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Informativo do NACAB - 15 de Agosto 2014 - Ano 2, Edição: 12
Os quatro grandes fatos descritos abaixo revelam, respectivamente, o problema, a mitigação, o impacto e o jogo de interesses em torno da produção e distribuição da energia elétrica. Eles juntos respondem o porquê do nível de amadurecimento e conscientização de muitas pessoas e entidades, para convencer a sociedade civil e os organismos governamentais sobre a imperativa necessidade do uso sustentável dos recursos naturais. por Adriana Souza
Setor Elétrico: Crise Recorrente
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autor da matéria destacou que o cenário do setor elétrico aponta para uma urgente e indispensável transformação na estrutura de organização, de gestão e de planejamento. Com o modelo hidro-térmico adotado, a dependência do comportamento hidrológico, cada vez mais influenciado pelas mudanças climáticas, tem sido utilizada como justificativa para o acionamento das usinas térmicas. Como a energia gerada por tais usinas é bem mais cara que a hidroeletricidade, os custos são repassados ao consumidor e pagos em suas contas de luz. Além de embutidos em impostos para todos os contribuintes. No aspecto ambiental, são catastróficas as opções adotadas pelo governo federal, que excluiu do processo decisório as organizações sociais, especialistas independentes e consumidores. Resumo do artigo de Heitor Scalambrini Costa, Articulista do Portal EcoDebate, é Professor da Universidade Federal de Pernambuco. Mais informações leia a matéria na íntegra: http://www.ecodebate.com.br/2014/07/21/setor-eletrico-crise-recorrenteartigo-de-heitor- calambrini-costa/
Produção de energia eólica no Brasil aumenta 44,4% em um ano Pedro Peduzzi relata que “a produção de energia eólica aumentou 44,4% no último ano, segundo a edição do Boletim de Operações de Usinas da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A comparação é entre os meses de maio de 2013 e 2014. No mesmo período, a geração de energia termelétrica aumentou 20,7%. Apesar de apresentar uma redução de 5,1%, a energia produzida por hidrelétricas mantém-se predominante, sendo responsável por 66,5% da produção brasileira”. . Maiores informações leia a matéria na íntegra: http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias3/noticia=737656. Fonte: Instituto Carbono Brasil.
ANTES QUE ACABE - 15 de Agosto 2014 - Ano 2, Edição: 12
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Pauta dos Atingidos pelas Enchentes e Fortes Chuvas no Sul do Brasil
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maior e mais violenta enchente dos últimos 30 anos. Dados da Defesa Civil contabilizam mais de 100 municípios, ao menos 3 mil famílias desalojadas e uma quantia ainda maior de famílias camponesas, ribeirinhas e pescadores que foram atingidas pelas elevadas precipitações e enchentes nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Graças às ações emergências capitaneadas pelas prefeituras municipais, defesa civil, meios de comunicação e sociedade em geral não tivemos vítimas fatais e o sofrimento das famílias atingidas foi atenuado. É comum, nestes momentos, usar o desastre em favor do aproveitamento político e da constituição de uma “indústria dos desastres ambientais” que toma corpo em nível nacional com a elevação deste tipo de evento nas mais diversas regiões do país. A compreensão dos desastres ambientais passa, a nosso ver, para além das causas naturais mais visíveis, no referido caso, as elevadas precipitações das últimas semanas. Neste quadro defendemos a participação de população atingida, movimentos sociais, e comunidades ribeirinhas e pescadores no debate das ações emergenciais, de reestruturação e de prevenção a desastres ambientais. A saber, com ações emergenciais, anistia das sementes do trocatroca, ações de Reestabelecimento da Economia e do Meio Ambiente e ações estruturais. Esse é o resumo da matéria. Fonte: MAB Nacional, em 03/07/2014.
Resumo do artigo: “A revolução silenciosa das energias renováveis” de Ricardo Abramovay, professor Titular do Departamento de Economia da FEA/USP, Publicado originalmente no site Outras Palavras. Nas próximas conferências do clima (dez/2014 em Lima e em 2015) para acordos globais, o intuito dos países em desenvolvimento não poderá ser a renovação do Protocolo de Quioto. O avanço nas energias renováveis modernas (solar, eólica, biomassa e geotérmica) está acelerado. Isso se deve à própria revolução digital que descentraliza a maneira como a energia sempre foi gerida. O princípio de justiça ambiental, preconizado no Protocolo de Kyoto, precisa se transformar numa cooperação global para universalizar o acesso às energias renováveis e descentralizadas. No artigo o autor afirma que há dois desafios centrais "O primeiro consiste em generalizar o avanço da revolução digital e as conquistas tecnológicas e o outro o de enfrentar os interesses que tentam mostrar o atraso representando pelos fósseis e pelas hidroelétricas predatórias como único caminho para a energia barata". Visite a home page http://outraspalavras.net/posts/a-hora-e-vez-
das-energias-renovaveis/ e leia o artigo.
Parque solar gigante em Nevada, nos EUA. Grandes saltos tecnológicos estão derrubando drasticamente custos da geração eólica e solar. Mas mega-corporações resistem às fontes limpas e decentralizadas
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ANTES QUE ACABE - 15 de Agosto 2014 - Ano 2, Edição: 12
Congratulações: Prof. Jorge Dergam
O professor lidera uma equipe de pesquisadores em parceria com a CEMIG trabalham pela conservação de peixes de água doce. O objetivo é dar subsídios científicos à empresa no manejo da ictiofauna. Essas iniciativas são essenciais para o resgate da biodiversidade aquática. Parabéns ao grupo! No mês passado... Lideranças e famílias atingidas, ligadas ao MAB, à ASSESOAR e ao SINTRAF – Capanema PR, juntamente com algumas entidades eclesiais, reuniram-se com representantes da COPEL, da Secretaria de Assuntos Fundiários, da COHAPAR e da Defesa Civil do Paraná, para tratar sobre a situação das famílias atingidas pela enchente no Rio Iguaçu, causada pela abertura das comportas da UHE Salto Caxias. A COPEL assumiu o compromisso de trazer um estudo
Equipe Técnica
que apontará planos e ações de prevenção para novas situações de enchentes, além de repor as perdas integrando as ações com a COHAPAR e as secretarias do governo do estado.
Fonte: http://assesoar.org.br/?p=4943.
Reconhecimentos obtidos pelo Nacab O Nacab obteve a homologação no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA) pela Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. A organização também foi classificada pelo Cadastro Estadual de Entidades Ambientalistas (CEEA), como entidade socioambiental, pela Diretoria de Gestão Participativa e Articulação Institucional da SEMAD.
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