Concurso Artístico e Literário - Retrospectiva

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Tatuí, 25 de dezembro de 2020

Edição especial reproduz parte dos trabalhos vencedores das primeiras 25 edições da competição de desenhos e redações

[ 1995 ]

[ 1996 ]

Ana Paula Miranda (8ª série) - Emef. “Eugênio Santos”

[ 1997 ]

Josmar Roberto Alves (6ª série) - Sesi Tatiana Zaccheo (5ª série) - E.E. “Barão de Suruí”

[ 1998 ]

Priscila Bastos Planelo (2º colegial) - Colégio Objetivo

[ 1999 ]

Felipe Carriel (8ª série) - Bem-Me-Quer

apoio


02

Ano 2001 - Erasmo da Rosa (8ª série) - Colégio Adventista

Ano 2000 - Maria Donata Menezes da Silva (6ª série) - Bem-Me-Quer

Ano 2003 - Nathalia Trevisan Souza Neto (1ª série) - Sesi

Ano 2002 - Roque José Ribeiro da Silva Júnior (8ª série) - Sesi

Ano 2003 - Adriele Juliana de Assis (7ª série) - E.E. “Professora Semiramis”


03

Ano 2004 - Victor Matheus Silva de Lima (3ª série) E.E. Profª “Salete Vieira Flores”

Ano 2004 - Luiz Fernando Junqueira (7ª série) - Sesi

Ano 2005 - Mayara Cristina Incerti Aranha (8ª série) Colégio Educativo

Ano 2005 - Julia Alves de Lima (2ª série) - Colégio Ideal

Ano 2006 - Evely Martins Santana (6º ano) Emef. “Deócles Vieira de Camargo”

Ano 2006 - Laís Karina Campos (8º ano) Emef. “Lienette Avalone Ribeiro”


04

Ano 2009 - Fábio Wesley Fernandes (3º ano) Emef. “Eugênio Santos” Ano 2008 - Priscila de Oliveira (9º ano) Bem-Me-Quer

Ano 2009 Fernando Gomes da Silva (8º ano) Emef. “Semiramis Turelli Azevedo”

Ano 2007 - Priscila de Oliveira (8ª Série) - Bem-Me-Quer

Ano 2008 Marcelo Henrique Monen Bueno (4º ano) Emef “Prof. Firmo A. C. D. Fiol”

Ano 2007 Raíssa S. de Oliveira (3º e 4º ano) - Emef. “Acáccio Vieira de Camargo”


05

Jornal O Progresso faz retrospectiva de 25 anos do Concurso de Natal Certame artístico e literário somou 47.300 participações desde a criação Da reportagem

Nesta edição, o jornal O Progresso apresenta uma retrospectiva dos melhores trabalhos já premiados pelo Concurso Artístico e Literário de Natal - a maior iniciativa das áreas de cultura e social promovida ao longo dos 98 anos de existência do bissemanário. O certame completaria 25 anos de realização ininterrupta neste ano, quando chegaria à 26ª edição. No entanto, a pandemia causada pelo novo coronavírus e a consequente suspensão das aulas em toda a rede de ensino acabou impossibilitando o concurso. Mesmo com a possibilidade de inscrição dos trabalhos em formato virtual, sem a participação ativa e “fundamental” dos professores, o bissemanário concluiu que o concurso perderia muito da própria razão de existir, que é a reflexão sobre o significado (maior) do Natal, instigada pelos mestres junto aos alunos e até entre eles mesmos. O editor e idealizador do Concurso de Natal, Ivan Camargo, lembra que, para a confecção dos desenhos e redações, os professores de língua portuguesa e artes também atuam como orientadores. “Não apenas tendo oportunidade de ‘ensinar’, mas ainda contribuindo com o aprimoramento dos trabalhos – os quais, certamente não por outro motivo, têm demonstrado franco progresso nos anos recentes”, acrescenta Camargo. De acordo com o ele, “embora os prêmios sejam re-

servados aos alunos, sem os professores, o concurso de arte e literatura perde a própria razão de ser”. “O jornal O Progresso lamenta pela ausência dessa que seria a 26ª edição do certame, até pelo sucesso da iniciativa ao longo de tanto tempo”, comentou Camargo, acentuando o número de trabalhos já recebidos pelo certame. Criado em 1995, com objetivo de estimular a produção e a criatividade de crianças e jovens na produção de redações e desenhos, o projeto cresceu ao longo dos anos, transformando-se em um dos certames culturais com maior número de participações na história da cidade. Nas 25 edições da iniciativa, o bissemanário somou cerca de 47 mil trabalhos inscritos, divididos entre desenhos e redações. Ao longo dos anos, o Concurso de Natal passou por alterações, sem perder, no

entanto, o formato original: trabalhos nas categorias texto e desenho, com liberdade em relação aos gêneros (crônicas, artigos, contos e poesias; ou charges, cartuns, caricaturas e histórias em quadrinhos) e respeito ao tema “Natal”. A primeira edição do concurso teve lançamento no dia 3 de dezembro de 1995, com prazo de inscrição encerrando-se oito dias depois. Destinado a alunos de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e às classes do ensino médio, a novidade ofereceu prêmios para os três primeiros colocados de cada categoria. Entre eles, um curso de computação, uma calça jeans, um par de tênis, um relógio de pulso, um rádio-gravador e R$ 150. “Considerando-se a carência de estímulos na área cultural, o propósito deste concurso não é só produzir uma edição especial diferenciada, mas também estimular o talento

e o interesse das crianças pela literatura e pela arte”, afirmou, à época, o editor de O Progresso. Já no primeiro ano, o concurso registrou 366 participações. A seleção dos seis vencedores e de outros 15 trabalhos publicados ficou a cargo da professora, advogada e escritora Leila Salum Meneses da Silva, na categoria texto, e dos artistas plásticos Jaime Pinheiro e Fábio Antunes dos Santos, em desenho. “É muito oportuno que a criança aprenda a consciência do Natal. Como muitos trabalhos em que não foi apenas escrito sobre a festa, mas também a pobreza. A maioria das crianças primou não só os brinquedos, mas os problemas, como a miséria, a fome. Principalmente os textos de alunos das escolas de periferia estão muito conscientes da realidade”, comentou a professora Leila, naquele ano. Em 1996, o concurso manteve a fórmula de disputa. A novidade ficou por conta da padronização dos prêmios em dinheiro. Com isso, o vencedor de cada categoria ganhou R$ 350. Os segundos e os terceiros colocados receberam R$ 250 e R$ 150, respectivamente. O número de participantes subiu para aproximadamente 500. A edição seguinte, de 1997, registrou novo aumento no número de participantes, que subiu para quase 700. O acréscimo deve-se, sobretudo, ao fato de que, naquele ano, as escolas passaram a receber os convites com informações sobre o concurso. Nas edições anteriores, o anúncio era feito somente por meio do jornal. No ano de 1998, os convites foram enviados às escolas com antecedência, permitindo mais de dois meses para a produção dos trabalhos. Com isso, cerca de 1.500 alunos, de 20 escolas, inscreveram trabalhos naquela edição. Restringido à participação de estudantes do ensino fundamental, em 1999, o certame recebeu 1.144trabalhos,que chamaram a atenção dos organizadores pela beleza e criatividade, mas, principalmente, pela crescente “consciência social” das crianças. A valorização do conteúdo ficou evidente nos comentários dos jurados na sexta edição, em 2000, quando o certame recebeu 570 inscrições. Pinheiro destacou que, na modalidade desenho, além da criatividade, ele procurava observar a parte plástica e a “ideia”, ou seja, a forma com que a criança vê o Natal. Em sequência, na sétima edição, de 2001, O Progresso promoveu uma iniciativa inédita, realizando exposição com 150 trabalhos, selecionados entre as quase 1.700 participações daquele ano. A mostra aconteceu no Centro Cultural Municipal, na época localizado na rua 11 de Agosto, e integrou o “Tatuí, Natal Musical”, a primeira

programação natalina oficial da cidade em formato que segue até a atualidade. Os quase 2.000 participantes do ano de 2002 evidenciaram, mais uma vez, os temas sociais. Uma das crianças escreveu que gostaria que o Papai Noel trouxesse, além de presentes, “paz amor, carinho e empregos para que os pais ficassem felizes”. Em 2003, aconteceu uma mudança nas regras e a disputa adquiriu o formato atual. Os alunos do ensino fundamental passaram a ser agrupados por séries, de duas em duas, e o concurso, a ter quatro grupos concorrentes (1ª e 2ª série; 3ª e 4ª; 5ª e 6ª; e 7ª e 8ª), com as categorias de texto e desenho mantidas. Desta forma, o concurso passou a premiar os quatro vencedores de cada categoria, sempre com valores em dinheiro. A organização justificou a mudança ressaltando que, dessa forma, os concorrentes poderiam competir com maior igualdade, considerando-se as idades de cada um, além do fato de que um maior número de trabalhos seria premiado. Ao completar uma década de existência, o Concurso de Natal já havia registrado a participação de mais de 15,7 mil trabalhos. Por isso, já era reconhecido como uma das maiores iniciativas culturais e artísticas da história do município. Em 2006, o concurso que, até então recebia trabalhos de estudantes entre 7 e 14 anos, passou por nova mudança, incluindo a participação de alunos de seis anos. A alteração, no entanto, não ocorreu pelas regras do bissemanário, mas por uma mudança na lei de diretrizes e bases da educação, aprovada em fevereiro daquele ano, que aumentou o período do ensino fundamental de oito “séries” para nove“anos”, com matrícula obrigatória a partir dos seis anos de idade. De 2006 a 2008, o certame permaneceu com a mesma configuração e atingiu sucessivos recordes no número de participantes: 3.447 trabalhos em 2006, 3.475 em 2007 e 3.748 em 2008. Já em 2009, a iniciativa recebeu 2.635 inscrições. Nesse ano, além de terem os trabalhos publicados na edição especial de Natal, os vencedores puderam ver suas produções expostas no Centro Cultural Municipal, em uma parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte, Lazer e Juventude. A novidade junto à pasta municipal também permitiu que a entrega dos prêmios acontecesse no coreto da Praça da Matriz, integrando a programação do “Natal Musical” daquele ano. Em 2010, o certame contou com a participação de cerca de 1.800 estudantes da rede de ensino local. Os trabalhos também enfatizaram temas sociais e o “espírito” de Natal. No ano seguinte, 2011, a participação de alunos da Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”, da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), foi a novidade. Assim, a competição passou a ter uma categoria a mais, além das oito já existentes. No ano, 2.432 trabalhos foram recebidos. Entre os anos de 2012 a 2018, a iniciativa somou quase 12 mil inscritos: 1.981 em 2012, 1.551 em 2013, 1207 em 2014, 2.305 em 2015, 1.652 em 2016, 1.569 em 2017 e 1.654 em 2018.

Nova alteração ocorreu em 2019, dessa vez agregando a participação dos alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos), da escola “João Florêncio”. Ainda nesse ano, houve nova exposição, a partir de parceria com a agência Sicredi de Tatuí. Além de juntar-se aos demais apoiadores do concurso, a cooperativa bancária convidou O Progresso a levar os trabalhos para dentro da agência. Cerca de 70 trabalhos finalistas, selecionados a partir da EJA e de todos os anos do fundamental (do 1º ao 9º), em desenhos e redações, foram fixados na agência, dia 9 de dezembro, permanecendo expostos até o dia 30 desse mês. Ainda na edição mais recente, em 2019, houve 1.745 inscrições, distribuídas entre 1.510 desenhos e 235 redações. Ao todo, 27 instituições de ensino participaram, por meio dos trabalhos dos alunos. Os vencedores em cada grupo de anos foram premiados em dinheiro, cujos valores estiveram divididos entre os primeiros colocados do 1º ao 9º ano nas duas categorias. APOIADORES Um dos apoiadores mais antigos do concurso, o diretor administrativo do Colégio Objetivo Tatuí, Acassil José de Oliveira Camargo Júnior, falou da importância do concurso para a cidade e da colaboração com o certame artístico. “Da minha parte, a importância sempre foi de incentivar, entre os estudantes, a arte e a criatividade - com espírito de paz e harmonia que a data nos inspira. E que, neste ano, consigamos passar pelo menos esse sentimento”, acentuou o diretor. A empresária Rosana Miranda Galhego Fernandes, da Maricota Calçados e Acessórios, também é uma das apoiadoras do concurso e destaca a importância cultural do certame, pelo incentivo às artes plásticas e à escrita. “Sempre achei importante incentivar a cultura e, com este concurso, vejo que ajudo a incentivar os alunos da rede de ensino ao hábito da leitura - que leva a uma boa escrita – e, também, a desenvolverem a criatividade por meio dos desenhos”, disse a empresária. Jurado do concurso na categoria desenho desde a primeira edição, Pinheiro lamentou a suspensão neste ano, mas apontou a importância do processo de criação e das questões abordadas pela iniciativa durante os 25 anos. “O concurso se transformou em uma tradição para a cidade e para as escolas que participam. Nestes 25 anos, além do clima de final de ano, o certame também foi importante para ajudar a abordar temas relevantes e valorizar a cidade, por estar sempre atrelado ao Natal local”, comentou o artista plástico. Desta maneira, como tem repetido em todos estes anos, O Progresso busca levar a seus leitores não somente as tradicionais mensagens de Natal, mas um “presente especial, literalmente, escrito e desenhado por crianças, ainda as mais sensibilizadas pelo espírito do Natal”. Com esta retrospectiva, portanto, o bissemanário reafirma o valor deste “espírito”e encerra o ano, por meio da arte e da literatura, “com um tanto mais de beleza, alegria e, principalmente, esperança”.


06

Dormia feliz e sonhava vendo no céu um sinal uma linda estrela brilhante que anunciava o Natal O Natal havia chegado e feliz ela tinha acordado nem o frio havia sentido nem mostrava que tinha chorado A estrela que estava no céu seu brilho havia aumentado e a criança alegre sorrindo virava um anjo alado Naquela noite gelada o milagre aconteceu pois vendo aquela criança sofrendo Deus se compadeceu E a criança abandonada que virou um belo anjinho foi voando até o céu onde teria muito carinho!

O Natal de Jesus e o Natal dos homens

José Antonio Leite de Camargo (3ª série) ETE “Salles Gomes”

Flávio Augusto Rodrigues (7ª série)

Para o Natal de qualquer ano Jesus nasceu. Sua comemoração demonstra alegria. Tudo isso aconteceu há 2000 anos; no entanto, esta história maravilhosa continua viva em nossas mentes e em nossos corações. No deslumbrante cenário de Natal e durante as longas noites de dezembro, quando todos os povos param para meditar, como se sentirão as crianças que não tem lar, que vivem famintas e doentes que jamais conheceram o amor, que nunca saberam o que é dormir sob lençois macios e quentes, e em nenhum dia de suas vidas sentirão sobre suas cabeças mãos carinhosas e maternais? Que significado terão para elas os sinos e as luzes coloridas, as árvores iluminadas, o comércio exorbitante e luxuoso e os lares festivos? E dizem qie hoje é Natal, mas Natal é todo dia. É Natal quando lembramos da simplicidade da noite dos pastores, lá em Belém. Quando você ajuda a um póximo. Aí, é Natal. Dizem que hoje é Natal. Mas Natal não é só troca de presentes, é muito mais profundo. Deve ser troca de experiência positivas. Dizem que hoje é Natal. Mas é Natal quando o sol desponta no horizonte, quando uma flor desabrocha, quando uma criança sorri... Dizem que hoje é Natal. E as pessoas se confraternizam, mas para que, se amanhã elas nem se olharão direito, pois para elas o Natal acabou? Não sabem que o Natal nunca acaba, que ele dura enquanto durar a capacidade de amar de nossos corações. Dizem que hoje é Natal. Mas ele não é só hoje. É amanhã e depois e depois. Sempre é Natal. Basta apenas que acreditemos qur Cristo nasce em cada gesto fratenal, de odediência à sua palavra e principalmente de amor ao próximo. Hoje dizem que é Natal. Então façamos o seguinte: A partir de agora todos os dias serão Natal. Aí, então, a verdadeira felicidade e a estreja do Salvador resplandecerá em todos os corações, o mundo será mais humano, mais carinhoso e não vai ser preciso esperar 364 dias para ser solidário com o próximo. E que o milagre do novo nascimento seja lembrado por crianças, joven e velhos. Feliz Natal, sempre!!!

[ 1998 ]

Mariana de Almeida Proença Sperândio (5º série) - Sesi

O Natal Quando dezembro chega, muitos se agitam para um Natal brilhante planejar. Com roupas novas, árvores, presentes. A ceia e amigos convidar. Quando dezembro chega, muitos se entristecem, pois um Natal bem triste eles terão. Com roupas velhas, filhos sem presentes. E muita fome de justiça e pão. Mas que possamos ter um Natal em que o convidado mais importante seja Jesus Cristo! Em que o prato principal de nossa ceia seja a sua palavra. A bebida venha da “Fonte da Água Viva”. Que se transforma em vinho. Que nos alegra, nos aquece. O vinho do espírito... Os presentes não precisam ser De marcas estrangeiras, mas Tenham uma única marca: Amor. A sobremesa mais saborosa: Perdão. Um Natal onde não seja esquecido: o menino de rua o faminto o encarcerado o enfermo. E que ganhem pelo menos uma oração O Natal onde o verso mais declamado seja porque um menino nos nasceu Um Filho se nos deu; E o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. E que ao final daquela noite Que é o início de noites e dias intermináveis de Natal Agradecidos, comovidos, cantemos um hino. Mariana de Almeida Proença Sperândio (4º série) - Sesi

[ 2004 ]

Tendo pois, Jesus nascido em Belém, no tempo do Rei Herodes eis que três magos do Oriente e Jerusalém, a mando do Rei Herodes, para confirmar a boa nova: O nascimento do Salvador do Mundo. Foi tanto o espanto dos magos, que, de repente enquanto caminhavam surgiu uma estrela, que os encheu de profunda alegria. José e Maria, vieram em um jegue, e Maria estava prestes a dar à luz, percorreram todas casas e hotéis em Belém, mas já estavam lotados, somente tinha um lugar com vaga para o casal, um estábulo sem o mínimo conforto, Maria não aguentando mais procurar lugar, pois sua dor era grande, preferiu ficar ali com seu esposo José, ali mesmo deu a luz ao menino que iria revolucionar o mundo, a mando de Deus. Um menino que somente lhe fizesse coisas agradáveis ao seu irmão, ao seu próximo, logo após seu nascimento, recebeu o nome da Jesus Cristo. A estrela que conduziu os magos, parou em cima do lugar onde Maria deu a luz, os magos ao chegarem lá, ao entrarem no estábulo viram Jesus deitado na manjedoura, ainda acordado. Os magos o reverenciara, e depois, abrindo seus tesouros, ofereceram-lhe como presentes: ouro, incenso e mirra, eles tinham como missão visitar o menino Jesus, e depois manter informado o Rei Herodes, sobre quem era, onde estava, pois seu plano era macabro, ou seja, ele visitando o menino, poderia o matar, pois somente ele queria ser Rei; mas o poder de Deus foi maior, enquanto os magos dormiam, foram avisados em sonho para não contarem a Herodes, e ao amanhecer, voltaram parasua terra por outro caminho”. O Natal acontece quando se tem Cristo nos corações. Nada significa nascimento. Dia 25 de dezembro é dia de Natal, dia de receber presentes, comer comidas típicas natalinas, mas, também, dia de deixar nascer o amor que Cristo tem por cada um de nós. Doe algo que você não usa mais e esteja em bom estado, seja ele um brinquedo, uma roupa, você sabe. Doe aos nossos irmãos que não têm nada o que comer, o que beber, o que vestir. Para que todos comemorem o dia de Natal, não é difícil os encontrar. Basta ir à Estação Ferroviária, e em suas imediações enfim, mas dê sem interesse, com a alma e consciência em paz, porque que dá aos pobres empresta a Deus. Que este ato de caridade nasça no Natal e vá até o fim de sua vida. Estes nossos irmãos abandonados são uma única pessoa, é Jesus Cristo que pode estar neles para ver como anda a nossa fé, e se não estamos indo a casa Dele (igreja - centros) à toa, se estamos levando a sério suas palavras e mandamentos. Pois se Ele é bom para você, porque você não é bom para Ele. Se alguém bate a sua porta e pede um prato de comida, não negue pois pode ser que Jesus esteja com fome. Se alguém lhe pedir água, dê-lhe de beber, pois Jesus pode estar com sede. Se você vir ou lhe pedirem roupas, vista-o pois Jesus pode passar frio durante a noite. Nós, um dia, vamos parar para pensar no seguinte: Jesus está, a todo momento, no meio de nós e nós estamos o rejeitando, mas o problema é que pode ser tarde demais. Ainda há tempo de reconciliação com Deus. Basta darmos à nossa vida, harmonia junto com Cristo pedir perdão de nossos pecados, pois temos a chance ainda, pois 25 de dezembro ainda não chegou, façamos todos um exame de consciência para estarmos preparados para tão festiva data! Que este Natal, seja o nascimento do amor, perseverança, e fraternidade para todos nós. Que o Menino Jesus abençoe cada um de nós neste Natal e que façamos nossas ceias com pessoas para compartilhar da alegria do nascimento conosco. Assim seja!

[ 2001 ]

[ 1996 ]

Adriano de Oliveira (6a série) - Sesi

Passaram-se os dias, correram as horas, e... mais uma vez é Natal. Como esperam ansiosos por este dia, as criancinhas, os meninos, os adultos e velhinhos... enfim, todos aqueles que dão valor e entendem o verdadeiro sentido e a sensata mensagem do dia de Natal. Para alguns, o Natal é dia de dar e receber presentes elegantes, caros, exóticos, extravagantes... Para outros é um dia comum como qualquer outro. Outros ainda, o prezam tanto, que aproveitam a oportunidade para convidar a família, parentes e amigos, a fim de se embebedarem, comerem e depois voltarem ao seu dia a dia normal. Lá na favela o dia de Natal tem sempre um significado todo especial, pois espera-se que nesse dia, algum coração caridoso lembre-se que eles existem, e levem até lá os seus donativos. Juntando tudo isso, ainda será muito pouco, para consagrar o dia de Natal e reconhecê-lo como verdadeiramente o é. Natal é paz, é luz, é esperança, é perdão, é amor, etc. É dia de darmos as mãos, nos abraçarmos, enfim, deixar de lado os ressentimentos. O dia é propício, principalmente, para crer que alguém veio ao mundo, nasceu e viveu a vida dos homens, e sempre fez o bem. Importante se frisar ainda, que, também é dia de agradecer. Agradecer o quê? Tudo que se é. Tudo que se tem. Que bom! É Natal novamente. Como seria melhor, se o povo se voltasse para o Natal, e lhe desse o merecido valor. É Natal. Em toda parte haverá certamente festas. presentes, música, muita alegria e grande disposição para dar e receber.Mas, é muito importante lembrar o que esta data realmente comemora, e que cada um saiba examinar o coração e ver se nele há um lugar para “JESUS” nascer.

[ 1999 ]

Numa noite muito fria Numa rua abandonada dormia encolhida ao relento uma criança rejeitada

Novamente é Natal

[ 2000 ]

O Milagre do Natal

[ 1997 ]

[ 1995 ]

redações

Carta Oi, meu nome é Thiago, tenho 12 anos, moro na cidade de Tatuí junto com meus pais e minhas irmãs desde que nasci. Sabe, dia de Natal é o dia mais feliz de minha vida, apesar de não termos dinheiro para fazer uma bela ceia e ganhar presentes, somos muito felizes, minha família e eu.

É costume em minha cidade enfeitar uma linda árvore de Natal lá no centro. É tão legal ver as luzes piscando, as bolas coloridas, penduradas, a praça fica toda enfeitada. Ah! E minha gente se reúne debaixo da árvore para admirá-la. Na véspera de Natal, tem fogos de artíficio que fazem um barulho enorme. Todos fecham os olhos e fazemos um pedido. Os pedidos que faço todos

Natal Entre luzes, cores e transparências muita gente nem percebe o que representa o seu verdadeiro presépio: um foi o anjo perdido de asas quebradas, outro foi José, hoje desempregado, outra foi Maria, virgem mas sem o Espírito Santo, outro foi menino, hoje adulto estressado. O verdadeiro significado do Natal, a festa máxima da cristandade, o nasci-

Feliz Natal Mais um ano chega ao fim, aproxima-se o Natal, a festa que gostamos de reunir a família. Por onde quer que andemos ouvimos as pessoas trocando votos de “Feliz Natal”. Natal significa tempo de presentes, roupas novas, mesas fartas, etc... mas ali num cantinho da cada cidade milhares se enterram no seio da terra de fome, de sede, até ansiedade. Pedindo a paz e não armas de guerra. Crianças famintas não sabem porque lhes falta p vestir, no chão adormecem. Se até sentem sede não podem entnder... Eu, só sei que a poesia do Natal é a mais bela e uma das mais ricas que existem sobre a face da terra; e é por essa razão que posso desejar um Feliz Natal a esses desamparados. Feliz Natal também aos dominados pelas algemas da justiça, aos desiludidos da paternidade, aos pés cansados da desorientação, aos curvados pelo peso dos anos, aos esquecidos pela saúde, aos desfigurados pelas lágrimas da morte. Um Natal que seja contínuo Renascer! Pelno de alegria, Que só a paz do Senhor nos dá. Um Natal freericamente iluminado, com as luzes da fé Feliz Natal, Jesus! - que os sinos da minh’alma toquem sempre a melodia do amor, da alegria, esperança e da Paz entre todos os povos. Porque Natal Feliz é a gratidão de todos pelo nascimento do Salvador do mundo. Mariana de Almeida Proença Sperândio (6º série) - Sesi

os anos ainda não se realizaram, mas tudo bem, não tenho pressa, sou criança e sei que quando eu crescer vou conseguir tudo o que quiser, é só não desistir nunca. Bom, pelo menos é o que minha mãe me diz sempre. Hoje fiz um desenho que faz lembrar a praça enfeitada que eu conheço. É uma tradição ir visitá-la todos os anos. Eu desejo que neste Natal

mento do Jesus Menino, o maior amor do mundo, se confunde na preocupação das compras, no sucesso do comércio, no enfeite das casas e ruas. O Papai Noel diluiu sua imagem no gelo do tempo segurando o presente aguardado que nunca chegou. O Natal está dentro de cada um, basta renascer a cada momento com pequenos gestos, irradiando a sua luz interna, visitando um doente, adotando uma criança, ouvindo o próximo, caminhan-

seja diferente, queria que Papai Noel levasse para todas as casas comida, muita comida, bastante paz, respeito, dignidade, respeito e que todas as crianças estivessem na escola no ano que vem. Um beijo para todos e um feliz Natal! Thiago Martins Barreto (6ª série) E.E. Professora “Lígia Vieira de Camargo Del Fiol”

do de mãos dadas com a paz. Quando uma guerra interior abraçar o seu ser, todas as guerras parecerão de brinquedo, o sorriso será uma alegria aparente, a vida não terá tanta importância e o homem agonizará na sua própria armadilha: matar e destruir a natureza e o seu semelhante durante séculos e séculos. Francini Dourado Marques (6ª série) E.E. “Professor Fernando Guedes de Moraes”


07

Gustavo Badin Correa (4ª série) - Colégio Ideal

[ 2008 ]

Seria a esperança de uma nova vida? De um novo começo? Esperança de mudar, de modificar, de fazer a diferença? Quais os segredos que envolvem essa época tão cheia de mistérios? O que é necessário para desmistificá-la e encher os olhos do mais puro amor e prosperidade? Sentir o toque das mais belas letras e aspirar o doce perfume dos jasmins do campo, transcritas nos versos de uma poesia única e bela, como uma borboleta cheia de vida e de cores e, ao mesmo tempo, tão frágil que não se pode tocar, só observar e aprender em suas asas o valor da liberdade. Por que a importância dessa época, que nos completa de coragem para subir essa íngreme e abrupta montanha da vida, que não te espera e nem te perdoa, com todos os seus ventos e suas tempestades, para que, quando chegarmos ao topo, nos derrube ao imenso abismo de outros mares? Ou seria apenas a celebração do nascimento de um homem que mudou o mundo e perdoou a nossa ingenuidade e analfabetismo de ser? O que enche de vida e submerge, mesmo que por pouco tempo, os maus frutos da colheita da vida, nesse tempo em que deixamos afluírem os mais nobres sentimentos dessa vida escura e sombria, que nessa época se irradia com a luz do amor. Ou seria a prova de que podemos limpá-la, até que os brilhos de seus raios consigam atingir os que estão em sua volta, e assim fazendo nada poder ofuscar seu brilho e contagiar o mundo com sua luz? A resposta para tudo isso é simples e objetiva: Não podemos entender o Natal, apenas sentir. Mas nesse mesmo instante, não me foge a amargura do coração; bem-afortunados daqueles que comem peru, passas e nozes, enquanto outros nem pão digerem. Ao mesmo tempo em que ganhamos presentes outros não ganham nem um abraço. Enquanto nos reunimos com nossas famílias, outros têm forte apreço a um cobertor. Ó Deus, abraçai a todos com seus braços milagrosos e aconchegantes de amor. Fazei todos flutuarem nesse céu de misericórdia!

A Esperança Jesus veio ao mundo num quadro de extrema humildade e despojamento. Na cidade de Belém, Maria dá a luz ao seu filho primogênito e o coloca numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. E assim, numa absoluta e singela pobreza, Cristo vem ao mundo, entrando na vida e na história, pela porta da maior modéstia. Que sentido terá para nós em pleno século XXI, essa era grande Esperança que nos convida a renascer segundo valores que negam e repudiam os critérios dominantes? Num mundo dominado pelo sentimento do lucro e da competição, como entender a mensagem e o mistério que vem da humilde estrebaria de Belém? Nessa sociedade que raciocina eletronicamente, na qual é vangloriado aquele que consegue ir mais alto, mesmo que pise em seu próximo, e são zombados os puros de coração, que lição é tirada do nascimento de um Menino, reclinado em uma manjedoura? Um carpinteiro sem poder aquisitivo que obedece ordens que vêm do céu, uma virgem que fala com os anjos, como esse quadro é diferente do que temos hoje! Talvez por isso mesmo, muitos não compreendem o verdadeiro significado do Natal, acham que é apenas uma data como outra, na qual reunimos a família e o comércio lucra muito. Para os olhos das crianças de hoje, o que é um presépio perto de um lindo trenzinho elétrico? Que atrativo tem essa história perto de um incrível videogame? E os homens se esquecem do verdadeiro significado do Natal, se esquecem do Menino que um dia veio ao mundo para restaurar nossa fé. Parece que, assim como 2008 anos atrás, não há vagas nas estalagens. Mas algo mais forte me diz, porém, que apesar de todas as evidências, de todas as portas fechadas, ainda subsiste no maldoso coração humano a Esperança. E é dela que se trata o Natal. Bruna Maéli Antunes da Silva (7º ano) Colégio Adventista

Um presente especial Uma menina chamada Luiza, passeava pelas ruas do centro da cidade à procura de um presente. Era véspera de Natal. Luiza era uma menina simples e de poucas posses, tinha uma amiga chamada Laura de quem gostava muito e queria agradá-la com um presente especial. Ela entrou em uma loja de relógios, mas logo viu que ali não encontraria um presente que pudesse pagar, ficou chateada mas não desistiu. Atravessou a rua e viu uma loja de camisetas, entrou, olhou, e viu também que ali seu dinheiro não era o suficiente. E assim foi de loja em loja. Muito triste percebeu que seu dinheiro era muito pouco para um presente do qual Laura pudesse gostar. Sentou no banco da praça e ficou a pensar o que poderia dar de presente à amiga que tanto gostava. Entretida em seus pensamentos, nem percebeu um camelô parado à sua frente, vendendo porta-retratos com muitas florzinhas delicadas e Luiza teve uma ideia, comprou um porta-retrato e foi pra casa toda satisfeita. Fez um embrulho muito bonito e foi até a casa de sua amiga Laura, e entregou-lhe o presente. Laura agradeceu feliz e ficou muito surpresa quando abriu o presente e viu a foto das duas amigas, mais surpresa ainda ficou Luiza quando recebeu da amiga Laura um presente contendo um porta-retrato igualzinho com a foto das duas amigas. As duas se abraçaram felizes e desejaram feliz Natal uma à outra.

[ 2007 ]

Vitor Haddad (7ª série) - Colégio Superior Educativo

Um Natal Diferente Vocês pensam que só os humanos fazem o Natal? Pois vou te contar uma história de um Natal emocionante. Era uma vez uma cidade, uma cidade no Pólo Norte, debaixo da terra. Lá estava a cidade maior onde viviam animais de todos os tipos: grandes, pequenos, médios, etc. Lá existia um sapo muito louco que pulava de cá para lá procurando um presente para sua mãe, só que não tinha muito dinheiro e olhava para todos os lados e só via os animais com aqueles presentes imensos, maiores às vezes que o elefante. Então, depois de ir a muitas lojas, avistou uma macaquinha com frio e fome que tentava vender um ramalhete de flores para comprar um docinho para sua mãe. Daí, o sapinho deu o dinheirinho a ela. Ela agradeceu e quando o sapinho ia indo a sua casa ela o chamou e o deu uma estrela que tinha caído do céu e ela falou a ele: - Peça um desenho na noite de Natal, mas antes de fazer isso, diga a sua mãe que a ama bastante. Então chegou o Natal e naquele dia o sapinho falou que amava sua mãe bastante e pediu seu desejo, mas não se realizou. Ele falou novamente que amava-a bastante e não deu certo. Então, a estrela começou a brilhar e lá de dentro da estrela saiu uma voz e falou: - Oi, meu nome é estrela Laurinha. Sou o braço direito da lua que me enviou à terra para realizar os desejos. E o sapinho falou: - Eu sou o sapinho e perguntou, por que meu desejo não deu certo? A estrela respondeu: - Fale um desejo do coração. Então o sapinho desejou que a mãe dele nunca ficasse triste. E deu certo, mas a estrela falou: - Eu preciso ir embora, adeus. E o sapinho ficou muito feliz e agradeceu a Jesus por essa benção. Justificativa da jurada Elizabeth Rocha Leite: “A redação ‘Um Natal Diferente’ mostra humor e originalidade, revelando um mundo cheio de fantasia. Sentimentos como amor filial, caridade e sinceridade são valorizados nessa singela mensagem natalina. Parabéns, Gustavo! Siga sempre sua estrelinha!”

Natal? O que é?

Um Natal Feliz No Natal deste ano vou ter fé e esperança para que a luz venha brilhar em meu caminho. Vou esperar que cada dia possa cultivar mais a alegria entre minha família, e que o perdão possa sempre estar ao lado de cada um. Vou acreditar que todos se lembrarão da data do nascimento de Jesus, o nosso criador, como prova de renascimento. Vou enxergar nas pessoas o nascimento do Amor, Perdão, da Luz Divina, da Alegria e de todas as coisas boas que existem nesse mundo. Vou valorizar a troca de carinho, das boas palavras, de idéias, de olhar... Vou reconhecer no meu próximo a face do Criador, e me tornar um ser verdadeiramente humano... Vou reconhecer minhas falhas, sem ferir um irmão... Vou revelar a beleza das flores, sem a necessidade de mostrar seus espinhos... Vou pedir a Deus que a felicidade venha florescer em nossas vidas, e que a realização de nossos sonhos seja a prova viva da confraternização entre os irmãos. David William Gomes da Mota (8º ano) EE “Professor Ary de Almeida Sinisgalli”

[ 2010 ]

[ 2003 ]

Gabriela Fernanda Rodrigues (4ª série) Colégio Adventista

[ 2005 ]

Não sei mesmo o que pensar. Não sei mesmo o que falar, pois já é chegado de novo o Natal, e eu, nada fiz para me preparar. Sim, porque há de se ter uma digna preparação para o momento natalino e todo o seu significado. O que vou fazer? Nem a árvore eu armei. O presépio ainda encontra-se no fundo do baú, pobre como tal, esquecido, como esquecido também está a peça mais importante e principal do Natal - Jesus. Fazer compras? Nem pensar. Não que eu não queira e sim pelo simples fato de que, como todos, não me encontro dotado de recursos, mas isso é normal. Mas quem disse que o Natal existe ou mesmo seja um meio oportuno para se fazer compras? Também estou cometendo deslizes, me enganando. As luzes já estão se acendendo, e eu me encontro apagada. Será falta de fé? Será descrédito? Mas não se trata de uma data ultra-importante, onde se narra que um Menino Deus nasceu no seio da humanidade em prol da fraternidade, do amor, da caridade, da solidariedade, da paz e assim por diante? Eu, realmente, não entendo o que está acontecendo comigo. Algo estranho, muito estranho me aborrece. Talvez seja pelo fato de eu estar farta de vivenciar em meu cotidiano, crianças jogadas, maltratadas, atiradas às ruas, ao léu, sem pão e sem mesa, sem teto e sem um lar decente. E os velhinhos então? Pobres criaturas que já amaram e hoje são esquecidos nos asilos da vida como indigentes. Sequer recebem visitas dos seus, quem dirá dos estranhos. E saber o quanto já deram de si para que os seus, hoje estejam bem. Não posso mentir, não posso me esconder, não posso faltar à verdade a mim mesma. Estou em dúvida. Não me encontro em mínimas condições de afirmar se o Natal torna mais alegre ou triste o momento para o povo, para o meu povo. É um tal de ecossistema, globalização, Alca, política de governo, rede de internet, corrupção, sequestros, enchentes, barbaridades em série, tudo isso tem roubado minha positividade, meu sossego e minha paz. Meu coração juvenil parece que “apanha” ao invés de bater. O peito anseia respirar esperançoso, mas, entrecortado suspiro. Boa noite... Vou orar a Deus e pedir de verdade um Natal bom e feliz, não para mim, não para alguns, mas para todos, pois todos têm o mesmo direito...

[ 2006 ]

Natal, a Festa que Poderia ser Melhor

Meu Natal! Nosso Natal!

E então sonhei. Sonhei que podia escolher um presente de Natal. Qualquer coisa... escolhia e era concedida. Mas o que escolher? Entre dinheiro, coisa óbvia, e saúde, necessariamente... entre a paz, obrigatória, e o amo, tão perseguido... entre os risos de criança e as emoções dos idosos... entre a água que se bebe e o ar que se respira... Escolhi! Escolhi a esperança. Escolhi o Natal. Esperança para colocar um sorriso nos olhos de cada criança... Esperança para distribuir pelas mulheres que veem os filhos cair... Esperança para o amor que a todos possam chegar e suas vidas alegrar... Esperança para o mundo! Esperança para fazer brotar desta semente, justiça e paz... Esperança que, na noite de Natal... ninguém tenha frio... ninguém morra de fome... ninguém tenha que dormir ao relento... ninguém passe a noite abraçado a uma arma... E se o meu presente a todos chegar, e a esperança nos corações inchar, no próximo Natal poderemos todos cantar, pois o mundo, enfim, tornou-se melhor.

Vi um homem rico distribuindo castanhas para quem não tinha pão. Vi um navio, lá longe, descarregando coisas importadas. Os carregadores? Pobres como muitos, incansavelmente no trabalho de formigas e com um salário de miséria. Este é o nosso natal. Um natal que foge do verdadeiro sentido que envolve tão sublime comemoração. Eu penso que esta data não deveria envolver somente o lado comercial, mas é isso que acontece atualmente. Meus pais e as pessoas mais velhas me contam como eram as comemorações antigamente. Eles me dizem que havia uma missa chamada missa do galo, que acontecia a meia-noite, onde as famílias se cumprimentavam, as crianças recebiam seus presentes. Parece que o mundo que vejo na televisão e observo diariamente, não há lugar para essas coisas. Todos correm atrás do melhor, pisando em quem atrapalha e esquecendo que a figura principal desta data é um pobrezinho chamado Jesus Cristo, que nasceu em um estábulo entre os animais e como pobre ficou até morrer, deixando ricos ensinamentos, que poucos seguem. Como mudar isso? O que resta para nós? Muito a fazer! Como fazer, está dentro de cada um! Talvez, a solução seja assim: Cada um viver sua vida corretamente, espelhando-se no exemplo daquele menino pobre, porque afinal passaram-se dois mil anos e o que ele ensinou se perdeu, não se desvalorizou, pelo contrário, continua atual e necessário. Esqueçam as luzes, o brilho que amanhã vai se apagar, os manequins enfeitados na vitrine, as ofertas imbatíveis, os braços falsos e os desejos de boas festas. Achem o Cristo dentro de você e realizem suas vidas com base na humilde daquele pequeno Cristo, na perseverança de seus pais e na riqueza de seus ensinamentos. Então é natal! Que Jesus abençoe a todos.

Ana Paula de Abreu Coelho (5º ano) - Colégio Ideal

Carlos Henrique A. Cruz (9º ano) - Nebam “Ayrton Senna da Silva ”

Jaqueline Lincoln Saad (6º ano) Emef. “Deócles Vieira de Camargo”

[ 2009 ]

[ 2002 ]

redações

Presente de Natal


08

Karen Caroline Ribeiro (8º ano) Neban “Ayrton Senna da Silva”

O que eu quero ganhar de Natal Oração de Natal Pai nosso que estás nos céus, eu amo muito você porque você é muito bom e é o meu melhor amigo. E porque já está chegando o Natal, que é o nascimento de Jesus, o seu filho. Deus, abençoa a escola Maria Eli. Abençoa o novo prefeito de Tatuí. E que nesse Natal ninguém

Se eu fosse Papai Noel em Tatuí Eu não sou o Papai Noel, mas me pareço com ele. Me chamo Giovana, sou uma pessoa normal, moro em um lugar bem escondido em um bosque. Atrás de muitas árvores está minha fábrica de Natal, que se chama Jingle Well, e também minha casa que fica ao lado. Na minha fábrica trabalham muitos guinomos que fazem brinquedos e presentes especiais para o Natal. Eles trabalham fazendo presentes, árvores de Natal, os enfeites e decoram a fábrica. E eu supervisiono a Jingle Well, e com a minha bola de cristal gigante, observo as pessoas que merecem ganhar presentes. Hoje já é Natal, e vamos comemorar essa data entregando os presentes para as pessoas de Tatuí, com o meu trenó. Com o trenó já carregado com todos os presentes vamos começar a jornada! Deixamos presentes em todas as casas, na Praça da Matriz, no Conservatório Procópio Ferreira, no Museu e nos comércios. Mas além de tudo, o mais importante do Natal, é a alegria, a harmonia e a paz das pessoas, que têm muito aqui nesta cidade linda de Tatuí!

Um Natal em Tatuí Aqui em Tatuí, o Natal é muito bonito, a fonte fica enfeitada com luzes que formam uma árvore de Natal e a praça também fica enfeitada. Eu e minha família adoramos ver os enfeites principalmente o Pinheiro que sempre fica muito bem enfeitado com luzes, bolas, etc... Os postes da cidade também ficam enfeitados com sinos, Papai Noel, luzes, estrelas e fica muito bonito. Eu estou ansiosa para ver como vai ser esse Natal, como vai ficar a fonte, o Pinheiro, a praça e os postes. Eu acho que vai ficar muito lindo. Eu acho que a praça vai ficar muito bonita, porque ano passado ela estava parecendo um lugar mágico igual aos contos de fadas. O Natal em Tatuí é o melhor pra mim, pois passo ele com minha família e nós sempre saímos para ver os enfeites.

[ 2015 ]

O Natal atualmente perdeu o verdadeiro sentido, época a qual deveria ser lembrado o nascimento do menino Jesus, as famílias se reuniam, mas isso já não mais acontece. No Natal as pessoas se separam, brigam acontecem, choram por não ganhar seus presentes, há famílias passando fome e muitas outras coisas. Ah! Como eu queria que o Natal retomasse o seu verdadeiro sentido! Que as famílias se reunissem, que Jesus fosse o principal foco, que as pessoas tivessem mais caridade , que ajudassem o próximo, que dessem o que

comer, carinho às pessoas que precisam, que por isso não pedissem nada em troca. Mas em algumas f amílias e lugares, o verdadeiro sentido é lembrado, então , vendo isso, eu me alegro, e espero que a partir disso, saia uma luz e que o mundo seja transformado. Pois, Natal não é somente Papai Noel, presentes, árvore de Natal, etc., Natal é caridade, paz, solidariedade , compaixão, amor e muitos outros sentimentos e ações. O Natal é você se sentir bem, estar em família sem lembrar de bens materiais, os quais são passageiros e inconstantes.

[ 2012 ]

Natal

[ 2014 ]

[ 2013 ]

[ 2011 ]

redações

Sofia Rossi Camargo Bueno (5º ano) Colégio Objetivo

Tatuí, Capital da Música, já é uma bela cidade, mas, na época em que se comemora o nascimento do nosso Salvador, fica mais bonita ainda. Nesse período a cidade atrai muitos visitantes para apreciar sua beleza também, nesse clima festivo, muitas mudanças ocorrem por aqui, a imensa árvore da Praça da Santa fica toda iluminada e enfeitada com motivos natalinos, atraindo a população, não só pela beleza, mas também pelas guloseimas e pelo clima característico. Há, também, incríveis programações festivas, como apresentações de canto e dança, missas religiosas na Igreja da Matriz, concertos do Conservatório Dramático e Musical. As decorações em todos os lugares, diversos tipos de comida natalina que invadem as prateleiras dos supermercados, as lojas com seus horários estendidos até mais tarde, o fluxo de pessoas pelas ruas e praças, a união familiar, enfim, são inúmeras atrações pela cidade e todos sabemos que ano após ano ela fica melhor. Mas, esse encantamento não deveria ocorrer somente nessa época. Quem dera que fôssemos tomados por essa avalanche de maravilhosos sentimentos em que a paz, a fraternidade, a alegria, a compaixão, a bondade e o amor ao próximo se fizessem presentes em todos os dias do ano! Eduan Augusto Dias de Brito (9º ano) Emef. “Professora Lígia Vieira de Camargo Del Fiol”

Natal em Tatuí O Natal é importante a todo instante. Crianças podem ser ajudadas, principalmente as que não tem família. O Natal não é só presentes, é tempo de solidariedade. Crianças sem uma casa, você talvez possa abrigar. Quando você escutar o sininho tocar, no centro ou nos bairros de Tatuí. Corra para alguém encontrar e dar um abraço, um sorriso ou até uma balinha. Se você é bom de coração ajude quem não tem como ganhar. Quando o relógio num tic-tac mostrar meia-noite, Papai Noel vai chegar. Gosto de ser boa e sempre ajudar, o prazer do meu coração é amar. Fazer o bem, isso eu gosto e assim eu ganho a maior felicidade. Moro numa linda rua em Tatuí, é lá que fica o meu lar. Depois de uma linda noite, na minha cama confortável e gostozinha vou dormir. Um bom dom do meu coração é ajudar e sempre amar. É uma boa consolação e que nem sempre custa um dinheirão. Meu coração tem muito para oferecer. A quem necessita um pouquinho do meu carinho! Valentina Grecchi Marques (3º ano) Colégio Objetivo

maus. Me ajuda também para que tenha mais amigos, Deus. Deus, que você escute todos os meus amiguinhos que você Deus responda todas as nossas orações, todas, especialmente este meu pedido. Que esse Natal seja especial, eu te adoro de verdade e eu te amo de coração! Amém! Thayná Paes Ferreira (2º ano) Emef. “Maria Eli da Silva Camargo”

Um Natal em Tatuí Era uma vez um pequeno menino, mas muito simpático e com um grande coração. Adorava festas, animais, praticar judô, árvore e principalmente o famoso Pinheirão. Ele sempre ia naquela praça para vê-lo. Ver as pessoas no Natal, admirando aquela árvore tão antiga, enchia seu sorriso de alegria. Para sua sorte, já era tempo de Natal! Em sua casa, dormindo como um bebê, ouviu um plim plim. Era o velho e bom Papai Noel dando uma oferta. - Olá menino! Eu vim a Tatuí para pedir pra você ser meu herdeiro. O menino perguntou: - Mas... por quê? - Sabe, estou velho e preciso de alguém disposto a continuar essa missão. - Ah, eu aceito!! - Então, vamos com o trenó! Rápido! E assim foi aquele menino aprender com o Papai Noel tudo o que representava o Natal. Concordou que alguns valores precisavam ser eternizados e apesar da tecnologia de hoje, só o coração era capaz de transmitir. Isso é apenas uma história, fruto de uma imaginação. Sonho... fantasia. Mas esse menino, bem que poderia ser eu!!! João Brum Leite da Silva Teles (3º ano) Colégio Objetivo

[ 2018 ]

Tatuí na melhor época do ano

[ 2017 ]

[ 2016 ]

Giovana de Medeiros Rauscher (5º ano) Colégio Bem-Me-Quer

passe fome. Abençoa a minha tia Angela, porque ela está muito doente, precisando da tua ajuda. Faça que eu passe de ano. E que n a praça da Santa, na árvore mais linda da região, o Pinheirão, tenha bastante presentes para todas as crianças, que tenha amor e carinho, para que em Tatuí tenha somente a paz. Deus, perdoa todos os meus pecados. Desculpa todos os meus pensamentos

Tatuí no Natal Tatuí no Natal, por meio de luzes e canções, trará alegria, gentileza, caridade, perdão. A praça Martinho Guedes, chamada de Praça da Santa, será a vila de Natal. Lá, temos a casa do Papai Noel como uma atração natalina mágica. A praça foi escolhida por ter o pinheirão de Natal, o “Pinheirão”, que já foi considerado “o maior pinheiro do mundo”, que ilumina a cidade desde 1956. E ilumina até agora, muito triste que na década de 80 ele tenha sido atingido por um raio e perdido quase a metade dele. Mas até agora é muito bonito, sem contar as decorações que todo o Natal fazem. Na Praça da Matriz tem também as cantatas natalinas do Natal Musical, que traz o clima natalino para a cidade. Em nossa cidade também temos o caminhão da Coca-Cola onde passam jogando doces e balas para as crianças nos bairros da cidade. Temos as pessoas solidárias que saem em comboio distribuindo balas e até brinquedos para as crianças carentes, e sempre tem um Papai Noel para alegrar e contagiar. Em nossa casa temos a ceia de Natal ou também conhecida como a ceia da meia-noite, que pelo seu nome, esperamos até a meia-noite para comer, para celebrarmos o nascimento de Jesus Cristo, esse é um espírito natalino que não pode morrer e que esse sentimento natalino não dure só no Natal, mas para a vida toda.

[ 2019 ]

Rhyan Ely Costa e Silva (6º ano) E.E. “Professora Lienette Avalone Ribeiro”

O espírito natalino e o seu poder Os pisca-piscas acendem-se como a chama dos corações das pequeninas crianças, donas do brilhante olhar cheio de alegria e esperança. É noite de Natal. Seus passos ansiosos aceleram em direção ao grande pinheiro. Brilhante, charmoso, chamando a atenção, surpreendendo-as na festiva noite natalina. O sincero sorriso dos pequenos transmite paz. Observo o mais puro sentimento de felicidade estampado em seus olhos. O Natal. Uma época extremamente marcante para mim. Para ser sincera, nem sempre foi assim. Antigamente, pensava só nos presentes. Meus pais sempre me davam os melhores. Os mais caros, os mais desejados. Eu era movida por ganância. Sem abraços, sem família, só presentes. Os melhores presentes.

Meus pais chegavam tarde em casa. Na verdade, nunca liguei muito para isso. O que me importava, era se o meu celular seria o mais novo, se minhas roupas eram as mais caras. Até que, em uma noite quente de primavera, meu pai foi buscar uma macarronada para o jantar - quem não gosta de uma deliciosa macarronada? Todos estávamos famintos, então, minha mãe lhe pediu para buscar a esperada. Lembro-me exatamente de suas últimas palavras: “não coma doce antes do jantar!”. E ele saiu. Até pensei em respeitá-lo e esperar até o jantar. Mas ele começou a demorar, e demorar... Não aguentava mais, estava faminta. Até que, com o meu chocolate em mãos, fiquei sabendo de um acidente. Os vizinhos saíram, e contaram que meu pai havia batido o carro de frente com um caminhão. Simplesmente, ele se foi. O mundo congelou. Ficou tudo em preto e branco. Eu não consegui pronunciar uma sequer palavra. Eu desabei. Nunca pensaria que per-

deria meu pai assim tão cedo. Sem mais, nem menos. A informação não entrava em minha cabeça. Não tive a chance de conviver como uma filha presente. Como eu perdi um pai... que nunca tive? Demorei para aceitar o fato de que nunca mais o veria. Não pude aproveitar o tempo em que ele esteve aqui. A única coisa que consegui fazer, foi chorar. Mas, o mundo não tinha tempo a perder. Ele não nos esperaria. Precisávamos voltar a nossas rotinas. Minha mãe não era mais a mesma. Nunca havia a visto tão deplorável. Estava exausta, pois não estava dando conta de tanto trabalho a fazer. Não me dava atenção, tudo para me dar o presente mais caro, afinal, eu “merecia”. Batalhava demais para me ver feliz no Natal. Afinal, o que realmente me faria feliz seria o celular mais caro... será? Mesmo ganhando o presente mais desejado, mesmo minha mãe se esforçando a todos os custos, percebi que o que me fazia feliz, no fundo, nunca foi o presente. Foi triste perceber só após a perda, mas o que

realmente importa é a presença. Após anos afastada de minha mãe, percebi que eu precisava mudar. Nós duas estávamos morrendo aos poucos. Cada vez menos palavras. Menos sorrisos. Menos conversas. Convivíamos juntas, mas separadas. Meses se passaram... Mais um Natal havia chegado. Pisca-piscas, sorrisos... tudo começou, novamente. Mas, nesse ano, seria diferente. O sol se pôs, as estrelas começaram a cintilar. O espírito natalino havia chegado. Famílias em direção à decorada praça, e nada de minha mãe. Eu olhava ansiosa para o relógio. Contava cada tic, cada tac. Sabia que minha mãe chegava tarde, mas foi a primeira vez que realmente me importei com isso. Após horas - que se passaram como dias - ouvi o barulho da chave girando na fechadura. Minha mãe chegara. Abriu a porta, exausta, e entregou-me o desejado presente. Ao invés de abrir, deixei-o de lado, e levei-a

para a famosa praça. Não entendendo, minha mãe ficou encantada. Observou o olhar contagiante das pequenas crianças. Os pisca-piscas. O carinho das famílias. A energia positiva do Natal. Ela não sentira isso há tempos. Nunca vi o seu olhar brilhar tanto após o acidente. Cintilavam como as estrelas. Esse é o poder do espírito natalino. Isso é o que realmente importa para mim, vê-la feliz novamente. Andamos ao redor da harmoniosa Praça da Santa, é assim que a chamávamos, apreciando cada sorriso que davam as preciosas famílias. Que palavra linda. Família. Após olharmos cada decoração ao redor da bela praça, levei-a em frente ao gigantesco pinheiro todo decorado, o qual já resistiu a anos e anos, encantando gerações e gerações. E, então, eu a abracei, e disse cochichando em seus ouvidos: - Feliz Natal. Giovana Cunha dos Santos (8º ano) Colégio Anglo


09

Ano 2010 - Gabriel Diniz Gruber de Oliveira (6º ano) - Colégio Adventista

Ano 2010 - Letícia Camargo Coelho (9º ano) - Bem-Me-Quer

Ano 2011 - Quézia Cristina da Silva (8º ano) - Emef “Professora Lígia Vieira de Camargo Del Fiol”

Ano 2011 - Walter Ribeiro Funes (5º ano) - Sesi

Ano 2012 - Ezequias César (5º ano) - Emef “Accácio Vieira de Camargo”


10

Ano 2012 - Otávio Hernandes Ribeiro (8º ano) E.E. “Lienette Avalone Ribeiro”

Ano 2013 - Alyson Henrique da Silva (8º ano) Emef. “Alan Alves de Araújo”

Ano 2014 - Luiz Henrique Portfírio de Moraes (2º ano) Emef. “Firmo Antonio de Camargo Del Fiol”

Ano 2013 - Thayane Silva Aguiar (7º ano) - Emef. “Alan Alves de Araújo”

Ano 2015 - Jaiane Tainah Siqueira de Oliveira (8º ano) - Emef. “José Celso de Mello”

Ano 2014 - Rubens Diego de Souza Oliveira (6º ano) E. E. “Fernando Guedes de Moraes”


11

Ano 2017 - Júlia de Assis Figueiredo (6º ano) - Sesi Ano 2015 - Ynahê Telles Siqueira (3º ano) Emef. ‘Accácio Vieira de Camargo’

Ano 2016 - Jéssica Carolina F. da S. Pinto (9º ano) Emef. “Prof. Alan Alves de Araújo”

Ano 2018 - Lorena Camargo Mota (2º ano) Emef. “Professor Accácio Vieira de Camargo”

Ano 2017 - Robert Lopes Furtado (8º ano) E.E. “Ary de Almeida Sinisgalli”

Ano 2016 - Taís Cristiane Vieira - Apae Tatuí

Ano 2019 - Hyan Marco Fouzer Fernandes (3º ano) Emef. “Profª Sarah de C. Vieira dos Santos”

Ano 2018 - Nicolas Hessel de Proença Oliveira (4º ano) Colégio Mack

A equipe do jornal

Ano 2019 - Luis Henrique Porfírio (7º ano) E.E. “Prof. José Celso de Mello”

deseja a todos um FELIZ NATAL e um 2021 cheio de luz, paz e prosperidade


12


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