(***) TEXTO PRODUZIDO PELO FORNECEDOR DO SISTEMA SEM A INGERÊNCIA DO JORNALISMO DA REVISTA OPINIÕES Ponsse e Suzano celebram resultados do Projeto Cobra
Ganho em produtividade e melhor eficiência energética são resultados positivos para máquinas de pneus, em comparação com esteiras adaptadas, para colheita florestal em áreas planas
O Projeto Cobra, realizado em parceria entre a Ponsse Brasil, subsidiária brasileira da fabricante finlandesa de máquinas florestais, e a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, encerra seu ano de avaliação com ganho de produtividade e redução de custos operacionais. Lançado em novembro de 2022, o projeto consistiu na criação de um módulo de colheita florestal inteiramente composto por máquinas de pneus para atuar em áreas planas. O principal objetivo foi comparar dados de produtividade e consumo de combustível entre equipamentos purpose built (máquinas fabricadas com o propósito específico de desempenhar uma determinada atividade) da PONSSE com escavadeiras adaptadas, ambas trabalhando sob condições operacionais similares.
Segundo o Gerente Executivo Comercial e de Marketing da Ponsse, Rodrigo Marangoni, o módulo de colheita equipado com dez harvesters PONSSE Cobra apresentou um ganho médio de 8% em produtividade, na comparação com máquinas escavadeiras de esteira adaptadas com cabeçotes de colheita, nas mesmas condições de terreno. “Mantendo as mesmas condições operacionais nos módulos comparados, houve momentos, durante todo o ano de análise de dados, em que máquinas e alguns operadores do Projeto Cobra atingiram produtividades superiores a 30%, frente às máquinas adaptadas”, destacou.
Para o Gerente de Operações Florestais da Suzano, Gilmar Baldo Junior, os resultados obtidos no projeto são extremamente relevantes. “Um ponto positivo que destacamos foi a eficiência energética. Neste caso, o consumo de combustível foi aproximadamente 12% menor”, afirmou. Além disso, Gilmar ressalta o ganho de ergonomia para os operadores, já que a máquina de pneus (8x8) se adapta melhor às condições do terreno.
Para colocar o projeto em ação, as duas empresas firmaram um acordo de cooperação técnica, e muitos dos desafios foram superados com o alinhamento entre as partes envolvidas. A capacitação da mão de obra e o atendimento de manutenção para maior disponibilidade mecânica das máquinas foram foco das equipes para poder explorar o melhor de cada equipamento e de cada profissional naquele módulo.
Inovação
O principal ponto de destaque do projeto é a inovação ao adotar maquinários de pneus para áreas planas, no lugar de esteiras adaptadas, cenário muito comum nas operações florestais brasileiras. “A relevância [do Projeto Cobra] é alta, dado que se trata de um teste até então disruptivo dentro do mercado florestal brasileiro. A iniciativa, inclusive, vai ao encontro do conceito de Inovabilidade que temos aqui na Suzano, onde a busca por soluções inovadoras e sustentáveis direciona nossas ações há cem anos. O Projeto Cobra representa um passo significativo nessa direção, demonstrando o compromisso da Suzano em explorar novas abordagens e tecnologias para otimizar nossas operações e promover o desenvolvimento sustentável da indústria”, disse Caio Razzano Rossmann, Gerente de Excelência Operacional da Suzano.
Marangoni explica que devido às situações do passado - custo de aquisição, manutenção e suporte, regulamentações locais, flexibilidade de uso -, ainda prevalece no Brasil a colheita em áreas planas com o uso de escavadeiras adaptadas com cabeçote florestal. Porém, o mercado é dinâmico e essas mesmas razões precisam ser reavaliadas. “A Ponsse acredita fortemente que podemos mudar esse cenário ganhando em produtividade, ergonomia e eficiência energética ao adotar máquinas de pneus fabricadas para a atividade de colheita florestal”, complementou o executivo.
Outros fatores também devem ser avaliados, antes de uma conversão total de uma frota de colheita florestal, mas os resultados do Projeto Cobra trazem mais uma opção de solução a ser avaliada. “Diante dos testes e cenários aplicados, nós, da Suzano, entendemos que este modelo de equipamento (Harvester de pneu) será considerado em futuras aquisições para colheita florestal em áreas planas”, finalizou Rossmann.
Sobre a Ponsse: A Ponsse é um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo e suas operações orientadas ao cliente ainda são guiadas pelos desejos e necessidades dos produtores florestais. A linha de produtos Ponsse abrange todas as soluções de colheita florestal sustentável, incluindo harvesters, forwarders e cabeçotes de harvester, além de serviços digitais e tecnologia de treinamento. Todos os produtos Ponsse e seus principais componentes são projetados e fabricados nas unidades da própria marca. Isso mantém a empresa na vanguarda do desenvolvimento e garante que os produtos atendam aos requisitos específicos dos profissionais florestais. Sediada na cidade de Vieremä, na Finlândia, possui operações no Brasil e América Latina há mais de 15 anos. As máquinas florestais da Ponsse são usadas em todas as áreas importantes de colheita profissional no mundo, somando mais de 40 países.
Sobre a Suzano: A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br