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Propriedade: Escola Secundária Martins Sarmento Alameda Prof. Abel Salazar - 4810-247 Guimarães Tel.: 253 513 240 | Fax: 253 511 163 Código da Escola: 402187 Director: José Manuel Teixeira Coordenação Geral: Glória Manuela Machado Grafismo e paginação: José Faria Email: o.pregao@esmsarmento.pt nº 08 Fevereiro 2013

Jornal da Escola Secundária Martins Sarmento

Editorial Seis meses. Foi há seis meses lançada. Semeada no fim do verão, germinou esta semente em época de laborioso frio nicolino. Depois, o adubar a terra e o enrijar dos caules. Aprendemos, estudamos, projetamos, conhecemos e descobrimos. Descobrimos, diariamente, de olhar atento que este é o nosso tempo. É o nosso Tempo, neste Espaço que deixará memórias indeléveis. Por isso, aqui as registamos. Saíram alunos para novas viagens e entraram jovens aprendizes com novos sonhos no horizonte. Timoneiros todos da vida, forcados das dificuldades e cirurgiões do próprio destino, cada um do seu. E, assim, passamos todas as Taprobanas, com o vigor, a lealdade e a coragem tributárias do passado heroico de um povo que nos ascende e, por isso, construtores determinados do por vir. E o importante é, antes de se partir à descoberta de além, ou de se chegar à procura de mais, estramos aqui. É recebermos, darmos, acolhermos, prepararmos… Na verdade, “… e tudo era possível era só querer” ressoavam de Ruy Belo as palavras. Assim somos mais do que o sonhado: o possível tem o tamanho dos nossos sonhos! E é simplesmente isso que se ensina e se aprende nesta escola. Esperamos o futuro como uma guloseima. Venha ele!

Nicolinas Destaque: Posses e Baile Nicolino

'Eu, Mim, Migo...': Exposição dos alunos do curso de artes visuais, disciplina de Oficina de p. 18 Multimédia

Profª Dulce Nogueira

anuário Reserva já o teu!

Universo ESMS: Tratamento tipográfico. Descubra os segredos

p. 20

p. 02

Testemunho: 'Memórias', de Paulo César Gonçalves

p. 03

Destaque: Dia do diploma 2012

p. 07

Notícias: Estudantes vimaranenses em Maribor

p. 09

Notícias: Alunos desenvolvem mascote da Escola

p. 12

Universo ESMS: O Mito da Europa

p. 14

Universo ESMS: Projeto Comenius

p. 15


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Destaque

Venha a Posse! Pelo quarto ano consecutivo, a nossa escola participou nas Posses (número clássico das Festas Nicolinas). Em nome do Liceu de Guimarães, a Professora Glória Machado (representando a Direção), a Professora Sílvia Magalhães (representando os Professores), a Dona Ana Manuela (representando os assistentes) e os alunos Ana Bessa e André Rodrigues, do 12º AV1, (representando os alunos), deram a Posse à Comissão de Festas Nicolinas. O texto, escrito pela Professora Sílvia Magalhães, mantém o espírito lúdico-satírico caraterístico desta festividade. Ao meu Liceu Encenação humorística dialogada entre os demais mencionados e a comissão de festas nicolinas. (professor 1): Quem vem lá? Quem sois? (pausa para resposta da Comissão de Festas Nicolinas) E o que quereis? (pausa para resposta da Comissão de Festas Nicolinas) A Posse? Vamos ter de conversar, Um entendimento procurar… Uma base de negociação, Por causa da crise, da contenção. Em vez da posse, não quereis antes, Para vos ajudar a não morrer ignorantes, Um rico molho de ilustres senhores, Sábios e pacientes professores? (Professor 2): Licenciados, Mestrados, Doutorados, Prontos a nos tornarmos desempregados. Em troca da posse, podiam-nos adoptar, Ainda temos tanto para vos ensinar. Não que o saber seja coisa importante, Para chegar a ministro já sabem o bastante! Mas para que o futuro à vossa frente Possa ser mais que cortar fiambre no Continente. Cá no velho Liceu não há equivalências, Quem sabe, sabe, sem reticências. Ao contrário dos nossos governantes, A quem saem cursos nas tampas dos refrigerantes. Vá, para bem do entendimento, Toca a banda com sentimento.

(Toca a banda que acompanha a Comissão de Festas Nicolinas) (Assistente Operacional): Perguntam vocês: O Velho Liceu ainda é cá? (resposta da Comissão de Festas Nicolinas) Verdade, como a Lili Caneças todo recauchutado está. Do que era velho, apenas ficou, para recordação, Um triste e descontextualizado corrimão.

A ver vamos, meninos da comissão, Se cumprem o que prometem ou não. É que com estas coisas de Cultura e Capital, Temos medo de mais um Magusto concetual. Mas pronto, como nós, até, somos boas raparigas, E somos mesmo muito vossas amigas: E porque vos vemos cansados e fracos, rapaziada (Para vos ajudar e para que não vos falte nada),

Pois sim, foi à cirurgia, mas não morreu, É cá, aqui, que vive ainda o nosso Liceu. E no coração dos que por cá passam. No fundo, Venha quem vier: é a melhor escola do mundo!

Levam, aqui, no cesto só boa iguaria, E, entre outra variada, mercearia, Fomos bem generosas levam os nosso tomates. Tenham juízo, e não façam com eles disparates.

E seja qual for a política de austeridade, Teremos sempre para oferecer a humanidade. Por isso, com todo o vosso amor, Toca a Banda, se faz favor.

Agora, antes de por eles vos vermos a suar, Aproveito que somos nós que estamos a mandar: Vamos lá: tocar a banda para a acabar!

(Toca a banda que acompanha a Comissão de Festas Nicolinas)

(Toca a banda que acompanha a Comissão de Festas Nicolinas)

(Aluna 1): Que linda festa, cheia de vida e de cultura! E rapazes bonitos com fartura. Mas lembrem-me, ó Malotas coleguinhas, Que quereis? Afinal ao que vinhas?

(Aluno 2): Amanhã, nesta varanda, temos Pregão. Por isso, hoje, gargarejos com chá de limão, E ir para a cama cedo, sem coboiada! Queremos essa voz bem afinada.

(pausa para resposta da Comissão de Festas Nicolinas) A Posse??? Se calhar. Vou pensar. Primeiro, tenho de vos perguntar: Este ano, há castanhas no Magusto? É que se não, daqui não levam tusto!

E rapazes, atenção, muita atenção, Elas não querem maçãzinhas com morcão! São nossas e as mais lindas: As Festas, do passado e do futuro. Agora, se querem Posse, têm de saltar, trabalhar duro.


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Destaque

(Toca a banda que acompanha a Comissão de Festas Nicolinas) Guimarães, Dezembro 2012 Prof.ª Sílvia Magalhães

Memórias de como existem sítios absolutamente insubstituíveis no coração dos homens

Recuo no tempo e vejo-me a atravessar a longa rua contígua a Ti. Eu era um inocente menino admirando-Te a imponência e ao mesmo tempo temendo-Te. Iam-me, por essa altura, chegando aos ouvidos intimidantes relatos de situações que supostamente terão tido lugar nos Teus corredores. Até que um dia, por destino ou o que quer que tenha sido, Chamaste-me. E imediatamente as malditas histórias, quais sonhos maus, regressaram, cobrindo-me de indesejáveis

receios. Os inícios do que quer que fosse sempre foram, para mim, algo de difícil assimilação: Tu não foste diferente. E, no entanto, estendeste-me os Teus Etéreos Braços, desde o princípio. Não o percebi logo (como poderia?), agarrado que estava a ideias preconcebidas (e agora sei-o, mentirosas). Foste Paciente e, qual Vigilante Pai ou Mãe, soubeste cativar-me. Poderia facilmente enumerar um sem número de pormenores que irremediavelmente a Ti me prenderam, mas irei ressalvar, sem menosprezo por todos os outros, apenas este: os mesmos corredores que alguém me havia assegurado serem sítios desaconselháveis à frequente convivência eram, na verdade, invisíveis veias por onde circulava um também invisível sangue, o Teu. Não se via, sem dúvida, mas sentia-se, em cada frincha, pelo ar, em todo o seu espaço, parecendo do-

tar de uma especial luminosidade aqueles que ali se encontravam, legando-lhes algo para o resto da vida e possivelmente transmissível um dia mais tarde. Uma Alma? Gosto de pensar que sim! Gosto também de imaginar uma Tua intangível Capa Negra estendida sobre todos os que agora Te habitam ou em tempos já habitaram, envolvendo-os nessa magia tão própria e permite-me acrescentar, única. Nicolino, Pregoeiro, Abraço, Amigo, Saudade, Amor... Casa. São tantos os nomes com que Te vejo. Não poucas vezes, não poucas mesmo, acho-me a mais anárquica de todas as almas que conheço e, no entanto, de livre vontade, sei-me Teu... e gosto que assim seja. Recuo no tempo até Ti e deixo-me por aí ficar. Ou talvez nunca daí tenha realmente saído. Paulo César Gonçalves, ex aluno da ESMS


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Destaque

Baile Nicolino regressa ao Liceu Em primeiro lugar, os nossos sinceros parabéns e agradecimentos à Comissão de Festas Nicolinas 2012, por reavivarem a velha tradição de se realizar o Baile Nicolino nas instalações da Escola Secundária Martins Sarmento, Liceu de Guimarães e também àqueles que contribuíram direta e indiretamente para o sucesso do Baile. O espaço decorado com motivos alusivos às festas contribuiu para a criação de um ambiente que ajudou a sentir a verdadeira alma Nicolina presente na Casa - Mãe das Nicolinas: o Liceu de Guimarães. Foi, certamente, uma noite de gala que iremos para sempre relembrar com grande emoção e entusiasmo. André Rodrigues e Ana Bessa Silva, alunos do 12º AV1


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Destaque

Prémio de Mérito

Cerimónia de entrega dos diplomas de mérito


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Destaque

O sabor da conquista Ana Margarida Ribeiro, 12º CT3 (2011-12) É indescritível a sensação de ser devidamente reconhecida… As exigências de estudar, os sacrifícios, as escolhas difíceis de tomar acabaram por valer a pena. Subir a um palco e ter centenas de pares de olhos a contemplarem aquele momento e ouvir a salva de palmas como uma melodia que tocava para mim foi simplesmente fabuloso. Batalhei pelo mérito, o qual não se deve apenas ao meu esforço, mas também à capacidade de procurar e encontrar um equilíbrio na minha vida. Quanto à escola por que passei, posso dizer que “vivi o Liceu”. Dediquei-me aos estudos, mas sempre tive tempo para as saídas entre amigos, para os filmes em família nas tardes de domingo e para os meus momentos de preguiça mais íntima. Tratou-se, pois, de uma questão de gestão de tempo e de bastante determinação. Discernia os momentos em que realmente precisava de pôr a diversão de lado e reunir a concentração necessária para desenvolver os meus hábitos de estudo. Precisei, preciso e irei sempre precisar do apoio dos outros – da minha família; dos meus pais, que sempre me encorajaram; dos meus amigos que me ajudaram a viver a infantilidade da idade e dos professores que me orientaram no estudo. O contributo de cada uma das pessoas que fizeram e fazem parte da minha vida foi imprescindível e, por isso mesmo, um muito, muito obrigada a essas pessoas. Certo dia, uma pessoa que me é muito importante disse-me: “- O sucesso depende cinquenta por cento da sorte e outros cinquenta de nós. Desses cinquenta por cento que dependem de nós, dez por cento deve-se à inteligência, mas os outros noventa à disciplina”.

Acredito que não há fórmulas ou receitas para se atingir o sucesso, mas deve-se ter em consideração que, se não adotarmos a atitude certa e se não reunirmos a determinação e a força de vontade em nós, desse modo é que não é mesmo possível triunfar. Para ti, caro amigo, se ambicionas ir mais além, desafiar limites, nunca desistas! •

Acredito que não há fórmulas ou receitas para se atingir o sucesso, mas deve-se ter em consideração que, se não adotarmos a atitude certa e se não reunirmos a determinação e a força de vontade em nós, desse modo é que não é mesmo possível triunfar.

O meu caminho... Ivan Mendes, 3º PGSI (2011-12) Desde sempre fui marcado pela curiosidade, pela vontade de saber o porquê das coisas. Quando concluí o 9º ano de escolaridade, avaliei as minhas prioridades, pesei os meus objetivos e analisei os meus interesses – concluí então que o Curso Profissional de Programação e Gestão de Sistemas Informáticos, lecionado na Escola Secundária Martins Sarmento, seria a minha melhor opção. Gostei muito da sua organização, mas o que realmente mais me marcou foi a atenção e a dedicação prestadas de modo especial por duas professoras que renunciaram até mesmo a parte da sua vida pessoal em prol do meu sucesso. Receber o prémio de mérito foi um bónus muito agradável. Não sou presunçoso, mas, naturalmente, é gratificante ver todo o meu esforço reconhecido num ato simbólico de valorização e recompensa. Aprecio muito este tipo de atitudes por parte das escolas, pois motivam os seus alunos e incentivam-nos a percorrer o caminho do sucesso.

Refletindo um pouco sobre os meus últimos três anos escolares, apercebo-me claramente de que efetuei as melhores escolhas possíveis. A todos que me ajudaram quero expressar o meu agradecimento. •

Não sou presunçoso, mas, naturalmente, é gratificante ver todo o meu esforço reconhecido num ato simbólico de valorização e recompensa.


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Notícias

Capital Europeia da Cultura da Eslovénia em 2012

Jovens estudantes vimaranenses em Maribor Um grupo de quatro alunos do 12ºLH3 do nosso Liceu (no qual me incluo), juntamente com dez outros alunos de outras secundárias e escolas profissionais de Guimarães, partiu rumo à Eslovénia, no outro lado da Europa. O destino foi a “cidade-irmã” de Guimarães em 2012, a outra Capital Europeia da Cultura, Maribor. A possibilidade de realização deste sonho nasceu da participação num projeto entre vários outros da Capital Europeia da Cultura (CEC). Chamou-se “Os Historiadores do Futuro” e teve por objetivo espelhar as opiniões e visões dos jovens da atualidade sobre a conjuntura em que estão inseridos. O intercâmbio englobou jovens vimaranenses (nos quais se integram os quatro alunos da nossa escola) e

jovens provenientes de Maribor. O resultado final será um livro com as opiniões e visões produzido conjuntamente. Os alunos eslovenos já tinham feito uma visita à nossa cidade em setembro, através da qual ficaram a conhecer a nossa cultura e o berço da nação. Em novembro, foi a vez de os jovens vimaranenses visitarem a Eslovénia. Tivemos então a oportunidade de descobrir e contactar in loco com inúmeras curiosidades sobre a cultura eslovena: a alimentação maioritariamente vegetariana; a separação e o fim da Jugoslávia (há cerca de 20 anos) ainda se mantém viva na mente dos eslovenos, mesmo dos jovens, apesar de não terem sentido na pele essa divisão, entre outras. Fomos surpreendidos por uma

infinidade de eventos patrocinados pele Capital Europeia, que ocorriam diariamente, desde a música, à pintura, a palestras, ou cinema, nos quais tivemos oportunidade de participar. Vimos um filme português, “Um Filme Falado”, de Manoel de Oliveira, integrado no evento “Semana de Portugal”. Conhecemos artistas de rua, como cantores e um artista de fantoches. Das noites superanimadas e dos dias sempre a descobrir coisas novas, trouxemos e guardaremos desta viagem memórias inesquecíveis. O livro será lançado durante este ano. • Carlos Duarte, 12º LH3

Cidade de Maribor

Rua do Centro da Cidade

Pekarna

Réplica criada por um artista de rua (manifesto contra o Fascismo)

Professor José Lemos Martins

Local onde foram encontrado os últimos soldados que lutaram contra os Nazis nas montanhas Pohorje


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Notícias

Urska e os nossos guias

Reaproveitamento de casas para exposições e apresentações de arte

Alunas portuguesas com artista de rua

Visita pela cidade de Maribor

Livraria

Foto de grupo

Pormenor da ponte do rio Drava

Prato esloveno típico

Produtos biológicos

Edifícios típicos de Maribor

Interior de livraria

Arquitetura típica


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Notícias

Curso Profissional de Técnico de Multimédia

Porto revisited

Os alunos do curso profissional de Técnico de Multimédia tiveram a oportunidade de conhecer, por dentro, o universo televisivo e radiofónico da RTP e Antena 1, através da visita efetuada aos estúdios, em dezembro. Nos estúdios, que se situam em Vila Nova de Gaia, foram dados a conhecer os vários pontos de filmagem e as complexas áreas técnicas. Em cada um desses locais, sempre acompanhados por uma enorme curiosidade dos jovens alunos, foram revelados os diferentes processos de filmagem e sonorização de programas de televisão e de rádio e, da mesma forma, os principais passos para a criação de um programa de televisão. A complexidade que está por detrás do funcionamento de uma televisão e rádio, é assinalável, mas, que mais impressionou foi o estúdio virtual. Naquele local, toda a decoração foi substituída por um revestimento verde florescente e a cenografia colocada digitalmente. É ali que emitem programas como, por exemplo, o Jornal da Tarde. Nesse espaço, os alunos ocuparam o lugar de apresentadores, o que foi muito divertido! Na parte final da manhã, assistiram a dois programas em direto. O primeiro foi o ‘Antena Aberta’, da rádio Antena 1, onde foi possível falar com a jornalista e diretora da emissão, Eduarda Maio, que respondeu a imensas curiosidades. De seguida, o ponto alto da visita: o estúdio onde decorria a emissão de um dos últimos programas da Praça da Alegria da RTP1, feito nos estúdios do Norte. No final do programa, conseguimos falar com os dois emblemáticos apresentadores - Jorge Gabriel e Sónia Araújo – que se prontificaram a figurar nas nossas fotografias. Após o almoço, foi possível conhecer os espaços verdes da Fundação de Serralves e visitar a exposição antológica ‘Noites Brancas’ do artista plástico Julião Sarmento. Foi uma oportunidade para conhecer o trabalho de um pintor singular, desde as suas primeiras obras da década de 60 até aos quadros realizados em 2011. A visita foi orientada por uma

No final do programa, conseguimos falar com os dois emblemáticos apresentadores - Jorge Gabriel e Sónia Araújo – que se prontificaram a figurar nas nossas fotografias.

guia da instituição que fomentou o diálogo acerca das obras patentes nas duas exposições e sobre os seus criadores. O saldo da visita foi, sem dúvida, muito positivo. Estar nos locais e ver as pessoas que só estamos habituados a ver na televisão é uma sensação muito boa. So-

bressaiu o profissionalismo e simpatia dos guias. Se possível, uma visita a repetir. • 1º PTM e Prof. José Faria


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Notícias

Dia Mundial da Filosofia

Projeto Eco-escola

Todos mentimos, certo?

Novas atitudes… Nova Bandeira

O núcleo de estágio de Filosofia da nossa escola proporcionou uma atividade de pensamento crítico partilhado para assinalar a data oficial da filosofia mundial: 15 de novembro. Realizou, assim, o workshop: Todos Mentimos, Certo?, no Pequeno Auditório da Escola. Como determinar se é verdadeira ou falsa a resposta de um mentiroso quando lhe perguntamos “És mentiroso?” ou “Quando foi a última vez que disseste a verdade?” O certo é que em milénios de anos de pensamento humano, milhões de milhões de homens sapiens e alguns dos quais “muito” sapiens que habitam ou habitaram este planeta e cuja lógica as ciências exatas e naturais explicam, ninguém conseguiu ainda encontrar a solução para certos paradoxos. O paradoxo do mentiroso enunciado por Epiménides, no século VI a.C., e as suas múltiplas versões: ESTA FRASE É FALSA, o paradoxo do Pinóquio, o paradoxo de Platão e Sócrates e as afirmações que violam a própria ação que recomendam – permanecem tão intrigantes quanto insolúveis! Tais contradições e ciclos viciosos do discurso argumentativo impedem que cada um de

nós tenha uma posição quanto à mentira e quanto à verdade? Temos por pressuposto querer falar verdade, mas apartar a verdade da mentira é uma tarefa complexa e quase sempre votada ao fracasso. Os paradoxos do valor que atribuímos à verdade: a irracionalidade do nosso comportamento individual e social, a gestão do interesse pessoal e a procura de obter vantagem sobre os outros depende da qualidade dos malabarismos mentais e verbais da verdade e da falsidade. Durante o workshop, num excecional momento revelador, definiu-se o número de mentiras que cabe a cada um em vida e em que se publicitou a venda de um detetor de mentiras em segunda mão e a módico preço! Conseguiu-se, no final, determinar se este workshop foi um momento sério de trabalho filosófico árduo ou apenas um golpe publicitário, bem engendrado e com a finalidade de comercializar um produto? É que o detetor de mentiras ainda se mantém à venda pela melhor oferta e em carta fechada. Interessados? • O Grupo de Estágio de Filosofia da ESMS

No passado dia 7 de novembro de 2012, a nossa escola integrou-se na comemoração do dia internacional das Eco-Escolas, rede da qual faz parte, hasteando o galardão bandeira verde 2011/12, atribuído à escola, uma vez mais, pelo mérito do trabalho desenvolvido no decurso do ano transato. Este projeto, existente na escola há já alguns anos, pretende continuar a contribuir para uma maneira de viver mais coerente com

os ideais de uma sociedade sustentável. Pretende repensar fórmulas e atitudes e propor ações para ajudar a transformar a escola, a casa, a rua, o bairro, a cidade, o mundo. Aposta na educação ambiental como forma de educar para a cidadania e depende do contributo de todos aqueles que continuam a pretender mudar a relação do Homem com o Planeta. • A equipa coordenadora do Projecto Eco-Escola

Projeto Rádio Escola

ESMS nas ondas da rádio Desde o início de 2013 que os corredores da ESMS contam com a animação musical da Rádio Escola. Nesta primeira fase, para além das emissões regulares nos intervalos, o projeto permite que qualquer aluno ou professor, crie o seu próprio programa radiofónico. As inscrições para locutores estão abertas até se preencherem todas

os momentos de emissão e poderão ser efetuadas na biblioteca da escola ou através do website www.esmsarmento.pt. O site da rádio escola também já está operacional e já permite alojar os programas em podcast. O projeto está a ser dinamizado pela área técnica do curso profissional de Técnico de Multimédia. • Projeto Rádio Escola


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Notícias

Artes Visuais

Concurso Mascote Martins Sarmento A atividade consistiu na organização de um concurso para a criação da mascote da ESMS lançado a todos os alunos da escola. O objetivo principal foi a criação de uma personagem que passasse a ser o rosto institucional da Escola no relacionamento com o público exterior. Pretendeu-se uma mascote que expressasse bom humor, alegria e boa disposição, espelhando a ideia dos alunos que passam pela escola e a classificam como muito agradável. Com o apoio da Direção, o núcleo de estágio de Multimédia da E.S.M.S. desenvolveu o regulamento e a comunicação do concurso. Foram concebidos cartazes, redigiram-se notícias para o site da escola e Facebook, realizaram-se circulares internas e motivaram-se outros professores para, eles próprios, entusiasmarem os seus alunos a participarem no concurso. Na turma de Artes Visuais, o trabalho foi dinamizado entre as disciplinas de Oficina de Multimédia e Desenho respondendo ao aliciante desafio de realização de projetos interdisciplinares. Enquanto na disciplina de Oficina de Multimédia os alunos aprenderam as ferramentas de desenho vetorial, na de Desenho encarregaram-se da definição do conceito da mascote e dos primeiros esboços. Grande parte dos alunos decidiu associar a sua mascote às Nicolinas – tradição académica da escola e uma ‘imagem de marca’ da instituição. Terminado o desenho manual, os alunos importaram a imagem para o Illustrator e redesenharam-na em formato veto-

rial. Seguindo as orientações dos professores, a maioria dos alunos aproveitou esta etapa para ajustar, melhorar e corrigir pormenores do seu desenho que, seguidamente, foi levado para o Photoshop onde lhe foi aplicado cor, texturas, luzes e sombras. Simultaneamente, os alunos tiveram de arranjar um nome para a sua personagem. Tal como constava no regulamento, cada aluno só poderia candidatar-se a título individual e apresentar no máximo duas propostas. A intenção deste projeto foi desenvolver e amadurecer as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas de cada um dos alunos através de diferentes linguagens figurativas. Ao mesmo tempo, pretendeu-se que os alunos desenvolvessem capacidades de perceção visual através da criação e implementação de hábitos de observação, análise e síntese. Do ponto de vista técnico, pretendeu-se promover o potencial do desenho vetorial, assim como as técnicas de modelação e pintura bitmap. No final, os projetos foram julgados e selecionados por um júri externo à sua conceção. A melhor imagem/personagem, para além da atribuição de um prémio ao seu autor, recebeu como prémio o reconhecimento do seu trabalho no Sarau Cultural da Escola. Os critérios de avaliação tiveram em conta a criatividade, originalidade, identificação com o público-alvo e viabilidade de utilização para o fim a que se destina. No que concerne ao balan-

ço da dinâmica, salvo raras exceções, todos os alunos gostaram da proposta, da interdisciplinaridade e do formato do concurso. Mais do que o prémio propriamente dito, e como referiu uma aluna, o mais importante foi o “legado que deixaram à escola”. Os desenhos finalistas foram colocados no site e Facebook da escola. Agora, toca a desfrutar da sua alegre companhia! Na próxima edição do '0 Pregão' daremos a conhecer a proposta vencedora e a sua autora. • Jorge Faria, Prof. Estagiário de Oficina de Multimédia


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Universo ESMS

Artes Visuais

Natal na Escola….

El Greco, pintor maneirista da Escola de Pintura Espanhola, natural de Creta, de nome Domenico Theotiokopolus. Iniciou a sua formação pintando ícones ortodoxos na Grécia, logo se transferiu para Veneza de onde aprendeu as técnicas da pintura veneziana, vindo a desenvolver a sua atividade de artista na cidade de Toledo, em Espanha, durante o séc XVI. A sua obra expressa um sentimento exacerbado da religiosidade cristã. •


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Universo ESMS Cultura Geral

O Mito da Europa A Europa é invenção dos gregos. O poeta Hesíodo (finais do século VIII - início do século VII a. C.) é o primeiro a empregar este nome e o famoso Heródoto, o “pai da história”, escreveu no século V a. C: “Quanto à Europa, não parece que se saiba de onde ela tirou o seu nome nem quem lho deu.” Entretanto, nasce uma lenda. Em Tiro, na margem asiática do Mediterrâneo (hoje no Líbano), vivia uma princesa que se chamava Europa. Era filha do rei Agenor. Uma noite teve um sonho: duas terras, com aspeto de duas mulheres, discutiam a respeito dela. Uma, a “terra da Ásia”, queria ficar com ela, a outra a “terra em frente”, queria arrastá-la para o mar, por ordem do rei dos deuses, Zeus. A princesa, quando acordou, foi colher flores à beira-mar. Um touro, possante, mas meigo, surgiu das ondas e conseguiu que a princesa montasse no seu dorso. Depois levantou

voo e revelou-lhe que era Zeus metamorfoseado em animal. Levou-a para a grande ilha grega de Creta, amaram-se e ela tornou-se “mãe de nobres filhos”. Europa é um nome sempre misterioso para os sábios. Os cristãos pensaram dar a esta princesa da mitologia pagã (outras versões da lenda falam de uma ninfa) um nome cristão, mas não chegaram a encontrar um que se impusesse e Europa permaneceu Europa. O sucesso do mito da Europa é demonstrado pelas numerosas pinturas representando o rapto da princesa ou da ninfa pelo deus-touro Zeus (Júpiter para os Latinos), nas ricas casas antigas da ltália (encontram-se dezassete em pompeia), da Gália, da (Grã-) Bretanha e da Germânia. Esta lenda inspirou numerosos pintores europeus até ao século XVIII. Das suas origens, a Europa conserva duas caraterísticas: é uma mulher, uma

Pintura a óleo de Tiziano Vecelli, 1562 ‘O rapto da Deusa Europa’ (pormenor)

bela mulher, digna de ser amada; é um mito, uma história inventada para explicar uma origem misteriosa e que espera ainda tornar-se uma realidade concreta. Este continente tem de agora em diante um nome, mas que direção vai tomar a sua história? Vai, à semelhança da princesa lendária que lhe deu o nome, tornar-se uma pessoa, isto é, construir uma unidade? Ou, pelo contrário, vai permanecer um mito, um sonho longe da realidade dos povos múltiplos e diversos, um continente feito de europeus sem Europa? Em direcção à unidade ou em direção ao desmembramento? • Jacques Le Goff, A Europa contada aos jovens, Gradiva, 1997, pp17-18 Pelo ex-Professor da ESMS Alfredo Meireles


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Universo ESMS Iniciativas

Projeto comenius - Innovative European Schools in the 21st Century A reunião preparatória que deu início ao segundo (e último) ano do Projeto Comenius “Innovative European Schools in the 21st Century” teve lugar na escola PleinCollegeSint – Joris, de Eindhoven, na Holanda, entre os dias 14 e 18 de novembro de 2012. Este encontro contou com a participação de dezasseis professores, responsáveis pela implementação do projeto nas sete escolas participantes. A Escola Secundária Martins Sarmento fez-se representar pelos professores João Paulo Santos, Helena Freitas, Lurdes Araújo e Filipe Freitas.

No encontro, cumprindo os objetivos propostos, definiram-se as atividades a desenvolver no presente ano letivo, as quais serão apresentadas no encontro de alunos que terá lugar, em abril próximo, na nossa escola. À semelhança do primeiro intercâmbio de alunos na Áustria, para além do salutar convívio e troca de experiências pessoais entre alunos e professores dos diversos países, neste evento, os alunos irão apresentar aos discentes e docentes das outras equipas os projetos desenvolvidos nas suas escolas, atra-

vés de workshops preparadas para o efeito. Pela experiência de projetos anteriores, estas partilhas dos alunos vão muito para além da apresentação dos trabalhos. A troca de ideias e experiências, a discussão das mesmas entre alunos de culturas e hábi-

tos distintos, permitirá uma aprendizagem mútua que — esperamos nós! — se estenda a toda a comunidade escolar. • Prof. João Paulo Santos e Profª Helena Freitas


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Universo ESMS

Compras en Internet: Ventajas y desventajas Yo creo que hacer compras en internet puede ser ventajoso por diversas razones. En primer lugar porque podemos encontrar específicamente todo lo que buscamos además, la busca es más rápida y encontramos rebajas que no encontramos en el centro comercial u otros estabelecimientos. En internet podemos también encontrar otras oportunidades como descuentos en compras de paquetes de vacaciones, billetes de avión, noches de hoteles, entradas para espectáculos, productos culturales, etc. En suma tenemos mucha diversidad de productos a precios bajos. Aunque encontremos las mejores

oportunidades, tenemos siempre la cuestión de la seguridad de los pagos a través de un medio electrónico. En mi opinión es una de las desventajas de hacer compras en internet, la seguridad de los pagos es muy importante por el consumidor. No solo la seguridad de los pagos pero también la calidad de los productos, por eso tenemos que escoger los sitios más seguros. Yo ya he hecho compras en internet, sin embargo, a mí me gusta más hacer compras en las tiendas porque prefiero experimentar un producto antes de comprarlo, acredito que es más seguro. • Joana Xavier, 11º LH3

Cuento en lengua española

El Libro Magico Hoy descubrí el libro mágico, me lo enseñó un niño que llegó a mí cansado de correr y me dijo: –¿No conoces el libro mágico?– –¡ No! – respondí. Me desplegó una sonrisa de 7 años y desabotonó su camisa untada con tierra de juegos y sudor de alegría. De allí extrajo un cartón arrugado y mojado en forma de carpeta, que contenía dos hojas llenas de líneas, formas, manchas de grasa, con muchos colores. Lo colocó sobre mi mesa y esperó a que lo viera bien. Yo, sorprendida, tenía miedo de preguntar por qué era mágico, lo tomé, lo volteé y miré al niño que se había recostado en mi mesa apoyándose sobre sus codos y cubriendo el costado de su cara con sus manitas, esperaba una respuesta. Le dije entonces. –Está bonito– –¿Lo hiciste tú? Él levantó la mirada hacia mí y me respondió. – No ves la magia ¿Verdad?– –Lo siento hoy estoy algo torpe y no la puedo ver– El se incorporó un poco para decirme,

–¡Es que no ves bien! –Colócate los anteojos y vuelve a mirar– Coloque mis lentes ante mis ojos y pensé, ¿Qué magia será que él quiere que vea?. Los niños tienen una imaginación fructífera y no saben que a veces los adultos perdemos esa capacidad. Mi cara de incertidumbre le decía que nada, la magia no era descubierta. Entonces el niño tomo mi mano y la guió por el contorno de una supuesta figura y me dijo. –Coloca el dedo sobre ésta línea y síguela y dime que ves– Seguí sus intrucciones y con mucha lentitud seguí con mi dedo el contorno de una línea que a veces se hacía curva otras veces se hacía recta y otras veces se perdía.... Y le dije, por decir cualquier cosa. –Bueno veo una casita– El muy emocionado me dijo –¡Es la escuela está allí!!!!!! Quitó mi dedo y lo condujo hacia otro contorno. –¿Y aquí que ves?– –Un árbol– –¡¡Es un árbol!!!! Dijo saltando de la emoción– ¿Viste la magia?–

–En éste libro puedo ver lo que yo quiera– Y así sus manitas fueron trazando figuras de la imaginación en las líneas y las manchas, y diciendo. –¡Esto es un perro! –¡Esto un gato! –¡AH, aquí está el trompo con que jugamos ayer!– –¡Esta es la maestra! –¡Aquí está mi mamá!. Y así fuimos construyendo personajes y paisajes de un grupo de líneas, colores y manchas. Él sonreía, sus ojos se iluminaban a cada nuevo descubrimiento imaginativo, hasta que yo le dije en tono de súplica. –¿Préstame tu libro mágico?– Me miró, sonrió, dobló su cartoncito lo guardó dentro de su camisa y corrió hacia la puerta diciéndome, –¡Noooooooo, haz el tuyo!!!!!!!– Y lo vi alejarse, corriendo hacia el mismo lugar de donde había venido, desapareció en el pasillo dejando una estela de colores que se confundían con los rayos inclementes del sol. Descubrí que la magia era él, su esperanza, su ilusión y sus sueños. • Arminda Goncalvez


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Chistes en lengua española Una pareja tenía dos niños pequeños, de 8 y 10 años de edad, quienes eran extremadamente traviesos. Siempre estaban metiéndose en problemas y sus padres sabían que si alguna travesura ocurría en su pueblo sus hijos estaban seguramente involucrados. La mamá de los niños escuchó que el sacerdote del pueblo había tenido mucho éxito disciplinando niños, así que le pidió que hablara con sus hijos. El sacerdote aceptó pero pidió verlos de forma separada, así que la mamá envió primero al niño más pequeño. El sacerdote era un hombre enorme con una voz muy profunda, sentó al niño frente a él y le preguntó gravemente: ¿Dónde está Dios? El niño se quedó boquiabierto pero no respondió, sólo se quedó

sentado con los ojos pelones. Así que el sacerdote repitió la pregunta en un tono todavía más grave: ¿Dónde está Dios? De nuevo el niño no contestó. Entonces el sacerdote subió de tono su voz, aún más, agitó su dedo frente a la cara del niño, y gritó: ¿Dónde está Dios? El niño salió gritando del cuarto, corrió hasta su casa y se escondió en el closet, azotando la puerta. Cuando su hermano lo encontró en el closet le preguntó: ¿Qué pasó? El hermano pequeño sin aliento le contestó: ¡Ahora si que estamos en graves problemas hermano, han secuestrado a Dios y creen que nosotros lo tenemos! •

¿Qué es la anorexia? Enfermedad caracterizada por un profundo trastorno psicológico. En esencia, es el comportamiento que tiene una persona persistente en el mantenimiento de su peso corporal por debajo de los niveles esperados por su altura, junto con una percepción distorsionada de su propio cuerpo, lo que lleva a los pacientes a sí mismos como “grasa”. Algunas consecuencias: - Los problemas psicológicos - La piel seca y amarillenta a causa de la desnutrición - La arritmia cardiaca causada por la deficiencia de potasio - Ausencia de la menstruación y la infertilidad debido a la reducción temporal de las hormonas femeninas. - La hipotermia (temperatura corporal baja - menos de 35,5 º C) Ana Paula, 11º LH2

Legalización de las drogas La legalización de las drogas es un tema muy polémico pues, teniendo en cuenta que genera muchas discusiones, nadie llega a un consenso y hay muchas opiniones divergentes. Entiendo que con la legalización de las drogas el consumo podría aumentar, visto que ya no era prohibido. Las personas no consumidoras, tendrían de convivir con las drogas más frecuentemente y él número de drogadictos aumentaría significamente. Estoy absolutamente de acuerdo con la legalización de las drogas visto que así los consumidores pagarían impuestos de lo que consumen, las personas que venderían, también pagaban y así el Estado ganaba con el dinero de los impuestos. • Ana Isabel Abreu, 11º LH3


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Arte contemporânea

Eu, Mim, Migo Eu, Mim, Migo surgiu como proposta de trabalho no âmbito da disciplina de Oficina de Multimédia do curso de Artes Visuais da Escola Secundária Martins Sarmento. Com esta proposta pretendeu-se que os alunos criassem uma apresentação pessoal. Nesse sentido, o núcleo de estágio de Multimédia da escola convidou os seus alunos para que, através de uma composição fotográfica, complementada com elementos ilustrativos, reunissem as caraterísticas que melhor definissem cada um deles, pessoal e profissionalmente, numa só imagem. “O que eu sou e o que eu espero ser” foi a reflexão pedida e o desafio lançado aos alunos. A realização do projeto obedeceu a uma metodologia organizada em fases distintas. Numa primeira fase, os alunos refletiram acerca da sua turma e sobre como eles entendiam ser percecionados pelos colegas. Para os orientar foi-lhes proposto o seguinte questionário: 1) Aponta duas virtudes da tua turma ou coisas que gostes nela. 2) Aponta também dois defeitos. 3) Refere aquilo de que mais gostas na Escola (não nesta em particular, mas em qualquer escola). 4) O que mais detestas na tua Escola ou noutra qualquer. 5) Quando acabares o 12º ano, vais continuar a estudar? Se sim, pensas seguir algum curso? Qual? Se não, se pensas trabalhar, que tipo de emprego vais procurar? 6) Qual a profissão que gostarias de ter no futuro? 7) Imagina que te convidavam para entrar num filme. Que tipo de filme seria? 8) Que papel preferirias representar? 9) Certamente gostas de conversar. Se te pedisse para escolheres um tema para discutir, qual escolherias? Por fim: 10) És capaz de te descrever numa única frase? Tenta! Concluída esta etapa, foi feita uma nova reflexão, desta vez sobre o futuro pessoal

e profissional de cada interveniente. Levantaram-se questões como: O que é que queremos para o nosso futuro? Como iremos lá chegar? Que planos vamos traçar? De forma a ajudar os alunos, foi lido em voz alta o seguinte texto: “Neste ponto, tanto podes deixar que o aspirador da vida te sugue, permitindo-lhe que tome conta do teu destino, como podes tomar uma posição e batalhar pelo tipo de vida que queres realmente ter. É difícil acreditar, mas a verdade é que há pessoas que deixam as suas tomadas de posição e as decisões importantes por conta das folhinhas do chá, das bolas de cristal, das cartas e do monte de artimanhas que existem para, supostamente, prever o futuro e ditar a sorte.” Por fim, na terceira fase, a última reflexão. Desta vez o texto fornecido aos alunos versou sobre os seus sonhos e desejos. “Fecha os olhos e sonha sobre aquilo que gostarias de viver e o que queres fazer. Não podes é confundir os teus sonhos com as imagens de um estilo de vida que a publicidade impinge. Estrelas de cinema ou do desporto muito refasteladas em mansões milionárias, cães de raça todos bem penteados, carrões estacionados em frente a casa e negociatas que envolvem mais dinheiro do que o que é distribuído durante vinte anos nos sorteios do totoloto! Até é compreensível que tenhas alguma inveja desta vida mansa, mas é realmente o que tu queres? Gostarias de viver durante oito meses por ano numa roulotte? Queres levantar-te todos os dias de madrugada para correr 20 km e, depois, levantares pesos o resto do dia? Queres uma vida simples ou anseias por bens materiais? Vidas de sucesso, que nos realizem e nos façam felizes têm muitos formatos; por isso, tenta criar o teu e não pedir emprestado o de alguém.” Após estas etapas reflexivas, os alunos tiveram, nas aulas seguintes, de iniciar as suas pesquisas e pincelar os primeiros esboços. Nesta fase, como se as peças do puzzle se encaixassem, os alunos aperce-

beram-se do quão importante foram as conclusões obtidas nas fases anteriores para a definição do conceito da corporalização das caraterísticas individuais e do tipo de linguagem que deveriam usar no trabalho. Reunidos todos os ‘ingredientes’, começaram a dar corpo às ideias, a fotografar, a desenhar as ilustrações e a procurar imagens para as colagens. Alguns decidiram, tal como sugerido, acrescentar poemas, excertos de textos e frases. Os resultados desta pesquisa deram origem a uma exposição coletiva, montada pelos alunos num dos corredores de maior passagem da escola. Após o final da exposição física, os trabalhos continuaram patentes na galeria virtual do site da escola e no Facebook onde, também, o feedback por parte da comunidade escolar foi muito positivo. Esta primeira atividade terminou com um balanço muito positivo. Os alunos mostraram-se, desde o primeiro momento, entusiasmados e motivados com a proposta. Os trabalhos revelaram criatividade e expressividade; permitiram a exploração de diversas linguagens e materiais inéditos para eles; mostrando, para além disso, o potencial do computador enquanto ferramenta de criação artística. • Prof. Jorge Faria, Estagiário de Oficina de Multimédia


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Design Gráfico

Tratamento tipográfico. Descubra os segredos! Ao longo dos séculos, as linhas mestras da composição de texto foram desenvolvidas com o intuito de emprestar consistência e competência às ideias expressas por palavras escritas. Comunicar por texto está, em primeiro lugar e evidentemente, dependente do talento e do domínio da técnica de quem escreve; contudo, a forma como o conteúdo do seu trabalho é espelhado no papel, ou ecrã, poderá, em grande parte, garantir a correta apreensão do que ele quer transmitir. Um bom tratamento gráfico, para além de preservar a beleza e legibilidade das formas tipográficas, assegura que a tipografia cumpra o seu propósito: expressar com clareza os pensamentos do texto. Apresentamos, de seguida, algumas regras que os designers gráficos devem seguir, quase religiosamente, e que o estimado leitor poderá, também, ter em consideração quando paginar o seu texto: 1. Para garantir legibilidade absoluta, escolha tipos de letra clássicos, aqueles já testados e com provas dadas. Os designers experientes contam pelos dedos de uma mão as suas tipografias de eleição. Na sua maioria, trata-se de tipos de letra em que os carateres estão desenhados com harmonia, bem articulados uns com os outros e que mostram grande legibilidade. Algumas dessas boas tipografias já se encontram instaladas no nosso computador, como a Helvética, a Gill Sans, a Goudy, a Bodoni ou a News Gothic. Por outro lado, há outros tipos de letra que deverão ser evitados a qualquer custo, como o Comic Sans, o Lucida Handwriting, e muitos outros retirados da internet.

2. Não use simultaneamente demasiados tipos de letra. O objetivo de se usar mais do que um tipo de letra é o de criar destaques no texto ou de o compartimentar. Quando são usados demasiados tipos de letra, a página fica muito desconcertada e o leitor impossibilitado de perceber o que é importante e o que é secundário na mensagem a transmitir.

3. Evite tipos de letra muito parecidos. Se a ideia de usar vários tipos de letra é a de criar destaques, é importante não causar ambiguidades, usando tipografias de aparência similar. Usar tipografias demasiado parecidas parece um erro, porque não há contraste suficiente. 4. Textos em maiúsculas atrasa a leitura. Usar caixa alta e caixa baixa para um ritmo de leitura adequado. Letras minúsculas dão todas as referências necessárias para um texto bem legível. Isto acontece porque usando minúsculas temos a presença de ascendentes e descendentes (letra ‘t’, por exemplo, é uma letra ascendente; letra ‘p’ é uma letra descendente) e a variedade formal das letras minúsculas. Usar ambos – letras maiúsculas e minúsculas – é o modo padrão de apresentar o texto e são estas convenções a que todos os leitores estão habituados. Ainda assim, letras em caixa-alta (ou maiúsculas) poderão ser usadas em títulos.

5. Não complique; use os tamanhos que garantem legibilidade. Um texto com tamanhos entre 8 a 12 pontos é lido a 30 ou 40 cm de distância. Ainda assim, é importante notar que a percepção do tamanho depende muito do tipo de letra usado; ou seja, tipos de letras diferentes podem parecer maiores ou menores mesmo tendo o mesmo tamanho. Esta diferença reside na altura entre a linha base (baseline) e a linha intermédia (meanline). 6. Evite usar muitos tamanhos e pesos. Só é necessário usar os tamanhos e pesos que são estritamente necessários para estabelecer uma hierarquia de informação. Josef Muller-Brockmann, célebre designer tipográfico, aconselha a não usar mais de dois tamanhos: um para títulos e outro para o corpo do texto. Um uso moderado e coerente de tamanhos conduz a manchas de texto funcionais e atrativas. 7. Alinhe as letras e palavras pela linha de base (baseline). As letras foram desenhadas para se relacionarem horizontalmente e assentes numa linha invisível. Quando as retiramos desta orientação, parecem desordenadas, sem controlo, e a sua leitura fica seriamente comprometida. 8. Atenção a extremos: evite tipografias demasiado “pesadas” e demasiado “finas”. O peso de uma letra é determinado pela grossura das suas linhas. Letras muito finas confundem-se com o fundo, enquanto que letras muito bold perdem definição e os contornos que as tornam facilmente reconhecidas. Aqui, tal como em quase tudo, é no meio que fica a virtude.


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9. Use tipos de letra de largura média. Evite tipos de letra demasiado estreitos ou demasiado alongados. Distorcer o texto para tornar as letras mais alargadas ou estreitas, esticando ou estreitando-o dificulta o processo de leitura. Recorrer a este tipo e solução vai desfigurar as letras tornando-as pouco familiares. Famílias de letras completas incluem versões condensadas e alongadas que cumprem normas de proporção aceitáveis. 10. Para o corpo do texto, use espaços entre letras e palavras consistentes para produzir uma textura harmoniosa e equilibrada. As letras devem fluir graciosamente entre as palavras e as palavras nas linhas. Isto significa que o espaçamento das letras deverá aumentar em proporção com os espaços entre as letras. 11. Use a largura de linha apropriada. Linhas demasiado curtas ou exageradamente longas interrompem o ritmo de leitura. Linhas de texto muito compridas ou muito curtas tornam o processo de leitura cansativo e aborrecido. À medida que os olhos percorrem as linhas de texto, a ‘negociação’ com a linha que se segue torna-se difícil. Ler o texto agrupado em linhas muito curtas cansa os olhos e irrita o leitor. 12. Para o corpo do texto, use entrelinhamentos (espaços entre linhas) que conduzam os olhos de uma linha para a outra. Linhas de texto com pouco espaço entre as linhas atrasa a leitura; o olhos são forçados a concentrar-se em várias linhas simultaneamente. Ao adicionar 1 até 4 pontos de entrelinhamento – dependendo da especificidade do tipo de letra –, aumentamos a legibilidade da leitura. 13. Para boa legibilidade, use alinhamento do lado esquerdo. Apesar de em algumas situações se justificar outros métodos de alinhamento (direita, centrado ou justificado) só o alinhamento no lado esquerdo da coluna garante a boa leitura do texto.

14. Tente manter as larguras de linha consistentes. Ao paginar um texto, devemos evitar desenhos estranhos originados pelo terminar da linha. Também devemos impedir que os desenhos formem padrões ou ritmos previsíveis. O objetivo deverá passar por atingir uma mancha de texto bonita e ergonómica. Quando os términos das linhas estão equilibrados e articulados, ajudamos o leitor a mover-se suavemente entre as linhas de uma coluna de texto.

15. Indique o parágrafo com clareza, mas sem quebrar a consistência visual do texto. As duas formas de indicar um parágrafo consistem em aumentar a indentação e separar parágrafos com uma linha de intervalo. Em colunas de texto não é necessário indentações. 16. Sempre que possível, evite “viúvas” e “órfãs” . Uma ‘viúva’ é uma palavra ou linha muito curta no início ou fim de um parágra-


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fo. Uma ‘órfã’ é uma única sílaba no fim de um parágrafo. Estas duas situações devem ser evitadas, pois prejudicam a continuidade dos blocos de texto criando páginas ‘esburacadas’ que interferem na concentração de leitura. 17. Enfatize elementos dentro do texto com sobriedade e sem criar ‘ruído’ no ritmo de leitura. Outra máxima a aplicar quando se trata de paginar texto: usar o mínimo para obter o máximo. O propósito de enfatizar elementos dentro do texto é o de clarificar e distinguir excertos de informação. Devemos, portanto, usar variações com moderação e de forma coerente. 18. Respeite o tipo de letra - não estique nem encolha. É consensual entre os designers que desenhar um tipo de letra é um dos processos mais complexos da área. Os bons tipos de letra têm muitas qualidades estéticas e são desenhadas por especialistas de renome. Distorções arbitrárias como interferir na largura de um carater é, não só, desrespeitar o trabalho de um designer, como, uma forma de comprometer a integridade de uma fonte tipográfica. Uma das formas mais fáceis de distinguir um trabalho de paginação amador de um profissional, é o de analisar a forma como mantém o figurino original dos carateres de um tipo de letra. 19. Letras e fundos bem contrastados. Pouco contraste e saturação de cor pode resultar em dificuldades de leitura. As letras devem contrastar com o fundo. Na dúvida, usar letras pretas sobre um fundo branco, ou vice-versa. 20. Usar tipos de letra completos. A escolha de um tipo de letra de qualidade é fundamental para um bom trabalho de paginação. Na fase da escolha do tipo de letra a usar, é fundamental garantir que a família tipográfica seja o mais comple-

ta possível, ou seja, contenha vários pesos e variações (itálico, negrito, fino, ultra-negrito, condensado, entre outros). Muitos tipos de letra encontrados na internet são gratuitos mas, normalmente, incompletos e, portanto, devem ser evitados. 21. Não tenha medo de quebrar as regras. As regras apresentadas, não sendo absolutas nem definitivas, são representativas de normas testadas e comprova-

das ao longo dos tempos. Fornecem uma contextualização clara do universo tipográfico. Noutras palavras, as regras têm que ser conhecidas para depois serem quebradas. Uma vez sabendo como obedecer a estas regras, a transgressão será, com certeza, mais eficaz. • Prof. José Faria



Jornal ‘O Pregão’ online em http://issuu.com/opregao

Equipa de ‘O Pregão’ Dulce Nogueira Fátima Lopes Glória M. Machado Jorge C. Faria José L. Faria José M. Teixeira Joana Silva

Se pretendes ver publicado o teu artigo ou trabalho no jornal da escola, envia-o para o email: o.pregao@esmsarmento.pt

08 www.esmsarmento.pt

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Prof. António Costa antonio.costa@esmsarmento.pt

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13 - 15: Jornadas Culturais 15: Sarau Cultural e fim do 3º períodos

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A R T E S

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Post it

"A cultura é aquilo que permanece no homem quando ele já esqueceu tudo o resto." E. Henriot

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1

Distância do centro ao limite da circunferência; barco de recreio.

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Atravessar; aproveita; o primeiro dos números naturais.

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Amerício (s.q.); conceda.

6 7

Protelar; capital da Tunísia.

8

“Área protegida”; unidade de medida agrária; amargura; apelido.

9 10

Maior; “autores”; caminhava; dito picante.

11 12 13

Recomendei; aguçara.

14

Momentos; esquadrão; observei; lago de grandes dimensões.

15 V 1

Que tem muita relação ou semelhança com outro; passaria.

Peixe do Algarve; “radiodifusão britânica”; desmoronar-se. Verbal; solteironas. Tântalo (s.q.); naquele lugar; vagueavam; isolado.

Reles; argola; linha delimitante. Curso de água natural; dormitório comum (pl.). Fisionomia; corda estendida de um navio a outro para o rebocar; pessoa baixa e gorda; escudeiro.

3

Dissolução de açúcar em ponto de xarope; caminho; catedral.

4 5

Alternativa; colheita de cereais; simples.

6

Trata (papel, tecido, etc.) de modo que não deixe penetrar a água ou outro fluido.

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Documento que serve para identificar.

10

Seguia; utensílio quase sempre de forma cónica, com um tubo de metal, vidro, ou outra matéria, para transvasar líquidos ou substâncias em pó; gracejavam.

11

Pessoa muito parecida com outra; transpiras; madrasta.

12

Pronome pessoal que designa a segunda pessoa do singular; rente; abandonar; passa os limites.

13

Grande ave corredora; faladora.

Sítios e Blogs

http://batlyrics.com Aprecia as letras das canções de que gostas, enquanto vês os vídeos.

Peça de vestuário, sem mangas, que se veste por cima da camisa; vontade de vomitar.

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02: Início 3º Período

http://www.hypatiamat.com Sítio para ajudar os estudantes que querem estudar matemática. Aqui há jogos didáticos e muitos exercícios de exames nacionais e internacionais.

“Tomografia axial computorizada”; costume.

“Tradução automática”; animal carnívoro da América; peça com que se estreita a abertura dos chapéus.

Nome de letra; de muito valor; vendei a crédito.

Escola no facebook: www.esmsarmento.pt


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