100 Maiores Distrito Santarém

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EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

Esta Revista é suplemento integrante da edição nº 1241 de 14 de Agosto de 2009 do semanário O RIBATEJO Não pode ser vendida separadamente

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AS 100 MAIORES E MELHORES

empresas do Distrito de Santarém

Ficha Técnica | DIRECTOR Joaquim Duarte FOTOGRAFIA Joaquim Dâmaso Sérgio Claro Arquivo DIRECÇÃO COMERCIAL Rita Duarte

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

PUBLICIDADE Luís Silva Sandra Amendoeira Ana Marecos BASE DE DADOS IF-4 - Processamento de Informações Lda PROJECTO GRÁFICO foradoras.com PAGINAÇÃO JORTEJO IMPRESSÃO Mirandela, SA

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TIRAGEM 15.000 exemplares

Esta revista é suplemento integrante da edição nº 1241 de 14 de Agosto de 2009 do semanário O RIBATEJO. Não pode ser vendida separadamente.

Que empresas estão a enfrentar a tempestade económica com resultados positivos? Quantas estão a encontrar no mercado oportunidades para crescer e acrescentar valor? Que organizações empresariais demonstram abertura à mudança e sabem reagir ao desafio da globalizada (e actualmente engripada)? Quem, nesta “hora da verdade”, revela estar preparado para os mais exigentes desafios? Estas são algumas das questões centrais que se colocam hoje à vida económica do país e das empresas. Entre as receitas prováveis para o sucesso, nestes tempos de turbulência económica, há sete ideias chave que os especialistas que se pronunciam nesta revista recomendam: manter o optimismo, parar para pensar, insistir na inovação, aceitar a mudança, moderar o crescimento para controlar o risco, identificar novos produtos e mercados, e cortar nos custos. Mas o melhor mesmo é lê-los. 100 Maiores e Melhores empresas do distrito de Santarém é um trabalho editorial de reconhecido prestígio sobre o universo empresarial da região, que permite avaliar a evolução das empresas e do mercado. São apenas 100 empresas de um universo de cerca de 10.000 existentes no distrito, apenas as maiores, o que, pelos valores da facturação apresentada evidencia o fosso que caracteriza o universo empresarial da nossa região (compare-se os valores da 1ª do ranking, a Tejo Energia, com os da 100ª, que este ano é a Palex). No somatório dos números é ainda possí-

vel constatar o aumento do volume global de negócios das 100 Maiores, que atingiu quase os 2,5 mil milhões de euros em 2008, mais 263 milhões que no ano anterior. E mesmo assim faltam aqui algumas empresas importantes. Sabemos, pelo conhecimento do nosso tecido empresarial, que subsiste um conjunto de empresas cujo volume de negócios também justificaria a sua presença neste ranking. Infelizmente, não nos facultaram os resultados a tempo. Por exemplo, a indústria de Carnes Nobre, com sede em Rio Maior, ou a Compal, com a unidade fabril em Almeirim, ficaram fora deste ranking, o que acaba por afectar uma leitura mais fina da realidade empresarial da nossa região. Por último, neste tempo de crise, em que o combate ao desemprego é assumido como uma das prioridades da economia nacional, apenas três empresas do distrito surgem neste ranking acima do meio milhar de trabalhadores. São elas a J.J.Louro com 756 trabalhadores, a Renova com 656 e a Rodoviária do Tejo com 627. No conjunto das 100 Maiores, são mais de 11 mil empregos que estas empresas oferecem. Resta acrescentar que este ranking das 100 Maiores e Melhores empresas de Santarém é, mais uma vez, um trabalho da IF4 – Processamento de informação Lda, empresa especializada nesta área que trabalha com alguns dos maiores jornais de referência.

Joaquim Duarte Director do Jornal O Ribatejo



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ISCURSO IRECTO

Veio a Leiria falar dos novos desafios da indústria europeia. Quer explicá-los? Hoje, na Europa, a indústria talvez não represente mais de 25 por cento do Produto Interno Bruto. A economia europeia é cada vez mais uma economia de serviços. As pessoas estão normalmente conscientes de que sectores como a agricultura e a pesca perderam muito peso, mas não estão tão advertidas de que o mesmo aconteceu com a indústria. Vai ser cada vez mais difícil produzir bens industriais na Europa, isso tenderá a ser deslocalizado para outras partes do mundo. Na Europa, o que ficará, então? Aquilo a que se chama indústria, hoje em dia, é uma actividade complexa, porque

envolve ela própria serviços. Há todo o problema do pós-venda, manutenções, reparações, assistência técnica; há também, a montante, a questão do desenvolvimento dos produtos, da customização e adaptação às necessidades do cliente, etc. Muitas vezes a parte industrial propriamente dita é deslocalizada. Penso que o que pode ser mantido na Europa são estas actividades mais intensivas em serviços e quanto mais serviços se puder agregar mais fácil é manter aqui aquilo a que às vezes se chama de indústria. Para uma indústria pura e simples, de pegar na matéria-prima e de a transformar, e ponto final, vender assim, a Europa é muito cara. A área do Euro é uma área muito cara e tenderá a ser cada vez mais cara, mesmo para um país como Portugal, que na área do

Euro é dos mais baratos. Se reparar, a capacidade de atrair investimento estrangeiro para actividades industriais é hoje muito pequena. Nós lutamos aqui, às vezes quase desesperadamente, para manter as indústrias que estão cá. Já não é, propriamente, para atrair indústria nova. É tentar manter o que está de modo a que a perda se faça lentamente e com o mínimo de problemas. A indústria de moldes é um bom exemplo desta mudança? A indústria de moldes já terá sido uma indústria, nesse sentido de aparecer alguém com um molde para depois se fabricar a peça. Hoje, aquilo a que se chama indústria de moldes é uma actividade muito sofisticada de engenharia. Quem faz o molde

PERFIL Daniel Bessa, economista, nasceu no Porto em 1948 e no Porto concluiu a licenciatura em 1970. Doutorado em Economia pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa, exerce como docente do ensino superior desde 1970 e esteve desde 2000 à frente da Escola de Gestão do Porto, saindo este ano para assumir o cargo de director-geral da COTEC Portugal. É ainda administrador e consultor de várias empresas. Durante cinco

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meses, entre o Outono de 1995 e a Primavera de 1996, foi ministro da Economia, Indústria, Comércio e Turismo no XIII Governo Constitucional, liderado por António Guterres. •


Daniel Bessa Economista, director geral da COTEC Portugal

O que impôs o clima económico dos últimos meses às empresas que competem no mercado internacional? O que mudou? É verdade que a crise mundial está aí, tem tido efeitos muito negativos, mas não é menos verdade que a economia portuguesa tinha problemas anunciados. Estava a crescer muito pouco, com grandes dificuldades na área da exportação. Portanto, esses é que são os nossos maiores problemas. A crise mundial, se tudo correr como se espera, um dia destes passa e volta tudo ao normal, enquanto os problemas que nós já tínhamos, esses continuarão. E como se resolvem? A economia portuguesa durante os últimos anos teve despesa a mais, as empresas foram muito puxadas por um mercado interno muito forte, e tem oferta a menos. Em Portugal investiu-se pouco, não se criaram muitas empresas novas, o investimento tem uma concentração em betão que é excessiva, seja o investimento privado seja o investimento público. Isto tem que se resolver não pelo lado da procura, mas pelo lado da

oferta. Portanto, são precisas mais empresas, são precisas empresas a fazerem outros produtos, é isso que vai permitir, se tudo correr bem, que a economia portuguesa um dia volte a crescer a ritmos aceitáveis. Mas, ao contrário do que acontecia até agora, as famílias não estão em condições de se endividarem mais e o crédito está mais difícil. Sim, claro, mas isso é um caminho que durante algum tempo pode funcionar, mas a partir de certa altura não dá mais. Hoje as famílias portuguesas devem 130 por cento do seu rendimento líquido, cerca de 16 meses de salário. É a dívida média de uma família. O país – famílias, Estado, empresas – cerca de 5 por cento da riqueza que cria é para pagar juros e à medida que a dívida for crescendo, e ela continua a crescer, mais irá para isso. Portanto, o PIB até pode crescer, mas se lhe tirarmos os juros que são pagos ao exterior, o rendimento que fica cá, no país, está a diminuir. Nesta última década, o PIB terá crescido, no máximo, uns 3%, enquanto os juros da dívida externa cresceram cerca de 5% do PIB; estamos mais pobres, ao fim de dez anos, porque o crescimento do PIB não chegou para pagar o crescimento dos juros da dívida externa. Disse recentemente que se as suas contas estiverem certas a retoma chega dentro de 17 meses. Os 17 meses são uma pequena brincadeira, um modo de dizer. Quando aparecem sinais de retoma, e esses sinais aparecem em variáveis como sejam os indicadores

de confiança, mercado de acções, normalmente até chegar ao emprego, às vendas, à produção, demora cinco, seis meses. Esses sinais estão a aparecer nos Estados Unidos. Significa, portanto, que podemos começar a pensar que nos Estados Unidos, dentro de cinco, seis meses, a produção e o emprego possam começar a aumentar. Na Europa, a recuperação costuma chegar um ano mais tarde. Portanto, 17 é a soma dos cinco meses que a recuperação provavelmente tardará nos Estados Unidos mais os 12 meses que a Europa costuma ter de atraso. Quais os sinais de inflexão mais importantes? O primeiro foi na bolsa de valores. As bolsas este ano já não se têm comportado muito mal. Depois, são sobretudo sinais de confiança. Empresas e famílias, nos Estados Unidos, começaram a dar sinais de estarem um bocadinho mais animadas. Depois, há sinais ligados a vendas de casas, a pedidos de licenças para construção de casas novas. Quando a economia cai muito, como caiu, depois aparecer alguém a dizer que conseguiu vender uma casa, ou que quer construir uma casa nova, indica que as coisas se estão a inverter. Assinou um manifesto de economistas solicitando a reavaliação de grandes obras como o aeroporto, o TGV e a expansão da rede de auto-estradas. A crise não se combate com investimento público? Portugal precisa sobretudo de exportar e estes investimentos, na sua maioria, ajudam muito pouco as exportações. Teria uma opi-

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vai cada vez mais longe na discussão dos próprios produtos que vão ser feitos com esse molde, discutindo aspectos de funcionalidade, ergonomia. Em rigor, talvez pudesse dizer que hoje, em Leiria, não há uma indústria de moldes; há uma actividade de prestação de serviços especializados, com suporte na engenharia, que ultrapassa em muito a actividade industrial de fazer o molde.

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“DENTRO DE 10 ANOS as empresas de referência em Portugal serão outras”


nião diferente, por exemplo, se ouvisse falar em transporte de mercadorias, mas não ouço. Ouço falar em transporte de passageiros. E ouço falar em mais estradas, em alguns casos em áreas do país onde já há uma concentração enorme. O investimento público em Portugal foi uma coisa boa, fez crescer a economia, arrastou investimento privado, mas uma auto-estrada produz um efeito, a segunda já produz um efeito muito menor e não consigo perceber, por exemplo, para que é uma terceira auto-estrada entre Lisboa e Porto, mesmo que alguns troços já estejam construídos. Quem se mete na auto-estrada [ndr: A17] aqui em Leiria e segue para Aveiro não passa por ninguém. Costumo dizer que já nem os restaurantes das áreas de serviço conseguem ter pão fresco, porque não pára lá ninguém.

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Os projectos que existem não teriam retorno garantido em termos de dinamização da economia? Não trazem muitas exportações – o TGV, por exemplo, tem muita importação – são investimentos pesados, o país tem dificuldades de obtenção de financiamentos, se o dinheiro for para ali não pode ir para outras coisas. Não vamos parar o investimento pú-

blico todo, mas não sei se é preciso manter uma carteira de projectos tão ampla. Se alguma coisa procurei fazer, durante toda a minha vida, foi ter juízo, acho que as pessoas precisam de equilíbrio. Qual a missão da associação Cotec, de que é director-geral? A Cotec foi trazida para Portugal pelo então Presidente da República Dr Jorge Sampaio, que se inspirou numa experiência congénere que existia em Espanha, conduzida pelo Rei de Espanha. Na Cotec estão hoje 117 das maiores empresas portuguesas e estão ali sobretudo a dar um contributo e a ajudar ao crescimento das pequenas e médias empresas. As grandes linhas de trabalho da Cotec são como criar empresas novas, de carácter tecnológico, sobretudo saídas do meio universitário; como fazer crescer mais depressa as empresas médias que temos, e como sustentar a inovação empresarial. O professor Cavaco Silva manteve a orientação do dr. Jorge Sampaio e é esse o trabalho que nós fazemos: promover a inovação das empresas portuguesas, de preferência a partir de conhecimento residente. Existe uma cultura de inovação na maio-

ria das empresas portuguesas? Na maioria talvez não, mas nós temos empresas que estão a fazer trabalho que nos prestigia a todos, como a Bial, a que eu estou profissionalmente ligado, que é a primeira empresa portuguesa com um medicamento patenteado, que vamos vender ao mundo inteiro. Na zona de Coimbra surgiu uma Critical Software que é uma empresa exemplar. No Porto está a Alert, que na área do software para gestão de sistemas de saúde exporta na casa da centena de milhão de euros. São exemplos de empreendedorismo qualificado. Isto surge em cima de uma economia com muitas centenas de milhar de empresas, a maioria das quais não estão nessa onda de inovação. Mas desaparecerão. Tenho a certeza que daqui a dez anos as empresas de referência vão ser outras. Ainda existem barreiras? Existem, claro. A questão cultural, a administração pública também não favorece muito, a economia portuguesa em geral é ainda muito protegida, mesmo em áreas como a energia e as telecomunicações. Há um modo de funcionar que não é muito agressivo, não tem muita concorrência, não empurra as empresas para a necessidade de


grandes inovações.

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Uma qualidade e um defeito da região de Leiria? Esta região é uma das regiões do país que cresce mais. Tive oportunidade, há uns anos, de fazer um trabalho pedido pelo Governo do dr. Durão Barroso e tornou-se evidente aos olhos de toda a gente que a região de Leiria era talvez a região do país de maior crescimento. Iniciativa privada, muito a partir de uma base industrial que aqui se instalou, isso é incontornável. Esta é das regiões do país que cresce mais, neste momento, e com qualificação. O que mais me desgosta em Leiria é que a cidade – e não me refiro às casas e às pessoas, mas à malha urbana – não acompanhou essa qualificação. Para a indústria que tem, para a actividade económica que tem, para o crescimento que tudo isso tem tido, para o número de pessoas que isso arrasta, Leiria tem um défice de serviços, de escolas, de ensino superior, de actividades artísticas e culturais, da actividade urbana no seu conjunto. Temos de reconhecer que falta aqui alguma coisa. Desenvolver um conjunto de funções urbanas superiores - é o que espero que venha a acontecer, para que tudo possa, finalmente, “bater certo”. •


ONVIDADO

Joaquim Paulo Conceição Administrador do Grupo Lena e Docente no IPL Instituto Politécnico de Leiria

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Não sabemos se a crise está no seu máximo, a dúvida é a única certeza. Há sempre os pessimistas que dizem que isto nunca mais volta ao que era, os optimistas afirmando que, este mês, já existem um sinaizinhos

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de recuperação.

NA HORA DA VERDADE, a mentira continua... Há também os “neo-optimistas” dizendo que, pelo menos, esta crise terá a grande vantagem de “limpar” do mercado os operadores menos eficientes. Isto é, chegou a hora da verdade para aqueles que geriram pela “primazia imediatista” e não souberam prepararse para os tempos de dificuldade. Qualquer uma das nossas avozinhas nos deu lições para contarmos com uma doença ou outra desgraça e nos prepararmos, com reservas nos bons tempos, para os tempos de dificuldade. A mesma lição de vida contou a formiga à cigarra. Preparar o futuro porque a “hora da verdade” chegaria era a mensagem comum. Daria alguns exemplos de incautos para quem chegou a hora da verdade (ou não…): 1) Fabricantes de…. “papel higiénico” Financeiros mascarados de gestores (e de financeiros também) manipularam rubricas contabilísticas para sustentarem méritos que nunca tiveram e vidas que não mereciam. Esqueceram que o papel aceita tudo e que os salários, prémios e lucros se pagam com dinheiro real e não com fantasias contabilísticas. Afinal, na hora da verdade, para que servem os papéis com dinheiro que não existe? Se forem macios, talvez para papel higiénico…;

2) Os salteadores da …”solidez perdida” Banqueiros e bancários que julgavam (e bem) qualidades de gestão para a concessão de crédito nas empresas clientes. Perderam legitimidade de juízo porque se esqueceram de avaliar a sua seriedade e as competências de gestão próprias, assim, transformaram a banca de um inabalável símbolo de solidez num estigma de desconfiança difícil de ultrapassar. Agora precisamos de Indiana Jones para procurar a arca da confiança perdida mas, agora, sem efeitos especiais…; 3) Os fabricantes de Ford T Preto O grande Ford ficou conhecido com a máxima que “ toda a gente pode ter o carro que quiser desde que seja o Ford T Preto”. Naquela altura de escassez na chamada “Era da Produção” a máxima até se justificava o que não se justifica é que hoje na “Era do Marketing” e da focalização no cliente, as multinacionais do sector automóvel imponham aos seus distribuidores stock de viaturas e peças descabidos face ao mercado, escolham os seus colaboradores, formatem a sua comunicação e imponham projectos de construção onde não escapa nem a cor da chave da porta. Depois obrigam a matricular viaturas para clientes que ainda não nasceram escra-


“A mesma lição de vida contou a formiga à cigarra. Preparar o futuro porque a “hora da verdade” chegaria era a mensagem comum”

5) Os amantes dos galheteiros Assuntos verdadeiramente importantes são

6) Os “caça impostos” Prefiro os “caça fantasmas”, pelo menos são ficção. Uma caça às bruxas que as nossas DGCI e Segurança Social conduzem cobrando coimas onde há para cobrar (nos outros não compensa…). Primeiro cobram e depois os empresários têm a Fórmula 1 da nossa justiça para provar que foi cobrado injustificadamente, 10 anos depois…

Soma-se a isto uma descoordenação e uma “departamentite” cega que não conhece o patrão comum, o Estado. Um bom exemplo é do Segurança Social e CGA que fazendo dupla tributação retêm para prestações sociais 60% do rendimento dum docente do ensino particular e cooperativo e depois se digladiam sobre quem tem de devolver o imposto cobrado a mais. Enquanto isto, o contribuinte está a arder com a massa e, na hora da verdade, tem o direito a recorrer à justiça. Em 2021 o graveto está garantido…; 7) Conclusão Afinal na “hora da verdade” pode ser tudo mentira. Esta crise pode não varrer apenas os incompetentes e ineficientes, mesmo que assuma a gestão de forma séria e competente pode ser varrido. Um contexto destes onde precisamos ultrapassar tantas variáveis que não controlamos, esta crise não limpará apenas empresas e gestores menos eficientes, limpará também aqueles cuja eficiência é anulada pelas gigantescas ineficiências estruturais porque essas parece que vão sobreviver a tudo, para elas não haverá “hora da verdade”, ou melhor existirá uma “hora da verdade” onde a mentira continua….

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4) Os gestores de biblioteca Boa parte dos professores de gestão nunca passou por empresas e os poucos que passaram são considerados “outsiders”. Com esta limitação, o ensino de gestão lá vai produzindo contabilistas, mas não gestores, capazes de identificar e coordenar as competências instaladas numa empresa ou de promover a inovação e sã agressividade comercial que carecemos para projectar os nossos produtos no exterior. Na hora da verdade produzimos doutores mas ainda não produzimos gestores. (honra a algumas escolas de excepção que existem, mas são excepção…);

discutidos na AR entre os partidos políticos, como exemplo lembro a útil e demorada discussão sobre o regresso dos galheteiros às mesas dos restaurantes depois dos efeitos das visitas da ASAE. Não tenho nada contra os galheteiros, antes pelo contrário, mas enquanto se perde tempo a discutir este “importante” assunto os partidos políticos vão denegrindo a democracia fazendo prevalecer a”compra do voto” e a querela política contra o interesse comum. Enquanto se discute o galheteiro, a justiça não funciona por falta de um pacto de regime que a mude estruturalmente, isto é, na hora da verdade os empresários sérios continuarão a ver quem lhes rouba e não paga vivendo bem à sua custa até que ocorra um julgamento, com sorte, nos próximos 10 anos…;

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vizando toda a distribuição a um modelo já falido orientado para a produção e para as matrículas e não para o cliente e para a rentabilidade do distribuidor. O distribuidor só passa os cheques (até poder…). Na hora da verdade passamos da forçada falência dos distribuidores às falências dos fabricantes. Esperamos que traga um novo paradigma para a distribuição automóvel porque limpeza de cima abaixo já trouxe e trará ainda mais;


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ISCURSO IRECTO

De que modo seria possível aumentar o peso das exportações no PIB e aumentar o número de empresas exportadoras? Aumentar o número das pequenas e médias empresas exportadoras e, sobretudo, a qualidade, o volume e o valor acrescentado dos bens e serviços transaccionáveis que vendemos ao estrangeiro são, actualmente, as principais prioridades da economia portuguesa. São objectivos que correspondem a um desígnio nacional e têm de ser encarados como a forma mais eficaz para reduzir o nosso défice externo e garantir a sobrevivência do nosso tecido económico e a manutenção de muitos milhares de postos de trabalho. Ao contrário do que é vulgar ouvir, somos uma pequena economia demasiadamente fechada, e damos poucos sinais de aproveitamento eficaz das oportunidades da globalização. Entre os países que há mais tempo pertencem à União Europeia, somos, a seguir à Grécia, a economia onde o peso das exportações no PIB é mais baixo. Mais grave: desde a nossa adesão à CEE, em 1986, a parcela da nossa produção que é exportada apenas aumentou uns escassos 3,3 pontos percentuais (de 31,3 para 33,6 por cento). Acresce negativamente, ainda, a excessiva concentração das nossas exportações num número reduzido de empresas. Portugal tem cerca de 28 mil empresas exportadoras, num total de cerca de 350 mil, mas as 20 maiores representam mais de 30 por cento do que vendemos ao estrangeiro. Assim, para aumentarmos o peso das exportações no PIB temos, antes de mais, de aumentar a base exportadora, ou seja, o número de empresas que exportam regularmente. Por outro lado, e para alcançar este desígnio, as PME portuguesas necessitam de ganhar dimensão e de serem mais competitivas. São dois objectivos estratégicos determinantes não só para a saída desta crise económica mas, sobretudo, para a resolução da crise

estrutural da economia portuguesa, ou seja, para preparar a pós-crise. Neste quadro, a internacionalização das PME constitui, como a AEP vem dizendo, um imperativo nacional que deve concitar o envolvimento de todos: Governo, diplomacia, sociedade civil, associações e empresas. Quais os objectivos do Programa Dimensão que a AEP lançou este ano? A esmagadora maioria das empresas portuguesas (99,9%) são PME, mas de dimensão média muito inferior às dos nossos parceiros europeus. Com um tecido empresarial em que as microempresas representam 95 por cento e onde apenas 0,1% do total são grandes empresas, consideramos que é tempo de agir e desenvolver uma série de acções, envolvendo agentes económicos e associações empresariais de todo o país, tendentes à criação de um ambiente favorável ao redimensionamento empresarial, através de processos de parceria, associação informal, fusão e aquisição de empresas. Até final de 2010 e em conjugação de esforços com o IAPMEI, a AEP vai ter no terreno o programa Dimensão, para criar um ambiente que estimule o indispensável ganho de escala das nossas PME, fazendo com que elas lidem melhor e saiam reforçadas de processos de sucessão ou de transmissão de propriedade e encarem como uma oportunidade as operações de fusão, aquisição de outras empresas e outros movimentos de concentração. Temos previstas acções de sensibilização e de coaching dirigidas ao tecido empresarial português, disseminadas por todo o país, para que as PME coloquem na sua agenda, em definitivo, a questão da escala enquanto factor de competitividade e de sustentabilidade. E daremos pública notícia dos casos que forem tendo sucesso estimulando e aproveitando sempre o necessário efeito de

demonstração. Movimentos de fusão, concentração e aquisição teriam um impacto considerável no volume de exportações das empresas nacionais? Sem dúvida! A situação económica actual obriga a medidas urgentes tendentes à reorganização do tecido económico nacional. O futuro de muitas PME portuguesas passa pelos propósitos de que está animada a parceria AEP/IAPMEI. Estamos apostados na detecção de oportunidades de redimensionamento, que associem empresas de maturidade inquestionável às vantagens dos ganhos de escala, ou de aquisições de empresas estrangeiras que estejam no mercado, facilitando deste modo a mais rápida penetração nesses mercados. Na óptica da AEP, esta é uma das formas mais eficazes para conferir às empresas a escala indispensável à sua internacionalização, entendida não só como exportação mas também como investimento directo português no estrangeiro. Aliás, na AEP não nos temos poupado a esforços em matéria de internacionalização. Este ano já realizámos missões empresariais ao Irão, Rússia, Brasil e Angola, só para citar alguns exemplos, com o propósito de conquista novos mercados, com capacidade de crescimento, para as exportações portuguesas. Do roteiro de internacionalização da AEP fazem parte, sobretudo, países fora da Europa. Em 2008, as exportações portuguesas para Angola, Singapura, Brasil e Rússia tiveram crescimentos da ordem dos 20 e 30 por cento, contribuindo para compensar, em parte, os decréscimos observados na maior parte dos nossos mercados tradicionais, sendo certo que a situação ideal seria que a base de crescimento das nossas vendas nos mercados emergentes fosse já mais significativa. Se


José António Barros Presidente da AEP Associação Empresarial de Portugal

“SOMOS UMA ECONOMIA demasiado fechada” cado reconheça os nossos produtos e necessite delas para satisfazer a procura. Nessa óptica, as empresas portuguesas têm de olhar para os mercados emergentes como uma oportunidade de interacção com um novo paradigma de consumo e de se integrar em redes de cooperação internacional capazes de dinamizar a distribuição e de valorizar as suas marcas e competências. •

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Produzir em Portugal produtos de alta qualidade que depois são vendidos mun-

dialmente por empresas estrangeiras é um modelo esgotado? Esse é, tal como a subcontratação de empresas portuguesas, um modelo do passado. É fundamental para a competitividade das empresas portuguesas que Portugal produza com qualidade, com cada vez mais valor acrescentado, com mais design e capacidade para inovar constantemente, para que o mer-

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assim fosse, estaríamos hoje numa situação muito mais confortável. Mas, iremos continuar a trabalhar com os olhos postos nos países do Magreb, no Médio e no Extremo Oriente, nos países do Leste da Europa e na América Latina.


ALIANÇAS com garantia mútua

Rui Pedro Brogueira Administrador Executivo da Garval

As dificuldades no acesso ao financiamento constituem um dos principais constrangimentos com que se defrontam as empresas de menor dimensão.

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ONVIDADO

Em Portugal, esta realidade é ampliada pela fraca capacidade de poupança das famílias, originando empresas com níveis insuficientes de capitais próprios. A perturbação dos mercados financeiros decorrente do efeito sub-prime veio acentuar estas dificuldades na medida em que a restrição sentida pelos bancos ao nível do financiamento da sua actividade corrente provocou um reflexo de redução do nível de concessão de crédito às empresas. Por outro lado, o custo do endividamento para as PME é comummente considerado elevado dada a percepção de risco por parte do sistema financeiro e tenderá a agravar-se por força das novas regras prudenciais. As consequências reconhecidas são uma taxa de mortalidade elevada nos primeiros anos de funcionamento e inúmeros projectos de investimento meritórios que acabam por não se concretizar. Ora é justamente sobre estes dois vectores, a melhoria do acesso ao crédito e a redução do custo do financiamento, que se centra a actividade da Garval enquanto sociedade de garantia mútua (SGM).

Desde o início da sua actividade a Garval já interveio em cerca de 600 milhões de euros de garantias emitidas, apoiando mais de 5.000 empresas.

As SGM prestam uma garantia autónoma para 50 a 75% do capital dos financiamentos bancários, que é paga à primeira solicitação, reduzindo desta forma o risco das operações, partilhando-o com as instituições de crédito. Uma vez que as SGM são também instituições de crédito, os bancos beneficiários das suas garantias usufruem de vantagens adicionais (ao nível das provisões para riscos gerais de crédito e do consumo de fundos próprios para efeitos de cálculo do rácio de solvabilidade) que têm como consequência o aumento da rentabilidade das operações. Com a intervenção das SGM, as instituições financeiras conseguem oferecer melhores condições de financiamento e assim incrementar a sua actividade e o negócio das PME, disponibilizando crédito que de outra forma não seria possível face, muitas vezes, aos ratings das empresas ou à sua incapacidade para prestar as garantias adequadas (pessoais ou reais). Desde o início da sua actividade a Garval já interveio em cerca de 600 milhões de euros de garantias emitidas, apoiando mais de 5.000 empresas. Esta intervenção permitiu a obtenção de crédito num montante aproximado de 1,500 milhões de euros e induzir mais de 1,800 milhões de euros de investimento na economia. Contudo, o âmbito da intervenção da Garval não se esgota no acto da emissão da garantia. O acompanhamento contínuo das empresas apoiadas é um factor de valorização da nossa intervenção, dotando as PME de um aliado permanente. A Garval pretende ser um parceiro com quem as empresas podem e devem dialogar no sentido de obterem as melhores soluções de financiamento. •



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ISCURSO IRECTO

O incentivo à diversificação de mercados e à internacionalização empresarial continua a ser uma prioridade para a AIP? Para a AIP-CE a internacionalização da actividade empresarial deve ser uma prioridade da política económica. O interesse que damos a este tema nas actividades da AIP-CE é o nosso contributo nesse sentido. Portugal tem que produzir mais bens e serviços. Alcançar este objectivo principal leva à necessidade de aumentar significativamente as nossas exportações de bens e serviços. Embora o conceito “internacionalização” seja mais vasto do que “exportação”, esta actividade é um bom princípio. Acresce, que há evidência de que as empresas que exportam normalmente, registam melhores performances com crescimento da produtividade, devido a uma maior apetência pela inovação e ao uso de melhores tecnologias, métodos e processos organizacionais, factos que relevam o papel da internacionalização empresarial na melhoria da competitividade das economias. A diversificação é um objectivo natural, para uma economia que necessita de aumentar as exportações. Diversas economias emergentes vêm gradualmente a aumentar o seu peso no comércio internacional. São economias com potenciais de crescimento

significativo que abrem diversas oportunidades. Acresce que as empresas portuguesas poderão potenciar algumas vantagens que têm em alguns mercados Africanos e da América Latina. As exportações portuguesas são relativamente concentradas em quatro/cinco países da U. Europeia, pelo que uma parte do necessário crescimento das exportações deverá ter que passar pelo aumento das exportações para outros mercados europeus e/ou extra-europeus. Note-se ainda que, apesar do referido elevado peso relativo do valor das exportações se se tiver em conta efeitos de natureza regional , as nossas exportações são relativamente diversificadas e, na UE-27, o peso relativo das empresas que exportam para mercados extra-europeus é em Portugal dos mais elevados, factos que mostram um ponto

as empresas portuguesas poderão potenciar algumas vantagens que têm em alguns mercados Africanos e da América Latina.

de partida para se poder aumentar o valor das exportações numa base mais diversificada de mercados Relativamente a prioridades da AIP-CE não queremos deixar de referir, até pela sua interligação, que as PME são uma prioridade para nós. Constituem a maioria do tecido empresarial, têm um peso significativo no emprego e produzem uma parte importante dos bens e serviços. Este conjunto muito diversificado tem excelentes empresas mas é necessário ter muito mais tanto mais que encontramos neste universo muitas empresas com potencialidades de crescimento e de desenvolvimento das suas actividades. Muitas das acções necessárias para potenciar capacidade das PME, melhoria do enquadramento em que se processa a sua actividade, redimensionamento / reestruturação de empresas, melhoria de estruturas financeiras, disseminação da inovação, qualificação de recursos humanos, fiscalidade... num grande número de casos conduzirão à necessidade de internacionalização de muitas destas empresas, nomeadamente pela via da exportação Que medidas ou acontecimentos iriam contribuir para restaurar a confiança dos empresários e criar um ambiente mais favorável ao investimento? A “confiança” dos empresários, é um factor


Rocha de Matos Presidente da AIP Associação Industrial Portuguesa

PORTUGAL tem de produzir mais Que reformas consideram críticas neste momento? No contexto das reformas estruturais que importa prosseguir, mesmo tendo em conta que há duas áreas essenciais que importa considerar e actuar. Referimo-nos ao funcionamento da Administração da Justiça e à área da Fiscalidade. •

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tunidades. Assim, uma condução firme da política económica, a capacidade das várias medidas de apoio gerarem efeitos positivos e perspectivas claras quanto aos objectivos no futuro próximo, são importantes para a reestruturação gradual dos níveis de confiança e para a própria recuperação económica.

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chave no desenvolvimento da actividade económica. Mas, as realidades de uma profunda crise económica à escala mundial, não se resolvem com acontecimentos fortuitos. No domínio da confiança é importante sentirmos que é possível vencer a actual situação e que as “crises” também abrem opor-


ESTRATÉGIA E LIDERANÇA no desempenho organizacional

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EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

ONVIDADO

Actualmente começam a surgir indícios claros de que em resultado da crise financeira e económica que tem abalado o mundo, vamos assistir ao surgimento de uma nova realidade económica e social, em que a noção de sustentabilidade estará cada vez mais presente, constituindo-se claramente como uma variável distintiva na gestão, colocando novos desafios às organizações e às empresas em particular, obrigando-os a serem mais estratégicas e a reforçar as suas lideranças internas. A existência de uma estratégia clara facilita a definição e clarificação do âmbito das actividades e da intervenção das organizações. A estratégia facilita igualmente, a capacidade com que as organizações se ajustam eficientemente às mudanças do ambiente de negócio em que intervêm, o desenvolvimento de capacidades organizativas com base na transformação dos recursos e competências individuais e permite acomodar de forma mais eficaz os valores e expectativas dos clientes e outros grupos de interesses. Uma abordagem estratégica sustenta a capacidade das organizações para enfrentar um novo marco económico e social em mudança, que evidencia, ao contrário de ajustamentos anteriores, um elevado grau de autonomia na sua evolução e, vem provocando uma crescente complexidade da missão das organizações e em particular das empresas. O reforço estratégico deve ocorrer aos vários níveis organizacionais dado que o âmbito da gestão estratégica é mais amplo do que o de qualquer área da gestão operacional. As capacidades de direcção e em especial de liderança, são cada vez mais percepcionadas como fundamentais para a prosse-

Jorge Faria Director da Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém - IPS Professor Coordenador Doutor em Gestão de Empresas

cução dos objectivos de qualquer organização, pelo que a liderança surge como uma variável distintiva no desempenho organizacional, donde os líderes desempenham um papel crucial na prossecução das funções nucleares de qualquer organização, fornecem um sentido de acção, de direcção e de visão, um alinhamento com o ambiente, um mecanismo saudável de inovação e criatividade e, um recurso para tonificar a cultura da organização em que estão inseridos. As organizações necessitam de cortar com a óptica tradicional de funcionamento, assente numa óptica de continuidade e de estabilidade e, necessitam de desenvolver capacidade de adaptação contínua para poderem interpretar as mudanças que se anunciam e tirar partido das novas situações. O papel dos dirigentes das organizações assume cada vez mais uma importância fundamental, porquanto é, cada vez menos, visto como o de alguém cuja finalidade consiste em resolver os problemas e as dificuldades que se colocam num ambiente particular e é, cada vez mais, entendido como o de indivíduos que vão promover as adaptações institucionais no interesse dos seus stakeholders. Esta visão, rompe claramente com o modelo tradicional, em que ao papel do dirigente, estavam acometidas tarefas claramente definidas, enquadradas e devidamente balizadas por um ambiente estruturado e relativamente estável, pelo que as organizações estão confrontadas com um novo e permanente desafio, que é o de “produzir” futuros dirigentes que possam agir com sucesso, em condições e ambientes em constante evolução Em ambientes em constante mutação,


A estratégia e a capacidade de liderança enquanto variáveis distintivas do desemprenho organizacional nizações assumem claramente uma maior visibilidade, sobretudo no que respeita ao seu contributo para o desempenho organizacional, pois embora este não seja apenas função do modo como a administração é exercida, mas antes o resultado da acção de diferentes forças, tem no papel exercido pelos dirigentes, uma das suas variáveis nucleares.

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

tos essenciais de uma boa governação. A liderança, juntamente com um sistema de informação facilitador da ligação entre as várias áreas de gestão, potencia claramente a capacidade da gestão, no sentido de obtenção de resultados. Outra das ilações que se pode retirar em resultado da actual crise financeira e económica é a de que os dirigente das orga-

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o número de problemas não estruturados ou semi-estruturados que implicam decisões igualmente pouco estruturadas e não repetitivas, reforçam a importância da actuação dos dirigentes. Uma vez que em todos estes processos, as pessoas emergem como elementos cruciais de qualquer funcionamento organizacional, a liderança surge claramente como um dos elemen-


FREEPORT a hora da verdade

Augusto Morais Presidente da Associação Nacional das PME

O acto de comunicar, por parte do comunicador de qualquer presumível verdade, pode assumir, em relação ao seu interlocutor ou receptor, ora o figurino da exposição gestual fácil, ora o da proposição sorridentemente engenhosa, ora o da imposição arrogante ou tirânica.

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EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

ONVIDADO

A simples exposição gestual implica uma atitude teatral em face daquilo que se comunica. Nela não há parti-pris por parte do comunicador. Expor é simplesmente pôr ideias ou conhecimentos próprios, de qualquer tipo, diante do interlocutor, deixando inteiramente a este assumi-los ou não como verdadeiros. Em principio, é isso o que faz, por exemplo qualquer monarca em face dos seus súbditos ou vassalos: artificia ou manipula os processos, seus ou de outrem, deixando àqueles pouca liberdade de os escolherem como verdadeiros ou os rejeitarem como não verdadeiros. – Quem afinal atenta contra a palavra do Rei? No extremo oposto da “simples” exposição, está a imposição. Impor desta maneira é, por meio de coacção ou massificação do discurso inflamado obrigar o interlocutor ao assentimento. Se, com efeito, rigorosamente, ninguém pode ensinar a verdade como verdade – a não ser como objecto de fé – muito menos a pode impor. Aquele que se assume como mestre da verdade inflamada apenas pode propor algo como verdadeiro. Com efeito, a luz da verdade, reitera-se, tem de vir da própria evidência ou da credibilidade do comunicador; e a adesão a ela tem de vir, na sequência de uma descoberta do receptor, à maneira de um acto pessoal, quer dizer, de um acto emitido pelo sujeito ou vindo como algo dele, como ser autónomo, isto é, como pessoa. O seu abrir-se à verdade é o seu deixar que ela seja verdade, o seu acolhê-la como verdade conduz à sanção purista.

Dito de outro maneira, na comunicação em modo de proposta, a verdade bate à porta e espera acolhimento, e esta espera, quase sempre, nos tira do sério… por tanto tempo esperar… Ela deve considerarse como incorrecta, tanto ética como epistemologicamente, já que a verdade, só se impõe pela sua própria força da verdade. É neste sentido, afinal que escreve o Apóstolo João, referindo-se à verdade manifestada por Deus aos homens: «Eis que estou à porta e bato; se a pessoa ouvir a minha voz e livremente me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ela e ela comigo» (AP.3.20), dividamos assim o repasto. É claro que este simbolismo bíblico não tem qualquer conluio entre quem bate à porta e por quem de dentro a abre. Não é disto que estamos a falar… A questão é que a problemática da verdade implica hoje uma problemática de cumplicidade. Com efeito, na nossa sociedade aberta, cultural e política, aquilo que se considera como verdade apresentase como plural. Sobre uma mesma coisa, não está em causa uma única verdade, mas infelizmente para nós, somos coagidos a aceitá-las assim porque ambas coexistem entre si e per si, veja-se a exemplo o caso Freeport: observa-se, agita-se e transformase, tudo num redondo e complicado processo, onde a mentira, parecendo converter-se democraticamente na verdade, acaba por pôr certezas nas várias dúvidas ás certezas que todos nós temos. Citando Nietzsche: “Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar em ti”.



E xcelência

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EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

A PME Excelência distinguiu 8 empresas do nosso distrito como PME Excelência, um galardão atribuído pelo IAPMEI e que reconhece a qualidade dos desempenhos económico-financeiros das Pequenas e Médias Empresas Nacionais. Para ser uma PME Excelência, a empresa tem que mostrar ser financeiramente sólida, manter altos padrões competitivos, com apostas em estratégias de inovação e internacionaliza-

PME EXCELÊNCIA Temos 8 PME Excelência no distrito de Santarém ção, e com “contributos activos nas dinâmicas de desenvolvimento e de emprego das suas regiões”. Este ano o galardão foi atribuído a 370 empresas a nível nacional e de vários sectores de actividade, numa cerimónia presidida pelo novo ministro da Economia e da Inovação, Fernando Teixeira dos Santos. O prémio é resultado de uma parceria entre o IAPMEI, o Turismo de Portugal, o Banco

Espírito Santo, o Banco BPI, a Caixa Geral de Depósitos, o Millennium BCP e o Santander Totta. No total nacional, estas PME Excelência geram 19 mil postos de trabalho directos e um volume de negócios de quase 3 mil milhões de euros por ano. Com um activo líquido de 2 mil milhões de euros e capitais próprios de mil milhões de euros, as PME Excelência têm uma autonomia financeira


EMPRESA

CONCELHO

BASRIO – METALOMECÂNICA E EQUIPAMENTOS RODOVIÁRIOS, SA

RIO MAIOR

BCS PORTUGAL – MÁQUINAS AGRÍCOLAS

SALVATERRA DE MAGOS

BORREGO LEONOR & IRMÃO, SA

ALMEIRIM

FERREIRA & VARELA, LDA

TOMAR

FILIPE FARIA, LDA

TORRES NOVAS

IGNORAMUS – CENTRO MACROBIÓTICO VEGETARIANO, LDA

BENAVENTE

INCOMPOL – INDÚSTRIA DE COMPONENTES, SA

BENAVENTE

TRANSPORTES VIEIRA VACAS, LDA

SANTARÉM

E xcelência

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

com cerca de dois terços das empresas. O restante universo das empresas premiadas desenvolve o seu negócio nos sectores da construção, turismo, serviços e transportes. Os distritos do Porto e Lisboa, seguidos de Aveiro, Leiria e Braga, são os que têm maior número de PME Excelência com 70, 68, 50, 31 empresas respectivamente. O distrito de Santarém surge com oito empresas distinguidas.

21

média de 54% e apresentam altos níveis de rendibilidade, com crescimentos médios dos resultados da facturação acima dos 15% em 2008. A rendibilidade média dos capitais próprios é de 20,6% e a rendibilidade média do activo é de 10,7% no conjunto destas empresas. Como sectores de actividade mais representativos no grupo das PME Excelência surge o comércio e a indústria,


E EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

xcelência

“Cumpridos seis anos de realização da iniciativa de escolher as Melhores Empresas do Distrito, com base nos Resultados obtidos pelas empresas e publicados nos seus Balanços e Demonstração de Resultados, voltámos a actualizar os critérios de escolha”

Cumpridos cinco anos de realização da iniciativa de escolher as Melhores Empresas do Distrito, com base nos Resultados obtidos pelas empresas e publicados nos seus Balanços e Demonstração de Resultados, voltámos a actualizar os critérios de escolha. A primeira etapa eliminou das 100 candidatas as que não reuniram os quatro primeiros critérios básicos: - Forneceram dados completos dos 2 últimos exercícios. - Obtiveram resultados líquidos positivos no exercício de 2008. - Registaram um crescimento do VAB superior à inflação. - Tiveram um Volume de Negócios superior a 15 milhões de euros. Ultrapassaram estes critérios um total de 28 empresas que entraram para o cálculo da melhor, analisados os seus resultados nos seguintes sete indicadores de gestão. - Valor Acrescentado Bruto (VAB) – que permite considerar a contribuição da empresa à economia nacional e distrital. - Aumento de Volume de Negócios – que incorpora o conceito de dinamismo da empresa. - Rentabilidade dos Capitais Próprios – que mede o “prémio” que

22

AS 10 MELHORES empresas

a empresa dá aos seus accionistas. - Autonomia Financeira – que mede o equilíbrio financeiro da empresa. - Produtividade Real (VAB / Nº.Trabalhadores) – resultado da excelência de gestão. - Geração de Emprego – revelando responsabilidade social da empresa. - Total dos Activos: que mede o compromisso da empresa com a região instalando equipamentos de produção. Pontuámos com 10 pontos a empresa líder em cada critério e com um ponto a empresa que ocupa o lugar 10 e logicamente com valores intermédios as empresas situadas entre os lugares dois e nove em cada critério. As empresas situadas a partir da posição 11 não foram pontuadas. Somando a pontuação obtida nos seis critérios obtemos a pontuação total, que permite estabelecer o ranking das 10 Melhores Empresas. IF4-Processamento de Informações, Lda.

EMPRESA

CONCELHO

POSIÇÃO RANKING

1

TEJO ENERGIA - PRODUÇÃO DISTRIB. ENERGIA ELÉCTRICA

ABRANTES

1

2

RENOVA - FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA

TORRES NOVAS

5

3

VIBEIRAS - SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS

TORRES NOVAS

32

4

CONSTRUTORA ABRANTINA

ABRANTES

3

5

ARROZEIRAS MUNDIARROZ

CORUCHE

12

6

J. JUSTINO DAS NEVES

OURÉM

7

7

RIBACARNE - MATADOURO REGIONAL DO RIBATEJO NORTE

TOMAR

9

8

RODOVIÁRIA DO TEJO

TORRES NOVAS

16

9

TAGUSGÁS - EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO

SANTARÉM

35

10

SAPROGAL PORTUGAL - AGRO PECUÁRIA

CARTAXO

6



L

AS 100 MAIORES EMPRESAS

istagem Geral

24

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

segundo o volume de negócios de 2008 Nome de Empresa

CONCELHO

Cód. Sector

VN 2008

VN 2007

TEJO ENERGIA - PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS CONSTRUTORA ABRANTINA PETROIBÉRICA - SOCIEDADE PETRÓLEOS IBEROLATINAS RENOVA - FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA SAPROGAL PORTUGAL - AGRO PECUÁRIA J. JUSTINO DAS NEVES DAI - SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL RIBACARNE - MATADOURO REGIONAL DO RIBATEJO NORTE CAIMA - INDÚSTRIA DE CELULOSE AQUINO CONSTRUÇÕES ARROZEIRAS MUNDIARROZ JOÃO DE DEUS & FILHOS SCAGEL - SOCIEDADE DE ALIMENTOS CONGELADOS J.J. LOURO PEREIRA RODOVIÁRIA DO TEJO IDAL - INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO TRANSPORTES BROLIVEIRA TEGAEL - TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE LUSOFANE CARNES VALINHO RAÇÕES ZÊZERE RAÇÕES PROGADO CENTRO-SUL BONDUELLE - AGRO INDÚSTRIA CITAVES - PRODUÇÃO E ABATE DE AVES AGROMAIS - ENTREPOSTO COMERCIAL AGRÍCOLA TORRIBA - ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTICOLAS MONLIZ - PRODUTOS ALIMENTARES MONDEGO LIZ MARSIPEL - INDÚSTRIA DE CURTUMES AGRUPALTO - AGRUPAMENTO DE PRODUTORES AGROPECUARIOS SILVEX - INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS VIBEIRAS - SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS NIVELFOR - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS INCOMPOL - INDÚSTRIA DE COMPONENTES TAGUSGÁS - EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO PEGOP - ENERGIA ELÉCTRICA SECAGRO - SECAGEM COMERCIALIZAÇÃO PRODUTOS AGRÍCOLAS ENOPORT-DOM TEODÓSIO - PRODUÇÃO DE BEBIDAS VENTALCO - FABRICO E COMÉRCIO DE RAÇÕES SABAMAR - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE PEIXE COMAVE DO ZÊZERE-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES GOMA CAMPS PORTUGAL EUROBATATA - COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES PORTO ALTO - RAÇÕES PARA ANIMAIS LUSOCOLCHÃO - FÁBRICA DE COLCHÕES ECOLEATHER - INDÚSTRIA COMÉRCIO DE CURTUMES UNIPESSOAL PRADO KARTON DIGIDELTA INTERNACIONAL IMP. EXP. AJIBITA-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO FAMETAL - FÁBRICA PORTUGUESA ESTRUTURAS METÁLICOS

ABRANTES ABRANTES ABRANTES OURÉM TORRES NOVAS CARTAXO OURÉM CORUCHE TOMAR CONSTÂNCIA OURÉM CORUCHE BENAVENTE SANTARÉM SANTARÉM TORRES NOVAS BENAVENTE OURÉM CORUCHE SANTARÉM SANTARÉM FERREIRA DO ZÊZERE RIO MAIOR SANTARÉM TOMAR TORRES NOVAS SALVATERRA DE MAGOS ALPIARÇA ALCANENA BENAVENTE BENAVENTE TORRES NOVAS BENAVENTE BENAVENTE SANTARÉM ABRANTES SANTARÉM RIO MAIOR BENAVENTE BENAVENTE FERREIRA DO ZÊZERE CONSTÂNCIA RIO MAIOR BENAVENTE SANTARÉM ALCANENA TOMAR TORRES NOVAS ABRANTES OURÉM

730036 384026 530055 627036 343018 317042 625018 315001 312028 341001 510007 611026 384021 611167 332008 710033 314005 710046 550020 356015 312005 312025 317037 110016 110006 611009 130019 314001 323010 618003 343020 629014 626165 371015 730035 730026 611171 313023 317048 611164 312008 341006 611072 317030 329005 323005 343017 628010 530003 381005

254.721 197.066 153.629 110.491 108.367 90.604 68.034 63.611 54.112 53.553 38.779 38.763 35.181 34.872 34.781 33.758 32.575 30.652 29.589 28.898 28.809 28.522 27.825 27.562 25.417 24.301 24.298 22.650 21.953 21.878 21.305 21.035 20.723 20.680 19.329 19.278 18.662 18.609 18.337 17.767 17.289 17.112 16.609 16.491 16.246 16.212 16.075 15.980 15.394 14.940

201.831 223.926 104.233 89.276 104.840 76.693 66.496 112.221 27.504 56.318 42.548 30.899 49.128 31.100 36.669 32.673 28.447 42.697 19.386 23.162 21.509 25.439 24.831 25.470 21.205 16.934 22.269 22.704 10.209 18.561 14.940 17.999 15.230 19.782 16.601 22.195 18.175 17.189 16.473 15.794 24.503 16.334 16.613 14.763 17.497 15.509 12.899 17.029


QUEM ESTÁ NA LISTA - A informação apresentada sobre as 100 Maiores Empresas do Distrito de Santarém é da responsabilidade da IF4 - Processamento de Informações Lda. Esta empresa especializada solicita anualmente às empresas informação quantitativa. A generalidade das empresas responde atempadamente, permitindo assim a apresentação detalhada e actualizada das 100 Maiores, ordenadas pelo respectivo volume de negócios do exercício anterior. No entanto, algumas empresas mostram indisponibilidade em fornecer elementos, ou enviam-nos tardiamente, inviabilizando a sua entrada para o “ranking” das 100 Maiores. Sabemos, pelo conhecimento do nosso tecido empresarial, que subsiste um conjunto de empresas cujo volume de negócios em 2008 também justificaria a sua presença entre as 100 Maiores. A essas empresas, que não tiveram opor tunidade de enviar os dados referentes ao exercício de 2008 ou que, por lapso, não chegaram a ser contactadas nesse sentido, o jornal O RIBATEJO solicita o envio da respectiva informação financeira, que dela daremos conta numa próxima edição. Valores em milhares de euros

RES. LIQ 2008

26,21 -12,00 47,39 23,76 3,36 18,14 2,31 -43,32 96,74 -4,91 -8,86 25,45 -28,39 12,13 -5,15 3,32 7,75 -30,70 49,07 24,38 32,60 9,38 11,00 -0,21 14,60 43,49 1,71 -3,31 114,30 14,78 40,80 14,90 26,91 -2,55 12,41 -16,16 0,89 3,36 4,95 8,34 -32,22 0,96 -2,21 9,82 -8,13 3,04 19,34 -12,27

879.996 67.453 231.296 25.586 103.887 37.433 67.291 104.702 36.903 53.932 37.892 25.021 43.581 17.147 26.264 30.611 50.276 23.322 30.712 22.508 17.835 16.434 19.025 24.342 13.509 15.690 3.706 31.114 33.676 5.340 11.199 15.366 12.236 21.389 78.124 9.899 2.876 25.947 5.518 13.758 6.465 11.054 10.188 7.788 12.342 11.397 14.334 18.054 13.756 10.163

16.479 2.217 506 1.067 698 1.787 3.366 -2.228 58 571 198 2.790 -2.570 11 1.388 244 61 614 4 -314 111 47 1.730 16 299 52 28 81 2 649 975 -1.212 1.414 1.266 5.038 62 118 58 -38 -901 524 -402 1 421 28 -907 550 527 15

Nº TRAB 2008

AUT. FINC. (CP/ACT)

RENT. ACT (RL/ACT)

8 373 56 656 174 35 160 170 225 220 50 360 102 756 627 328 348 68 91 33 75 144 190 18 15 147 223 6 207 342 86 175 28 120 15 84 11 60 140 84 54 28 184 91 114 54 41 107

18,83 15,80 23,80 25,40 57,37 40,63 33,47 41,35 17,81 57,38 22,62 56,37 23,76 9,00 43,28 43,35 66,50 30,50 29,16 26,31 25,62 24,35 37,20 42,41 22,86 29,60 25,50 24,47 32,40 1,12 25,07 25,19 -12,19 41,89 14,63 52,11 39,12 28,01 18,16 20,84 15,75 33,07 39,95 2,31 51,81 20,01 33,42 23,98 19,75 38,38

1,87 3,29 0,22 4,17 0,67 4,77 5,00 -2,13 0,16 1,06 0,52 11,15 -5,90 0,06 5,28 0,80 0,12 2,00 0,02 -1,76 0,68 0,25 7,11 0,12 1,91 1,40 0,09 0,24 0,04 5,80 6,35 -9,91 6,61 1,62 50,89 2,16 0,45 1,05 -0,28 -13,94 4,74 -3,95 0,01 3,41 0,25 -6,33 3,05 3,83 0,15

RENT. C. PROP. (RL/CP) 9,94 20,81 0,92 16,42 1,17 11,75 14,95 -5,15 0,88 1,85 2,31 19,78 -24,82 0,71 12,21 1,84 0,18 6,85 0,07 -6,87 2,77 0,66 16,76 0,52 6,44 5,50 0,37 0,74 3,33 23,11 25,19 81,29 15,78 11,07 97,67 5,51 1,62 5,79 -1,33 -88,51 14,33 -9,88 0,56 6,58 1,23 -18,94 12,71 19,40 0,38

RENT. VN (RL/VN) 6,47 1,13 0,33 0,97 0,64 1,97 4,95 -3,50 0,11 1,07 0,51 7,20 -7,31 0,03 3,99 0,72 0,19 2,08 0,01 -1,09 0,39 0,17 6,28 0,06 1,23 0,21 0,12 0,37 0,01 3,05 4,64 -5,85 6,84 6,55 26,13 0,33 0,63 0,32 -0,21 -5,21 3,06 -2,42 0,01 2,59 0,17 -5,64 3,44 3,42 0,10

ROT. ACTIVO (VN/ACT) 0,29 2,92 0,66 4,32 1,04 2,42 1,01 0,61 1,47 0,99 1,02 1,55 0,81 2,03 1,32 1,10 0,65 1,31 0,96 1,28 1,62 1,74 1,46 1,13 1,88 1,55 6,56 0,73 0,65 4,10 1,90 1,37 1,69 0,97 0,25 1,95 6,49 0,72 3,32 1,29 2,67 1,55 1,63 2,12 1,32 1,42 1,12 0,89 1,12 1,47

PROD. APAR (VN/NT) 31.840 528 1.973 165 521 1.944 398 318 238 176 775 98 342 46 54 99 85 425 317 864 371 191 134 1.350 1.620 154 98 3.646 103 62 241 118 690 161 1.244 222 1.667 296 123 204 308 589 88 178 141 296 375 140

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

ACTIVO 2008

25

CRESC. (VN08/ VN07)

CAP. PRÓPRIO 2008 165.727 10.655 55.056 6.498 59.605 15.210 22.521 43.292 6.573 30.945 8.572 14.104 10.356 1.544 11.368 13.269 33.436 7.113 8.957 5.922 4.569 4.001 7.077 10.323 3.088 4.645 945 7.615 10.910 60 2.808 3.871 -1.491 8.959 11.433 5.158 1.125 7.267 1.002 2.867 1.018 3.656 4.070 180 6.394 2.281 4.790 4.329 2.717 3.901


L

AS 100 MAIORES EMPRESAS

26

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

istagem Geral

segundo o volume de negócios de 2008

Nome de Empresa

CONCELHO

Cód. Sector

VN 2008

VN 2007

51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

SOCTIP - SOCIEDADE TIPOGRÁFICA SICARZE - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE CARNES DO ZÊZERE VIGOBLOCO PRÉ-FABRICADOS CURTUMES IBÉRIA CURTUMES BOAVENTURA OLITREM - INDÚSTRIA REFRIGERAÇÃO INTERTELHA - INDÚSTRIA DE COBERTURAS MARINHAVE - SOCIEDADE AGRO-AVÍCOLA VERDASCA & VERDASCA TORRESTERRA - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIA FERROTEMPLARIOS - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO URBITORRES - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS MAROUÇO COMPANHIA DAS LEZÍRIAS GROU & GROU MADECA - MADEIRAS DE CAXARIAS INDUCOL - INDÚSTRIA PELETEIRA CRUZ COSTA RAMECEL - REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO ELECTROTEJO - INSTALAÇOES E MONTAGENS TÉCNICAS BORREGO LEONOR & IRMÃO AJI - INDÚSTRIA DE MADEIRAS SITACO - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TACOS DE CORUCHE FUNDIÇÕES DO ROSSIO DE ABRANTES SEARALTO-AGRUPAMENTO DE PRODUTORES DE CEREAIS MOVIPORTAS - FÁB. MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS MERCAR - SOC.PORTUGUESA COM.REPARAÇÃO AUTOMÓVEIS HENRIQUES & HENRIQUES CASA DAS PELES - CONFECÇÕES TELETEJO - TELECOMUNICAÇÕES DO RIBATEJO AGROTERRA - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À LAVOURA TOMARPEÇAS - IMPORTAÇÃO DE PEÇAS DE AUTOMÓVEIS DE TOMAR DERMYSLOURO - INDÚSTRIA DE CURTUMES VIAMARCA - PINTURA DE VIAS RODOVIÁRIAS URCAMAT - MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL LISTORRES - CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS PROFIAL - PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO AMILCAREIS - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS LINOS & FARIA CAPPA - COOPERATIVA AGRÍCOLA POLIVALENTE PORTO ALTO RULYS - MARIA DO CÉU NABAIS & FILHOS VILARMÓVEL - COMÉRCIO INDÚSTRIA MOBILIÁRIO IRMADE - INDÚSTRIA REVESTIMENTOS DE MADEIRA AJI - TRANSPORTES FILIPE FARIA LENA AMBIENTE - GESTÃO DE RESÍDUOS LATITUDE - IMOBILIÁRIA, URBANISMO E CONSTRUÇÃO AUSTRA - ASSOC. UTILIZ. DO SIST. DE TRAT. ÁGUAS RESIDUAIS DE ALCANENA SIFECA - PEÇAS E ACESSÓRIOS P/ AUTOMOVÉIS RIBATEL - EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇOES PALEX - PORTAS DE PINHO, ALUMÍNIO E EXÓTICAS

BENAVENTE FERREIRA DO ZÊZERE OURÉM ALCANENA ALCANENA SANTARÉM OURÉM BENAVENTE OURÉM ENTRONCAMENTO TOMAR ENTRONCAMENTO ALCANENA BENAVENTE SALVATERRA DE MAGOS OURÉM SANTARÉM OURÉM ALMEIRIM ALMEIRIM MAÇÃO CORUCHE ABRANTES BENAVENTE OURÉM ABRANTES OURÉM CARTAXO ALMEIRIM BENAVENTE TOMAR ALCANENA OURÉM OURÉM ENTRONCAMENTO OURÉM OURÉM OURÉM BENAVENTE ENTRONCAMENTO OURÉM OURÉM MAÇÃO TORRES NOVAS ABRANTES TORRES NOVAS ALCANENA ENTRONCAMENTO SANTARÉM MAÇÃO

342013 312031 363024 323003 323002 383062 371016 611130 613055 530250 613016 920051 352002 130009 357003 331025 323006 611158 392002 612009 331002 331043 371012 618083 331032 626154 372019 322008 720035 629001 626246 323004 530219 613054 530129 371023 626011 613030 317008 623016 331048 331015 719002 392010 580016 920020 730004 626188 720024 331034

14.899 14.349 14.113 12.723 12.410 12.224 12.179 11.989 11.412 11.309 11.082 10.203 10.014 9.840 9.810 9.685 9.437 9.316 9.212 9.102 8.723 8.279 7.995 7.931 7.778 7.359 7.349 7.215 6.719 6.644 6.596 6.521 6.134 6.057 5.594 5.541 5.507 5.132 5.020 4.895 3.836 3.789 3.629 3.123 2.725 2.656 2.306 2.054 1.219 772

17.561 13.346 11.206 13.498 11.371 12.975 11.340 14.136 10.132 6.614 6.875 9.395 10.027 9.200 11.545 12.547 10.304 6.335 6.775 10.532 8.521 7.618 4.858 8.548 7.735 8.587 8.023 4.207 7.473 6.474 4.935 6.034 4.522 3.784 6.384 5.112 4.958 5.590 3.239 5.754 3.055 2.958 4.059 4.436 2.026 -


Valores em milhares de euros

RES. LIQ 2008

-15,16 7,52 25,94 -5,74 9,14 -5,79 7,40 -15,19 12,63 70,99 48,41 6,59 -1,86 6,63 -16,11 -24,79 -9,59 45,41 34,35 -17,18 -2,84 4,95 63,26 -9,01 -4,86 -14,42 -10,07 59,71 -11,09 1,88 24,30 0,38 23,71 46,43 -13,74 0,39 1,25 -12,43 18,43 -34,15 18,79 5,58 -32,87 -40,13 13,82 -

14.401 12.340 17.981 14.685 13.818 11.201 13.098 30.207 8.935 14.533 8.903 9.203 10.841 41.905 3.700 8.168 17.222 7.456 13.186 3.947 10.205 5.354 10.898 4.694 6.930 3.831 7.946 11.162 3.805 2.992 10.264 5.617 4.326 5.127 4.540 4.903 1.944 3.393 1.422 7.353 5.684 4.471 3.757 3.282 12.818 16.109 3.068 1.377 995

-1.425 1 378 23 190 443 292 -2.573 185 8 32 47 38 406 -46 92 8 31 -207 696 15 26 237 1 745 -38 -13 160 40 484 24 122 2 -26 64 233 29 106 1 -384 43 -709 110 245 497 14 554 4 69

CAP. PRÓPRIO 2008 2.996 3.137 4.868 7.232 4.940 5.156 3.941 8.149 2.287 2.763 1.388 26 2.630 34.952 982 3.787 7.671 4.139 5.012 2.180 1.805 1.887 5.086 72 5.583 1.397 2.497 4.062 647 2.338 1.186 1.544 1.720 1.129 1.554 1.192 956 1.385 224 1.566 1.253 1.866 734 1.561 3.846 2.153 2.165 372 373

Nº TRAB 2008

AUT. FINC. (CP/ACT)

RENT. ACT (RL/ACT)

156 99 121 88 107 112 58 127 49 3 37 16 57 98 25 120 165 40 77 12 76 20 149 41 58 86 78 10 31 45 48 21 21 41 11 22 3 74 74 79 31 54 35 3 18 10 13 15

20,80 25,42 27,07 49,25 35,75 46,03 30,09 26,98 25,60 19,01 15,59 0,28 24,26 83,41 26,54 46,36 44,54 55,51 38,01 55,23 17,69 35,24 46,67 1,53 80,56 36,47 31,42 36,39 17,00 78,14 11,55 27,49 39,76 22,02 34,23 24,31 49,18 40,82 15,75 21,30 22,04 41,74 19,54 47,56 30,00 13,37 70,57 27,02 37,49

-9,90 0,01 2,10 0,16 1,38 3,96 2,23 -8,52 2,07 0,06 0,36 0,51 0,35 0,97 -1,24 1,13 0,05 0,42 -1,57 17,63 0,15 0,49 2,17 0,02 10,75 -0,99 -0,16 1,43 1,05 16,18 0,23 2,17 0,05 -0,51 1,41 4,75 1,49 3,12 0,07 -5,22 0,76 -15,86 2,93 7,46 3,88 0,09 18,06 0,29 6,93

RENT. C. PROP. (RL/CP) -47,56 0,03 7,76 0,32 3,85 8,59 7,41 -31,57 8,09 0,29 2,31 180,77 1,44 1,16 -4,68 2,43 0,10 0,75 -4,13 31,93 0,83 1,38 4,66 1,39 13,34 -2,72 -0,52 3,94 6,18 20,70 2,02 7,90 0,12 -2,30 4,12 19,55 3,03 7,65 0,45 -24,52 3,43 -38,00 14,99 15,70 12,92 0,65 25,59 1,08 18,50

RENT. VN (RL/VN) -9,56 0,01 2,68 0,18 1,53 3,62 2,40 -21,46 1,62 0,07 0,29 0,46 0,38 4,13 -0,47 0,95 0,08 0,33 -2,25 7,65 0,17 0,31 2,96 0,01 9,58 -0,52 -0,18 2,22 0,60 7,28 0,36 1,87 0,03 -0,43 1,14 4,21 0,53 2,07 0,02 -7,84 1,12 -18,71 3,03 7,85 18,24 0,53 24,02 0,33 8,94

ROT. ACTIVO (VN/ACT) 1,03 1,16 0,78 0,87 0,90 1,09 0,93 0,40 1,28 0,78 1,24 1,11 0,92 0,23 2,65 1,19 0,55 1,25 0,70 2,31 0,85 1,55 0,73 1,69 1,12 1,92 0,92 0,65 1,77 2,22 0,64 1,16 1,42 1,18 1,23 1,13 2,83 1,51 3,53 0,67 0,67 0,85 0,97 0,95 0,21 0,16 0,75 0,89 0,78

PROD. APAR (VN/NT) 96 145 117 145 116 109 210 94 233 3.770 300 638 176 100 392 81 57 233 120 759 115 414 54 179 127 84 86 664 213 145 128 288 266 135 501 233 1.673 66 52 48 117 58 78 885 128 205 94 51

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

ACTIVO 2008

27

CRESC. (VN08/ VN07)



MAIORES E MELHORES por indicador

Empresa

Nº TRAB 2008

POSIÇÃO RANKING

1

J.J. LOURO PEREIRA

756

15

2

RENOVA - FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA

656

5

3

RODOVIÁRIA DO TEJO

627

16

4

MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE - SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS

373

2

5

JOÃO DE DEUS & FILHOS

360

13

6

TEGAEL - TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE

348

19

7

VIBEIRAS - SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS

342

32

8

IDAL - INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO

328

17

9

CAIMA - INDÚSTRIA DE CELULOSE

225

10

10

MARSIPEL - INDÚSTRIA DE CURTUMES

223

29

RENTABILIDADE VOLUME DE NEGÓCIOS Nº

Empresa

RES. LIQ 2008

RENT. VN (RL/ VN)

19.278

5.038

26,13

36

VN 2008

POSIÇÃO RANKING

1

PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA

2

AUSTRA - ASSOC. UTILIZ. SISTEMA TRAT. ÁGUAS RES. ALCANENA

2.306

554

24,02

97

3

LENA AMBIENTE - GESTÃO DE RESÍDUOS

2.725

497

18,24

95

4

MOVIPORTAS-FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS

7.778

745

9,58

75

5

PALEX - PORTAS DE PINHO, ALUMÍNIO E EXÓTICAS

772

69

8,94

100

6

FILIPE FARIA

3.123

245

7,85

94

7

BORREGO LEONOR & IRMÃO

9.102

696

7,65

70

8

AGROTERRA - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À LAVOURA

6.644

484

7,28

80

9

ARROZEIRAS MUNDIARROZ

38.763

2.790

7,20

12

10

INCOMPOL - INDÚSTRIA DE COMPONENTES

20.680

1.414

6,84

34

29

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

EMPREGADORAS


ROTAÇÃO DO ACTIVO

30

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

Empresa

VN 2008

ACTIVO 2008

ROT. ACT (VN/ ACT)

POSIÇÃO RANKING

1

TORRIBA - ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTÍCOLAS

24.298

3.706

6,56

27

2

SECAGRO - SECAGEM COMERC. PRODUTOS AGRÍCOLAS

18.662

2.876

6,49

37

3

PETROIBÉRICA - SOCIEDADE PETRÓLEOS IBEROLATINAS

110.491

25.586

4,32

4

4

AGRUPALTO - AGRUP. DE PRODUTORES AGROPECUÁRIOS

21.878

5.340

4,10

30

5

CAPPA - COOPERATIVA AGRÍCOLA POLIVALENTE PORTO ALTO

5.020

1.422

3,53

89

6

VENTALCO - FABRICO E COMÉRCIO DE RAÇÕES

18.337

5.518

3,32

39

7

MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA AUTOMÓVEIS

197.066

67.453

2,92

2

8

AMILCAREIS - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS

5.507

1.944

2,83

87

9

COMAVE DO ZÊZERE - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES

17.289

6.465

2,67

41

10

GROU & GROU

9.810

3.700

2,65

65


CUSTOS COM PESSOAL Nº

Empresa

CUSTOS PESSOAL 2008

POSIÇÃO RANKING

1

RENOVA - FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA

15.822

5

2

CONSTRUTORA ABRANTINA

15.623

3

3

RODOVIÁRIA DO TEJO

13.297

16

4

TEGAEL - TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE

10.967

19

5

J.J. LOURO PEREIRA

9.545

15

6

MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS

8.382

2

7

CAIMA - INDÚSTRIA DE CELULOSE

7.761

10

8

JOÃO DE DEUS & FILHOS

6.989

13

9

PEGOP - ENERGIA ELÉCTRICA

5.827

36

10

AQUINO CONSTRUÇÕES

5.183

11

Empresa

1

URBITORRES - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

2

PEGOP - ENERGIA ELÉCTRICA

3

NIVELFOR - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS

4

RES. LIQ 2008

CAP. PRÓPRIO 2008

RENT. C. PROP. (RL/CP)

POSIÇÃO RANKING

47

26

180,77

62

5.038

5.158

97,67

36

-1.212

-1.491

81,29

33

BORREGO LEONOR & IRMÃO

696

2.180

31,93

70

5

AUSTRA - ASSOC. UTILIZ. SIST. TRAT. ÁGUAS RES. ALCANENA

554

2.165

25,59

97

6

VIBEIRAS - SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS

975

3.871

25,19

32

7

SILVEX - INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS

649

2.808

23,11

31

8

MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE - SOC. EUR. AUTOMÓVEIS

2.217

10.655

20,81

2

9

AGROTERRA - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À LAVOURA

484

2.338

20,70

80

10

ARROZEIRAS MUNDIARROZ

2.790

14.104

19,78

12

31

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

RENTABILIDADE CAPITAIS PRÓPRIOS


ACTIVOS Nº

Empresa

ACTIVO 2008

POSIÇÃO RANKING

1

TEJO ENERGIA - PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA

879.996

1

2

CONSTRUTORA ABRANTINA

231.296

3

3

DAI - SOC. DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL

104.702

8

4

RENOVA - FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA

103.887

5

5

TAGUSGÁS - EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO

78.124

35

6

MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS

67.453

2

7

J. JUSTINO DAS NEVES

67.291

7

8

CAIMA - INDÚSTRIA DE CELULOSE

53.932

10

9

IDAL - INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO

50.276

17

10

JOÃO DE DEUS & FILHOS

43.581

13

CRESCIMENTO VOLUME DE NEGÓCIOS

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

Empresa

VN 2008

VN 2007

CRESCIMENTO VOL. NEG. (VN08/VN07)

POSIÇÃO RANKING

1

AGRUPALTO - AGRUP. DE PRODUTORES AGROPECUÁRIOS

21.878

10.209

114,30

30

2

RIBACARNE - MATADOURO REGIONAL DO RIBATEJO NORTE

54.112

27.504

96,74

9

3

TORRESTERRA - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIA

11.309

6.614

70,99

60

4

SEARALTO - AGRUPAMENTO DE PRODUTORES DE CEREAIS

7.931

4.858

63,26

74

5

TELETEJO - TELECOMUNICAÇÕES DO RIBATEJO

6.719

4.207

59,71

79

6

LUSOFANE

28.898

19.386

49,07

20

7

URBITORRES - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

10.203

6.875

48,41

62

8

CONSTRUTORA ABRANTINA

153.629

104.233

47,39

3

9

PROFIAL- PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO

5.541

3.784

46,43

86

10

ELECTROTEJO - INSTALAÇÕES E MONTAGENS TÉCNICAS

9.212

6.335

45,41

69

PASSIVO 2008

SOLVABILIDADE (CP/PASS)

SOLVABILIDADE

32

Empresa

1

COMPANHIA DAS LEZÍRIAS

2

CAP. PRÓ. 2008

POSIÇÃO RANKING

34.952

6.953

5,03

64

MOVIPORTAS-FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS

5.583

1.347

4,14

75

3

AGROTERRA-PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À LAVOURA

2.338

654

3,57

80

4

AUSTRA - ASSOC. UTILIZ. SISTEMA TRAT. ÁGUAS RES. ALCANENA

2.165

903

2,40

97

5

IDAL-INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO

33.436

16.840

1,99

17

6

CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE

30.945

22.987

1,35

10

7

RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA

59.605

44.282

1,35

5

8

ARROZEIRAS MUNDIARROZ

14.104

10.917

1,29

12

9

RAMECEL-REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO

4.139

3.317

1,25

68

10

BORREGO LEONOR & IRMÃO

2.180

1.767

1,23

70


AUTONOMIA FINANCEIRA 1

COMPANHIA DAS LEZÍRIAS

2

ACTIVO 2008

CAP. PRÓPRIO AUT. FINC. 2008 (CP/ACT)

POSIÇÃO RANKING

41.905

34.952

83,41

64

MOVIPORTAS - FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS

6.930

5.583

80,56

75

3

AGROTERRA - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À LAVOURA

2.992

2.338

78,14

80

4

AUSTRA - ASSOC. UTILIZ. SISTEMA TRAT. ÁGUAS RES. ALCANENA

3.068

2.165

70,57

97

5

IDAL - INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO

50.276

33.436

66,50

17

6

CAIMA - INDÚSTRIA DE CELULOSE

53.932

30.945

57,38

10

7

RENOVA - FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA

103.887

59.605

57,37

5

8

ARROZEIRAS MUNDIARROZ

25.021

14.104

56,37

12

9

RAMECEL - REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO

7.456

4.139

55,51

68

10

BORREGO LEONOR & IRMÃO

3.947

2.180

55,23

70

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

Empresa

33


VALOR ACRESCENTADO BRUTO Nº

Empresa

VAB 2008

POSIÇÃO RANKING

1

TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA

88.997

1

2

CONSTRUTORA ABRANTINA

27.742

3

3

RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA

27.060

5

4

MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS

20.373

2

5

RODOVIÁRIA DO TEJO

19.454

16

6

PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA

18.571

36

7

CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE

14.650

10

8

J.J.LOURO PEREIRA

13.839

15

9

TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES,GÁS E ELECTRICIDADE

12.870

19

10

JOÃO DE DEUS & FILHOS

11.424

13

EBTIDA

POSIÇÃO RANKING

EBTIDA

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

Empresa

1

TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA

65.970

1

2

PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA

12.723

36

3

MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS

10.376

2

4

RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA

9.880

5

5

RODOVIÁRIA DO TEJO

5.626

16

6

J.JUSTINO DAS NEVES

5.446

7

7

ARROZEIRAS MUNDIARROZ

4.572

12

8

CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE

4.457

10

9

DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL

4.398

8

10

SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA

4.312

6

RENTABILIDADE ACTIVO

34

Empresa

ACTIVO 2008

RES. LIQ 2008

RENT. ACT (RL/ACT)

POSIÇÃO RANKING

1

PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA

9.899

5.038

50,89

36

2

AUSTRA - ASSOC. UTILIZ. SISTEMA TRAT. ÁGUAS RES. ALCANENA

3.068

554

18,06

97

3

BORREGO LEONOR & IRMÃO

3.947

696

17,63

70

4

AGROTERRA-PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À LAVOURA

2.992

484

16,18

80

5

ARROZEIRAS MUNDIARROZ

25.021

2.790

11,15

12

6

MOVIPORTAS-FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS

6.930

745

10,75

75

7

FILIPE FARIA

3.282

245

7,46

94

8

BONDUELLE-AGRO INDÚSTRIA

24.342

1.730

7,11

24

9

PALEX-PORTAS DE PINHO,ALUMINIO E EXOTICAS

995

69

6,93

100

10

INCOMPOL-INDÚSTRIA DE COMPONENTES

21.389

1.414

6,61

34


AMORTIZAÇÃO DE DIVIDAS 1

PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA

12.723

4.741

268,36

36

2

AGROTERRA-PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À LAVOURA

819

654

125,23

80

3

MOVIPORTAS-FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS

1.506

1.347

111,80

75

4

BORREGO LEONOR & IRMÃO

1.524

1.767

86,25

70

5

AUSTRA - ASSOC. UTILIZ. SISTEMA TRAT. ÁGUAS RES. ALCANENA

639

903

70,76

97

6

MERCAR-SOC.PORTUGUESA COM.REPARAÇÃO AUTOMÓVEIS

1.536

2.434

63,11

76

7

MAROUÇO

4.303

8.211

52,41

63

8

ARROZEIRAS MUNDIARROZ

4.572

10.917

41,88

12

9

FILIPE FARIA

601

1.721

34,92

94

10

RODOVIÁRIA DO TEJO

5.626

17.342

32,44

16

PASSIVO 2008

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

POSIÇÃO RANKING

EBTIDA 2008

35

AMORT. DIV (EBT/PASS)

Empresa


ACOMPANHAR a mudança

36

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

ONVIDADO

Desde a sua instalação na cidade de Santarém, o ISLA tem percorrido um longo caminho, nem sempre isento de desafios, mas tem conseguido alcançar com sucesso os seus objectivos, cumprindo a sua missão de EDUCAÇÃO/FORMAÇÃO. Sem falsas modéstias, dever-se-á reconhecer, enaltecer e elevar todo um trabalho realizado no, e pelo ISLA, contemplando todos os profissionais de ensino, os colaboradores, estudantes e comunidade, em geral. O que somos neste momento, sustenta-se num passado, pleno de contributos e de criatividade de muitos dos que por aqui trabalharam e fizeram crescer o ISLA, cada um com o seu papel, e a todos como cidadãos. O mundo do trabalho implica concentração em factores como a produtividade e a competitividade, numa prestação de serviços de qualidade como factor diferenciador e garantia dessa mesma oferta para a comunidade onde nos inserimos. O futuro obriga-nos a ser parte de processos de inovação, que se renovam a todo o instante aperfeiçoando a organização, os métodos de trabalho, reflectindo-se na criação e oferta de novos produtos ou serviços. A sociedade actual está em constante mudança e é preciso acompanhá-la. Para isso é necessário entender que transformar é contribuir para uma mudança no sentido lato, que deverá ser sempre positiva. Para haver mudanças que levam ao aumento da produtividade, são necessárias novas capacidades e novas competências, associadas a níveis de formação mais elevados ou a novas especializações, mas exigem com certeza um maior esforço de compre-

Maria Manuela Madeira Administradora do UNISLA (ISLA de Santarém, Leiria e Gaia)

ensão sobre a necessidade de evoluir para estratégias de maior valor acrescentado. A imagem pública do ISLA é de credibilidade e de confiança, com mais oferta formativa consistente e de qualidade, verdadeiramente adequada às necessidades do mercado, o que tem vindo a proporcionar um crescente leque de oportunidades: 1º, 2º e 3ºs ciclos. Ao nível do Grupo ISLA, todos os cursos de Licenciatura passaram a ser de 3 anos curriculares no âmbito de Bolonha, incluindo o novo modelo de formação/ aprendizagem. A concretização do Processo de Bolonha garante, assim, o reconhecimento da qualificação dos nossos recursos humanos a nível nacional e europeu, e a sua mobilidade, mas promove também a igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior, melhorando os níveis de frequência e conclusão dos cursos, atraindo novos públicos, diversificando a oferta de formações. O ISLA está empenhado e determinado em assumir a sua missão de Instituição de Ensino Universitário, enquadrado no seu projecto educativo que possa mobilizar todos os seus profissionais e a sua comunidade, não olhando à volta para se limitar a copiar, mas arriscando em terrenos que, às vezes, são grandes desafios, como por exemplo a internacionalização. O ISLA mantém indiscutivelmente a sua vontade e a sua mobilização para ser cada vez melhor e responder com eficiência e eficácia às exigências do meio e dar um contributo significativo na construção moderna da região onde se insere, do país e do espaço europeu.



MAIORES E MELHORES por sectores TRANSPORTES E TELECOMUNICAÇÕES

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

CRESC. (VN08/VN07)

Empresa

VN 2008

VN 2007

1

TEJO ENERGIA - PRODUÇÃO DISTRIB. ENERGIA ELÉCTRICA

254.721

201.831

26,21

2

RODOVIÁRIA DO TEJO

33.758

32.673

3,32

3

TRANSPORTES BROLIVEIRA

30.652

28.447

7,75

4

TAGUSGÁS - EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO

19.329

15.230

26,91

5

PEGOP - ENERGIA ELÉCTRICA

19.278

19.782

-2,55

6

TELETEJO - TELECOMUNICAÇÕES DO RIBATEJO

6.719

4.207

59,71

7

AJI - TRANSPORTES

3.629

3.055

18,79

8

AUSTRA - ASSOC. UTILIZ. SISTEMA TRAT. ÁGUAS RES. ALCANENA

2.306

2.026

13,82

9

RIBATEL - EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇOES

1.219

-

-

CONSTRUÇÃO CIVIL Nº

CRESC. (VN08/VN07)

Empresa

VN 2008

VN 2007

1

CONSTRUTORA ABRANTINA

153.629

104.233

47,39

2

AQUINO CONSTRUÇÕES

38.779

42.548

-8,86

3

TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES,GÁS E ELECTRICIDADE

29.589

42.697

-30,70

4

AJIBITA-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

15.394

12.899

19,34

5

TORRESTERRA-SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIA

11.309

6.614

70,99

6

VIAMARCA-PINTURA DE VIAS RODOVIÁRIAS

6.134

4.935

24,30

7

LISTORRES-CONSTRUÇÄO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS

5.594

4.522

23,71

8

LENA AMBIENTE-GESTÃO DE RESÍDUOS

2.725

4.059

-32,87

PRIMÁRIO E EXTRATIVO

38

Empresa

VN 2008

VN 2007

CRESC. (VN08/VN07)

1

BONDUELLE - AGRO INDÚSTRIA

27.562

24.831

11,00

2

CITAVES - PRODUÇÃO E ABATE DE AVES

25.417

25.470

-0,21

3

TORRIBA - ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTICOLAS

24.298

16.934

43,49

4

COMPANHIA DAS LEZÍRIAS

9.840

10.027

-1,86




COMÉRCIO POR GROSSO VN 2008

VN 2007

CRESC. (VN08/VN07)

1

ARROZEIRAS MUNDIARROZ

38.763

30.899

25,45

2

SCAGEL - SOCIEDADE DE ALIMENTOS CONGELADOS

34.872

31.100

12,13

3

AGROMAIS - ENTREPOSTO COMERCIAL AGRÍCOLA

24.301

21.205

14,60

4

AGRUPALTO - AGRUPAMENTO DE PRODUTORES AGROPECUÁRIOS

21.878

10.209

114,30

5

SECAGRO - SECAGEM COMERCIALIZAÇÃO PRODUTOS AGRÍCOLAS

18.662

16.601

12,41

6

SABAMAR - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE PEIXE

17.767

17.189

3,36

7

EUROBATATA - COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES

16.609

24.503

-32,22

8

MARINHAVE - SOCIEDADE AGRO-AVÍCOLA

11.989

14.136

-15,19

9

VERDASCA & VERDASCA

11.412

10.132

12,63

10

FERROTEMPLARIOS - MATERIAIS DE CONSTRUÇAO

11.082

-

-

11

RAMECEL- REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO

9.316

10.304

-9,59

12

BORREGO LEONOR & IRMÃO

9.102

6.775

34,35

13

SEARALTO - AGRUPAMENTO DE PRODUTORES DE CEREAIS

7.931

4.858

63,26

14

URCAMAT - MATERIAIS PARA CONSTRUÇAO CIVIL

6.057

6.034

0,38

15

LINOS & FARIA

5.132

5.112

0,39

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

Empresa

41


COMÉRCIO A RETALHO

42

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

CRESC. (VN08/VN07)

Empresa

VN 2008

VN 2007

1

PETROIBÉRICA - SOCIEDADE PETRÓLEOS IBEROLATINAS

110.491

89.276

23,76

2

J. JUSTINO DAS NEVES

68.034

66.496

2,31

3

VIBEIRAS - SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS

21.035

14.940

40,80

4

NIVELFOR-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS

20.723

-

-

5

DIGIDELTA INTERNACIONAL IMP. EXP.

15.980

15.509

3,04

6

MERCAR - SOC. PORTUGUESA COM. REPARAÇÃO AUTOMÓVEIS

7.359

7.735

-4,86

7

AGROTERRA - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À LAVOURA

6.644

7.473

-11,09

8

TOMARPEÇAS - IMPORT. DE PEÇAS DE AUTOMÓVEIS DE TOMAR

6.596

6.474

1,88

9

AMILCAREIS - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS

5.507

6.384

-13,74

10

RULYS - MARIA DO CÉU NABAIS & FILHOS

4.895

5.590

-12,43

11

SIFECA - PEÇAS E ACESSÓRIOS P/ AUTOMOVÉIS

2.054

-

-


SERVIÇOS Nº

VN 2007

CRESC. (VN08/VN07)

Empresa

VN 2008

1

URBITORRES - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

10.203

6.875

48,41

2

LATITUDE - IMOBILIÁRIA,URBANISMO E CONSTRUÇÃO

2.656

4.436

-40,13

Empresa

VN 2008

VN 2007

CRESC. (VN08/ VN07)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE - SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS RENOVA - FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA SAPROGAL PORTUGAL - AGRO PECUÁRIA DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL RIBACARNE - MATADOURO REGIONAL DO RIBATEJO NORTE CAIMA -I NDÚSTRIA DE CELULOSE JOÃO DE DEUS & FILHOS J.J. LOURO PEREIRA IDAL - INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO LUSOFANE CARNES VALINHO RAÇÕES ZÊZERE RAÇÕES PROGADO CENTRO-SUL MONLIZ - PRODUTOS ALIMENTARES MONDEGO LIZ MARSIPEL - INDÚSTRIA DE CURTUMES SILVEX - INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS INCOMPOL - INDÚSTRIA DE COMPONENTES ENOPORT - DOM TEODÓSIO - PRODUÇÃO DE BEBIDAS VENTALCO - FABRICO E COMÉRCIO DE RAÇÕES COMAVE DO ZÊZERE - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES GOMA CAMPS PORTUGAL PORTO ALTO - RAÇÕES PARA ANIMAIS LUSOCOLCHÃO - FÁBRICA DE COLCHÕES ECOLEATHER - INDÚSTRIA COMÉRCIO DE CURTUMES UNIPESSOAL PRADO KARTON FAMETAL - FÁBRICA PORTUGUESA ESTRUTURAS METÁLICOS SOCTIP - SOCIEDADE TIPOGRÁFICA SICARZE - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE CARNES DO ZÊZERE VIGOBLOCO PRÉ-FABRICADOS CURTUMES IBÉRIA CURTUMES BOAVENTURA OLITREM - INDÚSTRIA REFRIGERAÇÃO INTERTELHA - INDÚSTRIA DE COBERTURAS MAROUÇO GROU & GROU MADECA - MADEIRAS DE CAXARIAS INDUCOL - INDÚSTRIA PELETEIRA CRUZ COSTA ELECTROTEJO - INSTALAÇÕES E MONTAGENS TÉCNICAS AJI - INDÚSTRIA DE MADEIRAS SITACO - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TACOS DE CORUCHE FUNDIÇÕES DO ROSSIO DE ABRANTES MOVIPORTAS - FÁB. MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS HENRIQUES & HENRIQUES CASA DAS PELES - CONFECÇÕES DERMYSLOURO - INDÚSTRIA DE CURTUMES PROFIAL - PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO CAPPA - COOPERATIVA AGRÍCOLA POLIVALENTE PORTO ALTO VILARMÓVEL - COMÉRCIO INDÚSTRIA MOBILIÁRIO IRMADE - INDÚSTRIA REVESTIMENTOS DE MADEIRA FILIPE FARIA

197.066 108.367 90.604 63.611 54.112 53.553 35.181 34.781 32.575 28.898 28.809 28.522 27.825 22.650 21.953 21.305 20.680 18.609 18.337 17.289 17.112 16.491 16.246 16.212 16.075 14.940 14.899 14.349 14.113 12.723 12.410 12.224 12.179 10.014 9.810 9.685 9.437 9.212 8.723 8.279 7.995 7.778 7.349 7.215 6.521 5.541 5.020 3.836 3.789 3.123

223.926 104.840 76.693 112.221 27.504 56.318 49.128 36.669 19.386 23.162 21.509 25.439 22.269 22.704 18.561 17.999 22.195 18.175 16.473 15.794 16.334 16.613 14.763 17.497 17.029 17.561 13.346 11.206 13.498 11.371 12.975 11.340 9.395 9.200 11.545 12.547 6.335 10.532 8.521 7.618 8.548 8.587 8.023 3.784 4.958 3.239 5.754 2.958

-12,00 3,36 18,14 -43,32 96,74 -4,91 -28,39 -5,15 49,07 24,38 32,60 9,38 1,71 -3,31 14,78 14,90 -16,16 0,89 4,95 8,34 0,96 -2,21 9,82 -8,13 -12,27 -15,16 7,52 25,94 -5,74 9,14 -5,79 7,40 6,59 6,63 -16,11 -24,79 45,41 -17,18 -2,84 4,95 -9,01 -14,42 -10,07 46,43 1,25 18,43 -34,15 5,58

43

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

INDÚSTRIA


MAIORES E MELHORES

44

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

por concelhos Nº

Empresa

VN 2008

1 2 3 36 49 73 76 95 29 46 54 55 63 82 97 69 70 79 28 13 17 30 31 33 34 39 40 44 51 58 64 74 80 89 6 78 10 42 8 12 19 72 60 62 85 90 98 22 41 52

TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS CONSTRUTORA ABRANTINA PEGOP - ENERGIA ELÉCTRICA AJIBITA - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO FUNDIÇÕES DO ROSSIO DE ABRANTES MERCAR - SOC.PORTUGUESA COM.REPARAÇÃO AUTOMÓVEIS LENA AMBIENTE - GESTÃO DE RESÍDUOS MARSIPEL - INDÚSTRIA DE CURTUMES ECOLEATHER - INDÚSTRIA COMÉRCIO DE CURTUMES UNIPESSOAL CURTUMES IBÉRIA CURTUMES BOAVENTURA MAROUÇO DERMYSLOURO - INDÚSTRIA DE CURTUMES AUSTRA - ASSOC. UTILIZ. DO SIST. DE TRAT. ÁGUAS RES. DE ALCANENA ELECTROTEJO - INSTALAÇÕES E MONTAGENS TÉCNICAS BORREGO LEONOR & IRMÃO TELETEJO - TELECOMUNICAÇÕES DO RIBATEJO MONLIZ - PRODUTOS ALIMENTARES MONDEGO LIZ JOÃO DE DEUS & FILHOS IDAL - INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO AGRUPALTO - AGRUPAMENTO DE PRODUTORES AGROPECUARIOS SILVEX - INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS NIVELFOR - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS INCOMPOL - INDÚSTRIA DE COMPONENTES VENTALCO - FABRICO E COMÉRCIO DE RAÇÕES SABAMAR - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE PEIXE PORTO ALTO - RAÇÕES PARA ANIMAIS SOCTIP - SOCIEDADE TIPOGRÁFICA MARINHAVE - SOCIEDADE AGRO-AVÍCOLA COMPANHIA DAS LEZÍRIAS SEARALTO - AGRUPAMENTO DE PRODUTORES DE CEREAIS AGROTERRA - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À LAVOURA CAPPA - COOPERATIVA AGRÍCOLA POLIVALENTE PORTO ALTO SAPROGAL PORTUGAL - AGRO PECUÁRIA CASA DAS PELES - CONFECÇÕES CAIMA - INDÚSTRIA DE CELULOSE GOMA CAMPS PORTUGAL DAI - SOC. DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL ARROZEIRAS MUNDIARROZ TEGAEL - TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE SITACO - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TACOS DE CORUCHE TORRESTERRA - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIA URBITORRES - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LISTORRES-CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS RULYS - MARIA DO CÉU NABAIS & FILHOS SIFECA - PEÇAS E ACESSÓRIOS P/ AUTOMOVÉIS RAÇÕES ZÊZERE COMAVE DO ZÊZERE - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES SICARZE - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE CARNES DO ZÊZERE

254.721 197.066 153.629 19.278 15.394 7.995 7.359 2.725 21.953 16.212 12.723 12.410 10.014 6.521 2.306 9.212 9.102 6.719 22.650 35.181 32.575 21.878 21.305 20.723 20.680 18.337 17.767 16.491 14.899 11.989 9.840 7.931 6.644 5.020 90.604 7.215 53.553 17.112 63.611 38.763 29.589 8.279 11.309 10.203 5.594 4.895 2.054 28.522 17.289 14.349

CONCELHO ABRANTES ABRANTES ABRANTES ABRANTES ABRANTES ABRANTES ABRANTES ABRANTES ALCANENA ALCANENA ALCANENA ALCANENA ALCANENA ALCANENA ALCANENA ALMEIRIM ALMEIRIM ALMEIRIM ALPIARÇA BENAVENTE BENAVENTE BENAVENTE BENAVENTE BENAVENTE BENAVENTE BENAVENTE BENAVENTE BENAVENTE BENAVENTE BENAVENTE BENAVENTE BENAVENTE BENAVENTE BENAVENTE CARTAXO CARTAXO CONSTÂNCIA CONSTÂNCIA CORUCHE CORUCHE CORUCHE CORUCHE ENTRONCAMENTO ENTRONCAMENTO ENTRONCAMENTO ENTRONCAMENTO ENTRONCAMENTO FERREIRA DO ZÊZERE FERREIRA DO ZÊZERE FERREIRA DO ZÊZERE

19 empresas

15 empresas

11 empresas

9 empresas

7 empresas

6 empresas

5 empresas

5 empresas



MAIORES E MELHORES

46

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

por concelhos

4 empresas

Empresa

VN 2008

CONCELHO

71 93 100 4 7 11 18 50 53 57 59 66 68 75 77 83 84 86 87 88 91 92 23 38 43 27 65 14 15 20 21 24 35 37 45 56 67 99 9 25 47 61 81 5 16 26 32 48 94 96

AJI - INDÚSTRIA DE MADEIRAS AJI - TRANSPORTES PALEX - PORTAS DE PINHO, ALUMÍNIO E EXÓTICAS PETROIBÉRICA - SOCIEDADE PETRÓLEOS IBEROLATINAS J. JUSTINO DAS NEVES AQUINO CONSTRUÇÕES TRANSPORTES BROLIVEIRA FAMETAL - FÁBRICA PORTUGUESA ESTRUTURAS METÁLICOS VIGOBLOCO PRÉ-FABRICADOS INTERTELHA - INDÚSTRIA DE COBERTURAS VERDASCA & VERDASCA MADECA - MADEIRAS DE CAXARIAS RAMECEL - REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO MOVIPORTAS - FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS HENRIQUES & HENRIQUES VIAMARCA - PINTURA DE VIAS RODOVIÁRIAS URCAMAT - MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL PROFIAL - PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO AMILCAREIS - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS LINOS & FARIA VILARMÓVEL - COMÉRCIO INDÚSTRIA MOBILIÁRIO IRMADE - INDÚSTRIA REVESTIMENTOS DE MADEIRA RAÇÕES PROGADO CENTRO-SUL ENOPORT-DOM TEODÓSIO - PRODUÇÃO DE BEBIDAS EUROBATATA - COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES TORRIBA - ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTÍCOLAS GROU & GROU SCAGEL-SOCIEDADE DE ALIMENTOS CONGELADOS J.J. LOURO PEREIRA LUSOFANE CARNES VALINHO BONDUELLE - AGRO INDÚSTRIA TAGUSGÁS - EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO SECAGRO - SECAGEM COMERCIALIZAÇÃO PRODUTOS AGRÍCOLAS LUSOCOLCHÃO - FÁBRICA DE COLCHÕES OLITREM - INDÚSTRIA REFRIGERAÇÃO INDUCOL - INDÚSTRIA PELETEIRA CRUZ COSTA RIBATEL - EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇOES RIBACARNE - MATADOURO REGIONAL DO RIBATEJO NORTE CITAVES - PRODUÇÃO E ABATE DE AVES PRADO KARTON FERROTEMPLARIOS - MATERIAIS DE CONSTRUÇAO TOMARPEÇAS - IMPORTAÇÃO DE PEÇAS DE AUTOMÓVEIS DE TOMAR RENOVA - FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA RODOVIÁRIA DO TEJO AGROMAIS - ENTREPOSTO COMERCIAL AGRÍCOLA VIBEIRAS - SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS DIGIDELTA INTERNACIONAL IMP. EXP. FILIPE FARIA LATITUDE - IMOBILIÁRIA,URBANISMO E CONSTRUÇÃO

8.723 3.629 772 110.491 68.034 38.779 30.652 14.940 14.113 12.179 11.412 9.685 9.316 7.778 7.349 6.134 6.057 5.541 5.507 5.132 3.836 3.789 27.825 18.609 16.609 24.298 9.810 34.872 34.781 28.898 28.809 27.562 19.329 18.662 16.246 12.224 9.437 1.219 54.112 25.417 16.075 11.082 6.596 108.367 33.758 24.301 21.035 15.980 3.123 2.656

MAÇÃO MAÇÃO MAÇÃO OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM OURÉM RIO MAIOR RIO MAIOR RIO MAIOR SALVATERRA DE MAGOS SALVATERRA DE MAGOS SANTARÉM SANTARÉM SANTARÉM SANTARÉM SANTARÉM SANTARÉM SANTARÉM SANTARÉM SANTARÉM SANTARÉM SANTARÉM TOMAR TOMAR TOMAR TOMAR TOMAR TORRES NOVAS TORRES NOVAS TORRES NOVAS TORRES NOVAS TORRES NOVAS TORRES NOVAS TORRES NOVAS

3 empresas

3 empresas

3 empresas

3 empresas

2 empresas

2 empresas

2 empresas

1 empresa



indispensável

i

O QUE REVELA cada termo

Para entender cada um dos indicadores que utilizamos neste trabalho, não necessita de um curso de economia ou gestão. Faça a sua leitura dos números com os conceitos que aqui deixamos.

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

SOLVABILIDADE Determina–se pela relação entre os capitais próprios e o passivo. É a capacidade que a empresa tem em fazer face aos encargos assumidos. Quanto maior for este valor, mais facilmente a empresa lidará com essa situação. Um valor inferior a 1 quer dizer que a empresa terá de gerar no ano seguinte lucros suficientes para repor a sua solvabilidade ou, em alternativa, obter novas prestações de capital dos accionistas. EBITDA Cash–flow operacional, isto é os recursos financeiros gerados no exercício. O seu Cálculo é realizado somando os resultados antes dos impostos, as provisões, amortizações e outros impostos pagos. CASH–FLOW Soma dos resultados líquidos, amortizações e provisões do exercício. Indica a capacidade de autofinanciamento da empresa. AMORTIZAÇÃO DAS DÍVIDAS Cálculo em percentagem de EBITDA sobre o total do passivo, indica a capacidade da empresa em amortizar as suas dívidas. Valores superiores a 1 indicam que a empresa poderia amortizar a totalidade das suas dívidas em um exercício.

48

ACTIVO Valor dos recursos económicos e financeiros à disposição da empresa. Soma disponibilidades de caixa e banco, créditos sobre terceiros, existências, imobilizado, títulos negociáveis e acréscimos e diferimentos. AUTONOMIA FINANCEIRA Relação entre capital próprio e activo. Indica o peso dos capitais próprios no financiamento

da empresa. Complementa o rácio de endividamento. CAPITAL PRÓPRIO Valor patrimonial da empresa. Obtém–se pela diferença entre activo e passivo e engloba o capital social, as prestações suplementares, as reservas e os resultados líquidos. CRESCIMENTO Variação do volume de negócios entre o exercício em análise e o anterior. Valores positivos indicam crescimento das vendas, dinamismo empresarial e conquista de novos clientes ou quotas de mercado. ENDIVIDAMENTO Relação entre passivo e activo. Mede a participação de capitais alheios no financiamento da empresa. Quando superior a 100 revela uma situação de falência técnica. É o complementar do rácio de autonomia financeira. PASSIVO Valor das dívidas da empresa. Soma os débitos, as provisões para riscos e os acréscimos e diferimentos. Pode ser obtido pela diferença entre o capital próprio e o activo e é utilizado para calcular indicadores como a solvabilidade e o endividamento. PRODUTIVIDADE Valor da contribuição de cada trabalhador para o volume de negócios da empresa. Mede a eficiência da empresa na utilização dos seus recursos humanos, representando os valores mais elevados maior produtividade. Nas comparações entre empresas deve ser ponderado pelo tipo de actividade. Uma empresa industrial terá à partida menos produtividade que uma empresa de serviços. PRODUTIVIDADE REAL Determina igualmente o desempenho do pessoal ao serviço da empresa. A diferença está na fórmula de cálculo, mais rigorosa. Obtém–se pela relação entre o VAB e o total dos custos com o pessoal.

RENTABILIDADE DO ACTIVO Mede a taxa de retorno dos capitais investidos na empresa, obtida pela divisão dos resultados líquidos pelo activo. RENTABILIDADE CAPITAL PRÓPRIO Mede a taxa de retorno dos capitais investidos pelos accionistas ou sócios na empresa, obtida pela divisão dos resultados líquidos pelo capital próprio. É importante para aferir o nível de remuneração das acções quando da distribuição de dividendos. RENTABILIDADE VENDAS Obtém–se pela divisão dos resultados líquidos pelas vendas. Um valor negativo indica que a empresa perde dinheiro só por vender os seus produtos e serviços. RESULTADO LÍQUIDO Corresponde aos lucros(ou prejuízos) obtidos pela empresa no exercício depois de pagos os impostos. Um valor negativo reflecte prejuízo, ao passo que um valor positivo indica o lucro da empresa. ROTAÇÃO DO ACTIVO Mede a eficiência da empresa na gestão dos recursos económicos e financeiros à sua disposição. Obtém–se dividindo o volume de negócios pelo activo. Como no caso da produtividade, também aqui deve ser observada alguma ponderação em função da actividade da empresa. VALOR ACRESCENTADO BRUTO Soma das vendas líquidas, trabalhos para a própria empresa, variação da produção, subsídios à exploração e receitas suplementares, menos consumos intermédios. O VAB quantifica a contribuição da empresa para a economia do país. VOLUME DE NEGÓCIOS Somatório das vendas de produtos e mercadorias e prestação de serviços da empresa, líquidos de descontos e devoluções.



indispensável

i

110 130 150 160 210 240 290 311 312 313 314 315 316 317 318 319

50

EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2008

321 322 323 324 325 327 328 329 331 332 339 341 342 343 344 351 352 353 354 355 356 357 358 361 362 363 369 371 372 373 376 379 381 382 383 384 385 386 387 388 389 391

OS CÓDIGOS de cada sector PRIMÁRIO E INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS Explorações agrícolas Pecuária Silvicultura e exploração orestal Pesca Carvão Pedra, argila, areia e rochas ornamentais Outos minerais não metálicos INDÚSTRIAS Indústria de lacticínios Produtos de carne e peixe Bebidas Conservação de fruta e produtos hortícolas Fabricação e re nação de açucar, cacau e chocolate Óleos e gorduras animais e vegetais Produtos de cereais e leguminosas Tabaco Indústrias alimentares, Diversos (café, chá, especiarias, etc.) Preparação e ação de bras, tecelagem e acabamentos Artigos de vestuário Curtumes e artigos de couro e pele Calçado Cordoaria Tapeçarias Malhas Outras indústrias têxteis Indústria de madeira Fabricação de mobiliário excepto metálico e de plástico moldado Indústria cortiça Fabricação de pasta, papel e cartão Artes grá cas Transformação de papel e cartão Edição de publicações Produtos químicos industriais Limpeza, higiene e beleza Produtos farmacêuticos Tintas, vernizes e lacas Indústrias de borracha Fabricação de matérias plásticas Adubos e pesticidas Petróleo, petroquímica e derivados Porcelana, faiança, grés e olaria Vidro Cimento, cal e gesso Outros produtos Indústrias básicas de ferro e aço Indústrias básicas de metais não ferrosos Fabricação de elementos de construção em metal e caldeiraria Embalagens metálicas Fabricação de outros produtos metálicos Motores e turbinas Equipamento agrícola Indústria de máquinas e apar. eléctricos Construção de material de transporte Equipamentos para escritório, hotelaria e serviços Indústria militar Máquinas para trabalho de metais e madeira Indústria eléctrica e electrónica Equipamentos industriais Instrumentos pro ssionais e cientí cos,

392 393 394 397 398

aparelhos de medida e veri cação Montagens e instalações industriais Indústrias de brinquedos Joalharia,Ourivesaria Fotogra a e óptica Produtos Médicos

510 530 550 560 590

CONSTRUÇÃO CIVIL Construção de habitação Construção de obras públicas Serviços de construção Urbanismo Projectos e Engenharia

COMÉRCIO POR GROSSO Produtos agrícolas e alimentares Minerais, metais e produtos químicos industriais Papel, madeira cortiça e materiais de construção Máquinas e motores e acessórios Ferragens, utilidades e aparelhagem eléctrica Comércio por grosso, têxteis, vestuário, calçado, malas, artigos para viagem, móveis, etc.. 618 Diversos 619 Trading 611 612 613 614 615 617

621 623 624 625 626 627 628 629

COMÉRCIO A RETALHO Produtos alimentares Tecidos e confecções Artigos para o lar e móveis Materiais de construção e ferragens Automóveis e equipamentos de transporte produtos petrolíferos e químicos Material de escritório Comércio geral e diversos

HOTELARIA E TURISMO 631 Restaurantes 632 Hotelaria e turismo 633 Agências de viagens 710 712 718 719 720 722 725 730

TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Transportes Armazenagem Portos Serviço de transportes Comunicações Internet.com Conteúdos (Audiotexto...) Serviços de distribuição

810 820 830 841 842 843 848 849 850 860 880 910 920

SERVIÇOS Empresas de investigação, tecnologia e formação Serviços sociais e saúde Indústrias cinematográ cas, Audiovisuais Consultores de informática Engenharia Publicidade e estudos de mercado Segurança Consultoria economia e gestão Serviços ao Público (recreativos,culturais) Reparação de automóveis Comunicação social Gestão de participações (holdings)-SGPS Investimento imobiliário e turístico




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