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fornecedores do sistema florestal
Opiniões
transformação digital
será o vetor de transição
Nas últimas décadas, o setor de Celulose & Papel, especialmente o de Celulose, experimentou globalmente uma guinada sem precedentes, com taxas sólidas de crescimento e uma estabilidade que levou confiança ao setor. Com mais de 7 milhões de hectares de árvores plantadas em terras nacionais, o Brasil assume um papel incontestável de protagonismo nesse cenário, fruto da posição que ocupa de local com o menor custo de produção por tonelada de celulose de eucalipto do mundo, passando a ser um lugar atrativo para grandes investimentos em novas fábricas. Em um contexto tão positivo, a digitalização, antes vista como desafio, transformou-se em oportunidade para diversos players dessa indústria. Muitas empresas, inclusive, já estão trazendo para o Brasil iniciativas testadas e implantadas com sucesso em mercados como o asiático e o europeu, com foco na chamada
Indústria 4.0, que tem como base a transformação digital e apresenta-se como a principal resposta para assegurar altos ganhos de produtividade e um ciclo de melhorias em processos industriais. Nesse cenário, o impacto mundial da crise do coronavírus, no qual ações de reparação e monitoramento de ativos feitas remotamente ganharam enorme importância, veio para corroborar a importância de uma transformação digital planejada, o que se traduziu em flexibilidade, monitoramento e controle, ativos fundamentais para tempos tão incertos. Paradoxalmente, o Brasil, apesar de ser referência para o setor de papel e celulose, por muito tempo, manteve-se tímido na adoção dessas ferramentas, posicionando-se distante do patamar de transformação digital que já é realidade em muito países. Contudo se, antes, ainda estávamos em um processo de assimilar a importância da digitalização para o processo produtivo, o cenário atual comprovou sua necessidade para aumentar a competitividade em escala global. o aumento da eficiência nos sistemas de geração, com caldeiras de mais alta pressão, temperatura e turbogeradores maiores e mais eficientes, permitiu que as modernas fábricas exportassem grandes quantidades de energia " Marcio Luiz Campos
Diretor de Vendas para AL da Siemens Energy
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