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Influência da Publicidade na Alimentação Infantil
RESUMO: A publicidade de alimentos tem influenciado negativamente os hábitos alimentares das crianças, por meio de propagandas publicitárias que incitam o consumismo infantil. Um fator este contribuinte para a obesidade infantil, que é definido como um dos maiores problemas nutricionais da atualidade. O objetivo deste trabalho foi estudar a influência da mídia na formação de hábitos alimentares das crianças. O estudo foi realizado a partir de uma revisão literária. Os artigos foram pesquisados nas bases eletrônicas Google Acadêmico, Scielo e PubMed, publicados no período de 1998 a 2021. As palavras-chave utilizadas foram: Publicidade, Mídia, Consumo alimentar e Alimentação infantil. O marketing da indústria de alimentos utiliza artifícios emocionais e afetivos em propagandas publicitarias, como a oferta de brindes e brinquedos, uso de celebridades e personagens infantis com intuito de cativar atenção das crianças. Concluiu-se que a publicidade é capaz de estimular o consumo alimentar das crianças, principalmente de alimentos não saudáveis.
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ABSTRACT: Food advertising has negatively influenced the eating habits of children, through advertisements that encourage consumerism in children. This is a contributing factor to childhood obesity, which is defined as one of the greatest nutritional problems of our time. The objective of this study was to study the influence of the media on the formation of children’s eating habits. The study was based on a literature review. The articles were searched in the electronic databases Google Scholar, Scielo and PubMed, published from 1998 to 2021. The keywords used: Advertising, Media, Food Consumption, and Children’s Nutrition. The marketing of the food industry uses emotional and affective artifacts in advertisements, such as the offer of gifts and toys, use of celebrities and children’s characters in order to captivate the attention of children. It was concluded that advertising is capable of stimulating food consumption by children, especially of unhealthy foods.
................. Introdução ..................
A população brasileira vive num cenário de transição nutricional caracterizado pela diminuição da desnutrição e o aumento da prevalência nos casos de sobrepeso e obesidade em adultos e crianças (BATISTA FILHO; RISSIN, 2003). O predomínio da obesidade infantil tornou-se um dos maiores problemas nutricionais da atualidade (LOPES; PADRO; COLOMBO, 2010), definido como um
Influência da Publicidade na Alimentação Infantil
quadro epidemiológico de grande desafio para a saúde pública do país (MARCHI-ALVES et al., 2011). Os registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que 1 a cada 3 crianças com idade entre 5 e 9 anos estão acima do peso que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS, 2019). Do mesmo modo, os dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) revelam que 9,06% das crianças brasileiras de 2 a 5 anos de idade apresentaram obesidade, e na faixa etária de 5 a 10 anos o percentual é de 18,05% (BRASIL, 2022).
A presença da obesidade em crianças e adolescentes os torna mais suscetíveis a desencadear doenças crônicas precocemente na vida adulta (POETA; DURTE; GIULIANO, 2010). O excesso de adiposidade pode trazer complicações como Diabetes Mellitus (DM), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), dislipidemia, intolerância a glicose, Síndrome Metabólica (SM), Doença Cardiovascular (DCV) e Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) (CARVALHO; DUTRA; ARAÚJO, 2019). O tempo de exposição à tela também é considerado uns dos fatores de risco para a obesidade, a Associação Brasileira de Pediatria e a American Academy of Pediatrics (AAP) recomenda que o tempo de exposição de tela seja de até 1 hora por dia para crianças de 2 a 5 anos de idade, com a temática educativa e apropriada para faixa etária. Um estudo feito por Nobre e colaboradores (2021), constatou que 94,5% das crianças estavam expostas às telas principalmente à televisão (61%), seguida do smartphone (41%) e tablet (22%) e 63,3% dessas crianças têm tempo de tela superior a 2 horas por dia. Os meios de comunicação como a internet e a televisão são os mais usados para entretenimento e para aprendizado. Diante da televisão ou de um smartphone as crianças são incessantemente abordadas com propostas de consumo, entre elas, alimentos e produtos alimentícios. Entretanto, uma criança não consegue diferenciar alimento de produtos alimentícios, nem tampouco, identificar alimentos saudáveis. (MOURA, 2010). Um dos fatores que contribuem para o avanço da obesidade infantil é a publicidade, por meio de propagandas que incitam o consumismo infantil. O empenho publicitário é tamanho, que 50% das publicidades infantis são de alimentos, e destes, mais de 80% são de produtos industrializados que contêm elevados teores de sódio, de açúcares e de gorduras (INSTITUTO ALANA, 2009). As crianças não estão preparadas para identificar o poder persuasivo das estratégias do marketing, pois lhes faltam capacidade de processar a publicidade de maneira crítica, com isso as mesmas começaram a substituir refeições saudáveis por alimentos não saudáveis. Os comerciais com personagens infantis influenciam na preferência alimentar e na percepção do paladar (ALLEMANDI et al., 2020). Os pais podem influenciar seus filhos por meio de suas próprias preferências, o que pode limitar a oferta de alimentos saudáveis e não saudáveis (MOURA; VIANA; LOYOLA, 2013). Mediante o exposto acima, observou-se que a mídia exerce influência negativa nos hábitos alimentares das crianças, fato esse preocupante. Por isso, é importante tomar medidas para limitar o marketing alimentar/infantil. O objetivo do presente trabalho foi estudar a influência da mídia na formação de hábitos alimentares das crianças.
O presente estudo foi realizado a partir de uma revisão na literatura disponível acerca da influência da publicidade na alimentação infantil. Foram utilizados artigos científicos publicados em revistas, jornais e periódicos. A pesquisa de artigos foi feita nas bases eletrônicas Google Acadêmico, Scielo e PubMed, usando os termos: Publicidade, Mídia, Consumo alimentar e Alimentação infantil; além de seus nomes traduzidos para o inglês: Advertising, Media, Food consumption and Infant food. Foram incluídos artigos publicados de 1998 a 2021. Consequentemente, foram excluídos artigos publicados antes desse período.
No desenvolver de uma criança é nos seus primeiros anos de vida que ocorre a formação dos hábitos alimentares e é durante essa fase que deve ser corrigida sob orientação adequada qualquer inadequação. No processo de desenvolvimento as questões sociais, culturais e comportamentais também estão envolvidas (BLEIL, 1998). A criança, desde muito nova já é capaz de influenciar os cuidados e as relações familiares de que pertence.
................ Metodologia ....................
......... Resultados e Discussão ..........
Contudo, é um processo que opera em duas direções, ao mesmo tempo que a criança influencia é influenciada pelo seu círculo social (TADDEI et al., 2006). Os meios de comunicação como a televisão atuam com muita predominância no dia a dia do público infanto-juvenil, que desencadeia um papel decisivo na construção e na desconstrução das práticas alimentares e um dos fatores que influencia negativamente na alimentação dessas crianças é o crescimento constante na promoção de alimentos industrializados, principalmente sendo divulgados em comerciais, os quais transmitem constantemente informações incompletas e incorretas sobre alimentação (BRASIL, 2014). Um exemplo de propaganda que teve grande repercussão foi do queijo petit suisse “Danoninho” que transmitia uma mensagem de que esse produto valia mais que um bifinho, desse modo os pais foram influenciados a comprarem para seus filhos. Como estratégia as empresas usam propagandas atrativas para chamar atenção das crianças por meio de brinquedos ou personagens infantis (CAZZAROLI, 2011). Um análise feita por Costa, Horta e Santos (2013) em três emissoras brasileiras de maior número de telespectadores e com programação aberta para o público, verificaram que das 126 horas de exibição, sendo estes observado no período de 10 dias seguidos, no horário de 8 da manhã às 6 da noite, ao todo foram 1.369 propagandas, dentre essas 189 sobre alimentos, com a porcentagem de 48,1% de produtos pertencentes aos grupos dos açúcares e doces e 29,1% pertenciam aos óleos, gorduras e sementes oleaginosas. Outro estudo sobre propagandas de alimentos foi elaborado por Domiciano e colaboradores (2014). Neste, averiguou-se que 129 propagadas estavam relacionados a TV e a internet, e como foco da publicidade 21,1% foi incentivar o ato de comer, em seguida 13,9% abordou uma vida fictícia de fantasia, sonho e ilusão, 13,2% família reunida e amigos e 13,2% sabor. Em contrapartida, o menor foco foi dado a parte nutricional e dietética com apenas 2%; o custo 1,7% e apenas 1% dentre todas as propagandas analisadas foi sobre conscientização. O marketing usa 3 estratégias dirigidas ao público infantil a qual possuem uma grande importância na sociedade, a 1ª é o condicionamento, quando a criança imita ou repete tudo que chama atenção, 2ª a amolação, ou seja, aquilo que aborrece ou incomoda, por exemplo a criança de tanto pedir algo causa estresse familiar, a 3ª estratégia é a diversão, a comida se torna algo que remete a brincar, ou seja, se torna um “comertimento” (LINN, 2006). O marketing utiliza artifícios emocionais e afetivos para induzir o consumo alimentar, como a oferta de brindes e brinquedos, uso de celebridades e personagens infantis com intuito de cativar atenção das crianças (PIMENTA; ROCHA; MARCONDES, 2015). Observou-se também que uma das estratégias utilizadas pela mídia são as cores chamativas em comerciais infantis, essas crianças mesmo ainda não tendo um poder aquisitivo, são adeptas ao consumo e, com isso, a publicidade investe progressivamente mais em produtos infantis (ANGELIM et al., 2018).
Os rótulos de alimentos não são utilizados pela indústria apenas como recurso informativo, mas como uma estratégia de venda, visto que estes, juntamente com a mídia e o marketing fazem com que a indústria exerça poder sobre o consumo e a conduta de compra do cliente (NESTLE; LUDWIG, 2010). Além disso, com intuito de vender, usa de artifícios como frases, imagens e cores em suas embalagens e com isso tira a atenção das partes principais na qual oferecem informações importantes como a tabela nutricional (ROSANELI; SILVA; RAMOS, 2016). Nas embalagens de guloseimas e de produtos das redes de fastfood as cores quentes, como vermelho e amarelo são as mais utilizadas, já que as mesmas estimulam o sistema nervoso central, abrem o apetite e são vistas mais rapidamente, já as cores frias como azul são mais utilizadas em alimentos light que remete a leveza, frescor e a diminuição de apetite, o verde quase não é usado em embalagens de guloseimas devido a cor lembrar bolor, e assim aparentar que o produto estar estragado (PONTES et al., 2009).
Para resguardar o público infantil da publicidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) elaborou um regulamento que limita propaganda, publicidade ou promoção de alimentos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio e de bebidas com baixo teor nutricional, e fica vedado utilizar figuras, desenhos e personagens que sejam admirados pelo público infantil (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2006). Existe também a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), que considera abusivo o direcionamento da publicidade e da comunicação mercadológica à criança e adolescente (CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, 2014). Além disso, a publicidade direcionada ao público infantil encontra
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Influência da Publicidade na Alimentação Infantil
amparo na Constituição Federal do Brasil, no Estatuto da Criança e do Adolescente e no Código de Defesa do Consumidor. PALAVRAS-CHAVE: Publicidade. Mídia. Consumo alimentar. Alimentação infantil. KEYWORDS: Advertising. Media. Food consumption. Child nutrition.
................. Conclusão .....................
Concluiu-se que ao propor publicidade ao público infantil, deveria se respeitar suas etapas de compreensão e discernimento. Percebe-se que a publicidade, ao propor novidades que geram desejo, é capaz de estimular o consumo. Quando este consumo é associado às questões alimentares, corre-se o risco de contribuir para o aumento da obesidade infantil e todas as comorbidades associadas a ela.
Visto que geralmente está publicidade aborda apenas alimentos que não são marcadores de uma alimentação saudável, e se há o consentimento dos pais para a compra, a alimentação dessas crianças se torna inadequada. Em relação à legislação são necessárias leis mais específicas e rígidas para obter um maior controle sobre o que é divulgado a esse público.
Sobre os autores
Damaris de Almeida Peixoto - Graduanda no Bacharelado em Nutrição (Universidade Estácio de Sá - UNESA). Rita Paes da Silva - Graduanda no Bacharelado em Nutrição (Universidade Estácio de Sá - UNESA). Dra. Larissa Leandro da Cruz - Doutora em Tecnologia de Alimentos (UENF). Mestre em Saúde e Nutrição (UFOP). Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional (VP). Nutricionista (UFOP). RECEBIDO: 11/4/22 – APROVADO: 25/4/22
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Consulta Pública nº 71, de 10 de novembro de 2006. Diário Oficial da União: Brasília, DF, p. 1-8, nov. 2006. ALLEMANDI, L. et al. Nutritional quality, child-oriented marketing and health/nutrition claims on sweet biscuit, breakfast cereal and dairy-based dessert packs in Argentina. Cadernos de Saúde Pública, Buenos Aires, v. 36, n. 9, p. 1-11, 2020. ANGELIM, B. M. et al. O impacto das cores em crianças na aquisição de produtos via E-commerce. Id on Line Revista Multidisciplinar e de Psicologia, v. 12, n. 40, p. 956- 979, 2018. BATISTA FILHO, M.; RISSIN, A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, p. 181-191, 2003. BLEIL, S. I. O padrão alimentar ocidental: considerações sobre a mudança de hábitos no Brasil. Cadernos de Debate, Brasil, v. 6, p. 1-25, 1998. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira, Brasília, DF, 2. ed. 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Relatório (recurso eletrônico). Acesso em 10 de janeiro de 2022. Disponível em: https://sisaps.saude.gov.br/sisvan/relatoriopublico/index CARVALHO, K. M. B; DUTRA, E. S; ARAÚJO, M. M. Obesidade. In: CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2019. CAZZAROLI, A. R. Publicidade Infantil: o estímulo ao consumo excessivo de alimentos. Âmbito jurídico, Rio
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