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Benefícios da Dieta Flexitariana em Relação as Doenças Crônicas não Transmissíveis: Revisão de Literatura
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RESUMO: Introdução: O flexitarianismo é uma derivação do vegetarianismo menos radical e mais flexível por isso o nome podendo o adepto consumir carne esporadicamente por motivos que podem ser: sociais, culturas, necessidade dentre outros, só que com menos constância em sua rotina contribuindo para a sua saúde e para o meio ambiente. Objetivos: Elucidar os benefícios da dieta flexitariana na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Materiais e métodos: Foi feito um levantamento bibliográfico com mais de 50 artigos que foram escolhidos com base nos descritores “dieta vegetariana”, “diabetes mellitus”, “doença cardiovascular”, “inflamação” em bancos de dados confiáveis como PubMed, Medline, Science Direct, Bireme, LILACS e foram organizados de forma dedutiva. Resultados: Foram encontrados mais de 50 artigos que corroboram com a dieta flexitariana mostrando que essa dieta possui benefícios excelentes na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e na deficiência de Vitamina B12 que é a grande preocupação em dietas muito restritivas. Conclusão: O presente estudo realizou o levantamento bibliográfico e pode afirmar que a dieta flexitariana é uma forma de evitar ou diminuir a inflamação provocada por uma alimentação rica em gorduras saturadas, ultraprocessadas e com pouco ou nenhum valor nutritivo. ABSTRACT: Introduction: Flexitarianism is a less radical and more flexible derivation of vegetarianism, which is why the name of the adept can sporadically consume meat for reasons that may be: social, cultures, necessity, among others, only with less constancy in their routine contributing to your health and the environment. Objectives: To elucidate the benefits of the flexitarian diet in the prevention of chronic non-communicable diseases, relating the consumption of red meat as an inflammatory factor that contributes to the emergence of chronic non-communicable diseases in the individual. Materials and methods: A bibliographic survey was made with more than 50 articles that were chosen based on the descriptors “diet vegetarian”, “diabetes mellitus”, “cardiovascular disease”, “inflammation” in reliable databases such as PubMed, Medline, Science Direct, Bireme, LILACS and were organized in a deductive way. Results: More than 50 articles were found that corroborate the flexitarian diet, showing that this diet has excellent benefits in the prevention of chronic non-communicable diseases and in the deficiency of Vitamin B12, which is a major concern in very restrictive diets with an animal protein source. Conclusion: The present study carried out a bibliographic survey and can affirm that the flexitarian diet is a way to avoid or reduce the inflammation caused by a diet rich in saturated fats, ultra-processed and with little or no nutritional value.
................. Introdução ..................
O aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) foi relacionado ao crescimento dos quatro principais fatores de risco como o tabaco, inatividade física, uso prejudicial do álcool e dietas não saudáveis (MALTA et al., 2017). A dieta vegetariana possui inúmeros benefícios à saúde. Segundo Silva, 2018 ocorre a diminuição do nível de triglicerídeos, do percentual de gordura corporal e diminui a incidência de mortes por DCNTs além de promover uma expectativa de vida maior. A Academia de Nutrição e Dietética Americana, 2015 aborda que a dieta vegetariana com as devidas substituições e adequado planejamento pode trazer benefícios à saúde e auxiliar na prevenção e tratamento de diversas doenças, pois promove a manutenção e controle de vários parâmetros nutricionais relacionados com as DCNTs. Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira, o vegetarianismo é o regime alimentar e estilo de vida que exclui os produtos de origem animal, podendo ou não utilizar laticínios ou ovos e dentro desse regime alimentar existem muitas derivações. Os efeitos na saúde de dietas vegetarianas (DV) foram relacionadas com a diminuição do risco de DCNTs, uma vez que modulam positivamente parâmetros bioquímicos, principalmente aqueles relacionados ao controle da glicemia e lipidemia, além de ser uma medida para o controle de peso (PIMENTEL, 2014). O vegetarianismo compreende amplas variações alimentares dentre elas, há uma variação mais recente: o flexitarianismo que é uma dieta composta em sua maioria em vegetais, porém com uma possível flexibilidade quanto às situações sociais no consumo de carne (SILVA, 2018). Uma flexibilização do consumo de carne é a proposta do Flexitarianismo, não ser radical por motivos que vão desde a cultura, socialização, costume, entre outros. É um estilo de vida que pode ser encarado até como uma adaptação para estilos mais excludentes de carne como o veganismo. Diante do problema na saúde pública que as DCNT representam, têm se levantado estudos a respeito das dietas vegetarianas, as quais estão em destaque nas últimas décadas, em virtude de promover uma melhora no quadro epidemiológico com relação a estas doenças (SANTIS; LOCCA, 2018). A epidemia de DCNT resulta em muitas conse-
quências tanto para o indivíduo quanto para o país, pois o aumento das DCNTs impacta o sistema de saúde (MALTA et al., 2017). O flexitarianismo apresenta uma resposta positiva frente a essas doenças que crescem sem controle, devido aos novos tempos e que atingem a sociedade negativamente. O objetivo geral é abordar os benefícios do flexitarianismo na prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis.
............... Métodologia ....................
Foi realizado levantamento bibliográfico, segundo Conforto et al., 2011 a revisão bibliográfica sistemática que é um método científico para busca e análise de artigos de uma determinada área da ciência. Para a organização dos dados coletados foi usado o método dedutivo, pois segundo Ribas e Olivo, 2016 é o método usualmente escolhido por autores e, consequentemente, estudos de cunho mais formalista. Foram feitas pesquisas de artigos nas bases de dados eletrônicos de confiabilidade científica PubMed, Medline, Science Direct, Bireme, LILACS, livros e revistas de nutrição. Nas buscas foi usado o método de inclusão de artigos nos idiomas português, inglês e espanhol, através dos seguintes descritores: “flexitarianismo”; “doenças crônicas não transmissíveis”; “estresse oxidativo”; “doenças crônicas não transmissíveis”; “benefícios da dieta flexitariana”; “câncer”, “dieta vegetariana”, “diabetes mellitus”, “doença cardiovascular”, “risco de câncer”, “carne vermelha” “alimentos inflamatórios”, “agricultura sustentável” e “prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”. O estudo foi realizado com coleta de dados a partir de fontes secundárias. Para a organização do trabalho se fez uso da metodologia dedutiva. Foi considerado artigos publicados a partir do ano 2010 referentes ao tema pesquisado. Ao todo foram estudados mais de 50 artigos de forma qualitativa a fim de confirmar os benefícios da dieta flexitariana, sua definição e seus impactos ao meio ambiente. Foram excluídos artigos que não estavam disponíveis gratuitamente nos sites científicos, também foram excluídos artigos publicados nos anos anteriores à 2010. .......... Resultado e Discussão
Definição de flexitarianismo
O flexitarianismo é uma dieta que como o próprio nome já remete é flexível em relação ao consumo de carne, o flexitarianismo é composto em sua maioria por vegetais, porém com uma possível flexibilidade quanto ao consumo de carne em situações sociais (SILVA, 2018). Segundo Samraj et al. (2014) a dieta é um dos principais fatores que podem diminuir o risco para muitas doenças crônicas, incluindo o câncer. Uma dieta flexitariana é uma derivação da dieta vegetariana com a inclusão ocasional de carne. Essa derivação mais recente do vegetarianismo é uma opção positiva frente às dietas mais excludentes de carne, pois os adeptos do flexitarianismo possuem menor risco de possuírem deficiência de nutrientes, como por exemplo, a vitamina B12. O flexitarianismo é um estilo de vida mais flexível e equilibrado, que combina os benefícios de dietas onívoras com vegetarianas proporcionando uma maior estabilidade nutricional, pois evita que o indivíduo torne-se carente de alguns nutrientes devido ao seu estilo de vida. (SILVA, 2018).
O flexitarianismo situa-se entre vegetarianos e comedores de carne em tempo integral trazendo à tona questões de saúde, ambientais e bem-estar animal (FORESTELL, 2018). É uma dieta que possibilita ao adepto participar de vários nichos sociais sem a preocupação de exclusão por escolhas alimentares ou estilo de vida diferente dos demais. O flexitarianismo de muitas maneiras retoma hábitos saudáveis que em outros tempos era uma realidade onde era composta de fontes ricas em vegetais, frutas, nozes, cereais e leguminosas (RAPHAELY; MARINOVA, 2012). A dieta flexitariana também tem uma relação com o meio ambiente e as questões sobre fome.
Benefícios da dieta flexitariana
Os benefícios à saúde devido a dieta flexitariana estão ligados segundo Derbyshire (2017) à perda de peso e benefícios metabólicos para a saúde, incluindo redução do risco de diabetes e pressão arterial. A ingestão de carne vermelha e carnes processadas foi associada ao aumento do risco de diabetes e outras doenças por conter na sua dieta quantidades muito alta de gorduras saturadas prove-
nientes de fonte animal (AGRAWAL et al., 2014). Com o passar dos anos a dieta do indivíduo passou por muitas alterações devido a fatores sociais e a avanços alimentícios e esses fatores influenciaram o consumo de alimentos processados e ultraprocessados. Segundo OPAS (2019) é muito provável que os produtos ultraprocessados sejam a principal causa alimentar para o aumento de peso e de doenças crônicas, muitos estudos científicos mostram essa relação. Um dos fatores de risco para DCNTs seria o excesso de peso que pode ser mais controlado no flexitarianismo. Segundo Forestell, 2018 pesquisas mais recentes sugerem que hábitos alimentares adequados, como comer comedido, podem ser mais comuns em flexitarianos em comparação com vegetarianos que restringem todas os tipos de carne de sua dieta. Segundo Raphaely e Marinova, 2012 a alimentação do século 21 mudou na medida em que a sociedade precisava de uma alimentação que fosse preparada em minutos para não atrapalhar a rotina de trabalho e demais atividades prioritárias. A alimentação deixou de ser prioridade na sociedade atual desencadeando vários malefícios que podem ser comprovados com vários dados sobre o crescente aumento das DCNT´s e sua alta taxa de mortalidade. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde – PNS, 2019 mostraram que 52% da população de 18 anos ou mais relataram diagnóstico de pelo menos uma DCNT em 2019.
DCNT Relação do consumo de carne vermelha com as
Segundo o Instituto Nacional de Câncer- INCA, (2020) a população deve limitar o consumo de carne vermelha como de cordeiro, bovina, porco, bode e carnes processadas como salame, presunto de peito de peru, bacon, pois esses alimentos aumentam o risco de câncer principalmente o câncer de intestino. A carne vermelha contém um monossacarídeo conhecido como Neu5gc que é um ácido siálico, porém essa forma não é sintetizada pelo homem. A perda de função da enzima CMAH impede a modificação do monossacarídeo precursor (Neu5Ac) para o ácido siálico derivado Neu5Gc, essa perda foi há milhares de anos no decorrer da evolução do homem (ALTMAN; GAGNEUX, 2019).
O Neu5Gc é metabolicamente incorporado em tecidos humanos a partir de fontes dietéticas (particular-
mente carne vermelha) e segundo estudos foi detectado em níveis ainda mais elevados em alguns cânceres humanos (SAMRAJ et al., 2014). Segundo Altman e Gagneux (2019) o Neu5Gc pode ser incorporado aos tecidos em pequenas quantidades, também foi estabelecido que todos os humanos têm vários níveis de anticorpos circulantes específicos para glicanos que carregam esta molécula estranha, essencialmente tornando Neu5Gc um “xeno-autoantígeno”, que pode causar “xenosialite” e a inflamação devido à “xenosialite” causada por esta interação antígeno-anticorpo pode promover a progressão do tumor, sugerindo um mecanismo provável para a ligação epidemiológica bem conhecida entre o consumo de carne vermelha e o risco de carcinoma (SAMRAJ et al., 2014). O consumo excessivo de carnes vermelhas e processadas vem sendo apontado como um dos possíveis contribuintes para o aumento da incidência de DCNTs, principalmente câncer gástrico e colorretal (FREITAS et al., 2015). Estudos associaram alto consumo de carne vermelha e processada com ocorrência de diabetes mellitus (DM) e resistência insulínica (RI) em diferentes populações (APRELINI et al., 2019). A ingestão de carne vem sendo estudada em todo o mundo por estar associada ao risco de aumento das DCNT. A diminuição do consumo por semana da carne vermelha seria uma medida para diminuir esse risco. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, 2019 o seu consumo deve ser limitado a 500 gramas de carne cozida por semana.
Segundo o estudo de APRELINI et al., 2019 que utilizou a metodologia do Reduced Rank Regression (RRR), para desenvolver um padrão alimentar inflamatório com 18 grupos alimentares entre eles, a carne vermelha que possui um destaque positivo para marcador de inflamação, onde o aumento da inflamação subclínica pode ser um dos caminhos pelo qual a dieta interfere na fisiopatologia das doenças crônicas. Indivíduos com dietas elevadas em consumo de carne vermelha e baixo consumo de carnes brancas, apresentam até 50% mais chance de desenvolverem câncer (PEREIRA; SANTOS, 2020). O flexitarianismo oferece uma variabilidade maior de alimentos e retoma os hábitos de gerações anteriores que eram mais saudáveis devido ao consumo maior de frutas, hortaliças, sementes que hoje por conta de vários fatores determinam uma alimentação pobre em nutrientes e rica em calorias, gorduras saturadas que aumentam significativamente o risco para DCNTs.
Relação da dieta flexitariana com a manutenção dos níveis de proteína de alto valor biológico.
A carne possui benefícios como o alto teor de proteínas, embora ela não seja a única fonte de proteína, pois o consumo constante de cereais, leguminosas e fibras em quantidades significativas pode auxiliar na obtenção desse nutriente. Os vegetarianos podem encontrar facilmente alternativas de fonte de proteínas, já os veganos podem suprir as necessidades de proteína com produtos à base de soja, leguminosas, nozes e sementes (BARRANHA, 2017). A ingestão de proteínas e gorduras pode ser diminuída e a ingestão de carboidratos aumentada, ao comparar vegetarianos e onívoros. Algumas pesquisas questionam a ingestão adequada de nutrientes como ferro, cálcio, zinco, iodo, vitamina D e vitamina B12 em alguns tipos de vegetarianos (TEICHGRAF; CAÑETE, 2020). As fontes de proteínas encontradas nas dietas excludentes de carne se tornam quando não equilibradas carentes em vitamina B12. A deficiência de vitamina B12 é comum em indivíduos com baixa ingestão de alimentos de origem animal e em pessoas com absorção deficiente de vitamina (SIEBERT et al., 2017). O ferro não heme apresenta menor absorção é encontrado em legumes, grãos integrais, frutas secas e folhas verde escuras já o ferro heme tem maior absorção e é encontrado na carne (BAENA, 2015). A maioria dos nutrientes encontrados em dietas onívoras são encontradas também na dieta vegana, exceto a vitamina B12 que deve ser monitorada e suplementada. Por isso, a forma flexível encontrada na dieta flexitariana carrega e abrange os objetivos tanto de diminuir os riscos de DCNT quanto de não deixar o indivíduo carente de micronutrientes. A prática do flexitarianismo equilibra as deficiências resultantes de uma dieta excludente de carne, como as veganas, por exemplo. Os veganos tendem a apresentar níveis inferiores de ingestão de vitamina B12 e vitamina D, a resposta se dá ao fato destas vitaminas se encontram principalmente em alimentos de origem animal (PEDRO, 2010).
Benefícios da Dieta Flexitariana em Relação as Doenças Crônicas não Transmissíveis: Revisão de Literatura
O flexitarianismo é uma forma mais flexível em relação a outras derivações do vegetarianismo e tem por objetivo melhorar tanto a qualidade de vida e saúde do indivíduo como do meio ambiente. É de conhecimento que a fome é um dos problemas sociais mais graves que enfrentamos no mundo e com ela temos as carências nutricionais em busca de um maior equilíbrio surge o flexitarianismo como uma forma de busca por uma alimentação que possibilite a todos a solução buscada a nível mundial. Além desses fatores já citados não podemos esquecer das doenças crônicas não transmissíveis que se tornaram ao longo dos anos um problema de saúde pública e econômica para muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento. A dieta flexitariana possibilita uma variabilidade do consumo de alimentos de vários grupos alimentares. É um estilo de vida viável economicamente e traz inúmeros benefícios à saúde como diminuição da incidência de diabetes, problemas cardíacos, hipertensão arterial, síndrome metabólica, câncer, auxilia na manutenção do peso corporal e da gordura visceral. O flexitarianismo resgata o consumo de alimentos muitas vezes esquecidos como sementes, fibras, leguminosas e grãos e auxilia na melhora da relação do indivíduo com a comida o ajudando a priorizar alimentos saudáveis que auxiliam o bom funcionamento do organismo proporcionando qualidade de vida e longevidade.
Sobre os autores
Jainy Valéria Araújo da Costa - Graduanda do curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário – FAMETRO. Prof. José Carlos de Sales Ferreira – Orientador do TCC. Mestre em Ciência de Alimentos pela Universidade Federal do Amazonas. PALAVRAS-CHAVE: Dieta vegetariana. Diabetes mellitus. Doença cardiovascular. Inflamação. KEYWORDS: Diet vegetarian. Diabetes mellitus. Cardiovascular disease. Inflammation.
RECEBIDO: 20/4/21 - APROVADO: 28/2/22
REFERÊNCIAS
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