DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 1163
31-01-2014 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00
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FÓRMULA 1 NOVAS MÁQUINAS JÁ ROLAM EM JEREZ
NAR!Z
SENHORES DO SEU
Red Bull (RB10), Mercedes (W05), Ferrari (F14T) e McLaren (MP4.29)
são os monolugares que vão lutar pelo título mundial de 2014
RESISTÊNCIA JOÃO BARBOSA FESTEJA VITÓRIA EM DAYTONA
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Red Bull mostrou o novo bólide RB10
“Um esforço hercúleo” para o penta A Red Bull apresentou o RB10, o monolugar com que a escuderia anglo-austríaca vai tentar conquistar o quinto título de construtores no Mundial de Fórmula 1 e proporcionar o “penta” ao piloto alemão Sebastian Vettel, que se mostrou "muito feliz" por poder começar uma nova temporada como campeão mundial. “Foi realizado um esforço hercúleo para apresentar este carro agora”, assinalou Christian Horner, o responsável máximo da escuderia, antes de o monolugar voltar a ser rapidamente coberto e removido para a oficina, onde os mecânicos prosseguiram o seu trabalho. O “nariz” do RB10, apresentado no circuito espanhol de Jerez de la Frontera, assemelha-se à quilha de um barco, uma comparação
que ganha mais sentido atendendo à admiração que o seu projetista, o engenheiro inglês Adrian Newey, tem pelos veleiros que participam na Taça América. Tal como todos os monolugares que vão disputar o Mundial de 2014, o novo Red Bull está equipado com um motor V6 turbo híbrido de 1,6 litros e Horner admitiu que a adaptação do motor aos chassis foi “um desafio enorme para a equipa de engenheiros”.
Horner reconheceu também que a Mercedes, que se perfila como a principal adversária da Red Bull na corrida pelos títulos mundiais, está numa fase mais adiantada de preparação, lembrando que o RB10 passou nos testes de colisão há apenas 10 dias. O Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2014 arranca a 16 de março, com a realização do Grande Prémio da Austrália, no circuito de Melbourne
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Testes de pré-temporada em Jerez de la Frontera
Red Bull soma problemas mecânicos A escuderia tetracampeã de Fórmula 1 Red Bull cumpriu mais um dececionante dia de testes de pré-época no circuito espanhol de Jerez de la Frontera, somando problemas mecânicos e levantando dúvidas quanto à fiabilidade do RB10. Os testes de Jerez, a primeira indicação quanto à performance dos novos monolugares para a época que se aproxima, começaram na terça-feira e, em dois dias, o campeão Sebastian Vettel só conseguiu fazer 11 voltas ao circuito. Na terça-feira, Vettel completou apenas três voltas e na quar ta-feira o novo RB10 só fez oito voltas devido a problemas no ERS, o Sistema de Recuperação de Energia. O seu companheiro de equipa, o australiano Daniel Ricciardo, praticamente nem
aqueceu o novo V6 Turbo da Renault. Logo na primeira volta, o piloto (ex-Toro Rosso) teve de abandonar o RB10 com fumo a sair da traseira. Ricciardo ainda fez mais duas voltas até que a equipa austríaca anunciou que não faria mais nenhuma volta. "Trabalhamos no duro ontem [quar ta-feira] para fazer as alterações que considerámos necessárias para ultrapassar os problemas identificados. Tínhamos a esperança que hoje o dia pudesse ter mais êxito", indicou o coordenador de engenheiros Andy Damerum, num comunicado divulgado
pela equipa. O programa da primeira corrida do Mundial, o Grande Prémio da Austrália, começa a 16 de março, mas até lá as equipas apenas terão mais nove dias de testes. Damerun admite que a equipa Red Bull, favorita nas últimas temporadas, está este ano mais atrasada em relação às rivais. "É óbvio que toda a equipa está frustrada com estes problemas. No entanto, somos bastante bons a recuperar deste tipo de coisas. É aqui que toda a equipa se junta e estou certo de que vamos conseguir resolver os problemas", concluiu.
Sexagésimo carro da marca italiana para o Mundial de F1
Quebrar o ‘enguiço’ do segundo lugar A Ferrari apresentou o seu novo monolugar, o 60.º carro que a marca italiana produz exclusivamente para a F1, denominado F14-T por escolha popular.
Incluindo desde já todas as (muitas) alterações técnicas (aerodinâmicas e de motorização) exigidas pela FIA para o Mundial de 2014, este será o carro que a Ferrari vai colocar nas mãos do espanhol Fernando Alonso e do finlandês Kimi Raikkonen para a missão de tentar quebrar o reinado da Red Bull Renault. "Já estou farto de terminar em segundo. Tenho toda a confiança no novo diretor técnico, James Allison [ex-Lotus], e na equipa de pilotos", disse, na apresentação, o patrão da Ferrari, Luca di Montezemolo.
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Escuderia britânica vai lutar pelos primeiros lugares
McLaren volta a sonhar com o MP4-29 A McLaren apresentou o seu carro para a temporada de 2014. O modelo MP4-29, ainda sem publicidade oficial, foi o primeiro a surgir na ‘montra’ das novas máquinas da Fórmula 1.
O novo MP4-29 foi o primeiro bólide de 2014 a ser mostrado ao público, confirmando aquilo que se esperava, ou seja, um carro com um design muito estranho no que ao nariz diz respeito. Com Jenson Button, Kevin Magnussen e Stoffel Vandoorne presentes, a equipa de Woking revelou um monolugar ainda sem um patrocinador principal e, como era de esperar, com uma decoração prateada, retocada com alguns pormenores de preto. No que respeita à frente, e particularmente ao ‘nariz’,
segue a tendência vista na concorrência, facto que sustenta a tendência da nova moda na F1 em 2014. Assim como o carro da equipa Williams, o novo monolugar da McLarem tem um bico fino e agudo. As mudanças foram necessárias face às novas regras, que exigem um chassi mais alto e com um bico de altura de 185 mm, o que é consideravelmente menor que a anterior. Apesar da divulgação do modelo, a McLaren ainda não apresentou oficialmente o patrocinador para esta temporada.
O d i n a m a r q u ê s Ke v i n Magnussen e o inglês Jenson Button serão os pilotos principais de uma equipa que volta a ter aspirações ao pódio, não só em termos individuais como no Mundial de Construtores. O jovem belga Stoffel Vandoorne, de 21 anos, será o piloto reserva da equipa britânica. Momentos depois da apresentação oficial, a McLaren disponibilizou logo na internet um vídeo para os fãs poderem admirar, de todos os ângulos, a nova máquina prateada.
FÓRMULA 1
Mercedes apresentou o novo monolugar W05
“Toda a equipa realizou um trabalho fantástico” A Mercedes também já apresentou o seu W05, o monolugar com o qual a escuderia alemã espera quebrar a série de quatro títulos consecutivos da Red Bull no Mundial de Fórmula 1 de 2014 e voltar a sagrar-se campeã. “Toda a equipa realizou um trabalho fantástico no desenvolvimento deste projeto e agora temos de perceber qual o resultado na pista, com os nossos pilotos”, disse o projetista Paddy Lowe, substituto do “histórico” Ross Brawn, durante a cerimónia de apresentação, no circuito espanhol de Jerez de la Frontera. O novo carro não durou muito tempo nas mãos do
piloto britânico Lewis Hamilton, campeão do Mundo em 2008, que, depois de ter completado a melhor volta dos testes em Jerez de la Frontera, destruiu o W05 ao sofrer um acidente na 28.ª volta ao circuito espanhol. A Mercedes informou que na base do acidente, que provocou a interrupção da sessão de testes, esteve uma “falha do aileron dianteiro” do monolugar, cujas “razões
estão a ser investigadas”, adiantando que Hamilton não sofreu qualquer ferimento. O diretor da escuderia alemã, Toto Wolff, espera que o W05 possa ajudar Hamilton e o colega de equipa, o alemão Nico Rosberg, a lutar pelos títulos mundiais de pilotos e construtores, que foram conquistados nos últimos quatro anos pelo alemão Sebastian Vettel e pela equipa Red Bull.
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As outras m谩quinas
Williams FW36
Lotus E22 Force India VJM07
Caterham CT05
Sauber C33
Toro Rosso STR9
noticiário
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24 Horas de Daytona nos EUA
João Barbosa repete festa de 2010 O piloto português João Barbosa venceu as 24 horas de Daytona (EUA), prova de resistência em que fez equipa com o brasileiro Christian Fittipaldi, o francês Sebastien Bourdais e o norteamericano Burt Frisselle.
Quanto aos outros portugueses, Filipe Albuquerque (Audi R8 LMS) terminou em 22.º da geral (quinto da sua classe), enquanto a equipa de Pedro Lamy, num Aston Martin Vantage V8, da categoria GP Le Mans, chegou ao fim na 44.ª posição, oitavo da sua categoria. O portuense, que já havia ganho em 2010, correu ao volante de um Corvette DP da classe protótipos e foi o mais rápido da geral, completando 695 voltas ao circuito de Daytona com 1,466 segundos de vantagem sobre o Corvette DP de Max Angelelli e 19,489 face a Brian Frisselle, também num protótipo Corvette DP. A participar também na prova, mas na categoria GTD, Filipe Albuquerque (Audi R8 LMS) terminou em 22.º da geral (quinto da sua classe). Já a equipa de Pedro Lamy, num Aston Martin Vantage V8, da categoria GP Le Mans, chegou ao fim na 44.ª posição, oitavo da sua categoria.
MotoGP
GP do Brasil cancelado Sedativos “foram diminuídos para iniciar o processo de o acordar”
Médicos tentam despertar Schumi O Grande Prémio do Brasil de motociclismo de velocidade foi cancelado porque as obras de melhoramento do circuito Nelson Piquet, em Brasília, não estarão concluídas em “tempo útil” para a realização da prova, informou o Governo federal. De acordo com o comunicado enviado pelo Governo de Brasília à agência Efe, na base do cancelamento da prova, que estava marcada para setembro, está a “complexidade” das obras necessárias para adequar o circuito às condições exigidas para a realização de competições internacionais. As autoridades brasileiras mantêm a intenção de organizar as corridas do Campeonato do Mundo de motociclismo de velocidade em 2015, ano em que o circuito Nelson Piquet deverá estar “inteiramente adequado ao perfil deste megaevento”. O projeto de remodelação através do qual Brasília espera poder receber mais provas internacionais no traçado com o nome do antigo piloto de Fórmula 1 contempla obras profundas nas zonas das “boxes”, “paddock”, de restauração e reservadas à comunicação social, bem como o sistema de sinalização.
O alemão Michael Schumacher mantém-se “estável”, mas fora de “situação crítica”, declarou a sua porta-voz, um mês depois do acidente de esqui nos Alpes franceses que deixou em coma o expiloto de Fórmula 1. “Todas as declarações sobre o estado de saúde do Michael que não provenham da equipa médica ou das pessoas que o rodeiam são pura especulação”. A equipa médica responsável por Michael Schumacher está a diminuir a carga de sedativos administrados ao ex-piloto alemão para iniciar um processo que visa despertá-lo do coma induzido, revelou a porta-voz. Os sedativos “foram diminuídos para iniciar o processo de o acordar, que poderá durar muito tempo”, anunciou em comunicado Sabine Kehm. As declarações de Sabine Kehm, porta-voz do heptacampeão mundial de Fórmula 1, surgem um dia depois de ter classificado como “pura especulação” as notícias do jornal francês L´Équipe e do alemão Bild que davam conta do início deste processo. Schumacher está internado num hospital de Grenoble, em França, desde que teve um acidente de esqui há um mês, e o L’Équipe noticiou na quarta-feira que os médicos tinham começado a despertá-lo progressivamente do coma induzido. O jornal, que citava fontes internas do hospital, adiantou que o ex-piloto tinha dado “as primeiras reações positivas”. “Todas as declarações sobre o estado de saúde do Michael que não provenham da equipa médica ou das pessoas que o rodeiam são pura especulação”, indicou Sabine Kehm na quarta-feira. Além do L’Équipe, também o diário alemão Bild noticiou que os médicos de Schumacher o acordariam do coma induzido dentro de pouco tempo. Michael Schumacher foi internado no hospital de Grenoble a 29 de dezembro, na sequência de um acidente de esqui que sofreu na estância de Meribel, nos Alpes franceses. Schumacher bateu com a cabeça numa pedra após uma queda, quando esquiava fora de pista.
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comércio & indústria
Novo Mercedes Classe E 220 CDi merece ser visto ao pormenor...
Excelência familiar Que dizer mais do E sem querer parecer E…gocêntrico! Está mais bonito, mais atraente por fora e por dentro, e continua a impressionar pelo conforto, segurança e prazer. Neste ensaio, com o por de sol no horizonte, e com a chuva em período de aguaceiros, o quadro mesmo que cinzento ganha um colorido especial, onde a luz realça as formas incomparáveis da sua silhueta...
comércio & indústria
Para além dos retoques bem visíveis no design, onde a grelha e os faróis ganham notoriedade, há também a registar motores mais eficientes e novos sistemas de segurança, que fazem do Classe E um caso único entre as berlinas familiares, principalmente quando o preço começa “apenas” em pouco mais de 50 mil euros. Sem ser um carro “novo”, o E tem boas (restyling) e ótimas (eletrónica) novidades, sendo fácil de distinguir relativamente às gerações anteriores. Tem um poder atrativo que impressiona qualquer um e que não deixa ninguém indiferente quando passeia as suas linhas marcantes entre o exigente público citadino e o mais atento das estradas nacionais. Com um olhar de felino, a lembrar outros membros mais atletas da marca, o E 220 ensaiado não defraudou as expetativas e deixou boas indicações, mesmo quando os pisos e os obstáculos fazem disparar a sinalização de segurança. Debaixo de uma intensa chuvada, o Classe E teve um comportamento irrepreensível, inclusive quando nos distraímos na velocidade e ultrapassamos (ligeiramente) os limites permitidos em autoestrada. A segurança e o conforto nunca saíram beliscados, até para os acompanhantes dos bancos traseiros. É aquela velocidade cruzeiro que torna uma viagem muito agradável e repleta de prazer, não só para quem vai ao volante como quem vai a “curtir” a paisagem. O E tem destas coisas: é mesmo cativantE... Com uma infindável coleção de sistemas eletrónicos, que
agora também fazem parte do irmão maiS velho, a segurança nunca fica em causa. E, se tentamos cometer alguns excessos, temos logo aquele “diabinho ou anjinho”, conforme o caso, para nos avisar que não há problemas... Seja com piso molhado, seco ou mal tratado, o E evidencia sempre um conforto incomparável entre os concorrentes do segmento, portando-se à altura das exigências de quem gosta e quer continuar a ser líder. A versão do ensaio realizado – AVANTGARDE – tem a estrela incorporada no centro da grelha, o que lhe confere um “look” mais desportivo e agressivo, principalmente quando as LED dianteiras evidenciam a sua luminosidade e lhe conferem o brilho especial das grandes estrelas. Na traseira, os grupos óticos também foram redesenhados, com utilização de LED e grafismo de dois tons, o que dá maior ênfase à largura da carroçaria e o torna mais senhor do seu nariz... No interior, a qualidade, o requinte e a sobriedade dos materiais saltam à vista, realçando a anunciada renovação. Em sintonia com as motorizações disponíveis, o sistema de para-arranca automático para poupar combustível (Eco Mode) deve estar sempre ligado, fundamentalmente quando temos de enfrentar o arreliador e infernal trânsito citadino. Para o resto, a nova geração da caixa automática 7G-TRONIC PLUS, com comando e pastilhas Direct Select integradas no volante, também ajuda à festa quando se pretende uma condução mais atrevida e irreverente, mais à moda dos jovens
papas. Sim, pois não se pense que este E é só para a geração dos quarenta ou das que vêm a seguir, os mais novos também podem e devem usufruir de uma opção com todas as comodidades e facilidades. Exemplo disso mesmo é a enorme evolução do E em matéria de segurança ativa, que agora passa a estar assente em sensores de última geração e na introdução de um sistema de câmara multifunções (Stereo Multi-Purpose Camera). Com um “olhar” muito atento e de grande alcance, a “visão” do Classe E consegue detetar outros veículos que circulam perto de mais, seja à nossa frente, em sentido contrário ou se se cruzam quando menos esperamos. Os peões e os sinais de trânsito também não passam despercebidos. Sendo de destacar ainda o Collision Prevention Assist, um dispositivo de aviso de colisão que funciona com base no radar. O equipamento de série contempla ainda um outro sistema – Attention Assist – capaz de lançar avisos por falta de atenção, sonolência ou fadiga. Como já fizemos referência, com este E temos um número (quase) infinito de dispositivos eletrónicos que nos ajudam a manter o nosso Mercedes na sua faixa de segurança e fiabilidade, sendo que Brake Assist (travagem assistida) associado ao “Pre-Safe” e ao “Pre-Safe Plus” (detetor de peões) pode ajudar bastante na prevenção de acidentes envolvendo ou não peões, tentando evitar colisões frontais ou traseiras que não interessam a ninguém. Dito por outras palavras, com este E só “bate” quem quiser ser mesmo tEtE...
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comércio & indústria
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Nova Geração Hyundai i10 já disponível
Pensado para a Europa
O novo Hyundai i10 foi desenhado, projectado e fabricado na Europa, para os consumidores europeus. Segue a filosofia de design fluidic sculpture da marca e apresenta qualidade interior e equipamentos de segurança de segmentos superiores. Está disponível em duas motorizações de 1.0 e 1.25 litros a gasolina.
“A Nova Geração i10 constitui um passo significativo para a Hyundai, assegurando o sucesso alcançado no competitivo segmento A, angariando novos clientes e transmitindo tudo aquilo que a marca representa: true value”, diz Allan Rushforth, Vice-Presidente Senior e COO da Hyundai Motor Europe. Assume-se ainda como líder na classe, sendo mais longa, mais larga, mais baixa e mais prática do que a geração antecessora. O novo Hyundai i10 é um automóvel verdadeiramente europeu, projectado e construído a partir do zero no Centro de Investigação e Desenvolvimento da Hyundai Europe, HME TC, em Rüsselsheim, na Alemanha. E a impor tância do design não foi menosprezada pela Hyundai, já que é actualmente a razão número um para os clientes europeus optarem pela compra. 31% dos clientes frisam mesmo que o design é o primeiro aspecto que têm em consideração na compra (contra uma média da indústria de 29%). Num estudo
a consumidores em Itália e no Reino Unido, a nova geração i10 recebeu a melhor reacção espontânea do segmento. Maior e mais prático Com 3665 mm de comprimento, o novo i10 é 80 mm mais longo do que o antecessor e um dos mais longos do segmento. Simultaneamente, deixa de ser o modelo mais estreito do segmento A para se tornar no mais amplo, com 1660 mm, mais 65 do que o anterior. Um tejadilho 40 mm mais baixo para uma altura total de 1500 mm confere-lhe um ar mais atlético, complementado pela elegância da carroçaria. O novo Hyundai i10 tem ainda o melhor volume de bagageira do segmento (de 252 litros – mais 27 do que o antecessor - a 1.046 litros). O espaço para as pernas dos ocupantes traseiros e dianteiros é de 1890 mm e os ocupantes dos bancos dianteiros podem desfrutar de mais 40 mm de espaço para as pernas (1070 mm) e mais 16 mm de espaço
para os ombros (1306 mm) e de 1008 mm para a cabeça. A carroçaria do novo Hyundai i10 é mais rígida graças ao uso de aço de alta resistência (29%, contra 9% da geração anterior), reforço das junções e suportes adicionais, com a rigidez torsional a aumentar 27%. A firmeza da infra-estrutura, não só melhora a resistência ao impacto como também produz melhorias significativas no ruído, vibração e aspereza (NVH). Conjuntamente com outros equipamentos, alcança níveis de ruído de 38 decibéis (dB) ao ralenti e 65 dB em super fícies irregulares - visivelmente inferiores aos dos principais rivais. A Hyundai continua a democratizar tecnologia, trazendo para a nova geração i10 equipamentos normalmente utilizados em veículos do segmento B ou C como cruise control com limitador de velocidade ajustável, volante em couro e bancos da frente aquecidos, controlo de assistência em planos inclinados, chave
inteligente com botão star t/ stop, luzes de circulação LED e ar condicionado automático, que podem estar disponíveis de série ou em opção. Motores e transmissões A Hyundai disponibiliza na nova geração i10 dois motores de tracção dianteira a gasolina com caixa manual de cinco velocidades ou caixa automática de quatro velocidades. Os blocos de 1.0 litros e 1.25 litros pertencem à família de motores da Kappa da marca. O de 1.0 litros e três cilindros tem uma potência de 66 cv às 5500 rpm (700 rpm mais cedo do que no i10 original) e uma cilindrada de 998 cm3. O binário máximo de 95.15 Nm está disponível a partir das 3500 rpm. Está igualmente disponível uma versão GPL de fábrica com potência máxima de 67 cv às 6200 rpm e 90 Nm às 3500 rpm. O motor de 1.25 litros, quatro cilindros e cilindrada de 1248 cm3 debita 87 cv às 6000 rpm e um binário máximo de 120 Nm às 4000 rpm.
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Prioridade à segurança O novo Hyundai i10 é um dos veículos mais seguros do s e g m e n t o. C a r a c t e r í s t i c a s d e segurança activa como o ESP e gestão de estabilidade do veículo (VSM) estão equipadas de série pela primeira vez num modelo do segmento A da marca, tal como o sistema de monitorização da pressão dos pneus. Os equipamentos de segurança passiva incluem seis airbags - dois frontais, dois laterais e dois de cortina. O aviso sonoro de colocação do cinto de segurança para todos os passageiros e o fecho central automático de portas são igualmente equipamentos standard. Resta dizer que a nova geração i10 beneficiará da garantia “5 Anos Sem Limite de Quilómetros”, o melhor programa de garantia da indústria automóvel, que combina também “Cinco Anos de Assistência em Viagem” e Cinco Anos de Verificações Anuais Gratuitas”. Já standard em Portugal, este programa será oferecido em toda a Europa pela primeira vez num modelo do segmento A da Hyundai.
Ficha técnica
Motor 1.0 MPi 1.0 MPi 1.0 MPi 1.0 MPi 1.0 LPGi 1.0 MPi 1.25 MPi Potência (cv) 66 66 66 66 67 66 87 Carroçaria 5 portas Versão Blue AccessEco-Package Access Urban Urban A/T Urban (GPL) Style Style Nº de lugares 4 3 Cilindrada (cm ) 998 998 998 998 998 998 1248 CO2 (g/km) 98 108 108 137 116 108 114 PVP (euros, s/ desp) 9.990 9.990 11.890 13.890 13.390 12.850 13.750
Novo ciclo de crescimento na Europa A Hyundai Motor prevê um crescimento significativo de vendas na Europa, a partir de 2015, em função do investimento realizado na zona. Uma combinação de melhorias qualitativas e a aposta em novos produtos ajudará a marca a atingir uma quota de mercado de 5% na Europa em 2020. Em 2013, a Hyundai investiu mais de 500 milhões de euros nas operações na Europa e abriu duas novas instalações: um Centro de Testes junto à pista de Nürburgring e a sede da Hyundai Motorsport, propositadamente construída em Alzenau, casa mãe do Hyundai Shell World Rally Team. Expandiu igualmente a sede perto de Frankfurt e a fábrica na Turquia, permitindo a produção do novo i10 e elevando a capacidade de produção anual da empresa na Europa para 500.000 veículos. Agora, 95% dos veículos Hyundai vendidos na Europa são desenhados e desenvolvidos nesta região e 90% construídos na República Checa e na Turquia. Um estudo económico e social independente e recentemente publicado pela London Economics revela que a crescente presença da Hyundai na Europa tem trazido benefícios para a zona. Mais de 152.000 europeus devem os empregos à empresa, que contribui anualmente com 1,3 mil milhões de euros em impostos para os governos e investe 2 mil milhões de euros em compras na Europa para a fábrica checa. O objectivo de atingir uma quota de 5% até 2020 é suportado pelo lançamento de 22 novos modelos e derivados na Europa durante os próximos quatro anos. O primeiro modelo do programa, o novo i10, foi lançado em Portugal no dia 22 do corrente mês, e o segundo, o novo Genesis, apresentado no Salão de Detroit (NAIAS), estará disponível em quantidades limitadas nos mercados europeus selecionados, no decorrer deste ano. A Hyundai registou uma quota de 3,4% no mercado europeu de automóveis novos em 2013, de acordo com dados divulgados pela ACEA (Associação dos Construtores Europeus de Automóveis). Durante o mesmo período, o mercado total diminuiu 1,8%. O registo de automóveis Hyundai foi de 422.930, o que corresponde a menos 2,7% do que em 2012.
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Astra OPC Extreme ser revelado em Genebra A Opel vai revelar um novo superdesportivo na próxima edição do Salão de Genebra, que abre portas no início de Março. O estudo Astra OPC Extreme segue o conceito do protótipo X-treme apresentado em 2002. Mas enquanto este permaneceu como exemplar único, a marca planeia passar o Astra OPC Extreme à produção em pequeno volume, tornando-o no Astra de estrada mais rápido de sempre. O Astra OPC Extreme deriva di-
rectamente da versão de competição da Taça Astra OPC, integrada nas corridas do campeonato alemão de resistência. A grande diferença é que poderá circular nas estradas. Face ao Astra OPC normal de 280 cv, terá menos peso graças a componentes feitos em fibra de carbono. Do equipamento fará parte um arco de segurança integrado, bancos bacquet e cintos de segurança de seis apoios. O Astra OPC Extreme vai oferecer
tecnologia de competição para os utilizadores da estrada. A ideia nasceu precisamente no circuito de Nürburgring, onde o Opel Performance Center está sedeado e onde os modelos OPC (Corsa, Astra ou Insignia) são testados e afinados, completando testes intensivos nas condições mais exigentes no Nordschleife (circuito grande de Nürburgring). Cada modelo teve que cumprir ali um teste de resistência de 10.000 km antes da produção em série.
Sistema de bancos Flex7 da Opel faz 15 anos
Constante evolução A Opel lançou o sistema de bancos Flex7 no modelo Zafira, em 1999, assinando uma inovação na indústria automóvel, que se tornou na referência em versatilidade de utilização. A solução de arranjo dos bancos iniciou um percurso de sucesso com a primeira geração do Zafira, beneficiando depois de melhoramentos de pormenor quando o modelo da geração seguinte chegou em 2005. O Zafira foi distinguido com o “Volante de Ouro” logo no ano de lançamento e a Opel vendeu mais de 2,2 milhões de unidades da primeira e segunda gerações até ao lançamento, em 2011, do Zafira Tourer, que elevou ainda mais a combinação entre funcionalidade e conforto. O sistema Flex7 assenta num conceito aparentemente simples: total versatilidade a bordo, sem necessidade de retirar bancos do habitáculo. Logo a partir do Zafira da primeira geração, a terceira fila de assentos podia ser rebatida, individualmente ou em conjunto, baixando ao nível do piso da bagageira. Para permitir uma notável capacidade de carga de 1700 litros, o utilizador tinha apenas que avançar um pouco os bancos da fila do meio e, em apenas 15 segundos, o Zafira de sete lugares transformavase num espaçoso automóvel de cinco
ou de dois lugares. Com a chegada do Flex7, a Opel punha fim à necessidade de retirar e carregar bancos pesados para criar mais espaço. E o que torna o sistema da Opel ainda mais especial é o facto de, passados 15 anos, não ser muito comum modelos de marcas concorrentes disponibilizarem sistemas idênticos. Na segunda geração do Zafira, em 2005, os engenheiros da Opel otimizaram a manipulação dos bancos da segunda fila para ser possível rebater a 40:20:40, permitindo assim sentar confortavelmente passageiros adultos nos bancos exteriores individuais. Em 2011, a introdução do Flex7 Plus transformou o novo Zafira Tourer na referência da versatilidade. Enquanto os bancos da terceira fila continuavam a poder ser rebatidos para ficarem ao nível do piso da bagageira, a segunda fila foi completamente redesenhada. Não se tratava já de uma configuração de banco corrido, mas sim de três bancos individuais, todos eles rebatíveis, criando assim um piso completamente plano de dimensões ainda maiores. Os três bancos foram também concebidos para deslizarem independentemente no sentido longitudinal, num curso máximo de 210 mm.
Citroën C4 Picasso premiado na categoria MPV
Turbo do Ano 2013 O Citroën C4 Picasso foi distinguido com o troféu de Melhor MPV do Ano de 2013 pela revista Turbo, em cerimónia que decorreu quarta-feira em Lisboa. Este galardão vem complementar outro atribuído na semana passada ao Grand C4 Picasso, o de Familiar do Ano 2013 pela revista Top Gear, passando a integrar um vasto conjunto internacional de prémios que as duas variantes do modelo de 5 e 7 lugares têm vindo a conquistar. O galardão de Melhor MPV do Ano de 2013 foi atribuído pelos elementos da redacção da revista Turbo e foi entregue a Gonçalo Ferreira, Director Comercial da Automóveis Citroën SA, no Hotel da Estrela, em Lisboa. Decorrente dos vários testes dinâmicos realizados ao longo do ano findo ao C4 Picasso, os responsáveis da Turbo destacam, entre outros, a
qualidade da plataforma EMP2, de elevada eficiência dinâmica e estrutural, a vasta tecnologia, espaço e versatilidade interiores e as prestações ambientais acima da média, com emissões referenciais de CO2 graças às mecânicas que equipam a gama, ou ainda os equipamentos presentes a bordo, nomeadamente no domínio da segurança, que garantiram ao modelo a conquista de cinco estrelas nos testes de colisão do protocolo Euro NCAP. O prémio agora concedido pela revista «Turbo» eleva para 13 as distinções atribuídas ao C4 Picasso na Europa, desde o lançamento no ano passado. Referência ainda para o destaque feito pelos responsáveis da Turbo ao DS3 Cabrio, elegendo-o como o terceiro melhor de 2013 na categoria, e a menção honrosa ao CElysée no segmento dos Compactos.
Com a segunda fila de bancos rebatida, a capacidade máxima da bagageira aumentava para 1860 litros. O principal destaque do atual Zafira Tourer vai para o sistema de bancos Lounge que oferece aos ocupantes da segunda fila um espaço generoso idêntico ao de uma berlina de categoria superior. O mecanismo de rebatimento/aproximação é muito fácil de manusear, permitindo transformar as costas do banco central em apoia-braços confortáveis para os passageiros que ocupam os bancos das extremidades. Estes bancos podem deslizar 280 mm para trás, criando muito espaço suplementar para as pernas (referência do segmento). Os bancos podem igualmente deslizar 50 mm para o centro do habitáculo, uma verdadeira novidade, que aumenta significativamente o espaço à altura dos ombros. Desde o lançamento do sistema Flex7, a Opel desenvolveu uma série de conceitos de habitáculos versáteis, que foi progressivamente integrando noutros modelos. Os formatos FlexSpace, FlexDoors e consola central FlexRail do Opel Meriva, bem como o porta-bicicletas FlexFix e o rebatimento FlexFold da carrinha Astra Sports Tourer, vão todos beber ao sistema Flex7 do primeiro Opel Zafira.