Edição especial de Natal - 2021

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LORENA DE CAMARGO MIRANDA 7 anos - 2º ano Emef "Prof. Firmo Antonio de Camargo Del Fiol" Professora: Marisa Grupo: 1º e 2º ano SUSANA ORSI CLARETE 10 anos - 5º ano Emef "Prof. Firmo Antonio de Camargo Del Fiol" Professora: Ellis Regina Prestes Barbosa Grupo: 5º e 6º ano ALICE CÂNDIDO CORREA 9 anos - 3º ano Emef "Profª. Sarah de Campos V. dos Santos" Professora: Ana Cláudia Cândido Silveira Grupo: 3º e 4º ano BRENDA RAÍSSA GONÇALVES DE CAMPOS 13 anos - 8º ano E.E. "Prof. Fernando Guedes de Moraes" Professor: Edson Aparecido Pinto Grupo: 7º, 8º e 9º ano TATUÍ NO NATAL 25 de dezembro 2021 VENCEDORES - CATEGORIA DESENHO

UM DIA ESPECIAL

A minha querida Tatuí no Na tal é encantadora, com seu pin heiro enfeitado e suas ruas. Passo em casa com a mãe Es telita.

Meu pai coloca pisca-pisca no telhado e eu fiz um boneco de neve de papel e coloquei na porta da sala.

Na hora da ceia comemos ar roz, feijão com farinha.

Compramos um presente pa

meu pai, e eu e minha mãe não ganhamos, pois o dinheiro não deu para comprar.

Minha família é muito impor tante porque são muito amoro sos.

Desejo que neste Natal todas as pessoas estejam felizes reun idas em família como acontece em casa.

NAUGILLA

TATUÍ NO NATAL

O Natal aqui em Tatuí é lindo, as praças ficam lin das e todas enfeitadas e tem até cantatas de Natal.

É tudo superlindo, a minha família não comemora por causa da minha religião.

Mas mesmo assim eu, meus pais e meu irmão sempre vamos na casa dos meus avós. Nós sempre vamos nas praças para ti rar foto e quase todo ano eu e meu irmão ganhamos presente em casa ou na Praça da Matriz.

Mesmo eu não comemo rando eu acho que o Natal é uma coisa que é para ter minar com chave de ouro e com toda família reunida.

ISABELLE CAMARGO

SANTANA

11 anos - 5º ano

Emef “Eugênio Santos”

Professora: Aline Duarte

Como começar a explicar como é Tatuí no Natal? Bom, Tatuí, a lin da cidade da música. Ok! Isso todo mundo (morador daqui) deve sa ber.

Mas, como fica Tatuí no Natal? Bom, temos o “Pinheirão”, como é mais conhecido. Esse “patrimônio” da cidade já é enfeitado há 59 anos, essa linda árvore já teve 50 metros de altura, chegando a ser a maior do Brasil; mas, infelizmente, um raio a atingiu e a deixou pela metade. Mas, muita coisa mudou e, desde então, mantemos a tradição de en feitá-lo durante todo esse tempo.

Todo cidadão já tirou uma foto em frente à árvore uma vez na vida... Você também deve saber que nos so Conservatório é considerado o maior da América Latina e, no fim do ano temos o “Natal Musical”, que tem esse nome com o intuito

de valorizar o título do nosso mu nicípio, de Capital da Música.

Esse “Natal Musical” traz, ao pú blico, canções que representam a celebração e a esperança, por meio da vida. Apresentam-se diversos agrupamentos, coros, músicos e cantores da cidade e região. Com uma programação dedicada ao es pírito do Natal.

“A Vila de Natal”, na praça Mar tinho Guedes, conhecida como Pra ça da Santa, é onde temos a casa do Papai Noel, com uma decoração mágica, natalina.

Em Tatuí, temos vários pontos turísticos, totalmente decorados com o espírito do Natal que, se você vier a conhecer, tenho certeza de que irá gostar.

Esses e muitos outros pontos você pode visitar, curtindo o clima na talino. Venha aproveitar!

ESTRELA DE TATUÍ

Sentado na calçada Um estrelado eu vi Mais que depressa Me coloquei a seguir.

Estava longe de casa, Mas não parava de sorrir. Estava encantado, Com o mais belo Pinheirão de Tatuí.

Que um dia da história Foi marcado e lembrado Como o maior daqui, Desta terra docemente musical Com seu nome, Tatuí.

MAYKON ALVES DA SILVA

14 anos

Professora:

25 de dezembro de 202126º Concurso Artístico e Literário de Natal02
ra
ALUANY DA SILVA SANTANA 9 anos - 3º ano Emef “Prof. Mauro Antonio Mendes Fiusa” Professora: Sílvia Luísa de Almeida Lopes Grupo 1º, 2º e 3º ano
Grupo 4º e 5º ano
- 9º Ano Emef “Alan Alves de Araújo”
Gisele Almeida M. de Andrade Grupo 8º e 9º ano
KAMILLY
VIEIRA CASTILHO 12 anos - 7º ano E.E. “Prof. Fernando Guedes de Moraes” Professora: Gislaine
Grupo 6º e 7º ano VOCÊ JÁ PENSOU EM PASSAR O NATAL EM TATUÍ? VENCEDORES - CATEGORIA REDAÇÃO Que os nossos c ações ansb dem am e esp ança. Que possamos celebr ao lado de pessoas especiais e c p tilh m entos inesquecíveis. Te desejamos um Feliz Natal e um Prósp o Ano N o! www.santacruz.com.br

AQUELA VÉSPERA DE NATAL

Que saudades que tenho Daquele dia da minha vida! Daquela véspera querida,

Que os próximos não serão iguais. Que amor, que sonho, que alegria, Aquela noite linda. Esperando pelos presentes Ao lado da fogueira.

Que sonho, que noite, que vida, Que noite de melodia! Com aquela linda alegria E o dia a voar.

O céu bordado de estrelas, A Praça da Santa cheia, As famílias em ceia, E todas a se ajudar

Dias de alegria Véspera de Natal. Que doce essa data é Rodeada de muita fé.

Em vez de tristezas, agora Prefiro lindas alegrias No nascimento de Cristo, Com todos a cantarolar.

25 de dezembro de 2021
MELISSA HELENA DA SILVA
11
anos - 5º ano
Emef
"Profª. Teresinha Vieira de Camargo Barros"
Professora:
Angélica Ferreira ISABELLA VICTORIA BUENO SOUZA
10
anos - 5º ano
Emef
"Eugênio Santos"
Professora:
Ione Takenouchi Bieco
26º Concurso Artístico e Literário de Natal
ESTHER DE CAMARGO CAVANHA
ano
Emef
"Prof. Firmo Antonio de Camargo Del Fiol"
Professora:
Rosemeire ISABEL ORSI CLARETE
10
anos - 5º ano
Emef
"Prof. Firmo Antonio de Camargo Del Fiol" Professora: Elis Regina Xavier da Silva LUCAS MIGUEL
10
anos - 5º ano
Emef
"Prof. José Galvão Sobrinho" JÚLIA ROBERTA SEBASTIÃO
12
anos -
ano
E. E. “Chico
Pereira”
Professora:
Gisele Almeida de Andrade
03
ELOÁ PINHEIRO DE SOUZA 13 anos - 7º ano E.E. "Prof. Fernando Guedes de Moraes" Professora: Adriani / Gislaine
25 de dezembro de 2021 IGOR ALEXANDRE DA FONSECA GENERATO 12 anos - 6º ano E.E. "Prof. Fernando Guedes de Moura" Professora: Elaine Cristina Coelho Rodrigues LEONE VITOR GUERRA CORREA 10 anos - 5º ano Emef "Prof. Firmo Antonio de Camargo Del Fiol" Professora: Elis Regina Xavier da Silva 04 26º Concurso Artístico e Literário de Natal

REPORTAGEM

As escolas públicas de Tatuí “do minaram” a 26ª edição do Concurso Artístico e Literário de Natal, pro movido pelo jornal O Progresso de Tatuí. Em 2021, elas faturaram todos os prêmios oferecidos para es tudantes do ensino fundamental.

O certame é realizado nas modali dades desenho e redação, em nível municipal, e aberto à participação de escolas das redes pública e par ticular.

Neste ano, os oito trabalhos vence dores foram produzidos por crian ças e adolescentes que frequentam o ensino gratuito. Das unidades com estudantes premiados, duas delas tiveram mais de um escolhido: a Emef (Escola Municipal de Ensi no Fundamental) “Professor Firmo Antônio de Camargo Del Fiol”, com dois desenhos premiados; e a Escola Estadual “Fernando Guedes de Mo raes”, com um vencedor na catego ria desenho e outro em redação.

As demais unidades com alunos do ensino fundamental (do primeiro e segundo ciclo) contemplados são: as Emefs “Sarah de Campos Vieira dos Santos” e “Eugênio Santos” – ambas no centro; “Professor Mauro Antô nio Mendes Fiusa”, no Residencial Astória; e “Alan Alves de Araújo”, no bairro Tanquinho.

Lorena de Camargo Miranda, de 7 anos, está entre as vencedoras na categoria desenho. A menina é alu na do 2º ano do ensino fundamental da “Firmo Antônio”, no Jardim Pla nalto, e conta que buscou inspiração no Natal em família.

“Fiz uma árvore com bastante en feite. Coloquei tudo o que eu amo muito no Natal, que é quando as pessoas ganham muitos presentes”, descreve.

Para a tarefa, a estudante teve su porte da equipe da escola e incenti vo da família. O pai, Márcio Teixeira Miranda, conta que a menina gosta muito de pintar. “Ela sempre está pedindo um caderno para fazer de senhos e quer que eu desenhe com ela. Aliás, sempre digo que ela dese nha melhor do que eu”, brinca.

Apesar de estar acostumada a exercer a criatividade em casa, na companhia dos pais, e na escola, sob orientação de professores, Lore na nunca havia participado de uma disputa com outras crianças.

Ela conta que decidiu se inscrever a partir do incentivo escolar. “Nun ca desenhei para um concurso e não pensei que ganharia, mas, quando soube que venci, fiquei muito feliz”, relata.

Como reconhecimento, Lorena re cebeu o prêmio de R$ 300 das mãos de Fábio Rogério Vieira, diretor-ge ral do Hotel Del Fiol. Ele explica que a empresa, patrocinadora da inicia tiva do jornal, sempre esteve enga jada com a cultura.

“Historicamente, a família funda dora tem músicos em todas as gera ções. Por isso, o grande apreço pela cultura. Além do mais, os proprietá rios eram estrangeiros. E os estran geiros se apegavam em alguns valo res para sobreviver. A cultura, por meio da música, foi o diferencial”, argumenta o diretor-geral.

Segundo ele, o hotel colabora com todos os eventos da cidade, entre os quais, os esportivos, os religiosos e os turísticos com enfoque no aspec to cultural.

“Somos parceiros do jornal há muitos anos porque, sobretudo, ele tem uma proposta de valor muito interessante, porque consegue pre miar o trabalho da criança, incenti vando-a e despertando nela o desejo de querer continuar”, diz.

Vieira explica que o prêmio, apesar de ser em dinheiro, é simbólico, pois funciona como uma motivação para os vencedores continuarem a estu dar, se aprimorarem ou mesmo vis lumbrarem um caminho a seguir no futuro. “O trabalho do jornal é uma iniciativa que nós louvamos, e va mos estar sempre juntos”, pontua.

Outro parceiro – este desde a pri meira edição - é o empresário Acas sil José de Oliveira Camargo Júnior, que oferece, tradicionalmente, duas premiações aos vencedores, por meio do Colégio Objetivo.

Neste ano, elas ficaram a cargo da coordenadora pedagógica Patrícia Estanagel, responsável por receber

duas alunas vencedoras na catego ria desenho: Alice Cândido Correa, de oito anos, e Susana Orsi Clarete, de dez anos.

Alice venceu entre os estu dantes de 3º e 4º ano, com trabalho retra tando um tatu, um Papai Noel e uma árvore de Natal enfeita da com muitos presentes e um pisca-pisca.

“Minha ideia central era co locar todas as referências do Natal em Ta tuí”, explica a aluna do 3º ano do ensino fun damental da Emef “Sarah de Campos”.

O resultado chamou a atenção do júri e surpreendeu a própria autora, que já havia participado de outras edições do certame de O Progresso de Tatuí. “Eu não esperava ganhar. Claro que fiz o dese nho pensando em vencer, mas achava que se ria só para par ticipar”, conta.

A professo ra Ana Cláudia Cândido Silvei ra, que instruiu Alice, no entan to, diz que não esperava menos que a vitória.

Ana Cláudia re lata que a estu dante é muito dedicada, par ticipativa e tem se destacado na realização de tarefas. Contudo, nes te ano, ela conta que precisou ado tar um novo formato de trabalho junto aos alunos, para permitir que pudessem se expressar melhor.

Por causa da pandemia, Ana Cláu dia permitiu que os alunos levassem o de senho para ca sa. Em geral, a professora diz que prefere que as crianças pro duzam todo o trabalho na au la de artes, pela oportunidade da orientação e de forma a pos sibilitar que eles não desviem dos critérios es tabelecidos no regulamento.

Em 2021, por causa da sus pensão do ensi no e da retomada gradual das aulas, os estudantes puderam também tra balhar a criatividade no ambiente familiar. “Achei o resultado bacana, porque isso aumentou a interação das crianças com os pais”, avalia.

Segundo a professora, o concurso do jornal também contribuiu com o processo de reintegração escolar. A aber tura do certa me coincidiu com a retomada das aulas pre senciais para 100% do alu nado, unindo e estimulando, por meio de re conhecimento, os estudantes a se expressarem em desenhos e redações.

Durante o pro cesso de produção, Ana Cláudia diz que os estudantes fazem mais que interagir entre si: eles ajudam uns

aos outros e, na premiação, come moram a conquista de um colega.

dança na maneira de escrever, de pintar”, conta.

Susana Orsi Clarete, aluna da Emef “Fir mo Del Fiol”, é exemplo de co mo concursos iguais ao pro movido pelo bissemanário influenciam os estudantes de forma a permi tir o desenvolvi mento intelec tual e motor.

sa parceria é muito bacana”, afirma. Brenda Raíssa Gonçalves de Cam pos, de 13 anos, aluna do 8º ano da “Fernando Guedes”, viu no concur so uma chance de aprimorar os tra ços.

A estudante venceu na categoria mais disputada, a de desenho que reúne alunos dos últimos três anos do ensino fundamental (7º, 8º e 9º), chamando a atenção de jurados (re portagem nesta edição). A adoles cente, que tem “mania de concur sos”, desenha desde criança e já é reconhecida pelos colegas e profes sores.

Além disso, ela explica que o vence dor passa a ser referência. “Toda a classe fica contente quando um alu no é premiado”, descreve.

“Como professora, fico muito feliz,

Vencedora na categoria de senho que reú ne crianças do 5º e 6º ano, ela menciona já ter participado de outras disputas, mas nunca ter vencido. Neste ano, por ter conhecimento de téc nicas e sob orientação da professo ra Ellis Regina Prestes Barbosa, ela venceu.

Na unidade em que estuda, Bren da assina ilustrações de um livro, a convite da professora da sala de lei tura, Cleusa Elias Correa Fidêncio de Oliveira.

porque todo ano eu tenho um aluno vencedor. Além disso, o concurso é um incentivo muito grande para eles”, acrescenta.

Ainda no campo do ensino, Renata Ribeiro Alves Berlofa, coordenado

A estudante desenhou o core to da Praça da Matriz, palco de várias atra ções natalinas e local de gran de concentra ção de pessoas nesta época do ano. “Quando a professora falou que era para fazer so bre o Natal em Tatuí, mas que não poderia ser algo da minha casa, tinha que ser um local, eu me inspirei na Matriz, que é aonde eu ia, mas não vou mais por causa da Covid-19”, conta.

Para a coordenadora pedagógica do Objetivo, Patrícia Estanagel, que entregou a premiação para as alu nas, o concurso exerce esse efeito nas crianças, pela chance de ter o re conhecimento.

“Naturalmen te, as crianças gostam de dese nhar, algumas, de escrever. Mas, quando elas desenham ou escrevem pa ra um concurso, ficam mais en tusiasmadas, querem fazer com capricho. E isso é mui to bom, porque gera uma pro dução incrível”, ressalta a edu cadora.

No Concurso de Natal, ela partici pou sob a orientação do professor Edson Aparecido Pinto. “Na escola, nós incentivamos todos os alunos a participar, a escrever, a desenhar, mas a Brenda tem um trabalho bas tante original”, conta a educadora. Brenda já teve trabalhos inscritos em disputas dentro e fora de Tatuí. Entre as competições, o “Cartaz da Paz”, promovido pelo Lions Clube da cidade, e um concurso realizado pela Derita (Diretoria de Ensino da Região de Itapetininga).

Em nível municipal, o concurso de O Progresso de Tatuí é o primei ro no qual a estudante desponta e é premiada. A entrega ficou a car go da empresária Cristiane Lisboa, proprietária da Cris Lisboa Estética Avançada, que parabenizou Brenda e reforçou o compromisso de seguir como colaboradora da ação do bis semanário.

“Nós entramos nessa parceria por que entendemos que é importante incentivar, não só com o prêmio, mas com o certificado, as artes e a literatura”, inicia.

Cristiane explica que a entrega é um momento especial, no qual o aluno ou a aluna premiada tem o esforço realmente reconhecido. “O prêmio em dinheiro é importante, porque a criança pode comprar um papel, um lápis para desenhar, mas o real sentido é o estímulo ao desen volvimento e ao talento”, diz.

Para a gerente da unidade do Habib’s, Maria Gisele Sebastião, o sentido do concurso é exatamente o reconhecimento. Segundo ela, a empresa acredita no potencial das crianças, não fazendo distinção en tre meninos e meninas, categoria a ser premiada e se o vencedor ou vencedora é de escola pública ou particular.

“Nós temos muitas parcerias nes se sentido, com a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e alunos de escolas da cidade que arrecadam lacres de alumínio para aquisição e doação de cadeiras de rodas”, acrescenta.

Independentemente do tamanho do projeto, “a filosofia da unidade é de apoiar ações que influenciem a sociedade de maneira positiva”.

ra da “Sarah de Campos”, diz que o concurso ajuda o aluno a evoluir nos estudos.

Isso é notado, principalmente, quando os professores comparam o desempenho dos estudantes que

Embora o nú mero de ven cedores seja restrito (são oito pre miados, sendo quatro em redação e quatro em desenho), Patrícia avalia que o concurso sempre alcança um de seus principais objetivos: a qua lidade.

Segundo ela, quando o estu dante participa várias vezes, ele próprio perce be a melhoria e, com o estímulo certo em sala de aula e em casa, tem a chance de vencer no ano seguinte.

“Isso desper ta nas crianças aquela vontade de participar, de fazer com ca pricho, de fazer o melhor possí vel. Realmente, é muito bacana.

“Nós temos todo um cuidado e um olhar diferenciado para as crianças. Possuímos um espaço de festa que não cobramos, o projeto ‘Minichef’, no qual trazemos a criança para a cozinha, ensinando a fazer uma esfi ha, aprendendo todo o processo ar tesanal de preparo da massa, aber tura, recheio e o cozimento no for no”, conta.

“Nesse sentido, o concurso é um trabalho complementar que desen volvemos”, observa a gerente, res ponsável por premiar a aluna Nau gilla Aluany Santana, de oito anos, vencedora na categoria redação en tre alunos do 1º, 2º e 3º ano.

Estudante da Emef “Mauro An tônio”, Naugilla produziu um texto incentivada pela professora Luiza Sílvia de Almeida Lopes. “Eu me inspirei em coisas bem legais, que acontecem na minha família na época do Natal. Nós nos reunimos, enfeitamos a casa e realizamos pas seios”, explica a vencedora.

participaram da disputa em mais de um ano. “Isso é muito importante, porque é possível notar uma mu

Nós consegui mos ver uma mobilização para o trabalho, e o jor nal consegue fazer isso na forma do concurso. Então, colaborar e ter es

Como todos os inscritos, a menina recebeu apoio da unidade de ensino municipal para concorrer. A aluna explica que a professora apresentou a proposta assim que a escola rece bera o convite e diz que, no come ço, não estava confiante na vitória. “Não achava que conseguiria, mas a professora me disse que eu deveria

25 de dezembro de 2021 DA
ESCOLA PÚBLICA DOMINA O CONCURSO DE NATAL Segundo professores, iniciativa contribuiu para processo de reintegração de estudantes
Kamilly Vieira Castilho (redação 6º e 7º ano) recebe prêmio de Rosana Miranda Galhego Fernandes, da Maricota Calçados Alice Cândido Correa (desenho 3º e 4º) é premiada por Patrícia Estanagel, do Colégio Objetivo Maykon Alves da Silva (redação 8º e 9º ano) é premiado por Cristiane de Oliveira Teles, da Personal Pharma Naugilla Aluany S. Santana (redação 1º, 2º e 3º ano), com a mãe Estelita Belarmino da Silva, recebe prêmio de Maria Gisele Sebastião, do Habib's
0526º Concurso Artístico e Literário de Natal

tentar”, recorda.

A mãe dela, Estelita Belarmino da Silva, ficou surpresa com o prêmio, embora Naugilla seja bastante apli cada nos estudos, obediente e goste de ler e escrever.

“Ninguém ganhou um prêmio na minha família. E ela participou pela primeira vez e já venceu. Nós esta mos sempre a incentivando a apren der, para que seja uma pessoa me lhor no futuro”, acrescenta.

Quem também vê no concurso uma ferramenta de estímulo é Talita Antunes Camargo Santana. Mãe da pequena Isabelle Camargo Santana, de 11 anos, ela explica que a menina passa a ser referência para o irmão mais velho, de 15. Isso porque Isa belle é a primeira pessoa da família a conquistar uma premiação.

“Ela é uma ótima filha e uma aluna excelente. Ama estudar, é carinho sa e muito amorosa. Gosta de ler de tudo um pouco e é muito aplicada”, descreve a mãe.

Isabelle, aluna da Emef “Eugênio Santos”, produziu texto contendo um olhar diferenciado sobre o Na tal. A família dela não celebra o dia 25 de dezembro em função da re ligião seguida. Em vez de escrever sobre a data e as celebrações em si, simbolizadas pela troca de presen tes, decoração especial e a monta gem de árvore, a menina optou por relatar como é esse período do ano para ela e a família.

O empenho foi reconhecido por Aristides Ferreira Filho, proprietá rio do Palácio do Sorvete. “Nós esta remos sempre com o jornal porque queremos continuar dando impor tância para as escolas, para o apren dizado, o que significa a abertura de novas possibilidades para as crian ças”, afirma o empresário.

Ferreira Filho acrescenta que, co mo incentivadores, todos os patro cinadores não fazem distinção entre os premiados. Conforme o empre sário, a meta dos envolvidos é fazer com que os alunos participem, ga nhem confiança, possam interagir mais, passem pela experiência de competir em uma disputa ampla –com alunos de outros anos e unida des – e sejam estimulados a apren der.

Com 12 anos, Kamilly Vieira Cas tilho, do 7º ano da “Fernando Gue des”, sabe bem o significado de re ceber apoio. Vencedora na categoria redação, entre os alunos do 6º e 7º ano, a estudante conta ter relutado em participar do concurso.

“Não estava muito a fim de escre ver, mas a professora falou que eu tinha muita chance, porque gosto de escrever e ler. Ela me inspirou, me incentivou a concorrer, e hoje eu sou muito agradecida por isso”, diz.

No texto, a estudante incluiu pon tos turísticos do município, como o Pinheirão, na praça Martinho Gue des (Praça da Santa), e o coreto da Praça da Matriz.

“Pensei em escrever sobre o que eu gosto de fazer, que é juntar a família para comemorar o Natal, e incluir os pontos turísticos da cidade, onde costumamos frequentar. Gostamos de tirar foto e ouvir coros musicais”, explica.

Patrícia Aparecida Vieira Castilho, mãe da estudante, ficou orgulhosa do desempenho da menina. “Tenho mais três filhos, um de sete, um de dez e um de seis anos. A Kamilly é a mais velha e espelho para os irmãos. É uma menina maravilhosa e que se dedica muito aos estudos, me sur preendendo sempre”, relata.

Em casa, a adolescente é estimula da a ler livros e revistas, sozinha ou na companhia dos irmãos. “Ela tem quase que uma biblioteca de tanto que compramos obras”, conta.

Kamilly venceu em redação com a orientação de Gislaine de Almei da Tavares Fogaça, professora de língua portuguesa que comemorou com a aluna a vitória no concurso de Natal. “Conheço a iniciativa há mui tos anos, mas essa é a primeira vez que uma estudante minha consegue ganhar o prêmio”, conta.

Segundo ela, os professores veem a premiação como uma coroação ao trabalho desenvolvido. Isso porque os educadores, primeiro, leem o re gulamento com os alunos; depois, explicam como eles devem aplicar as regras, quais elementos criativos podem utilizar e o que os trabalhos não devem conter.

“Natal envolve uma série de coisas: a família, presentes, amigos. Então, primeiro, a orientação é que os alu nos foquem em Tatuí, porque, do contrário, vão aparecer elementos que não têm nenhuma relação com

a cidade”, explica. Depois, os professores passam a orientar sobre regras que coinci dem, por exemplo, com o conteúdo programático das disciplinas. Gislaine conta que o concurso auxilia na fixa ção das aulas porque permite aos alunos saí rem das apos tilas.

“Assim, nós trabalhamos os tópicos da ementa de uma maneira dife rente, lúdica, pois os alunos ficam mais li vres para es crever. É bem incentivador”, aponta.

Para a vice -diretora da unidade, Elaine Silvério Meira, iniciativas como a do jornal são sempre bem-vindas. Se gundo ela, da perspectiva educacio nal, o concurso cria nas crianças e adolescentes o desejo de participar, de escrever e desenhar, pelo fato de que faz, publi camente, o re conhecimento dos talentos.

“Eles já es crevem e dese nham em sala de aula, em ca sa, mas isso fi ca só para eles. O concurso vem como uma forma de re conhecimento geral, e é mui to aguardado pela comuni dade escolar, por existir há tantos anos”, acrescenta.

“Além disso, o resultado deste ano serve para valorizar as escolas públicas, para mostrar o potencial que o ensino gratuito também tem”, emenda.

A valorização do aluno e da comu nidade escolar (que envolve profes sores, coordenadores e diretores) é um ponto fundamental, conforme destaca Rosana Miranda Ga lhego Fernan des, responsá vel pela entre ga do prêmio a Kamilly.

A empresária, que é proprie tária da Mari cota Calçados, enfatiza que a loja patrocina a iniciativa do jornal por acre ditar na impor tância do con curso.

“A Maricota é uma apoia dora incondi cional porque agora, mais do que nunca, nós es tamos vendo o quão fundamental é o incentivo para os alunos que fica ram afastados da escola, do seu ru mo normal, como aconteceu com a grande maioria da população”.

“E o concurso é realizado em um momento em que os estudantes pre cisam e estão sendo estimu lados a estu dar”, ressalta a empresária.

Rosana acres centa que, ao oferecer a pre miação, os co laboradores estão, por meio do jornal, con tribuindo dire tamente para a redução da evasão escolar.

“Nós ficamos sabendo dessa situação muito preocupante e, com o intuito de ajudar, de estimular os alunos a continuarem os estudos e na escola, nós seguimos firmes, como colaboradores de O Progresso de Tatuí e do ensino”, frisa.

Professora por formação, Rosana tem um olhar especial para a edu cação. Atuou por anos na rede mu nicipal e estadual. Como empresá

quei muito emocionada quando soubemos do resultado. O Maykon é a primeira pessoa da minha família a ganhar um concurso”, conta a mãe.

“Ele tinha co mentado que havia feito um texto, mas não que estava con correndo. En tão, quando soubemos, foi uma surpresa muito boa. Ele nem acredi tou, no primei ro momento”, acrescenta.

de língua portuguesa da Emef “Alan Alves”, Gisele Almeida Machado de Andrade.

Embora incomum, o haicai é um dos muitos gêneros textuais traba lhados pela educadora em sala de aula. “Eu tinha acabado de apre sentar o conteúdo, explicando a ori gem e o formato, quando o Maykon perguntou se poderia escrever des sa maneira. Eu pesquisei no regula mento e vi que ele poderia produzir independentemente do gênero. E ele foi bem criativo”, avalia.

ria, direciona parte do trabalho em apoio a ações voltadas à melhoria do ensino. “Acredito que a única forma de mudarmos a vida das pessoas é através da Educação”, sustenta. Rosana ainda destaca que, embora

Quem tam bém se emo cionou com a entrega foi a tia, Meire Alves Pinto. Segundo ela, ao se apro ximar de ini ciativas como o Concurso de Natal, o jovem se afasta de “bagunça, bebedeira e drogas”.

“Ele não está nesse caminho. Ao contrário, está mostrando que o es tudo compensa. Eu, por exemplo, fui reprovada três vezes em redação em um con curso. Mas, ele gosta, é inteli gente, estuda. Ele está no ca minho certo e vai chegar aon de quiser”, pro jeta.

O haicai é um gênero de poesia com forma fixa: possui três versos e, na sua versão tradicional, não tem rima. Maykon optou por rimar os versos, criando um texto com início (introdução), meio (desenvolvimen to) e fim (conclusão).

“Achei que, dessa forma, eu teria mais chances de vencer”, explica o estudante, que já tem familiarida de com a escrita. Ele produz fanfics, ou fanfiction, uma narrativa ficcio nal escrita por fãs de livros, filmes e séries.

Com a premiação logo na estreia no mundo da escrita, Maykon come ça a fazer planos para o futuro, mas sem compromisso. A ideia é publi car os trabalhos de ficção.

“Ele é um aluno bastante esforça do e de destaque”, afirma a profes sora Gisele Almeida, responsável pela orientação, instrução e por in centivar o adolescente a concorrer.

“Ele havia faltado na aula no dia que falei sobre o concurso. Na aula se guinte, sabendo da capacidade dele, fiz questão que participasse”, relata.

o prêmio não seja o objetivo prin cipal, ele permite aos alunos e suas famílias terem um Natal mais feliz. “É um valor que as crianças podem usar em benefício próprio, mas é só um símbolo. O mais importante é saber que elas escolheram um bom caminho para seguir”.

Para o ven cedor, o sen timento é de realização. Maykon conta que ganhar um concurso em texto é especial, principalmente porque, apesar de ter nascido em Tatuí, ele não cresceu no município. Os pais residiram em muitas cidades do estado de São Paulo, voltando a Tatuí em 2019.

Com a pandemia, o adolescente vi veu apenas uma experiência natali na no município. A opção dele, en tão, foi criar uma história baseada na lembrança mais recente, de for ma a permitir ao leitor viven ciar, na imagi nação, a “ma gia do Natal”.

O coordenador pedagógico Lucas Vedeschi avalia que o desempenho do aluno desencadeia uma sucessão de eventos positivos, a começar pelo envolvimento dos professores, que são orientados a convidar os estu dantes a partir da carta-convite.

As instruções são passadas para os docentes nas reuniões de HTPC (ho rário de trabalho pedagógico coleti vo), junto com o suporte. Depois, os alunos são convidados a colocar em prática o conhecimento transmitido ao longo do ano e a colaborar entre si para a conclusão do trabalho.

Por fim, o resultado provoca im pactos positivos tanto nos alunos como nos educadores. Entre os es tudantes, o coordenador diz que há melhora da autoestima e um senti mento de que é possível competir com estudantes de várias unidades – mesmo particulares – e vencer! Entre os educadores, há o reconhe cimento da orientação.

Michela Alves Pinto, mãe de May kon Alves da Silva, primeiro lugar na categoria redação entre os alu nos do 8º e 9º ano, não só concorda como ratifica as palavras de Rosa na. Segundo ela, o concurso garan te que o adolescente “permaneça no caminho correto”. Maykon é o único

O persona gem principal é um menino que vê uma es trela cadente, resolve segui -la e é guiado até o Pinhei rão, na pra ça Martinho Guedes (Pra ça da Santa). Lá, contempla a árvore que abriga, no mês de dezembro, a programação cultural. O texto termina com uma menção à tradição musical de Tatuí.

“A população toda acaba passan do pela praça durante o período do Natal. Então, busquei na minha lembrança relacionar o texto com a minha primeira comemoração aqui.

Foi uma experiência muito boa, má gica, até”, des creve.

Maykon diz que o objeti vo do texto é provocar uma reflexão em quem lê, evi denciando o espírito de união. “Natal e Ano-Novo sempre foram as datas que pesam para todas as famí lias. E eu quis destacar isso”, justifica o ven cedor.

“Todo ano, os alunos e os profes sores ficam aguardando pelo con curso. Eles já sabem que vai acon tecer. E quando nós, que temos 770 alunos ao todo, temos estudantes premiados, é incrível. Isso mostra que uma escola de comunidade, que nem sempre é vista com bons olhos, trabalha, e trabalha bem!”, ressalta.

Cristiane de Oliveira Teles, da Personal Pharma, acrescenta que o concurso tem outra característi ca fundamental: a de estimular os empresários a contribuírem com o desenvolvimento de novos talentos, unindo cultura e incentivo à educa ção.

“Nós temos essa preocupação com todos, de modo geral, principalmen te, pensando na questão do ensino e desenvolvimento, de estimular os estudos e cuidar das pessoas”, frisa. Segundo a empresária, para a Per sonal Pharma, a ação de apoio sim boliza um agradecimento à popula ção pela confiança na empresa. “Se não fossem as pessoas, a fidelidade que elas têm no nosso trabalho, com certeza, não teríamos chegado até aqui. Em janeiro de 2022, nós fare mos 20 anos”, contabiliza.

Como todos os patrocinadores, Cristiane faz questão de entregar o prêmio pessoalmente ao aluno ven cedor. Neste ano, ela transmitiu o valor a Maykon, que esteve acompa nhado da família e professores.

“Esse ato proporciona valor ao tra balho do estudante, mas também é uma possibilidade de ele comemo rar com a família o Natal de uma maneira diferente”, observa.

Segundo a empresária, o encerra mento dos trabalhos do concurso –que começam em setembro e termi nam em dezembro – também tem um significado especial.

homem de uma família com quatro filhos.

“Ele tem uma responsabilidade maior, de ser exemplo. Por isso, fi

Para atingir a meta, o estu dante optou por um gênero textual diferente. Escolheu o haicai, con siderado não usual para a geração dele, conforme explica a professora

“Esta é uma época do ano em que todo mundo está mais emotivo, sen sível, sensibilizado. Além disso, nós tivemos um ano difícil, por causa da pandemia, com inúmeras perdas, de familiares, de pessoas queridas. En tão, a premiação vem para dar um novo ânimo a todos”, conclui.

25 de dezembro de 2021
Isabelle Camargo Santana (redação 4º e 5º ano), ao lado da mãe Talita Antunes Camargo Santana, recebe prêmio de Aristides Ferreira Filho, do Palácio do Sorvete Lorena de Camargo Miranda (desenho 1º e 2º ano) é premiada por Fábio R. Vieira, do Hotel Del Fiol, ao lado do pai, Márcio Teixeira Miranda Brenda Raíssa Gonçalves de Campos (desenho 7º, 8º e 9º ano) recebe prêmio de Cristiane Lisboa, da Cris Lisboa Estética Avançada Susana Orsi Clarete (desenho 5º e 6º ano)
é
premiada por Patrícia Estanagel, do Colégio Objetivo
06 26º Concurso Artístico e Literário de Natal

26o CONCURSO DE NATAL TEM NÍVEL MAIS ALTO

Trabalhos do novo certame de O Progresso superaram os anteriores, dizem jurados

A qualidade das redações e dese nhos dos estudantes premiados pelo 26º Concurso Artístico e Literário de Natal, promovido pelo jornal O Pro gresso de Tatuí, superam a das edi ções anteriores, conforme destaca ram os jurados responsáveis pela se leção dos vencedores do certame, que teve como tema “Tatuí no Natal”.

A comissão julgadora foi formada

por Rafael Sangrador, Mingo Jacob, Fábio Antunes dos Santos, Jaime Pi nheiro, Cristina Siqueira, Henrique Autran Dourado, Almira Porciúncula e Cristiano Mota.

Neste ano, a iniciativa recebeu 1.113 inscrições, distribuídas entre 1.014 desenhos e 99 redações. Dois traba lhos acabaram desclassificados, por ausência total de dados que pudes sem identificar os autores.

Ao todo, oito estudantes receberam

prêmios em dinheiro, nas modalidades desenho e redação. Os trabalhos ven cedores partiram de quase 30 escolas da rede pública e privada da rede fun damental de ensino, do 1º ao 9º ano.

O jurado Rafael Sangrador foi res ponsável pela seleção dos trabalhos dos alunos do 1º e 2º ano. Para ele, os desenhos de 2021 superaram os das edições anteriores. “Desta vez, acho que os alunos acompanharam mais o tema, desenvolveram melhor e com

OS JURADOS

mais criatividade”, aponta o jurado.

O desenho escolhido por Sangrador para o primeiro lugar é o da aluna Lo rena de Camargo Miranda, do 2º ano da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) “Prof. Firmo Antonio de Camargo Del Fiol”.

“As crianças desta idade, normal mente, não têm muita técnica de de senho, então, eu levo em consideração a criatividade. No caso do desenho da Lorena, percebi que ela fez uma críti ca ao desmatamento, com uma árvore solitária”.

“Isso nos remete aos problemas am bientais enfrentados atualmente. Tal vez a aluna não entenda isso desta for ma, mas, pelo jeito que ela desenhou, dá para ver que percebe a situação ambiental”, argumenta Sangrador.

O artista plástico Mingo Jacob foi jurado dos trabalhos de 3º e 4º ano da categoria desenho e destacou que a maioria mostra a visão tradicional do Natal, porém, com alguns trazendo inovações, como o Papai Noel descen do de paraquedas.

Jacob escolheu como vencedora a estudante Alice Cândido Correa, do 3º ano da Emef “Sarah de Campos V. dos Santos”, informando ter conside rado a idade da aluna e a qualidade ar tística do trabalho para o julgamento.

O artista plástico também observou que os trabalhos desta edição do cer tame retratam a influência do marke ting nas festas natalinas. Para ele, o que mais chamou a atenção foi a in clusão de desenhos que remetem ao “Caminhão da Coca-Cola”.

“Muitos estudantes usaram os cami nhões e os personagens do Natal da marca nos desenhos”, aponta o artista plástico. Jacob também acentuou que os desenhos classificados mostram o tatu - símbolo tatuiano - como alia do ao Natal. “Isto me chamou muito a atenção, e até mesmo me provocou emoção”, completa o jurado.

O publicitário e desenhista Fábio An tunes dos Santos, responsável pela es colha do melhor desenho do grupo do 5º e 6º ano, disse ter gostado dos tra balhos, sobretudo, “porque cada vez mais as crianças estão representando o espírito de Natal na nossa Tatuí”. Segundo ele, aspectos do cotidiano tatuiano foram representados nos desenhos, principalmente onde a co munidade celebra o Natal em lugares públicos, como o coreto da Praça da Matriz.

“Outro ponto importante que noteidiferente de outras edições – foi que, desta vez, não teve nenhum desenho relacionado a violência ou qualquer referência deste tipo”, observou o de senhista.

O trabalho escolhido pelo publicitá rio para ocupar o primeiro lugar do concurso de Natal de 2021 é de Susa na Orsi Clarete, estudante do 5º ano da Escola de Ensino Fundamental “Professor Firmo Antônio de Camar go Del Fiol”, no Jardim Planalto.

“O primeiro lugar representa justa mente o espírito natalino da cidade.

Um desenho bem estruturado, com composição na cena, personagens que, mesmo que muitos deles estejam com celulares em mãos, vejo o olhar atento da Susana, que parecia estar ali para desenhar tantos detalhes, desde o figurino da banda até as expressões de corpo do público”, avaliou o jurado.

O artista plástico e cenógrafo Jaime Pinheiro, responsável por julgar os trabalhos do grupo 7º, 8º e 9º ano, conta que, neste ano, teve dificuldade para escolher os melhores, devido à qualidade.

“Os desenhos recebidos neste ano foram bem diferentes, bem originais e com uma qualidade técnica muito alta. Os alunos mostraram muito ta lento, foram criativos e desenvolve ram muito bem o trabalho com o te ma proposto”, destacou Pinheiro.

O jurado – que avalia os trabalhos desde a primeira edição do concurso – escolheu o desenho da aluna Bren da Raíssa Gonçalves de Campos, do 8º ano da Escola Estadual “Fernando Guedes de Moraes”, no Jardim Lucila.

“Fiquei bem dividido entre os de senhos - aliás, quatro deles estavam muito bons -, mas decidi classificar o trabalho da Brenda em primeiro lugar porque, realmente, estava muito bem feito”, justificou Pinheiro.

Na categoria redação, a escritora Cristina Siqueira avaliou a criativida de dos trabalhos do grupo que abrange 1º, 2º e 3º ano do ensino fundamen tal. Ela também aponta ter escolhido o texto vencedor pelo apelo emocional.

O trabalho escolhido por Cristina

foi o da estudante Naugilla Aluany S. Santana, do 3º ano da Emef “Profes sor Mauro Antonio Mendes Fiusa”, localizada no bairro Astória.

“Ela contou uma história sobre uma mãe e uma filha que compraram um presente para o pai e não compraram nada para elas. Achei uma história bo nita e diferente. Também achei legal que mostra a realidade e o que é o Natal para cada família”, observa Cristina.

Por sua vez, o professor, músico e escritor Henrique Autran Dourado detalha os motivos que o fizerem es colher a redação da estudante Isabelle Camargo Santana, do 5º ano da Emef “Eugênio Santos”, como vencedora do concurso no grupo 4º e 5º.

“Aos 11 anos de idade, no 5º ano de uma Emef, Isabelle sabe muito bem reconhecer o espírito de Natal, ‘para terminar (o ano) com chave de ouro e com toda a família reunida’”, aponta o escritor, parafraseando um trecho da redação escolhida.

Autran diz que a estudante “observa com simplicidade como as praças de Tatuí ficam lindas”, e que, “na Capital da Música – onde mais? – tece seus elogios às cantatas de Natal”.

A aluna cita que a comemoração do Natal não faz parte da tradição reli giosa dela, o que, para o escritor, “é um ponto marcante, já que ela tam bém conta que vai às praças para fo tografar os eventos”.

“Com o irmão, Isabelle ganha presen tes, como qualquer criança, mesmo que em festa aparentemente estranha ao seu credo religioso”, diz Autran.

“Bastante clara e sintética, ideias bem concatenadas, ela mostra que o espírito de Natal pode prescindir de opções por igrejas: ele é o congraça mento entre seus familiares e as pes soas de sua cidade, e este é o verdadeiro espírito cristão”, classifica o escritor.

Também na categoria redação, a professora Almira Porciúncula sele cionou em primeiro lugar, no grupo que abrange os anos 6º e 7º, o texto da aluna Kamilly Vieira Castilho, do 7º ano da escola estadual “Prof. Fer nando Guedes de Moraes”.

A jurada conta que, nos textos, con sidera mais a criatividade e a coerên cia com o tema do que os erros orto gráficos e gramaticais. “Normalmen te, faço mais uma verificação do que uma correção”, diz a professora.

Assim como os demais jurados, ela argumenta que, neste ano, também percebeu ter melhorado a qualidade dos trabalhos. “Gostei mais dos tra balhos desta edição do que da ante rior; houve um progresso, e isso mos tra o trabalho das professoras no in centivo aos alunos dentro da sala de aula”, avalia.

Neste ano, o nível dos trabalhos em redação do 8º e 9º ano também sur preendeu o jornalista e professor Cris tiano Mota. O educador conta que os textos inscritos nessa categoria trou xeram um novo desafio à avaliação, dado o grau de capricho e atenção. Além da criatividade, do respeito às regras gramaticais e da compreensão sobre a representação do Natal, Mo ta explica que teve de ampliar o olhar para eleger o primeiro colocado. Es colheu, como diferencial, um texto contendo os principais elementos que simbolizam a comemoração da data no município.

O texto vencedor é assinado pelo aluno Maykon Alves da Silva, de 14 anos, que estuda no 9º ano D da Emef “Professor Alan Alves de Araújo”, no Tanquinho.

Ele refere-se a um menino que, sen tado em uma calçada, vê uma estrela “passar” pelo céu e resolve segui-la, chegando ao Pinheirão, árvore pela qual fica encantado.

“A redação é de uma beleza literá ria ímpar. Qualquer um que esteja disposto pode se colocar no lugar do menino. Sem falar que o autor, em bora jovem, consegue, de uma forma singela, traduzir em palavras o sen timento das crianças em relação ao Natal, a tradição das celebrações no Pinheirão e a relação de Tatuí com a música. Enfim, é um trabalho para ser lembrado”, avalia.

“O nível dos trabalhos vem aumen tando gradativamente. E isto se deve a vários fatores. Entre eles, a frequên cia com que o concurso acontece, a qualidade dos jurados, o apoio dos patrocinadores, mas, acima de tudo, a colaboração e a parceria incondi cional dos professores. São eles que estimulam e ajudam o jornal a desen volver e premiar os novos talentos”, afirma o jurado.

25 de dezembro de 2021
CRISTINA SIQUEIRA JAIME PINHEIRO FÁBIO
ANTUNES DOS SANTOS CRISTIANO MOTA
HENRIQUE AUTRAN DOURADO ALMIRA
PORCIÚNCULA
MINGO JACOB
RAFAEL SANGRADOR
0726º Concurso Artístico e Literário de Natal

ESPERANÇA NO NATAL EM TATUÍ

Tatuí é uma cidade muito grande, que no Na tal é enfeitada por todo o centro, as praças ilu minadas, um pinheiro de Natal e muita esper ança nesta data.

Todos os anos foram de muitas alegrias, me nos 2020, que foi descoberta a Covid-19.

Por causa do coronavírus, muitas famílias foram destruídas, e não puderam se reunir em suas casas.

Mas esse final de ano vai ser diferente, pois já foi descoberta a vacina contra a Covid-19 e quase todo mundo já se vacinou.

Agora vamos poder nos reunir novamente co mo todos os anos.

Vamos poder agradecer a Deus por ter nos guardado até aqui e por esse vírus estar indo embora. E então quero dizer a todos, um feliz Natal.

QUEBRANDO O TABU DO NATAL

Natal, uma época tão boa, muitas festas, muitos presentes,

mas não podemos esquecer o bem maior do Natal: o nasci mento de Jesus.

Porém, tenho muitas críticas ao Natal brasileiro; começando pelos desenhos e filmes, a gente assiste muitos filmes ameri canos que nos mostram uma realidade inexistente no nosso país, como: neve, pinheiros etc. Que no Brasil são “imitados” por nós mesmos, em forma de plástico e espuma. Entretanto, o nosso Natal situa-se no começo do verão, onde, ao invés de termos neve, temos gotas de suor que insistem em sair das nossas peles.

Nós, brasileiros, temos que mudar isso, e criarmos nossos costumes e culturas para o Natal, sem pinheiros, e sim com árvores normais, sem neve e agasalhos, e sim com praias, sun gas, regatas, dentre outras coisas que usamos em um dia de verão.

Enfim, estas são algumas das coisas que me fazem refletir sobre a nossa falta de criatividade.

AFONSO HENRIQUE AVALLONE FILHO

14 anos - 8º ano

Colégio Bem-Me-Quer/Poliedro

Professor: Renato Ferreira dos Santos

O NATAL EM TATUÍ

O Natal em Tatuí é muito legal, divertido, fofo e natalino! Há, há, há!

Bem, enfeitamos uma árvore enorme que tem em nossa ci dade, as lojas ficam todas enfeitadas com o Papai Noel, as re nas, os leds etc. Meu colégio sempre pede para nós trazermos brinquedos que não usamos mais para a escola e fazemos doa ções para outras crianças e assim nós somos os “Papais Noéis” delas há há! Eu acho superfofo, não é?

Um carro leva o Papai Noel em cima, ele vai dançando muito feliz, entregando presentes para crianças necessitadas até o fim da tarde gritando:

- Howw!! Howw!! Aqui é o Papai Noel!

E as últimas coisas que tem no Natal em Tatuí, é um trem da Coca-Cola que leva um urso polar, fica dando “oi” com a mão para todos e apertando nossas mãos cumprimentando-nos, já a Mãe Noel e o Papai Noel ficam mandando beijos e dando “oi”. E o último é um ônibus que é coberto de led colorido bril hando e dois homens vestidos de Fofão e palhaço, eles ficam correndo ao lado do ônibus, fazendo estrelinhas e palhaçadas.

O DIA DE NATAL

Gosto muito de passar o Natal em Tatuí, ir visitar e tirar foto na praça do Pinheirão que é muito lindo e alto.

Sempre passo em casa com meus pais, e todos se reúnem felizes.

No ano passado a noite de Natal estava meio fria, mas todos estavam aquecidos pelo amor da família.

Meu pai enfeita com pisca-pisca fora, montamos árvore dentro de casa com bolinhas coloridas e pis ca-pisca.

Às vezes a minha gatinha pega as bolinhas para brincar e quase derruba tudo!

Para a ceia minha mãe faz arroz, feijão, farofa e frango assado que adoro.

Também fazemos a troca de presentes que minha mãe coloca embaixo da árvore de Natal. Ganhei a massinha de areia que eu queria.

Esse dia é muito especial para todos porque a mi nha família me dá carinho e amor.

Quero que neste Natal todas as pessoas estejam felizes, reunidas com todos da família celebrando a paz, o amor, a união que é o que realmente im porta!

GIULIA OLIVEIRA SILVA

9 anos - 3º ano

Emef “Prof. Mauro Antonio Mendes Fiusa”

Professora: Sílvia Luiza de Almeida Lopes

A MAGIA DO NATAL

O Natal em Tatuí é lindo, eu fico tão feliz em ver pessoas fazendo o bem, fico feliz em ver pessoas contentes com tudo que acontece no Natal, o Natal é maravilhoso!

Em Tatuí as lojas e praças ficam sempre tão lindas com suas decorações, não só as lojas e praças, as casas ficam também muito bonitas!

Eu sempre vou na Igreja Matriz agradecer por tudo de bom que acontece no ano.

Mas ninguém pode se esquecer do verdadeiro sentido do Natal, o nascimento de Jesus, uma pessoa tão espe cial, que morreu por todos nós.

Eu espero que o Natal em Tatuí de 2021 seja bonito e que tenha bastante energia positiva.

E eu gostaria de agradecer por ter sobrevivido a esse ano que foi muito difícil e eu sinto muito por todas as pessoas que morreram, saiba que agora elas estão em um lugar onde não tem nenhuma dor, e também estão felizes em te ver vivo (aí).

Tenha sempre esperança e tente superar os seus medos, saiba também que você é uma pessoa muito especial para a sua família e para algumas pessoas, não importa o que aconteça, não desista!

Que Tatuí tenha muito mais esperança que antes!

Emef “Eugênio Santos”

O PRIMEIRO NATAL EM TATUÍ

Tatuí, poucos anos após 1826, ainda era um distrito de Itapetininga. Havia apenas algumas casas e capelinhas. Já era dezembro e a vila estava se preparando para o Na tal.

Os moradores já comemoravam o Natal em suas ca sas, mas aquele ano seria a primeira vez em que a vila comemoraria o Natal com todos juntos.

As pessoas mais influentes da vila se juntaram para or ganizar as festividades. A primeira coisa a fazer era deci dir onde tudo aconteceria. Todos que tinham um cavalo cavalgaram por toda a vila para decidir onde.

O lugar escolhido foi a clareira onde se localizava a maior árvore de todas: o Pinheirão. Na semana do dia 25, enfeitaram todo o local e trouxeram mesas para pôr a comida natalina.

Após mais algum tempo de trabalho, o Natal chegou. De manhã, todos os moradores foram assistir à missa de Natal. O sino tocou, a missa havia acabado. Todos se di rigiram ao Pinheirão.

O primeiro Natal em Tatuí foi cheio de música, alegria, guloseimas e todas as coisas boas do Natal.

Apesar de as pessoas terem ido, as memórias se esque cido e o tempo passado... A tradição foi algo que não se perdeu. Por isso, te digo: feliz Natal!

RAFAELA OLIVEIRA BOSSO

14 anos - 8º ano

Colégio Bem-Me-Quer/Poliedro

Professor: Renato Ferreira dos Santos

25 de dezembro de 2021
ABENER NOBREGA VIEIRA 11 anos - 5º ano Emef “Eugênio Santos” Professora: Elaine Brito
11 anos - 5º ano Colégio Objetivo de Tatuí Professora: Gisele Vieira da Silva YASMIM MODESTO CABRAL 14 anos - 8º ano E.E. "Profª. Altina Maynardes Araújo" Professora: Lucinéia Félix da Silva Macedo
LARA
MAYER GARDENAL 7º ano Colégio Anglo de Tatuí Professora: Teresa Cristina Neves Fonseca
NATHALY
MANOELA MOLINA SANTOS 12 anos - 7º ano E.E. "Chico Pereira" Professora: Ana Cláudia Cândido Silveira
26º Concurso Artístico e Literário de Natal08

CORAÇÕES SOLITÁRIOS EM NOITE NATALINA

Já imaginou como é ser solitário na noite mais linda do ano, no Natal? Parece assustador, mas isso ocorre com algumas pessoas numa pequena cidade do interior, conhecida como “Cidade Ternura”.

Em Tatuí, terra onde as pessoas costumam falar “chovend inho”, há um grupo conhecido por poucos, cujo nome é “Co rações Solitários”. Nele, as pessoas costumam manter sigilo absoluto sobre tudo o que é falado nessas reuniões. Esse é o grande requisito para tornar-se membro do grupo.

Ter empatia ao ouvir as histórias de cada um que passa por lá é também outra regra primordial a todos os participantes.

Ao tornar-se parte da equipe, a primeira história que todos ouvem é a história de uma jovem que frequentava arduamente a Igreja Matriz, que fica na praça central da cidade. Ela e o marido iam todos os sábados e se ajoelhavam diante do altar. Eram felizes e viviam para ajudar ao próximo, mas, por frieza do destino, ele faleceu no Natal de 89, por falência dos rins e parada cardíaca.

Devastada pelo ocorrido, ela não conseguia enxergar nada além do abismo de dor e solidão. Foi um período muito dolo roso, até que um dia, passando pela praça, ela resolve entrar na igreja e implorar aos céus para uma resposta. Ajoelhouse no mesmo local que costumava frequentar com o esposo. Fechou os olhos e clamou aos céus e logo ouviu, lá no fundo da mente, o esposo dizendo: “Você precisa ajudar aqueles que passam pela mesma dor”.

Ela chorou de alegria, e saiu de lá aliviada e cheia de esper ança. Criou o grupo “Corações Solitários”.

Todo Natal esse grupo recebe doações para ajudar pessoas que precisam. Contudo, o mais importante é que durante o ano todo esse grupo ajuda pessoas a superarem a tristeza, a solidão e a falta de esperança.

Que neste Natal todos nós possamos ajudar a aquecer os co rações solitários, seja com um presente, seja com um bilhete cheio de carinho.

25 de dezembro de 2021
MARCELLA DE ALMEIDA ROSA MARQUES
7 anos - 2º ano Colégio
Bem-Me-Quer/Poliedro
Professora:
Marisa ALICE BERTANHA CAMARGO
ano
Colégio
Anglo de Tatuí Professora: Teresa Cristina ISABELLA LORENZETTI MOTA
7 anos - 2º ano Colégio Bem-Me-Quer/Poliedro
MIGUEL ANTONIO COELHO RODRIGUES
10
anos - 4º ano
E.E.
"Prof. José Tomás Borges"
Professora:
Alessandra
HELOÍSA REIS MENDES 14 anos - 9º Ano Emef “Alan Alves de Araújo” Professora: Gisele Almeida M. de Andrade MARIA ALICE NOVILLO ESPIRDOLA 8 anos - 3º ano Emef "Paulinho Ribeiro" Professora: Sílvia Cristiane Costa Ribeiro 26º Concurso Artístico e Literário de Natal 09

UMA VISITA A TATUÍ

Uma garota havia se mudado para uma cidade pe quena, alegre e musical: Tatuí! Ela morava um pou co longe do centro e caminhava todos os dias rumo à escola.

No ano de 1967, essa menina se preparava ansio samente para seu primeiro dia de aula. Mas, ela queria, acima de tudo, explorar a cidade para a qual acabara de se mudar. Depois de se arrumar, des pedir-se de seus pais e pegar seu lanchinho, a ga rotinha saiu às ruas com seu mapa da cidade; logo, localizou a escola e o caminho a percorrer. Ela per cebeu que poderia aproveitar para dar uma olhada na Praça das Mangueiras e, logo em seguida, no Conservatório! Ela ficou superanimada e começou a andar e pular pelos bairros amigáveis de sua vi zinhança.

Andando um pouco, ela chegou à Praça das Man gueiras, e já sentiu um ar puro daquele ambiente arborizado. Com um suspiro, ela contemplou a na tureza em meio àquela urbanização. Ela percebeu que o tempo estava passando, deu mais uma boa olhada com um ar de admiração e partiu para o ou tro ponto turístico.

No caminho, ela se deparou com uma das proprie dades de um barão do café, e dali, percebeu como financeiramente a cidade era movida - sem contar com as fábricas. E ela continuou caminhando.

Não demorou muito para ela chegar no Conserva tório de Tatuí. A garotinha visualizou alguns músi cos e dançarinos praticando para a próxima apre sentação. Ela ficou muito curiosa, por isso, entrou no Conservatório escondida e deu uma olhada lá dentro, escutou uma música clássica que tocava no fundo e viu os músicos e o maestro no palco. Seus olhos dilataram e ficou imóvel, nunca tinha visto al go tão majestoso antes. Ela assistiu ao finalzinho e lembrou que já estava atrasada para a escola, não teve problemas em sair com as pessoas generosas que estavam na portaria.

Mas agora ela pensava em uma cidade simples, com o requinte da música clássica. E a menina an dava “pulandinho” sobre as ruas, e vendo a cida de em seu mapa. Percebeu que mais à frente tinha umas barracas de doces caseiros, com as aparências gentis das doceiras, que logo quando nossa viajante se aproximou, cada uma das mulheres lhe ofereceu um doce. A menina pegou um e experimentou, era saborosíssimo doce! Resolveu, então, comprar uma dúzia deles para levar a seus novos colegas. A meni na se impressionou com a gentileza e o acolhimento das pessoas que lhe ofereceram as delícias, e se lem brou da fama de Tatuí ser a Cidade Ternura. E mal sabia ela que essas receitas seriam passadas de ge ração a geração até os dias de hoje, como podemos ver na Festa do Doce.

Por fim, quase finalizando seu passeio, ela se de parou com uma enorme árvore de Natal, na Praça da Santa, que ficava quase ao lado de sua escola. Então, ela olhou para cima e percebeu que a árvore era tão grande que mal tinha fim. Talvez fosse sua pequena estatura de criança, o tamanho da árvore ou a imensidão de sua imaginação. Ficou ali, por al guns minutos, pensando que, logo, chegaria o Na tal... e a cidade se encheria de paz, alegria e amor, típicos da época natalina.

A garotinha deu mais uma olhada rápida em seu mapa e viu que a sua escola já estava ao lado, a fa mosa escola Barão de Suruí. E viu que poderia pas sar no museu recém-inaugurado, Paulo Setúbal, e em uma fábrica de tecidos no dia seguinte. Teve uma aula maravilhosa e fez muitos amigos. Voltan do para casa, ela relembrou tudo que passou naque le dia, e sentiu, por último, um aroma doce, cafeina do, e uma música clássica em seus ouvidos.

NATAL EM TATUÍ

Como é difícil Natal com Covid-19...

Nos últimos anos, tudo ficou anormal. Ir ao Pinheirão ficou no passado. Ficar em casa, agora, é fundamental.

Posso lhe dizer uma verdade?

Ninguém aguenta mais ficar trancado. Sei também que todos estão com saudade De se reunir com a família para a ceia.

Não devemos nunca nos esquecer De que Natal é luz. Natal são sentimentos bons, E jamais esquecer que é aniversário de Jesus, Aquele que morreu na cruz Para salvar a todos nós.

NATÁLIA FERREIRA SEGALLA

25 de dezembro de 2021
EDUARDO LEMES GONÇALVES 15 anos - 9º ano Emef "Prof. Alan Alves de Araújo" Professora: Sílvia Cristiane Costa Ribeiro EMILY DE CAMARGO MARTINHÃO 14 anos - 8º ano Colégio Adventista de Tatuí Professora: Débora Souza
26º Concurso Artístico e Literário de Natal10
PEDRO
JORGE GOES DE ALBUQUERQUE 11 ano - 6º ano Colégio Anglo Tatuí Professora: Marry Calviño
13 anos - 8º ano Colégio Bem-Me-Quer/Poliedro Professor: Renato
Ferreira dos Santos ANA HELENA MONTEIRO MARTINS DE SOUZA
ano
Colégio Anglo
de Tatuí
Professora:
Teresa Cristina
25 de dezembro de 2021 ANA JULIA COSTA 9 anos - 4º ano Colégio Anglo de Tatuí Professora: Teresa Cristina RAFAEL MACHADO SENSÃO 10 anos - 4º ano Colégio Objetivo de Tatuí Professora: Ive Mariana Camargo Sad Belás EMILLY VITÓRIA OLIVEIRA MACEDO 1º ano Emef "Prof. Firmo Antonio de Camargo Del Fiol" Professora: Rosemeire 26º Concurso Artístico e Literário de Natal 11 GABRIELE EMOLO OLIVEIRA 5º ano Emef "Prof. Paulinho Ribeiro" Professora: Nena Telles
25 de dezembro de 202126º Concurso Artístico e Literário de Natal12
25 de dezembro de 2021 26º Concurso Artístico e Literário de Natal 13 LUANA MAYER GARDENAL 7º ano Colégio Anglo de Tatuí Professora: Teresa Cristina Neves Fonseca PEDRO HENRIQUE FREIRE 10 anos - 5º ano Emef "Prof. Firmo Antonio de Camargo Del Fiol" Professora: Elis Regina Xavier da Silva
25 de dezembro de 202126º Concurso Artístico e Literário de Natal14

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