Novo Varejo - 197

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ANO 17 N 197

ABRIL DE 2011

R$7,30

FALTAM

3 EDIÇÕES

LÍD ER E M COM UNICAÇÃO PARA O VAREJO DE AUTO PEÇA S

INDICADORES IBGE Produção industrial

Fev/jan 11...............1,9% Fev11/fev 10 ..........6,9% Acumulado 11........4,6% ANFAVEA Produção de veículos

Mar 11.............319,4 mil Fev 11.............320,8 mil Mar 10 .............339,8 mil ABEIVA Emplacamento de veículos*

Mercado se reúne para conhecer os maiores e melhores em distribuição de autopeças 2011 O principal evento do mercado de reposição reuniu 300 empresários e executivos de todos os elos do setor para homenagear os vencedores da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças 2011”. Mantendo a dinâmica

inaugurada ano passado, os mais votados por 500 varejistas de todo o Brasil foram revelados na hora. Nesta edição, você acompanha a cobertura completa da cerimônia de premiação, realizada em 4 de abril, e conhece os resultados com-

pletos da 15ª edição do estudo, a última baseada na soma simples dos votos. A partir de 2012, a nova metodologia da pesquisa irá proporcionar uma análise qualitativa a partir da inclusão de perguntas com respostas abertas. 58

Mar 11.................13.989 Jan 11...................11.893 Mar 10 ...................8.618

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES Setor de serviços lidera rentabilidade nas empresas.

NOVO VAREJO IMPORTADOS Déficit da balança de autopeças chega a US$ 715,4 milhões.

*Importadores independentes

JATO DYNAMICS Vendas América do Sul*

NOVO BALCONISTA

Brasil.............258.827 Argentina.......57.121 Chile.............13.632

Automec 2011 é programa obrigatório para os balconistas.

*carros e comerciais leves/Fev 2011

AUTOINFORME Inflação do carro

Mar/11................3,76% Fev/11.................2,30% Álcool.................13,89% Filtro óleo ............-1,17% ANFAVEA Licenciamento de veículos

Mar11................306,1 mil Fev 11................274,2 mil Mar10...............353,7 mil

ARTIGOS Antônio Carlos Bento Antonio Fiola Francisco De La Torre Luiz Marins Renato Giannini Vânia Lúcia de Oliveira

ENCARTES Novo Balconista Novo Varejo Importados Negócios & Oportunidades

O que vai, volta Autopeças com DNA

Abrem-se as cortinas

O Sistema Brasil ID de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias por Radiofrequência (RFID) começa a ser implantado entre maio e junho. A tecnologia permite acompanhamento eletrônico da carga, detectando se o itinerário foi cumprido e os impostos recolhidos. Quem explica os benefícios do sistema é Dario Sassi Thober, diretor do Centro de Pesquisas Von Braun, responsável pelo desenvolvimento e a implantação dessa ferramenta no Brasil.

A maior feira de autopeças da América Latina apresenta em São Paulo as novidades em produtos e serviços apresentadas por mais de 1.000 expositores. Conheça os lançamentos da Automec 2011, que tem como um de seus destaques a Festa Mais, uma realização da Novo Meio com apoio oficial da Reed Exibithions Alcantara Machado e do Sindirepa-SP. 26

08

THOBER REVELA QUE SETOR DE AUTOPEÇAS LIDERA DEMANDAS DO BRASIL ID

Sua loja no mapa Os gestores de autopeças e oficinas estão descobrindo os geolocalizadores como ferramentas de marketing. No banco de dados do Telelistas, que alimenta os mapas do Google, estão cadastrados mais de 35 mil estabelecimentos que já podem ser encontrados nos celulares, smartphones, iPhones e PCs. 38

A logística reversa é indispensável para o descarte adequado de resíduos, com o reaproveitamento e a reciclagem dos produtos inservíveis, e para a reposição e devolução dos produtos em caso de defeitos, conforme constam das garantias fornecidas ao consumidor. Cada vez mais, as duas hipóteses se aplicam no mercado de reposição. 20



editorial

NOSSO ENDEREÇO Rua São Tomé, 119 11º e 12º andares Vila Olímpia 04551-080 - São Paulo Ligue grátis 0800 55 6247 FONE/FAX (11) 3089-0155 REDAÇÃO Dúvidas, críticas e sugestões a respeito das informações editoriais publicadas no jornal. Envie releases com os lançamentos de sua empresa e notícias que merecem ser divulgadas ao mercado. jornalismo@novomeio.com.br

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Ano 17 - nº 197 - abril de 2011 Distribuição nacional Tiragem de 25.000 exemplares Novo Varejo é uma publicação mensal da Editora Novo Meio Ltda, de circulação dirigida aos varejistas de autopeças. Tem como objetivo divulgar notícias, opiniões e informações que contribuam para o desenvolvimento do setor.

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jornalista responsável Claudio Milan (MTb 22.834) Auditado pelo INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO

Em sintonia com a evolução do mercado

N

este Novo Varejo você vai conhecer as planilhas completas com os resultados da 15ª edição da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças”. Há uma década e meia, o estudo vem retratando com fidelidade a evolução dos distribuidores de componentes automotivos segundo a visão de seus principais clientes, os varejistas espalhados por todo o país. E, exatamente por isso, se tornou um valioso orientador do principal canal comercial da reposição automotiva. Os resultados que você encontrará no caderno especial publicado neste Novo Varejo viram uma página importante de uma década e meia de história consolidada e consistentes serviços prestados ao mercado brasileiro de reposição de autopeças. Após 15 anos se pautando basicamente pela mesma metodologia – desenvolvida em 1996 com o apoio de especialistas da Universidade de São Paulo –, a pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças” vai mudar para melhor, muito melhor, em sua edição 2012. O objetivo das inovações – que você vai conhecer ao longo dos próximos meses – é acompanhar a própria transformação do mercado, que teve movimentos impactantes nos últimos dois anos, em especial. Depois de traduzir mais de uma década de competição entre cinco, seis, sete ou até dez grandes distribuidores, com disputas memoráveis e alternâncias flagradas fielmente pelos resultados dos estudos realizados ano após ano, o segmento passou a conviver nos últimos tempos com uma especial polarização. Pellegrino e Sama avançaram para dominar absolutamente o mercado e, consequentemente, a lembrança dos entrevistados, inibindo o va-

com a inteligência e o valioso lor plural das avaliações quantiaporte de conhecimento da protativas exibidas em uma década fessora Edith Wagner, profissional e meia de trabalho. A valia dos respeitadíssima no mercado brasinúmeros, mesmo ainda bastante leiro de reposição independente significativa, escondia-se gradae autoridade incontestável na tivamente com o distanciamento ciência das pesquisas, ciência esta da dupla na liderança absoluta que desafia permanentemente do segmento. O viés se maniaté os maiores e mais conceituafestou de forma extrema pela dos institutos do Brasil – basta reprimeira vez no ano passado, cordar e comparar as previsões quando a Pellegrino dominou anunciadas e os resultados conas lembranças dos entrevistados. solidados pelas urnas nas últimas Neste ano, o viés continuou, eleições para presidente, goversó que dessa vez pendeu para nadores e senadores. o lado oposto da dualística inCom a nova pesquisa “Os maiotenção de voto. Duas faces de res e melhores em distribuição uma mesma moeda, revelando de autopeças”, o que se promea necessidade de aprimorar a metodologia para capacitá-la para avaliar a fundo desempenhos em um ambiente tão Análises qualitativas, exageradamente individuais, por mérito, dual. Era preciclassificadas por nota, so movimentar a detalhadas até a raiz das pesquisa na direção em que tinha opiniões dos varejistas de sido conduzido o autopeças para veículos mercado. leves produzirão a nova era A partir da próxima da pesquisa “Os maiores e edição, a pesquisa “Os maiores e memelhores em distribuição lhores em distride autopeças” buição de autopeças” não irá mais fazer apenas uma te é a mesma dedicação, acresanálise quantitativa dos distribuicida da enorme competência dores – baseada exclusivamenagregada, sustentada por aquela te na soma dos votos apurados. independência e transparência Análises qualitativas, individuais, que ainda produz certo espanpor mérito, classificadas por nota, to. Como na noite de premiação detalhadas até a raiz das opiniões este ano, realizada em 4 de abril dos varejistas de autopeças para no Hilton São Paulo Morumbi, veículos leves produzirão a nova quando a verdade exibida com era da pesquisa “Os maiores e extraordinários desatinos aos inmelhores em distribuição de auteresses do provedor do trabalho topeças”. Começaremos a escreà sua adequada relação política ver mais um capítulo na história e comercial com o mercado tordo mercado e, particularmente, nou atônita boa parte da audiênde um de seus mais importantes cia. É que pra nós a verdade não segmentos de sustentação. E para é uma companheira das horas redigir estas novas páginas com a boas. É um ser supremo. Editora Novo Meio contaremos

3 NOVO VAREJO _ ABRIL DE 2011

por Ricardo Carvalho Cruz e Claudio Milan _ jornalismo@novomeio.com.br FALE COM A GENTE


sumário

NOVO VAREJO_ABRIL DE 2011

4

08

ENTREVISTA

Dario Sassi Thober, diretor do Centro de Pesquisas Von Braun, conta os benefícios da implantação do Sistema Brasil ID no mercado de autopeças.

14

ANUNCIANTES 2MC

74

APEX

41

AUTHOMIX

88

AUTONOR

72 46 09

BOSCH

CONSUMO

O poder e a intenção de compra em 2011 serão maiores em todas as classes, mas principalmente na D e E.

42 43 70 71

CENTAURO CENTERPARTS CLUBE DA AUTOPEÇA

73

COBRA

15

COMDIP

30 80

DDB

76 77

DIBIANCHI

26

20

TENDÊNCIA

Logística reversa é ação indispensável para o atendimento às normas da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

As novidades e lançamentos da Automec 2011, a maior feira de autopeças e serviços automotivos do país.

FEIRA

49

38

TECNOLOGIA

Estabelecimentos do mercado de reposição descobrem os geolocalizadores como ferramenta de marketing e negócios.

ECOPADS

57

FANIA

59

FORCECAR

21

FRAS-LE

33

G&B

63

ISAPA

35

JAHU

61

MOBENSANI

65

MONROE

37 18 19 83

NAKATA NEVESCAR

40 01 05

OLIMPIC PELLEGRINO ROYCE

25

SACHS

02 39

SAMA

46 47

SCHAEFFLER

23

SK SKF

04 06 07 85 86 11

SYL

87

TECFIL

31 27 17

VISCONDE

Conheça os “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças 2011” segundo a opinião de 500 varejistas.

CAPA

VTO

29

WHALER

13

ARTIGOS

73

Luiz Marins

28

Antônio Carlos Bento

28

Francisco De La Torre

25

Vânia Lúcia de Oliveira

28

Antônio Fiola

50

Renato Giannini





entrevista

NOVO VAREJO _ ABRIL DE 2011

8

por Larissa Andrade_larissa@novomeio.com.br

fotos divulgação

O DNA dos produtos Mercado de autopeças é um dos que devem se beneficiar do projeto de identificação e rastreamento de produtos, que começa em maio em forma de piloto para diversos setores

c

om quase 14 anos de história, o Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun é uma organização genuinamente brasileira, sem fins lucrativos. Sua missão é realizar exploração científica estruturando, ao mesmo tempo, oportunidades de inovação associadas nas áreas de sistemas, microeletrônica, nanotecnologia, física aplicada, RFID e automação. E é um dos projetos do von Braun que vem ganhando destaque na mídia e chamando a atenção de indústrias de diversos segmentos: o Brasil ID – um Sistema de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias, que se baseia no emprego da tecnologia de Identificação por Radiofrequência (RFID) para identificar, rastrear e autenticar as mercadorias em circulação no país. Na prática, isso significa que cada produto será dotado de um chip que funcionará como um DNA, permitindo verificar desde sua fabricação, o transporte, armazenamento, até sua chegada ao consumidor. O

projeto recebeu agora um investimento de R$ 20 milhões do Ministério da Ciência e Tecnologia para ser aplicado em projetos-piloto em três segmentos de mercado. Em entrevista exclusiva ao Novo Varejo, o diretor do Centro de Pesquisas von Braun, Dario Sassi Thober, explica como funcionarão esses projetos-piloto, os benefícios do Brasil ID para todos os elos das cadeias de negócios e revela que o segmento automotivo lidera a demanda pelo sistema na tentativa de diminuir a fraude e o descaminho. Novo Varejo - O que é o Brasil ID? Dario Sassi Thober - O conceito do Brasil ID é uma extensão da Nota Fiscal Eletrônica. Hoje você emite uma nota fiscal que passa pela Fazenda e não existe um correspondente físico, a não ser um papel que acompanha a carga, mas efetivamente não tem nenhum comprovante de que ela está seguindo aquele caminho. O Brasil ID é um sistema eletrônico que acompanha a carga, não o caminhão,

e pode ser detectado em alguns pontos de passagem que vai comprovar que ele cumpriu o trajeto, pagou os impostos, teve o tratamento correto na cadeia logística, foi transportado por quem contratou e daí por diante. E a ideia surgiu do projeto de identificação de veículos do Brasil, SIAV, que são placas eletrônicas que serão instaladas nos veículos. E essa mesma placa eletrônica que foi apresentada para o projeto nós pensamos em associar à própria carga, porque muitas vezes o veículo diz que está indo para determinado lugar, mas isso não quer dizer que a carga esteja indo também. Daí surgiu esse conceito há dois anos, que teve o envolvimento maior de outros setores do governo (Ministério da Tecnologia, todas as secretarias da Fazenda dos estados, a Secretaria da Fazenda geral). E foi aprovado projeto destinando no mínimo R$ 20 milhões para que nós façamos alguns pilotos que regulamentem o uso dessa tecnologia, dando autenticidade eletrônica para o transporte de mercadorias no Brasil.

NV - Há iniciativas como essa em outros países? DST - Há. Existe um interesse de vários países e até do continente europeu, da região da América do Norte. Todos eles estão buscando fazer a padronização necessária, mas as tentativas ao longo dos anos não tiveram tão grande sucesso porque existe muita independência entre os estados americanos para que haja uma padronização técnica para rastreamento. Nos países europeus, apesar de terem acordos comuns, eles acabam tendo muita independência. No Brasil é diferente, porque como é federativo, consegue catalisar os estados e foi assim que surgiu a Nota Fiscal Eletrônica, que é muito mais avançada que o sistema americano e o sistema europeu, e é referência. Até nosso sistema bancário é referência. O Encad e o Confaz são muito unidos para tomar decisões. Mas existem iniciativas seme-

lhantes no mundo, na Ásia em geral, onde a comercialização de produtos já está usando tecnologia de identificação por radiofrequência em um padrão que aplica basicamente a mesma tecnologia que o Brasil escolheu. Então, até para exportação, importação, é um padrão internacional. O von Braun representa o Brasil na ISO internacional para regulamentação desses padrões. NV - Isso significa que vai acontecer de maneira global? DST - Sem dúvida. O assunto já está sendo discutido com os Estados Unidos para uso

A maioria esmagadora das demandas para esse projeto vem de autopeças. As principais empresas que hoje geram riscos ou fornecem sistema de TI para montadoras já querem, na prática, o sistema. Não é nem piloto



NOVO VAREJO _ ABRIL DE 2011

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entrevista

tema que concentra informações para secretarias na cidade de São Paulo, depois Secretarias da Fazenda de todo Brasil, e aí, então, ligados os corredores para esses segmentos.

em portos. E também entre os portos de Xangai e Tóquio para utilizar sempre o mesmo sistema com base nas normas ISO, não só para produto, mas também veículo. Quando você coloca um dispositivo eletrônico no produto ou veículo, traz muita segurança porque ele é como se fosse um DNA eletrônico do produto. NV - Como o Brasil ID funcionará na prática? DST - Vou te dar um exemplo: se você olhar o mercado de notebooks, é um mercado em expansão, cresce a uma média de 30% ao ano. Mas existe uma porcentagem de fraude muito grande ainda de produtos que ganham alívio em alguns impostos de produção por serem feitos no Brasil, mas que na prática, em muitos casos, são contrabandeados e só colocam a marca aqui, como se fossem fabricados aqui. Isso prejudica os fabricantes sérios, que realmente produzem aqui, porque eles competem com preço desproporcionalmente maior. Se você colocar um chip desse na placa de uma maneira indelével, quando ele é montado, uma antena consegue enxergar o processo e sabe que o produto está sendo de fato fabricado no Brasil. E quando o consumidor vai verificar a validade, ele pode ter certeza de que aquele não é um item de contrabando, roubo ou furto. Porque às vezes ele até foi fabricado no Brasil, mas foi roubado e voltou ao mercado. Nesse segmento, em torno de 11 a 12% dos produtos que estão na loja são fruto de roubo. E o sobrecusto do risco do transporte no Brasil é muito alto, pode chegar a 35% em cima do valor do produto. Então, de onde vem o recurso para fazer o Brasil ID? Da própria fraude, do roubo. Porque diminuindo a fraude, você diminui esse recurso e é com o recurso dessa

Estamos atacando as partes que davam mais problema: reposição de estoque, compra e venda de peça – o que eu tenho no estoque é exatamente o que aparece no sistema economia que pretendemos financiar o projeto. NV - Em quais segmentos atuam os projetos-piloto? DST - A partir da aprovação do Finepe desse investimento muito importante, estamos selecionando alguns segmentos para fechar a cadeia toda, pois não dá para abraçar todos os setores. Funciona com muita semelhança com o que aconteceu com a Nota Fiscal Eletrônica: começa com cigarros, combustíveis e algum outro setor. Estamos tentando em três grandes corredores no Brasil, em 16 estados. Um vai do Rio Grande do Sul pela costa oeste até o Amazonas; outro vai do sul pela costa leste; e outro que vai pelo meio, por Goiás, e segue pelo interior do país. A ideia é fazer uma cobertura nesses corredores, com postos fiscais, para medir de ponta a ponta o efeito da inclusão

tecnológica, que então se torna passível de regulamentação, como foi o caso da Nota Fiscal Eletrônica. Assim, começa com empresas-piloto, depois do sucesso dos casos, passa a ser exigido gradualmente por outros setores e estados. NV - Como vai funcionar essa fiscalização? DST - No mercado de notebooks tem algumas empresas interessadas em fazer a regulamentação e diminuir a fraude, que pode chegar a 40%. A gente coloca esse chip de identificação bem no meio da placa, não é possível retirar. No momento que ele está trafegando na linha de produção, uma pequena antena lê e atesta que o produto está sendo fabricado ali. Em alguns pontos na cadeia de distribuição, de três a cinco pontos, há antenas que garantem que aquele item en-

trou no caminhão, entrou no armazém, foi transportado e distribuído corretamente. Quando você olha para a cadeia, as seguradoras que cobrem transporte e armazenagem sabem determinar quem foi o culpado se o produto sumiu, se foi desviado do caminhão, que é um risco que existe hoje. Com isso, muitos elementos da cadeia pagam menos seguro e isso desonera o preço do produto final. Com isso você coíbe a compra de um produto ilegal. O segmento de combustíveis é muito importante para o piloto, porque há muita fraude e a ideia é tentar inibir que haja distribuidores fantasma. NV - Há prazos a implantação do projeto-piloto? DST - Eles começam em maio/ junho, tem uma logística de fazer back-office, em que vai ser naturalmente montado um sis-

NV - O Brasil ID pode trazer benefícios para o segmento de autopeças, em que em determinadas linhas ainda é alto o índice de falsificações? DST - A maioria esmagadora das demandas para esse projeto vem de autopeças. Na verdade, nós temos procura de grandes montadoras. As principais empresas que hoje geram riscos ou fornecem sistema de TI para montadoras já querem, na prática, o sistema, não é nem o piloto. Já estamos partindo para uma implementação real em alguns casos. NV - O que cabe a cada elo da cadeia no rastreamento de peças? DST - Se você olhar a logística do transporte, só aí já tem uma ajuda imediata porque existe muito erro na manipulação, sem falar no descaminho. Se você olhar o fluxo de carregamento, despacho, distribuição, ele pode ser muito mais automatizado dessa maneira. A empresa só precisa ter uma estrutura básica de emissão, e o governo tem dispositivos para fazer a leitura desse tráfego de informações. Para a empresa, eu coloco pouca infraestrutura interna e o resto o governo ou a operadora está assumindo. Do distribuidor para a transportadora até a loja, o sistema todo conversa em uma linguagem padrão e a vantagem é que no momento da emissão da Nota Fiscal Eletrônica – que é automática –, no momento que passa a existir o embarque, ele gera uma Nota Fiscal nele mesmo e no sistema. Então, não precisa de investimento em TI. Se você olhar na cadeia, dá para tirar quase uma dezena de pessoas do processo, o que não significa




corte de vagas, mas sim direcionar essa mão de obra para que fique atenta aos casos de exceção, para dar velocidade e correção de defeitos. A capacidade de monitorar aumenta muito. NV - As montadoras têm interesse no projeto para rastrear as peças que chegam até elas ou para rastrear seus produtos depois que saem da fábrica? DST - Tem demanda dos dois tipos. Quando o veículo está montado e as peças que vão para revendedores, porque o problema logístico do descaminho afeta muito o mercado automotivo, especialmente nesse momento que está em alto fluxo. Na etapa anterior à montadora, é um problema logístico. Depois da montadora, é questão de fraude, roubo, furto. NV - Quais os benefícios do sistema para o varejista? DST - Para todos os elos da cadeia, inclusive os da ponta, tem que ser um benefício oferecido por quem está fornecendo a peça. No momento em que se compra uma peça de alguém, o benefício do rastreamento vem do início da cadeia a partir de quem está operando o sistema, seja a embarcadora ou gerenciador de risco ou TI. É uma vantagem para o embarcador ter esse sistema, que é dividido com a ponta da cadeia, que é o varejista ou distribuidor. É algo que começa lá atrás, na fabricação, e tem benefícios para ela toda. Ele estende o benefício a todos. No Brasil-ID, todo modelo de implementação é baseado em retorno, não é o custo do chip e sim como consegue reduzir custo e fraude. Se ele se pagar, ele é implantado, caso contrário não é. Ele não é obrigatório, a não ser que seja para um resultado líquido de lucro para as empresas que estão operando na cadeia. NV - Com o Brasil ID, o varejista passa a ter a garan-

tia de que está recebendo a peça certa e não uma peça falsa, por exemplo? DST - Sim, ele recebe a peça certa, no tempo certo. Você diminui muito a oscilação da cadeia e o interesse é de quem fornece para o varejista. Ele tem interesse de competir com os outros da cadeia na medida em que existe uma tecnologia que se paga e que beneficia o cliente dele. NV - Quais as principais mudanças promovidas pela tecnologia no varejo em relação à logística e à segurança? DST - Existe hoje uma arquitetura de sistema de informação muito bem montada, como meio de pagamento, rastreamento, como o código de barra. A questão é que a ligação de sistema não tem uma conexão muito rápida ou clara com a realidade da operação. Estamos atacando as partes que davam mais problema: reposição de estoque, compra e venda de peça – o que eu tenho no estoque é exatamente o que aparece no sistema. A ligação do mundo real com o virtual é feita por sistemas mais baratos e tem ajudado demais nessa burocracia, mas o que falta é a ligação entre o mundo real e o virtual, e isso tem que ser feito eletro-

nicamente. Por que não se fez isso se já existia a tecnologia? A primeira questão é que a implementação não estava sendo feita num sistema nacional, padronizado. Hoje as aplicações de tecnologia são de nicho, são “na minha fábrica”. Mas se alguém colocou alguma dessas antenas, a visibilidade é para toda a cadeia, padronizada, validada com segurança pela Secretaria de Fazenda e Receita Federal. E qualquer um que coloque uma estrutura a mais gera dados para toda a cadeia, dentro de um padrão seguro e validado pela Sefaz. Outro ponto é que o Ministério de Ciência e Tecnologia, para tornar isso possível, está investindo em tecnologia nacional. Hoje você tem que importar o chip ou o leitor, mas o Brasil, através do Ministério de Ciência e Tecnologia, deu um salto e conseguiu eliminar a empresa que vende o equipamento. O desenho está sendo disponibilizado pelo governo através desse projeto pelo von Braun e outros dois institutos nacionais. Então, as empresas podem adquirir os produtos diretamente da fábrica. O lacre para cargas pode sair por US$ 25/30 dólares, se comprar aqui pode ser US$ 3, a antena pode chegar US$ 5 mil e aqui custa US$ 100.

Com o Brasil ID, o varejista passa a ter a garantia de que está recebendo a peça certa no tempo certo. Você diminui muito a oscilação da cadeia e o interesse é de quem fornece para o varejista

13 NOVO VAREJO _ ABRIL DE 2011

entrevista


NOVO VAREJO _ ABRIL DE 2011

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Consumo

por Patrícia Malta de Alencar_patricia@novomeio.com.br

fotos divulgação

Renda, crédito e confiança em alta Pesquisa sobre os hábitos de consumo do brasileiro aponta que o poder e intenção de compra em 2011 serão maiores em todas as classes, mas principalmente na D e E

A

pesquisa “O Observador”, encomendada pela empresa Cetelem BGN à Ipsos Public Affairs, traz um panorama dos hábitos de consumo do brasileiro em 2010 e as perspectivas desse universo para este ano. Em sua 6ª edição, a pesquisa continua antecipando dados que revelam momentos históricos do país, como o aumento generalizado da renda e a enorme mobilidade social que estamos vivenciando, e que influenciam os mais diversos setores da sociedade. Se em 2009 a pirâmide social já havia sofrido algumas mudanças, em 2010 tornou-se um losango que vem se aperfeiçoando a cada dia, igualando o número de pessoas nas extremidades das classes AB e DE. Na média geral, a renda do brasileiro cresceu 21,1% no último ano, o que proporcionou essa maior mobilidade social. A pesquisa também mostra outros dados relevantes ao mercado, como a intenção de 48% dos entrevistados de gastar mais em 2011. O otimismo com a economia é o mais alto desde o início da pesquisa no país e isso deve nortear os varejistas na definição de estratégias junto ao consumidor. Para Fábio Beltrão, sócio-diretor de Inteligência de Mercado da GS&MD – Gouvêa de Souza, consultoria especializada em varejo, as pesquisas junto ao consumidor são essenciais para o varejista entender como é construído o processo de compra na cabeça do seu cliente. “Muitas vezes o varejista tem uma ideia própria e acha que fazendo aquilo o consumidor vai aprovar porque ele gosta e acha interessante, mas sem nunca ter ouvido o seu consumidor”. Então, vamos conhecer melhor esse cliente.

A E APURAÇÃO A principal novidade da pesquisa foi a percepção da existência de novos consumidores com melhores condições de compra em todo o país, mas principalmente entre as classes C e DE. No último ano, a classe AB ganhou 11,9 milhões de brasileiros e a classe C outros 8,8 milhões, números que saíram da classe DE, que reduziu seu contingente de 66,8 para 47,9 milhões. É uma massa de brasileiros que deixa as classes mais pobres porque obteve mais renda e, com isso, mais acesso ao crédito e maior poder de compra. Com essas alterações, a classe C passa a representar 53% da população, enquanto a AB fica com 21% e a

DE, com 25% – o que transforma a tradicional pirâmide dos países subdesenvolvidos em losango. A renda familiar média da classe AB foi a que mais cresceu no último ano, de R$ 2.533,00 para R$ 2.983,00, um aumento de 17,7%. Mas a renda disponível – que representa a renda média menos os gastos essenciais com supermercado, energia, aluguel, educação e transporte – cresceu ainda mais na classe DE. De 2009 para 2010, teve 70,4% de aumento, chegando hoje ao valor de R$ 104,00. Em 2005, esse valor era negativo. Considerando o universo dessa população, o presidente da Cetelem, Marcos Etchegoyen, alerta que esse dado se traduz em R$ 1,4 bilhão de recursos a mais

disponível para o consumo de bens não essenciais, como entretenimento, alimentação fora do lar e até manutenção veicular. Para o varejista de autopeças conquistar esse consumidor que agora tem uma renda disponível, tendo que competir com segmentos tão mais atraentes como lazer e entretenimento, Beltrão insiste na importância de ouvir o que esse cliente em potencial tem a falar desse mercado: “Eu trabalho com pesquisa há mais de 15 anos e vi muito pouco fabricante de autopeças tentando entender seu consumidor. Mas é fundamental saber o que o seu cliente pensa porque esse é um produto que não tem glamour, não tem o apelo que os produtos de tecnologia

e entretenimento têm. Uma autopeça se compra pela necessidade, você não ouve ninguém dizendo: ‘Ai que vontade de comprar uma peça para o meu carro!’. Com exceção dos proprietários de carros tunados, quem se dirige a uma loja de autopeças procura suprir uma necessidade de reparo imediata. Então, é preciso entender como o consumidor enxerga esse segmento e o que pode ser feito para incentivá-lo a procurar esse mercado não só para trocar uma peça quebrada, mas para melhorar a qualidade do veículo ou para valorizá-lo numa revenda, por exemplo. Tem outros mercados que são mais fáceis de seduzir o consumidor, você não precisa fazer muita coisa, mas no mercado de autopeças hoje é como comprar um remédio, você só vai quando está precisando”. O aumento da renda já teve reflexos na forma como o brasileiro gastou e poupou no ano passado, em todos os setores. Em média, em 2010, foram gastos R$ 165,00 a mais que em 2009 e a intenção de compra para 2011 aumentou genericamente também. No segmento automotivo, o aumento da pretensão de aquisição de carros e motos é significativo nas classes DE: índice 80% maior que a pretensão em 2009. Por região, o aumento foi maior no nordeste, onde a pretensão de compra de motos cresceu 33,3%, atingindo 12% dessa população; menor, porém, que os 13% registrados no norte e centro-oeste. A pretensão de compra de carros é maior nessas duas regiões também: 25% dessa população. Ou seja, uma em cada quatro pessoas com mais de 16 anos, nos dez estados federativos que compõem essas macrorregiões, pretende comprar um carro em 2011. Quanto à poupança, essa



novo varejo _ abril de 2011

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Consumo foi maior no último ano para as classes AB e DE, sendo 29,7% a mais para as classes altas e impressionantes 70,6% a mais para as classes baixas. Para a classe C, entretanto, foi 7,7% menor, o que levou o índice geral a ser negativo, de - 1,3%. Para a forma de pagamento, a grande opção será pelo pagamento à vista, mas houve queda na quitação dessa forma de itens de médio e alto custo, como carros e imóveis, por exemplo, que são cada vez mais parcelados em muitas prestações. Já o acesso à internet é cada vez maior, principalmente no sudeste, e isso reflete no mercado varejista também. Cerca de 20% da população já comprou pela internet, número que cresce conforme a renda social. Como vimos na edição passada do Novo Varejo, a loja virtual da rede de autopeças Jocar cresceu 83% em 2010, contra 9,1% do setor varejista tradicional. Entre os principais itens apontados por quem faz compras em lojas virtuais, estão o preço e a comodidade de comprar sem sair de casa. Mas tanto a pesquisa quanto o especialista em análise de varejo apontam que a internet também vem sendo cada vez mais utilizada como fonte de informações antes de uma compra. “As redes sociais surgem escancarando comportamentos positivos e negativos do varejo. O consumidor hoje tem como se abastecer de informações sobre produtos e serviços, então ele é mais crítico e sua avaliação pode ser pública. Os novos meios de comunicação servem tanto para ele elogiar e divulgar quanto para denunciar. Os varejistas que quiserem galgar novos consumidores têm que ficar atentos a isso, para expor sua marca de forma positiva e aproveitar para analisar, mais uma vez, o que o seu consumidor está pensando”. DISPARIDADES Quando a análise de mercado é distribuída por região brasileira, outros dados têm destaque. O gasto total da família no mês anterior à pesquisa foi de R$ 1.231,00, mais de 15% a mais que no mesmo período em 2009, que foi de

R$ 1.066,00. O valor foi bastante inferior entre os brasileiros da região nordeste, porém, que gastaram R$ 791,00 em média; e superior entre os habitantes do norte e centro-oeste (R$ 1.460,00) e sudeste (R$ 1.405,00). No norte e centro-oeste o aumento chega a 23,6%. Os maiores gastos mensais foram com pagamento de crédito bancário, seguros, vestuário e educação.

Essa variedade nos números mostra um crescimento regional relevante, que deve ser considerado pelos varejistas daquela e de outras regiões. Em relação à poupança de rendimentos, onde foi verificado que as classes DE tiveram o maior índice de economia, no último ano, as regiões norte e centro-oeste (+ 46,11%) e sudeste (+ 41,43%) pouparam de forma significativa, enquanto

as regiões sul (- 29,24) e nordeste (- 45,67%) economizaram muito menos em 2010 que em 2009. A intenção de continuar poupando ou não segue a média apurada, sendo os brasileiros das duas primeiras macrorregiões os que mais pretendem poupar, e a região sul a que mais pretende gastar: 62% do universo entrevistado. Esse dado, quando avaliado por classe de consumo, é expressivo na clas-

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA POR CLASSE DE CONSUMO

Classe/Ano

2005

2010

AB

15%

26.421.172

21%

42.195.088

C

34%

62.702.248

53%

101.651.803

DE

51%

92.936.688

25%

47.948.964

100%

182.060.108

100%

191.795.854

Total

RENDA EM 2010, POR MêS

Renda familiar

Classe/Ano

Renda disponível

2009

2010

2009

AB

R$ 2.534,00

R$ 2.983,00

R$ 680,00

R$ 991,00

C

R$ 1.277,00

R$ 1.338,00

R$ 205,00

R$ 243,00

R$ 733,00

R$ 809,00

R$ 61,00

R$ 104,00

R$ 1.285,00

R$ 1.557,00

R$ 230,00

R$ 368,00

DE Todos

2010

QUANTO FOI GASTO EM CADA ITEM POR MêS

Item

Todos

AB

C

DE

Combustível

R$ 138,00

R$ 173,00

R$ 104,00

R$ 65,00

Crédito bancário

R$ 330,00

R$ 385,00

R$ 313,00

R$ 219,00

Prestações em lojas

R$ 185,00

R$ 288,00

R$ 141,00

R$ 81,00

Prestação da casa própria

R$ 367,00

R$ 517,00

R$ 256,00

R$ 103,00

QUANTO CADA CLASSE DE CONSUMO POUPOU POR MêS

Ano

Todos

AB

C

DE

2009

R$ 535,00

R$ 407,00

R$ 633,00

R$ 150,00

2010

R$ 528,00

R$ 528,00

R$ 584,00

R$ 256,00

- 1,3%

+ 29,7%

- 7,7%

+ 70,6%

Diferença

PRETENSÃO DE COMPRA DE CARRO POR CLASSE DE CONSUMO

Ano

Todos

AB

C

DE

2009

17%

30%

21%

5%

2010

18%

28%

18%

9%

- 5,8%

- 6,6%

- 14,2%

+ 80%

Diferença

PRETENSÃO DE COMPRA DE MOTO POR CLASSE DE CONSUMO

Ano

Todos

AB

C

DE

2009

8%

8%

9%

5%

2010

9%

9%

9%

9%

+ 12,5

+ 12,5

----

+ 80%

Diferença Fonte: Pesquisa Cetelem - Ipsos 2010

se C (82%), mas reflete um sentimento geral (79%). REFLEXÃO Segundo dados da FGV, as vendas em janeiro de 2011 continuaram crescendo. Então o varejo terá um bom ano, mas deve atentar-se às peculiaridades das novas classes emergentes, que poderão adquirir mais produtos e com mais qualidade. “A grande sacada para o varejo em geral neste ano é trabalhar os novos hábitos de consumo de dois novos consumidores: o que vem subindo das classes mais baixas com um maior poder aquisitivo; e o que já era de classe mais elevada e está refinando seus hábitos de consumo. Em função da globalização da informação, o consumidor antenado pode comparar preços, saber melhor o valor de qualquer tipo de produto, seja um item básico, alimentar, ou mais sofisticado e técnico, como é o produto de autopeça e os itens eletrônicos”, afirma Beltrão. A população brasileira está mais segura e confiante no futuro do país e esse otimismo muda sua atitude de compra. A maioria acredita que este será um ano melhor, com mais crescimento, mais consumo e mais oferta de crédito. Em uma escala de zero a dez, a nota média dada ao país pelos brasileiros vem crescendo desde 2005 e, em 2010, foi recorde, de 6,84. Em geral, 57% acha que seu padrão de vida vai melhorar neste ano. Na classe AB esse percentual é de 63%. “Com a mobilidade social que estamos acompanhando, a tendência é os consumidores buscarem produtos de melhor qualidade. Num primeiro momento, serão produtos básicos, como marcas aspiracionais: aquilo que eles não podiam comprar quando tinham uma renda menor, principalmente vestuário, alimentos e eletrônicos, como a troca da televisão de tubo por uma de LCD ou plasma. Depois, com a maturidade do consumidor, esse comportamento muda, ele vai experimentar outras coisas e adequar seu padrão de consumo”, analisa Beltrão. Dados do IBGE apontam que, em


segmento? Quais as melhores condições que eu posso criar dentro do meu ponto de venda para agradar esse consumidor? Como eu posso me diferenciar do que já existe no mercado? Como eu vou me comunicar com esse consumidor? Vou bater em preço? Mas isso todo mundo faz, esse é o caminho? Que experiência de compra eu posso oferecer para o meu cliente para que ele saia de um bairro mais afastado para vir até a minha loja ou para convencê-lo a pagar um pouco mais caro em um produto porque inclui um atendimento diferenciado de uma loja comum?’”. Para finalizar, Beltrão lembra que o que o consumidor busca hoje é uma experiência de compra positiva: “Um ambiente agradável, onde se pode achar os produtos de maneira fácil ou ter um vendedor especializado e preparado para atendê-lo são valores que podem diferenciar a sua loja da mesmice que vemos no varejo de autopeças, que em geral é bastante espartano. Se todo mundo con-

tinuar oferecendo a mesma coisa, só resta ao consumidor optar entre conveniência e menor preço.

PIRÂMIDE SOCIAL

CENÁRIO Para Beltrão, os varejistas podem ficar tranquilos porque “só uma catástrofe” mudaria os rumos da economia ainda neste ano. Na sua análise, as causas para esse bom momento que vivemos são, como vimos na pesquisa, a ascensão das classes sociais mais baixas, o aumento do crédito e também a taxa de desemprego cada vez menor. São esses os fatores e eles vão continuar impulsionando o mercado por um bom tempo. “Temos pela frente dois grandes eventos mundiais, a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas, que vão trazer visibilidade e inúmeros recursos para o país”. Para chegar aos resultados obtidos na pesquisa, a Ipsos realizou 1.500 entrevistas pessoais com brasileiros de mais de 16 anos, de 70 cidades, em nove regiões metropolitanas. Os dados foram distri-

Fonte: Pesquisa Cetelem-Ipsos 2010

2010, o consumo respondeu por mais de 60% do PIB. Informação relevante para o mercado varejista que, nesse período, teve o melhor desempenho dos últimos anos, crescendo 10,9% em relação a 2009. Esse será o mesmo cenário para 2011. “O crescimento econômico, que vem desde antes da crise, retomou o ritmo no ano passado e ainda será muito positivo pelos próximos anos, para quase todos os setores do varejo”, afirma o especialista. Para ele, o aumento do crédito foi o grande propulsor desse crescimento: “O Brasil passou por poucas restrições durante a crise econômica mundial por causa da força do seu mercado interno, foi isso que ‘segurou a bronca’”. Agora, completa, o que o varejista precisa fazer é interpretar esses dados e procurar entender melhor seu cliente. “Ele deve se perguntar: ‘O que o consumidor quer? O que ele gosta? Como é o processo de compra que ele tem na cabeça para adquirir determinado produto, de determinado

buídos ou por região ou por classe de consumo, que é definida pelas características domiciliares, pelos bens possuídos e pela instrução do chefe de família. Ainda de acordo

com CCEB – Critério de Classificação Econômica Brasil, o critério é domiciliar e não individual, apesar dos números serem traduzidos em valores por habitantes.

17 NOVO VAREJO _ ABRIL DE 2011

consumo



tendência

por Patrícia Malta de Alencar_patricia@novomeio.com.br

fotos divulgação

Ilustração Priscila Wu

NOVO VAREJO _ ABRIL DE 2011

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Logística reversa na sua loja O vaivém no fluxo de produtos, resíduos e informações é alvo de legislação que protege o meio ambiente e o consumidor

L

ogística reversa é um conceito que pode soar estranho aos mais desavisados, mas é tendência no mercado e o varejo é parte fundamental dessa cadeia cheia de complexidade que visa melhor atender ao próprio setor e ao consumidor final, bem como à legislação vigente. É exatamente por isso que o jornal Novo Varejo tem dedicado atenção especial ao assunto. Mas o que é isso exatamente? A reversa, para os mais familiarizados, é o fluxo físico e informacional contrário de matérias-primas, produtos, embalagens e outros mate-

riais desde o consumidor final até a origem. Ou seja, a devolução, na contramão, de um item do final da cadeia para o início. Mas por que isso acontece? Existem duas situações em que a prática é imprescindível: para fins de descarte adequado de resíduos, com o reaproveitamento e a reciclagem dos produtos inservíveis; e para a reposição e a devolução dos produtos em caso de defeitos, conforme constam das garantias fornecidas ao consumidor. Enquanto a primeira visa preservar o meio ambiente, atendendo ao disposto na Política Nacional

de Resíduos Sólidos (PNRS), a segunda é em parte uma responsabilidade exigida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), em parte uma preocupação do próprio mercado no pós-venda. REPOSIÇÃO Quando falamos de logística reversa no segmento automotivo, há espaço para ambas as situações. Mas para o varejista tradicional, o que importa mais é a satisfação do cliente e a redução de gastos que essa administração diferenciada viabiliza. A solicitação de assistência técnica, troca

e devolução são as principais demandas do pós-venda. Quando um cliente compra um produto com defeito e exige sua troca ou reparação pela garantia, ele procura o varejista, com quem teve um contato direto e se sente à vontade para cobrar. Este, por sua vez, remeterá a peça de volta à indústria por meio do distribuidor. A reversa é, portanto, um canal de retorno, que necessita de capilaridade, logística e rastreamento, por exemplo. Mas a maior demanda desse segmento, que inicia a reversa, não são os defeitos reais nos produtos, mas os erros

de instalação, a incompatibilidade do produto ou até uma interpretação equivocada de um defeito. Então, vê-se que é importante os fabricantes auxiliarem o varejista com material de apoio sobre as peças, como manuais de instrução, e eventualmente até com o envio de profissionais técnicos à loja para esclarecer dúvidas. Assim o varejista estará apto a instruir os seus próprios clientes ao comercializar um produto. Caso contrário, há o risco de usar a cadeia da logística reversa para trocar uma peça e continuar com o mesmo problema. O fabricante precisa estar perto do


varejista e do reparador para supri-los com informações sobre os seus produtos e assim reduzir, eventualmente, as solicitações de uso da garantia. Plínio Castro, da paulistana Castro Auto Peças, faz isso: se antecipa à necessidade da logística reversa, preparando bem o atendimento da sua equipe de 15 balconistas e nove profissionais de telemarketing. “Cada peça tem as suas particularidades. Para as que já sabemos que são mais complicadas e que podem gerar problemas, pela aplicação errada, por exemplo, preparamos os funcionários para que eles possam orientar melhor o consumidor no momento da compra, com dicas de instalação. Se trocar nessa situação, sem resolver o problema real, você não troca a causa e o problema se repetirá”. A prática foi adotada há cerca de 15 anos e o

empresário, que está a frente da loja, fundada há 53 anos, sentiu o efeito. “De lá para cá, isso diminuiu muito o uso da garantia”, afirma. Plínio percebe que a grande variedade de carros hoje limita a capacidade de domínio do conhecimento pelos mecânicos que fazem a instalação das peças. “Nós, que conhecemos melhor esses produtos, temos que induzir o reparador a fazer certo, é muito melhor do que ele errar e a peça retornar”. Na Castro, as peças que demandam maior garantia são a embreagem e as elétricas. Para auxiliar os compradores, Plínio corre atrás de informações e dicas junto aos fornecedores e até indica conteúdo na internet. O que Plínio Castro descobriu com o tempo e adotou na sua loja é o mesmo que a empresa Chame o Gênio faz por ob-

jetivo: solucionar problemas de instalação e utilização, evitando o start da logística reversa. Nesse caso, no segmento de eletrônicos. Com o intuito de oferecer um serviço que reduza os gastos com o trânsito do produto pela cadeia, o diretor da empresa, Alexandre Buzzo, explica por que o negócio deu certo: “No fundo, o consumidor não quer devolver o produto, ele

quer apenas conseguir usar”. E esse mercado existe. Segundo Décio Honorato Alves, sócio-diretor da Reversa, outra empresa voltada especificamente para o segmento, 70% dos produtos eletrônicos adquiridos online e que são devolvidos não possuem nenhum tipo de defeito. O consumidor simplesmente não conseguiu utilizar e acha que está quebrado. “Com o e-

commerce crescendo, é preciso investir mais em logística reversa”, afirma. RESPONSABILIDADE Vale destacar que a responsabilidade pela troca de um produto em garantia com defeito, real ou não, nunca foi do varejista. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, essa responsabilidade é de

Nós, que conhecemos melhor esses produtos, temos que induzir o reparador a fazer certo, é muito melhor do que ele errar e a peça retornar PLÍNIO CASTRO, DA CASTRO AUTOPEÇAS

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tendência


NOVO VAREJO _ ABRIL DE 2011

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tendência

quem coloca o produto no mercado, ou seja, do fabricante ou do importador, no caso de um item fabricado no exterior. Apenas se estes não forem identificados é que o comerciante deve assumir a responsabilidade. Mas, pela posição do varejista nessa cadeia, é ele quem acaba assumindo o ônus da troca imediata. E ele o faz para fidelizar o consumidor. Mas a reversa pode levar tempo. Mesmo que todos os elos da cadeia atendam o prazo legal da garantia, de 30 dias, o consumidor ficará mais satisfeito com o varejo que resolver a questão de imediato. Alguns lojistas optam por acumular um lote de itens antes de providenciar o envio ao fornecedor, assim como alguns fabricantes atrasam a emissão dos laudos técnicos por não terem capilaridade suficiente para abranger toda a extensão territorial do país. É preciso, o quanto antes, o entendimento entre todos os elos para dar agilidade à garantia e evitar a sobrecarga nas lojas de autopeças. Uma das medidas preventivas é criar mecanismos para evitar uma devolução indevida, como faz a Castro. Mas o fabricante também deve oferecer canais de contato acessíveis, que tragam soluções ágeis e eficientes tanto para o consumidor final quanto para o reparador e para o varejo.

O QUE DIZ O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUIDOR SOBRE A GARANTIA • “A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo expresso” (art. 24) • “O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em trinta dias, tratando-se de produtos não duráveis; e noventa dias, tratando-se de produtos duráveis” (art. 26) • “O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação

PRESERVAÇÃO Do outro lado da cadeia da logística reversa está a preocupação com o meio ambiente e o respeito à Política Nacional de Resíduos Sólidos. Em termos gerais, a normativa institui que rejeito é só aquilo que não é passível de reciclagem ou reaproveitamento e só esse resíduo é que pode ser destinado aos aterros. O que significa dizer que os demais produtos, como embalagens, peças quebradas, óleos e uma infinidade de “sobras” do setor de manutenção de veículos devem ser corretamente ma-

ou acondicionamento de seus produtos, bem como, por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos” (art. 12) • “O comerciante é igualmente responsável quando o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados” (art. 13) • “A garantia contratual é complementar à legal” (art. 50) – se o fabricante oferecer um ano de garantia, esse prazo será somado aos 90 dias legais • “Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito” (art. 26)

nejados e destinados. De acordo com a orientação da PNRS, a hierarquia do manejo do resíduo vai desde a redução da geração de resíduos à reutilização, reaproveitamento, reciclagem e, por fim, sua disposição final adequada. Em uma indústria complexa como a automotiva, existe muito trabalho a ser feito. A reutilização ou reaproveitamento sugeridos podem ser traduzidos, aqui, pela remanufatura das autopeças e sua recomercialização. Para o professor Paulo Roberto Leite, presidente do Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB), cerca de 80%

O mercado de logística reversa de autopeças, no caso da remanufatura, é enorme, do tamanho de um setor inteiro de eletrodomésticos, em volume de peças que entram no mercado. Mas isso é pouco divulgado PAULO ROBERTO LEITE, PRESIDENTE DO CONSELHO DE LOGÍSTICA REVERSA DO BRASIL

• “Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: a substituição do produto; a restituição imediata da quantia paga; ou o abatimento proporcional do preço” (art. 18) • “O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar do recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial” (art. 49) – essa norma vale para a compra de produtos por telefone e internet Fonte: Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor)

da revenda de autopeças é feita pelos reparadores ou pelos próprios fabricantes, mas também por remanufaturadores independentes. “O mercado de logística reversa de autopeças, no caso da remanufatura, é enorme, do tamanho de um setor inteiro de eletrodomésticos, em volume de peças que entram no mercado. Mas isso é pouco divulgado, pouco falado na mídia, talvez porque muitos achem que se trata de um mercado ilegal, de carros roubados, quando na verdade não é, é apenas um mercado de ‘segunda mão’, no máximo informal”. Um automóvel moderno tem de 90 a 95% de componentes

recicláveis, sendo cerca de 70% à base de ferro. Aproveitar esse produto antes do veículo inservível ir parar na recicladora de sucata ferrosa, além de lucrativo, atende à hierarquia da logística reversa da PNRS. As principais autopeças usadas ou em fim de vida que são reaproveitadas para retornar ao mercado, segundo o professor, são os motores de combustão ou de partida, rolamentos e alternadores. Ao contrário do que pensam os consumidores finais, as peças são recomercializadas com nova garantia, além de menor preço. Então, é um mercado potencial que pode ser muito mais explorado no Brasil. Já na etapa seguinte da hierarquia, quando apenas resta o sucateamento das peças, a PNRS orienta o modelo de gestão que deve ser adotado por todas as cadeias produtivas. A política é compulsória para o descarte de pneumáticos inservíveis; pilhas e baterias; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas com mercúrio; e eletroeletrônicos. É extensiva às cadeias do plástico, metal e vidro, mas sem obriga-



NOVO VAREJO _ ABRIL DE 2011

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tendência

FLUXOGRAMA

Indústria Nacional

Distribuidora

Indústria Estrangeira

Varejo

Reparador

Importador

Comercialização

toriedade. A PNRS precisa ainda de normativas e resoluções que regulem a matéria de fato, mas alguns setores já vêm trabalhando nesse sentido para atender às resoluções do Conama que antes disciplinavam o assunto. É o caso dos pneus, que são retirados do mercado e reciclados por uma entidade financiada pelos próprios fabricantes do setor; das baterias automotivas, que acabam retornando naturalmente aos fabricantes no fim da vida; e dos óleos, que tiveram o primeiro sistema de logística reversa do país, implementado desde a década de 60, apesar do baixo índice de reciclagem (35%). O presidente do CLRB explica por que

Consumidor Final

algumas cadeias de reversa começam a funcionar mesmo antes da obrigatoriedade da lei: “Às vezes existe um interesse comercial, como é o caso das baterias. Por causa da presença de chumbo no produto, o próprio fabricante as readquire dos reparadores quando elas são substituídas por novas”. Estima-se que de 70 a 80% das baterias sejam recicladas, mas esse número poderia ser ainda maior. “É possível fazer logística reversa para tudo”, afirma Silvano Silvério da Costa, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente. Não havendo resolução, explica Costa, o poder público pode celebrar termos de compromisso

com o setor empresarial ou as empresas podem se organizar por conta própria, quando há esse interesse comercial por trás. Afinal, cedo ou tarde a legislação vai se aprofundar na questão e sempre quem colocar o produto no mercado será o responsável por retirálo no fim da vida. BENEFÍCIOS Um dos principais reflexos da adoção da logística reversa é a melhoria do processo, que vai acontecer inevitavelmente, mas essa organização também resulta em redução de custos e fortalecimento da marca, uma vez que a empresa poderá oferecer um melhor atendimento ao seu

No fundo, o consumidor não quer devolver o produto, ele quer apenas conseguir usar ALEXANDRE BUZZO, DA CHAME O GÊNIO

Logística Reversa

cliente. Segundo uma pesquisa realizada pelo CLRB, as empresas que vêm adotando a prática o fazem, principalmente e nesta ordem, para proporcionar a satisfação dos clientes, melhorar a competitividade da empresa, aumentar o lucro e melhorar também a sua imagem. O impacto econômico, se repassado ao cliente, é o que importa no final, ainda mais se considerarmos um mer-

cado que gira principalmente por necessidade, não por capricho, salvo poucas exceções. E com o crescente número de mercadorias, usadas ou não, em circulação, com a diminuição do ciclo de vida dos produtos e com a adoção de leis cada vez mais rígidas no que tange à qualidade que devem atender, a logística reversa tende a evoluir cada vez mais no Brasil. Inclusive na sua loja.

RESUMO S.Y.L

Logística reversa é o fluxo físico e informacional contrário de matérias-primas, produtos, embalagens e outros materiais desde o consumidor final até a origem. Ou seja, a devolução, na contramão, de um item do final da cadeia para o início. Existem duas situações em que a prática é imprescindível: para fins de descarte adequado de resíduos, com o reaproveitamento e a reciclagem dos produtos inservíveis; e para a reposição e a devolução dos produtos em caso de defeitos, conforme constam das garantias fornecidas ao consumidor. Enquanto a primeira visa preservar o meio ambiente, atendendo ao disposto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a segunda é em parte uma responsabilidade exigida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), em parte uma preocupação do próprio mercado no pós-venda.


por Vânia Oliveira_vania.rh@ig.com.br

artigo

Não contrato amigos! VÂNIA LÚCIA DE OLIVEIRA É CONSULTORA ORGANIZACIONAL, MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS E EXECUTIVE COACH PELA SOCIEDADE BRASILEIRA DE COACHING.

P

rezados leitores, no decorrer de minha trajetória profissional tenho obtido inúmeros aprendizados junto a empresários que buscaram conciliar amizade e trabalho em um ambiente empresarial e tiveram resultados não tão satisfatórios, nos âmbitos pessoal e profissional. Isto fez com que eu sentisse a necessidade de escrever algo que pudesse contribuir e auxiliar na reflexão sobre contratação de pessoal. As empresas necessitam de processos de trabalho com foco em resultados altamente eficazes, o que só é possível com profissionais comprometidos ou, ainda, profissionais que estejam abertos a receber orientações a cerca de sua prática profissional. Nem todos estão preparados para serem cobrados, seguir procedimentos e atender prazos. Em nossas empresas, os relacionamentos pessoais geram expectativas que nem sempre são atendidas, pois as contratações são meramente por afinidades e não por competências. Julgamos que o bom profissional é aquele que transmite confiança e nos decepcionamos ao constatar que estamos diante de um contrato de trabalho permeado de direitos e deveres de ambos os lados. Ao ouvir um empresário afirmar que não contratava parentes, nem tampouco amigos, pensei que o mesmo poderia estar sendo radical. Porém, ao ouvi-lo atentamente percebi o quan-

to o mesmo estava repleto de argumentos, construídos por experiências que eu mesma já presenciei em muitas empresas. Aqueles a quem julgamos estarmos ajudando são os que mais nos custam caro no momento de rescisão trabalhista. Ao se desligarem das empresas, cobram por sua dedicação como se não tivessem sido pagos para fazê-lo. Esperam por um tratamento diferenciado e, geralmente, já os têm perante os olhos dos outros colaboradores. Sem dúvida, manter relacionamentos muito pessoais pode comprometer os resultados. Frequentar a casa de colaboradores, conhecer sua família ou, ainda, ser padrinho de seus filhos, nem sempre é bem administrado dentro de uma empresa. Desta forma, vale a pena manter os amigos preservados, procurando estar com eles em momentos de lazer, caso não estejamos devidamente preparados para termos uma relação diária, com níveis de subordinação e hierarquia. Vale manter um relacionamento profissional que é concluído ao término do dia de trabalho, não misturando nossa vida pessoal com os relacionamentos empresariais. Este mesmo empresário que me inspirou a escrever esta matéria afirmou-me: “Quer perder um amigo, dê-lhe um emprego em sua empresa!”. Rimos juntos e concluímos que precisamos estar cada dia mais preparados para tomarmos decisões menos emo-

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tivas e mais racionais, a começar pelas contratações. Se um colaborar lhe perguntar o que sua empresa tem para oferecer-lhe, pois o mesmo recebeu uma proposta de trabalho, pense que este pode ser o momento de liberá-lo. Não vale a pena prometer algo, pois se o fizermos, estaremos assumindo uma responsabilidade de crescimento profissional que não é do empregador. É como se, a partir daquele momento, estivéssemos assumindo os custos da permanência do colaborador, não podendo decepcioná-lo, afinal ele nos escolheu e perdeu uma oportunidade para permanecer conosco. A escolha deve ser dele entre ficar ou sair; e se ele tiver maturidade profissional, tomará a decisão buscando alinhar seus objetivos pessoais e profissionais aos propósitos da empresa de forma consciente e solitária, sem pressionar a empresa para acelerar ou mudar seu planejamento, para atender à sua necessidade pessoal. Pense nisto... O profissional que percebe que tem uma oportunidade melhor de trabalho não pede para que lhe mandem embora. Ele assume as perdas em prol de novos ganhos. O amigo certamente não verá isto com bons olhos, afirmou o empresário. Para o amigo, estarei sempre devendo. Já com um profissional sem este tipo de vínculo, encerra-se o contrato de trabalho e a dívida acaba neste momento.


feira

por Claudio Milan_claudio@novomeio.com.br

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Força total Com a presença dos maiores sistemistas e fabricantes de autopeças do mundo, décima Automec é o ponto de encontro do mercado de reposição

A

Automec chega em 2011 à sua décima edição reunindo todas as características que consagraram o evento como a maior e mais importante feira de autopeças, equipamentos e serviços automotivos da América Latina: presença dos maiores sistemistas e fabricantes de autopeças do mundo, área de exposições totalmente ocupada, grande volume de visitação e foco na evolução do mercado brasileiro de manutenção de veículos. Mesmo com a ausência de parte significativa das principais indústrias do país, a edição 2009 atraiu 62.314 visitantes há dois anos. Agora, com força total e o retorno dos gigantes do mercado, a estimativa da organizadora e promotora Reed Exhibitions Alcantara Machado e receber no mínimo 70 mil pessoas no

EM 2009, FEIRA RECEBEU MAIS DE 62 MIL VISITANTES

Parque Anhembi, em São Paulo. Quem costuma frequentar o evento sabe que os corredores sempre lotados respaldam com folga tal expectativa. Para sua 10ª edição, a Automec - Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços irá ocupa uma área

de 78 mil metros quadrados, espaço em que cerca de 900 expositores, de 14 países, apresentam suas novidades. São empresas, além das brasileiras, vindas do Afeganistão, Alemanha, Bulgária, China, Espanha, Estados Unidos, França, Hong Kong, Itália, Coreia, México,

Tailândia, Taiwan, Turquia. A mais importante feira de componentes automotivos da América Latina tem como objetivo facilitar a relação da cadeia nacional de produção do setor com o seu público comprador, bem como promover a integração entre todos os elos

FESTA MAIS, A FESTA OFICIAL DA AUTOMEC

O maior evento de confraternização do mercado brasileiro de manutenção automotiva agora é a festa oficial de encerramento da Automec 2011. A Festa Mais será realizada na noite de 15 de abril, a partir das 19h30, no Palácio das Convenções do Anhembi. O evento é resultado de uma parceria entre a Editora Novo Meio, a Reed Exhibitions Alcantara Machado – empresa criadora e organizadora da Automec – e o Sindirepa-SP e irá reunir um público estimado em mais de 3.000 participantes. Realizada desde 1998, a cada edição a Festa Mais promove em clima de confraternização a integração do aftermarket brasileiro e proporciona aos seus convidados um

ambiente único de relacionamento, descontração e alegria. O público-alvo é formado por fabricantes e distribuidores de autopeças, reparadores, varejistas e entidades do setor. Para ter acesso à festa, basta estar vestindo a camiseta-convite oferecida pelos patrocinadores. A camiseta pode ser comprada também no estande da Editora Novo Meio na Automec. A cada edição, a festa destaca um tema. Em 2011, o mercado entra em ritmo de Carnaval, com a presença de atrações como a banda Katinguelê e uma das principais escolas de samba de São Paulo. Não perca, o Carnaval continua na Festa Mais 2011.

da cadeia de reposição independente, desde a manufatura da peça até o serviço. O evento conta com o apoio oficial das mais importantes entidades de representação do mercado: Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) e o coapoio da Andap (Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças), Sicap (Sindicato do Comércio Atacadista de Peças e Acessórios para Veículos de São Paulo), Sincopeças (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo) e Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo). A Feira apresentará as mais recentes novidades para o mercado de autopeças, equipamentos e serviços.



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MERCADO INTEGRADO Presidentes das principais entidades de representação da reposição automotiva independente falam sobre suas expectativas para a Automec 2011.

“Momento favorável para o setor de reposição automotiva. A indústria de autopeças deve fechar o ano de 2010 com crescimento ao redor de 15% com relação a 2009. E, as perspectivas para 2011 são de manutenção desse ritmo. Há uma série de fatores que contribuem para que o desempenho siga em expansão. O primeiro deles é, sem dúvida nenhuma, o crescimento da frota circulante, que deve chegar perto dos 33 milhões de veículos, um crescimento de 10% em relação aos 29,9 milhões da frota de 2009. A Inspeção Ambiental Veicular na cidade de São Paulo, que concentra 22% da frota circulante, e a maior conscientização do motorista sobre a importância da manutenção preventiva de veículos completam o set de fatores impulsionadores do aftermarket. Esse momento promissor será levado para

uma Automec repleta de novidades, com a participação de 70 mil visitantes, seguramente, os principais players da indústria brasileira de autopeças. Além dos lançamentos de produtos, o setor também aproveitará a oportuna ocasião para destacar ao mercado as ações que o GMA vem desenvolvendo com o Programa Carro 100%. Temas como a importância da certificação compulsória de autopeças, o combate à pirataria e falsificação e os fundamentos da Inspeção Técnica Veicular estarão sendo tratados para dar uma boa informação ao consumidor final e, a um só tempo, mostrar aos participantes dessa cadeia de negócios, o que vem pela frente e que, com certeza, mudará seus negócios para melhor. É um evento do porte de uma Automec que torna possível a apresentação de temas dessa relevância e que envolvem todo o setor”.

ANTÔNIO CARLOS BENTO, COORDENADOR DO GMA E CONSELHEIRO DO SINDIPEÇAS

“A diversidade de empresas e produtos surpreende a cada edição da Automec. E esta não será diferente. O varejo de autopeças poderá conferir todas as novidades do mercado. Trata-se do maior e mais importante evento do setor de autopeças que, inclusive, atrai visitantes de outros países que podem conhecer a força desse setor no Brasil. Com o

aquecimento das vendas de veículos zero km, há um aumento da demanda de serviços de reparação, trazendo bons resultados para o varejo de autopeças. É esse clima positivo que torna a Automec ainda mais em evidência para o aftermarket brasileiro. Também promove o encontro entres varejistas de todo o país, que se reúnem para discutir questões relacionadas ao mercado, além, é claro, do contato com os outros players do setor”.

FRANCISCO DE LA TORRE, PRESIDENTE DO SINCOPEÇAS-SP

“Com um cenário positivo devido ao aumento da frota circulante nos últimos anos, a 10ª edição da Automec deve ser a maior de toda a história. Pelo impressionante número de expositores, o maior evento do setor de autopeças, equipamentos e acessórios automotivos, com certeza, reserva muitas novidades e lançamentos para os mais de 70 mil visitantes esperados para os cinco dias de feira. Mais do que apresentar as novas tecnologias do setor automotivo e apontar as tendências de mercado, a feira permite a integração de todos os elos da cadeia do setor da reposição automotiva do fabricante, distribuição, varejo e reparação. Para o setor de reparação de

veículos é um momento especial e que permite reunir profissionais da área de todo o país, promovendo a troca de experiências, que é muito enriquecedora, tornando um fórum de debates sobre temas relevantes que interessam toda a cadeia produtiva de autopeças. Sendo que a grande maioria dos visitantes é formada por profissionais da reparação, para o Sindirepa-SP o evento também proporciona a oportunidade de levar conhecimento técnico, promover a confraternização do setor e o encontro com as entidades de outros estados, possibilitando ter um panorama geral da atividade no Brasil. A feira será um sucesso e promoverá o desenvolvimento do setor de reposição automotivo”.

ANTONIO FIOLA, PRESIDENTE DO SINDIREPA-SP

“Fazendo uma retrospectiva de todas as edições da Automec, percebemos a evolução do evento, o mais importante do setor de autopeças no Brasil e que mostra a pujança da atividade econômica, com recordes históricos de veículos em 2011, em janeiro e fevereiro, 144 mil e 274 mil unidades vendidas respectivamente. 400 mil consumidores brasileiros compraram seu primeiro carro zero no ano passado, número equivalente ao total de veículos vendidos no Chile, Colômbia e Venezuela juntos, impulsionando toda a cadeia de autopeças. Os ‘entrantes’ no cobiçado mercado automobilístico, na avaliação de analistas, pertencem, principalmente, à nova classe C, constituída de pessoas que melhoraram a renda salarial. Com público focado

no negócio, a Automec traz as tendências e lançamentos da indústria e que estarão no mercado em breve. Possibilita que o profissional do setor se aperfeiçoe e amplie conhecimento. Visitar a feira é um dever de todos que trabalham na reposição automotiva. Especificamente para a distribuição, é uma forma de estreitar relacionamento com fornecedores e estar a par das novidades do mercado que é dinâmico e exige constante atualização. Com a diversificação cada vez maior da frota circulante, surgem, a todo instante, novos produtos. A distribuição de autopeças vem se aprimorando para atender às necessidades do mercado, com investimentos em logística para poder abastecer todo o varejo de autopeças e estar presente em todos os municípios do país”.

RENATO GIANNINI, PRESIDENTE DA ANDAP/SICAP



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incentivo à qualidade

Mais uma vez o estande do Carro 100%, iniciativa do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, terá destaque na feira e papel importante na conscientização do mercado a respeito de atitudes que resultem em aprimoramento e evolução. Na Automec 2011, o foco do grupo, que reúne as entidades de representação de todos os elos da cadeia de reposição independente (Sidnipeças, Andap/Sicap, Sincopeças-SP e Sindirepa-SP), será a qualidade das autopeças comercializadas no aftermarket. Há mais de dois anos, o GMA criou um comitê para iniciar o processo de certificação de autopeças para garantir ao consumidor a qualidade dos produtos destinados à manutenção do veículo. Os primeiros resultados do esforço conjunto do mercado em favor da qualidade já são concretos. A partir de abril, só poderão ser vendidos no mercado da reposição catalisadores com selo do Inmetro. Os vidros automotivos também já receberam certificação. E as portarias do Inmetro nº 445 (19/11/2010) e nº 448 (22/11/2010) publicadas em novembro de 2010 determinam a certificação compulsória, a partir de 12 meses contados da data de publicação, para os seguintes componentes automotivos:

- Amortecedores da suspensão. - Bomba elétrica de combustível para motores do ciclo Otto. - Terminais de direção, barras de direção, barras de ligação e conjuntos de barras axiais. - Buzina ou equipamentos similar utilizado em veículos rodoviários automotores. - Pistões de liga leve de alumínio, pinos e anéis de trava (retenção). - Anéis de pistão. - Bronzinas. - Lâmpadas para veículos automotivos. - Cintos de segurança. - Rodas de aço e alumínio. Em seu estande, o Carro 100% abordará a importância da certificação de autopeças, com amostras de catalisadores com o selo do Inmetro, uma forma de conscientizar varejo e oficinas sobre as novas regras que chegam ao mercado de reposição. Outro destaque fica para a disseminação do conceito de manutenção preventiva, a partir da segurança. Serão expostos equipamentos que fazem parte da inspeção técnica veicular para checagem de itens relacionados à estabilidade do veículo.

diário da automec traz cobertura completa da feira A Editora Novo Meio, em parceria com a Reed Exhibitions Alcantara Machado, irá distribuir nos cinco dias da feira, o jornal Diário da Automec, publicação impressa gratuita com a cobertura diária dos principais fatos e lançamentos do evento. A publicação será distribuída na entrada do Pavilhão de Exposições do Anhembi e poderá ser retirada também no estande da Novo Meio.



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NOVIDADES E LANÇAMENTOS

AFFINIA Com a marca Nakata, a empresa anuncia vários lançamentos, entre eles as bombas de óleo, bombas de água, carburadores e as pastilhas de freio Ultra. A nova linha de bombas promove a introdução do segmento de motor no portfólio da Nakata. Já as pastilhas Ultra utilizam moderna tecnologia com formulação semimetálica ou cerâmica, aumentando o desempenho e a durabilidade do produto que pode chegar a 80 mil quilômetros. Já a Power Engine, marca internacional da Affinia que atua com componentes de motor, coma linha de bronzinas, apresenta durante a Automec a nova linha de anéis produzida nos Estados Unidos. A WIX também tem novidades, como o filtro de cabine e a extensão de sua linha que passou a produzir filtros desumidificadores para a linha pesada.

AZEVEDO TUBOS Fabricante de tubos de freio, tubos injetores, tubos de cobre e conexões usinadas, apresenta três novos produtos: os tubos injetores e de retorno das picapes Toyota, tubos de retorno das vans da Kia e Hyundai e os tubos injetores do caminhão Ford, modelo pitbull.

BOSCH Um dos destaques é a pocket palestra sobre o programa de inspeção veicular, na qual os participantes esclarecem dúvidas, recebem orientações e dicas para realizar a inspeção corretamente. Para participar, o interessado deve passar pelo estande da Bosch e retirar uma senha 30 minutos antes do início da palestra. Além disso, presença de toda a linha de equipamentos de testes que a empresa dispõe para este fim, como o analisador de gases BEA 734, para testes de emissões dos gases de exaustão dos veículos a álcool, gasolina, GNV e diesel e a linha de scanners KTS. Entre as novidades está a linha de inspeção, que possibilita testes do sistema de suspensão e freios, e o equipamento de análise de emissões BEA 080 – uma tendência mundial e que estará disponível no mercado nacional nos próximos anos.

BORGWARNER

MOTOR DO MINI COOPER É EXEMPLO DE DOWNSIZING

O foco é o downsizing. No Brasil, a empresa está trabalhando com as montadoras em novos programas e plataformas de motores flex. As previsões mostram que motores de 1.6 turbo substituirão motores aspirados de 1.8 a 2.0 litros. Motores 1.2 a 1.4 turbo substituirão motores aspirados 1.6 a 1.8. No estande, a linha de turbocompressores originais como o KP39, que equipa o motor Ford Sigma 1.6 Euro 5, usado em modelos como Mondeo, Fiesta, Focus S-max e C-max; e o R2S (KP35+K04), da picape Volkswagen Amarok. E também um Mini Cooper com o turbocompressor K03, fornecido pela BorgWarner.

BOUGICORD

C4 Fornecedora de kits para transmissão automática, a empresa apresenta a nova geração desse produto. Também oferece peças para o saudoso motor Ford 302, usados nos Galaxie, LTD, Landau e Maverick.

CRA Lança na Automec os kits coifas para direções hidráulicas. Além dos novos produtos, traz os já conhecidos reparos de vedação para direção hidráulica.

DAYCO

Empresa francesa representada com exclusividade no Brasil pelo Grupo Forcecar, traz ao mercado dez novos sensores de rotação. Os lançamentos abrangem produtos de grande giro e alta restrição. A aplicação é diversa, atendendo montadoras como Peugeot, Renault e Citröen.

CENTAURO Especialista em reposição de latarias automotivas, apresenta na Automec seu principal lançamento: o para-lama para o Celta 01/06. O gerente técnico de estamparia da empresa demonstra no estande todos os passos do processo de estampagem de uma peça para sanar as dúvidas dos visitantes.

COBREQ A empresa aproveita a Automec para comemorar os 50 anos da marca no país. Fundada em outubro de 1961 por Joaquim Manoel D’Almeida, a Cia. Brasileira de Equipamentos S.A./Cobreq foi adquirida em 2001 pela TMD Friction.

CORTECO Com um investimento recorde, a marca realiza o maior programa de lançamentos de vedações desde que chegou ao país, agregando mais de 1.200 novos itens às suas linhas de retentores, selos, juntas, coxins e kits de reparo para transmissões, rodas e direções. Em média, serão quatro novidades por dia, todos os dias, até dezembro. A meta da Corteco é passar a atender, com uma linha completa, tanto a frota tradicional quanto os novos veículos que passaram a ser vendidos no Brasil nos últimos anos, nacionais e importados. As novidades estarão disponíveis para todos os segmentos: automóveis, utilitários, caminhões, ônibus, máquinas agrícolas, equipamentos de construção e motos.

A FERRARI F-430 UTILIZA AS CORREIAS DAYCO POWER TRANSMISSION

A atração do estande é uma Ferrari F-430, veículo que utiliza as correias Dayco Power Transmission. Além de mostrar seu completo portfólio, a empresa aproveita a feira para promover, ainda mais, a campanha de vendas “Fidelidade Mecânico Dayco”, promoção que já tem 30.000 mecânicos cadastrados e participantes, e para mostrar ao mercado, em primeira mão, suas novas embalagens de produtos.

DIALP Lança o fecho do cinto de segurança para os Volkswagen Fox e Gol geração IV e expõe produtos de segurança automotivo, juntamente com acessórios.

DDB A Deutsch Diagnose Brasil oferece na feira o mega Max 50 a pronta entrega e com pagamento parcelado em 10 vezes sem juros. É uma oportunidade única de equipar a oficina com um dos melhores scanners do mundo, fabricado na Alemanha pela Gutmann Messtrechnik.

DELPHI A empresa lança sete novos kits de bombas flex e mais uma aplicação universal com terminal elétrico fino. Entre os equipamentos, soluções para manutenção na linha térmica, como o reciclador de gás Refmatic, com duas novas versões. Outra atração é o opacímetro, que mede os gases emitidos por motores diesel, e o Diesel Analyser, que fornece diagnósticos precisos sobre a



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qualidade do combustível. A Delphi mostra ainda novos radiadores, com qualidade original.

lançamentos, juntas para o novo motor Ford Sigma e ainda jogos e juntas para vários outros motores, como: T-JET 1.4T dos Fiat Línea e Punto; GM 1.8 8V (Corsa/Meriva/Montana/Palio/ Weekend/ Siena/Strada/Stilo/Doblò/Punto); VW Touareg V6 e V8; VW Passat CC V6; VW Golf GTI 150 e 180cv;Honda Fit 1.4; e Peugeot 206/207 1.4 8V Flex.

OPACÍMETRO DA DELPHI, PRÓPRIO PARA PRÉ-AVALIAÇÃO DA INSPEÇÃO AMBIENTAL VEICULAR

DNI Disponibiliza aos visitantes da Automec o novo Catálogo DNI 2011/2012, com informações técnicas e imagem dos produtos. A publicação também está disponível para download no site da empresa. Outro destaque é a nova lâmpada DNI 8840 com 54 leds de alto brilho na cor branca. Substituindo com vantagens as lâmpadas fluorescentes tubulares comuns de 20w, o produto pode ser usado também em ônibus, caminhões, utilitários, vans, máquinas agrícolas, máquinas off road.

DSW Apresenta novidades na linha de acessórios, com destaque para espelho retrovisor interno DS7RT, equipado com monitor de sete polegadas. O produto é ideal para quem possui câmera de estacionamento, pois as imagens captadas podem ser vistas automaticamente no espelho durante as manobras de marcha à ré. A empresa lança também mais de 40 modelos de centrais multimídias.

ELRINGKLINGER Fornecedora de juntas de cabeçote, apresenta no evento o novo catálogo de linha leve com itens para praticamente todos os veículos em circulação na América Latina. Entre os

Apresenta a nova geração de anaeróbicos Loctite, focada no segmento industrial. E também mostra o programa Pró-ativa, criado no Brasil com o objetivo de reduzir significativamente o custo e o tempo de manutenção com a utilização correta dos produtos em suas respectivas aplicações. Como parte do programa, um estudo é feito dentro do cliente para a análise de todas as aplicações e as suas necessidades. Depois, a Henkel indica o cenário ideal de consumo e utilização dos produtos.

KOSTAL MOTOR FORD SIGMA GANHA JUNTAS ELRING KLINGER

DHB Aproveitando seu know how de mais de 40 anos no mercado, a empresa leva à feira um programa de palestras focado em sistemas de direção e suspensão ministradas pelo seu grupo técnico. No estande, o portfólio completo em sistemas de direção: mecanismos de direção manual e hidráulica, bombas de direção hidráulicas, kits reparação, axiais, terminais, pivôs e juntas homocinéticas.

HENKEL

EMASTER Fabricante de elevadores, lança na feira o novo software criado e patenteado pela marca que tornará possível que os visitantes criem o layout da sua oficina por meio desse programa. O projeto poderá ser impresso na hora ou enviado por e-mail ao visitante.

Lança uma série de produtos para a reposição, como chaves de seta e interruptores. Um dos destaques é o Kapt, um produto com funções inéditas e grande gama de aplicações em veículos que já venham com sistema de travamento e/ou fechamento dos vidros através de um controle remoto ou chave original de fábrica. Na Automec chega o Kapt 500, cujo diferencial é a função que monitora a aproximação. O controle emite um sinal ao veículo que detecta a presença do usuário. Ao destravar a porta com a chave original, o sistema passa a monitorar a presença do motorista e em caso de afastamento ativa a função antiassalto automaticamente.

EQMAX Fabricante de racks, boxes, bagageiros, porta-bikes, porta-caiaques e tapetes para automóveis, marca presença na feira com os últimos lançamentos da linha SNK, engate B3X, New Wave e o novo Box Roady. KAPT 500 MONITORA APROXIMAÇÃO

GARMA Apresenta na feira uma série de lançamentos de juntas homocinéticas, como o modelo inédito para Nova Ducato e Mitsubishi L200, entre outros, alcançando o número de 179 modelos de homocinética para o mercado nacional.

GATES Entra em 2011 no seleto grupo de empresas centenárias, fato que será destaque na Automec. Para comemorar a marca histórica, ao longo de todo o ano a Gates fará investimento recorde em ações de relacionamento e suporte técnico aos clientes brasileiros. Correias, tensionadores e mangueiras passarão a contar com dezenas de novas aplicações e os catálogos e informes técnicos (impressos e eletrônicos) serão atualizados e ajustados às constantes exigências do mercado.

KRATER Consolidada em componentes de carburação e injeção eletrônica, a empresa entrou em 2005 no segmento de juntas de motores, kits de retificação e juntas de cabeçotes. Na automec, mostra os lançamentos em juntas automotivas e juntas motomotivas.

MAGNETI MARELLI COFAP A empresa apresenta novas linhas de kit de motor e transmissão de moto, molas pneumáticas para linha pesada, amortecedores de várias aplicações e linha térmica, juntamente com a nova versão de atualização do software de diagnose dos scanners Magneti Marelli by Texa, novo software IDC 4 de visualização e utilização dos scanners para automóveis, caminhões, ônibus, além de motos.


UM MUNDO DE AUTOPEÇAS

A Isapa convida você a visitar a Automec 2011, no Anhembi, entre os dias 12 e 16 de abril.O stand encontra-se na rua H30

Central de Atendimento

0800-702-2575 www.ISAPA.com.br Faça revisões em seu veículo regularmente


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feira

MAHLE METAL LEVE A empresa apresenta novidades em pistões, camisas, kits bronzinas, anéis, sintetizados, tuchos, filtros, válvulas e tubos. Desde 1950 no Brasil, a companhia é certificada pelas normas ISO/TS 16949, ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 e fornece para as principais montadoras do mundo.

MASTRA

A Monroe promove três lançamentos para o mercado de leves e utilitários. A linha de amortecedores Quick-Struct, os amortecedores eletrônicos (CES) de aplicação para veículos Volvo e o mais moderno Kit de Controle Rancho com wireless.Com a experiência de oito participações na Automec e as presenças confirmadas dos principais executivos da empresa, a Monroe pretende destacar os diferenciais tecnológicos que consolidam sua liderança de mercado.

OETIKER

CATALISADORES AGORA TÊM QUE TER SELO INMETRO

Em seu estande, a Mastra destaca seus catalisadores certificados pelo Inmetro, escapamentos, equipamentos para inspeção de ruídos e análise de gases. Uma equipe de engenheiros da fábrica esclarecerá as dúvidas dos visitantes sobre as análises dos sistemas de escapamento na inspeção veicular ambiental, especialmente quanto à emissão de ruídos, fator de reprovação da inspeção ambiental paulistana em 2011.

São duas novidades: abraçadeiras sem escala PG 123 & 193 e alicate sem fios para abraçadeiras (CP 01 e 02). Na primeira, o bloqueio fechado elimina extensão da janela, aumentando assim o desempenho da carga radial, bem como proporciona a utilização de materiais alternativos. Já os alicates sem fios estão disponíveis como alternativas para os alicates pneumáticos Oetiker ME.

SABÓ Mostra as novas juntas para transmissões em alumínio com borracha vulcanizada, que conferem à aplicação uma solução de funcionalidade perfeita, de maior durabilidade e confiabilidade. Outro destaque é o protótipo de motor “Fuel Cell”, que pode ser utilizado em carros elétricos ou até mesmo em aplicações não automotivas.

MOBENSANI O catálogo Mobensani chega à 12ª edição. Todas as peças foram fotografadas e cuidadosamente checadas por uma equipe especializada. A partir de uma extensa pesquisa sobre códigos originais x aplicações, a empresa obteve um inédito conteúdo de informações e detalhamento de peças no segmento de metal borracha. Foram também incluídas novas linhas, como a Nissan.

MONROE

SAINT-GOBAIN Os para-brisas que contribuíram para modernizar os automóveis brasileiros nos últimos meses são as novidades da Saint-Gobain Sekurit em seu estande: o antiembaçante do Novo Uno e o acústico do Citroën C3 Aircross e Peugeot 408. Também são destaques os vidros laterais laminados e os vidros escurecidos. Para as operações de desmontagem e instalação de vidros automotivos, a empresa traz um kit de ferramentas com 81 itens, desenvolvido com base em estudos de mercado.

SCHAEFFLER AMORTECEDORES ELETRÔNICOS CES

O Grupo Schaeffler destaca neste ano dois produtos: Dupla Embreagem e VCP – Variador de Fase do Eixo Comando de Válvulas. Fabricado com exclusividade pela empresa no Brasil, o VCP aumenta a eficiência dos motores de combustão interna, melhora o rendimento do veículo e, consequentemente, reduz o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes. Já a Dupla Embreagem – Dual Clutch Transmission

(DCT) é um produto composto por sistema de automatização e embreagem da marca LuK e por rolamentos da marca INA, cujos componentes têm como objetivo aliar a redução do consumo de combustível alcançada nas transmissões manuais da atualidade e o conforto das transmissões automáticas.

TRW O estande foi idealizado para levar ao visitante informações sobre a TRW e seus produtos. Especialmente para a feira, a empresa lançou em seu site a Promoção TRW na Automec, que entregará brindes exclusivos aos participantes durante o evento. Nas semanas que antecederam a feira, os visitantes do site encontraram palavras da sorte que, devidamente anotadas, podem ser trocadas por brindes pelos primeiros a chegar no estande.

VALEO O objetivo é apresentar, de forma interativa, quem é a Valeo, suas linhas de produtos e seus diferenciais, além da gama de serviços prestados pela divisão de aftermarket, a Valeo Service. No estande, vídeos 3D, peças e protótipos com os quais o público pode interagir. Destaque também para as tendências e as novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas em seus laboratórios.

AUTOMEC 2011 – 10ª FEIRA INTERNACIONAL DE AUTOPEÇAS, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

Data: de 12 a 16 de abril de 2011 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi, Parque Anhembi Endereço: Av. Olavo Fontoura, 1.209, Santana - São Paulo - SP Visitação: exclusivamente para industriais, comerciantes, compradores e técnicos do setor automotivo e afins. Proibida a entrada de menores de 16 anos, mesmo que acompanhados. É obrigatória a apresentação de cartão comercial. Site: www.automecfeira.com.br



tecnologia

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por Perla Rossetti_ jornalismo@novomeio.com.br

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Local izando clientes Gratuitos e fáceis de usar, os geolocalizadores na internet divulgam para a comunidade local pequenas empresas como as autopeças

M

ais Auto Peças (DF), Auto Peças Fordeville (SC), Bom Preço Auto Peças (GO) e a Machado Oliveira Autopeças (BA) estão geograficamente distantes no mapa brasileiro, mas todas fazem parte do cadastro com 633 empresas no site Guia Mais e podem ser encontradas pelos clientes até mesmo via aparelhos celulares. No banco de dados do Telelistas, por exemplo, que alimenta os mapas do Google, existem 35.305 empresas de peças e serviços, sendo que elas se repetem em classificações como escapamentos (1323), freios (568), injeção eletrônica (335)

e para-choques (81). Isto significa que há meios de divulgar a empresa de forma gratuita ou a baixo custo na internet, para que os clientes da região o localizem no momento de necessidade, através de sites como Foursquare, Google Places, Guia Mais, Apontador e iLocal, que na verdade são aplicativos móveis de geolocalização. Esses espaços também permitem links patrocinados por empresas de pequeno porte, uma prática tão comum no mercado que rendeu 60% da receita da rede social Facebook em 2010 – estimada pela consultoria eMarketer em US$ 1,87 bilhão. Como a projeção mundial é de que o número de usuários de redes sociais como Facebook

e Orkut deve crescer mais que o dobro entre 2010 e 2015, a adoção dos serviços baseados em localização crescerá junto, o que torna os aplicativos um componente de marketing. Diretor da consultoria de varejo Predicta, Páris Piedade Neto, afirma que o potencial é enorme. “À medida em que aumenta a base de smartphones no país e que o dono do negócio entenda as redes sociais e como figurar dentro delas. É um trabalho B2B de páginas amarelas no mundo digital”. PARCERIAS Espaço para anunciar, inclusive gratuitamente, não faltam. O site brasileiro Apontador

promoveu recentemente a integração de seu check-in list com o Twitter, Facebook Places e Foursquare. Já o Google Places está dentro do Google Maps, mas sua base de dados é do Telelistas, e qualquer pessoa pode visualizar e cadastrar informações de sua empresa, uma vez que o acesso é gratuito. A expansão dos smartphones com GPS incrementará os negócios, de acordo com a gerente de vendas online do Google Brasil, Lidiane Tahan. A fusão entre Apontador e MapLink tem parceria com o Twitter Places para compartilhamento total da base de dados de locais. “Chega ao nível de identificar se há oferta em algum dos 200 sites de compra coletiva no país, informando ao usuário que ele pode

comentar o uso do serviço contratado”, comenta o chefe de tecnologia dos portais, Rafael Siqueira. O GuiaMais.com acaba de lançar uma moderna versão dos seus mapas de localização que permite traçar rotas entre vários pontos, sugere locais de interesse,

É um trabalho B2B de páginas amarelas no mundo digital USUÁRIOS PODEM RECOMENDAR EMPRESAS NO FOURSQUARE

LOCALIZAÇÃO DE SERVIÇO PELO CELULAR

INDICAÇÃO DO CLIENTE

PÁRIS PIEDADE NETO, PREDICTA



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tecnologia

compartilha buscas nas redes sociais, além da visualização em Street View – aquele site em que você percorre virtualmente as ruas e avenidas, visualizando no plano horizontal todos os imóveis. Enquanto isso, com uma base de 19 mil clientes ativos, a Oesp Mídia reforçou o approach em geolocalização e conseguiu levar 13 mil deles em São Paulo e Rio de Janeiro para a nova plataforma, a iLocal, que já tem versão para smartphones. O investimento anual é de R$ 1 milhão, voltado ao desenvolvimento e atualização, segundo seu diretor geral, Carlos Alberto Pires. Potencial Páris, da Predicta, afirma que na era da informação o cliente é o protagonista da experiência de consumo, e os geolocalizadores são uma extensão do poder dos blogs. Ao permitirem aos usuários opinar – taguear – sobre estabelecimen-

tos comerciais de qualquer natureza, a localização ganha voz em tempo real, ou seja, o usuário recomenda ou critica o lugar enquanto está efetuando o serviço ou compra, já que a conexão e os dados são enviados por smartphones. E está cada vez mais fácil usálos. Dados da consultoria Gartner mostram que já existem 58 milhões desses aparelhos no Brasil – 10 milhões vendidos em 2010 – e que o sistema Google foi instalado em 67,2 milhões de aparelhos vendidos em 2010, alcançando 22,7% de participação mundial – um salto de 888,8% na comparação com 2009, quando contava com 3,9%. Pelo contingente expressivo de aparelhos, o efeito das ferramentas e da comunicação móvel é amplamente estudado. Levantamento da Nielsen Global aponta que aplicativos semelhantes aos geolocalizadores e de publicidade desenvolvidos para o iPhone, da Apple, são

empresas de comércio e serviços automotivos cadastradas no telelistas • Acessórios – 9123 • Amortecedores – 480 • Direção hidráulica – 293 • Escapamentos – 1323 • Freios – 568 • Injeção eletrônica – 335 • Para-choques – 81 • Peças e serviços – 35305 • Peças usadas e recondicionadas – 868 • Revendedores e concessionárias – 20665 • Rodas e aros – 60

mais efetivos do que campanhas de publicidade em TV. A probabilidade de o consumidor lembrar uma marca é cinco vezes maior quando vista no gadget. E a possibilidade de compra é quatro vezes maior, comparado ao meio tradicional. Porte O consultor Páris Piedade Neto observa que essa “viralização”

• Surdinas – 112 • Automóveis importados Revendedores e peças – 446 • Autopeças - Distribuidores – 246 • Baterias - Lojas e serviços – 3599 • Carburadores – 186 • Molas – 1864 • Oficinas mecânicas – 34536 • Peças e acessórios para veículos Representantes – 5466 • Pistões e anéis de pistão – 51

ainda não é entendida por grandes anunciantes. “Não é uma decisão de planejamento e custo, é de criatividade. E para os pequenos é difícil ‘viralizar’ um bom conteúdo. Mas, as pessoas vivem no conceito de vilas na metrópole e gostam de sentir-se na mesma tribo, com serviços customizados. Assim, você pode não aumentar sua rentabilidade imediata com geolocalização, mas agregará valor e fidelizará o cliente local”.

Por outro lado, o porte de quem anuncia está relacionado à maturidade do empresário em entender a comunicação e tecnologia. “Está vinculado às necessidades estratégicas do anunciante que, às vezes, não está preparado para a velocidade de respostas, já que a geolocalização e as redes, inclusive de compras, acabam fortalecendo os negócios locais, para aumento de volume, catalisando as relações”.


41 NOVO VAREJO _ ABRIL DE 2011

tecnologia

BUSCA DE ESTABELECIMENTO NO GOOGLE MAPS TAMBÉM INCLUI OFICINAS

Como é sempre difícil medir retorno de investimento, o consultor diz que os pequenos anunciantes têm opções gratuitas de fácil aferição. “Ainda assim, são muitas as variáveis, mas o principal é saber se o objetivo da campanha é vender ou divulgar um produto em novos canais”. No iLocal, da Oesp Mídia, a procura pela web representa 35% do faturamento dos guias, a fatia proveniente de geolocalização está em torno de 25%, sendo que 40% das visitas no portal são incentivadas pelas buscas no Google. Os anunciantes conseguem checar a efetividade do serviço através das ferramentas de Google Analitics e acessam a origem de suas consultas. “Estamos desenvolvendo ferramentas para mostrar o número de vezes que o anúncio é clicado”, diz o diretor geral da Oesp Mídia, Carlos Alberto Pires. MODELOS A negociação de pontos e links patrocinados varia bastante. Na Google Brasil, em que 90% da receita vem de publicidade, a gerente de vendas online Lidiane Tahan comenta que a inserção nos geolocalizadores é gratuita, mas os links têm custos diferentes, com sistema de leilão em cliques patrocinados. “São anúncios em que você determina palavras e temas relacionados para que sejam exibidos na pesquisa do Google Search e do Maps”. Já a Oesp Mídia compra os links patrocinados e revende para os

pequenos e médios empresários. “Vendemos exposições do maior para o menor anúncio. No mobile, entendemos que é preciso ser breve e entregar os anunciantes que estejam localizados próximos, mas o usuário tem a opção de checar outros serviços correlatos, numa relação de fornecedores”. O banco de dados da Oesp é formado por mapas de terceiros e tem aplicativos na web com GPS, inclusive para iPhone, disponibilizando todos os estabelecimentos num raio de três quilômetros de onde está o usuário. “Os clientes têm à disposição um combo com serviços de mídia impressa, webmaster e links patrocinados”. O portal Apontador lançou em março um serviço especializado para pequenas empresas, batizado de Apontador+. A ferramenta conta com uma equipe de consultores que ajudam os anunciantes a descobrirem e formatarem suas próprias páginas dentro do portal de geolocalização, que atualmente tem audiência de 12

milhões de acessos mensais e uma base de dados formada por 4,5 milhões de empresas. A diferença do serviço tradicional de anúncios em jornais da região ou rádios são os custos módicos, já que o pacote básico é de R$ 149 e dá direito ao anunciante à página própria, com destaque no sistema de buscas, painel de controle para ver a quantidade de acessos, visualização de contatos de internautas e outras funcionalidades específicas. “O Apontador+ evidencia seu anunciante em relação aos que não são pagantes e automaticamente o destaca também nas plataformas para smartphones”, garante Frederico Hohagen, diretor comercial do Apontador. Este é o mundo virtual, que se ainda não faz parte da estratégia da maioria dos varejos de autopeças, está cada vez mais presente no dia a dia dos consumidores. E quem quiser continuar falando com o dono do carro terá que superar as barreiras culturais e tecnológicas e inserir a loja nesta nova e desafiadora realidade.

RESUMO S.Y.L

Acompanhando o crescimento das ferramentas de geolocalização, presentes nos computadores, celulares, smartphones, iPhones e tantos outros aparelhos que fazem parte do dia a dia dos consumidores, muitos estabelecimentos ligados à manutenção veicular já podem ser encontrados nestes mapas virtuais. Muitos são gratuitos e se tornam um recurso valioso para a divulgação também dos varejos de autopeças.








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DOCUMENTO ESPECIAL MAIORES E MELHORES Os resultados completos da décima quinta edição da pesquisa que avalia o desempenho dos distribuidores de autopeças a partir da opinião de 500 varejistas de todo o Brasil

DOCUMENTO ESPECIAL MAIORES E MELHORES PARA GUARDAR


Os maiores e melhores

distribuidores de autopeças do Brasil Conheça os resultados completos da décima quinta edição da pesquisa que abre espaço para que o varejo de componentes automotivos avalie os produtos e serviços oferecidos por seus principais fornecedores Claudio Milan claudio@novomeio.com.br

A

pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças” completa 15 anos de história no mercado brasileiro de manutenção de veículos. O estudo pioneiro foi criado em 1996 pela Editora Novo Meio com o objetivo de apresentar aos gestores de varejos uma referência inédita e consistente sobre os produtos e serviços oferecidos por seus principais fornecedores, proporcionando subsídios para selecionar os parceiros comerciais mais adequados às suas necessidades de compra. Ao mesmo tempo, a pesquisa se consolidou também como uma ferramenta importante de apoio para que os gestores das empresas de distribuição aprimorem suas estratégias gerenciais a partir da percepção dos clientes sobre a atuação de cada um dos protagonistas do segmento. Os vencedores da 15ª edição do estudo foram conhecidos na noite de 4 de abril, anunciados durante a premiação que reuniu em São Paulo 400 dos mais representativos executivos e empresários do mercado brasileiro de manutenção automotiva, em todos os seus segmentos. Nas páginas a seguir, o Novo Varejo apresenta os resultados completos

da 15ª edição do estudo, que, a partir de agora, passa a ser nomeada com o ano de encerramento dos trabalhos de apuração de votos e realização do prêmio, e não mais tendo como referência o ano de início de sua realização – portanto, “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças 2011”. No entanto, para facilitar e compreensão dos dados comparativos, nas tabelas o campo atual foi descrito com 2010/2011. Para a realização do estudo, 500 varejistas de autopeças para veículos leves foram entrevistados entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011. A cada um foi aplicado um questionário com 27 quesitos para a avaliação do desempenho de seus fornecedores. Em contato telefônico, os entrevistados responderam as seguintes perguntas: entre os distribuidores de autopeças: Qual você mais admira? Qual é o melhor em componentes para motor? Qual é o melhor em componentes para câmbio e diferencial? Qual é o melhor em componentes para freios? Qual é o melhor em suspensão? Qual é o melhor em embreagens? Qual é o melhor em rolamentos? Qual é o melhor em injeção eletrônica? Qual é o melhor em componentes de fixação? Qual é o melhor em componentes de borracha para sus-

pensão? Qual é o melhor em componentes de borracha de guarnição? Qual é o melhor em ferragens? Qual é o melhor em componentes elétricos? Qual é o melhor em acessórios? Qual é o melhor em peças importadas? Qual é o melhor em componentes para veículos utilitários? Qual apresenta mais inovações tecnológicas? Qual é o que mais evoluiu? Qual tem o atendimento mais rápido? Qual tem o melhor índice de entrega? Qual tem os melhores vendedores? Qual tem o melhor telemarketing? Qual oferece mais apoio? Qual tem a política comercial mais confiável? Qual agiliza mais a garantia? Qual é o principal para a sua loja? Na categoria especial, os entrevistados elegeram ainda a melhor transportadora. Acompanhando as transformações do mercado de manutenção de veículos, a partir de 2012 a pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças” receberá importantes aprimoramentos em sua metodologia, garantindo ao estudo um equilíbrio entre as análises quantitativas e qualitativas dos varejos em relação a seus fornecedores. Nas próximas edições, o Novo Varejo começa a detalhar a metodologia e apresenta o novo cronograma para a realização do trabalho e divulgação de seus resultados.

OS MAIORES E MELHORES EM DISTRIBUIÇÃO DE AUTOPEÇAS 2011

CLASSIFICAÇÃO GERAL - BRASIL 2011/2010 Colocação

50

Empresa

2009

2008

Votos

%

Colocação

%

Colocação

%

SAMA

1080

8,31

5,47

6,73

PELLEGRINO

865

6,65

7,03

6,08

DPK

609

4,68

4,16

4,67

REAL

492

3,78

4,07

4,15

SK

476

3,66

3,46

4,54

ROLES

467

3,59

3,26

3,55

COBRA

446

3,43

2,58

2,81

JAHU

357

2,75

2,62

10º

1,75

EMBREPAR

265

2,04

10º

1,90

2,18

10º

COMDIP

221

1,70

2,05

2,54

10º

UNIVERSAL

221

1,70

17º

1,05

21º

1,00

12º

FURACÃO

213

1,64

11º

1,75

11º

1,60

A classificação geral é a soma total dos votos válidos obtidos pelos distribuidores nos 26 quesitos pesquisados.


CLASSIFICAÇÃO POR DESEMPENHO EMPRESARIAL - BRASIL 2010 Colocação

Empresa

2009

2008

Votos

%

Colocação

%

Colocação

%

SAMA

585

11,70

7,32

8,69

PELLEGRINO

479

9,58

9,84

8,08

DPK

310

6,20

5,50

5,97

REAL

256

5,12

5,28

5,19

SK

253

5,06

4,72

5,71

ROLES

232

4,64

4,18

4,15

COBRA

152

3,04

2,18

2,21

EMBREPAR

139

2,78

2,42

2,86

COMDIP

102

2,04

2,32

2,95

10º

KOGA KOGA

83

1,66

19º

0,96

15º

1,38

11º

FURACÃO

82

1,64

16º

1,34

12º

1,60

12º

ROLEMAR

74

1,48

10º

1,88

35º

0,47

12º

AUTO NORTE

74

1,48

13º

1,56

22º

0,86

Nesta avaliação, não importam as linhas de produtos com as quais os distribuidores trabalham, e sim a satisfação dos lojistas com a qualidade dos serviços prestados por seus fornecedores, Dez das 26 perguntas feitas aos lojistas sobre os distribuidores avaliam a satisfação dos lojistas com a qualidade dos serviços prestados por esses fornecedores.

CLASSIFICAÇÃO POR QUESITOS A MAIS ADMIRADA* 2011/2010 Empresa

A MELHOR EM COMPONENTES PARA MOTOR

2009

2008

2011/2010

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

Empresa

SAMA

71

14,20

9,80

10,76

SAMA

PELLEGRINO

42

8,40

11,80

9,39

PELLEGRINO

REAL

35

7,00

5,80

5,87

DPK

DPK

34

6,80

5,40

5,09

REAL

ROLES

24

4,80

6,00

4,31

COMDIP

2009

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

80

16,00

10,80

13,50

48

9,60

8,80

8,61

35

7,00

6,20

4,89

32

6,40

6,40

7,24

29

5,80

6,60

6,46

* Quesito inserido em 2008

A MELHOR EM COMPONENTES PARA CâMBIO E DIFERENCIAL 2011/2010

2009

A MELHOR EM COMPONENTES PARA FREIOS

2008

2011/2010

2009

2008

Empresa

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

PELLEGRINO

84

16,80

16,40

13,31

SAMA

49

9,80

8,00

8,61

SAMA

50

10,00

6,40

8,61

PELLEGRINO

47

9,40

10,80

8,22

DPK

16

3,20

1,80

4,31

SK

39

7,80

7,80

9,78

SK

13

2,60

11º

0,80

26º

0,39

REAL

29

5,80

6,00

6,65

REAL

12

2,40

1,80

2,35

DPK

24

4,80

6,00

6,85

Empresa

A MELHOR EM COMPONENTES PARA SUSPENSÃO 2011/2010 Empresa

2009

A MELHOR EM EMBREAGENS

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

SAMA

47

9,40

5,80

4,31

JAHU

38

7,60

5,60

PELLEGRINO

35

7,00

7,40

SK

27

5,40

5,60

DPK

23

4,60

3,80

2011/2010 Empresa

2009

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

COBRA

62

12,40

8,80

9,20

5,48

ROLES

52

10,40

8,40

11,15

6,65

SAMA

49

9,80

8,00

6,65

5,28

PELLEGRINO

42

8,40

9,00

6,07

5,48

DPK

35

7,00

7,20

8,61

51


A MELHOR EM ROLAMENTOS 2011/2010 Empresa

A MELHOR EM INjEÇÃO ELETRôNICA*

2009

2008

2011/2010 Empresa

2009

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

COBRA

173

34,60

30,60

29,75

DPK

29

5,80

4,00

3,91

ROLES

55

11,00

7,20

9,78

SAMA

29

5,80

4,00

5,68

SK

28

5,60

7,80

6,07

REAL

26

5,20

4,40

3,91

DPK

23

4,60

6,00

6,85

SK

21

4,20

3,80

10º

2,54

REAL

22

4,40

6,20

4,31

FURACÃO

19

3,80

4,40

2,94

* Quesito inserido em 2008

A MELHOR EM COMPONENTES PARA FIxAÇÃO 2011/2010 Empresa G&B

2009

A MELHOR EM COMPONENTES DE BORRACHA PARA SUSPENSÃO*

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

36

7,20

5,80

8,41

2009

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

DINPAR

29

5,80

4,40

5,28

JAHU

138

27,60

22,40

-

-

DEW PARTS

18

3,60

3,60

6,26

UNIÃO

32

6,40

6,00

-

-

JAHU

14

2,80

3,60

2,35

A MELHOR EM COMPONENTES DE BORRACHA PARA GUARNIÇÃO* 2011/2010 Empresa JAHU

2009

Votos

%

Col.

%

Col.

%

143

28,60

26,80

-

-

UNIÃO

32

6,40

5,60

-

-

METALSYSTEM

10

2,00

3,40

-

-

DISK BOR

9

1,80

1,60

-

-

DPK

9

1,80

32º

0,20

-

-

UNIVERSAL

9

1,80

11º

0,60

-

-

A MELHOR EM COMPONENTES ELéTRICOS Empresa

2009

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

96

19,20

21,20

16,24

SAMA

20

4,00

3,60

4,89

ELETROPAR

16

3,20

3,40

1,96

PECISTA

13

2,60

53º

0,20

1,76

JAVALI

12

2,40

3,20

18º

1,17

A MELHOR EM PEÇAS IMPORTADAS* 2011/2010

14

2,80

2,00

-

-

13

2,60

-

-

-

-

METALSYSTEM

13

2,60

5,80

-

-

A MELHOR EM FERRAGENS 2011/2010 Empresa

2009

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

UNIVERSAL

175

35,00

25,20

22,31

G&B

10

2,00

1,20

1,37

JAHU

10

2,00

1,80

1,37

DPS

6

1,20

0,80

1,96

DEW PARTS

5

1,00

0,60

1,37

2008

FURACÃO

Empresa

3º 4º

2008

Col.

2011/2010

SAMA ALMEIDA ARAÚJO

* Quesito inserido em 2009, Até 2008, a pergunta era “A melhor em componentes de borracha”

* Quesito inserido em 2009, Até 2008, a pergunta era “A melhor em componentes de borracha”

52

2011/2010 Empresa

2009

A MELHOR EM ACESSóRIOS 2011/2010 Empresa

2009

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

CHG

31

6,20

10,00

10,37

DPK

30

6,00

6,20

4,89

MONTE CARLO

23

4,60

3,00

3,13

NEW KAR

20

4,00

4,40

11º

1,57

CENTERPARTS

15

3,00

3,60

2,74

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

ISAPA

43

8,60

5,20

-

-

SAMA

10

2,00

14º

0,60

-

LUPORINI

8

1,60

1,80

-

-

PELLEGRINO

7

1,40

39º

0,20

-

-

A MELHOR EM COMPONENTES PARA VEíCULOS UTILITáRIOS* 2011/2010 Empresa

2009

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

SAMA

45

9,00

3,80

6,26

19

3,80

3,40

2,35

0,98

2,74

ROLEMAR

6

1,20

1,20

-

-

PELLEGRINO

ROLES

6

1,20

-

-

-

-

ISAPA

15

3,00

2,00

SK

15

3,00

2,00

* Quesito inserido em 2009, Até 2008, a pergunta era “A melhor em componentes para veículos importados”

2008

* Quesito inserido em 2008


A QUE APRESENTA MAIS INOVAÇõES TECNOLóGICAS* 2011/2010 Empresa

2009

A QUE MAIS EVOLUIU

2008

2011/2010 Empresa

2009

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

SAMA

75

15,00

7,60

11,94

SAMA

60

12,00

8,00

8,81

PELLEGRINO

58

11,60

9,60

8,81

PELLEGRINO

51

10,20

8,40

6,85

DPK

47

9,40

10,80

10,18

DPK

31

6,20

6,20

7,24

REAL

23

4,60

5,00

4,31

SK

29

5,80

6,20

4,89

ROLES

19

3,80

3,20

3,52

REAL

25

5,00

5,40

5,09

* Quesito inserido em 2008

A QUE TEM O MELHOR íNDICE DE ENTREGA

A QUE TEM O ATENDIMENTO MAIS RáPIDO 2011/2010 Empresa

2009

2011/2010

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

SAMA

61

12,20

8,41

9,98

PELLEGRINO

47

9,40

11,55

7,44

DPK

32

6,40

5,28

6,46

REAL

30

6,00

6,07

6,46

SK

27

5,40

6,07

6,46

Empresa

Col.

Votos

%

Col.

SAMA

61

12,20

PELLEGRINO

51

10,20

SK

30

ROLES

DPK

Empresa

2009

Votos

%

Col.

%

Col.

%

SAMA

60

12,00

7,60

7,24

PELLEGRINO

50

10,00

11,60

8,22

DPK

32

6,40

3,80

5,28

ROLES

30

6,00

4,40

5,09

SK

30

6,00

5,00

8,41

SAMA

Col.

%

8,20

9,59

11,20

7,63

6,00

5,60

6,07

29

5,80

2,20

4,11

28

5,60

5,00

5,87

2009

2008

Empresa

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

PELLEGRINO

49

9,80

9,20

7,63

SAMA

43

8,60

4,80

5,87

SK

35

7,00

5,40

7,44

REAL

33

6,60

5,00

6,65

DPK

29

5,80

7,00

7,05

A QUE TEM A POLíTICA COMERCIAL MAIS CONFIáVEL

A QUE OFERECE MAIS APOIO Empresa

%

2011/2010

2008

Col.

2011/2010

2008

A QUE TEM O MELHOR TELEMARkETING

A QUE TEM OS MELHORES VENDEDORES 2011/2010

2009

2009

2011/2010

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

51

10,20

6,00

8,02

Empresa

2009

Col.

Votos

%

Col.

SAMA

67

13,40

53

10,60

2008

%

Col.

%

8,40

9,78

11,00

9,59

PELLEGRINO

42

8,40

9,00

8,22

PELLEGRINO

SK

23

4,60

3,20

3,33

DPK

31

6,20

4,80

5,09

DPK

21

4,20

2,20

3,91

REAL

26

5,20

4,00

4,11

2,54

ROLES

23

4,60

3,80

4,89

ROLES

21

4,20

2,80

A QUE MAIS AGILIzA A GARANTIA 2011/2010 Empresa

A PRINCIPAL PARA A LOjA

2009

2008

2011/2010

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

Empresa

SAMA

49

9,80

6,40

7,83

SAMA

PELLEGRINO

36

7,20

8,00

8,81

PELLEGRINO

ROLES

27

5,40

5,80

3,72

DPK

DPK

26

5,20

4,40

4,70

REAL

REAL

22

4,40

4,20

4,50

SK

2009

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

58

11,60

7,60

8,02

42

8,40

8,60

7,63

33

6,60

5,40

3,91

30

6,00

6,60

6,07

23

4,60

4,40

3,72

53


CLASSIFICAÇÃO GERAL POR REGIÃO NORDESTE

NORTE 2011/2010

2009

2011/2010

2008 Empresa

2008

Empresa

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

PELLEGRINO

86

13,78

8,44

4,72

SAMA

193

11,42

7,68

9,08

MELO

79

12,66

14,22

28,95

AUTO NORTE

141

8,34

7,79

6,08

SAMA

76

12,18

10,52

11,50

PELLEGRINO

132

7,81

9,31

7,92

116

6,86

5,34

6,00

POLIPEÇAS

37

5,93

2,07

4,52

BEZERRA OLIVEIRA

JAVALI

23

3,69

2,81

1,85

DPK

89

5,27

2,51

4,92

REAL

89

5,27

9,48

7,69

SUDESTE (ExCETO SÃO PAULO)

CENTRO-OESTE 2011/2010 Empresa COMANDO

2009

2011/2010

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

113

9,25

5,76

11,72

Empresa

2009

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

SAMA

242

8,02

3,92

5,44

201

6,66

7,81

9,44

SAMA

92

7,53

5,35

2,42

COMDIP

SK

77

6,30

9,16

7,44

REAL

172

5,70

4,17

3,90

KOGA KOGA

74

6,06

2,26

3,44

PELLEGRINO

171

5,67

6,57

4,33

PELLEGRINO

66

5,40

9,26

3,26

DPK

131

4,34

5,54

6,33

SUL

ESTADO DE SÃO PAULO

2011/2010 Empresa

54

2009

2009

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

EMBREPAR

226

10,47

9,56

13,21

PELLEGRINO

153

7,09

6,53

6,61

SAMA

151

7,00

2,99

ROLEMAR

119

5,51

5,30

DPK

79

3,66

2,43

2011/2010 Empresa

2009

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

SAMA

326

7,60

5,75

8,57

ROLES

262

6,11

4,15

5,84

2,60

PELLEGRINO

257

5,99

5,15

6,51

10º

2,29

DPK

230

5,36

4,43

4,29

3,62

SK

217

5,06

3,63

5,16


CLASSIFICAÇÃO POR DESEMPENHO EMPRESARIAL POR REGIÃO NORDESTE

NORTE 2011/2010

2009

2011/2010

2008 Empresa

2009

2008

Empresa

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

PELLEGRINO

51

21,25

14,80

13,81

SAMA

106

16,31

10,29

10,80

MELO

44

18,33

19,20

36,67

AUTO NORTE

69

10,62

11,62

8,80

SAMA

39

16,25

11,60

12,38

PELLEGRINO

65

10,00

12,50

11,80

59

9,08

6,62

6,40

40

6,15

13,68

10,20

POLIPEÇAS

17

7,08

10º

2,40

5,71

BEZERRA E OLIVEIRA

JAVALI

12

5,00

12º

1,60

2,38

REAL

SUDESTE (ExCETO SÃO PAULO)

CENTRO-OESTE 2011/2010 Empresa COMANDO

2009

2011/2010

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

58

12,34

7,50

15,81

Empresa

2009 Col.

%

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

SAMA

142

12,24

5,71

8,82

98

8,45

5,71

6,47

SAMA

47

10,00

6,67

3,95

REAL

KOGA KOGA

42

8,94

3,61

4,42

PELLEGRINO

94

8,10

9,66

6,85

PELLEGRINO

40

8,51

11,67

3,49

COMDIP

93

8,02

9,50

12,85

SK

36

7,66

12,78

10,23

DPK

68

5,86

8,15

8,91

SUL

ESTADO DE SÃO PAULO

2011/2010 Empresa

2009

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

EMBREPAR

119

14,34

12,69

19,68

PELLEGRINO

94

11,33

9,14

9,37

SAMA

83

10,00

4,09

ROLEMAR

65

7,83

8,39

DPK

44

5,30

3,98

2011/2010 Empresa

2009

2008

Col.

Votos

%

Col.

%

Col.

%

SAMA

168

10,18

8,62

11,04

PELLEGRINO

135

8,18

8,05

8,49

3,17

DPK

134

8,12

6,16

6,04

3,33

ROLES

130

7,88

5,41

6,46

4,29

SK

119

7,21

5,35

6,27

55


VENCEDORES DOS QUESITOS POR REGIÃO Quesito

Nordeste

Norte

Centro-Oeste

Sudeste (exceto SP)

São Paulo

Sul

A mais admirada

Sama

Pellegrino / Sama

DPK / Sama

Comdip

Sama

Embrepar

A melhor em componentes para motor

Sama

Sama

Sama

Comdip

Sama

Embrepar

Pellegrino

Melo / Pellegrino

Pellegrino

Pellegrino

Pellegrino / Sama

Pellegrino

Auto Norte

Pellegrino

Comando

Comdip / Real

SK

Embrepar

Sama

Jahu / Melo / Pellegrino / Sama

Baratão

Araújo & Cunha

Jahu

Embrepar

A melhor em embreagens

Auto Norte

Pellegrino / Sama

Sama / SK

Cobra

Cobra

Embrepar

A melhor em rolamentos

Cobra

Melo

Cobra

Cobra

Cobra

Cobra

A melhor em injeção eletrônica

Sama

Polipeças

DPK / Koga Koga

Real

Sama SK

Embrepar

Platinum

Barros / Dinpar / G&B

Peça Mais

G&B

Dinpar

G&B

A melhor em componentes de borracha para suspensão

Jahu

Jahu

Baratão

Jahu

Jahu

Jahu

A melhor em componentes de borracha de guarnição

Jahu

Jahu / União

Jahu

Jahu

Jahu

Jahu

A melhor em ferragens

Universal

Universal

Universal

Universal

Universal

Universal

A melhor em componentes elétricos

Furacão

Javali

Pecista

Furacão

Furacão

Furacão

DPK

Melo

Taurus

CHG

Monte Carlo

Universal

Padre Cícero

Pellegrino

Isapa

Isapa

Isapa

Isapa

A melhor em componentes para veículos utilitários

Bezerra Oliveira

Melo

Comando / SK

Sama

Sama

Sama

A que apresenta mais inovações tecnológicas

Pellegrino / Sama

Melo / Pellegrino / Sama

Comando / Sama

Sama

Sama

Sama

A que mais evoluiu

Sama

Melo

Comando

Sama

SK

Sama

A que tem o atendimento mais rápido

Sama

Pellegrino

Sama

Sama

Sama

Embrepar

A que tem o melhor índice de entrega

Sama

Pellegrino

Comando / Koga Koga / Sama / SK

Comdip / Real

Sama

Pellegrino

A que tem os melhores vendedores

Sama

Melo

Koga Koga / Sama

Sama

Sama

Pellegrino

Pellegrino / Real

Sama

Pellegrino / SK

Sama

SK

Pellegrino

Sama

Melo

Comando

Sama

Sama

Embrepar

A que tem a política comercial mais confiável

Sama

Melo

Pellegrino

Sama

Sama

Embrepar

A que agiliza mais a garantia

Sama

Melo / Pellegrino

Comando

Sama

Roles

Embrepar

A principal para a loja

Sama

Pellegrino / Sama

Comando

Sama

Sama

Embrepar

A melhor em componentes para câmbio e diferencial A melhor em componentes para freios A melhor em suspensão

A melhor em componentes de fixação

A melhor em acessórios A melhor em peças importadas

A que tem o melhor telemarketing A que oferece mais apoio

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NOVO VAREJO_ABRIL DE 2011

58

evento

Por Claudio Milan_claudio@novomeio.com.br

Fotos Eduardo Portella Amorim

Noite de reflexão e homenagem Propondo uma reflexão sobre espiritualidade, a cerimônia de premiação aos vencedores da 15ª pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças” reuniu 300 convidados em 4 de abril, no Hilton São Paulo Morumbi

A

s maiores e melhores empresas do segmento brasileiro de distribuição de autopeças foram homenageadas pela décima quinta vez no evento de gala do aftermarket independente nacional. Na noite de 4 de abril, 300 representantes da elite de todos os elos da cadeia do setor estiveram juntos no hotel Hilton São Paulo Morumbi para acompanhar o anúncio dos vencedores da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças 2011”.

A cada ano, a cerimônia, além de premiar as empresas que mais se destacaram no mercado, propõe uma reflexão sobre temas de relevância não apenas para a atividade profissional de cada um de nós, mas também para nossas vidas pessoais. Desta vez, o evento teve como fio condutor a espiritualidade, um conceito que ganha importância cada vez maior por conta da rotina sufocante e agressiva do mundo corporativo, caracterizada por um sistema corrompido de administração e utilização do tempo.

A consequência desta distração é a perda da verdadeira conexão do ser humano com ele próprio. Os compromissos para a adequação das pessoas às imposições da sociedade resultam num congestionamento diário que as afasta do equilíbrio necessário para o desempenho das diferentes atividades atribuídas ao homem. “Nesta noite, vamos refletir sobre a necessidade de reconquistar o comando legítimo de nossos pensamentos, conhecimentos e ações. Uma busca que começa dentro de nós e que nunca termina. E que, mesmo

assim, não pode e não deve ter seu início adiado”, anunciou na abertura do evento o mestre de cerimônias Celso Zucatelli, jornalista e apresentador da Rede Record de televisão, que conduziu o evento ao lado da também jornalista da Record Adriana Reid. “Temos hoje as mesmas 24 horas de antes para cumprir todos os nossos mandamentos sociais. O resultado é um ser humano ansioso, seguidor de uma lógica que inibe o direto a escolhas e o faz refém de um sistema que sonega harmonia. Em um cotidiano exigente como esse, onde estaria a espiritualidade em cada um de nós?”.



evento

NOVO VAREJO_ABRIL DE 2011

60

IMAGEM DE MARCA É FUNDAMENTAL Edith Wagner Nos últimos 15 anos, ou seja, nas últimas 15 edições da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças”, foi adotada sempre a mesma metodologia. Nada de errado com isto. Mas o que não permaneceu o mesmo foi o comportamento do varejo e das pessoas. Assim, o hábito de responder à pesquisa se tornou um default e as pessoas simplesmente ligaram o “automático” para dar suas respostas. Para a próxima edição do estudo estão sendo preparadas áreas de abordagem adicionais (tecnicamente chamadas de approach areas), não apenas ampliando o conteúdo do projeto, mas, principalmente, qualificando as respostas de maneira distinta. Simplificando: o próximo estudo incluirá perguntas com respostas abertas, relacionadas a opiniões e preferências, avaliando a imagem e a satisfação dos clientes dos distribuidores com os seus fornecedores. Os resultados da 16ª edição da pesquisa, a serem divulgados em 2012, permitirão descobrir como os distribuidores, intermediários ou mesmo agentes logísticos na área de autopeças, são percebidos e não apenas lembrados, como foi o critério até aqui adotado. Através da percepção do varejo em relação aos seus fornecedores, cada distribuidor poderá descobrir quais são os seus pontos fortes e fracos, identificados e associados à sua marca, na ótica dos seus clientes – os varejistas. Sobre estes resultados, cada empresa poderá desenvolver ações personalizadas de melhoria, tornando todo o mercado de prestação de serviços de distribuição muito mais competitivo, profissional e qualificado. Nos próximos estudos, além do grau de lembrança (top of mind), também serão dadas notas de conceito a cada um dos distribuidores que o entrevistado declarar conhecer. Como complemento a esta nota de conceito, o mesmo entrevistado declarará os pontos que identifica como fortes, ou que necessitam de melhorias, do ponto de vista do cliente/mercado. Certamente isto contribuirá para a análise de SWOT de cada concorrente. Portanto, a nova pesquisa será cada vez mais um instrumento fundamental para o planejamento e o desenvolvimento de planos de ação por parte dos maiores e melhores distribuidores de autopeças do Brasil. Edith Wagner é diretora da Pró-Marketing – Inteligência de Mercado e Consultoria em Marketing e responsável pela nova metodologia da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças”.

DESAFIOS Para responder a pergunta lançada pelos mestres de cerimônia, foi convidado a subir ao palco o palestrante norteamericano Tommy Nelson, professor, conferencista, escritor e coach de executivos, que trabalha no Brasil os conceitos do best-seller “O Monge e o executivo” em parceria com o autor do livro, James Hunter. Tommy Nelson iniciou sua palestra contextualizando o cenário atual da economia brasileira e seu potencial expressivo. “Estamos num momento espetacular para entrar no palco do mundo. Convido vocês para abraçar esse desafio histórico. Temos o sentimento arraigado de que os Estados Unidos estão sempre bem e quando vemos que o Brasil é a bola da vez surge uma certa resistência, nós não estamos acostumados com toda essa atenção, nem com esse desafio.

Assim, convido-os a refletir e descobrir como podemos mudar a história sendo nós mesmos”. Em seguida, o palestrante explicou de que forma a espiritualidade pode contribuir para superação de tais barreiras. “Eu acho que o Brasil é um dos países mais espiritualizados do mundo. Digo isso porque acreditamos quase que de uma forma espontânea, até exagerada às vezes, que as coisas vão dar certo. Nós temos uma fé que o mundo não tem. Mas precisamos viajar um pouco mais para entender quem somos. Fui à Índia para estudar o povo indiano, descobrir por que eles estão crescendo tanto. E por que têm tanta autoestima. Aprendi que eles vivem em um país que tem visão e espiritualidade ao mesmo tempo. Eles têm um senso de estima, vão para frente. E quando eu falo de espiritualidade, acho que o x da questão é ter senso de estima. Todo mundo sabe qual

é o sonho americano, que hoje enfrenta um momento ruim. Mas qual é o sonho brasileiro? Como o país vai aproveitar o grande momento que atravessa para realizar seu sonho coletivo? Desenhar um sonho coletivo não é fácil. Reflitam: qual é o sonho brasileiro, aquele para o qual poderíamos convidar o mundo a sonhar com a gente nesses próximos 10 anos? E o mundo vai vir. E seria muito bom ter um sonho na ponta da língua para contar. Está na hora de refletir sobre nosso potencial e saber o que podemos oferecer”, propôs. Para finalizar sua exposição, Tommy Nelson mostrou a relação entre liderança e espiritualidade, algo que precisa ser trabalhado não só nas empresas, mas também em nossas casas. “Nossa vida é corrida. Tentamos agradar a todos e acabamos agradando a poucos. E quem fica em último lugar muitas vezes é o próprio líder, pois ele vai esticando até o

limite para agradar, para bater as metas e tentar se fazer presente em casa. Ter espiritualidade aflorada não significa ser uma pessoa santa, mas sim alguém que respeita o próximo. Quando falamos de liderança servidora, o líder que serve é aquele que enxerga que a pessoa que ele está liderando, por mais simples que seja, pode ser uma pessoa muito importante para ele, para a empresa, e que ela tem uma família. No fundo formar um líder é formar comunidades de pessoas que talvez não acreditem nem nelas mesmas. Eu gostaria de convidar todos vocês a serem líderes servidores e que sejam, em seu ambiente de trabalho e junto a suas famílias, aquele líder que você já sabe que seu seguidor merece ter. Seja o líder que seu liderado merece, seja o cônjuge que seu cônjuge merece, seja o pai que seus filhos merecem. Liderança servidora é saber que servir é o ato de maior alegria que existe.



evento

NOVO VAREJO_ABRIL DE 2011

62

Então, espiritualidade não é um conceito complicado. É simplesmente amar o próximo e tratar o próximo como você gosta de ser tratado”, finalizou o palestrante. Após a exposição, 10 convidados na plateia foram presenteados com o livro ‘O processo da pérola”, de autoria de Tommy Nelson. NOVIDADE Após a exposição do palestrante, os mestres de cerimônia deram início à entrega das placas às empresas que se destacaram na soma total de votos no ranking geral e no ranking por desempenho empresarial. Para proceder à premiação, foram convidados em duas etapas os presidentes do Sindirepa-SP, Antonio Fiola, e do Sincopeças-SP, Francisco De La Torre, que dividiram o palco com as assistentes Paloma de Carvalho, modelo, e Lilian Lopes, Miss Brasil Beleza Internacional 2010. Receberam as placas as empresas Auto Norte, Cobra, Comdip, DPK, Embrepar, Furacão, Jahu, Koga Koga, Pellegrino, Real, Rolemar, Roles, Sama, SK e Universal. Finalizando esta etapa da

premiação, foi anunciada a vencedora da categoria especial da pesquisa, a melhor transportadora. A placa foi entregue à Rodonaves. Na sequência, os jornalistas Celso Zucatelli e Adriana Reid apresentaram ao mercado a principal novidade da noite: a evolução da metodologia da pesquisa a partir da próxima edição. “Uma das razões do sucesso deste estudo é sua metodologia. Desenvolvida em 1996, com o apoio de especialistas da Universidade de São Paulo, desde o início manteve o foco na análise quantitativa do desempenho dos distribuidores de autopeças. Nestes 15 anos, o mercado brasileiro de manutenção de veículos passou por significativas transformações, com impacto direto na atividade dos distribuidores de autopeças. Durante sua trajetória, a pesquisa detectou tais movimentações e sofreu aprimoramentos para acompanhar as evoluções do mercado. Neste momento, o que caracteriza estas mudanças é uma especial polarização no segmento. Duas empresas se destacam entre os competidores. Avaliando esta nova realidade do mercado

e a necessária adequação da pesquisa a um cenário que vem se consolidando, a Editora Novo Meio entendeu que chegou o momento de implementar uma evolução ampla à metodologia da pesquisa, adequando-a às novas necessidades do aftermarket automotivo”. E para fazer uma apresentação breve das inovações que serão implementadas na metodologia, foi convidada a subir ao palco a professora da Fundação Getúlio Vargas e diretora da Pró-Marketing – Inteligência de Mercado e Consultoria em Marketing, Edith Wagner, profissional respeitada no mercado de reposição automotiva e que será a responsável pelo aprimoramento do estudo. “A 16ª edição da pesquisa, que começará a ser realizada em outubro de 2011, com resultados divulgados em 2012, vai manter a metodologia básica para que não se perca o histórico de evolução desta avaliação. Mas vamos acrescentar uma avaliação qualitativa, porque as pesquisas até aqui realizadas foram quantitativas, representadas pela contagem de votos. A partir da próxima edição, vamos conhecer mais e

melhor os motivos que levaram às escolhas dos varejistas, tanto os pontos fortes quanto os pontos fracos de cada uma das empresas citadas. Isso vai ser muito útil para a reação dos distribuidores em termos de planejamento estratégico”. REVELAÇÕES A polarização de mercado mencionada pelos mestres de cerimônia – e que ratificou a necessidade de qualificar os votos, conforme determinará a nova metodologia – acabou se confirmando com a abertura dos envelopes que guardavam os vencedores da 15ª edição da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças”. A exemplo do que havia ocorrido no ano passado, mais uma vez prevaleceu uma das duas empresas que vêm polarizando o mercado, dominando especialmente os quesitos que avaliam o desempenho empresarial, exatamente aqueles mais subjetivos e, portanto, sujeitos ao condicionamento por conta da lembrança de marca e, não por acaso, também os que mais se-



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64

evento

rão impactados pela nova sistemática de coleta e tabulação qualitativa de votos a partir de agora. A entrega dos troféus – mais uma vez confeccionados pela artista plástica Signe Mobus, reconhecida internacionalmente – foi realizada pelo presidente da Andap/Sicap, Renato Giannini. Revelados os nomes das vencedoras dos 26 quesitos, foram premiadas as empresas CHF, Cobra, DPK, Furacão , G&B, Isapa, Jahu, Pellegrino, Sama e Universal. A premiação foi coroada com a entrega do principal troféu da noite à empresa primeira colocada na classificação geral e no ranking por desempenho empresarial, que em 2011 foi a Sama. Para encerrar a cerimônia, os apresentadores retomaram a mensagem de espiritualidade proposta como tema do evento este ano. “A nossa jornada pessoal depende de inspirações, compreensão, reflexão e transformação. Este processo é árduo e contínuo. Dura toda a nossa vida. A boa notícia é que à medida que caminhamos pela estrada do autoconhecimento, nos descobrimos mais serenos, menos apegados, mais solidários, menos ególatras. A autoajuda verdadeira é a sua para você mesmo. Depende de criarse consciência sobre sua responsabilidade em compreender-se, aceitar-se, aprimorarse, doar-se. Não se trata de uma intenção, de um meio, mas de um processo, de um fim que te faz em paz consigo mesmo”. A cada evento de premiação, a Novo

Meio procura oferecer elementos físicos que contribuam para a assimilação e para a lembrança das mensagens tematizadas. Em 2011, o desafio foi especial, já que espiritualidade remete diretamente a religiosidade, o que nada tem a ver com a mensagem considerada ideal para uma real descoberta de si mesmo. Por isso, neste ano os convidados foram presenteados com um cristal lapidado artesanalmente. “Esses cristais não devem remeter aos misticismos energéticos das antigas culturas, mas serem apenas um objeto de lembrança do diamante que somos, que deve ser lapidado pelo contato sincero em nosso interior. Além disso, quem sabe, possam estar na mesa de trabalho de cada um de vocês, lembrando o valor extraordinário que têm para si mesmos, da oportunidade de promoverem o interior como seu legítimo ambiente de reconhecimento. Exercícios silenciosos, capazes de fazer perceber sua respiração pausada podem contribuir para este caminho de descoberta da paz genuína”. Como sempre, a jornada proposta pela cerimônia de premiação aos vencedores da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças” foi encerrada com um jantar aos convidados, que receberam ainda, na saída, a nova edição do anuário com os resultados do estudo.

CLASSIFICAÇÃO POR DESEMPENHO EMPRESARIAL

CLASSIFICAÇÃO GERAL SAMA

AS MAIORES E MELHORES MARCAS DO MERCADO METODOLOGIA DA PESQUISA Affinia, Bosch, CHG, Comdip, Delphi, Dayco, Dibiachi, 2MC, Fabrini, Federal Mogul, Fras-Le, Gates, Goodyear, Grupo Schaeffler, Eaton, Isapa, Jahu, Magneti Marelli Cofap, Mahle Metal Leve, Mobensani, Montecarlo, Pellegrino, Real, Sabó, Schadek, SKF, Spal, SYL, TRW Varga e ZF Sachs.

VENCEDORES DOS QUESITOS PESQUISADOS A mais admirada SAMA A melhor em componentes para motor SAMA A melhor em componentes para câmbio e diferencial PELLEGRINO A melhor em componentes para freios SAMA A melhor em suspensão SAMA A melhor em embreagens COBRA A melhor em rolamentos COBRA A melhor em injeção eletrônica DPK e SAMA A melhor em componentes de fixação G&B A melhor em componentes de borracha para suspensão JAHU A melhor em componentes de borracha de guarnição JAHU A melhor em ferragens UNIVERSAL A melhor em componentes elétricos FURACÃO A melhor em acessórios CHG

SAMA

PELLEGRINO

A melhor em peças importadas ISAPA

PELLEGRINO

DPK

A melhor em componentes para veículos utilitários SAMA

DPK

REAL MOTO PEÇAS

A que apresenta mais inovações tecnológicas SAMA

REAL

SK

A que mais evoluiu SAMA

SK

ROLES

A que tem o atendimento mais rápido SAMA

ROLES

COBRA

A que tem o melhor índice de entrega SAMA

COBRA

EMBREPAR

A que tem os melhores vendedores SAMA

JAHU

COMDIP

A que tem o melhor telemarketing PELLEGRINO

EMBREPAR

KOGA KOGA

A que oferece mais apoio SAMA

COMDIP

FURACÃO

A que tem a política comercial mais confiável SAMA

UNIVERSAL

ROLEMAR

FURACÃO

A que agiliza mais a garantia SAMA

AUTO NORTE

A principal para a loja SAMA



novo varejo_abril de 2011

66

evento

Os maiores e melhores em distribuição de autopeças 2011


NOVO VAREJO _ABRIL DE 2011

evento

67


novo varejo_abril de 2011

68 evento






artigo

Pelo que brilham os seus olhos? LUIZ MARINS É ANTROPÓLOGO E CONSULTOR. AUTOR DE 23 LIVROS SOBRE GESTÃO EMPRESARIAL. TEM PROGRAMAS DE TV NA REDE VIDA E REDE BANDEIRANTES.

U

m dos melhores recrutadores de pessoas que conheci me dizia que o que ele mais observava era o brilho nos olhos dos candidatos no momento das entrevistas. O currículo era um mero desempatador, dizia. Ele me contava que enquanto conversava com o candidato sobre vários assuntos, ficava observando o brilho dos olhos. Há pessoas que os olhos só brilham quando se fala em salário, enquanto outras não brilham para tema algum – estão ali apenas em busca de um emprego. Há outras, porém, que os

olhos brilham quando se lhes apresenta um desafio, uma dificuldade a ser transposta, uma nova oportunidade de aprendizagem. Esses eram os meus escolhidos, dizia ele. E nunca errei, completava com orgulho. Hoje, as empresas precisam de pessoas que queiram aprender, fazer, criar, inovar, se desafiar. Enfim, pessoas motivadas para a ação. Muitos me dirão que isso é “papo de patrão” e que o empregado é explorado pela empresa e que não tem que se comprometer nada além do que seu mísero salário. Para esses minha resposta é: vivam

assim; ajam assim; pensem assim e verão o sucesso pessoal e profissional que terão e o quão felizes serão como pessoas. O ser humano tem que sentir orgulho de seu trabalho, de sua participação, daquilo que faz. Esse é um componente fundamental de sua felicidade pessoal e profissional. E o sucesso profissional o fará uma pessoa mais equilibrada e capaz de lutar pelo seu bem estar familiar, pessoal, espiritual, psicológico. Para isso, é claro que as empresas devem propiciar um ambiente favorável de trabalho em todos os sentidos, mas cabe a cada um de nós construir esse

73 NOVO VAREJO_ABRIL DE 2011

por Luiz Marins_www.marins.com.br

ambiente, fazê-lo acontecer com harmonia e dedicação em benefício dos clientes, das pessoas que compram nossos produtos e utilizam nossos serviços. Pessoas que lutam nessa direção têm seus olhos brilhando o tempo todo. Passam do plano do choro ao plano da ação. Agem em direção ao equilíbrio pessoal e profissional, fazem mais do que os outros esperam; andam o quilômetro extra e por isso vencem e são mais felizes. E você? Pelo que brilham os seus olhos? Pense nisso. Sucesso!

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Venda em alta Indústrias brasileiras de autopeças faturaram 12,4 % a mais no primeiro bimestre de 2011 em comparação com o mesmo período do ano anterior

o

faturamento acumulado do setor de autopeças no primeiro bimestre, em reais deflacionados, segundo levantamento ainda preliminar, cresceu 12,4% sobre igual período de 2010. O número de empregados em fevereiro, com-

FATURAMENTO ACUMULADO* EM 2011 (COMPARAÇÃO COM O MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR)

*Faturamento em reais deflacionado pelo índice da FGV (peças e acessórios para veículos automotores) e pelo dólar médio (exportação)

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA ACUMULADO EM 2011 (COMPARAÇÃO COM O MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR)

parado ao mesmo mês do ano anterior, aumentou 9,7%. Esses dados são resultado de pesquisa feita com 91 empresas associadas ao Sindipeças e à Abipeças que representam cerca de 36,3% do faturamento total da indústria de autopeças instalada no Brasil.

PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DO FATURAMENTO* POR DESTINO DA AUTOPEÇA (FATURAMENTO DO SEGMENTO ACUMULADO NO PERÍODO SOBRE TOTAL)

*Faturamento em reais deflacionado pelo índice da FGV (peças e acessórios para veículos automotores) e pelo dólar médio (exportação)

EMPREGO EM 2011 - VARIAÇÃO MENSAL (COMPARAÇÃO COM O MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR)

75 NOVO VAREJO _ ABRIL DE 2011

sindipeças



informações e peças para veículos importados n 68

ano 7

abril de 2011

por Redação Novo Meio_ jornalismo@novomeio.com.br

Déficit continua na balança comercial de autopeças brasileira Números divulgados pelo Sindipeças/Abipeças revelam déficit maior no primeiro bimestre

A

balança comercial de autopeças no primeiro bimestre registrou déficit de US$ 715,4 bilhões, aumento de 2% sobre o mesmo período de 2010. As exportações somaram US$ 1,5 bilhão, 34,1% superiores. As importações também cresceram, mas

em percentual menor, 21,6%, e chegaram a US$ 2,18 bilhões. Os dados foram divulgados no último dia 31 de março pelo Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) e a Abipeças (Associação Brasileira da Indústria de Autopeças).

TOTAL (VALORES EM US$ FOB) EXPORTAÇÕES

US$ 1,464 bilhão

IMPORTAÇÕES

US$ 2,180 bilhões

Fonte: Secex/MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DE AUTOPEÇAS – JANEIRO A FEVEREIRO DE 2011 CONTINENTE

EXPORTAÇÕES

IMPORTAÇÕES

AMÉRICA DO NORTE

24,76%

16,29%

EUROPA

19,31%

40,13%

AMÉRICA CENTRAL E CARIBE

0,77%

0,09%

ÁSIA E OCEANIA

4,03%

33,48%

AMÉRICA DO SUL

48,52%

9,28%

ÁFRICA

2,60%

0,73%

Os percentuais indicam a participação de cada região no total das exportações e importações de autopeças Fonte: Secex/MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.


novo varejo _ mês ano novo varejo_abril dee 2011

78 78

matéria importados

balança comErcial dE autopEças (Jan/ 2011 sobrE Jan/ 2010) 2011

2010

variação mês/mês (%) 2011/2010

Janeiro

702.517.858

506.707.922

38,64

1.081.362.511

910.777.747

Fevereiro

761.863.951

584.639.473

30,31

1.098.393.762

1.464.381.809

1.091.347.395

34,18

2.179.756.273

Exportação mês

acumulado (Jan-Fev) variação no período (%) 2011/2010

importação 2011

2010

variação mês/mês (%) 2011/2010

rEsultado balança comErcial 2011

2010

18,73

-378.844.653

-404.069.825

881.607.909

24,59

-336.529.811

-296.968.436

1.792.385.656

21,61

-715.374.464

-701.038.261

Fonte: MDIC/Secex/Depla/SRF. Exportações e Importações em US$ FOB.

Exportação dE autopEças (Jan-FEv/2011 sobrE JanFEv/2010) Jan-FEv 2010

variação (%) JanFEv 2011/ Jan-FEv 2010

importação dE autopEças (Jan/2011 sobrE Jan/2010)

participação (%) JanFEv/2011

ordEm

país

Jan-FEv 2011

Jan-FEv 2010

variação (%) JanFEv 2011/ Jan-FEv 2010

participação (%) JanFEv/2011

ordEm

país

Jan-FEv 2011

1

argentina

533.940.403

357.426.655

49,38

36,46

1

Estados unidos

292.721.696

214.118.761

36,71

13,43

2

Estados unidos

210.805.172

158.590.976

32,92

14,40

2

Japão

274.498.908

306.268.391

-10,37

12,59

3

méxico

143.681.411

86.798.403

65,53

9,81

3

alemanha

251.754.484

242.583.713

3,78

11,55

4

alemanha

126.764.632

79.192.316

60,07

8,66

4

argentina

183.715.566

167.015.884

10,00

8,43

5

china

168.039.310

102.493.862

63,95

7,71

5

venezuela

46.842.088

50.360.060

-6,99

3,20

6

França

151.261.100

134.885.236

12,14

6,94

6

chile

35.335.730

28.525.380

23,87

2,41

7

itália

132.939.693

101.477.096

31,00

6,10

7

países baixos

31.698.956

42.792.116

-25,92

2,16

8

tailândia

116.763.732

83.220.046

40,31

5,36

9

suécia

99.641.536

64.255.264

55,07

4,57

8

África do sul

31.319.259

37.275.311

-15,98

2,14

9

colômbia

29.796.340

19.283.090

54,52

2,03

10

coreia do sul

77.946.372

40.718.052

91,43

3,58

10

reino unido

26.806.863

18.187.931

47,39

1,83

11

méxico

51.147.831

34.034.333

50,28

2,35

11

itália

24.561.194

20.852.596

17,78

1,68

12

Espanha

49.085.503

45.441.349

8,02

2,25

12

França

23.956.685

24.110.826

-0,64

1,64

13

34.302.019

33.298.860

3,01

1,57

13

china

20.225.227

19.016.314

6,36

1,38

república tcheca

14

uruguai

19.313.939

12.891.891

49,81

1,32

14

índia

33.278.885

18.437.354

80,50

1,53

15

paraguai

15.540.198

13.459.886

15,46

1,06

15

reino unido

30.522.140

23.765.020

28,43

1,40

16

peru

14.078.119

8.709.401

61,64

0,96

16

turquia

20.509.541

14.539.306

41,06

0,94

17

polônia

9.940.595

9.816.663

1,26

0,68

17

indonésia

16.805.314

14.530.360

15,66

0,77

18

Japão

9.138.150

5.221.858

75,00

0,62

18

suíça

16.734.509

10.061.663

66,32

0,77

19

índia

8.890.374

10.821.940

-17,85

0,61

19

bélgica

15.628.421

10.877.456

43,68

0,72

20

Equador

8.170.905

7.249.469

12,71

0,56

20

polônia

15.096.079

12.460.343

21,15

0,69

20 principais países (JanFev/2011)

1.370.806.240

1.010.583.082

35,65

93,61

1.674.482.349

21,37

93,24

outros 122 países

93.575.569

80.764.313

15,86

6,39

outros 83 países

147.363.634

117.903.307

24,99

6,76

total de 142 países (JanFev/2011)

1.464.381.809

1.091.347.395

34,18

100,00

total de 103 países (JanFev/2011)

2.179.756.273

1.792.385.656

21,61

100,00

Fonte:MDIC/Secex/Depla. Exportações em US$ FOB.

20 principais países (Jan- 2.032.392.639 Fev/2011)

Fonte:MDIC/Secex/Depla. Importações em US$ FOB.


importação dE autopEças (Jan-FEv/2011 sobrE Jan-FEv/2010) ordEm

ncm

mErcadoria

Jan-FEv/2011

Jan-FEv/2010

variação (%) Jan-FEv 2011/ Jan-FEv 2010

participação (%) Jan-FEv/2011

1

8708.40.90

outras caixas de marchas (velocidades)

205.390.462

183.635.044

11,85

9,42

2

8708.29.99

outras partes e acessórios de carroçarias dos veículos automóveis das posições 8701 a 8705

163.948.624

132.648.018

23,60

7,52

3

8708.99.90

outras partes e acessórios para veículos automóveis das posições 8701 a 8705

162.166.319

146.209.335

10,91

7,44

4

8483.40.10

caixas de transmissão, redutores, multiplicadores e variadores de velocidade, incluídos os conversores de torques (binários)

55.166.249

40.105.352

37,55

2,53

5

8708.50.99

outros eixos e partes, para veículos automóveis

47.998.155

25.424.399

88,79

2,20

6

8409.91.90

outras partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores de pistão, de ignição por centelha (faísca)

47.481.261

39.538.034

20,09

2,18

7

8408.90.90

outros motores de pistão, de ignição por compressão (motores diesel ou semidiesel)

39.582.845

26.190.975

51,13

1,82

8

8536.50.90

outros interruptores, seccionadores e comutadores

39.229.273

32.678.726

20,05

1,80

9

9032.89.29 outros controladores eletrônicos para os sistemas de veículos automóveis

38.077.347

37.591.094

1,29

1,75

10

8708.30.90

38.044.417

35.651.626

6,71

1,75

outros freios e partes, para tratores/ veículos automóveis

Fonte: MDIC/Secex/Depla. Importações em US$ FOB

Exportação dE autopEças (Jan-FEv/2011 sobrE Jan-FEv/2010) ordEm

ncm

mErcadoria

Jan-FEv/2011

Jan-FEv/2010

variação (%) Jan-FEv 2011/ Jan-FEv 2010

participação (%) Jan-FEv/2011

1

8708.99.90

outras partes e acessórios para veículos automóveis das posições 8701 a 8705

106.497.120

88.565.862

20,25

7,27

2

8409.99.12

blocos de cilindro e cárteres, para motores das posições 8407 ou 8408

93.302.550

54.544.624

71,06

6,37

3

8708.29.99

outras partes e acessórios de carroçarias dos veículos automóveis das posições 8701 a 8705

83.543.614

56.657.352

47,45

5,71

4

8708.40.90

outras caixas de marchas (velocidades)

77.625.934

45.871.079

69,23

5,30

5

8407.34.90

outros motores de pistão alternativo dos tipos utilizados para propulsão de veículos do capítulo 87 de cilindrada superior a 1.000 cm 3

71.229.366

33.744.090

111,09

4,86

6

8707.90.90

outras carroçarias para os veículos automóveis das posições 8701 a 8705, incluídas as cabinas

52.244.420

34.919.875

49,61

3,57

7

8708.30.90

outros freios e partes, para tratores/ veículos automotores

46.967.082

37.163.156

26,38

3,21

8

8483.10.19

outros virabrequins (cambotas)

43.935.622

30.664.343

43,28

3,00

9

8708.80.00

amortecedores de suspensão para veículos automóveis das posições 8701 a 8705

36.958.879

27.503.420

34,38

2,52

10

8708.50.80

Eixos de transmissão com diferencial para veículos automotores

35.477.725

28.092.235

26,29

2,42

Fonte: MDIC/Secex/Depla. Exportações em US$ FOB

79 novo varejo _ abril de 2011

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o aparelho em uma feira de autopeças

prático, e ter o maior número de softwares

Gutmann está bem voltado para a linha

mais de seis anos e a gente faz o que

e logo de cara fui muito bem atendido

de veículos importados. O suporte que es-

européia. Eles têm um ótimo nível e, por

quer com um Gutmann na mão. Outros

pelos representantes da empresa. Optei

tamos tendo está sendo ótimo, não temos

estarem no mercado europeu a um bom

aparelhos deixam muito a desejar e têm

em comprá-lo porque atende 99% dos

demora nas atualizações, que são ime-

tempo, são sérios e competentes, agindo

uma série de deficiência. Mas com o Gut-

veículos importados. Acho que o grande

diatas, após o lançamento das versões,

conforme as necessidades solicitadas e

mann consigo atualizações via Internet em

diferencial da Gutmann é o suporte téc-

com um preço justo de mercado. Reco-

as tendências técnicas que surgem no

pouco mais de uma hora. O equipamento

nico. Para mim isso é muito importante.

mendo a todos que estiverem à procura

mercado. Alcançamos um nível técnico na

é robusto, a empresa e os profissionais

Mantenho contato diretamente com o

de um aparelho perfeito para as nossas

reparação independente muito próximo das

são sérios e nunca me deixaram na mão.

representante em Portugal e recebo

necessidades do dia a dia, que comprem

autorizadas e precisamos demonstrar isso

Faço atualizações frequentemente com

todas as atualizações de softwares com

o equipamento Gutmann. Afinal, se o

para os nossos clientes, valorizando assim

muita agilidade. A Gutmann proporciona

rapidez. Nunca fiquei esperando, sem-

equipamento já é perfeito, com mais força

nossas empresas para alcançarmos um val-

segurança para o meu trabalho. Nunca

pre sou muito bem atendido e é isso

no mercado será insubstituível”.

or agregado maior dos nossos serviços”.

tive um bug (pane) no equipamento”.

que importa no meu dia a dia”.

Valter Santos

Gilberto “Giba” de Azevedo Magalhães

Ricardo de Souza Mandalá

Juvenal Jesus Garcia

WT AUTO SERVICE

GIBA´s AUTO SERVICE

MANDALÁ CENTRO AUTOMOTIVO

VENACAR PEÇAS E SERVIÇOS

São Paulo-SP

Cascavel-PR

São Paulo-SP

Bauru-SP


n 68

ano 7

abril de 2011

Da Serasa Experian

Agência Sebrae de Notícias

Rentabilidade das empresas em 2010 é a maior desde 2007 Setor de serviços é o destaque com maior rentabilidade e maior nível de investimento no ano, com taxa de 14,1%

S

ão Paulo – Em 2010, a rentabilidade total das empresas brasileiras dos três setores da economia – indústria, comércio e serviços – foi a maior desde 2007 e atingiu 10,3%. De 2007 a 2009, este índice ficou respectivamente em 9,7%, 5,9% e 6,2%. São dados do estudo da Serasa Experian com base nos primeiros balanços encerrados em 31 de dezembro de 2010, registrados em sua base de dados entre janeiro e março de 2011. O estudo avaliou o desempenho de 1.155 empresas tanto de capital aberto como de capital fechado, de grande, médio e pequenos portes, dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços. A análise revela que as empresas brasileiras apresentaram resultados positivos, medidos pelos indicadores de receitas, lucros e de ativos. A evolução do faturamento geral também foi recorde, com 11,3% de crescimento em 2010, superando o ano de 2007 que tinha atingido 8,4% de crescimento. O ano de 2010 foi marcado pela excelente dinâmica da econo-

mia brasileira. As empresas foram beneficiadas pelo cenário favorável de emprego e renda da população, pela expansão creditícia, favorecendo a elevação do consumo interno. SETORES Na análise por setor, as empresas atuantes em serviços apresentaram rentabilidade de 14,1% em 2010, e superaram o resultado apresentado pela indústria e pelo comércio. A apreciação do real frente ao dólar causou um efeito positivo no custo financeiro das empresas com dívidas em moeda estrangeira. O faturamento dos serviços também evidenciou crescimento de 5,2% em 2010, beneficiado por fatores como aumento do nível de emprego, melhoria da renda, reativação industrial, crescimento do varejo e aumento da procura por serviços bancários. O comércio apresentou crescimento de 9,0% no faturamento em 2010, impulsionado pela demanda interna que se manteve aquecida. O cenário favo-

rável de emprego e renda da população, das reduções tributárias pontuais e da retomada industrial, garantiu o excelente desempenho de vendas. O comportamento da receita também é sustentado pela expansão do crédito concedido aos clientes, que apresentou crescimento de 63,7% no período de 2007 a 2010, bem superior à evolução das obrigações com fornecedores, que cresceram 39,9% no mesmo período. Redes varejistas têm prolongado prazos de pagamento das compras de eletrodomésticos, eletrônicos e equipamentos de informática. A indústria apresentou a melhor recuperação de faturamento em relação aos demais setores, com crescimento de 16,8%, em parte por causa da redução causada pela queda de 4,7% em 2009, quando foi impactada pela crise econômica mundial. A retração das exportações e os elevados estoques restringiram a retomada do nível de atividade do setor, o que manteve o índice de produção industrial inferior frente ao de 2008. Já em 2010, a atividade da in-

dústria foi impulsionada pelo aumento da renda real, do emprego e do crédito e pelas isenções tributárias pontuais para a produção de veículos leves, bens de capital, material de construção, móveis e eletrodomésticos da linha branca. O setor industrial também apresentou significativa melhora da rentabilidade, que atingiu 12,7% em 2010, melhor índice no período do estudo. As margens foram favorecidas pelo aumento das receitas, o que contribui para a absorção dos gastos fixos e pelo reflexo positivo da taxa de câmbio para

segmentos no qual parte dos custos é importada, bem como para as empresas com dívidas em dólar, cuja cotação em queda reduziu as dívidas, em reais, que se refletem na melhora do resultado financeiro. Com uma forte geração de lucro em 2010 foi possível ampliar os investimentos em ativos, que passaram a representar 10,4% do faturamento. Os investimentos são direcionados para elevar a capacidade instalada, além da modernização do parque fabril e aquisições de empresas, estratégia utilizada, inclusive, para ampliar os mercados.


NOVO VAREJO _ ABRIL DE 2011

82

acontece

fotos divulgação

SEMANA DE ENGENHARIA

INFLAÇÃO DO CARRO O preço do etanol disparou em março, atingindo alta de 13,9%, o que impulsionou o custo do motorista para andar e manter o carro. A Inflação do Carro da Agência AutoInforme registrou no mês um aumento de 3,76%. Foi o maior índice desde janeiro de 2003, quando a inflação chegou a 8,6%. O combustível tem um peso importante na formação da Inflação do Carro, representa 30% de todos os gastos que o motorista tem para rodar e fazer a manutenção preventiva. Por isso, a disparada do preço do álcool atinge diretamente a inflação. Março marca o fim da entressafra e normalmente o preço do combustível já estaria estabilizado nesta época do ano. Neste ano, porém, o combustível continua em alta. Nos três primeiros meses do ano o combustível já ficou 19,1% mais caro. Conforme a Inflação do Carro, o custo para o motorista rodar e fazer a manutenção do seu veículo em março foi de R$ 975,89.

ITENS QUE MAIS SUBIRAM - MARÇO/ 2011 ITENS

VARIAÇÃO %

Álcool

13,89

Franquia

13,56

Estacionamento mensal

4,40

ITENS QUE MAIS CAÍRAM - MARÇO/ 2011 ITENS

VARIAÇÃO %

Lavagem simples

-1,94

Óleo motor

-1,18

Filtro de óleo

-1,17

O Grupo Schaeffler – por meio de suas três principais marcas, INA, FAG e LuK – apoia e participa da 3ª Semana da Engenharia de Produção de Sorocaba – Seps, promovida pelas universidades Uniso e Ufscar entre 11 e 14 de abril, na Uniso, campus Cidade Universitária, em Sorocaba (SP). A Schaeffler marca presença no evento com a realização da palestra “Tecnologia e Inovação na Indústria Automotiva”, ministrada pelo gerente de Desenvolvimento de Produto – LuK, além da mesa redonda “Diferentes Visões das Empresas e Universidades sobre Inovação Tecnoló-

CONVENÇÃO DE REPRESENTANTES A Metalúrgica Schadek realizou em 1º de Abril de 2011 sua Convenção de Representantes, nas dependências da fábrica, na cidade de Porto Feliz (SP). O encontro reuniu representantes de todo o país e tratou de temas como momento econômico atual e perspectivas do mercado interno, abordado por Rosimeire Cenci (supervisora comercial),

ITENS QUE MAIS CAÍRAM DE PREÇO - TRIMESTRE/ 2011 ITENS

gica”, com presença do gerente de Treinamento e Desenvolvimento do Grupo Schaeffler América do Sul, Antonio Carlos Peixoto. Além disso, o Grupo Schaeffler recebeu os alunos em suas instalações em Sorocaba para que os futuros engenheiros pudessem vivenciar o dia-a-dia de uma empresa. “Esse encontro entre os alunos e os profissionais formados e atuantes na empresa é muito importante, pois proporciona um intercâmbio de informações enriquecedor para ambas as partes”, afirma Ricardo Reimer, presidente do Grupo Schaeffler América do Sul.

perspectivas do mercado externo, por Andréia Omena (exportação/importação), investimentos, inovações e lançamentos de novos produtos, por Daniel Moreno (supervisor de manufatura) e marketing, por Ana Carolina Dalsoglio. A Schadek é uma empresa 100% brasileira, reconhecida mundialmente pela qualidade na fabricação de bombas de óleo, bombas d’água, reparos, tubos de sucção (pescadores), válvulas de alívio, kits esticadores e acessórios.

ACUMULADO %

Pastilhas de freio

-1,44

Franquia

-1,33

Lavagem simples

-0,65

SCHADEK REUNIU REPRESENTANTES DE TODO O PAÍS EM 1º DE ABRIL

Fonte: Agência AutoInforme

COMUNICAÇÃO COM O MERCADO

INFLAÇÃO DO CARRO - 2011 7

6,15

6 5 4 3

2,3 3,76

2 1 0

0,85

1,44

0,85 Jan

Fev

Evolução

Mar

Acumulado

“Nós levamos a saúde de seu negócio a sério” é o tema da campanha focada nos varejistas e aplicadores. A marca própria Autho Mix, pertencente ao Grupo Roles / RPR, atuando em todo o país através de suas 29 filiais, está lançando em abril sua comunicação com o mercado varejista e aplicador. A comunicação é composta por anúncios nos principais veículos de comunicação do setor de autopeças, e busca reforçar o compromisso com quem vende e aplica os produtos Autho Mix. A comunicação Autho Mix conta também com o lançamento do catálogo de produtos 2011 (solicite o

seu através do e-mail ou pelo telefone 11 2168-6110), disponível a partir de maio, via impresso e através de downloads no site da marca. Portfólio 1 – Kits de Suspensão; 2 – Kits de Junta Homocinética; 3 – Bieletas (lançamento); 4 – Articuladores Axiais; 5 – Braços de Suspensão; 6 – Trizetas; 7 – Pontas / Pinos / Tulipa; 8 – Cubos de Roda; 9 – Sapatas de Freio; 10 – Bombas d’água (lançamento); 11 – Bombas de Óleo (lançamento); 12 – Polias, Guias e Tensionadores da Correia; 13 – Coroa e Pinhão.


DESEMPENHO GLOBAL A JATO Dynamics do Brasil, empresa que fornece informações automotivas, revela que em fevereiro de 2011 a China foi superada em vendas pelos EUA, apesar do crescimento de 3,2% em comparação ao mesmo período de 2010, ante 27,3% de aumento das vendas no mercado norte-americano. Isso mostra que a economia norte-americana tem se recuperado cada vez mais. Em terceiro aparece o Japão, apesar da queda de 12,6%. Os dados chineses incluem apenas veículos de passeio. Para o restante dos países os números englobam carros e comerciais leves. A Índia continua em ascendência no mercado mundial e aparece consolidada no mês em 4º lugar, com aumento de 20,5% nas vendas de veículos. O mercado indiano está na frente de Brasil e Alemanha, que obtiveram aumento

de 22,5% e 16,1% em relação a igual período no ano anterior, respectivamente. A França apresentou aumento de 13,3%, ficando em sétimo lugar. A Itália continua a mostrar trajetória de queda com vendas 20,2% menores. A Rússia aparece em 9º lugar com crescimento de 79,8% e a Coreia surge entre os dez maiores e fecha o ranking em 10º lugar, com aumento de 0,9% no período. Entre as marcas, a Toyota retomou a liderança em vendas no mês de fevereiro de 2011 com aumento de 2,9% se comparado a fevereiro de 2010. A Volkswagen está em 2º lugar no ranking com um aumento de 22,1% e a Ford, em terceiro, com aumento de 11,9%. A KIA caiu para o 10º lugar, apesar do crescimento em vendas de 20,5% em relação a igual período do ano anterior.

TOP 10 MARCAS

FEV 2010

FEV 2011

VARIAÇÃO

TOYOTA

406,891

418,565

2.9 %

VOLKSWAGEN

279,861

341,579

22.1 %

FORD

295,353

330,616

11.9 %

CHEVROLET

239,184

297,785

24.5 %

NISSAN

228,975

274,456

19.9 %

HYUNDAI

200,721

231,934

15.6 %

HONDA

222,327

230,233

3.6 %

RENAULT

120,048

141,854

18.2 %

FIAT

140,198

141,112

0.7 %

10°

KIA

107,964

130,067

20.5 %

*carros e comerciais leves

MUDANÇA DE NOME

PORTFÓLIO AMPLIADO A cada ano, novos modelos equipados com transmissões automáticas passam a ser vendidos no mercado nacional. Atualmente, essa frota é estimada em mais de 2,5 milhões de veículos. Para as oficinas, surge uma nova oportunidade de reparo especializado, mas encontrar peças de reposição com qualidade é sempre um problema. Para atender a essa crescente demanda, a Corteco – divisão de reposição da Freudenberg-NOK, o maior fabricante de retentores e vedações do mundo – passa a disponibilizar aos reparadores brasileiros mais de 400 produtos de vedação para transmissões automáticas da linha TransTec, entre kits completos de reparo e também componentes avulsos. Com os últimos lançamentos, a linha comercializada no Brasil dobrou de tamanho e passou a atender aos principais modelos de automóveis e utilitários (nacionais e importados) da Audi, BMW, Chevrolet, Chrysler, Dodge, Fiat, Ford, Honda, Jaguar, Jeep, Land Rover, Mazda, MercedesBenz, Mitsubishi, Nissan, Renault, Toyota, Volkswagen e Volvo. Os kits estão disponíveis em cerca de 200 combinações. Produzidos com a mesma qualidade das peças originais, trazem todos os componentes

necessários (retentores, o-rings, juntas, entre outros itens) para a manutenção da transmissão. Além dos jogos completos, podem ser adquiridas centenas de vedações avulsas da linha TransTec. A escolha das peças leva em conta as necessidades encontradas em oficinas especializadas em transmissões automáticas, visitadas pelas equipes de promoção e assistência técnica da Corteco em todos os estados brasileiros.

EXPANSÃO ACOMPANHA CRESCIMENTO DA FROTA COM TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA

A ArvinMeritor anunciou a mudança de seu nome para Meritor, Inc. Concluída a venda dos negócios na área de veículos leves, a companhia passa a se dedicar exclusivamente ao mercado de veículos comerciais e industriais nas principais regiões do mundo. A empresa, que surgiu em 1997

a partir do desmembramento da Rockwell International, passou por uma fusão com a Arvin Industries, Inc. em 2000 e, ao longo da década seguinte, continuou a fornecer produtos sob a marca Meritor. A logomarca preserva como símbolo o touro, que traduz atributos de força e agilidade.

83 NOVO VAREJO _ABRIL DE 2011

acontece


NOVO VAREJO _ ABRIL DE 2011

84

acontece

CARRO ELÉTRICO

A cidade norte-americana de Los Angeles foi palco, em 9 de abril, da largada para o projeto “Zero Emissão”. A equipe é composta por quatro profissionais brasileiros das áreas de fotografia, jornalismo e cinematografia. O objetivo do grupo é percorrer 25 mil quilômetros com um carro brasileiro de passeio 100% elétrico, através das três Américas. O veículo escolhido é um Fiat Palio Weekend elétrico, produzido pela Fiat em parceria com a Itaipu binacional e adaptado para receber motorização elétrica. O

time brasileiro também produzirá um documentário do projeto, que incluirá um apanhado cultural e geográfico dos povos encontrados pelo percurso, aferindo também as condições da rota Panamericana – a rodovia que interliga as Américas do Norte, Central e a do Sul. Mais detalhes do projeto podem ser encontrados em www. zero-emission.com.br. VEM AÍ A PRIMEIRA EXPEDIÇÃO BRASILEIRA COM CARRO 100% ELÉTRICO

COMUNICAÇÃO COM O MERCADO

VENDAS E EXPORTAÇÃO Atenta ao bom momento econômico e à possibilidade de ampliar sua atuação em vendas para o exterior, a Fras-le realizou de 4 a 7 de abril a 3ª Convenção de Vendas de Exportação, em Caxias do Sul e em Gramado. O evento, além de contar com a participação dos profissionais da matriz, teve também a participação dos profissionais que atuam no México, Alemanha, Chile, Ásia, América do Norte, Central e do Sul, África e Oriente Médio. A programação consistiu na apresentação do planejamento estratégico, plano de negócio, relacionamento comercial e parcerias, linha de produtos, posicionamento, política de marcas e treinamento.

Os dados de emplacamentos das empresas filiadas à Abeiva – Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores, em março último, mostraram alta de 17,6% em relação ao desempenho de fevereiro. Foram emplacadas, em março, 13.989 unidades contra 11.893 veículos de fevereiro. Com esse resultado, a participação dos importados no mercado total subiu de 4,59% para 4,84%. Na comparação com igual período de 2010, março mostrou aumento de 62,3%. Foram 13.989 unidades emplacadas

COMÉRCIO EM ALTA O comércio faturou R$ 8,1 bilhões em fevereiro, 7,1% a mais do que no mesmo mês do ano anterior. Os números são os mais positivos já registrados para o mês de fevereiro pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (e-PCCV), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) desde a década de 1970 e que, em 2008, passou a contar com a parceria da e-Bit, monitorando também o comércio eletrônico. Com o resultado, o primeiro bimestre de 2011 apresentou movimentação 6,9% superior ao do mesmo período de 2010, resultado que evidencia a continuidade

do ciclo positivo que prevaleceu ao longo do ano anterior. A exemplo do que aconteceu em janeiro, a assessoria técnica da Fecomercio destaca a disseminação dos resultados positivos por todos os ramos da atividade, exceção feita às lojas de departamento que, em comparação com fevereiro de 2010, apresentaram faturamento 0,4% inferior. O resultado demonstra que o consumo de início de ano não está restrito ao chamado efeito carry over, mas ancorado no otimismo dos consumidores que, conforme mostra o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), também apurado pela Fecomercio, permanece em patamar

bastante elevado. O efeito calendário também foi uma variável positiva este ano, já que fevereiro contou com maior número de dias úteis em razão do Carnaval ter sido realizado em março. O comércio automotivo merece destaque. Em relação a fevereiro de 2010, o setor apresentou faturamento 10,3% maior, contudo, a assessoria técnica destaca que a base de comparação era bastante elevada, uma vez que, naquele período, o setor estava com diversas promoções devido à isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), concedido pelo governo para estimular a economia frente à crise internacional.

contra 8.618 veículos de março do ano passado. E o market share das marcas sem fábricas no Brasil era de 2,55%. No primeiro trimestre do ano, as empresas associadas à Abeiva acumularam vendas de 35.430 unidades emplacadas, 87,3% mais em relação a igual período do ano passado, quando foram comercializadas 18.912 unidades. O acumulado do trimestre, de 35.430 automóveis, significa 19,5% do total de veículos importados (181.800 unidades) no período e 3,6% do mercado interno, de janeiro a março, de 777 mil carros emplacados.

FATURANDO MAIS A conquista de novos negócios, o lançamento de produtos e o bom momento vivido pela indústria automobilística em 2010, com crescimento no emplacamento de veículos em 7,6%, levaram a DHB Componentes Automotivos a registrar, no período, faturamento de R$ 348,399 milhões, 18,2% superior ao exercício de 2009. A empresa obteve aumento em todas as suas linhas de produção. Foram fabricadas 873 mil unidades de caixas de direção, 17% acima do ano anterior, e 1,46 milhão de unidades de bombas hidráulicas, 33% superior a 2009. Além do incremento nos negócios com montadoras como Renault, Fiat e Volkswagen, a empresa participou de novos projetos com montadoras, como o Viva da GM, para o qual forneceu caixas de direção hidráulica para a picape do Ágile. “O ano teve um balanço positivo e resultados semelhantes a 2009, porém preparamos a empresa para enfrentar desafios do aumento da concorrência e a necessidade de ser mais competitivo”, afirma o diretor superintendente, José Roberto Silveira.






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