Jornal pesca em evidencia 137

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O informativo do pescador brasileiro!!! Ano 12

N.º 137

Abril

2017

Distribuição Gratuita

Odeir com o forte tucunaré-açu amazônico.


TÁBUAS DE MARÉS E FASES DA LUA CANAL DA GALHETA - ABRIL - 2017 Dia Hora Altura

SÁB 01/04/2017 06:00 1.1 10:04 0.3 19:00 1.2 Nova 22:49 0.7 DOM02/04/2017 01:45 0.8 03:47 0.8 06:58 1.0 10:47 0.4 14:28 0.8 16:38 0.7 20:00 1.0 23:02 0.8 SEG 03/04/2017 01:56 0.9 05:30 0.7 08:06 0.9 Cres. 11:28 0.6 14:53 0.8 17:49 0.6 21:28 1.0 23:13 0.9 TER 04/04/2017 02:04 1.0 06:24 0.6 09:41 0.9 12:47 0.7 14:58 0.8 18:39 0.5 QUA 05/04/2017 01:32 1.1 07:02 0.5 11:00 1.0 19:13 0.4 QUI 06/04/2017 00:51 1.2 07:28 0.4 11:56 1.1 19:49 0.3 SEX 07/04/2017 01:11 1.3

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07:43 0.4 12:39 1.2 20:08 0.3 SÁB 08/04/2017 01:43 1.4 07:38 0.3 13:15 1.4 20:17 0.3 DOM 09/04/2017 02:09 1.5 07:36 0.3 13:53 1.4 19:47 0.2 SEG 10/04/2017 02:45 1.5 07:53 0.2 14:28 1.5 20:02 0.2 TER 11/04/2017 03:15 1.5 08:17 0.1 15:04 1.5 Cheia 20:23 0.2 QUA 12/04/2017 03:51 1.5 08:49 0.1 15:45 1.6 20:53 0.2 QUI 13/04/2017 04:23 1.4 09:21 0.1 16:23 1.5 21:17 0.2 SEX 14/04/2017 04:58 1.3 09:58 0.2 17:00 1.5 21:49 0.3 SÁB 15/04/2017 05:36 1.2 10:36 0.3 17:41 1.4

22:11 0.4 DOM 16/04/2017 06:15 1.0 11:21 0.4 18:17 1.3 22:41 0.5 SEG 17/04/2017 02:58 1.0 05:45 0.9 07:21 0.9 12:36 0.5 19:02 1.2 23:06 0.6 TER 18/04/2017 03:00 1.0 06:13 0.8 08:51 0.9 14:23 0.5 19:56 1.1 23:38 0.7 QUA 19/04/2017 02:58 1.0 06:41 0.7 10:08 0.9 Ming. 15:49 0.4 20:58 1.1 QUI 20/04/2017 00:09 0.8 02:41 0.9 06:56 0.6 11:17 1.0 16:53 0.3 22:09 1.1 SEX 21/04/2017 07:09 0.5 12:08 1.2 17:51 0.2 23:30 1.2 SÁB 22/04/2017 07:34 0.4 12:49 1.3 18:41 0.1

DOM 23/04/2017 00:36 1.4 07:53 0.3 13:30 1.5 19:30 0.0 SEG 24/04/2017 01:24 1.5 08:11 0.3 14:11 1.6 20:17 0.0 TER 25/04/2017 02:08 1.6 07:51 0.3 14:54 1.6 21:04 0.1 QUA 26/04/2017 02:51 1.6 07:47 0.3 15:39 1.6 Nova 21:41 0.2 QUI 27/04/2017 03:30 1.5 08:04 0.2 16:21 1.6 21:51 0.3 SEX 28/04/2017 04:08 1.4 08:34 0.2 17:06 1.5 21:45 0.5 SÁB 29/04/2017 04:54 1.2 09:06 0.3 17:58 1.4 22:00 0.6 DOM 30/04/2017 05:41 1.1 09:47 0.3 13:09 0.7 14:32 0.6 18:51 1.2 22:23 0.7

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TÁBUAS DE MARÉS E FASES DA LUA P. SÃO FRAN. DO SUL - ABRIL - 2017 Dia Hora Altura

SÁB 01/04/2017 01:32 1.0 04:13 0.6 07:11 1.1 Nova 10:49 0.3 14:08 1.0 16:51 0.7 20:02 1.3 23:11 0.7 DOM 02/04/2017 02:04 1.2 05:19 0.5 08:17 1.0 11:39 0.4 14:53 1.0 17:45 0.6 21:09 1.2 SEG 03/04/2017 00:00 0.9 02:43 1.2 06:13 0.5 Cres. 09:30 1.0 12:41 0.6 15:24 0.9 18:32 0.5 22:34 1.2 TER 04/04/2017 01:13 1.0 03:00 1.1 07:00 0.5 10:41 1.1 14:04 0.7 15:58 0.8 19:13 0.4 23:53 1.4 QUA 05/04/2017 07:36 0.5 11:47 1.2 19:53 0.4 QUI 06/04/2017 00:47 1.5 06:32 0.6 12:43 1.3 20:17 0.4 SEX 07/04/2017 01:30 1.6 06:06 0.4 13:32 1.4

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02:04 1.3 05:13 0.7 08:04 1.1 11:54 0.4 19:11 1.3 23:02 0.5 SEG 17/04/2017 02:28 1.3 05:56 0.5 09:04 1.1 13:06 0.5 20:02 1.3 23:39 0.7 TER 18/04/2017 02:53 1.2 06:23 0.5 10:00 1.1 16:02 0.5 20:58 1.3 QUA 19/04/2017 00:19 0.9 03:00 1.1 06:53 0.4 10:56 1.3 Ming. 16:58 0.3 22:04 1.3 QUI 20/04/2017 07:09 0.4 11:45 1.4 17:45 0.2 23:17 1.4 SEX 21/04/2017 07:24 0.4 12:32 1.5 18:24 0.1 SÁB 22/04/2017 00:23 1.6 07:23 0.4 13:17 1.6 19:04 0.0 DOM 23/04/2017 01:11 1.7 06:34 0.3 14:04 1.7 19:39 0.0 SEG 24/04/2017 02:00 1.8 06:41 0.2

14:54 1.7 20:04 0.1 TER 25/04/2017 02:47 1.8 07:04 0.1 15:41 1.8 20:17 0.2 QUA 26/04/2017 03:30 1.7 07:39 0.1 11:02 0.8 12:30 0.7 Nova 16:23 1.8 20:43 0.3 QUI 27/04/2017 04:15 1.6 08:11 0.1 11:39 0.8 13:28 0.7 17:09 1.7 21:06 0.4 SEX 28/04/2017 00:00 0.8 01:47 0.7 05:04 1.4 08:58 0.1 12:11 0.9 14:23 0.7 18:00 1.7 21:45 0.4 SÁB 29/04/2017 00:43 1.0 03:04 0.7 06:02 1.2 09:45 0.2 13:00 0.9 15:15 0.6 18:53 1.5 22:15 0.5 DOM 30/04/2017 01:19 1.2 04:19 0.6 07:04 1.1 10:34 0.3 13:49 0.9 16:09 0.6 19:47 1.4 23:00 0.6


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Casal que pesca junto permanece junto Muitas vezes, quando falamos de pescaria, muitas pessoas imaginam um grupo de homens. Mas, cada vez mais temos recebido mulheres em nossas pescarias e não foi diferente quando recebemos o casal Julio e Felícia, que vieram até São Francisco do Sul atrás dos esportivos peixes de mar aberto. Inicialmente, a previsão não era muito animadora, pois mostrava vento sul e mar relativamente agitado. Mesmo assim, carregamos a lancha logo cedo e partimos em direção a alto mar. Realmente, pela manhã, encontramos o mar um pouco agitado e, por isso, optamos por iniciar a pescaria

mais próximo da costa. Rumamos em direção a alguns navios, que estavam ancorados há algum tempo no local e largamos as linhas de corrico. Iscas na água e expectativa à toda. Ao passar ao lado da âncora do navio, a vara da pescadora Felícia dispara e a briga forte denuncia ser um bom peixe. Após uma bela briga com grandes tomadas de linha, aparece ao lado da lancha uma bela cavala, que posou para a foto. Continuamos a corricar sem sucesso, mas a sonda mostrava bastante peixe próximo ao fundo. Foi aí que optamos por trocar de modalidade e partimos para os jigs, decisão acertada. Muita

Casal Julio e Felicia com um dublê de bicuda e anchova.

ação de anchovas, xareletes, olhosde-boi e bonitos. Diversão garantida, pois são todos peixes de muita força e que rendem brigas espetaculares. Continuamos pescando ao redor dos navios até o mar começar a acalmar, e só então partimos para alto mar. Chegando ao pesqueiro em alto mar, inicialmente optamos pelas iscas naturais para tentar os cações, que estavam em grande número na região. Não demorou muito e as fisgadas foram acontecendo. Cações para a foto e de volta para a água, pois são peixes de captura proibida. No período da tarde, ainda deu tempo

Pescador Julio com bela anchova capturada com jumping jig.

de passar em um parcel em alto mar e os peixes continuavam ativos, com muitas fisgadas de olhetes, anchovas e olhosde-boi. Ficamos no local, aproveitando as ações até o final da tarde. Ao retornar à terra, ficamos com a sensação de ter feito uma pescaria memorável. ------Para assistir nossos vídeos, procure por fragata pesca e lazer no canal do youtube.com.br. --------Ricardo Suhr é guia da Fragata Pesca e Lazer. Contato: (41) 91640953 (Ricardo), 9672-6207 (Dayane), www.fragatapescaelazer.com.br.

Casal com um dublê de xarelete e cavala.

Felicia com uma anchova pega com jumping jig.

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Horácio com o forte calafate (pescada-amarela) pego com camarão vivo num parcel da baía de Paranaguá, litoral do Paraná.

O pescador Anderson Bugay com o esportivo tucunaré-azul pego em Teodoro Sampaio, SP.

Francesco Serale com uma bela pescada-galheteira capturada num pesqueiro da Ilha do Mel, litoral do Paraná.

Paulo Fin com o astuto robalopeva pescado com camarão artificial em Florianópolis, SC.

Alysson e Anelise com um dublê de grandes carpas-cabeçudas capturadas no Pesqueiro Água da Serra, em Campina Grande do Sul, Paraná.

Com isca de sardinha viva, o pescador Marcos pescou a esportiva salteira na baía de Paranaguá, litoral do Paraná.

Pescadores amadores e esportivos podem mandar as fotos de suas pescarias para a página HALL DA FAMA. Mostre seu peixe para nossos leitores! E-mail: pescadinamica@gmail.com

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Matheus com a forte corvina capturada com isca viva na bonita baía de Paranaguá, litoral do Paraná.

Ariel José usou um plug de superfície para pegar a voraz traíra de 1,5 kg numa chácara em Agudos do Sul, Paraná.

Adriana e Thiago com um pacu pego com massa em Piraquara, Paraná.

Lourival com uma pescada capturada perto do Farol das Conchas da Ilha do Mel, litoral do paranaense. O médico Algemiro com o esportivo peixe-galo pescado com isca viva na baía de Paranaguá, litoral do Paraná.

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O guia profissional de pesca Claudio Dalla Martha com o esportivo dourado-do-mar capturado com isca natural no mar de Itajaí, litoral de SC.


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Pescaria na bonita baía de Paranaguá

De fevereiro a abril é o período de migração do camarão-branco dos rios e baías do litoral paranaense para o mar aberto. Na baía de Paranaguá, que é a maior do Estado do Paraná, com uma área de 677 mil km², subdividida em outras baías menores como a baía de Antonina, baía de Laranjeiras e baía dos Pinheiros, a migração desses camarões, que estão nas fases juvenil e pré-adulto, tem atraído muitos peixes predadores, como pescadas (amarela e galheteira), corvinas, galos, entre outros, alegrando os pescadores amadores. No dia 25 de março, os amigos Anderson, Luiz, Mauri e este que vos escreve, optaram por pescar na baía de Paranaguá, onde fizeram uma boa pescaria. Saímos às 6h30 da manhã do Porto Marina Oceania com a lancha Ação Emoção, uma Fishing 19’ com motor de 150 hp; pegamos

Anderson com a bonita pescadaamarela pega na baía de Paranaguá.

as iscas vivas (30 dúzias de camarões e sardinhas) perto da comunidade do Amparo e seguimos para o primeiro pesqueiro. Depois de apenas 3 minutos

Luiz com a forte corvina capturada com isca viva.

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Mauri com a esportiva pescadagalheteira.

de navegação, ancoramos numa área com 12 metros de profundidade com fundo contendo pedras e cascalhos. Em pouco tempo, começou a aparecer bagres desanimando os pescadores. Decidimos mudar de local e na recolhida da âncora, o Mauri pegou uma bela corvina. Como a maré estava enchendo com força, seguimos até um pesqueiro próximo da ilha do Guará, local que tem pouca influência da maré e tivemos ações de peixes pequenos. Depois de um bom tempo, fui surpreendido com uma forte pegada; imediatamente, fisguei o peixe e comecei a controlar as suas fortes corridas. Em pouco tempo, apareceu ao lado da lancha uma grande corvina de 3 kg, que deixou todos os pescadores animados.

À tarde, ancoramos num parcel com 11 metros de profundidade perto do Porto de Paranaguá e fomos agraciados com pescadas, corvinas e os indesejáveis peixes-sapo e bagres. Nesse pesqueiro, o Mauri capturou com isca de camarão vivo uma bela pescada-galheiteira, que pesou mais de 1 kg. Quando a maré começou a parar, seguimos para um parcel, onde seu topo fica com 7 metros de profundidade e a base com 15 metros. Ali encontramos boas pescadas. Poucos antes de encerarmos a pescaria, capturei um uma bonita pescada-amarela com mais de 2,5 kg. Tralha: O material mais indicado para a pesca na região consiste em: varas até 6’ (1,80m) com resistência de 15 a 25 libras e ação rápida, molinetes ou carretilhas que comportem, no mínimo, 100 metros de linha monofilamento 0,40mm ou multifilamento 0,20mm. Os chumbos podem variar de 60 a 150 gramas conforme a força da maré. Dê preferência para formatos de gota, bola (com argolinha) ou carambola, que são os que menos enroscam. Os anzóis podem ser os de arame fino tipo “unha de gato”. Os melhores são o 3/0 da Owner modelo S-61 e o 1 ou 1/0 da Gamakatsu modelo Shiner S.E. Eles também são os mais caros, mas pode escolher um modelo similar de valor mais baixo. Serviço: Ação e Emoção Pescaria. Contato: 9152-2943 (Vivo), 8492-2637 (Oi) e 9911-9259 WhatsApp (Tim). E-mail: pescadinamica@gmail.com


Ótima pescaria no rio Acari: O paraíso A Turma do Choma (www. turmadochoma.com.br) levou um grupo de 15 pescadores para pescar no pouco explorado rio Acari, sul do Amazonas, onde foi realizada uma pescaria excelente. Em cinco dias, foram capturados e liberados 1.053 tucunarés, 20 pirararas e centenas de outros peixes como bicudas, traíras, acarás-açu, matrinxãs, aruanãs, jacundas, piranhas, caraparis, barbados. O grupo saiu num voo de Curitiba e no final da tarde já estava em Manaus, hospedado num hotel na área central. À noite, o pessoal foi para o Shopping Ponta Negra para repor os materiais de pesca e fazer confraternização nos bares. No outro dia cedo fomos até o aeroclube para o embarque, num voo fretado até o município de Nova Olinda do Norte, que fica à margem do rio Madeira, distante cerca de 130 km da capital amazônica. Durante o trajeto sobrevoamos o encontro das águas, que é um fenômeno que acontece na confluência entre o rio Negro, de água preta, e o rio Solimões, de água barrenta. As águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturar por uma extensão de mais de 6 km. O fenômeno acontece em decorrência da diferença entre a temperatura, densidade das águas e velocidade de

suas correntezas. É uma das principais atrações turísticas da cidade de Manaus. Ao chegarmos em Nova Olinda do Norte, a tripulação do barco-hotel Amazon Tucuna já nos aguardava para a grande aventura de pesca. O primeiro ponto de pesca no rio Acari, estava a 24 horas de navegação do rio Madeira; entramos no seu afluente rio Canumã, onde fica a grande reserva indígena Canumã. Nesse dia de navegação, o jeito foi ir degustando os deliciosos aperitivos e bebidas, arrumando as tralhas, jogando carteado e curtindo a bela paisagem. Na manhã seguinte, após um ótimo café da manhã, as duplas começaram a explorar o rio Acari; num dos barcos, fomos eu, o amigo Pedro e o piloteiro Marcio. Enquanto procurávamos pelos peixes, era muito comum encontrar milhares de borboletas multicoloridas de diversas espécies voando nas margens do rio. Como no local a água ainda estava bastante cheia e invadindo a mata, o peixe estava muito manhoso e difícil de capturar, mas com muita insistência conseguimos pegar os primeiros tucunarés-popocas, açus e pacas de pequeno porte. Nesse dia, pegamos somente 17 tucunarés, mas serviu para treinar os arremessos e equilibrar os equipamentos de pesca. À

Odeir e o carioca Aroldo com o forte tucunaré-acu.

noite o barco continuou subindo o rio. No segundo dia de pesca, começamos a encontrar alguns pontos de enseadas, ilhas e beiradas do rio na “caixa” e, com a água mais limpa, as iscas de meia água fizeram sucesso com tucunarés um pouco maiores nesses locais. O ataque e a força do tucunaré amazônico são de “arrepiar” qualquer pescador esportivo experiente. Após o almoço no barco-hotel, o piloteiro Marcio nos levou até uma grande área de enseada, onde tivemos algumas ações de belos açus; porém, como na área a estrutura estava muito compacta, complicando o lançamento das iscas, o guia sugeriu

para corricarmos com isca de jig de pelo. A partir daí, começaram a entrar os grandes tucunarés, que davam muito trabalho para ser dominados. Perdemos vários peixões que abriam anzóis dos jigs, ou tomavam muita linha e rompiam nas estruturas do fundo. Até o final do dia, contabilizamos 33 tucunas e dezenas de outras espécies. No começo da noite, o barco-hotel fez mais uma subida no rio. No terceiro dia, pesquei com o carioca Aroldo e o chefe dos piloteiros Sandoval e o “bicho” pegou. Diminuiu a quantidade em relação ao dia anterior, mas em compensação capturamos vários recordes pessoais de tucunarésOdeir com a voraz piranha-preta amazônica.

Odeir com o esportivo tucunaré-açu pego com isca artificial num lago do rio Acari.

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dos esportivos tucunarés amazônicos açus e pacas entre 4 a 6,5 kg. Logo pela manhã, na entrada de uma enseada com muitas plantas aquáticas, encontramos um cardume de grandes tucunas atacando peixinhos. Foi lançar as iscas para os brutos entrarem na linha e dar um espetáculo de tomada de linhas e belos saltos. Em um momento, houve um grande rebojo num “bico” do remanso e o carioca, em seguida, arremessou uma isca Biruta 110, que foi imediatamente atacada. O peixão “correu” feito louco entre as plantas até que se entregou e foi embarcado para as fotos. O belo troféu pesou 6,5 kg, alegrando todos no barco. Poucos minutos depois também fui contemplado com um belo tucunaréaçu de 6 kg. Foi inesquecível ver a isca “nadando” rapidamente entre um corredor de ramas e um grande volume de água, perseguindo-a até o ataque fulminante e certeiro. O peixão brigou bravamente por aproximadamente 5 minutos, me deixando com o “coração na boca”, até “pousar” para as fotos. À tarde, paramos para almoçar peixe assado na entrada de um bonito lago. Enquanto descansava da refeição, fui pescar do barranco com isca natural e equipamento leve, sendo surpreendido com muitas piranhas-pretas acima de

2 kg. A brincadeira acabou quando um grande peixe atacou a isca e levou toda a linha da minha carretilha. Depois descobri, por outros pescadores, que no lago tinha um cardume de caraparis, entre 5 a 8 kg. A nossa pescaria no lago, com isca artificial, foi espetacular e com ótimas capturas de grandes tucunarés. Tinha locais que era um arremesso e um peixe. O mais impressionante era que a maioria dos tucunarés tinha acima de 3 kg, valorizando ainda mais a captura. Nos dois últimos dias voltei a pescar com o Pedro e o piloteiro Marcio. Pela manhã, fomos num lago de difícil acesso, porém muito compensador pela quantidade de peixes. Começamos corricando próximo a bancos de areia e logo fomos recompensados com grandes tucunas pegos no jig. Esse lago tinham muitos tucunarés que atacavam com vontade, entre vários medianos sempre aparecia um grande, que dava um espetáculo à parte. No período da tarde, fomos tentar os caraparis com isca de filé de traíra e de bicuda no lago frequentado no dia anterior. Apoitamos o barco na margem esquerda da entrada do lago e rapidamente apareceram belos capararis entre 5 a 7 kg, dando bom trabalho

Odeir e Pedro com um dublê de grandes tucunarés.

para serem embarcados. Mesmo utilizando isca natural, consegui pegar um belo tucunaré de 5 kg, que brigou ferozmente, procurando estruturas para escapar do anzol. Felizes com a ótima pescaria dos bagrões, fomos “bater” as estruturas do lago e novamente vários tucunarés de bom porte apareceram em nossas iscas. Sempre nos finais da tarde, apoitávamos nos poções para pescarmos peixes de couro, pois durante o dia a enorme quantidade de piranhas não

Odeir com o belo caparari pego com isca natural.

Pedro com a forte pirarara capturada no rio Acari.

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deixavam as iscas nos anzóis. Num desses dias, o Pedro pegou uma forte pirarara de 6,5 kg, que rendeu uma boa briga para retirá-la das estruturas do fundo. Eu não obtive nenhuma ação de pirarara. No último dia, fomos em um novo lago e não foi diferente, pois encontramos muitos tucunarés medianos, traíras, bicudas e jacundás, sendo ação o tempo todo. À tarde, entramos numa enseada perto do leito do rio com muitas plantas e encontramos um cardume de grandes tucunas muito ativos. Foi uma festa, com muitos dublês e iscas perdidas. Nesse dia capturamos 47 tucunarés. No retorno paramos num acampamento e o anfitrião Carlos Choma fez uma espetacular costela e leitão no fogo de chão, acompanhado de vários drinks, cervejas, sucos, saladas. Foi uma pescaria fantástica com serviço de primeira de toda a tripulação do barco-hotel Amazon Tucuna, principalmente do comandante e dos guias, que não mediram esforços para que encontrássemos os grandes peixes amazônicos. Serviço: Turma do Choma. Contato: (41) 3365-4448 – 99898178 – turmadochoma@gmail.com – www.turmadochoma.com.br



Black bass é pescado no Rio Bonito do Iguaçu Apesar de ser história de pescador, dessa vez trata-se de um história real. Era apenas um treino de pesca esportiva no alagado de Rio Bonito do Iguaçu, em Salto Santiago, no Estado do Paraná. Entrou para a história a vida do jovem pescador Leonardo Dallago, de apenas 19 anos, do grupo Santiago Pesca Esportiva. Ele pescou um peixe exótico, “black bass, que por enquanto foi o único registrado com fotos na região. O jovem se diz muito feliz com a repercussão que teve com a pesca da espécie. ‘’Fico muito feliz com a repercussão que tive, várias pessoas curtindo e comentando, é muito gratificante”, diz o jovem. Segundo Leonardo, o black bass é um peixe que movimenta a indústria da pesca esportiva no exterior, principalmente na América do Norte

Leonardo com o esportivo black bass

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e Japão. Existem premiações de campeonatos que chegam a ser paga em milhões. “Ele não é um peixe nativo de nossa região. Mas faz quase 60 anos que ele já foi trazido para o Brasil”, finaliza Dallago. PESCA ESPORTIVA A pesca esportiva, ou pesca recreativa, é a pesca que se pratica enquanto atividade de lazer, sem que dela dependa a subsistência do pescador. Também se pode chamar de pesca de lazer ou pesca amadora. Uma das modalidades mais populares da pesca desportiva é aquela praticada apenas com vara de pesca, linha de pesca, anzol e isca artificial. A pesca esportiva pode ser praticada no mar, rios e lagos utilizando-se de iscas naturais ou iscas artificiais, com tração de molinetes ou carretilhas, e também

Leonardo com o black bass pego no alagado de Rio Bonito do Iguaçu.

pode ser praticada em associações, ou clubes especiais para o esporte, onde os peixes são criados em lagos artificiais, ou açudes mais conhecidos no Brasil como pesque-pague. A pesca recreativa está entre as atividades de integração

social e lazer mais difundidas no mundo, sendo uma prática que promove a união familiar ou de grupos de amigos. Muitas vezes é a principal motivação para uma viagem de turismo. Fonte: Correio do Povo do Paraná


Catálogo on-line reunirá dados sobre peixes

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gratuita. No catálogo, estarão listadas mais de 2,3 mil espécies de peixes já descritas, com informações precisas sobre sua distribuição geográfica na América do Sul, América Central, África e região sul dos Estados Unidos. As diferentes espécies foram agrupadas em famílias, de acordo com características que possuem em comum. São reconhecidas atualmente 14 famílias: Parodontidae (canivetes), Curimatidae (saguirus, branquinhas), Prochilodontidae (curimbatás), Anostomidae (piaus, piaparas, aracus), Crenuchidae (mocinhas), Hemiodontidae (cruzeiro-do-sul), Gasteropelecidae (peixes-borboleta), Characidae (lambaris, piabas, pacus, piranhas, tambaquis, dourados, matrinchãs), Acestrorhynchidae (ovevas, peixes-cachorro), Cynodontidae (cachorra), Erythrinidae (traíras), Lebiasinidae (zepelins, copeinas) e Ctenoluccidae (bicudas). “Concentramos o trabalho de campo principalmente nas cabeceiras de rios estrategicamente situados, como Tocantins, Paraguai, São Francisco, Xingu e Tapajós. Eles alimentam a

grande bacia amazônica e são alvos para a construção de novas hidrelétricas. Nessa parte alta dos rios, há sempre um número elevado de espécies e até de gêneros novos. A parte baixa das grandes bacias já foi mais explorada”, contou Menezes. Segundo o pesquisador, muitas dessas espécies que habitam a cabeceira dos rios são endêmicas, ou seja, não conseguem sobreviver em outro tipo de ambiente. “Elas tendem a desaparecer com a construção de usinas hidrelétricas, pois as barragens normalmente são feitas a montante e alteram completamente as características desse habitat. No caso de Belo Monte, nem sequer sabemos ao certo quantas espécies foram afetadas. Não havia um levantamento prévio”, comentou. Além disso, segundo o pesquisador, as barragens podem ter um efeito deletério às espécies migradoras, que sobem rio acima para desovar em áreas próximas às cabeceiras dos rios. Para Menezes, o conhecimento gerado no âmbito do Projeto Temático apoiado pela FAPESP poderá ser útil para orientar o planejamento de futuras

Fotos: Divulgação

Preocupados com a possibilidade de espécies endêmicas de animais aquáticos desaparecerem antes mesmo de serem conhecidas pela ciência – em decorrência de alterações no habitat causadas por atividades agropecuárias, ou construção de usinas hidrelétricas na região das nascentes de vários tributários da bacia amazônica, pesquisadores do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) têm se dedicado a coletar e atualizar informações sobre uma das ordens mais vastas e diversificadas de peixes de água doce existentes: a dos Characiformes. Nesse grande grupo estão incluídas espécies com escamas bem diferenciadas e uma grande diversidade de formas – desde pequenos lambaris e piabinhas, com menos de 5 centímetros de comprimento, até os tambaquis da Amazônia, que chegam a mais de 1 metro de comprimento e 60 kg. Um dos objetivos do projeto, realizado desde 2011, com apoio da FAPESP e coordenação do professor Naércio Aquino Menezes, consiste na publicação de um catálogo on-line – previsto a ser lançado nos próximos meses. A consulta ao material será

Lambaris

obras de infraestrutura. “Não somos contra o desenvolvimento ou a construção de barragens. Mas defendemos que isso seja feito seguindo a orientação de especialistas e buscando alternativas menos prejudiciais ao ambiente”, disse o pesquisador. Trabalho de campo O grupo coordenado por Menezes realizou seis expedições nos últimos cinco anos, durante as quais foram coletados quase 10 mil exemplares de peixes de 280 espécies. Foram descritas cerca de 50 espécies novas, além de dois novos gêneros. --------Fonte: Karina Toledo | Agência FAPESP



Pele de tilápia para curar queimadura

foi

inédita

desenvolvida

em

no

Foto: Divulgação

A pesquisa

Foto: Divulgação

O Ceará tem sido destaque no campo da medicina com a pesquisa sobre os benefícios da pele de tilápia, peixe de água doce muito consumido no país. O estudo apresentou resultados satisfatórios do uso da pele como curativo.

Camarões camaleônicos

Brasil

parceria

entre o Instituto José Frota (IJF), a Universidade Federal do Ceará (UFC)

e o Instituto de Apoio ao Queimado (IAQ). A boa aderência, a ausência de dor, o fato de evitar a contaminação na ferida e a perda de líquido, além da dispensa da troca de curativos, estão entre os benefícios. Em fevereiro de 2016, a pesquisa revelou que a pele de tilápia tem componentes

que

ajudam

na

cicatrização de feridas e queimaduras. Já em novembro, O Povo noticiou o resultado dos estudos sobre o material

Foto: Divulgação

como curativo. O teste foi realizado

com 29 pessoas com queimaduras de segundo e terceiro graus. Na ocasião, o cirurgião plástico Edmar Lima Maciel, presidente do IAQ, afirmou que a recuperação dos pacientes ocorreu de modo mais ágil. Entre duas ou três semanas, as lesões já apresentaram melhoras significativas. “Usamos a tilápia por ser um peixe de água doce de cativeiro, facilmente reprodutível e que existe em grande quantidade no Brasil, sobretudo no Nordeste”, apontou Édson. ------Fonte: O Povo online

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Eles são pequenos, medem no máximo 1,5 centímetro de comprimento, existem em números prodigiosos e mudam de cor. São camarões da espécie Hippolyte obliquimanus, que vivem ao longo de todo o litoral brasileiro, sempre associados a bancos de algas. Na região de São Sebastião (SP), são encontrados aos montes no meio dos sargaços (Sargassum furcatum), algas marrons de até 2 metros, e de Galaxaura marginata, uma alga avermelhada um pouco menor. Tais camarões se dividem em dois tipos morfológicos. Há os homogêneos com variabilidade de cor (H) e os transparentes com listras, bandas de cores ou bolinhas (T). Os dois pertencem à mesma espécie. Um grupo de pesquisadores descobriu nesses crustáceos a capacidade de mudar de cor para se camuflar entre algas marrons ou vermelhas e tentar escapar dos predadores. A tática de camuflagem, que lembra a dos camaleões, rendeu o apelido de carnival shrimp (camarão carnavalesco), dado pelos autores da descoberta. O trabalho foi feito pelo doutorando Rafael Campos Duarte, por seu orientador, o professor Augusto Alberto Valero Flores, ambos ligados ao Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da Universidade de São Paulo (USP), e por Martin Stevens, da Universidade de Exeter, no Reino Unido. O estudo teve apoio da FAPESP e os resultados foram publicados na BMC Evolutionary Biology. Durante a coleta de animais no litoral, chamou a atenção dos pesquisadores o fato de, entre os H. obliquimanus capturados nos bancos de sargaços, haver muitos exemplares marrons, mas também verdes, amarelos, rosas, vermelhos e pretos. Já no banco de galaxauras os camarões eram preponderantemente vermelhos. Fonte: Peter Moon | Agência FAPESP


Novas Shimano Tranx

A Marine Sports está sempre pensando nas necessidades do pescador. Diante disso, resolveu criar uma carretilha que representa um rito de passagem na vida de um pescador - a Saga. E a marca esta fazendo uma grande divulgação na Fish TV – o canal da pesca esportiva. A carretilha da Marine Sports possui três versões, mas as características de alta tecnologia permanecem iguais em todas elas, como freio magnético, que ajuda no controle do backlash (cabeleira), durante o arremesso. Sistema FMB, que controla a rotação do carretel por força magnética, e ainda um sistema antireverso instantâneo “powerlock”, que permite que a manivela gire somente para frente. O que muda entre elas, basicamente, são as cores e rolamentos: as versões são: dourada, com 11 rolamentos, vermelha com oito e azul com quatro rolamentos. Com isso, alcança mais pescadores por ter três faixas de valor. E as novidades da marca não param por aí. A Saga veio mesmo para surpreender e ver o pescador em ação. Isso mesmo! Juntamente com o lançamento da carretilha, a marca divulga uma campanha onde os pescadores terão a oportunidade de mostrar suas fotos de pescaria para o mundo. Funciona assim: ao adquirir o produto, o pescador registra o momento e publica nas suas redes sociais utilizando a Hashtag no Instagram #pescadorcomhistoria. As fotos selecionadas serão divulgadas na Fish TV, de forma ainda a ser revelada. Serão válidas fotos que registrem momentos antes, durante e depois da pescaria. Se a foto tiver peixe, ele deve estar vivo, livre de lesões e em condições de soltura. Importante: a carretilha Saga deve aparecer nas fotos. Forte e resistente, o equipamento pode ser usado por todos os tipos de pescadores para fisgar tucunaré, traíra, dourado, robalo e utilizar em pesqueiros. Conheça mais sobre essa novidade em www.novidades.fishtv.com/saga

Nos tamanhos 300 e 400, a tradicional família Tranx passa por completa reformulação com o objetivo de oferecer o máximo de capacidade de armazenamento de linha e mais força em um modelo de perfil baixo. Para o mercado brasileiro, a versão de lançamento é a HG, que possui razão de recolhimento de 7.6:1, pesando 330 gramas para o modelo 300 e 340 gramas para o modelo 400. Tendo como referência a Power Pro, apresenta capacidade de 178 metros de linha com 40 lb no modelo 300 e de 251 metros de linha em 50 lb para o modelo 400. Foi especialmente desenvolvida para os pescadores que buscam força, capacidade de linha e ótima relação de recolhimento, sendo ideal, por exemplo, para o corrico e arremessos em pescarias dos grandes peixes do Rio Paraná. É também uma excelente opção para os grandes peixes dos pesqueiros, tendo destaque na alta relação de recolhimento na versão HG (7.6:1), onde é possível trazer a isca rapidamente para o próximo arremesso. Para água salgada, é recomendada para pescadores que buscam arremesso de grandes plugs para jigging, inclusive na modalidade de slow jigging. Possui as principais tecnologias Shimano: o corpo é feito com o conceito Hagane Body, engrenagens X-Ship, e o novo Coreprotect, sistema que proporciona superior resistência contra água sem perder a sensação de leveza no recolhimento. Com disponibilidade nas melhores lojas de pesca do país, o distribuidor oficial de Shimano no Brasil, a CGK, presenteia o pescador brasileiro com um presente exclusivo: na compra de uma carretilha Tranx o consumidor ganha uma camisa, feita em parceria com o fabricante Faca na Rede. A camisa, que leva a logomarca da carretilha, oferece proteção solar UV 50+, controlador de clima, regulador bacteriostático, sistema de secagem rápida Dry, sendo ideal para qualquer prática esportiva. As Tranx 300 e 400 HG prometem aliar força, design e capacidade de linha em um perfil baixo para atender aos mais exigentes pescadores. Os modelos HG possuem 70mm de comprimento de manivela única com pegador no material CI4+ e sistema antitravamento para arremesso. Disponível nas melhores lojas do ramo. Mais informações: www.lafish. shimano.com

Cama Tatu Nautika

A Tatu é o mais novo lançamento da linha de móveis da Nautika! Desenvolvida para suprir um demanda do mercado, este modelo comporta 1 pessoa com extremo conforto e segurança. Possui um avanço inovador por meio das varetas de sustentação, portas e janelas com mosquiteiro. Tornandose a melhor escolha com conforto e proteção contra insetos e umidade. Sem as tradicionais barras transversais, que são em muitos casos desconfortáveis, é de fácil montagem e pode ser realizada individualmente. Sua cama possui isolante térmico, com uma camada em EVA, possibilitando isolamento térmico de alta qualidade. É um modelo 4 em 1, pois além de cama, torna-se uma mini barraca e possibilita dois estágios de cadeira. Além disso, acompanha saídas de ar estrategicamente posicionadas, bolsa para transporte e costuras termosseladas. Disponível nas melhores lojas do ramo. Mais informações: www. nautikalazer.com.br

Fotos: Divulgação

Marine Sports Saga

Isca Feed Popper

I s c a fabricada pela Tackle House, famosa marca japonesa, a Feed Popper é uma excelente opção para os pescadores brasileiros devido à sua grande eficiência. Ideal para pescar no mar e para os grandes tucunarés da região Amazônica e Serra da Mesa. A Feed Popper foi desenvolvida para criar o som mais atrativo para os predadores, sua boca com um formato exclusivo, cria bolhas imitando peixes caçando na superfície. Seu balanceamento especial permite que sempre pare de forma vertical na superfície da água, facilitando o trabalho em qualquer situação. A isca é excelente para levantar cardumes e despertar ataques furiosos na superfície mesmo quando o peixe não está caçando. Disponível nas melhores lojas do ramo. Mais informações: www.youtube. com

Fabricantes e representantes do ramo podem enviar gratuitamente seus lançamentos e novidades para a página Top Lançamentos. Mostre seus produtos para nossos leitores! E-mail: pescadinamica@gmail.com página Lançamentos. Mostre seus produtos para nossos leitores! E-mail: pescadinamica@gmail.com Abril de 2017 - Pág. 17


Garoupade-trindade

Coloração: Corpo com coloração bronzeada, nos espécimes de águas rasas, ou rosada, nos de águas profundas, com cinco barras marromescuras verticais. A terceira e a quarta formam, acima da linha lateral, uma mancha com formato de “W”. Junto à quinta barra existe uma mancha escura

no dorso do pedúnculo caudal. A cabeça apresenta ainda diversas manchas que formam faixas escuras que se dividem atrás da boca e dos olhos e duas características barras que se estendem do focinho ao topo da cabeça. Margens das nadadeiras amareladas. O interior da boca é vermelho e branco. Características: Corpo robusto e de médio porte. Porção espinhosa da dorsal bem alta anteriormente e baixa posteriormente, com depressões na membrana entre os espinhos. O terceiro espinho é o mais alta, diminuindo progressivamente até o último. Caudal arredondada nos jovens e truncada ou um pouco arredondada, nos adultos. Medidas: Máximo de 1,22 m de comprimento total e 25 kg. Em média, medem 0,6 m de comprimento e pesam 5 kg. O recorde mundial da pesca foi um espécime de 17,46 kg e idade máxima reportada de 16 anos. Ocorrência: Nas águas tropicais da costa atlântica americana. No Brasil, ocorrem do Norte ao Espírito Santo.

Ilustração: Antônio Woyames

Epinephelus striatus

Habitat: Nectônicas costeiras de águas relativamente rasas (de 2 a 90 metros de profundidade), vivem nas áreas coralinas. Os espécimes juvenis são comuns nos bancos de algas. Hábitos: Solitárias e diurnas, são encontradas dentro ou próximo de tocas e rachas de fundo. Podem eventualmente formar pequenos cardumes. Alimentam-se principalmente de peixes e caranguejos e, em menor quantidade, de moluscos e outros crustáceos. Nas épocas de acasalamento formam enormes agregações com até 30 mil indivíduos em certos locais. É considerada a mais tranquila e amigável das garoupas. Curiosas, costumam deixar que o mergulhador se aproxime com facilidade. Status de ameaça de extinção:

Encontram-se vulneráveis. Captura: Sua carne é considerada excelente e possui razoável importância comercial em algumas áreas, como na região do Caribe, onde é comercializada fresca. São capturadas com linha de mão e armadilhas. Por serem muito apreciadas na pesca esportiva e submarina e bastante procuradas para os aquários de visitação pública, são intensamente capturadas, particularmente quando migram ou se agregam para acasalar. Outros nomes vulgares: Garoupade-nassau, Mero gallina (Venezuela), Mero-crioulo (Portugal). -------------Marcelo Szpilman é presidente do Instituto Ecológico Aqualung. Telefone: (21) 2558-3428, www. instituto-aqualung.com.br

Loja 02: R. Marechal Floriano Peixoto, 10.247. Em frente ao terminal do Boqueirão. (41) 3086-1646

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MOTOR Motores Yamaha 15HP, 25HP, 40HP à pronta entrega. Consulte demais motores através do telefone: (41) 3044-1444. ______________________________________ Motor Johnson 25hp/93 revisado, só usado em água doce. Impecável. R$ 3.500,00. F: (41) 8808-2072 com Luiz ______________________________________ Motor Yamaha 40hp/2014 pouco uso R$ 12.300,00. Aceito troca por motor 25hp. F: (41) 99905-1589 com Odecil.

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EXPEDIENTE DIRETORIA: Odeir Rodrigues de Souza Jornalista Responsável: Odeir Rodrigues de Souza Reg. Prof.: 3826/15/33 Revisão: Roseana França Fotos: Pescadores e divulgação Diagramação: ORS Publicidade: (41) 9152-2943 9911-9259 - 3427-2923 - pescadinamica@gmail.com Gráfica: Grafinorte As informações dos textos assinados e anúncios publicitários são de respon-sabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião do jornal. ORS (CPF 876.893.679-68) Endereço para correspondência: Rua Lary Targa, 8 - Jardim Eldoraldo - 83206-334 - Paranaguá - PR. COLABORAÇÃO Colaboraram nesta edição: Odeir Rodrigues de Souza, Ricardo Suhr, Marcelo Szpilman, Agência FAPESP, Correio do Povo do Paraná, FishTV (Marine Sports), Shimano, Nautika, Tackle House, O Povo online.

ESPAÇO DO LEITOR O Jornal Pesca Dinâmica possui espaço reservado para críticas, sugestões, elogios e textos de pescarias de leitores. Também há espaço para direito de resposta para quem se sentir ofendido com alguma reportagem. Para análise e publicação, o texto deve ser enviado até o último dia de cada mês. pescadinamica@gmail.com



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