Informativo Antes Que Acabe_Ano 2 - Edição 13

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Informativo do NACAB - 22 de Agosto 2014 - Ano 2, Edição: 13

Temos recursos financeiros, intelectuais, culturais e naturais disponíveis? Por Adriana Souza

‘Todo mundo fala sobre como deixar um planeta melhor para os nossos filhos. Na verdade poderíamos tentar deixar filhos melhores para o nosso planeta.’ Clint Eastwood Relação entre energia hidrelétrica, eólica, solar, térmica, biogás e a redução do déficit ecológico do Brasil?

O déficit ecológico depende da eficiência dos ecossistemas para produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano. É oportuno pensarmos nas fontes de geração de energia elétrica como possibilidades para o Brasil reduzir sua dívida ecológica. Algumas das principais fontes como a energia hidrelétrica, eólica, solar, térmica e o biogás trazem ônus e bônus. Quanto à energia hidrelétrica, é a mais barata, porém o custo para os consumidores ainda é muito elevado, sem falar do seu impacto socioambiental local e também da falta de chuvas que está causando um grande déficit na oferta. Já a energia eólica é uma fonte inesgotável de energia, porém causa morte de pássaros que se chocam com as cataventos. A energia Solar é também uma fonte inesgotável de energia, o seu entrave é a produção interrompida à noite e diminuída em dias de

chuva, neve ou em locais com poucas horas de sol. A térmica é obtida pela queima de combustíveis (carvão, óleo, derivados do petróleo, cana de açúcar). Na indústria com oferta de combustível representa economia no custo das linhas de transmissão, pois o alto preço do combustível é um fato desfavorável e podem causar sérios impactos ambientais. O Biogás substitui o petróleo, além de dar um fim ecológico ao lixo orgânico ele gera fertilizante, os produtores podem produzir e até comercializar o gás, em vez de pagar por ele, entretanto o gás é difícil de ser armazenado. É importante analisarmos os prós e contras de cada uma dessas fontes, bem como o privilégio do Brasil de ser o país com a maior quantidade de radiação solar no mundo, mas ainda existem alguns desafios a serem superados relacionados com economia e políticas públicas. No Brasil, os custos de financiamento das linhas de crédito ofertadas pelos bancos ainda são muito altos, além disso, as diretrizes públicas para geração e distribuição de energia ambientalmente amigáveis ainda estão sendo discutidas entre órgãos e especialistas competentes no assunto. Experts em estudos energéticos afirmam que políticas públicas específicas e subsídios estimularam o crescimento de fontes de energias renováveis nos países europeus. Para que a energia solar no Brasil atinja crescimento cada vez maior o caminho não será diferente. Nosso potencial é grande, mas os desafios também.


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O Planeta Tem Limites Segundo estudo feito pela ONG Global Footprint Network (GFN) e divulgada com a WWF, nesta terça-feira, 19, a humanidade entrou no "cheque especial" com a natureza: em menos de oito meses, o planeta esgotou todos os recursos naturais disponíveis para o ano. A data do "Dia da Sobrecarga da Terra" é calculada anualmente desde 2000 e, a cada ano, o déficit ecológico chega mais cedo. Em 2000, a humanidade "entrou no vermelho" no dia 1º de outubro. A estimativa é feita a partir de cruzamento de dados sobre a demanda de consumo de recursos naturais dos países e sua capacidade de gerar serviços ambientais. Foto: Fundação Bunge Segundo a secretária-geral da WWF Brasil, Maria Cecília Wey de Brito “a questão do uso dos recursos naturais acima da capacidade da Terra se tornou um dos principais desafios do século 21". Entramos no cheque especial da natureza. A partir de hoje, pelo resto do ano, vamos manter o nosso déficit ecológico, reduzindo nossas reservas e aumentando as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera", disse ela. "O planeta tem limites e é preciso levá-los em conta, mas não é isso que os governos estão fazendo" afirmou Brito. "Em um país eminentemente tropical, com uma insolação intensa, continuamos investindo em fontes de energia do século passado e retrasado - como o petróleo do pré-sal - em vez de privilegiar matrizes limpas como a energia eólica e solar", declarou. Este é um Resumo da matéria. Mais informações: http://www.udop.com.br/index.php?item=noticias&cod=1116659#nc

A The World Bank divulgou: O vento está a favor para as energias limpas no Brasil O crescimento do país e da classe média na última década, a demanda por energia no Brasil aumenta 4,5% ao ano. Menos do que a China e Índia, cujo crescimento fica entre 8% e 10%, porém mais do que os Estados Unidos e Europa, onde essa cifra fica entre 2% e 3%, segundo dados da PSR, consultoria especializada em estudos energéticos. “Num país com tantos recursos renováveis como o Brasil, é fundamental encontrar fontes complementares às hidrelétricas. A energia eólica tem todas as condições de atender a essa necessidade”, defende a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Melo. Alemanha, Espanha e Dinamarcatemm em torno de 20% a 30% de eólicas na matriz. No maior país da América Latina, as eólicas correspondiam a apenas 1,6% da capacidade instalada de geração elétrica no Brasil em 2012 (ante 66% das hidrelétricas), segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). “É importante ressaltar que os países europeus tiveram crescimento brutal da energia eólica devido a políticas públicas específicas e subsídios para estimular o crescimento de

Foto: Cultura Mix.com

fontes renováveis, além da falta de outras opções”, explica o diretor técnico da PSR, Luiz Barroso. Aumentar essa participação no Brasil, porém, é questão de tempo. Até 2018, o país passará dos 4.5 gigawatts já instalados a 14.4 gigawatts (equivalentes a pouco mais da capacidade da polêmica hidrelétrica de Belo Monte, na Amazônia), de acordo com a ABEEólica. Esses números serão ainda maiores a depender do resultado de um leilão em 31 de outubro, realizados no Brasil há 10 anos. Fonte: The world bank. Leia a matéria na íntegra. http://www.worldbank.org/pt/news/feature/2014/08/05/desarrolloenergia-eolica-renovable-brasil.


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Atividades em andamento ... Projeto de Piscicultura: Foram colocados os primeiros 40 (quarenta) tanques-rede no novo local de produção, esses tanques são destinados à produção de Tilápia, é alternativa de fonte de renda para os pescadores. Projeto de Piscicultura, Projeto Seringueira e Produção de Mudas Nativas: Neste mês foi outorgado ao PRE - Programa de Reativação Econômica o direito de uso da água captada através de poço artesiano, a finalidade é usá-la para irrigação e também no manejo da piscicultura. Estes projetos estão vinculados ao PRE - ALIANÇA, o mesmo é fomentado pela Brookfield Energia Renovável e coordenado pelo Nacab, o projeto tem por objetivo beneficiar atingidos pela UHE Barra da Braúna, usina hidrelétrica localizada em Laranjal/MG. Abaixo fotos do PRE.

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