OUTUBRO2009 · Telefone 241 360 170 · Fax 241 360 179 · Avenida General Humberto Delgado - Edifício Mira Rio · Apartado 65 · 2204-909 Abrantes · info@jornaldeabrantes.pt · www.oribatejo.pt
de
jornal abrantes Director JOSÉ ALVES JANA - MENSAL - Nº 5466 - ANO 109 - GRATUITO
Abrantes
Barquinha
Sardoal
Mação
5 presidentes para 4 anos
Constância
Maria do Céu Albuquerque, em Abrantes, Miguel Pombeiro, na Barquinha, Fernando Moleirinho, no Sardoal, Saldanha Rocha, em Mação e Máximo Ferreira, em Constância. Cinco presidentes, dois novos rostos nas autarquias da região para aos próximos 4 anos I páginas. 4 a 7
Escola do Sardoal à frente no ranking Um ranking é uma ordenação segundo um critério. O critério do que publicamos é pelo resultado de provas escolares nacionais. Permite vermos como, por esse critério, estão as nossas escolas. I página 8
ABRANTES
Central do Pego reduz emissões poluentes Redução das emissões poluentes e uma nova central a gás são projectos de futuro. página 9
ENTREVISTA
Amândio Mendes: um homem exemplar Amândio Mendes é um industrial de referência, homem simples mas que sabe o seu valor. página 3
POUPANÇA
Poupar é a melhor forma de prevenir endividamento Quando as dívidas apertam, é preciso ajuda qualificada. E um dos segredos é poupar. página 14
SUGESTÕES DE ...
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ABERTURA
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OUTUBRO2009
FOTO CRÍTICA
José Almeida
NOME José António Almeida IDADE 45 anos PROFISSÃO Professor RESIDÊNCIA Ortiga - Mação UMA POVOAÇÃO Cerro do Outeiro, Aboboreira, Mação. O tempo, ali, passa propositadamente devagar para que aquele espaço possa ser “explorado”. UM CAFÉ Café Central em Mação. Respira-se ali uma atmosfera especial que nem as obras de recuperação conseguiram eliminar. UM BAR Não sou um grande frequentador de bares, mas o NOK em Mação parece uma boa opção. UM PETISCO Lampreia, na Lena, Barragem de Ortiga. UM RESTAURANTE Kabras, em Ortiga; os sabores e saberes que ali se servem são realmente únicos. UM LUGAR PARA PASSEAR O Miradouro da Serra do Bando, em Mação. Ali a paisagem explode literalmente à nossa frente. UM RECANTO A DESCOBRIR Pego da Rainha, Zimbreira UM LIVRO A filha do Capitão, de José Rodrigues dos Santos. UM DISCO “Rita”, de Rita Guerra. UM FILME Diário de um Adolescente. UMA VIAGEM À Lua. A fazer fé nos meus professores, nos meus tempos de estudante, fui lá algumas vezes.
Abandonado Uma trombose deixou-lhe uma roda paralisada. Há meses. Abandonado na rua. Em Abrantes. É apenas um entre outros. De quem é a responsabilidade?
VOX POP
Que cuidados tem com a sua alimentação?
Pulquéria Dores Filipe
Crisálida Ablú
Ângelo Cândido
Damásia Matos
Proença-a-Nova, 73 anos
Elvas, 62 anos
Tomar, 20 anos
Vale das Mós, 53 anos
Antigamente não tinha cuidados nenhuns mas agora já começo a ter mais um bocadinho. No Verão como mais saladas mistas com couve, alface e tomate. E no Inverno como mais verduras tais como brócolos, couve e nabiça tudo cozido a acompanhar com carne ou peixe grelhados. Depois também como sopas com muitos legumes.
Eu sou diabética desde os meus 30 anos e mesmo que não queira tenho de fazer dieta. Uma colher de arroz, uma batata, muita salada e mesmo assim às vezes as coisas não correm bem. Passeio muito a pé e venho conviver com as amigas à pastelaria mas não passo do café. Os bolos só os vejo na vitrina porque não posso comer doces.
Tenho alguns cuidados com a alimentação para manter a linha. Evito os fritos e substituo-os por carne assada ou cozidos. Quanto aos doces, sou muito guloso, mas tento substituir por fruta ou iogurtes. Tento comer peixe para não estar sempre a comer carne e não bebo muito café. Cafeína em excesso faz mal.
Sou uma pessoa cuidadosa. Tiro todas as gorduras e só como carnes brancas. Evito gorduras, como a margarina, e uso mais é o azeite. Tenho muito cuidado com o sal e quase nunca faço fritos. Não como queijos curados, carnes fumadas, ovos, conservas ou enlatados. Só manteiga, iogurtes e leite magros porque tenho colesterol.
EDITORIAL
Agora, mãos à obra Glória aos vencedores e honra aos vencidos. Aos vencidos que lutaram com honra, está bem de ver. Apesar de na luta eleitoral apenas um poder ganhar o lugar maior do poder e, em consequência, os outros perderem, é necessários que a comunidade ganhe com o processo. E só ganha se as jogadas forem honestas e, portanto, feitas com honra.
Durante quase um ano, todo o país, e também este nosso território de proximidade, fervilhou de ideias, projectos, entusiasmos, protagonistas. Este foi um tempo da maior importância, um tempo de imaginação e criatividade. E de crítica, naturalmente. E de opções. Os resultados estão feitos. Agora, com as tomadas de posse, surge uma maior acalmia. Na luta eleitoral, é claro. Que outra
luta, mais importante, começa. A de levar à prática os programas de desenho de um futuro melhor. Com efeito, o mais importante não é a luta eleitoral, nem sequer as pessoas ou partidos ganhadores, nem sequer as políticas a executar. O mais importante são os efeitos das políticas no dia-a-dia das populações. E para que esses
efeitos aconteçam é necessário tomar medidas, exercer o poder, fazer andar o mundo na direcção desejada. Mas esse andar nunca é perfeito. Nem os desejos são uniformes. Por isso é também imprescindível o trabalho sério e honesto das oposições. A oposição é um outro lugar de poder, e de serviço. Sem crítica vigilante não há democracia de qualidade.
Agora é o tempo do mãos à obra. Obra grande e urgente. Porque as próximas eleições são dentro de quatro anos, mas é dia a dia que as oportunidades se criam e se aproveitam, se ganham ou se perdem. ALVES JANA
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ENTREVISTA
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AMÂNDIO MENDES - INDUSTRIAL
Já não se fazem homens assim arriscar, porque tiveram que enfrentar uma concorrência dura, por vezes com empresas que o Estado apoiou para abrirem ali ao lado e darem cabo delas. Não está certo. Há uma certa desumanização nisto tudo.
Assume-se como “modesto industrial”, mas é hoje um grande empresário de Abrantes. Amândio Mendes tem um princípio simples: “servir o cliente” e “trabalhar a pedido do cliente”. Tem 70 anos e uma história de vida exemplar, contada aqui na primeira pessoa. Nasci em Lisboa, na freguesia de Alcântara, em 1938, mas os meus pais eram de Vila de Rei. O meu pai tinha uma camioneta e fazia transportes. Fui bom aluno na escola primária. Quando fiz 12 anos, os meus pais vieram para Abrantes. Aos 13 anos comecei a trabalhar, a forrar malas e a ganhar 5$00 por dia. Era o dinheiro para a renda da casa. Passados seis meses, fui trabalhar com o meu pai: fazia de tudo, era ajudante no camião, era mecânico e fazia toda a escrita da pequena empresa, porque o meu pai nunca entrou numa escola. Aprendi com o professor “Necessidade”, que é o que mais ensina. Desde os 13 ou 14 anos, e digo-o sem vaidade, tomei sempre conta da empresa. Não tinha o conhecimento do negócio como o meu pai, mas tomava conta de tudo. Aos 16 anos, praticamente já era eu que mandava. E aos 20, sem o meu pai saber, adjudiquei a extracção de areias do Tejo. Quando cheguei a casa, ele fartouse de ralhar, porque eu ofereci uma renda umas cinco ou seis vezes mais elevada do que a que se estava a praticar na altura. Mas eu tinha estudado o negócio e sabia o que podia pagar. O serviço deixou de ser feito à pá, comprei uma máquina e passado um ano já tinha duas. Esse foi o grande passo da empresa. Portanto já com poder de iniciativa. Sim, desde muito cedo. No ano seguinte, comprei uma pedreira, desafiado pelo então presidente da Câmara, Agostinho Baptista. Dis-
se que a Câmara precisava de muita pedra para fazer estradas, aí uns mil contos por ano. Eu não tinha dinheiro, mas pedi-o ao Banco de Portugal, na delegação de Tomar, e comprei a pedreira. O meu princípio é servir o cliente. E continuou a crescer. Como tinha máquinas, começaram-me a pedir trabalhos de construção civil. A empresa tem crescido assim, a pedido dos clientes. Depois, aí aos 30 anos, final da década de 60, comprei a Cerâmica do Salvadorinho. Com o casamento, recebi uma “herança” complicada, uma serração com dívidas, que me causou grandes problemas. Os transportes continuaram e hoje é um grande transportador. Eu não sou grande em nada. Sou um modesto industrial que ando a tentar servir os clientes. Felizmente temo-los muitos e bons. A Metalúrgica Duarte Ferreira foi a empresa que nos fez crescer à medida que ela ia crescendo, porque eu fazia os transportes todos da Metalúrgica e íamos comprando camiões conforme as suas necessidades. Depois arranjámos outros clientes e fomos
sempre ajustando as ferramentas às necessidades. Hoje transportamos até França, Inglaterra, Alemanha, a Europa Ocidental. Qual o peso dos transportes e da construção na empresa? A construção representa cerca de 80% da facturação da empresa, já com uns 10% da cerâmica e 5% da serração, e os transportes cerca de 20%. Como vê Abrantes e esta região? Gosto muito de Abrantes. Está no centro, a 100 kms de tudo, de Lisboa, de Coimbra, de Espanha... No centro é que está a virtude. Tem todas as condições. Ultimamente tem-se feito bons investimentos. Não é suficiente, porque nós nunca estamos satisfeitos, mas hão-de continuar e dar frutos. Falta-lhe a ponte por que tanto se tem batido. É cada vez mais necessária uma ponte AlferraredePego, ou Coalhos, com ligação a Ponte de Sôr. E não é difícil de fazer, é como a de Santarém, mas mais pequena. O que se poupava em quilómetros de deslocação pagava a ponte. Espero ainda ver a ponte antes de morrer.
A crise também passou por cá? Sobretudo nos transportes. Por exemplo, tinha um cliente para quem fazia 20 camiões por dia, passei a fazer só 3 ou 4. Para manter uma empresa destas, é necessário ir à procura de outros mercados. Felizmente trabalhamos bem, servimos bem, por isso temos conseguido. E há empresários em grandes dificuldades, mesmo a passar fome. Olhe tenho para aí uma centena de cartas do Fisco a exigir que, em vez de pagar a fornecedores, o pagamento seja feito ao Fisco. É certo que eles devem, mas muitas vezes porque quiseram
O futuro da empresa está assegurado com sucessor? Homens como eu já não se fazem, porque não se fazem na escola. Não há aí ninguém que seja capaz de lidar directamente com todos estes sectores e em cada um com tudo. Eu tanto trato de transportes e obras, cerâmica ou serração, como discuto directamente com técnicos ou pessoas letradas, ou discuto contabilidade. Sou um tanto ou quanto versátil. Hoje isso é difícil. Mas há pessoas preparadas, mesmo da família, para darem continuidade à empresa nos vários sectores. Teve uma pequena experiência política. Fui vereador do PSD, como independente, de 1976 a 79. Eu tinha algum trabalho com o CDS, por isso fui como independente. Foi uma experiência bastante boa, pois criei ali amizades e trabalhei pelo bem-estar das pessoas. Eu era o menos político e o mais querido dos vereadores.
E o futuro? Quero continuar a trabalhar. E, como tenho dito em público e até para alguns políticos, devia haver menos leis e melhores leis. Os políticos deviam ouvir muito mais quem produz. Deviam acreditar na economia, acarinhá-la, e não repudiá-la. Deviam alterar a Constituição da República, que tem ainda marcas de ter sido feita num período revolucionário. Sobretudo no que respeita aos direitos dos trabalhadores e dos empresários. A legislação laboral é muito severa. Por isso ninguém quer contratar um empregado. Esta é a base da crise, na minha opinião. Devia ser mais equilibrada entre a defesa do trabalhador e do empregador. Devia mesmo provocar amizade entre empregador e empregado. Amizade, que sem isso é muito difícil. Eu consigo fazer isso cá em casa, eu tenho orgulho nos meus funcionários e trato-os como se fossem meus filhos.
Amândio Mendes Nascimento: 1938 Naturalidade: Lisboa Estado civil: casado Filhos: dois Empresas/ramo:Transportes, Construção, Extracção de areias, Serração, Pedreira
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OUTUBRO2009
Continuidade política com alguma renovação As eleições autárquicas do passado dia 11 de Outubro deram a continuidade com maioria absoluta aos executivos da área de cobertura do JA. Mesmo nos concelhos de Abrantes e Constância, em que os candidatos da força política dominante, PS e CDU, foram substituídos. Ou seja, a continuidade na estabilidade absoluta. Em Abrantes houve a novidade de uma lista de Independentes, que veio a ficar em terceiro lugar com um vereador na Câmara Municipal, quatro deputados na Assembleia Municipal e uma Junta de Freguesia, S. Facundo. A principal novidade para os próximos quatro anos será a evolução deste colectivo de Independentes. No conjunto dos municípios do Médio Tejo, porém, a situação foi um pouco diferente. Em Alcanena, o PS recuperou a Câmara aos Independentes e em Ourém ao PSD, mas neste caso com maioria absoluta na Câmara mas não na Assem-
bleia Municipal. Em Tomar, o PSD manteve a Câmara mas sem maioria absoluta. Além disso, a liderança da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo deverá passar do PSD, que detinha a maioria das Câmaras, para o PS, que é agora maioritário, com cinco Câmaras em 10 (PSD 4 e CDU 1). Assinale-se ainda que Maria do Céu Albuquerque, PS em Abrantes, e Fernanda Asseiceira, PS em Alcanena, são duas mulheres que, à frente de duas Câmaras, vêm juntar-se a Irene Barata, PSD em Vila de Rei, já distrito de Castelo Branco, Isaura Morais, PSD/CDS em Rio Maior, e Ana Cristina Ribeiro, BE em Salvaterra de Magos. Para cada um dos concelhos de cobertura do JÁ – Abrantes, Sardoal, Mação, Constância e Barquinha –, apresentamos os resultados para a Câmara e uma palavra breve do respectivo Presidente sobre o que serão os próximos quatro anos.
SARDOAL - Câmara Municipal PARTIDO
VOTOS
PSD PS CDU Abstenção Votantes Nulos Brancos
1551 1095 59 878 2799 42 52
%
O social-democrata Fernando Moleirinho foi reeleito presidente da Câmara do Sardoal. O PSD volta a ter a maioria absoluta, com 3 vereadores, contra 2 do PS. Os social-democratas ganharam as 4 juntas de freguesia do concelho. Na Assembleia Municipal, o PSD tem 9 eleitos contra 6 do PS.
Mandatos
55.41% 39.12% 2.11% 23.88% 76.12% 1.50% 1.86%
3 2
SARDOAL
Fernando •Moleirinho
Assembleias de Freguesias - Sardoal Alcaravela PARTIDO
PSD PS Abstenção Votantes
Santiago de Montalegre VOTOS
501 205 202 734
%
PARTIDO
68.26% 27.93% 21.58% 78.42%
PSD PS Abstenção Votantes
Presidente: Manuel Serras (PSD
VOTOS
178 50 83 234
Sardoal
Valhascos
%
PARTIDO
VOTOS
%
PARTIDO
76.07% 21.37% 26.18% 73.82%
PSD PS CDU Abstenção Votantes
795 660 52 498 1569
50.67% 42.07% 3.31% 24.09% 75.91%
PSD PS Abstenção Votantes
Presidente: António Fernandes (PSD)
Curriculum Fernando Constantino Moleirinho Nasceu em Sardoal Professor aposentado Casado, 64 anos
140 110 95 262
%
53.44% 41.98% 26.61% 73.39%
Presidente: Fernando Silva (PSD)
Presidente: Vitor Pires (PSD)
Presidente da Câmara: Fernando Moleirinho
VOTOS
Vereadores: Fernando Vasco (PS) António Miguel Borges (PSD) Pedro Duque (PS) Joaquim Serras (PSD)
A palavra do presidente O vector principal será o desenvolvimento económico: criação de emprego e fixação de empresas e efectivos populacionais, ampliação da Zona Industrial e criação do Gabinete de Apoio ao Investidor. A defesa e a preservação ambiental (da floresta em particular, com a criação de um Gabinete de Estudos) é um ponto forte, como a rentabilização do vasto património histórico/cultural, artístico/religioso e monumental. Aqui se entronca a promoção de mais turismo, nas diversas vertentes. No Associativismo será criado o Conselho Municipal de Associações. A Acção Social será reforçada, em apoio às classes mais desfavorecidas. A Reabilitação Urbana, a Educação, o Desporto, a Rede Viária e os assuntos da Juventude vão estar na “ordem do dia”
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ABRANTES - Câmara Municipal PARTIDO
VOTOS
PS PSD ICA CDU BE CDS-PP Abstenção Votantes Nulos Brancos
9076 5297 3806 1571 1191 752 14453 22408 296 419
%
Mandatos
40.50% 23.64% 16.99% 7.01% 5.32% 3.36% 39.21% 60.79% 1.32% 1.87%
4 2 1
Maria do Céu Albuquerque é a nova presidente da Câmara de Abrantes. A renovação da lista do PS, com a saída de Nelson Carvalho, resultou na manutenção da maioria absoluta. O PS elege 4 vereadores para a Câmara, enquanto o PSD elege 2, e
ABRANTES
o grupo de independentes elege apenas Albano Matos, que já foi vereador socialista. O PS ganhou também 15 juntas de freguesia, enquanto o PSD tem a maioria em Rio de Moinhos e Souto, a CDU preside em Mouriscas e o grupo de inde-
pendentes em São Facundo. Na Assembleia Municipal, o PS deverá eleger o presidente Jorge Lacão, com 9 deputados eleitos directamente, contra 5 do PSD, 4 independentes, um do CDS, um da CDU e um do Bloco de Esquerda.
Assembleias de Freguesias - Abrantes Alferrarede
Tramagal
São Vicente
VOTOS
%
PARTIDO
VOTOS
%
PARTIDO
VOTOS
%
PARTIDO
PS ICA PSD CDS-PP CDU BE Abstenção Votantes
711 467 443 269 88 66 1356 2129
33.40% 21.94% 20.81% 12.64% 4.13% 3.10% 38.91% 61.09%
PS PSD ICA CDU BE CDS-PP Abstenção Votantes
710 387 352 257 239 59 1329 2067
34.35% 18.72% 17.03% 12.43% 11.56% 2.85% 39.13% 60.87%
PS PSD ICA BE CDU CDS-PP Abstenção Votantes
2065 1304 894 290 255 215 3998 5182
39.85% 25.16% 17.25% 5.60% 4.92% 4.15% 43.55% 56.45%
PS PSD ICA CDU BE Abstenção Votantes
Presidente: Pedro Moreira (PS)
Presidente: Vitor Hugo Cardoso (PS)
Rio de Moinhos PARTIDO
PSD PS CDS-PP CDU Abstenção Votantes
VOTOS
340 189 131 70 481 762
%
PARTIDO
VOTOS
%
PARTIDO
44.62% 24.80% 17.19% 9.19% 38.70% 61.30%
PS ICA PSD CDU Abstenção Votantes
732 279 258 66 842 1361
53.78% 20.50% 18.96% 4.85% 38.22% 61.78%
ICA PS PSD CDU Abstenção Votantes
Presidente: João Paulo Rosado (PSD)
Presidente: Luis Valamatos (PS)
Souto
Martinchel
%
PARTIDO
40.48% 24.16% 21.33% 5.98% 4.68% 40.59% 59.41%
PS PSD CDU Abstenção Votantes
VOTOS
372 222 196 55 43 628 919
Presidente: Alfredo Santos (PS)
Presidente: Aníbal Melo (PS)
São Miguel do Rio Torto
VOTOS
325 256 95 37 257 720
%
PARTIDO
VOTOS
%
45.14% 35.56% 13.19% 5.14% 26.31% 73.69%
PS PSD ICA CDU BE Abstenção Votantes
550 430 271 176 97 1124 1564
35.17% 27.49% 17.33% 11.25% 6.20% 41.82% 58.18%
Presidente: António Campos (Indepent.)
Presidente: Helena Martinho (PS)
PARTIDO
PSD PS CDS-PP Abstenção Votantes
VOTOS
212 118 42 153 382
%
PARTIDO
55.50% 30.89% 10.99% 28.60% 71.40%
PS PSD Abstenção Votantes
VOTOS
284 120 301 431
PARTIDO
78.04% 10.08% 9.82% 35.07% 64.93%
PS CDU PSD Abstenção Votantes
Alvega VOTOS
272 114 32 185 432
%
PARTIDO
VOTOS
%
62.96% 26.39% 7.41% 29.98% 70.02%
PS PSD CDU Abstenção Votantes
431 355 193 481 1000
43.10% 35.50% 19.30% 32.48% 67.52%
Presidente: Joaquim Espadinha (PS)
Presidente: Manuel Alves Leitão (PS)
Carvalhal
Fontes
Aldeia do Mato
PS PSD Abstenção Votantes
VOTOS
323 227 310 563
%
PARTIDO
57.37% 40.32% 35.51% 64.49%
PS PSD Abstenção Votantes
VOTOS
294 169 282 480
%
PARTIDO
61.25% 35.21% 37.01% 62.99%
PS PSD Abstenção Votantes
VOTOS
172 165 199 354
%
48.59% 46.61% 35.99% 64.01%
Presidente: António Clara Lourenço (PS)
Presidente: Manuel Aivado (PS)
Presidente: João Gomes (PS)
Mouriscas
Bemposta
Pego
PARTIDO
VOTOS
%
PARTIDO
VOTOS
%
PARTIDO
VOTOS
%
CDU PS PSD Abstenção Votantes
541 312 269 582 1168
46.32% 26.71% 23.03% 33.26% 66.74%
PS PSD CDU Abstenção Votantes
815 228 139 691 1220
66.80% 18.69% 11.39% 36.16% 63.84%
PS PSD BE CDU Abstenção Votantes
702 232 155 154 1045 1287
54.55% 18.03% 12.04% 11.97% 44.81% 55.19%
Presidente: Francisco Bentes (PS)
Presidente: António Moedas (PS)
A palavra da presidente
Presidente: Cremilde Serigado (PS)
Presidente da Câmara: Maria do Céu Albuquerque
Curriculum Maria do Céu de Oliveira Antunes Albuquerque Nasceu em Casais de Revelhos, Abrantes Licenciada em Bioquímica Casada, mãe, 39 anos
Celeste Simão (PS) António Belém Coelho (PSD) Manuel Jorge Valamatos (PS)
302 39 38 209 387
%
Presidente: Manuel Grilo (CDU)
%
65.89% 27.84% 41.12% 58.88%
Presidente: Diogo Valentim (PSD)
Vereadores: Santana-Maia Leonardo (PSD) Rui Serrano (PS) Albano Santos (Independentes)
Vale de Mós VOTOS
Presidente: José Rebelo Ferreira (PS)
PARTIDO
São Facundo
Rossio ao Sul do Tejo
Concavada
São João
PARTIDO
• Maria do Céu Albuquerque
A candidatura do Partido Socialista apresentou uma nova agenda política, uma nova ambição para Abrantes, centrada no desenvolvimento equilibrado e integrado do Concelho, nas pessoas, nas organizações e nas instituições, assente em três pilares: solidariedade, competitividade e sustentabilidade. O resultado eleitoral expressou a confiança dos abrantinos no nosso projecto. A política de proximidade está assumida como modelo de gestão a desenvolver. Queremos que todos adoptem esta agenda como sua e que connosco desenvolvam essa ambição. Afirmar Abrantes na região e no país constitui domínio essencial para criar níveis acrescidos de notoriedade e de diferenciação para o desenvolvimento de um território mais competitivo.
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OUTUBRO2009
MAÇÃO - Câmara Municipal PARTIDO
VOTOS
PSD PS CDU Abstenção Votantes Nulos Brancos
2991 2445 119 1747 5742 99 88
%
Saldanha Rocha conquistou mais uma maioria absoluta na Câmara de Mação, onde o PSD tem 3 vereadores, contra 2 do PS. Nas freguesias, o PSD preside a 4 juntas e o PS a 2. Na Assembleia Municipal, o PSD continua na presidência, com 8 eleitos, contra 7 do PS.
Mandatos
52.09% 42.58% 2.07% 23.33% 76.67% 1.72% 1.53%
3 2
MAÇÃO
Assembleias de Freguesias - Mação Aboboreira PARTIDO
PS PSD CDU Abstenção Votantes
263 173 3 103 463
%
PARTIDO
56.80% 37.37% 0.65% 18.20% 81.80%
PSD PS CDU Abstenção Votantes
Carvoeiro
Cardigos
Amêndoa VOTOS
VOTOS
272 163 5 170 455
%
PARTIDO
59.78% 35.82% 1.10% 27.20% 72.80%
PSD PS CDU Abstenção Votantes
VOTOS
429 412 8 265 864
%
PARTIDO
49.65% 47.69% 0.93% 23.47% 76.53%
PSD PS CDU Abstenção Votantes
VOTOS
295 210 5 165 524
Pres.: Fernanda M. Gonçalves P. Lourenço (PS)
Presidente: Joaquim Rita António (PSD)
Pres.: Paulo Alexandre T. da Silva (PSD)
Pres.: Nuno Gonçalo da S. Bragança (PSD)
Mação
Ortiga
Envendos
Penhascoso
PARTIDO
VOTOS
%
PARTIDO
PS PSD CDU Abstenção Votantes
792 607 74 486 1518
52.17% 39.99% 4.87% 24.25% 75.75%
PSD PS CDU Abstenção Votantes
Presidente: Jaime Filipe Nunes Conde (PS)
VOTOS
242 231 12 100 493
%
PARTIDO
49.09% 46.86% 2.43% 16.86% 83.14%
PS PSD CDU Abstenção Votantes
Presidente: João M. Rosa Ferreira (PSD)
VOTOS
383 357 23 295 788
%
PARTIDO
48.60% 45.30% 2.92% 27.24% 72.76%
PS PSD CDU Abstenção Votantes
Pres.: João Luís de Matos Pereira (PS)
VOTOS
337 279 6 163 637
%
52.90% 43.80% 0.94% 20.37% 79.63%
Pres.: Valter Filipe Serras Marques (PS)
Vereadores: Nuno Fernando Bento Neto (PS) Vasco António Mendonça Sequeira Estrela (PSD) António Cardoso Lopes (PS) António José Martins Louro (PSD)
Presidente: José Manuel Saldanha Rocha
Curriculum José Saldanha Rocha Nasceu em Angola Gestor Casado, pai, 49 anos
•
%
56.30% 40.08% 0.95% 23.95% 76.05%
Saldanha Rocha
A palavra do presidente Nos próximos quatro anos, Saldanha Rocha – sem descurar as outras áreas de intervenção – continua a apostar fortemente na Educação e na Cultura, bem como na Acção Social, apoiando as IPSS’s e incrementando o já criado sistema de apoio às famílias com menores rendimentos, idosos e famílias numerosas. A captação de novas Empresas, um melhor Ambiente e o fomento do Turismo serão promotores de desenvolvimento, assim como a valorização e preservação do Património Cultural do Concelho, da sua Riqueza Florestal e dos Produtos Endógenos. Continuará a apostar na valorização das Associações recreativas, desportivas e culturais, tal como na melhoria da qualidade das infra-estruturas e no arranjo do espaço público. O compromisso visa a promoção do desenvolvimento sócio-económico do Concelho, com o objectivo de melhorar sempre a qualidade de vida dos munícipes.
CONSTÂNCIA - Câmara Municipal PARTIDO
VOTOS
%
Mandatos
3 2
É a mudança na continuidade. O astrónomo Máximo Ferreira é o novo presidente da Câmara de Constância, substituindo o veterano António Mendes, também da CDU, que elege 3 vereadores, contra 2 do PS. A CDU ganhou em duas freguesias e o PS ganhou a Junta de Montalvo. Na Assembleia Municipal, a CDU tem 8 eleitos, o PS 6 e o PSD um.
NCI A
48.09% 36.25% 10.94% 1.60% 26.56% 73.44% 1.37% 1.76%
STÂ
1231 928 280 41 926 2560 35 45
CON
CDU PS PSD CDS-PP Abstenção Votantes Nulos Brancos
Assembleias de Freguesias - Constância Montalvo
Constância PARTIDO
CDU PS PSD Abstenção Votantes
VOTOS
308 169 75 253 582
%
52.92% 29.04% 12.89% 30.30% 69.70%
Pres.: António J. Calado M. Pinheiro (CDU)
PARTIDO
Santa Margarida da Coutada VOTOS
%
PARTIDO
VOTOS
%
CDU PS PSD Abstenção Votantes
517 475 159 447 1186
43.59% 40.05% 13.41% 27.37% 72.63%
PS CDU PSD
445 300 30
56.26% 37.93% 3.79%
Abstenção
227
22.30%
Votantes
791
77.70%
Presidente: Jorge M. Louro Pereira (PS)
Presidente da Câmara: Máximo Ferreira Curriculum Máximo de Jesus Afonso Ferreira Nasceu em Montalvo Licenciado em Física Divorciado, pai, 62 anos
Pres.: João Carlos Baião da Silva (CDU)
Vereadores: Margarida Veríssimo (PS) Maria Manuela Arsénio (CDU) Rui Pires (PS) Júlia Amorim (CDU)
•
Máximo Ferreira
A palavra do presidente Acelerar os projectos em curso para a criação de um Lar de Idosos em Santa Margarida e um Centro de Dia em Montalvo. Proceder à inventariação e eventual recuperação de Património construído e imaterial, e estabelecer um Roteiro Turístico que englobe diversos pontos do território municipal. Implementar um projecto de intervenção na zona histórica de Constância com a recuperação e integração do Jardim-Horto de Camões, do Parque de Estacionamento e do Parque de Campismo num moderno e aprazível ambiente junto das margens do Tejo e do Zêzere. Apoiar colectividades e outras instituições em iniciativas lúdico-culturais que promovam o convívio entre os habitantes e estabeleçam pontes com património cultural.
o jornal de abrantes on line em www.oribatejo.pt
ja
7
OUTUBRO2009
BARQUINHA - Câmara Municipal PARTIDO
VOTOS
PS PSD+CDS CDU Abstenção Votantes Nulos Brancos
%
Mandatos
2361
59.05%
927
23.19%
589
14.73%
2660
39.95%
3998
60.05%
53
1.33%
68
1.70%
4 1
O socialista Miguel Pombeiro foi reeleito presidente da Câmara de Vila Nova da Barquinha, com uma expressiva maioria absoluta de 4 vereadores contra 1 da coligação PSD-CDS. O PS ganhou as 5 juntas de freguesia do concelho. E ganhou também a Assembleia Municipal com folgada maioria de 9 eleitos socialistas, contra 4 da coligação PSD-CDS e 2 da CDU.
BARQUINHA
Miguel •Pombeiro
Assembleias de Freguesias - Barquinha Atalaia
Praia do Ribatejo
PARTIDO
PS PSD+CDS CDU Abstenção Votantes
VOTOS
483 222 188 608 930
%
PARTIDO
51.94% 23.87% 20.22% 39.53% 60.47%
PS PSD+CDS CDU Abstenção Votantes
Pres.: Nuno F. da Fonseca Gameiro (PS)
VOTOS
461 384 106 743 984
Moita do Norte
Tancos %
PARTIDO
46.85% 39.02% 10.77% 43.02% 56.98%
PS PSD+CDS CDU Abstenção Votantes
Pres.: Manuel João Rosa P. da Silva (PS)
VOTOS
105 50 24 97 186
%
56.45% 26.88% 12.90% 34.28% 65.72%
Pres.: Manuel M. Pequito Cardoso (PS)
PARTIDO
VOTOS
PS 539 PSD+CDS 285 CDU 272 Abstenção 645 Votantes 1128
%
47.78% 25.27% 24.11% 36.38% 63.62%
Pres.: Paulo Jorge R. Bento Lopes (PS)
Vila Nova da Barquinha PARTIDO
PS PSD+CDS CDU Abstenção Votantes
VOTOS
439 203 93 567 770
%
57.01% 26.36% 12.08% 42.41% 57.59%
Presidente: António M. Constantino (PS)
Presidente Câmara: Miguel Pombeiro
Curriculum Vitor Miguel Martins Arnaut Pombeiro Nasceu em Vila Nova da Barquinha Jurista Casado, pai, 40 anos
Vereadores: Fernando Santos Freire (PS) Manuel de Oliveira (PPD-PSD/CDS-PP) Rui Constantino Martins (PS) Rosa Fernandes Garrett (PS)
A palavra do presidente Para o próximo mandato, traçámos um rumo baseado em três directrizes de carácter geral: atitude e dedicação, diálogo e cooperação total entre a Câmara e as Juntas de Freguesia, e por último o aproveitamento do chamado QREN na sua plenitude. A nossas apostas são a transformação profunda do Parque Escolar, a intensa preocupação social, a Mobilidade (criação de transporte colectivo inter-freguesias), a integração do Município de Vila Nova da Barquinha no sistema Multimunicipal das Águas do Centro, o projecto Mercado das artes, a Musealização do Castelo de Almourol, a construção dos percursos ribeirinhos, entre outras.
Assembleia de Apuramento é que diz os resultados finais Na terça-feira a seguir às eleições, reúne-se em cada concelho a Assembleia de Apuramento Eleitoral. Presidida por um Juiz, a Assembleia funciona como um tribunal de primeira instância e tem como membros, além de um Procurador da República, representantes dos partidos e da sociedade civil. Na Assembleia de Apuramento Eleitoral de Abrantes, o juiz presidente, Luís Alegria, explicou ao JA o papel daquele órgão pouco ou nada conhecido. “A Assembleia de Apuramento Eleitoral tem por finalidade verificar a legalidade das eleições, ver se houve reclamações ou protestos e decidir em conformidade com a lei. Depois, compete-lhe apurar os resultados finais e distribuir, de acordo com
esses resultados, os mandatos para a Câmara Municipal, para a Assembleia Municipal e para as Assembleias de Freguesia.” Estes
é que são, portanto, os resultados oficiais. Para realizar o seu trabalho, explica o juiz Luís Alegria, “baseamo-nos nas ac-
de
jornal abrantes
tas das mesas eleitorais, mas que são apenas indicadores para esta Assembleia decidir, e analisamos os protestos ou reclamações
se os houver. Além das actas, verifica um a um todos os votos nulos, pois muitas vezes não o são, e procede a recontagens quando houver necessidade disso, por exemplo quanto o total de votantes declarados numa dada mesa não coincide com o total das parcelas que compõem esse total, ou quando há protestos, reclamações ou qualquer outra questão que a Assembleia considere significativa.” Neste ano, em Abrantes, o trabalho, apesar de demorar todo o dia, “correu bem, pois não houve qualquer protesto, qualquer reclamação, qualquer incidente, Foi demorada apenas devido ao elevado número de mesas de voto.” Não foi assim há quatro anos, quando demorou dois longos dias. “Nesse ano tinha havido re-
NOVO TELEFONE
clamações, protestos e incidentes.” Houve, por isso, várias recontagens e esteve muito tempo em discussão numérica a atribuição do último vereador. Curiosamente, foi atribuído ao PS por seis voto e viria mais tarde, por substituição, a dar a entrada no Executivo municipal de Maria do Céu Albuquerque agora eleita Presidente de Câmara. Terminados os trabalhos da Assembleia, as actas, os votos e outros documentos têm destinos diversos: uns vão para o Tribunal, outros para o Governo Civil, e outros ficam na Câmara. Passado o tempo de reclamações e decisões finais, ou seja, quando os resultados se tornarem de facto irreversíveis, todo o material é destruído, para não ficar a ocupar espaço.
241 360 170
ja
EDUCAÇÃO
8
OUTUBRO2009
AS MELHORES E AS PIORES
Ranking das escolas do distrito Um ranking de escolas nunca é absoluto. É como o termómetro, que mede a temperatura mas não o colesterol, nem a pressão arterial, nem o açúcar no sangue. O ranking que apresentamos de seguida tem por base a realização de provas curriculares, nomeadamente exames nacionais no ensino secundário. Mas os exames medem o que medem e uma escola não faz apenas preparação dos alunos para a realização de provas desta ou daquela disciplina. A educação para a saúde ou para a cidadania, para a autoconfiança e a autodisciplina, para o respeito pelas minorias e o convívio saudável com a diferença, por exemplo, não é medida pelas provas disciplinares. No ranking das escolas não vemos expresso o modo como uma escola trabalha contra a exclusão escolar. Uma escola
que queira subir no ranking pode incentivar a exclusão dos “maus” alunos, que lhe estragariam os resultados, enquanto outra assume a sua responsabilidade de inclusão dos alunos em maiores dificuldades. Esta seria penalizada no ranking por cumprir a sua função, enquanto aquela seria “premiada” por não a cumprir. Além disso, o ranking das escolas não torna patente a “qualidade” do meio em que uma escola trabalha. Ninguém pode defender que os resultados escolares são independentes do meio em que a escola se situa, por esemplo dos níveis de escolaridade da população, da valoração da escola pela família, da qualidade da vida associativa e cultural, entre outros factores. De qualquer modo, um ranking pelos resultados disciplinares tem o seu significado. Tanto mais que esses resultados são pro-
POSIÇÃO DAS ESCOLAS NO RANKING DISTRITAL
Concelho
• Escola Drª Maria J. Serrão Andrade, Sardoal. duto de muitos factores, sendo portanto indicadores complexos. Neles encontramos expressas a cultura da escola, a organização dos professores, as competências pedagógicas, a relação da escola com o meio próximo. Por isso mesmo, o ranking das escolas não deve ser ignorado. Embora não possa ser tido em conta como “a” avaliação das escolas. É “uma” avaliação, que mostra aquilo que
mostra e não mostra aquilo que esconde. Feitas estas considerações, podemos prestar atenção ao ranking das escolas do distrito de Santarém. Também aqui uma escola privada surge em primeiro lugar. Mas, no que mais nos interessa, verificamos que a Escola do Sardoal se encontra em primeiro lugar na área de cobertura do JA, quase logo seguida da Escola da Bar-
Posição Média Número no ranking do exame de provas nacional
quinha. E todas as outras “nossas” escolas se encontram na segunda metade da tabela distrital. Como temos vindo a informar, estamos a viver nesta zona um forte investimento nas construções escolares, tanto pelo poder local como pelo central. É óptimo. Mas estes resultados vêm lembrar-nos, entre outras coisas, que uma escola pode ser nova e muito moderna, e isso
POSIÇÃO DAS ESCOLAS NO RANKING DISTRITAL
Concelho
tem alguma influência no processo educativo, mas nada substitui o trabalho pedagógico e didáctico dos professores com os alunos em situação de aula. E que esse trabalho tem por função produzir resultados. O ranking vem, pelo menos, focar a atenção nos resultados. Embora, é necessário repeti-lo, os resultados não sejam apenas os que se detectam na pauta das provas curriculares. Posição Média Número no ranking do exame de provas nacional
1
Colégio Infante Santo
Santarém
71ª
3,6
129
30
Escola Secundária de Salvaterra
Salvaterra de Magos
519ª
3,01
155
2
Escola Dr. Ginestal Machado
Santarém
111ª
3,47
121
31
Escola de Alcanede
Santarém
545ª
3
81
3
Escola de Santa Iria
Tomar
130ª
3,4
149
32
Escola de Mem Ramires
Santarém
548ª
3
74
4
Escola Manuel de Figueiredo
Torres Novas
137ª
3,4
84
33
Escola D. João II
Santarém
611ª
2,96
145
5
Escola D. Afonso/IV Conde de Ourém
Ourém
201ª
3,27
159
34
Escola Dr. Manuel Fernandes
Abrantes
640ª
2,94
186
6
Escola Artur Gonçalves
Torres Novas
208ª
3,26
209
35
Escola Dr. Solano de Abreu
Abrantes
662ª
2,92
149
7
Escola de Minde
Alcanena
225ª
3,24
45
36
Escola José Tagarro
Cartaxo
678ª
2,91
61
8
Escola D. Manuel I -Pernes
Santarém
229ª
3,24
74
37
Escola Dr. Anastácio Gonçalves
Alcanena
684ª
2,91
70 183
Escola de Santa Maria do Olival
Tomar
245ª
3,22
135
38
Escola Secundária de Ourém
Ourém
688ª
2,91
10
9
Colégio de São Miguel
Ourém
271ª
3,2
254
39
Escola Octávio Duarte Ferreira
Abrantes
711ª
2,9
80
11
Colégio Sagrado Coração de Maria (Fátima)
Ourém
281ª
3,19
178
40
Escola Prof. J. Fernandes Pratas
Benavente
713ª
2,89
179
12
Escola Sá da Bandeira
Santarém
284ª
3,18
191
41
Escola José Relvas
Alpiarça
723ª
2,89
93
13
Escola do 3º ciclo do Entroncamento
Entroncamento
289ª
3,18
276
42
Escola Secundária da Chamusca
Chamusca
774ª
2,86
123
14
Escola do 3º ciclo de Coruche
Coruche
331ª
3,14
102
43
Escola Cónego Perdigão
Ourém
807ª
2,84
97
15
Escola Básica do Couço
Coruche
334ª
3,14
28
44
Escola Marquesa da Alorna
Almeirim
808ª
2,84
84
16
Centro de Estudos de Fátima
Ourém
341ª
3,14
248
45
Escola D. Nuno Álvares Pereira
Tomar
832ª
2,82
164
17
Escola Dr. Armando Lizardo
Coruche
346ª
3,13
138
46
Escola Febo Moniz
Almeirim
839ª
2,82
150
18
Escola Dr. Anrtónio Chora Barroso
Torres Novas
349ª
3,13
74
47
Escola Luis de Camões
Constância
841ª
2,82
63
19
Escola Drªa Maria J. Serrão Andrade
Sardoal
351ª
3,13
76
48
Escola Secundária do Cartaxo
Cartaxo
864ª
2,81
209
20
Escola Secundária de Alcanena
Alcanena
355ª
3,12
55
49
Escola D. Miguel de Almeida
Abrantes
870ª
2,8
94
21
Escola D. Maria II
Barquinha
358ª
3,12
64
50
Escola Dr. Augusto César Ferreira
Rio Maior
873ª
2,8
93
22
Escola Alexandre Herculano
Santarém
368ª
3,11
179
51
Escola Pedro Ferreiro
Ferreira do Zêzere
894ª
2,7
166
23
Colégio Andrade Corvo
Torres Novas
376ª
3,11
18
52
Escola Duarte Lopes
Benavente
952ª
2,7
198
24
Escola Dr. Ruy Andrade
Entroncamento
384ª
3,10
133
53
Escola Secundária de Mação
Mação
966ª
25
Escola Maria Lamas
Torres Novas
456ª
3,04
183
54
Escola Jacome Ratton
Tomar
1005ª
2,7
62
26
Escola Marinhas do Sal
Rio Maior
457ª
3,04
82
55
Escola de Pontével
Cartaxo
1006ª
2,7
79
27
Escola Gualdim Pais
Tomar
468ª
3,04
188
56
Escola de Porto Alto
Benavente
1041ª
2,6
44
28
Escola de Fazendas de Almeirim
Almeirim
477ª
3,03
88
57
Escola Casimiro Silva
Rio Maior
1149ª
2,58
101
29
Escola de Freixianda
Ourém
491ª
3,02
73
58
Escola Fernando Loureiro
Abrantes
1231ª
2,4
13
Fonte: Diário “i” com base em dados da Agência Lusa
ja
ACTUALIDADE
OUTUBRO2009
9
CENTRAL DO PEGO VAI SER O MAIOR CENTRO NACIONAL DE PRODUÇÃO DE ELECTRICIDADE
Do Pego para todo o país A Central do Pego foi pioneira na implementação de tecnologia de redução de emissões. Este sistema, inaugurado no passado dia 8 de Setembro, permite a redução das emissões de dióxido de enxofre em cerca 13 vezes, dos óxidos de azoto em cerca de 5 vezes das partículas poluentes e em cerca de 5 vezes. A Rede Eléctrica Nacional (REN) e as Autoridades Ambientais participaram no estudo das várias opções tecnológicas para se conseguir o máximo possível de redução de emissões. Da análise realizada foi decidido implementar um projecto que atinge no ano 2009 os objectivos estabelecidos a nível europeu para 2016. Vai portanto à frente no seu tempo. Com um investimento de 170 milhões de euros, financiado por um conjunto internacional de 13 bancos, esta construção teve um impacto no valor de 10 milhões de euros em bens e serviços fornecidos por empresas da zona. A construção do novo sistema de redução de emissões permitiu criar 400 postos de trabalho durante a fase de construção e cerca de 50
adicionais em regime de permanência. A política já divulgada pela central do Pego é manter o seu pioneirismo na redução de emissões para a atmosfera. Tem por objectivo também criar postos de trabalho com impacto local. Para tal, a nova entrada do sistema de redução de emissões permitiu criar durante a fase de construção cerca de 400 postos. “O investimento realizado permitiu a redução das emissões de dióxido de enxofre em 13 vezes; os óxidos de azoto em 5 vezes e as partículas em 5 vezes, permitindo a definição de novas metas mais ambiciosas pela Agência Portuguesa
do Ambiente”, segundo declarações dos responsáveis da empresa. A Central do Pego, pioneira na produção independente de energia em Portugal, desde 1993, sempre teve uma preocupação com o impacto ambiental. Foi a primeira central eléctrica em Portugal, e foi certificada pelo EMAS (Eco-Management and Audit Scheme), em 1997 e 2000. Esta responsabilidade ambiental, demonstrada pela central do Pego, vem juntar-se à sua participação na solidariedade social que, ao longo dos anos, vem demonstando na zona da sua implantação, sobretudo, mas não só, no con-
celho de Abrantes e na freguesia do Pego.
Nova central Encontra-se também em construção uma nova central a gás de ciclo combinado (CCGT), com uma capacidade de 830 MW. Foi para esta central que a região viu passar as duas famosas e enormes turbinas neste Verão. Esta unidade de produção, da empresa ElecGas, constituída para o efeito, vai estar entre as de maior eficiência energética do mundo (58,7%) e terá uma flexibilidade que lhe permite responder em menos de uma hora a um pedido de aumento de carga para a rede. O projecto cha-
ve-na-mão de engenharia e construção é liderado pela Siemens. Com esta nova unidade de produção, muito em breve o Pego será o maior centro de produção de electricidade nacional, com uma capacidade de geração de 1460 MW. A Central do Pego ou melhor, o Centro de Produção de Electricidade do Pego, pretende manter o seu estatuto de pioneirismo e inovação. P ara isso, tem vários projectos em curso, nomeadamente a da produção complementar de energia eléctrica limpa através de painéis solares, a da introdução de biomassa no sistema de combustão através de elementos resultantes da limpeza da floresta, um novo projecto de redução de emissões através do carvão ecológico, “Clean Coal”, e captura e armazenamento de CO2. Para este último projecto, participa numa linha de investigação com o LNEG, a Universidade de Évora e a Agência de Inovação, e integra ainda ao projecto europeu Comet que estuda a infra-estrutura de captura, transporte e armazenamento para a região oeste do Mediterrâneo, nomeadamente Por-
tugal, Espanha e Marrocos. Pela capacidade de produção instalada na Central do Pego, com os aspectos inovadores que apresenta, pela produção de electricidade em Castelo de Bode, pelas unidades de produção de torres eólicas, já em laboração, e de painéis fotovoltaicos, em construção, bem como pelos trabalhos no sentido da eficiência energética, Abrantes começa a reivindicar o título de “capital da energia” em Portugal. Se nos lembrarmos que o concelho de Mação tem também um papel significativo na produção de energia eléctrica, de origem hidráulica e eólica, podemos ver como esta região tem já um cluster no domínio da energia eléctrica.
Tejo Energia Criada em 1993, é a proprietária da Central do Pego, e resulta de uma Joint Venture entre a International Power (50%), a Endesa (39%) e a EDP (11%). Entre 2001 e 2008, a Tejo Energia foi responsável por uma produção média de 4,2 Gwh, ou seja, cerca de 9,2% do abastecimento de electricidade em Portugal.
ja
SARDOAL
10
OUTUBRO2009
UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS
O presente e o futuro da Santa Casa da Misericórdia do Sardoal Esta instituição tem valências de carácter social que, neste momento, servem um total de 173 utentes, repartidos pelo Lar de Idosos (43), serviço de apoio domiciliário (49), Centro de Dia (50), residências (5) e creche (26 crianças). Estas tarefas são asseguradas por mais de 80 funcionários. Mas foi com os olhos postos no futuro, que a Misericórdia apresentou um Projecto à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, no âmbito dos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Solidarieda-
de Social. Pretende construir uma unidade de cuidados continuados de média e longa duração, com capacidade para 40 utentes, com um médico em regime de permanência e estrutura de enfermagem. A criação desta unidade tem como objectivo primordial oferecer à população idosa um novo serviço de grande qualidade técnica, nas vertentes dos cuidados continuados e cuidados de reabilitação. Refira-se que este Projecto foi elaborado através de rigorosos critérios de análise, tendo em conta a razoabilidade do custo de cons-
trução, a capacidade de resposta da própria Misericórdia e a população-alvo a atingir. Esta população não se limita ao Concelho de Sardoal, mas também aos Concelhos limítrofes de
Abrantes e Mação. Os três territórios possuem mais de 50 mil habitantes, sendo que 26% são pessoas com idades acima dos 65 anos. Assim, a realidade sociológica justifica a constru-
ção desta estrutura que, na letra da lei, diz ser “constituída por unidades e equipas de apoio de cuidados continuados de saúde, e ou apoio social, e de cuidados e acções paliativas,
com origem nos serviços continuados de proximidade, abrangendo os Hospitais, os Centros de Saúde, os Serviços Distritais e Locais da Segurança Social, a Rede Solidária e as Autarquias Locais”. Em resumo, esta Rede Nacional promove “a continuidade dos cuidados de saúde e apoio social a todo o cidadão que sofra, temporária ou definitivamente, de algum grau de dependência”. O investimento está estimado em cerca de 1 milhão e 200 mil Euros, sendo que 484 mil serão através de fundos próprios. MJS
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REGIÃO
OUTUBRO2009
11
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CONSTÂNCIA
Creche e loja social são novos projectos A Santa Casa da Misericórdia de Constância abriu recentemente as portas de uma nova valência. A nova creche de Constância, situada junto à Escola Secundária, acolhe actualmente 30 crianças, entre os 4 meses e os 36 meses, de Constância, Montalvo, Abrantes, Santa Margarida, Praia do Ribatejo e Tomar. António Paulo Teixeira, actual provedor da Misericórdia, fez um breve balanço do próximo mandato. “Ao assumirmos os destinos da Santa Casa da Misericórdia de Constância, foi nosso propósito assumir um modelo de Gestão Social diferente”. E adianta: “Depois de colmatadas algumas deficiências de construção
e situações inacabadas, a Creche da Santa Casa da Misericórdia de Constância começou a funcionar no dia 1 de Setembro, de acordo com o previsto. Implementámos a empreitada referente aos arranjos exteriores da Creche. Por último, solicitámos ao Instituto da Segurança Social a celebração dos acordos”. Uma outra novidade é que até ao final do ano vai abrir uma Loja Social em Constância, na Rua da Misericórdia. “Na Loja Social não se vende nem se compra nada, é uma loja para ajudar as famílias carenciadas do nosso Concelho, nomeadamente os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI), Complemento Solidário para Ido-
sos, idosos com fracos recursos económicos e ainda crianças e jovens que apresentem necessidades básicas de subsistência”. Recentemente foi feita a assinatura de um protocolo entre a Sta. Casa e a Câmara Municipal de Constância para a criação de uma rede de apoio que permita implementar um serviço de fornecimento de refeições em caso de catástrofes ou calamidades direccionado para as forças envolvidas no teatro de operação, no caso os Bombeiros Voluntários, ou para vítimas que possam existir. Relativamente à futura construção de um Lar de Idosos em Aldeia de Santa Margarida da Coutada António Paulo Teixeira adian-
ta: “Este assunto reporta ao ano de 2003, já lá vão seis anos, desde que foi incluído no programa de acção para o ano de 2004 e aprovado em Assembleia-Geral. Já elaborámos o projecto de Arquitectura em tempo recorde, instruímos a candidatura ao QREN. Demos a conhecer à Câmara de Constância a nossa vontade e solicitámos a inter-ajuda. O município disponibilizou recursos humanos e meios
financeiros. Assinámos a escritura de doação do terreno à Santa Casa para o fim em vista”. A nova direcção da Santa Casa pretende para 2010 “Efectuar ampliações e remodelações no alçado lateral esquerdo do edifício-sede da Misericórdia requalificando o pavimento exterior, adaptando uma rampa ou rampas de acesso à entrada principal e implantando uma área de re-
cepção e serviços administrativos na zona exterior. Temos acções direccionadas para o património e já encetámos conversações com o proprietário e a Segurança Social demonstrando o renovado interesse em adquirir um edifício contíguo à Santa Casa. Também é nosso propósito e intenção valorizar e rentabilizar o pouco património da Instituição”. Maria João Ricardo
ja
REGIÃO
12
OUTUBRO2009
CONTRA A INDIFERENÇA
Movimento de Defesa do Tejo em Portugal e Espanha O Tejo é a alma e a espinha dorsal desta nossa região. Mas o rio tem sido objecto de múltiplas agressões que ameaçam transformálo numa “promessa de fóssil”. Por esta razão, está a dar os primeiros passos um movimento de defesa do Tejo - proTEJO - Movimento Pelo TEJO - que tem como principais pontos de apoio organizativo Vila Nova da Barquinha, em Portugal, e Talavera de la Reina, em Espanha. Segundo os organizadores deste Movimento, a poluição e a pesca ilegal são duas agressões a que há que pôr cobro, mas uma das principais ameaças são os transvases que existem e estão em projecto em Espanha. «O Tejo tem dois transvases vigentes,
o Tejo - Segura que parte das Barragens Entrepenas e Buendia (leva 80% das precipitações da cabeceira do Tejo), e o Tejo - Las Tablas de Daimiel que alimenta este parque natural.» Além disso, estão previstos «um terceiro transvase em construção para alimentar o Guadiana, conhecido como Tejo-Guadiana ou tubaria manchega, e um quarto transvase Tejo-Guadiana e Segura para o qual foi lançado um concurso para o estudo de viabilidade pela Junta da Extremadura». Por isso, o Movimento de defesa do Tejo afirma que «se continuarmos neste rumo, as próximas gerações já não conhecerão rios vivos, mas apenas imagens na Internet... que serão sombras do que um dia nos foi oferecido com
generosidade.» Por isso também, este Movimento subscreve e reivindica um “Carta Contra a Indiferença” com vários pontos: 1. A necessidade de uma gestão sustentável da bacia hidrográfica do Tejo; 2. O cumprimento da Directiva Quadro da Água,
ou seja, a garantia de um bom estado das águas do Tejo; 3. O estabelecimento e quantificação de um regime de caudais ecológicos ou ambientais, diários, semanais e mensais, reflectidos nos Planos da Bacia Hidrológica do Tejo, em Espanha e em Portugal, que permi-
tam o bom funcionamento dos ecossistemas ligados ao rio; 4. A monitorização do cumprimento permanente do regime de caudais ambientais; 5. A recusa dos transvases do Tejo e o apoio à investigação de alternativas sustentáveis, baseadas no
uso eficiente da água; 6. A concepção de um projecto com vista ao desassoreamento do rio Tejo e à sua navegabilidade; 7. A qualidade e quantidade de água do rio Tejo e dos seus afluentes, no sentido de garantir os diversos usos; 8. A realização de acções para ajudar a restaurar o sistema fluvial natural e o seu ambiente; 9. A valorização e promoção da identidade cultural e social das populações ribeirinhas do Tejo. As iniciativas e sessões de apresentação, esclarecimento e mobilização têm vindo a realizar-se desde o início do ano. Para mais informações: Blog: http://movimentoprotejo.blogspot.com/ Email: proTEJO.Movimento@gmail.com
CENTRO SOCIAL DO PEGO Convocatória ASSEMBLEIA GERAL Nos termos do artigo 29, n.º 2 dos Estatutos, convoco os Ex.mos Senhores associados a reunir em Assembleia Geral Ordinária, no Centro de Dia do Centro Social do Pego, em Rua do Casal, Pego, no dia 14 de Novembro de 2009, pelas 16.00 horas, para tratar do seguinte: ORDEM de TRABALHOS 1 - Orçamento e Programa de Acção para 2010; 2 - Informações.
ALUGA-SE
Pego, 20 de Outubro de 2009
ESCRITÓRIO Bem situado com possibilidade ilidade de criar 2 salas Av. 25 de Abril, 320
918 630 759
ES ANT ABR
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, (Manuel Gonçalves Fontinha)
ABRANTES VENDO PRÉDIO COM LOJA OU ALUGO LOJA Contacto 217 930 100
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BARQUINHA
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INVESTIMENTOS DE EXCELÊNCIA
“Nova” escola secundária em fase de concurso A Câmara Municipal da Barquinha deliberou, no passado dia 28 de Setembro, a abertura do concurso público para a remodelação da Escola Básica e Secundária D. Maria II. A obra terá um custo de cerca de 3,7 milhões de euros e prevê a construção de um edifício de raiz, em substituição das actuais instalações, muito degradadas, e a remodelação de três edifícios existentes, incluindo o pavilhão polidesportivo e os balneários de apoio ao campo de jogos exterior. A implantação proposta gera, em conjunto com o pavilhão gimnodesporti-
vo existente, um novo espaço urbano. Este funciona como uma grande antecâmara que permite o acesso independente à escola e área desportiva, que assim fica individualizada. Trata-se de uma praça com carácter institucional, que dignifica a relação da escola com a malha urbana da vila. Recorde-se que este projecto vem juntar-se à construção de uma outra escola, de nível mais elementar, de que o JA já deu a devida informação. Deste modo ganha forma no terreno a aposta da Câmara Municipal numa educação de qualidade superior.
Centro Inov’point inaugurado O Centro de Inovação, Incubação e Desenvolvimento de Empresas, Inov’ oint, foi inaugurado a 1 de Outubro no Tecnopolo do Vale do Tejo e tem capacidade para acolher 24 empresas. Trata-se de uma incubadora de “base regional” para “empresas de base tecnológica ou inovadoras”, dotada de
alguns serviços de apoio. Com esta estrutura fica mais facilitada a vida inicial dos projectos empresariais, que têm nos primeiros anos maiores problemas de sobrevivência. O Inov’Point é ao mesmo tempo um projecto de desenvolvimento empresarial e de apoio aos empreendedores.
Mercados do Tejo com 190 milhões “Mercados do Tejo” foi um projecto apresentado no âmbito da Estratégia de Eficiência Colectiva, do PROVERE – Programa de Valorização Económica de Recursos Endógeno e apresentado no inicio deste mês em Vila Nova da Barquinha. Este projecto foi aprovado na globalidade pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e do Alentejo e permitirá agora a entidades públicas e privadas candidatarem os seus projectos para os financiamentos comunitários. Aliás, este programa global teve como pressupostos, desde o início, o conjunto de projectos âncora e complementares concretos, todos ligados ao tu-
rismo e desenvolvimento de actividades turísticas. Pedro Félix, do Nersant, confirmou ao Jornal de Abrantes a aprovação desta segunda candidatura no âmbito da Estratégia de Eficiência Colectiva, já que o cluster agro-industrial do Norte do Ribatejo já havia sido aprovado anteriormente. É um programa que vai permitir um investimento global de 190 milhões de euros. A Estratégia de Eficiência Colectiva apresenta projectos integrados num Plano de Acção, com um investimento global na ordem dos 160 milhões de euros, que são considerados fundamentais para o desenvolvimento de uma estratégia de dinamização e valorização turística da região em torno do Tejo, apostando no desenvolvi-
mento de produtos de excelência e diferenciados. Nos projectos considerados âncora, de um total de 32, contam-se o Centro de Conhecimento do Tejo Ibérico e a construção de ciclovia e percurso pedestre nas margens do rio Tejo; um pela Tagus para realização de Mercados Ribeirinhos do Tejo e seis projectos promovidos por entidades privadas do concelho: Herdade de Cadouços; Quinta de Coalhos; Centro Agrícola do Tramagal; Avantagro; Segredos de Aldeia e Quinta Vale da Lousa. Já no que diz respeito aos projectos complementares, encontra-se também um conjunto de projectos a implementar no concelho de Abrantes, pela autarquia, como o Centro Náutico do Aquapolis; Estação
de Canoagem de Alvega; Praia Fluvial do Aquapolis; Estação de Biodiversidade; Loja de Produtos Locais e Plano de Orientação Preventiva. Também foram apresentados cinco projectos privados: Abranfesta – Turismo de Habitação; Starotéis (novo hotel de Abrantes); Centro Agrícola do Tramagal; Sociedade Agrícola Ouro Vegetal (novo lagar na zona industrial) e Herdade da Abegoaria. O plano de acção para a valorização turística e ambiental do rio Tejo foi constituído, trabalhado e apresentado por um conjunto de entidades lideradas pelo Nersant em parceria com a TAGUS, integrando oito municípios ribeirinhos, de Benavente a Gavião, e diversos agentes privados da região.
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31 DE OUTUBRO, DIA MUNDIAL DA POUPANÇA
Poupar é a melhor prevenção Há pessoas e famílias que se encontram num buraco financeiro de que não conseguem sair. Por dívidas contraídas, têm prestações mensais a pagar que ultrapassam em muito o que recebem por mês. Por vezes os encargos mensais chegam ao dobro da receita mensal. Neste desespero, não encontram nenhuma solução. Para percebermos o que se pode fazer, o JA foi ouvir um conselheiro financeiro. António Santos, da Centre Finance, começou por explicar-nos como se chega a uma situação destas. “Em primeiro lugar, a origem do problema está no sobre-endividamento. A pessoa tem um crédito à habitação, outro para o automóvel... e às tantas não consegue satisfazer as prestações. Algumas ainda recorrem a novos empréstimos para satisfazer
as prestações que já não conseguem pagar. Há pessoas que nos chegam aqui com seis ou sete créditos”. A origem do problema não está só na pessoa. “Muitas vezes está sobretudo no facilitismo com que certa banca, sobretudo a encoberta que opera tipo Cofidis e outros, empurra as pessoas para empréstimos na ilusão de que é tudo muito fácil. E, depois, as pessoas não podem pagar.” Vimos de um país pobre, em que a generalidade da população não tem uma cultura financeira mínima. Por outro lado, a onda de consumismo leva a querer mais e a sentir direito a ter mais do que se pode pagar. E cai-se no tal buraco. Em casos destes, o que se pode fazer? “Começamos por apreciar a situação financeira da pessoa e do agregado familiar. Depois, como estamos a uma plataforma in-
• António Santos, da Centre Finance. ternacional, de que somos franshizados, recomendamos a melhor solução para o problema. A solução passa por consolidar a dívida, isto é, reunir todas as dívidas numa só e fazer um plano de pagamentos que o agregado familiar possa suportar.” Parece fácil. “É fácil, embora exija sacrifícios das pessoas, desde que haja bens que as pessoas possam dar como garantia, mesmo que hipotecados. O pior é que nestes
casos costuma haver incidentes registados no Banco de Portugal, como passagem de cheques sem cobertura ou não pagamento de prestações de crédito... Aí há um trabalho prévio de limpar esses incidentes. O que por vezes é complicado, pois essa banca facilitadora é muito rápida a fazer queixa ao Banco de Portugal e muito lenta, por vezes demora meses, a comunicar a regularização das situações.” É na banca que
parece estar um nó importante do problema. “Uma parte significativa da banca não dá boa informação às pessoas. O que quer é ganhar dinheiro. Eu tinha um gabinete de contabilidade e dei-me conta de que alguns dos meus clientes estavam a ser mal aconselhados pela banca, que empurrava dinheiro a qualquer custo. Por exemplo, em vez de recorrerem ao crédito a médio e longo prazo, eram empurrados para o curto prazo. E as pessoas engasgavam financeiramente. Ao fim de um ano, ano e meio, estavam com um problema. Por isso, há cerca de dois anos, decidi dedicarme também a esta actividade.” Portanto, quem tem problemas o melhor é procurar um conselheiro financeiro para encontrar uma boa solução. E quem ainda não tem um problema, que deve fazer? “Na situação de
ter capacidade para aforro, para poupar algum dinheiro, deve fazer depósito a prazo de retorno garantido. Porque o PPR e outros produtos, isso é um engano. Se tem dinheiro disponível, aplique. Se não tem e pensa poder vir a ter algum problema, nada melhor do que – antes – pedir um conselho a uma sociedade como a nossa. Porque nós estudamos o caso e aconselhamos o melhor tipo de financiamento. Há produtos financeiros, ou até de seguros, que permitem às pessoas possam suavizar a despesa do agregado familiar. E as pessoas não recorrem a eles porque os desconhecem.” A melhor solução é, sempre, pedir conselho. “Seguramente. Nós estamos abertos a todo o tipo de ajuda. À pessoa que já tem problemas ou à que pensa poder vir a tê-los. Nada melhor do que pedir ajuda.”
NO FUNDO DO POÇO
“Queria dar de comer à minha filha e não tinha” Isaura é doente e tem uma pequena reforma, de pouco mais de 200 euros. O marido estava empregado, efectivo, mas prometeram-lhe trabalho no estrangeiro e deixou o emprego. Mas o trabalho prometido não aconteceu. Ficaram com o mês dependente da minúscula reforma. Para piorar as coisas, “já estávamos com alguns problemas, porque tínhamos sido fiadores de uma pessoa que não pagou e andámos três anos a pagar essa dívida”. Além disso,
tinha vários créditos, quatro da casa, para aquisição e obras, o do carro, e um cartão de crédito a que recorria para pagar o que já não podia pagar. “Uma pessoa vê-se apertada, vai pedindo, vai pedindo, e cheguei a um ponto em que já não estava a ser capaz.” Já estava a pagar mais de 700 euros. Que não tinha. A situação era insustentável, apesar de o marido ter começado de novo a trabalhar. Nessa altura, “está a fazer agora um ano, já não tinha
dinheiro para comprar os livros à minha filha. Quando chegava aí ao dia doze, já não tinha dinheiro, para nada. Queria um euro ou euro e meio para a minha filha levar para a escola, e não tinha. Eu quase mendigava às pessoas que me levassem roupa para eu passar a ferro, para conseguir algum dinheiro para dar à minha filha.” Em situações destas, tudo desaba. “Já andava a ficar doente. Não tinha vontade de nada. Não dormia, só a toque de comprimidos,
porque assim que me deitava, pensava logo tenho isto para pagar, tenho aquilo para pagar.” Ia na rua e sentia as pessoas a olhar para ela. “Não sabiam o que se passava, mas na minha ideia as pessoas olhavam para mim porque eu devia dinheiro. Não era no supermercado ou em cafés, era de coisas que eu comprei pensando que podia pagar e depois aconteceu aquilo e as pessoas ficaram à espera.” Então, através de amigos, soube da Centre Finance. “Não acre-
ditei. Pensei que ninguém dá nada a ninguém. Mas não tinha outra saída, acabei por ir.” Juntaram-lhe os créditos todos num só e ficou a pagar “não chega a 300 euros por mês.” Bem menos de metade. Foi há cerca de cinco meses. “Felizmente não tinha problemas com o Banco de Portugal”, explica. “Passei muito, queria comer e não tinha, mas nunca tive problemas com o Banco de Portugal”. Hoje tem a situação equilibrada. Resta-lhe apenas o crédito da compra da
casa, “mas isso toda a gente tem”. Entretanto, abriu um pequeno negócio e já respira fundo. Apenas quando conta estes episódios, e sobretudo quando recorda os momentos em que nem tinha como dar de comer à filha, é que os olhos se lhe enchem de lágrimas. “Por isso é que o senhor António é como se fosse da família. Mas especial, porque nem sempre os da família são de confiança.” E resume tudo numa expressão: “Tiraram-me do fundo do poço.”
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ABRANTES
SAÚDE
ESTA celebra 10 anos com maratona festiva
Mação a Leste
A Escola Superior de Tecnologia de Abrantes abriu as suas portas em Outubro de 1999. Cumpre, por isso, 10 anos de vida. A assinalar a data, a Escola organiza a “ESTA Maratona – 10 Anos de Desafios Cumpridos” no próximo dia 20 de Outubro. O percurso parte das actuais instalações da Escola, passa pelo Tecnopolo em Alferrarede, onde irá ser construído o novo edifício, já aprovado. Nesse lugar vai decorrer uma “homenagem” ao Executivo Camarário, “como Grande Patrono da existência da ESTA”, segundo a organização. Dali, o percurso segue para a cidade desportiva, onde decorrerá um almoço e um torneio de futebol entre alunos e professores.
Mação há meses viu recusada a sua integração no Médio Tejo, apesar das expectativas levantadas pelo parecer unânime em Comissão na Assembleia da República. Mais recentemente, sofreu mais um empurrão para Leste, agora em termos de saúde, pois o Centro de Saúde de Mação na Unidade Local de Saúde de Castelo Branco. A Câmara Municipal de Mação protestou pelo factos de os seus munícipes passarem “a ser atendidos relativamente aos cuidados de saúde primários e hospitalares, leia-se, consultas, internamentos e cirurgias, no Hospital de Castelo Branco, em detri-
mento do Centro Hospitalar do Médio Tejo (Hospital de Abrantes, Tomar e Torres Novas)”, além de que passa a ser feito “o encaminhamento de doentes para o Centro Hospitalar de Coimbra, como ponto de referenciação terciário, e não para os Hospitais de Lisboa”.
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ACTUALIDADE
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16 DE OUTUBRO, DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
Uma alimentação controlada que parece fazer milagres
• A dietista Alexandra Reis e a nutrucionista Célia Lopes.
Para poupar não é preciso radicalizar Numa altura em que tanto se fala de crise é importante começar a pensar se ela não estará a afectar os cuidados que devemos ter com a alimentação e portanto com a nossa saúde. No mês de Outubro assinala-se, no dia 16, o Dia Mundial da Alimentação. Este evento é celebrado em cerca de 150 países e tem este ano como tema “Alcançar a segurança alimentar em época de crise”, consciencializando as pessoas sobre a difícil situação de quem passa fome. A pobreza e a desigualdade social são as principais causas da fome e da desnutrição na população mundial e os maiores obstáculos para alcançar a segurança alimentar definida como o acesso permanente de todas as pessoas aos alimentos essenciais para uma vida activa e saudável. Num momento em que a crise é um facto consumado Alexandra Reis, dietista do Hospital de Abrantes, admite que esta é uma situação que a preocupa. Para esta técnica, “a crise está a ter influência na alimentação. As pessoas, para pouparem algum dinheiro e poderem ter algumas economias, acabam por não fazer uma alimentação equilibrada e racional.” Também para a nutricionista Célia Lopes, a crise tem-se tornado num grave problema no que diz respeito à compra de alimentos essenciais “as pessoas voltaram a comprar mais conservas e
muita carne de porco. Está mais caro comer de modo saudável do que de modo errado.” Um dos grandes problemas continua a ser o desconhecimento do que é uma alimentação equilibrada. Para Célia Lopes, “uma dieta equilibrada deverá ser aquela em que há o cuidado de comer várias vezes ao dia, escolher alimentos que respeitam a roda dos alimentos, evitando açúcares, gorduras saturadas e sal, ter em atenção o tipo de confecção e... praticar exercício físico. Uma alimentação saudável deve ter sempre uma fonte proteica (carne, peixe ou ovos), hidratos de carbono (arroz, massa, batata, feijão, grão, lentilhas) e muita salada ou legumes. wTambém se deve ter em conta que o pequeno-almoço é uma refeição fundamental. Ele é o carregar das nossas baterias depois de uma noite sem comer. O ideal será cereais ou pão de mistura com leite ou iogurte e uma peça de fruta.” Mas será que para poupar é mesmo necessário cortar em alimentos que são essenciais para uma vida activa e saudável? Segundo Célia Lopes, “passa tudo por uma boa gestão e por algumas dicas. Por exemplo, se a opção for bifes a quantidade terá de ser maior mas se for carne misturada com massa, a quantidade de carne necessária será menor. Também o facto de se ver onde é mais barato ou utilizar marcas
brancas são excelentes opções para se poupar sem prejudicar uma boa alimentação. As marcas brancas são de excelente qualidade e mais baratas mas também podemos ir à praça tradicional onde se consegue obter preços acessíveis em produtos biológicos.” No que diz respeito às marcas brancas, Alexandra Reis tem a mesma opinião “são uma boa opção porque em termos nutritivos os produtos são idênticos” já no que diz respeito a produtos considerados light, acha que “são um engano porque são ricos em hidratos de carbono. Uma coisa são produtos magros outra são produtos light.” Na prática, através de simples ações podemos conseguir resultados positivos para uma vida mais saudavel e activa na sociedade. De acordo com o site do Ministério da Saúde, este ano a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) estima que a fome atingirá um novo recorde histórico: 1,020 mil milhões de pessoas em todo o mundo, o que corresponde a uma em cada seis pessoas no planeta. Desde a sua criação, a FAO tem trabalhado para aliviar a pobreza e a fome, promovendo o desenvolvimento agrícola, uma melhor alimentação e o alcance da segurança alimentar. O seu principal objectivo é promover a participação da população na luta contra a fome em todo o mundo. Milene Alves
António Marques, nome suposto, tinha um problema muito comum: ressonava a dormir. Foi consultar um médico endocrinologista, que lhe disse que se emagrecesse um pouco, o problema desaparecia. E receitou-lhe uma alimentação orientada. Tinha, além disso, o colesterol a 230 e os triglicéridos a uns 260. Passados dois meses dessa “alimentação orientada”, o colesterol estava a 130, os triglicéridos a 58, e aos cinco meses tinha perdido em média um quilo por mês e tinha o problema do ressonar resolvido. Afinal, que “alimentação orientada” era essa? Como diz o ditado: “Um pequeno almoço de rei, um almoço de príncipe e um jantar de pobre.” Ao pequeno almoço, um ou dois ovos cozidos, fritos ou mexidos mas não em gordura, bacon ou presunto se quiser, pão de preferência de mistura, uma fatia de queijo, chá ou café com leite meio gordo ou magro. A dúvida impõe-se. Ovos? Bacon? Isso é o que os ingleses comem e sofrem de colesterol menos que os outros povos. A meio da manhã, uma peça de fruta. Ao almoço, um bom prato de sopa, mas de sopa decente, da sopa das nossas mães. Depois, meio prato de feijão ou grão, arroz, ervilhas, favas, ou batatas... Umas duas vezes por semana, sobremesa de doce. Ao lanche, uma peça de fruta ou um copo de leite. Ao jantar, uma pequena refeição: um prato de sopa como a do almoço e uma fatia de 40grs de queijo, sem pão. Se ainda tiver fome, coma mais soma, que não faz mal nenhum. Uma ou duas vezes por semana, uma refeição como a do almoço. Ao deitar, se sentir necessidade, um copo de leite ou de chá calmante. Conselho importante: suprimir os cereais, os iogurtes, as tostas, as bolachas de qualquer tipo – nem passar no corredor do supermercado -, as batatas fritas, os açúcares, os molhos gordos, a manteiga, a margarina, as compotas... A dúvida tende a persistir. António Marques diz que falou com vários médicos amigos, que lhe perguntaram “e tu não lhe chamaste maluco a esse médico?”. Mas ele argumenta: “Hoje, sinto-me perfeitamente, em boa forma física, e com as análises impecáveis”. E estranha: “Parece que não estudaram todos pelos mesmos livros.” Pois não estudaram, não.
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RETRATO TIPO PASSE
Carlos Gueifão Nasci em 1937, em Mação, tenho portanto 72 anos. O meu pai tinha uma barbearia onde tive a minha primeira universidade, nas conversas que ouvia, por exemplo sobre a Guerra. Depois da escola primária, estudei no Colégio de Mação, do professor Lalanda, e a seguir fui fazer o secundário a Lisboa, no Liceu Camões. Entretanto fui também conhecendo as malandrices da cidade, com um “mestre” de alta categoria no assunto. Concluído o liceu, tentei a aviação, mas não tinha perfil, tentei a vida militar através da Escola do Exército, mas não tinha vida para aquilo. Acabei por concorrer
a bancário e entrei para o BPA. Foi uma actividade de que gostei muito. Mais tarde, em 1966, com 29 anos, fui incumbido de abrir a agência do Borges & Irmão em Abrantes. Tinha casado no ano anterior. Depois disso fui trabalhar para a zona de Lisboa. A seguir ao 25 de Abril, fui saneado, não por razões políticas ou porque tratasse mal os trabalhadores, antes pelo contrário, mas porque era exigente, queria as coisas como deviam ser. Como não tinham nada contra mim, acabei promovido, a trabalhar como director nos serviços centrais. Mas com um horário fixo, que acabava cedo, decidi aproveitar e fui estudar em regime pós-
laboral. Formei-me em Sociologia em 1980, no ISCTE. Entretanto e curiosamente, durante a minha carreira de bancário, acabei por ser chamado várias vezes para a tropa, para dar instrução militar. E estava no banco em Abrantes há pouco tempo, fui mesmo chamado para a guerra em Angola durante 27 meses, de 67 a 69. Marcou-me profundamente, porque estive como capitão miliciano a comandar uma companhia numa zona de alto risco e muita luta, em Zemba. Isso daria muita história. Algumas estão no livro que publiquei em 98, Mata-Couros ou as ‘Guerras’ do Capitão Agostinho, hoje esgotado. Em 69 regressei ao banco, em
Abrantes, mas depressa fui deslocado para a zona de Lisboa. Em 1998 morreu a minha mulher e no final do ano reformei-me como bancário e passei a ter mais tempo para viver entre Almada e Mação. Em 1993 tinha começado a colaborar no jornal Voz da Minha Terra, de Mação, onde tenho procurado escrever sobre a vida das pessoas. Em 1997 descobri o Pe. António Pereira de Figueiredo através da sua música executada em Mação no segundo centenário da sua morte. Impressionou-me muito. Foi pela música e pelo que então se disse que encontrei “uma das mais fortes inteligências que Portugal tem
gerado” segundo as palavras de Alexandre Herculano. Como nada sabia dele, tive de começar a procurar, a ler e a estudar e descobri o teólogo, o tradutor da Bíblia, o gramático, o polemista, o grande latinista, o filólogo, o historiador, o ensaísta, o compositor musical, o homem da corte, enfim, um grande homem.
Hoje, o que quero é falar do Pe. António Pereira de Figueiredo. Sobre ele tenho escrito para o Voz da Minha Terra e na revista Zahara. Acabo de ter uma das grandes alegrias da minha vida na inauguração do monumento ao Pe. António Pereira de Figueiredo, em Mação, no passado dia 12 de Setembro.
CULTURA
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Fernando Pessoa em Abrantes Na Galeria Municipal de Arte, Fernando Pessoa é o convidado principal. O Sr. Fernando Pessoa sentado na brasileira, logo à entrada, dá uma nota de humor e de criatividade plástica. Foi logo vendida. A Mensagem, do Sr. Pessoa, é uma espécie de ovo de Colombo. Foi logo comprada também. Ao longo da exposição, em desenho ou como escultura em pasta de papel, podemos apreciar a imaginação criadora e a alegria de viver do Atelier Construtor de Sonhos do Rinoceronte. E os preços, para objectos de arte, são tentadores. Mas o melhor são mesmo os desenhos e as esculturas.
O centro histórico de Abrantes em livro
Ana a Cardoso é a autora e a Câmara Municipal editou Centro Histórico de Abrantes – Património Edificado. Trata-se de uma bonita obra, cuidada, mas sobretudo que vale como estudo e documento. E como viagem de descoberta do que só está à vista de quem sabe ler. E Ana Cardoso ajuda a ler. «O presente estudo constituirá uma reflexão, com enfoque em História da Arte, sobre o espaço e o
património edificado edificado que qu compõe o Centro Histórico de Abrantes», diz a autora. O património só é verdadeiro pai quando os filhos se reconhecem nele. Esta obra de Ana Cardoso é um importante contributo para a redescoberta das potencialidades dum Centro Histórico ainda subaproveitado. E chama-nos a atenção para a própria autora, Ana Cardoso, uma revelação, de quem muito há a esperar.
SARDOAL
Santos Lopes expõe escultura e pintura O Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal, tem patente até 21 de Novembro, uma mostra de escultura e pintura de Santos Lopes. Com uma linguagem própria, o artista apresenta-nos peças em bronze de pequena a média dimensão, além de pintura em que a terceira dimensão começa e emergir. Natural de Abrantes (Alvega) e residente durante muitos anos no Brasil, perto de S. Paulo, Santos Lopes regressou há algum tempo às origens e tem vindo a divulgar o seu trabalho nesta zona e um pouco por todo o país e mesmo em Espanha, onde é muito bem acolhido em Cáceres.
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CULTURA
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Arquivo Municipal de Abrantes guarda importante documentação O Arquivo Municipal Eduardo Campos põe à disposição dos investigadores importantes núcleos documentais. O catálogo, editado aquando da inauguração, no passado dia 19 de Setembro, mostra uma riqueza de documentação histórica, tanto de origem pública como religiosa ou mesmo privada, de certo muito maior do que a investigação de que tem sido objecto. O nome com que foi baptizado é uma homenagem a Eduardo Campo, um investigador da história local Abrantina e autor de algumas obras de referência como instrumentos de trabalho nesse domínio. Para lá do “arquivo histórico”, o agora Arquivo Municipal Eduardo Campos vai guardar também o arquivo intermédio da Câmara Municipal de Abrantes. Situado no Parque Industrial, junto ao complexo das oficinas da Câmara, o novo equipamento cria agora novas condições de acesso a todos quantos precisem de consultar o material aí guardado e conservado.
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LUGARES COM HISTÓRIA
Ribeira da Represa - a história e a lenda Quando seguimos na estrada que passa por Alvega, no concelho de Abrantes e nos dirigimos para Gavião, no limite destes dois concelhos, passamos sobre a Ribeira da Represa. Se então olharmos atentamente para o lado esquerdo, podemos vislumbrar, por entre os arbustos, um paredão antigo e escuro que pertenceu à antiga Barragem da Represa. É constituído por blocos de rocha xistosa, sendo a altura da estrutura, no seu ponto mais elevado, de cerca de dez metros e a espessura na base de dois metros e meio. A albufeira, cuja configuração ainda se descortina no lado direito da estrada, teria sido das maiores encontradas no nosso país, neste tipo de barragens. A época da construção é incerta. Para uns é romana, para outros é do período filipino, dada a sua analogia com outras desta época, construídas em Espanha. Sabese também que Filipe II mandou deslocar para Portugal alguns engenheiros hidráulicos célebres, que teriam trabalhado em obras deste género. Junto aos restos desta muralha antiga, encontra-se uma ponte de pedra, de um só arco, ainda em bom estado de conservação e que parece de construção recente, mas a estrada que sobre ela passava não tem continuidade, pois foi destruída quando dos arranjos da via actual, que segue para Gavião. Na mesma ribeira, mas mais
• Ponte e barragem da Represa a jusante, na encosta que fica do lado esquerdo da estrada que segue para a Ortiga, há uma gruta profunda, parcialmente obstruída, que foi, provavelmente, uma antiga mina romana. As pessoas da região chamam-lhe a Buraca da Moura e dizem que um dia, já há muitos anos, entrou uma cabra lá para dentro e veio sair do outro lado do monte, junto às paredes da represa rebentada. Como acontece com quase todas as grutas deste género, o povo habitou-a com uma moura encantada que, por vezes, vem até ao ex-
terior pentear com um pente de ouro os seus longos e belos cabelos, desaparecendo depois tão inesperadamente como apareceu. Um dia, esta moura deu a uma mulher que por ali passava, uns pedaços de carvão, dizendo-lhe que os guardasse bem guardados. A mulher não ligou nenhuma ao carvão e, a certa altura, como já ia muito carregada, resolveu deitálo fora, libertando-se assim daquele peso que achava supérfluo. Mas, no outro dia, qual não foi o seu espanto, quando viu que dois
dos pedacinhos de carvão que tinham ficado no bolso do avental, se tinham transformado em ouro. Correu ao local onde tinha deitado o carvão fora, mas viu com tristeza que este tinha desaparecido. Teresa Aparício
Bibliografia: QUINTELA, António de Carvalho, CARDOSO, João Luís e MASCARENHAS José Manuel, Aproveitamentos Hidráulicos Romanos a Sul do Tejo, Direcção Geral dos Recursos e Aproveitamentos Hidráulicos, 1986
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NECROLOGIA
20 1929-2009
Dr. João Manuel Esteves Pereira
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TRAMAGAL
CRUCIFIXO - TRAMAGAL
Faleceu
Faleceu
Quitéria Maria
Inácia Maria
07-01-1928 • 16-09-2009
23-04-1919 • 05-09-2009
Seus sobrinhos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
Sua filha, netos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
BICAS Faleceu
António Manuel 30-10-1929 • 19-09-2009
TRAMAGAL - ABRANTES Faleceu
João Joaquim de Sousa Valério 10-02-1934 • 06-08-2009
Faleceu no dia 28 de Setembro, o Dr. João Manuel Esteves Pereira, distinto professor na área da economia e presidente da Câmara de Abrantes à data do 25 de Abril. João Esteves Pereira nasceu a 6 de Março de 1929 na freguesia de Rio de Moinhos, era casado e pai de cinco filhos. Estudou no Colégio de Abrantes até ao 6º ano e depois rumou ao Liceu Camões. Fez a formação académica no ISCEF e licenciou-se em Ciências Económicas e Financeiras. Na sua vida profissional passou por muitas funções tendo sido, sobretudo professor, e como tal reconhecido a nível nacional, mas também técnico oficial de contas e revisor de contas de muitas empresas. Foi autor de cerca de duas dezenas de livros na área da economia. Em 1985 foi convidado
pela UNESCO para uma missão na Colômbia para promover um estudo sobre a reforma do ensino naquele país. No ano seguinte teve outro convite para Moçambique, mas por questões profissionais não pôde aceitar. Entre 1970 e 1972 foi vice-presidente da Câmara Municipal de Abrantes e seu presidente entre 1972 até ao 25 de Abril de 1974. Em 1993 ainda teve uma nova passagem pela política tendo sido eleito deputado municipal pelas listas do PSD, cargo que exerceu durante cerca de dois anos. João Manuel Esteves Pereira vivia em Alferrarede, onde foi presidente de Junta de Freguesia entre 1962 e 1964. Nesta freguesia foi Presidente da Assembleia Geral do Centro Social e liderou o clube local, “Os Dragões” de Alferrarede.
Sua filha, genro e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
Sua esposa, seus filhos, nora, genro, netos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
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PONTE DE SÔR
ABRANTES
Faleceu
Georgina Isabel Cruz Gomes Reigueira
João Marques Martins 17-09-1918 • 21-09-2009
AGRADECIMENTO Suas filhas, genros, netos, bisnetos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada. A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
de
NOVO TELEFONE
241 360 170
A todos o nosso Bem Haja.
PORTELA
ABRANTES
Faleceu
António José Viseu Ferreira
Eduardo Afonso Pato 16-10-1930 • 25-09-2009
Sua esposa, filha e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada. A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
TRAMAGAL
AGRADECIMENTO Seus pais, esposa, filhos, irmãos, cunhado e restante família, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se interessaram pelo seu estado de saúde, que o velaram, assistiram à missa de corpo presente e acompanharam o seu ante querido ao cemitério dos Cabacinhos em Abrantes A todos o nosso profundo reconhecimento.
FALECIMENTO
Faleceu
Augusto Eduardo Lourenço 13-10-1927 • 06-09-2009
jornal abrantes
Sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio agradecer a todas as pessoas que velaram e acompanharam a sua ente querida ao cemitério da Praia do Ribatejo.
Seus filhos, genros, nora, netos, bisneto e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada. A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
João Manuel Esteves Pereira ALFERRAREDE 28/09/2009
A família agradece a presença e o apoio de todos os que de alguma forma expressaram a sua amizade.
ja
PROFISSÕES LIBERAIS
OUTUBRO2009
CENTRO MÉDICO E DE ENFERMAGEM DE ABRANTES Largo de S. João, N.º 1 - Telefones 241 371 566 - 241 371 690
C O N S U LTA S ACUPUNCTURA Dr.ª Elisabete Alexandra Duarte Serra ALERGOLOGIA Dr. Mário de Almeida; Dr.ª Cristina Santa Marta CARDIOLOGIA Dr.ª Maria João Carvalho CIRURGIA Dr. Francisco Rufino CLÍNICA GERAL Dr. Pereira Ambrósio - Dr. António Prôa DERMATOLOGIA Dr.ª Maria João Silva GASTROENTERELOGIA E ENDOSCOPIA DIGESTIVA Dr. Rui Mesquita; Dr.ª Cláudia Sequeira MEDICINA INTERNA Dr. Matoso Ferreira NEFROLOGIA Dr. Mário Silva NEUROCIRURGIA Dr. Armando Lopes NEUROLOGIA Dr.ª Isabel Luzeiro; Dr.ª Amélia Guilherme
POR
MARCAÇÃO
OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA Dr.ª Lígia Ribeiro, Dr. João Pinhel OFTALMOLOGIA Dr. Luís Cardiga ORTOPEDIA Dr. Matos Melo OTORRINOLARINGOLOGIA Dr. João Eloi PNEUMOLOGIA Dr. Carlos Luís Lousada PROV. FUNÇÃO RESPIRATÓRIA Patricia Gerra PSICOLOGIA Dr.ª Odete Vieira; Dr. Michael Knoch; Dr.ª Maria Conceição Calado PSIQUIATRIA Dr. Carlos Roldão Vieira; Dr.ª Fátima Palma UROLOGIA Dr. Rafael Passarinho NUTRICIONISTA Dr.ª Carla Louro SERVIÇO DE ENFERMAGEM Maria João TERAPEUTA DA FALA Dr.ª Susana Martins
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CARTAZ
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jornal abrantes FICHA TÉCNICA Director Geral Joaquim Duarte Director Alves Jana alves.jana@jornaldeabrantes.pt Sede: Av. General Humberto Delgado – Edf. Mira Rio, Apartado 65 2204-909 Abrantes Tel: 241 360 170 Fax: 241 360 179 E-mail: info@jornaldeabrantes.pt Redacção Maria João Ricardo (CP. 6383) maria.ricardo@jornaldeabrantes.pt Jerónimo Belo Jorge André Lopes Publicidade publicidade@jornaldeabrantes.pt Rita Duarte (directora comercial) rita.duarte@jornaldeabrantes. pt Miguel Ângelo miguel.angelo@jornaldeabrantes.pt Impressão Imprejornal, S.A. Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501 Lisboa Editora e proprietária Jortejo, Lda. Apartado 355 2002 SANTARÉM Codex GERÊNCIA Francisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes
Departamento Financeiro Ângela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves e João Machado info@lenacomunicacao.pt
José Cid em Concerto Feira Nacional dede Solidariedade 17 de Setembro Se – Concerto de solidarieDoçaria Tradicional José Cid, Zé Perdigão, André Teidade – J entre outros – Lucros reverte a faxeira, en em Abrantes banco social de Abrantes – Cinevor do b São Pedro, às 21h30. Abrantes recebe pela oitava vez a Feira Teatro Na- Sã cional de Doçaria Tradicional. Para degustar dos melhores doces de todo o país dirija-se à Antiga Rodoviária de Abrantes, no centro histórico da cidade. Durante estes três dias pode encontrar doçaria tradicional, mel, compotas, licores, entre outras delícias. No local encontra-se uma exposição de alunos de várias escolas do concelho, onde estarão expostos quadras e textos relativos ao personagem Palhinhas. O certame é organizado pela TAGUS em parceria com a Câmara Municipal de Abrantes.
ABRANTES
SARDOAL
Até 25 de Outubro - Exposição Antevisão do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte - Museu D. Lopo de Almeida, no interior do Castelo – Todos os dias das 10hh0 às 13h00 e das 14h00 às 18h00
De 16 de Outubro a 21 de Novembro - Exposição - Bronze e Telas de Santos Lopes - Centro Cultural Gil Vicente - terça a sexta-feira – 16h00 às 18h00 horas. Sábado – 15h00 às 18h00 horas.
Até 30 de Outubro - Exposição Hans Christian Andersen - conhecer, imaginar, recriar - Várias actividades na Biblioteca Municipal António Botto: actividades várias Até 6 de Novembro - Exposição de objectos e pintura - “Rinoceronte” - Galeria Municipal de Arte, de terça a sábado, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h30 Ateliê “Construtor de sonhos” - Galeria Municipal de Arte 22 de Outubro - Dia do idoso - Música, Teatro, Dança no Cine-teatro São Pedro, às 15h00
Departamento de Marketing Patricia Duarte (Direcção), Catarina Fonseca e Catarina Silva. marketing@sojormedia.pt
De 23, 24 e 25 de Outubro - 8ª Feira Nacional de Doçaria Tradicional - instalações da antiga Rodoviária de Abrantes
Departamento Recursos Humanos Sónia Vieira (Direcção) drh@sojormedia.pt
CINEMA Cine-teatro São Pedro – Espalhafitas - 21h30: 21 de Outubro - “O Argentino Che: Parte I” 28 de Outubro - “Guerrilha Che: parte II” Centro Comercial Millenium: De 15 a 21 de Outubro - “Assalto ao metro 1, 2, 3”, de Quentin Tarantino De 22 a 27 de Outubro - “G. I. Joe”, de Stephen Sommers De 28 a 11 de Novembro - “Michael Jackson This is it”, de Kenny Ortega
Departamento Sistemas Informação Tiago Fidalgo (Direcção) Hugo Monteiro dsi@sojormedia.pt Tiragem 15.000 exemplares Distribuição gratuita Dep. Legal 219397/04 Nº Registo no ICS: 124617 Nº Contribuinte: 501636110 Sócios com mais de 10% de capital Sojormedia 83%
OUTUBRO2009
BARQUINHA Até 31 de Outubro - Mostra Bibliográfica de Sophia de Mello Breyner Andersen - Biblioteca Municipal da Barquinha Até 14 de Novembro – Exposição colectiva de pintura - Finalistas da Faculdade de Belas Artes de Lisboa - Centro Cultural da Barquinha – de segunda a sexta, das 14h00 às 17h30, sábados das 15h00 às 18h00 18 de Outubro - Campeonato Nacional de Motonáutica - das 10h00 às 19h00, no Rio Tejo 24 de Outubro - Atelier “O Planeta Almalavras” - Oficina de escrita emocional e leitura criativa - Bi-
7 de Novembro a 20 de Dezembro - Prova de Azeite 2009 - Restaurantes aderentes
Anne Fletcher 25 de Outubro - UP - Altamente”, de Pete Doctor – 15h00 31 de Outubro - “Hannah Montana: O Filme”, Realização de Peter Chelsom
COSTÂNCIA
MAÇÃO
Até 25 de Outubro - Exposição - “Fontes...que segredos guardais? - pintura dos alunos do Centro de Recuperação e Inserção de Abrantes - Posto de Turismo de segunda a sexta, das 9h30 às 13h00 e das 14h30 às 17h30 - sábados e domingos das 14h30 às 18h00
31 de Outubro - Concurso de Pesca Desportiva da Freguesia do Penhascoso - Inscrição até dia 23 de Outubro
blioteca Municipal, das 10h30 às 12h00 e das 14h30 às 16h00
Até 31 de Outubro – Hans Christian Andersen Mostra Bio-bibliográfica - das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h30 - Biblioteca Municipal Alexandre O´Neill e Exposição; actividades várias CINEMA Cine-teatro Municipal, às 21h30: 17 de Outubro - “Star Trek”, de J.J. Abrams 24 de Outubro - “A proposta”, de
Hans Christian Andersen em Abrantes e Constância Hans Christian Andersen está em destaque em Abrantes e Constância durante o mês de Outubro. Em Abrantes, a Biblioteca Municipal recebe uma exposição sobre o poeta e escritor dinamarquês, produzida por Niels Fisher. Várias são as actividades que vão decorrer até ao final do mês, entre formações, teatro e dança. Dia 26 haverá um caça ao tesouro para os mais novos. Já em Constância o Cine-teatro recebe uma exposição e na Biblioteca Municipal estará patente uma Mostra Bibliográfica sobre o escritor.
TOMAR Até 1 de Novembro – Exposição Colectiva de pintura – Alunos dos cursos de Artes Plásticas – Pintura InterMédia e Fotografia – Galeria do centro de Arte e Imagem do Instituto Politécnico de Tomar De 16 a 26 de Outubro - Feira de Santa Iria. 30 de Outubro - Cristina Branco apresenta o seu último disco “Kronos” - Cine-teatro Paraíso, às 21h30
ja
OUTUBRO2009
NOVO SITE
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www.oribatejo.pt + www.tvtejo.com O Ribatejo apresenta um site totalmente renovado e com novas funcionalidades. No mesmo endereço electrónico passamos a somar a informação de um diário on-line com os conteúdos da web-tv. Ou seja, jornal O Ribatejo mais TvTejo no mesmo site; e ainda esta mesma edição do “Jornal de Abrantes” em papel virtual. Um novo produto que quer ser mais do que a soma dos nossos projectos editoriais. É naturalmente um site ainda em evolução, mas com novas funcionalidades já activadas e outras a criar; que pretendemos seja essencial à região e interactivo com os utilizadores. Visite-nos no endereço do costume e dê-nos a sua opinião: www.oribatejo.pt, ou www.tvtejo.com. Cinco notícias em destaque. Para as conhecer em detalhe clique nos números ou nas setas.
As últimas notícias do dia.
Sugestões e destaque de cultura e lazer na região que lhe sugerimos diariamente.
Os últimos 15 vídeos da TV Ribatejo. Para escolher o vídeo que quer ver basta carregar nas setas laterais e fazer deslizar a barra com os vídeos.
O cartoon de António Maia. Uma visão humorada da política e da sociedade.
A blogosfera na região. Destaques e razões da escolha.
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