceito ‘do it yourself’.
PLATEIA – O Cupom Fiscal Eletrônico será para todo mundo ou vai ser só para alguns? LUIZ PEREDA – Estou triste, porque não consegui te conscientizar. Eu costumo dar um exemplo para essa questão da conscientização. Em São Paulo há uma loja 24 horas. Quando inaugurou a unidade, o proprietário fez um levantamento dos 5 km ao redor da operação para apurar quantas empresas envolvidas com a reposição automotiva ha-
Ela vem agregando serviço ao negócio. A rede da ATR tem expertise em reparação. Tem o melhor software de reparação que existe. Então, temos que pensar em quem a gente vai competir. Não vamos competir mais com o Primo de São Miguel, vamos competir com a AutoZone. PLATEIA – Fala-se muito na Autozone, mas a maior dificuldade do nosso segmento é mão de obra especializada. Eles vão importar mão de obra? Porque aqui no Brasil não tem. LUIZ PEREDA – Posso ser muito sincero? Nós não temos problema de mão de obra. Nosso problema é que nós pagamos pouco. Somos um dos piores setores em termos de rendimento profissional. E a gente vai ter que aprender isso, nem que seja na marra. Você conversa com os empresários e eles só querem contratar funcionário pelo piso. O nosso setor tem que valorizar o capital humano. E renovar. Eu fui a uma reunião na Secretaria da Fazenda e entraram na sala uns jovens de vinte e poucos anos. Com certeza são profissionais formados no ITA, FEA, Ali não tinha ninguém remunerado pelo piso. Veja os executivos que as distribuidoras de sucesso têm hoje. Eles não ganham piso. E a AutoZone, quando vier, vai pagar por um gerente muito bom. A atividade deles é muito inteligente. O problema da AutoZone não é mão de obra. Era para colocar seis lojas em 2011, mas eles enfrentam o problema imobiliário, de espaço físico. Não há terrenos, e eles precisam montar a estrutura semelhante ao que têm
nos Estados Unidos. Como eles vão achar um terreno na Avenida Santo Amaro para montar uma loja daquele tamanho? PLATEIA – Quais os próximos passos a serem dados pelo varejo? FRANCISCO DE LA TORRE – A importância dessa apresentação foi dizer que existe uma realidade que será comum para todos. Falando pelo varejo, os que aqui estão são os mesmos que eu sempre vejo em todos os debates. Eu não tenho dúvida de que essas empresas continuarão. Porque já enfrentaram dificuldades anteriores e souberam se reinventar. Aqui assistimos à apresentação de uma realidade que será para todos. Mas nosso negócio é viável, é um bom negócio porque a frota está crescendo, a necessidade de reparação está aumentando, para nós continuará havendo demanda. Agora é hora de formalizar as empresas. Apresentamos aqui indicadores para que o empresário possa começar a preparar seu negócio sem traumas e sem solavancos rumo a uma direção que está aqui apontada. O que cabe agora é cada um começar a determinar em que ritmo irá implementar e de que forma vai apontar o seu negócio para seguir nessa direção. A nós não cabe fazer um julgamento de valor sobre as mudanças, mas sim apontar para que lado os ventos vão soprar, para que os empresários possam andar na direção certa. E não é para pânico, já passamos por situações em que todos acharam que os negócios haviam acabado. Mas continuamos aí, trabalhando e prosperando.
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uma nova publicação para um novo profissional
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ano 7 novembro 2011
Novembro é mês de homenagear aquele que é tido como parte fundamental na cadeia automotiva, o balconista de autopeças. Responsável pelo atendimento nas lojas, ele é o elo final que liga toda a
Indústrias fazem homenagem ao balconista de autopeças
cadeia ao consumidor e, portanto, personagem decisivo no processo de compra e venda dos componentes automotivos no mercado de reposição. Desde 2010, 26 de novembro se tornou oficialmente o Dia do Balconista de Autopeças na cidade
Solenidade na Câmara dos Vereadores de São Paulo marcará comemoração do Dia do Balconista de Autopeças na capital de São Paulo. Tornar a data uma lei foi uma conquista da categoria após iniciativa, em 2001, da Editora Novo Meio – responsável pelos jornais Novo Varejo e Novo Balconista –, que contou com o apoio e a dedicação do Sincopeças de São Paulo. Para comemorar a data, a Câmara Municipal de São Paulo realiza no dia 9 de dezembro uma solenidade especial em homenagem ao, balconista de autopeças. A homenagem pública nasceu de uma iniciativa do
Conheça a lei que oficializou o Dia do Balconista de Autopeças Projeto de Lei nº 137 de 13/04/2010 altera a Lei nº 14.485, de 19/07/2007, para incluir o Dia do Balconista de Autopeças a ser comemorado anualmente no dia 26 de novembro, e dá outras providências. Autor(es): CELSO JATENE Lei nº 15.322 sancionada em 04/11/2010 e publicada no
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Diário Oficial do Município em 06/11/2010. A Câmara Municipal de São Paulo decreta: Art. 1º Fica acrescido inciso ao art. 7º da Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007, para incluir o Dia do Balconista de Autopeças a ser comemorado anualmente no
dia 26 de novembro, com homenagens e eventos de divulgação da atividade. Art. 2º As despesas com a execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
vereador Celso Jatene – autor do projeto de lei que oficializou o Dia do Balconista de Autopeças em São Paulo – e contará com as presenças de Francisco De La Torre, presidente do SincopeçasSP e Antônio Fiola, presidente do Sindirepa-SP, entre outras lideranças do mercado. A cerimônia terá também a presença de balconistas convidados, que serão homenageados no evento. A solenidade será aberta ao público, mas as vagas são limitadas. Caso tenha interesse em acompanhar o evento na Câmara Municipal de São
Paulo, entre em contato com a organização pelo e-mail marketing@novomeio.com.br. O Dia do Balconista de Autopeças foi instituído pela Editora Novo Meio com o objetivo da dar visibilidade a um profissional que cada vez mais buscava aprimoramento e evolução em sua carreira. A data marca o início de um período de grande movimento no varejo de componentes automotivos, motivado pelas festas de fim de ano e as viagens de férias, que são antecedidas pela necessária manutenção preventiva nos veículos.
Balconista é profissional decisivo para o sucesso da venda e a escolha da marca Cada vez mais as indústrias valorizam o profissional de vendas do balcão das lojas de autopeças. É ele quem faz a ponte entre a marca e o consumidor. Nesta edição especial dos jornais Novo Balconista e Novo Varejo,
que traz anúncios dos fabricantes alusivos aos homenageados do mês, nossa reportagem convidou executivos das indústrias para falar sobre a importância destes profissionais para o mercado de reposição.
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O balconista é
Ter um dia que homenageie esse profissional é uma forma de reconhecer o trabalho dele porque o balconista de autopeças é um batalhador. Ele é um formador de opinião com relação à marca e aos produtos. É importante ajudar esse profissional a evoluir na sua atividade”. Luiz Freitas, diretor de Marketing da Corteco
A importância do balconista de autopeças vem crescendo e se reconfigurando especialmente pelo aumento da participação do consumidor final no balcão, quando esse profissional se torna decisivo. Ter um dia que os homenageie é o reconhecimento de tudo isso. É a valorização de todo esse trabalho. Newton Rosset, gerente de Vendas e Marketing da Fabrini
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uma peça fundamental dentro do processo de comercialização de nossos produtos, porque ele é quem pode indicar seu uso ao reparador. É um formador de opinião que precisa sempre estar bem informado. É ótimo que tenha um dia que o homenageie porque essa é uma forma de reconhecimento a este profissional tão importante na cadeia automotiva”. Ivan Furuya, gerente de Produtos da Divisão Automotiva da Goodyear
Os balconistas têm um papel fundamental porque apresentam nossos produtos ao consumidor. É a partir desse momento que a cadeia da reposição independente se movimenta. O Dia do Balconista de Autopeças é uma conquista, e está sempre presente no nosso calendário”. Christian Garcia, diretor comercial da Garma Indústria e Comércio de Auto Peças
Eu costumo dizer que o balconista de autopeças é responsável por 70% da compra, tamanha a importância dele. Ele merece mesmo o dia e merece ser lembrado por empresas e fornecedores, seu papel é fundamental”. Ecatrina Grigulevitch, gerente nacional de Marketing da Tenneco Sistema de Exaustão
O balconista de autopeças é um ponto forte na relação das marcas dos produtos junto ao mecânico e aos consumidores. Antes de o produto chegar a eles, ele passa pela mão do balconista; assim, esse profissional tem que ter conhecimento e segurança quanto a todas as informações do produto. Parabéns aos balconistas que sempre na hora da venda fazem a diferença. A Gates agradece todo o seu apoio à nossa marca, já são 43 anos de Brasil, sempre juntos”. Cesar Costa, diretor comercial Aftermarket - South America da Gates
Esse profissional é quem leva as informações técnicas de confiabilidade ao reparador. O balconista é quem tem verdadeiramente um grande conhecimento sobre a peça que o reparador precisa. A lembrança, dessa data especial, é sempre boa. Fazer menção a este profissional é como lembrar o aniversário dele”. Edimarcos José Moreira, gerente de Marketing da IKS
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Palio muda tudo para reconquistar o consumidor Hatch de sucesso da Fiat passa por reformulação completa e ganha mais espaço e eficiência
Carro tem um ano de garantia e assistência 24 horas
Em 15 anos de história no Brasil, o Palio já vendeu cerca de 2,5 milhões de unidades e foi fundamental para que a Fiat atingisse a liderança do mercado. Mas o tempo passou, o produto envelheceu e a concorrência se tornou pesada para o hatch da montadora italiana, que viu suas vendas se reduzirem gradativamente nos últimos anos. Em outubro de 2011, por exemplo, foram comercializadas 8.820 unidades contra 21.959 Gol e 20.849 Uno. Com isso, o Palio ocupou apenas a sexta posição no ranking de emplacamentos da Fenabrave. Para se ter uma ideia, há cinco anos, no mesmo mês, o modelo ocupava a liderança de vendas no país, com
A Fiat disponibiliza aos clientes do novo Palio garantia contratual de um ano sem limite de quilometragem. Nesse período, o proprietário conta com assistência 24 horas Confiat, que executa serviços de urgência como reboque, socorro mecânico e veículo reserva em qualquer local do Brasil. A montadora informa que as revisões acontecem a cada 15 mil quilômetros ou um ano. São mais de 560 pontos de atendimento em todo o Brasil, entre concessionárias e postos assistenciais, espalhados por todo o país para lhe dar o suporte necessário.
quase 17 mil unidades no mês. Para voltar a brigar em iguais condições com os concorrentes mais modernos, não bastaria fazer mais uma ‘maquiagem’ – a última e não muito feliz reformulação, de 2008, deixou claro que o projeto havia chegado ao limite de seu desenvolvimento. Era preciso mudar radicalmente. E foi exatamente isso que a Fiat fez ao apresentar um Palio totalmente novo. VERSÕES A geração que nasce em 2011 resultou em um carro maior, mais robusto e aprimorado. Os ganhos no comprimento (28 mm), na largura (31 mm), altura (60 mm) e na distância entre-eixos (47,3 mm) proporcionaram mais espaço interno e
conforto para os ocupantes. O Palio, a partir de agora, passa a contar com três motores: Fire 1.0 EVO, Fire 1.4 EVO e 1.6 16V E.torQ. As versões 1.6 16V podem vir com a tradicional transmissão mecânica ou o câmbio Dualogic, que elimina o pedal de embreagem. No total, são seis versões: Attractive 1.0, Attractive 1.4, Essence 1.6 16V, Essence1.6 16V Dualogic, Sporting 1.6 16V e Sporting 1.6 16V Dualogic. E os preços foram mantidos em relação à geração anterior, partindo de R$ 30.900,00. Seguindo o conceito já apresentado com o novo Uno, o Palio também oferece um vasto cardápio de itens de personalização, como adesivos,
badges e revestimentos internos. As alterações podem vir de fábrica ou serem feitas nas próprias concessionárias. O que o Palio tem de novo: ■ Para-brisa térmico ■ Airbags laterais ■ Volante em couro com comandos de rádio ■ Comando do câmbio tipo borboleta no volante ■ Cruise control ■ Logo Push (sistema de abertura elétrica do porta-malas) ■ Pneus verdes ■ Chave canivete com telecomando ■ Parafusos de roda antifurto ■ Faixas e vários outros itens de personalização
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Versão esportiva mostra bom desempenho e ajuste correto Entre todas as versões apresentadas, a mais atraente é a Sporting – que, no entanto, será minoria no mix de comercialização do modelo. A reportagem do Novo Varejo dirigiu o Palio esportivo pelas ruas de Belo Horizonte (MG) e gostou do que viu. Embora o trajeto tenha sido percorrido em circuito urbano – e truncado – pudemos sentir o ajuste do conjunto, especialmente suspensões, e a adequação do motor 1.6, que rende até
117 cavalos de potência quando abastecido com etanol. Oferecido com opção de cores vivas, o Sporting valoriza a decoração agressiva, com interior que mescla o preto e o vermelho em detalhes dos revestimentos internos e no painel. O interior, aliás, é cheio de texturas, solução que pode não agradar a todos. No geral, o acabamento é adequado à categoria do carro. O desenho dos bancos, especialmente os dianteiros, proporciona segurança e boa
posição para dirigir. Uma atração à parte é a lista de equipamentos, alguns deles opcionais. São itens como sidebags e airbags dianteiros, ABS nos freios, volante em couro com comandos de rádio, comando com câmbio tipo borboleta no volante, sensores crepuscular e de chuva, cruise control, parabrisa térmico, rádio CD player com MP3 e entrada iPod/USB, faróis de neblina, Logopush na tampa traseira e chave canivete com telecomando.
FIAT PALIO SPORTING 1.6 16V E.TorQ e SPORTING 1.6 16V E.TorQ Dualogic MOTOR Posição Transversal, dianteiro Número de cilindros 4 em linha Diâmetro x Curso 77,0 x 85,8 mm Cilindrada total 1.598,2 cm³ Taxa de compressão 10,5:1 cv / 5.500 rpm (gasolina) Potência máxima (ABNT) / regime 115 117 cv / 5.500 rpm (etanol) Kgfm / 4.500 rpm (gasolina) Torque máximo (ABNT) / regime 16,2 16,8 Kgfm / 4.500 rpm (etanol) Nº de válvulas por cilindro 4 Eixo de comando de válvulas Um no cabeçote
IGNIÇÃO Marelli, eletrônica digital Tipo Magneti incorporada ao sistema de injeção
ALIMENTAÇÃO Combustível Gasolina/Etanol Injeção Eletrônica Magneti Marelli, multiponto, sequencial
EMBREAGEM a seco com mola a disco e Tipo Monodisco comando hidráulico
Versões do novo Fiat Palio ATTRACTIVE 1.0
ATTRACTIVE 1.4
SISTEMA DE FREIOS ESSENCE
ESSENCE DUALOGIC
SPORTING
Motor
1.0 8V EVO Flex
1.4 8V EVO Flex
1.6 16V E.torQ Flex
Potência
73 cv / 6.250 rpm (gas.) 75 cv / 6.250 rpm (etanol)
85 cv / 5.750rpm (gas.) 88 cv / 5.750 rpm (etanol)
115 cv / 5.500 rpm (gas.) 117 cv / 5.500 rpm (etanol)
Torque
9,5kgfm/ 3.850 rpm (gas.) 9,9 kgfm / 3.850 rpm (etanol)
12,4kgfm / 3.500 rpm (gas.) 12,5 kgfm / 3.500 rpm (etanol)
16,2kgfm / 4.500 rpm (gas.) 16,8 kgfm / 4.500 rpm (etanol)
Câmbio
Mecânico
Mecânico
Mecânico
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com comando a pedal De serviço Hidráulico (ABS opcional) disco ventilado (Ø de 257 mm) Dianteiro A com pinça flutuante A tambor (Ø de 203 mm) com Traseiro sapata autocentrante e regulagem automática de jogo
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SUSPENSÃO TRASEIRA Direção com pinhão e cremalheira facilita o manuseio do volante
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atendimento
novembro julho de 2011
Os passos do atendimento e vendas Para que o atendimento ocorra de uma maneira organizada, satisfaça o cliente e seja concluído com venda, é importante que algumas etapas sejam seguidas. São elas: Identificar necessidades
Abordagem
Américo José da Silva Filho é diretor da Atco Treinamento e Consultoria www.atcotc.com.br
Encerrar
Antes de falarmos sobre os passos do atendimento e vendas, vamos conferir as respostas do Enigrama que deixamos para vocês na última edição.
exemplo, “O homem que está comprando uma nova lanterna não é o terceiro da fila”, marque N de “Não” na interseção das colunas em questão. Se você descobrir uma pista positiva, marque S de “Sim” e localize todos os N decorrentes disso, vertical e horizontalmente. Se você tiver 4 N em uma mesma linha ou coluna, marque S na casa que sobra.
Cinco homens estão na fila do caixa da loja de autopeças para pagar pelos produtos comprados. A partir das dicas abaixo, descubra o nome completo de cada homem, seu lugar na fila e o produto que cada qual está comprando. Objetivo: resolver o enigma com a ajuda de pistas e de um quadro de solução. Quando você descobrir uma pista negativa, por
Pistas 1. O homem que está comprando uma nova lanterna não é o terceiro da fila. 2. Samuel está um lugar atrás do homem de sobrenome Davis, que está comprando um jogo de lonas. 3. O homem que está em segundo lugar na fila está comprando fluido para freios. 4. Davi é o quinto da fila. Ele não
está comprando amortecedores ou lanterna. 5. O homem de sobrenome Jardel (que não se chama Davi) não é o quarto da fila. 6. Jader Samoa não está comprando amortecedores. 7. Um dos homens (mas não o Bruno) tem a mesma letra inicial no nome e no sobrenome.
Davis
Roberval
Samoa
Primeiro
Segundo
Terceiro
Quarto
Quinto
Fluido
Amortecedores
Lonas
Lanterna
Velas
Produto
Bruno
N
S
N
N
N
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N
Davi
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Jader
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Roberto
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Samuel
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N
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N
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N
Fluido
N
N
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N
N
S
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N
Amortecedor
N
N
N
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N
Lonas
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N
N
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N
Lanterna
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N
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N
S
N
Velas
S
N
N
N
N
N
N
N
N
S
Brunela
Nome Produto Posição
Portanto
Posição
Jardel
Sobrenome
Primeiro
N
S
N
N
N
Segundo
N
N
S
N
N
Terceiro
N
N
N
S
N
Quarto
N
N
N
N
S
Quinto
S
N
N
N
N
Nome
Sobrenome
Posição
Produto comprado
Bruno
Davis
1°
Lonas
Davi
Brunela
5°
Velas
Jader
Samoa
4°
Lanterna
Roberto
Roberval
3°
Amortecedores
Samuel
Jardel
2°
Fluído
Apresentar e orientar Vendas adicionais
Concluir a venda Responder às objeções
Hoje veremos as etapas de abordagem, de identificação de necessidades e de apresentar e orientar. As outras quatro etapas serão comentadas na próxima edição.
1
Abordagem – Tudo se
inicia pela abordagem, que requer duas atitudes: a. Sorrir: Fique atento a todos os consumidores que entram na empresa e sorria.
2
b. Cumprimentar: Diga “Bom dia, (boa tarde ou boa noite)”, Quando ele se aproximar Na abordagem, jamais use expressões que demonstrem informalidade excessiva, ou que sejam muito comuns, como...
Identificar necessidades – Somente es-
suas necessidades e expectativas, assim:
cutando com atenção será possível oferecer algo que venha ao encontro de
• Ouça as necessidades do cliente com atenção. • Faça as perguntas neces-
3
Apresentar e orientar – Tendo identificado
suas necessidades, você pode apresentar o produto ou serviço mais indicado para o consumidor. Esta apresentação preci-
sa contar com explicações sobre os benefícios do produto. E para ser mais convincente, use palavras como qualidade, saúde, segurança, economia, novo, garantia, bonito, etc.
• Pois não! • O que o senhor deseja? • O próximo! O sorriso e o cumprimento são suficientes e demonstram profissionalismo.
sárias para entender suas necessidades. • Entenda seu cliente: se ele está com pressa, seja ágil e não exagere nas perguntas.
Exemplos de frases que podem ser usadas para apresentar o produto:
• Esta peça está em promoção. • Esta é uma peça original. • Esta peça tem garantia de “x” meses.
Atenção Existem situações nas quais o cliente chega já pedindo um determinado produto e marca, neste é desnecessário fazer a apresentação ou falar dos benefícios e poderia deixá-lo impaciente. Somente faça a apresentação do produto se você estiver oferecendo uma alternativa mais vantajosa, por exemplo, outra marca de óleo. Na próxima edição completaremos este tema com as etapas de conclusão da venda, resposta às objeções, vendas adicionais e encerramento. Enquanto isso resolva o enigma a seguir:
Um homem chega numa igreja que tem três santos. Ele se dirige ao primeiro e fala: “Se você do-
brar o que eu tenho no bolso, lhe dou 20 reais”. O santo dobra o que ele tem no bolso e o homem lhe dá os 20 reais. Ele vai até o segundo santo, e fala: “Se você dobrar o que eu te-
nho no bolso, lhe dou 20 reais”. O santo dobra o que ele tem no bolso e o homem lhe dá os 20 reais.
Ele vai até o terceiro santo, e fala:
“Se você dobrar o que eu tenho no bolso, lhe dou 20 reais”. O santo dobra o que ele tem no bolso, o homem dá os 20 reais e fica sem nada no bolso.
Como pode ele dobrar três vezes o que tinha no bolso e acabar duro? Com quanto dinheiro o homem chegou na igreja?
Boa diversão!
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gestão
Por Perla Rossetti jornalismo@novomeio.com.br
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Fotos Divulgação
Estudo do Sebrae revela redução na mortalidade das micro e pequenas empresas A cada 100 negócios, 73 permanecem em atividade após o primeiro biênio, de acordo com o levantamento. Supersimples e busca por capacitação reduzem mortalidade Você abriu uma loja há dois anos e seu negócio está em plena atividade? Então você já tem o que comemorar. Segundo estudo recente do Sebrae Nacional, 18 estados brasileiros registraram aumento na Taxa de Sobrevivência das empresas, inclusive varejos, aos difíceis dois primeiros anos de funcionamento. O levantamento aponta que, a cada 100 micro e pequenas empresas abertas, 73 permanecem em atividade após o primeiro biênio. Entre as constituídas em 2006 – ano usado como referência –, a Taxa de Sobrevivência no norte do país foi de 69,4%; no nordeste, de 72,6%; o sudeste ficou com 77%; o sul, com 72,2% e o centro-oeste do país com 69,4%. Naturalmente, dado o volume de investimentos, a indústria tem o melhor desempenho,
com sobrevivência de 75,1%, mas o comércio seguiu na cola, com 74,1%; e os serviços obtiveram taxa de 71,7%. Na dianteira estão os estados de Roraima, Paraíba e Ceará, ambos com 79%. Já Amazonas e Pernambuco registraram as maiores Taxas de Mortalidade das empresas, de 41% e 42%. Em São Paulo, as micro e pequenas empresas também estão sobrevivendo mais. O nível dos empreendimentos subiu de 74,4% para 77%, ou seja, a cada 100 empresas abertas em 2006, 77 continuaram em atividade após os dois primeiros anos de vida. O estudo não levanta os motivos do aumento na Taxa de Sobrevivência, mas, comparado a outros países, o Brasil está próximo aos números do Canadá, de acordo com o analista de Gestão Estraté-
gica do Sebrae, em Brasília, Leonardo Mattar. “No cenário macroeconômico estamos bem posicionados. Com base em outros dados, entendemos que exerceram influência positiva as novas condições tributárias que simplificaram o gerenciamento dos impostos e obrigações por parte dos empresários e a Lei Geral de MPEs”, afirmou o analista ao Novo Varejo. A criação do Empreendedor Individual, que conta com 1,6 milhão de cadastros, também contribui para a verificação de resultados positivos na pesquisa não apenas em São Paulo, mas em outros estados do país. Somado a isso, outro fator positivo é o aumento do número de pequenos empresários que buscam capacitação e inovação em associações comerciais, informa o estudo do Sebrae.
Taxa de sobrevivência de empresas de 2 anos, para empresas constituídas em 2006, por região do país
Taxa de sobrevivência por setor Indústria: 75,1% Comércio: 74,1%
Serviços: 71,7% Construção civil: 66,2%
Sobrevivência superior a média nacional, de 73% Roraima - 79% Paraíba - 79% Ceará - 79% Minas Gerais - 78% São Paulo - 77%
Distrito Federal - 75% Píauí - 75% Alagoas - 74% Rondônia - 74% Espírito Santo - 73%
Resultados – MPE no Brasil
Taxa de Sobrevivência 2 anos 74,0%
73,1% 72,5%
71,9% 71,0%
Empresas constituídas em 2005
Empresas constituídas em 2006
100,0% 76,4%
73,1%
71,7%
Taxa de Mortalidade 2 anos 69,1%
68,3%
66,0%
30,0%
28,1% 50,0%
0,0%
26,9%
Norte
Centro-oeste
Nordeste
Sul
BRASIL
Sudeste
28,0%
Fonte: Sebrae-NA
26,0%
Empresas constituídas em 2005
Empresas constituídas em 2006 Fonte: Sebrae-NA
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Análise setorial será considerada no futuro
Início de atividades é marcado por desafios no mercado de reposição
O estudo do Sebrae considerou duas faixas de sobrevivência de 500 mil empresas cadastradas na Receita Federal. A primeira considerou as empresas abertas em 2005, e se estavam abertas ou fechadas em 2007 e 2009. A segunda base foi formada por empresas abertas entre janeiro de 2006 e dez 2008. Leonardo Mattar, do Sebrae, explica que, apesar do período corresponder a quatro e três anos, respectivamente, ainda assim, são os dados que melhor refletem a realidade do país, apesar de não haver detalhamento por setores. “Mas há intenção de realizar um desdobramento no futuro, aprofundando a análise dos cadastros por setores da economia específicos, como serviços automotivos”, garantiu.
Mesmo com experiência, Ricardo Rezende, da Bauxita Auto Peças, de Ouro Preto (MG), afirma que os dois primeiros anos da empresa foram terríveis dada a falta de recursos e conhecimento específico do mercado quando abriu sua loja, há 20 anos. Já em 2009, quando decidiu montar um posto de serviços em resposta à demanda de centros automotivos de fora da cidade, ele buscou cursos de técnico de gestão, estoque, entre outros, no Sebrae
da região, para aprimorar o conhecimento e adaptar-se ao novo negócio. “A dificuldade maior é de caixa, pois o ramo demanda muito investimento”. Uma das escolhas em profissionalização do negócio foi a adesão à Rede Pit Stop, que agregou facilidades como menor custo nas compras coletivas. “Estamos tendo outra visão desse mercado, da concorrência, e de como aproveitar o potencial de outro bairro que terá um hipermercado em que fi-
caremos agregados oferecendo serviços e dando giro às peças da loja”, conta o empresário. A profissionalização também é o foco da Auto Repair que abriu as portas há dois anos na zona norte de São Paulo e ainda está na fase de investimentos. “Inicialmente aplicamos mais de R$ 350 mil. Sentimos o peso financeiro, o retorno é demorado, precisamos montar a carteira de clientes, mas não temos recursos para propaganda”, comenta o só-
cio Antonio Carlos Cezar Filho, que projeta retorno de capital para o segundo semestre de 2012. Embora os dois empresários não se sintam beneficiados pelas facilidades tributárias sugeridas pelo estudo do Sebrae, eles concordam que há maior disponibilidade de linhas de crédito, tanto que ambos contam com recursos como o cartão BNDES, com taxas de juros menores que ajudam na compra de mercadorias e provisão de estoque.
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Por Adriana Chaves adriana@novomeio.com.br Fotos Divulgação
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Autopeças e acessórios esperam aumento de vendas no final do ano Período de revisões e viagens de férias, somado à entrada dos recursos do décimo terceiro, traz boas expectativas para a reposição Muitos segmentos do comércio aguardam com ansiedade a chegada do período que começa em novembro e vai até o Carnaval. Embora haja variações de loja para loja e cidade para cidade, os próximos 90 dias podem trazer boas notícias para os setores de autopeças e acessórios. Em tese, o primeiro é beneficiado pelas costumeiras e imprescindíveis revisões veiculares para viagens de férias; e o segundo, pela maior circulação de dinheiro ocasionada pelo décimo terceiro. Para 2011, o otimismo não é menor, apesar de poucos arriscarem um número. A paulistana Jocar, que atua nos dois segmentos, está no grupo das empresas mais otimistas. Com uma rede de três lojas e uma loja virtual a empresa se preparou para o período e trabalha com uma expectativa de aumento de vendas
de 7% em relação a 2010. “Temos que ser otimistas”, justifica o diretor da rede, Moises Sirvente. No fim do ano passado, a Jocar registrou um aumento de vendas de 10% em relação a 2009, alta justificada especialmente pelo forte aquecimento da economia brasileira após a primeira crise internacional, iniciada em 2008. Outra boa razão para o crescimento das vendas da Jocar foi, em resposta à crise, ter entrado no setor de autopeças. Até então, a loja só atuava com acessórios. USADOS Quem também espera crescimento para as vendas neste fim de ano é a CJ Automotive. A rede, que possui quatro lojas em Santa Catarina, espera um aumento de 3% nas vendas, em relação a 2010, já excluindo as perdas in-
flacionárias. Para o proprietário da CJ, Claudio Carvalho, está acontecendo nesse período muitas compras de carros usados, o que justificaria o aumento das vendas. “Tem gente arrumando o veículo para vender e tem gente arrumando depois de comprar”. Além disso, ele ressalta que o mercado aquece impulsionado pelas viagens típicas do período de férias. Na distribuição, o clima também é favorável. A Distribuidora Automotiva prevê aquecimento nas vendas. Segundo Rodrigo Carneiro, diretor da empresa, além de o final de ano ser um bom período para as vendas de acessórios automotivos, há também as novidades e lançamentos dos principais fabricantes previstos para essa época, o que também ajuda a aumentar as vendas.
Carros completos de fábrica inibem instalação de acessórios Ainda que muitos consumidores de veículos usados venham procurando as lojas para equipar seus automóveis, Nelson Bastos, diretor comercial da PST Eletronics, dona da marca Pósitron, lembra que, apesar do bom momento do mercado, os veículos estão chegando cada vez mais completos, o que dificulta a comercialização de acessórios no pós-venda. “Vamos trabalhar forte para tentar fazer dos últimos três meses do ano o nosso melhor trimestre”, diz o executivo que, no entanto, prefere não arris-
car um percentual de crescimento para o período. Bastos destaca ainda que o mercado automotivo, em geral, tem sofri-
do com as crises e pelas interferências do governo, como a redução do IPI, em 2009, e sua alta, agora em dezembro de 2011. Populares contam com uma imensa oferta de acessórios de série ou opcionais
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Crise internacional não assusta, mas especulação sobre seus efeitos preocupa Nem a crise que atualmente ameaça, em especial, a Europa – e que já fez graves estragos em países como Grécia e Itália – parece desmotivar o segmento. Moises Sirvente, da Jocar, acredita que o que poderia abalar as vendas neste fim de ano não seria a crise em si – que ele acredita que não vai chegar ao Brasil –, mas as especulações em torno dela. “Se a mídia insistir no assunto, as pessoas vão ficar receosas e as vendas podem ser afetadas”. Na visão do varejista, foi a especulação de notícias sobre os problemas europeus que causou uma desaceleração do crescimento das vendas em setembro e outubro. “De janeiro a agosto vínhamos registrando aumentos nas vendas que variaram de 10% a 20%, dependendo do mês. Mas, em setembro e outubro, essa expansão ficou em 6%”.
Claudio Carvalho, da CJ, tem opinião semelhante. “O país está assistindo ao aumento da frota e isso é um indício de que a economia vai bem”. Para o varejista, todos os países que formam o Bric – Brasil, Rússia, Índia e China – estão com economia forte o suficiente para não serem atingidos pela crise europeia. “Nós temos um potencial agora explorado, uma moeda estabilizada e somos mais independentes do dólar e do euro. Estamos caminhando com nossas próprias pernas”. Nelson Bastos, diretor comercial da Pósitron, também é otimista. Para ele, 2012 deve apresentar um cenário mais positivo que 2011. “A medida anunciada para a Grécia resolve uma importante parte da crise econômica, embora ainda não verse sobre fatores estruturais que afetam outros países também”.
Sincopeças aposta em crescimento significativo no fechamento do ano Apesar de não arriscar um percentual para a expansão do mercado, o presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Torre, acredita que o mercado de acessórios automotivos fechará 2011 com um crescimento “significativo”. Isso porque o segmento acompanha as altas taxas de venda de veículos novos e usados. “O número de itens talvez sofra uma queda, mas, em termos de faturamento, não haverá redução”.
manecer praticamente estáveis, com leve crescimento de 0,3%. Em reais, o crescimento pode chegar a 4,7%. A mais recente pesquisa mensal da entidade, divulgada em outubro, mostra que o fatura-
Duas grandes apostas brasileiras para os próximos anos são a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. Os dois maiores eventos esportivos do mundo, realizados num curto espaço de tempo no Brasil, devem movimentar a economia como um todo. Tanto Moises Sirvente, da Jocar, quanto Claudio Carvalho, da CJ Automotiva, acreditam que
mento total deflacionado da indústria brasileira de autopeças, no acumulado de janeiro a agosto, cresceu 11,1%. Em agosto, especificamente, o aumento das vendas foi de 4,9% sobre o mês anterior.
Faturamento ou receita operacional bruta (em moeda corrente ou valores nominais) Ano fiscal
2009
2010
2011 (estimativa)
2012 (projeção)
variáveis unidade monetária
Valor monetário
Variação % 2009/2008
Valor monetário
Variação % 2010/2009
Valor monetário
Variação % 2011/2010
Valor monetário
Variação % 2011/2012
R$ bilhões (reais ou BRL)
75,67
0,7%
86,39
14,2%
90,08
4,3%
94,30
4,7%
US$ bilhões dólar norteamericano ou USD)
37,90
Fonte: Sindipeças; IBGE; FGV. Elaboração do Sindipeças
-7,6%
49,77
31,3%
55,95
anos. De La Torre, no entanto, é mais cauteloso em relação ao desempenho do segmento de acessórios em 2012. “É necessário esperar para ver como o câmbio vai se comportar”.
De La Torre afirma que o mercado está atento ao câmbio
Copa e Olimpíadas no Brasil trazem benefícios indiretos
Sindipeças prevê 2012 estável A assessoria econômica do Sindipeças e da Abipeças concluiu as estimativas para o desempenho deste ano e as projeções para 2012. No ano que vem, as vendas do setor, em dólares, devem per-
Segundo a Anfavea, de janeiro a outubro as vendas de veículos leves atingiram a marca de 2,28 milhões de unidades. Ainda que o número seja 0,5% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, o desempenho continua favorável a todo o universo de empresas vinculadas ao setor automotivo. Outro fator de estímulo à venda de acessórios – e também autopeças – é o aumento da renda do brasileiro nos últimos
12,4%
56,13
0,3%
os eventos devem impactar de maneira indireta o mercado de autopeças e acessórios devido ao aquecimento da economia. “Há também um fator psicológico positivo. Os empresários se arriscam mais contando com o aquecimento da economia e, nesse sentido, fazem as coisas acontecer”, analisa Carvalho. O varejista lembra ainda que, com os holofotes voltados para o país,
o Brasil poderá se apresentar de outra forma para o público estrangeiro. “Muitas pessoas de fora estarão aqui e verão que não somos apenas praia, Carnaval e Amazônia. Isso nos dará mais relacionamento com o mundo. ”.
Fabricantes devem crescer menos em 2011 O setor industrial de autopeças deve encerrar o ano com crescimento entre 7% e 10% na comparação com 2010. A estimativa é de Roberto Monteiro, d i re t o rpresiden-
Monteiro diz que medo da crise tem adiado investimentos
te da Associação Nacional de Fabricantes de Autopeças (Anfape). Apesar de a expectativa de crescimento do setor estar mantida, ela é menor do que alguns fabricantes previam no início do ano. “Alguns projetavam expansão de 25%”, conta. Segundo Monteiro, muitos empresários da indústria receiam investir, com medo que a crise europeia chegue ao Brasil. “Aguns simplesmente estão analisando o mercado com mais calma”.
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Por Patrícia Malta de Alencar patricia@novomeio.com.br
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Organizador quer ainda mais qualidade Emanuel Tenório, diretor da Autonor, não busca o crescimento do público visitante, mas sim sua contínua qualificação. Ele conversou com a reportagem do Novo Varejo para fazer um balanço da feira.
Cerca de 40 mil pessoas visitaram a Autonor neste ano
Autonor confirma condição de maior feira do nordeste Edição 2011 da Feira de Tecnologia Automotiva do Nordeste atinge objetivos e atrai 40 mil visitantes Nesta sexta edição da Autonor, realizada de 26 a 29 de outubro último, em Pernambuco, cerca de 40 mil visitantes percorreram os 400 estandes que reuniram 1.200 marcas expositoras. A feira, que em tamanho e importância fica atrás apenas da Automec no Brasil, é realizada a cada dois anos em Recife e tem crescido devido a uma somatória de fatores, segundo avalia Emanuel Tenório, diretor do evento. “A feira retrata o potencial de uma região e de um segmento. E esse é um segmento muito quente aqui. Os estados do Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Pernambuco, juntos, somam quase 19 milhões de pessoas. Além disso, Pernambuco vive uma fase de muitos investimentos, não só
no próprio setor”. O estado acompanha o bom momento da indústria nacional de veículos e, por isso, tem se consolidado como polo distribuidor de autopeças; mas Pernambuco também se firmou como centro logístico do nordeste, concentrando e distribuindo produtos e serviços para os vizinhos da região. Ímã de investimentos, o estado terá pela frente, além de novas indústrias, o consórcio Petrobras-Petrogal, o Polo Petroquímico de Suape, a Refinaria Abreu e Lima, o Estaleiro Atlântico Sul, o Polo Farmacoquimico e a Ferrovia Transnordestina, sem falar nos empreendimentos que surgirão em decorrência destes. Nesse cenário, e com uma frota total de veículos de mais
de 1,7 milhão, segundo o Denatran, em 2010, o estado justificou-se como sede da Autonor, que se tornou referência para o segmento de autopeças, acessórios, ferramentas, máquinas, equipamentos e serviços para indústria automotiva, entre outros players da cadeia, para toda a região. Com estreia em 2001, com 70 expositores e 10 mil visitantes, a feira atingiu números recorde em 2011. Grandes, médias e pequenas indústrias do Brasil todo aproveitaram para ampliar sua visibilidade e participação no mercado nordestino. Muitas, inclusive, aproveitaram o evento para confirmar sua presença na próxima edição da Autonor, que já tem data marcada: de 18 a 21 de setembro de 2013.
Que avaliação a organização faz da Autonor 2011? É uma avaliação positiva pela reação demonstrada pelos expositores. Durante a feira, a maioria deles já estava procurando o estande da administração para renovar seus contratos para 2013. Quando isso acontece, significa que a passagem pelo evento foi muito positiva. Nesta edição, a feira aumentou em 25% o número de expositores e isso amplia também a oportunidade de fazer negócios. E os números do setor aqui têm crescido acima da média nacional. A visitação também superou as expectativas? O número de visitantes se manteve dentro do esperado, mais ou menos 40 mil, e vai ficar nisso. Nosso objetivo agora não é aumentar esse número, mas selecionar os visitantes, segmentá-los. Qual é o público-alvo da Autonor? Por ser uma feira regional, ela agrega todo o setor na região; então, tivemos distribuidores, lojistas, mecânicos, balconistas. É um público que consome diretamente os produtos, mas que só vai à feira porque ela é regional. Não é como a de São Paulo [Automec], que é voltada para grandes negócios. A feira regional supre a necessidade desse mercado, que é conhecer novidades em produtos e serviços para quem não tem acesso a uma feira internacional.
Como a Autonor atingiu a importância que tem hoje? A feira retrata o potencial de uma região e de um setor – e esse é um setor muito quente aqui. Os estados do Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Pernambuco, juntos, somam quase 19 milhões de pessoas. Além disso, Pernambuco está numa fase de muitos investimentos, não só no próprio setor, como a chegada da Fiat – que já está em andamento – e talvez da Volkswagen. A somatória de vários fatores é que faz com que o evento se destaque. O que mais lhe chamou atenção nesta edição? O destaque foi a profissionalização do visitante. Mas também a quantidade de caravanas de lojistas. Foram mais de 35, uma até do Maranhão. O que a organização espera para a próxima edição, em 2013? Continuarmos, cada vez mais, selecionando público, procurando trazer novos serviços e novas empresas, para que mais gente consiga se estabelecer nessa região. O estado está aberto, e eu também.
Emanuel Tenório, diretor da Autonor
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A Maxi Automotive parabeniza todos os balconistas. 26 de novembro, dia do balconista de Autopeças
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feira
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Expositores mostram novidades e lançamentos Cerca de 400 estandes representaram 1.200 marcas tradicionais e regionais, que aproveitaram a feira para apresentar novidades em produtos e serviços, além de muito conteúdo para o empresário e profissional do setor automotivo do nordeste.
BOSCH A empresa levou algumas das suas soluções em peças, serviços e equipamentos de diagnose para o mercado de reparação. Além da linha de scanners, como o KTS 340, a Bosch destacou o Analisador de Gases BEA 734, destinado a testes de emissões dos gases de exaustão dos veículos a etanol, gasolina, GNV e Diesel; a linha undercar, como o alinhador de direção FWA 514 com sistema de transmissão de dados com sensores infravermelhos, que possibilitam total precisão no momento do
alinhamento; e a bancada de teste diesel EPS 708, que analisa os sistemas common rail com até 2.200 bar de pressão.
CORTECO
DHB A DHB Componentes Automotivos apresentou os lançamentos do último trimestre em bombas hidráulicas, articulações axiais, terminais e mecanismos de direção manual para diversas aplica-
ções, com destaque para as bombas hidráulicas para veículos comerciais leves e para o protótipo DHB System, carro em corte que revela o funcionamento do sistema de direção.
FRAS-LE, MASTER, SUSPENSYS, JOST E CASTERTECH As fabricantes de autopeças das Empresas Randon – Suspensys, Fras-le, Master, Jost e Castertech – estavam presentes com foco nas oportunidades de negócios. A Suspensys, por exemplo, levou parte da linha
destinada à reposição – Reposição Aprovada Suspensys. Já a Fras-le mostrou suas pastilhas e lonas para freio, revestimentos de embreagem, sapatas, lonas moldadas e trançadas e placas universais.
KOSTAL A presença da Kostal foi marcada pela apresentação da nova linha desenvolvida para o mercado de reposição nacional e da nova linha de acessórios automotivos na área de segurança, conforto e dirigibilidade. Para a reposição, a empresa reservou chaves de
A feira teve recorde de 400 expositores
seta e interruptores. Na linha de acessórios foram lançados, desde 2010, os alarmes S-Lock K100, K300 e K500; o KAPT, um produto com funções inéditas, e o KAPT 500, último lançamento da empresa, uma variação do KAPT com a função presença.
Levou à feira o conceito “Todo Dia é Dia de Corteco”, apresentando uma série de componentes exclusivos para carros, motos, utilitários, caminhões, carretas, ônibus, equipamentos de construção e máquinas agrícolas. Também distribuiu o novo “Catálogo Geral – Linha Leve”. “Recebemos muitas visitas de pessoas realmente interessadas em fazer negócios”, analisou o diretor de marketing da empresa, Luiz Freitas.
DPL, BAUEN E BOUGICORD Mais de 1.500 visitantes passaram na Autonor pelo estande do Grupo Forcecar, detentor das marcas DPL, Bauen e Bougicord. Na feira, entre as novidades apresentadas, mereceram destaque as velas de ignição, os novos bicos injetores DPL, os eletroventiladores da Bauen e as bobinas de ignição da linha Bougicord, produtos que podem ser encontrados nos principais distribuidores da região nordeste.
GATES A Gates comemorou seu centenário mundial no mesmo mês de outubro e aproveitou para festejar a data na Autonor. Durante o evento, a empresa apresentou os últimos lançamentos em correias, tensionadores, polias, mangueiras e kits. Um túnel do tempo permitiu ao público conhecer um pouco da história da marca. A empresa também ofereceu aos visitantes o “Guia Gates Automotivo”, com informações para o mercado de reposição. E, com foco na transmissão de conhecimento, promoveu um ci-
clo de duas palestras técnicas gratuitas por dia sobre as tecnologias aplicadas nos produtos, identificação de falhas, manutenção, cuidados com a segurança e o meio ambiente.
MASTRA A Mastra destacou catalisadores e escapamentos, além de lançamentos como a nova linha Fiat Uno Mille Economy e GM Vectra Sedan e GTX 2009. Os catalisadores têm, como determi-
na a legislação, conformidade avaliada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), o que garante qualidade, aplicabilidade e durabilidade do produto.
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Por Patrícia Malta de Alencar patricia@novomeio.com.br
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Fotos Divulgação
SABÓ Mostrou novas juntas de cabeçotes com tecnologia MLS (Multi Lâminas Still – compostas de lâminas, recobertas com elastômero); jogos de juntas para motores flex e diesel; batentes e buchas para suspensão, coxins para motores e kits de reparos de amortecedores; e novas aplicações de sistemas de vedações integrados com tecnologia de PTFE (Poly Tetra Flúor Etileno).
Antônio Carlos Bento é coordenador do GMA (Grupo de Manutenção Automotiva) – Programa Carro 100% - www.carro100.com.br
ARTIGO
Reposição mantém ritmo de crescimento TENNECO
SCHAEFFLER Por meio de suas três principais marcas – INA, FAG e LuK –, o Grupo Schaeffler mostrou seus produtos e serviços para as linhas leve, pesada, agrícola e motocicletas. Entre os lançamentos, rolamentos de roda dianteiro e traseiro, polias e tensionadores, embreagens e acionamentos para diversas aplicações, RepSets, atuadores hidráulicos, cilindros, po-
lias, autotensionadoras e de desvio, rolamentos de roda e cubo de roda, rolamentos de transmissão, rolamentos de embreagem, rolamentos de suspensão e tuchos hidráulicos. “Recebemos um grande número de visitantes e tivemos resultados muito positivos”, disse Rodrigo Alencar, coordenador de marketing da empresa.
SETE PRODUTORA Os técnicos automotivos e gerentes da Sete Produtora receberam o público com o lançamento da série VídeoCarro: “Chevrolet Agile – Motor N14YF”, além dos campeões de venda: os vídeos sobre injeção eletrônica do Ecoesport, Novo Uno, Peugeot, CB300, Renault, Produtora especializada em vídeos técnicos automotivos também marcou presença
Clio, Gol G5, Astra, entre outros. Os visitantes puderam participar de palestras e sorteios de brindes. “A Autonor superou nossas expectativas, 100% dos produtos levados foram vendidos durante os dias de exposição”, avaliou o presidente do Grupo, Márcio Patrus.
Representada no Brasil pelas marcas Monroe, Monroe Axios e Tenneco Sistema de Exaustão, a Tenneco, destacou na feira três produtos diferenciados no segmento de leves e utilitários. A linha Quick-Struct (estrutura completa com molas), os amortecedores eletrônicos (CES) de aplicação para veículos Volvo e o Kit de Controle Rancho com wireless foram os grandes atrativos do estande. “A região nordeste tem importância estratégica para a Tenneco e a Autonor é o ambiente ideal para estreitarmos ainda mais o relacionamento com nossos clientes, além de gerarmos novas oportunidades de negócios”, afirmou Ecaterina Grigulevitch, gerente nacional de marketing e administração de vendas.
O setor de reposição de autopeças deve seguir aquecido neste ano, principalmente por causa do aumento da frota circulante nos últimos anos, que foi, em média, de 7%, e também por causa da inspeção ambiental veicular (IAV) em São Paulo (SP), onde circulam mais de 20% dos veículos. Levantamento do Sindipeças indica que trafegam pelo país 32,5 milhões de veículos, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Se forem soma-
acordo com nossas pesquisas – fazemos uma conjuntural a cada 3 meses –, o mercado cresceu perto de 11% entre setembro de 2010 e setembro de 2011. A aposta de crescimento, feita, no ano passado, está se confirmando, de acordo com essa pesquisa. Mas, é importante ressaltar que o setor de reposição está mudando com a entrada de novas marcas e modelos que provocam movimentações do mercado, principalmente com relação às investi-
Percebemos que a
preocupação com a manutenção preventiva tem aumentado. De 2005 para 2010, houve incremento de dez pontos percentuais das as motos, o número chega a 40 milhões de unidades. Também percebemos que a preocupação com a manutenção preventiva tem aumentado. De 2005 para 2010, houve incremento de dez pontos percentuais. Isso significa que o motorista está levando o veículo à oficina para fazer revisão. Dados da Gipa – órgão internacional que realiza pesquisa de pós-venda – revelam, por exemplo, que, em 2010, 54% dos veículos com cinco anos de uso foram à oficina fazer revisão preventiva, enquanto que, em 2005, esse índice era de 44%. O Sindipeças tem 510 empresas associadas sendo que, perto de 300, atuam no aftermarket. De
das de novos entrantes que estão modificando o desenho e a abordagem ao consumidor final, e o avanço dos concessionários de veículos na venda de peças aos reparadores e consumidores. Contudo, o ritmo de crescimento será mantido e impulsionado, principalmente, pelo aumento da frota circulante e pelos cuidados crescentes do motorista com relação à manutenção do veículo.
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mercado
Lei Complementar altera tributação pelo Supersimples A presidente Dilma Rousseff sancionou em 10 de novembro a Lei Complementar 139/11 que ajusta em 50% as faixas de enquadramento das empresas no Simples Nacional. O objetivo, segundo o governo, é reduzir a tributação para micro e pequenas empresas enquadradas no sistema. Com isso, estima-se que a queda na tributação varie de 12% a mais de 26%. O Supersimples tem 20 faixas de tributação em que as empresas são enquadradas segundo seu faturamento. A primeira parte dos R$ 120 mil e vai subindo em múltiplos desse valor até alcançar o teto máximo, de R$ 2,4 milhões. A partir de 1º de janeiro de 2012, com o ajuste em 50%, a primeira faixa será iniciada em faturamentos de até
R$ 180 mil e, a última, terá teto de R$ 3,6 milhões. Segundo avaliação do governo, as microempresas que estão na faixa de até R$ 180 mil terão as maiores reduções. Em simulação feita pelo Sebrae, na tabela de tributação do setor de comércio a primeira alíquota vai de 4% até 11,61%. Com o reajuste, a faixa inicial passará a ter empresas com receita bruta anual de até R$ 180 mil. Conforme mostra a simulação, na tabela atual, com esse valor de faturamento essas empresas estariam na segunda faixa, cuja alíquota de tributação é de 5,47%. Agora, voltarão a ser tributadas pela alíquota anterior, de 4%, o que representa uma redução tributária efetiva de 26,9%.
novembro de 2011
Josecar inaugura segundo auditório A empresa de autopeças, que possui quatro lojas em São Paulo (SP), inaugurou, em 1º de novembro de 2011, mais um auditório voltado para o treinamento de clientes e funcionários, na loja da Lapa, região oeste da capital. Com capacidade para 120 pessoas, o coquetel de inauguração reuniu a equipe e familiares para
Ricardo Carneval (à dir.) com o irmão Rogério e o pai José Angelo
GOE oferece coquetel a parceiros O GOE – Grupo de Oficinas Especializadas ofereceu um coquetel para seus parceiros em 2011. O evento foi realizado em 10 de novembro, no clube Esperia. Participaram também a imprensa do setor e outras empresas convidadas, totalizando mais de 80 presentes. No coquetel foram apresentadas as ações do grupo GOE em marketing cooperado, com
destaque para a semana do parceiro: durante uma semana todos os colaboradores das oficinas integrantes do grupo vestiram a camisa da empresa parceira. Durante a abertura, o atual presidente da associação, José Natal, da empresa Megacar, agradeceu os presentes e falou das mudanças que sua empresa teve, para melhor, nos seis anos que integra o
Encontro reuniu representantes, televendas, supervisores, gestores e diretoria
uma palestra motivacional com o mágico Marcelo Sattin. Ricardo Carnevale, sócio da Josecar Distribuidora de Auto Peças, explicou que o novo espaço, que foi equipado com todos os recursos multimídia, foi batizado sob o nome de José Angelo Carnevale, em uma homenagem ao pai e fundador da Josecar. O primeiro
grupo, que já tem nove anos de existência. Na sequência, a comissão de planejamento fez uma apresentação mostrando a importância da decisão correta sobre a utilização das peças de reposição, procurando valorizar a escolha da oficina e a parceria dos fabricantes com a oficina aplicadora. Também foi feito um balanço sobre os cursos promovidos pelo grupo, a apresentação oficial do site www.portalgoe.com. br e um balanço das ações sociais – durante o evento, foram arrecadados mais de 400 kg de alimentos, doados à entidade assistida pelo GOE, a Casa Luz Divina, que cuida de crianças com câncer.
auditório da rede funciona na loja da Freguesia do Ó, desde 2003. Menor, com capacidade para 90 pessoas, o ambiente homenageia a mãe do proprietário, Elza Carnevale. “Desde o início, tem muitas palestras lá: administrativas, técnicas e motivacionais. Esse é um dos diferenciais da nossa empresa”, afirma Ricardo.
Novo auditório fica na unidade Lapa e tem capacidade para 120 pessoas
Isapa realiza convenção nacional de vendas para aperfeiçoar os serviços Com o tema “Time vencedor joga junto”, a Isapa realizou sua IX Convenção Nacional de Vendas, reunindo representantes, televendas, supervisores, gestores e diretoria. O encontro aconteceu em Atibaia (SP). Logo na chegada, os participantes conheceram o Centro de Distribuição MECARM e participaram da reunião sobre melhoria de serviços administrativos, comercial e marketing. A abertura da convenção aconteceu com a palestra “Show em Vendas”, de Cesar Frazão, e palestra com gestores de logística, transporte, SAC, site, cobrança e marketing. Na oportunidade foram apresentadas melhorias e investimentos em cada área. No terceiro e último dia do evento, a Isapa premiou os melhores ven-
dedores e anunciou promoções como parte da campanha de incentivo às vendas. O encerramento da convenção foi feito pelo presidente Isacco Douek. A Isapa foi constituída em 1962 por Abramo Douek, voltada ao comércio atacadista de peças e pneus de bicicletas, nacionais e importadas, figurando até hoje como a maior desse segmento. Em 1998, a empresa inaugurou sua divisão de autopeças, especializando-se em peças para veículos nacionais e importados. Atua fortemente nas linhas e marcas próprias de amortecedores ALLEN, embreagens MECARM, produtos diversificados em AUTOTEC, suspensão DLZ e fortemente na linha motor com a marca FRONTIER.
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Um grande passo para o setor A jornada foi longa. Abastecidos por um DNA criativo chegamos ao último elo da cadeia automotiva. E não viemos sozinhos. Trouxemos a bordo a maior marca do segmento no país, a BR Distribuidora. Assim nasceu Carro e Vida, uma publicação que promete revolucionar a relação entre o carro e o ser humano. Mais do que uma conquista da Novo Meio, uma antiga aspiração do Aftemarket Automotivo e um canal direto com seu maior cliente, o dono do carro. A jornada continua, a passos cada vez mais largos.
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direto da fábrica
Por Claudio Milan claudio@novomeio.com.br
novembro de 2011
Fotos Novo Meio
Tensão sob controle Veja como são fabricados os componentes que mantêm a tensão e o alinhamento ideais da correia O tensionador é um componente importante para o perfeito funcionamento de um motor. Tem dupla função, gerar a tensão adequada e manter o correto alinhamento das correias utilizadas nos motores de ciclo Otto ou ciclo Diesel. O tensionador é formado por diversos componentes: rolamento, mola, poliamida, aço, alumínio, etc. Visitamos uma das unidades da Dayco do Brasil para mostrar as etapas de seu processo produtivo. Essa unidade fabril, situada em São Paulo e com 7.629 m de área construída, destina-se exclusivamente à fabricação de tensionadores e polias automotivas para o mercado de reposição e foi inaugurada em fevereiro deste ano.
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Chapas de aço são estampadas e, posteriormente, cobertas com zinco branco trivalente, conforme norma europeia.
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Os componentes seguem para a montagem, resultando em um tensionador.
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Transformação de barras de aço em peças usinadas.
Na injetora, a poliamida granulada é transformada, dando origem às polias de nylon.
O último estágio é a gravação do código, data de fabricação e código de rastreabilidade. Por fim, o produto é inspecionado, embalado e segue para a expedição.
Componentes de alumínio injetado são injetados.
Outros componentes, como molas e rolamentos, são comprados de fornecedores certificados pela Dayco.
Alguns exemplos de tensionadores e polias fabricados na Dayco São Paulo.
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Agência Sebrae de Notícias
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Equip’Auto mostra força da reposição verde-amarela Em meio à crise que atinge o continente europeu, edição 2011 do salão francês do aftermarket recebe delegação do Brasil, país que cada vez mais chama a atenção dos investidores internacionais Os 2.137 expositores e 86 mil visitantes, sendo um terço de outros países, espalharam-se pelos 81 mil m2 do salão francês de aftermarket Equip’Auto, que ocorreu no parque de exposições Nord Villepinte, em Paris, de 13 a 18 de outubro. Este ano, a presença brasileira também foi atração na feira, mostrando que o país é a bola da vez na onda de investimentos mundiais, com novidades como a participação de Lúcia Veiga Moretti, a primeira brasileira a ocupar posição de destaque na direção mundial da Delphi. Vice-presidente global e presidente da unidade de aftermarket da companhia, ela recebeu os visitantes do salão no estande da empresa em Paris. “Em
2015, 40% do veículo terá eletrônica embarcada, é fundamental dar apoio e educar as oficinas mecânicas para que sejam hábeis a diagnosticar os problemas nos componentes e sistemas instalados nos veículos”, justificou a executiva sobre a força da reposição automotiva, em entrevista à Auto Aftemarketing News, de Portugal. REPARAÇÃO O presidente do Sindicato da Indústria da Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa-SP), Antonio Fiola, que participou da feira este ano, avalia que o evento já foi maior, mas continua bom. “Porém, nossa Automec está melhor. Mesmo as-
sim, percebemos que o Brasil está sendo observado pela Europa. Nosso mercado é positivo e tem potencial”. Depois da Automechanika, na Alemanha, o Equip’Auto é uma referência mundial que apresenta aos empresários de diferentes elos da cadeia de manutenção veicular a evolução social e econômica da indústria da reposição e reparação automotiva. Realizado a cada dois anos, o salão está sob a direção de Claude Cham, presidente da Federação Francesa de Indústria de Equipamentos para Veículos e da Plataforma do Sector Automóvel (FIEV) e é uma importante mostra de equipamentos e componentes de reposição para automó-
Fiola considera bom o salão francês, mas diz que Automec é melhor
Experiência internacional proporciona ambiente de conhecimento e articulações
Tendências e novidades em novos espaços de exposição
Durante o Equip’Auto 2011, Antonio Fiola e o diretor institucional do Sindirepa-SP, Sergio Alvarenga, reuniram-se com dirigentes de instituições europeias e conversaram sobre questões comuns. “Nosso mercado é forte em relação ao de muitos países da Europa, em que os concessionários já detêm 50% da participação de reposição e reparação. Aqui nossa capilaridade continua maior”. Os brasileiros também visitaram um centro de inspeção veicular da rede alemã Dekra, em Paris, e acompanharam a verificação de emissão
O salão de exposições da Equip’Auto foi dividido em três novos espaços: Equip’Auto Green Tech, Village Carroçaria e Sistemas de Informática e Telecomunicação. O primeiro antecipou as tendências do futuro pós-venda, no mercado de carros híbridos, elétricos e com outras fontes renováveis, com a realização também do fórum Eletro Mobilidade, criado em 2009 e que reuniu os principais players da cadeia de fornecimento do setor no mundo para trocas de impressões sobre os desafios do futuro. No Village Carroçaria, patrocinado pela Federa-
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e segurança. “Vimos como isso é produtivo para o consumidor brasileiro”, afirmou Fiola. Embora a crise mundial ainda comprometa a economia de alguns desses países, Fiola não identificou interesse das companhias europeias em estabelecer operações no Brasil, como alternativa. “Porque nosso mercado tem particularidades que não funcionam em sistemas de franquias e redes. Uma rede dos Estados Unidos vem com o formato de ‘faça você mesmo’ e as pessoas aqui moram em apartamentos, não estão acostumadas a isso”.
ção Francesa de Carroçadores e Transformadores de Veículos, as novidades em pintura e reparações foram apresentadas pelos fabricantes de materiais, incluindo os editores de programas de software para oficinas. O espaço também contou com conferências e mesas redondas. Em sistemas de informática e telecomunicação, as ferramentas de conhecimento e fidelização dos clientes foram testadas em sessões de formação para 10 pessoas por vez e ocorreu um fórum destinado às boas práticas na área de captar e fidelizar clientelas.
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No mês da proclamação da república, nada como celebrar o dia do profissional de um setor sempre independente. Parabéns Balconistas, vocês orgulham nosso mercado.
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Balança comercial tem déficit cada vez maior
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ano 7 novembro 2011
Saldo negativo do setor de autopeças chegou a US$ 4 bilhões O Sindipeças informa que o déficit brasileiro de autopeças atingiu a marca de US$ 4 bilhões no acumulado de janeiro a outubro. O déficit é 29,35% maior que o registrado em igual perío-
do de 2010. Em outubro último, os embarques para 172 países somaram US$ 946 milhões. As importações totalizaram 1,4 bilhão, vindas de 141 países. A Argentina continua sendo o
principal destino das exportações e os Estados Unidos, o primeiro na lista dos maiores exportadores para o Brasil. Veja nos gráficos e tabelas a seguir um panorama completo da rela-
ção comercial do setor de autopeças brasileiro com o mercado externo. O Relatório da Balança Comercial de Autopeças contém os dados consolidados de outubro de 2011. As informa-
ções são fornecidas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, via Secretaria de Comércio Exterior, e os cálculos são elaborados pelo Sindipeças.
Balança comercial de autopeças mensal Exportação 2011 2010
Mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Variação acumulada no período (%)
702.517.858 761.863.951 940.877.423 860.619.463 1.016.686.156 956.944.982 986.158.121 1.137.772.460 1.036.770.645 946.136.615
506.707.922 584.639.473 823.340.786 749.525.184 801.961.934 818.204.696 863.727.471 915.924.658 860.929.164 904.012.192
9.346.347.674 7.828.973.480
Importação
Var. (%) 2011/2010
2011
38,64 30,31 14,28 14,82 26,77 16,96 14,17 24,22 20,42 4,66
1.081.362.511 1.098.393.762 1.365.435.611 1.228.134.353 1.392.560.231 1.348.759.688 1.431.380.844 1.685.905.527 1.407.056.316 1.405.665.366
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Resultado*
2010
Var. (%) 2011/2010
2011
2010
Var. (%) 2011/2010
910.777.747 881.607.909 1.156.135.952 1.053.709.400 1.050.293.412 1.075.382.014 1.174.837.059 1.226.745.297 1.185.977.621 1.233.307.941
18,73 24,59 18,10 16,55 26,59 25,42 21,84 37,43 18,64 13,98
-378.844.653 -336.529.811 -424.558.188 -367.514.890 -312.874.075 -391.814.706 -445.222.723 -548.133.067 -370.285.671 -459.528.751
-404,069.825 -296.968.436 -332.795.166 -304.184.216 -248.331.478 -257.177.318 -311.109.588 -310.820.639 -325.048.457 -329.295.749
-6,94 13,32 27,57 20,82 25,99 52,35 43,11 76,35 13,92 39,55
13.381.654.209 10.948.774.352
22,22
-4.035.306.535
-3.119.800.872
29,35
Fonte: MDIC/Secex/Depla. Elaboração do Sindipeças *(-) indica déficit, (+) significa superávit
Importados NV 204.indd 61
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importados Exportação de autopeças por país (em US$ FOB)
Importação de autopeças por país (em US$ FOB)
Ordem
País
2011 Jan-Out
Var. (%) Part. (%) 2010 Jan-Out 2011/2010 2011/2010 Jan-Out Jan-Out
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Argentina Estados Unidos México Alemanha Venezuela Países Baixos Chile África do Sul Reino Unido Itália
3.721.200.473 1.272.036.674 837.970.206 732.399.176 326.347.984 217.026.546 201.008.232 177.832.281 166.653.033 149.832.973
2.974.209.651 1.039.777.499 703.360.230 540.995.788 301.234.468 315.843.213 179.927.897 186.742.994 123.292.470 120.254.574
25,12 22,34 19,14 35,38 8,34 -31,29 11,72 -4,77 35,17 24,60
39,81 13,61 8,97 7,84 3,49 2,32 2,15 1,90 1,78 1,60
Ordem
País
2011 Jan-Out
Var. (%) Part. (%) 2010 Jan-Out 2011/2010 2011/2010 Jan-Out Jan-Out
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Estados Unidos Alemanha Japão Argentina China França Itália Tailândia Suécia Coreia do Sul
1.684.347.828 1.667.775.128 1.520.650.750 1.145.528.728 1.022.012.443 1.005.524.349 835.812.886 715.047.140 599.112.903 533.473.345
1.407.142.784 1.494.908.774 1.569.355.497 1.130.292.657 622.501.652 785.663.966 690.056.525 472.856.575 402.959.162 300.543.075
19,70 11,56 -3,10 1,35 64,18 27,98 21,12 51,22 48,68 77,50
12,59 12,46 11,36 8,56 7,64 7,51 6,25 5,34 4,48 3,99
Fonte: MDIC/Secex/Depla. Elaboração do SindipeçasEm
Exportação de autopeças por macrorregião (em US$ FOB) Ordem
Região
1
América do Sul América do Norte Europa Ásia e Oceania África América Central e Caribe TOTAL
2 3 4 5 6
Var. (%) 2011 Jan-Out 2010 Jan-Out 2011/2010 Jan-Out
Part. (%) 2011/2010 Jan-Out
4.813.582.225 3.916.930.800
22,89
51,50
2.160.628.485 1.771.823.308
21,94
23,12
1.701.998.536 1.508.720.229 373.048.649 334.346.631 230.927.801 238.475.155
12,81 11,58 -3,16
18,21 3,99 2,47
12,76
0,71
19,38
100,00
66.161.978
58.677.357
9.346.347.674 7.828.973.480
Importação de autopeças por macrorregião (em US$ FOB) Ordem 1 2 3 4 5 6
Região
2011 Jan-Out
2010 Jan-Out
Europa 5.628.628.158 4.557.162.136 Ásia e Oceania 4.360.390.991 3.371.672.608 América do 2.058.120.339 1.689.724.904 Norte América do Sul 1.241.948.292 1.230.495.584 África 83.260.973 88.471.319 América Central 9.305.456 11.247.801 e Caribe TOTAL 13.381.654.209 10.948.774.352
Var. (%) Part. (%) 2011/2010 2011/2010 Jan-Out Jan-Out 23,51 29,32
42,06 32,58
21,80
15,38
0,93 -5,89
9,28 0,62
-17,27
0,07
22,22
100,00
Fonte: MDIC/Secex/Depla. Elaboração do SindipeçasEm
Balança Comercial do Setor Automotivo Exportação Part. (%) 2011 2010 Jan-Out
Itens
2010 Jan-Dez
1 - Ônibus 2 - Automóveis e comerciais leves 3 - Caminhões 4 - Total de autoveículos (1+2+3) 5 - Autopeças** 6 - Chassis, carrocerias, etc 7 - Máquinas agrícolas 8 - Máquinas rodoviárias 9 - Balança total do setor (4+5+6+7+8)
293.204
1,5
5.338653
Importação Part. (%) 2011 2010 Jan-Out
Part. (%) 2011
Resultado* 2010 2011 Jan-Dez Jan-Out
Part. (%) 2011
2010 Jan-Dez
154.439
0,8
121.969
0,5
128.855
0,5
171.235
25.584
26,6
4.366.363
21,9
10.276.671
39,3
10.782.588
39,4
-4.938.018
-6.416.226
1.227.739
6,4
1.597.609
8,0
471.403
1,8
449.799
1,6
806.336
1.147.810
6.909.596
34,4
6.118.411
30,6
10.870.043
41,5
11.361.242
41,5
-3.960.447
-5.242.832
9.787.610 1.050.680 948.676 1.384.681
48,7 5,2 4,7 6,9
10.138.998 1.049.749 853.388 1.820.807
50,7 5,3 4,3 9,1
13.818.703 116.529 177.945 1.188.720
52,8 0,4 0,7 4,5
14.347.712 136.940 245.661 1.258.485
52,5 0,5 0,9 4,6
-4.031.093 934.151 770.731 195.961
-4.208.714 912.809 607.728 562.321
20.081.243
100,0
19.981.353
100,00
26.171.940
100,0
27.350.040
100,0
-6.090.697
-7.368.687
Fonte: MDIC/Secex/Depla. Elaboração do SindipeçasEm *(-) indica déficit, (+) significa superávit **inclui pneumáticos
Importados NV 204.indd 62
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Dia 26 de outubro foi o Dia do Balconista, e a Dibianchi não esqueceu de vocês, parabéns a todos e obrigado por estarem conosco nessa jornada.
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importados
novembro de 2011
importados
Exportação de autopeças
614.980.293 386.872.611
Var. (%) 2011/2010 Jan-Out 8,31 60,18
Part. (%) 2011/2010 Jan-Out 7,13 6,63
544.948.987
438.341.481
24,32
5,83
515.919.781
386.560.844
33,46
5,52
504.989.768
385.428.214
31,02
5,40
301.512.509
243.995.692
23,57
3,23
248.350.472
218.926.145
13,44
2,66
245.478.581 243.500.910 221.223.524 211.935.508 200.830.983 181.058.014
209.710.347 197.348.712 178.000.596 175.698.277 320.727.180 169.110.165
17,06 23,39 24,28 20,62 -37,38 7,07
2,63 2,61 2,37 2,27 2,15 1,94
161.045.130
126.824.657
26,98
1,72
160.053.597 5.026.596.195 4.319.751.479 9.346.347.674
145.379.420 4.197.904.634 3.631.068.846 7.828.973.480
10,09 19,74 18,97 19,38
1,71 53,78 46,22 100,00
Part. (%) 2011/2010 Jan-Out 9,24
Ordem
NCM
Mercadoria
2011 Jan-Out
2010 Jan-Out
1 2
8708.99.90 8409.99.12
666.062.304 619.686.127
3
8708.29.99
4
8708.40.90
5
8407.34.90
6
8708.30.90
7
8707.9090
8 9 10 11 12 13
8483.10.19 8708.50.80 8708.80.00 8481.80.99 8408.20.90 8708.70.90
14
8409.91.12
15
8413.30.20
Outras partes e acessórios para veículos automóveis das posições 8701 a 8705 Blocos de cilindro e cárteres, para motores das posições 8407 ou 8408 Outras partes e acessórios de carroçarias dos veículos automóveis das posições 8701 a 8705 Outras caixas de marchas (velocidades) Outros motores de pistão alternativo dos tipos utilizados para propulsão de veículos do capítulo 87 de cilindrada superior a 1.000 cm3 Outros freios e partes, para tratores/veículos automotores Outras carroçarias para os veículos automóveis das posições 8701 a 8705, incluídas as cabinas Outros virabrequins (cambotas) Eixos de transmissão com diferencial para veículos automotores Amortecedores de suspensão para veículos automóveis das posições 8701 a 8705 Outras válvulas de retenção Outros motores dos tipos utilizados para propulsão de veículos do capítulo 87 Outras rodas, suas partes e acessórios para veículos automóveis Reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores de pistão, de ignição por centelha (faísca) Bombas injetoras de combustível para motor de ignição por compressão 15 principais mercadorias Outras 229 mercadorias Total de 244 mercadorias
Fonte: MDIC/Secex/Depla. Elaboração do Sindipeças
Importação de autopeças Ordem
NCM
Mercadoria
2011 Jan-Out
2010 Jan-Out
1
8708.40.90
1.236.641.831
1.088.318.869
2
8708.29.99
1.070.962.101
767.968.495
39,45
8,00
3
8708.99.90
969.600.827
907.328.225
6,86
7,25
4
8483.40.10
301.462.274
247.155.518
21,97
2,25
5
8708.50.99
281.211.809
178.527.916
57,52
2,10
6
8409.91.90
270.411.226
217.031.259
24,60
2,02
7 8 9 10
8536.50.90 8708.30.90 9032.89.29 8408.90.90
234.898.538 224.974.922 224.001.714 219.704.403
196.630.597 205.508.427 202.687.966 166.319.419
19,46 9,47 10,52 32,10
1,76 1,687 1,67 1,64
11
8483.40.90
219.317.584
176.713.482
24,11
1,64
12
8483.90.00
210.247.765
168.484.128
24,79
1,57
13 14
4016.93.00 4016.99.90
208.528.587 208.311.172
181.133.883 182.493.835
15,12 14,15
1,56 1,56
15
8407.34.90
Outras caixas de marchas (velocidades) Outras partes e acessórios de carroçarias dos veículos automóveis das posições 8701 a 8705 Outras partes e acessórios para veículos automóveis das posições 8701 a 8705 Caixas de transmissão, redutores, multiplicadores e variadores de velocidade, incluídos os conversores de torques (binários) Outros eixos e partes, para veículos automóveis Outras partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores de pistão, de ignição por centelha (faísca) Outros interruptores, seccionadores e comutadores Outros freios e partes, para tratores/veículos automotores Outros controladores eletrônicos para os sistemas de veículos automóveis Outros motores de pistão, de ignição por compressão (motores diesel ou semidiesel) Outras engrenagens e rodas de fricção, eixos de esferas e roletes; caixas de transmissão, redutores, multiplicadores e variadores de velocidade Rodas dentadas e outros órgãos elementares de transmissão apresentados separadamente; partes Juntas, gaxetas e semelhantes de borracha vulcanizada não endurecida Outras obras de borracha vulcanizada não endurecida Outros motores de pistão alternativo dos tipos utilizados para propulsão de veículos do capítulo 87 de cilindrada superior a 1.000 cm3 15 principais mercadorias Outras 207 mercadorias Total de 222 mercadorias
Var. (%) 2011/2010 Jan-Out 13,63
203.382.983
275.696.918
-26,23
1,52
6.083.657.736 7.297.996.473 13.381.654.209
5.161.998.937 5.786.775.415 10.948.774.352
17,85 26,12 22,22
45,46 54,54 100,00
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