MAIS DIESEL # 44 ANO 8 2011
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A REVISTA DO PROFISSIONAL DO SETOR
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MONTADORAS APRESENTAM SEUS MOTORES EURO 5, OBRIGATÓRIOS A PARTIR DE JANEIRO DE 2012 PARA ATENDER AOS RÍGIDOS LIMITES DE EMISSÕES DA FASE 7 DO PROCONVE
NOVIDADES E LANÇAMENTOS DA FENATRAN 2011
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GUIA ESPECIAL DE VEÍCULOS DE CARGA PARA ÁREAS URBANAS
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diretor geral Ricardo Carvalho Cruz rccruz@novomeio.com.br diretor de jornalismo Claudio Milan claudio@novomeio.com.br diretor comercial Paulo Roberto de Oliveira paulo@novomeio.com.br direção de marketing e desenvolvimento de negócios Carla Nórcia carla.norcia@novomeio.com.br FALE COM A GENTE nosso endereço Rua São Tomé, 119 - 11º e 12º andares Vila Olímpia 04551-080 - São Paulo - SP Fone/Fax: (11) 3089-0155 Redação Dúvidas, críticas e sugestões a respeito das informações editoriais publicadas na revista. Envie releases com os lançamentos de sua empresa e notícias que merecem ser divulgadas ao mercado. jornalismo@novomeio.com.br Fone: (11) 3089-0164 Notícias Receba diariamente por e-mail as últimas notícias sobre o mercado automotivo. Cadastre-se para receber o Novo Meio by Mail em nosso site: www.novomeio.com.br Publicidade Anuncie na Mais Diesel e tenha sua mensagem divulgada na única publicação do mercado dirigida aos empresários da elite da reparação automotiva. comercial@novomeio.com.br Fone: (11) 3089-0176 Marketing Vincule sua marca aos projetos e eventos mais criativos e importantes do mercado de autopeças e reposição. Informe-se sobre reprints das reportagens publicadas na revista. marketing@novomeio.com.br Fone: (11) 3089-0159 Assinatura Assine a Mais Diesel e receba em primeira mão informações sobre a evolução do mercado brasileiro de reparação e conheça ferramentas para garantir o crescimento de sua empresa. Receba os números atrasados para completar a sua coleção. assinatura@novomeio.com.br Grande São Paulo Fone: (11) 3089-0155 Outras regiões 0800 55 6247 Recursos humanos Venha trabalhar com a gente e encontre espaço para mostrar seu talento. curriculos@novomeio.com.br Fone/Fax: (11) 3089-0185
A revista Mais DIESEL é uma publicação bimestral da Editora Novo Meio Ltda., de circulação dirigida aos profissionais do segmento de manutenção de veículos pesados para contribuir com o desenvolvimento do setor. diretor responsável Ricardo Carvalho Cruz redação jornalismo@novomeio.com.br editor Claudio Milan repórteres Adriana Chaves e Patrícia Malta de Alencar editoração artes@novomeio.com.br projeto gráfico e direção de arte Sérgio Parise Jr. designer gráfico Ivan Ordonha assistente de arte Priscila Wu publicidade comercial@novomeio.com.br diretor Paulo Roberto de Oliveira executivo de negócios Evandro Jorge - Joca representação comercial Rafael Cury Bergamini ME marketing marketing@novomeio.com.br direção de marketing e desenvolvimento de negócios Carla Nórcia assistente Bruna Pascucci, Claudia Paulino e Vânia Lourenço estagiária Alessandra Siqueira assinaturas assinatura@novomeio.com.br tecnologia heraclito@novomeio.com.br Heráclito Kunzendorff jornalista responsável Claudio Milan (MTb 22.834) Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação à qualidade e veracidade. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores.
Apoios institucionais:
AUDITADO PELO INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO
DIESEL AO LEITOR
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2012 JÁ COMEÇOU Por Claudio Milan claudio@novomeio.com.br
Está em suas mãos uma Mais Diesel diferente. Damos, nesta edição, a largada para 2012, um ano cheio de novidades para o setor de transportes rodoviários. A principal delas é, sem dúvida, o início da vigência da sétima fase do Proconve, o programa estabelecido pelo Conama para controlar e reduzir as emissões de poluentes pelos veículos automotores. Não é de agora que temos acompanhado com atenção e destaque em nossas páginas todos os bastidores e impactos desta nova etapa do Proconve. Porém, chegou a hora de mostrar, efetivamente, quais são as inovações tecnológicas apresentadas pelas montadoras para adequar seus veículos aos apertados níveis de emissões estabelecidos pela nova norma. Assim, trazemos em nossa reportagem de capa um especial com os novos motores Euro 5, obrigatórios a partir de janeiro. Também é especial a reportagem dedicada às novidades reservadas para a Fenatran, a maior feira de transportes da América Latina. Mais uma vez, antecipamos a linha 2012 de praticamente todas as montadoras que atuam no Brasil. E, como você vai ver, elas não são poucas e tornam ainda mais modernos e eficientes os veículos que cruzam as nem sempre convidativas estradas brasileiras. Para finalizar esta nossa Mais Diesel diferente, reservamos um espaço de destaque para uma reportagem especial com foco nos comerciais leves e nos chamados Veículos Urbanos de Carga, popularmente conhecidos por VUCs. O que nos motivou a apresentar essa novidade foi a crescente adoção de medidas restritivas à circulação de caminhões nos espaços urbanos. A proposta começou de forma polêmica na capital paulista e hoje já se propaga pelo país, configurando uma tendência que pode se consolidar em novas cidades a partir de 2012. Cada vez mais, os frotistas terão que diversificar suas frotas para trafegar pelas congestionadas ruas e avenidas dos principais municípios brasileiros. E os veículos que atenderão a essa necessidade você encontra aqui. Com estes três assuntos principais, começamos a abrir as portas do ano novo, que pode entrar para a história como o mais importante para aqueles que lutam pela preservação do meio ambiente. E aí não basta apenas instituir os limites mais restritos da fase 7 do Proconve – afinal, será preciso muito tempo para que estes veículos se tornem maioria nas ruas. É também fundamental cumprir o que determina a Resolução 418 do Conama, que estabelece prazos para a implantação da Inspeção Ambiental Veicular em todo o país. Se o que diz a lei for de fato levado a sério – algo nem sempre comum no Brasil –, teremos em 2012 em todo o país novas linhas para vistoriar as emissões veiculares e contribuir com a qualidade do ar que respiramos.
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DIESEL SUMÁRIO
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08 MAIS ESSA Notícias, novidades e informações do mercado, além dos últimos lançamentos em produtos e serviços.
10 FENATRAN As atrações e os lançamentos da maior feira do setor brasileiro de transportes. capa Sérgio Parise Jr.
46 ESPECIAL CAPA
A fase 7 do Proconve entra em vigor em janeiro de 2012. Já estão prontos os motores Euro 5 adequados às novas exigências.
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Mais cidades ampliam a restrição à circulação de caminhões. Veja o que o mercado oferece para atender às restrições.
66 IQA Indústria de implementos rodoviários segue com ritmo de crescimento lento em comparação ao início do ano.
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DIESEL MAIS ESSA
PORTAS ABERTAS A primeira revenda Iveco do estado de Minas Gerais, a Deva de Belo Horizonte, reabriu suas portas com uma capacidade triplicada de atendimento. Depois de passar por uma reforma total de sua estrutura, que demandou investimentos de R$ 4 milhões, a revenda realizou uma festa para mais de 700 pessoas entre autoridades mineiras e clientes e aproveitou
CARGA LOCALIZADA
para comemorar dez anos de mercado. A nova unidade conta agora com uma área de 6.000 m², sendo 3.200 m² de área construída, 20 boxes de oficina e um box para atendimento rápido. Antes da ampliação, as oficinas vinham registrando a passagem de até 300 veículos por mês. Agora, com as novas instalações, os atendimentos subiram para 800 veículos mensais.
Um caminhão, avaliado em mais de R$ 200 mil, foi recuperado intacto, dentro de um galpão que possuía inibidores de sinais, os famosos jammers, graças ao trabalho em conjunto das equipes da Tracker do Brasil e da Polícia Militar de Manhuaçu, Minas Gerais. Marcelo Orsi, gerente de marketing da Tracker, explica que o veículo estava equipado com Tracker Caminhão, imune à ação de jammers. “A tecnologia utilizada é a radiofrequência, ideal contra o roubo e furto de veículos por não sofrer a interferência destes inibidores de sinais”. O sinal do veículo foi reportado na cidade de Manhuaçu, dentro do galpão onde também foi encontrada uma carga de produtos eletroeletrônicos de outro veículo, avaliada em R$ 320 mil.
Oficinas da Deva agora recebem 800 veículos por mês
REMANUFATURADOS Foi realizado em 5 de outubro pela ANRAP (Associação Nacional dos Remanufaturadores de Autopeças) o evento “Remanufaturados, a Vez do Brasil”. Na ocasião, frotistas, distribuidores de autopeças, sindicatos e montadoras estiveram presentes no SEST SENAT Campinas (SP) para conferir as tendências desse setor no Brasil e no mundo. O tema também mereceu reportagem da edição 43 da Mais Diesel. Jefferson Germano, gerente de Aftermarket da Knorr-Bremse para o Brasil e América Latina e membro do Comitê da ANRAP, destacou que a indústria de remanufatura no mundo obteve nos últimos anos uma receita de cerca de US$ 100 bilhões, incluindo produtos industriais, automotivos, eletrônicos, médicos e outros. Na Ásia, África, Europa,
E TENDÊNCIAS
América Latina e América do Norte mais de 73 mil empresas, com mais de 480 mil funcionários, atuam nesse segmento. “O remanufaturado faz parte do programa global de sustentabilidade. Agora, é a vez do Brasil”, disse durante o evento. Os benefícios dos produtos reman também foram destacados por Olívia Toshie Oiko, doutorando em Engenharia de Produção na USP-São Carlos. “Em diversas partes do mundo, a remanufatura vem se desenvolvendo em vários setores, com benefícios econômicos, ambientais e sociais para remanufaturadores, clientes e a sociedade. Agora, o desafio é tratar a remanufatura de uma forma mais estratégica. Isso inclui a conscientização do mercado de que o remanufaturado não
é recondicionado. Também é tendência a maior participação dos fabricantes originais no setor”. Durante o encontro, porta-vozes dos fabricantes Knorr-Bremse, TRW Automotive, ZF Sachs, BorgWarner, Cummins, Delco Remy, Garrett, Eaton e Schaeffler debateram o conceito e o processo da remanufatura (segundo a norma ABNT 15296); os desafios do setor em oposição às práticas do recondicionado; a responsabilidade ambiental dos fabricantes (sustentabilidade); logística reversa (tributação e qualidade das carcaças); além de outros assuntos relevantes da indústria. Adicionalmente, Marcelo Alvarenga, Presidente da AREBOP e diretor da Mazola, apresentou um caso de sucesso sobre logística reversa.
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FOZ DO
IGUAÇU
A Braspress inaugurou filial em Foz do Iguaçu (PR), a 102ª instalada no território brasileiro. O novo terminal tem área total de 3.500 m2 e realizará a distribuição de encomendas para o comércio e a indústria da região oeste do Paraná num raio de 150 km2. Segundo Urubatan Helou, diretor-presidente da empresa, a nova unidade trará reflexos positivos nas operações em toda a região sul. No total, foram investidos R$ 500 mil na instalação de 12 docas para atendimento das operações em cinco veículos e a colaboração de 12 funcionários.
FRETE ELETRÔNICO A NDDigital lançou nacionalmente em outubro o nddCargo, uma solução para gestão de pagamento eletrônico de frete, coleta e triagem de documentos, além de um cartão com múltiplas funções da bandeira Visa, especialmente voltada para o transporte de cargas. O serviço conta com dois portais: o www.nddcargo.com.br, que reúne as informações sobre a solução, notícias, acesso ao sistema e seu funcionamento, e o www.carregadodevantagens.com. br, que traz dez perguntas e respostas sobre a ferramenta. O nddCargo atende à legislação vigente e à regulamentação
da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). É adequado aos principais TMSs (sistema de gerenciamento de transporte) e ERPs do mercado, possibilitando, também, a integração através de webService, diretórios ou banco de dados. Além disso, o cartão funciona em total harmonia com os demais documentos eletrônicos, pois trata-se de uma suíte de soluções que pode contemplar, por exemplo, NF-e (Nota Fiscal Eletrônica), CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico) NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica) e CL-e (Capa de Lote Eletrônica).
CORREÇÃO
Nova filial da Braspress tem área de 3,5 mil m2
Na página 20 da edição 43 da Mais Diesel, a legenda da foto do executivo André Trombini foi publicada com erro. Ao contrário do que foi informado, André Trombini é coordenador da Gestão de Produtos da Área de Pós-Venda da Volvo no Brasil.
EMPRESA GLOBAL
Nova solução online para gestão do pagamento eletrônico de frete
A Iochpe-Maxion anunciou que sua subsidiária Iochpe Holdings LLC assinou contrato de aquisição da Hayes Lemmerz International por um valor aproximado de US$ 725 milhões. O acordo resultará na combinação dos negócios de rodas automotivas da Iochpe-Maxion com o negócio global de rodas da Hayes Lemmerz. A negociação deverá ser concluída durante o primeiro semestre de 2012.
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A Feira do
MEIO AMBIENTE Por Redação Novo Meio jornalismo@novomeio.com.br fotos Divulgação
CHeGada da fase 7 dO PrOCOnVe MarCa 18ª ediÇÃO dO MaiOr eVentO BrasileirO dO setOr de transPOrtes. MOntadOras reserVaraM MUitas atraÇÕes Para a feira
Chega mais uma
Fenatran - 18º Salão Internacional do Transporte, evento bienal que traz produtos e serviços aos transportadores de cargas em diversos modais e operadores logísticos. Com mais de 30 anos de tradição, a feira segue promovendo networking entre os diversos players do mercado, além da exposição dinâmica de lançamentos de produtos e tecnologias modernas e sustentáveis. O tema deste ano na feira é justamente “Transporte na rota da sustentabilidade”. O assunto tem pautado
as principais ações e discussões envolvendo o setor de veículos e sua manutenção e, agora, ganha ainda mais peso com o início da vigência da fase 7 do Proconve – Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, o que exigiu grandes investimentos para adequação dos veículos aos novos limites de emissão de poluentes – veja reportagem de capa desta Mais Diesel. O mercado de transportes segue impulsionado pelo bom desempenho da economia brasileira, como o agrone-
gócio aquecido, e isto pode ser visto nas muitas novidades que as principais montadoras reservaram para a feira. Com expectativa de crescimento, neste ano a Fenatran estima receber mais de 55 mil visitantes-compradores, em mais de 100 mil m² de área de exposição, superando os números de 2009, quando recebeu um total de 355 expositores de 15 países, e 50 mil visitantes de 45 países, em 78 mil m². A Mais Diesel apresenta nas páginas a seguir um especial com os principais lançamentos anunciados para a feira.
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MAN LATiN AMeriCA
HÍBRIDOS EM DESTAQUE MAN LATiN AMeriCA APreseNTA sUA NOVA LiNHA De CAMiNHÕes COM 5,5 A 74 TONeLADAs De PesO BrUTO TOTAL (PBT) Worker e Constellation inovações que vão desde mudanças no design interno e externo das cabines até novos elementos eletrônicos que garantem aumento da vida da embreagem, redução do consumo de combustível e segurança na condução do veículo. As três linhas receberam painéis mais modernos, com computador de bordo, indicador de marchas, limitador de rotação do motor, inibidor de partida do veículo em marchas difeMAN TEX 29.440 rentes de “primeira” e “ré”, e indicador de restrição do filtro de combustível. As cabines ganharam novas cores e um visual mais mo- motorização, chegam ao mercado os caderno e aerodinâmico. Além disso, as novas valos mecânicos MAN TGX e TGS “made cores internas e os tecidos mais resistentes in Brazil”. Os modelos TGX 29.440 6x4, garantem mais conforto ao motorista, tor- 33.440 6X4 e 33.540 6x4 e TGS 41.480 8x4 nando o ambiente mais agradável. e 33.540 6x6 foram importados da fábrica No item segurança os mo- alemã da MAN Truck and Bus em Munidelos dotados com sistema de que. Para desenvolver o conceito Advanfreio pneumático ganharão tech e trazer ao país os novos MAN, a emDetalhes internos da cabine do Constellation filtro coalescente (mais efi- presa investiu mais de R$ 200 milhões. ciente na remoção de água do O design dos caminhões MAN TGX e ar), aumentando a vida útil TGS é definido por linhas firmes e a parte dos componentes de freio. A frontal da cabine dominada por um deseprevisão de aumento do custo nho em V. A eficiente aerodinâmica foi obdo veículo, segundo os execu- tida graças a simulações em computador e tivos da empresa, é de 15%, testes no maior túnel de vento da Europa, chegando a 20% no caso do localizado na Holanda. Essa preocupação Delivery e dos micro-ônibus. se reflete no consumo ideal de combustível dos caminhões, graças ao seu menor eXTrAPesADOs coeficiente de arrasto, bem como a melhor refrigeração dos seus motores. Além das tradicionais liNo interior, há liberdade de movimentos nhas Advantech com nova para os ocupantes e um completo e er-
Os caminhões Volkswagen receberão, pela primeira vez na América do Sul, além de inúmeras modificações tecnológicas, a motorização MAN, já em montagem no país; e novos motores Cummins, que complementam a oferta da tecnologia Euro 5. Um Volkswagen Constellation híbrido, movido com a mistura diesel e etanol, também está entre as novidades da montadora. Para atender às novas regras do Proconve, a MAN lançou mão das duas tecnologias disponíveis para o pós-tratamento dos gases, SCR e EGR. Os caminhões com motorização MAN em parceria com a MWM International, o MAN D08 de quatro e seis cilindros, serão dotados de tecnologia EGR. Já os motores Cummins ISF de quatro cilindros e ISL de seis cilindros receberão a tecnologia SCR. O motor MAN já possui uma tradição de 253 anos e aplicação em cerca de 50 países, mas ainda não era conhecido no Brasil. O conceito Advantech, desenvolvido pela MAN, traz para as linhas Delivery,
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gonômico painel de instrumentos. Até as luzes de bordo foram concebidas de forma a não interferir na visão do motorista durante a condução noturna dos caminhões. O motor será o MAN D20 e D26, sendo este último uma das melhores relações pesopotência em sua categoria. Os caminhões MAN TGX serão equipados com um conjunto powertrain que permite desempenho de alto nível no transporte rodoviário de longas distâncias em composições de 57 a 74 toneladas de peso bruto total. O motor MAN D26 tem 12,4 litros, seis cilindros e 440 cavalos de potência. A transmissão automatizada de 16 velocidades TipMatic garante mais facilidade ao motorista e maior economia de combustível. Na versão manual, tem acionamento de transmissão a cabo com H sobreposto. Operada por tecla localizada na alavanca de câmbio, simplifica a troca de marchas e aumenta o conforto para o motorista.
Disponível no modelo MAN TGX 33.440, a redução no cubo de roda otimiza a tração nas condições mais severas de operação e de topografia acidentada.
Pioneirismo A grande aposta da montadora neste ano está na tecnologia híbrida, e a Fenatran foi escolhida como palco para a apresentação do cavalo mecânico movido a diesel e etanol, inédito no mundo. O modelo traz ganhos significativos ao meio ambiente através da melhoria da eficiência energética do veículo. Para aplicação na coleta de lixo, por exemplo, a redução do consumo de combustível pode chegar a 15%, com consequente queda nas emissões de gás carbônico (CO2). Trata-se do protótipo VW Constellation 17.280 6x2 Híbrido, trazendo para os caminhões brasileiros o mesmo conceito de recuperação da energia cinética (KERS) utilizado nos carros da Fórmula 1. O sistema armazena em acumuladores hidráulicos a energia coletada durante a frenagem, usando-a posteriormente na partida do veículo. Por essa razão, é indicado para operações em que o veículo está submetido a uma aplicação “anda e para”, como a de coleta de lixo ou o transporte público. O grande diferencial do híbrido da
VW CONSTELLATION 17.280 6X2 HÍBRIDO
MAN Latin America em relação aos modelos que existem mundo afora está no dispositivo de armazenagem de energia utilizado nesse veículo. Os outros sistemas usam baterias ou ultracapacitores, mas a empresa optou pelos acumuladores hidráulicos devido à maior adequação à realidade brasileira. O principal benefício está na manutenção e operação mais simples do sistema, cuja durabilidade é maior do que a da bateria, por exemplo. A empresa também prevê um menor investimento inicial para aquisição do modelo do que os observados mundialmente em híbridos elétricos. O acumulador hidráulico tem uma capacidade de resposta mais rápida, ou seja, disponibiliza toda a energia armazenada para partida do veículo instantaneamente. O caminhão dispõe de motorização MAN D08 e é o primeiro da empresa para aplicação na coleta de lixo com transmissão automatizada ZF AS-Tronic. O sistema híbrido com tecnologia diesel/hidráulica foi desenvolvido pela MAN em parceria com a Bosch Rexroth. O cavalo mecânico MAN TGS 33.440 6X4 movido a mistura diesel e etanol na proporção de 55% possui dois tanques de combustível diferentes e mantém o mesmo desempenho de um modelo convencional. O motor MAN D26 recebeu seis novos injetores, um por cilindro, para injeção do etanol na câmara de combustão. Entre outras novidades, a montadora também apresenta um caminhão de bebidas VW Constellation 17.190 movido a Ultra Clean Diesel, combustível renovável que contribui para a redução das emissões de carbono do veículo. O novo biocombustível, desenvolvido pela empresa norte-americana de biotecnologia LS9, promete ser mais simples e de menor custo que as opções atualmente disponíveis no mercado.
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sCAnIA
susTENTAbilidAdE E pOTÊNCiA nOvA MOTORIzAçÃO dA sCAnIA É LAnçAdA sIMuLTAnEAMEnTE EM TOdO O MundO, COM dEsTAQuE PARA vEÍCuLO A ETAnOL 95% os motores anteriores, o que proporcionou um ganho de 9% no torque e 5% na potência nos novos motores. Outra novidade é a introdução de uma camisa com anel no pistão que funciona como um limpador da parte superior do componente, impedindo o acúmulo de carbono e de material particulado, e gerando economia de combustível e mais vida útil ao motor. destaca-se ainda o ventilador R480 6x4 eletrônico dos novos motores, que é acionado quando o caminhão não precisa de potência, como em descidas, forçando menos o moO portfólio da marca para 2012 contará tor, e consequentemente, reduzindo o concom uma gama completa de motores de 9 sumo de combustível. e 13 litros, que substituem os atuais 9, 11 e duas novas unidades de 9,3 litros com 12 litros. Ainda mais econômicos, os motopotências de 250 e 310 hp substituem os res de 5 e 6 cilindros dos caminhões scania motores de cinco cilindros em linha de 8,9 terão potências de 250, 270 (etanol), 310, litros. Os novos motores de seis cilindros 360, 400, 440 e 480 cavalos, prontos para de 12,7 litros dão continuidade aos seus atuar dentro e fora da estrada, conforme a antecessores de 11,7 linecessidade de negócio do transportador. tros. As quatro opções A linha de motores v8 da scania também de potência uniformecontinuará a ser oferecida no Brasil, com mente distribuídas, de as novas potências de 560 e 620 cavalos. 360, 400, 440 e 480 hp, Todos receberão a tecnologia sCR para asseguram excelente cumprir as futuras exigências da legisladesempenho para todo ção brasileira. Também chegarão ao mertipo de aplicação. cado as novas versões das caixas de câmbio automatizadas, o scania Opticruise, e OITO CILIndROs dos freios auxiliares scania Retarder. Apesar de nova, a plataforma de moOs caminhões v8 da tores em linha mantém as tradicionais scania combinam decaracterísticas da scania. O diâmetro (9 sempenho sem esforço, e 13 litros) e o curso (13 litros) do pistão robustez e longa vida foram ligeiramente alterados e a cilindraútil com boa economia da foi aumentada em comparação com
de combustível e baixos custos operacionais. A linha de motores de 15,6 litros foi ampliada para oferecer duas opções de potência, de 560 e 620 hp, com torques de 2.700 e 3.000 nm respectivamente. Os veículos v8 estão entre os mais fortes e potentes do mercado brasileiro. Os caminhões chegam com um apelo estético diferenciado, além de economia de combustível. Os motores são regulados para fornecer grande torque já na marcha lenta, para facilitar o arranque, permitindo, ainda, economizar ainda mais combustível. O torque máximo é produzido a partir de 1.000 rpm. O declive da curva de torque nas rotações mais altas é cuidadosamente combinado com a elevação da curva de potência para fornecer “potência extra” nas subidas – o motor parece ficar ainda mais forte na medida em que as rotações caem, resultando em excelente diriR620 6x4 biTREM TANQuE gibilidade.
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OPTICRuIsE E RETARdER Com foco em sistemas que contribuem para aumentar a economia de combustível e a produtividade dos caminhões, a Scania traz avanços em sua caixa automatizada, o Opticruise, com um software ainda mais inteligente, e em seu sistema de freio auxiliar, o Retarder, agora com maior potência de frenagem. A caixa de câmbio tem como objetivo facilitar a troca de marchas e corrigir eventuais desvios na condução. A terceira geração é mais capaz de entender o comportamento e a forma de dirigir do motorista, conseguindo antever algumas situações de risco e corrigi-las independentemente da velocidade e condições topográficas em que o veículo se encontra. Com isso, também poupa pneus e freios. O Opticruise é baseado em uma caixa de câmbio padrão completamente manual, mas também será oferecido em uma versão totalmente automatizada, com ou sem pedal de embreagem, dependendo da operação em que o veículo será utilizado. Já o Retarder teve torque máximo aumentado em 500 Nm, para 3.500 Nm, enquanto o torque de frenagem em baixos níveis de giro aumentou em 40%, resultando em uma melhoria notável em baixas velocidades na estrada, com menores tempos de desativação. Uma versão do Retarder está disponível para aplicações fora da estrada.
R620 V8 e detalhes de sua cabine
Ela produz até 4.100 Nm e o desempenho em baixa velocidade na estrada foi melhorado. A grande diferença em relação à versão anterior é a maior capacidade de frenagem e em velocidades inferiores a 20 km/h, uma demanda do mercado off-road.
ETANOL A Scania também apresenta um motor movido somente a etanol e de alta eficiência para caminhões. O semipesado P 270 é o único caminhão movido 100% a etanol do Brasil. O motor opera com ignição por compressão, conforme o princípio diesel. A eficiência térmica desta unidade de 8,9 litros é semelhante à de um motor diesel, ou seja, 44/45%, com 270 HP e 1.200 Nm de torque já a partir de 1.100 rpm, o que possibilita maior rendimento do trem de força, desempenho e dirigibilidade típicos dos motores a die-
p270 8x2 ETANOl
sel. Foram necessárias alterações na taxa de compressão, de 18:1 para 28:1, no pistão e no revestimento dos compartimentos em contato com o combustível. O combustível E95 é preparado com 95% de etanol e 5% de um aditivo com um ignitor de combustão e um lubrificante que permitem a adaptação do etanol ao motor do ciclo diesel – o veículo não é flex, porém. O biocombustível tem propriedades ambientais que reduzem as emissões de CO2 em até 90% em comparação com o combustível diesel fóssil. A Scania produz motores a etanol para veículos pesados desde 1990, com excelentes ganhos ambientais, por exemplo, nos ônibus urbanos da cidade de Estocolmo, na Suécia, e de São Paulo (SP). A tecnologia de baixo carbono dos motores a etanol atende à legislação de emissão de poluentes e dispensa o uso de Arla 32. A demanda por veículos como esse, segundo a montadora, partiu dos próprios clientes. A novidade chegou à América Latina em maio deste ano, quando começaram a circular na cidade de São Paulo os primeiros 50 ônibus brasileiros movidos a etanol. O veículo sairá cerca de 15 a 18% mais caro que o pesado a diesel; e o combustível é o mesmo que o etanol puro. Já os demais veículos com nova motorização devem sofrer reajustes de 8 a 15%.
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Mercedes-Benz
Expansão na linha de ônibus Mercedes-Benz lança, simultaneamente, um novo portfólio de caminhões, ônibus e comerciais leves no Brasil Os novos modelos trazem a tecnologia BlueTec 5 para atendimento ao Proconve, com motores mais potentes e até 6% mais econômicos, além de mais conforto, funcionalidade e desempenho para o transportador brasileiro. A empresa ainda padronizou visualmente toda a linha de caminhões e trouxe os caminhões Atron. A tecnologia BlueTec 5 foi amplamente testada pela montadora durante mais de três anos e cerca de 10.500.000 quilômetros rodados, além de ser utilizada com sucesso na Europa desde 2005, tendo hoje mais de 300 mil caminhões e 25 mil ônibus circulando por ruas e estradas em todo o mundo. Os novos motores – OM 651 LA e OM 924 LA, de 4 cilindros, e OM 926 LA, OM 457 LA e OM 501 LA, de 6 cilindros – não só reduzem as emissões de poluentes, como também oferecem menor consumo de combustível, mais potência e torque e
maior intervalo de troca de óleo, ou seja, mais desempenho e menor custo operacional para o transportador.
Identidade A nova linha traz um design inédito das cabines, especialmente a grade frontal e os conjuntos óticos de faróis. Com base no top de linha Actros, foi criada uma identidade similar para todos os modelos, reforçando o conceito de família e acentuando a imagem de modernidade e força dos caminhões da marca. Às já conhecidas famílias Accelo, Atego, Axor e Actros, juntam-se agora os caminhões Atron. Adicionalmente, novos modelos e versões se integram à linha, como os leves Accelo 815 e 1016 para 8 e 10 toneladas de PBT, respectivamente, e os novos entre-eixos na família Axor.
Ônibus
ATRON 1319
A montadora renovou e ampliou o portfólio, passando a oferecer 20 modelos de veículos para transporte urbano e rodoviário, sendo três deles inéditos. Entre os destaques, está o lançamento do chassi OF 1724, nova solução para o transporte urbano, intermunicipal, fretamento e rodoviário de curtas distâncias. A Mercedes-Benz também traz inovações para
o segmento de alta capacidade de transporte de passageiros, como o sistema BRT (Bus Rapid Transit) e os chassis O 500 MDA e UDA para ônibus articulados. Estes novos modelos podem receber carrocerias de até 23 metros, para mais de 200 passageiros. Atualmente, a empresa atua na nacionalização do Actros, que é um projeto original da Alemanha. A partir de 2012, além de ampliar a capacidade da planta de São Bernardo do Campo (SP), que passará a concentrar a fabricação de chassis de ônibus e dos caminhões Atego, Atron e Axor, a companhia irá expandir a produção de caminhões Actros e Accelo para a unidade de Juiz de Fora (MG).
Motor frontal Com o novo portfólio, a Mercedes-Benz ampliará também a oferta de chassis de ônibus urbanos com motor dianteiro, segmento de mercado em que mantém longa e tradicional liderança, situada hoje em 55% de participação. Na faixa de 17 toneladas de peso bruto total (PBT), os clientes terão à escolha o OF 1721, sucessor do atual OF 1722, indicado para os percursos caracterizados por trechos travados, do tipo “para e anda”, e o OF 1724, para trechos mais livres, que exigem maiores velocidades médias. Desenvolvidos para carrocerias até 13,2 metros, ambos recebem trem de força Mercedes-Benz, com destaque para o câmbio de 6 marchas com carcaça de alumínio, que traz menor impacto de peso no veículo. Os dois chassis contam com exclusivo freio-motor Top Brake, polia adicional para ar-condicionado e
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novo painel de instrumentos. Entre seus opcionais, incluem-se limitador de velocidade e preparação para o sistema de aquecimento do interior do ônibus.
Articulados Além das atuais versões MA e UA (este último, piso baixo tipo “low entry”) de chassis O 500 para ônibus articulados, a empresa apresenta dois novos modelos na Fenatran: O 500 MDA e UDA (“low entry”). A grande novidade dos novos modelos são seus quatro eixos, sendo dois na parte traseira do veículo, o que possibilita a instalação de carrocerias de até 23 metros, para mais de 200 passageiros, dependendo da configuração interna do ônibus. Com essas novidades, a Mercedes-Benz passa a atender um novo segmento de alta capacidade nos sistemas de transporte coletivo urbano, como o BRT e os corredores exclusivos, destacando-se pela facilidade de operação e manutenção. Outro importante benefício é que o articulado é operacionalmente rentável durante todo o período de sua utilização diária e não apenas nos horários de pico, aumentando assim as vantagens para os transportadores. Os modelos “low entry” são indicados para pontos de embarque ao nível da cal-
çada, e o segundo eixo traseiro é móvel, com suspensão independente. Instalado atrás do eixo de tração, ele reduz o arrasto, melhora as manobras e evita o desgaste dos pneus. Os demais, com piso normal, são mais adequados para corredores que utilizam plataformas de embarque elevadas. Com essa suspensão direcional, os pneus se movem de acordo com o movimento do volante e da articulação, reduzindo o raio de giro do ônibus. Isso propicia maior conforto na dirigibilidade. E a padronização dos chassis articulados O 500 traz a vantagem da intercambiabilidade de peças, dos trabalhos de manutenção e do treinamento de motoristas e mecânicos – com exceção do segundo eixo traseiro, todos os demais componentes do MDA e UDA são os mesmos do MA e UA.
FleetBoard O sistema de gestão de frota FleetBoard, disponível para caminhões pesados Actros e O 500 MDA
OF 1724
Axor, já vem sendo testado em ônibus urbanos, ampliando o alcance do produto no mercado brasileiro. O FleetBoard permite a análise do comportamento do motorista ao volante, fornecendo dados que o auxiliam a alcançar uma condução econômica, preventiva e com melhor desempenho. A ferramenta oferece mais vantagens aos frotistas, como diagnóstico remoto de falhas e manutenção preventiva, auxiliando na redução dos custos de manutenção.
Painel de instrumentos Todos os chassis da linha 2012 sairão de fábrica equipados com um novo painel de instrumentos, que propicia melhor visualização e facilita o operação pelo motorista, com funções que o auxiliam a operar o veículo de forma mais econômica, como a indicação do consumo de combustível instantâneo do veículo, expresso em km/l, e do Econômetro, faixa verde variável no contagiros que indica ao condutor a melhor rotação de trabalho do motor para o menor consumo de combustível. Os chassis da nova linha também chegarão ao mercado com linha CAN, sistema que interliga todos os dados de gerenciamento eletrônico do veículo, como as informações do motor e do sistema de póstratamento dos gases de escape.
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Volvo
I-Shift e eixos robustos Nova geração de caminhões e ônibus Volvo ganhou potência, torque e caixa de câmbio automática A nova linha F de caminhões chegará ao mercado equipada com a tecnologia SCR e com nova motorização. A montadora já possui mais de 170 mil veículos com esse sistema rodando na Europa e em outros mercados em que o programa de controle das emissões veiculares está mais adiantado, sendo que pelo menos 100 mil já atendem aos requisitos do Euro 5. Cerca de US$ 20 milhões foram aplicados no desenvolvimento da nova linha.
Potência A Volvo aproveitou o lançamento e agregou outros aprimoramentos à li-
nha, que chegará com mais potência, torques elevados, eixos traseiros mais duráveis e a caixa de câmbio I-Shift, que deve proporcionar menor consumo de combustível e mais segurança para a operação. Toda a gama de motores da linha FH ganhou mais cavalos. Os propulsores sairão da linha de produção com 420 cv, 460 cv, 500 cv e 540 cv – este passa a ser o caminhão mais potente da montadora, superando o anterior FH de 500 cv. Já os FMX terão potências de 420 cv, 460 cv e 500 cv. Os caminhões FMX e FM com motor de 11 litros também receberam motorização de nova geração, mas permanecem com a mesma potência.
A montadora vem aumentando as composições e, para isso, aumentando também a potência em cerca de 5 cavalos a cada ano. Os torques dos motores da nova linha também foram elevados em até 100 Nm (Newton metros), ou seja, o que proporcionará melhor velocidade média, maior capacidade para subir rampas, menor tempo de ciclo (entre a carga e a descarga), menor número de trocas de marchas e mais conforto para o motorista, que, no conjunto, resulta em maior produtividade e rentabilidade para o transportador. A nova geração ficou também mais robusta, com um eixo traseiro sem redução nos cubos, com a carcaça fundida, o que o faz mais durável e com menor produção de ruídos, e com maior Capacidade Máxima de Tração (CMT), de 65 toneladas. Os principais serão os de 3,08:1, com faixa econômica de 62 a 90 km/h; e de 3,40:1, com faixa econômica de 56 a 81 km/h, mas a montadora oferece uma gama maior de eixos, para diferentes topografias. A última novidade é a nova caixa de câmbio I-Shift, que, para a linha F, será oferecida em nova configuração, adequada ao aumento de torque; com softwares novos, que se interconectam melhor com a parte eletrônica do caminhão;
VM TANQUE
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e com melhor aproveitamento do diesel, em virtude da tecnologia SCR e do uso do combustível S-50, mais limpo. As novas caixas já equipam 72% dos caminhões da linha F que saem da linha de montagem, proporcionando o aumento da vida útil dos componentes, a redução do esforço do motorista e o consequente aumento do seu conforto na condução do veículo. Segundo os executivos da montadora, a troca de marchas com ela é 5% menor e a capacidade de subida, até 16% maior. Com tantas mudanças, o FH deve encarecer cerca de 10%, o FM 11 litros, 12%, e o FMX, 10% – só a caixa, segundo os representantes da empresa, custa cerca de R$ 15 a 20 mil. As alterações também devem aumentar o peso dos veículos em 80 ou 100 kg, já calculado o peso da I-Shift, que é cerca de 70 kg mais leve que a caixa mecânica.
Linha VM atende diversas aplicações
VM 220 cv
Uso rodoviário, urbano e regional.
VM 270 cv
Transporte de cargas maiores, em médias e longas distâncias.
VM 330 cv
– Desenvolvido para operações logísticas, em transportes de média e longa distância.
VM 330 cv 6x4
Segmentos de construção, canavieiro, florestal e todo tipo de apoio na cidade, como bombeiros, veículos de lubrificantes, etc.
VM rígido 330 cv 6x2 e 4x2
(novos) – Aplicação na cadeia logística de distribuição, com maior capacidade de carga.
Semipesados A montadora apresenta também a terceira geração da linha VM, com novos modelos (40/45 toneladas), maior potência e intervalo de troca de óleo 100% maior. Os motores, que antes eram de quatro e seis cilindros, passaram a ser todos de seis, com quatro válvulas por cilindro e maior pressão de injeção, o que reflete em menor consumo porque o combustível é melhor aproveitado. O freio motor foi incorporado ao cabeçote, o que permite maior potência de frenagem. Com isso, as velocidades médias são mais elevadas. Todos os caminhões ganharam mais potência. O de 210 cavalos passou a ter 220 cv, com aumento de torque em cerca de 8%. O modelo de 260 cv passou para 270 cv, com um incremento de 5% no toque; enquanto o de 310 cv passou a 330 cv, com um aumento de 18% no torque. São oferecidas duas opções de caixa de câmbio: uma de seis marchas, voltada para operações de distribuição em perímetros urbanos ou em rotas
metropolitanas; e a caixa de nove marchas, com uma nova relação de eixo traseiro, que traz mais flexibilidade na especificação dos veículos e menores rotações na faixa econômica. A caixa I-shift para essa linha de produtos deve acontecer em algum momento futuro, mas não tão em breve. Outra inovação da linha são os ventiladores de resfriamento de motor, que têm acionamento controlado e só entram em funcionamento quando necessário, o que representa até 1% de economia de combustível e menor ruído. O VM ficou mais moderno e mais ergonômico. Pensando no conforto do motorista, o volante tem um joystick que permite acessar o computador de bordo; além de controles incorporados, como o piloto automático. No display, o condutor tem acesso a informações como o consumo instantâneo, consumo médio e diagnóstico. A cabine ganhou ainda porta-copos e o rádio foi incorporado ao painel
de instrumentos, facilitando o acesso para o motorista. Outra novidade é o sistema pneumático na coluna de direção, que tornou o ajuste mais fácil e confortável. Para o tanque de Arla 32, a montadora vai oferecer duas opções, um de 95 e outro de 50 litros. A rede de concessionárias Volvo comercializará o produto em embalagens de plástico a partir de 20 litros. Mas, para adequar o espaço, o tanque de combustível sofreu redução e passou a ter capacidade de 345 litros. O investimento total nessa nova linha de produtos foi de US$ 50 milhões e, por conta da tecnologia SCR, a expectativa é de que os preços subam até 15%. Quando o assunto é manutenção, o principal destaque é o maior intervalo da troca de óleo, que passou dos 20 mil quilômetros para 40 mil, resultado do melhor aproveitamento de combustível e também da melhora de sua qualidade com a chegada do S-50.
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Ford Caminhões
Mais força na cabine dupla Nível superior de torque e potência e economia de combustível são os destaques dos novos caminhões Cargo Euro 5 A Ford lança na Fenatran a nova motorização Euro 5 e o Fordtrac, seu primeiro produto de telemetria. A linha ganhou uma cabine nova, com suspensão, a inédita opção leito, que era uma lacuna na montadora, e um novo padrão de conforto interno. Em função do aumento da potência, a série passará a ter nova nomenclatura: Cargo 816, 1319, 1519, 1723, 1719, 1933 R, 1933 Tractor, 2423, 2429, 2623, 2629 e 3133. Os caminhões Cargo Euro 5 utilizarão a tecnologia SCR e, além da redução da emissão de poluentes no meio ambiente em até 80% diante dos níveis atuais, terão melhor desempenho e menor custo operacional. A informação oficial é que a economia de combustível vai variar de 5 a 7% em comparação com os caminhões Cargo Euro 3, segundo testes realizados. Mas executivos da empresa afirmam ter chegado a até 13% de economia em determinadas condições, o que traria impacto positivo para o custo do combustível mais limpo, do Arla e até do veículo, que deve chegar ao mercado com o valor de 8 a 20% mais caro que o da geração Euro 3. Os intervalos de troca de óleo aumentaram e também a durabilidade dos componentes, com ganhos para a vida útil do motor. As inovações tecnológicas introduzidas nos motores Cummins ISB e ISL e o desenvolvimento de toda a linha Cargo foram realizados pela engenharia da Ford em São Bernardo do Campo e no Campo de Provas de Tatuí (SP). Foram mais de 1 milhão de quilômetros em testes dinâmicos de homologação dos novos motores e da tecnologia SCR somente no campo de provas. Além de mais potente, em média, de 10
a 20 cv, o novo Cargo Euro 5 oferece faixa ampliada de torque em baixa rotação em todos os modelos, que se traduz em maior agilidade e força para o conjunto. O desenvolvimento dessa nova configuração trouxe ainda redução do consumo de combustível entre 5% e 7%, dependendo da operação. A Ford Caminhões, que tem uma longa parceria com a Cummins, comercializará o aditivo Arla 32 fornecido pela fabricante de motores – denominado Fleetguard Arla 32 – em todos os 148 distribuidores Ford Caminhões.
Pós-tratamento Todos os 12 modelos da Linha Cargo Euro 5 utilizam a tecnologia SCR, que, segundo os porta-vozes da montadora,
permite a economia de combustível e de óleo lubrificante suficiente para cobrir e superar o gasto com o Arla 32. Os veículos ganharam um reservatório específico para o aditivo, com capacidade para 25, 50 ou 90 litros, conforme o modelo, e um sistema avançado de diagnóstico incorporado ao painel de instrumentos. O volume de Arla disponível no reservatório é verificado pelo indicador digital no centro do painel de instrumentos, composto por cinco LEDs: quatro verdes e um vermelho. Esse sistema de diagnóstico de bordo informa o motorista sobre o correto funcionamento do SCR. Se ocorrer alguma falha no sistema de pós-tratamento, uma luz de advertência acende no painel, incluindo as seguintes informa-
Detalhes internos da cabine do Cargo 816
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ções: baixo nível de Arla no reservatório ou reservatório vazio; utilização de Arla inadequado ou adulterado; ou falha em qualquer componente do sistema de pós-tratamento. o oBd (onboard diagnostics), sistema eletrônico de diagnose, envia numa eventual emergência um sinal para o motorista e reduz a potência do veículo para controlar o nível de emissões. A utilização de diesel s-500 ou s-1800 não é recomendada, sob pena de danos ao sistema de pós-tratamento e consequente perda da garantia dos componentes afetados. segundo os técnicos da Ford, a ocorrência de excesso de enxofre no sistema Euro 5 provoca a corrosão em alguns componentes do sistema pela formação do ácido sulfúrico.
FordtrAc o sistema de rastreamento e telemetria Fordtrac, equipamento opcional da nova linha, fornecido em parceria com a Autotrac, é também um lançamento para 2012. Projetado exclusivamente para a linha de veículos comerciais da Ford caminhões, é um sistema que traz ferramentas avançadas para o transportador monitorar sua frota em tempo real e a distância. o sistema combina funções de telemetria, logística e segurança. A telemetria permite registrar de forma remota as principais informações sobre a utilização e o desempenho do caminhão, como velocidade, rotação do motor e distância percorrida. ou seja, dados importantes para gerenciar a operação e buscar redução dos custos de combustível e manutenção, incluindo pneus e peças de reposição. A disponibilidade de informações precisas sobre a localização dos veículos também é um fator importante para a programação logística, aumentando a produtividade e segurança na
cargo 1723
operação da frota. se o caminhão sai da rota planejada, por exemplo, um sinal de alerta é imediatamente disparado para a central de monitoramento. Ao contrário dos sistemas convencionais, em que o bloqueio é realizado de forma física, através de relés, fusíveis ou corte de energia, com parada abrupta do motor, o Fordtrac usa a troca de mensagens criptografadas entre os módulos eletrônicos do caminhão. Ele faz o bloqueio pelo despotenciamento do motor, com maior segurança, e é menos suscetível a intervenções. todo o sistema funciona integrado aos módulos eletrônicos do veículo. Assim, a leitura de dados é feita
diretamente do módulo do motor, sem a necessidade de instalação de sensores adicionais. A comunicação com a base é feita via rede de celular com zona reduzida de “sombra”, usando dois chips gsM de operadoras diferentes. Já a comunicação híbrida (combinando celular e satélite) é usada somente quando necessário, para reduzir custos, mas também garante a ampliação da cobertura para toda a América do sul. na Fenatran, a montadora se faz presente também com o cargo Fórmula truck com nova cabine, o Ford odontomóvel, o F-4000 campeão do rally dos sertões e a linha de vans e furgões transit.
INFORMAÇÕES INDISPONÍVEIS A Iveco e a Agrale também foram procuradas por nossa reportagem para a produção do conteúdo especial sobre a Fenatran. No entanto, até o fechamento desta edição não haviam enviado as informações solicitadas.
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DIESEL CAPA
o d n a t n e u q Es OTORES M S O MONTADORAS ESTÃO PRONTAS PARA A FASE P7 DO PROCONVE E APRESENTAM SEUS NOVOS E AVANÇADOS PROPULSORES EURO 5, patrícia malta de alencar patricia@novomeio.com.br OBRIGATÓRIOS A PARTIR DE JANEIRO Por Ilustração sérgio parise Jr. fotos divulgação
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O Programa de Controle da Poluição do Ar Emitida por Veículos Automotores, mais conhecido como Proconve, chega à fase 7 em janeiro de 2012. Nesta etapa, os níveis de emissões de poluentes serão mais restritos. As montadoras e os fabricantes de motores foram desafiados a se adequar para reduzir em 80% o material particulado produzido, 60% os óxidos de nitrogênio (NOx), 23% os hidrocarbonetos (HC) e 29% o monóxido de carbono (CO). O resultado foi uma profunda evolução tecnológica nos veículos aptos a atender a nova norma. Equivalente ao padrão Euro 5 da União Europeia, a fase P7 é tão rigorosa em relação ao que estávamos habituados que, para cumpri-la, foi preciso desenvolver motores e sistemas de pós-tratamento de gases muito mais complexos e modernos. São duas as novas tecnologias que a partir de agora farão parte do dia a dia de empresas e profissionais envolvidos com o transporte rodoviário de carga e a manutenção desses veículos: a SCR (Selective Catalyst Reduction ou Redução Catalítica Seletiva) e a EGR (Exhausted Gas Recirculation ou Recirculação dos Gases de Escape). Ambas trazem catalisadores mais potentes e um sistema de autodiagnose embarcada, que controla em tempo real o nível de emissões. O SCR conta ainda com outra novidade: a necessidade do uso de um aditivo, o Arla 32 – Agente Redutor Líquido, uma solução composta por 67,5% de água deionizada e 32,5% de ureia. Outra medida essencial ao cumprimento da norma é o uso de um combustível mais limpo. A Petrobras desenvolveu um diesel
com menor teor de enxofre, o S-50 (50 partes por milhão de teor de enxofre), em substituição ao atual S-500, conhecido como diesel metropolitano. Com ele, será possível reduzir a emissão de material particulado. A capilarização do S-50, porém, exigirá um planejamento
de distribuição que, em um país das dimensões do Brasil, ainda preocupa o setor. A adesão dos motoristas à utilização exclusiva do novo combustível nos veículos Euro 5 – obrigatória para evitar danos ao sistema – também gera desconfiança.
Tecnologias de pós-tratamento escolhidas para o mercado brasileiro Scania
SCR
Mercedes-Benz
SCR (caminhões e ônibus) e EGR (comerciais leves)
MAN Latin America
SCR (Cummins) e EGR (MWM)
Ford
SCR
Volvo
SCR
Cummins
SCR
MWM International
SCR e EGR
FPT
SCR
Arla 32 A solução injetada no sistema de exaustão após a combustão, para reduzir quimicamente as emissões de NOx (óxidos de nitrogênio) nos motores com tecnologia SCR, é o Arla 32 (Agente Redutor Líquido), composto de ureia com alto grau de pureza e água desmineralizada. O produto – incolor, inodoro, atóxico e não inflamável é convertido em gás nitrogênio e água, reduzindo em até 85% os níveis de NOx e em 40% os de particulados. O sistema OBD, de autodiagnose embarcada, controla o Arla. Caso o motorista deixe o tanque do aditivo baixar a até 15% do seu nível, aparecerá um alerta vermelho. Se o aditivo esgotar, o motorista terá 48 horas para reabastecer ou o veículo perderá
40% da potência do motor quando a velocidade for reduzida a 0 km/h. O Brasil produz 1,3 milhão de toneladas de ureia por ano. Com a entrada da fase P7, em 2012, haverá aumento neste volume. A Petrobras já produz o Arla 32, em pequena escala, para testes. A produção em escala comercial começou em outubro, mas para atender apenas parte da demanda. Diversas montadoras e indústrias de motores também fornecerão o produto nas suas redes credenciadas e a estratégia de distribuição do Arla 32 e o preço de venda caberão a cada empresa fornecedora. O cliente poderá adquirir o aditivo tanto a granel, nas bombas, quanto em recipientes de diversos volumes. Por não ser tóxico, poderá ser transportado, inclusive, na boleia de um caminhão.
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DIESEL CAPA
Os caminhões e ônibus com motorização anterior à Euro 5 só poderão ser fabricados até dezembro deste ano e comercializados até o final de março de 2012. Os veículos novos serão cerca de 10 a 15% mais caros, por conta das avançadas tecnologias agregadas para assegurar a adequação ao Proconve, mas os fabricantes garantem uma amortização pela economia gerada com motores mais eficientes.
PÓS-TRATAMENTO Ao longo do ano, observamos as montadoras fazendo suas escolhas entre as duas tecnologias desenvolvidas para o aten-
Giovanni Violano, diretor de engenharia da FPT da América Latina
dimento das normas ambientais, a SCR e a EGR. Em ambas, o tratamento dos gases é feito depois da queima do combustível, mas o SCR realiza esse pós-tratamento fora do motor e com o recurso do aditivo Arla 32, que exige a
onde esTÁ o s-50 A Petrobras já substituiu todo o S-500 por S-50 nestas regiões. No interior do país, porém, os veículos ainda recebem o diesel com 1.800 ppm. Fortaleza (CE) Regiões metropolitanas
Recife (PE) Belém (PA) São Paulo (SP)
Frotas cativas de ônibus
Região metropolitana do estado de São Paulo (Baixada Santista, Campinas e São José dos Campos) Região metropolitana do estado do Rio de Janeiro
presença de outro sistema, composto por um tanque à parte, tubulação e catalisador. No SCR, os gases de escape entram em contato com a ureia e, durante o processo de catalisação, o dióxido de nitrogênio é transformado em nitrogênio e água, substâncias não nocivas ao meio ambiente. Já no sistema EGR, os gases de escape voltam para a câmara de combustão e passam por um segundo processo de combustão, o que exige apenas a instalação de um filtro de material particulado. Com o propulsor “mais frio”, é emitido um nível baixo de óxido de nitrogênio. Nos Estados Unidos e na Europa, regiões com legislações mais avançadas sobre a emissão de poluentes, os caminhões já utilizam o pós-tratamento. No entanto, não existe um consenso. Nos Estados Unidos, a EGR é a tecnologia dominante; já na Europa, a SCR é a preferida.
OPÇÕES Curitiba (PR) Frotas cativas de ônibus urbanos
Porto Alegre (RS) Belo Horizonte (MG) Salvador (BA)
A MWM Internacional irá empregar as duas tecnologias nos motores que irão atender às normas do Proconve P7, em 2012, com o objetivo de atender o mercado de forma completa.
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diesel s-50 O combustível é uma peça fundamental na complexa engrenagem do Proconve P7. Para que os níveis restritos de emissão exigidos pela nova legislação sejam atingidos, o diesel não pode ter teor de enxofre maior que 50 partes por milhão (ppm). Previsto inicialmente para abastecer a frota nacional já em 2009, o S-50 não chegou ao mercado por questões que envolveram fornecimento, tecnologia dos veículos e distribuição. A Petrobras vem suprindo o mercado nacional com combustível tanto de produção própria quanto de importação, mas a empresa pretende se tornar autossuficiente e para isso planejou investimentos da ordem de U$ 7,2 bilhões até 2013. Para a transição do S-500 para o S-50, os postos de abastecimento terão que fazer uma assepsia nos tanques, filtros e bombas que terão contato com o novo produto, o que exigirá investimentos. O preço final será inevitavelmente mais alto, mas ainda não foi definido, conforme nota da assessoria de imprensa da Petrobras: “Como o processo de refino do diesel S-50 é mais complexo, ele tem um custo maior. A Petrobras é remunerada pelo preço que vende na porta da refinaria. A partir daí, são acrescidos impostos e a remuneração de distribuidoras e dos postos”.
PREOCUPAÇÃO Diante da obrigatoriedade do uso de S-50 para o correto funcionamento e a preservação dos novos motores Euro 5, algumas dúvidas rondam o mercado. Uma é quanto à sua disponibilidade em volume suficiente a partir de janeiro e quanto à sua capilaridade por todo o país. Segundo a assessoria de imprensa da Petrobras, porém, tudo está acontecendo dentro do previsto: “O planejamento da distribuição é uma atribuição da ANP, que está elaborando um plano de abastecimento junto à cadeia logística. A Petrobras fornecerá às distribuidoras o volume necessário. E a Petrobras Distribuidora está se preparando para ofertar o diesel S-50 em postos Petrobras selecionados em todo o território nacional”. Outra questão diz repeito aos caminhoneiros que viajam pelo continente. O Proconve é uma resolução de autonomia nacional, ou seja, os demais países sul-americanos, que estão em diferentes fases de cumprimento das suas respectivas legislações ambientais, não terão à disposição o combustível fornecido dentro do Brasil, o que pode prejudicar o cumprimento da orientação. Por fim, a persistente sobrevivência do diesel 1.800 ppm em paralelo ao S-50 é uma aflição para todos.
cronograma de sUbsTiTUiÇÃo do diesel s-2000 e s-1800 100% 80% 60% 40% 20% 0% 2008
Fonte: Anfavea
2009
2010
S2000
2011
S1800
2012
2013
2014
Outros
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A empresa já trabalha com esses propulsores em outros países. Os motores para o mercado brasileiro já estão sendo produzidos, bem como o Arla 32, que será distribuído pela rede da marca no Brasil em embalagens com diferentes capacidades. A Cummins também terá à disposição do mercado ambas as tecnologias de pós-tratamento, mas com preferência pela SCR. “Devido à operação, no Brasil, o melhor seria ter o SCR porque com ele a gente consegue mais competitividade em relação ao consumo de combustível. Além disso, as duas tecnologias são sensíveis ao combustível com enxofre, mas a SCR é mais robusta”,
Tecnologia egr
Fonte: Anfavea
Luis Chain Faraj, Executive Manager da Cummins
afirma Luis Chain Faraj, Executive Manager da Cummins. Segundo ele, os motores Cummins Euro 5 estarão presentes em algumas aplicações da MAN, nos caminhões Ford e em alguns veículos da Agrale. “Mas não podemos antecipar
todos porque alguns acordos ainda são confidenciais”. O executivo ainda reforça que os motores Euro 5 têm melhor consumo do que os caminhões Euro 3, seus antecessores. “Nosso foco foi desenvolver um sistema que oferece consumo de combustível e Arla 32 melhor do que só o consumo de combustível no Euro 3”. A empresa também comercializará o Arla 32 na rede de distribuidores e na Cummins Filtration, em embalagens de 4 a 1.000 litros. Já a FPT Powertrain Technologies, empresa do Grupo Fiat, optou somente pela tecnologia SCR. “Para nós, ela representa o melhor compromisso entre performance do motor e consumo de combustível”, afirma Giovanni Violano, diretor de engenharia da FPT da América Latina. A empresa tem quatro motores novos, de 4, 6, 9 e 13 litros, sendo o de 9 litros novidade para a marca. A seguir, a Mais Diesel apresenta os novos motores Euro 5 desenvolvidos para o mercado nacional. Veja o que os fabricantes preparam para adequar a frota brasileira às novas exigências de emissões do Proconve e contribuir com a qualidade do ar que respiramos.
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Tecnologia scr
Fonte: Anfavea
proconVe O Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar Emitida por Veículos Automotores) completou 25 anos em 2011. Instituído pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) após surgirem os primeiros estudos sobre poluição atmosférica e emissões veiculares, o programa estabeleceu limites para cada um dos gases gerados na combustão, que deveriam ser atendidos por cada categoria veicular, de forma gradual. Desde então, foram implementadas cinco fases para veículos leves e pesados, sendo a subsequente sempre mais restritiva que a anterior. Para atendê-las, foram necessárias inovações da engenharia automotiva no sistema de injeção, na câmara de combustão e no tratamento de
gases do escapamento; além de alterações no combustível, como o banimento do chumbo, a redução do enxofre e o desenvolvimento de biocombustíveis, entre outras inúmeras evoluções que acompanharam o programa. Nesses 25 anos, a emissão de monóxido de carbono (CO) por veículos diesel, considerando-se o lapso entre as fases P2 e P7, diminuiu 87%; enquanto a de hidrocarbonetos (HC) caiu 81%; a de óxidos de nitrogênio (NOx), 86%; e a de material particulado (MP), 95%, nesse mesmo período. Isso quer dizer que o programa vem tendo um enorme sucesso, mas a emissão de material particulado e de óxidos de nitrogênio pelos veículos do ciclo diesel ainda causa preocupação.
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DIESEL CAPA proconVe leVes 6 Em paralelo à fase P7 do Proconve em 2012, voltada para os veículos pesados, teremos também a fase L7, para os leves. A L5 estava em vigor desde 2009, mas começa a ser substituída agora pela L6 para os veículos comerciais leves a diesel, com dois prazos diferenciados para o atendimento dos novos limites de emissões: em 1º de janeiro de 2012 para signatários do acordo judicial que assim o definiu, e em 2013 para os não signatários, de acordo com o estabelecido anteriormente na resolução Conama 415/09 – foram signatários, entre as montadoras: Agrale, Citröen, Cummins, Fiat, Ford, GM, Hyundai/CAOA, Iveco, MAN Latina America, MercedesBenz, Mitsubish, MWM, Nissan, Pegeaut, Renault, Scania, Toyota e Volvo. O uso obrigatório de OBD ainda está em discussão, mas deve ser definido até 2015; e a
durabilidade do catalisador foi estabelecida em 80 mil km, a ser atendida a partir de 2013. PRAZO DE CUMPRIMENTO DA FASE L6 DO PROCONVE 1º de janeiro de 2012: para os veículos leves a diesel signatários do acordo judicial 1º de janeiro de 2013: para os veículos leves a diesel não signatários do acordo judicial 1º de janeiro de 2014: para os veículos Otto novos 1º de janeiro de 2015: para toda a frota da categoria
sisTema obd
Fonte: Anfavea
sisTema de aUTodiagnósTico obd A nova realidade na corrida tecnológica em prol da redução de gases nocivos à saúde e ao meio ambiente é identificar e antecipar falhas de funcionamento no sistema de emissões veiculares via autodiagnóstico OBD, do inglês On-Board Diagnostic. Com a instalação de um microprocessador e de sensores nos motores, será possível ter mais parâmetros de controle, com 300 módulos de diagnóstico. Obrigatório no Brasil a partir 2012, o item já é regra na Europa e nos Estados Unidos para todos os veículos produzidos desde 1996. As falhas que afetem o nível de emissões serão informadas ao motorista por meio da Lâmpada Indicadora de Mau
Funcionamento (LIM), no painel do veículo. Mas o sistema permite ir além e controlar falhas mecânicas e até o cumprimento da orientação de condução na faixa econômica pelo motorista. Quanto ao impacto do preço, acredita-se que este também seja compensado pela economia de combustível, que é o discurso para todos os efeitos quando se trata de Proconve P7.
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Faça revisões em seu veículo regularmente
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DIESEL CAPA
Os novos motores EURO 5 PARA O BRASIL CONHEÇA A PARTIR DE AGORA OS NOVOS MOTORES EURO 5 QUE ESTARÃO NO MERCADO EM 2012, COM SUAS RESPECTIVAS TECNOLOGIAS E FICHAS TÉCNICAS
INDÚSTRIAS DE MOTORES cUMMins A Unidade de Negócios de Motores da Cummins coloca no mercado sete propulsores eletrônicos, sendo quatro novidades para o mercado brasileiro e três versões preparadas para receber a tecnologia Cummins Euro 5. A nova gama vai de 2,8 a 11 litros, e de 100 a 440 cavalos. São duas as tecnologias disponíveis: EGR e SCR. Para o Brasil, a empresa considera a melhor opção o SCR, pela competitividade em relação ao consumo de combustível e por ser menos sensível ao diesel com enxofre. Sem aumentar de tamanho, os motores ISB 4, ISB 6 e o novo ISL trazem mais desempenho e menor consumo para garantir baixo custo operacional ao cliente. O Cummins ISB 4, para aplicação em ônibus e caminhão, teve a capacidade volumétrica aumentada – de 3,9 para 4,5 litros (+15%) – sendo que a potência subiu de 172 cv para 210 cv (+22%). Já o motor ISB 6 de 6,7 litros – ante os 5,9 litros (+14%) – evoluiu de 274 cv para 304 cavalos (+11%). O ISC 8.3 de 324 cv
evoluiu para um novo motor, o ISL de 8,9 litros (+7%) capaz de desenvolver até 405 cavalos de potência (+27%). Uma versão a gás do ISL também será oferecida pela empresa. Importado dos EUA, o motor é desenvolvido pela joint-venture Cummins Westport. Com excelente relação peso-potência e longos intervalos de manutenção, o novo ISM de 11 litros, com potência de até 440 cv, destinado a caminhões e ônibus, também chega para incrementar a gama de motores Cummins Euro 5. Compactos e leves, os novos Cummins ISF 2.8 High Speed Diesel e ISF 3.8, de 4 cilindros, foram projetados para pick-ups, comerciais leves, caminhões e ônibus (até 9 toneladas). Para complementar a estrutura da empresa para o Proconve P-7, a Cummins Emission Solutions desenvolveu catalisadores de ureia que operam diretamente com o Arla 32. Os motores Cummins Euro 5 estarão presentes em algumas aplicações MAN e Agrale e nos caminhões Ford, entre outras.
Nova gama de propulsores vai de 2,8 a 11 litros.
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MWM MaxxForce 7.2H de 4 e 6 cilindros Características • Cabeçotes individuais com 4 válvulas por cilindro “cross flow” • Sistema de injeção Common Rail com 1.800 bar. • Camisas úmidas e removíveis • Tomada de força adicional, leve, compacta, robusta e de fácil manutenção • Turbocompressor com Waste Gate • Balanceador dinâmico disponível na versão 4 cilindros • Compressor de ar (opcional) • Uniformização de diversos componentes entre as versões 4 e 6 cilindros. Aplicações: caminhões leves/médios/pesados e micro-ônibus/ônibus.
A MWM empregará as tecnologias SCR e EGR nos novos motores
Especificações
MaxxForce 7.2
Emissões
Euro V “Heavy Duty” / Proconve P7
Configuração
6 cilindros em linha
Válvulas/Cilindro
4
Cilindrada
7,2 litros
Diâmetro X Curso
105 X 137 mm
Sistema de Combustão
Injeção Direta
Sistema de Injeção
Common Rail Eletrônico
Pressão de Injeção
1800 Bar
Aspiração
Turbo-Intercooler Potência
213 CV (156,6 KW) @ 2.200 rpm
274 CV (201,5 KW) @ 2200 rpm
Torque
760 Nm (77,5 kgf.m) @ 1.200 – 1.600 rpm
950 Nm (96,9 Kgf.m) @ 1.200 – 1.600 rpm
Turbo WG - Intercooler Potência
274 CV (201,5 KW) @ 2200 rpm
330 CV (242,6 KW) @ 2.200 rpm
Torque
1.100 Nm (112,2 Kgf.m) @ 1.200 – 1.300 rpm
1.300 Nm (132,6 kgf.m) @ 1.200 – 1.600 rpm
Relação de Compressão
16.9 : 1
Peso Seco
527 Kg
Sistema de pós-tratamento
SCR
Altura
810 mm
Largura
910 mm
Comprimento
1.150 mm
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DIESEL CAPA
MaxxForce 9.3 H EVRT (turbo compressor eletronicamente controlado), com freio motor integrado ao cabeçote Características • Pressão de combustão 193 bar • Cabeçote “cross flow” em ferro fundido • 4 válvulas por cilindro, com injetores centrais e verticais • Sistema de injeção eletrohidraulico G2 com 2.400 bar • Freio motor “Logic Brake” integrado ao cabeçote do motor • Turbo EVRT, de geometria variável, controlado eletronicamente • Sistema de pós – tratamento de gases SCR • Densidade de potência: 31,4 kW/l Aplicações: caminhões pesados/ extrapesados e ônibus
Especificações
MaxxForce 9.3
Emissões
Euro V "Heavy Duty" /Proconve P7
Configuração
6 cilindros, em linha
Válvulas / Cilindro
4
Cilindrada
9,3 litros
Diâmetro x Curso
116,6 mm (4,59") x 146,0 mm (5,75")
Sistema de Combustão
Injeção direta
Sistema de Injeção
G2 Eletro- Hidráulico
Pressão de injeção
2.400 bar
Aspiração
Turbo EVRT Intercooler
Potência
392 cv (288,3 kW)@2.000 rpm
Torque
1.750 Nm (178,5 kgf.m) @ 1.100 ~1.400 rpm
Relação de Compressão
16,5:1
Peso seco
710 kg
Sistema pós-tratamento
SCR
Altura
1.007 mm
Comprimento
1.247 mm
Largura
790 mm
FPt Ciclo: Diesel 4 tempos
Ciclo: Diesel 4 tempos
Tipo de injeção: UI - Unidade Injetora
Tipo de injeção: UI - Unidade
Sistema de Alimentação: turbocompres-
Injetora
Tipo de injeção: Common Rail
sor com intercooler
Sistema de Alimentação: turbo-
Sistema de Alimentação: turbo-
Numero de cilindros: 6
compressor com intercooler
compressor com duplo estágio
Configuração dos cilindros: em linha
Numero de cilindros: 6
Numero de cilindros: 4
Configuração dos cilindros:
Diâmetro: 13 5mm
Cilindrada: 12882 cc Razão de compressão: 16.5 ± 0.8:1
Configuração dos cilindros:
em linha
Curso: 150 mm Cursor 13
Ciclo: Diesel 4 tempos
Cursor 9
Diâmetro: 117 mm
em linha S30
Diâmetro: 95,8 mm
Curso: 135 mm Curso: 104 mm
Potências e torques:
Cilindrada: 8710 cc
480 CV @ 1900 rpm; 2250 Nm @ 1000-
Razão de compressão:
1500 rpm
15.9 ± 0.8:1
440 CV @ 1900 rpm; 2100 Nm @ 1000-
Potência e torque: 360 CV @
1500 rpm
2200 rpm; 1500 Nm @ 1250-
Potência e torque: 170 CV @ 3500
410 CV @ 1900 rpm; 1900 Nm @ 1000-
1650 rpm
rpm; 400 Nm @ 1250 rpm
Emissões: Conama P7 -
Emissões: Conama P7 -
Euro V (SCR)
Euro V (EGR)
1500 rpm Emissões: Conama P7 - Euro V (SCR)
Cilindrada: 3 l Razão de compressão: 17.5:1
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MaxxForce 3.2 Características • Cabeçote “cross flow” em ferro fundido • 4 válvulas por cilindros, OHC • Trem de engrenagem traseiro • Sistema de Injeção Common Rail com gerenciamento eletrônico • Compressor de ar (opcional) • Turbo DA (Dual Axle) VNT • Injetores centrais e verticais Aplicações: caminhões leves, miniônibus, picapes, SUVs e vans.
Linha de produção da MWM
MaxxForce 3.2
Emissões
Euro V
Configuração
4 em linha
Válvulas/Cilindro
4
Cilindrada
3,2 litros
Diâmetro x Curso
96 x 110 mm
Sistema de Combustão
Injeção direta
Sistema de Injeção
Common Rail
Aspiração
Turbo DA-VNT
Potência
160 cv (118 kW) @ 3000 rpm
Torque
450 Nm (45,9 kgf.m) @ 1500-2200 rpm
Peso seco
246 kg
Sistema de pós-tratamento
SCR
Altura
786 mm
Comprimento
591 mm
Largura
578 mm
Ciclo: Diesel 4 tempos
Ciclo: Diesel 4 tempos
Tipo de injeção: Common Rail
Tipo de injeção: Common Rail
Sistema de Alimentação: turbocom-
Sistema de Alimentação: turbocom-
pressor com intercooler
pressor com intercooler
Numero de cilindros: 6
Numero de cilindros: 4
Configuração dos cilindros:
Configuração dos cilindros: em linha
em linha
Diâmetro: 102 mm
Diâmetro: 102 mm NEF 6
Especificação
Curso: 120 mm
NEF 4
Curso: 120 mm
Cilindrada: 5880 cc
Cilindrada: 3900 cc
Razão de compressão: 17.00 ± 0.5:1
Razão de compressão: 17.00 ± 0.5:1
Potências e torques:
Potências e torques:
217 CV @ 2700 rpm; 680 Nm
176 CV @ 2700 rpm; 570 Nm
@ 1200 rpm
@ 1250 rpm
278 CV @ 2500 rpm; 950 Nm
182 CV @ 2700 rpm; 615 Nm
@ 1250 rpm
@ 1250 rpm
Emissões: Conama P7 - Euro V (SCR)
Emissões: Conama P7 - Euro V (SCR)
FPT tem novos motores de 4, 6, 9, e 13 litros
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DIESEL CAPA
MONTADORAS DE VEÍCULOS VolVo A linha F de caminhões chegará ao mercado com nova motorização e tecnologia SCR. Os FH e FMX com motor 13 litros estão mais potentes. Para a gama da linha FH, os veículos sairão de fábrica com as seguintes potências máximas: 420, 460, 500 e 540 cv. Já os FMX terão potências de 420, 460 e 500 cv. Os caminhões Volvo FMX e FM com motor 11 litros também recebem motorização de nova geração com SCR, mas permanecem com a mesma potência. Nesta nova geração, a engenharia da marca inovou com componentes internos e softwares para otimizar a combustão. Na gama de motores, que vai de 420 a 540 cv de potên-
cia, os torques subiram em até 5%. A Volvo já possui mais de 170 mil veículos com sistema SCR em todo o mundo e avalia a tecnologia como robusta e altamente confiável, com maior eficiência energética, funcionando eficazmente em motores de alta potência e com menos suscetibilidade à qualidade do combustível. A empresa lança também a terceira geração da linha VM de caminhões pesados e semipesados, com três novas potências: 220, 270 e 330 cv – aumento de 10 a 20 cv em cada versão. Os novos propulsores serão todos de seis cilindros. O aumento das potências possibilita mais benefícios, como o
VolVo VM 4x2r, 6x2r Motor Potência Torque
aumento da pressão de injeção, passando de 1.400 para 1.800 bar. A Volvo está também apresentando um novo caminhão, ampliando a oferta de veículos da linha VM, o VM 330 cv nas versões rígidas 6x2 e 4x2. A linha VM é largamente utilizada em aplicações rodoviárias. O VM 220 cv terá uso urbano e regional. Os VMs 270 cv serão muito usados para transporte de cargas maiores, de médias e longas distâncias, e em operações logísticas mais aprimoradas, entre outras. Os VMs 330 cv também serão utilizados em operações logísticas, em transportes de média e longa distâncias.
VolVo VM 6x4r
220 cv
270 cv
330cv
Motor
220 cv / 164kW
270 cv / 201 kW
330 cv / 243 kW
2200 rpm
2200 rpm
2200 rpm
760 Nm / 75 kgf.m
950 Nm / 97 kgf.m
1300 Nm / 133 kgf.m
1300-2000 rpm
1300-1900 rpm
1200-1600 rpm
Potência Torque
270 cv
330cv
270 cv / 201 kW
330 cv / 243 kW
2200 rpm
2200 rpm
950 Nm / 97 kgf.m
1300 Nm / 133 kgf.m
1300-1900 rpm
1200-1600 rpm
Nº cilindros
6
Nº cilindros
6
Cilindradas
7,2 dm3 (litros)
Cilindradas
7,2 dm3 (litros)
VolVo Fh 4x2t, 6x2t e 6x4t 420 cv Tipo de injeção Potência Torque
460 cv
500 cv
540 cv
Injeção direta com unidades injetoras e gerenciamento eletrônico 420 cv - 313 kW
460 cv - 343 kW
500 cv - 373 kW
540 cv - 403 kW
(1400-1900 rpm)
(1400-1900 rpm)
(1400-1900 rpm)
(1450-1900 rpm)
2100 Nm - 214 kgfm
2300 Nm - 235 kgfm
2500 Nm - 255 kgfm
2600 Nm - 265 kgfm
(1000 -1400 rpm)
(1000-1400 rpm)
(1050-1400 rpm)
(1050-1450 rpm)
Freio motor
410 ou 500 cv
Número de cilindros
6
Cilindrada
12,8 dm3 (litros)
Diâmetro x Curso do pistão
131 x 158 mm
Emissões
Euro V / Proconve P7
Sistema de lubrificação
33 litros
Sistema de arrefecimento
38 litros
500 cv
Volvo traz nova motorização com tecnologia SCR
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Volvo FMX 11 6x4R
Volvo FM 11 litros 4x2R , 4x2T e 6x2T
370 cv Tipo de injeção
370 cv
Injeção direta com unidades injetoras e gerenciamento eletrônico
Injeção direta com unidades injetoras e gerenciamento eletrônico
Tipo de injeção
Potência
370 cv - 272 kW (1600 a 1900 rpm)
Potência
370 cv - 275 kW (1600 a 1900 rpm)
Torque
1750 Nm - 180 kgfm (950-1400 rpm)
Torque
1770 Nm - 180 kgfm (950-1400 rpm)
Freio motor
390 cv
Freio motor
390 cv
Número de cilindros
6
Número de cilindros
6
Cilindrada
10,85 dm3 (litros)
Cilindrada
10,85 dm3 (litros)
Diâmetro x Curso do pistão
123 x 152 mm
Diâmetro x Curso do pistão
123 x 152 mm
Emissões
Euro V / CONAMA fase P7
Emissões
Euro V / CONAMA fase P7
Sistema de lubrificação
36 litros
Sistema de lubrificação
36,5 litros
Sistema de arrefecimento
19 litros
Sistema de arrefecimento
19 litros
Volvo FMX 6x4R, 6x4T e 8x4R D13C460
Volvo VM 4x2T
Motor
D13C420
Tipo de injeção
Injeção direta com unidades injetoras e gerenciamento eletrônico
D13C500
Potência
420 cv - 313 kW (1400-1900 rpm)
460 cv - 343 kW (1400-1900 rpm)
500 cv - 373 kW (1400-1900 rpm)
Torque
2100 Nm - 214 kgfm (1000 -1400 rpm)
2300 Nm - 235 kgfm (1000-1400 rpm)
2500 Nm - 255 kgfm (1050-1400 rpm)
Freio motor
410 ou 500 cv
500 cv
Número de cilindros
6
Cilindrada
12,8 dm3 (litros)
Diâmetro x Curso do pistão
131 x 158 mm
Emissões
Euro V / Proconve P7
Sistema de lubrificação
33 litros
Sistema de arrefecimento
38 litros
Motor
330cv
Potência
330cv / 243 kW 2200 rpm
Torque
1300 Nm / 133 kgf.m 1200-1600 rpm
Nº cilindros
6
Cilindradas
7,2 dm3 (litros)
Scania A nova plataforma de motores Scania – um lançamento mundial – contará com uma gama completa de propulsores de 9 e 13 litros, que substituem os atuais 9 litros, 11 litros e 12 litros. Ainda mais econômicos, os motores de 5 e 6 cilindros dos caminhões Scania terão potências de 250, 270 (Etanol), 310, 360, 400, 440 e 480 cv. A linha de motores V8 continuará a ser oferecida no Brasil com as novas potências de 560 e 620 cavalos.
Apesar de nova, a plataforma de motores em linha mantém as tradicionais características da Scania, como cabeçotes individuais para cada cilindro, eixo de comando localizado em uma posição elevada no bloco, e engrenagens de sincronização montadas na parte traseira, assim como o já conhecido filtro de óleo ciclone. O projeto inteiro é modular e concebido para facilitar a manutenção. O diâmetro e o curso do pistão foram ligeiramente alterados e a cilindrada foi au-
mentada em comparação com os motores anteriores. Essa alteração proporcionou um ganho de 9% no torque e 5% na potência nos novos motores. Outra novidade é a introdução de uma camisa com anel no pistão que funciona como limpador da parte superior do componente, impedindo o acumulo de carbono e material particulado. Esta peça gera economia de combustível e mais vida útil ao motor. O bloco dos cilindros e outros compo-
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DIESEL CAPA
nentes estruturais foram redesenhados para oferecer maior resistência, sem a necessidade de aços especiais. Uma estrutura em degraus foi incorporada ao cárter dos motores de 6 cilindros para contrabalançar o ruído e as vibrações. Esta função é realizada por eixos balanceadores duplos nos motores de 5 cilindros. Unidades injetoras eletronicamente controladas são usadas para a alimentação de combustível, e um turbocompressor convencional é montado para fornecer expressiva pressão adicional já a partir das baixas rotações. Destaca-se ainda o ventilador eletrônico dos novos motores, que é acionado quando o caminhão não precisa de potência, como em descidas, reduzindo o consumo de combustível.
9,3 LITROS Duas novas unidades de 9,3 litros e potências de 250 e 310 hp substituem os moto-
res de 5 cilindros em linha de 8,9 litros. Os torques oferecidos são respectivamente de 1.150 e 1.550 Nm.
12,7 LITROS Os novos motores 6 cilindros de 12,7 litros dão continuidade à reputação estabelecida pelos antecessores de 11,7 litros. As quatro opções de potência uniformemente distribuídas, de 360, 400, 440 e 480 hp, asseguram desempenho para todo tipo de aplicação. Os motores de 12,7 litros oferecem torques de 1.850, 2.100, 2.300 e 2.400 Nm, respectivamente, já a partir de 1.000 rpm.
BIOETANOL A Scania será a única montadora na América do Sul a oferecer no mercado um motor a etanol de alta eficiência para caminhões. O propulsor opera no ciclo Diesel. A eficiência térmica desta unidade de 8,9 litros é semelhante à de um motor diesel, ou seja, 44-45%. Além disso, este motor oferece desempenho e dirigibilidade típicos dos motores diesel: 270 hp e 1.200 Nm de torque já a partir de 1.100 rpm.
V8 Para atender todas as normas de emissão Proconve P7, a linha de motores V8 de 15,6 litros foi ampliada para oferecer duas opções de potência, de 560 e 620 hp, com torques de 2.700 e 3.000 Nm respectivamente.
Scania lança mundialmente nova plataforma de motores com 9 e 13 litros
Motores de 5 cilindros eM linha 250 hp
270 hp etanol
310 hp
Motor
DC09 250
DC9 E02 270
DC09 310
Combustível
Diesel
Etanol
Diesel
Volume
9,3 litros
8,9 litros
9,3 litros
Sequência de ignição
1-2-4-5-3
1-2-4-5-3
1-2-4-5-3
Cilindros
5 em linha
5 em linha
5 em linha
Cabeçotes de cilindro
5
5
5
Válvulas por cilindro
4
4
4
Diâmetro x curso
130x140 mm
127x140 mm
130x140 mm
Taxa de compressão
17:1
28:1
17:1
Controle de injeção de combustível
Scania PDE
Scania PDE
Scania PDE
Controle de emissões
Scania SCR/Proconve P7
Proconve P7
Scania SCR/Proconve P7
Potência máxima
184 kW (250 hp) 1900 rpm
198 kW (270 hp) 1900 rpm
228 kW (310 hp) 1900 rpm
Torque máximo
1150 Nm 1000-1300 rpm
1.200 Nm 1100-1400 rpm
1.550 Nm 1100-1350 rpm
Frenagem máximo
173 kW 2400 rpm
170 kW 2400 rpm
173 kW 2400 rpm
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Motores V8 560 hp
620 hp
Motor
DC16 560
DC16 620
Combustível
Diesel
Diesel
Princípio
Com turbo e intercooler
Com turbo e intercooler
Cilindrada
15,6 litros
15,6 litros
Sequência de ignição
1-5-4-2-6-3-7-8
1-5-4-2-6-3-7-8
Cilindros
90º V8
90º V8
Cabeçotes de cilindro
8
8
Válvulas por cilindro
4
4
Diâmetro x curso
127x154 mm
127x154 mm
Taxa de compressão
17:1
17:1
Controle de injeção de combustível
Scania PDE
Scania PDE
Controle de emissões
Scania SCR/ Proconve P7
Scania SCR/Proconve P7
Potência máxima
412 kW (560 hp) 1900 rpm
456 kW (620 hp) 1900 rpm
Torque máximo
2.700 Nm 1000-1400 rpm
3.000 Nm 1000-1400 rpm
Frenagem máxima
304 kW 2400 rpm
304 kW 2400 rpm
Motores de 6 cilindros em linha 360 hp
400 hp
440 hp
480 hp
Motor
DC13 360
DC13 400
DC13 440
DC13 480
Combustível
Diesel
Diesel
Diesel
Diesel
Princípio
Com turbo e intercooler
Com turbo e intercooler
Com turbo e intercooler
Com turbo e intercooler
Cilindrada
12,7 litros
12,7 litros
12,7 litros
12,7 litros
Sequência de ignição
1-5-3-6-2-4
1-5-3-6-2-4
1-5-3-6-2-4
1-5-3-6-2-4
Cilindros
6 em linha
6 em linha
6 em linha
6 em linha
Cabeçotes de cilindro
6
6
6
6
Válvulas por cilindro
4
4
4
4
Diâmetro x curso
130x160 mm
130x160 mm
130x160 mm
130x160 mm
Taxa de compressão
17.3:1
17.3:1
17.3:1
17.3:1
Controle de injeção de combustível
Scania PDE
Scania PDE
Scania PDE
Scania PDE
Controle de emissões
Scania SCR/Proconve P7
Scania SCR/Proconve P7
Scania SCR/Proconve P7
Scania SCR/Proconve P7
265 kW
294 kW
324 kW
353 kW
(360 hp)
(400 hp)
(440 hp)
(480 hp)
Potência máxima
Torque máximo Frenagem máxima
1900 rpm
1900 rpm
1900 rpm
1900 rpm
1.850 Nm
2.100 Nm
2.300 Nm
2.400 Nm
1000-1300 rpm
1000-1300 rpm
1000-1300 rpm
1000-1350 rpm
261 kW
261 kW
261 kW
261 kW
2400 rpm
2400 rpm
2400 rpm
2400 rpm
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DIESEL CAPA
Mercedes-BenZ A empresa renovou toda a linha de caminhões, ônibus e comerciais leves com nova motorização, tecnologia e design. Para caminhões e ônibus, desenvolveu o sistema BlueTec 5 (SCR), utilizada na Europa desde 2005, tendo hoje mais de 300 mil caminhões e 25 mil ônibus circulando com a tecnologia. Para os comerciais leves, o pós-tratamento é o BlueEfficiency (EGR). A partir do lançamento da linha 2012, a
Mercedes-Benz irá utilizar os motores OM 651 LA e OM 924 LA de 4 cilindros, além dos propulsores de 6 cilindros OM 926 LA, OM 457 LA e OM 501 LA. Todos oferecem reduzido consumo e elevados valores de potência e torque. Os novos motores destacam-se ainda pelos maiores intervalos de troca de óleo, o que reduz os custos operacionais e aumenta a disponibilidade do caminhão, ou seja, mais rentabilidade para os clientes.
Mercedes-Benz traz nova motorização para pesados com tecnologia SCR BlueTec 5
linha de ÔniBUs 2012 Modelo
OM 924 LA LO 916
59 mkgf @ 1.200 - 1.500 rpm
OM 457 LA
71 mkgf @ 1.200 - 1.600 rpm
OM 457 LA O 500 UDA
163 mkgf @ 1.100 rpm
71 mkgf @ 1.200 - 1.600 rpm
OM 457 LA O 500 MDA
O 500 M (rodoviário)
238 cv @ 2.200 rpm OM 924 LA
O 500 U
354 cv @ 2.000 rpm 163 mkgf @ 1.100 rpm
O 500 RSD
OM 457 LA
OM 926 LA
> 400 cv
256 cv @ 2.200 rpm
OM 457 LA
92 mkgf @ 1.200 - 1.600 rpm
O 500 RSDD
354 cv @ 2.000 rpm 163 mkgf @ 1.100 rpm
354 cv @ 2.000 rpm 163 mkgf @ 1.100 rpm
OM 457 LA O 500 MA
354 cv @ 2.000 rpm OM 457 LA
O 500 RSD
256 cv @ 2.200 rpm 92 mkgf @ 1.200 - 1.600 rpm
306 cv @ 2.200 rpm
163 mkgf @ 1.100 rpm
79 mkgf @ 1.200 - 1.600 rpm
(urbano)
92 mkgf @ 1.200 - 1.600 rpm
OM 457 LA O 500 RS
208 cv @ 2.200 rpm OM 926 LA
256 cv @ 2.200 rpm
122 mkgf @ 1.200 - 1.600 rpm
71 mkgf @ 1.200 - 1.600 rpm
O 500 M
OM 926 LA
OM 926 LA O 500 R
185 cv @ 2.200 rpm OM 924 LA
354 cv @ 2.000 rpm 163 mkgf @ 1.100 rpm
208 cv @ 2.200 rpm
87 mkgf @ 1.200 - 1.600 rpm
OH 1621 L
354 cv @ 2.000 rpm
185 cv @ 2.200 rpm
OM 926 LA
OH 1519
354 cv @ 2.000 rpm 163 mkgf @ 1.100 rpm
79 mkgf @ 1.200 - 1.600 rpm OF 1724
O 500 UA
185 cv @ 2.200 rpm
OM 924 LA OF 1721
354 cv @ 2.000 rpm 163 mkgf @ 1.100 rpm
OM 924 LA OF 1519
O 500 MA
156 cv @ 2.200 rpm OM 924 LA
OF 1219
OM 457 LA
Motor Proconve P-7
O 500 RSDD
OM 457 LA > 400 cv
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Modelo
Motor
VW Delivery 5.150 8.160 9.160
Todos os modelos da linha Volkswagen Delivery 2012 serão equipados com o motor Cummins ISF de 3,8 litros com sistema SCR. Possuem turbo de duplo estágio, que reduz em torno de 30% o número de trocas de marchas. A curva de torque do motor propicia excelente retomada mesmo em baixas rotações.
VW Constellation 13.190 15.190 17.190 VW Worker 13.190 15.190 17.190
Todos os modelos das linhas VW Worker e Constellation no segmento de 13, 15 e 17 toneladas serão equipados com o novo motor MAN D08 de 4,6 litros, 4 cilindros e potência de 190 cv. O MAN D08 tem dois estágios de sobrealimentação (dois turbocompressores), sistema de injeção Common Rail e tecnologia EGR.
VW Constellation 17.280 24.280 6x2 VW Worker 17.260 24.260 6x2
Ideais para aplicações rodoviárias, urbanas e de alta disponibilidade, os veículos receberam motor MAN D08 com 6,9 litros, seis cilindros e 260 ou 280 cv de potência, que conta com dois estágios de sobrealimentação (dois turbocompressores), tecnologia de recirculação de gases de exaustão (EGR) e sistema de injeção Common Rail.
VW Constellation 26.280 6x4 31.280 6x4 VW Worker 26.260 6x4 31.260 6x4
Perfeitos nas operações fora-de-estrada, construção civil e vocacionais, os modelos 6x4 com motorização de 260 ou 280 cv da linha Volkswagen 2012 são equipados com motor MAN D08 com 6,9 litros, 6 cilindros.
VW Constellation 17.330 24.330 6x2
O motor Cummins ISL de 9 litros, 6 cilindros e 330 cv de potência passa a incorporar o freio de descompressão com até 80% da potência de motor para auxiliar na frenagem, e conta com a tecnologia SCR.
VW Constellation 31.330 6x4 31.390 6x4
Ideal para as aplicações fora de estrada, construção civil, canavieiro e madeireiro, esta linha está equipada com motor Cummins ISL de 9 litros e 6 cilindros, passa a incorporar o freio de descompressão com até 80% da potência de motor para auxiliar na frenagem. A versão com 390 cv é dotada de turbocompressor com geometria variável, oferecendo ótimo desempenho e baixo consumo de combustível mesmo em baixas rotações.
VW Constellation 19.330 19.390 25.390 6x2 26.390 6x4
Tanto os de tração 4x2 quanto os 6x2 e 6x4, são equipados como o novo motor Cummins ISL de 6 cilindros de 9 litros e potências de 330 e 390 cv. Esse motor possui um novo sistema de injeção com pressão de trabalho de 1.800 bar, controlando mais precisamente as múltiplas injeções no processo de combustão. Possui gerenciamento de emissões integrado, com tecnologia SCR. O motor Cummins ISL incorpora características dos motores de alta cilindrada, com pistões articulados, comando de válvulas de maior diâmetro com tuchos roletados, amortecedor de vibrações viscoso e sistema de lubrificação de alta capacidade, permitindo durabilidade e confiabilidade, além de baixo custo de manutenção graças ao extenso intervalo de trocas e componentes simplificados.
MAN TGX 29.440 6x4 33.440 6x4
Os caminhões, em composições de 57 a 74 toneladas de peso bruto total (PBT), possuem motor MAN D26 de 12,4 litros, 6 cilindros e 440 cavalos de potência.
Man latin aMerica Pela primeira vez na América do Sul, os caminhões da marca Volkswagen recebem motorização MAN já fabricada no Brasil graças a uma parceria com a MWM International. Com mais de dois milhões de unidades produzidas na Europa, os motores MAN D08 de quatro e seis cilindros são dotados de tecnologia EGR. Os novos motores Cummins ISF de quatro cilindros e ISL de seis cilindros com o sistema SCR complementam a oferta da nova tecnologia Euro 5 aos consumidores.
MAN terá caminhões com motorização fabricada no Brasil
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DIESEL CAPA
Ford A montadora acaba de lançar o Novo Cargo Euro 5, com motores mais potentes, econômicos e limpos. Composta pelos motores Cummins ISB 4,5 litros, ISB 6,7 l e o novo ISL 8,9 l, a linha passará a ser composta por: Cargo 816, 1319, 1519, 1723, 1719, 1933 R, 1933 Tractor, 2423, 2429, 2623, 2629 e 3133. A nova geração traz vantagens como menor custo operacional, melhor desempenho, economia de combustível,
Motor
Eletrônico Cummins ISB 4.5 160 P7-0
Eletrônico Cummins ISB 4.5 186 P7-0
Modelo
Características
Cargo 816
Tipo: Diesel, 4 cilindros em linha Potência máxima - cv (kw)/rpm: : 162 (119)/ 2.300 Torque máximo (Nm)/rpm: 550/ 1.500 Cilindrada total (cm³): 4.462 Relação de compressão: 17,3:1 Sistema de injeção: Eletrônica Common Rail
Cargo 1319 Cargo 1519 Cargo 1719
Cargo 1933 Cargo 1933 R ISL 8.9 330 P7-0
Cargo 1933 Leito Cargo 1933 R Leito Cargo 3133 6x4 Cargo 1723
Cummins ISB 6.7 226 P7
Cargo 1723 L Cargo 2423 6x2 Cargo 2423 6x2 Leito Cargo 2623 6x4
Eletrônico Cummins ISB 6.7 286 P7
aumento dos intervalos de troca de óleo e também da durabilidade dos componentes, com reflexo positivo na vida útil do motor. Além de mais potente, a nova linha oferece faixa ampliada de torque em baixa rotação em todos os modelos. A economia de combustível é outro destaque, podendo variar de 5% a 7% em comparação com os caminhões Cargo Euro 3, segundo os testes realizados.
Cargo 2429 6x2 Cargo 2429 6x2 Leito Cargo 2629 6x4
Tipo: Diesel, 4 cilindros em linha Potência máxima - cv (kw)/rpm: 189 (139)/ 2.300 Torque máximo (Nm)/rpm: 600/ 1.500 Cilindrada total (cm³): 4.462 Relação de compressão: 17,3:1 Sistema de injeção: Eletrônica Common Rail
Outras novidades que vão agradar o operador de transporte rodoviário são o aumento dos intervalos de troca de óleo e também da durabilidade dos componentes, com reflexo positivo na vida útil do motor. Todos os 12 modelos Cargo Euro 5 utilizam a tecnologia SCR. A Linha ganhou um reservatório específico para o Arla 32, com capacidade para 25, 50 ou 90 litros, conforme o modelo, e um sistema avançado de diagnóstico incorporado ao painel de instrumentos. A quantidade de Arla 32 disponível no reservatório é verificada pelo indicador digital no centro do painel de instrumentos, composto por 5 LEDs: quatro verdes e um vermelho. Ele inclui as seguintes advertências: baixo nível de fluido Arla 32 no reservatório ou reservatório vazio; utilização de Arla 32 inadequado ou adulterado; ou falha em qualquer componente do sistema de pós-tratamento.
Tipo: Diesel, 6 cilindros em linha Potência máxima - cv (kw)/rpm: 334 (246)/ 2.100 Torque máximo (Nm)/rpm: 1.300/ 1.300 Cilindrada total (cm³): 8.849 Relação de compressão: 16,6:1 Sistema de injeção: Eletrônica Common Rail Tipo: Diesel, 6 cilindros em linha Potência máxima - cv (kw)/rpm: 230 (169)/ 2.300 Torque máximo (Nm)/rpm: 821/ 1.500 Cilindrada total (cm³): 6.693 Relação de compressão: 17,3:1 Sistema de injeção: Eletrônica Common Rail Tipo: Diesel, 6 cilindros em linha Potência máxima - cv (kw)/rpm: 290 (213)/ 2.300 Torque máximo (Nm)/rpm: 951/ 1.500 Cilindrada total (cm³): 6.693 Relação de compressão: 17,3:1 Sistema de injeção: Eletrônica Common Rail
Ford terá motores Cummins de 4,5; 6,7; e 8,9 litros
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DIESEL especial
Pequenos no tamanho, grandes na importância Na esteira das restrições aos caminhões que se ampliam nas grandes cidades brasileiras, VUCs, VLCs e comerciais leves ganham mais atenção a cada dia. Veja o que o mercado oferece Por Patrícia Malta de Alencar patricia@novomeio.com.br Fotos Divulgação
Em cidades cosmopolitas como São Paulo, Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS), entre outras tantas regiões metropolitanas brasileiras, o crescimento da frota e a constante piora das condições de trânsito dentro das regiões urbanas fez com que surgissem restrições para o transporte de carga em caminhões. As medidas fizeram com que as transportadoras se voltassem para os pequenos caminhões, furgões, vans e até picapes em substituição aos veículos de maior porte. Uma das capitais pioneiras na restrição foi São Paulo e, desde o começo, houve polêmica. Muitos foram os aspectos negativos apontados ao se proibir a circulação de caminhões em vias importantes, como custo maior de aquisição ou aluguel de novos veículos, que provavelmente farão apenas a ponta da entrega. Uma alternativa ainda é utilizar os caminhões nos horários em que não há restrição, mas aí aparece a insegurança de carregar e descarregar à noite, além do adicional noturno para os funcionários contratados. Por outro lado,
utilizar veículos de carga menores oferece mais agilidade para o próprio transportador, mais rotatividade nas vagas de carga e descarga, mais segurança no trânsito e melhor preservação do pavimento das vias da cidade, que, em tese, beneficia a todos. Conversamos com especialistas em urbanismo para compreender melhor a dinâmica das cidades, e fizemos um levantamento dos principais veículos disponíveis no mercado hoje, inclusive os recémlançados que chegam ao mercado em 2012 atendendo à nova fase L6 de emissões do Proconve cujas informações foram antecipadas pelas montadoras.
Necessidade O benefício para a cidade é mais relevante que o custo para o transportador. É o que pensam os especialistas. “Toda política de infraestrutura de uma cidade, seja de trânsito, seja de lixo, adota esse tipo de procedimento em relação ao caminhão, por vários motivos. Primeiro porque o peso do cami-
nhão pode destruir o pavimento da cidade. Segundo porque ele ocupa uma área muito grande e isso limita o estacionamento de vários veículos pequenos. Terceiro porque a altura do caminhão às vezes não é compatível com o sistema de sinalização e semáforos, postes de energia elétrica, etc. Então, esse é um procedimento extremamente corriqueiro, é um modelo de gestão. Não seria possível que a cada vez que aumentássemos a frota de caminhões, aumentássemos também a área pavimentada. A cidade ficaria insuportável”, afirma Otto Ridas, professor do departamento de Tecnologia da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UNB, de Brasília (DF). Natasha Menegon, urbanista e pesquisadora do Instituto Polis, complementa explicando que a restrição da circulação de veículos é um fenômeno que não está necessariamente ligado ao crescimento das cidades. “Na Europa há várias regiões com uma conformação urbanística que não comportaria certos tipos de veículos maiores e a restrição é implementada há mui-
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to tempo, independentemente do crescimento. Onde há ruas estreitas e prédios históricos, o veículo pesado ou não tem condições de passar ou poderia causar algum dano ao patrimônio histórico da cidade. Mas no Brasil e, especificamente em São Paulo, a restrição tem a ver com a expansão da frota de automóveis e com o próprio crescimento econômico que o país tem vivenciado, porque aumenta o fluxo de mercadorias dentro do espaço urbano e isso exige um controle maior”. O comercial leve que se tornou símbolo da restrição aos caminhões na cidade de São Paulo é o VUC (Veículo Urbano de Carga), que surgiu como resposta a uma medida legislativa do ex-prefeito Celso Pitta, de 1997. Com a criação da chamada Zona Máxima de Restrição de Circulação (ZMRC), a movimentação de caminhões ficou limitada a algumas regiões da cidade, fora dessa área central que concentra núcleos de comércio e serviços. Quando o decreto do então prefeito foi publicado, porém, o mercado não estava sequer prepa-
rado para a demanda de caminhões que atendessem à normativa. Foi basicamente após a medida que foram criados os VUCs e os VLCs (Veículos Leves de Carga), que também surgiram na mesma normativa, mas possuem o limite de comprimento um pouco maior, o que lhes permite mais capacidade de carga. Além destes veículos especiais, aos poucos os transportadores perceberam que modelos tradicionais disponíveis no mercado, como picapes, vans e furgões, também atendiam à legislação, o que gerou uma profusão de opções de utilitários e comerciais leves para o transporte de carga. Segundo Ridas, para substituir o caminhão grande, o veículo mais adequado depende da estrutura viária e do volume de carga. “Quem deveria determinar isso é a política de trânsito. Primeiramente seria necessário planejar interpostos nas periferias dos centros urbanos, e dali já fazer o transbordo para caminhões menores circularem nas cidades”. Passados quase 15 anos do nascimento da restrição somente na cida-
de de São Paulo, porém, vemos que a logística teve de se adaptar somente pelas mãos do setor privado.
LiMiTEs De acordo com o Decreto 49.636/08, ficou proibido o trânsito de caminhões, inclusive os VUCs, na ZMRC, de 2ª a 6ª feira, das 5h00 às 21h00; e aos sábados, das 10h00 às 14h00, excetuados os feriados. Nas Vias Estruturais Restritas (VER), apontadas na Portaria da Secretaria Municipal de Transportes 135/10, como trechos da Marginal Pinheiros e da Avenida dos Bandeirantes, apenas VUCs e VLCs estão liberados para fazer a carga e descarga em grandes atacadistas, hipermercados, shoppings e hospitais. Para os caminhões maiores, o horário é restrito: das 22h00 às 6h00, de segunda a sexta, e após as 14 horas aos sábados. Desde setembro deste ano, com a publicação da Portaria SMT 113/11, caminhões também não podem mais circu-
VIAS RESTRITAS Zona de máxima restrição de circulação (Zmrc): área do município de são paulo com restrição ao trânsito de caminhões, que concentra núcleos de comércio e serviços, delimitada por determinadas vias constantes do texto do decreto.
ao trânsito de caminhões, em horário determinado por meio de regulamentação local, com características de trânsito rápido ou arterial, bem como túneis, viadutos e pontes que dão continuidade a tais vias e constituem a estrutura do sistema viário.
Zona especial de restrição de circulação (Zerc):
polos geradores de tráfego de grande porte (pgtgp):
área ou via em Zonas exclusivamente residenciais (Zer), com necessidade de restrição ao trânsito de caminhões, a fim de promover condições de segurança e/ou qualidade ambiental.
supermercados e hospitais com mais de 10 mil m², shoppings com mais de 25 mil m², entrepostos e terminais atacadistas com mais de 20 mil m², concessionárias de veículos com mais de 500 m² e postos de combustível de qualquer porte, apenas para caminhões-tanque.
Vias estruturais restritas (Ver): vias com restrição
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diesel especial
lar na Radial Leste e em seus acessos, de segunda a sextafeira, das 5h00 às 21h00, e aos sábados, das 10h00 às 14h00, com exceção dos feriados. O VUC fica liberado para trafegar nestas vias das 10h00 às 16h00. Mas devem ser cumpridas, ainda, as regras do rodízio municipal de veículos, conforme o algarismo final da placa. As normas trouxeram algumas exceções, dependendo do tipo de carga ou função do veículo, e ainda a prerrogativa de pleitear uma Autorização Especial, prévia e específica, à Secretaria Municipal de Transportes. “Cada vez mais teremos a regulação do acesso à área urbana, principalmente para o transporte de cargas”, reforça Natasha Menegon. Otto Ridas concorda: “O escalonamento de horário para abastecimento é uma coisa comum. Em todo lugar do mundo não se faz entrega em horário comercial. Mas quem não está acostumado com isso vai sempre reclamar”, adianta.
adEsÃO No Centro Histórico de Porto Alegre (RS), a restrição começou em abril deste ano para veículos com mais de 7 metros de comprimento ou peso bruto total (PBT) superior a 10 toneladas. Eles não podem circular na região de segunda a sexta-feira, das 7h00 às 19h00, e aos sábados, das 7h00 às 14h00, mas somente nas vias que circundam o bairro. Para veículos com PBT acima de 15 t, a circulação é proibida em qualquer horário. Caminhões de mudança, os que transportam concreto, cargas especiais e gás a granel precisam de autorização específica da Empresa Pública de Transporte e Circulação. Em Belo Horizonte (MG), a medida atingiu caminhões com mais de 6,5 metros ou acima de 5 toneladas, que têm horários restritos para circular na região central e no Anel Rodoviário desde fevereiro deste ano. O horário restrito vai das 7h00 às 9h00 e das 17h00 às 20h00, de segunda a sexta, e das 7h00 às
9h00, aos sábados. São inúmeras as vias atingidas, além do Hipercentro e do bairro Savassi, que ficam interditados para aqueles veículos das 7h00 às 20h00. A proibição ainda pode ser ampliada para Lourdes, Assembleia/Barro Preto e para a Área Hospitalar. E no Anel Rodoviário, as carretas que transportam cargas perigosas somente poderão circular das 23h00 às 5h00, mediante autorização. Mas há exceções previstas para cargas indivisíveis e veículos que possuam autorização especial da BHTrans – Secretaria Municipal de Políticas Urbanas. A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) limitou a circulação de caminhões e carretas com capacidade de carga superior a 7 toneladas no centro de Teresina (PI), das 6h00 às 19h00, de segunda a sexta, e das 6h00 às 15h00, aos sábados. Já na Avenida Maranhão, carros com capacidade de carga acima de sete toneladas têm trânsito proibido das 6h00 às 15h00, de segunda a sexta, e das 6h00 às 13h00, aos sábados.
PROCONVE L6 COMEÇA EM 2012 os veículos leves, assim como os pesados, entram numa nova fase do proconve (programa de controle da poluição do ar por Veículos automotores) a partir de 1º de janeiro de 2012, a etapa L6, que traz novos índices de emissões de poluentes, mais restritos que os da fase anterior (L5), em vigor desde 2009. os novos limites e as tecnologias necessárias ao cumprimento da norma não causaram polêmica, mas o início do prazo para o cumprimento da etapa talvez movimente o mercado no começo do próximo ano. o que justifica o temor é o fato de a resolução conama 415/09, que regula o cumprimento do proconve para veículos leves, ter dado às montadoras prazo até 1º de janeiro de 2013 para o início da L6.
contudo, um acordo judicial anterior, do ano de 2008, assinado por diversas montadoras e pela anp, ibama, cetesb e anfavea, definiu este prazo como tendo início em 1º de janeiro de 2012. para alguns, portanto, o mercado trabalhará com dois prazos diferentes de cumprimento, para os signatários do acordo e os não signatários. para outros, porém, já se fala que o acordo tem abrangência maior e enquadra todas as montadoras. com certeza a questão ainda vai repercutir no setor até o fim do ano. Foram signatários do acordo, entre as montadoras: agrale, citröen, cummins, Fiat, Ford, gm, Hyundai/caoa, iveco, man Latina america, mercedes-Benz, mitsubishi, mWm, nissan, peugeot, renault, scania, toyota e Volvo.
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VEÍCULOS COM VOCAÇÃO METROPOLITANA VUc (Veículo Urbano de carga): caminhão pequeno com até 5,50 m de comprimento e 2,20 m de largura (de para-choque a para-choque e no ponto mais largo do conjunto veículo/ carroceria, respectivamente); e capacidade de carga útil superior a 1,5 t.
Lc (Veículo Leve de carga): caminhão pequeno com comprimento de 5,50 m a 6,30 m e 2,20 m de largura; e capacidade de carga útil superior a 1,5 t.
REaÇÃO Se algumas cidades não comportam sequer o próprio fluxo de trânsito, o que dizer das que sofrem com isso sem ser o destino desses veículos? Regiões metropolitanas paulistas como Campinas e Taboão da Serra, por exemplo, adotaram restrições semelhantes às de São Paulo para tirar de dentro da cidade o transportador que a estava utilizando apenas como passagem, como consequência da restrição dentro dos limites da capital. Em Campinas, a circulação de veículos de transporte de carga e descarga ficou mais restrita desde julho deste ano. A ideia foi, principalmente, impedir que os caminhões que vêm de fora utilizassem o centro da cidade como acesso a outros municípios. Para isso, foi prevista a criação de dois anéis rodoviários, onde serão impostas restrições de circulação, e que devem ajudar a desafogar o trânsito na região. O anel principal será delimitado pelas rodovias que circundam o centro comercial expandido, área em que não é permitida a circulação de caminhões com mais de 14 metros de comprimento das 6h00 às 20h00, de segunda a sexta-feira, e das 6h00 às 14h00, aos sábados. No distrito de Nova Aparecida, a
restrição valerá todos os dias da semana. E o segundo anel delimita 19 das principais vias da cidade, onde fica proibida a circulação de veículos de carga com comprimento acima de 6,3 metros das 6h00 às 20h00, de segunda a sexta, e das 6h00 às 14h00, aos sábados. Em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, foi proibida a circulação de caminhões sem autorização especial em determinadas ruas e avenidas desde dezembro de 2010. Mais uma vez, a restrição foi adotada para evitar um fluxo desnecessário de veículos de carga que utilizavam as vias da região como alternativa às restrições paulistanas nas vias do Morumbi, zona sul e da Marginal Pinheiros. A circulação restrita funciona no mesmo horário em que ocorre em São Paulo, das 5h00 às 21h00, de segunda a sexta, e das 10h00 às 14h00, aos sábados. Para transitar na cidade é preciso o veículo possuir o Cartão Caminhão cadastrado na Prefeitura e ser necessária a sua entrada na cidade para atender atividades do município. Outra cidade que sofre as consequências da restrição de circulação em São Paulo é Itapecerica da Serra. O município teve piora visível no trânsito local, principalmente na Estrada de Itapecerica e no centro da cidade. A Prefeitura já vem es-
tudando aplicar restrições à circulação dos veículos pesados, mas ainda aguarda dados estatísticos que comprovem o aumento no número de caminhões para definir se aplicará uma restrição à circulação ou rodízio para os caminhões.
PORTFÓLiO O contínuo crescimento da frota e das cidades brasileiras fará com que a restrição de veículos seja também inevitável em um número cada vez maior de regiões metropolitanas. Com a entrada em vigor, ainda, de fases mais rigorosas do Proconve em 2012, a P7 e a L6, muitas montadoras aproveitaram para lançar novos modelos dos seus pequenos caminhões e comerciais leves para atender a esta demanda cada vez mais promissora. Em razão deste novo cenário no transporte brasileiro de carga, a Mais Diesel apresenta nas próximas páginas as principais opções disponíveis no mercado hoje para atender as restrições impostas à circulação de caminhões. Alguns modelos chegarão ao mercado apenas em 2012, e outros ainda serão substituídos por novas gerações, mas não tiveram as informações liberadas à imprensa até o fechamento dessa edição.
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Agrale Os caminhões Agrale focam em economia, robustez, durabilidade e baixo custo de manutenção. A linha de caminhões leves – 6000, 8500 E-MEC, 8500 TR, 8500 CE e 9200 – é a única no segmento a incorporar cabine estendida, proporcionando mais conforto e motor MWM Acteon 4.12 TCE. Os furgões Furgovan 6000 e 8000, construídos sobre chassi reforçado, são próprios para distribuição de carga em perímetro urbano, aliando agilidade, facilidade de operação e robustez. Outros modelos previstos para lançamento na Fenatran não foram divulgados até o fechamento desta edição.
8500 E-MEC Capacidade Carga útil + carroceria 5.250 kg Peso bruto total 8.000 kg Motor MWM 4.10 TCA Número de cilindros 4 Cilindrada 4.300 cm³ Potência 115 cv (85 kW) @ 2.400 rpm Torque 39 kgfm (380 Nm) @ 1.400 rpm Alimentação injeção direta Combustível diesel
9200
Furgovan 6000
Capacidade Carga útil + carroceria 6.100 kg Peso bruto total 9.200 kg Eixo dianteiro 3.200 kg Eixo traseiro 6.000 kg
Capacidade Carga útil + carroceria 2.400 kg Peso bruto total 6.100 kg
Motor MWM ACTEON 4.12 TCE Número de cilindros 4 Cilindrada 4.800 cm³ Potência 150 cv (110 kW) @ 2.200 rpm Torque 56 kgfm (550 Nm) @ 1.300-1.700 rpm Alimentação common rail Combustível diesel Dimensões Comprimento 6.630 mm / 7.385 mm Largura 2.680 mm
Dimensões Comprimento 6.080 mm / 6.780 mm Largura 2.680 mm
Dimensões Comprimento 6.300 mm Largura 2.400 mm
Motor MWM SPRINT 4.07 TCE Número cilindros 4 Cilindrada 2.800 cm³ Potência 140 cv (103 kW) @ 3.500 rpm Torque 37 kgfm (360 Nm) @ 1.800-2.200 rpm Alimentação common rail Combustível diesel
Furgovan 8000 Capacidade Carga útil + carroceria 3.700 kg Peso bruto total 7.850 kg
Dimensões Comprimento 6.300 mm Largura 2.400 mm
Motor MWM 4.10 TCA Número cilindros 4 Cilindrada 4.300 cm³ Potência 115 cv (85 kW) @ 2.400 rpm Torque 40 kgfm (392 Nm) @ 1.500 rpm Alimentação injeção direta Combustível diesel
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6000
8500 CE
Capacidade Carga útil + carroceria 3.535 kg Peso bruto total 6.100 kg
Capacidade Carga útil + carroceria 5.040 kg Peso bruto total 8.000 kg Eixo dianteiro 2.600 kg Eixo traseiro 5.500 kg
Motor MWM 4.10 TCA Número de cilindros 4 Cilindrada 4.300 cm³ Potência 115 cv (85 kW) @ 2.400 rpm Torque 39 kgfm (380 Nm) @ 1.400 rpm Alimentação injeção direta Combustível diesel Dimensões Comprimento 5.920 mm / 6.470 mm Largura 2.680 mm
chana A montadora oferece dois modelos de veículos leves para o transporte de carga, o Cargo e o Utility. O primeiro possui duas variantes, além da versão básica (veja ficha ao lado): o Cabine Estendida, com 4.320 mm de comprimento e 600 kg de capacidade de carga. E o Cabine Dupla, com 3.860 mm de comprimento e capacidade para até 500 kg. Já o Utility tem mais maleabilidade, com a carroceria sendo adaptável para o tipo de carga que o cliente desejar. Modelos previstos para lançamento na Fenatran não foram divulgados até o fechamento desta edição.
Utility
Motores MWM ACTEON 4.12 TCE Número de cilindros 4 Cilindrada 4.800 cm³ Potência 150 cv (110 kW) @ 2.200 rpm Torque 56 kgfm (550 Nm) @ 1.300-1.700 rpm Alimentação common rail
Potência 140 cv (103 kW) @ 3.400 rpm Torque 41 kgfm (400 Nm) @ 1.800-2.000 rpm Alimentação common rail Combustível diesel Dimensões Comprimento 6.380 mm / 7.080 mm Largura 2.680 mm
MWM SPRINT 4.08 TCE Número de cilindros 4 Cilindrada 3.000 cm³
Cargo Capacidade Carga 700 kg
Dimensões Comprimento 3.880 mm Largura 1.485 mm
Motor Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8 SOHC Cilindrada 970 cm³ Potência 50 cv @ 5.300 rpm Torque 76 Nm @ 3.500-4.500 rpm Alimentação injeção Bosch Motronic Combustível gasolina
Capacidade Carga 600 kg Motor Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8 SOHC Cilindrada 970 cm³ Potência 50 cv @ 5.300 rpm
Torque 76 Nm @ 3.500-4.500 rpm Alimentação injeção Bosch Motronic Combustível gasolina Dimensões Comprimento 3.600 mm Largura 1.475 mm
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chevrolet A S10 Cabine Simples ou Cabine Dupla é o único modelo do segmento disponível também com motorização Flexpower. Sua suspensão traseira tem amortecedores de alta performance e também conta com o TracLock, sistema de controle antideslizante das rodas traseiras. A Cabine Simples está disponível nas versões Colina, 4x2 ou 4x4 2.8 Tb Eletronic, e Advantage, 4x2 2.4 Flexpower. A
Cabine Dupla pode vir nos modelos Advantage, Colina 4x4, Rodeio e Executive, ambas nos modelos com motores 2.4 Flexpower ou 2.8 Tb Diesel Eletrônico MWM. Outra opção da montadora para o transporte leve é a picape Montana (também na versão Combo), que atualmente é produzida sobre a plataforma do Agile e não mais do Corsa. Outros modelos estavam previstos para lançamento na Fenatran, mas não foram divulgados até o fechamento desta edição.
Motor 4x2 2.8 Turbo Diesel Electronic Intercooler Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 12 Cilindrada 2.799 cm3 Potência 140 cv (103 kW / 138,1 hp) @ 3.500 rpm Torque 34,7 mkgf (340 Nm) @ 1.800-2.400 rpm
chrysler A nova picape Dogde RAM 2500, da Chrysler, chegou ao mercado em 2010, voltada tanto para a aplicação no lazer como para o trabalho. O novo modelo, com cabine dupla e quatro portas, passou a ser equipado com motor turbodiesel Cummins de 6,7 litros. A estrutura das picapes Ram Heavy Duty apresenta um chassi tipo hidro-formado, com alta rigidez e resistência à torção. A configuração da suspensão com molas espirais é utilizada na dianteira, enquanto na traseira foi mantido o sistema de feixe de molas para garantir maior capacidade de carga.
Capacidade Carga 758 kg
Alimentação injeção eletrônica direta CR Combustível diesel
Motor 1.4 Econo.Flex Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8 Cilindrada 1.389 cm3 Potência 97 cv (71,3 kW/96 hp) (G) / 102 cv (75,0 kW/101 hp) (A) @ 6.000 rpm Torque 13,2 mkgf (129 Nm) (G) / 13,5 mkgf (132 Nm) (A) @ 3.200 rpm Alimentação eletrônica M.P.F.I. (multi-injeção) / S.F.I. (sistema sequencial de injeção) Combustível gasolina / etanol
Dimensões Comprimento 4.888 kg Largura 2.044 kg
Dimensões Comprimento 4.514 mm Largura 1.918 mm
S10 Colina 4x2 Capacidade Carga 1.000 / 1.030 kg Peso bruto total 2.830 kg
Montana LS
Dodge RAM 2500 Heavy Duty Capacidade Peso bruto total 4.360 kg Peso bruto permitido por eixo 2.500 kg
Dimensões Comprimento 6.030 mm Largura 2.010 mm
Motor 6.7 Litros Cummins Turbo Diesel I-6 Número de cilindros 6 em linha Número de válvulas 24 OHV Potência 350 cv @ 3.000 rpm Torque 881 Nm @ 1.500 rpm Alimentação common rail eletrônica Combustível diesel ultra com baixo teor de enxofre
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Job: 14-10-2011 -- Empresa: Grey -- Arquivo: AF AN SPRINTER FURGAO 2011-205X275_pag001.pdf
Registro: 51335 -- Data: 14:23:24 14/10/2011
diesel especial
cn auto A Towner linha 2012 chega com nova carroceria e design, enquanto a Topic
Topic Furgão Capacidade Carga 1.120 kg Peso bruto total 2.800 kg Motor Número de cilindros 4 Cilindrada 1.977 cm³ Potência 123 cv (90 kW) @ 5.200 rpm Alimentação eletrônica multiponto Combustível gasolina Dimensões Comprimento 5.070 mm Largura 1.690 mm
kia O Bongo foi desenvolvido para atender às mais diversas necessidades de uso diário, seja em trabalhos nos centros urbanos ou em áreas rurais. Sua altura em relação ao solo facilita o manuseio ao carregar e descarregar. Com boa capacidade de carga, suas versões são encontradas em dois modelos: o K2500 é equipado com motor turbo diesel intercooler, enquanto o K2700 apresenta motor diesel aspirado. A transmissão manual de 5 marchas está dimensionada para que o veículo tenha uma condução agradável, sem grande esforço. A opção de tração 4x2 ou 4x4 com rodeiro simples, ou tração 4x2 com rodeiro duplo multiplica as possibilidades de uso do Bongo.
mantém a geração anterior. Ambas são movidas a gasolina ou gasolina e gás. Na linha Towner, há disponível para carga os modelos Pick-up, Furgão e
Towner Jr. Cabine Simples Capacidade Carga 760 kg Peso bruto total 1.600 kg Motor Número de cilindros 4 Cilindrada 970 cm³ Potência 48 cv (35.5 kW) @ 5.000 rpm Alimentação eletrônica multiponto Combustível gasolina Dimensões Comprimento 4.050 mm Largura 1.492 mm
Baú. Na versão Towner Jr., os modelos são o Cabine Simples, Cabine Dupla, CS Baú e CD Baú; enquanto a Topic oferece a versão Furgão.
Towner Baú Capacidade Carga 600 kg Peso bruto total 1.600 kg Motor Número de cilindros 4 Cilindrada 970 cm³ Potência 48 cv (35.5 kW) @ 5.000 rpm Alimentação eletrônica multiponto Combustível gasolina Dimensões Comprimento 4.320 mm Largura 1.528 mm
Bongo K2700 4x2 Capacidade Carga 1.530 kg Peso bruto total 3.250 kg (rodeiro simples) / 3.160 kg (rodeiro duplo)
Dimensões Comprimento 4.820 mm (simples) / 5.120 mm (duplo) Largura 1.740 mm
Motor Modelo J2 2.7 L diesel Número de cilindros 4 em linha Cilindrada 2.665 cm³ Potência 83 cv @ 4.150 rpm Torque 17,5 mkgf @ 2.400 rpm
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effa motors A Effa Motors oferece os caminhões leves N601 (com capacidade para transportar 3 t) e N900 (4 t), ambos produzidos pela marca Jiangling Motors Corporation
N900
(JMC), um dos maiores fabricantes chineses de veículos comerciais. Os dois caminhões são equipados com motor Isuzu a diesel. A Effa também vai oferecer no Brasil as picapes Start Longa ou Cabine Dupla e Plutus, além do caminhão JBC.
N601
Capacidade Carga 4.000 kg Peso bruto total 6.705 kg Motor Número de cilindros 4 em linha Cilindrada 2.771 cm³ Potência 116 cv @ 3.600 rpm Torque 285 Nm @ 2.000 rpm Alimentação injeção direta common rail Combustível diesel Dimensões Comprimento 5.955 mm Largura 2.040 mm
Capacidade Carga 3.000 kg Peso bruto total 5.425 kg
JBC Capacidade Carga útil 2.430 kg Peso bruto total 4.290 kg Motor CA4DC2-10E3 Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8 Cilindrada 3.168 cm³ Potência 103 cv (76 kW) @ 3.200 rpm Torque 25 kgfm (245 Nm) @ 2.000 rpm Alimentação Multi ponto eletrônica digital sequencial Combustível Diesel Dimensões Comprimento 4.860 mm Largura 1.780 mm
Motor Número de cilindros 4 Cilindrada 2.771 cm³ Potência 116 cv @ 3.600 rpm Torque 285 Nm @ 2.000 rpm Alimentação injeção direta common rail Combustível diesel Dimensões Comprimento 5.955 mm Largura 1.880 mm
MITSUBISHI A L200 está disponível nos modelos GL, Triton, Triton XB, Outdoor e Savana. A L200 GL conta com tração 4x4 e muito espaço na caçamba. Apresenta força e resistência com baixo custo de manutenção e já vem equipada com ar-condicionado, direção hidráulica, air bag duplo e sistema de freios ABS. O motor 2,5 Turbo Diesel garante um bom desempenho dentro e fora da estrada e economia de combustível. Robusta, a picape está apta a encarar subidas e descidas íngremes, com inclinações de até 35° ou 70%.
L200 4x4 GL Capacidade Carga útil 1.080 kg Peso bruto total 2.830 kg Motor 4D56 VGT, turbocompressor e intercooler Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8 SOHC Cilindrada 2.477 cm³ Potência 121 cv @ 4.000 rpm / Opcional 141 cv @ 4.000 rpm Torque 26,2 kgfm @ 2.000 rpm / Opcional 30,6 kgfm @ 2.000 rpm
Alimentação injeção rotativa eletrônica Combustível diesel Dimensões Comprimento 5.008 mm Largura 1.695 mm
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fiat A Fiat possui diversas opções entre os seus veículos leves de carga, nas linhas Doblò, Ducato, Strada e Fiorino. A novidade é a linha Doblò 2012, que chegou em duas novas versões: Attractive 1.4, com motor Flex, que está presente também na versão Cargo 1.4, e a versão Essence 1.8, com o mesmo motor E-torQ das versões Adventure 1.8 e Cargo 1.8. Entre as picapes Strada, há a versão Fire e a Working; enquanto o Ducato tem as opções Cargo e Multi; além do já tradicional Fiorino Furgão.
DucaTo cargo
DoBlÒ eSSence 1.8 CapaCidade Carga 620 kg Peso máximo rebocável 400 kg Motor Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8 Cilindrada 1.368 cm³ Potência 85 cv (G) / 86 cv (e) @ 5.750 rpm Torque 12,4 kgfm (G) / 12,5 kgfm (e) @ 3.500 rpm
CapaCidade Carga útil 1.540 kg Peso máximo rebocável 400 kg Peso máximo por eixo 1.650 kg Motor Número de cilindros 4 Número de válvulas 16 Cilindrada 2.287 cm³
Fiorino Furgão CapaCidade Carga útil 620 Kg Peso máximo rebocável 400 Kg Motor Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8 Cilindrada 1.242 cm³ Potência 70 cv (G) / 71 cv (a) @ 5.500 rpm Torque 11,4 kgfm (G) / 11,6 kgfm (a) @ 2.500 rpm
Combustível gasolina e etanol diMensões Comprimento 4.252 mm Largura 1.722 mm
Potência 127 cv @ 3.600 rpm Torque 30,7 kgfm @ 1.800 rpm Alimentação Bosch edC16C39 – Common rail Combustível diesel diMensões Comprimento 4.749 mm Largura 1.998 mm
STraDa worKing Alimentação injeção eletrônica Magneti Marelli / Mpi iaW 4aFB multiponto sequencial, indireta Combustível gasolina / etanol diMensões Comprimento 4.184 mm Largura 1.622 mm
CapaCidade Carga útil 705 kg Peso máximo rebocável 400 kg Motor Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8 Cilindrada 1.368 cm³ Potência 85 cv (G) / 86 cv (e) @ 5.750 rpm Torque 12,4 kgfm (G) / 12,5 kgfm (e) @ 3.500 rpm
Combustível gasolina / etanol diMensões Comprimento 4.409 mm Largura 1.664 mm
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Ford Os modelos leves para carga são a Ranger Cabine Simples ou Dupla, com motorização Duratec 2.3L Gasolina ou Powerstroke 3.0L Diesel; a Courier L e XL; a F 250 CS e CD, XL ou XLT, com motorização 3.9L MaxPower Diesel Eletronic 4X2 ou 4x4; e a Transit Furgão e Chassi.
Transit Furgão Capacidade Carga útil + carroceria 1.420 kg Peso bruto total 3.500 kg Motor Ford Duratorq 2.4 TDCi, eletrônico, Turbodiesel – Euro 3 Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8 Cilindrada 2.402 cm³ Potência 115,6 cv (85 kW) @ 3.500 rpm Torque 32 kgfm (310 Nm) @ 1.750-2.000 rpm Alimentação common rail Dimensões Comprimento 5.680 mm Largura 2.374 mm
Ranger Cabine Simples Capacidade Carga 1.075 kg Peso total do veículo 2.770 kg Motor Powerstroke 3.0L Diesel Número de cilindros 4 em linha, DOHC Cilindrada 2978 cm3 Potência 163 cv @ 3.800 rpm Torque 38,7 kgfm @ 1.600 rpm Alimentação common rail Dimensões Comprimento 4.844 mm Largura 2.074 mm
Courier Capacidade Carga 700 kg Motor Rocam 1.6 litros, Flex Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8 Potência 103 cv (G) / 109 cv (E) @ 5.500 rpm Torque 14,7 kgfm (G) / 15,6 kgfm (E) @ 4.250 rpm Dimensões Comprimento 4.457 mm Largura 1.793 mm
F 250 Cabine Dupla XL 4x2 Capacidade Carga 1.195 kg Peso bruto total 3.990 kg
Dimensões Largura 2.370 mm Comprimento 6.243 mm
Motor 3.9L MaxPower Diesel Eletronic Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 16 Potência 203 cv @ 2.900 rpm Torque 56 kgfm @ 1.500 rpm
Transit Chassi Capacidade Carga útil + carroceria 1.716 kg Peso bruto total 3.500 kg Motor Ford Duratorq 2.4 TDCi, eletrônico, Turbodiesel – Euro 3 Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8
Cilindrada 2.402 cm³ Potência 115,6 cv (85 kW) @ 3.500 rpm Torque 32 kgfm (310 Nm) @ 1.750-2.000 rpm Alimentação common rail Dimensões Comprimento 5.935 mm Largura 2.492 mm
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volkswagen A picape Amarok tem três modelos: Highline, Trendline e Cabine Dupla 4x4 e 4x2. Já a geração atual da tradicional Saveiro possui os modelos 1.6 Cabine Simples ou Estendida, Trooper 1.6 CS ou CE e Cross 1.6. A Kombi, nos modelos Standard ou Furgão, permanecem disponíveis, ambos com motor 1.4.
Kombi Furgão 1.4
Saveiro Trooper 1,6 Cabine Simples Capacidade Carga útil 715 kg
Dimensões Largura 1.708 mm Comprimento 4.493 mm
Motor Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8 Cilindrada 1.598 cm³ Potência 101 cv (G) / 104 cv (E) @ 5.250 rpm Torque 15,4 kgfm (G) / 15,6 kgfm (A) @ 2.500 rpm
Capacidade Carga útil 1.000 kg Motor Cilindrada 1.390 cm³ Torque 12,5 kgfm (G) / 12,7 kgfm (A) @ 3.500 rpm Potência 78 cv (G) / 80 cv (A) @ 4.800 rpm Dimensões Largura 1.720 mm Comprimento 4.505 mm
iveco A nova geração de leves traz o Daily Furgão e o Chassi Cabine. Denominada Ecoline, a linha traz o motor Iveco-FPT F1C que, adequado ao Proconve P7, alcança agora 167 cv de potência. Tem turbo “Dual-Stage”, torque de 400 Nm para toda a gama (450 Nm para a versão de 7 t), transmissão ZF, de seis marchas, e economia de combustível de 8% sobre a versão anterior. Até o fechamento desta edição, as informações completas do novo modelo não estavam disponíveis. Outros modelos estavam previstos para lançamento na Fenatran.
Amarok Cabine Dupla Capacidade Carga útil 1.110 kg / 1.080 kg Peso bruto total 3.040 kg / 3.100 kg
Dimensões Comprimento 5.254 mm Largura 1.944 mm
Motor Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 16 Cilindrada 1.968 cm³ Potência 122 cv @ 3.750 rpm Torque 34,7 kgfm @ 1.750 rpm Alimentação common rail Combustível diesel
Daily furgão / Daily chassi cabine Motor Iveco-FPT F1C Turbo “Dual-Stage” Número de cilindros 4 em linha Cilindrada 2.998 cm3 Potência 167 cv Torque 400 Nm (450 Nm para a versão de 7 t) Combustível Diesel
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mahindra O Mahindra Chassi 2012 pode ser equipado com baú, caçamba de madeira ou outra configuração que o cliente desejar. É um veículo utilitário com motor turbo diesel eletrônico CRDe de 2.6 litros. A tração pode ser 4x2, 4x4 e 4x4 reduzida acionada por botão no console e câmbio de 5 marchas. A suspensão
dianteira independente garante conforto aos ocupantes e a traseira, com feixe de molas semi elípticos de duplo estágio, garante a segurança da carga. O menor raio de giro, 6,3 metros, também garante manobras em qualquer lugar. A Mahindra Pick-up Cabine Dupla 2012 também chega com o motor turbo diesel eletrônico CDRe de 2.6 litros e capacidade de transporte de até 1.000 kg.
Pick-up Cabine Dupla 2012 Capacidade Carga 1.000 kg Peso bruto total 3.150 kg
Dimensões Comprimento 5.098 mm Largura 1.770 mm
Motor CRDe Eletrônico Número de cilindros 4 Cilindrada 2.600 cm³ Potência 110 cv @ 3800 rpm Torque 27,5 kgm @ 1.800-2.200 rpm Combustível diesel
toyota A montadora oferece para o transporte de carga apenas a Hilux 2011, em algumas variações e modelos. A 4x4 Diesel Cabine Dupla está disponível em SRV A/T, SRV, SR e Standard. Já a Hilux 4x4 Diesel Cabine Simples pode vir nas versões Standard ou Chassi. O carro faz grande sucesso no mercado como veículo de passeio.
Chassi 2012 Capacidade Carga 1.303 kg Peso bruto total 3.150 kg Peso total combinado 3.900 kg Motor CRDe Eletrônico Número de cilindros 4 Cilindrada 2.600 cm³ Potência 110 cv @ 3.800 rpm Torque 27,5 kgm @ 1.800-2.200 rpm Combustível diesel Dimensões Comprimento 5.098 mm Largura 1.770 mm
Hilux 4x4 Cabine Simples Chassi Capacidade Carga 1.035 kg Peso bruto total 2.635 kg Peso bruto total combinado 3.385 kg
Potência 102 cv @ 3.600 rpm Torque 26,5 kgfm @ 1.600-2.400 rpm Alimentação common rail Combustível diesel
Motor Toyota diesel D-4D 2.5L 16V Turbo Número de cilindros 4 em linha Cilindrada 2.494 cm³
Dimensões Comprimento 4.975 mm Largura 1.760 mm
Hilux 4x4 Cabine Dupla Standard Capacidade Carga 1.000 kg Peso bruto total 2.855 kg Peso bruto total combinado 3.605 kg
Potência 102 cv @ 3.600 rpm Torque 26,5 kgfm @ 1.600-2.400 rpm Alimentação common rail Combustível diesel
Motor Toyota diesel D-4D 2.5L 16V Turbo Cilindrada 2.494 cm³
Dimensões Comprimento 5.255 mm Largura 1.760 mm
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Mercedes-benz A nova família Sprinter de furgões e chassis com cabine traz uma série de novidades, como a nova geração de motores OM 651, com tecnologia BlueEfficiency, novo câmbio de 6 marchas, controle de estabilidade ESP Adaptativo no sistema de freio e novos air bags. Os 312 CDI Street, 415 CDI e 515 CDI ganharam cerca de 13% na potência e 6,5% no torque. A capacidade de carga também aumentou, devido ao aumento do peso bruto total e das distâncias entre-eixos nas 48 versões oferecidas pela montadora ao mercado brasileiro. No novo furgão, a porta lateral corrediça está 24% maior em relação à versão atual. Já os caminhões leves Accelo chegam com PBT de 8 toneladas, o 815 e 10 toneladas, o 1016, estreia da Mercedes-Benz nesta faixa. Ambos recebem a motorização com tecnologia BlueTec 5 para atender ao Proconve, e oferecem mais economia de combustível, até 6%.
Sprinter Chassi 312 CDI Street Capacidade Peso bruto total 3.500 kg
Dimensões Entre-eixos 3.665 mm /4.325 mm
Motor OM 651 LA Número de cilindros 4 Potência 116 cv @ 3.800 rpm Torque 28 mkgf @ 1.200-2.400 rpm Alimentação common rail Combustível diesel
Sprinter Furgão 515 CDI Capacidade Peso bruto total 5.000 kg Motor OM 651 LA Número de cilindros 4 Potência 146 cv @ 3.800 rpm
Torque 33 mkgf @ 1.200-2.400 rpm Alimentação common rail Combustível diesel Dimensões Entre-eixos 4.325 mm
Sprinter Furgão 415 CDI Capacidade Peso bruto total 3.880 kg Motor OM 651 LA Número de cilindros 4 Potência 146 cv @ 3.800 rpm Torque 33 mkgf @ 1.200-2.400 rpm Alimentação common rail Combustível diesel Dimensões Entre-eixos 3.250 mm / 3.665 mm / 4.325 mm
Accelo 1016
Accelo 815
Capacidade Peso bruto total 9.600 kg Peso bruto total combinado 13.000 kg
Capacidade Peso bruto total: 8.300 kg Peso bruto total combinado 11.000 kg
Motor OM 924 LA Potência 156 cv @ 2.200 rpm Torque 62 mkgf @ 1.200-1.600 rpm
Motor OM 924 LA Potência 156 cv @ 2.200 rpm Torque 59 mkgf @ 1.200-1.500 rpm
Dimensões Entre-eixos 3.100 mm / 3.700 mm / 4.400 mm
Dimensões Entre-eixos 3.100 mm / 3.700 mm / 4.400 mm
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nissan Lançada em 2005, a nova versão da picape Frontier traz três opções de acabamento (SE 4×2, SE 4×4 e LE 4×4) e duas de potência (144 ou 172 cavalos) do motor turbodiesel 2.5 16V, de quatro cilindros com intercooler. Este motor tem baixos índices de vibração e ruído (NVH) e de emissão de poluentes. Além da força do motor, conta com o sistema de tração Shift-on-the-Fly para as situações off-road, que pode facilmente ser acionado por meio de um botão no painel, com o carro em movimento a até 80 km/h.
renault A gama Master ficou completa, com Chassi-Cabine, Furgão e, agora, o Furgão Vitré. O Vitré chega ao mercado como L1H1 (chassi curto e teto baixo), L2H2 (chassi médio e teto alto) e L3H2 (chassi longo e teto alto) e, a exemplo dos demais modelos, vem equipado com motor diesel 2.5 dCi16V. A montadora também oferece como opção leve para carga o utilitário multiuso Kangoo Express, com propulsor 1.6 16V Hi-Flex, e que pode vir com ou sem porta lateral deslizante.
Frontier SE Attack 4x4 Capacidade Capacidade de carga 1.030 kg Peso bruto total 3.010 kg Motor 2.5 l – Turbo Diesel Eletrônico Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 16 Cilindrada 2.488 cm³ Potência 144 cv @ 4.000 rpm Torque 36,3 kgfm @ 2.000 rpm
Motor 1.6 16V Hi-Flex, transversal Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 16 Cilindrada 1.598 cm³ Potência 95 cv (G) / 98,3 cv (A) @ 5.000 rpm Torque 15,1 mkgf (G) / 15,3 mkgf (A) @ 3.750 rpm
Dimensões Comprimento 5.230 mm Largura 1.850 mm
Master furgão Vitré L1H1 Capacidade Carga útil 1.605 kg Peso Bruto Total 3.500 kg
Dimensões Comprimento 4.899 mm
Motor Tipo G9U 754 turbo intercooler Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 16 Cilindrada 2.463 cm³ Potência 115 cv @ 3.500 rpm Torque 29,6 kgfm @ 1.600 rpm Alimentação common rail Combustível diesel
Kangoo Express Capacidade Carga útil 800 kg Peso 1.075 kg
Alimentação common rail Combustível diesel
Master Chassi Cabine Alimentação injeção eletrônica multiponto sequencial Combustível gasolina e etanol Dimensões Comprimento 4.010 mm Largura 2.030 mm
Capacidade Carga útil 1.809 kg Peso bruto total 3.500 kg Motor 2.5 dCi Commom Rail, transversal turbo intercooler Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 16 Cilindrada 2.463 cm³ Potência 115 cv @ 3.500 rpm Torque 29,6 kgfm @ 1.600 rpm
Alimentação common rail Combustível diesel Dimensões Comprimento 5.369 mm Largura 2.361 mm
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diesel especial
peugeot Segundo a montadora, a caçamba do Peugeot Hoggar tem a maior capacidade de carga útil do segmento: 742 kg na versão X-Line. São dez pontos de amarração, a tampa é removível e trancada com chave. As opções ficam entre motores 1.4L Flex nas versões X-
Boxer Furgão Curto Capacidade Carga útil 1.540 kg Motor 2.3l Turbo Diesel Intercooler HDI Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8 Potência 127 cv Alimentação injeção eletrônica Combustível diesel
citroËn O utilitário Citroën Jumper Vetrato possui capacidade volumétrica de carga de 12 m³, carroceria com teto alto e o econômico 2.3 JTD, um motor que alia baixo consumo de combustível e emissão de poluentes a alto desempenho, contando ainda com a tecnologia Down Size. Com isso, consegue mais força, retomadas mais ágeis e rendimento, com menos necessidade de trocas de marchas e gasto de combustível. Para facilitar o acesso, o veículo possui uma grande porta lateral deslizante e portas traseiras com abertura de 180°.
Line e XR e 1.6L na versão Escapade. Já o Furgão Partner, de três ou quatro portas, tem motor 1.6L 16V Flex e transporta até 800 kg de carga útil. O compartimento de carga conta com uma porta corrediça lateral, para facilitar o manuseio de mercadorias, e permite o carregamento por pallet diretamente da empilhadeira pela porta
Picape Hoggar XR Capacidade Carga útil 742 kg Motor 1.4 Flex Número de cilindros 4 em linha Cilindrada 1.360 cm³ Potência 82 cv (E) / 80 cv (G) @ 5.250 rpm Torque 12,85 mkgf @ 3.250 rpm Alimentação injeção eletrônica Combustível gasolina e etanol
traseira. E a linha de utilitários Boxer vem equipada com o novo motor 2.3L Turbo Diesel Intercooler HDI, nos modelos Curto, Médio, Médio com teto elevado e Longo com teto elevado.
Furgão Partner Capacidade Carga útil 800 kg Motor 1.6L 16V Flex Número de cilindros 4 em linha Cilindrada 1.587 cm3 Potência 113 cv (E) / 110 cv (G) @ 5.600 rpm Torque 15,5 mkgf @ 4.000 rpm Alimentação injeção eletrônica Combustível gasolina e etanol Dimensões Comprimento 4.137 cm
Jumper Vetrato Capacidade Carga útil 1.530 kg Peso bruto total 3.500 kg
Dimensões Comprimento 5.599 mm Largura da carroceria 1.998 mm
Motor 2.3 JTD Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 16 Cilindrada 2.287 cm³ Potência 127 cv (93,4 kW) @ 3.600 rpm Torque 30,7 kgfm (300,0 Nm) @ 1.800 rpm Combustível diesel
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MAN Latin America Os modelos da linha Delivery 2012, 5.150, 8.160 e 9.160 serão equipados com motor Cummins ISF de 3,8 litros com sistema de pós-tratamento de emissões SCR e turbo de duplo estágio, que reduz em torno de 30% o número de trocas de marchas. A linha também recebeu inovações como a transmissão ZF S5 420 HD, embreagem com diâmetro de 330 mm e chassi com aço LNE 50.
VW Delivery 5.150 Capacidade Total 5.800 kg Peso bruto total 5.500 kg
Potência 150 cv (112 kw) @ 2.600 rpm Torque 450 Nm @ 1.100-1.900 rpm Alimentação common rail
Motor Cummins ISF 150 Número de cilindros 4 Cilindrada 3.800 cm³
Dimensões Comprimento 5.471 mm / 6.432 mm Largura 2.052 mm
VW Delivery 9.160 Capacidade Total 9.300 kg Peso bruto total 9.000 kg Motor Cummins ISF 160 Número de cilindros 4 Cilindrada 3.800 cm³ Potência 160 cv (119 kw) @ 2.600 rpm
hyundai Depois do minicaminhão HR da Hyundai chega ao mercado o novo HD 78. A série HD oferece capacidades de carga incrementadas por eixo, suspensão reforçada e embreagens e freios com desempenho
Torque 600 Nm @ 1.300-1.700 rpm Alimentação common rail Dimensões Comprimento 6.432 mm / 6.432 mm / 7.682 mm Largura 2.052 mm
otimizado. O HR possui a plataforma de carga a apenas 74,5 cm de altura sobre o solo, proporcionando maior facilidade e menor tempo para carga e descarga. Este modelo está disponível nas opções HR 2.5 TCI HD Longo com e sem caçamba, e Extra-Longo com e sem caçamba.
HD 78 Capacidade Carga útil + carroceria 5.205 kg Peso bruto total 7.800 kg Motor High speed, 3,0 litros, turbo intercooler – Euro 3 Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 16 Potência 155 cv @ 3.500 rpm Torque 400 Nm @ 1.700-2.600 rpm Alimentação common rail Combustível diesel
HR Longo com Caçamba Motor 2,5 litros, turbo alimentado, intercooler Número de cilindros 4 em linha Número de válvulas 8 SOHC Potência 97 cv @ 3.800 rpm Torque 220 Nm @ 2.200 rpm Combustível diesel Dimensões Comprimento 5.085mm Largura 1.740mm
Dimensões Comprimento 6.515 mm Largura 2.000mm
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Vendas de implementos
segue ritmo de crescimento mais lento Negócios são influenciados pela chegada da fase 7 do Proconve e a redução na oferta de crédito A indústria de
setembro um volume total de 45.373 unidades emplacadas. Esse volume é 8,26% superior ao registrado no mesmo período de 2010. O segmento de leves (carroceria sobre chassi) apresenta no balanço de janeiro a setembro um total de 98.341 unidades emplacadas, o que representa aumento de 24,82%. O presidente da ANFIR (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários) revela sua preocupação com relação ao resultado do
implementos rodoviários segue com ritmo de crescimento lento, se comparado com o desempenho apresentado no início do ano. A antecipação das compras de caminhões, motivada pela entrada em vigor do Proconve 7 (Euro 5) em janeiro, somada à redução na oferta de crédito, são os fatores responsáveis por essa situação. O segmento de pesados (reboques e semirreboques) registrou de janeiro a
Jan/Set 2010
Jan/Set 2011
%
Graneleiro/ carga seca
26.227
33.108
26,24
Baú alumínio/ frigorífico
29.052
34.176
17,64
Baú lonado
515
641
24,47
Basculante
11.620
15.319
31,83
Betoneira
1.254
1.937
54,47
Tanque
2.043
2.668
30,59
Outras/ diversas TOTAL
8.078
10.492
29,88
78.789
98.341
24,82
TOTAL GERAL MERCADO INTERNO Jan/Set 2010
TOTAL
120.703
Jan/Set 2011
%
143.716
19,07
MERCADO EXTERNO
Família Basculante Porta conteiner
2.675
3.042
Fonte: Anfir - Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários Obs.: Poderão acontecer alterações nas famílias, sem aviso prévio.
Jan/Set 2011
%
6.115
8.429
37,84
1.917
2.624
36,88
13.590
2,76
Canavieiro
3.849
3.401
-11,64
Baú carga geral
3.880
4.577
17,96
Carrega tudo
1.085
1.582
45,81
954
939
-1,57
Especial
1.303
1.746
34,00
Transporte de toras
1.181
684
-42,08
Baú frigorífico
1.245
1.032
-17,11
Baú lonado
2.540
2.559
0,75
Silo Tanque inox
13,72
Jan/Set 2010
13.225
Graneleiro/ carga seca
Tanque carbono
Exportações * (Ac. até agosto) TOTAL EXPORTAÇÕES
A ANFIR considera justa a medida contida no novo regime automotivo
REBOQUES E SEMIREBOQUES
Dolly
Implementos
JUSTIÇA
EMPLACAMENTO DO SETOR JANEIRO A setembro DE 2011
CARROCERIAS SOBRE CHASSIS Família
setor em 2011 porque o crescimento pode não corresponder às previsões do início do ano. “Os números atuais de reboque e semirreboque indicam que vamos fechar o ano com um resultado até mesmo um pouco abaixo de 2010”, diz Rafael Wolf Campos.
Tanque alumínio TOTAL
697
728
4,45
2.898
2.641
-8,87
965
830
-13,99
60
13
-78,33
41.914
45.375
8,26
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produção local, como os contidos no regime automotivo brasileiro, é uma medida bem recebida pela indústria que tem o compromisso de participar do desenvolvimento do país.
ticas internacionais de valorização do produto nacional e de toda sua cadeia produtiva”, diz Mario Rinaldi, diretor executivo da ANFIR. Para o executivo, criar estímulos para a
brasileiro, que isenta de alíquota de 30% de IPI os produtos que atendam os índices previstos para conteúdo local. “Trata-se de uma medida correta e perfeitamente alinhada com as prá-
REBOQUES E SEMIRREBOQUES 16.000 14.000
JAN / SET 2010
12.000
JAN / SET 2011
10.000 8.000 6.000 4.000 2.000
o ni
x
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0
CARROCERIAS SOBRE CHASSI 40.000 35.000
JAN / SET 2010
30.000
JAN / SET 2011
25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0
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DIESEL IQA
Qualidade sem
As empresas do aftermarket automotivo estão em constante evolução, acompanhando as tendências de mercado, principalmente quando o assunto envolve legislações ambientais. A exemplo da cidade de São Paulo, que desde 2008 tem um programa ativo de inspeção ambiental veicular, outras regiões do estado de São Paulo e também outros estados brasileiros começam a desenhar os projetos de verificação de emissões de gases poluentes emitidos por veículos automotores. Esta é uma situação que vai mexer com o mercado como um todo, da oficina ao fabricante de autopeças e também ferramentas e equipamentos automotivos. O caminho é se preparar para esta nova demanda de serviços. Recentemente estive em uma oficina que entrou em contato conosco, pois queria começar o trabalho de pré-inspeção veicular. Em algumas localidades, as empresas de reparação e comércio de autopeças estão formando grupos para se fortalecer e oferecer aos clientes um diferencial de mercado. Muitos estão entendendo que agir em grupo é mais fácil do que individualmente, pois conseguem ratear custos, trocar informações e às vezes até partilhar o uso de alguns equipamentos de custo elevado. Existem formas de buscar qualidade total sem aumentar os custos do negócio, pois algumas entidades oferecem subsídios para as
empresas que querem evoluir. Mas, para isso é preciso estar preparado e ter em mente que mudanças devem ser feitas. Ao formar um grupo, os líderes buscam consultores que avaliam o quanto as empresas participantes precisam investir para conquistarem os mesmos níveis organizacional e técnico, a partir de um padrão, um nível básico que deve ser o ponto de partida. Uma dica é utilizar a Certificação IQA, pois esta é a proposta da certificação de serviços: um padrão básico de atendimento, para oferecer ao cliente um serviço de qualidade assegurada. Uma prática do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva é a não indicação de consultores e nem a realização de consultorias, para que isso não prejudique o processo de auditoria e certificação. Porém, realizamos o treinamento de consultores, a partir das exigências da certificação, que passa a ser um especialista no assunto e, assim, pode orientar os participantes dos grupos sobre as práticas que ditam a certificação. Dessa forma, se você já participa de algum grupo de oficinas ou lojas varejista e atacado, e busca um diferencial no mercado, saiba que pode contar com o know how do IQA, bastando para isso fazer contato e solicitar mais informações a respeito. Tal atitude fará você surpreender seus clientes cada vez que eles forem ao seu estabelecimento, pois nos dias de hoje, atender
Divulgação
AUMENTO DE CUSTO
JOSÉ PALACIO é coordenador de Serviços Automotivos do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva.
bem e com qualidade já não é mais um diferencial e sim uma obrigação, ultrapassando suas expectativas.
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