DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 1131
13-12-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00
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F1 ÚLTIMO GRANDE PRÉMIO COM PONTOS A DOBRAR EM 2014
CONTRA
Vettel diz que “não faz sentido e castiga os que trabalham duro toda a temporada” DTM Félix da Costa promete lutar pelas vitórias mas não vai desistir da F1
C&I MERCEDES SLS AMG GT FINAL EDITION DESDE 270 550 EUROS
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fórmula 1
13 de dezembro de 2013
Vettel está contra a novidade para o Mundial de 2014
Último Grande Prémio com pontos a dobrar O último grande prémio do Mundial de Fórmula 1 de 2014 vai ter pontos a dobrar, para manter a luta pelos títulos até ao final do campeonato, anunciou a Federação Internacional do Automóvel (FIA), uma medida que já mereceu a reprovação do tetracampeão mundial, Sebastian Vettel. Entretanto, o Governo português afasta a hipótese do regresso do "Circo" a Portugal com o apoio do Estado. Esta medida, que será adotada no Grande Prémio de Abu Dabi, foi aprovada pelo Grupo Estratégico da Fórmula 1 e pela Comissão de Fórmula 1 da FIA. Assim, o vencedor da última das 19 provas do Mundial receberá 50 pontos, mais 14 do que o segundo e 20 do que o terceiro, pontuações que serão aplicadas tanto para o
Mundial de pilotos como para o de construtores. Fora do pódio, o quarto classificado vai receber 24, o quinto 30, o sexto 15, o sétimo 12, o oitavo oito, o nono quatro e o 10.º apenas dois pontos. VETTEL ESTÁ CONTRA O tetracampeão do mundo de
Fórmula 1, o alemão Sebastian Vettel, manifestou-se contra a decisão da Federação Internacional do Automóvel (FIA) de duplicar a pontuação do último grande prémio da temporada. "Não faz sentido e castiga os que trabalham duro durante toda a temporada. Eu valorizo as velhas tradições da Fórmula Um e não compreendo estas novas regras", lamentou o atual
campeão do mundo numa entrevista publicada pelo diário alemão "Sport Bild". A FIA anunciou na segunda-feira que na última corrida do Mundial de Fórmula 1 de 2014, o Grande Prémio do Abu Dhabi, a pontuação será a dobrar, para assim tentar alargar até final a luta pelos títulos em disputa, o de pilotos e o de construtores.
Assim, o piloto que ganhar a última corrida contabilizará 50 e não 25 pontos, o segundo 36 e o terceiro 30. Vettel ganhou o último Mundial de pilotos com 155 pontos de vantagem sobre o espanhol Fernando Alonso (Ferrari) e a Red Bull conquistou o título de construtores com 236 pontos de vantagem sobre a Mercedes.
Secretário do Desporto e a possibilidade da Fórmula 1 regressar a Portugal
Estado não pode apoiar finaceiramente O secretário de Estado do Desporto, Emídio Guerreiro, afastou a hipótese da Fórmula 1 regressar a Portugal com o apoio do Estado, sustentando que o país não dispõe de recursos financeiros para esse fim. "Não me parece que, com o apoio do Estado, tão cedo existam corridas de Fórmula 1 em Portugal", acentuou o membro do governo, à margem de uma conferência de imprensa de apresentação da temporada automobilística do piloto António Félix da Costa, a quem foi dar um "sinal de estímulo" para a sua "carreira fulgurante". O secretário de Estado respondia às questões sobre a possibilidade de um regresso da prova máxima do automobilismo mundial a Portugal na sequência da classificação máxima atribuída pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) ao Autódromo do Estoril. Emídio Guerreiro rejeitou também a possibilidade de apoiar diretamente o piloto de testes de Fórmula 1 da equipa Red Bull, que estará este ano correrá pela BMW no mundial de DTM, insistindo que o país atravessa um "momento de reestruturação", pelo que "não existem recursos" para o fazer. "O Estado não tem de apoiar diretamente o piloto, não tem condições de o fazer. Mas estamos disponíveis para ajudá-lo a encontrar soluções junto do mercado, para que possa potenciar a carreira dele. Diretamente não estará presente, mas ele de certeza que não tinha a expetativa que eu trouxesse aqui um cheque para ele poder correr, porque, de facto, esse cheque não existe", argumentou. O secretário de Estado do Desporto manifestou-se disponível para "dizer às empresas portuguesas que têm [em Félix da Costa] um excelente instrumento para promover as suas marcas em palcos que são muito interessantes do ponto de vista competitivo e do mercado". Emídio Guerreiro voltou a comentar a as perspetivas da seleção portuguesa no Mundial de futebol do Brasil do próximo ano, depois do sorteio realizado na passada sexta-feira que colocou a equipa no grupo da Alemanha, Gana e Estados Unidos. "Acredito que Portugal tem todas as condições para passar aos oitavos de final. Todos os grupos são difíceis, mas nós temos uma excelente seleção - e temos o melhor jogador do mundo do momento - e podemos ter a ousadia de sonhar que os oitavos de final são possíveis. A partir daí, logo se vê", sustentou. O secretário de Estado concluiu que Portugal tem pela frente "três jogos e três etapas decisivas", mas "cumprindo da forma eficiente e competente, como até agora a seleção tem demonstrado ser, com certeza atingirá o objetivo" dos oitavos de final.
noticiário
13 de dezembro de 2013
António Félix da Costa quer ganhar corridas no DTM, mas o sonho continua presente
"Objetivo de entrar para a Fórmula 1 ainda não morreu" O piloto português António Félix da Costa prometeu trabalhar para ganhar corridas na sua primeira época no Campeonato Alemão de Carros de Turismo (DTM), mas garantiu que mantém aberto o objetivo de entrar na Fórmula 1.
"Este objetivo de entrar para a Fórmula 1 não morreu. Antes pelo contrário, continua muito aberto", acentuou o Félix da Costa, numa conferência de imprensa de apresentação da sua próxima temporada automobilística, que reuniu num hotel do Estoril figuras como o secretário
de Estado do Desporto, Emídio Guerreiro, o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, mas também Carlos Barbosa (presidente do Automóvel Clube de Portugal), os pilotos Pedro Lamy e Tiago Monteiro, o surfista Frederico Morais ou o cantor Rui Veloso. O jovem piloto admitiu que terá uma "época complicada", por ter de conciliar a sua função de piloto de testes e de reserva da Red Bull, a equipa campeã do mundo de Fórmula 1, com as corridas na DTM, mas traçou como objetivo vencer algumas corridas no campeonato alemão. "As expectativas vamos ter de as destapar à medida que formos andando para a frente, mas obviamente, como piloto profissional que sou, e ambicioso, o meu objetivo é ganhar algumas corridas, entrar no pódio, mas é complicado designar agora os nossos objetivos", sustentou. O jovem piloto, ladeado por Carlos Carreiras e Tiago Monteiro, disse ter testado o BMW e ter ficado agradavelmente surpreendido com a prestação do carro, sobretudo nas curvas rápidas, porque "a aerodinâmica é inacreditável". "Acho que me
ambientei muito bem (...). Não podia estar mais contente. Estar ligado a uma marca oficial, como é a BMW, dispensa qualquer tipo de apresentação e, ao mesmo tempo, estar com um pé na Fórmula 1, com a equipa campeã do mundo, é um programa duplo perfeito", salientou. Félix da Costa recordou que "o DTM opera, fora da pista, de uma forma muito parecida com a Fórmula 1", tem "engenheiros muito bons", o que pode ajudar na perseguição do objetivo de alcançar um lugar na prova máxima do automobilismo mundial. Questionado sobre quando poderá concretizar o sonho, o jovem piloto foi perentório: "É complicado, muito difícil, mas como sempre fui toda a minha vida, com uma força de vontade enorme, vou continuar a trabalhar para a Fórmula 1". Depois de recordar que continua a ser piloto de testes e reserva equipa campeã do mundo de Fórmula 1, o que "para um português é um motivo de orgulho", Félix da Costa mostrou-se "muito contente" com o apoio recebido nos últimos dois anos. Relativamente à DTM, Félix da Costa afiançou que "a adapta-
ção foi algo rápida" e manifestou o desejo de começar a trabalhar com a nova equipa o mais rapidamente possível. "Acho que pode ser uma época em grande. Não vai ser fácil [estar nas duas competições], vou ter uma época complicada, muito ocupada e vou ter que me estruturar muito bem, ter a minha vida bem organizada, porque vou estar a lidar com duas equipas ao mais alto nível", lembrou. Depois de frisar que tentará aprender com os melhores, para que as diferenças com os pilotos mais experientes desapareçam", o piloto de Cascais concluiu: "Vou dar o meu melhor, porque a Fórmula 1 vai ser o meu objetivo a curto prazo". Carlos Carreiras classificou a sua presença como "uma obrigação", porque "as pessoas que estão nas funções públicas devem dar todo o apoio às pessoas que são da terra". Antes da conferência de imprensa, Emídio Guerreiro elogiou Félix da Costa, que classificou de "jovem com elevado potencial e que tem tido uma carreira fulgurante", assumindo a sua presença como um "sinal de estímulo" ao piloto.
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Webber testou Porsche no Algarve A Porsche anunciou que já concluiu os testes de 2013 no seu novo protótipo para corridas de resistência no Autódromo Internacional do Algarve, Portimão, com o piloto australiano Mark Webber ao volante do LMP1. A equipa alemã terá dois carros de corrida LMP1, a classe mais importante no Campeonato do Mundo de Resistência (WEC), que começa em abril de 2014 e cujo ponto alto será, mais uma vez, as 24 Horas de Le Mans. Nos testes no Autódromo do Algarve, os últimos do programa de ensaios deste ano, a Porsche AG esteve focada principalmente nas suspensões e nos pneus, neste caso em parceria com a Michelin. Anteriormente, a equipa da Porsche para o LMP1 tinha feito testes nos circuitos de Magny-Cours (França), Monza (Itália) e Paul Ricard (França), bem como no Eurospeedway Lausitz (Alemanha). Apesar de ainda estar sob contrato com a equipa de fórmula 1 da Red Bull, Mark Webber (37 anos) foi autorizado pela escuderia austríaca a começar desde já a trabalhar no novo Porsche, que começará a guiar oficialmente a partir de 01 de janeiro. “O meu primeiro dia neste projeto fascinante foi uma experiência muito intensa para mim. Gostaria de agradecer à Red Bull Racing por me ter dado a oportunidade de me juntar ao projeto tão cedo. (...) Permite integrar-me mais rapidamente com a equipa e contribuir para desenvolver ainda mais o LMP1", disse Webber em Portimão. Os regulamentos do WEC exigem que as marcas corram com carros híbridos na classe LMP1 (Le Mans Prototypes 1). Assim, o novo carro da Porsche terá um motor a gasolina de quatro cilindros, com injeção direta e dois sistemas de recuperação de energia, que é acumulada numa bateria. O piloto pode depois acionar um motor elétrico que dá potência adicional ao eixo dianteiro, um sistema que tem regras de utilização estabelecidas pelo WEC.
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noticiário
13 de dezembro de 2013
Thierry Neuville diz que o "próximo ano será para desenvolver o i20 WRC"
"Hyundai poder lutar pelo campeonato já a partir de 2015" O piloto belga Thierry Neuville, revelação do Mundial de ralis no ano passado ao terminar em segundo, acredita que vai conduzir a Hyundai ao título mundial de ralis no decorrer dos próximos três anos.
Neuville, de 25 anos, falava na apresentação da equipa - da qual será o piloto número 1 - e do novo carro da marca para o Mundial de ralis, o Hyundai i20 WRC, na sede europeia da marca, em Offenbach, Alemanha. O belga, que corria pela Ford e que assinou por três anos pela marca sul-coreana, considera que a temporada 2014 será de transição. "Sei que 2014 servirá sobretudo para desenvolver o carro, mas não tenho quaisquer dúvidas acerca das minhas capacidades e das capacidades de a Hyundai poder lutar pelo campeonato já a partir de 2015. Esta época vamos apontar para os pódios", declarou o piloto, que ainda busca uma primeira vitória no WRC. Neuville terminou a época passada apenas atrás do Volkswagen do francês Sebastien Ogier e considera que este ano a luta será igual. "Na Ford mostrei que consigo acompanhar o ritmo do Ogier. Quando vejo a motivação da minha nova equipa, fico convencido que continuaremos a ser os principais rivais do francês e da Volkswagen", disse o belga. Além de Neuville, que será o único piloto a fazer todo o programa na Hyundai no próximo ano, a equipa sul-coreana
contará com o espanhol Dani Sordo (ex- Citroën DS3) em quatro provas - Monte Carlo, Alemanha, França e Espanha. As restantes provas serão divididas entre o finlandês Juho
Hänninen (piloto de testes) e o australiano Chris Atkinson. "Monte Carlo será o primeiro rali da nossa nova equipa e do nosso novo carro, que ainda não está completamente
pronto. Não temos qualquer razão para estar confiantes, mas vamos a isso, lançamonos e logo se vê", declarou por seu lado o francês que lidera a equipa, Michel Nandan.
Novo campeonato para veículos elétricos
Leonardo di Caprio vai ter equipa na Fórmula E O ator norte-americano Leonardo di Caprio vai ter uma equipa a competir no campeonato de Fórmula E, novo campeonato para veículos elétricos, informou a escuderia Venturi. “O futuro do nosso planeta depende da nossa capacidade de usar veículos com energias limpas”, destacou Di Caprio na página oficial da décima equipa inscrita no campeonato de Fórmula E. O conhecido ator associou-se a Gildo Pallanca Pastor, proprietário de Venturi Automobiles, líder no fabrico de carros movidos a energia elétrica. O novo campeonato da Federação Internacional do Automóvel (FIA) começará a ser disputado em 2014 com carros unicamente movidos a energia elétrica em circuitos urbanos das principais cidades do mundo.
comércio & indústria
13 de dezembro de 2013
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Peugeot RCZ R com 270 cavalos
Sensações desportivas los, um recorde de potência específica na categoria, com cerca de 170 cavalos por litro, posicionando-se entre os melhores do mundo para um veículo de série. O RCZ R foi alvo de um trabalho específico em termos de downsizing do motor (que cumpre já a norma de Euro 6), da optimização aerodinâmica e do ganho de peso. Além disso, as ligações ao solo, associadas a um diferencial de deslizamento limitado Torsen, permitem uma eficácia e sensações dinâmicas de alto nível. Em termos estéticos, o RCZ R chega a Portugal com elementos diferenciadores e que permitem coloca-lo num patamar ainda mais elevado: aileron traseiro fixo de grande dimensão; arcos pretos mate;
A apresentação no Salão de Frankfurt gerou grandes expectativas sobre como seria o RCZ com um motor desenvolvido pela Peugeot Sport. A resposta são 270 cavalos, 5,9 segundos dos 0 aos 100 km/h, 250 km/h e apenas 145 g/km de emissões de CO2, Best In Class (o melhor na classe). Para Nuno Marques, Director de Marketing da Peugeot Portugal, “o RCZ R traz todas as emoções do desporto automóvel para um carro de série, com a assinatura da Peugeot Sport”, que se enquadra numa estratégia de imagem de marca bem definida “com o lançamento do 208 GTi, as acções 208 T16 Pikes Peak, entre outras”. O RCZ recebe assim a versão mais potente de sempre, o RCZ R, com o motor 1.6 THP de 270 cava-
Vendas Mazda no mercado europeu
pinças de travão vermelhas; jantes em liga leve 19’ de 19 polegadas RCZ R; frisos do pára-choques com logo R e Peugeot a vermelho; monograma RCZ R na traseira; punho da alavanca de velocidades RCZ R; soleira das portas com design específico; placa RCZ R em alumínio escovado; e bancos tipo baquet Couro/Alcântara. Da lista de equipamentos de série, destaque para ajuda ao estacionamento traseiro, ar condicionado automático, Cruise Control, sensor de luz e chuva, volante em couro, Pack Sport com tecnologia Sound System, navegação WIP Nav Plus e faróis de Xénon. Está disponível nas cores Vermelho Erythrée, Cinzento Sidobre, Branco Banquise e Preto Perla Nera. O preço desta versão é de 44.580 euros.
Novo BMW Z4 Pure Fusion Design
Também continuam a crescer Toque interior
A Mazda teve mais um mês de significativo crescimento no volume de vendas de veículos. Em Novembro, voltou a realizar uma performance notável, com um aumento de 40 por cento face ao mesmo mês de 2012, num ambiente em que o mercado global europeu continua em contracção. Um resultado excelente face ao declínio que o mercado de automóveis de passageiros, tudo indica, registará na Europa pelo sexto ano consecutivo, sendo que as vendas de veículos Mazda já estão 18 por cento acima no acumulado do ano, face a 2012, o que contribui para uma quota de mercado que, até Novembro último, está 1,2 por cento acima da obtida há um ano. A Mazda registou ganhos significativos em todos os grandes mercados, superando a indústria por uma larga margem virtualmente em toda a parte. Os multi-premiados modelos da nova geração continuam na liderança, fruto da combinação entre a eficiente tecnologia SKYACTIV e o design “KODO – A Alma do Movimento”, numa receita que está mostrar-se verdadeiramente vencedora. Isto acontece
de requinte
numa altura em que o Mazda6 e o Mazda CX-5 já estão acompanhados pelo novo Mazda3. Recorde-se que o lançamento em toda a Europa da mais recente geração do maior best-seller de todos os tempos da Mazda arrancou em Outubro e prolongar-se-á pelo primeiro trimestre do novo ano.
Mercedes mantém crescimento A Mercedes-Benz entregou 133.441 veículos a novos clientes, em Novembro de 2013, o que significou um crescimento de 11%. Desde o início do ano, a marca já comercializou 1.322.500 unidades, apresentando também um crescimento de 10,7%. Este crescimento foi particularmente forte na China, com 26%, e na região NAFTA (América do Norte), com 13%. Em Portugal, as vendas registaram um aumento de 8%, em Novembro de 2013, mas, no acumulado, a marca cresceu 26% face a 2012. Entre as viaturas mais procuradas no nosso País estão o Classe A, o novo CLA, o novo Classe E e o recém-lançado Classe S. A Mercedes-Benz foi mais uma vez a Marca com maior crescimento nos Estados Unidos. Pouco tempo após o lançamento mundial do Classe S, o modelo é já a limousine de luxo mais vendida do segmento. Os novos modelos compactos, como Classe A, Classe B e CLA, têm igualmente uma procura muito elevada em todos os mercados em que se encontram, tal como o novo Classe E, a limousine executiva da Mercedes-Benz, que continua a apresentar o maior crescimento a nível mundial no segmento Premium.
O pacote de equipamento Pure Fusion Design acrescenta ao BMW Z4 um exclusivo apelo estético à experiência desportiva ao ar-livre. As proporções clássicas de um roadster, a tecnologia superior dos motores e das transmissões e ainda o equipamento com elementos inovadores são os pontos fortes do modelo, que seduz com as suas linhas musculadas e fluidas. O pacote Pure Fusion Design refina-lhe o interior para lhe intensificar ainda mais o carácter Premium. As várias cores exclusivas e os materiais disponíveis são a expressão de um luxo desportivo, embelezado com costuras precisas e revestimentos e pespontos exclusivos que harmonizam o habitáculo. O pacote inclui acabamento em pele Nappa, bancos desportivos especialmente desenhados em branco marfim, cor que contrasta com os pespontos castanhos que evidenciam a superfície perfurada dos apoios laterais. O apoio dos braços e os painéis das portas também recebem o contraste da pele exclusiva com as costuras. A parte inferior do tablier também surge em branco marfim e acrescenta harmonia aos tons de cor do interior. O mesmo efeito é também conseguido com a pele preta a contrastar com os pespontos castanhos que cobrem as partes superiores das portas e do tablier e a zona do painel de instrumentos. Outro elemento digno de destaque que acentua o estilo interior é o revestimento horizontal em pele Nappa castanha com pespontos contrastantes, que vai do lado do passageiro até ao cockpit. O revestimento da consola central e em torno dos cinco controlos redondos logo abaixo das entradas de ar da ventilação no tablier são feitos em madeira Fineline, que agora está disponível. O aspecto e a sensação de Pure Fusion Design ficam completos com as palas de sol revestidas a pele Nappa preta. Para mais um toque exclusivo e somente em combinação com o pacote Pure Fusion Design package, o BMW Z4 pode agora, pela primeira vez, ser encomendado na cor com acabamento Sparkling Brown metalizado, entre uma rica palete de outras cores. O Pure Fusion Design também pode ser combinado com o pacote M Sport.
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comércio & indústria
13 de dezembro de 2013
C4 L e C-Elysée distinguidos internacionalmente
Citroën em maré de prémios O C4 L foi o automóvel mais votado na eleição Car Awards 2014 no Brasil e o C-Elysée recebeu o Pégasus de Ouro para a melhor viatura do segmento na Rússia. Junte-se a estes mais um prémio para o Grand C4 Picasso e temos a Citroën em clara alta.
Os dois primeiros prémios sã da responsabilidade das respectivas revistas Car Magazine Brasil e Za Roulem, da Rússia, e foram atribuídos pelos leitores em resultado da atracção exercida por ambos os modelos. O Citroën C4 L – ou Lounge na América Latina – aponta ao topo do segmento C. Estatutário e elegante, é produzido em cada uma das suas áreas de comercialização: em Palomar (Argentina) para a América Latina, em Kaluga para o mercado russo, e em Wuhan para o chinês. Já se comercializaram mais de 53.000 exemplares desde o seu lançamento na China, no final de 2012. No final de Novembro, o C4 L conquistou no Brasil o ceptro de melhor viatura nacional no âmbito da eleição Car Awards 2014, apenas alguns meses
após o seu lançamento comercial (em Agosto) no país. Esta recompensa foi-lhe atribuída pelos leitores da revista automóvel Car Magazine Brasil, garantindo 22.200 votos, de um total de 65.400 votações registadas. Quanto ao C-Elysée, responde às necessidades específicas de uma clientela exigente, que busca uma berlina de três volumes simultaneamente atractiva em termos visuais e de custos. Produzido em Vigo (Espanha) para o conjunto dos mercados, à excepção do chinês, o modelo regista já mais de 40.000 unidades vendidas desde o lançamento no final de 2012, ultrapassando em 10% o objectivo inicial. Excelentes resultados reforçados pela conquista, no início deste mês, na Rússia, do Pégasus de Ouro,
como prémio para a melhor viatura do segmento, pela revista automóvel Za Roulem. Foi, nomeadamente, o design que o destacou entre os concorrentes, permitindo-lhe a conquista de 22.000 votos do total de 40.000 leitores participantes na votação. Novo prémio para o Grand C4 Picasso E o novo Citroën Grand C4 Picasso foi agora escolhido pela BBC Top Gear Magazine, um dos mais prestigiados títulos da imprensa britânica, como a Melhor Viatura Familiar do Ano, depois de ter recebido três importantes galardões da imprensa alemã – Auto Motor und Sport, Auto Bild e Auto Zeitung. Qualidades em termos de estilo e de conforto em destaque O novo Grand C4 Picasso tem inúmeros pontos fortes, apresentandose como uma viatura de design único, que se diferencia da versão de cinco lugares, num novo equilíbrio entre espaço a bordo e fluidez das linhas, numa síntese em termos de modularidade, habitabilidade e acessibilidade graças à eficiência da nova plataforma EMP2, das emissões referenciais de CO2 – com uma versão de 98 g/km – e também pela nova motorização BlueHDi 150, cuja tecnologia permite reduzir as emissões de NOx em simultâneo com as de CO2. O novo Grand C4 Picasso apresenta-se também com soluções de segurança ao melhor nível, tendo acabado de ser distinguido com cinco estrelas EuroNCAP. Desde o lançamento em Junho de 2013, o novo Citroën C4 Picasso regista já perto de 50.000 unidades vendidas para as duas versões de cinco e sete lugares.
Livro “50 anos Porsche 911 em Portugal”
Encerra comemorações A Porsche Ibérica encerra as comemorações dos 50 anos do modelo 911 com o lançamento do livro “50 anos Porsche 911 em Portugal”. A Porsche Ibérica desafiou a Prime Promotion a compilar informação sobre as sete gerações do 911. Após detalhada pesquisa, os autores reuniram neste trabalho unidades nacionais que retratam o percurso histórico do modelo em Portugal. Para além disso, foram realizadas 50 entrevistas, que originaram outras tantas histórias contadas na primeira pessoa e, por estarmos em 2013, juntaram 13 pilotos lusos que obtiveram êxitos em competições nacionais e internacionais ao volante do mítico modelo da marca. Mais internacional é o prefácio, que conta com as palavras de alguém que já é também parte da imagem da marca Porsche: Walter Röhrl. O ex-Campeão do Mundo de Ralis e actual piloto de testes da Porsche não se limitou a estar presente nas comemorações dos 50 anos do 911 em Cascais, um Junho deste ano, um evento também retratado neste livro. O piloto alemão também deixou o seu cunho neste livro. O livro “50 anos Porsche 911 em Portugal” já está disponível para encomenda, pelo preço de 56 euros (49,50 euros do livro e 6,50 de portes de envio) e, uma vez que será uma edição limitada a 911 unidades, é possível escolher o número do exemplar, mediante a disponibilidade. Já com grande parte da edição vendida, a Porsche Ibérica equaciona realizar uma segunda edição, mas, ao contrário desta, não será numerada. Para encomendar o livro, basta enviar um email para porsche@ primepromotion.pt, indicando o número da unidade que pretende, ou ligar para o 214606510 e reservar no momento. O livro é da autoria de Paula Carvalho Silva, Alexandre Coutinho, Pedro Marreiros e Luís Viegas.
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13 de dezembro de 2013
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100 anos do primeiro motor multi-válvulas da Opel
O passado prepara o futuro
A Opel está a assinalar o centenário da produção do primeiro motor multi-válvulas na altura em que inaugura uma fase de profunda renovação da gama de propulsores, com os novos 1.6 CDTI (turbodiesel), 1.6 Turbo (gasolina) e 1.0 Turbo de três cilindros (gasolina).
A Opel desenvolveu uma nova geração de automóveis de competição para o Grande Prémio de França, um precursor da actual Fórmula 1, em 1913. Construiu para o efeito três unidades de apenas 1000 kg, que, apesar do design
apelativo, tinham como grande destaque um inovador motor de quatro válvulas por cilindro. Com cárter de alumínio e um único veio de excêntricos à cabeça, este bloco de 4500 cc e 110 cv de potência tinha duas válvulas de admissão e duas válvulas de escape por cilindro. No ano seguinte, a Opel foi mais longe e concebeu aquele que viria a ficar na História como o Monstro Verde. Foi o maior motor que a Opel alguma vez produziu, com 12.300 cc, equipando o Opel Rennwagen de 1914. Tinha quatro válvulas por cilindro e debitava a elevadíssima potência de 260 cv, sendo capaz de levar o Rennwagen de 2000 kg a atingir 228 km/h. O piloto oficial da Opel à época, Carl Joerns, alcançou muitas das vitórias do seu extenso palmarés ao volante deste magnífico automóvel, destacandose as provas de velocidade na ilha de Fano, na Dinamarca. As 4 válvulas passaram de moda nos anos 1920 e só voltariam a aparecer no final da década de 1950, na competição de pista. Mas foi mais tarde, graças à experiência nos ralis, que a Opel passou esta tecnologia aos automóveis de produção em série. Dos ralis para a estrada A Opel escolheu o Ascona para competir em Grupo 4, a classe de topo dos ralis da altura, em 1979, e precisou de produzir unidades de estrada. Nascia o Opel Ascona 400 que viria a dar o título de Campeão do Mundo a Walter Röhrl, em 1982. O modelo de ralis possuía um novo motor de 2.4 litros com potência de 240 cv, evoluído sobre a base de 140 cv do 2.4 16V da versão de série. Este motor de 140 cv conseguia levar o Ascona até aos 200 km/h e a acelerar de 0-100 km/h em apenas 7,6 segundos. Nos anos 1980, as 4 válvulas ganham expressão. Os maiores fabricantes viam nesta tecnologia
uma forma de ganhar potência, mas também de reduzir consumos e emissões. Quando a Opel lançou o Kadett GSi 16V, em 1988, este primeiro modelo de volume da marca com motor de quatro válvulas por cilindro rapidamente ganhou estatuto de ícone. Um dos destaques do propulsor desenhado por Fritz Indra era a cabeça de cilindros construída em alumínio, desenvolvida em parceria com a Cosworth. O 2.0 16V debitava 150 cv de potência e 196 Nm de binário às 4800 rpm. O que o tornava excepcional era o facto de 90 por cento do binário estar disponível numa larga faixa de rotações, entre as 3100 e as 6000 rpm. Este motor manteve-se durante anos como a referência em consumo específico para motores de quatro cilindros. E tornou-se também vencedor em disciplinas da competição automóvel, nomeadamente na Fórmula 3. Desde o final dos anos 1990 até meio da década de 2000, vários foram os pilotos que venceram com este motor, desde Michael Schumacher a Jarno Trulli, passando poro português Pedro Lamy. 3.0 24V e 3.6 24V BiTurbo E a Opel acabou por alargar a tecnologia de 4 válvulas por cilindro à restante gama de motores. Em 1989, utilizou 24 válvulas no 3.0 de seis cilindros em linha dos topos de gama Omega e Senator, com sistema de alimentação Dual Ram e 90 por cento dos 270 Nm de binário disponíveis entre as 3000 e as 5800 rpm. O Omega 3000 24V acelerava de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos. O 3.0 24V também serviu de base para criar o Omega mais potente de sempre, o Lotus Omega, com a cilindrada aumentada para 3,6 litros e a inclusão de dois turbocompressores para elevar a potência para 377 cv. Este Omega era uma das três berlinas mais rápidas do mundo. Mas o 2.0 16V do Kadett GSi foi também a base para o desenvol-
vimento do primeiro motor turbo a gasolina da Opel, que estreou em 1991 no Calibra Turbo 4x4. Com 204 cv de potência, destacavase pelo binário de 280 Nm logo às 2400 rpm. Apesar de debitar binário e potência superiores à versão atmosférica, em 42 e 36 por cento, respectivamente, o consumo médio de ambos os motores era muito semelhante. A reputação da Opel na criação de motores multiválvulas inovadores atingiu novo auge em 1996, quando a marca se tornou no primeiro fabricante a oferecer motores turbodiesel de injecção direta com quatro válvulas por cilindro. Os níveis de potência destes 2.0 e 2.2 iam de 82 cv e 100 cv, até
120 cv. O novíssimo turbodiesel 1.6 CDTI de 136 cv, que estreou há poucos meses no monovolume Opel Zafira Tourer e vai passar a equipar o modelo Opel Astra já no início de 2014, tem bloco e cabeça em alumínio e possui, naturalmente, quatro válvulas por cilindro. Com controlo de alimentação em círculo fechado, este propulsor é um dos primeiros Diesel no mercado a cumprir a futura norma de emissões Euro 6, destacando-se pela elevada capacidade de desempenho e por ser extremamente económico e silencioso. Até 2016, a Opel vai renovar 80 por cento da sua ofer ta de motores.
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13 de dezembro de 2013
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Mercedes SLS AMG GT Final Edition desde 270 550 euros
O último voo da gaivota O SLS AMG GT Final Edition, limitado a 350 unidades, é o último SLS AMG produzido em série. Tem um motor V8 de 6.3 litros e 591 cv e um equipamento excepcional. Estreou mundialmente nos Salões de Los Angeles e Tokyo e será lançado no mercado, como Coupé ou Roadster, a partir de Março de 2014.
A Mercedes lançou o modelo SLS num revivalismo do modelo 300 SL dos anos 1950, cuja lendária versão coupé ficou celebrizada como gullwing, asas de gaivota, pela forma como as suas portas abriam. Agora, com o SLS AMG GT Final Edition, a Mercedes anuncia o «último voo da gaivota». O design especial do SLS AMG GT Final Edition é composto pelo capot em fibra de carbono com saída de ar central, repartidor dianteiro em fibra de carbono no párachoques dianteiro, spoiler traseiro fixo em fibra de carbono e jantes de liga leve exclusivas da AMG. Os novos componentes aerodinâmicos, que incluem o capot em fibra de carbono, o spoiler traseiro e o repartidor dianteiro, reduzem a elevação dos eixos traseiro e dianteiro. A saída de ar central no capot aumenta a força descendente no eixo dianteiro e melhora o valor de Cd, para além de dissipar eficazmente o calor do motor. Os engenheiros da AMG utilizaram o efeito para proporcionar o benefício duplo de dissipação do ar quente do compartimento do motor e a saída do fluxo de ar refrigerado pela parte
inferior da carroçaria do veículo. O equilíbrio aerodinâmico otimizado melhora não só o potencial do veículo no circuito de competição, como contribui também para a segurança do comportamento. As jantes forjadas com um design de raios cruzados estão disponíveis em duas cores - preto mate com acabamento brilhante ou preto mate com um aro brilhante - e pinças dos travões em vermelho. Os novos pneus Cup “Dunlop Sport Maxx Race” 265/35 R 19 (frente) e 295/30 R 20 (atrás) estão disponíveis por pedido como opção sem custos adicionais e foram desenvolvidos exclusivamente para a Mercedes-AMG. 591 cv e 650 Nm de binário Sob o capot está o motor V8 de 6.3 litros da AMG. Com uma potência de 591 cv às 6800 rpm e um binário máximo de 650 Nm, garante a melhor dinâmica de condução. O SLS AMG GT Final Edition acelera dos 0 aos 100 km/h em 3,7 segundos e atinge os 200 km/h em 11,2 segundos. A velocidade máxima é de 320 km/h (limitada eletronicamente). Está acoplado à transmissão despor tiva AMG SPEEDSHIFT DCT de 7 velocidades. Com quatro programas de mudanças, RACE START e uma função automática de aceleração intermédia ao baixar uma velocidade, a transmissão de embraiagem dupla montada numa configuração transaxial no eixo traseiro contribui para um desempenho superior. As mudanças de velocidades dinâmicas e o tempo de reacção mais curto quando se
seleccionam as velocidades manualmente melhoram a experiência emocional do condutor. A suspensão AMG RIDE CONTROL com amortecimento variável controlado eletronicamente inclui os programas “Sport” e “Sport plus”. Interior refinado Mas não são apenas o design exterior e a engenharia que satisfazem os gostos mais exigentes. Também no interior o ambiente é de alta qualidade, caracterizado acima de tudo pela pele designo Exclusive num padrão em diamante, utilizada no tecido dos painéis centrais dos dois bancos e das portas. As costuras contrastantes em prateado combinam com o tecido de pele preta, os cintos de segurança prateados e os tapetes pretos contornados com rebordo em pele prateada. Um detalhe par ticularmente exclusivo é o emblema “AMG FINAL EDITION - 1 de 350” na consola central em fibra de carbono. Uma funcionalidade adicional de alta qualidade, tanto para a visão como para o tacto, é a “Costura em 3D”: uma faixa fina de Alcantara colocada no painel de instrumentos coberto de pele demonstra a atenção aos detalhes. As costuras contrastantes feitas manualmente em prateado acrescentam um toque de acabamento à costura em 3D. Os bancos despor tivos têm um emblema da AMG em relevo nos encostos de cabeça. O lançamento no mercado do SLS AMG GT Final Edition começará em Março de 2014 e os são de 270.550 euros para o Coupé e 289.750 euros para o Roadster.