book TC set-dez 2011

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apoios Teatro-Cine

apoios ATV

apoios Estufa

Parceiro Institucional Câmara Municipal de Torres Vedras Teatro-Cine de Torres Vedras Mecenas Chagas Impoeste Parceiros Farmácia Santa Cruz, Lda. HPS - Cartório Notarial Império Rações Valouro, S. A. Slingshot Valanálises

Apoio A3 - Artes Gráficas HOW - Horse on Wheels HPS - Cartório Notarial Pátio do Faustino Financiamento IEFP | Instituto do EMprego e Formação Profissional POPH | Programa Operacional Potencial Humano QREN | Quadro Ref. Estratégico Nacional 2007/2013 Governo Português União Europeia / FSE - Fundo Social Europeu

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PROGRAMAÇÃO setembro | out | nov | dez > 2011

pág. Books of Music

10

05 a 08

laboratório criativo

10 sáb

11:00

marionetas Dura Dita Dura

17 sáb

10:00

oficina

Quem conta alguma coisa, acrescenta...

14

17 sáb

21:30

teatro

Casa de Pássaros

16

22 qui

21:30

perform.

Conta-me Histórias

18

22 qui

21:30

cinema

Bansky - Pinta a Parede

18

23 sex

21:30

música

Temporada Darcos | Sintetismos

20

24 sáb

21:30

teatro

Rosa Esperança

22

28 qua

09:30 | 14.30 proj. edu.

À Descoberta do Teatro

24

29 qui

21:30

Paulo Alexandre e Castro

26

tertúlia

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12


PROGRAMAÇÃO set | outubro | nov | dez > 2011

01 sáb

11:00

marionetas Pandora

03 a 05

11:00

teatro

06 qui

21:30

perform. Conta-me Histórias

32

06 qui

21:30

cinema

Architecte

32

07 sex

21:30

teatro

The Old King

34

08 sáb

10:00

oficina

Iniciação ao Teatro

36

11 ter

10:30

mímica/mar. Boxy George

12 qua

09:30 | 14.30 proj. edu.

À Descoberta do Teatro

24

13 qui

21:30

tertúlia

Hervé Hette

40

15 sáb

21:30

música

Roque Beat

42

20 qui

21:30

perform. Conta-me Histórias

44

20 qui

21:30

cinema

Lixo Extraordinário

44

21 sex

21:30

música

Temporada Darcos | A Música das Palavras 46

22 sáb

10:00

oficina

Sombras Chinesas e Interacção com Imagens 48

27 Out a 12 Nov

música

Acordeões do Mundo

Maria

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28 30

38

50


PROGRAMAÇÃO set | out | novembro | dez > 2011

10 qui

19:00

música

Temp. Darcos | Concerto Aberto II

52

17 qui

21:30

tertúlia

Rogério Abreu

54

18 a 20

21:30

cinema

Ciclo Edgar Pêra

56

23 qua

09:30 | 14.30 proj. edu.

À Descoberta do Teatro

24

24 qui

21:30

perform. Conta-me Histórias

24 qui

21:30

cinema

Baraka

60

25 sex

21:30

música

Albaluna

62

60

set | out | nov | dezembro > 2011 02 e 03

15:00

teatro music. A História do Soldado

64

10 sáb

21:30

música

Cosie Cherie

66

15 qui

21:30

tertúlia

António Bártolo

68

14 qua

14:00

cine/doc

Com Quase Nada

70

14 qua

21:30

cine/doc

Imaginário - A História do Brinquedo

71

17 sáb

21:30

música

Clã - Disco Voador

72

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“O Elefante na sala…”

Como aceitar o desconhecido? Como podemos aprender a relacionarmo-nos com aquilo que é estranho e não tem antecedentes na nossa experiência pessoal? Com um sentimento de angústia? Com algum medo e ansiedade? Certamente que sim. Com um pouco de determinação, coragem e confiança de que seremos capazes de lutar contra esses “moinhos de vento” e transformar esse momento em algo inesquecível? É certo que sim! Com o incremento de práticas de solidariedade entre vizinhos e amigos; a criação de um espaço para a afirmação de uma mente colectiva e a partilha da imaginação de cada um? Seguramente; é fundamental a criação de espaços de encontro e participação na vida social e colectiva de modo a providenciar que todos tenham apoio e uma palavra a dizer. Este é o tempo que todos sonhámos, um dia, viver. É o tempo das mudanças históricas, o tempo que todos receámos. É um tempo de ambiguidades e de extremos. É isso que ouvimos diariamente, o que sentimos interiormente a cada minuto que passa. É uma época que, acredito, será recordada mais à frente na história, como um momento de viragem para a humanidade e para este nosso mundo. O que resultará desta conjectura é algo imprevisível; ninguém consegue vislumbrar. É na visão de muitos, nas pequenas ideias e contributos de cada um de nós que esse território futuro será fundado. Será, inevitavelmente, algo distinto e diferente o que nos espera. Vivemos, assim, um tempo para fazer história, para poder contribuir para a nossa história futura; para poder dar aos nossos filhos algo que seja motivo de orgulho e de segurança. É nisso [6]


que temos de nos empenhar, abrindo o nosso coração ao mundo e aos outros, usando a nossa inteligência colectivamente. É uma tarefa conjunta a que nos espera. As artes e a cultura, os artistas e as suas obras, como podem incorporar-se e envolver-se nesta necessidade colectiva? É, também, um tempo que reforça os processos individuais, um caminho que cada um terá de percorrer a seu modo. Acreditamos que os artistas, através das suas obras, podem dar-nos exemplos de paixão e abnegação, podem afirmar experiências de criatividade e abertura ao diferente e ao desconhecido. As artes e os artistas são a expressão de um ideal social e de sociedade que preza e aceita o facto de existir, em si mesmo, uma parte que não se conhece e que não se percebe. É importante e construtiva essa dimensão paradoxal, que acaba por nos oferecer momentos de transcendência e de ligação com algo que é novo e desconhecido. A arte é uma competência do espírito humano que, desejavelmente, procura dizer o que ainda não foi dito, que busca tornar visível o que é invisível e inacessível à maioria do comum cidadão; que procura a música por entre o espaço e o tempo da agitação constante das coisas do mundo: fazer sentir e dar sentidos às coisas incompreensíveis, desvelando a poesia que, escondida, explode, inesperadamente, em qualquer lugar. Gostava de terminar este texto com um outro texto de Fernando Pessoa que nos dá uma outra visão do que aqui tento dizer. Socorro-me de um artista para sentir o que sinto confusamente agora. E sentindo, vou criando o sentido do futuro em que acredito. O futuro que todos ambicionamos e sonhamos: [7]


Sentir é criar. Mas o que é sentir? Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o Universo não tem ideias Ter opiniões é não sentir. Todas as nossas opiniões são dos outros. Pensar é querer transmitir aos outros aquilo que se julga que se sente. Só o que se pensa é que se pode comunicar aos outros. O que se sente não se pode comunicar. Só se pode comunicar o valor do que se sente. Só se pode fazer sentir o que se sente. Não que o leitor sinta a mesma coisa. Basta que sinta da mesma maneira. O sentimento abre as portas da prisão com que o pensamento fecha a alma. A lucidez só deve chegar ao limiar da alma. Nas próprias antecâmaras do sentimento é proibido ser explícito. Sentir é compreender. Pensar é errar. Compreender o que outra pessoa pensa é discordar dela. Compreender o que outra pessoa sente é ser ela. Ser outra pessoa é de uma grande utilidade metafísica. Fernando Pessoa

João Garcia Miguel Agosto de 2011

[8]


[9]


equipa direcção artística | Tânia Carvalho, Job Leijh e Nico Verino Cosie Cherie | Tânia Carvalho e Job Leijh direcção técnica | Tiago Gomes cenografia | Cosie Cherie operação de som | Tiago Gomes operação de luz | Daniel Coimbra assistente técnico | José Manuel Arsénio co-produção | Teatro-Cine de Torres Vedras e Cosie Cherie apoio | Fabulous Generation www.cosiecherie.com www.facebook.com/cosiecherie www.myspace.com/cosiecherie

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laboratório criativo

Book of Music

Cosie Cherie

5 a 8 de Setembro Teatro-Cine de Torres Vedras

Foi em Julho deste ano que os Cosie Cherie lançaram o seu primeiro álbum “Book of Music”. Depois de uma reacção muito positiva ao EP de estreia – “Making Magic Floating Boats” – e de integrarem o projecto Novos Talentos Fnac Música’11 com o tema “Morning Light”, trazem-nos neste seu novo trabalho, para além dos cinco temas do EP, 10 novas canções. Durante uma semana, a convite do TeatroCine de Torres Vedras, vários criativos vão reunir-se com o objectivo de imaginar, desenhar e estruturar o espectáculo “Book of Music”. Os frutos deste desafio serão apresentados ao público no dia 10 de Dezembro. [ 11 ]


teatro de marionetas

Dura Dita Dura Teatro de Ferro

10 Setembro | sábado | 11h00 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | aprox. 60 minutos destinatários | maiores de 6 anos. bilhete | €2.00

Ficha Técnica texto | Regina Guimarães encenação, cenografia e marionetas | Igor Gandra música | Michael Nick fado/canção | Ana Deus interpretação | Igor Gandra fotografia de cena | Susana Neves desenho de luz | Rui Maia direcção de montagem | Virgínia Moreira e Gil Rovisco oficina de construção | Gil Rovisco; Nuno Bessa e Américo Castanheira–Tudo Faço direcção de produção | Carla Veloso operação de som | Virgínia Moreira operação de luz | Pedro Nabais

“Era uma vez um menino pequeno que vivia num país pequeno virado para o grande Oceano. Dizia-se que nesse país, grandes Homens e Homens de todos os tamanhos se tinham lançado pelo mar dentro à procura de outros países e de outros homens. Mas isso tinha acontecido há tanto tempo que o menino de que estamos a falar nunca tinha molhado os pés no mar…”

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Co-produção | Teatro de Ferro, Festival Internacional de Marionetas do Porto, Festival Escrita na Paisagem e Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas. Agradecimentos | Amarante Abramovici, Tiago Afonso, Maio, Sr. José Pereira, J.P Coimbra, Jorge Paupério, SomNorte, Deolinda Fernandes, Prazeres Rovisco, Mário Gandra, Inês Mamede, João Alves, Carlota e Matilde O Teatro de Ferro é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes

DURA DITA DURA é a história de um menino, o Baltazar, que cresce algures numa terriola perdida de um Portugal esquecido – mas apertadamente vigiado e auto-vigiado. Baltazar é mudo, mas não surdo. A sua vivacidade de menino fora do baralho conflitua manifestamente com o obscurantismo que caracteriza o Portugal dos Pequeninos. Baltazar é um escândalo de silêncio num país silenciado. Mas não se escolhe o lugar e o tempo onde se nasce. DURA DITA DURA é um espectáculo de marionetas e de objectos para todas as idades acerca da atmosfera de terror surdo que reinou durante meio século num país onde as paredes tinham Vasco Ribeiro Casais | ouvidos. Através do olhar atento, por vezes atónito, de uma Bouzouki, Nyckelharpa, Gaitas-de-Foles Joana ao Negrão | Voz, Pandeireita, Adufe, Gaita-de-foles criança bem amada, mas permeável mal-estar dominante, Rui Rodrigues | Guitarra, Cavaquinho pretende-se dar a conhecer um passado, ainda, próximo que André Silva | Bateria | Rita Carmo tende, contudo, a esbater-se nasfotobrumas da memória. [ 13 ]


Criação colectiva de uma história.

Realização de improvisações e dramatizações a partir de situações do quotidiano.

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oficina

Quem conta alguma coisa, acrescenta… Ana Almeida

17 de Setembro | Sábado | 10h00 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | 3 horas destinatários | dos 8 aos 12 anos entrada livre

Expressar algo faz parte do nosso dia-adia, seja estados de espírito, emoções ou sensações. A expressão dramática parte do que é mais genuíno em nós e amplia, desenvolve, a criatividade e a imaginação. Promove a melhoria da auto-estima, o autoconhecimento, descobrem-se potencialidades individuais e promovem-se relações sociais. As oficinas que se seguem incidem sobre a expressão dramática em diversas vertentes e para públicos-alvo diferenciados.

co-produção | ATV - Académico de Torres Vedras

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teatro

Casa de Pássaros

Dramax | Centro de Artes Dramáticas de Oeiras

17 Setembro | Sábado | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | 120 minutos destinatários | maiores de 12 anos bilhete | €10.00 (Plateia) €7.50 (Balcão)

elenco | Alexandra Leite, Francisco Côrte-Real, Rita Cleto, Rita Simões. autor | Jaime Rocha direcção | Celso Cleto produção | DRAMAX Centro de Artes Dramáticas de Oeiras apoios | Câmara Municipal de Oeiras Vintage Bazzar assistente de encenação | Helena Veloso figurinos | Paulo Julião construção cénica | João Paulo luz | Tiago Pedro som | Fernando Baló técnico de palco/camarins | Helena Veloso produção | Rosa Sousa, Sandra Antunes

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“Casa de Pássaros” da autoria de Jaime Rocha, leva o espectador a viajar até ao Douro, a uma casa de campo com um jardim de extrema beleza onde outrora viveu uma família cosmopolita. Com o passar dos anos o vazio apoderou-se da casa, mas Amélia (Alexandra Leite) persiste em manter vivos os segredos que a mesma guarda, mantendo-os fechados na sua sombria memória. Amou apenas uma vez na vida e ainda guarda no seu coração a amargura do arrependimento pela falta de coragem de não ter abraçado esse amor. Vive na companhia dos seus fiéis pássaros e da sua eterna empregada Alice (Rita Simões). Alice, mulher de pesado semblante, com fortes crenças religiosas, calou a sua voz desde a trágica morte do seu marido. Possui o dom de ver para além de um simples olhar.

Ambas aguardam ansiosas pela visita de Susana (Rita Cleto), filha de Amélia e de João Bernardo (Francisco Corte-Real) seu namorado, que vivem em Lisboa. Susana, estudante de medicina, odeia a casa, culpando a mãe pela morte do seu pai, razões pelas quais se recusa a visitá-la. O conflito de gerações entre mãe e filha ultrapassa a normalidade do quotidiano. Os mistérios de ambas dão origem a uma relação obsessiva, marcada por mágoas, rancores, ausências e presenças. João Bernardo, estudante de direito, apaixonado pelas artes, sem se aperceber é contagiado pela envolvência do local, deixando-se manipular pelo cínico magnetismo de Amélia. “Casa de Pássaros” projecta o imaginário de cada um de nós para um universo sensorial, onde se questiona o amor para além da morte.

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café com filmes cinema

Banksy – Pinta a Parede cinema | documentário

22 Setembro | 5ª feira | 21h30 realização | Banksy Teatro-Cine de Torres Vedras (sala principal) duração | 87 minutos destinatários | maiores de 6 anos entrada livre

EUA/ Reino Unido, 2010 Festival de Berlim - Selecção Oficial Festival de Sundance Oscars | nomeação | melhor documentário Elenco | Banksy, Thierry Guetta (aka Mr. Brainwash), Debora Guetta, Space Invader, Monsieur Andre, Zeus, Shepard Fairey, Ron English, Swoon, Borf, Buffmonster.

É um documentário assinado pelo mítico artista de rua Banksy, que traça a história de um movimento, a street culture. O documentário segue vários artistas, alguns dos quais considerados hoje estrelas, entre os quais o próprio Banksy, que apesar do anonimato é um dos mais famosos artistas britânicos, ao mesmo tempo que perspectiva o valor da arte e o que é ou não considerado autêntico hoje em dia. Um dos mais provocadores filmes sobre arte alguma vez feito. Banksy – Pinta a Parede! é um fascinante estudo sobre a pequena criminalidade, camaradagem e incompetência. Por vezes chocante, hilariante e absurdo, este é um apaixonante conto de fadas moderno. [ 18 ]


Conta-me Histórias performance Sara Ribeiro, Ana Rosa Abreu

22 Setembro | 5ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras | TCCafé duração | 30 minutos destinatários | maiores de 6 anos entrada livre

Espaço performativo onde um actor conta pequenas histórias ou contos que, de alguma forma, se relacionam com a realidade cultural e social quotidiana.

co-produção | ATV - Académico de Torres Vedras

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A TEMPORADA DARCOS 011 é uma série de concertos que se realizam no Teatro-Cine de Torres Vedras e cuja direção artística está a cargo do compositor e maestro Nuno Côrte-Real. Maioritariamente constituída por música de câmara interpretada pelo Ensemble Darcos (grupo em residência no Município de Torres Vedras) a TEMPORADA DARCOS 011 apresentará uma programação diversificada e dinâmica, e onde alguns concertos serão comentados por proeminentes figuras do mundo musical

ENSEMBLE DARCOS Fausto Córneo | clarinete Gael Rassaert e Paula Carneiro | violinos Reyes Gallardo | viola Filipe Quaresma | violoncelo [ 20 ]


temporada DARCOS 011 música

Sintetismos Ensemble Darcos

23 Setembro | 6ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | 90 minutos destinatários | maiores de 6 anos bilhete | €5.00

Programa L. V. Beethoven Quarteto nº 6, em si bemol maior (op. 18 nº 6)

C. M. Weber Quinteto em Sib Maior para clarinete e quarteto de cordas

1.Allegro con brio 2.Adagio ma non troppo 3.Scherzo 4.La Malinconia 5.Allegretto quasi allegro

1.Allegro 2.Adagio ma non troppo 3.Menuet 4.Finale

Pausa

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teatro

Rosa Esperança Projecto Mulheres e o Cancro da Mama

24 Setembro | Sábado | 21h30

ROSA ESPERANÇA É um espectáculo forte e sem complexos, que pretende chamar a atenção para uma dura realidade que mata 4 mulheres por dia em Portugal: O Cancro da Mama.

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fotografia | António Pedro Ferreira

Teatro-Cine de Torres Vedras duração | aprox. 90 minutos destinatários | maiores de 6 anos bilhete | €5.00


Ficha Técnica produção | Quem Não Tem Cão – - Oficina de Artistas texto, encenação e concepção cénica | Rui Germano participação especial | Simone de Oliveira (Voz-off) com | Alda Caetano, Cacilda Germano, Carla Pedro, Cristina Vicente, Lucinda Almeida, Manuela Almeida, Manuela Matias, Cristina Jordão, José Manuel, Paulo Azevedo assistente de encenação | Alexandra Diniz assistente de produção | Ana Almeida estilistas convidados | Augustos, Cristina Lopes, Fátima Lopes, João Rolo, Luís Buchinho, Nuno Gama, Rafael Freitas vídeo | Guilherme Terra audio | Saw Productions mestra costureira | Clara Henriques

Inserido num projecto de teatro de pesquisa "Projecto Mulheres e o Cancro da Mama" que interpreta e reinventa histórias de pessoas reais, "Rosa Esperança" conta com a participação de 7 mulheres que, não sendo actrizes, decidiram expor a sua própria experiência de luta contra o cancro e aceitaram o desafio de a partilhar com o público num palco. "Rosa Esperança" um espectáculo inquietante que ninguém deve perder! [ 23 ]


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projecto educativo

À Descoberta do Teatro 28 Setembro | 4ª feira 12 Outubro | 4ª feira 23 Novembro | 4ª feira 9h30 às 12h30 | 14h30 às 17h30 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | aprox. 120 minutos destinatários | dos 5 aos 12 anos entrada livre

Uma vez por mês, durante a semana, em 2 sessões, entre Janeiro e Maio, Setembro e Dezembro. Os participantes/alunos vão poder conhecer os bastidores de um teatro municipal, os camarins onde os actores se vestem e maquilham, o fosso de orquestra, a teia, a cabine técnica onde se ligam as luzes e se mistura o som... De seguida, vão poder participar numa Oficina durante a qual, maquilhados e munidos de adereços, apresentam as suas pequenas criações co-produção | ATV - Académico de Torres Vedras teatrais. [ 25 ]


tertúlia

Palavras e Coisas com

Paulo Alexandre e Castro 29 Set. | 5ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras | TCCafé duração | 90 minutos destinatários | maiores de 6 anos entrada livre

Neurofilosofia e Cultura Contemporânea A abordagem do investigador procura determinar o alcance e o sentido da intimidade na contemporaneidade. Contra as correntes dominantes, o autor propõe(-se) ver a intimidade como (uma certa forma de) consciência, e, partindo dessa reflexão, atentar os perigos que ameaçam a anula[ 26 ]


BIO Paulo Alexandre e Castro é bibliotecário de profissão, investigador do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, e da Sociedade. Portuguesa de Ciências Cognitivas. Tem o curso de doutoramento em “Estudos Filosóficos” e “Ciências da Linguagem e da Comunicação” (FCSH-UNL), mestrado em “Fenomenologia” (FLUL), e licenciatura em Filosofia (FLUL). Autor do romance “Loucura Azul” (fronteira do caos, 2010), publicou, também, poesia e teatro. No ensaio destaca-se a obra “Metafísica da Imaginação”, e é co-autor entre outras de “Porquê deus se temos a ciência?”.

ção da nossa intimidade. Nesse processo, Paulo Alexandre e Castro enuncia autores como Heidegger, Sartre, Damásio, Changeux, Lipovetsky ou Zizek, entre outros. Uma conversa original e ousada onde se apresentarão, ainda, alguns dos vários livros já editados co-produção | Estufa - Plataforma Cultural pelo autor. [ 27 ]


Ficha Técnica direcção e interpretação | Carla Veloso e Igor Gandra canções | Regina Guimarães música | Fernando Rodrigues outros textos | Carla Veloso e Igor Gandra cenografia e marionetas | Igor Gandra desenho de luz | Gil Rovisco / Teatro de Ferro fotografia de cena | Susana Neves design gráfico | CATO direcção de montagem | Gil Rovisco oficina de construção | Nuno Bessa, Américo Castanheira, Catarina Falcão, Mário Gandra, Sofia Marques, Joana Nina [estagiária do Chapitô] confecção dos figurinos das marionetas Ana Maria Ferreira produção | Teatro de Ferro agradecimentos | Deolinda Fernandes, Prazeres Rovisco e Saguenail..

fotografia | Susana Neves

O Teatro de Ferro é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes


teatro de marionetas

Pandora

Teatro de Ferro

1 Outubro | Sábado | 11h00 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | aprox. 60 minutos destinatários | a partir dos 6 anos bilhete | €2.00

Espectáculo sobre os múltiplos espectáculos que Pandora é ou podia ter sido. Vamos abrir a caixa das possibilidades “quase não concretizadas” e das ideias que não veriam a luz do dia se a curiosidade não fosse também uma arte.

Pandora é uma mulher/ menina que está a crescer e, no (des)conforto do lar, dá a volta ao mundo. Parte à descoberta de outros sentidos que, quando teimamos em experimentar, sabemos que podemos encontrar…

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teatro

Maria

Útero, Associação Cultural

3 (2ª feira), 4 (3ª feira) e 5 (4ª feira) Outubro | 11h00 em escolas a designar duração | 45 minutos destinatários | dos 8 aos 18 anos lotação máxima 50 espectadores entrada livre

A peça está centrada na figura de uma adolescente de 14 anos. Vive a maior parte do tempo fechada no seu espaço (o seu quarto). Comunica para o exterior com recurso à tecnologia – Internet, telemóvel. Apaixona-se também assim dessa forma, o que a faz questionar o lugar que o seu corpo ocupa. Ao mesmo tempo conhece uma amiga palestiniana num Chat que a faz reflectir sobre o papel do homem no mundo. Questionar o corpo. A sociedade. Reflectir o fenómeno do crescimento. Das relações que nos aparecem ao longo do crescimento. A relação que mantemos com as pessoas que nos circundam. A arte comoforma de expressarmos o nosso ser, como forma de nos reconhecermos no mundo. [ 30 ]


Ficha Técnica criação | Miguel Moreira interpretação | Sandra Rosado criação de objectos e meios tecnológicos | Hélder Cardoso apoio dramatúrgico | Rui Horta música | Rui Bentes

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Conta-me Histórias performance Sara Ribeiro, Ana Rosa Abreu

6 Outubro | 5ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras | TCCafé duração | 30 minutos destinatários | maiores de 6 anos entrada livre

Espaço performativo onde um actor conta pequenas histórias ou contos que, de alguma forma, se relacionam com a realidade cultural e social quotidiana.

Um filme em quatro actos definindo o conceito de Território, que de um livre elogio do “viver os seus sonhos” nos leva a um universo musical e dançante. Uma viagem poética entre o espaço esculpido pela dança e o espaço modelado pelo trabalho que interroga a relação do Homem com o seu Território.

co-produção | ATV - Académico de Torres Vedras

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café com filmes cinema

Architecte

cinema / documentário Samuel Buton (França, 2010)

6 de Outubro | 5ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras | TCCafé duração | 44 minutos destinatários | maiores de 6 anos entrada livre

Dois, três passos, algumas gotas... ...Ao longo da corrente, as paisagens revelam-se e animam-se com os movimentos que dão forma ao espaço. Aqueles do quotidiano insípido e das felicidades efémeras, movimentos que suspiram ou dançam, que suportam ou desafiam o tempo, mas que eu acompanho sempre. E eu, ao ritmo das melodias, entrevejo-me e relato o meu percurso neste cenário... Em qual? Na verdade já não sei bem, mas uma coisa é certa, aí

estou. Invisto-me no espaço, crio relações nele, habito e desempenho um papel... Por outras palavras, sempre e quase sem me aperceber, com os meus pequenos passos ou os meus grandes movimentos, as minhas capitulações ou as minhas esperanças, eu edifico o meu território. Conversa no final com a presença do realizador

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fotografia | Inês D’Orey

Ficha Técnica criação | Miguel Moreira a partir de uma fotografia de Daniel Blaufuks interpretação e co-criação | Romeu Runa música | Pedro Carneiro figurinos | Dino Alves desenho de luz | João Garcia Miguel ensaios especiais |Alain Platel assistência de direcção | Catarina Félix colaboração | Sandra Rosado e Jorge Moreira fotografia | Helena Gonçalves co-produção | Teatro Camões, Teatro-Cine de Torres Vedras, Centro Cultural Município do Cartaxo, Centro Cultural Vila Flor, Teatro das Figuras e Útero Associação Cultural apoio | Uferstudios em Berlim residência artística | Uferstudios em Berlim, les ballets C de la B, Teatro Camões

[ 34 ]


teatro

The Old King

Útero, Associação Cultural

7 Outubro | 6ª feira | 21h30 Teatro-Cine duração | aprox. 60 minutos destinatários | maiores de 6 anos bilhete | €5.00

Procuramos encontrar o pensamento de um homem e a sua relação com a sociedade. Um homem que pensa ao mesmo tempo o seu lugar, procurando uma identidade sólida que relata a sua razão de existir e olha para a sociedade e nutre vontade de intervir e ter um comportamento colectivo. “Resta-nos imaginar, pensar. Juntarmo-nos e sentir como pensamos em conjunto sobre pensamentos individuais que temos sobre o que fazemos. Reconheço em cada um, um pensamento delineado, aprofundado sobre si, a sua linguagem, a sua expressão. Juntamo-nos. Mais do que nunca este tempo exige o confronto entre o pensamento individual e o colectivo. Pensar o corpo, a dança, o teatro, a dramaturgia.

Retirei a palavra “ideia” do livro de Ana Francisco de Azevedo. Essa faculdade de pensar a imaginação. De expressá-la em cena, em palco. Sempre procurei todos os movimentos que me levassem à cena. Artes performativas. Perceber quais as zonas de desintegração, em que se estilhaça uma linguagem e nos faz repensar os seus significados e sentidos.”

[ 35 ]

Miguel Moreira


Expressar algo faz parte do nosso dia-a-dia, seja estados de espírito, emoções ou sensações. A expressão dramática parte do que é mais genuíno em nós e amplia, desenvolve, a criatividade e a imaginação. Promove a melhoria da autoestima, o autoconhecimento, descobrem-se potencialidades individuais e promovem-se relações sociais. As oficinas que se seguem incidem sobre a expressão dramática em diversas vertentes e para públicos-alvo diferenciados:

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oficina

Iniciação ao Teatro

Ana Almeida

8 Outubro | Sábado | 10h00 Teatro-Cine duração | 3 horas destinatários | dos 14 aos 18 anos de idade entrada livre

* Exercícios básicos de preparação do actor * Jogos teatrais, improvisação, criação de personagem * Jogos e exercícios sensoriais de dinâmica de grupo e auto-conhecimento. * Trabalho sensorial. * Análise de uma cena/construção de personagem. * Apresentação final.

co-produção | ATV - Académico de Torres Vedras

[ 37 ]


teatro de marionetas e mímica

Boxy George teater refleksion 11 de Outubro | 3ª feira | 10h30 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | 45 minutos destinatários | maiores de 5 anos lotação máxima: 80 espectadores) entrada livre

George está sozinho. É bom estar sozinho. Tudo está limpo e arrumado. Perfeito. Mas...um dia aparece uma caixa e o George deixa de estar sozinho.

[ 38 ]


Ficha Técnica manipulação | Bjarne Sandborg, Outi Sippola, Sif Jessen HymØller encenação | Espen Dekko assistência de encenação | Kai Büchner cenografia | marionetas | Mariann Aagaard música | Max Bering desenho de luz | Jesper Hasseltoft operação técnica | Morten Meilvang Laursen

A ideia de criar este espectáculo surgiu quando assistia ao espectáculo Rubro, no Teatro Maria Matos e uma criança, que por acaso conheço bem, resolveu dizer à actriz:”eu até gosto de ti, mas prefiro o amarelo!”. Certamente, depois de ver este espectáculo, há-de haver quem prefira o verde ou o rosa, mas é mesmo assim! O que seria do mundo se todos gostassem do amarelo?


“Quando fui chamado para coordenar os conteúdos de uma revista dedicada ao jazz e à música improvisada, a jazz.pt, convidei-o imediatamente para fotografar os eventos que se realizam nesse sector musical em constante crescimento e dinamismo. Sabia que ele não tinha qualquer experiência como fotógrafo de cena, mas sabia também que, como músico trompetista que foi, iria ter uma especial relação com o tema do seu trabalho. A aposta que fiz só podia ser ganhadora: hoje, o Hervé é um dos melhores (senão mesmo o melhor) fotógrafos do jazz em Portugal.” Rui Eduardo Paes (crítico de música, ensaísta)

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fotografia Hervé Hette

BIO Designer e fotógrafo francês, vive em Portugal desde 1994, põe na objectiva as múltiplas faces da realidade e, com sensibilidade poética, revela-se.


tertúlia

Palavras e Coisas com Hervé Hette 13 Outubro | 5ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras | TCCafé duração | 90 minutos destinatários | maiores de 6 anos entrada livre

Nos teus olhos... Um encontro, um desfile de imagens e de comentários que arriscam indagar: O que faz esta imagem aí, nos teus olhos? Vamos à conversa!

co-produção | Estufa - Plataforma Cultural

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música

Roque Beat B. Fachada e Lula Pena 15 Outubro | Sábado | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | aprox. 120 minutos destinatários | maiores de 6 anos bilhete | €5.00

O ciclo ROQUE BEAT – Nova Música Portuguesa – procura estabelecer um circuito sólido para a divulgação destes novos projectos, contribuindo simultaneamente para a formação de uma identidade comum e criando uma enorme onda de vibração em torno da música nacional. [ 42 ]


Há dois anos ninguém lhe sabia o nome. Mas já se torna claro que é o maior escritor de canções português da sua geração. Desde João Peste ou António Variações que não havia esta vibração e frescura que só quem canta com a verdade na voz consegue comunicar. O seu poder resulta, acima de tudo, de uma leitura de crítica e lucidez de ímpeto inquebrantável. Bernardo Fachada diz-nos que “há o cuidado de não substituir uma convenção por outra. Destruir sem fazer, sem ser moralista”. Aprendeu-o com a arte pop. “Basta documentar as convenções que elas fazem o trabalho por si (…), como se fosse um mundo sem cura”. As suas letras, claro, brilhantes, relatam de forma humana e contemporânea, o que é viver na Lisboa e no Portugal de hoje, com seriedade e com coração. Afinal, B Fachada mede “as consequências” da sua música “a nível e impacto pessoal. Tenho feito os possíveis por fazer coisas que me façam comover”.

Lula Pena Lula Pena (Lisboa, 1974) é uma cantora, guitarrista, compositora e intérprete portuguesa, que em Junho de 2010 lança o seu segundo álbum, ‘Troubadour’ (Mbari) depois de um silêncio de doze anos, que se seguiu ao lançamento do extremamente bem sucedido ‘Phados’ (Carbon 7). “A tradição tem que ser mantida viva para que seja tradição”. Lula Pena toca um fado a que tira o f, assumindo-se, sem drama ortográfico mas com crença, como phadista. Vivendo imersa nesta relação tão singular com o som, com a memória e com como carregamos connosco tudo o que já vimos, observámos e aprendemos para todo o lado, podemos pensar em Lula não só como uma das grandes reinventoras do fado, mas alguém que verdadeiramente o viveu e segue vivendo. Nas suas palavras, “O artista é o que consegue expandir implodindo-se a si e ao mundo”. “Fazer com que a poesia seja a divisa deste mundo. Nada mais”.

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fotografia | Cláudia Varejão

B Fachada


Conta-me Histórias performance Sara Ribeiro, Ana Rosa Abreu

22 Setembro | 5ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras| TCCafé duração | 30 minutos destinatários | maiores de 6 anos entrada livre

Espaço performativo onde um actor conta pequenas histórias ou contos que, de alguma forma, se relacionam com a realidade cultural e social quotidiana.

co-produção | ATV - Académico de Torres Vedras

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café com filmes cinema Festival de Sundance | Prémio do Público Festival de Berlim | Prémio do Público, Prémio Amnistia Internacional Festival de Seattle | Prémio do Público Festival de Durban | Melhor Documentário, Prémio do Público elenco | Vik Muniz, Fabio Ghivelder, Isis Rodrigues Garros, José Carlos da Silva Bala Lopes, Sebastião Carlos dos Santos, Valter dos Santos, Leide Laurentina da Silva, Magna de França Santos, Suelem Pereira Dias música | Moby

Lixo Extraordinário

cinema / documentário Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley (Brasil/ Reino Unido, 2009)

20 Outubro | 5ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras | TCCafé duração | 99 minutos destinatários | maiores de 6 anos entrada livre

Um filme extraordinário que tem conquistado o público em todos os festivais onde foi exibido, pela forma sensível e digna como retrata o trabalho de Vik Muniz, um dos maiores artistas brasileiros contemporâneos. Filmado ao longo de dois anos (Agosto de 2007 a Maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico, que cria fotografias usando pessoas e materiais dos locais onde elas vivem e trabalham, num dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objectivo inicial de os retratar. No entanto, o trabalho com essas personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando são sugeridos a reimaginar as suas vidas fora daquele ambiente. A equipa tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano. [ 45 ]


A TEMPORADA DARCOS 011 é uma série de concertos que se realizam no Teatro-Cine de Torres Vedras e cuja direção artística está a cargo do compositor e maestro Nuno Côrte-Real. Maioritariamente constituída por música de câmara interpretada pelo Ensemble Darcos (grupo em residência no Município de Torres Vedras) a TEMPORADA DARCOS 011 apresentará uma programação diversificada e dinâmica, e onde alguns concertos serão comentados por proeminentes figuras do mundo musical [ 46 ]


temporada DARCOS música

A Música das Palavras concerto com projecção de imagens

Ensemble Darcos 21 Outubro | 6ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | aprox. 90 minutos destinatários | maiores de 6 anos bilhete | €5.00

Programa

Pausa

R. Schumann Canções para barítono e piano

N. Côrte-Real Os Frutos dos Anjos

R. Schumann Marchenbilder op. 113 para viola e piano

Luís Rodrigues | barítono

I. Nicht scnell II. Lebhaft III. Rasch IV. Langsam, mit melancholischem Ausdruck

ciclo de canções para voz e piano com poesia de Eugénio de Andrade

ENSEMBLE DARCOS Reyes Gallardo | viola Helder Marques | piano [ 47 ]


oficina

Sombras Chinesas e Interacção com Imagens Ana Almeida

22 Outubro | Sábado | 10h00 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | 3 horas destinatários | dos 15 aos 18 anos de idade entrada livre

Expressar algo faz parte do nosso dia-a-dia, seja estados de espírito, emoções ou sensações. A expressão dramática parte do que é mais genuíno em nós e amplia, desenvolve, a criatividade e a imaginação. Promove a melhoria da autoestima, o autoconhecimento, descobrem-se potencialidades individuais e promovem-se relações sociais. As oficinas que se seguem incidem sobre a expressão dramática em diversas vertentes e para públicos-alvo diferenciados: Esta oficina propõe dar a conhecer o universo das sombras chinesas e as suas infinitas possibilidades de utilização através do visionamento de vídeos ilustrativos de várias técnicas e pela construção e manipulação das mesmas, incluindo a criação de um sistema de projecção interactiva convencional acompanhado de música feita a partir de objectos do quotidiano. co-produção | ATV - Académico de Torres Vedras [ 48 ]


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Acordeões do Mundo Festival Internacional de Acordeões de Torres Vedras www.acordeoesdomundo.com

Acordeões do Mundo – Festival, retoma o seu espaço de apresentação pública de 27 Outubro a 12 de Novembro de 2011 em Torres Vedras. Revelam-se em seis concertos distribuídos pelas datas de 28 e 30 de Outubro; 4,5, 10 e 11 de Novembro, sendo dois deles estreias mundiais absolutas. A par destes concertos internacionais, a cidade de Torres Vedras incorpora no seu quotidiano, diariamente a apresentação de micro concertos em espaços de encontro e convívio (hotéis, cafés, cervejarias, restaurantes, tascas, centros comerciais, etc.), denominados “merendas do acordeão”, onde a presença de jovens tocadores emergentes e de consagrados proporcionarão convívios extraordinários. Este festival, único em Portugal, é palco de forma continuada pela oitava vez, contando no seu histórico com os mais extraordinários e incríveis músicos, oriundos de todo o mundo, que têm proporcionado aos espectadores a descoberta de sonoridades e culturas singulares. Enganam-se os que pensam que o acordeão traduz apenas os conceitos básicos e elementares das musicas tradicionais. Com ele neste festival redescobrem-se universos musicais de todas as áreas , do clássico ao pop, do jazz ao contemporâneo. Das tradições bascas com os Korrontzi que souberam, como só os mestres o conseguem, reinventar as festas dos adros de igreja, com uma sonoridade moderna impregnada de valores e sentidos da cultura contemporânea, ao experimentalismo, através de dois músicos portugueses de excepção, o jovem acordeonista campeão mundial João Barradas e um dos maiores e mais virtuosos tubistas mundiais e artista Yamaha da actualidade, Sérgio Carolino, que nos apresentam em estreia absoluta o projecto “Surrealistic Discussion”. Também Artur Fernandes, mentor dos Danças Ocultas, uma das bandas mais originais da cena musical portuguesa, apresenta-se de novo neste festival, agora com o projecto de uma nova banda ibérica, também em estréia absoluta, os “Jangada de Acordeões”, que integra os músicos de referencia ibérica, Pedro Pascual, oriundo da Galiza, Nel Exposito das Astúrias e Ignacio Alfayé oriundo de Aragão, todos eles compositores, interpretes e tocadores de acordeão, [ 50 ]


possuidores de visão e de culturas capazes de nos proporcionar universos musicais que transcendem as fronteiras e gêneros musicais conhecidos. Destaca-se também, este ano a presença de um dos mais significativos músicos da actualidade irlandesa e mundial, o virtuoso Mairtin O’Connor, que aqui apresenta-se em trio. Possuidor de uma técnica magistral e de sensibilidade musical brilhante, não deixará indiferente um público adulto, como o deste festival, que é conhecedor e admirador das melhores sonoridades. O’Connor é um dos músicos convidados pela organização Womex, que o apresenta como um dos mais representativos músicos a nível mundial para este ano de 2011. Oriundos do espaço cultural da Bretanha, apresentam-se em duo, músicos de referência Regis Huiban e Roland Becker, um acordeonista e um saxofonista, que constituem um dos ensambles mais originais da actualidade francesa, que proporcionam espectáculos onde a magia e mestria surgem através de um reportorio de largo espírito. Inspirados pelas ambiências norte-americanas, são elegantes, ecléticos e sóbrios, ocupam um patamar invulgar na criação musical e laureados com diversos prêmios, dão-nos a alegria de finalmente poderem estar connosco neste festival. Este festival encerra com uma festa do acordeão, que conta com a presença de jovens estrelas do acordeão contemporâneo português, alem de alguns convidados especiais como será o caso de Tino Costa. Esta festa será em homenagem da grande senhora do acordeão que é Eugénia Lima. Tributo mais que justificado. É neste enlace entre as tradições e a modernidade que este festival transcende o comum. A população de Torres Vedras está uma vez mais de parabéns, porque usufrui e proporciona uma vez mais a descoberta e o reencontro deste grande universo musical que o acordeão proporciona. Outro aspecto que marca este ano o festival será uma vez mais, a edição discográfica. Mais um reforço na apropriação musical que se oferece. O projecto de estreia mundial “ Surrealistic Discussion” da parceria liderado por Sérgio Carolino e João Barradas será apresentado no decorrer deste festival. Torres Vedras marca a diferença nacional. Carlos Mota, Director Festival [ 51 ]


A TEMPORADA DARCOS 011 é uma série de concertos que se realizam no Teatro-Cine de Torres Vedras e cuja direção artística está a cargo do compositor e maestro Nuno Côrte-Real. Maioritariamente constituída por música de câmara interpretada pelo Ensemble Darcos (grupo em residência no Município de Torres Vedras) a TEMPORADA DARCOS 011 apresentará uma programação diversificada e dinâmica, e onde alguns concertos serão comentados por proeminentes figuras do mundo musical

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temporada DARCOS música

Concerto Aberto II - RDP Antena 2 Ensemble Darcos 10 Novembro | 5ª feira | 19h00 local a designar duração | aprox. 90 minutos destinatários | maiores de 6 anos entrada livre

ENSEMBLE DARCOS Fausto Corneo | clarinete Reyes Gallardo | viola Helder Marques | piano

Programa M. Bruch 8 peças para clarinete, viola e piano, op. 83 I.Andante II.Allegro con moto III.Andante con moto IV.Allegro agitato V.Andante – Rumanische Melodie VI.Andante con moto – Nachtgesang VII.Allegro vivace, ma non troppo VIII.Moderato

W. A. Mozart Trio Kegelstatt em Mi bemol Maior KV 498, para viola, clarinete e piano 1.Andante 2.Menuetto 3.Rondeaux-Allegretto

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BIO Rogério Manuel Dias de Abreu é um escultor português, nascido em Freiria, Torres Vedras a 19 de Junho de 1967. Escultor pluridisciplinar no que a matérias diz respeito, tem sido intenso o seu percurso. Participa em muitas exposições em Portugal, mas também no estrangeiro salientando-se entre várias cidades, Málaga, Sevilha, Victória e Paris. Várias das suas obras são também públicas e encontram-se em diferentes locais do país (Belmonte, Meda, Manteigas, Torres Vedras), outras são pertença de várias instituições e colecções particulares espalhadas pelos vários continentes. [ 54 ]


tertúlia

Palavras e Coisas com Rogério Abreu 17 Novembro | 5ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras | TCCafé duração | 90 minutos destinatários | maiores de 6 anos entrada livre

A Forma e o vazio no espaço Pensar em escultura supõe, desde logo, pensar em Forma e Matéria. Onde há Forma há “vazio”, logo lugar para a liberdade. No entanto nem só de matéria é feita a escultura…também a mente humana se vai moldando no tempo! É disto que “falam” as obras apresentadas pelo autor, Forma, Espaço e Liberdade para lá da matéria. Excelente ponto de partida para esta noite.

Co-produção | Estufa - Plataforma Cultural

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Nasceu em Lisboa, ciclo Edgar Pêra 1960. Começou a filmar, com película cinema 16mm, em 1982. Licenciado pela Escola Superior de Cinema. Encontrase actualmente a desenvolver filme/ Diários e Retratos tese de doutoraEdgar Pêra mento "O Espec18 (6ª feira), 19 (Sábado) tador Espantado - evolução do espec- e 20 (Domingo) Novembro | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras tador – do mudo ao destinatários | maiores de 12 anos 3D" (U. Algarve). bilhete | €5.00

«Quando nos questionamos, “Como é possível que um excepcional cineasta pouco seja conhecido fora do seu país?”, a resposta é, invariavelmente, a mesma: “Não se enquadra por ser demasiado diferente.” E demasiado diferente de quê? No caso de Edgar Pêra, pode dizer-se “demasiado diferente de tudo aquilo que hoje em dia se entende por “certo”, “real, em termos cinematográficos” ou “realista, em termos cine sócio políticos’’. Em termos mais concretos, Edgar Pêra é diferente de tudo o resto que conhecemos de Portugal. À primeira vista, o seu cinema não tem absolutamente nada a ver

com os dos cineastas modernos portugueses (de Oliveira, Rocha, Botelho, Costa...), e muito menos com aquilo que se propaga através do discurso dominante do cinema internacional. Isto por um lado. Por outro lado, toda a obra de Pêra, e as suas fontes, assentam no universo luso-galáctico. Talvez Pêra seja até a verdadeira continuação do modernismo Português, dispondo necessariamente de outros meios, constituindo a sua salvação da morte como peça de museu, e contudo encontrar-se-ão os seus filmes, porventura, já num estádio aonde outros ainda terão que atingir, se é que o pretendem (...)

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retrospectivas em Aveiro (Universidade) 1999 Lisboa (Videoteca) 2000 Reus (I Festival Curtas Metragens) 2000 Porto (Rivoli) 2001 Nantes (Festival Travelling) 2002 Braga (Videoteca) 2003 Amsterdão | World Wide Video Festival 2004 Lisboa (“Herói Independente” Festival Indielisboa) 2006 Barcelona (CCCB) 2009 Festival Filminho (Minho+Galiza) 2009 Prémio Pasolini pela carreira, conjuntamente com Alejandro Jodorowsky, Agnes B. e Fernando Arrabal, Paris 9 Outubro 2006.

Não é tarefa fácil dizer algo definitivo sobre o seu trabalho, Pêra consegue de forma ardilosa que se encontrem sempre excepções – na verdade não é sequer possível afirmar que a obra cinematográfica de Pêra tenha começado com o seu primeiro trabalho, seja lá ele qual for, uma vez que, através do seu subconsciente e dos seus sonhos, vários filmes fervilham, cujos remixes intermédios constituem filmes em vídeo ou em película. (Esta autorelativização permanente acaba por ser aliciante.)» Olaf Moller (escritor e crítico da Film Comment / catálogo IndieLisboa 2006)

Sessões 18 Novembro | 6ª feira sessão com a presença do realizador

Cine-Diário Regional Diários & Retratos concentrado de filmes Pêra em montagem / maiores de 12 anos

Há quase 30 anos que Edgar Pêra regista com imagens e sons, quase compulsivamente, assumindo a persona do Homem-Câmara, acumulando arquivos, cine-diários, entrevistas, registos de eventos, etc. etc.. Paralelamente a essa actividade de reinterpretação picto-sónica, Pêra tem retratado, desde A Cidade de Cassiano (Grand Prix Films D’architecture 1991), temas como o Trabalho (O Trabalho Liberta? prémio Ensaio Fest. Film D’Art Paris Pompidou 1993), o Tempo (Manual de Evasão LX94), a Liberdade, a Cidade, a Realidade e a Alienação. E a vida e/ou obra de pensadores e criadores como Agostinho da Silva, Alberto Pimenta, Almada Negreiros (SWK4), Amadeo de Souza-Cardoso, António Pedro, Fernando Pessoa, H.P. Lovecraft, Madredeus, Dead Combo, Erik Satie, Carlos Paredes, Paulo Varela Gomes, Rudy Rucker, Robert Anton Wilson, Cassiano Branco, Souto Moura, Terence Mckenna, Branquinho da Fonseca, Isabel Barreno... Com o virar do milénio as emoções sobrepuseram-se gradualmente às sensações, quer no documentário especulativo (Homem Teatro - Festival de Locarno 2002) quer na ficção (Rio Turvo e O Barão - Festivais de Roterdão, Basel, Wacraw, Coreia do Sul, Itália, Espanha, Israel, 2011), sem abdicar de uma reflexão sobre a realidade do seu país.

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Estes Diários & Retratos, feitos especialmente para este ciclo ainda em fase de montagem, incluirão elementos do passado e do futuro: arquivos raros e inéditos, projectos em fases iniciais, cine-comunicações, visões únicas e irrepetíveis. «A escolha de Pêra como o primeiro cineasta português homenageado no IndieLisboa é óbvia, é também além de justificada, particularmente esclarecedora. Se ao longo de mais de 15 anos tem havido em Portugal um cineasta que tem continuadamente filmado (Para alem do conhecido caso, em sentido oposto, de Manoel de Oliveira) é Edgar Pêra, fruto da sua disponibilidade e na insistência no acto para alem dos eternos problemas de júris e subsídios públicos. Mas fruto também da sua adequação às tecnologias ligeiras, ele e câmara constituindo-se em simbiose num “Ego” que vai mesmo fazendo os seus cine-diários.» Augusto Seabra (Público)

19 Novembro | Sábado Cine-Diário Regional A Janela (Maryalva Mix)

com Lúcia Sigalho, Manuel João Vieira, Nuno Melo, José Wallenstein, João Didelet direcção de fotografia | Luis Branquinho. música | Pedro Ayres Magalhães guitarra portuguesa | António Chaínho. duração | 87 minutos

A primeira fase (1982-1999) da caudalosa obra de Edgar Pêra (mais de uma centena de trabalhos para cinema, tv, net, espectáculos, galerias, eventos) encontra o seu expoente em A Janela (Maryalva Mix) (Festival Locarno 2001). Esse filme é a sua melhor síntese considerando a articulação entre

uma estética formalista herdada do cinema mudo e um modo de captação instantânea da realidade improvisada. A Janela (Maryalva Mix) insere-se numa corrente estética, o Movimento Anti-Dogma 2000. É um filme-artefacto, camaleónico, disruptor, desenhado na forma de um esquizo-fado, que aborda o destino e as (algumas das) suas versões, vantagens e desvantagens, da perspectiva do Senhor Ego, um local voyeur incauto duma realidade que não abarca nem compreende completamente. Ego, entidade invisível para o espectador, é visitado/apoquentado por seis visões/alternativas femininas — representadas pela mesma actriz? — que assomam à sua janela com diferentes versões sobre a vida e as personalidades de um tal António, amante, esposo, fadista, vendedor de pentes ao vintém e de outros artefactos (entre os quais um fabuloso e lendário elixir), boémio do bairro da Bica. “Ah, mas é tudo mentira não se passou nada assim...” Confrontado com essas visões e com os contraditórios atributos de António, que não (se) sabe se não se tratará de si mesmo, o Senhor Ego vacila entre a hipótese de o António ser/ter sido vários ou um único. Ego, o autortestemunha do filme, enlouquece na busca da sua identidade. A dimensão relativista, particularista e cosmopolita desta fita, sublinha o carácter popular e eclético de um certo português do século XX para quem, “a Bica é um mundo!”. Um Estranho Atractor exemplar...

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«Aliar a este sistema “gráfico” complexo uma pulsão paródica e fazê-lo funcionar é obra – notável neste retrato polcifacetado dum marialva de Lisboa. Muito divertido» António Cabrita (Expresso)

20 Novembro | Domingo

Cine-Diário Regional Movimentos Perpétuos Cine-tributo a Carlos Paredes (2006) música | Carlos Paredes viola | Luísa Amaro duração | 70 minutos maiores de 12 anos Prémio melhor longa-metragem português, melhor fotografia nacional, Prémio do Público Festival IndieLisboa 2006. Shadow Festiva - Holanda, Miami, Dokanema, Moçambique. Provincetown Festival, USA, Transilvania, Trieste…

Este filme é um tributo visual a Carlos Paredes, músico ímpar e singular, exímio performer e conhecedor da guitarra portuguesa. As imagens deste poema cinético têm como ponto de partida o som do primeiro concerto individual de Paredes em Portugal, dado no Auditório Carlos Alberto, no Porto (só) em Março de 1984 — mais de 20 anos depois de iniciar a sua carreira. Nesse concerto antológico Carlos Paredes fala-nos da origem da guitarra portuguesa – a paixão da sua vida; de Lisboa, Coimbra e do Porto que tanto o influenciaram; das transformações sociais, principalmente em Lisboa, devido à imigração; e das suas viagens, que levaram a sua música mundo fora, sempre com uma atenção especial à vida das pessoas. Fala-nos também de cinema e teatro, do Tejo, de

pequenos episódios que o marcaram, tudo sempre de uma forma envolvente, numa ocasião excepcional. O contexto social em que viveu, marcado pelo regime fascista, pelas ondas de migração e imigração, a resistência na clandestinidade, é um tema recorrente da sua obra e da sua conduta pela vida, e que o influenciaram de forma determinante tanto na sua forma de tocar, como na forma de participar activamente na construção de uma nova sociedade. Este testemunho sonoro de Paredes, as palavras ditas por uma voz quebragelo, que cativa de imediato o espectador, é uma síntese do trabalho deixado em obra por Carlos Paredes, ao longo da sua carreira, cheia de atribulações. Uma vida, muitas vezes dura, mas justificada, no seu entender, pela luta por uma sociedade melhor. Com uma música melhor e mais verdadeira. As imagens de Movimentos Perpétuos são um contraponto à música e ao discurso de Carlos Paredes. Captadas em película Super 8, são registos do quotidiano das cidades referidas por Paredes. Juntamente com essas micro-histórias alternam depoimentos de amigos, colegas e especialistas. «Não é por isso surpresa que, com Movimentos Perpétuos, Pêra assine o seu trabalho mais conseguido e, paradoxalmente, também o filme mais acessível. Um encontro predestinado entre Pêra e Paredes, ecoando através dos tempos uma mesma lusitana resistência à facilidade e à evidência. O filme de Pêra, como a música de Paredes, é um prazer adquirido que se descobre e se degusta com o tempo.»

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Jorge Mourinha (Público)


Conta-me Histórias performance Sara Ribeiro, Ana Rosa Abreu

24 Novembro | 5ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras | TCCafé duração | 30 minutos destinatários | maiores de 6 anos entrada livre

Espaço performativo onde um actor conta pequenas histórias ou contos que, de alguma forma, se relacionam com a realidade cultural e social quotidiana.

Co-produção | ATV

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café com filmes cinema

Baraka

cinema / documentário

Ron Fricke (EUA, 1992) 24 Novembro | 5ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras (sala principal) duração | 96 minutos destinatários | maiores de 12 anos entrada livre

Filmado em 70mm num registo não-verbal, em 24 países e seis continentes, o filme ficou pronto depois de 11 anos. Baraka é uma palavra Sufi com significados em várias línguas que pode ser traduzida como bênção ou como o sopro ou a essência da vida de onde se desencadeia o processo de evolução.

Baraka é a reprodução visual da ligação humana com a Terra que desperta a curiosidade sobre as diferentes culturas, mostrando rituais religiosos e fenómenos da natureza e deve ser visto, sentido e vivido para ser compreendido.

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música

Albaluna ao Vivo 25 Novembro | 6ª-feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | aprox. 90 minutos destinatários | maiores de 6 anos entrada livre (lotação máxima de 400 lugares)

Sofia Freire | voz, tin whistle e gaita de foles Raquel Monteiro | violino e voz Ruben Monteiro | guitarras, bouzouki, voz e gaita de foles Dinis Coelho | percussões Diogo Antunes | baixo Daniel Silva | bateria [ 62 ]


Os Albaluna são a concretização de um sonho transportado pela magia da música folk/tradicional. Este projecto integra músicos de várias áreas do universo musical e tem como máxima a "fusão" de ambientes e paisagens musicais, tendo como base a música folk. Partindo de instrumentos tradicionais de diversas partes do mundo e conjugando-os com a evolução dos instrumentos mais recentes surgem novas interpretações de repertório nacional e internacional.

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Ficha Técnica e Artística direcção artística e encenação | João Garcia Miguel direcção musical | Nuno Côrte-Real música | Igor Stravinsky texto | C. F. Ramuz tradução / Adaptação | Nico Verino intérpretes | actores | a designar músicos | Ensemble Darcos violino | Gaël Rassaert contrabaixo | Pedro Wallenstein (a confirmar) clarinete | Fausto Córneo fagote | a designar trompete | Sérgio Pacheco (a confirmar) trombone | a designar percussão: Luís Cascão (a confirmar) direcção | Nuno Côrte-Real vídeo | Rui Gato direcção técnica | Luís Bombico / Várias Cenas produção | João Garcia Miguel, Unipessoal, Lda. co-produção | Teatro-Cine de Torres Vedras, Ensemble Darcos (Torres Vedras), HOW JGM é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura e Direcção-Geral das Artes JGM é um artista associado do Espaço do Tempo

História do Soldado (de Igor Stravinsky e C. F. Ramuz)

Um soldado ao regressar a casa em licença para descansar da guerra põe-se a tocar violino. O Diabo compra-lhe o violino em troca de um livro onde se podia ler o futuro e desse modo tornou-se rico e poderoso. O soldado só dá conta de que algo de errado se passou quando regressa a casa e nenhum dos seus entes queridos o vê pois na realidade está morto. O crescente poder e riqueza que o livro lhe traz não lhe são suficientes pois a sua solidão e infelicidade vão aumentando. Numa

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temporada DARCOS teatro musical

A História do Soldado de Igor Stravinsky e C.F. Ramuz

João Garcia Miguel, Nuno Corte-Real e Rui Gato

2 (6ª feira) e 3 (Sáb.) Dezembro | 21h30 duração | aprox. 90 minutos destinatários | maiores 6 anos bilhete | € 5.00

reviravolta súbita, ajudado por um anjo, desafia o Diabo para um jogo de cartas a dinheiro. Aí ao perder tudo o que tem, incluindo o livro acaba por recuperar a sua viola. Com isto recupera a alma e regressa ao convívio daqueles que mais o amam. A moral simples de uma história de C. F. Ramuz, que tem por base contos populares russos, apoiada na música de Stravinsky é um desafio enorme para construir um espectáculo de cariz contemporâneo. Um género de

teatro musical onde os modos de contar uma história serão o eixo do trabalho de criação incluindo uma relação especial com a audiência. Este é um projecto pensado e trabalhado por três criadores, que por alguma forma têm uma ligação forte à cidade de Torres Vedras: João Garcia Miguel, director artístico do Teatro-Cine; Nuno Côrte-Real, compositor e maestro, director artístico da Ensemble Darcos; Rui Gato, artista multidisciplinar ligado ao som e ao vídeo.

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música

Book of Music Cosie Cherie ao Vivo 10 Dezembro | Sábado | 21h30 Teatro-Cine duração | aprox. 90 minutos destinatários | maiores de 5 anos bilhete | € 5.00

À semelhança do álbum, o espectáculo "Book of Music" trará mais do que música ao palco do Teatro-Cine de Torres Vedras. Este concerto promete arte, livros e canções novas e quem assisitir poderá, também, ouvir temas como “Traveling” - 1o single do álbum, “Morning Light”, “Underground” e “Rolling Chair”. A música dos Cosie Cherie é uma eterna procura de equilíbrio, ritmo e rimas que nos despertam a curiosidade pela quotidiana irracionalidade que há em todos nós. Oferecem-nos, acima de tudo, sons verdadeiros, acolhedores, quentes e felizes. Book of Music é o espectáculo resultante do Laboratório Criativo desenvolvido, durante Setembro, pelos Cosie Cherie, vários criativos e a Equipa Técnica do Teatro-Cine de Torres Vedras

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fotografia | Fanny Vieira

Cosie Cherie | Tânia Carvalho e Job Leijh direcção artística | Tânia Carvalho, Job Leijh e Nico Verino direcção técnica | Tiago Gomes cenografia | Cosie Cherie operação de som | Tiago Gomes operação de luz | Daniel Coimbra assistente técnico | José Manuel Arsénio co-produção | Teatro-Cine de Torres Vedras e Cosie Cherie apoio | Fabulous Generation agradecimentos | www.cosiecherie.com www.facebook.com/cosiecherie www.myspace.com/cosiecherie

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BIO Nascido em Angola, vive em Portugal desde 1965, é reconhecido como artista versátil que se destaca como aguarelista. Expõe com regularidade desde 1998, estando representado em algumas colecções públicas e privadas em Portugal e no estrangeiro. Desde 2006 tem participado na organização de encontros nacionais e internacionais de aguarelistas e tem a autoria do “Diário de uma Cidade” - livro de aguarelas sobre a cidade de Torres Vedras. Co-produção | Estufa – Plataforma Cultural

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tertúlia

Palavras e Coisas com António Bártolo 15 Dezembro | 5ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras | TCCafé duração | 90 minutos destinatários | maiores de 6 anos entrada livre

A tradição e a contemporaneidade da aguarela António Bártolo é o convidado desta noite e propõe-nos uma resenha do que se fez ontem e do que se faz hoje pelas transparências da aguarela.

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Com Quase Nada cinema / documentário

Carlos Barroco e Margarida Cardoso (Portugal, 2000)

14 Dezembro | 4ª feira | 14h00 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | 60 min. (filme) 30 min. (conversa) destinatários | alunos do 2º ciclo entrada livre

A maior parte da população de Cabo Verde é jovem. As crianças são a referência principal deste documentário. Desde automóveis de alta competição a auto-estradas de grande velocidade, as crianças inventam brincadeiras de todos os dias a partir de quase nada... "Com quase nada" já viajou um pouco por todo o mundo e ganhou o Prémio Melhor Documentário - Categoria Vídeo, nos Caminhos do Cinema Português, em Coimbra. seguido de conversa com Carlos Barroco

A propósito da “Mostra de Brinquedos de Torres Vedras, Colecção Octávio Neves”, promovida pela Câmara Municipal de Torres Vedras (que terá como núcleo central a Fábrica das Histórias mas que será apresentada em vários pontos da cidade) e inserido na programação que estará associada à mesma, o Café com Filmes apresenta um documentário à volta da temática do brinquedo e lança o desafio às escolas do 2º ciclo do concelho para que criem um brinquedo original a partir da reutilização de materiais. Os brinquedos daí resultantes, bem como as instruções de montagem ficarão expostos no Teatro-Cine. Actividade integrada na “Mostra de Brinquedos de Torres Vedras, Colecção Octávio Neves”

Co-Produção ATV - Académico de Torres Vedras

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café com filmes sessão especial | brinquedos Imaginário – A História do Brinquedo cinema / documentário

Margarida Moura Guedes (Portugal, 2010) 14 Dezembro | 4ª feira | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | 50 min. (filme) 45 min. (conversa) destinatários | público em geral / maiores de 6 anos entrada livre

A história do brinquedo é indissociável do desenvolvimento humano. Os brinquedos sempre estiveram presentes na sociedade, sob diferentes formas e materiais, de acordo com os períodos da história. Participam neste documentário: Paula Rego, Ruy de Carvalho, António Vitorino de Almeida, Joana Vasconcelos, José Luís Peixoto, Sérgio Alxeredo, Eduardo Sá, Carlos Anjos, Carlos Barroco, Eduardo Dias, Mariana, António, Museu do Brinquedo, Hospital de Bonecas, Museu do Oriente e Museu de Etnologia… entre outros.

“A única diferença entre os adultos e as crianças é o tamanho. Bom e uma particularidade, é que os adultos continuam a brincar, mas brincam às escondidas…”

A propósito da “Mostra de Brinquedos de Torres Vedras, Colecção Octávio Neves”, promovida pela Câmara Municipal de Torres Vedras (que terá como núcleo central a Fábrica das Histórias mas que será apresentada em vários pontos da cidade) e inserido na programação que estará associada à mesma, o Café com Filmes apresenta, numa sessão especial, este documentário. Actividade integrada na “Mostra de Brinquedos de Torres Vedras, Colecção Octávio Neves”

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Um trabalho inspirado no universo dos supernovos, integralmente composto por canções originais, lúdicas e irreverentes, cheias de histórias de crianças e para crianças. Este concerto é totalmente composto por canções originais, com música de Hélder Gonçalves e letras de Regina Guimarães (à excepção de duas letras de Carlos Tê). Com uma forte componente cénica, há também neste espectáculo muito humor, canções orelhudas ao primeiro instante, e uma descontracção lúdica capaz de seduzir miúdos e graúdos. Regina Guimarães, principal cúmplice criativa dos Clã neste projecto, descreve assim este DISCO VOADOR: “A partir de um desafio - construir um espectáculo para espectadores supernovos - os CLÃ entenderam só fazia sentido serem ainda mais decididamente fiéis à sua rota. Assim, a leitura que fizeram do desafio que lhes foi lançado foi encararem esse espectáculo como um laboratório de criação, onde as emoções, os sentimentos, os pontos de vista, etc. dos supernovos fossem matriz de canções muito variadas em termos de tom e de respiração. Seguros de que nenhum humano mata totalmente a criança e o adolescente que mora dentro de si, os CLÃ sabem que este DISCO VOADOR se destina descaradamente a todos os públicos.” Actividade integrada na “Mostra de Brinquedos de Torres Vedras, Colecção Octávio Neves”

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Manuela Azevedo | voz Hélder Gonçalves | transbaixos e guitarra Miguel Ferreira | teclados Pedro Biscaia | teclados Pedro Rito | baixo eléctrico Fernando Gonçalves | bateria

música

direcção cénica e cenografia | Victor Hugo Pontes desenho e operação de luz | Wilma Moutinho desenho e operação de som | Nelson Carvalho (sala) desenho e operação de som | Nuno Couto (palco) figurinos | Osvaldo Martins construção de cenografia | Sandra Neves, Emanuel Santos stagemanager | Emanuel Santos técnicos de backline | Carlos Adolfo e Manuel Toga

Clã Disco Voador 17 Dezembro | Sábado | 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras duração | aprox. 90 minutos destinatários | maiores de 5 anos bilhete | 5.00€

maquilhagem | Ricardo Pedro Clã penteados por Manu (Anjos Urbanos)

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torresvedras.bilhetei

INFO [ 74 ]


ciclo

Exibição de filmes antecidos por uma intervenção artística que dialoga com o filme ou o tema do mesmo, criando assim uma nova experiência de fruição do objecto artístico como um todo. Numa cidade com alguma tradição no cinema, nomeadamente num passado cine-clubista, é objectivo lançar e dinamizar uma série de actividades à volta do mundo do cinema/vídeo, nos domínios da criação, exibição e formação, que contribua para a formação de olhares sobre o mundo, a sociedade, a descodificação da linguagem ou a criação de novos públicos. Em relação directa com a narrativa de cada filme será apresentada uma performance de média ou curta duração, onde um actor conta pequenas histórias ou contos que se relacionem de algum modo com a realidade cultural e social dos nossos dias (ver ciclo Conta-me Histórias). co-produção ATV | Académico de Torres Vedras

café com filmes

"Conta-me histórias" é o pretexto para a criação de um espaço performativo de média ou curta duração, onde um actor conta pequenas histórias ou contos que se relacionem, de algum modo, com a realidade cultural e social dos nossos dias. O acto de contar histórias é, por si só, um motor teatral. Do ponto de vista do trabalho técnico e criativo de um actor ou performer, tornar esse mesmo acto mais claro, pertinente e excitante é motivo para pesquisa e trabalho experimental que exige uma relação directa com uma plateia, e também um aperfeiçoamento minucioso da sensibilidade comunicante e transformista perante esse mesmo público. Mas este é um desafio que não se coloca apenas ao actor que se propõe a contar histórias; a sua plateia será exposta a essa sensibilidade comunicante e poderá usá-la no seu dia-a-dia, numa época em que o discurso e a partilha de experiências denuncia, em cada um de nós, mais e mais dificuldades em ser verbalizada e exteriorizada. Aqui a história vai anteceder ou suceder o ciclo Café com Filmes. Conta-me histórias terá uma relação directa com a narrativa de cada filme, sendo que o conto proposto deverá ampliar, complementar, criticar ou fortificar cada um dos argumentos apresentados neste ciclo de cinema.

ciclo

conta-me histórias

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ciclo

temporada Darcos

A TEMPORADA DARCOS 011 é uma série de concertos que se realizam no Teatro-Cine de Torres Vedras e cuja direção artística está a cargo do compositor e maestro Nuno CôrteReal. Maioritariamente constituída por música de câmara interpretada pelo Ensemble Darcos (grupo em residência no Município de Torres Vedras) a TMPRD DARCOS 011 apresentará uma programação diversificada e dinâmica, e onde alguns concertos serão comentados por proeminentes figuras do mundo musical português. A destacar ainda, no final do ano, a produção cénica História do Soldado, de Igor Stravinsky, num trabalho conjunto entre o Ensemble Darcos, o maestro Nuno Côrte-Real e o encenador João Garcia Miguel.

ciclo

palavras e coisas

Este ciclo de tertúlias pretende promover um espaço de reflexão e de diálogo informal entre artistas, criativos, agentes culturais e público. Palavras e Coisas não adopta o modelo de uma conferência ou de uma entrevista, destacando-se por privilegiar um ambiente de conversa descontraída e um momento de partilha de experiências. Com um chá a acompanhar, os convidados apresentam o seu ponto de vista e discorrem acerca das especificidades, problemas, questões e métodos que atravessam o seu trabalho. co-produção ESTUFA - Plataforma Cultural

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clube

de amigos

Para receber informação regular: * Book com o programa trimestral: envie-nos o seu nome e morada; * Newsletter electrónica: envie-nos o seu nome e e-mail; * SMS Teatro-Cine: envie-nos o seu nome e n.o de telemóvel;

Mais do que espectador seja um amigo do Teatro-Cine e contribua para a criação da nova identidade deste equipamento cultural, é o desafio lançado por João Garcia Miguel, actual director do Teatro-Cine de Torres Vedras. Da confluência de vontades dos cidadãos, do entrecruzar de esforços, nasce o renovado Teatro-Cine que se pretende que seja um centro de criação e difusão artística de relevância nacional, ao serviço de um projecto ambicioso, pautado pela qualidade e contemporaneidade. Convidamo-lo para abraçar esta causa juntando-se a nós recebendo regularmente informações sobre as actividades a realizar. O Teatro-Cine de Torres Vedras precisa de juntar os amigos e formar um CLUBE DE AMIGOS que tragam força e razão ao trabalho que fazemos. Queremos um Clube de Amigos activo e consistente, contamos consigo! mais informações em tel: 261 338 131 teatro-cine@cm-tvedras.pt www.cm-tvedras.pt/teatro-cine www.twitter.com/teatrotvedras www.facebook.com/teatrotvedras

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FICHA TÉCNICA Edição Câmara Municipal Torres Vedras Direcção Teatro–Cine João Garcia Miguel

BILHETEIRA Horário Bilheteira uma hora antes do início do espectáculo

Direcção de Produção Cristiana Vaza

Bilheteira Online www.bilheteiraonline.pt

Produção Executiva | Comunicação Mário Verino Rosado

Reservas Todas as reservas deverão ser levantadas até uma hora antes do espectáculo

Direcção Técnica | Técnico de Som Tiago Gomes Técnico Luz Daniel Coimbra Técnico Palco José Manuel Arsénio Frente-de-Casa Glória Alves [coordenação] Luís Ferreira Nadia Valente Vânia Moura Maria Calheiros Margarida Baptista Comunicação e Imagem Gabinete de Comunicação CMTV Projecto Gráfico Olga Moreira | Gab. Com. CMTV Impressão MK3C 3000 exemplares Periodicidade Trimestral Setembro a Dezembro 2011 Distribuição Gratuita

Descontos Cartão Jovem | 50% Cartão Senior (T. Vedras) | 50% Condições de acesso Após o início do espectáculo não é permitida a entrada na sala (nº 5 do Artº 340 do Decreto-Lei nº 315/95 de 28/1), não havendo lugar ao reembolso do preço pago pelo bilhete. O bilhete deverá ser conservado até ao fim do espectáculo. É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar, assim como fumar, consumir alimentos ou bebidas. À entrada, os espectadores devem desligar os telemóveis, e outras fontes de sinal sonoro. Bar Aberto uma hora antes dos espectáculos

Parceiros

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Palco

Teatro-Cine de Torres Vedras Av. Tenente Valadim, 19 Torres Vedras Tel 261 338 131 teatro.cine@cm-tvedras.pt www.cm-tvedras.pt/teatro-cine www.twitter.com/teatrotvedras www.facebook.com/teatrotvedras Horário de funcionamento terça a sexta | 09:00 > 13:00 | | 14:00 > 17:30 ou uma hora antes de qualquer espectáculo

Plateia | 280 lugares

OUTROS CONTACTOS Académico de Torres Vedras (ATV) Largo Frei Eugénio Trigueiros 17, 19 e 21 Torres Vedras Tel./Fax 261 322 991 Tlm 919 859 106 - 962 372 916 geral@atv.pt www.atv.pt Cooperativa Comunicação e Cultura Centro de Cultura Contemporânea Rua da Cruz, 9 Torres Vedras Tel 261 338 931/2 Fax 261 338 933 geral@ccctv.org www.ccctv.org

Balcão | 144 lugares Camarotes | 16 lugares

Estufa - Plataforma Cultural Tel 936 408 775 geral@estufa.pt www.estufa.pt Transforma AC Praça do Município, 8 Torres Vedras Tel 261 336 320 Fax 261 336 332 info@transforma.mail.pt www.transforma-ac.com

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www.cm-tvedras.pt/teatro-cine www.twitter.com/teatrotvedras www.facebook.com/teatrotvedras [ 80 ]


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