Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, por Robert Murray M´cheyne

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EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA .


Traduzido do original em Inglês

I Am the Way, the Truth, and the Life By R. M. M'Cheyne

Extraído da obra original, em volume único: The Sermons of the Rev. Robert Murray M'Cheyne Minister of St. Peter's Church, Dundee.

Via: Books.Google.com.br

Tradução por Camila Almeida Revisão e Capa por William Teixeira

1ª Edição: Março de 2015

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License. Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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Eu Sou O Caminho, A Verdade E A Vida Por R. M. M’Cheyne

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6) É o dito de um piedoso do passado, que Deus, muitas vezes ordena que quando Ele tem em mãos as maiores misericórdias para nós, nessa ocasião nós estamos em grande parte pecando contra Ele; o que Ele faz para magnificar mais o Seu amor. Nas palavras que eu li, encontramos um exemplo disso. Em nenhum momento o coração de Jesus transbordou com um amor mais terno e mais soberano aos Seus discípulos, do que quando Ele disse: “Não se turbe o vosso coração” [João 14:1]. Eles estavam preocupados com muitas coisas. Ele lhes disse que Ele iria deixá-los, Ele lhes havia dito que alguém O trairia; que outro O negaria, de forma que todos eles estariam ofendidos por causa dEle naquela mesma noite; e talvez eles pensassem que Ele partiria deles com raiva. Mas, qualquer que fosse a causa da tribulação deles, o seio de Jesus era como um vaso cheio a transbordar, e estas palavras foram as sobrepostas gotas de amor: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim”. Certamente, desta forma, essas palavras de confidencial ternura jamais foram sussurradas neste mundo frio antes, e oh, então, pense em quão fria, quão sombria, quão tola é a questão com que Tomé interrompe o discurso celestial: “Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?” [João 14:5]; e ainda com que condescendência Jesus suporta a sua insensível estupidez! Quão amorosamente Ele começa o próprio alfabeto da salvação com eles, e não apenas responde, porém, excede na resposta a Tomé, dando-lhe mais do que ele havia questionado ou pensado. Ele perguntou sobre o caminho e o lugar, mas Cristo responde: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Em relação a isto, então, como uma descrição completa da salvação segundo o Evangelho, passemos às diferentes partes desta.

I. Cristo é o Caminho. “Eu sou o caminho [...] ninguém vem”, etc. A Bíblia inteira testifica que, por natureza, não temos nenhum caminho para o Pai. Somos, por natureza, cheios de pecado, e Deus é, por natureza, infinitamente santo; isto é, Ele afasta-Se do pecado. Assim como uma planta sensível, por sua própria natureza, retrai-se ao toque de uma mão humana, assim, Deus, por Sua própria natureza, afasta-Se ao toque do pecado. Ele é eternamente separado dos pecadores; Ele é tão puro de olhos, que não pode ver o mal [Habacuque 1:3].

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1. Isso foi impressionantemente ensinado a Adão e aos patriarcas. Enquanto Adão caminhou em santidade, Deus habitava com ele, e andava com ele, e tinha comunhão com ele; mas quando Adão caiu, Deus lançou o homem fora do paraíso, e Ele colocou no oriente do jardim, querubins e uma espada flamejante, que revolvia-se, para guardar o caminho da árvore da vida. Esta espada flamejante entre os querubins era um magnífico emblema de Deus, o Deus justo e que odeia o pecado. Na sarça, Ele apareceu a Moisés como um fogo consumidor; no templo, Ele apareceu entre os querubins na mais suave glória da Shekiná; mas Ele apareceu entre os querubins como uma espada, um Deus justo e que odeia o pecado. Rogo-vos que observem, que esta espada flamejante se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida. Se não girasse ao redor, se ela tivesse sido deixada atravessada em alguma trilha não resplandecente, então Adão poderia ter invadido essa trilha, e feito seu próprio caminho para a árvore da vida. Mas não: qualquer caminho que ele tentasse, seja secreto, seja estreito, seja íngreme e difícil, mesmo que silenciosamente ele rastejasse, ainda este meteoro flamejante o encontraria, e isto parece dizer: Como pode o homem ser justo diante de Deus pelas obras? “Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei” [Romanos 3:20]. Bem poderia Adão se sentar, cansado com a vã busca por um caminho para a vida; pois o homem, por natureza, não tem um caminho para o Pai. Mas Cristo diz: “Eu sou o caminho”. Como Ele diz no Salmo 16: “Far-me-ás ver a vereda da vida”. Nenhum homem poderia descobrir este caminho de vida; mas Jesus diz: “Far-meás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente”. Jesus apiedou-se dos miseráveis filhos de Adão, esforçando-se em vão para encontrar um caminho para o paraíso de Deus, e Ele deixou o seio do Pai, justamente para que Ele nos abrisse um caminho para o seio do Pai. E como Ele fez isso? Isto foi por escapar da vigilância da espada flamejante? Não; pois ela se revolvia. Isto foi por meio do exercício de Sua autoridade Divina, e ordenando recesso à lâmina resplandecente? Não; pois isso teria desonrado a Lei de Seu pai, em vez de magnificá-la. Ele, portanto, tornou-se um homem em nosso lugar, sim, tornou-se pecado. Deus fez com que se encontrasse nEle a iniquidade de todos nós. Ele avançou em nosso lugar para encontrar aquele meteoro de fogo; Ele caiu sob a sua lâmina perfurante; pois Ele se lembrou da palavra do profeta, em que está escrito: “Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos” [Zacarias 13:7]. E agora, uma vez que a lâmina resplandecente é imersa no lado do Redentor, o mais culpado dos pecadores, seja você quem for, seja você o que for, pode entrar em Seu corpo sangrante, pode encontrar o acesso ao paraíso de Deus, comer da árvore da vida, e viver eternamente. Venha depressa, não duvide, pois Ele diz: “Eu sou o Caminho”. 2. O mesmo fato — que o homem, por natureza, não tem um caminho para o Pai — foi impressionantemente ensinado a Moisés e ao povo de Israel.

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Quando Deus condescendeu em habitar no meio dos filhos de Israel, Ele habitou peculiarmente no santo dos santos, o local mais interno do templo judeu. Ali, o sinal visível de Sua presença descansava entre os querubins, uma vez descrita como uma luz inacessível e cheia de glória; em outro momento, como uma nuvem que enchia o templo. Mas, este local mais interno, ou mais santo de todos (ou lugar secreto, como é chamado nos Salmos) era separado do lugar santo por uma cortina ou véu, e através desse véu ninguém estava autorizado a passar, para que não morresse, exceto o sumo sacerdote, que entrava, uma vez ao ano, não sem sangue. Agora, nenhuma figura poderia expressar mais claramente que o caminho para o santíssimo não era feito manifesto, que nenhum homem pecador tinha qualquer caminho para entrar na presença de Deus. Mas Jesus diz: “Eu sou o caminho”. Jesus lamentou que nós estivéssemos excluídos do santo dos santos, da presença de Deus; pois sabia por experiência que naquela presença há plenitude de alegria. Mas como é que Ele abre o caminho? Será que Ele puxa o véu, para que pudéssemos furtiva, secreta e facilmente entrar na presença do Pai? Não; mas Ele Se ofereceu, como uma oferta para satisfazer a justiça Divina, e nos reconciliar com Deus. Ele disse: “Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. Está consumado; o castigo da Lei é suportado, as exigências da Lei são respondidas, o caminho está concluído, o véu rasgou-se, de cima a baixo! Nem uma partícula da cortina terrível agora nos impede. O mais culpado, o pecador mais vil de todos vocês, agora tem liberdade para entrar através do véu rasgado, sob a luz da face de Jeová, para habitar no secreto de Seu tabernáculo, contemplar a Sua beleza, e inquirir no Seu templo. E agora, meus amigos, é este o seu caminho de voltar para o Pai? Cristo diz: “Eu sou o caminho [...] ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Se, então, vocês ainda mantiverem a sua própria maneira, seja ela qual for, seja o caminho das lágrimas, ou penitências, ou votos de mudança, ou esperança de que Deus não agirá severamente — se vocês não forem alertados, encontrarão no dia do julgamento, aquela espada de querubim que se revolvia, e que vocês serão deixados uma presa para o fogo consumidor. Mas oh! Se há uma só alma que não pode encontrar a paz em qualquer forma de justiça própria, se há algum de vocês que acha que está perdido em si mesmo, eis que Cristo lhe diz: “Eu sou o caminho”, como Ele diz em outro lugar: “Eu sou a Porta”. É um caminho pleno, livre e aberto, e é um caminho para os pecadores. Por que esperar mais um pouco? Houve, uma vez, um muro divisório entre você e Deus; mas Cristo o derrubou. Deus esteve uma vez irado; mas a Sua ira se desviou do caminho bendito. Em Cristo, Ele está sempre bem satisfeito.

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II. Cristo é a Verdade: Toda a Bíblia — e toda a experiência — testifica que, por natureza, somos ignorantes da verdade. Sem dúvida, existem muitas verdades que um homem nãoconvertido sabe. Ele pode conhecer as verdades da matemática e aritmética, ele pode saber muitas verdades comuns do dia a dia; mas ainda não se pode dizer que um homem não-convertido conhece a verdade, pois Cristo é a verdade. Cristo pode ser chamado de a pedra angular do arco de verdade. Retirem a pedra angular de um arco, e o todo se torna um amontoado de lixo. As mesmas pedras podem estar lá, mas todas elas são caídas, reprimidas e confusas, sem ordem, sem finalidade. Exatamente assim; retirem Cristo, e todo o arco da verdade torna-se um amontoado de disparate. As mesmas verdades podem estar ali; mas todas elas são caídas, sem coerência, sem ordem, sem finalidade. Cristo pode ser chamado de Sol do sistema da verdade. Retire o sol de nosso sistema, e cada planeta se precipitaria em confusão. Exatamente os mesmos planetas estariam ali, mas as suas forças conflituosas seriam atraídas para lá e para cá, órbita colidindo contra órbita, em perplexidade infinita. Exatamente assim, retire Cristo e todo o sistema da verdade precipita-se em confusão. As mesmas verdades podem estar na mente, mas todas conflitantes e dissonantes em labirintos inextricáveis; pois “O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem sabem em que tropeçam” [Provérbios 4:19]. Mas deixem que Cristo seja revelado a uma alma nãoconvertida, não deixe que seja meramente um homem falando de Cristo para ela, mas deixem que o Espírito de Deus O revele, e ali é revelada, não uma verdade, mas a verdade. Vocês colocam a pedra angular no arco da verdade; restauram o sol para o centro do sistema. Toda a verdade torna-se ordenada e útil naquele espírito. Agora ele sabe a verdade com relação a si mesmo. Será que o Filho de Deus realmente deixou o seio do Pai para suportar a ira em nosso lugar? Então eu devo estar sob a ira. Será que o Senhor Jesus se tornou um servo, para que pudesse obedecer à vontade de Deus, no lugar dos pecadores? Então, eu não devo ter qualquer justiça, e ser um filho da desobediência. Mais uma vez, conhecendo a Cristo, ele conhece a verdade no que diz respeito a Deus. Será que Deus livremente entrega Seu filho até a morte por todos nós? Então, se eu creio em Jesus, não há nenhuma condenação para mim. Deus é meu Pai, e Deus é amor. Meus amigos, vocês já viram a Cristo, que é a verdade? Será que Ele foi revelado a vocês, não por minha carne e sangue, mas pelo Espírito do nosso Deus? Então vocês sabem como é verdade que nEle estão “escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” [Colossenses 2:3]; que Ele é “o Alfa e o Ômega”, o princípio e o fim de todo o conhecimento. Mas se vocês ainda não viram a Cristo, então vocês ainda não conhecem nada como vocês deveriam conhecer; todo o seu conhecimento é como uma ponte sem uma pedra angular, como um sistema sem um sol. Que bem fará a vocês no inferno, que conheçam todas as

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ciências do mundo, todos os eventos da história, e todas as organizações políticas movimentadas de sua pequena atualidade? Vocês não sabem que o seu próprio conhecimento será transformado em um instrumento de tortura no inferno? Ah, como vocês anelarão naquele dia que tivessem lido menos seu jornal e mais a sua Bíblia; que, com todo o que tinham, houvessem adquirido entendimento; que com todo o seu conhecimento, vocês tivessem conhecido o Salvador, a Quem conhecer é a vida eterna.

III. Cristo é a Vida. Toda a Bíblia testifica que, por natureza, somos mortos em delitos e pecados, que somos tão incapazes de andar em santidade no mundo como um homem morto é incapaz de levantar-se e andar. Ambas, Escritura e experiência, igualmente testemunham que somos, por natureza, mortos em delitos e pecados; e, no entanto, não é uma morte em que estamos totalmente inativos, pois nela é dito que andamos de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar. Essa verdade nos é ensinada de forma impressionante naquela visão do profeta Ezequiel, onde ele foi levado pelo Espírito, e pousou no meio de um vale aberto, cheio de ossos secos; e quando ele passou por eles em redor, contemplou que havia muitos no vale aberto, e eis que eles eram sequíssimos. Exatamente assim é a visão que cada filho de Deus tem do mundo. Os ossos secos são muitos, e eles são sequíssimos; e ele faz a mesma pergunta que Deus fez a Ezequiel: “porventura viverão estes ossos?” [Ezequiel 37:3]. Ah, sim, meus amigos; e a experiência não lhes ensinar a mesma coisa? É verdade, os mortos não podem saber que eles estão mortos; e, no entanto, se o Senhor tocar o seu coração, você encontrará isso: nós profetizamos aos ossos secos; pois este é o caminho do Senhor; enquanto profetizamos e a respiração entra. Olhem para trás para o passado de sua vida então. Vejam como vocês já andaram de acordo com o curso deste mundo. Vocês sempre foram como um homem nadando com a correnteza, nunca como um homem nadando contra a correnteza. Olhem em seu coração, e vejam como ele se voltou contra todos os mandamentos; vocês sentem o Sabbath como sendo um cansaço, em vez de chama-lo deleitoso e honrável. Se alguma vez vocês tentaram guardar os mandamentos de Deus; se alguma vez tentaram guardar os olhos dos desejos ilícitos, sua língua de palavras de ira, ou fofoca, ou amargura; seu coração de maldade, inveja e avareza; se alguma vez vocês já tentaram isso, e eu imagino que muitos homens não-convertidos o tentaram; se alguma vez vocês já tentaram isso, não encontraram ser impossível? Foi como ressuscitar os mortos. Vocês não encontraram uma luta contra si mesmos? Oh, quão claro é que vocês estão mortos. Não se maravilhem que digamos a vocês: Necessário vos é nascer de novo. Vocês devem ser unidos a Cristo, porque Cristo é a vida.

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10 Sermões — R. M. M’Cheyne Adoração — A. W. Pink Agonia de Cristo — J. Edwards Batismo, O — John Gill Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo Neotestamentário e Batista — William R. Downing Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina da Eleição Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos Cessaram — Peter Masters Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da Eleição — A. W. Pink Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida pelos Arminianos — J. Owen Confissão de Fé Batista de 1689 Conversão — John Gill Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne Eleição Particular — C. H. Spurgeon Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A — J. Owen Evangelismo Moderno — A. W. Pink Excelência de Cristo, A — J. Edwards Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah Spurgeon Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A — Jeremiah Burroughs Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação dos Pecadores, A — A. W. Pink Jesus! – C. H. Spurgeon Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon Livre Graça, A — C. H. Spurgeon Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

 Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a — John Flavel  Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston  Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H. Spurgeon  Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W. Pink  Oração — Thomas Watson  Pacto da Graça, O — Mike Renihan  Paixão de Cristo, A — Thomas Adams  Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards  Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural — Thomas Boston  Plenitude do Mediador, A — John Gill  Porção do Ímpios, A — J. Edwards  Pregação Chocante — Paul Washer  Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon  Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200  Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon  Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon  Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M. M'Cheyne  Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer  Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon  Sangue, O — C. H. Spurgeon  Semper Idem — Thomas Adams  Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill, Owen e Charnock  Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de Deus) — C. H. Spurgeon  Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J. Edwards  Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen  Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J. Owen  Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink  Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R. Downing  Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan  Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de Claraval  Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica no Batismo de Crentes — Fred Malone

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Sola Scriptura • Sola Fide • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria


2 Coríntios 4 1

Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

2

Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, 3 na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está 4

encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória 5

de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo 6 Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, 7 para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 10 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus 11 se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na 9

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nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, 14 por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará 15 também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de 16 Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o 17 interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação 18 produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas. Issuu.com/oEstandarteDeCristo


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