ensaio especial
Opiniões
a evolução do conhecimento do setor florestal brasileiro a expectativa de público para a Expoforest é superior a 10 mil pessoas e 195 expositores. Para os eventos técnicos, são esperados em torno de 1.200 participantes "
Jorge Roberto Malinovski Diretor-geral da Semana Florestal Brasileira – Malinovski Florestal
O conhecimento se dá pelo estudo, pela pesquisa, pela informação e, basicamente, pela transferência de tecnologia. No Brasil, o segmento florestal, principalmente o que está relacionado com plantações florestais, teve início nos idos de 1960, quando se fundou a primeira Escola de Florestas, por meio de uma cooperação com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). Mas a história mostra que o grande conhecimento na área realmente se fortaleceu com o acordo de cooperação firmado com a Universidade de Freiburg - Alemanha e a UFPR (Universidade Federal do Paraná), o qual perdurou por mais de uma década. Foi nesse período que se iniciaram os cursos de pós-graduação, incentivos às pesquisas, criação de centros de pesquisas nas universidades e empresas e a criação da Embrapa Florestas. Também nessa fase, várias empresas organizaram seus departamentos de pesquisas. No início, era pouca a relação de troca de informações entre as empresas, mas, com o passar dos anos, iniciaram-se os encontros de atualização de diversas áreas. A busca do conhecimento se deu pelas áreas mais básicas do
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segmento: sementes, viveiro, plantio, inventário e manejo. Com a maturação das florestas plantadas, se iniciou a fase da “colheita”, que, na época, chamava-se “exploração”, e também o fator “custo” das operações, item preponderante nas decisões de trabalho. Foi nessa época, mais especificamente em 1977, que se iniciou o evento de colheita e transporte de madeira – de lá para cá, já ocorreram 16 edições. Esse evento sempre teve cunho técnico-prático-científico, pois, desde o primeiro evento, contou com palestras técnicas e um dia de campo, onde se apresentavam, in loco e de forma dinâmica, máquinas e equipamentos destinados à colheita e transporte de madeira. O evento cresceu, se modernizou e, na última edição, contou com mais de 550 participantes. Pode-se dizer que ele é um dos poucos que têm longevidade e edições ininterruptas no Brasil. A evolução do conhecimento florestal no Brasil está acontecendo de acordo com as necessidades de mercado interno e externo, pois, à medida que ocorre a globalização de mercados, mais fácil fica o benchmarking entre empresas e, consequentemente, a internacionalização de