DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 1145
03-01-2014 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00
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DAKAR2014 RALI MAIS DURO DO MUNDO ARRANCA DOMINGO
GANHAR “ARMADA PORTUGUESA” PARTE COM FORTES ASPIRAÇÕES NAS MOTOS
CARROS
Peterhansel tenta sexto triunfo
É POSS!VEL
ACIDENTE GRAVE SCHUMACHER NA CORRIDA DA SUA VIDA DE ESQUI
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DAKAR2014
3 de janeiro de 2014
A edição “mais longa, mais alta e mais radical” de sempre
Peterhansel à procura da sexta vitória e portugueses favoritos nas motos O Rali Dakar 2014 arranca no domingo para uma edição mais longa e mais dura, com o francês Stéphane Peterhansel à procura da sexta vitória nos carros e com três portugueses candidatos assumidos à vitória nas motas, sendo que este ano o mais importante rali todo-o-terreno do mundo terá uma característica inédita: itinerários diferenciados para carros e motas.
Os pilotos dos carros e dos camiões enfrentam 9374 quilómetros, dos quais 5552 cronometrados, repartidos por 13 etapas na Argentina e no Chile, enquanto as motas e os “quads” terão de percorrer 8734, incluindo 5228 de troços cronometrados, também em 13 etapas, mas com uma passagem – igualmente inédita – pela Bolívia. A organização da prova explicou que os caminhos e estradas que conduzem ao Salar de Uyuni, a 3600 metros de altitude (nos altos planaltos bolivianos), não estão
HISTORIAL
ainda preparados para a circulação de veículos pesados. De acordo com o diretor da prova, o francês Étienne Lavigne, o Dakar deste ano será “mais longo, mais alto e mais radical”, mais próximo da prova que se disputava no continente africano. “O Dakar é sempre difícil, é o rali mais duro do Mundo. Com dois dias de etapa-maratona, estamos a regressar à origem da disciplina em África, sem logística de apoio para as motas”, explicou. Nesta edição do Dakar – que decorre de 05 a 18 de janeiro participam 446 veículos, dos quais 41 “quads”, 71 camiões, 150 automóveis e 174 motas. Nos carros, o francês Stéphane Peterhansel (Mini) é – de novo – o grande candidato à vitória, podendo igualar nas quatro rodas as seis vitórias que já tem nas motas. Os portugueses Carlos Sousa/Miguel Ramalho (Haval) e Francisco Pita/ Humberto Gonçalves (SMG) também competem nesta categoria, na qual não é de descartar o veterano espanhol Carlos Sainz (SMG), que ganhou a primeira etapa no ano passado. O Dakar será ainda mais duro para os “motards”, mas, à partida, há mais candidatos a chegar em primeiro a Valparaiso, a começar pelo vencedor das duas últimas edições, o francês Cyril Despres, que quer igualar o recorde de seis vitórias nas
motas obtido por Peterhansel. Mas Despres trocou a mota KTM (marca que ganhou as últimas 13 edições do Dakar) por uma Yamaha, ao contrário do também favorito espanhol Marc Coma (vencedor por três vezes e ausente no ano passado por lesão) e do português Rúben Faria, que se mantêm na marca austríaca. Rúben Faria, que fez um inédito segundo lugar em 2013, quando era “mochileiro” de Cyril Despres na KTM, este ano corre para si e para “melhorar a prestação”, ou seja, ganhar. A “armada portuguesa” nas motas conta com mais dois candidatos: Hélder Rodrigues e o campeão do Mundo de todo-o-terreno, Paulo Gonçalves, ambos na novíssima Honda. Hélder Rodrigues (com dois terceiros lugares na prova) será o piloto principal da equipa, com Javier Pizzolito como “mochileiro”, enquanto Paulo Gonçalves fará equipa com outro candidato a um lugar de destaque, o espanhol Joan Barreda. A “correr por fora”, mas na calha para bons resultados nas etapas, estarão o inglês Sam Sunderland (Honda), o espanhol Jordi Viladoms (KTM) ou o chileno Francisco “Chaleco” López, também em KTM. Nas motas, correm ainda os portugueses Pedro Bianchi Prata (Husqvarna), Victor Oliveira (Husqvarna), Pedro Oliveira (Speedbrain) e Mário Patrão (Suzuki).
Historial de vencedores do Rali Dakar em todo-o-terreno, cuja 36.ª edição arranca domingo, em Rosario (Argentina), e termina a 18, em Valparaiso (Chile): CARROS Ano Vencedor 1979 Guenestier-Teribaut-Lemordant, Cmf (Range Rover) 1980 Freddy Kottulinski-Luffelman, Sue (Volkswagen) 1981 René Metge-Giroux, Fra (Range Rover) 1982 Claude Marreau-Bernard Marreau, Fra (Renault) 1983 Jacky Ickx-Claude Brasseur, Bel-Fra (Mercedes) 1984 René Metge-Dominique Lemoyne, Fra (Porsche) 1985 Patrick Zaniroli-Jean Da Silva, Fra (Mitsubishi) 1986 René Metge-Dominique Lemoyne, Fra (Porsche) 1987 Ari Vatanen-Giroux, Fin-Fra (Peugeot) 1988 Juha Kankkunen-Juha Piironen, Fin (Peugeot) 1989 Ari Vatanen-Bruno Berglund, Fin-Sue (Peugeot) 1990 Ari Vatanen-Bruno Berglund, Fin-Sue (Peugeot) 1991 Ari Vatanen-Bruno Berglund, Fin-Sue (Citroen) 1992 Hubert Auriol-Philippe Monnet, Fra (Mitsubishi) 1993 Bruno Saby-Dominique Serieys, Fra (Mitsubishi) 1994 Pierre Lartigue-Michel Perin, Fra (Citroen) 1995 Pierre Lartigue-Michel Perin, Fra (Citroen) 1996 Pierre Lartigue-Michel Perin, Fra (Citroen) 1997 Kenjiro Shinozuka-Henry Magne, Jap-Fra (Mitsubishi) 1998 Jean Pierre Fontenay-Gilles Piccard, Fra (Mitsubishi) 1999 Jean Louis Schlesser-Philippe Monnet, Fra (Schlesser-BMW) 2000 Jean Louis Schlesser-Henri Magne, Fra (Schlesser-BMW) 2001 Jutta Kleinschmidt-Andreas Schulz, Ale (Mitsubishi) 2002 Hiroshi Masuoka-Pascal Maimom, Jap-Fra (Mitsubishi) 2003 Hiroshi Masuoka-Andreas Schultz, Jap-Ale (Mitsubishi) 2004 Stephane Peterhansel-Jean Paul Cottret, Fra (Mitsubishi) 2005 Stephane Peterhansel-Jean Paul Cottret, Fra (Mitsubishi) 2006 Luc Alphand-Gilles Picard, Fra (Mitsubishi) 2007 Stéphane Peterhansel-Jean-Paul Cottret, Fra (Mitsubishi) 2008 * 2009 Giniel De Villiers-Dirk Von Zitzewitz, Afs (Volkswagen) 2010 Carlos Sainz-Lucas Cruz, Esp (Volkswagen) 2011 Nasser Al-Attiyah-Timo Gottschalk, Qat-Ale (Volkswagen) 2012 Stephane Peterhansel-Jean Paul Cottret, Fra (Mini) 2013 Stephane Peterhansel-Jean Paul Cottret, Fra (Mini) MOTOS Ano Vencedor 1979 Cyril Neveu, Fra (Yamaha) 1980 Cyril Neveu, Fra (Yamaha) 1981 Hubert Auriol, Fra (BMW) 1982 Cyril Neveu, Fra (Honda) 1983 Hubert Auriol, Fra (BMW) 1984 Gaston Rahier, Bel (BMW) 1985 Gaston Rahier, Bel (BMW) 1986 Cyril Neveu, Fra (Honda) 1987 Cyril Neveu, Fra (Honda) 1988 Edi Orioli, Ita (Honda) 1989 Gilles Lalay, Fra (Honda) 1990 Edi Orioli, Ita (Cagiva) 1991 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha) 1992 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha) 1993 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha) 1994 Edi Orioli, Ita (Cagiva) 1995 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha) 1996 Edi Orioli, Ita (Yamaha) 1997 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha) 1998 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha) 1999 Richard Sainct, Fra (BMW) 2000 Richard Sainct, Fra (BMW) 2001 Fabrizio Meoni, Ita (KTM) 2002 Fabrizio Meoni, Ita (KTM) 2003 Richard Sainct, Fra (KTM) 2004 Joan Roma, Esp (KTM) 2005 Cyril Despres, Fra (KTM) 2006 Marc Coma, Esp (KTM) 2007 Cyril Despres, Fra (KTM) 2008 (*) 2009 Marc Coma, Esp (KTM) 2010 Cyril Despres, Fra (KTM) 2011 Marc Coma, Esp (KTM) 2012 Cyril Despres, Fra (KTM) 2013 Cyril Despres, Fra (KTM) (*) A edição de 2008 foi cancelada por motivos de segurança
DAKAR2014
3 de janeiro de 2014
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Armada portuguesa com “trunfos” nas motos
O sonho do primeiro título Os sete “motards” da “armada portuguesa” no Dakar podem parecer poucos face aos quase 50 espanhóis e franceses, mas, com um campeão do Mundo de todo-oterreno e dois pilotos com pódios na prova, há margem para sonhar. “O objetivo é ambicioso. Sagreime campeão do Mundo de ralis todoo-terreno em motas. Tive uma luta intensa com o Marc Coma durante todo o campeonato, que é tido como o principal favorito a abater este ano no Dakar. Tendo em conta a luta que travei com ele todo o ano e o facto
de ter vencido no final dessa luta, mostra que estou cada vez melhor, a navegar cada vez melhor e que é possível discutir o pódio”, começou por dizer Paulo Gonçalves, que integra a equipa da Honda. O piloto de Esposende diz-se “preparado mentalmente e fisicamente” e considera que chegar ao Dakar com o título mundial obriga-o a assumir algum favoritismo. “Como campeão do Mundo tenho de me assumir como um candidato à vitória final no Dakar”, admitiu Paulo Gonçalves, veterano de sete edições do Dakar e que terminou em 10.º no ano passado. Segundo na última edição, atrás do piloto de quem foi “mochileiro”, o francês Cyril Despres (agora na Yamaha), Rúben Faria (KTM) assume
que tem este ano caminho livre para “correr para si” e para a vitória individual. Apenas uma lesão ainda não completamente curada (ligamentos da mão) pode moderar o otimismo. “Para 2014 o objetivo é fazer o melhor possível. Eu venho de uma lesão que me aconteceu em agosto e ainda não está 100 por cento curada, mas vou dar o meu melhor, o meu máximo. Claro que quero fazer melhor do que já fiz, que foi o segundo lugar”, disse o piloto da KTM. Rúben Faria diz que vai “correr dia-a-dia”, ressalvando, no entanto, que se fisicamente deixar de se sentir bem, volta as atenções para ajudar a equipa. “Obviamente que se eu não me sentir a 100 por cento fisicamente e a equipa - o Marc Coma ou outro, o Jordi Viladoms ou mesmo
o ‘Chaleco’ Lopez (semioficial na KTM) - precisar de ajuda e eu não estiver bem classificado, obviamente que vou ajudar”, revelou. Piloto número um da Honda, campeão do Mundo todo-o-terreno em 2011 e com dois terceiros lugares no Dakar (2011 e 2012), Hélder Rodrigues não deixa dúvidas quanto à sua candidatura: “O meu objetivo é vencer. É isso que eu quero, melhorar o terceiro lugar que já fiz duas vezes. É para isso que trabalhamos”. Com uma mota nova (Honda CRF 450) - desenhada especialmente -, o piloto de Almargem do Bispo diz-se num grande momento de forma. “Estou bem, não tenho nenhuma lesão. Para mim, é dos melhores anos de sempre. Sinto-me
muito bem, com mais experiência, numa equipa de fábrica, com uma mota completamente nova”, disse Hélder Rodrigues, que este ano terá Javier Pizzolito como “mochileiro” e uma estratégia da equipa Honda desenhada para ajudá-lo. Mesmo o companheiro de equipa Paulo Gonçalves mostra-se disponível para “dar uma mão”, se a classificação assim o proporcionar. “O meu objetivo é estar preparado para discutir o pódio e depois estar às ordens da equipa para aquilo que for necessário, para pormos uma Honda no lugar mais alto”, explicou. Nas motas, correm ainda os portugueses Pedro Bianchi Prata (Husqvarna), Victor Oliveira (Husqvarna), Pedro Oliveira (Speedbrain) e Mário Patrão (Suzuki).
Primeira etapa-maratona começa no terceiro dia
“Corrida será decidida no Chile” Num Dakar que este ano terá em média 50 quilómetros adicionais por dia, os “motards” portugueses temem as etapas-maratona e as grandes altitudes, sobretudo na Bolívia, bem como os imponderáveis que deram “nome” à prova. “As principais dificuldades face aos anos anteriores começam logo nas duas etapas-maratona: uma no quarto dia e outra na Bolívia. São quatro especiais sem assistência, uma novidade que pode trazer dificuldades acrescidas”, explicou o campeão do Mundo de motas todo-oterreno, Paulo Gonçalves (Honda). A primeira etapa-maratona começa no terceiro dia do Dakar, num trajeto de montanha na Argentina, que passa ao lado do vulcão Aconcagua e inclui uma subida de 4500 metros. A noite é passada em acampamento e a segunda parte da maratona, entre San
Juan e Chilecito, inclui uma especial de 657 quilómetros para os carros e os camiões, a mais longa num Dakar desde o troço Zouerat-Tichit (Mauritânia), em 2005. Hélder Rodrigues, que corre com Paulo Gonçalves na Honda, destaca que a altitude vai afetar tanto o físico dos pilotos como a mecânica das motas. “Vamos a 4500 metros, andamos nos 3700 metros, no mínimo a 3500 metros num dos dias. É bastante altitude para fazer numa competição, tanto para a mota como para nós”, disse o piloto de Almargem do Bispo, ressalvando que os maiores
problemas num Dakar são aqueles em que ninguém pensa. As etapas na Bolívia, destinadas este ano apenas às motas e aos quads, também reservam obstáculos geográficos a requerer muita prudência, diz Paulo Gonçalves. “Vamos atravessar um gigantesco salar na Bolívia [Uyuni], que será de certeza muito desgastante para as motas e
para os pilotos. Juntando a isto, o facto de ser etapa maratona, sem assistência... Teremos de ser muito prudentes e fazer uma gestão muito cuidadosa da corrida”, adiantou o piloto de Esposende, veterano de sete edições do Dakar. O mais importante rali todo-oterreno do Mundo terá este ano uma característica inédita: itinerários difer-
enciados para carros e motas. Os pilotos dos carros e dos camiões enfrentam 9374 quilómetors, dos quais 5552 cronometrados, repartidos por 13 etapas na Argentina e no Chile, enquanto as motas e os “quads” terão de percorrer 8734, incluindo 5228 de troços cronometrados, também em 13 etapas, mas com uma passagem – também inédita – pela Bolívia. Rúben Faria, da KTM, diz que o percurso na Bolívia é “um grande desconhecido”, mas antevê “etapas estreitas, sinuosas, no meio da serra” - já que os carros não passarão por ali - e nas quais o frio vai ser um factor importante. O segundo classificado em 2013 considera que as dificuldades deste ano até podem começar nas dunas de Nihuil (Argentina), uma zona muito técnica logo no segundo dia, mas acredita que as etapas do Chile são chave. “Julgo que é no Chile que a corrida se vai decidir, em etapas bastante complicadas, grandes, com mais de 600 quilómetros cronometrados. Julgo que este ano vai ser dos Dakar mais duros até hoje”, concluiu.
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TODO-O-TERRENO
3 de janeiro de 2014
Carlos Sousa (Great Wall) disputa o seu 15.º Rali Dakar
“As minhas expectativas são iguais às dos últimos dois anos” Carlos Sousa (Great Wall) disputa o seu 15.º Dakar empenhado em conquistar um lugar no top-10, admitindo que as limitações técnicas do seu Haval o impossibilitam de ter objetivos mais ambiciosos. “As minhas expectativas são iguais às dos últimos dois anos. O carro é o mesmo, tecnicamente igual. Por isso, a nossa expectativa e a da equipa é entrar novamente nos 10 primeiros, pois não temos possibilidade de ambicionar mais”, refere o piloto de Almada, que, de domingo a 18 de janeiro, participará no seu 15.º Rali Dakar. Carlos Sousa, que deixou de se dedicar em exclusivo à competição, admite que “o pódio não está ao alcance”, até porque, lembra, este ano houve um conjunto de alterações aos regulamentos técnicos que “beneficiam os buggies”. “Os buggies são os carros que têm estado a evoluir mais. Esperamos, por isso, que estejam muito fortes e são cerca de 10 a competir...
Assim, se conseguirmos entrar nos 10 primeiros, será muito bom para os meios que temos”, reforçou. O traçado desta edição do Dakar será diferenciado para os veículos pesados (carros e camiões) - repartido entre Argentina e Chile - e para os mais leves (motas e “quads”), que disputam etapas pela primeira vez na Bolívia. Carlos Sousa lamenta que o Dakar deste ano, apesar de ser mais longo, não passe pelo Peru: “Gostei muito de competir lá o ano passado. Tinha mais complicações, mais areia. Vamos voltar às especiais muito longas. Se, por um lado, tirar o Peru e aquele deserto pode ser mais fácil, por outro, vamos ter etapas mais longas e mais horas dentro dos carros”.
O calor será mesmo o “maior inimigo de carro e piloto”, considera o piloto, acrescentando que as poucas assistências planeadas exigem que “a fiabilidade da viatura seja muito grande”. Carlos Sousa recorda que em 2012 teve de superar temperaturas exteriores “superiores a 42 graus”, que se tornam maiores dentro da viatura, “pois não há ar condicionado”. “Nestas condições, é muito difícil
manter a concentração máxima por seis, sete, oito horas… Por vezes, uma distração leva-nos a ter as falhas mais ridículas e que deitam tudo a perder. O Dakar é uma prova de persistência, 15 dias em que se pode fazer tudo bem durante 14 e basta um minuto para estragar esta longa maratona”, advertiu. Apesar de entender que em África as etapas eram “mais perigosas e demolidoras”, o experiente piloto recorda que sobram riscos no
périplo sul-americano, pelo que “não se pode facilitar”. O Dakar disputa-se pela 35.ª vez (sem contar com a edição de 2008, anulada ainda antes da partida), a sexta na América do Sul. O itinerário do mais importante rali todo-o-terreno do Mundo terá 9374 quilómetros para os carros, dos quais 5552 de “especiais”, enquanto as motos terão de percorrer 8734, incluindo 5228 de troços cronometrados, repartidos em ambos os casos por 13 etapas.
Rali África Eco Race já se corre em Marrocos
Elisabete Jacinto vence terceira etapa A piloto portuguesa Elisabete Jacinto venceu ontem (quinta-feira), em camiões, a terceira etapa do Africa Eco Race, o que lhe permitiu manter o segundo lugar na categoria e subir ao nono da classificação geral. Na especial de ontem, que decorreu entre Foum Zguid e Assa, em Marrocos, o trio português, composto por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho, foi o mais rápido ao cumprir os 387 quilómetros do percurso em 5:17.19 horas. Com o resultado da terceira etapa, os portugueses aproximaramse da liderança da categoria, que pertence ao checo Tomas Tomecek, que foi segundo na tirada terminada em Assa. Elisabete Jacinto mantém-se assim na luta pela vitória na categoria dos camiões, seguindo para a quarta etapa com uma diferença de apenas seis minutos para o primeiro lugar. “A especial foi novamente muito
difícil para nós. Devido ao problema que temos na suspensão, fizemos a corrida com alguma prudência e tivemos que gerir muito bem o andamento para não comprometer a nossa competição. Além disso surgiu também um problema na tração às quatro rodas e fizemos quase todo o percurso com tração em apenas duas rodas. Já perto do fim, o Tomas Tomecek parou devido a um furo e nós conseguimos ultrapassá-lo e terminar a etapa em primeiro lugar”, explicou Elisabete Jacinto, no final da terceira etapa. A quarta etapa do Africa Eco Race realiza-se hoje (sexta-feira), com uma especial cronometrada de 390 quilómetros.
noticiário
3 de janeiro de 2014
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Ex-campeão mundial de F1 “comemora” hoje 45 anos
“Schumi” tenta ganhar a corrida da sua vida A situação Michael Schumacher continuava “estável” após o quarto dia de internamento do ex-piloto de Fórmula 1 alemão no hospital onde se encontra em coma induzido, disse aos jornalistas a sua porta-voz, Sabine Kehm. “Schumi” sofreu no domingo uma queda violenta quando fazia esqui na pista de Méribel, nos Alpes franceses e agora enfrenta a maior e mais difícil “corrida” da sua vida… A família do alemão Michael Schumacher agradeceu as mensagens de apoio que tem recebido de todo o Mundo, após o grave acidente sofrido pelo ex-piloto de Fórmula 1 em França. “Todos sabemos que é um lutador e não o vamos abandonar”, escreveu a família na página de internet do piloto que hoje cumpre 45 anos, destacando que as mensagens têm sido um “grande apoio” neste momento. “Neste momento, ele está estável”, afirmou Sabine Kehm aos jornalistas à porta do Hospital de Grenoble, considerando tratar-se “de uma boa notícia”. Sabine Kehm explicou que a conferência de imprensa com os médicos do hospital só acontecerá se se registarem alterações no quadro
clínico do ex-piloto, que está internado no hospital de Grenoble desde domingo. A porta-voz escusou-se a fazer qualquer comentário sobre o estado de saúde do Michael Schumacher nas próximas horas, adiantando que “apenas os médicos do hospital estão habilitados a falar sobre o assunto”. “A situação continua crítica”, sublinhou, adiantando que a “família passou a noite” junto do ex-piloto. Michael Schumacher foi submetido na terça-feira a nova operação cirúrgica na sequência da qual seu estado “melhorou ligeiramente”, embora continue “crítico”, revelou nesse dia o hospital de Grenoble, França. O ex-piloto sofreu no domingo um grave acidente quando esquiava na estância de Méribel, nos Alpes
franceses. Schumacher, que hoje cumpre 45 anos, encontra-se em coma induzido e em estado crítico depois de ter sofrido uma pancada forte na cabeça na sequência de uma queda. Capacete partiu ao meio A violência do choque foi tal que o capacete de proteção, que Michael Schumacher usava na altura do acidente na pista de esqui de Maribel, em França, partiu-se em dois, o que comprova o violento impacto com uma rocha. Fonte da equipa de resgate, citada pelo Bild, adiantou que, quando
os socorristas chegaram ao lugar do acidente, “o capacete estava partido e via-se muito sangue”.A mesma informação foi confirmada à agência France Presse por uma fonte da investigação. O sete vezes campeão mundial de Fórmula 1 sofreu no domingo um acidente enquanto esquiva na estancia de Meribel, nos Alpes franceses, tendo sido transferido para o Hospital de Grenoble, sudoeste da França. Segundo o Bild, Schumacher estava acompanhado do seu filho, de 14 anos, e de pelo menos três amigos e esteve a esquiar durante toda a manhã
de domingo nas pistas oficiais da estância de Meribel. Pouco depois das 11h00, o ex-piloto terá abandonado a pista, saindo cerca de 20 metros para a zona de montanha, entre as pistas de Biche e Mauduit. A seguir, Schumacher ter-se-á desequilibrado e chocado com uma rocha, batendo com a parte direita da cabeça. Num primeiro momento, o ex-piloto não perdeu a consciência e foi levado de urgência para o hospital de Moutiers, antes de ser transferido para Grenoble, em cujo hospital ingressou já em coma e onde permanece em estado crítico desde domingo.
24 Horas de Daytona nos Estados Unidos
Filipe Albuquerque participa pela segunda vez O piloto Filipe Albuquerque vai participar pelo segundo ano consecutivo nas 24 horas de Daytona, nos Estados Unidos, novamente ao comando de um Audi, depois ter ganho a classe GT em 2013, anunciou a marca alemã.
Na 52.ª edição da histórica corrida de resistência norte-americana, que está agendada para 25 e 26 de janeiro, o português vai competir com um Audi R8 LMS e fará equipa com Seth Neimann e Dion Von Moltke, dos Estados Unidos, e com o italiano Alessandro Latif. “Na minha cabeça está a vitória como meta. No entanto, não podemos esquecer que numa prova de 24 horas há vários fatores a ter em conta, e a sorte é um deles. Vou estar com uma equipa muito experiente e bem-sucedida por isso não há nada a temer. Vamos à luta”, afirmou Filipe Albuquerque. Na sua estreia, no ano passado, o piloto de Coimbra foi nono da geral, mas venceu a categoria GT. “Foi das corridas mais espetaculares que disputei e poder repeti-la é fantástico. Estou muito entusiasmado e agradecido à Audi por depositar novamente em mim a confiança para participar nesta prova”, revelou. Albuquerque, de 28 anos, partiu quintafeira para os Estados Unidos e cumpre este fim de semana os primeiros testes oficiais das 24 horas de Daytona.
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3 de janeiro de 2014
comércio & indústria
Concept Audi Sport quattro laserlight estreia em Las Vegas
Compacto de tecnologia e poder Dinâmico, potente e repleto de novidade electrónicas: é assim que a Audi apresenta o protótipo Audi Sport quattro laserlight, que vai estrear mundialmente no Consumer Electronics Show (CES), patente ao público de 6 a 10 de Janeiro, em Las Vegas, EUA.
Audi Sport quattro laserlight concept vai beber inspiração ao clássico e lendário Sport quattro de 1983, mas numa interpretação claramente apontada ao futuro, incorporando as últimas tecnologias da marca. Na cor Vermelho Plasma, combina a potência do modelo de 1983 com elegância emocional, com uma carroçaria assente em rodas de grandes dimensões. As proporções apresentam um equilíbrio desportivo, com uma distância entre eixos de 2784 mm, comprimento de 4602 mm e largura de 1964 mm. O modelo de duas portas é assim muito largo e excepcionalmente baixo, com apenas 1386 mm de altura. Nos duplos faróis dianteiros, um elemento tipicamente quattro, a Audi mostra o futuro da tecnologia de iluminação ao combinar a matris de LED com tecnologia de luz laser. Dois elementos trapezoidais em baixo perfil são visíveis nos faróis. O
exterior gera os médios com matriz de LED e uma máscara de abertura, enquanto o elemento interior produz luz laser para os máximos. Os potentes díodos laser são significativamente mais pequenos do que os de LED, mas iluminam a estrada num alcance de quase 500
metros. Os máximos laser têm aproximadamente o dobro do alcance e três vezes a luminosidade das luzes de máximos LED. Com esta tecnologia futura, a Audi pretende demonstrar a liderança na tecnologia de iluminação automóvel e vai incorporar o sistema no R18 e-tron quattro 2014 para as
pistas de corrida. O pilar C inclinado para trás e os vincos por cima dos guarda-lamas são outros elementos reminiscentes do clássico Sport quattro. Os «ombros» largos da carroçaria foram reinterpretados e intensivamente esculpidos para conferirem ainda
maior dinamismo ao modelo. Ao longo do carro, contornos nítidos emolduram superfícies musculadas – a interligação entre superfícies côncavas e convexas definem o carácter atlético do coupé. A grelha hexagonal de apenas um elemento levanta o véu sobre o design dos futuros modelos desportivos de série da marca. Duas lâminas verticais dividem as entradas de ar à frente, cuja forma é repetida nos vincos do capô. O divisor, em fibra de carbono com polímero reforçado (CFRP), está avançado, como nos carros de corrida. Os «ombros» largos definem as proporções da traseira, tal como o difusor em CFRP. A sua parte superior tem favos de mel, enquanto a secção inferior alberga duas grandes ponteiras de escape. As luzes traseiras estão enquadradas pr um painel preto rectangular em CFRP, numa outra referência quattro. A bagageira oferece uma capacidade de 300 litros.
comércio & indústria Interior de desenho leve O interior do Audi Sport quattro laserlight é elegante e desportivo, em tons pretos e cinzentos e linhas limpas. O design e a selecção de materiais demonstram a filosofia da Audi de desenho leve. O estreito painel de instrumentos é inspirada na asa de um planador e a estrutura que suporta o interior é uma concha de carbono que também com compartimento de arrumação nas portas. Uma linha sob o parabrisas enquadra o condutor e o passageiro dianteiro, albergando, por exemplo, os puxadores interiores das portas. Os bancos desportivos com grandes apoios laterais e encostos de cabeça integrados, em conjunto com os dois bancos traseiros criam espaço para quatro pessoas. Os controlos da climatização estão integrados nas entradas de ar e apenas um elemento controla intensidade, temperatura e volume do fluxo de ar. Todo o interior se concentra muito no condutor e até o volante multifunções mostra soluções futuras para os modelos desportivos de série. Toda a informação essencial é mostrada no grande ecrã TFT de alta definição, com gráficos tridimensionais e um processador Tegra 30 Nvidia. Quase todas as funções podem ser controladas pelo terminal MIMI com os últimos desenvolvimentos instalado ao centro da consola central, que também funciona como touchpad. Altamente eficiente A tracção híbrida plug-in dá ao Audi Sport quattro laserlight um desempenho extraordinariamente dinâmico. A potência máxima do sistema é de 700 cavalos, para um binário máximo de 800 Nm. A potência é transmitida por uma caixa de 8 velocidade tiptronic modificada e o eixo traseiro tem um diferencial sport. O consumo de combustível é de apenas 2,5 litros por 100 km, o que equivale a 59 g/km de emissões de CO2. O motor de combustão é um V8 biturbo de 4.0 litros, que debita 560 cavalos e 700 Nm de binário. Localizado entre o 4.0 TFSI e a transmissão está um motor eléctrico em forma de disco que produz 110 kW e 400 Nm e é alimentado por uma bateria de iões de lítio na traseira que permite uma condução até 50 km em modo integralmente eléctrico. O condutor pode escolher entre três modos diferentes: em EV, só o motor eléctrico opera; O pedal do acelerador activo indica ao condutor, através de uma mudança de resistência, a transição para o modo híbrido, que visa a optimização da poupança de combustível através da interacção dos dois motores. No modo Sport, o sistema está configurado padra a potência máxima. Quando os dois motores estão em força, o Audi Sport quattro laser-
light acelra dos 0 aos 100 km/h em 3,7 segundos e pode atingir os 305 km/h de velocidade de ponta. Carroçaria e suspensão A estratégia de desenho leve também desempenha um papel importante no desempenho dinâmico do carro. Uma combinação de uma folha aço de resistência ultra alta e elementos estruturais de alumínio fundido é usada na célula dos passageiros. As portas e os guarda-lamas são em alumínio e o tejadilho, o capô e a porta traseira em CFRP. Isto resulta num peso em vazio de apenas 1850 kg, incluindo a grande bateria. A suspensão dianteira é composta por cinco ligações por roda, enquanto a traseira é baseada no princípio da ligação de automonitorização trapezoidal da Audi, que garante desempenho dinâmico e estabilidade. Uma afinação dura das molas e dos amortecedores faz com o Audi Sport quattro laserlight «se agarre» fortemente à estrada, enquanto o Audi drive select torna a experiência de condução mais multifacetada. A direcção dinâmica varia o rácio de assistência em função da velocidade. Tem pinças de travões de grande aderência, discos cerâmicos-fibra de carbono e pneus 285/30 R 21.
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comércio & indústria
Estratégia de crescimento Mercedes-Benz com bons resultados
Novo recorde de produção 2013 foi um ano muito importante para a Mercedes-Benz, que comercializou mais de 1,4 milhões de veículos ligeiros. E a produção de mais de 1,49 milhões de veículos fez com que o recorde do ano anterior fosse ultrapassado pelo terceiro ano consecutivo.
A Merceds-Benz faz uma balanço muito positivo do ano que agora findou. Em Abril, apresentou o novo Classe E e o CLA, o novo modelo compacto, terceiro veículo na família das viaturas familiares compactas e a primeira disponibilizada pela Mercedes-Benz no mercado norte-americano. O CLA tornou-se rapidamente líder de vendas e em apenas quatro meses foram entregues mais de 12 mil unidades a clientes americanos. A procura pelo novo Classe S foi também muito elevada nas semanas a seguir ao lançamento, no Verão, transformando - o na limousine de luxo mais vendida do mundo. Isto só foi possível devido à rapidez na produção na fábrica de Sindelfingen, em Estugarda, Alemanha. Os novos Classe S saem da linha de produção em plena capacidade numa operação de dois turnos, para cerca de 460 veículos por dia. É a mais alta produção diária de sempre deste modelo. A marca inicia ainda o novo ano com o maior leque de novos modelos
desde 2009. A capacidade de produção não foi apenas expandida à fábrica de Sindelfingen. Além dos milhões de euros aqui investidos nos últimos anos, investiu também 1,2 milhões de euros na fábrica de Rastatt, também na Alemanha, alinhada para a produção de automóveis compactos. Vai ser ainda feito um investimento considerável na fábrica de Bremen (Alemanha), para a preparar para um centro dedicado ao novo Classe C. E para direcionar a produção para as necessidades do mercado, foi tomada a decisão de investir mais de 300 milhões de euros para aumentar a capacidade na filial romena Star Transmission. Juntamente com o parceiro Chinês BAIC, estão agendados investimentos de cerca de quatro mil milhões de euros para breve para a expansão de produções locais, assim como a construção de uma nova fábrica de motores na China. E em Outubro, a Mercedes-Benz anunciou um investimento de
cerca de 170 milhões de euros numa fábrica perto de São Paulo, no Brasil. Contudo, o coração da produção global da rede vai ser a Alemanha. Sucesso do smart fortwo eléctrico Os modelos mais pequenos da Daimler também alcançaram grandes feitos em 2013. O smart fortwo vendeu mais de 1,5 milhões de unidades desde o lançamento no mercado e a versão eléctrica tornouse no automóvel número um do género na Alemanha, com 40% do volume de vendas. Cerca de 1.200 veículos smart fortwo electric drive são continuamente distribuídos pelo mundo através do serviço de mobilidade car2go. O veículo elétrico está disponível para venda na China desde Novembro, atingindo assim 14 mercados. Até o Papa Francisco se juntou recentemente ao grupo da mobilidade eléctrica, depois de o Presidente do Conselho de Gestão da Daimler AG, Dieter Zetsche, o ter
presenteado com uma smart ebike durante a sua visita à Alemanha, no passado mês de Julho (foto). No Verão, a empresa consolidou a iniciativa estratégica de produto global com vendas e marketing “Mercedes-Benz 2020 – Best Costumer Experience”. A marca está a reconfigurar a organização de vendas para a alinhar com as mudanças na preferência dos clientes e está a aumentar a presença na cidade para criar um contacto mais directo com os actuais e os futuros clientes. Abriu as novas lojas em Tokyo (2011), em Milão (2012) e em Portugal (no Oeiras Parque e futuramente no Cascais Shopping) e Osaka (2013). Prevê-se que em 2020 o número destas lojas aumente para mais do dobro - em mais de 40 - no mundo inteiro. Estes novos formatos de vendas temporários oferecem um contacto adicional com o cliente: durante o Verão, o pavilhão Mercedes-Benz em Varsóvia atraiu mais de 20 mil visitantes e houve 600 test drives. O pavilhão serviu também de local
para mais de 80 eventos. Também em destaque entre as novas iniciativas de marketing e vendas é a venda online de veículos. Desde o início de Dezembro que a Mercedes-Benz é a primeira Marca premium a vender viaturas novas pela internet. Em quatro semanas, mais de 60 mil potenciais clientes visitaram a plataforma online e já deram início aos primeiros pedidos. O canal de vendas digital complementa as concessões e pretende-se que atraia principalmente os clientes mais jovens. O acesso à marca passa a estar disponível em qualquer lugar e a qualquer hora. E para melhorar ainda mais a dedicação ao cliente e nos mercados, a Daimler decidiu, em Setembro, reestruturar a organização de toda a empresa através de linhas divisórias. A responsabilidade pelas funções dos principais pontos de venda e os mercados mais importantes fica directamente com a divisão de negócio dos automóveis, camiões e comerciais ligeiros.
AMG e Aston Martin assinam acordo A Daimler, a Mercedes-AMG e a Aston Martin assinaram um acordo de parceria técnica, depois da assinatura de uma Carta de Intenções, em Julho de 2013. As duas empresas continuaram assim a trabalhar em conjunto na exploração de oportunidades de cooperação e estas conversações conduziram à assinatura de acordos definitivos. A parceria técnica permitirá à Mercedes-AMG e à Aston Martin desenvolverem motores V8 que suportam o lançamento da nova geração de modelos da Aston Martin, que irá incorporar tecnologia avançada e motores totalmente novos, combinando o alto desempenho e a eficiência em termos de consumo de combustível. A Daimler receberá até 5% de
acções da Aston Martin durante várias fases ao longo do desenvolvimento da parceria técnica. Ao mesmo tempo, a empresa receberá um estatuto de observador no Conselho de Administração da Aston Martin Holdings. A Daimler juntase à estrutura accionista existente da Aston Martin, que inclui a Prime Wagon, a Adeem Investment e a Investindustrial. As partes estão a trabalhar para concluir os termos de uma cooperação adicional para o fornecimento de componentes eléctricos/ electrónicos. Adicionalmente, os dois grupos vão investigar áreas adicionais de cooperação no futuro. A Aston Martin vai continuar a fabricar todos os seus veículos desportivos na sede de Gaydon, em Warwickshire, Inglaterra.