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Editorial
Olá! Tudo bem? De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de doenças.” Para mim, essa é uma definição muito apropriada, pois nos permite compreender que ser saudável é um conceito amplo, abrangendo todas as áreas da existência. Utilizando-se dessas belíssimas palavras da OMS, podemos nos perguntar: • Estou cuidando da minha alimentação e suplementação, ingerindo nutrientes de qualidade e nas quantidades ideais? • Quanto à atividade física, estou me movimentando, praticando exercícios, fazendo caminhadas regulares? • Estou prestando atenção às minhas emoções, evitando o estresse excessivo? • Estimulo o meu cérebro a se manter jovem e em forma, com iniciativas intelectuais e nutricionais? • Cultivo momentos de descontração, com boas gargalhadas, ao lado de pessoas que me fazem bem (familiares, amigos, colegas de trabalho)?
Refletir sobre as respostas aos questionamentos ao lado e fazer as mudanças necessárias, adotando novos hábitos, é fundamental para se viver mais tempo e com muito mais qualidade de vida. Ajudá-lo nisso faz parte de nossa missão. Pois somos mais do que uma empresa nutracêutica. Somos defensores e propagadores de uma nova mentalidade: a de que você merece ser saudável e acrescentar muito mais vida ao seu dia a dia. Com base nessa premissa, comunicamos, conscientizamos, pesquisamos novos produtos, formulamos compostos, ampliamos nosso mix, relacionamo-nos com você. E tudo isso é extensivo ao nosso time de Distribuidores Autorizados (online ou por vendas diretas), presentes em todas as regiões do Brasil. Apresentamos-lhe a terceira edição da Revista Nutrigenes. Atendendo às solicitações dos clientes, ela vem sob um novo formato. Menor, mais prática e muito mais informativa. Receba-a como uma contribuição ao seu bem-estar. E também como parte visível dos nossos esforços para levar aos brasileiros o conhecimento que objetiva tornar a saúde cada vez mais acessível a todos, por meio da suplementação e de outras iniciativas simples. Desejamos uma excelente leitura a você. E que cada palavra contida nessa edição, faça a diferença positiva em seu cotidiano. Muita saúde e sucesso!
Fernando Beteti
Diretor da Nutrigenes
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Magnésio Sem ele a vida não existiria O título acima não é exagero. Considerado “o mineral da vida”, o magnésio é essencial para que o organismo desempenhe suas funções e afeta todos os sistemas do nosso corpo. Só para termos ideia da importância dele, basta dizer o seguinte: participa diariamente de mais de 350 reações bioquímicas que ocorrem em nós. E as descobertas não param. Segundo o médico neurologista e nutrólogo, Dr. Arnoldo Veloso, maior autoridade mundial em magnésio, “a cada congresso, os cientistas descobrem novas atuações desse mineral em benefício da saúde humana.” Ou seja, nenhum outro mineral é capaz de fazer tanto por nós. Com ação predominante dentro das células, é um cofator na ativação de enzimas controladoras do metabolismo dos carboidratos, lipídeos, proteínas, glicose e outros; atua nas contrações musculares, na transmissão dos impulsos nervosos, nas membranas celulares, fixação do cálcio nos ossos, produção e transporte de energia (ATP), reprodução celular, no sistema imunológico, etc. O aproveitamento dele é tão alto que apenas 1% do total que ingerimos fica no sangue, o restante vai para o meio intracelular, realizando verdadeiras maravilhas pelo bem da nossa vida.
Onde encontrar? Produtos como cereais integrais, vegetais folhosos verdes, espinafre, nozes, legumes, uva, banana, abacate, beterrabas, amendoim são fontes de magnésio. A ingestão deve ser de 260 mg/dia, de acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Importante: é recomendado, além da alimentação, fazer uso de suplementos nutricionais, garantindo níveis adequados do mineral no organismo. 4
Infelizmente, calcula-se que mais de 80% da população brasileira (e esse percentual se repete em âmbito mundial também) apresenta carência desse mineral tão essencial para a saúde. É um número muito expressivo, pois significa que mais de 160 milhões de pessoas em nosso país poderiam viver melhor, com mais bem-estar e qualidade de vida e não estão apenas pela inobservância da ingestão diária de um nutriente tão importante. Mais notadamente nas regiões ocidentais, maus hábitos de alimentação (com predominância dos processados), pobreza do solo (escasso em magnésio) e ausência de suplementação estão entre os fatores que justificam esse cenário. Como o magnésio é um macronutriente, isto significa que o organismo precisa de uma grande quantidade dele para as diversas funções mencionadas nesta matéria. Associando a isso o fato de ele ser facilmente eliminado por motivos diversos como situações estressantes, medicamentos, trânsito caótico, pressões profissionais, barulhos excessivos, etc, podemos concluir que a reposição nutricional deve ser contínua. Com o avançar da idade, esse cuidado deve ser maior ainda, pois as reservas desse mineral vão diminuindo.
Possíveis sintomas da deficiência de magnésio Cansaço, fadiga, fraqueza, espasmos musculares, tremores; perturbações como sensibilidade a ruídos, ansiedade, tensão e nervosismo sem causa aparente, insônia; problemas cardíacos (insuficiência, angina, arritmias), depressão, dores articulares, dormência, tonturas, dores de cabeça frequentes, tensão nas mandíbulas, formigamentos, vômitos, náuseas, problemas ósseos, etc.
Principais atuações do Magnésio Mente e Sistema Nervoso
Ossos
O magnésio tem também uma atuação muito importante para a saúde cerebral, melhorando a vitalidade, o raciocínio, as funções cognitivas. O mineral está associado também à diminuição dos efeitos do estresse do dia a dia (irritabilidade, nervosismo, agitação, etc). Por aumentar a plasticidade e a densidade de sinapses no hipocampo - área do cérebro responsável pela memória e o aprendizado - contribui para que essas funções sejam potencializadas e preservadas. Quer reter mais informações? Magnésio é a solução. Estudos comprovaram ainda que pessoas com dores de cabeça frequentes e enxaquecas, tiveram esses incômodos diminuídos, por meio da suplementação com o mineral.
Ele controla o metabolismo do cálcio, ajudando a manter a homeostase do sangue e a formação da matriz óssea. Auxilia na ativação da vitamina D3 que contribui para que o cálcio seja absorvido pelos ossos. Com isso, a densidade, vitalidade e fortalecimento ósseo são favorecidos. Doenças como a osteoporose, que pode atingir nove em cada dez mulheres acima dos 55 anos e numa velocidade dez vezes mais rápida do que em homens, são passíveis de prevenção com o magnésio.
Cardiovascular
Para que vitaminas, minerais e outros nutrientes sejam absorvidos, faz-se necessária a presença do magnésio no sistema digestivo. Por ativar enzimas que participam e atuam na quebra e eficaz aproveitamento dos alimentos, o mineral tem importância essencial para que nosso organismo fique adequadamente nutrido. Além disso, problemas como dores abdominais, gases, indigestão, constipação, vômitos, etc, são evitados quando temos magnésio suficiente em nosso corpo.
O coração adulto normal deve bater de 60 a 100 vezes por minuto. As arritmias são caracterizadas por alterações elétricas que modificam esse ritmo, sem motivo aparente como atividade física, por exemplo. Recebem nomes diferentes, de acordo com a velocidade dessas batidas: taquicardia (rápido demais) e bradicardia (coração batendo muito lentamente). Arritmias podem causar mortes súbitas ou problemas cardíacos. O magnésio colabora na manutenção desse ritmo, pois participa das contrações do miocárdio. Estudos comprovaram que ao ingerir o magnésio de maneira regular e nas doses recomendadas, protegemse os músculos do coração e se controla melhor a pressão arterial. De acordo com o Dr. Arnoldo Veloso “o déficit de magnésio é sério fator de risco para a saúde e também denominador comum da atual epidemia de doenças cardiovasculares, cujo tratamento tem representado enorme investimento nos programas de saúde e nos tratamentos de revascularização cardíaca.”
Qualidade do Sono Nada é mais reparador do que uma excelente noite de sono, não é mesmo? Os insones que o digam. O magnésio pode colaborar para que dormir bem, profunda e regularmente seja uma saudável rotina. Novamente, o Dr. Arnoldo Veloso nos dá a explicação científica para isso. “O magnésio ativa a síntese da melatonina, hormônio que tem relação com a fisiologia do sono e dotado de ação antioxidante. Curiosamente, por falhas de absorção intestinal e excreção urinária, há declínio do magnésio à medida que progride o envelhecimento, fase da vida em que há queda de melatonina”, ressalta.
Digestivo
Sistema Muscular e Perda de Peso O fortalecimento, recuperação e desenvolvimento dos músculos são favorecidos pelo magnésio. Como o nosso organismo utiliza a ATP (adenosina trifosfato) como fonte de energia e o magnésio tem participação ativa na síntese dessa molécula, isso levou os pesquisadores a concluírem que níveis ideais desse mineral no corpo contribuem para que as atividades físicas sejam otimizadas, pela maior disponibilidade de energia para as práticas. Outros estudiosos relacionam ainda o magnésio à produção de testosterona que está associada ao crescimento muscular. Quando os nutrientes não são absorvidos da maneira correta, o organismo sente necessidade de ingerir mais alimentos, pois não se sente satisfeito. O magnésio, conforme já afirmamos aqui, auxilia no correto aproveitamento dos alimentos e, consequentemente, na saciedade. Com isso, tornase mais fácil a disciplina tão exigida nas dietas de redução de peso. Ele participa ainda do metabolismo do açúcar, evitando o excesso de carboidratos. Assim, gorduras indesejadas não se acumulam. 5
Pesquisas científicas sobre o Magnésio Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, USA) e Universidade de Tsinghua (Pequim, China) Estudos feitos em jovens e idosos comprovaram a eficácia do magnésio para ajudar a melhorar a memória de curto e longo prazo e o aprendizado. Maiores quantidades desse mineral no cérebro, contribui para a plasticidade e densidade sinápticas no hipocampo – que aloja a memória.
Universidade Justus-Liebig (Alemanha) Cientistas concluíram que a ingestão diária de suplementos de magnésio, durante no mínimo seis meses, colabora na redução de até 10% nos índices de glicemia. Esse fator é explicado porque o mineral, além de permitir mais facilmente a passagem da glicose nas membranas das células, ter papel também na queima dessa substância.
City of Hope Medical Center (Duarte, Califórnia, USA) Estar com os níveis adequados de magnésio no organismo, favorece a limpeza das artérias. Mantêlas íntegras e saudáveis diminuem as chances de ocorrer lesões por acúmulo de gorduras e problemas cardíacos. É importante ressaltar que fatores como idade, maus hábitos alimentares, hipertensão, cigarros, falta de atividades físicas, podem contribuir para o estreitamento arterial, tornando a inclusão do magnésio na dieta diária altamente benéfica para a nossa saúde.
Northwestern University School of Medicine (Chicago, USA) Reunindo mais de 3 mil homens, uma pesquisa atestou a relação entre os níveis de cálcio no sangue e magnésio. A hipercalcemia (muito cálcio no sangue) pode causar aterosclerose, AVC, ataques cardíacos. Como o magnésio participa do metabolismo do cálcio, ajudando-o a se fixar na matriz óssea e não nas artérias, mantê-lo em níveis adequados colabora para a saúde cardiovascular.
Universidade de Indiana (USA) Publicado na revista científica British Journal Of Câncer, o estudo feito pelos pesquisadores dessa universidade comprovou que o magnésio pode atuar na diminuição das chances da ocorrência de câncer de pâncreas. Outras instituições tem avançado nas pesquisas relacionando a menor incidência de alguns tipos de cânceres e os níveis ideais do “mineral da vida” no organismo.
Universidade de Harvard (USA) A pesquisa comprovou que o magnésio auxilia na saúde cardiovascular e na regularidade dos batimentos cardíacos. Consumi-lo diariamente, ajuda a reduzir em até 37% o risco de morte súbita, por arritmias.
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Diferentes fórmulas do Magnésio Você já deve ter percebido que o magnésio apresenta diferentes nomes no mercado. Isso se explica pelo fato de serem necessárias outras substâncias para que o “mineral da vida” seja oferecido como suplemento. De acordo com os sais utilizados recebem
as denominações: malato, dimalato, cloreto, citrato, etc. Dessas composições dependem a biodisponibilidade e a absorção do mineral. Abaixo apresentamos uma explicação mais detalhada sobre as principais opções de magnésio.
Biodisponibilidade = fração da dosagem administrada que chega ao sangue. Menor biodisponibilidade = do total ingerido, a maior parte não é aproveitada. Maior biodisponibilidade = amplo aproveitamento do que é ingerido. Magnésio Dimalato: nesse caso, é combinado com ácido málico que participa do Ciclo de Krebs (metabolismo energético). Quando em contato com o intestino, ambos se separam e cada um vai cumprir as suas funções, pois a ligação entre eles é muito fraca. Ou seja, por ter duplo benefício ao ingeri-lo, estudiosos preferem o Dimalato, principalmente nos casos de fadiga crônica e cansaço, pois se otimiza a produção de energia. Taurato de Magnésio: essa combinação de magnésio e taurina é facilmente absorvida e não apresenta efeitos laxantes. É utilizado por pessoas que já tiveram ou tem problemas cardiovasculares. Glicinato de Magnésio: resultado da junção do magnésio com glicina. Possui alta biodisponibilidade e absorção.
Cloreto de Magnésio: o mineral é combinado com cloro (não confundir com o utilizado em piscinas). Possui excelente absorção e biodisponibilidade. Todavia, a composição apresenta menos magnésio elementar que outros suplementos. Se ingerido da maneira e quantidade recomendadas, fornece o que o nosso organismo necessita diariamente. Carbonato de Magnésio: transforma-se em cloreto de magnésio no estômago quando em contato com o ácido clorídrico. Pessoas que sofrem de refluxo e indigestão podem se beneficiar dele, pois tem ação antiácida. Citrato de Magnésio: muito popular, mais barato. O ácido cítrico que compõe essa formulação apresenta propriedades laxantes e é recomendado para pessoas que tem problemas de intestino preguiçoso, prisão de ventre, no reto ou cólon.
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“O cansaço nosso de cada dia tem explicação” Aquela famosa expressão de que o “nosso corpo é a mais fantástica máquina que existe” é totalmente verdadeira. De maneira inteligente, organizada e estratégica nos fornece diariamente o que precisamos para viver e realizar atividades. Todavia, a otimização dessa máquina depende dos nutrientes que damos a ela. Obtidos por meio dos alimentos ou suplementação, são essenciais para as mais diferentes funções do nosso organismo. Quando estamos com deficiência de algum deles, ficamos vulneráveis às doenças, nosso corpo tem dificuldades para realizar seus processos bioquímicos, nossos órgãos sofrem, sentimo-nos cansados e desanimados, sem energia. Por falar em cansaço, você tem estado sem disposição para as diversas exigências do seu dia a dia? Tem sentado no sofá e pegado no sono com muita facilidade? Cochilado durante reuniões, palestras, aulas e outras conversas? Sem “pique” para fazer caminhadas e exercícios físicos? Pois é. Infelizmente isso é normal, depois dos trinta anos. E aqui os nutrientes tem papel determinante. Mais especificamente um deles: a Coenzima Q10. Comprovadamente fundamental para a produção de energia nas mitocôndrias, a Q10 participa da produção de ATP (adenosina trifosfato). Sem presença suficiente de Q10, os alimentos e o oxigênio não são transformados em energia adequadamente. Mas o que isso tem a ver com o cansaço excessivo? A Q10, conforme mencionado, faz parte do metabolismo energético celular. Ou seja, quando não está nos níveis ideais podemos sentir fraqueza e fadiga. Lembra-se que afirmamos anteriormente que depois dos trinta anos isso é até compreensível? É que, a partir dessa idade, a produção de Q10 sofre diminuição, trazendo as naturais consequências desse processo. As células que exigem grande gasto de energia são as que mais sofrem como as musculares (coração e músculo esquelético). E se a pessoa ingerir medicamentos que inibem o colesterol, pior ainda. Eles contêm substâncias inibidoras do trabalho das enzimas que fabricam a Q10. Com muito sucesso, ela vem sendo utilizada em tratamentos de pessoas com insuficiência cardíaca congestiva. No Japão, Israel, Estados Unidos e alguns países da Europa, médicos prescrevem a suplementação com Q10 associada a outros nutrientes. Os relatos são 10
impressionantes. Muitos pacientes com quadro grave da doença se recuperam e passam a ter vida normal. Um dos profissionais mais renomados e divulgadores da Q10 é o cardiologista e pesquisador norte-americano Dr. Stephen Sinatra. Responsável pelo método de tratamento de doenças cardiovasculares, chamado de Cardiologia Metabólica, Dr. Sinatra é referência mundial na abordagem que integra medicina e suplementação nutricional. Um verdadeiro apaixonado pela Q10, há mais de 35 anos tem usado seus conhecimentos para ajudar pessoas com problemas no coração. Em 1987 fundou o New England Heart Center, nos Estados Unidos, onde faz seus atendimentos. A Cardiologia Metabólica combina além da Q10, Magnésio, L-carnitina e D-Ribose.
CoQ10: vale a pena ler algumas afirmações do Dr. Sinatra “Sem dúvida, uma das maiores descobertas que fiz em todos os meus anos de praticar medicina é entender a função e a importância da coenzima Q10 (CoQ10). Este poderoso nutriente fornece energia em cada célula do seu corpo, incluindo o seu coração, fazendo uma diferença dramática na saúde cardíaca. Foi literalmente colocada no meu caminho, há mais de 30 anos, quando li um artigo de pesquisadores no Japão explicando que um dos benefícios da CoQ10 foi ajudar as pessoas a sair do coração-pulmão bypass, máquina utilizada durante cirurgias cardíacas.” “O que exatamente é a CoQ10? Muitas vezes chamado de nutriente milagroso ou o antioxidante universal, a CoQ10 existe nas mitocôndrias, que são os centros de energia em cada uma de nossas células. Ela limpa e destrói os radicais livres que causam problemas cardiovasculares e doenças cardíacas e estimula a produção de energia em cada célula do seu corpo, incluindo o coração.” “Muitos pacientes com insuficiência cardíaca que tomam CoQ10 experimentam uma melhoria na contratilidade miocárdica do coração (fração de ejeção), que se traduz em sintomas reduzidos e uma melhor qualidade de vida. Em estudos clínicos, 87% dos doentes com insuficiência cardíaca congestiva melhoraram, após tomar CoQ10 durante seis meses! Além disso, três pesquisas realizadas na Nova Zelândia e na Europa Ocidental demonstraram que os doentes com insuficiência cardíaca com níveis mais elevados de CoQ10 no sangue, vivem mais tempo.”
“Os benefícios da CoQ10 não terminam aí. Ela pode ajudar a reduzir a pressão arterial elevada, reduzir episódios de angina, diminuir os sintomas de prolapso da válvula mitral e atenuar arritmias cardíacas. Ele também pode fazer uma diferença real no seu nível de energia e função cerebral, e tem sido útil como uma terapia adjuvante para tratar de tudo, desde fibromialgia a diabetes.” “Nas últimas três décadas de minha prática clínica, estendi os benefícios da CoQ10 para quase todos os pacientes. Eu a usei para tratar cada condição cardíaca de pressão alta, insuficiência cardíaca congestiva, arritmia e angina, uma vez que é um dos mais poderosos tratamentos naturais para a saúde do coração”. (Fonte: drsinatra.com)
Benefícios da CoQ10 • Apresenta ação antioxidante, ajudando a neutralizar os efeitos do excesso de radicais livres que causam danos às células; • Favorece o equilíbrio dos batimentos cardíacos e auxilia nas funções cardiovasculares; • Colabora no controle da pressão arterial; • Atua no fornecimento de energia celular, contribuindo para a disposição e a performance física; • Contribui para a recuperação muscular; • Ajuda a retardar os efeitos do envelhecimento, pois otimiza a energia das células e o aproveitamento do oxigênio; • Auxilia no fortalecimento cardiovascular, muscular e do sistema imunológico.
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Fadiga Adrenal
Doença silenciosa e de difícil diagnóstico Já que estamos falando de energia, consideramos importante falar de uma doença que ainda recebe pouca atenção dos profissionais de saúde: a fadiga adrenal. Ela é resultado do funcionamento ineficaz das glândulas adrenais que é responsável pela secreção de vários hormônios, dentre eles o cortisol, fundamental para que o organismo gerencie o estresse e as pressões diárias. Sem cortisol em níveis adequados, o estresse se torna crônico. Localizadas logo acima dos rins, as adrenais também respondem pela produção de energia, equilíbrio homeostático e regularização do metabolismo dos carboidratos, potássio, sódio e da água. A fadiga adrenal surge pelo fato das adrenais serem preparadas para atuar em condições ideais. Isso significa que as situações de estresse não podem ser contínuas, persistentes e intensas. Quando isso ocorre,
elas começam a diminuir o ritmo e, consequentemente, a produzir menos cortisol. Pressões e exigências no trabalho, ambientes tensos, problemas emocionais, momentos traumáticos, toxinas, alguns tipos de medicamentos e outros fatores, estão entre as causas dessa fadiga. Caso você esteja se sentindo irritado, cansado frequentemente, com dificuldades para sair da cama pela manhã, sonolento durante o dia; percebe que sua capacidade de concentração, raciocínio e memória já não é mais a mesma, não consegue dormir bem à noite, está com sensação de fraqueza muscular, manifestando muito negativismo, etc, convém ficar atento. Pois a fadiga adrenal apresenta sintomas como estes. O diagnóstico é feito por meio de exame da saliva. Todavia, alertamos: muitos médicos ignoram e até mesmo desconhecem essa doença muito comum e que prejudica o dia a dia de inúmeras pessoas.
Cuide-se • Diminua a ingestão de alimentos industrializados e doces. Quanto mais saudável a sua alimentação, melhor. • Elimine o açúcar e o café da dieta diária (mesmo que esteja cansado, resista aos cafezinhos); • Procure dormir bem à noite e aumente os períodos de descanso; • Ômega 3, chá verde, vitaminas C e do complexo B, alimentos antioxidantes e zinco contêm propriedades que ajudam no tratamento das adrenais; • Pratique atividades físicas; • Faça de tudo para diminuir os excessos no trabalho. Nada vale a perda da sua saúde; • Prefira grãos integrais, arroz integral, batata doce, mandioca, fibras, etc. Alimentos com alto índice glicêmico não são recomendados; • Sem exageros, procure consumir sal rosa do Himalaia ou sal marinho; • Relaxe mais e mude seus hábitos de vida.
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Maca Peruana: Um UP na libido e no desempenho sexual
por Prof. Dr. Mário Neto
Farmacêutico e Bioquímico pela FCFRP-USP Mestre e Doutor em Farmacologia pela FMRP-USP Editor-Chefe da Master Editora.
A planta Lepidium meyenii, mais conhecida como maca peruana, é nativa da Região dos Andes, no Peru, mas pode ser encontrada na Bolívia, Colômbia, Chile e Argentina. Na medicina tradicional peruana utiliza-se maca para: • Redução do estresse, devido seu efeito antioxidante, que diminui a geração de radicais livres, e propicia o aumento do desempenho sexual; • Ação hipolipemiante, pela redução do LDL (mau colesterol) e triglicerídeos e favorece o aumento de HDL (bom colesterol); • Redução da disfunção erétil leve, devido ao efeito vasodilatador sobre os vasos sanguíneos penianos; • Promoção da libido, por possuir fitoesterois, e por favorecer a redução da degradação de neurotransmissores chamados de monoaminas pela enzima monoamiaoxidase (MAO), sem modificar, no entanto, os níveis de testosterona e estradiol; • Aumento da fertilidade, com ação espermatogênica (aumento da contagem total de espermatozoides, de espermatozoides viáveis, e motilidade) devido à presença do chamado “estrogênio bom”, que também produz proteção da próstata, ou da mama nas mulheres; • Redução dos sintomas de desconforto da menopausa, com normalização dos hormônios sexuais (redução do FSH – hormônio folículoestimulante e aumento dos estrógenos), que também reduz a disfunção sexual associada ao climatério, por atenuar a ansiedade e a depressão associada à menopausa. 14
Principais substâncias ativas e nutrientes Os princípios ativos da planta encontram-se no hipocótilo (parte mais volumosa da planta) e que fundido com a raiz, forma um tubérculo. Extratos secundários da planta possuem principalmente as substâncias chamadas de macamida, macaeno, macaridina, 2-hidroxiestrona (estrogênio bom) e o p-metoxibelzil isotiocianato (esta última reconhecida pelos seus efeitos afrodisíacos). A planta também pode apresentar entre 18 e 19 aminoácidos, sendo 7 essenciais (mas não possui triptofano), o que exclui a possibilidade de problemas de uso por fenilcetonúricos. Destacase a presença da L-Arginina, aminoácido precursor para a formação do NO (óxido nítrico) que está relacionado com eventos vasodilatadores, que podem contribuir para a normalização da pressão arterial, mas também produzir o efeito vasodilatador que resulta na ereção peniana. A maca peruana também possui vitaminas B1, B2, B6, C, D3, E e carotenos. Quando analisada pela presença de minerais, constatou-se principalmente a presença de: Boro, Cálcio, Cobre, Ferro, Fósforo, Potássio, Magnésio, Manganês, Selênio, Sódio e Zinco. Além dos efeitos positivos listados pelos princípios ativos da maca peruana, estudos toxicológicos mostraram baixa toxicidade por via oral em animais e em celular isoladas, nos experimentos in vitro. Devido aos efeitos positivos para a saúde humana, a maca, Lepidium meyenii, recebeu certificação da FAO (Food and Agriculture Organization) das Nações Unidas, pelo seu valor nutricional. A literatura especializada, com base em resultados etnofarmacológicos (Farmacologia das Populações) e dos ensaios pré-clínicos e clínicos realizados, evidenciam que a maca peruana, Lepidium meyenii pode ser utilizada seguramente em doses entre 1,5 g/dia a 3 g/dia.
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Trate bem o seu coração Seus batimentos são contínuos. Em repouso, de 60 a 100 vezes por minuto, de maneira constante e regular (esse número de batidas por minuto recebe o nome de frequência cardíaca). Quando isso não acontece, ocorre o que chamamos de arritmias que são indicativos de que existe algum problema nesse órgão vital. Ele é tão importante que quando cessa seus batimentos, a existência de uma pessoa chega ao fim. Assemelhando-se a um punho fechado e formado por músculos que se contraem e relaxam, de maneira involuntária (isto é, sem depender de nenhuma decisão nossa), tem a nobre função de levar sangue rico em oxigênio para todas as células do nosso organismo. O coração é o responsável pela distribuição dos nutrientes e outras substâncias necessárias para o trabalho dessa fantástica máquina, chamada corpo humano. É por meio do que se denomina Ciclo Cardíaco, caracterizado pelo relaxamento (diástole) e pela contração (sístole) que isso se dá. Na diástole, o
O ideal é fazer uso conjunto deles. Ao associá-los, podemos ter os benefícios a seguir: • Fortalecimento e fornecimento de energia para o músculo cardíaco; • Diminuição das chances de arritmias, pois colaboram no equilíbrio dos batimentos; • Otimização do metabolismo das gorduras, levando-as para o interior das mitocôndrias para serem utilizadas como geradoras de energia; • Contribuição para o combate aos radicais livres e no fortalecimento do sistema imunológico; • Colaboração no tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares, além de ajudar na proteção do coração; • Atuação como auxiliares no controle do colesterol e dos triglicerídeos.
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coração recebe sangue e na sístole o distribui. A pequena circulação feita entre pulmão e coração faz com que o sangue com grandes quantidades de gás carbônico se oxigene. Para fazer esse belo trabalho de manutenção da vida, o coração também consome oxigênio. Aliás, 10% de toda a energia consumida pelo nosso organismo vai para ele. Fornecer-lhe nutrição que otimize e colabore para o desempenho das suas funções é garantia de saúde para todo o nosso corpo. Alguns nutrientes podem ajudar nisso. Dentre eles, citamos a L-carnitina. Utilizada também por atletas que objetivam render mais e melhorar a performance, ela se destaca como auxiliar no metabolismo energético do coração. Como o músculo cardíaco utiliza ácidos graxos, a L-carnitina transporta as moléculas de gordura até a mitocôndria, onde serão transformadas em energia. Sem L-carnitina, essas substâncias poderiam retornar para o sangue, aumentando os níveis de triglicerídeos. É responsável também para retirar as substâncias tóxicas das mitocôndrias, geradas por esse processo. Estudos comprovam ainda que ajuda a diminuir danos cardíacos em pessoas com insuficiência congestiva e as probabilidades de novo ataque de coração a quem já foi acometido por esse mal. O magnésio é outro nutriente muito importante para o coração. Além de colaborar para a correta absorção do cálcio (evitando que se depositem nas artérias) e na produção de ATP, ajuda a estabilizar as membranas celulares do músculo cardíaco e auxilia na normalização dos impulsos elétricos (evitando as arritmias). Com atividade na produção de energia nas mitocôndrias, melhorando a função do músculo cardíaco, fazendo-o trabalhar com menor esforço e contribuindo na prevenção de doenças do coração, a Coenzima Q10 não deve ser descartada, se você quiser tratar de maneira adequada esse órgão essencial. E, é claro, dentre os nutrientes que fazem bem ao coração sempre devemos incluir o Ômega 3. Ele possui o EPA (ácido eicosapentaenóico) que ajuda a produzir no organismo as substâncias antiinflamatórias - as prostaglandinas. Por isso, estudos apontam benefícios para a saúde cardiovascular e circulatória, contribuindo para diminuir as chances de formação placas de gorduras nas artérias e ataques do coração. É reconhecidamente um nutriente cardioprotetor.
Nunca é demais relembrar algumas formas de auxiliar o coração. São hábitos saudáveis que podem contribuir para que vivamos melhor, com muito mais saúde e qualidade de vida. Evite comidas gordurosas. Alimentação leve, balanceada e rica em nutrientes é uma forma prática de ajudar esse órgão vital. Vale o lembrete de Hipócrates, Pai da Medicina, “que seu alimento seja o seu remédio e que seu remédio seja seu alimento.”
Caminhe, movimente-se, pratique atividades físicas. Exercícios fortalecem o sistema imunológico, diminuem as possibilidades de doenças cardíacas, colaboram para a autoestima e o bem-estar, mandam embora o estresse, contribuem para a redução de peso.
Conviva mais com familiares e amigos, tenha momentos de lazer. Isso é importante para a saúde geral e também ao coração.
Cuide da sua agenda de trabalho. De que adianta ganhar dinheiro, fama, status, reconhecimento e perder a saúde?
Conquiste o equilíbrio emocional. Nada de nervosismo ou ficar se estressando por pouca coisa. Relaxe.
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Explicando a L-carnitina
Tendo como componentes os aminoácidos lisina e metionina, considerados fundamentais para o nosso organismo e que devem ser obtidos por meio dos alimentos (de origem animal) ou suplementação nutricional, a L-carnitina trabalha em parceira com a Q10. Ela transporta o oxigênio e as gorduras para as células e, a partir daí, a Q10 ajuda a convertê-los em energia. Mas a atuação dela vai além. Após essa geração de energia, a L-carnitina faz uma “faxina”, recolhendo subprodutos tóxicos liberados pelos ácidos graxos. Se essa atividade não for feita esses resíduos vão se acumulando nas células, causando o estresse no coração, danos às membranas celulares, aterosclerose, vasoconstrição (estreitamento das artérias). Detalhe: A letra “L” se refere à orientação à esquerda (“Levo”) da molécula, que quando à direita é “D” – ou “Dextro”. Isso caracteriza as propriedades químicas da mesma. Existem as duas formas desse nutriente (L-carnitina e D-carnitina). Todavia, a L-carnitina é que tem função em nosso organismo, enquanto a D-carnitina é inócua.
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Por contribuir no fornecimento de oxigênio para artérias bloqueadas, ajudando-as a ficarem relaxadas, a L-carnitina apresenta efeitos benéficos para pessoas com dores nas pernas, dificuldades para caminhar e outros problemas nas extremidades. Estudos apontam, além dos benefícios ao coração, os seguintes proporcionados pela L-carnitina: maior resistência para atletas, diminuindo a ocorrência de fadigas; proteção dos músculos, pela ação vasodilatadora que permite melhor fornecimento sanguíneo (nutricional) a eles; manutenção dos níveis de glicogênio (reserva energética de açúcar), aumentando o tempo e melhorando a performance durante os exercícios; queima de gorduras corporais.
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Você já experimentou nosso Shake? Ele tem sabor de Saúde! O NutriShake é composto por vitaminas, sais minerais e fibras que auxiliam na função intestinal. De baixa caloria e com teores reduzidos de gorduras, contribui para o bom funcionamento do organismo e pode substituir total ou parcialmente refeições. sAo ser ingerido, proporciona sensação de saciedade e supre as necessidades vitamínicas do organismo. É recomendado para auxiliar no processo de emagrecimento e também como opção para uma alimentação rápida, nutritiva e saudável. Principalmente, em meio à correria, agitação e exigências da vida atual. Um dos grandes diferenciais do Shake Nutrigenes é a AUSÊNCIA DE GLÚTEN, LACTOSE E SOJA EM SUA COMPOSIÇÃO. Evitando, assim, possíveis transtornos alergênicos às pessoas que desejam fazer uso desse tipo de nutrição e apresentam sensibilidade a essas substâncias.
Veja os principais benefícios Quando se trata de nutrição o excesso deve ser evitado em todas as circunstâncias. Com o óleo de coco não é diferente, mesmo que contenha gorduras boas, rapidamente metabolizadas pelo nosso organismo. Uma colher de sopa (15 ml) desse óleo contém 135 kcal. Assim, adicionado a saladas, pratos quentes, café, shakes ou mesmo puro, é prudente não ultrapassar a ingestão diária de duas colheres (aproximadamente 30 ml). É claro que aqui não está incluso o uso estético do mesmo. Considerado por especialistas como o mais recomendável para cozinhar, por suportar altas temperaturas sem alterar suas estruturas químicas, outra forma de utilização dele é no preparo dos alimentos em substituição aos outros tipos de óleos. 26
Para você saboreá-lo, preparamos algumas receitas. Veja abaixo: Shake Tradicional Ingredientes: • 200ml de água filtrada • 2 colheres rasas de Shake Nutrigenes • 3 a 4 pedras de gelo *Saciedade de até 4 horas
Shake com Amêndoas e Cacau Ingredientes: • 200ml de leite de amêndoas • 2 colheres rasas de Shake Nutrigenes • 1 colher rasa de cacau em pó • 3 a 4 pedras de gelo *Saciedade de até 4 horas
Shake com Chia e Abacate Ingredientes: • 200ml de água filtrada • 2 colheres rasas de Shake Nutrigenes • 1 colher de chia • 20g de abacate picada • 3 a 4 pedras de gelo *Saciedade de até 4 horas
Shake com Coco, Manga e Banana Ingredientes: • 200ml de leite de coco • 2 colheres rasas de Shake Nutrigenes • 150g de manga picada • 50g de biomassa de banana • 3 a 4 pedras de gelo *Saciedade de até 4 horas
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Óleo de coco: Amigo da nossa saúde há milênios Por questões industriais, interesses comerciais ou até mesmo desinformação, o óleo de coco tem sido apontado como inimigo da nossa saúde e até mesmo como “vilão”. Mas a ciência indica exatamente o contrário. É, sim, amigo da nossa saúde. E isso não é de hoje. A medicina ayurvédica – considerada a mãe de todas as demais – já o utiliza há pelo menos 8 mil anos na cura de uma infinidade de doenças. Existem inúmeros trabalhos em sites especializados, dos mais populares como o Google Acadêmico até os acessados para estudos como o mercola.com e o Pubmed, certificando os benefícios desse que é conhecido como um dos cinco melhores alimentos do mundo. Para se ter ideia da importância do óleo de coco, digitando-se as palavras “coconut oil” serão encontrados no Google mais de 25 milhões de citações, no Acadêmico (scholar.google.com) mais de 125 mil, no mercola.com (site de pesquisa médica) mais de 9 mil e no Pubmed, mais de 1.600 textos. Isso sem falar na vasta literatura que aborda os diversos aspectos positivos dele para a nossa saúde. Ou seja, há comprovação científica de sobra para fazermos uso do
óleo de coco, sem receio algum e tê-lo como auxiliar do nosso bem-estar geral. Em países como Índia, Panamá, Filipinas, Nigéria, Tailândia, Indonésia, Nova Guiné, América do Sul, etc, é utilizado há milhares de anos como alimento e também como medicamento eficaz, curando e prevenindo muitas doenças. Na Samoa (Oceania) tem destaque na cura de inflamações, como hidratante e protetor para a pele, cabelo e lábios. Na Índia, é componente indispensável da medicina ayurvédica, com resultados consolidados ao longo dos séculos. Nas Filipinas, além de outras funções, é usado como hidrante, prevenção de doenças e em queimaduras e cortes. Fato é que, apesar da mídia tradicional e aglumas instituições de classe, dizerem que o óleo de coco não possui as propriedades já conhecidas pela comunidade científica séria e imparcial, ele pode e deve sim ser consumido pelas pessoas, pois as mesmas merecem melhorar a própria condição de saúde, por meio de um nutriente acessível e simples de ser usado. Alguns dos benefícios que podem proporcionar ao nosso organismo são citados a seguir.
1. Óleo de coco contém ácidos graxos com propriedades medicinais
2. Queima de gorduras
O óleo de coco é uma das fontes mais ricas de gorduras saturadas existentes, trazendo vários benefícios ao nosso organismo. Grande parte desses ácidos graxos são TCM (triglicerídeos de cadeia média). Os TCMs
vão direto para o fígado, onde são
usados como uma fonte rápida de energia ou transformados, podendo ter efeitos terapêuticos sobre
distúrbios
cerebrais
como
epilepsia
e
Alzheimer, por exemplo. Quando se consome o óleo de coco não ocorre sobrecarga do fígado, vesícula biliar, pâncreas e estômago. Diferentemente do que ocorre com outros tipos de lipídeos. 30
Os Triglicerídeos de Cadeia Média (TCMs) do óleo de coco podem ajudar na queima de calorias e na perda de peso, em comparação com a mesma quantidade de outras gorduras. Estudos apontam que, percentualmente, esse gasto pode aumentar em até 5%. O que representa algo em torno de 120 calorias a menos por dia.
3. Ação contra bactéria, vírus e fungos Quase 50% dos ácidos graxos do óleo de coco é o ácido láurico que, quando digerido, forma uma substância chamada monolaurina. Tanto o láurico quanto a monolaurina podem matar agentes patogênicos nocivos como bactérias, vírus e fungos. Dentre esses, o Staphylococcus Aureus e a Candida Albicans, bactérias causadoras de infecções. Além disso, melhora a imunidade geral do organismo e colabora para que bactérias resistentes à antibióticos sejam eliminadas.
4. Sensação de saciedade e perda de peso A metabolização dos ácidos graxos do óleo de coco, contribui para aumentar a sensação de saciedade. Isso pode representar a ingestão de menos 250 calorias ao dia. Pesquisas ainda revelaram que, ao se ingerir TCMs no café da manhã, naturalmente se come menos durante o almoço. Esse e outros fatores colaboram para a redução de peso, das gorduras abdominais e as acumuladas em torno dos órgãos internos, associadas ao surgimento de várias doenças.
5. Saúde cardíaca As gorduras saturadas no óleo de coco podem aumentar o bom colesterol (HDL) em seu corpo, mas também ajudar a converter o colesterol ruim (LDL) em uma forma menos nociva. Atua ainda nos níveis do colesterol total. O óleo de coco também pode melhorar outros fatores de risco e, portanto, proteger contra doenças cardíacas.
6. Proteção capilar e hidratação da pele O óleo de coco tem atuação na estética. Estudos comprovaram que o mesmo pode melhorar o teor de umidade e gordura da pele. Protege ainda o cabelo e funciona também como protetor solar, bloqueando até 20% dos raios ultravioletas do sol. Bochechos diários com óleo de coco, ajudam a matar bactérias, melhorar a saúde dos dentes e combater o mau hálito (leia matéria adicional nesta página).
7. Saúde e melhoria das funções cerebrais Pesquisas demonstraram que os ácidos graxos no óleo de coco podem aumentar os níveis sanguíneos das cetonas que fornecem energia para as células cerebrais de pacientes com Alzheimer e aliviar os sintomas dessa doença.
8. Sistema digestório Suas propriedades ajudam na melhoria da absorção dos nutrientes e no funcionamento do trânsito intestinal. O óleo de coco colabora no tratamento de doenças como a Síndrome do Intestino Irritável, colite e de Crohn.
Como consumir? Quando se trata de nutrição o excesso deve ser evitado em todas as circunstâncias. Com o óleo de coco não é diferente, mesmo que contenha gorduras boas, rapidamente metabolizadas pelo nosso organismo. Uma colher de sopa (15 ml) desse óleo contém 135 kcal. Assim, adicionado a saladas, pratos quentes, café, shakes ou mesmo puro, é prudente não ultrapassar a ingestão diária de duas colheres (aproximadamente 30 ml). É claro que aqui não está incluso o uso estético do mesmo. Considerado por especialistas como o mais recomendável para cozinhar, por suportar altas temperaturas sem alterar suas estruturas químicas, outra forma de utilização dele é no preparo dos alimentos em substituição aos outros tipos de óleos.
Exija qualidade Assim como acontece com outros produtos, sempre é aconselhável fazer uma pesquisa para verificar a qualidade do óleo de coco que você está comprando. Observe os rótulos e prefira os que apresentam as inscrições extravirgem e prensagem a frio. Se for orgânico, melhor ainda, pois se assegura que os produtores não utilizaram agrotóxicos nas plantações e que estamos consumindo um óleo mais saudável. Quando o óleo de coco é extravirgem significa que foi retirado da parte mais nobre do coco, aquela parte branca presente no interior do fruto. O virgem, por sua vez, é retirado do mesocarpo do coco (parte marrom fibrosa), sendo destinado a fins industriais. Quanto à prensagem a frio, ela é importante porque garante que o produto seja 100% puro, natural, totalmente funcional. Nesse sistema, se faz uso de prensas em locais com temperaturas controladas, assegurando que o óleo mantenha o aroma, sabor e nutrientes originais. Por ser mais demorado e exigir mais matéria-prima (cinco quilos para cada litro do óleo), chegam ao mercado mais caros também. Todavia, a relação custo/benefício para a saúde compensa o investimento. O outro meio de extração é o refino que consiste em aquecer a matéria-prima e colocar substâncias químicas para a obtenção do óleo. Em muitos casos, além disso, ainda ocorrem misturas com outros óleos, comprometendo a qualidade, diminuindo a eficácia e prejudicando quem adquire o produto final. Os maiores produtores mundiais de coco (e consequentemente do óleo) são os países asiáticos como Filipinas, Sri Lanka, Índia, Tailândia e Indonésia. Na América Latina, o Brasil se destaca como um dos grandes do setor. 31
Óleo de coco:
Um grande aliado da beleza O óleo de coco é muito popular e frequentemente usado como nutriente capilar em todo o mundo. E motivos não faltam para que continue conquistando mais simpatizantes a cada dia. Só que, apesar de apenas agora estarmos dando mais atenção a ele, essa relação óleo de coco/ beleza é muito antiga, milenar. Aliás, é considerado um dos óleos mais nobres existentes, pois tem poder de atuação “in natura”, sem necessidade de nenhum outro componente. Pessoas que vivem em áreas costeiras, mais especificamente nas áreas onde cocos crescem em abundância, sabem que os benefícios do óleo são indispensáveis para os cabelos. Na Índia, Sri Lanka, Indonésia, Malásia, Myanmar, Filipinas e partes do Caribe e outros países asiáticos é largamente utilizado sob a forma de shampoos, cremes, sabonetes, etc, devido às suas propriedades nutricionais. Também pudera, não é mesmo? Afinal de contas, estamos falando de um dos melhores alimentos do mundo. Saiba o que o óleo de coco pode fazer pela sua aparência.
Pele
Auxilia na hidratação e nutrição, prevenindo o aparecimento de rugas. Especialistas afirmam que massagens circulares na pele com óleo de coco, colaboram na produção de colágeno. Não há contraindicações. Todos os tipos de pele podem ser beneficiadas pelos seus nutrientes, notadamente as ressecadas e com sinais de envelhecimento. Pode também ser utilizado para retirar maquiagem. Para isso, é só aplicar o óleo no rosto, passar algodão e lavar em seguida.
Olhos A região dos olhos é composta por uma pele fina e mais frágil, ficando mais vulnerável aos efeitos da idade. O óleo de coco ajuda a vitalizá-la. Basta passar uma pequena quantidade nesse local e fazer movimentos leves e circulares até o óleo ser absorvido.
Cabelo
Hidratação corporal, pós-barba e depilação
Rico em proteínas, sais minerais, ácidos graxos, antioxidantes e vitaminas, ajuda no crescimento capilar, no tratamento e prevenção à queda de cabelos, além de manter a maciez, a umidade e o brilho dos fios. Colabora na eliminação da caspa, na hidratação profunda, evita o frizz (fios arrepiados), pontas duplas, auxilia na elasticidade, na eliminação do ressecamento, na tonificação capilar, etc. É também um excelente condicionador, contribuindo para vitalizar ainda mais os cabelos. Suas propriedades antivirais, antifúngicas e antibacterianas atuam na prevenção de caspa, piolhos e demais problemas capilares. A presença dos ácidos láurico, cáprico e caprílico potencializam as proteínas do cabelo, garantindo a proteção das raízes e fios.
As mulheres com pele ressecada podem fazer hidratação dessas áreas com óleo de coco. É só passá-lo “in natura” ou adicioná-lo ao creme que usam diariamente. E aquelas irritações comuns em depilações podem ser eliminadas, bastando para isso passar o óleo nas regiões onde os pelos foram retirados, deixando-as hidratadas. O mesmo benefício é extensivo aos homens ao se barbearem.
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Unhas É eficaz também para amolecer e hidratar as cutículas. Deve-se passá-lo nas unhas, sem o esmalte, antes de dormir e deixar até a manhã seguinte, sem lavar as mãos.
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TCM e Quinoa
Superalimentos que otimizam a sua saúde Os triglicerídeos de cadeia média (TCMs) propiciam vários benefícios para a nossa saúde. Encontrados no coco ou na palma e com 10% menos caloria que os TCLs (triglicerídeos de cadeia longa), são rapidamente metabolizados no organismo e levados diretamente ao fígado e músculos, onde são utilizados como fonte de energia. Essa digestão mais fácil é explicada pelo fato de os TCMs exigirem menos enzimas e substâncias biliares para serem absorvidos pelo intestino. A diferença entre o óleo de coco e o TCM é que esse último, ao ser consumido puro, otimiza o tempo necessário para obtenção dos efeitos relacionados ao seu consumo. Os TCMs penetram na mitocôndria, que por meio da respiração celular produz energia na forma de ATP (gera cerca de 8 calorias alimentares, isto é, 8 kcal por grama de TCM). Isso não ocorre com os TCL, que precisam da L-carnitina para realizar esse processo. Recentemente o TCM passou a ser usado na melhoria da performance de atletas, pois colabora para poupar glicogênio (reserva energética das células musculares e hepáticas) e é mais eficaz que os carboidratos. Como os TCMs podem contribuir para a diminuição do índice glicêmico no sangue, o uso por pessoas com diabetes tipo II (insulinodependente) pode ser benéfico também.
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Dentre as possíveis ações em nosso organismo, os TCMs auxiliam no controle do colesterol, aumentando o HDL (bom) e diminuindo o LDL (ruim). É também anticoagulante e antioxidante. Outros efeitos desejáveis são prevenção da aterosclerose, que é o acúmulo de gorduras dentro das artérias que aumentam as chances de que o fluxo sanguíneo seja interrompido para demais partes do nosso corpo, ocasionando AVCs e ataques cardíacos. Além de ser uma fonte privilegiada de energia, os TCMs colaboram também nas dietas de redução de peso, controle do apetite, glicemia, fortalecimento do sistema imunológico, ajuda na melhor performance física e mental, auxiliam o intestino. Quanto à contribuição no processo de queima de gorduras corporais e emagrecimento, pesquisas apontam resultados positivos nesses quesitos. Sua ação termogênica contribui para acelerar o metabolismo e ainda na sensação de saciedade. Um desses estudos foi realizado na Universidade de Columbia (USA) e reuniu 49 pessoas, homens e mulheres, com idade entre 19 e 50 anos. Os resultados, após 16 semanas, foram muito satisfatórios e os participantes apresentaram redução de medidas. É claro que isso não dispensa também os exercícios físicos e uma dieta balanceada e hipocalórica.
Quinoa: um dos melhores alimentos do mundo O que falar de um grão, proveniente das regiões andinas, que possui todos os aminoácidos essenciais que precisamos, além de proteínas, vitaminas do complexo B e outras, fibras, magnésio, fitonutrientes, fósforo, manganês, selênio, ferro, potássio, cobre, zinco, cálcio; ômegas 3, 6 e 9 e apresenta baixo teor de colesterol? É um superalimento não é mesmo? Tanto isso é verdade que, com toda razão, a Organização Mundial de Saúde – OMS – tem denominado a quinoa como o melhor alimento de origem vegetal existente no planeta e recomendado o consumo dela. Suas propriedades nutricionais são tão notáveis que integra os cardápios da NASA, a agência espacial americana e da Estação Espacial Internacional (ISS). Estudos nutricionais apontam que o valor protéico
desse cereal só é comparável ao do leite materno. Em nosso organismo contribui para o fortalecimento muscular e imunológico, prevenção de doenças cardiovasculares (aterosclerose, arritmias, hipertensão, etc); controle do diabetes, colesterol e triglicerídeos; saúde óssea; melhor funcionamento do sistema nervoso, cerebral e intestinal; síntese de hormônios, sensação de saciedade, reparo e proteção do DNA, tem propriedades antioxidantes que diminuem os efeitos do excesso de radicais livres causadores do envelhecimento e muitos outros benefícios. Agora, e se você associar o TCM (extraído do coco) com a quinoa? Imagine o poder resultante da união desses dois superalimentos atuando em sua saúde e bem-estar geral.
Você já ouviu falar em Moringa? Originária da Índia e muito cultivada na Ásia, África e América do Sul, essa árvore (que já foi bastante utilizada no passado pelos romanos, egípcios e gregos na cura e prevenção de inúmeras doenças) possui propriedades nutricionais que vem impressionando a ciência. Suas folhas e também suas vagens contêm proteínas, cálcio, potássio, ferro, magnésio, fósforo, zinco; vitaminas A, B1, B2, B3, B6, ácido fólico e C, antioxidantes. Devido à sua ampla quantidade de nutrientes, organizações de ajuda humanitária incentivam as populações carentes a plantá-las, tornando-as poderosas aliadas no combate às enfermidades e desnutrição. Em algumas regiões da África recebeu o título de “árvore sagrada”, nome justificado pelo bem que seus compostos fazem às pessoas.
Dentre os benefícios que podem proporcionar à nossa saúde se destacam ação anti-inflamatória (sendo eficazes no tratamento de edemas), diminuição dos efeitos dos radicais livres que causam o envelhecimento, integridade e melhor funcionamento do fígado, prevenção e tratamento de distúrbios no estômago; propriedades antiobióticas, antibacterianas, anticancerígenas, antialérgicas, antifúngicas, cicatrizantes; redução dos níveis de açúcar no sangue, prevenção de doenças degenerativas cerebrais, melhoria da imunidade, controle do colesterol e da hipertensão, manutenção da saúde dos olhos, auxiliar nas dietas de redução de peso, anemia, manutenção da jovialidade da pele, etc.
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5 dicas para o bem-estar Qual o melhor horário para comer frutas?
Elas ajudam o cérebro a funcionar melhor e são facilmente absorvidas pelo sistema digestório. Além disso, possui nutrientes importantes para nosso organismo como vitaminas, água, sais minerais, proteínas, açúcares, carboidratos, fibras. Inclui-las na dieta é garantia de mais saúde. Para que sejam aproveitadas corretamente, especialistas recomendam que sejam consumidas entre as refeições. Isso porque as frutas passam pelo estômago de maneira rápida e são digeridas no intestino delgado. A presença de alimentos pode prejudicar esse processo.
Não quero ser sedentário. O que fazer? Se você é daqueles que não gosta da rotina de frequentar academia e tampouco quer ser sedentário, existe uma saída. Basta dar 10 mil passos diariamente. Vale caminhar ao ar livre, subir escada, andar em casa durante suas atividades, etc. O importante é, ao final do dia, ter alcançado essa marca. Uma forma de realizar essa contagem é utilizar o pedômetro (um aparelho que conta os passos). É barato e muito prático. Mas se você gosta de fazer contas: 10 mil passos equivalem a 8 km ou a 1h30min de caminhada. Ou ainda a 40 quarteirões. De uma forma ou de outra, movimente-se. Isso faz um bem tremendo para o coração e para o seu organismo.
Tirando os agrotóxicos dos alimentos O Brasil é um dos países que mais usam agrotóxicos na produção de alimentos. Ou seja, ao comprar frutas, verduras e legumes (não-orgânicos) estamos fatalmente levando veneno para a nossa mesa, que podem causar sérios problemas para a nossa saúde, principalmente a médio e longo prazo. Uma das formas de diminuir esses malefícios é pegar 5 ml de tintura de iodo a 2% (compre nas farmácias), colocar em um recipiente com 1 litro de água e deixar as frutas, verduras e legumes que serão consumidas, durante uma hora. Depois é só lavá-los. Você pode até avaliar que isso trabalhoso, porém vale a pena. 38
Por que não se deve usar o micro-ondas? Sem dúvida, eles facilitaram muito o dia a dia. Principalmente, em meio à correria que se vive atualmente. Entretanto, quando se constata os prejuízos que causam à nossa saúde, somos impulsionados a tirar o micro-ondas da cozinha rapidamente e voltarmos para o bom e tradicional fogão para aquecer ou preparar alimentos. Dentre os males do micro-ondas podemos destacar: perda da biodisponibilidade e do valor nutricional dos alimentos em percentuais que vão de 60 a 90%, possibilidade de ocorrência de câncer, diminuição da energia e da disposição a longo prazo, problemas bioelétricos afetando funções cerebrais e outros. Quando os alimentos são aquecidos em recipientes plásticos os danos são maiores ainda, pois ocorre a liberação de Bisfenol A. Essa substância é um xenoestrógeno que pode causar vários problemas ao nosso organismo.
Você fala muito ao celular? Então a dica é usar o fone ou deixá-lo no viva voz. A radiação que os aparelhos celulares emitem vem merecendo cada vez mais a atenção dos cientistas. E os seus possíveis malefícios também. Até mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) já vem alertando para o uso consciente dessa tecnologia. Assim, se perceber que a conversa vai durar bastante, pegue o fone ou acione o viva voz, mantendo o celular afastado da cabeça. Melhor ainda é utilizar o telefone fixo. E quando em repouso, não o guarde nos bolsos. Estudos do Centro de Pesquisa Reprodutiva dos Estados Unidos, em Cleveland, relacionaram casos de infertilidade masculina, com o hábito de manter o celular no bolso da calça, próximo aos testículos, aquecendo-os. Pesquisadores de outras instituições investigaram a ocorrência de arritmias cardíacas decorrentes da permanência dos aparelhos celulares nos bolsos da camisa. Mais uma dica? Use esse meio de comunicação para conversas rápidas. 39
Sarcopenia
O que é e como prevenir? Com a idade, ocorre a perda de massa muscular e da musculatura esquelética. Isso começa a acontecer de maneira sutil e imperceptível aos 30/40 anos e mais notadamente entre os 60/70. Segundo especialistas, aos 80 anos uma pessoa pode ter perdido até 50% dos músculos que possui. A esse processo se dá o nome de sarcopenia. Essa diminuição contínua das fibras musculares, associada a fatores como queda nos índices de hormônios (estrogênio, testosterona, etc) e no comando nervoso que cuida das contrações musculares, traz vários sintomas e problemas ao dia a dia. Dentre eles, podemos citar a diminuição da velocidade de caminhada, dificuldades para se levantar sem apoio, subir escada e demais atividades que exijam movimentos, rigidez e sensação de peso nos braços e pernas. Dividida em três estágios (1º - perda da massa muscular apenas; 2º - perda da massa e força muscular e 3º - dificuldades para realizar certas atividades, como as já citadas acima), a sarcopenia pode favorecer até mesmo a ocorrência de fraturas, pois os músculos contribuem para o equilíbrio corporal. Daí podemos pensar: não tem jeito de evitar isso, pois é uma consequência natural do envelhecimento. Será que tem que ser assim? Existem formas de se fazer
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a prevenção da sarcopenia? A resposta é sim, podemos retardar esses efeitos da perda muscular. Aliás, existem idosos que sequer tem sarcopenia e levam vida normal. Uma das coisas que devemos fazer a vida toda - e quanto mais cedo melhor - é atividade física regular. Movimentar-se contribui para o fortalecimento e manutenção da massa muscular, além de muitos outros benefícios. Para idosos, há exercícios que colaboram na recuperação ou melhoria dos movimentos dos membros que já perderam musculatura. Outra, é cuidar da alimentação e suplementação nutricional. Ingerir nutrientes como vitamina B12, antioxidantes, magnésio, proteínas, vitamina D3, L-carnitina e aminoácidos (leucina, isoleucina, valina) auxiliam na manutenção dos músculos, deixando-os saudáveis. Tratamentos de reposição hormonal (testosterona, DHEA, GH, etc) também são recomendados por especialistas. Todavia, é fundamental consultar médicos da área para, por meio de exames, verificar a necessidade e as dosagens indicadas. Conforme você percebeu, são os hábitos e o estilo de vida adotados que determinam a saúde ou a doença. Com a sarcopenia não é diferente. Podemos contribuir para que ela aconteça ou não, com maior ou menor intensidade. A escolha está em nossas mãos.
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Mais saúde em qualquer idade O tempo não para. Quando percebemos, décadas já se passaram e o nosso corpo começa a dar sinais de que algo precisa ser feito para mantermos níveis de energia e de vitalidade adequados. E aqui entram as vitaminas, minerais e demais nutrientes. Especialistas em longevidade e nutrição são unânimes em afirmar que é possível ser produtivo e manter o “pique” independente da idade. Também destacam a importância que os nutrientes têm nesse processo. Devemos pensar em vitaminas e demais nutrientes como um exército que vai ajudar a combater doenças relacionadas à idade. E, sem dúvida alguma, a melhor forma de construir este exército é por meio de uma
Magnésio
Vitamina B12
Ajuda a regular a pressão arterial, que é especialmente importante para quem já passou dos 40 anos e pode ter hipertensão, devido ao envelhecimento. Deficiências em magnésio têm sido associadas a doenças cardíacas, diabetes e inflamações. Além disso, contribui para que o corpo absorva o cálcio e também desempenha um papel nos músculos, nervos e função cardíaca, bem como no controle de glicose no sangue.
A vitamina B12 deve estar em nosso radar sempre. Ela é essencial para a manutenção das células vermelhas do sangue (hemácias), evitar danos ao DNA (que podem causar câncer), metabolismo do sistema nervoso e cérebro. Todavia, passa a ser mal absorvida conforme corpo envelhece. Principalmente, por volta dos 50 anos, porque é quando o nível de ácidos do estômago começa a ficar crítico. Assim, a partir dos 30 anos é um bom momento para começar a fazer a suplementação com B12, sempre nas quantidades adequadas e sem exageros. Como é hidrossolúvel, o nosso organismo acaba eliminando o que não precisa.
Ômega 3 O ômega 3 também é muito necessário. Especialmente, porque colabora no combate a algumas das consequências do envelhecimento, como aumento do risco de doenças cardíacas e cerebrais. Além de ajudar a baixar a pressão arterial e os níveis de colesterol ruim (LDL), desempenham um papel na manutenção da memória e das funções cognitivas. Estudos apontam que pessoas com níveis ideais de ômega 3 no organismo, vão melhor em testes de memória, atividades de planejamento, pensamento e raciocínio, em comparação com indivíduos que tem deficiência desse nutriente. Ele contribui na manutenção do volume cerebral que, ao reduzir-se com a idade, pode causar doenças como Alzheimer. 42
dieta saudável. Embora seja sempre importante comer bem, isso se torna essencial à medida que os anos passam. E quanto mais décadas vamos acrescentando à nossa cronologia, mais temos demonstrações dessa necessidade. A massa muscular começa a diminuir; estamos muito mais propensos a engordar, o risco de doenças crônicas como câncer, doenças cardíacas e diabetes aumentam, etc. A solução é cuidar da alimentação e da suplementação, ingerindo vitaminas e os nutrientes certos. Abaixo, os principais que merecem a nossa atenção, segundo os cientistas.
Vitamina D3 A vitamina D3 é fundamental, pois ajuda a proteger contra as mudanças relacionadas com a idade. Deficiências de vitamina D3 têm sido associadas a diabetes, doenças cardíacas, esclerose múltipla, câncer de mama e colorretal (mais comuns a partir dessa idade). O sol é a melhor fonte dessa vitamina, mas nem todos se expõem aos raios solares nas condições, tempo e horários adequados. A mais forma segura e eficaz, portanto, é por meio da suplementação.
Cálcio
Coenzima Q-10
Esse nutriente desempenha um papel na manutenção da saúde óssea, que pode ficar fragilizada à medida que os anos passam. Depois dos 40, passamos a perder 1% de massa dos ossos anualmente. Isso é tão sério que, se nada for feito, nas décadas seguintes ficaremos suscetíveis às fraturas e demais doenças. O papel do cálcio em nosso corpo vai além. Ele é necessário também para outras funções básicas como contração muscular, regular os impulsos nervosos e os batimentos cardíacos, coagulação sanguínea e outras reações bioquímicas. Se não recebermos cálcio suficiente em nossa dieta, o corpo vai roubá-lo dos ossos, enfraquecendoos e podendo causar a osteoporose. Lembrando sempre que a suplementação apenas com o cálcio isoladamente não é recomendada. Devese optar por compostos que tenham magnésio, vitamina D3 e K2. Dessa forma, esse mineral será armazenado nos tecidos duros (ossos) e não nos tecidos moles (artérias).
Este nutriente está associado à ATP – moléculas fornecedoras de energia para o organismo. Encontra-se em maior concentração no coração, rins, cérebro e fígado. Nosso corpo fornece a Q10 de maneira natural para as funções necessárias à nossa saúde. Todavia, depois de certa idade (por volta dos 30/40 anos), passa a ser produzida em menor quantidade. Por isso, o aumento do cansaço, fraqueza muscular e outros problemas ocasionados pela sua deficiência. A Q10, além de nos dar mais energia, ajuda a regular os batimentos cardíacos, funciona como antioxidante (com a idade, passamos a liberar mais radicais livres, aumentando o risco do aparecimento de doenças), apresenta ação anti-inflamatória, contribui na melhoria da imunidade, etc. A suplementação é fundamental, pois segundo pesquisas, apenas 10% da Q10 dos alimentos é absorvida pelo nosso organismo. 43
Adoça a vida e faz muito mal Aquela deliciosa sobremesa, o sorvete nos dias quentes, refrigerantes e sucos artificiais, as guloseimas, os chocolates e doces... Tudo isso é uma tentação para os olhos e para o paladar. Resistir é difícil. Quando menos percebemos, já cedemos. E detalhe: quase sempre (a menos que nos disciplinemos muito) não ficamos apenas na degustação. Ao contrário, exageramos. Tão viciante como o álcool, o cigarro e outras drogas, o açúcar atua estimulando a dopamina – hormônio responsável pela sensação de prazer e bemestar. Ou seja, ingeri-lo é uma delícia para o cérebro. Todavia, faz um grande estrago em nosso organismo. Seu uso está associado a males como: • Diminuição do rendimento e produtividade diários; • Dificuldades de memorização e aprendizado; • Aumento da pressão arterial; • Endurecimento das artérias e problemas cardíacos; • Alterações metabólicas e doenças degenerativas; • Aceleração do envelhecimento celular; • Diabetes e obesidade; • Câncer; • Aumento do colesterol e triglicerídeos; • Problemas gástricos e circulatórios; • Acnes; • Aumento da gordura visceral.
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal seria ingerir no máximo 50 gramas de açúcar por dia (aqui não entra a frutose, obtida naturalmente pela ingestão de frutas). Infelizmente, os brasileiros estão consumindo muitíssimo mais do que isso. Nos últimos 50 anos, adicionou 5 colheres na dieta diária, chegando a consumir até 150 gramas por dia, enquanto a média mundial fica em 57. Esses dados são preocupantes, não é mesmo? O problema está em como controlar esse número, pois não se trata de esconder o açucareiro e sim de se livrar da maior quantidade possível de produtos industrializados que utilizam muito açúcar. E os desafios são grandes, pois a introdução deles em nossa dieta acontece desde cedo. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, feita pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 60,8% das crianças abaixo de dois anos já se alimentam de bolachas, biscoitos e bolos (com altos teores de açúcar) e 32,3% delas fazem uso de refrigerantes e sucos
artificiais. De quem é culpa aqui? Dos pais, é claro. Está até no pão que a maioria come pela manhã (uma fatia dele processado pode ter até 3 gramas de açúcar). E também em biscoitos, ketchups, chocolates, doces, refrigerantes, sucos de caixinha e em pó, iogurtes, molhos, bolos, etc. Uma lata de refrigerante pode conter até 40 gramas. Segundo especialistas, as indústrias parecem ter entendido que gostamos do sabor adocicado em nosso dia a dia. Isso até pode ser verdade e cutural, mas não é nem um pouco saudável. Além disso, esses tipos de açúcares não contêm nutriente algum. É composto de calorias vazias que não servem absolutamente para nada. Aliás, até mesmo o açúcar presente nas frutas “in natura” – a frutose – em excesso pode prejudicar a nossa saúde. A saída? Cuidar do que estamos ingerindo e controlar a compulsão por doces; de maneira gradativa, acostumar-se a não adicionar açúcar ao que se bebe (café, sucos, etc); verificar os rótulos dos industrializados e optar (caso necessário) por aqueles cujo componente que aparece em primeiro
lugar não seja o açúcar, disfarçado de nomes como glucose de milho, xarope de malta, glicose, frutose, néctares, açúcar cristal, sacarose, açúcar invertido, maltodextrina, dextrose, maltose, xarope de milho, etc; preferir (se não conseguir se livrar dele) o mascavo, mel ou o tipo cristal; elimine o açúcar refinado; mude seus hábitos alimentares (quanto mais natural, melhor); nada de refrigerantes ou sucos artificiais ou naturais em caixinhas; compreender que somos adaptáveis e que o nosso paladar pode ser disciplinado para não sentir necessidade de açúcar e encontrar prazer nos alimentos, mesmo sem ele. Só a título de informação: no início do século, sabe quanto uma pessoa ingeria, em média, de açúcar por dia? 15 gramas. Talvez por isso, a OMS esteja recomendando há algum tempo que, em vez de 50, o consumo de açúcar (sem contar o das frutas) seja de 25 gramas diárias. Difícil? Pode ser. Mas o nosso organismo só terá a agradecer se excluirmos o máximo possível do nosso cardápio esse “vilão da saúde”.
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Prestação de Serviços Nutrigenes
Entendendo os Rótulos de Produtos O melhor dos mundos seria consumirmos apenas (ou na grande maioria) alimentos “in natura”, livres de processos fabris. Todavia, por mais que cuidemos do que colocamos à mesa, temos que fazer uso de produtos industrializados. Diante dessa realidade que faz parte da nossa vida cotidiana, torna-se fundamental saber interpretar as informações constantes nos rótulos dos itens que encontramos nas prateleiras dos supermercados. As resoluções 39 e 40, da Diretoria Colegiada da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), normatizam e regulamentam a rotulagem dos alimentos e bebidas embaladas. Descrevemos a seguir os campos nutricionais que devem constar nas embalagens e que nem sempre prestamos atenção.
Porção (gr ou ml) Esse item se refere à quantidade recomendada para uma dieta que faça bem à saúde. Para facilitar a compreensão, além da unidade em gramas ou mililitros, converte-se em unidades (bolachas, por exemplo), porções, copos, xícaras, colher, fatia, etc. Uma dica de saúde muito útil é não ultrapassar ele limite diário.
%VD (Valor Diário) Considerando uma dieta diária de 2.000 calorias, esse percentual mostra ao consumidor o quanto a porção indicada representa. Por exemplo, se três unidades de determinado tipo de bolacha que a pessoa vai ingerir, contém 8% de carboidratos, isso significa que ela só precisa de mais 92% a serem retirados de outros alimentos naquele dia.
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Valor energético Para quem está fazendo dieta de redução de peso, convém prestar atenção a este número, pois se trata das tão famosas calorias que o produto tem. Ou seja, revelam a energia produzida pelo organismo, a partir da ingestão daquela quantidade de alimento. Considere sempre o que é apresentado em Kcal, que são as calorias propriamente ditas. Na embalagem, após a informação em Kcal sempre aparece outro número também em kJ (quilojoules). Caloria = energia que um alimento, aproveitado totalmente, fornece ao organismo.
Carboidratos Os carboidratos são nutrientes que fornecem energia para o nosso corpo. Quando ingeridos e não consumidos, vão se acumulando no organismo como gordura. Daí ser essencial para uma vida saudável estar atento ao percentual de carboidrato constante na embalagem, evitando os exageros.
Proteínas Compostas por aminoácidos, as proteínas atuam na construção e manutenção dos tecidos, órgãos e células. Além de proporcionar sensação de saciedade, ajudar na produção de hormônios, anticorpos, enzimas e neurotransmissores, transporte de substâncias corpóreas e no nível de energia corporal. Porém, o consumo em excesso podem prejudicar os rins e o fígado. Nas embalagens também aparecem em percentuais na coluna VD (Valor Diário), mostrando o quanto a porção indicada fornece para a nossa dieta cotidiana.
Sódio
Gorduras saturadas
Ele é quase onipresente, mesmo naqueles que apresentam sabor adocicado. É comum pensarmos equivocadamente que apenas o sal de cozinha o contém, não é mesmo? Tem funções benéficas em nosso corpo, porém em excesso pode ocasionar hipertensão e retenção de líquidos. Também aqui, é muito saudável ficarmos de olho nos percentuais (%VD) de sódio que os produtos apresentam.
Elas aumentam o risco de doenças cardiovasculares, o colesterol e o peso corporal. Por isso, devemos ter cautela com os alimentos que apresentam maior quantidade desse tipo de gordura como manteiga, queijos, laticínios, carnes, etc.
Fibra alimentar
Profissionais de saúde são unânimes em afirmar que o consumo desse tipo de gordura deve ser o mínimo possível. A ANVISA sugere 2 gramas por dia, no máximo, e que não devemos abusar nos alimentos que contêm altos níveis (%VD) delas. São na verdade, gorduras vegetais que passam por processo de hidrogenação natural ou industrial. Elas aumentam o colesterol ruim e diminuem o bom (HDL), contribuindo para que doenças cardiovasculares (AVC, infartos, etc) ocorram. Em países como Suíça, Dinamarca e Estados Unidos a sua utilização é totalmente proibida. Por aqui, o Ministério da Saúde também caminha para bani-la da composição dos produtos.
Com vários benefícios para a saúde, são consideradas fundamentais para o nosso organismo. Classificadas em solúveis e insolúveis, podem ser encontradas em alimentos vegetais e nos industrializados que os tem em sua composição. Observe os rótulos, quanto mais fibra tiver, melhor para o seu bem-estar.
Gorduras totais Especialistas recomendam que as gorduras sejam ingeridas moderadamente, pois em excesso causam aumento de peso. Elas são fonte de energia e contribuem para que as vitaminas A, D, E e K sejam absorvidas pelo nosso organismo. O índice percentual que aparece nos rótulos incluem as poli-insaturadas, monoinsaturadas, saturadas e trans.
Gorduras trans
Outros minerais e vitaminas Os produtos podem apresentar também outros nutrientes importantes. Os mesmos são listados, com os respectivos percentuais (VD), logo abaixo do sódio.
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Demais informações importantes à saúde Atenção para os Ingredientes
E o açúcar?
É muito importante saber os componentes dos produtos. A ANVISA determina que todos contenham uma lista dos ingredientes utilizados na fabricação. Eles estão sempre em ordem decrescente de peso. Se aparecer em primeiro lugar, é porque está presente em maior quantidade no item que você está comprando. Para fins de ilustração, vamos pegar os ingredientes constantes no rótulo de um pacote de torrada integral: farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, farinha de trigo integral, açúcar, gordura vegetal, glúten, açúcar mascavo, sal, fermento biológico, leite em pó integral, soro de leite, conservante propinato de cálcio, aromatizante, emulsificantes estearoil-2lactil lactato de sódio e polisorbato 80 e melhorador de farinha ácido ascórbico. Neste caso, contém mais farinha de trigo do que a integral. Se, por exemplo, quisermos alimentos com pouco açúcar e sem muitos aditivos químicos (aqueles nomes que não temos a mínima ideia do que sejam), será muito útil também ler os rótulos.
A indústria de alimentos faz uso de várias formas de açúcar na confecção dos produtos. Eles atendem por nomes como glucose de milho, xarope de malta, glicose, frutose, néctares, açúcar cristal, sacarose, açúcar invertido, maltodextrina, dextrose, maltose, xarope de milho, etc.
Para os alérgicos Para evitar que pessoas alérgicas ingiram produtos que possam ocasionar problemas à saúde delas, a ANVISA determina que os rótulos (quando for o caso) contenham alertas como ALÉRGICOS: CONTÉM (nomes dos itens que podem causar alergias como LEITE, TRIGO, SOJA, etc). As expressões CONTÉM/NÃO CONTÉM GLÚTEN também são obrigatórias e servem para aqueles que possuem doença celíaca.
Prazo de Validade Para se chegar ao prazo de validade dos produtos (o período em que é considerado saudável para consumo) o correto seria a realização de testes de laboratórios. Como são caros, muitos fabricantes seguem padrões históricos já estabelecidos. A estipulação do prazo não é feita pela ANVISA, mas sim pelas indústrias alimentícias, mediante os já mencionados estudos. Não é aconselhável a ingestão de alimentos fora da validade. Vendê-los ou remarcá-los após o vencimento se constitui em infração sanitária.
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Que informações devem constar obrigatoriamente nos rótulos? MODELO DE RÓTULO INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porção de .......... g ou mL (medida caseira) Quantidade por porção
%VD(*)
Valor Energético%
g
Carboidratos%
g
Proteínas
g
%
Gorduras Totais
g
%
Gorduras Saturadas
g
%
Gorduras Trans
g
-
Fibra Alimentar
g
%
Sódio
mg
%
Outros minerais (1)
mg ou mcg
Vitaminas (1)
mg ou mcg
(*)% Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. (1) Quando declarados.
Obs.: “Outros minerais“ e “Vitaminas“ farão parte do quadro obrigatoriamente quando se fizer uma declaração de propriedades nutricionais ou outra declaração que faça referência à estes nutrientes. Optativamente, podem ser declarados vitaminas e minerais quando estiverem presentes em quantidade igual ou maiora 5% da Ingestão Diária Recomendada (IDR) por porção indicada no rótulo.
A ANVISA incentiva os fabricantes de alimentos e bebidas a dispor nos rótulos as informações referentes ao conteúdo de colesterol, cálcio e ferro, com o objetivo de aumentar o nível de conhecimento do consumidor, desde que o produto apresente quantidade igual ou superior a 5% da IDR. Fonte: ANVISA
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