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Diretor: Rui Alas Pereira | ISSN 0873-170 X |
DIÁRIO NACIONAL
Ano CXLVI | N.º 28
Segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
PASSOS ABRE PORTAS AO PS PARA O PERÍODO PÓS-TROIKA
CONV!TE
n O primeiro-ministro faz questão de esclarecer que “o PS não está afastado nem deixa de estar de um programa cautelar”, alertando que os problemas não se vão resolver “com um passe mágica” e o fim do programa de assistência. Passos Coelho falava após o pedido de Paulo Portas ao PS para uma “pacificação em nome do interesse nacional”...
PANTERA... VERMELHA! n Benfica vence (2-0) clássico da Luz (líder isolado no final da primeira volta) e dedica triunfo ao rei Eusébio da Silva Ferreira
CDS-PP
Paulo Portas reeleito presidente do partido no XXV Congresso em Oliveira do Bairro
EDUCAÇÃO
ANVPC denuncia junto da Comissão Europeia real dimensão da precariedade dos professores
2 | O Primeiro de Janeiro
local porto
Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2014
Guilherme Pinto e os estragos do mau tempo em Matosinhos
Rui Moreira
“Procura do arrendamento vai permitir reabilitar mais”
“Queremos ser tratados da mesma forma” O presidente da Câmara de Matosinhos disse ontem que os prejuízos provocados pelo temporal no concelho rondam os quatro milhões de euros, dos quais três milhões são da responsabilidade do município. “Do ponto de vista municipal são cerca de três milhões, a que se soma um milhão de euros de prejuízos de privados, o que significa que é um montante muito apreciável”, sublinhou Guilherme Pinto. O autarca disse que vai pedir o apoio do Governo para fazer face aos prejuízos provocados pela intempérie de há cerca de uma semana, tal como aconteceu em outros municípios da região que sofreram problemas idênticos. Contudo, Guilherme Pinto referiu que a “determinação da câmara é repor os ativos que tinha, para voltar a pôlos ao serviço da população o mais depressa possível”. “Queremos ser tratados da mesma forma que todas as outras zonas que foram afetadas pelo temporal,
GUILHERME PINTO. Presidente da Câmara de Matosinhos diz que os prejuízos devido ao temporal rondam os quatro milhões de euros sendo certo que se ajuda for diminuta, a Câmara quer ver se consegue resolver o problema pelos seus próprios meios recorrendo ao endividamento”, disse o autarca. Neste momento, com as novas regras, “já sabemos qual é a nossa capacidade de endividamento, mas não gostaríamos de a gastar numa situação destas que penso que tem toda a justificação para ter um apoio de emergência por parte
do Governo”, acrescentou. “Os 300 milhões que foram anunciados pelo Governo é dinheiro que se aplica ao país todo, mas, independentemente de obtermos esse apoio, já estamos a iniciar os procedimentos para recompor ou refazer aquilo que são os principais prejuízos que tivemos”, frisou Guilherme Pinto. Segundo a estimativa orçamental sobre os danos da tempestade Hércules no município de Matosinhos,
os danos mais elevados, superiores a um milhão de euros, registaramse na orla costeira. Houve também danos consideráveis em edifícios avaliados em cerca de 912 mil euros, nas vias municipais (cerca de 480 mil euros), na frota municipal (18 mil euros) e em diversas infraestruturas (320 mil euros). Nos apoios de praia, os prejuízos rondam um milhão de euros.
Vereador da CDU vai questionar executivo da Câmara Municipal do Porto
Reabilitação urgente do bairro dos CTT Pedro Carvalho, vereador da CDU na Câmara do Porto, exigiu ontem a reabilitação urgente do bairro dos CTT afirmando que na próxima reunião irá questionar o novo executivo sobre este processo que se arrasta há vários anos. Embora municipal, o bairro dos CTT (assim conhecido por alojar funcionários dos correios), situado na freguesia de Ramalde, foi construído em 1955 e é composto por dois edifícios de 32 fogos cada. Durante mais de uma década, o bairro não sofreu obras de requalificação devido à falta de entendimento entre a Câmara e os CTT sobre quem deveria financiar essas obras. Há dois anos, a autarquia assinou um protocolo com os CTT
em que assumia “a obrigação” de “recuperar os edifícios”. Na proposta, a autarquia assume “a responsabilidade pela conservação do bairro e pelas condições de habitabilidade dos seus ocupantes” e os CTT “assumem a obrigação de comparticipar” com 500 mil euros o processo de recuperação ou de realojamento (“consoante o que vier a ser a opção da câmara”). Ontem, no final de uma visita, o vereador comunista lamentou que o bairro mantenha, desde há uma década, escoras e andaimes a sustentar os patamares e as escadas de acesso às casas e os que moradores continuem a queixar-se de infiltrações de águas e de outros problemas provocados pela falta de manutenção.
A CDU defende que a câmara do Porto requalifique o bairro e que realoje neste espaço os moradores do denominado “património dos pobres de Ramalde”, reservando ainda habitação para “situações de transição e realojamento temporário”. “Passados estes anos continuamos sem saber qual é o futuro do bairro. Vamos inquirir o novo executivo para sabermos qual o ponto da situação, nomeadamente sobre o que se está a passar com o cumprimento do protocolo”, disse, concluindo: “É inqualificável estarmos num bairro que além degradado tem mais de 30 casas devolutas nos dois blocos que o compõem. Não faz sentido numa altura em que tantas pessoas estão a fazer pedidos de habitação”.
O presidente da Câmara do Porto disse que o novo enquadramento legislativo para novos contratos pode permitir acelerar o arrendamento principalmente numa altura em que as famílias não têm capacidade de endividamento. Rui Moreira, que falava na inauguração da nova sede da Associação dos Inquilinos do Norte de Portugal, considerou que, “se assim for, vai ser importante que uma associação destas fique, mais do que tudo, com uma base de apoio rejuvenescida”. “Nos últimos 20 anos eram poucas as pessoas que arrendavam casa porque não havia mercado e isto levou ao depauperamento ou envelhecimento da base de apoio destas associações. Agora, há muitos casais jovens que querem alugar porque não tem outra alternativa e isso tem um efeito muito importante na cidade porque vai permitir reabilitar mais”, sublinhou o autarca. Rui Moreira destacou a “função cívica importantíssima desta associação”, na preservação dos direitos dos inquilinos. Face à alteração legislativa, “é preciso fazer aconselhamento, e esta associação tem esse papel, é um papel social muito importante. As pessoas, principalmente os mais idosos, têm que saber os seus direitos e têm que ter quem os represente”, acrescentou. Rui Moreira realçou também a questão do movimento associativo na cidade. “É da minha experiencia pessoal a importância do movimento associativo e, numa altura em que os cidadãos se sentem um pouco fragilizados na sua relação até com o Estado, em que vêm os seus direitos adquiridos postos em causa, o associativismo tem condições para crescer e para voltar a desempenhar o papel que desempenhou nesta cidade que tem a associação mais antiga do país”, sublinhou. Na inauguração, que contou com a presença de vários elementos do executivo, vereador da oposição e deputados municipais, Rui Moreira destacou ainda a localização privilegiada da nova sede da Associação dos Inquilinos do Norte de Portugal, na parte alta da Rua Sá da Bandeira, na Baixa portuense. “Muito bem servida por transportes públicos, é uma zona da cidade que é para nós crucial em termos de reabilitação. Este é um magnífico exemplo de reabilitação”, disse. A Associação dos Inquilinos do Norte de Portugal que, segundo o seu presidente, Manuel Vieira, já contou com mais de 50 mil associados, tem atualmente apenas cerca de 15 mil. Esta entidade, fundada há 65 anos, está representada em 69 municípios do norte de Portugal. A nova sede, propriedade da associação, resultou de um investimento de cerca de 300 mil euros.
regiões
Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2014
O Primeiro de Janeiro | 3
Viaturas momentaneamente inoperacionais devido à falta de efetivos médicos
VMER paradas em “épocas especiais” Bastonário considera que “não pode ficar impune situação como Évora, em que acidente com oito vítimas não teve assistência” da VMER. Sete distritos do Continente em alerta amarelo
Chuva forte regressa O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou sete distritos de Portugal Continental sob aviso amarelo, devido às previsões de chuva forte e de queda granizo, sobretudo no Norte do país, e à forte ondulação. O aviso amarelo, o segundo menos grave de uma escala de quatro, vai estar ativo até às 23h59 de hoje, nos distritos do Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga. Para estes distritos esperamse aguaceiros fortes e, por vezes, queda de granizo, bem como ondas de noroeste com quatro a cinco metros. Já para os distritos de Lisboa e de Leiria, o aviso amarelo estará ativo a partir do final da manhã de hoje e até à madrugada de de amanhã, sendo esperadas ondas de noroeste com quatro a cinco metros. O comunicado do Instituto Português do Mar e da Atmosfera surge na mesma semana em que já chegaram a estar activos os avisos vermelho e laranja para várias zonas do País, com as ondas a ultrapassarem os onze metros de altura – uma situação que melhorou a partir de terça-feira. Na altura, o Instituto Hidrográfico alertou que a agitação marítima deveria voltar ao País no início da semana devido à formação de vários sistemas frontais ao largo do Canadá.
O acidente provocado por um cavalo no dia de Natal, perto de Évora, e que causou quatro mortos e quatro feridos graves, foi um dos que ocorreu numa zona coberta com viatura médica de emergência, mas que se encontrava inoperacional. Nos últimos meses, pelo menos outras quatro viaturas estiveram temporariamente inoperacionais: as de Portalegre, Guarda, Faro e Torres Vedras. No caso mais grave, em Évora, a administração do hospital confirmou que “a VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) estava, momentaneamente, inoperacional” quando ocorreu o acidente, no dia 25 de dezembro, que envolveu dois automóveis e um cavalo. A coordenadora da VMER de Évora reconheceu que “em épocas especiais é mais complicado ter médicos disponíveis”, alegando que “a escala é preenchida com horário voluntário” e que os clínicos “nem sempre estão disponíveis”. A indisponibilidade “esporádica” dos clínicos pode explicar-se, segundo Ireneia Lino, com o facto de “o retorno financeiro” estar a “descer para valores próximos aos dos serviços dentro do hospital”, apesar de ter “um risco acrescido”. Ainda assim, assinalou que a VMER de Évora tem atualmente “poucos períodos” de paragem, apresentando “dois ou três por cento de inoperacionalidade”. Na noite da passagem de ano, foi a VMER de Portalegre que não saiu para assistir duas pessoas atropeladas no centro da cidade. Um homem de 42 anos morreu e uma mulher de 36 ficou ferida. Fonte da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano confirmou que “a VMER esteve inoperacional entre as 20h00 do dia 31 de dezembro e as 12h00 do dia 1 de janeiro”, porque “não havia médico disponível”. Governo recusa acusações
A situação não é “exclusiva” do
VMER. Acidentes em Évora, no Natal, e em Portalegre, na Passagem de Ano, ficaram sem apoio da viatura médica de emergência, paradas nas horas dos sinistros
Crime na Amadora
Abate ex-companheira com tiro na cabeça
A proprietária de um café na Amadora, de 48 anos, foi abatida, ontem de manhã, pelo ex-companheiro, que lhe deu um tiro na cabeça. O homem entregou-se logo de seguida à Polícia de Segurança Pública, revelou esta fonte policial. Segundo informações reveladas pelas autoridades, os dois tinham vivido juntos e dessa relação existia uma filha em
comum. Estavam separados e, ontem de manhã, cerca das 8h00, o homicida, de 50 anos, dirigiu-se ao café Nela, no Bairro do Zambujal, em Alfragide, onde se encontrava a ex-companheira. Começaram a discutir, por razões desconhecidas e, subitamente, o homem sacou de um revólver e disparou, atingindo a vitima na cabeça e provocando-lhe morte imediata. O agressor saiu do café e foi entregar-se às autoridades, aguardado, agora, as medidas de coação.
Alentejo. Em Torres Vedras, no distrito de Lisboa, segundo o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, a VMER “esteve 10 dias 100 por cento inoperacional”, em agosto de 2013. A “situação pode-se agravar dramaticamente” agora com a VMER do Hospital de Vila Nova de Gaia, cuja administração pretende reduzir “o pagamento dos médicos para 11,68 euros e dos enfermeiros para 7,52 euros” por hora, disse. Também a VMER da Guarda enfrenta “pequenos períodos” de inoperacionalidade, reconheceu o seu coordenador, Tiago Saraiva. No Algarve, o caso não é tão grave porque existem três viaturas (Faro, Portimão e Albufeira), mas, mesmo assim, de acordo com o Centro Hospitalar do Algarve, “durante o período do Natal, como é normal em feriados e festividades, houve um ou dois dias em que, além de um helicóptero, só esteve acionada uma VMER”. O bastonário da Ordem dos Médicos responsabiliza o Ministério da Saúde pela inoperacionalidade temporária de algumas VMER, mas a tutela responde que as paragens são cada vez menos. José Manuel Silva afirmou que o problema “é da responsabilidade do Ministério da Saúde” e que tem de ser a tutela a “criar condições para que as viaturas médicas tenham uma operacionalidade de 100 por cento”. “Sempre que uma VMER está inoperacional acontecem situações agudas, sejam por doença ou por acidente, que não são devidamente socorridas”, advertiu. O secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, garantiu que “os períodos de inoperacionalidade das VMER diminuíram nos últimos dois anos”, havendo “uma redução de 27% de inoperacionalidade, entre 2011 e 2012, e de 21%, entre 2012 e 2013”. “Desde 2011, o número de VMER aumentou e o seu tempo de serviço também. Como é evidente, é nossa intenção reduzir esses períodos a zero, mas ainda existem picos, em especial nas épocas festivas, onde os hospitais têm de ser mais cuidadosos na emissão de licenças de férias”, disse.
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nacional
Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2014
Primeiro-ministro e a possibilidade de um “programa cauletar”
PS critica Congresso
“O PS não está afastado nem deixa de estar” O primeiro-ministro esclarece que “o PS não está afastado nem deixa de estar de um programa cautelar”, alertando que os problemas não se vão resolver “com um passe mágica” com o fim do programa de assistência. O presidente do CDS-PP e viceprimeiro-ministro, Paulo Portas, pediu ontem ao PS uma “pacificação em nome do interesse nacional” para que Portugal termine o programa de assistência económica e financeira em maio deste ano. No final da sessão de encerramento do XXV Congresso do CDS-PP, Passos Coelho foi questionado pelos jornalistas sobre este apelo do parceiro de coligação, tendo respondido que “a convergência entre partidos que têm responsabi-
CDS-PP. Passos Coelho, primeiro-ministro e líder do PSD, marcou presença no XXV Congresso dos centristas lidades de Governo”, hoje ou no futuro, “é importante para Portugal”, recordando que o tem dito “repetidamente”. “Nós temos procurado essa convergência e eu espero que ela possa existir para futuro, sobretudo porque nós terminaremos – é a minha confiança – o programa de
assistência económica e financeira a 17 de maio, portanto concluiremos este período excecional que temos vivido mas não vamos com isso resolver com um passe de mágica todos os problemas que temos no país”, alertou. Pedro Passos Coelho aproveitou
ainda para esclarecer que o “PS não está afastado nem deixa de estar de um programa cautelar”. “O que eu referi numa entrevista televisiva que dei foi que a exigência de assinatura de um programa cautelar por parte do maior partido da oposição não existe”, recordou. O primeiro-ministro acrescentou ainda que, nessa mesma entrevista, afirmou que “o Governo não deixaria de procurar envolver o PS na negociação de um programa cautelar se essa for a necessidade” entendida como “melhor para passar a mercado na conclusão do programa”. “Era importante para os portugueses que pudesse haver – ainda ontem o referi publicamente – um entendimento de médio prazo que permitisse que aqueles que pagam impostos, aqueles que têm que trabalhar, aqueles que olham para o Estado e gostam de ver previsibilidade das responsabilidades sociais possam saber que trabalharemos todos no essencial no mesmo sentido apesar das diferenças que possamos ter”, enfatizou.
XXV Congresso dos centristas decorreu em Oliveira do Bairro
Paulo Portas reeleito presidente do CDS-PP Paulo Portas foi ontem reeleito presidente do CDS-PP e fechou o Congresso a pedir ajuda ao PS para terminar o programa de assistência, vaticinando que a atual coligação será a primeira a terminar o mandato em Portugal. “Dizem que nenhuma coligação terminou o seu mandato em quarenta anos de democracia. Algo me diz que seremos os primeiros a fazê-lo e a partir daí não seremos os últimos a fazê-lo”, afirmou Paulo Portas, no encerramento do XXV Congresso do CDS-PP, que decorreu desde sábado em Oliveira do Bairro. Num discurso de cerca de 45 minutos - apressado pelo ‘clássico’ de hoje à tarde entre Benfica e Porto -, Paulo Portas pediu ao PS uma “pacificação em nome do interesse nacional” para que Portugal termine o programa de assistência económica e financeira em maio deste ano. No final do Congresso, o líder do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que esteve presente na sessão de encerramento, sublinhou que também tem feito esse apelo e disse que o PS “não está afastado nem deixa de estar de um programa cautelar”, apesar de não
ser exigível a assinatura do maior partido da oposição nesse tipo de apoio. Pelo PS, João Proença, que encabeçou a delegação presente na reunião centrista, disse que os socialistas têm estado disponíveis para compromissos concretos – como o do IRC – mas avisou para que não contem com o partido para desrespeitar a Constituição. A lista para a comissão política nacional de Paulo Portas, a direção do partido, foi eleita com perto de 86 por cento dos votos - abaixo dos 91,7 do último Congresso - depois de, na madrugada de domingo, a moção do líder ter derrotado o outro único candidato que levou o seu texto a votos, Filipe Anacoreta Correia, do movimento Alternativa e Responsabilidade (AR), por 82 por cento contra 16,6. O movimento AR perdeu representatividade no Conselho Nacional, o ‘parlamento’ do partido, e viu o nome que propôs para presidente deste órgão - Luís Nobre Guedes - ser derrotado pelo candidato da direção, Telmo Correia (que conseguiu 82,9 por cento dos votos). Uma terceira lista ao órgão máximo entre Congressos, que integra
elementos próximos da antiga direção de Ribeiro e Castro, conseguiu eleger três conselheiros nacionais - o mesmo número de elementos que o AR perdeu. Paulo Portas terá, a partir deste Congresso, três novos vice-presidentes, mas escolhidos entre o seu círculo de sempre - João Almeida, Diogo Feio e Mota Soares - e o partido um novo porta-voz, Filipe Lobo d´Ávila, que saiu recentemente do Governo. O Congresso de Oliveira do Bairro foi o momento escolhido por Paulo Portas para dar explicações ao ‘seu povo’ sobre a crise política do verão - quando se demitiu de forma ‘irrevogável’, mas acabou por recuar, permanecendo no Governo com poderes reforçados como vice-primeiro-ministro. Perante os congressistas, Portas defendeu que o seu pedido de demissão reforçou o Governo e beneficiou a economia e rejeitou tenha sido “um capricho” ou “um enfado”: “O que teve de ser teve muita força”. A coligação com o PSD nas europeias foi abordada em várias intervenções que, sem pôr em causa que os dois partidos concorram juntos em maio, não esconderam a
‘saudade’ da última campanha em que o partido foi a votos sozinho e conquistou dois eurodeputados, contra as sondagens da altura. Já sobre as legislativas de 2015, o tom geral foi o de deixar esse assunto para mais tarde - incluindo o de Passos Coelho no final do Congresso - com Paulo Portas a prometer que os militantes serão ouvidos antes de uma decisão apesar de, pelo calendário, o próximo Congresso só estar previsto para 2016. Algumas críticas ao PS - sobretudo ao anterior Governo que os democratas-cristãos responsabilizam pela entrada da ‘troika’ em Portugal - e muitos discursos sobre o período após maio deste ano, data em que está previsto o encerramento do programa de assistência financeira, deram também o tom do Congresso, com os ministros e secretários de Estado do CDS-PP no Governo a defenderem que a saída do programa deve ser o objetivo essencial do partido e do executivo. Se o pós-‘troika’ foi um tema recorrente do Congresso - que fechou com o ‘slogan’ Portugal é capaz -, a discussão do ’pós-Portas’ praticamente ficou de fora do Espaço Inovação de Oliveira do Bairro.
“Campanha eleitoral”
O dirigente nacional do PS João Proença considera que o CDS-PP está “em campanha eleitoral” e “pouco preocupado” com a situação dramática dos portugueses e criticou o que classificou como propostas de “desregulação social”. “Ficou claro deste discurso que o CDS está em campanha eleitoral pouco preocupado com a situação dramática em que vivem os portugueses, com o desemprego, com o aumento da desigualdade”, declarou João Proença, membro do Secretariado Nacional do PS, que liderou a delegação socialista na reunião magna dos centristas. Numa reação ao apelo de Paulo Portas no encerramento do XXV Congresso do CDS-PP para uma “pacificação em nome do interesse nacional”, João Proença respondeu que “para o PS não vale tudo em política”. “Esperar que o PS esteja disponível para fechar os olhos ao respeito pela Constituição, dizemos claramente que não. Para o PS, respeitar a Constituição é um valor fundamental para a democracia”, disse.
Associação Nacional de Professores Contratados mostra à CE
“Real dimensão da precariedade dos docentes”
A Associação Nacional dos Professores Contratados (ANVPC) enviou ontem para a Comissão Europeia dados que mostram “a real dimensão da precariedade” dos professores em Portugal, que nos últimos dois anos se tem “agudizado”. O presidente da ANVPC, César Israel Paulo, afirmou que a associação enviou os dados mais recentes relativos à precariedade docente de longa duração, númetos sobre as aposentações dos últimos anos e reforma curricular. “Foram enviados todos os dados que mostram que Portugal mais do que tentar resolver o problema da precariedade docente tem realmente agudizá-lo de ano para ano”, sustentou. As informações foram remetidas para o setor da Comissão Europeia (CE) que está a acompanhar as condições de trabalho dos professores que estão a contrato nas escolas públicas e que pediu ao Governo português para resolver esta questão. Segundo a ANVPC, Portugal tem até ao dia 20 de janeiro para enviar uma resposta à CE. “Queremos que a CE tenha dados reais da dimensão do problema e possa compará-los com a resposta enviada por Portugal”, disse, adiantando que a associação está em contacto permanente com a CE e costuma enviar dados com o objetivo de “mostrar a forma como são tratados os professores no país, nomeadamente os docentes contratados”.
economia
Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2014
O Primeiro de Janeiro | 5
Portugal emite dívida a três e a 12 meses na quarta feira
No mercado outra vez Portugal regressa aos mercados quarta-feira para emitir até 1.250 milhões de euros em dívida a três e a 12 meses. No Parlamento Europeu
Inquéritos à «troika» dominam plenário A continuação do inquérito sobre os programas de ajustamento da «troika» pela Comissão de Assuntos Económicos e Financeiros do Parlamento Europeu vai dominar a sessão plenária do hemiciclo europeu de hoje até quinta-feira, em Estrasburgo. Já hoje, os eurodeputados que integram a comissão de avaliação ao trabalho da «troika» irão questionar o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn. Amanhã, será ouvido o expresidente do BCE Jean-Claude Trichet e, na quarta-feira, o diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade, Klaus Regling. Na quinta-feira será votado em sede de comissão um projeto de conclusões, que terá que ser posteriormente avalisado pelo Parlamento Europeu, que enviou uma comissão a Portugal e Nicósia.
França e Itália regressam aos mercados hoje e Portugal na quarta-feira, numa semana marcada também pela divulgação dos dados relativos à inflação em Portugal em dezembro e à produção industrial da zona euro em novembro. O tesouro germânico retoma os leilões de títulos soberanos amanhã e na quarta-feira. A Grécia também emite dívida amanhã e Espanha faz colocações na quinta-feira. Portugal regressa aos mercados na quarta-feira para emitir até 1.250 milhões de euros em dívida a três e a 12 meses, ou seja, vencerão a 18 de abril deste ano e a 23 de janeiro de 2015. Esta operação realiza-se apenas uma semana depois de Portugal
Crise. Portugal “está a mostrar sinais de recuperação económica” que vão tirar o país da crise, disse vice-presidente do PE
ter ido buscar ao mercado 3,25 mil milhões de euros em dívida a cinco anos, obtendo uma procura de 11,2 mil milhões de euros por esta emissão e pela qual irá pagar um juro de 4,657%. Na semana passada, o primeiroministro classificou a colocação de dívida portuguesa como um bom começo de ano para o regresso ao mercado. “O regresso a mercado não se faz com uma única emissão e terá de ser um processo progressivo, mas começámos bem, o que é importante. Foi uma emissão bastante bem sucedida, como já anteontem o tinha sido a emissão realizada pela Irlanda e conseguimos uma taxa de juro inferior à da última emissão comparável”, comentou, na quinta feira. Passos Coelho defendeu que “Portugal deverá agora continuar a aproveitar as oportunidades para provar que consegue fechar o seu programa de assistência económica e financeira com o regresso a mercado e fazê-lo de modo cumpridor”.
Dez euros da série Europa
Nova nota apresentada
China é maior mercado da Rolls Royce
O Banco Central Europeu vai apresentar, hoje, a nova nota de 10 euros da série Europa, que entrará em circulação durante este ano. O BCE estabeleceu um programa de colaboração do Eurosistema, quer para fabricantes e detentores de maquinaria de tratamento de notas, quer para clientes e utilizadores de máquinas de levantamento automático, desde que algumas
máquinas tiveram problemas, em 2013, para aceitar a nova nota de 5 euros. A nova nota de 5 euros da série Europa está a ser emitida desde 2 de maio último em toda a zona euro, mas algumas máquinas tiveram problemas em aceitá-la. Esta foi a razão pela qual o BCE e os bancos centrais nacionais da zona euro colocaram em marcha um programa para ajudar os fa-
Primeiro prémio de 21 milhões de euros
A China tornou-se o maior mercado da Rolls Royce em 2013, ultrapassando os EUA. Dos 3.630 automóveis distribuídos o ano passado pela Rolls Royce, mais de um quarto (28%) foram vendidos na China, referiu o China Daily, citando as contas do fabricante. As vendas na China (incluindo Hong Kong e Taiwan) cresceram 11% em relação a 2012 e o número de cidades chinesas com stands da marca também aumentou, de 13 para vinte. O modelo com mais saída, e também o mais barato, custa cerca de 4,2 milhões de yuan (cerca de 520.000 euros) - 170 vezes mais do que o rendimento anual per capita entre a população urbana chinesa. Os chineses mais ricos podem optar por um Rolls Royce Phantom, que custa quase o dobro. Segundo a revista norte-americana, em 2013, havia 168 chineses com fortunas superiores a mil milhões de dólares (700 milhões de euros), mais 55 que no ano anterior, e há uma década, apenas um.
Amanhã é dia de «jackpot» no Euromilhões O próximo sorteio do Euromilhões, amanhã, terá um «jackpot» de 21 milhões de euros, uma vez que nenhum apostador acertou na chave sorteada sexta feira, informou o Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Contabilizando um total de 162.679,58 euros, o segundo prémio foi divido por 10 vencedores, um dos quais com o boletim registado em Portugal. Nos cinco números correspondentes ao 3.º prémio, de 28.540,27 euros, acertaram 19 apostadores, dos quais quatro vão ser entregues em Portugal. A combinação vencedora sorteada foi composta pelos números 01 - 02 - 11 27 - 29 e pelas estrelas 1 e 10.
bricantes e os responsáveis pela manutenção das caixas automáticas a prepararem-se para a introdução da nova nota de 10 euros. As novas notas da série Europa são o resultado de avanços realizados no âmbito da tecnologia de fabrico de notas desde a introdução da primeira série há mais de dez anos e incorporam elementos de segurança melhorados.
futebol
6 | O Norte Desportivo
Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2014
Disputa segunda vitória no troféu com Leonel Messi e Frank Ribery
Ronaldo favorito a ganhar Bola de Ouro Caso Ronaldo vença, torna-se o primeiro jogador português a «bisar» a conquista da Bola de Ouro.
menos culpado deste «desastre» coletivo: pelos «merengues», em 2013, marcou 59 golos, em apenas 50 jogos, um registo notável que o coloca a caminho de se tornar, rapidamente, o melhor marcador de sempre do clube.
O português Cristiano Ronaldo é o favorito a conquistar, pela segunda vez na sua carreira, a Bola de Ouro, numa eleição em que houve um antes e um depois de uma estranha dança de Joseph Blatter. Quando, no final de outubro, numa conferência em Inglaterra, tentou ridicularizar o «capitão» Ronaldo e disse preferir Messi, o líder da FIFA gerou uma «onda» de sentido contrário, com epicentro em Portugal e Madrid, que inverteu a tendência. Os três golos de Cristiano Ronaldo à Suécia, na segunda mão do «play-off» de apuramento para o Mundial de 2014, também foram decisivos, mas só entram nas contas porque, no dia desse jogo, a FIFA resolveu prolongar a votação. Face a um “baixo número de respostas” e “por forma a garantir um número representativo de votos”, conforme comunicou a FIFA, que entrega o prémio conjuntamente com France Football desde 2010, alargou o prazo de votação “até 29 de novembro”.
Adversários de peso
Ano individual excepcional
Com essa mudança, o «capitão» da seleção lusa, que estava atrás de Messi e Ribéry nas casas de apostas, passou a favorito e foi cimentando o estatuto com golos, até aos 69, um novo máximo pessoal, conseguido em apenas 59 encontros oficiais. Se em 2008 venceu por ter sido a grande figura do Manchester United campeão europeu, desta vez Ronaldo ganhará pelo que fez individualmente, já que, coletivamente, ficou a zero. Na última época sob o comando do português José Mourinho, o Real Madrid foi segundo na Liga espanhola, ganha pelo FC Barcelona, caiu nas meiasfinais da Liga dos Campeões, face ao «vice» Borussia de Dortmund, e perdeu em casa, para o Atlético de Madrid, a final da Taça do Rei. Cristiano Ronaldo será, porém, o
Bola de Ouro. Caso Ronaldo vença, torna-se, hoje, o primeiro jogador português a «bisar» na conquista do troféu de melhor jogador do mundo
Open da Austrália
João Sousa estreia-se hoje contra Thiem
O tenista português João Sousa, que vai fazer dupla com o colombiano Santiago Giraldo, vai defrontar o indiano Mahesh Bhupathi e o norte-americano Rajeev Ram na primeira ronda do quadro de pares do Open da Austrália. Depois de ter chegado às meias-finais no torneio de Sydney, com o checo Lukas Rosol, tendo eliminado os
irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan, Sousa, 633.º do “ranking” de pares, e Giraldo, 363.º nesta variante, vão defrontar Bhupathi e Ram, 35.º e 78.º da mesma hierarquia, respetivamente. Em singulares, tenista vimaranense, 51.º na hierarquia mundial e que aposta muito forte nesta temporada, depois do enorme sucesso alcançado em 2013, vai defrontar na primeira ronda do «Grand Slam» australiano o austríaco Dominic Thiem, 137.º, na segunda-feira.
Os argumentos de Ronaldo são bem diferentes dos do francês Franck Ribéry, que ganhou tudo no último ano, com o Bayern Munique, incluindo Liga dos Campeões, Mundial de clubes, Supertaça Europeia, «Bundesliga» e Taça da Alemanha. Principal figura dos bávaros, tanto sob o comando de Jupp Heynckes (2012/2013) como do catalão Pep Guardiola (2013/2014), o gaulês, já eleito melhor jogador da UEFA, fica, no entanto, longe de Ronaldo em matéria de protagonismo individual. Quanto a Lionel Messi, as lesões ter-lhe-ão custado um quinto cetro consecutivo, num ano em que, ainda assim, somou dois títulos coletivos (Liga e Supertaça de Espanha) e conquistou pela terceira vez – feito único – a Bota de Ouro. Autor de 44 golos, em 46 jogos, o “10” do FC Barcelona esteve ao seu nível, de número 1, quando pôde jogar a 100 por cento fisicamente, nomeadamente na primeira metade do ano, quando completou uma volta à Liga espanhola a marcar a todos. Como Cristiano Ronaldo e Franck Ribéry, também Messi foi decisivo no apuramento da Argentina para o Mundial de 2014, com 10 tentos na fase de qualificação sul-americana, ganha pelos «albi-celestres». Feitas as contas, o «capitão» luso apresenta os melhores números individuais, o gaulês ganha em termos coletivos e o argentino está em segundo nas duas «categorias». A decisão está tomada, mas só será conhecida hoje, em Zurique, na Suíça, no decorrer da Gala da FIFA. Caso Ronaldo vença, tornase segunda-feira o primeiro jogador português a «bisar» a conquista da Bola de Ouro, sendo certo, desde já, que estará pela sétima vez consecutiva no «top 6» e pela sexta no pódio: o «capitão» da seleção lusa, vencedor em 2008, pode deixar para três Eusébio, falecido domingo, e Figo.
Campeonato nacional de estrada de atletismo
Benfica dominador O Benfica dominou, ontem, o Campeonato Nacional de estrada, disputado em Elvas, ganhando individualmente, através de Rui Pedro Silva e Ana Dulce Félix, e também coletivamente, nos setores masculino e feminino. Rui Pedro Silva, o favorito, repetiu o título conquistado em 2009, mas teve a réplica do seu companheiro de equipa Alberto Paulo, que só cedeu nos 1.500 metros finais. O campeão gastou 29.38 minutos no difícil percurso de 10 quilómetros, menos sete segundos do que o seu companheiro de equipa e menos 14 do que Hélder Santos, do Maia AC, que completou o pódio. O Benfica somou 18 pontos e completaram o pódio as formações do Maia AC, com 28 pontos, e do CUA Benaventense, com 51 pontos. Ana Dulce Félix partiu como claro favoritismo e confirmou-o, não necessitando de se empregar a fundo para triunfar pela terceira vez consecutiva. A atleta minhota terminou a prova em 33.44 minutos, deixando Claudia Pereira, do JOMA, e Carla Martinho, da Adercus, na segunda e terceiras posições. No setor feminino, coletivamente, o Benfica somou 25 pontos, contra 31 da UD Várzea e 43 da Adercus.
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615 Passô
556 Moimenta da Beira
Casa composta por 3 pavimentos
Telefone: 22 096 78 46
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Empresas e Pessoas com dificuldades económicas (art.º 1º Cire)
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Avaliação (valor de mercado)
Preferência Remição Credores garantidos preferentes 165 cire
Banco Primus 1ª MMA: 198.822,52 € 2ª MMA: 3.575,37 € ***
Armazém para arrumações agrícolas
VPT
***
1205 Moimenta da Beira
Preço mínimo a anunciar para a venda = 85%
29.200,50 €
569 Passô
€
1
Valor base
Descrição
Hipoteca:
Antonio BonifácioAdministrador Judicial de insolvências96 435 14 42Vende-se no processo de insolvência 228/13.3TBMBR, em que são insolventes Mª Graça Duarte e Paulo Duarte, o seguinte bem: Verba 8: viatura 12 – FG – 82 Valor base: ao melhor preço oferecido Propostas via CTT até ao dia 31 de Janeiro de 2014, acompanhadas do valor proposto e da identificação do proponente, para Apartado 47, 4634 – 909 Marco de Canavezes(modelo de proposta em www.antoniobonifacio.pt)
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CRP Concelho
Banco Primus MMA: 198.822,52 €
Leva-se ao conhecimento do Tribunal o seguinte anúncio de tentativa de venda:
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Matriz Freguesia
Hipoteca:
APENSO DA LIQUIDAÇÃO
Caminho de S. Martinho 127, 9000 – 273 Funchal Apartado 47, 4634 – 909 Marco de Canavezes
1 – Identificação dos bens, valor e outras informações: cfr. Quadro infra. 2 – Valor:
«O PRIMEIRO DE JANEIRO», 13/1/2014
Processo de Insolvência nº 228/13.3TBMBR Insolventes: “Maria Graça Silva Meneses Duarte, Nif: 218 204 655 e Paulo Manuel da Cruz Duarte, Nif: 135 300 606 Rua Avelal, 27, Passo – 3620-421 Moimenta da Beira Mandatário do requerente: Dr. Tarsício Duarte. Tel. 254 678 825. Fax. 254 678 825; E-mail. tarsicio_duarte-6698p@adv.oa.pt
FUN, 10.01.2014
(2ª tentativa de venda) (na modalidade de proposta, por qualquer meio, e posteriormente confirmada por carta, via CTT (para dar certeza da apresentação), por ser a mais conveniente para o caso, e para o bom desempenho da função, economia de recursos, celeridade e transparência e certezas) art. 164º.1, in fine Cire. (modelo de proposta para confirmação – www.antoniobonifacio.pt)
48,82 €
ANTÓNIO BONIFÁCIO (Lic.º Dtº. U. Coimbra) ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA * (c. idf. 369-DGAJ-MJ) Telm. 96 435 14 42 ** antonio.bonifacio@sapo.pt (m/refª 517)
A COMISSÃO, FÉLIX DE ARAÚJO PEREIRA CARLOS GOURGEL AMÍLCAR CÉSAR FERNANDES
REGULAMENTO DA VENDA
Ao melhor preço
O Diretor, (MANUEL CARNEIRO FERREIRA)
Se à hora indicada não houver quórum, a Assembleia funcionará meia hora depois no mesmo local, com qualquer número de sócios e a mesma ordem de trabalhos.
Leva-se conhecimento do Tribunal e do credor hipotecário, nos termos e para os efeitos do art.º164.2 do Cire, o seguinte anúncio de venda, desta vez AO MELHOR PREÇO OFERECIDO, dado que não resultou qualquer proposta da tentativa de venda anterior:
Ao melhor preço (A)
Com os melhores cumprimentos.
1. Aprovação da alteração dos Estatutos da Casa de Angola no Porto e Região Norte de Portugal 2. Outros assuntos de interesse.
APENSO DA LIQUIDAÇÃO
Ao melhor preço
Águas Santas, 10 de Janeiro de 2013.
Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e os estatutos da Casa de Angola no Porto e Região Norte de Portugal, convoco todos os sócios para se reunirem em Assembleia Geral, que terá lugar na Rua de Sá da Bandeira, 538, 1.º - Sala 11, 4000 – 042 Porto, pelas 15:00 horas do dia 25 de Janeiro de 2014, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
Processo de Insolvência nº 228/13.3TBMBR Insolventes: “Maria Graça Silva Meneses Duarte, Nif: 218 204 655 e Paulo Manuel da Cruz Duarte, Nif: 135 300 606 Rua Avelal, 27, Passo – 3620-421 Moimenta da Beira Mandatário do requerente: Dr. Tarsício Duarte. Tel. 254 678 825. Fax. 254 678 825; E-mail. tarsicio_duarte6698p@adv.oa.pt
Ao melhor preço
Informa-se que foi publicado no Diário da República nº 7, 2ª Série de 10/01/2014 e que se encontra aberto, pelo prazo de cinco dias uteis a contar da data de publicação, o aviso para procedimento concursal de recrutamento para ocupação de sete postos de trabalho a 4 horas diárias, em regime de contrato a termo resolutivo certo a tempo parcial até 13/06/2014. Os candidatos devem apresentar as suas candidaturas em requerimento próprio, dirigido ao Diretor da Escola, devidamente datado e assinado, podendo ser entregue pessoalmente nos Serviços de Administração Escolar, sito na Escola Secundária 2,3 de Águas Santas, Rua Nova do Corim, 4425151 Águas Santas Mai, durante as horas normais de expediente (9h-17h) ou remetido pelo correio, sob registo e com aviso de recepção, para a morada indicada, até ao termo do prazo afixado.
CONVOCATÓRIA DE ASSEMBLEIA GERAL
«O PRIMEIRO DE JANEIRO», 13/1/2014
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Escola Escola Sede Sede –– Escola Escola ES/ ES/ 2,3 2,3 de de Águas Águas Santas Santas –– 403 403 398 398
ANTÓNIO BONIFÁCIO (Lic.º Dtº. U. Coimbra) ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA * (c. idf. 369-DGAJ-MJ) Telm. 96 435 14 42 ** antonio.bonifacio@sapo.pt (m/refª 517)
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«O PRIMEIRO DE JANEIRO», 13/1/2014
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«O PRIMEIRO DE JANEIRO», 13/1/2014
O Primeiro de Janeiro | 7
Verba
Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2014
· Preço (mínimo) (mínimo): propostas só acima deste valor.
** Comissão de Credores, como órgão colegial de liquidação, deve decidir em acta. (artº 69), o valor a fixar, presumindo-se a sua adesão no silêncio, decorridos 10 dias – não há Comissão de Credores *** Credor hipotecário – · Banco Primus, S.A - Dr. António Montalvão Machado. Ed. Península - Praça Bom Sucesso, nº127/131, Esc. 302-304-402, 4150 - 146 Porto. Tel. 225 573 010. Fax. 225 573 018/9. E.mail. geral@montalvaomachado.pt (A) – 217.576,00€ - valor indicado pelo Ilustre Mandatário do Banco Primus, Dr.ª Sara Garrido, por e-mail de 10.12.2013, e publicado na primeira tentativa de venda. Mandatário do requerente: Dr. Tarsício Duarte. Tel. 254 678 825. Fax. 254 678 825 E-mail. tarsicio_duarte-6698p@adv.oa.pt 3- As propostas são sempre confirmadas, via CTT (questão de certeza) até ao próximo dia 14 de Fevereiro de 2014, para o Apartado 47, 4634 – 909 Marco de Canavezes Devem mencionar a identificação completa do proponente, fotocópia do BI/NIPC, endereço e contacto, e ainda caução efectiva de 20% da respectiva proposta, (podendo ser usado o impresso modelo que se disponibiliza) O preço e os eventuais impostos não isentos serão pagos nos 15 dias seguintes (seguidos). 4- Cada verba é vendida no estado físico e jurídico em que se encontra, sem quaisquer garantias, sendo fiel depositário o A.I., Dr. António Bonifácio, Telf. 96 435 14 42 Todos os encargos com a aquisição são da conta do comprador, nomeadamente todo o IMI em dívida, registos, alvarás, licenças, etc. 5 – Nos 10 dias seguintes ao termo do prazo para a recepção das propostas que fazem presumir a adesão a estas condições de venda, o resultado das mesmas, será comunicado pelo AI a todos os interessados e ao Tribunal, por relatório. 6 – É dado cumprimento ao artº 161º, 164º e outros do Cire, presumindo-se o acordo tácito se nada for dito, e serão atendidos os direitos de preferência / remissão / cedência de posição, etc, após a notificação dos resultados da venda aos insolventes (singulares) e interessados conhecidos, que tenham manifestado tal interesse por escrito, junto do AI, para exercerem tal direito, nos 10 dias seguintes. Verificando-se situações de empate, repetir-se-á a notificação aos interessados para que licitem entre eles, num prazo de 3 dias. 7 – Vai publicado, pelo menos, no “Primeiro de Janeiro,”, com edição on-line, alargando a área de difusão a todo o País (e estrangeiro) ou, em qualquer outro jornal, mediante sugestão de interessado. Vai, ainda, difundido por todos os investidores conhecidos do AI, habituados a compras de bens apreendidos, podendo ser utilizado o impresso, modelo proposta, usado, habitualmente, para o efeito por este AI. 8- Aceita-se qualquer outra proposta noutros termos, para ponderação do AI, mas fica a adjudicação condicionada ao parecer favorável da C. C. 9- Vai cópia à CC (existindo), presumindo-se a sua concordância, tirada do silêncio deste órgão colegial (artº 69 Cire) não se opondo, no prazo de 10 dias. 10- O (s) credor (es) hipotecário (s) é (são) convidado (s) a requerer (em) a adjudicação nos termos do artº 164.3 e 4 do Cire, no prazo e condições ali estipuladas (devendo enviar caução de 20% sob pena de ineficácia da proposta). 11 – Apenas se aplicam os princípios do Processo Executivo previsto no CPC, em tudo quanto não estiver especificamente previsto neste anúncio (art.º164 in fine CIRE) FUN, 10.01.2014 Caminho de S. Martinho 127, 9000 – 273 Funchal Apartado 47, 4634 – 909 Marco de Canavezes
Rua de Santa Catarina, n.º 489 4000-446 Porto Telefone: 22 096 78 46 Tlm: 91 282 06 79 Fax: 22 096 78 45
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OS LINDOS OLHOS DO JOSÉ LUÍS ARNAULT Noticiou a comunicação social que Álvaro Santos Pereira vai rumar a Paris para assumir a liderança do departamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Santos Pereira foi escolhido por concurso e será o braço direito do economistachefe da instituição. Santos Pereira estava muito sossegadinho na universidade Simon Fraser Gustavo Pires* no Canadá quando foi convidado por Passos Coelho para assumir a pasta da economia. Mal chegou a Portugal o homem, tal qual passarinho, que ainda estava a aprender a voar, começou logo a ser trucidado pelos descontentes do PSD e do CDS com beneplácito de uma comunicação social sempre ávida de sangue. Em consequência, a comunicação social só descansou quando deitou o ministro abaixo e os partidos só ficaram descansados quando lá puseram um apaniguado que hoje colhe aquilo que o seu antecessor semeou. Noticiou ainda a comunicação social que José Luís Arnaut foi nomeado para alto cargo no Goldman Sachs. Arnaut será membro do conselho de administração do conselho consultivo internacional daquela instituição bancária. Relativamente a Álvaro Santos Pereira nada há a dizer. O ingresso dele na OCDE foi por concurso pelo que absolutamente claro do ponto de vista moral. Já no que diz respeito a Arnaut o caso apresenta contornos bem diferentes. É evidente que um banco pode contratar quem muito bem entender. Não é isso que está em causa, o que está em causa é saber se quem é convidado tem legitimidade para aceitar seja que convite for. Claro que do ponto de vista da moral da República Arnaut tem todo o direito de aceitar o convite. Contudo, é bom que se considere que a moral da república não esgota a própria moral. Pelo que o caso de Arnaut é bem diferente. Ele não é um passarinho como Santos Pereira. Ele é um político que, aos olhos do comum dos mortais, tem toda uma tarimba partidária que o levou a deputado e, depois, a ministro. Hoje surge como uma das figuras de proa do PSD. É incrível mas é verdade! É claro que, depois de alguns comentários mais ou menos jocosos ou mais ou menos cáusticos a nomeação de Arnaut cairá no esquecimento e os portugueses continuarão a viver na sua abençoada bonomia política na esperança de que, um dia, D. Sebastião vai regressar. Claro que, assim, não se podem queixar. Porque não foi certamente pelos seus “lindos olhos” que a Goldman Sachs foi buscar o José Luís Arnaut.
Diretor: Rui Alas Pereira (CP-2017). E-mail: ruialas@oprimeirodejaneiro.pt Redatores: Joaquim Sousa (CP-5632), Andreia Cavaleiro (CP-6983), Cátia Costa (Lisboa) e Vasco Samouco. Fotografia: Ivo Pereira (CP-3916) Secretariado de Direção: Sandra Pereira. Secretariado de Redação: Elisabete Cairrão. Publicidade: Conceição Carvalho (chefe), Elsa Novais (Lisboa, 918 520 111) e Fátima Pinto. E-mail: conceicao.carvalho@oprimeirodejaneiro.pt Morada: Rua de Santa Catarina, 489 2º - 4000-452 Porto. Contactos: redação - Tel. 22 096 78 47 - Tm: 912 820 510 E-mail: geral.cloverpress@oprimeirodejaneiro.pt - Publicidade - Telefone: 22 096 78 46, Fax: 22 096 78 45 Propriedade: Globinóplia, Unipessoal Lda. Edição: Cloverpress, Lda. NIF: 509 229 921 Depósito legal nº 1388/82 Impressão: Coraze, Telefs.910252676 / 910253116 / 914602969, Oliveira de Azeméis. Distribuição: Vasp. Tiragem: 20 000
Benfica vence (2-0) FC Porto e dedica triunfo a Eusébio
Para ti, “Pantera Vermelha” O Benfica assumiu a liderança da I Liga portuguesa de futebol, no final da 15.ª e última jornada da primeira volta, ao vencer o “clássico” frente ao FC Porto, por 2-0, no Estádio da Luz. No final, jogadores encarnados, equipa técnica e adeptos era unânimes em dedicar a vitória à memória de Eusébio, o “rei” do futebol português e o “Pantera Negra” que passou definitivamente a “Pantera Vermelha”... O Benfica homenageou ontem o “rei” Eusébio da Silva Ferreira com uma categórica vitória por 2-0 sobre o tricampeão FC Porto, que vale a liderança isolada da I Liga portuguesa de futebol no fim da primeira volta. No dia de mais um “adeus” sentido ao “Pantera Negra” que agora passa a ser o verdadeiro “Pantera Vermelha”, falecido há uma semana, Rodrigo, aos 13 minutos, e Garay, aos 53, selaram o triunfo dos “encarnados”, que, como há muito não acontecia, dominaram por completo os portistas. A vitória até poderia ter sido mais ampla, tal a superioridade do Benfica, que, nos jogos caseiros para a I Liga com o FC Porto, conseguiu o mais amplo triunfo desde 1997/98 (3-0) e apenas o terceiro em 13 anos. Quanto ao FC Porto, fez muito pouco no Estádio da Luz, num jogo em que acabou com 10, por expulsão de Danilo, aos 75 minutos, e poderia ter visto mais dois jogadores (Jackson Martinez e Mangala) seguirem idêntico caminho. Depois de ter começado o campeonato da pior forma, com um desaire no terreno do Marítimo e apenas um triunfo nas três primeiras rondas, atormentado pelo penoso final de 2012/13, o Benfica é, assim, “campeão de inverno”, dois pontos à frente do Sporting e três do FC Porto. Com Gaitan e Rodrigo no “onze”, tal como Oblak, que se manteve apesar da recuperação de Artur, o Benfica, em 4-4-2, começou forte e personalizado, enquanto o FC Porto cedo deu mostras de intranquilidade, sobretudo no setor recuado. Logo aos 38 segundos, Gaitan quase isolou Markovic, valendo Helton, aos quatro minutos, o argentino fugiu pela esquerda e centrou, para Mangala salvar, e, aos seis, uma triangulação entre Matic e Gaitan também causou perigo. Após várias falhas de Otamendi, que “sentou” Maicon, Helton quase isolou Lima, mas este não aproveitou, enquanto o FC Porto apareceu em duas jogadas pela direita, mas os centros de Carlos Eduardo e
Danilo não encontraram ninguém. O conjunto da casa estava melhor e, aos 13 minutos, depois de nova perda de bola do FC Porto em zona proibida, Markovic arrancou pelo meio e lançou Rodrigo, que, sobre a esquerda, rematou forte com o mesmo pé, inaugurando o marcador. Em vantagem, o Benfica ainda “mandou” mais uns minutos, mas, depois, o jogo equilibrou, com raros lances de emoção até ao intervalo, sendo exceções um remate muito torto de Lima e uma jogada em que Helton se antecipou a Gaitan. O FC Porto teve um livre muito perigoso no arranque do segundo tempo, mas Oblak segurou o remate de Carlos Eduardo e a resposta surgiu quase de imediato, com Markovic a isolar-se, aos 52 minutos, mas a ser parado por Helton. O canto seguinte quase deu golo, mas a mão de Mangala evitou com a mão o golo de Matic. Faltou o penálti e a punição disciplinar, mas seguiuse novo canto. Enzo Perez cobrou na esquerda e Garay cabeceou vitoriosamente. De imediato, Paulo Fonseca lançou o regressado Ricardo Quaresma, mas o FC Porto estava de “cabeça perdida” e Jackson Martinez podia ter sido expulso. Muito melhor, o Benfica quase chegou ao terceiro aos 61 minutos, mas Rodrigo, isolado, atirou por cima, para, aos 69, Matic saltar mais alto de cabeça do que Helton com as mãos, após livre de Enzo, só que para falhar o alvo. Aos 75 minutos, as coisas ficaram ainda mais complicadas para o FC Porto, com o segundo amarelo de Danilo, por alegada simulação. Na parte final, e mesmo com menos um, os tricampeões ainda tentaram reentrar na discussão do resultado, mas abriram tantas clareiras que estiveram sempre mais perto de sofrer o terceiro do que do tento de honra. Vitória indiscutível. FICHA DE JOGO Jogo realizado no Estádio da Luz, em Lisboa. Ao intervalo: 1-0. Marcadores: 1-0, Rodrigo, 13 minutos. 2-0, Garay, 53. Benfica: Oblak, Maxi Pereira, Luisão, Garay (Jardel, 83), Siqueira, Matic, Enzo Perez, Markovic, Gaitan, Rodrigo (Rúben Amorim, 86) e Lima. (Suplentes: Artur Fejsa, Rúben Amorim, Sulejmani, Djuricic, Sílvio e Jardel) Treinador: Jorge Jesus. FC Porto: Helton, Danilo, Otamendi, Mangala, Alex Sandro; Fernando, Lucho (Josué, 70), Carlos Eduardo, Varela, Licá (Ricardo Quaresma, 64) e Jackson. (Suplentes: Fabiano, Maicon, Ricardo Quaresma, Josué, Ghilas, Kelvin e Defour). Treinador: Paulo Fonseca. Árbitro: Artur Soares Dias (Porto). Ação disciplinar: Cartão amarelo para Jackson Martinez (57), Ricardo Quaresma
(58), Danilo (58 e 75), Matic (59), Lucho (68), Fernando (88) e Enzo Perez (90+4). Cartão vermelho por acumulação de amarelos a Danilo (75). Assistência: 62 508 espetadores. Opinião técnica Jorge Jesus (treinador do Benfica): “O Benfica foi, de longe, melhor do que o FC Porto. Além de ter feito dois golos foi a equipa que criou mais oportunidades. O FC Porto durante os 90 minutos não teve uma oportunidade de golo. Aos nove minutos teve uma bola do Jackson, que está fora de jogo. O Benfica neste jogo foi uma equipa com uma maturidade tática muito boa. Jogámos de uma forma diferente em termos posicionais, conseguimos fechar os setores mais fortes do FC Porto e fomos muito fortes no contragolpe. Foi uma semana complicada, de emoções e sentimento. O Eusébio é uma referência máxima e será sempre do Benfica. Queríamos fazer felizes os adeptos, mas também queríamos jogar para ele. Não jogámos melhor a pensar nessa situação, porque damos sempre o melhor”. Paulo Fonseca (treinador do FC Porto): “Foi um jogo um bocado confuso. Foi um jogo com grande equilíbrio, com as duas equipas a terem dificuldade na construção. Tivemos uma oportunidade que não concretizámos na primeira parte e depois surgiu o golo do Benfica. Depois assumimos o risco de reverter o resultado e abrimos espaços. O campeonato não acabou. Continuamos a depender só de nós e acreditamos que no final a classificação será outra”. Luisão (jogador do Benfica): “Foi um grande jogo, com momentos quentes, com os nossos adeptos a fazerem uma festa linda. Tivemos uma semana difícil, de muita emoção, de muita tristeza e convocámos os adeptos para comparecer para poder retirar mais confiança. Hoje não podia ser diferente a homenagem ao Eusébio. O campeonato português é muito difícil de se ganhar. Mesmo que uma equipa esteja atrás num momento tem de lutar. Nós conseguimos, com o trabalho do dia-a-dia e apesar das críticas. A humildade do grupo de trabalho continua porque há muita coisa pela frente”. Lucho Gonzalez (jogador do FC Porto): “Um clássico equilibrado, em que eles tiveram as suas oportunidades e concretizaram. Nós tivemos uma ocasião clara que podia ter dado o empate. Era um clássico, que ninguém gosta de perder. Falta muito, o que mostra que este campeonato se vai decidir nas últimas jornadas. As equipas estão bem, estão a lutar, é um campeonato muito igual”.