motor 07-09-2012

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MUNDIAL DE FÓRMULA 1 PROSSEGUE ESTE FIM-DE-SEMANA EM MONZA

DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 754

07-09-2012 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00

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BUTTON SPA ACIDENTE LOGO NA PRIMEIRA CURVA DEIXA BRITÂNICO DA MCLAREN À VONTADE PARA VENCER GP DA BÉLGICA BAJA TT OLEIROS/PROENÇA

Nuno Matos vence no terreno mas perde na secretaria

NACIONAL DE MONTANHA REGRESSA COM A RAMPA DO CARAMULO


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noticiário

7 de Agosto de 2012

Mundial FIA GT1 em Moscovo

Álvaro Parente brilha no segundo lugar Álvaro Parente esteve uma vez mais em destaque e, após uma prestação notável, assegurou o segundo lugar na Corrida de Campeonato da ronda de Moscovo do Campeonato do Mundo FIA GT1.

O piloto português continuou a senda de bons resultados iniciada com a pole-position conquistada no sábado, mas não teve um início fácil, uma vez que na Corrida de Qualificação, com a pista molhada, o seu colega de equipa sofreu um toque que o fez perder inúmeras posições. No entanto, assim que Álvaro Parente pegou no McLaren MP4-12C N.º 2 da Hexis Racing sentiu-se bastante à vontade nas condições difíceis do traçado russo e encetou uma recuperação que o levou até ao sexto lugar final. A Corrida de Campeonato, com o traçado da Moscow Raceway completamente alagado e com a visibilidade bastante reduzida, foi iniciada atrás do Safety-Car, mas assim que a ação começou o piloto da McLaren GT rapidamente levou o seu carro do sexto lugar até ao comando. O andamento de Álvaro Parente era

intenso e insustentável para os seus perseguidores, entregando o McLaren ao seu colega de equipa com uma liderança confortável. Este cruzou a meta no segundo lugar, alcançado o melhor resultado da dupla em Corridas de Campeonato. “Foram duas corridas disputadas em condições muito difíceis, sobretudo a segunda, mas o carro estava muito bom e pude atacar bastante. Ao longo dos meus turnos de condução estive sempre no limite e acabei por me divertir bastante, até por que gosto de andar na chuva. Em qualquer uma das provas recuperei muitos lugares e na segunda consegui alcançar o comando, posição em que entreguei o carro ao meu colega de equipa”, afirmou o piloto do Porto.

As exibições do piloto português ao longo deste fim-de-semana foram notáveis, o que não é propriamente uma novidade, mas desta feita as suas prestações foram consubstanciadas por bons resultados, o que o deixou extremamente satisfeito. “Este foi o evento onde tivemos melhores resultados, coroado com o segundo lugar da tarde. É bom

vermos o nosso trabalhado recompensado com boas classificações e espero que possamos continuar a este nível nas provas que faltam até ao fim da temporada”, concluiu Álvaro Parente. A próxima ronda do Campeonato do Mundo FIA GT1 terá lugar em Nurburgring, no próximo dia 23 de Setembro.

Programa agrada à APPAM

Nacional de Montanha regressa no Caramulo O novo formato em que decorre a Rampa do Caramulo agrada à Associação Portuguesa dos Pilotos de Automóveis de Montanha (APPAM), por haver competição nos dois dias (amanhã e domingo) e não apenas num dia, mas também porque as subidas do Campeonato de Portugal de Montanha (CPM) irão alternar com as da Rampa Histórica. “Estas mudanças serão boas para o espetáculo e para o público, assim como para os próprios pilotos, que terão mais tempo para cuidar das suas viaturas entre cada uma das subidas”, antevê o presidente da APPAM, Nuno Guimarães. No caso dos espetadores, este ano “não terão de escolher entre ir no sábado e no domingo porque haverá CPM e Rampa Histórica nos dois dias”, constata o mes-

mo responsável, ao prever que o evento irá “reunir mais uma vez muito público”. Antes de fechar o programa da edição deste ano do Caramulo Motorfestival – Festival Internacional de Veículos Clássicos e Desportivos, em que a Rampa do Caramulo está inserida, a organização, a cargo do Museu do Caramulo e também do Targa Clube, reuniu com a APPAM: “Foi um encontro muito proveitoso, em que os

organizadores mostraram grande abertura. A APPAM fez saber que era do seu gosto que a competição fosse nos dois dias, até porque costumam inscrever-se mais de 40 concorrentes, o que acabou por ser viabilizado. Pena é não termos conseguido que mais sócios da APPAM corram este ano no Caramulo”. Segundo Nuno Guimarães, dos 34 sócios que a associação tem, metade estarão presentes, ou seja, 17. “A Rampa do Caramulo é, no nosso entender, uma das provas mais bem organizadas e mais bem promovidas do CPM ou não estivesse inserida no Motorfestival”, refere o líder da APPAM, para quem é notório que “já é algo a nível profissional”. De salientar ainda que os sócios da APPAM pagaram menos 25 euros de inscrição, na sequência de um protocolo firmado com a organização. Luta frenética pelo pódio A nível desportivo, Nuno Guimarães começa por falar na categoria 2: “Pedro Salvador, aos comanos do Juno Sse CN 09, está motivado em bater o recorde da Rampa e será, sem surpresas, o vencedor. Depois há curiosidade em saber se Paulo Ramalho está de facto de volta aos bons resultados com o seu Juno, mas também se Tiago Reis conseguirá impor o seu ritmo, estando os problemas mecânicos do Norma M 20 F ultrapassados”. Nuno Guimarães diz ainda que “há tam-

bém que ter em conta João Fonseca, visto que esta é uma prova muito boa para o Silver Car”. Quanto a Joaquim Teixeira, “sabe-se que o traçado desta prova não é propriamente o que mais lhe agrada, agora há que esperar para ver o que fará com o Norma”. Nuno Guimarães acredita que “será uma luta louca pelo pódio”. Também na categoria 1 parece haver um vencedor antecipado. Trata-se de António Nogueira, que “vai com o Porsche 997 Biturbo e que, portanto, não dará hipóteses”. “Carlos Cerca conduzirá também uma grande máquina, o Porsche GT2, agora basta saber como será a sua adaptação ao carro”, comenta o presidente da APPAM, antecipando que na luta pelos lugares da frente estarão também nomes como Luís Silva (BMW 320 is), vencedor da prova anterior, Martine Pereira (Renaul Clio RS 2000), atual líder da categoria, Luís Nunes (Renaul Clio Cup), que foi 2º classificado em Bragança, e o próprio Nuno Guimarães (Mazda MX5). “Quero também estar nesta luta e, por isso, vou arriscar um pouco mais”, adian-

ta. O presidente da APPAM está confiante de que “também nesta categoria a luta pelos lugares da frente será interessante”. Quanto aos Clássicos, Nuno Guimarães espera que Francisco Marrão tenha concorrência no Caramulo, uma vez que, “normalmente, nesta prova aparecem” este tipo de viaturas. Relativamente à Taça 1300, “embora o líder Rui Amorim não esteja presente, espero que apareçam algumas viaturas desta classe, para que ganhe alguma vida, visto que estão muitos carros parados que podiam lutar por esta Taça”, acrescenta. A Rampa do Caramulo é a quinta prova do calendário do Campeonato de Portugal de Montanha.


Fórmula 1 – gp da bélgica

7 de Agosto de 2012

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Grosjean armou a «tenda» onde Button pôde descansar à vontade no Spa...

Primeiro líder do princípio até ao fim Jenson Button venceu em Spa-Francorchamps o Grande Prémio da Bélgica, 12.ª prova do Mundial de Fórmula 1, marcado por um arranque caótico, que eliminou Fernando Alonso e Lewis Hamilton. O acidente aparatoso, logo na primeira curva, provocado por Romain Grosjean, atirou para fora da corrida alguns dos principais candidatos à vitória, deixando o britânico da McLaren sozinho na frente até ao fim da prova. Esta autêntica «carambola» valeu ao piloto francês da Lotus uma penalização que o impede de participar no próximo GP de Itália.

Vencedor da primeira prova da época, na Austrália, Jenson Button partiu da pole position e dominou a prova do princípio ao fim, completando as 44 voltas ao circuito belga à frente do alemão Sebastien Vettel (Red Bull) e do

finlandês Kimi Raikkonen (Lotus), segundo e terceiro respetivamente. “Este é um circuito muito especial, por isso vencer aqui, desde a bandeirada de arranque até à final é muito especial”, referiu Button, acrescentando: “Não foi fácil para mim. Agora va-

mos saborear este triunfo um pouco mais antes de irmos para Monza, onde espero poder fazer o mesmo”. No traçado mais longo das provas do calendário, com 7,004 quilómetros de extensão, o piloto inglês alcançou a 14.ª vitória da sua carreira, deixando o atual bicampeão do Mundo a 13,6 segundos, enquanto Raikkonen cortou a meta a 25,6. Nas posições seguintes terminaram Nico Hulkenberg (Force India), uma boa prestação do piloto alemão, e Felipe Massa (Ferrari), que tam-

bém fez uma das suas corridas mais consistentes desta temporada, apesar de não ter alcançado o seu melhor resultado (já foi quarto este ano). Mark Webber (Red Bull) foi sexto e com isso acabou por peder a vice-liderança do Mundial de Pilotos para o seu colega de equipa. Michael Schumacher (Mercedes) e Jean-Eric Vergne (STR) completaram o lote dos oito melhores em Spa. A corrida, como já foi dito, ficou marcada pelo acidente logo na partida (curva no final da reta da meta) provocado pelo toque do francês Romain Grosjean (Lotus) no britânico Lewis Hamilton (McLaren), que arrastou para fora de pista o espanhol Fernando Alonso (Ferrari), líder do Mundial, e o mexicano Sergio Perez (Sauber). O acidente não teve consequências graves para os pilotos, mas motivou a entrada do “safety car” até à quinta volta. Quando foi retomada a corrida, Button, campeão em 2009, manteve a posição e nunca mais deixou o comando, mesmo quando foià boxe na 20 volta trocar de pneus. Neste Grande Prémio da Bélgica, que marcou o regresso do «circo», após o tradicional mês de paragem para as férias de Agosto, a gestão de pneus, somada ao incidente do início, foi determinante para o desfecho da prova. Após a saída do «safety car», Button conservou a liderança e Hulkenberg subiu ao segundo posto, por troca com Raikkonen, após o abandono de Pastor Maldonado, na volta número cinco, com a asa dianteira danificada. Schumacher subiu do 13.º lugar na grelha para a quarta posição, na

décima volta, e chegou mesmo ao terceiro posto, depois de também passar Raikkonen em Les Combes. Vettel também galgou lugares, de 10.º na grelha de largada para sétimo na 12.ª volta, quando Button tinha sete segundos de vantagem sobre Hulkenberg e Schumacher. Na volta 18, tinha 14 segundos de vantagem sobre Hulkenberg, depois da primeira paragem do germânico. Schumacher foi à boxe na volta número 20, logo seguido de Button, e o McLaren foi claramente beneficiado com a paragem recorde de apenas 2,6 e que permitiu a Button manter a liderança depois da assistência de Vettel, duas voltas mais tarde. Até final, a consistência e a gestão de pneus garantiram o triunfo a Button. Vettel aproximou-se de Alonso na classificação do Mundial, passando a somar 140 pontos, contra os 164 do espanhol, enquanto Mark Webber é o terceiro, com 130. Quanto ao piloto francês Romain Grosjean acabaria por ser suspenso por uma prova. Grosjean procurou uma nesga antes de atacar a primeira curva do circuito no final da reta de largada, abalroando o carro de Hamilton, com o francês a “voar” de encontro de Alonso, que, por sua vez, atingiu o bólide de Perez. A FIA, culpando o piloto francês pelo acidente, decidiu castigar Grosjean por considerar que este “poderia potencialmente provocar ferimentos a outros”. Grosjean e a sua equipa, a Lotus F1, aceitaram o castigo, que vai impedir o francês de alinhar no Grande Prémio de Monza, já este domingo.


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7 de Agosto de 2012

Fórmula 1 – gp da bélgica

Button soma segunda vitória do ano e primeira pole

Estratégia de uma paragem resulta em pleno Jenson Button conquistou a sua segunda vitória da temporada no GP da Bélgica de F1, tendo adotado uma estratégia de uma paragem nas boxes e geriu os seus pneus de forma perfeita para triunfar por uma margem de 13 segundos, tendo liderado a corrida do princípio ao fim. Foi a segunda vitória de Button nesta época com a Pirelli e a sua primeira de sempre em Spa, depois de ter vencido na abertura da temporada no GP da Austrália em Março. Button também se tornou o primeiro piloto a liderar um Grande Prémio do início ao final.

Button começou da pole position com os pneus médios P Zero Brancos antes de parar na volta 20 para trocar para os pneus duros P Zero Prata, tendo saído dessa paragem sem perder a liderança para o seu perseguidor mais direto, Sebastian Vettel da Red Bull. Vettel – com a mesma estratégia – parou uma volta depois e acabou a corrida

no segundo lugar, depois de ter partido da 10.ª posição na grelha. O piloto da Mercedes Michael Schumacher, competindo no seu 300.º Grande Prémio, foi o outro único dos pilotos de topo a tentar a estratégia de uma paragem nas boxes mas alterou-a, parando a nove voltas do fim, quando lutava por um lugar no pódio.

O acidente provocado por Grosjean logo na primeir curva deixou de fora alguns dos favoritos à vitória no GP da Bélgica

As equipas tiveram de adaptar as suas estratégias de pneus como resultado de um incidente na primeira curva da corrida, que originou a entrada em pista do safety car durante quatro voltas, enquanto os destroços eram removidos. Como o desgaste dos pneus atinge o máximo no começo da corrida, com os carros com os depósitos de com-

bustível cheios, este retardamento fez com que vários pilotos tivessem possibilidade de mudar para uma estratégia de uma paragem nas boxes enquanto outros mantiveram as duas paragens planeadas. No início da corrida, só o Force India de Nico Hulkenberg e o piloto da Mercedes Nico Rosberg começaram com pneus duros, com os outros competidores a usarem os pneus médios. Hulkenberg parou duas vezes e acabou no quarto lugar, tendo partido da 11.ª posição da grelha de partida, enquanto Rosberg – que foi forçado a partir do 23.º lugar – também parou duas vezes e acabou em 11.º. O piloto melhor classificado dos que adotaram a estratégia de duas paragens nas boxes foi Kimi Raikkonen da Lotus, tendo acabado em 3.º, depois de ter completado duas tiradas com pneus duros, acabando a pouco menos de meio minuto de Button. Paul Hembery, diretor da Pirelli Motorsport, comentou assim a corrida do passado fim-de-semana: “O Grande Prémio da Bélgica deste ano caraterizou-se pelas condições variáveis, com a chuva que caiu na sexta-feira a deixar as equipas com um mínimo de informação sobre os pneus slick antes da qualificação e da corrida.

Depois, um longo período em que o safety car esteve em pista no início da corrida fez com que os parâmetros se tivessem alterado uma vez mais, com muitas equipas a terem rapidamente de adaptar as suas estratégias para aproveitar ao máximo a nova situação. Jenson Button e a McLaren deram-nos uma grande lição em gestão de pneus, ao parar apenas uma vez e, ao mesmo tempo, a distanciaremse dos seus rivais. O mesmo aplicase a Sebastian Vettel e à Red Bull, que conseguiram que a estratégia de uma paragem funcionasse de forma muito eficiente, tendo subido oito lugares desde a sua posição na grelha de partida. Embora Spa coloque exigências mais fortes nos pneus que qualquer outro circuito do calendário, os nossos pneus teve um bom desempenho, tanto em termos de performance como de durabilidade. Button conseguiu que o seu jogo final de pneus médios tivesse um desempenho eficiente durante 24 voltas, ou mais de 160km, sem qualquer abrandamento em termos de velocidade”. Como resultado do GP da Bélgica, a luta intensificou-se no campeonato de pilotos, com Vettel a subir ao segundo lugar, a 24 pontos do Ferrari de Fernando Alonso, que continua a comandar a classificação.


fórmula 1 – gp da bélgica

TOP FIVE

Classificações GP da bélgica Pos. Nº. Piloto

Carro

Voltas

1

3

McLaren-Mercedes

44

1h29m08s530

2

1 Sebastian Vettel

Red Bull-Renault

44

13.624

3

9

Kimi Raikkonen Lotus-Renault

44

25.334

4

12

Nico Hulkenberg Force India-Mercedes

44

27.843

5

6 Felipe Massa Ferrari

44

29.845

6

2

Mark Webber

Red Bull-Renault

44

31.244

7

7

Michael Schumacher

Mercedes

44

53.374

8

17

Jean-Eric Vergne

Toro Rosso-Ferrari

44

58.865

9

16 Daniel Ricciardo

Toro Rosso-Ferrari

44

62.982

Jenson Button

Tempo/Dif.

10 11

Paul di Resta Force India-Mercedes

44

63.783

11 8

Nico Rosberg

Mercedes

44

65.111

Williams-Renault

12 19 Bruno Senna

44

71.529

13 14

Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari

44

116.119

14 21

Vitaly Petrov

Caterham-Renault

43

1 volta

15 24

Timo Glock

Marussia-Cosworth

43

1 volta

16 25

Charles Pic

Marussia-Cosworth

43

1 volta

17 20

Heikki Kovalainen

Caterham-Renault

43

1 volta

18 22

Pedro de la Rosa

HRT-Cosworth

43

1 volta

Não classificados Narain Karthikeyan

HRT-Cosworth

acidente

Pastor Maldonado

Williams-Renault

acidente

Sergio Perez Sauber-Ferrari

acidente

Fernando Alonso Ferrari

acidente

Lewis Hamilton

acidente

McLaren-Mercedes

Romain Grosjean Lotus-Renault

acidente

Mundial de Pilotos

AUS MAL CHI BAH SPA

MON

CAN EUR BRI

GER

HUN BEL Total

Fernando Alonso 164 10

25

2

6

18

15

10

25

18

25 10

0

Sebastian Vettel

140 18

0

10

25

8

12

12

0

15

10 12

18

Mark Webber

132 12

12

12

12

0

25

6

12

25

4

Kimi Raikkonen

131 6

10

0

18

15

2

4

18

10

15 18

4

Lewis Hamilton

117 15

15

15

4

4

10

25

0

4

0

Jenson Button

101 25

0

18

0

2

0

0

4

1

18 8

25

Nico Rosberg

8 15 0 25

77

0

0

25

10

6

18

8

8

0

1

1

0

Romain Grosjean 76

0

0

8

15

12

0

18

0

8

0

15

0

Sergio Perez

47

4

18

0

0

0

0

15

2

0

8

0

0

M. Schumacher

35

0

1

0

1

0

0

0

15

6

6

0

6

Felipe Massa

35

0

0

0

2

0

8

1

0

12

0

2

10

Kamui Kobayashi 33

8

0

1

0

10

0

2

0

0

12 0

0

Nico Hulkenberg 31

0

2

0

0

1

4

0

10

0

2

0

12

Pastor Maldonado 29

0

0

4

0

25

0

0

0

0

0

0

0

Paul di Resta

1

6

0

8

0

6

0

6

0

0

0

1

28

Mundial de Construtores Red Bull

272

30

12

22

37

8

37

18

12

40

14

16 26

McLaren

218

40

15

33

4

6

10

25

4

5

18

33 25

Lotus

207

6

10

8

33

27

2

22

18

18

15

33 15

Ferrari

199

Mercedes 112 Sauber

80

Force India 59 Williams

10

25

2

8

18

23

11

25

30

25

12 10

0

1

25

11

6

18

8

23

6

7

1

6

12

18

1

0

10

0

17

2

0

20

0

0

1

8

0

8

1

10

0

16

0

2

0

13

53

0

8

10

0

25

1

0

1

2

0

6

0

Toro Rosso 12

2

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

6

As equipas Caterham, Marussia e HRT ainda não somaram qualquer pontos.

7 de Agosto de 2012

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ralis

7 de Agosto de 2012

ARC Sport organiza primeira prova

Ricardo Moura vence em Aguira da Beira Foi fantástico o ambiente que se viveu em Aguiar da Beira durante o primeiro rali organizado pela Câmara Municipal local e pelo Automóvel Clube da Marinha Grande. Uma verdadeira reunião de campeões que se transformou num reconhecimento por tudo aquilo que a ARC Sport tem feito pelo desporto automóvel nos últimos anos. Apesar do ambiente de festa, os resultados desportivos também conseguiram animar o clima, tendo sido interessante assistir à evolução de pilotos e máquinas que contribuíram para um grande espetáculo, que até contou com o apoio de muito público. Com uma lista de inscritos bastante interessante, Ricardo Moura e António Costa, os Campeões de Portugal de Ralis, acabaram por ser os justos vencedores de um rali que contou com sete troços e cerca de quarenta quilómetros ao cronómetro. O campeão madeirense estava, naturalmente, satisfeito, pois “mesmo sem contar com pontos para o campeonato, é sempre muito agradável vencer”. “Claro que foi um dia excelente. Foi com muito orgulho que participei e venci o primeiro rali disputado na terra desta fantástica equipa, que é a ARC Sport. Esta bonita jornada que se viveu em Aguiar da Beira

foi um justo prémio para quem tem feito tanto pelos ralis em Portugal. Uma boa organização e excelentes troços, embora pequenos, mas que acabaram por ser extremamente úteis, para testar para o Rali do Centro, a próxima prova do Campeonato de Portugal. Ficámos muito satisfeitos por estar presentes nesta festa do desporto automóvel em Aguiar da Beira, com a ARC Sport”, continuou Ricardo Moura. Mas para além do campeão, a festa contou com inúmeros pilotos que estão ou estiveram ligados à ARC Sport. Parado há quase dois anos, foi excelente ter assistido ao regresso de Adruzilo Lopes. O piloto voltou a tripular o Subaru Impreza, agora evoluído para R4, conquistando o segundo lugar a pouco mais de 16 segundos de Ricardo Moura. A evolução de Adruzilo Lopes foi notória de troço para troço, com o pi-

loto a desejar que a prova pudesse ter mais especiais de classificação. “Foi um convite irrecusável pelo carinho e amizade que tenho pela ARC Sport”, afirmou Adruzilo Lopes à chegada a Aguiar da Beira. Depois de três jornadas na WRC Academy, João Silva (ver peça à parte) regressou aos troços portugueses e ao volante do seu Renault Clio R3. Matou saudades de um carro muito competitivo, conquistou o 3º lugar absoluto e a vitória entre as duas rodas motrizes. Outro regresso, mas com bastantes anos de intervalo, foi o de Pedro Pinto, que utilizando o Mitsubishi de treinos de Ricardo Moura conquistou o 4º lugar à frente de dois Renault Clio R3 também construídos nas oficinas da ARC Sport. O espanhol David Gil foi quinto classificado e Renato Pita, a disputar o campeonato nacional de duas rodas motrizes, o sexto da clas-

sificação geral. De destacar a presença de uma equipa feminina, com Teresa Silva e Ana Monteiro a tripularem um Nissan Micra do antigo troféu. Uma festa em que os resultados sempre acabam por importar, embora o mais importante tenha sido mesmo a grande jornada de amizade que se viveu em Aguiar da Beira. “Foi uma aposta ganha pela Câmara Municipal de Aguiar da Beira

e pelo Clube Automóvel da Marinha Grande. Numa região do país onde não existe o culto pelos ralis, foi gratificante assistir a tanto entusiasmo e ver tanto público na estrada. Quero dar os parabéns a todos os pilotos que participaram na prova e que mostraram grande empenho e profissionalismo, agradecendo a todos eles terem feito parte desta bonita festa”, afirmou Augusto Ramiro, um dos responsáveis pela ARC Sport.

Jornada extra do CAMI serviu para preparar final da época

Ivo Nogueira vence Rali de Alfena Saldou-se por uma vitória sem contestação a participação de Ivo Nogueira/Nuno Rodrigues da Silva no Rali de Alfena do passado fim-desemana, tendo a dupla alinhado na jornada extra-campeonato desta prova do Clube Aventura do Minho, pontuável para o Regional de Ralis Norte. Após uma longa paragem, motivada pelo facto de o Campeonato de Portugal de 2 Litros/2 Rodas Motrizes não passar pela Madeira, este primeiro lugar traduziu-se num resultado importante, ainda para mais porque levaram de vencida todas as oito classificativas que compunham a prova. Apesar de o Rali de Alfena ter sido encarado como um teste,

para Ivo Nogueira ganhar é “sempre importante e dá uma motivação adicional”. “Na fase inicial da prova senti algumas dificuldades para entrar no ritmo, até porque ficámos sempre muito tempo parados antes da entrada nas duas primeiras especiais. Depois fomos aumentando a cadência, mas sinto que posso ser ainda mais rápido

na próxima prova do campeonato. O mais curioso acabou por ser o facto de o meu pai ter ganho para o Regional Norte e eu ter ganho na competição extra”, acrescenta o jovem maiato. Para além de ganhar ritmo para a restante temporada, esta prova serviu de estreia ao novo Citroën DS3 R3T com que Ivo Nogueira espera conquistar o título nacional nos 2L/2RM. “O carro esteve sempre perfeito. É, no essencial, igual ao outro, tendo apenas uma carroçaria nova, pois a anterior estava muito massacrada dos ralis de terra, sobretudo do Rali de Portugal e do Rali dos Açores. Era igualmente importante confirmar que tudo estava pronto para o Rali do Centro e também voltar a ganhar ritmo, uma vez que foram muitas semanas sem provas”, finaliza. Desta forma, Ivo Nogueira tem tudo pronto para o Rali Centro de Portugal que se realiza dentro de

três semanas. Na zona da Marinha Grande, a equipa pretende vencer entre os 2L/2RM e, assim, ascender à liderança da tabela do Campeonato (são, actualmente, segundos classifi-

cados no escalão, a apenas um ponto da liderança), para depois, nas duas jornadas seguintes, tentar garantir os pontos necessários para a conquista do respetivo título.


TODO-O-TERRENO

7 de Agosto de 2012

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Nuno Matos e Filipe (penalizados em um minuto) perdem Baja TT Oleiros/Proença

Miguel Barbosa e Pedro Velosa fizeram a festa mais tarde Depois de uma vitória suada no terreno, a dupla Nuno Matos/Filipe Serra acabaria por ver fugir na secretaria o triunfo na Baja TT Oleiros/Proença para os seus rivais Miguel Barbosa e Pedro Velosa, que acabaram por festejar no final um triunfo inesperado. A equipa Nuno Matos/Filipe Serra, vencedora da Bala TT Oleiros/ Proença no terreno, acabaria por ser penalizada em 1 minuto pelo Colégio de Comissários Desportivos da prova por infracção numa das Zonas de Controlo de Velocidade montadas ao longo do percurso. A dupla de Portalegre, que tinha sido a mais rápida na estrada, batendo no final os segundos classificados por 3,1s de diferença, foi informada que, de acordo com o registo instantâneo do sistema GPS/ GSM, foi controlada a 34 km/h numa zona limitada a 30 km/h. Nesse contexto, e tal como dita o Artº 14.3 das Prescrições Gerais do CPTT, a penalização para esta infracção (no intervalo entre 1 a 15 km/h) corresponde a 1 minuto, pelo que Nuno Matos e Filipe Serra perdem a vitória na Baja Oleiros-Proença, baixando ao 2º lugar da classificação geral. Fruto da penalização atribuída a Nuno Matos, já depois da bandeirada final, aequipa BP Ultimate Vodafone Team foi declarada vencedora da Baja TT Oleiros/Proença, uma prova organizada pela Escuderia de Castelo Branco. Miguel Barbosa, que não contava com este desfecho, comentou no final: “Acima de tudo, penso ser um justo prémio para aquilo que fizemos ao longo de toda a prova. Independente dos problemas que

tivemos, a verdade é que na primeira passagem pelo sector selectivo, ficámos retidos na pista durante cerca de dois minutos, bloqueados por outro concorrente, situação que nos foi totalmente alheia. De qualquer modo, não posso deixar de dar os parabéns ao Nuno Matos e ao Filipe Serra pela prova que realizaram”. Quanto a Nuno Matos, e já depois de saber que lhe tinha sido retirada o triunfo na Baja, o piloto da Astra não conseguia esconder a sua frustração: “É um pouco inglório perder uma prova nestas circunstâncias, sobretudo após o enorme esforço que fizemos ao longo de tantos quilómetros. Sempre fomos extremamente cuidadosos nestas Zonas de Controlo de Velocidade, mas o regulamento é bem claro nesta matéria. De acordo com o relatório, teremos infringido o limite de velocidade já nos metros finais, imediatamente antes da zona de aceleração. Enfim, por 3 segundos se ganha e por 4 km/h se perde! Endereço, por isso, os meus parabéns ao Miguel Barbosa e ao Pedro Velosa pela vitória. Quanto a nós, este não deixa de ser um resultado extremamente moralizador”. Diferença mínima À parte da penalização, a decisão da prova prolongou-se mesmo até aos

metros finais, com os dois primeiros a terminarem separados por escassos 3,1 segundos de diferença, numa das mais curtas margens de sempre em provas do CPTT. É caso para dizer que valeu a pena esperar dois meses para o regresso do Campeonato de Portugal de TT, competição que teve no fimde-semana, na Beira Baixa, uma das suas mais emocionantes jornadas dos últimos anos, com os dois primeiros classificados a terminarem separados por apenas 3,1 segundos ao fim de 296,08 quilómetros… Colocando um ponto final no azar que os vinha perseguindo desde a vitória alcançada na prova inaugural do calendário, Nuno Matos e Filipe Serra pensavam ter conseguido um

dos mais suados e dramáticos triunfos de toda a sua carreira, batendo praticamente ao “photo finish” o atual Campeão Nacional e líder da tabela de pontos, após uma recuperação soberba da dupla do Astra Proto nos quilómetros finais da prova organizada pela Escuderia de Castelo Branco. No final e ainda sem saber da penalização que acabaria por lhe «roubar» a vitória na Baja, Nuno Matos destacava: “Não há palavras para descrever esta vitória, tão pouco os quilómetros finais deste segundo Sector Seletivo… A última indicação que tivemos, a sensivelmente 30 km do final, era que estávamos a 12 segundos do primeiro lugar, pelo que decidimos arriscar tudo e dar o nosso máximo até final, mesmo se às vezes correndo alguns riscos”. “Confesso, muito sinceramente, que nunca esperei vencer aqui, sobretudo em face de um irritante problema com o pedal do travão que nos condicionou toda a prova, logo desde a Super Especial. Como não

conseguimos solucionar ontem o problema, tive que adaptar-me às circunstâncias e andar constantemente a puxar o pedal do fundo com o pé esquerdo, apanhando alguns sustos”, confessou ainda o piloto de Portalegre, acrescentando: “Sabíamos que a margem era curta e que o Miguel iria tentar tudo para recuperar a liderança na segunda volta. Sem surpresa, perdemos algum tempo logo na fase inicial, precisamente a mais sinuosa do percurso e onde mais precisamos recorrer aos travões. Mas a partir daí, e tal como na volta inicial, forçamos o ritmo e fomos atrás do prejuízo, aproveitando o bom estado do piso e o excelente comportamento do nosso Astra Proto e dos pneus que estreamos nesta prova”. A Baja TT Idanha-a-Nova, que Nuno Matos e Filipe Serra venceram no último ano, naquela que foi a sua primeira vitória absoluta no CPTT, é a próxima etapa do calendário, nos dias 29 e 30 de setembro, também numa organização da Escuderia de Castelo Branco.

Classificação final (antes da penalização) Cl. Piloto/Navegador Carro 1º Nuno Matos/Filipe Serra Astra Proto 2º Miguel Barbosa/Pedro Velosa Mitsubishi 3º João Cardoso/Luís Marques Nissan Pick Up 4º José Mendes/Carlos Bexiga Mitsubishi 5º Ricardo Porém/Manuel Porém Série 1 Proto

Tempo/Dif. 4h40m31,5s a 3,1s a 35m05,3s a 35m11,7s a 39m33,3s

Classificação final (após penalização): 1º BP Ultimate Vodafone Team – Miguel Barbosa/Pedro Velosa (Mitsubishi), 4h40m,34,6s; 2º Nuno Matos/Filipe Serra (Opel), a 56,9s; 3º João Cardoso/Luís Marques (Nissan), a 35m02s; (…). Campeonato Absoluto (após 4 provas): 1º Miguel Barbosa, 75 pontos; 2º Nuno Tordo, 48; 3º Nuno Matos, 43; (…).


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motociclismo

7 de Agosto de 2012

Baja TT Oleiros/Proença

Patrão (motos) e Borrego (quad) também fizeram festa em Oleiros Mário Patrão, nas motos, e Roberto Borrego, entre os quad, voltaram a constituir uma dupla dominadora no Campeonato Nacional TT, renovando com a vitória na Baja TT Oleiros – Proença, enquanto Jorge Monteiro levou a melhor na categoria de UTV/ Buggy.

Calor intenso e bastante pó acompanharam o pelotão nesta Baja, que reuniu 55 concorrentes nas hostes motociclísticas – dos quais 25 nas motos, 17 em quads e 13 nos UTV/ Buggy. Depois da Super-Especial na tarde de Sábado, hoje enfrentaram dois sectores selectivos, respectivamente com 90 e 143 Km de extensão. Esta foi a quarta jornada do “Nacional” TT, e pela terceira vez este ano Mário Patrão e Roberto Borrego associaram o seu nome na lista de vencedores.

Aliás, nos quad Borrego permanece invicto no Campeonato, enquanto Patrão só não marcou pontos na prova anterior, e por isso ocupa o 2.º lugar na tabela das motos, atrás de Luís Ferreira. Mais rápido na Super-Especial, Mário Patrão nunca deu confiança à concorrência na categoria de motos, liderando todo o tempo para vencer em termos absolutos e na classe TT2, com 1m57s de avanço sobre Luís Ferreira – este também o melhor da classe TT1, ao passo que o 3.º classificado da

“geral”, Ruben Faria, foi o mais rápido da TT3. Bom desempenho teve também Frederico Fino, 4.º da “geral” diante de Hélder Rodrigues, que aproveitou esta prova para rodar e fazer a primeira aparição aos comandos de uma Honda, batendo por 11s Paulo Felícia. Entre os Quad, Roberto Borrego fez o terceiro melhor tempo na SuperEspecial, mas hoje rapidamente surgiu

na dianteira para conquistar uma vitória folgada, deixando André Mendes a 4m30s. Na discussão pelo 3.º lugar, Miguel Rocha acabou por se impor a Rafael Acúrcio. Na classe Stock levou a melhor André Carita, 8.º da “geral”. Nos UTV/ Buggy, após o primeiro sector selectivo de hoje surgiam na dianteira Vítor Santos e Rui Serpa, mas ambos desistiram no outro troço. Assim, ascendeu ao comando Jorge Monteiro,

que assegurou o seu segundo êxito nesta temporada. Na luta pelo 2.º posto, Avelino Luís impôs-se por 9 segundos ao guia do Campeonato, João Lopes. O Campeonato Nacional de TodoTerreno tem ainda mais duas jornadas por disputar, sendo a próxima também organizada pela Escuderia de Castelo Branco – no final de Setembro, a Baja TT Idanha-a-Nova, igualmente pontuável para o “Europeu” da especialidade.

Campeonato do Mundo de Motocross

Rui Gonçalves muito azarado A sorte nada quis com Rui Gonçalves no G.P. do Benelux, antepenúltima jornada do “Mundial” de Motocross. Desde uma avaria na qualificação até problemas com as afinações da moto, passando por uma queda na última corrida devido a um adversário tombado à sua frente… pois o azar impediu o transmontano de luzir os seus talentos em Lierop.

Em piso de areia bastante escavado, numa pista holandesa que conhece muito bem, Rui Gonçalves tinha expectativas de conseguir resultados

de topo nesta ronda do Campeonato. Porém, o azar surgiu logo no sábado, quando problemas mecânicos implicaram o abandono na qualificação, e

como tal o piloto português arrancou para as duas mangas do lado de fora da grelha de partida. Apesar da má colocação na grelha, Gonçalves partiu bem e era 3.º colocado após a primeira volta. Todavia, algumas alterações na afinação da moto não deram o resultado pretendido, o piloto de Vidago não sentiu o justo “feeling” na condução, por precaução moderou o ritmo e foi baixando na pauta classificativa, até que a meio da corrida se fixou no 14.º posto em que terminaria. O lusitano voltou a partir bem para a segunda manga, mas pouco depois do arranque o germânico Maximilian Nagl tombou inesperadamente mesmo diante do seu nariz, ficando Rui sem tempo nem espaço para evitar o adversário, caindo também. O nosso homem perdeu uns 15 segundos para retomar a acção, e durante a maior parte da prova foi alternando entre 8.º e 9.º, para cruzar a meta no 8.º lugar. No somatório por pontos, foi 10.º co-

locado no G.P. Contas feitas, Rui Gonçalves mantém a 9.ª posição no Campeonato, quando faltam disputar apenas duas jornadas – a seguinte é o G.P. da Europa, na pista italiana de Faenza, já no próximo fim-de-semana.

Campeonato: 1.º Antonio Cairoli (KTM) 592 pontos; 2.º Clement Desalle (Suzuki) 516; 3.º Gautier Paulin (Kawasaki) 468; 4.º Christophe Pourcel (Kawasaki) 452; 5.º Ken de Dycker (KTM) 446; 6.º Kevin Strijbos (KTM) 369; (…) 9.º Rui Gonçalves (Honda) 315; (...).


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7 de Agosto de 2012

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Campeonato Nacional de Supercross

Joaquim Rodrigues conquista mais dois títulos em casa Joaquim Rodrigues conquistou mais duas coroas para o seu vasto palmarés. Na jornada de encerramento do Campeonato Nacional de Supercross, o minhoto revalidou o título na categoria Elite e alcançou também o da classe SX1, enquanto Hugo Basaúla é o novo campeão na classe SX2. O Nacional de Supercross terminou em Quintiães, localidade situada a 6 km de Barcelos. Um cenário ideal para a consagração de Joaquim Rodrigues, pois é natural daquela cidade minhota, e assim fez a festa diante do seu público. Aos 30 anos de idade, Joaquim Rodrigues conquistou o título absoluto (Elite) pela terceira vez consecutiva, e quinta na sua carreira, pois também já tinha sido campeão em 1999 e 2000. Depois, enveredou por uma carreira internacional, mas apesar disso possui no currículo 15 coroas, repartidas entre Motocross e Supercross – no conjunto de todas as modalidades, é agora um dos seis pilotos mais gan-

hadores de sempre nos anais da FMP. Nesta quarta e última jornada do Campeonato, compareceram em Quintiães 18 pilotos, equitativamente repartidos entre as classes SX1 e SX2, e mais 7 no Troféu de Minimotos. Depois de treinos e eliminatórias, a noite abriu com a final de SX2. Hugo Basaúla assumiu o comando logo à segunda volta e dominou a corrida, mesmo com queda ligeira no activo. Um êxito que permitiu a Basaúla sagrar-se pela primeira vez campeão nesta modalidade. Em Quintiães, bateu por 8,6s Sandro Peixe, Pedro Carvalho completou o pódio e Luís Cardoso foi o 4.º classificado. Ainda, refira-se que Diogo Graça liderou na primeira volta, e depois

andou algum tempo em 2.º, mas caiu e baixou significativamente na tabela. Na final de SX1, Joaquim Rodrigues esteve imperturbável, liderou durante todo o tempo e venceu destacado, com 21,7s sobre Paulo Alberto. Após um início de corrida pouco eficaz, Nélson Silva foi melhorando o posicionamento e a quatro voltas do fim desalojou Hugo Santos do 3.º lugar. Na 5.ª posição ficou Miguel Gaboleiro. A Super-Final Elite rendeu o melhor desfecho a Joaquim Rodrigues, único comandante da prova. Durante doze voltas a vantagem sobre Paulo Alberto foi inferior a 4s, até que Alberto perdeu tempo com uma queda, acabando separados por 11,7s. Hugo Basaúla começou por rodar cinco voltas no 3.º posto, até ser ultrapassado por Hugo Santos. Este último, porém, caiu na penúltima volta, e Basaúla aproveitou para recuperar em definitivo a posição inicial. Ainda a uma volta do vencedor, o 5.º classificado foi Nélson Silva. Quanto à classe de Minimotos, Tiago Borges exerceu claro domínio nas duas finais, confirmando a vitória no respectivo Troféu. Na primeira final, nos lugares seguintes terminaram André Gigante e Carlos Silva, que inverteram o ordenamento na última corrida.

SUPER-FINAL ELITE 1.º Joaquim Rodrigues 2.º Paulo Alberto 3.º Hugo Basaúla 4.º Hugo Santos 5.º Nélson Silva 6.º Sandro Peixe 7.º Pedro Carvalho 8.º Óscar Barciela

Honda CRF 450 Suzuki RMZ 450 Suzuki RMZ 250 Honda CRF 450 Kawasaki KXF 450 Suzuki RMZ 250 Yamaha YZF 250 Kawasaki KXF 250

19 voltas em 14m24,1s a 11,7 a 1 volta a 1 volta a 1 volta a 2 voltas a 2 voltas a 2 voltas

Campeonato do Mundo de Enduro

Final inesperado de Luís Correia Luís Correia esteve em destaque na Finlândia, na penúltima jornada do Campeonato do Mundo de Enduro. O ribatejano terminou os dois dias de prova no 4.º lugar da classe E2, mas acabaria desclassificado porque nas verificações técnicas finais o motor da sua máquina tinha uma cilindrada ligeiramente inferior ao mínimo admitido para a classe.

A prova finlandesa teve lugar em Heinola, 140 Km a Norte de Helsínquia. O pelotão enfrentou três voltas diárias a um percurso com 60 Km, traçado com abundância no meio de bosques, e piso bastante arenoso. Na noite passada choveu bastante, deixando o terreno bastante enlameado para o segundo dia. Luís Correia esteve rápido e consistente, rubricando uma exibição de muito bom nível. A bater-se com os homens da frente, conquistou o 4.º lugar na classe E2 em ambos os dias, só superado por Pierre-Alexandre

Regional Norte Motocross/Pentacontrol

Renet, Cristobal Guerrero e Juha Salminen. Infelizmente, no controle final de capacidade do motor, Correia viria a ser desclassificado do evento. Na verdade, a medição apurou 289,79 centímetros cúbicos, abaixo do mínimo de 290cc, obrigatório para a classe E2. A equipa espanhola que inscreve Luís Correia alega ter havido um erro de medição por parte do comissário que executou a operação, e tenciona reclamar junto da FIM. Para já, Correia encontra-se desclassificado, mas o seu bom desempenho

voltou a concitar muito interesse no seio do pelotão. Também Gonçalo Reis também deu continuidade na Finlândia à sua campanha no “Mundial” de Enduro. Na classe E1, o piloto do Magoito foi 12.º classificado no Sábado e 11.º no Domingo, entre 15 participantes na referida classe. O Campeonato do Mundo de Enduro termina a 20 e 21 de Outubro, em França. Antes disso, porém, no final do mês disputam-se os ISDE, que constituem o Campeonato do Mundo por países.

Henrique Nogueira vence em Valpaços Henrique Nogueira ganhou as duas mangas Elite disputadas em Valpaços, válidas para o Campeonato Regional Norte de Motocross/ PentaControl. Por sua vez, João Vale tornou a exercer claro domínio na categoria de Quads, enquanto Ricardo Venâncio (MX promoção) e João Moreira (Vintage) foram os outros vencedores do dia.

O Crossódromo do Cabeço recebeu pilotos de quatro classes. A pista apresentou algum pó, puxado pelo vento, com oito corridas a animarem o público presente, nesta quarta jornada do “Regional” Norte. Na categoria Elite alinharam 14 pilotos. Henrique Nogueira liderou durante toda a primeira volta e venceu, com 9,9s sobre Rui Rodrigues, com este a impor-se no duelo com Diogo Graça. Na segunda manga Rui Rodrigues andou na dianteira a maior parte do tempo, sempre pressionado por Henrique Nogueira. Este acabou por passar para a frente na penúltima volta, ganhando com 18,6s sobre Rodrigues. Diogo Graça man-

teve sempre o 3.º lugar, tal como Filipe Reis e Luís Fernandes bisaram nos 4.º e 5.º postos, respectivamente. Só 5 pilotos participaram nas duas mangas de Quad-Cross. João Vale esteve sempre na dianteira para averbar dois êxitos folgados, com 1m51 e 1m17s de avanço sobre Diogo Campos, assim como Beto Paiva chamou sempre seu ao 3.º lugar. Entre 13 concorrentes na classe MX Promoção, Ricardo Venâncio foi o único comandante nas duas mangas, sempre secundado por Francisco Salgado, que terminou a 8,8 e 8,3s do vencedor. Destaque também para Joana Gonçalves,

que caiu no arranque da primeira manga mas mesmo assim alcançou o 4.º lugar, atrás de Alexandre Cunha. Melhor ainda esteve Joana na restante corrida, pois ocupou o 2.º posto até sofrer uma queda a meio da derradeira volta. Apesar disso foi 3.ª, diante de Alexandre Cunha. Menção ainda para Rui Ribeiro, fora de combate logo na primeira manga, lesionado na sequência de queda. O Troféu Vintage (Motos Antigas) envolveu 8 praticantes. João Moreira comandou sempre o pelotão e ganhou as duas mangas, com 20,4s e 16,0s sobre Filipe Campos, enquanto Sérgio Loureiro bisou no 3.º lugar.


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off-road

7 de Agosto de 2012

Off-Road terminou em Montalegre

Campeonatos terminaram em festa Foi no passado fim-de-semana que o CAVR organizou a derradeira prova dos Campeonatos de Portugal de Offroad, Crosscar e Camião Racing, bem como do Troféu Energia Racing. Uma jornada que teve Joaquim Santos, Bruno Lima, Bernardo Maia, Ricardo Costa, Pedro Salvador, Bruno Neto e Alcides Calçada como grandes vencedores. __Rodrigo Vasconcelos Foi em Montalegre, sob a batuta do Clube Automóvel de Vila Real, que se realizou a última jornada dos vários Campeonatos de Offroad, que deu a conhecer os Campeões 2012, das várias divisões e modalidades. No Offroad, Pedro Matos conquistou o seu segundo título de Campeão. Já na 2, o jovem Pedro Ribeiro chegou, viu e venceu. No seu primeiro ano nesta divisão, ganhou tudo. Sagrou-se Campeão da Divisão dos 2 litros, juntou-lhe o título do Campeonato Júnior e venceu o Troféu Ernesto Gonçalves. Este nas Divisões 2 e 4. Já na Divisão 5, o Campeonato foi ganho por Ricardo Costa, no ano em que se estreou na modalidade. Entre os Iniciados, Rafael Lobato bisou, pois reconquistou o título que já era seu, desde a época passada. No Crosscar, Pedro Rosário “copiou” a receita de Lobato. Segundo título consecutivo e terceiro na modalidade. No Camião Racing, que este ano regressou às pistas, foi Bruno Neto quem se sagrou Campeão. Por último, no Troféu Energia Racing, by Semog, Alcides Calçada foi o seu Vencedor. Quanto às corridas, Joaquim Santos ganhou entre os Super carros, ou seja a Divisão 1. Comandou a final desde o arranque e foi pressionado por José Cruz, quase até o final das sete voltas, com Nuno Ralha logo atrás. Um pneu furado, levou a que Cruz se atrasasse e a que Ralha passasse para a segunda posição. Vitória de Santos, seguido por Ralha e por Cruz. Na Divisão 2, Bruno Lima voltou a vencer, conquistando a terceira vitória em três provas disputadas

em Montalegre. Pedro Ribeiro ficou no segundo posto, o que lhe bastou para se sagrar Campeão. Em terceiro, classificou-se José Sousa, que se sagrou vice-Campeão desta Divisão. Em terceiro, no Campeonato, classificou-se a jovem Filipa Sanguedo que, mais uma vez, não teve a sorte pelo seu lado, nesta jornada do Alto Barroso. Ricardo Costa, que se estreou esta época na modalidade, venceu a Divisão 5, o que lhe entregou o cetro do Campeonato. José Polónio foi segundo, seguido de Hélder Silva. Quanto ao Campeonato, Ricardo Costa fica acompanhado no pódio, por Polónio e Silva. Entre os Iniciados, a Divisão 6, a vitória foi de Bernardo Sousa. Esteve imparável durante o fim-de-semana e conquistou a vitória, numa final de forte espectáculo. Maia foi sempre pressionado, na final, por Rafael Lobato e Pedro Alves. A diferença entre o vencedor, Maia, e o terceiro, Alves, foi de pouco mais de um segundo. Quanto ao título, ele ficou na posse de Rafael Lobato, que conquista o seu segundo Campeonato consecutivo. Hugo Lopes é vice-Campeão, com Pedro Alves em terceiro. Já no Campeonato de Camião Racing, José Rodrigues foi quem completou as sete voltas da final em menos tempo, pelo que venceu. Bruno Neto foi segundo, uma posição que lhe conferiu o cetro de Campeão. O terceiro, nesta jornada, foi Eduardo Rodrigues, que ficou em segundo no Campeonato. Atrás de Bruno Neto e à frente de José Rodrigues. No que toca ao Crosscar, Pedro Rosário já chegou a Montalegre com o título na sua posse, pois a prova não teve número suficiente de participantes, para pontuar. A novidade, no Campeonato,

Joaquim santos Bernardo maia

Classificações

Divisão 1 1º Joaquim Santos Opel Astra OPC, 7 voltas em5m19,65s; 2º Nuno Ralha Saab 9.3, a 6,341s; 3º José Cruz Peugeot 306 T16, a 11,866; 4º Amob Racing/Pedro Silva Subaru Impreza, a 12,120s; 5º Amob Racing/José Pereira Citroën Xsara, a 21,001s; 6º Carlos Silva Mitsubishi Lancer, a 30,664s; 7º Pedro Matos Citroën Xsara, a 3v. Divisão 2 1º Bruno Lima Citroën Saxo, 7 voltas em 5m37,793s; 2º Olavo Ribeiro/Pedro Ribeiro Peugeot 206, a 6,380; 3º José Sousa Peugeot 106, 20,384s; 4º Mário Teixeira Toyota Starlet, a 28,343s; 5º João Oliveira Peugeot 206, a 30,718s; 6º Valter Martinho \Peugeot 206, a 38,485; 7º Ricardo Soares Toyota Starlet, a 38,943s; 8º Filipa Sanguedo Peugeot 306, a 6v -- Paulo Reis Renault Clio Sport

Ricardo costa

Divisão 5 1º Joaquim Costa/Ricardo Costa 2º José Polónio 3º Hélder Silva -- Otílio Ferreira/Filipe Ferreira

José rodrigues

Peugeot 306, 7 voltas em 5m36,933s; Citroën ZX, a 14,593; Opel Corsa, a 27,857 Opel Kadett

Divisão 6 1º Luís Maia/Bernardo Maia T oyota Starlet, 5 voltas em 4m08.124s; 2º Jorge Lobato/Rafael Lobato Toyota Corolla, a 0,312s; 3º José Cruz/Hugo Lopes Peugeot 106, a 1,330s; 4º Augusto Alves/Pedro Alves Toyota Starlet, a 5,914s; 5º Manuel Martins/Ivo Martins Opel Corsa, a 27,088s; 6º Álvaro Carvalho/André Carvalho Opel Corsa, a 35,185s. Campeonato de Portugal de Camião Racing 1º José Rodrigues MAN, 7 voltas em 6m23,708s 2º Bruno Neto Mercedes, a 5,101s; 3º Eduardo Rodrigues MAN, a 12,429s; 4º Bruno Borges Volvo, a 48,111s; 5º Hugo Moura Volvo, 49,052s.

Pedro salvador

Campeonato de Portugal de Crosscar 1º Pedro Salvador Semog, 7 voltas em 5m10,523s; 2º Pedro Rosário Semog Bravo, a 23,838s; 3º Luís Oliveira Semog, a 47,377s; 4º Marco Gameiro Semog, 1v. Troféu Energia Racing, by Semog 1º Alcides Calçada Semog, 7 voltas em 5m24,924s; 2º Luís Almeida Semog, a 10,460s; 3º José Pinheiro Semog, a 12,278s; 4º Jorge Francisco Semog, a 15,108s; 5º José Mota Semog, a 22,323s; 6º Fernando Ferreira Semog, a 25,788s.

era a presença de Pedro Salvador, que veio da Montanha, fazer a sua primeira prova em kartcross. E, um pouco inesperadamente, venceu. Encontrava-se numa segunda posição bem tranquila, quando a menos de 100 metros da meta, Marco Gameiro, que liderava, foi obrigado a parar, com

a corrente de transmissão partida. Salvado corta a meta em primeiro, seguido de Pedro Rosário e de Luís Oliveira. Rosário é o Campeão, com Gameiro e Oliveira nos lugares seguintes. Também no Crosscar, mas no

Troféu Energia Racing, a vitória foi de Alcides Calçada, seguido de Luís Almeida e de José Carlos Pinheiro. Os dois primeiros na prova, confirmaram os dois primeiros lugares no troféu, com Jorge Francisco, que terminou a corrida na quarta posição, a conquistar o terceiro lugar.


comércio & indústria

7 de Agosto de 2012

Novo Mazda6 Station Wagon

Estreia em Paris A Mazda Motor Corporation vai fazer a estreia mundial da nova Mazda6 Station Wagon no Salão Automóvel de Paris 2012, patente ao público de 27 Setembro a 14 Outubro, enquanto o novo Mazda6 Sedan, que está a ser apresentado no Salão Automóvel de Moscovo, também estará exposto. Ambas as propostas, cujas vendas arrancam, na Europa, no final do ano, vão estar equipadas com o novo motor diesel ambiental SKYACTIV-D 2.2 da Mazda. Este bloco diesel está disponível nas variantes Standard Power ou High Power, cumprindo com a norma europeia de emissões Euro6. Em complemento, o novo Mazda6 irá também estar equipado com os motores a

gasolina de injecção directa SKYACTIV-G 2.0 e SKYACTIV-G 2.5. O novo Mazda6 é o modelo topo-degama da Mazda, no âmbito da nova geração de produtos. Integra as mais avançadas soluções ao nível do processo de concepção e do foro tecnológico, extensíveis aos mais variados domínios, desde o desempenho dinâmico ao design, passando pelo ambiente e pela segurança. É a segunda proposta da nova geração de produtos Mazda a incorporar a totalidade da Tecnologia SKYACTIV e da temática de design KODO – A Alma do Movimento. Inclui ainda um conjunto de tecnologias de segurança e o inédito sistema de regeneração de energia da travagem da Mazda, denominado i-ELOOP.

Peugeot com novo Director Geral Maxime Picat (foto), actual Director Geral da DongFeng Peugeot Citroën Automobiles (DPCA), na China, desde Janeiro 2011, vai suceder Vincent Rambaud na Direcção Geral da Peugeot, no início de Outubro 2012. Rambaud decidiu, por razões pessoais, deixar o grupo e dar uma nova orientação à sua vida profissional, depois de ter estado 10 anos na PSA Peugeot Citroën. Ocupou sucessivamente as funções de Director Geral na Panhard & Levassor e depois na Gefco. Em 2007, foi nomeado Director América Latina para o Grupo PSA Peugeot Citroën e, em Abril 2010, tornou-se Director Geral da Peugeot. Quanto a Maxime Picat, tinha sido Director Geral Adjunto da DPCA, de Agosto 2008 até Janeiro 2011. Sob a sua Direcção, gamas modernas e adaptadas ao mercado foram desenvolvidas para as duas marcas Peugeot e Citroën na China, com veículos concebidos e produzidos localmente. Em simultâneo, aumentou o ritmo de instalação das implantações industriais e desenvolveu igualmente com sucesso a joint-venture com a DongFeng, tanto no plano industrial como no comercial. Entre 2008 e 2011, as vendas da DPCA mais que duplicaram. Maxime Picat tem 38 anos e é Engenheiro Civil formado pela Ecole de Mines de Paris. Entrou no Grupo em 1998 e tem uma profunda experiência industrial: após várias funções associadas à fabricação em Mulhouse, tornou-se Responsável de Produção na fábrica de Sochaux, antes de ser nomeado Director da Fábrica de Wuhan, em Novembro de 2007.

Futuro comercial ligeiro PSA produzido em França

A PSA Peugeot Citroën anunciou que o futuro veículo comercial ligeiro de gama média K1 será produzido na fábrica de Valenciennes-Hordain (Norte de França). A decisão permite assegurar o futuro das instalações e representa também um investimento global de mais de 750 milhões de euros, mais de 400 milhões deles dedicados à Pesquisa e Desenvolvimento. Em Maio de 2011, a FIAT e a PSA Peugeot Citroën anunciaram que não iriam renovar, a partir de 2017, a sua cooperação em Sevelnord para a produção dos Peugeot Expert, Citroën Jumpy e FIAT Scudo na fábrica de Valenciennes-Hordain. A continuidade da actividade de produção de veículos comerciais ligeiros neste local pressupunha a reunião de vários elementos, que agora se concretizam: a fixação das condições se saída da parceria com a FIAT (anunciada a 11 de Julho de 2012); a identificação de um parceiro para acompanhar o Grupo na produção de um veículo comercial ligeiro (acordo com a Toyota de 23 de Julho de 2012); e a melhoria da competitividade da fábrica. O conjunto dos trabalhos referidos no terceiro ponto foi concluído com um acordo de empresa relacionado com a adaptação das condições de trabalho, a sustentabilidade do emprego e o desenvolvimento de Valenciennes-Hordain. Este acordo permite encontrar as condições para manutenção da actividade de produção de veículos comerciais ligeiros nesta fábrica e foi assinado a 26 de Julho entre a direcção da fábrica de Valenciennes-Hordain e as organizações sindicais CFE-CGC, FO e SPI-GSEA. A PSA Peugeot Citroën é líder do mercado VCL na Europa, registando uma quota de mercado de 20,8% no decurso do primeiro semestre de 2012.

Recorde em Antuérpia

Maior desfile mundial de smarts Quase 1600 fãs da smart, oriundos de 27 países, deslocaram-se a Antuérpia, entre 23 e 26 de agosto de 2012, para a maior concentração mundial da comunidade smart, tendo estabelecido um novo recorde mundial com a parada de smarts mais longa de sempre. E todas as emissões de CO2 produzidas pela circulação durante o evento de quatro dias vão ser compensadas: em conjunto com a organização internacional sem fins lucrativos WeForest, a smart vai plantar 5.200 árvores no Quénia. No próximo ano, a smart times terá lugar na cidade suíça de Lucerna, entre 23 e 25 de agosto. Desde o ano 2000 que esta concentração única atrai um número crescente de entusiastas da marca smart de todas as

partes da Europa. Este ano foi-lhe possível partilhar a sua paixão pela marca, falar com os designers, preparadores e especialistas, participar em passeios e assistir a concertos durante um período de quatro dias. Alguns entusiastas tiveram ainda a possibilidade de apresentar os seus veículos modificados e com design individual. Desde concursos desportivos a espetáculos de acrobacias com smarts ou visitas à cidade com a nova smart ebike, o programa da smart times deste ano comprovou ser um dos mais espetaculares. Houve muitas oportunidades para se efectuar ensaios aos novos smart fortwo e smart fortwo electric drive, falar com especialistas da smart, participar em festas de final de tarde e assistir ao desfile anual de smarts.

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7 de Agosto de 2012

Nova berlina de quatro portas

Gama Astra completa Com a chegada da nova berlina de quatro portas, novos e potentes motores (2.0 BiTurbo CDTI de 195 cv e 2.0 Turbo de 280 cv a gasolina) e sistemas de assistência à condução assentes na mais recente tecnologia a nova gama Opel Astra fica completa. A aparência exterior e interior foi igualmente refinada. A intenção de criar a gama de modelos mais emocional no segmento compacto, onde a concorrência é tão acesa, é corroborada pelos novos motores com a mais recente tecnologia, que, a partir de agora e ao longo dos próximos seis meses, vão alargar o já diversificado leque

de potências e desempenhos da gama Astra. O novo Astra OPC, com motor a gasolina 2.0 Turbo de injeção directa, promete tornar-se numa referência ao nível dos compactos de alto desempenho. Com potência de 280 cv e binário máximo de 400 Nm, é não só o Astra mais potente de sempre como também os 200 Nm por litro lhe garantem o posto de «campeão de binário» no segmento compacto. É também o Astra mais rápido de sempre, podendo atingir 250 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 6,0 segundos. Outro reforço da nova gama Astra

é o motor 2.0 BiTurbo CDTI, que passa a ser, simultaneamente, o mais potente e mais evoluído da história do modelo. Este propulsor, já conhecido do Insignia, debita uma potência de 195 cv e um elevado binário de 400 Nm. Introduzindo no Astra a sofisticada tecnologia BiTurbo, com dois intercoolers e dois turbocompressores que funcionam em conjunto, a Opel detém uma gama de modelos compactos sem paralelo no segmento. O novo 2.0 BiTurbo CDTI destina-se às variantes Astra, Astra Sports Tourer e Astra GTC, às quais confere excelentesperformances aliadas a baixos consumos.

A Opel realizou também evoluções no 1.4 Turbo a gasolina (140 cv), que está agora dotado de uma função ‘overboost’ que executa durante alguns segundos um acréscimo de 10 por cento de binário, elevando-o de 200 para 220 Nm, o que pode ter

muita utilidade em ultrapassagens, por exemplo. Toda a nova gama Astra, incluindo o sedan de quatro portas, chega ao mercado português em Outubro. As versões com o novo motor 2.0 BiTurbo CDTI ficarão disponíveis no primeiro trimestre de 2013.

Cascada chega no início de 2013

Novo cabriolet da Opel A Opel revelou o nome do novo descapotável: Cascada. A designação deriva de cascata e termina com o tradicional “a” que a marca utiliza na grande maioria dos nomes de batismo dos seus modelos. A Opel defende que a palavra Cascada é imediatamente associada a elegância suave e dinâmica, beleza, frescura e puro prazer de condução ao ar livre. Com uma silhueta alongada e proporções equilibradas, o novo Opel Cascada é marcado pela capota soft top e pretende atrair clientes com gostos refinados e que gostem naturalmente de guiar «a céu aberto». O Cascada mede 4,70 metros de comprimento

e oferece espaço muito confortável para quatro adultos, inserindo-se no segmento dos automóveis médios. Nesse sentido, o modelo está mais ligado aos prestigiados descapotáveis da Opel dos Anos 1950 e 1960, tais como o Kapitan e o Rekord, do que às variantes cabrio que a marca produziu nas duas décadas mais recentes. Os equipamentos e a tecnologia do Cascada sublinham os princípios de sofisticação que orientaram a sua conceção. Ao toque numa tecla, a capota de tecido de alta qualidade abre-se num movimento rápido e suave, funcionando em andamento a velocidades até 50 km/h.

O Cascada é o terceiro novo modelo com novo nome apresentado pela Opel este ano, depois do Mokka e do ADAM. A marca atravessa uma fase de grande vitalidade, como se constata pelo alargar significativamente da sua gama e pela entrada pela primeira vez em três segmentos: SUV, sub-compactos, citadinos chique e descapotáveis médios. O novo Opel Cascada vai ser lançado no mercado no início de 2013. Ao contrário do que alguma especulação fez supor, o modelo não terá estreia mundial no Salão Paris. A capital francesa será o palco da revelação do novo Opel ADAM.

Opel Corsa celebra 30 anos

Mais de meio milhão em Portugal O Opel Corsa está a festejar a passagem do 30º aniversário. Em quatro gerações, foram fabricados e vendidos, na Europa, cerca de 12 milhões de unidades. E contabilizando as diversas derivações sob outras marcas da General Motors, comercializadas em todo o mundo, os números globais de produção elevam-se a quase 20 milhões de unidades. À venda em Por tugal desde a fase de arranque da primeira geração, o Opel Corsa fez cá também um excelente percurso. Durante três décadas, ocupou em permanência lugares de topo no ranking de vendas e Até ao final do passado mês de Agosto tinha acumulado um total de 507.867 unidades vendidas – uma fasquia que não foi, até hoje, ultrapassada por nenhum outro modelo do segmento. De acordo com o último censos, divulgado no final de 2011 pela Associação do Comércio Automóvel de Por tugal (ACAP),

ainda circulam nas estradas p or tugue s a s 4 0 8 .4 9 5 C o r s a . Neste testemunho de rara de longevidade, o número representa cerca de 80 por cento das unidades comercializadas, preenchendo uma quota de 58 por cento de todos os Opel que atualmente circulam no país. A geração Corsa-B, comercializada entre os anos de 1993 e 2000, foi aquela que maior adesão suscitou da par te dos por tugueses. Os excelentes motores 1.2 a gasolina e 1.5 turbodiesel, e o equipamento de segurança inédito no segmento, fizeram deste Corsa um best seller incontestado, numa altura de vigoroso crescimento económico do país. Ao todo, foram matriculados 217.445 Corsa-B em Portugal. Destes, a avaliar pelo census da ACAP, ainda circulam 191.161 exemplares. Outro enorme sucesso da História lusa do Corsa foi a primeira geração (Corsa-A), que comercializou nada menos que 158.272 unidades entre

1982 e 1992. O Corsa-C, que rendeu a geração anterior no ano 2000, registou 80.924 automóveis. A geração atual, lançada em 2006, acumula 51.226 unidades vendidas. De Janeiro a Agosto de 2012, a Opel matriculou 1967 unidades Corsa em Portugal, mantendo o modelo na lista dos automóveis mais vendidos pelo 30º ano consecutivo. Nos doze meses de 2011, o Corsa tinha chamado a si cerca de 45 por cento das vendas de automóveis de passageiros da Opel em Por tugal. A versão de cinco portas equipada com motor 1.2 Twinport de 85 cv cotou-se como a preferida. De um total de 6635 unidades comercializadas

naquele ano, 68 por cento das vendas couberam ao Corsa de cinco por tas, 10 por cento ao de três portas e 22 por cento à variante comercial Van. A actual gama Corsa compreende nove motorizações eficientes, seis a gasolina e três

turbodiesel e abrange potências que vão dos 75 aos 210 cavalos. Associadas a estes motores podem estar caixas de velocidades manuais, de comando robotizado Easytronic ou automáticas. A gama Corsa conta com 29 versões com preços a partir de 14.350 euros.


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