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ensaio especial - eventos climáticos
a farsa do aquecimento global antropogênico No sumário para Formuladores de Políticas (p. 20 SPM, 2013), o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas – IPCC, sigla em inglês, órgão da ONU, afirma que o aumento da temperatura global média (TGM) no período 20162035, relativo ao período 1986-2005, provavelmente estará entre 0,3 °C e 0,7 °C, e o aumento no período 2081-2100, resultante das simulações por Modelos de Clima Global (MCG), estará entre 2,6 °C e 4,8 °C em um cenário irreal, com concentração de gás carbônico – CO2, três vezes superior à atual. Todo discurso do aquecimento global antropogênico (AGA) está calcado apenas em resultados de simulações de MCG, que possuem sérias limitações, dentre as quais se citam, como exemplo, o fato de não replicarem o clima passado observado e a pobre representação (parametrização) de processos atmosféricos, como o ciclo hidrológico, fundamental para manter a superfície do planeta refrigerada. Existe debate acirrado na comunidade científica quanto à confiabilidade dos resultados dos MCG e seu uso para prognosticar climas futuros. Suas projeções climáticas são meros exercícios acadêmicos, altamente questionáveis, e não se prestam para formulação de políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico em harmonia com o meio ambiente.
O CO2 não controla o clima global. O CO2 não é um gás toxico, é o gás da vida! Reduzir as emissões antrópicas não terá efeito algum sobre o clima, e o Acordo Climático de Paris, de 2015, é inútil. "
Luiz Carlos Baldicero Molion Físico (USP), PhD em Meteorologia (Wisconsin University), Pós-Doc em Hidrologia Florestal (Wallingford), Pesquisador INPE, Professor na UF de Alagoas e na Western Michigan University
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Existem controladores climáticos de prazo longo, de milhares de anos, como os parâmetros orbitais do planeta Terra (Ciclos de Milankovitch). Não se tem condições de quantificar o impacto dessas variações de longo prazo na TGM atual, por se processarem lentamente e serem mascaradas por variações decorrentes de fenômenos de escala de tempo rápida e, por vezes, imprevisíveis, como o impacto global de eventos El Niños e de grandes erupções vulcânicas. Aqui, exploraram-se os principais controladores do clima global de prazo relativamente curto, décadas, que são o fluxo de radiação solar absorvido pelo planeta, a cobertura de nuvens global e a temperatura da superfície dos oceanos. Contrariamente às previsões do IPCC, esses controladores indicam tendência de ligeiro resfriamento global nos próximos 10–20 anos, e não de aquecimento, um resfriamento semelhante ao do período 1946-1975, resultante de uma frequência maior de invernos mais rigorosos.