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TT – CONTAGEM DECRESCENTE PARA O RALI MAIS DURO DO MUNDO

DAKAR JÁ MEXE Hélder Rodrigues (Honda) e Paulo Gonçalves (Husqvarna) também entram nas contas do pódio

DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 816

14-12-2012 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00

www.motor.online.pt

Carlos Sousa e Miguel Ramalho vão tentar fazer outro brilharete na 35ª edição

Três segundos dos 0 aos 100 e 350 km/h

COMÉRCIO & INDÚSTRIA LAMBORGHINI AVENTADOR LP 700-4 ROADSTER


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dakar 2013

14 de Dezembro de 2012

Hélder Gonçalves e a Honda tem uma palavra a dizer nas motos

Tudo em aberto para o Dakar Rumo a Sul, o Dakar 2013 já mexe e prevêse um longo caminho de dificuldades de Lima (Peru) até Santiago (Chile), entre 5 e 20 de Janeiro próximo. A publicação da lista de inscritos também anuncia uma nova situação nas batalhas pelos títulos: a chegada da Honda (com o português Hélder Rodrigues), como construtor oficial nas motos, onde vai ter a poderosa KTM como principal rival. O retorno de Carlos Sainz, como companheiro de equipa de Nasser Al Attiyah, também é nota de destaque, sendo o antigo campeão de ralis espera poder competir de perto com o trio da Mini, liderado por Stéphane Peterhansel.

Pela primeira vez com partida de Lima, no Peru, no próximo dia 05 de janeiro, junto à costa do Pacífico, a edição n° 35 do Dakar terá igualmente um caminho traçado por outras longas rotas, mas que permanece inédito desde a chegada da competição à América do Sul em 2009. Esta nova orientação é acompanhada por uma inovação desportiva, só possível graças a geografia do Peru: os pilotos e as equipas terão de enfrentar as dunas desde os primeiros dias da corrida. A primeira sequência continuará no deserto do Chile, em seguida, depois de cruzar a Cordilheira dos Andes vai testar a força dos concorrentes nos estágios argentinos tão exigentes como suntuoso. San Miguel de Tucuman marca a pausa depois de oito dias de corrida e dá

início da etapa mais longa do rali, pouco antes de um tríptico com dunas de areia de Copiapó e Fiambala. Será suficiente para efetuar uma seleção final e causar efeitos antes de honrar os heróis em Santiago do Chile a 20 de janeiro. Os troféus serão entregues no pódio montado em frente do Palácio de La Moneda e são esperados à partida 459 condutores de 53 países, o que representa mais um número recorde. Mas a lista final de pretendentes aos títulos ainda pode ser ampliada em todas as categorias nos primeiros dias de janeiro. Nas motos, a dupla Cyril Despres e Coma, em KTM, pode ver a sua supremacia questionada pela chegada da formação oficial da Honda, que envolve o piloto português Hélder Rodrigues, terceiro nas

duas últimas edições. As ambições também são muito elevadas para o lado da Husqvarna, com o espanhol Joan Barreda e Jordi Viladoms, associados a outro português, Paulo Gonçalves, um motard com larga experiência na prova. E, por último, temos a Yamaha, que atraiu bem Frans Verhoeven, Olivier Pain e David Casteu, bem como o retorno histórico do seu alegre capitão, David Frétigné. No entanto, no que se refere aos carros, a ordem de favoritismo é mais delicada de estabelecer. Se a equipa X-Raid, que no ano passado atingiu o sucesso com Stéphane Peterhansel, agora vai ter a oposição da Mini que faz alinhar uma equipa dinâmica, com Nani Roma e Holowczyc Krzysztof. E, para além das mudanças nos

regulamentos técnicos, que ainda ninguém sabe muito vem o que vai dar, temos os promissores Giniel De Villiers e Lucio Alvarez, em Toyota, respectivamente 3 e 5 classificados em 2012. O mistério ainda é algo opaco quanto ao potencial do buggy projetado nos Estados Unidos. Al Nasser Attiyah, que conta com um duplo efeito surpresa, convidou Carlos Sainz, seu rival na Volkswagen, para integrar a sua equipa. Quanto ao ressuscitado Guerlain Chicherit, ocupa um buggy SMG e também pode entrar na batalha pelo título. Alguns altos voos frustrados na edição passada, como Guilherme Spinelli (Mitsubishi), Lavieille cristã (Dessoude) ou Matthias Kahle (Proto Mercedes) também têm lugares de honra na lista dos principais favoritos à partida.

Nos camiões, a Iveco, do piloto Garard De Rooy, vai tentar manter a superioridade sobre a equipa Kamaz, contando para isso também com os pilotos Hans Stacey, primo de De Rooy, e o italiano Miki Biasion. Ales Loprais vai tentar colocar um ponto final no calvário de abandonos, ao volante do seu Tatra. Eduard Nikolaev e sua equipa russa também vão tentar andar sempre entre os primeiros e depois apostar forte na parte final da prova, à procura do título que tem fugido. Na corrida de QUAD, a família Patronelli apresenta apenas um trunfo (Marcos) para jogar apenas um cartão para jogar contra os outros 38 pilotos inscritos. O número de ATV presentes na prova é o segundo registo já batido pelo Dakar 2013!


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Great Wall apresenta equipa para a 35ª edição do rali mais duro do mundo

Carlos Sousa e Miguel Ramalho procuram novo brilharete Fazendo novamente equipa com Miguel Ramalho, Carlos Sousa prepara mais uma edição do rali mais longo do mundo. A apresentação oficial da equipa chinesa (Great Wall), que vai marcar presença no Dakar 2013, de 5 a 20 de janeiro, decorreu esta semana e o objectivo passa por tentar fazer melhor do que o sexto lugar conseguido na última participação, mesmo assim o melhor resultado obtido por um construtor na mítica prova do todo-o-terreno mundial.

O piloto português, que a par de Miguel Ramalho, poderá ser a única presença portuguesa na 35ª edição da prova, que vai ligar Lima a Santiago, está ciente das dificuldades, mas ainda assim promete lugar por uma classificação entre os 10 primeiros. “Por muito que me custe, temos de ser realistas e assumir que 2013 poderá constituir um retrocesso em termos de classificação geral. É que vamos num carro sem qualquer tipo de evolução ou desenvolvimento face ao ano

passado e que inclusivamente perdeu em per formance. Com efeito, as novas regras obrigamnos agora a utilizar um motor de série que nos penaliza fortemente a velocidade de ponta, logo num ano em que o regulamento passou a privilegiar os potentes e leves buggys de motorização a gasolina”, explica Carlos Sousa, realçando as limitações do carro disponibilizado pelo maior exportador automóvel da China. O tetracampeão nacional de

TT recorda que o bom comportamento no ano de estreia da equipa chinesa fez com que o interesse pela prova aumentasse entre os adeptos chineses, mas insuficiente para que pudesse existir uma aposta ainda mais consistente em termos de ambição desportiva. “A China despertou em definitivo para o Dakar e hoje já tem uma outra perceção do impacto e do potencial mediático que gira em torno da prova. Apesar da ligação ser ainda muito recente, o resultado

que conseguimos no rali anterior mudou muito esta nova realidade, despertando um interesse generalizado sobre o Dakar e em particular sobre o desempenho dos construtores locais”, continuou Carlos Sousa. Após os testes realizados nas pistas do sul de Marrocos, o piloto português já tinha falado sobre a prestação da sua máquina para o dakar 2013. “Foi um teste um pouco mais extenso do que há um ano e onde a prioridade

Presença do motard em causa

Bianchi Prata tenta reunir apoios O motard Bianchi Prata está numa corrida contra o tempo, tentando angariar a verba necessária para se inscrever no Dakar 2013. De outra forma, não haverá uma única equipa 100 por cento portuguesa inscrita nesta 35ª edição do rali mais longo do mundo. Bianchi Prata já mostrou por diversas vezes os seus dotes desportivos, mas agora mostra também os seus dotes criativos, numa original ação de “crowd-funding”, que tenta angariar o dinheiro necessário para inscrever a sua equipa, o Team Bianchi Prata, na prova sul-americana, uma formação que para já seria a única equipa totalmente portuguesa, já que todos os outros portugueses correm por formações estrangeiras.

A ideia, segundo divulgou a equipa de Bianchi Prata, é recolher o apoio financeiro através de contributos a partir de um euro, recebendo em troca a oportunidade de ter o seu nome inscrito numa das viaturas. Mas há mais surpresas para quem quiser ajudar o piloto português, basta dar um salto aos links «http://bianchiprata. com/vamos-ajudar» ou «vamosajudar@ bianchiprata.com». Nos 12 anos da sua existência, o Team Bianchi Prata é uma autêntica fábrica de campeões, tendo produzido mais de 2 1 c a mpeõ es n a ci o n a i s, dezen a s de vice-campeões, Campeões da Europa, e ainda algumas par ticipações honrosas no Dakar.

foi perceber as alterações que resultam da aplicação do novo regulamento técnico em vigor, em particular ao nível do motor. É que para mantermos a dimensão do restritor, estamos agora obrigados a utilizar um bloco derivado de série, talvez mais fiável que o anterior, mas seguramente menos potente”, frisa Carlos Sousa, reforçando a ideia que os buggys de motorização a gasolina são os principais beneficiados desta alteração regulamentar.


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noticiário

14 de Dezembro de 2012

Paulo Gonçalves assume candidatura ao pódio nas motos

“Vou tentar ficar nos três primeiros lugares” Um dos nomes mais sonantes da caravana do Dakar 2013, no que aos motards diz respeito, é o piloto português Paulo Gonçalves, que mais uma vez enfrenta a mítica prova de Todo-o-Terreno, por muitos considerado o rali mais duro do mundo. O piloto de Esposende corre pela equipa oficial da Husqvarna e assume a candidatura a um lugar no pódio final. “Quero ficar nos primeiros três lugares”, refere Paulo Gonçalves. Inserido na equipa oficial da Husqvarna, Paulo Gonçalves está confiante para mais uma edição (35ª) do rali mais duro do mundo. “A minha preparação está a correr bastante bem, fizemos o ‘Mundial’ todo este ano, o que foi um ótimo treino e uma excelente forma de preparar bem o Dakar. Está tudo encaminhado e estamos muito confiantes”, começa por destacar o piloto português.

“A moto é muito diferente do ano passado, esteticamente não é que tenha mudado muito, mas no essencial mudou bastante, foram feitos alguns melhoramentos que alteram de forma muito significativa o comportamento da moto”, explica Paulo Gonçalves, esperançado em manter as boas prestações na prova. “Temos um conjunto muito equilibrado, a moto está muito

mais fácil de conduzir e estável e o motor muito mais forte”, continua Paulo Gonçalves, frisando que a nova Husqvarna TE449 Rally tem um novo chassi e também uma nova posição do motor que aumentou em muito a sua performance, “agora com sete cavalos a mais de potência”. Face às boas prestações nas últimas edições do Dakar e do Mundial de Ralis de Todo-o-Terreno, Paulo Gon-

çalves mantém o seu principal objetivo de chegar aos lugares do pódio final. “Sinto que estou muito mais bem preparado, nunca tinha tido um ano assim, fiz todo o ‘Mundial’ por completo, por isso o meu objetivo para este Dakar não é muito diferente de o do ano passado, quero ficar nos lugares do pódio final”, refere, visivelmente otimista quanto às potencialidades da sua nova máquina.

Piloto festejou mais um título no Estoril

Ricardo Megre é tetracampeão Ricardo Megre sagrou-se campeão do Super Seven by Kia 2012 na derradeira jornada desta competição que teve lugar no Autódromo do Estoril. Uma jornada de fim-de-semana muito intensa que começou no Terródromo da Vila de Fronteira, onde o piloto da Pneuvita/Megre Motorsport fez a sua estreia na disciplina de todo-o-terreno destinada a Buggys e UTVs. Com o título praticamente assegurado, Ricardo Megre aproveitou a corrida do Autódromo do Estoril para testar o mais recente Caterham adquirido pela Megre Motorsport, opção que o impediu de lutar pela vitória mas nunca esteve em causa a conquista do tetra campeonato, sucesso que vem na sequência dos títulos alcançados em 2007, 2010 e 2011. “Quis aproveitar esta corrida para testar o Caterham com que não disputei nenhuma prova este ano. Infelizmente o motor não estava nas condições ideais e tive alguma dificul-

dade em manter-me na cabeça da corrida. Defendia-me, indo no cone de ar dos meus adversários, mas não tinha velocidade para fazer ultrapassagens”, salienta Ricardo Megre, acrescentando: “Estou naturalmente muito satisfeito por renovar este título e logo num fim-de-semana em que comecei por ter uma experiência muito interessante numa disciplina que está para Todo-oTerreno na mesma proporção que o Super Seven by Kia está para a Velocidade. Carros competitivos, muito interessantes de conduzir e opções pouco onerosas”.

“Espero não cometer os pequenos erros que me têm afastado do objetivo de ficar no pódio”, destaca, certo de que “só depois de conquistar o pódio” poderá pensar “em ir mais além”. Recorde-se que Paulo Gonçalves, que alcançou um décimo lugar em 2009, terminou a edição de 2012 na 26ª posição, depois de uma penalização que o fez abandonar a luta pelos lugares do pódio.


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comércio & indústria

Lamborghini Aventador LP 700-4 Roadster

Nova experiência a céu aberto A Automobili Lamborghini apresenta o novo Lamborghini Aventador Roadster LP700-4: o mais empolgante veículo de série produzido pela Lamborghini, a nova referência mundial entre os descapotáveis da exclusiva categoria dos superdesportivos. Na senda do sucesso da versão coupé lançada no verão de 2011 e já com mais de 1300 unidades vendidas, a marca italiana apresenta agora a versão descapotável do Aventador. Um veículo que combina um equilíbrio perfeito entre um elegante estilo com uma inolvidável experiência de condução e a mais sofisticada tecnologia de vanguarda. O novo Roadster vai de 0 aos 100 km/h em apenas 3 segundos e apresenta uma velocidade máxima de 350 km/h. O novo Lamborghini Aventador LP 700-4 Roadster pode ser imediatamente reconhecido pelo perfil original da área superior, que se estende ao longo do novo desenho das linhas geométricas do tejadilho removível, em direção ao compartimento do motor. O design do novo Roadster é o resul-

tado de um cuidado e minucioso estudo no sentido de atingir a melhor combinação entre prestações, estilo elegante, facilidade de utilização e experiência de condução capaz de estimular os cinco sentidos do utilizador. O tejadilho foi fabricado em duas peças distintas inteiramente em fibra de carbono, utilizando várias tecnologias como as RTM

e Forged Composite®. Estas técnicas garantem uma máxima rigidez e grande beleza estética, embora cada componente seja extremamente leve, pesando menos de 6 kg. Estas duas partes são amovíveis, fáceis de manusear e a sua leveza e rápida fixação permite que sejam guardadas num compartimento de bagagem frontal. Em apenas alguns segundos, o Aventador LP 700-4 Roadster pode ser admirado em toda a sua luxuosa beleza. O pilar traseiro foi redesenhado para oferecer um total apoio ao removível tejadilho, integrando um sistema de proteção automática para os passageiros. Além disso possibilita a melhor ventilação ao compartimento do motor. Num primeiro olhar é percetível que a cobertura do motor no Roadster

difere ao nível do difusor em relação ao coupé devido à sua “coluna vertebral” central; possui dois pares hexagonais de aberturas unidas nos lados, como se fossem “placas de blindagem” de elevada tecnologia. A sua finalidade é arrefecer o motor, escoar a água da chuva de forma adequada e, logicamente, permite admirar toda a beleza do motor V12. O condutor do Aventador Roadster e o passageiro pode decidir por si mesmo como melhor gostariam de desfrutar a experiência de condução. O amovível óculo traseiro não só influencia a regulação do fluxo de ar no veículo, mas também controla a experiência do som emanada pelo motor de 12 cilindros. O deflector de vento, por outro lado, proporciona uma melhor sonoridade no habitáculo, mesmo a alta velocidade. Posiciona-se em toda a parte superior do pára-brisas e pode igualmente ser guardado no compartimento de bagagem quando não é utilizado. O Aventador Roadster também é equipado com vidros das portas que possuem contornos raiados, o que garante sempre uma união perfeita ao hard-top, além de sublinhar o perfil lateral do veículo. Na carroçaria do novo Lamborghini Aventador LP 700-4 Roadster sobressaem duas tonalidades de cores: o pilar do pára-brisas, as duas secções de tejadilho e da área traseira da janela até às “barbatanas” são pintados em preto brilhante. O efeito visual é a de um veículo completamente aberto com linhas suaves, combinando de uma forma perfeitamente equilibrada desportivismo e elegância. A paleta de cores disponíveis para o Roadster foi complementada com uma cor azul metálica, Azzuro Tétis, cuja tonalidade varia de acordo com o ângulo da luz. Esta cor relembra a extraordinária beleza do sombreado do Miura Roadster de 1968, e reforça as linhas do veículo

adicionando força e dinamismo. Também o interior tem um novo visual. A utilização de couro denominado ”Sabbia Nefertem” destaca o soberbo modo artesanal da produção dos estofos realizado pela marca de Sant ‘Agata Bolognese. Ao mesmo tempo é uma combinação perfeita com o exterior em Azzuro Tétis. Destaque, ainda, no novo Aventador LP 700-4 Roadster para o ousado e agressivo “olhar” das novas jantes Dione de 20 e 21 polegadas. Produzidas em alumínio permitem reduzir o peso do veículo em 10 kg, em comparação com o conjunto padrão das outras jantes disponíveis. O novo Aventador LP700-4 Roadster apresenta prestações recorde. Acelera de 0 a 100 km / h em apenas 3 segundos, enquanto a velocidade máxima chega a 350 km/h. Estes valores são combinados com um motor V12 de 6.5 litros atmosférico montado em posição centraltraseira que desenvolve uma potência de 700 Cv. Destaque também para a transmissão ISR de 7 velocidades e suspensões do tipo push-rod que fazem do novo Aventador Roadster um superdesportivo único, sem concorrência direta. Este motor V12 que equipa o Aventador Roadster possui um sistema de desativação dos cilindros quando o motor está a trabalhar com uma carga parcial, enquanto o inovador e rápido sistema Stop & Start inclui “supercaps”, conhecidos pelo seu elevado desempenho. Sistemas que são uma estreia absoluta na categoria dos superdesportivos, embora também vão equipar o Aventador LP 700-4 Coupé em 2013, juntamente com as novas jantes Dione. O novo Lamborghini Aventador LP 700-4 Roadster é um verdadeiro sonho que pode ser encomendado em qualquer concessionário Lamborghini de todo o mundo a partir de 300 mil euros, excluindo impostos.


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14 de Dezembro de 2012

comércio & indústria

Novo Porsche Cayman estreou em Los Angeles

Melhor a todos os níveis

A Porsche fez a estreia mundial do novo Cayman no Salão Automóvel de Los Angeles 2012. Esta terceira geração, completamente nova, é a mais baixa, a mais leve e a mais rápida, a mais eficiente e a mais potente de sempre. Uma maior distância entre eixos, vias mais largas e jantes maiores colocam a performance dinâmica num patamar sem comparação na classe.

O novo Cayman é, depois do 911 e do Boxster, o terceiro modelo da Porsche a receber o inovador design da carroçaria ultra leve. O novo Cayman é até 30 quilos mais leve, dependendo das especificações e do equipamento de cada modelo, e consome até menos 15 por cento de combustível por cada 100 quilómetros face ao antecessor, mesmo tendo motores mais potentes e uma melhor dinâmica de condução. A nova geração do desportivo de dois lugares com motor central estreia-se em duas versões: Cayman e Cayman S. A versão base é animada por um motor 2.7 de seis cilindros opostos com 275 cv. Acelera dos zero aos 100 km/h em 5,4 segundos, dependendo do equipamento, e alcança uma velocidade máxima de 266 km/h. O consumo de combustível no ciclo misto fica entre os 7,7 l/100 km e os 8,2 l/100 km, dependendo da transmissão equipada.

O motor 3.4 do Cayman S produz 325 cv, conseguindo a melhor aceleração dos zero aos 100 km/h em 4,7 segundos. Pode alcançar uma velocidade máxima de 283 km/h e o consumo combinado varia entre os 8,0 l/100 km e os 8,8 l/100 km, dependendo também da transmissão associada. Ambos estão equipados, de série, com uma transmissão manual de seis velocidades. A caixa Porsche Doppelkupplung (PDK) de sete relações está disponível em opção, permitindo acelerações mais rápidas e maior economia de combustível. A Porsche também dotou o Cayman com novos opcionais, como o Cruise Control Adapatativo (ACC), que controla a distância e a velocidade em relação ao veículo de circula à sua frente; ou o sistema de som de alta definição Burmester, especialmente desenvolvido para o modelo. Outra

novidade é o sistema de acesso sem chave “Entry & Drive”, disponível como opção. Novas proporções O novo Cayman está mais distinto e as novas proporções mostram claramente um coupé desportivo da Porsche. Uma plataforma mais comprida com as rodas posicionadas mais nos extremos da carroçaria, com jantes de 18 polegadas no Cayman e de 19 no Cayman S, identificam visualmente a maior capacidade dinâmica. O estilo é marcado por linhas precisas e pontas esculpidas com formas que enfatizam a reduzida altura e uma silhueta afilada com o párabrisas colocado mais para a frente e a linha do tejadilho que termina muito mais atrás. Especialmente expressivas e características são as reentrâncias nas portas, que guiam a admissão do ar para as distintas entradas de ar nos painéis laterais traseiros e que depois seguem directamente para o motor. Isto concede-nos a visão mais proeminente do conceito de um desportivo com motor central. Da frente até à traseira, o novo Cayman é marcado pelas dominantes admissões de ar, que incrementam em tamanho nas laterais do veículo. Única na nova geração do coupé desportivo é a larga e baixa tampa da mala, feita em alumínio, e as envolventes extremidades da secção traseira. Montada directamente na porta traseira está a fina asa do spoiler traseiro que, em contraste com a do Boxster, está mais alta e eleva-se num ângulo mais pronunciado. A aparência geral do Cayman é mais independente do que anteriormente e é bem diferenciada do antecessor. O lançamento no mercado da nova geração do Cayman na Europa está prevista para Março de 2013. Os preços, em Portugal, começam nos 68.109 euros para o Cayman e nos 87.907 euros para o Cayman S.


comércio & indústria

14 de Dezembro de 2012

MINI John Cooper Works Paceman chega em Março

Sensações de competição A MINI criou um modelo de alto desempenho baseado no Countryman: sensações de competição assentes em motor turbo de 218 cavalos, tracção às quatro rodas ALL4, kit aerodinâmico, jantes de 18 polegadas e suspensão desportiva rebaixada.

O MINI John Cooper Works Paceman combina «alma» desportiva com estilo e introduz uma nova dimensão em termos de prazer de condução no segmento compacto Premium. A transmissão e a tecnologia de chassis com génese na competição fornecem a receita para a agilidade e o conceito global do primeiro Sports Activity Coupé da classe produz um impacto imediato. O novo MINI transfere a potência de 218 cavalos desenvolvida pelo motor turbo de quatro cilindros à estrada com equilíbrio e segurança, graças ao contributo do sistema de tracção às quatro rodas de série ALL4. A suspensão desportiva rebaixada e um kit aerodinâmico dão igualmente o seu contributo às sensações de competição para condutor e passageiros nos seus quatro bancos individuais. O MINI John Cooper Works Paceman estreia no North American International Auto Show (NAIAS – Salão de Detroit), em Detroit, EUA, em Janeiro próximo. O início de comercialização dá-se logo em Março, elevando a «etiqueta» John Cooper Works a sete modelos. Entrega de potência instantânea e um apetite insaciável pelas rotações definem o motor sob o capot. O bloco está acoplado de série a uma caixa manual de seis velocidades, mas existe, em opção, uma caixa automática também de seis velocidades. O MINI John Cooper Works Paceman acelera dos 0 aos 100 km/h em apenas 6,9 segundos com qualquer das caixas de velocidades, mas apesar disso, a economia de combustível é exemplar para o nível de potência do motor: 7,4 litros (7,9 com transmissão automática) aos 100 km em ciclo misto. O seu carácter distinto é sublinhado por elementos de design, apresentando de série, para além do kit aerodinâmico e das jantes de liga leve de 18 polegadas, um sistema de escape desportivos com ponteiras cromadas e soleiras de porta com o logótipo John Cooper Works.

Motor de última geração O MINI John Cooper Works Paceman extrai a potência de um motor de quatro cilindros com, 1598 cc. Este bloco turbo de última geração mistura detalhes técnicos inspirados no desporto com inovações de último grito desenvolvidas pelos peritos do Grupo BMW. Os destaques incluem pistões reforçados, cambotas de baixo peso, bloco dos cilindros em alumínio, optimização do sistema de arrefecimento e sistema de escape de descarga de gás. Para além disso, o turbocompressor está associado a um intercooler de dimensões generosas, que se alia à injecção directa de gasolina e ao controlo variável das vávulas baseada na tecnologia VALVETRONIC do Grupo BMW, que optimiza tanto a eficiência do motor como a sua resposta. O motor desenvolve a sua máxima potência de 218 cavalos às 6000 rpm, enquanto o binário máximo de 280 Nm é alcançado entre as 1900 e as 5000 rpm. Pode chegar aos 300 Nm por curtos períodos entre as 2100 e as 4500 rpm, usando a função overboost. Isto permite uma aceleração vivaz com a correspondente resposta sonora do sistema de escape. Já os sistema de tracção às quatro rodas ALL4 desenvolvido para a MINI utilize um diferencial central electromagnético para distribuir a tracção entre os eixos dianteiro e traseiro. Ou seja, a potência é sempre transmitida às rodas pata traduzir a mais eficaz propulsão para a frente. Em situações normais de condução, o sistema All4 desvia um máximo de 50 por cento da potência do motor para as rodas traseiras, aumentando para até 100 por cento em condições extremas. Tecnologia de chassis optimizada Outro factor chave para os altos níveis de prazer de condução do MINI John Cooper Works Paceman é a tecnologia de chassis optimizada: um eixo dianteiro MacPherson, eixo traseiro com braço central, direcção assistida eléctrica e um sistema de travagem de alto desempenho.

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comércio & indústria

14 de Dezembro de 2012

GM e ABB dão importante passo

Reutilização de baterias do Volt A General Motors (GM) e a ABB apresentaram a próxima fase da reutilização de baterias de automóveis eléctricos, com o reacondicionamento de cinco baterias já utilizadas do Chevrolet Volt numa unidade modular capaz de fornecer duas horas da energia eléctrica em três a cinco habitações médias americanas. O sistema de equilíbrio entre alimentação ininterrupta autónoma com energia da rede foi demonstrado durante o evento GM’s Electrification Experience. A unidade-protótipo forneceu 25 kW de potência e 50 kW/h de energia para alimentar todo o equipamento de iluminação e audiovisual de apoio, numa estrutura fora da rede utilizada para o efeito. “O desenvolvimento da bateria da GM prolonga-se por toda a vida útil da bateria, incluindo as utilizações secundárias”, afirmou o responsável pela gestão do ciclo de vida das baterias na GM, Pablo Valencia. Em muitos casos, quando uma bateria de um modelo eléctrico atinge o fim da sua vida útil numa aplicação automóvel, apenas 30 por cento ou menos da sua vida útil foram utilizados. Isto significa que continua a existir a possibilidade de outras aplicações, tais como a alimentação de uma estrutura, antes de a bateria ser reciclada”.

No ano passado, a GM e a ABB ano demonstraram como a bateria do Chevrolet Volt poderia ser utilizada para armazenar energia e reencaminhá-la para a rede, fornecendo energia elétrica suplementar a habitações ou empresas. Durante a demonstração no evento GM’s Electrification Experience, o sistema de armazenamento de energia funcionou em modo de reserva remota de energia, sendo que 100 por cento da energia destinada à estrutura proveio de baterias do Volt, através do sistema de inversão do armazenamento de energia da ABB. Uma aplicação semelhante poderá um dia ser utilizada para fornecer energia a um grupo de habitações ou pequenos edifícios comerciais durante uma quebra de energia, permitir o armazenamento de energia nos períodos de baixo custo para a mesma ser utilizada durante os dispendiosos períodos do pico da procura ou ajudar a compensar as insuficiências da geração de energia solar, eólica ou de outra fonte renovável. Estas funções, juntamente com a regulação da frequência em sistemas de distribuição de energia elétrica, poderão um dia ser utilizadas por empresas de serviços públicos para reduzir os custos imputados

aos clientes e melhorar a qualidade do abastecimento. As aplicações são apelidadas de armazenamento de energia comunitário, para as distinguir dos projetos de armazenamento de energia à escala das subestações. O centro de investigação da ABB de Raleigh, Carolina do Norte (EUA),

realizou a investigação e desenvolvimento, estando a unidade empresarial Medium Voltage da ABB, estabelecida em Lake Mary, na Flórida (EUA), a conduzir os ensaios de validação do conceito, o estudo de mercado e o desenvolvimento do produto. Maior empresa mundial no domínio do carregamento

rápido de veículos eléctricos e líder em termos de redes inteligentes e armazenamento de energia, a ABB trabalha com outros construtores automóveis, fabricantes de baterias e empresas de serviços públicos para ajudar a tornar a energia elétrica e as operações industriais mais produtivas e eficientes.

Peugeot aposta em vendas online O número de clientes que recorre à Internet para pesquisar informação automóvel e estabelecer contacto com um ponto de venda não pára de aumentar. Neste cenário, um ano após o lançamento da WebStore Peugeot, a marca francesa lança agora a acção online inovadora Vendas Privadas Peugeot, para clientes pré-seleccionados que, durante um curto período de tempo, desfrutam de oportunidades e preços excepcionais para negócio. Na WebStore Peugeot - actualmente o sítio nacional que propõe o maior número de veículos novos -, o internauta pode encontrar os veículos de passageiros existentes em stock na Rede de Concessionários da marca e beneficiar de ofertas com condições vantajosas. O processo é simples, bastando ao potencial cliente aceder à plataforma online (www.peugeot.pt ou www.webstore.peugeot.pt); seleccionar o concessionário da sua preferência; escolher o veículo pretendido; e enviar os dados de contacto para o concessionário. A partir daqui, o cliente é contactado e, se o negócio se concretizar, o processo de venda, incluindo a entrega do veículo, é realizado no concessionário. Aproveitando esta plataforma WebStore Peugeot, a marca decidiu apostar nas Vendas Privadas Peugeot. De âmbito nacional, a acção é coordenada directamente pela Peugeot Portugal em parceria com toda a sua Rede de Concessionários e coloca à disposição de potenciais clientes seleccionados, durante um curto espaço de tempo uma diversidade de veículos novos com condições particularmente atractivas. Segundo Laurent Barria, Director de Marketing e Comunicação da Peugeot Portugal, “a WebStore Peugeot, em Portugal, superou as expectativas. A ferramenta veio dinamizar claramente a procura online, com uma taxa de conversão em venda que ronda os 10% e que é a mais elevada de toda a Europa. Agora, chegou a hora de um novo desafio, ao qual demos o nome de Vendas Privadas Peugeot. Não se trata de mais uma promoção em massa, mas sim de uma oferta exclusiva e limitada no tempo, que proporcionará excelentes oportunidades de negócio a um conjunto de Clientes seleccionados. Estou certo que teremos uma grande adesão”.

Chevrolet Spark EV de 0 a 100 km/h em menos de 8,5 segundos

Sistema eléctrico de vanguarda O Chevrolet Spark EV (Electric Vehicle) chega ao mercado no Verão de 2013, no estado norte-americano da Califórnia, e vai oferecer um desempenho referencial entre os veículos eléctricos urbanos. A combinação do motor eléctrico de ímã permanente, que produzirá mais de 130 cv, com um sistema de transmissão coaxial resultará numa aceleração dos 0 aos 100 km/h em menos de 8,5 segundos. O sistema de propulsão do Spark EV baseia-se em grande medida no motor eléctrico de ímã permanente arrefecido a óleo, concebido pela GM. Os mais de 800 mil quilómetros percorridos pelas versões de desenvolvimento permitiram aos engenheiros optimizar a performance do motor eléctrico com um estator de barra em cobre especialmente desenhado para o efeito e um rotor de configuração única. O motor eléctrico e o sistema de trans-

missão serão fabricados, a partir do início de 2013, na fábrica de transmissões da GM em White Marsh, perto de Baltimore, no estado norte-americano de Maryland. Será a primeira vez que um fabricante automóvel dos EUA constrói neste país um sistema de propulsão completo, com motor eléctrico e transmissão, para um automóvel eléctrico moderno. “A nossa equipa sabia que teria de proporcionar uma capacidade de aceleração surpreendente, que assegurasse prazer de condução com a máxima eficiência”, disse o engenheiro-chefe do Spark EV, Chuck Russell. O factor do prazer da condução é validado pela capacidade de o motor eléctrico, que, de forma suave mas instantânea, produz cerca de 542 Nm de binário, valor que permite ao Spark EV suplantar muitos modelos desportivos de baixa cilindrada. A sua performance

projectará o seu poder de atracção muito para além da mera utilização em percursos pendulares urbanos. Mas embora a performance fosse relevante, os engenheiros procuraram igualmente construir um sistema de transmissão compacto, simples e eficiente. A cobertura de alumínio fundido trouxe vantagens significativas em termos de estrutura e de peso, enquanto o desenho coaxial permitiu compactar o sistema, que se encontra montado directamente no berço para melhorar os níveis de vibração e ruído. A equipa conseguiu reduzir o tempo e os custos de desenvolvimento fazendo uso de muitos dos componentes e sistemas do Chevrolet Volt e dos programas de veículos industriais híbridos bimodais da GM. Mais de 75 por cento dos componentes do sistema de propulsão provêm de outros programas de veículos da GM.


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