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FÓRMULA 1 GP DE ABU DHABI CORRE-SE ESTE FIM-DE-SEMANA

DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 774

02-11-2012 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00

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Vettel soma quarto triunfo consecutivo ao vencer na ÍNDIA

Lamy conquista título mundial na China

I R T A A CHEIR O Ã E P M CA MIGUEL OLVEIRA FAZ HISTÓRIA NO MOTO3

STONER VENCE EM CASA MAS LORENZO TIRA-LHE TÍTULO DE MOTOGP


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portugueses no estrangeiro

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World Endurance Cup

Mais um título mundial para Pedro Lamy Pedro Lamy conquistou o Título Mundial de Resistência. O piloto português deu um importante contributo para que a sua equipa, a Larbre Competition conquistasse a categoria LM GTE AM do Campeonato do Mundo de Resistência. Tal como aconteceu no Japão, o piloto por tuguês esteve imparável na derradeira corrida da temporada de 2012 que decorreu no traçado de Xangai, China. Pedro Lamy e os seus companheiros de equipa, Patrick Bomhauser e Julien Canal terminaram a prova com uma volta de avanço para o seu mais direto perseguidor. “Foi uma grande corrida, mas o mais impor tante é que con-

seguimos conquistar o Título Mundial na categoria LM GTE AM. A prova foi dura, mas acabámos por superar todas as adversidades e chegámos à vitória. A Larbre voltou a apostar em mim e, uma vez mais, ganhámos. Estou muito satisfeito com mais esta conquista”, afirmou o piloto português, que assim soma mais um importante título na sua vasta carreira desportiva.

Baku City Challenge

Álvaro Parente sobe ao pódio na corrida de qualificação Álvaro Parente teve uma estreia notável em Bacu, terminando em segundo lugar a sua corrida de qualificação, o que, juntamente com o resultado do seu colega de equipa, permitiu ao McLaren MP4-12C GT3 número dezoito da Hexis alinhar da segunda posição da grelha de partida da corrida de domingo, a mais importante do evento Baku City Challenge. Só que problemas no McLaren MP4-12C GT3, quando era terceiro, obrigaram ao abandono do piloto português.

A participação de Álvaro Parente no Baku City Challenge, evento que estreou o novo circuito citadino em Baku, capital do Azerbeijão, e que teve como vencedores o duo da Hexis-McLaren, Frédéric Makowiecki e Stef Dusseldorp, saldou-se por um segundo lugar na corrida de qualificação, já que no domingo o piloto português foi obrigado a abandonar, devido a problemas no seu McLaren. Com Parente de fora, os restantes lugares do pódio ficaram as duas duplas da BMW, Frank Kechele e Mathias Lauda e Yelmer Buurman/Nikolaus MayrMelnhof, ambas nos BMW Z4 GT3 da Vita4One.

Mas voltando à corrida de qualificação, as ruas da capital azeri prometiam ser desafiantes para o jovem português, até por que este, apesar de já ter vencido nas ruas do Mónaco, nunca tinha rodado com um GT de competição num traçado citadino. No entanto, cedo Álvaro Parente mostrou a sua rapidez, perfilando-se como o mais sério candidato à pole-position da sua qualificação. Porém, uma ligeira imprecisão ditou um toque num dos muros de protecção – que foram causando inúmeras vítimas – impedindo-o de alcançar o melhor lugar da grelha de partida, assegurando ainda assim a quarta

posição. No seu estilo habitual, o piloto oficial da McLaren GT iniciou a sua corrida de qualificação ao ataque e, com um bom arranque, ascendeu à segunda posição, passando a pressionar o primeiro classificado. Contudo, com diversos carros a visitarem os muros de protecção, a prova foi interrompida por duas vezes, acabando por não ser reiniciada, o que impediu que Álvaro Parente pudesse tentar alcançar a vitória. O piloto do Porto mostrou-se satisfeito com o resultado, muito embora tenha ficado

com o amargo de boca de quem sabe que poderia ter triunfado. “O resultado é bom e permite-nos acalentar esperanças para a prova de amanhã. Dei um toque nos muros na qualificação, algo que não me lembro de fazer num traçado citadino, mas são situações normais quando se ataca. Penso que poderia ter conquistado a pole-position, mas acabei no quarto lugar”, começou por dizer Álvaro Parente, que acrescentou: “Na corrida, fiz um bom arranque e passei a pressionar o líder, mas com os

acidentes que ocorreram nunca tive a possibilidade de tentar ultrapassálo, muito embora não fosse fácil, dado que ele também estava muito forte”. Com o seu resultado e o do seu colega de equipa, Rob Bell, o McLaren MP4-12C GT3 do português alinhou no segundo lugar da grelha de partida, posição que permitiria à dupla bater-se pelo triunfo ao longo da prova de domingo, só que, como já foi referido, o abandono tornou-se inevitável quando Álvaro Parente rodava no terceiro lugar.


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Alonso tenta resistir mas campeão parece imparável

Vettel soma quarto triunfo consecutivo O piloto alemão Sebastian Vettel (Red Bull) venceu o Grande Prémio da Índia, 17.ª prova do Mundial de Fórmula 1, aumentando para 13 pontos a vantagem sobre o espanhol Fernando Alonso (Ferrari), segundo na corrida. O bicampeão mundial, que saiu da pole position, precisou de 1:31.10,744 horas para concluir as 60 voltas ao circuito de Budh, conseguindo a quarta vitória consecutiva, deixando atrás de si Alonso, a 9,437 segundos, e o seu companheiro na Red Bull, o australiano Mark Webber, a 13,217. No Mundial de Pilotos, Vettel passou a ter 240 pontos, mais 13 do que Alonso (227), enquanto no de Construtores a Red Bull também aumentou a vantagem, passando a somar 407 pontos, contra 316 da Ferrari.

O alemão Sebastian Vettel, ao volante de Red Bull/Renault, somou mais um triunfo, o quarto consecutivo, no Mundial de Fórmula 1, com o espanhol Fernando Alonso (Ferrari) a conseguir o segundo lugar no Grande

Prémio da Índia e a manter-se na luta pelo título. A procura de se tornar no mais novo tricampeão da história, Vettel, de 25 anos, continua a dominar a segunda metade do Mundial e so-

mou, no circuito de Budh, o quarto triunfo consecutivo, numa corrida que liderou desde a partida, depois de ter partido do primeiro lugar da grelha. Com o triunfo na Índia, o germânico aumentou para 13 pontos a vantagem sobre Alonso, que, depois de uma qualificação mais complicada, saindo do quinto posto, conseguiu minimizar os danos e recuperar cinco posições, terminando no segundo posto, à frente do outro Red Bull, comandado pelo australiano Mark Webber. A luta pelo título parece, cada vez mais, limitada a Vettel (240 pontos) e Alonso (227), com os restantes prin-

cipais pilotos a terem de contentar-se com a luta pela terceira posição, na qual o finlandês Kimi Raikonnen (Lotus), sexto no circuito indiano, leva vantagem. O antigo campeão do Mundo tem 173 pontos, mais seis do que Webber, mais oito do que o britânico Lewis Hamilton (McLaren), que foi quarto, e mais 32 do que o também britânico Jenson Button (McLaren), quinto na Índia. Esta foi a segunda vitória consecutiva de Vettel na Índia e a 26.ª da carreira do alemão, que ainda conseguiu, mais uma vez, fazer a melhor volta da corrida na derradeira passagem pela meta. “Dois anos

e duas vitórias aqui, é um Grande Prémio especial. Queria agradecer também à equipa, todos trabalharam muito. É mais um passo importante rumo ao título para nós, mas ainda há um longo caminho a percorrer”, referiu o Bicampeão mundial. Já o espanhol Fernando Alonso, que já liderou o Mundial, considerou que, “neste momento, não é fácil lutar contra a Red Bull”, mas garantiu que não vai desistir. O 18.º e antepenúltimo Grande Prémio da temporada disputa-se de 02 a 04 de novembro, em Abu Dhabi, seguindo-se as provas dos Estados Unidos (16 a 18) e do Brasil (23 a 25).

Fórmula 1

Kimi Raikkonen e Lotus renovam por um ano Kimi Raikkonen, campeão do mundo em 2007, e a escuderia Lotus chegaram a acordo para o prolongamento do contrato por um ano, o que permite ao piloto finlandês continuar na Fórmula 1 na próxima época, anunciou hoje a escuderia.

“A equipa de Fórmula 1 Lotus tem o prazer de anunciar que Kimi Raikkonen vai continuar a pilotar para a equipa em 2013”, afirmou a escuderia em comunicado, felicitando-se por manter na sua formação o atual terceiro classificado no campeonato mundial de pilotos, de 33 anos.

Raikkonen, sétimo no Grande Premio de Índia disputado domingo e presente seis vezes no pódio durante esta época, fez uma pausa na sua carreira em F1, trocando-a pelo campeonato de ralis (WRC) durante duas épocas (2010 e 2011), antes de regressar aos circuitos este ano.


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2 de Novembro de 2012

Bicampeão imparável na reta final do campeonato com uma gestão criteriosa dos pneus

Vettel corre bem calçado para o Tri… O piloto da Red Bull Sebastian Vettel ficou um passo mais perto do título mundial depois da vitória na Índia, um grande prémio que dominou do princípio ao fim, ao longo de um fim-de-semana perfeito: foi o mais rápido em todas as sessões, fez a pole e ganhou a corrida. Foi a primeira vez, na sua carreira, que o jovem alemão ganhou quatro corridas seguidas, assegurando agora uma vantagem de 13 pontos Mundial de Pilotos.

Sebastian Vettel repetiu assim o fim-de-semana perfeito do ano passado – o primeiro ano da Pirelli na F1 – o que significa que nenhum outro piloto alguma vez liderou uma volta no circuito de Buddh. O Bicampeão da Red Rull, juntamente com os outros 10 primeiros pilotos da grelha, começaram com os pneus macios P Zero Yellow (Amarelos) antes de passarem para os pneus duros P Zero Silver (Prata) na volta 33 numa estratégia de uma paragem só, sem perder a liderança. Apesar da abrasadora pista da Índia, com uma temperatura ambiente de 30 graus centígrados, esta provou ser a estratégia mais popular, que foi adoptada por todos os finalistas. O piloto da Ferrari Fernando Alonso – que acabou em segundo com a mesma estratégia, indo às boxes quatro voltas antes – conseguiu ganhar o segundo lugar a 10 voltas do fim, ultrapassando Mark Webber da Red Bull, que teve de se contentar com a terceira posição, quatro segundos atrás do espanhol. O piloto da Lotus Romain Grosjean foi o piloto mais alto da grelha a começar com os pneus duros P Zero Silver, a partir do 11º posto, antes de passar para o pneu macio na volta 36. A de-

ClassificaçÃo Pos. Nº Piloto 1 1 Sebastian Vettel 2 5 Fernando Alonso 3 2 Mark Webber 4 4 Lewis Hamilton 5 3 Jenson Button 6 6 Felipe Massa 7 9 Kimi Raikkonen 8 12 Nico Hulkenberg 9 10 Romain Grosjean 10 19 Bruno Senna

cisão correu bem, pois Grosjean ganhou dois lugares e acabou em nono. Uma estratégia idêntica foi adoptada pelo piloto da Mercedes Michael Schumacher, Daniel Rcciardo da Toro Rosso e Kamui Kobayashi da Sauber. O o utr o p i lo to da Sauber, Sergio Perez, parou duas vezes, mas foi forçado a desistir como consequência do contacto com um Toro Rosso. O incidente causou um furo: exactamente como aconteceu com Schumacher na volta inicial e a Pastor Maldonado (Williams) na volta 31, causados por contacto com outros carros, com a parte afiada das placas da asa frontal a cortarem as paredes do pneu. Consequentemente, Perez fez a sua segunda paragem mais cedo, planeando correr até ao final com um jogo de pneus duros por quase 40 voltas. No entanto, teve que desistir. O piloto da McLaren Jenson Button completou a saída final mais longa com o pneu duro, de 35 voltas, que o levou ao quinto lugar no final. Tanto Grosjean como Kobayashi completaram a tirada inicial mais longa com o pneu duro, tendo ido às boxes na volta 36. O piloto japonês acabou em 14º com o pneu macio, tendo começado de 17º na grelha.

Carro Red Bull-Renault Ferrari Red Bull-Renault McLaren-Mercedes McLaren-Mercedes Ferrari Lotus-Renault Force India-Mercedes Lotus-Renault Williams-Renault

Voltas Tempo/dif. 60 1:31.10,744 60 9.437 60 13.217 60 13.909 60 26.266 60 44.674 60 45.227 60 54.998 60 56.103 60 74.975

Paul Hember y, director de Motorsport da Pirelli, explica como tudo aconteceu no circuito de Buddh: “Tanto o pneu duro como o macio duraram muito tempo na Índia, com baixos níveis de degradação, permitindo aos pilotos esforçarem-se ao máximo do início ao fim neste fantástico circuito. Sebastian Vettel e a Red Bull deram-nos uma lição em gestão de pneus e estratégia, tomando todas

Mundial de Pilotos Pos. Piloto Equipa 1 Sebastian Vettel Red Bull 2 Fernando Alonso Ferrari 3 Kimi Raikkonen Lotus 4 Mark Webber Red Bull 5 Lewis Hamilton McLaren 6 Jenson Button McLaren 7 Nico Rosberg Mercedes 8 Romain Grosjean Lotus 9 Felipe Massa Ferrari 10 Sergio Pérez Sauber

as decisões certas do início ao fim. Grosjean e Kobayashi tentaram uma estratégia diferente, com uma primeira longa saída com o pneu duro, que também correu bem, mostrando como diferentes estratégias de pneus podem fazer a diferença mesmo para pilotos que começam fora dos 10 primeiros da grelha. No ano passado, a maioria dos pilotos de topo pararam duas vezes: este ano apenas uma

Pontos 240 227 173 167 165 141 93 90 89 66

paragem foi necessária apesar do facto de os nossos compostos terem, na realidade, ficado mais macios. Parabéns também à Ferrari e a Fernando Alonso, que mostraram um ritmo de corrida excelente e velocidade nas retas para ir de quinto a segundo, o que promete uma excitante conclusão para o campeonato. Agora vamos para Abu Dhabi, que é um desafio completamente diferente”.

Mundial de Construtores Pos. Equipa Motor 1 Red Bull Renault 2 Ferrari Ferrari 3 McLaren Mercedes 4 Lotus Renault 5 Mercedes Mercedes 6 Sauber Ferrari 7 Force India Mercedes 8 Williams Renault 59 9 Toro Rosso Ferrari 10ºs Marussia, Caterham e HRT ainda não pontuaram.

Pontos 407 316 306 263 136 116 93 21


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GP de Abu Dhabi – antevisão

Alonso tenta evitar o KO de Vettel Na despedida dos pneus macios do campeonato, o GP de Abu Dhabi é a última hipótese de Alonso e a Ferrari tentarem travar a caminhada triunfal do bicampeão mundial. Vettel e a Red Bull venceram as últimas quatro provas e parecem imparáveis rumo aos títulos de Pilotos e de Construtores. Resta saber se o espanhol, que na Índia bem tentou mas sem sucesso, será capaz, antes ainda da reta final com as duas derradeiras provas já no continente americano (EUA e Brasil), de na Yas Marina conseguir ser mais rápido e mais consistente que o número 1 num circuito espetacular, onde os pilotos se podem aplicar a fundo sem medo do desgaste de pneus.

O pneu médio P Zero Branco e o pneu macio P Zero Amarelo foram os escolhidos para o GP de F1 de Abu Dhabi que se disputa este fim-desemana, na semana imediatamente a seguir à do GP da Índia. Abu Dhabi marca a última vez em que este ano se verá em competição o pneu macio, o qual provou ser o composto mais versátil da Pirelli, tendo aparecido em 15 dos 20 GP do calendário. Abu Dhabi representa uma despedida perfeita que apela aos seus atributos: a superfície é firme e lisa e há uma grande variedade de velocidades e curvas, respeitando a filosofia de design do circuito, que foi a de incorporar muitas das características e traçados de outras pistas já existentes. Não obstante, Yas Marina surge como um todo coeso, onde o desgaste dos pneus é baixo e os pilotos podem aplicar-se a fundo do começo ao fim. Com muitos dados recolhidos em testes em Abu Dhabi – incluindo os dos testes de jovem pilotos, que já são uma tradição –, as equipas têm muitos dados e conhecimentos sobre este circuito espetacular. Yas Marina coloca exigências específicas aos pneus. A primeira parte da volta consiste numa sequência contínua de curvas, onde os carros são sujeitos a forças laterais na ordem dos 4G, antes há uma longa reta onde os carros circulam com prego a fundo durante cerca de 15 segundos e onde os pneus sofrem uma carga descendente de cerca de 800kg. Na curva 11, os pneus suportam até 5G durante a travagem, enquanto na sequência final de curvas, a banda de rodagem

dos pneus aquece progressivamente, atingindo um pico de temperatura de aproximadamente 120º C. Uma peculiaridade do GP de Abu Dhabi é que começa à tarde e continua até ao anoitecer, o que significa que as temperaturas tendem a cair em vez de aumentar à medida que a corrida se desenrola – e isso tem um efeito importante na estratégia dos pneus. Paul Hembery, diretor da Pirelli Motorsport, faz a sua habitual antevisão: “Teremos sempre recordações muito gratificantes do circuito de Abu Dhabi porque foi ali que a nossa aventura na F1 começou verdadeiramente: em 2010, foi lá que as equipas experimentaram os nossos pneus pela primeira vez, no teste oficial do final da temporada, após a disputa do GP. Esse foi um teste muito especial, na medida em que éramos completamente novos e as equipas tinham necessidade de compreender os nossos pneus. Desde então, já voltámos por várias vezes a fazer testes em Abu Dhabi, e efetivamente apresentámos ali, no início deste ano, o nosso programa para 2012 aos meios de comunicação social internacionais. A razão por que escolhemos tantas vezes Abu Dhabi para efetuar os nossos testes e outras funções é porque este circuito tem um pouco de tudo, o que possibilita uma avaliação profunda da performance dos pneus e ainda porque a pista em si tem instalações muito modernas, de última geração. Sabemos que a combinação dos pneus médio e macio funciona extremamente bem ali e dado que as equipas têm muitas informações

e dados sobre as caraterísticas do circuito, deverão estar numa posição forte para estabelecer algumas estratégias de corrida que façam realmente a diferença no que toca ao desfecho da prova, neste fim-de-semana. Com a luta pelo título de pilotos muito cerrada, dispor da estratégia certa pode literalmente decidir o campeonato. A qualificação também é verdadeiramente importante em Abu Dhabi, por isso estamos à espera de ver alguns esforços fortes durante as três sessões de qualificação, no sábado (amanhã)”. Atrás do volante Vitaly Petrov (Caterham F1 Team): “Abu Dhabi é um excelente lugar para correr: há sempre muito apoio dos fãs russos que viajam até lá e eu gosto do desafio de correr numa pista que tem um pouco de tudo – a secção de prego a fundo do primeiro setor, as curvas mais apertadas na direção do hotel e o que é quase um traçado urbano quando contornamos o hotel de volta à reta da meta. Também é bom correr numa pista onde começamos à tarde e acabamos ao pôr-do-sol. Para os fãs é um sítio excelente para assistir a uma corrida de F1 e o que eu tenho visto na TV também é fantástico, em particular no troço à volta do hotel. Tecnicamente, um dos principais desafios é acertar nas travagens. Despendemos muito tempo a trabalhar a estabilidade da travagem e quando se está em pista pode-se ganhar ou perder muito tempo devido ao modo de atacar as zonas de travagem – mas o desafio adicional é também gerir os pneus. Termos os compostos médio e macio para a corrida e, com

uma evolução da pista tão elevada como a que se verifica no decurso do fim de semana, é preciso cuidar o máximo possível dos pneus, para aproveitar tudo o que cada jogo de pneus pode proporcionar em cada sessão. No cômputo geral, esta é uma corrida que estou desejoso de disputar e tenho esperança de podermos progredir um pouco mais e proporcionar um bom espetáculo para todos os que o irão ver”. Lucas di Grassi (piloto de testes da Pirelli): “Abu Dhabi é uma daquelas corridas que é um desafio tão grande para os engenheiros como o é para os pilotos. Tudo gira à volta de alcançar um correto equilíbrio do carro: o piloto não faz tanto a diferença como, por exemplo, em Spa ou Suzuka. Em termos de infra-estruturas, Abu Dhabi é para mim o melhor circuito do mundo: é um local excelente para as pessoas verem os carros da F1, com um pouco de tudo e um cenário espetacular. O desgaste dos pneus não é um aspeto muito importante. Em Abu Dhabi uma boa tracção é o ponto mais importante a considerar, mas o trabalho efetuado durante os treinos livres será ainda mais importante que o usual, na medida em que será vital para as equipas encontrarem um bom equilíbrio entre ambos os compostos. A diferença de velocidade entre eles deverá ser bastante pequena se a afinação do carro for a adequada. Com o campeonato a chegar ao fim, todos estarão a tentar conseguir a mais pequena vantagem, assim, sob um ponto de vista técnico e estratégico, isso será muito interessante. Com temperaturas ambiente razoavelmente altas, o

aquecimento dos pneus não deverá constituir um problema, mesmo com o composto mais duro. Prevejo que a maioria das equipas façam duas paragens nas boxes, mas alguns pilotos poderão tentar fazer apenas uma única paragem”. Um circuito espetacular Abu Dhabi, como muitos circuitos, requer uma afinação de força descendente média para garantir boa velocidade em reta durante a longa reta principal, que tem mais de um quilómetro, mas também a força descendente suficiente para proporcionar suficiente estabilidade na travagem e aderência aerodinâmica em curva. Há comparativamente poucas mudanças de direção a alta velocidade, por isso, de forma a ajudar à tração – uma das principais exigências que os pneus enfrentam no circuito de Yas Marina –, os engenheiros tendem a afinar os carros com uma traseira comparativamente macia. No início do fim-de-semana, a poeira acumulada na superfície da pista pode causar granulação na banda de rodagem dos pneus e há um grau bastante elevado de evolução da pista durante o fim-desemana. O circuito de Abu Dhabi está situado ao nível do mar, assegurando uma elevada pressão atmosférica ambiente. Esse fator beneficia a potência do motor, que aumenta ainda mais quando as temperaturas caem para o final da corrida. Isso também tem um efeito significativo no desgaste e na estratégia dos pneus.


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2 de Novembro de 2012

Campeonato de Portugal de Circuitos | Iberian Supercars Trophy

César Campaniço e Carlos Vieira festejam títulos com vitória em Jarama A primeira corrida da última jornada do Campeonato de Portugal de Circuitos | Iberian Supercars Trophy decorreu no traçado espanhol de Jarama. César Campaniço/ Carlos Vieira (Audi R8) venceram a corrida e sagraram-se virtuais Campeões em ambos os Campeonatos depois de os seus principais adversários na luta pelo título, Patrick Cunha/José Ramos (Lamborghini Gallardo) não terem alinhado nesta jornada. Na pole position para este primeiro confronto do fim-de-semana estava o Ferrari de João Figueiredo/Guido Alessandro seguidos de Campaniço/ Vieira em segundo e do Mercedes de José Pedro Fontes/Miguel Barbosa em terceiro. No arranque Guido Alessandro ao volante segurou a primeira posição enquanto que Miguel Barbosa assumia a segunda posição deixando para trás César Campaniço que viria algumas voltas depois a recuperar a posição. Alessandro criou um fosso de 19 segundos face a Campaniço que depois de

passar Barbosa pouco conseguiu fazer para anular essa diferença. António Cabral na GTCup teve uma saída de pista logo na primeira volta enquanto que Luis Reis/Carina Lima (Ferrari 430) não chegaram sequer a alinhar depois de problemas de transmissão na sua máquina. Na GT4 Fábio Mota/Mauro Marques (Aston Masrtin) lideravam a classe confortavelmente. Depois da troca obrigatória de pilotos e cumpridos os ‘handicaps’, João Figueiredo (Ferrari 430) estava na frente mas Carlos Vieira no Audi dava início a

uma recuperação notável até conseguir, quase de forma improvável, assumir a liderança e cruza a linha de meta no primeiro lugar relegando Figueiredo para o segundo posto e José Pedro Fontes agora ao volante do Mercedes para terceiro. Luís Silva (Mercedes) viria a garantir o quarto lugar depois Miguel Castro/ António Ricciardi (Porsche) cumprirem os 15 segundos de penalização e caírem para o quinto lugar. Fábio Mota/Mauro Marques mantiveram a sexta posição da geral, primeiros entre os GT4. Os irmãos Cabral (Porsche) já Campeões da classe GTCup não tiveram adversários em pista, ficando com o primeiro lugar, sétimo da geral. Miguel Ferreira/Francisco Carvalho (Aston Martin) foram segundo nos GT4 e oitavos da geral. No final César Campaniço e Carlos Vieira estavam felizes pela vitória mas também pela conquista dos ceptros: “Não esperávamos conseguir ganhar mas acaba por ser uma vitória saborosa que justifica o título conquistado. Não fizemos um bom arranque e isso fez-nos perder tempo. Mas o carro estava muito bom e o Carlos conseguiu ser bastante rápido, graças à performance do Audi e ao trabalho de toda a equipa técnica, e passou para a frente. Estamos muito contentes”, disse César Campaniço. João Pedro Figueiredo teria de se contentar com o segundo lugar depois de ter liderado quase toda a corrida: “O Guido fez um trabalho notável na

primeira parte da corrida mas quando eu peguei no carro ele já estava desgastado, sem aderência e com a traseira instável. O Audi estava muito forte e acabou por ganhar terreno e passar para o comando”, explicou Figueiredo. José Pedro Fontes e Miguel Barbosa Resultados da Primeira Corrida

1º 2º 3º 4º 8º 6º 5º 7º

Campaniço/Vieira - Audi R8 - Figueiredo/Alessandro - Ferrari 430 - Fontes/Barbosa - Mercedes SLS - Luís Silva - Mercedes SLS - Castro/Ricciardi - Porsche 996 - Mota/Marques - Aston Martin - Cabral/Cabral - Porsche GT3 - Ferreira/Carvalho - Aston Martin -

viram-se conformados com o terceiro lugar depois dos 15 segundo de ‘handicap’ nas boxes: “Com a penalização que tínhamos o terceiro lugar foi o resultado possível. Preocupámo-nos em terminar a corrida dentro de um ritmo normal sem exageros”, referiu Fontes. GT3 GT2 GT3 GT3 GT2 GT4 GTCup GT4

Vitória na segunda corrida ao cair do pano

José Pedro Fontes e Miguel Barbosa vice-campeões A última corrida da temporada 2012 do Campeonato de Portugal de Circuitos | Iberian Supercars Trophy teve lugar domingo no Circuito espanhol de Jarama, com José Pedro Fontes/Miguel Barbosa (Mercedes SLS) a conseguirem garantir a vitória e como consequência o título de «vices» em ambos os Campeonatos. A corrida foi bastante interessante, pois até à passagem na linha de meta não se sabia quem seria o vencedor. César Campaniço/Carlos Vieira (Audi R8) ficaram em segundo e o solitário Luís Silva (Mercedes SLS) com o terceiro lugar do pódio. O arranque deu azo a incidentes. José Pedro Fontes na segunda posição conseguiu assumir o comando enquanto Carlos Vieira era tocado pelo Ferrari de João Pedro Figueiredo. Vieira seria relegado para a última posição da tabela, enquanto Figueiredo abandonava. José Cabral (Porsche) chegou a ocupar a terceira posição mas Luís Silva acabou por recuperar esse lugar e não mais o largou até ao final. Depois do toque, Carlos Vieira quando regressou à pista tinha cerca de 19 segundos

de desvantagem para o líder. Encetou uma recuperação notável para chegar à troca de pilotos em cima de Fontes. No entanto, os ‘handicaps’ na paragem nas boxes eram favoráveis ao Mercedes, agora com Miguel Barbosa ao volante. César Campaniço, tal como o seu companheiro de equipa, deu início a mais uma excelente recuperação, terminando a corrida colado a Miguel Barbosa que se defendeu bastante bem e fechou o Campeonato com uma vitória.

Mais atrás entre a categoria GT4, Fábio Mota/Mauro Marques (Aston Martin) foram sempre mais fortes que Miguel Ferreira/ Francisco Carvalho (Aston Martin) com o primeiro a vencer a corrida. Nas contas do Campeonato Mota/Marques vencem o título no Iberian Supercars Trophy enquanto Ferreira/ Carvalho vencem o Campeonato Nacional de Circuitos. Na GTCup, os já Campeões em título voltaram a mostrar superioridade ao vencerem a categoria a Luís Reis/Carina Lima (Ferrari F430) que depois dos problemas de sábado conseguiram alinhar domingo. José Pedro Fontes/Miguel Barbosa estavam satisfeitos por poderem brindar os seus patrocinadores com uma vitória na última corrida da temporada: “Sabíamos que tínhamos menos ‘handicap’ e que poderíamos jogar com isso. No entanto era fundamental assumir o comando da prova, e isso foi conseguido. Puxámos o mais que pudemos e aproveitámos as confusões iniciais. Esta vitória dá-nos o Vice-Campeonato o que é importante para nós”, disseram ambos os pilotos. César Campaniço/Carlos Vieira já virtuais Campeões queriam ter fechado a temporada com o primeiro lugar do pódio, no entanto o toque inicial condicionou toda a prestação: “Depois do toque perdemos 19 segundos. Recuperámos esse tempo todo até á troca de pilotos. Depois com o ‘handicap’ ficámos com 10 segundos de desvantagem que também recuperámos. Foi uma corrida com muitas recuperações. O Miguel e o Zé Pedro estão de Parabéns porque se defenderam muito bem e

nós estamos felizes por termos conseguido o título de Campeões”, referiram. Luís Silva, que este fim-de-semana esteve a solo, estava muito contente por ter assegurado um lugar no pódio: “Foi um fimde-semana muito engraçado mas fisicamente muito duro porque não dividi a condução com Resultados da Segunda Corrida:

1º Fontes/Barbosa - Mercedes SLS - 2º Campaniço/Vieira - Audi R8 - 3º Luís Silva - Mercedes SLS - 4º Castro/Ricciardi - Porsche 996 - 5º Mota/Marques - Aston Martin - 6º Cabral/Cabral - Porsche GT3 - 7º Ferreira/Carvalho - Aston Martin - 8º Luis Reis/Carina Lima - Ferrari F430 -

o meu habitual companheiro. Mas acho que fiz uma prova consistente e a equipa está de Parabéns por me ter proporcionado um carro bastante competitivo”, rematou. Encerra assim mais uma época do Campeonato de Portugal de Circuitos e Iberian Supercars Trophy.

GT3 GT3 GT3 GT2 GT4 GTCup GT4 GTCup


open de ralis

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2 de Novembro de 2012

Piloto do Cartaxo repete vitória no Rali de Gondomar

Luís Mota Campeão Regional Norte Luís Mota, ao volante de um Mitsubishi Lancer Evo VII, venceu a 7.ª edição do Rali de Gondomar, prova a contar para o Open de Ralis. Com este triunfo, Mota alcançou o título do Regional Norte. De registar o número recorde de inscritos, facto que chamou muito público a assistir às sete especiais, sendo também de salientar que a dupla Luís Mota/Alexandre Ramos repetiu o sucesso alcançado em 2011.

A dupla Luís Mota e Alexandre Ramos venceu a 7.ª edição do Rali de Gondomar, conquistando, assim, o título do Regional Norte. Diogo Gago e Jorge Carvalho sagraram-se, também em Gondomar, Campeões do Desafio Modelstand. Luís Mota, piloto do Cartaxo, repetiu a vitória de 2011 no Rali de Gondomar. Fazendo dupla com Alexandre Ramos, Luís Mota finalizou o Rali de Gondomar com mais de um minuto de vantagem para o segundo classificado, Luís Bastos, enquanto que a terceira posição caberia a Nuno Cardoso. Diogo Gago, ao volante de um Peugeot 206 GTi, ficou no quarto posto, tendo sido

o melhor concorrente do Desafio Modelstand. O Rali Cidade de Gondomar teve início na sexta-feira, dia 26, com uma Super-Especial noturna. Depois, já a 27, realizar-se-iam as restantes seis provas (em percursos nas freguesias da Foz do Sousa, Covelo, Medas e Melres). O Rali de Gondomar, prova a contar para o Campeonato Open de Ralis, contou com um surpreendente número de 45 equipas inscritas. A iniciativa, que contou com o apoio da Câmara Municipal de Gondomar, foi dinamizada pelo GAS (Gondomar Automóvel Sport).

Classificação final: 1.º Luís Mota / Alexandre Ramos - 2.º Luís Bastos / José Janela - 3.º Nuno Cardoso / Telmo Campos - 4.º Diogo Gago / Jorge Carvalho - 5.º Gil Antunes / Carlos Ramiro - 6.º João Castela / Ricardo Faria - 7.º Sérgio Vaz / Ilberino Santos - 8.º Pedro Fins / Sérgio Rocha - 9.º Paulo Moreira / Marco Macedo - 10.º António Oliveira / Rui Raimundo -

Mitsubishi Lancer Evo VII - Mitsubishi Lancer Evo V - Mitsubishi Lancer Evo VII - Peugeot 206 GTI - Peugeot 206 GTI - Peugeot 206 GTI - Peugeot 206 GTI - Peugeot 206 GTI - Opel Corsa OPC - Peugeot 205 GTI -

49m54,7s a 1m28,8s a 1m33,9s a 2m28,5s a 4m44,6s a 5m19,1s a 5m32,0s a 6m35,0s a 6m59,3s a 6m59,3s

Rali de Gondomar – Desafio Modelstand

Título para Diogo Gago Tal como aconteceu em 2011, com Carlos Fernandes, também em 2012 foi um “rookie” a vencer o Desafio Modelstand, neste caso Diogo Gago, depois de ganhar o Rali de Gondomar. No final da prova, penúltima prova do Open e do Desafio, Gago voltou a vencer, permitindo-lhe dessa forma conquistar antecipadamente o título nesta competição.

A história do Rali de Gondomar começou com a vitória de Diogo Gago na SuperEspecial, mas assim que se entrou nos troços de terra, Gil Antunes tomou o comando da prova, até porque só a vitória lhe dava hipóteses de continuar a lutar pelo título. Porém, o domínio de Gil Antunes durou pouco, pois no mesmo troço o piloto de Sintra teve que parar 3 vezes para colocar no sitio um tubo da gasolina, perdendo muito tempo, caindo assim na classificação.

Diogo Gago recuperava não só o comando da prova novamente, como não tinha nenhum adversário na luta pela vitória, optando então por uma toada mais calma para vencer em Gondomar e levar o título no Moldestand de 2012. Gil Antunes ainda fez uma recuperação notável até ao 2º lugar final, na esperança de um problema com Gago, o que não veio a suceder. Esta posição permite que Gil Antunes tenha também assegurado o 2º lugar no Modelstand, competição que lhe

volta a escapar em 2012. João Castela conseguiu terminar no terceiro lugar, mesmo se um susto (leia-se problema mecânico) já depois da prova terminar ter quase colocado em risco este lugar. Sérgio Vaz e Paulo Fins terminaram nas posições seguintes, num rali em que Salvador Gonzaga (caixa de velocidades) e Roberto Canha (um toque danificou a suspensão) desistiram. “Foi excelente. Não tivemos qualquer problema e foi só controlar o andamento para vencer. Foi pena o que sucedeu ao Gil Antunes, mas provamos que merecemos este título no Modelstand depois de uma excelente época de estreia nesta competição, onde obtivemos cinco vitórias”, disse Diogo Gago no final do rali. “Queria mesmo vencer e estava com vontade para isso, de modo a levar a decisão do Modelstand para Baião. Infelizmente as coisas não correram bem, devido a um tubo de gasolina, não nos permitido lutar pela vitória. Parabéns ao Diogo Gago pela vitória”, afirmou Gil Antunes. “Em primeiro lugar quero dar os parabéns ao Diogo Gago por ser o terceiro vencedor do Modelstand, mas também ao Gil Antunes e a todos os restantes pilotos que proporcionaram um excelente Desafio”, refere José Costa, da Exporacing, entidade responsável pela orga-

nização do Desafio Modelstand, explicando ainda: “Nos nove primeiros classificados do Rali de Gondomar cinco são pilotos desta competição. Mais uma vez, os Peugeot 206 GTi e os seus pilotos estiveram em grande

Classificação

1º Diogo Gago / Jorge Carvalho 2º Gil Antunes / Carlos Ramiro 3º João Castela / Ricardo Faria 4º Sérgio Vaz / Bino Santos 5º Pedro Fins / Sérgio Rocha

nível, mostrando que o Desafio Modelstand possui uma excelente relação preço/competitividade. Agora vamos até ao Rali do Baião, para terminar em festa a edição 2012 do Desafio Modelstand”.

52m23,2s 54m39,3s 55m13,8s 55m26,7s 55m29,7s


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todo-o-terreno

2 de Novembro de 2012

Baja Portalegre 500 arranca hoje

Nuno Matos quer ser vice-campeão O piloto de Portalegre quer fechar a época de TT com a conquista do vice-campeonato em casa e para isso está obrigado a recuperar três pontos para o seu mais direto adversário na Baja Portalegre 500, a sexta e última etapa do ano pontuável para o Campeonato de Portugal de TT. A prova, organizada pelo Automóvel Clube de Portugal, conta com 74 equipas inscritas nos automóveis e será disputada entre hoje (sexta-feira) e amanhã (sábado), ao longo de mais de 400 quilómetros cronometrados.

Com 25 pontos em jogo e apenas três a separá-los do segundo lugar da classificação absoluta do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno (CPTT), é com natural expetativa que Nuno Matos e Filipe Serra abordam a última e decisiva etapa do calendário, com início marcado para hoje, numa organização do Automóvel Clube de Portugal. Pontuando em simultâneo para a Taça do Mundo FIA de Todo-oTerreno, a Baja Portalegre 500 renova o seu estatuto de prova de referência no calendário nacional e mesmo internacional, superando as mais de 300 presenças no conjunto de todas as categorias, sendo de destacar as

74 equipas que confirmaram a sua inscrição nos automóveis. Apesar da fortíssima concorrência, Nuno Matos arranca para a sua 16ª participação em Portalegre com um único objetivo em mente: “Queremos fechar a época com a conquista do vice-campeonato, pelo que é nisso que nos vamos concentrar ao longo de toda a prova. É algo que sinto que está ao nosso alcance, apesar de a vantagem estar agora do lado do Ricardo Porém, mesmo que por apenas três pontos de diferença. Acredito que vai ser uma disputa muito intensa entre os dois, mas estamos determinados em lutar por este objetivo e

dar o nosso melhor nesta que é uma das provas mais carismáticas de todo o calendário”, revela o piloto natural de Portalegre, assíduo participante nesta baja desde 1997. “É difícil explicar a mística desta prova, a mais antiga de todo o calendário nacional. É uma verdadeira festa popular que anualmente mobiliza milhares e milhares de espetadores. Acompanho-a já desde a sua primeira edição, quando faltava às aulas e ia de bicicleta assistir à passagem dos concorrentes. Mais tarde, em 1997, cumpri o sonho de viver tudo aquilo por dentro, acompanhando o meu irmão como navegador, até que em 2001 disputei o meu primeiro Portalegre como piloto, não mais falhando uma presença desde aí”, recorda Nuno Matos. Apesar de toda a imprevisibilidade de uma prova com as características da Baja Portalegre 500, o piloto do Astra Proto está confiante num bom desempenho: “Acho que estamos a atravessar um excelente momento de forma. Subimos ao pódio nas últimas duas provas e estamos muito satisfeitos com a performance do nosso carro. Claro que o percurso reserva sempre muitas surpresas, tal como a instabilidade das condições meteorológicas. Mas estamos muito motivados para superar mais este desafio e fechar o ano em beleza”, promete o vencedor da primeira jornada do ano. Já na sua 26ª edição, a Baja Portalegre 500 será disputada ao longo de duas etapas que perfazem 413 quilómetros cronometrados. As hostilidades abrem ao início da tarde de hoje (sexta-feira) com a habitual

Super Especial nas imediações da cidade, num percurso de 5,2 km, prosseguindo depois amanhã (sábado) com dois troços de 167 e 240

km, respetivamente, intercalados por uma paragem na assistência. A chegada está prevista para cerca das 15h30.

PROGRAMA:

Quinta-feira, 1 de novembro 2012 09h00/17h00: 15h00/18h00: 17h30: Sexta-feira, 2 de novembro 2012 14h00: 14h30: 15h00: Sábado, 3 de novembro 2012 06h45: 07h15: 10h15: 12h00: 15h30: 17h30: 20h30:

Verificações Administrativas e Técnicas (NERPOR) Reconhecimento da Super Especial Conferência de Imprensa (NERPOR) Partida do Parque Fechado para a 1ª Etapa Partida para o SS1 – Super Especial (5,52 km) Chegada da 1ª Etapa Partida do Parque Fechado para a 2ª Etapa Partida para o SS2 (167,41 km) Reagrupamento (20m) Partida para o SS3 (240,53 km) Chegada da 2ª Etapa Conferência de Imprensa Distribuição de prémios

Regresso da ARC Sport ao TT

Fernando André e Mário Feio em Mégane Proto O carisma da Baja de Portalegre está directamente relacionado com o sucesso da prova alentejana organizada pelo ACP. Após os diversos êxitos da ARC Sport no Campeonato de Portugal de Ralis, a equipa de Aguiar da Beira volta a marcar presença no Todo-o-Terreno com o regresso de Fernando André, que este ano vai contar com Mário Feio no lugar de navegador do Renault Mégane Proto. “Gosto especialmente desta prova, apesar das habituais dificuldades que iremos encontrar. Geralmente as coisas correm bem em Portalegre, e vamos tentar de novo obter um bom resultado. O objectivo é estar nos pontos, ou seja dentro dos oito primeiros classificados, pois não posso ter mais aspirações. O Mégane está como novo! Tem mais binário e foram ensaiados novos setup’s, o que nos dá maior confiança. A enorme paragem que tive é uma incógnita, e só depois dos primeiros

quilómetros poderei avaliar como vou definir o ritmo para uma prova tão longa e exigente como esta. Não estou nada apreensivo”, afirmou Fernando André. Tal como Fernando André, o Departamento de Todo o Terreno da ARC Sport está parado desde a prova de Portalegre do ano passado. As tradições da casa de Aguiar da Beira nesta vertente do desporto automóvel são um motivo forte para um regresso bastante motivado. “É sempre bom regressar! Infelizmente esta vai ser a única prova de TT deste

ano, pois não tem havido oportunidade para mais. Efectuámos uns pequenos testes ao Mégane que correram bastante bem, por isso estamos muito confiantes em poder reeditar os resultados que temos conseguido em Portalegre, ou seja estar nos lugares pontuáveis da prova. A motivação é grande ”, declarou Pedro

Patrocínio, o responsável pelo TT da ARC Sport. A 26ª edição da Baja Portalegre 500, onde se espera muito público e emoção, conta com 74 inscritos entre os automóveis, 36 dos quais na categoria FIA. Para além de todos os protagonistas do TT nacional, a prova alentejana vai

ser ainda abrilhantada por alguns dos nomes consagrados do todo o terreno mundial. A presença da ARC Sport, com o Renault Mégane Proto de Fernando André e Mário Feio, é encarada com o habitual entusiasmo e profissionalismo que tem caracterizado a equipa de Aguiar da Beira.


motociclismo

2 de Novembro de 2012

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Marc Marquez também fez a festa nas Moto2

Jorge Lorenzo Campeão do Mundo de MotoGP

Stoner regressou às vitórias em casa

O espanhol Jorge Lorenzo (Yamaha) sagrouse hoje, pela segunda vez, campeão do Mundo de MotoGP, ao ser segundo no Grande Prémio da Austrália, 17.ª e penúltima prova do Mundial de motociclismo. Com o alemão Sandro Cortese (KTM) já coroado vencedor do Moto3, o espanhol Marc Marquez (Suter) concluiu o pódio de campeões de 2012, ao garantir o título nas Moto2, com o terceiro lugar em Philip Island.

Na corrida de MotoGP, a decisão do título ficou praticamente decidida na segunda volta do Grande Prémio da Austrália, quando o espanhol Dani Pedrosa (Honda), segundo do Mundial, caiu e deixou o caminho aberto para os festejos do compatriota, que apenas teve de segurar o segundo posto, atrás do australiano Casey Stoner (Honda), que venceu pela sexta vez consecutiva em casa, naquela que foi a penúltima prova da sua carreira. “Estava bastante confortável no segundo lugar, porque o Casey estava noutro planeta. Por isso, pensei que tinha aqui uma grande hipótese de me sagrar campeão mundial”, referiu Lorenzo. Sobre o acidente de Dani Pe-

drosa, Lorenzo disse que o seu compatriota “travou demasiado forte e cometeu um erro”, o que lhe tornou a corrida “fácil”, embora lutasse contra o seu próprio espírito: “Uma parte de mim queria fazer uma corrida segura e tornarme campeão e outra queria tentar apanhar o Casey e colocar-lhe alguma pressão”. “É um sentiment de tristeza, mais do que desapontamento. Puxei o mais que pude e fiz o que tinha a fazer e não tenho nada a dizer sobre a minha condução, especialmente esta temporada. Em relação ao acidente, não foi nada estranho. Entrei largo na curva e acabei por perder o controlo da frente da moto”, disse Pedrosa.

Marquez campeão Em Moto2, Marc Marquez sagrou-se campeão, depois de terminar na terceira posição em Philip Island, numa corrida que até o 14.º lugar lhe garantia a conquista do cetro. A corrida foi ganha pelo espanhol Pol Espargaró (Kalex), seguido do australiano Anthony West (Speed Up) e de Marquez, que, aos 19 anos, conquistou o seu segundo título mundial, depois de ter sido campeão em 125cc em 2010. Já campeão de Moto3, Sandro Cortese venceu mais uma corrida, deixando atrás de si o português Miguel Oliveira (Suter Honda), que conseguiu a sua melhor classificação de sempre, subindo ao sétimo posto do Mundial (ver peça à parte).


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motociclismo

2 de Novembro de 2012

Mundial de Velocidade – Moto3

Miguel Oliveira faz história na Austrália Miguel Oliveira culminou uma brilhante exibição com a conquista do 2.º lugar na corrida de Moto3 do Grande Prémio da Austrália. Esta posição passa a constituir o seu melhor resultado – e de um piloto português – em provas do Mundial de Velocidade de Motociclismo, que valeu também a subida de Oliveira ao 7.º lugar no Campeonato. O jovem lusitano nunca tinha corrido no circuito de Phillip Island, mas conseguiu boa adaptação à pista australiana, cujas características evidenciam os dotes de pilotagem por ser um traçado fluído, sinuoso, apenas com uma longa recta para “soltar a cavalagem”. Nesta penúltima jornada do Campeonato, Miguel Oliveira conseguiu o 6.º tempo na qualificação, mas no ‘warm up’ ainda apanhou dois sustos com outras tantas quedas devido a problemas de estabilidade na dianteira da moto. Na corrida, durante a primeira meia dúzia de voltas

evoluiu entre o 8.º e º 5.º lugares, mas a partir da sétima passagem à pista começou o festival, com o piloto da Charneca da Caparica solidamente instalado no 2.º posto. Na maior parte da corrida Oliveira seguiu como uma sombra o novo campeão mundial, Sandro Cortese, numa cavalgada que lhes permitiu escapar à concorrência. O germânico atacava forte, já livre de qualquer compromisso táctico por ter garantido a conquista do título na jornada anterior, e Miguel luzia os seus talentos na perseguição. Já perto do fim ainda comandou durante duas

voltas – nas 18.ª e 19.ª de vinte e três efectuadas – mas depois Cortese recuperou em definitivo a posição. Em boa ordem, Miguel O l i v e i r a g a r a n t i u o 2 . º l u g a r, resultado histórico e que rendeu uma mão cheia de pontos para o Campeonato. Na síntese do despique com Cortese, Miguel Oliveira foi claro: “Consegui manter o ritmo dele e no final, quando me passou, optei por conservar a segunda posição”. Naturalmente, o por tuguês ficou muito satisfeito com esta segunda subida ao pódio na sua carreira mundialista: “Estou muito

contente com este pódio, acho que toda a equipa o merece. Foi uma temporada com altos e baixos, felizmente nesta última par te temos vindo a subir aos poucos e a aprender bastante. Isto é muito positivo para mim”, concluiu. Com este resultado, Miguel Oliveira tem já garantido que terminará o Campeonato entre os nove primeiros, faltando definir a posição. Neste momento ocupa o 7.º lugar, tem poucas hipóteses de alcançar o 6.º, mas se terminar a última corrida entre os onze primeiros não ficará abaixo de 8.º na tabela de pontos. O prin-

cipal despique será com o malaio Khairuddin, mas a jornada final da época realiza-se no Circuito de Valência, uma pista que Oliveira conhece muito bem. Para já, é tempo de saborear este excelente resultado obtido na Austrália. Campeonato: 1.º Sandro Cortese (KTM) 305 pontos; 2.º Luis Salom (Kalex KTM) 208; 3.º Maverick Viñales (FTR Honda) 199; 4.º Alex Rins (Suter Honda) 141; 5.º Romano Fenati (FTR Honda) 136; 6.º Danny Kent (KTM) 129; 7.º Miguel Oliveira (Suter Honda) 114; 8.º Zulfahmi Khairuddin (KTM) 112; etc.

Nova aposta no Mundial de MX1

Rui Gonçalves assina pela ICE1Racing de Kimi Raikkonen A equipa ICE1Racing é a nova aposta de Rui Gonçalves para o Mundial de Motocross na Classe MX1, formação que também muda de marca depois de estabelecido o acordo com a KTM Sportmotorcycle que eleva a ICE1Racing ao estatuto de equipa satélite da marca austríaca.

A equipa de origem finlandesa liderada pela estrela da F1, Kimi Räikkönen, garantiu a contratação de Rui Gonçalves para a próxima época depois deste ter finalizado a temporada de 2012 entre os dez melhores pilotos da classe MX1 no Mundial de Motocross. Para Rui Gonçalves esta é uma nova etapa na sua carreira como piloto de Motocross ao mais alto nível e por isso sente-se naturalmente satisfeito com a entrada na ICE1Racing. “Estou extremamente contente e aguardo ansiosamente pelo começo da nossa relação em termos profissionais. Foi um enorme prazer conhecer todos os elementos da equipa e sei que tudo farão para dar o máximo para que tenhamos uma equipa 100% profissional, onde o objectivo é lutar pelos pódios na classe de MX1. É claro que também não vejo a hora de poder começar a andar de moto com as novas cores da equipa ICE1Racing. Trata-se de mais um desafio na minha carreira, o que me motiva ainda mais e para o qual me encontro preparado a 100%,”

comenta Rui Gonçalves. A equipa ICE1Racing assinou ainda um contrato com a KTM depois de duas épocas onde utilizou máquinas da marca japonesa Kawasaki. Kimi Räikkönen comenta assim o acordo: “Foram duas épocas muito proveitosas e pelas quais quero agradecer o enorme apoio dado pela marca, mas para além das mudanças em termos de gestão da equipa a KTM escolheunos para ser a sua equipa satélite no Mundial de MX1 e isso implica que estejamos um passo à frente em termos de equipamento”. Da parte da KTM, o director desportivo Robert Jonas, partilha o entusiasmo de Kimi nesta nova parceria. “Estamos muito contentes e apoiamos de forma incondicional a entrada da equipa de Kimi Räikkönen, a ICE1Racing, no seio da família KTM. A estrutura da equipa mudou de forma radical para época 2013 e mostramos a nossa plena confiança na ICE1Racing, que agora passa a ser dirigida por Antti Pyrhönen, também ele um piloto com

longa experiência no Mundial e que irá incutir certamente no seio da estrutura o espirito ganhador. Ficamos igualmente satisfeitos com a contratação de Rui Gonçalves, piloto que nos trouxe um Vice Campeonato do Mundo de Motocross em 2009 e que trabalhou connosco durante três anos sempre com excelentes resultados em termos desportivos. O antigo vice-campeão do mundo irá ter como colega de equipa Xavier Boog sendo que ambos irão utilizar a novíssima KTM 450 SX-F com apoio oficial. Temos a certeza de que o Kimi, um piloto com um longo palmarés na mais mediática disciplina do desporto motorizado, a Fórmula 1, e o Antti

um piloto com uma carreira muito sólida no Motocross Mundial, irão conseguir incutir o espírito de liderança que existe na família Laranja e com isso irão estar ao mais alto nível na próxima temporada. Desejamos os maiores votos de sucesso à ICE1Racing em 2013”.


comércio & indústria

2 de Novembro de 2012

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Young Creative Chevrolet em Hollywood

Estudante português premiado Paulo Lima, da Universidade da Beira Interior, obteve um brilhante terceiro lugar europeu na categoria de Vídeo, na gala Young Creative Chevrolet, em Hollywood, EUA, em Outubro. O concurso reuniu, este ano, participações de 24 países europeus e de mais de 280 escolas e os primeiros classificados vão participar numa experiência de trabalho nas suas respectivas áreas. Além de uma experiência exclusiva em Hollywood, que incluiu um debate

com importantes personalidades da indústria cinematográfica e workshops com designers do Centro de Design Avançado da GM, os três melhores classificados por disciplina receberam um prémio pecuniário total de 5200, 4200 e 3200 euros, respectivamente, incluindo o montante de 1200 euros pela vitória nas respectivas fases nacionais. Adicionalmente, foram convidados a integrar uma experiência de trabalho em bastidores com profissionais de

renome em cada uma das áreas. Anteriores vencedores participaram, por exemplo, num breve estágio no estúdio de design It’s Nice That, em Londres, na produtora Endemol e numa sessão fotográfica do Chevrolet Camaro. A edição de 2012 bateu todos os recordes de participação, com mais de mil projectos recebidos de mais 280 escolas europeias. Novos países participantes, como a Arménia e a Espanha, elevaram o número de países para 24.

200 CDI Fleet Pack de 47 a 49 mil euros

Classe E com solução para Empresas A Mercedes-Benz tem agora o Classe E 200 CDI Fleet Pack, exclusivo para clientes frotistas, para responder à exigência do mercado e. Disponibiliza-o nas versões Limousine e Station, com um pack especial de equipamento e preços competitivos. Tanto na Limousine como na Station, o equipamento de série inclui a versão Classic, pintura metalizada, pacote estético desportivo, jantes de 18 polegadas, interior em pele com acabamentos em alumínio e caixa automática de velocidades 7G-TRONIC. Este Classe E 200 CDI tem um motor de 2.2 litros de 134 cavalos e 360 Nm de binário, para um consumo combinado de 5,5 litros aos 100 km e emissões de 141g de CO2. Acelera dos 0 aos 100 km/h em 9,5 segundos. Os preços oscilam entre 47 e 49 mil euros

Novo VW Santana estreia na Alemanha A segunda geração do Volkswagen Santana, o modelo de sucesso da marca na China, com quase quatro milhões de vendas, foi mostrada, na passada terça-feira, numa festa de estreia na fábrica da Volkswagen em Wolfsburg, na Alemanha. O Novo Santana foi totalmente desenvolvido de raiz. Com o seu conceito de espaço inteligente aliado aos 2,603 metros de distância entre eixos, tem mais espaço para os joelhos dos passageiros do banco de trás, e também a capacidade

da bagageira aumentou para 480 litros. A segurança e o conforto não foram descurados, com elementos de série como ABS, airbags frontais, laterais e de cabeça, ESC (electronic stabilisation programme), ar condicionado ou controlo automático de clima, tecto de abrir deslizante eléctrico, jantes em liga leve, sensores de estacionamento e estofos em pele. É movido exclusivamente pelos motores a gasolina em alumínio de

4 cilindros e 16 válvulas, desenvolvidos de raiz EA 211 e naturalmente aspirados. O bloco de 1.4 litros debita 90 cavalos e tem um consumo de combustível combinado de 5,9 l/100 km. O 1.6 tem 110 cavalos e um consumo de combustível combinado de 6.0 l/100 km. Comparada com a versão anterior, as reduções do consumo e nas emissões de CO2 chegam aos 28%. O modelo é produzido na fábrica chinesa da marca, a Shanghai Volkswagen Automotive.

Mercedes promove oficinas autorizadas A Mercedes-Benz lançou uma ação de comunicação para promover os serviços das Oficinas Autorizadas Mercedes-Benz de norte a sul do país, sob o mote “Em vez de vir ter connosco, nós vamos ter consigo” e denominada Roadshow Oficina Autorizadas. A Mercedes-Benz está na estrada desde Outubro e durante este mês de Novembro, com uma oficina móvel, a realizar check up’s de segurança gratuitos a todas as viaturas da marca. Como cortesia, todos os dias é oferecida uma mudança de óleo e filtro para o veículo mais antigo. Mais informações em www.mercedes-benz.pt.


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2 de Novembro de 2012

comércio & indústria

Corsa 1.3 CDTI consome 3,3 l/100 km

O Opel a diesel mais económico de sempre O Opel Corsa 1.3 CDTI ecoFLEX de 95 cv de potência recebeu várias evoluções que permitem, na variante de três portas, baixar o consumo de gasóleo para apenas 3,3 l/100 km, o que corresponde a emissões de CO2 de apenas 88 g/km. A variante de cinco portas consome 3,4 l/100 km e emite 89 g/km de CO2. Estes valores tornam-no no modelo a gasóleo mais económico e eficiente jamais produzido pela Opel. A geração anterior já registava consumos muito reduzidos: 3,5 l/100 km e emissões de 94 g/km CO2 (3 portas), mas os novos valores trazem uma melhoria de quase 7 por cento. O Opel Corsa 1.3 CDTI ecoFLEX recebeu várias evoluções: a bomba de óleo é nova e tem débito variável, modificando o volume de óleo bombeado de acordo com a carga do motor, o que permite reduzir ao mínimo a energia necessária para fazer circular o óleo no motor; outras alterações passam por um novo óleo de transmissão de baixa viscosidade; e por novas programações para a unidade de comando eletrónico do motor. O novo Corsa 1.3 CDTI ecoFLEX contará também com a nova geração de caixas de velocidades manuais da Opel, evolução extensível a toda a gama Corsa, já a partir de Novembro. As novas caixas têm atrito reduzido e exigem menos esforço no engrenamento das velocidades. O curso do movimento da alavanca também passa a ser mais curto. As profundas modificações introduzidas nas transmissões de base compreendem novos carretos, tirantes e forquilhas. O resultado final oferece engrenamento mais confortável e funcionamento otimizado, tanto a frio como a quente. O Corsa recebe também novos pneus 185/65 R15 de baixa resistência ao rolamento. E apesar da sensível redução de consumos e emissões, os desempenhos não foram comprometidos: o Corsa 1.3 CDTI ecoFLEX acelera de

0 a 100 km/h em 12,3 segundos e atinge 177 km/h de velocidade máxima. O binário máximo de 190 Nm é constante entre 1750 e 3250 rpm. Os chassis de todas as variantes do Corsa, com a exceção do OPC Nurburgring Edition, sofreram igualmente evoluções: com novos amortecedores, a suspensão passa a absorver de forma mais suave as irregularidades do piso, elevando os níveis de conforto. Esta melhoria fazse notar particularmente em estradas com mau piso ou nos trajetos feitos a velocidades mais baixas em zonas urbanas. Nova gama já foi lançada em Portugal A berlina de quatro portas Astra Sports Sedan é uma das principais novidades da nova gama Astra que a Opel lançou esta semana em Portugal. O Astra recebeu novos motores e sistemas de assistência à condução assentes na mais recente tecnologia, passando a ter um carácter mais dinâmico. A aparência exterior e interior mais refinada sublinha essa dinâmica, bem como os avanços tecnológicos que a Opel introduziu no seu modelo mais vendido na Europa. Com o novo sedan de quatro portas, que se junta à variante de cinco portas, à carrinha Sports Tourer e ao coupé GTC de três portas (que inclui a versão OPC), a gama Astra está agora completa. Com a chegada da nova gama Astra, a Opel decidiu reforçar a competitividade do modelo no mercado português. Por exemplo, as versões Executive baixam de preço, sem que isso produza impacto no equipamento de série que já ofereciam na gama anterior. As versões Cosmo, por seu turno, passam a ter mais equipamento de série, nomeadamente o sistema Bluetooth de telefone mãos-livres, mas os preços não sofrem alterações. A nova sé-

rie Astra está disponível a partir de 20.750 euros. O novo Astra Sports Sedan de quatro portas posiciona-se entre a variante de cinco portas e a Sports Tourer, com preços que representam um acréscimo de apenas 500 euros face ao Astra de cinco portas e menos 300 euros do que a station-wagon. A gama oferece à escolha três motores

Peugeot e Citroën com sede comum em Portugal A Peugeot Portugal Automóveis SA e a Automóveis Citroën SA (Grupo PSA) passaram a operar num edifício comum, situado em Sacavém, desde o passado dia 8 de Outubro. No entanto, as duas Marcas continuam a agir de forma totalmente autónoma no mercado: a Peugeot

Sucursal mantém a actividade nas instalações de Carnaxide; e a Citroën Sucursal Sacavém mantém a actividade nas actuais instalações. Desde que começou a actividade, em Janeiro de 1995, a Peugeot Portugal SA tem estado sediada em Carnaxide, concelho de Oeiras.

Também a Automóveis Citroën SA, depois de algumas alterações da sede, está desde 2004 instalada em Sacavém, concelho de Loures. É justamente neste espaço que, após alguns trabalhos de adaptação, passaram a coexistir as sedes das duas empresas.

(1.4 Turbo de 140 cv - com caixa automática Active Select em opção -, 1.3 CDTI de 95 cv e 1.7 CDTI ecoFLEX de 130 cv) e dois níveis de equipamento, Enjoy e Cosmo. A nova gama Astra disponibiliza ainda os motores 2.0 BiTurbo CDTI de 195 cv e o bloco 2.0 a gasolina que equipa o novo OPC com 280 cv. No início do próximo ano, o Astra

vai estrear uma das variantes da nova geração de motores ECOTEC a gasolina SIDI (Spark Ignition Direct Injection) com 1.6 litros de cilindrada, turbocompressor e injeção direta de combustível. Esta nova geração vai destacar-se por consumos extremamente baixos e também por níveis de potência elevados que podem chegar a 200 cv.


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