O setor sucroenergético pode dobrar de tamanho. O acerto de alguns poucos detalhes poderá desencadear este movimento. Em 2005 tínhamos 330 usinas que moíam 385 milhões de ton de cana e atendiam próximo a 100% do mercado. De 2005 a 2010 foram construídas 112 usinas, elevando a produção para 622 milhões de ton. Há ainda um imenso espaço. Em 10 anos o consumo deve sair dos atuais 27 para 73 bilhões de litros de etanol, para atender apenas 66% do mercado potencial. Deveremos elevar a produção de cana para 1,4 bilhão de ton, implantar 133 novas usinas, expandir a área plantada para 18 milhões de ha – num investimento que beira R$ 100 Bilhões. A questão não será recursos. Os fundos, a Petrobras, o Bndes, o setor e os novos players que observam esse movimento, bancarão essa ampliação. Qual é a capacidade da agricultura e da indústria de responder a este chamado? E a ANP, no que poderá ajudar? E os EUA, abrirão realmente suas portas? Quem coordenará esse processo? Qual é a sua opinião sobre tudo isso?