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JANEIRO2010 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · comercial@negociosenoticias.com · www.oribatejo.pt

DIRECTOR: Jorge Guedes MENSAL - Ano 6 - Nº 62

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ECONOMIA

Falências aumentam 40 por cento na região Em 2009 faliram 38 empresas no distrito, mais 11 que no ano anterior, um aumento de 40,7% em relação a 2008. página 6

CARTAXO

Freguesias recebem 1,76 milhões de euros É o maior valor de sempre entregue pela câmara com o objectivo de reforçar a descentralização. página 8

Sorriso amarelo O Serviço Nacional de Saúde não tem médicos dentistas nem estomatologistas no distrito de Santarém. Quem necessita de tratamentos dentários tem de recorrer ao sector privado. páginas 2 a 5

ALMEIRIM

Festival internacional de folclore já mexe O Rancho de Benfica do Ribatejo já começou a preparar a II edição do festival internacional de folclore de Almeirim. página 13

REGIÃO

Distrito candidata 10 locais às 7 maravilhas de Portugal

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Santarém em terceiro nos mortos na estrada O distrito de Santarém foi o terceiro do país com mais mortos na estrada durante todo o ano de 2009. página 12


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negócios&notícias FICHA TÉCNICA Director Geral Joaquim Duarte Director Jorge Guedes (Cartª Prof. n.º 2798) Redacção Apartado 355 2002 Santarém Codex. Tel: 243 309 601 Fax: 243 333 766 E-mail redaccao@negociosenoticias.com Publicidade Tel. 243 309 602 Fax: 243 333 766 comercial@negociosenoticias.com Rita Duarte (directora comercial) Sandra Amendoeira (coordenação comercial) Impressão Imprejornal, S.A. Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501 Lisboa Editora e proprietária Jortejo, Lda. Apartado 355 2002 SANTARÉM Codex GERÊNCIA Francisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

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SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE NÃO TEM DENTISTAS NEM ESTOMATOLOGISTAS NO DISTRITO

Sorriso amarelo No distrito de Santarém não há médicos dentistas nem estomatologistas no Serviço Nacional de Saúde. O último relatório de actividades do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral, respeitante ao ano de 2008, vai mais longe e diz mesmo que o distrito de Santarém tem a menor cobertura de higienistas orais da região de Lisboa e Vale do Tejo, que inclui também os distritos de Lisboa e Setúbal. Segundo o mesmo documento, no distrito apenas 55% dos centros de saúde estão dotados desses profissionais, embora o estudo refira que estão distribuídos pelas unidades de maior dimensão. No relatório conclui-se que a estratégia adoptada para a resposta pública às necessidades curativas das crianças e dos jovens escolarizados passa, em exclusivo, por processos de contratualização com médicos e clínicas dentárias. Com este cenário, quem necessita de tratamentos dentários tem quase sempre de procurar resposta no sector privado, onde os preços, apesar de variarem significativamente de clínica para clínica, são proibitivos para muita gente. E nem o facto de as doenças orais serem, pela sua elevada prevalência, um dos principais problemas de saúde da população portuguesa, parece alterar o cenário, isto apesar de alguns especialistas defenderem que muitas destas enfermidades se evitam facilmen-

te quando são adequadamente prevenidas e precocemente tratadas, com custos económicos reduzidos e ganhos em saúde relevantes. O ano passado o Estado, que há vários anos iniciou um programa de saúde oral junto das crianças em idade escolar, alargou o âmbito destas medidas criando o cheque-dentista para grávidas, idosos e menores de 16 anos que podem, na sequência de decisão do médico de família e com base em critérios clínicos, ser referenciados para consultas de medicina dentária. No caso das crianças e jovens com idade inferior a 16 anos, a triagem é feita nas escolas pelos higienistas orais. Responsáveis do Ministério da Saúde já garantiram que este programa será alargado este ano a outros grupos populacionais, não estando ainda definidos quais serão. Números do próprio ministério dizem que o Estado gastou 25 milhões de euros na saúde oral no ano de 2009, um grande acréscimo em relação aos anos anteriores. Em 2007 os gastos nesta área rondavam os sete milhões de euros. Se, em teoria, o programa parece funcionar, na prática, a realidade é bem diferente. Vários dentistas com consultório na região dizem que a procura por parte de detentores de cheques-dentista é quase insignificante. Os profissionais queixam-se também que o processo envolve demasiada burocracia e é mal pago pelo estado.


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HOLANDÊS BART LIMBURG É DENTISTA EM PORTUGAL HÁ DUAS DÉCADAS

Houve um desenvolvimento brutal na medicina dentária nos últimos vinte anos Umas férias em Portugal, no inicio da década de 80, foram o ponto de partida para a vinda do dentista Bart Limburg para Portugal. O então estudante de medicina apaixonou-se pelo clima e pacatez do nosso país, e apesar de conhecer outros estados do sul da Europa, acabou por fixar-se em Santarém pouco depois de terminar o curso de medicina dentária. Além do clima, a mudança da Holanda para Portugal trouxe uma nova realidade ao jovem médico. Na Holanda a medicina dentária estava bastante desenvolvida, sendo vista como uma prioridade, enquanto em Portugal estava bastante atrasada. “Nessa altura a prevenção não existia e as pessoas não estavam sen-

sibilizadas para os cuidados com a higiene oral”, recorda Bart Limburg, afirmando que nas últimas duas décadas “houve um desenvolvimento brutal”. Analisando as diferenças, o dentista holandês considera que o problema começa logo com a filosofia do próprio sistema de saúde. Na Holanda, e na maioria dos países nórdicos, os sistemas de saúde são privados e as pessoas, obrigadas a contratar seguros, aprendem desde cedo a acompanhar de outra forma o seu estado de saúde. Mas, seja com sistema público ou privado, há coisas que devem ser iguais em todo o lado, a começar pela prevenção. Bart Limburg diz que todas as pessoas devem consultar um médico dentista, que depois de um diagnóstico inicial recomendará um plano de cuidados indi-

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vidualizado. É que, ao contrário do que muitas vezes se afirma, a periodicidade das consultas não é a mesma para todos. “Há pessoas que basta irem uma vez por ano, ou de dois em dois anos, mas também há quem necessite ir de quatro em quatro meses. Depende do caso”, explica. Mas a realidade é que uma boa parte dos portugueses só vai ao dentista quando tem dor que já não consegue suportar. Com os olhos de quem veio de uma outra realidade, Bart Limburg diz que muitos dos problemas dentários dos portugueses têm a ver com a alimentação. “Em Portugal comemse muitos doces. Ao pequeno almoço as pessoas vão às pastelarias, comem um bolo e um sumo ou tomam café, tudo com açúcar. Na Holanda isso é impensável”,

compara. O excesso de bebidas com gás e açúcar, a falta de cuidados básicos como a escovagem após as refeições, e outros hábitos alimentares como o consumo exagerado de amêndoas na altura da Páscoa, são outros dos problemas que mais contribuem para que a saúde oral dos portugueses esteja longe do ideal. Ao longo dos anos Bart Limburg foi equipando a sua clínica com os melhores equipamentos do sector, o que possibilita o tratamento de praticamente todos os problemas ligados à medicina dentária. Além do médico holandês trabalham na clínica, situada na Avenida Bernardo Santareno Nº. 13 - 1º Dt, em Santarém, outros profissionais, que se foram especializando nas várias áreas.

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GUILHERME ACOSTA FORMOU-SE NO BRASIL MAS ESTÁ HÁ SEIS ANOS EM PORTUGAL

Master Dent aposta em preços acessíveis Há seis anos em Portugal, o dentista brasileiro Guilherme Testa Acosta nota uma evolução positiva na forma como os portugueses encaram as questões ligadas à saúde oral. Em sua opinião as pessoas estão hoje mais cuidadosas do que quando chegou ao nosso país e o cenário só não é melhor porque muita gente não tem dinheiro para fazer os tratamentos necessários. “Muitas pessoas não vêm porque acham que é caro mas, muitas vezes não é tão caro como pensam”, refere o médico dentista, com consultório na Clínica Master Dent, situada na Avenida Dom Afonso Henriques, 19, em Santarém, uma das clínicas com preços mais baixos na cidade. Guilherme Acosta garante que os clientes podem sem-

pre pedir um orçamento do tratamento que necessitam e diz que nos casos que forem mais dispendiosos há sempre a possibilidade de pagar em várias vezes. “Todas as pessoas deviam ir ao dentista pelo menos uma vez por ano porque um pequeno buraquinho num dente facilmente se transforma numa grande cárie”, alerta o dentista dizendo que na maior parte das situações, excepto quando já nada há a fazer, “é sempre melhor tratar que tirar”. Apesar de não ter trabalhado como dentista no Brasil – veio para Portugal no final do curso – Guilherme Acosta sente que os brasileiros se preocupam mais com a saúde e higiene oral do que os portugueses. “No Brasil as crianças vão ao dentista desde cedo e na escola aprendem a tratar dos seus dentes”, ex-

plica, acrescentando com satisfação que em Portugal isso também já começa a ser feito. Quando chegou ao nosso país e foi tirar a equivalência de cursos para poder exercer medicina dentária em Portugal, ele próprio participou em várias actividades de teatro em escolas, onde se ensina as crianças a escovarem correctamente os dentes e a cuidarem da sua boca. Ainda assim, diz, reforçar a prevenção oral deveria ser uma prioridade da política de saúde portuguesa. Apesar dessa experiência o médico brasileiro evita tratar crianças muito pequenas devido aos receios que estas têm de ir ao dentista. Mas não são só os pequenos a recear sentar-se na cadeira. Guilherme Acosta diz que é relativamente frequente as pessoas ficarem bastante

nervosas quando entram e já teve casos em que os doentes estiveram quase a desmaiar, mesmo antes de o tratamento se iniciar. “Depois o nervosismo passa e até se riem dizendo que não doeu nada”, descreve. Considerando que a alimentação portuguesa abusa dos açúcares, Guilherme Acosta afirma que em Portugal se usa muito pouco o chamado fio dental. “Uma vez estava a explicar a um senhor as vantagens de usar o fio dental e ele começou a rir a pensar que eu estava a falar de lingerie”, recorda com um sorriso. A Master Dent está aberta há cerca de ano e meio e Guilherme Acosta faz um balanço positivo da actividade. A clínica trabalha em todas as áreas da medicina dentária, praticando preços a baixo da média do mercado.

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CLÍNICA DE MEDICINA DENTÁRIA PEDRO VASQUES

Cuidados dentários em ambiente relaxado Em Portugal não se dá a devida importância à saúde oral. A opinião é de Pedro Vasques, médico dentista com consultório em Santarém, que embora reconheça que nos últimos anos as coisas têm vindo a alterar-se positivamente, lamenta que não haja um maior cuidado com a higiene oral. “Na saúde, a prevenção é a forma de evitar problemas. No caso concreto da Medicina Dentária tentamos transmitir à população que devem ser feitas visitas ao dentista de 6 em 6 meses, porque desta forma será possível detectar situações anómalas em fase inicial e resolvê-las em tempo útil”, referiu à nossa reportagem. E se há anos atrás se podia dizer que as pessoas estavam mal informadas sobre os cuidados a ter com a sua higiene oral, hoje em dia Pedro Vasques considera que ninguém pode alegar falta de informação, uma vez que ao longo dos anos têm sido desenvolvidas variadas campanhas de

sensibilização relacionadas com o tema, a par do esforço dos médicos dentistas no sentido de promoverem os esclarecimentos necessários. De entre os vários cuidados, Pedro Vasques destaca a importância da escovagem dos dentes após as refeições. E a falta de tempo não pode ser desculpa. O médico dentista admite que é complicado lavar os dentes após o almoço, uma vez que as pessoas estão, normalmente, fora de casa, mas diz que isso só deve ser uma justificação para aumentar a relevância das escovagens da manhã e da noite, sendo que esta deverá ser executada imediatamente antes de deitar, não ingerindo qualquer alimento de seguida e, sempre que possível, complementada com uso de fio dentário e elixir para bochecho. Uma das situações que poderá contribuir para a menor qualidade da saúde oral em Portugal é a ausência de especialistas desta área no Serviço Nacional de Saú-

• Ana Aires e Pedro Vasques são a cara da clínica dentária de (SNS). Pedro Vasques defende o reforço do número de dentistas no SNS e considera que, entre centros de saúde e hospitais,

deveriam ser criados gabinetes de medicina dentária um pouco por todo o país, o que facilitaria o acesso a estes cuidados de saú-

de, principalmente para as famílias mais carenciadas. A Clínica de Medicina Dentária Pedro Vasques foi desenvolvida com o objectivo de criar um ambiente onde as pessoas se sintam bem, contribuindo dessa forma para diminuir a tensão que muitos sentem no momento em que vão ao dentista. Quando se entra à porta principal quase não se percebe que se está num consultório dentário. O “impacto” só surge ao entrar na sala de consultas mas é atenuado pela luz abundante que dá uma sensação de tranquilidade e relaxe, reforçada pela televisão com acesso a canais de cabo. A clínica, situada na avenida Madre Andaluz – 8A, em Santarém, entre as rotundas do forcado e do politécnico, oferece resposta em todas as especialidades de Medicina Dentária, nomeadamente implantologia, cirurgia, ortodontia, prótese fixa e removível, odontopediatria, endodontia, dentisteria, periodontologia e oclusão.


ACTUALIDADE

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SANTARÉM OCUPA A NONA POSIÇÃO EM TERMOS NACIONAIS

Falências aumentaram 40% no distrito Em 2009 faliram 38 empresas do distrito de Santarém, mais 11 do que em 2008, representando um aumento de 40,7% no número de empresas falidas. Estes números colocam o distrito de Santarém em 9º lugar nos distritos com mais falências, atrás de distritos como Viseu, Coimbra ou Setúbal. Apesar da descida no ranking dos distritos com mais falências - recordese que Santarém já ocupou a sétima posição durante alguns anos, inclu-

sivamente em 2008 – o nosso distrito registou um aumento significativo no número de processos de falência em tribunal. Em 2009, deram entrada nos tribunais 160 processos de insolvência, um aumento de 46,8% (mais 51 processos do que em 2008). Estes números colocam Santarém em 7º lugar. Analisando em maior detalhe os dados dos processos de insolvência ainda por resolver no distrito, verificou-se em 2009 um aumento de 72% (mais 18 casos) no número de empresas que tomaram a ini-

ciativa de apresentar a insolvência. São 43 as empresas que estão nesta situação. Também aumentou o número de insolvências requeridas pelos credores, mais 41,8% (78 casos) do que em 2008. O ano de 2009 fechou com apenas um caso de uma empresa do distrito em plano de insolvência. A nível nacional, o sector do comércio por grosso foi aquele que teve maior número de falências efectivas. Em sentido oposto evoluíram os números relativos à constituição de no-

vas empresas. Em 2009, o distrito acompanhou a tendência nacional e registou um decréscimo de 11,6% (menos 141 novas empresas) relativamente a 2008, ano em que foram criadas 1219 novas sociedades, um número que no ano passado se ficou pelas 1078. Santarém é o 8º distrito em que nasceram mais empresas durante o ano transacto. A nível nacional, o número de falências aumentou em quase 50% face a 2008, enquanto que número de novas empresas diminuiu cerca de 15%.

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Apoios a fundo perdido para certificação A Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) está a dinamizar um projecto que permite às PME’s da região a obtenção de apoios a fundo perdido para a implementação e certificação dos seus sistemas de gestão da qualidade, sistemas de gestão ambiental ou certificação do produto. Este projecto – o Certifica-Sant – está a ser implementado em 14 das 22 empresas que aderiram, mas poderá ser estendido a um total de três dezenas de firmas. O programa de apoio inclui todas as fases necessárias para a implementação e certificação do sistema, nomeadamente auditoria de diagnóstico, formação, sensibilização e preparação da empresa, concepção e implementação do sistema, pré-auditoria

e a própria auditoria de certificação. A IberScal e o Bureau Veritas Certification são os parceiros deste projecto, responsáveis pela consultoria e apoio técnico para implementação do sistema e pelo acompanhamento e certificação do sistema, respectivamente. Para José Eduardo Formigo, Director Geral da TecnoAlmonda, uma das empresas que está a participar no projecto, o Certifica-Sant surgiu como uma oportunidade de concluir o processo de certificação que a empresa já tinha iniciado. O Certifica-Sant resultou de uma candidatura apresentada pela Nersant ao QREN, apoiada no âmbito do programa COMPETE e co-financiada pelo programa de apoio europeu FEDER.

Cartaxo adere ao movimento “Limpar Portugal” O Cartaxo aderiu em força à iniciativa “Limpar Portugal”, um movimento cívico que pretende, através da participação voluntária de particulares e entidades públicas, promover a educação ambiental e reflectir sobre a problemática do lixo, do desperdício, do ciclo dos materiais e do crescimento sustentável. O ponto alto desta iniciativa acontece a 20 de Março, dia em que voluntários de vários pontos do

país vão limpar a floresta, removendo o lixo depositado indevidamente. No Cartaxo já há mais de 80 voluntários inscritos e a câmara municipal aderiu à iniciativa disponibilizando os serviços de recolha de resíduos sólidos urbanos, que vão recolher o lixo encontrado pelos voluntários, e participando na campanha de divulgação da iniciativa e prestando, no Dia L, apoio logístico aos voluntários no terreno.


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EMPRESAS

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RESTAURANTE TÍPICO DE ALMEIRIM REABRIU COM NOVO NOME E NOVA GERÊNCIA

O Febra quer recuperar a tradição do antigo “Retiro do Campino” O antigo restaurante “Retiro do Campino”, situado no Largo da Praça de Touros, em Almeirim, tem novo nome e nova gerência. Fundado em 1969 e depois de ter estado alguns meses encerrado, este espaço típico da gastronomia ribatejana chama-se agora “O Febra”. O nome vem da alcunha do novo gerente – João Costa – que é precisamente conhecido por “febra” entre os clientes e amigos. Acompanhado pela esposa Margarida e por quatro funcionários, o empresário, com uma larga experiência no ramo, pretende recuperar a tradição do antigo “Retiro do Campino”, que chegou a ser um dos restaurantes mais movimentados de Almeirim. “Eu e os

meus pais éramos clientes e quando surgiu a oportunidade de ficar com o espaço não hesitámos”, explica o novo gerente, acrescentando que o seu principal objectivo é “continuar a tra-

dição e voltar a ter a fama que o restaurante já teve”. João começou a lidar com a restauração ainda pequenino quando acompanhava o avô, o conhecido cozinheiro escalabitano Zé

Patusco, nas patuscadas que este preparava e que tinham inúmeros apreciadores. Entre as várias ofertas gastronómicas d’ “O Febra” destacam-se o bacalhau com magusto, a costele-

ta e a espetada de novilho, os pratos à base de porco preto e, em breve o bife na pedra. Além destes pratos, o restaurante aposta muito nos peixes frescos – salmão, dourada, garoupa, etc – comprados diariamente. A sopa da pedra, como manda a tradição, é outra das especialidades da casa, ao lado da sopa de peixe e da sopa da Júlia, uma homenagem à avó de João Costa. A completar a ementa estão as tradicionais caralhotas de Almeirim, feitas no próprio restaurante, e os vinhos regionais. O Febra tem duas salas, que no total têm capacidade para acolher 160 pessoas. É o local ideal para aniversários ou festas de empresas bem como para acolher excursões. Há preços especiais para grupos

que dependem do menu escolhido. Todos os pratos confeccionados no restaurante podem ser vendidos para fora, podendo as encomendas – tal como as reservas de lugares – serem feitas através dos telefones 966 673 297, 969 583 473 ou 243 597 350. João Febra está satisfeito com os primeiros dois meses de actividade – o espaço reabriu em finais de Novembro – e revela que, apesar da crise se continuar a notar, os clientes têm aparecido e a esmagadora maioria tem gostado. Refira-se que o restaurante tem estacionamento privativo, com capacidade para cerca de duas dezenas de viaturas, onde os clientes podem deixar os seus automóveis com conforto e segurança.


ACTUALIDADE

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PROTOCOLOS REFORÇAM DESCENTRALIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

Seniores do Cartaxo aprendem danças de salão Cerca de seis dezenas de seniores do concelho do Cartaxo estão a participar nas aulas de danças de salão, uma das apostas do projecto “Viver Mais, Viver Melhor”, promovido pela autarquia. As aulas iniciaram-se a 5 de Janeiro e têm lugar entre as 9h30 e as 12h30, no Ateneu Artístico Cartaxense. Desde 2001 que o programa “Viver Mais, Viver Melhor” ocupa os menos jovens do concelho, permitindolhes preencher os seus

Cartaxo transfere 1,76 milhões para as freguesias A Câmara do Cartaxo vai transferir este ano 1,76 milhões de euros para as oito freguesias da cidade. Este é o maior valor de sempre entregue pela câmara com o objectivo de reforçar a descentralização de investimentos e competências àquelas autarquias, que, pela sua proximidade, são o órgão autárquico melhor preparado para identificar com rapidez e actuar com eficácia nas necessidades e dificuldades mais imediatas das populações. Desde 2002 – quando foram entregues mais de 950 mil euros - que a descentralização crescente de

verbas para as freguesias tem sido definida pela Câmara Municipal como estratégia de desenvolvimento. Em 2008 ultrapassouse 1,38 milhões de euros e em 2009, 1,73 milhões. 2010, um ano que se prevê de crise, ultrapassa ligeiramente o valor do anterior. Vila Chã de Ourique é a freguesia que recebe mais dinheiro (412 mil euros), seguindo-se Pontével (346 mil), Vale da Pedra (286 mil), Vale da Pinta (198 mil), Valada (188,7 mil), Lapa (152 mil), Cartaxo (96,7 mil) e Ereira (80,6 mil). Paulo Caldas, presidente da câmara municipal, considera que as verbas entre-

gues ao longo destes anos “têm sido empregues pelas freguesias em projectos que são uma mais valia na qualidade de vida das populações”, acrescentando que considera que “a descentralização para as freguesias contribui para o desenvolvimento democrático do concelho – pela capacidade de decisão autónoma que permite aos autarcas das freguesias, que vão certamente direccionar as verbas para soluções que vão ao encontro dos anseios da população”. O autarca explicou ainda que esta atribuição de verbas é ainda mais importante nos tempos difíceis que

as finanças das autarquias enfrentam. “São os presidentes de junta os primeiros a terem conhecimento das situações sociais que exigem intervenção e apoio imediato. Sabemos as dificuldades com que ainda teremos de lidar em 2010, as freguesias têm de possuir as ferramentas financeiras e logísticas que lhes permitirão intervir, ajudar e encontrar soluções, não só para os problemas extraordinários que certamente surgirão, mas também para estarem preparadas, com infra-estruturas adequadas, quando as maiores dificuldades tenham de ser ultrapassadas”, frisou Paulo Caldas.

tempos livres com várias actividades culturais, desportivas e de lazer, que lhes proporcionam um envelhecimento mais activo e saudável. Teatro, bordados, artes decorativas, culinária, pintura, jardinagem, caminhadas e actividade física são áreas que têm sido aproveitadas pelos seniores do concelho, ao longo destes últimos anos, para trocarem experiências, aprofundarem conhecimentos e conviverem.

Debate sobre a crise em Almeirim “Crise! Que futuro?” é o nome da palestra que vai decorrer no auditório da biblioteca Municipal Marquesa de Cadaval, em Almeirim, na sexta-feira, 22 de Janeiro, a partir das 21h30. O orador convidado será

Arnaldo Xarim, numa iniciativa que se realiza na sequência de uma palestra ocorrida há cerca de um ano atrás, em Janeiro de 2009, uma vez que se trata de um tema que não perdeu importância e actualidade.

Faleceu Manuela Rodrigues Manuela Rodrigues, que durante vários anos foi colaboradora comercial do jornal Negócios & Notícias, faleceu esta segunda-feira, 18 de Janeiro, vítima de doença prolongada. Nascida em Lourenço Marques, actual cidade de Maputo, em Moçambique, há 51 anos, Manuela Rodrigues residia há vários anos no Cartaxo com a filha, Natacha, a quem enviamos os nossos mais sinceros pêsames.

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ACTUALIDADE

Portugal e Espanha juntos na defesa do Tejo Representantes de cerca de sete dezenas de autarquias e movimentos de cidadãos em defesa do Tejo em Portugal e Espanha reuniramse a 16 de Janeiro, em Vila Nova da Barquinha, para assinar a Carta Reivindicativa Ibérica em Defesa do Tejo. Esta carta exige o direito à água em quantidade e qualidade em toda a bacia do Tejo, recusa a política de transvases em Espanha, incluindo os transvases exis-

tentes e previstos, exige a imediata supressão da reserva de 1.000 hm3 para transvases do Tejo prevista no Convénio de Albufeira e requer a revisão do regime de caudais definido no Convénio de Albufeira no âmbito do actual processo de planeamento da gestão da região hidrográfica do Tejo. Da reunião realizada na Barquinha saiu ainda a decisão de apresentar uma queixa à Comissão Europeia por considerar que não foi avaliado o impacto do Transva-

se Tejo – Segura sobre o estado ecológico do rio Tejo e que a política de transvases do Tejo em Espanha conduz a uma deterioração do bom estado das águas e coloca em risco o cumprimento da legislação comunitária na bacia hidrográfica do Tejo em Portugal e Espanha. O movimento vai ainda solicitar à Comissão Europeia que promova a realização de um estudo de avaliação do impacte ambiental estratégico da política de transvases em Espanha.

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ACTUALIDADE

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HÁ 10 LOCAIS DO DISTRITO CANDIDATOS NESTE CONCURSO

Gruta do Algar do Pena candidata às 7 Maravilhas Naturais de Portugal A Gruta do Algar do Pena, situada no carso profundo do Parque Natural da Serra de Aires e Candeeiros, na freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, é candidata às 7 Maravilhas Naturais de Portugal. Descoberta acidentalmente em 1983, durante uma operação de extracção de pedra, a gruta do Algar do Pena tem a maior cavidade sala conhecida no país. É composta por um poço vertical de 35 metros (algar) que conduz a uma sala gigantesca de 105 mil metros cúbicos. No local está instalado o Centro de Interpretação Subterrâneo, um dos melhores locais para compreender os segredos das grutas, dos mecanismos de circulação subterrânea das águas e dos perigos a que este ambiente está sujeito. No seu interior, a vista expande-se numa vasta paisagem subterrânea de formas tão variadas quan-

to invulgares, através da enorme profusão de concreções – estalactites e estalagmites. Vítor Gaspar, vereador com o pelouro do Turismo da Câmara de Santarém, entidade que avançou com a candidatura às 7 Maravilhas Naturais, considera que “a nomeação da Gruta do Algar do Pena para este Concurso, revela a grandiosidade e exemplaridade desta maravilha da natureza, que,

independentemente dos resultados do concurso, é certamente uma das mais belas do património espeleológico português”. A lista de candidaturas vai ser analisada por um painel de 77 especialistas que vão eleger 77 candidatos 11 por categoria - cuja revelação será feira a 7 de Fevereiro. A 7 de Março são anunciados os 21 locais finalistas - três por categoria, que vão ser submetidos

a votação pública até 7 de Setembro, mês da divulgação das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

Santarém concorre com 10 “maravilhas” Além da gruta do Algar do Pena, há outras nove “maravilhas” naturais do distrito de Santarém que participam neste concurso. São elas a Reserva Natural do Paúl do Boquilobo (Golegã/Torres Novas); o Par-

que Natural das Serras de Aire e Candeeiros e Olhos d’Água do Alviela – Conjunto Flúvio-Cársico da Ribeira dos Amiais (Alcanena); o Vale do Cabril – Lapa (Sardoal); a Reserva Natural do Estuário do Tejo e a Reserva Integral de Pancas (Benavente); o Montado de Sobro, o Açude da Agolada e o Açude do Monte da Barca (Coruche). Pode votar até 7 de Setembro em www.7maravilhas.sapo.pt.

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Terceira idade expõe trabalhos no W Shopping Os alunos da Universidade da Terceira Idade de Santarém (UTIS) estão dar a conhecer os seus trabalhos numa exposição a decorrer no centro comercial W Shopping, até 28 de Janeiro. A exposição reúne os melhores trabalhos artísticos desenvolvidos pelos alunos da UTIS durante o último ano lectivo. Quadros, bordados e outros objectos que revelam toda a criatividade e empenho destes alunos são alguns dos trabalhos que os visitantes poderão apreciar e que demonstram que para aprender não há idade. A iniciativa é apoiada pela Câmara Municipal de Santarém, Junta de Freguesia de Marvila e Santa Casa da Misericórdia de Santarém. A Universidade da Terceira Idade de Santarém conta com mais de 200 alunos e 50 professores que leccionam 25 disciplinas, desde teatro e música, passando por história ou direito.


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ACTUALIDADE

Câmaras devolvem IRS Dos 21 concelhos do distrito de Santarém, apenas sete optaram por devolver parte do IRS aos respectivos munícipes, ao abrigo da nova Lei das Finanças Locais, que permite às autarquias devolver entre 0,5% e 5% do valor declarado do imposto. Alcanena, Almeirim, Cartaxo e Torres Novas (todos do PS) e Constância (CDU) vão devolver 1% em 2011, um valor calculado sobre os rendimen-

tos deste ano. Abrantes e Barquinha (PS) ficaram-se pelos 0,5%. Dos 308 concelhos do país, apenas 66 Câmaras optaram por introduzir nos respectivos orçamentos de 2010 este novo regime legal que permite devolver parte do IRS aos contribuintes. Este número tem vindo a aumentar desde 2008, em que arrancou com 44 concelhos, tendo aumentado para 63 municípios aderentes em 2009.

Recolha de sangue em Almeirim O grupo de dadores benévolos de sangue do concelho de e Almeirim já tem programadas quatro recolhas de sangue para o ano de 2010. Assim, nos dias 21 de Março, 11 de Julho e 28 de Novembro, as recolhas vão decorrer na Casa do Povo

de Almeirim, entre as 9 e as 13 horas. Pela primeira vez, esta associação vai realizar também uma acção nas Fazendas de Almeirim, no dia 28 de Março, dentro do mesmo horário, na Casa da Juventude daquela freguesia do concelho de Almeirim.

Câmara de Almeirim cede escola a associação do património A Associação do Património de Almeirim poderá vir a ter a sua sede no actual jardimde-infância nº 2 da cidade, a funcionar actualmente nas antigas instalações da biblioteca municipal. A intenção de ceder o espaço à associação foi manifestada por Sousa Gomes, presidente da au-

tarquia. Segundo o autarca, as instalações ficarão livres após a transferência definitiva do jardim-de-infância para o novo centro escolar da Almeirim. Além de servir de sede, a APHCCA poderá utilizar o edifício como espaço para exibir o vasto espólio que possui.

DE 26 DE FEVEREIRO A 7 DE MARÇO

Tasquinhas de Rio Maior A edição de 2010 da Feira das Tasquinhas de Rio Maior irá decorrer de 26 de Fevereiro a 7 de Março, no pavilhão multiusos da cidade. O certame distingue-se pelo facto de ser constituído pelas colectividades do concelho de Rio Maior, geridas por voluntários, não profissionais do ramo

da restauração, o que lhe confere um carácter muito próprio. O festival conta, igualmente, com representações de algumas autarquias do país, bem como uma mostra de artesanato e actividades económicas e com mostra de doçaria e licores artesanais de várias regiões do país.

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ACTUALIDADE

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JANEIRO2010

AO TODO, PERDERAM A VIDA 74 PESSOAS

Santarém em terceiro no número de mortos na estrada O distrito de Santarém foi o terceiro do país com mais mortos na estrada durante todo o ano de 2009. Segundo o balanço provisório efectuado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), o ano passado morreram 74 pessoas em resultado de acidentes de viação ocorridos nas estradas da região. Lisboa, com 79 mortos, e Setúbal, com 75, foram os únicos distritos a ultrapassar Santarém. Os dados recolhidos apontam para um acréscimo enorme do número de mortos nas estradas da região, tendo sido contabilizados mais 28 do que em 2008, ano em que

registaram 50 mortos na estrada, um aumento de quase 50 por cento. 2009 ultrapassa mesmo o número de mortos de 2007, ano em que se perderam 69 vidas nas estradas da região. Em termos nacionais, registaram-se 738 vítimas mortais, uma média de dois por dia, número que, ainda assim, representa menos cinco por cento do que em 2008, ano em que se registaram 776 mortos em todo o país. Os dados da ANSR mostram também que no ano passado se registou uma diminuição dos feridos graves. Ao longo de 2009, ficaram gravemente feridas 2567 pes-

soas, menos 39 que no ano anterior. Por sua vez, os feridos ligeiros aumentaram ligeiramente, passando de 41 327 em 2008 para 42 284

em 2009. Os dados provisórios não englobam o número de acidentes, sendo que só em Março será divulgado o Re-

latório Nacional de Segurança Rodoviária de 2009, no qual estão incluídos todos os indicadores, nomeadamente os acidentes.

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Santarém tem novo regulamento Municipal de Edificação e Urbanismo O novo Regulamento Municipal da Edificação e Urbanização (RMEU) de Santarém vai entrar em vigor no dia 1 de Fevereiro, depois de decorrido o período de 30 dias para apreciação pública. O Regulamento foi aprovado por deliberação do executivo municipal, em reunião ordinária realizada em 20 de Abril de 2009, e em sessão ordinária da Assembleia Municipal realizada em 29 de Abril de 2009. A versão final do Regulamento já foi publicada no Diário da República e pode ser consultada em http://dre.pt/ pdf2sdip/ 2010/01/009 000000/020 2002053.


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ACTUALIDADE

NAS 4 FREGUESIAS DE ALMEIRIM

Festival internacional de folclore em preparação O Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo já começou a preparar a II edição do festival internacional de folclore do concelho de Almeirim, que se realiza entre os dias 22 e 25 de Abril, espalhado pelas quatro freguesias do concelho. O secretariado do festival, que quer ter como parceiros todos os agrupamentos folclóricos que manifestem intenção de colaborar, começou já a realizar reuniões preparatórias todas as quartas-feiras, a partir das 21 horas, na sala de ensaios da Associação Cultural e Desportiva de Benfica do Ribatejo. As sessões são abertas a todos os que

quiserem fazer parte do secretariado do festival internacional ou manifeste disponibilidade em participar no evento. Realizado de dois em dois anos, a primeira edição deste festival foi um verdadeiro sucesso que colocou todo o concelho a dançar, em 2008. A organização reuniu cerca de 150 voluntários que acolheram mais de 200 participantes dos agrupamentos vindos de oito países estrangeiros, Turquia,

Senegal, Índia, Jordânia, Inglaterra, Grécia, Itália e Finlândia, além dos restantes ranchos folclóricos do concelho. Os momentos mais altos registaramse nas galas de folclore realizadas no cine-teatro de Almeirim e no pavilhão de Benfica do Ribatejo, que lotaram por completo, e na gala de encerramento, que juntou cerca de 2.500 pessoas na praça de touros de Almeirim, após um desfile pelas ruas da cidade.

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CONSUMIDOR

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ESPAÇO

Preços sofrem nova redução derar a necessidade das comprar que realiza, evitando adquirir por impulso e apenas porque está a um bom preço. Se um comerciante não respeitar os seus direitos, por exemplo, recusando a troca de uma peça de roupa com defeito, reclame. Para isso, use o livro de reclamações da loja ou denuncie a situação à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Faça valer os seus direitos!

A crise vivida no país e a quebra de vendas vivida pelos comerciantes anteciparam as promoções, porém a época de saldos só teve início em 28 de Dezembro e decorrerá até ao final de Fevereiro. É possível poupar muito dinheiro com as reduções de preços, mas os saldos são, sobretudo, interessantes para os comerciantes, pois permitem escoar rapidamente os artigos da estação que está a terminar, para investir na nova colecção. Além disso, poupam no armazenamento dos produtos que rapidamente passam de moda. Para ter a certeza de que o negócio é vantajoso, compare o custo. Todos os produtos devem exibir, de forma legível e inequívoca, o preço actual e o antigo ou a percentagem de desconto. Tal como em qualquer outra época, o comerciante não é obri-

Marta Costa Almeida Jurista na DECO Delegação Regional de Santarém

gado a trocar os artigos vendidos, apesar de muitos o fazerem por cortesia na óptica de fidelização dos clientes. Porém, quando o produto vendido tem um defeito e não há a indicação expressa de que a redução de preço se deve a esse facto, o consumidor pode exigir a troca

do produto ou o reembolso do valor que pagou. Para o exercício dos seus direitos é indispensável a apresentação do talão de compra, pelo que deverá exigir e guardar o recibo com o preço e a discriminação dos artigos comprados. No que toca aos meios de paga-

mento disponíveis nesta época, as lojas têm de aceitar os mesmos que são habitualmente utilizados antes de saldos e não podem alterar o preço em função daquele que é utilizado. Finalmente, e para evitar derrapagens no seu orçamento, alertamos para a importância pon-

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Os leitores interessados em obter esclarecimentos relacionados com Direito do Consumo ou em apresentar eventuais problemas, podem recorrer ao Gabinete de Apoio ao Consumidor da Delegação Regional de Santarém da DECO na Rua Pedro de Santarém, 59, 1.º Esq., 2000-223 Santarém (E-mail: deco.santarem@deco.pt/ Tel.: 243 329 950).



OPINIÃO

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&DIREITA

ESQUERDA PIMENTA BRAZ

RAMIRO MATOS

O endividamento autárquico e o caso CNEMA As dívidas que algumas autarquias têm vindo a acumular, além de constituírem autênticos hinos à irresponsabilidade, traduzem o modo bem português de encarar as contas públicas. Como o dinheiro das autarquias é de todos contribuintes, estes pensam que não é de ninguém. Porque não existe ainda a consciência em Portugal, que um bem público tem de ser cuidado pela comunidade, todos encolhem os ombros perante os desvarios de iluminados concidadãos que, um dia, acordaram como Presidentes de Câmara. O paradoxo não poderia ser maior: as populações que se pretendem beneficiar com desreguladas toneladas de betão, são precisamente as mais penalizadas pela asfixia crescente das contas autárquicas. Mas o cidadão eleitor em Portugal não se preocupa com estas questiúnculas demasiado intelectuais. Na realidade, para o incauto cidadão eleitor português, enquanto lhe forem pagando uns porcos no espeto, lhe forem dando umas festas e bailaricos de borla e uns programas de televisão, tudo o resto deixa de ter importância. Se acrescentarmos rotundas com fartura, muita obra megalómana que não tem utilidade nenhuma e demagogia em quantidades industriais, teremos o autarca modelo. Aliás, para o incauto cidadão eleitor “o dinheiro até nem é meu”… Ora tudo isto tem um preço muito elevado. Para fazerem face a um conjunto irracional de despesa pública, vários municípios têm-se endividado muito para lá do razoável, não tendo já capacidade para honrarem os seus compromissos. Aliás, muitos já não têm qualquer crédito bancário. Esses municípios foram geridos de acordo com uma agenda de vaidades absurdas, da autoria de autarcas que nunca sonharam ter tanto poder nas suas mãos. Como as Assembleias Municipais têm um poder fiscalizador reduzido, ao qual se adiciona o pouco tempo que cada deputado municipal tem disponível para exercer capazmente essa função, temos então um péssimo resultado final: homens e mulheres que seriam totalmente incompetentes para gerirem uma simples mercearia, à frente de municípios que movimentam milhões de euros. Justamente, temos várias autarquias completamente exangues, com dificuldades para pagarem os seus salários, com dificuldades para sustentarem as

simples despesas correntes e recorrendo a artefactos contabilísticos de legalidade muito duvidosa. Mas esses autarcas modelo não ficaram satisfeitos com as limitações impostas à sua capacidade de endividamento pelo poder central. Vai daí e inventaram as empresas municipais, desorçamentando dívida e aumentando de novo a sua capacidade de endividamento. Remuneram principescamente esses administradores, pagando favores e favorecendo cumplicidades, contratando mais pessoas, mas o município continua a afundar-se cada vez mais. Apenas o poder central poderá colocar um travão a estes desvarios inanes, através de um enquadramento legal mais rigoroso e limitativo. Importa, com urgência, definir concretamente o papel e a missão dos municípios, bem como redesenhar os órgãos autárquicos. Nessa alteração que há muito deveria estar implementada, será obrigatório dotar as Assembleias Municipais com mais poderes e com maior capacidade de intervenção. Mas a relação entre o poder central e o poder autárquico nem sempre tem sido muito clara. Esta história que veio de novo à liça sobre os dinheiros que o governo de António Guterres terá dado à Câmara Municipal de Santarém, para que esta o entregasse ao CNEMA, tendo-o depois utilizado para pagar a Rua O, é um exemplo elucidativo de uma crónica bem portuguesa. Não se conhece publicamente qualquer acordo, embora também não se possa dizer que não tenha existido. É uma história surreal, que demonstra a capacidade inventiva da nossa gestão “em cima do joelho”. É o típico caso sem pontas, sem princípio nem fim, onde não se consegue perscrutar uma mínima racionalidade e onde ninguém mente, sem contudo dizer a verdade. Como também bem português é o aparecimento de uma justiça só ao fim destes anos todos, quando já quase ninguém se lembrava do caso. Se eu percebia pouco de tudo isto, com o putativo envolvimento do Dr. Jorge Coelho ainda fiquei a perceber menos. Há um custo de oportunidade que já ninguém consegue reparar, porque a nossa justiça, a actuar com esta rapidez, tem grandes probabilidades de transformar os culpados em inocentes e os inocentes em quase culpados. É o habitual emaranhado para que ninguém entenda o que se passa. Confuso? Não esteja. Estamos em Portugal.

Portugal está a viver acima das suas possibilidades. A divida pública está em valores astronómicos e o Governo de José Sócrates revela total incapacidade de garrotear esta queda desamparada para o abismo. Portugal precisa de um novo rumo. O PS não o consegue imprimir. Espero que seja o PSD a conseguir fazê-lo. Para isso tem também de mudar, o que é inevitável a curto prazo, a bem do País. Sendo certo o que é, por diversas vezes, referido pela ANMP, que os Municípios contribuem em muito pouco para a situação actual das contas do estado, não menos certo é que o aperto tem assolado alguns concelhos do nosso país, e se não contribuem em grande escala para a situação do défice, estão, inevitavelmente, a caminhar, pelo seu próprio pé, para a desgraça local. É que, quando se fala nas finanças municipais, poucas pessoas tomam atenção. Venha obra que alguém há-de pagar. Não se pode admitir este pensamento, mas ele circula numa grande maioria dos munícipes de cada concelho. O que já é muito grave é que existam autarcas que pensem o mesmo e agem em conformidade com esse pensamento. Se, à primeira vista, o estado das contas de uma Câmara Municipal não é muito relevante, bastará pensar em algumas situações para mudar de opinião. Os fornecedores que não recebem e se vêem na iminência de fechar as portas e de mandar mais umas pessoas para o desemprego, os funcionários municipais que vivem do seu trabalho e correm o risco de não receber os seus salário a tempo e horas, na incapacidade de gerar receitas para pagar a componente própria em investimentos co-financiados por fundos comunitários, no aumento exponencial da divida com juros por incumprimento de empréstimos e do pagamento a tempo e horas, entre outras consequências. Não creio que o Governo vá alterar a Lei das Finanças Locais, permitindo mais endividamento e mais loucuras de alguns autarcas. Seria um premiar da incapacidade de gestão e um agravar das contas públicas, sem esquecer o sentimento de injustiça que geraria naqueles autarcas que fazem uma gestão eficiente. Restará pois aos Municípios, principalmente àqueles que se atrasaram na percepção da necessidade de ter boas regras de despesa e definição de prioridades, fa-

zerem um corte radical nas superficialidades, como as dos secretários bem pagos e que não têm qualquer currículo profissional, dos administradores de empresas municipais sem currículo ou experiência relevantes, que nunca teriam um vencimento semelhante numa empresa privada, sem esquecer as obras de fachada e os foguetórios eleitoralistas, que se esfumam na data da sua concretização sem deixar rasto de mais-valia ou produtividade. Assim como entendo que o Governo deve suspender as obras megalómanas, como o TGV, numa altura de recessão e de iniciativas mais prementes noutros domínios, também considero que as autarquias deverão rever os seus projectos, mantendo aqueles que são orientados para um desenvolvimento estratégico, mas unicamente dentro das possibilidades de investimento actual e das reais parcerias que sejam conseguidas com privados, numa altura em que estes também se retraem. O que nunca será admissível no poder local é que essas parcerias possam ser ao contrário: Entidades públicas a financiar entidades privadas, como, alegadamente, aconteceu há uns anos entre a Câmara de Santarém e o CNEMA, e que agora veio para a ordem do dia. Não vou comentar um caso que está em investigação, porque já temos demasiados comentadores “encartados”, que comentam tudo e mais alguma coisa, esteja em fase de inquérito, em julgamento ou já julgado, criando culpados ou absolvendoos. Existe um princípio constitucional supremo que é o da presunção de inocência, mas existem outros que nunca deverão ser abalados, seja por que interesses forem, secretos ou evidentes, que é o princípio da independência do poder judicial e o direito dos cidadãos à justiça. Investigações à parte, um facto consta das actas públicas das reuniões de câmara: Há cerca de 10 anos atrás, o executivo camarário, na altura com maioria socialista, deliberou atribuir um subsídio de mais de 3 milhões de euros à Sociedade Anónima CNEMA, SA, sem qualquer fundamentação, direito de retorno ou aumento da participação no capital social por parte do Município. Quantas empresas, nesta altura de crise, e quando têm, igualmente, a sua situação financeira depauperada, não gostariam de receber tal prémio? Voltando à questão inicial… Para quando uma fiscalização séria, rigorosa e atempada aos gastos das autarquias?


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OPINIÃO

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ESPAÇO ISLA

A importância da análise SWOT no alinhamento estratégico das empresas As empresas necessitam de ter objectivos, tal como as pessoas, para que a sua existência faça sentido. No entanto, as condições necessárias para a sua concretização não são sempre as mesmas e vão-se alterando rapidamente ao longo do tempo. A reflexão estratégica sempre foi importante, mas hoje é essencial que os empresários a concretizem num planeamento estratégico para que, conhecendo bem as suas forças e fraquezas, possam aproveitar as oportunidades identificadas no ambiente e evitar as ameaças do mesmo.

A análise SWOT serve de apoio a essa reflexão. É uma ferramenta que se baseia num processo de análise intuitivo, aplicável às decisões estratégicas, muito usado pela sua simplicidade e pela facilidade com que se adapta aos negócios. A sua denominação resulta das iniciais (em inglês) de Strenghts (pontos fortes), Weaknesses (pontos fracos), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Os pontos fortes são as vantagens internas das empresas em relação às suas concorrentes e os pontos fracos são as desvantagens. As oportunidades resultam dos aspectos positivos da envolvente que fazem crescer

a vantagem competitiva da empresa e, ao contrário, as ameaças são os aspectos negativos da envolvente que podem prejudicar ou impedir a vantagem competitiva da empresa. O objectivo da análise SWOT é definir a relação entre pontos fortes e fracos da empresa identificados por confronto entre o que a empresa faz relativamente aos seus concorrentes e as várias tendências que se verificam na envolvente global da empresa, a vários níveis, político-legal, económico, sócio-cultural, tecnológico, concorrencial, clientes e fornecedores. É com base no resultado desta análise que a empresa pode

fazer o alinhamento entre a sua missão e objectivos com as condições internas e externas para definir a opção estratégica que permita a melhor concretização desses mesmos objectivos. A opção estratégica final resulta desse alinhamento e é baseada no aproveitamento das oportunidades externas com os pontos fortes da empresa, minimizando as ameaças externas e os pontos fracos. Para melhor responder a um contexto de grande complexidade e em constante mudança, agravado pela incerteza global, é fundamental que esse realinhamento seja feito com frequência e de forma sistemática.

Maria João de Almeida Calado da Maia (Docente ISLA-Santarém)


CULTURA

18 Exposição Itinerante Multimédia no Convento de São Francisco A Igreja do Convento de São Francisco, em Santarém apresenta a partir do dia 30 de Janeiro, a exposição Itinerante Multimédia “SOS Igreja” Projecto Igreja Segura – Igreja Aberta, que dá a conhecer a colecção de arte sacra furtada de origem desconhecida, os problemas de segurança das igrejas Portuguesas e a função social de prevenção criminal do Museu da Policia Judiciária. A mostra é promovida pelo Instituto Superior de Ciências de Policia Judiciária e Ciências Criminais, através do Museu e Arquivo Histórico da Policia Judiciária em parceria com a Diocese de Santarém e o Município de Santarém. “SOS Igreja” vai estar patente até ao dia 14 de Março e tem como objectivo informar e sensibilizar, de um modo assertivo e lúdico - utilizando meios expositivos pouco habituais - para a necessidade de enfrentar os sérios problemas de segurança que afectam as nossas igrejas. A exposição, dividida em sessões de 45 minutos, poderá ser visitada por grupos escolares ou outros (de preferência com marcação no Convento de São Francisco ou através do telefone 243 359 160) e público em geral, de quarta-feira a domingo, das 9h30 às 17 horas, encerrando no período de almoço (12h30 – 14 horas). As visitas à exposição terão também sessões multimédia guiadas ás 10h00, 11h30, 14h30 e 16h30. As visitas não são aconselháveis a menores de 8 anos, quando não acompanhados pelos pais ou professores e a pessoas idosas com dificuldades de locomoção.

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PROCISSÃO COM 600 ARCHOTES QUER ULTRAPASSAR RECORDE SUECO

Amiais de Baixo quer entrar no Guiness A Comissão de Festas de Amiais de Baixo, concelho de Santarém, pretende entrar para o Guinness World Records, estando a trabalhar para que no próximo dia 6 de Fevereiro, desfilem 600 archotes na Procissão em Honra do Mártir São Sebastião, ultrapassando assim o recorde dos 407 archotes, alcançados pela Suécia. Na Procissão, que tem início previsto para as 21h30, a figura de São Sebastião sai da Casa do Povo de Amiais de Baixo, passa pela Igreja Matriz percor-

rendo as ruas, e é reconduzido ao cemitério. O Guinness World Records já garantiu a sua presença no júri, de modo a efectuar a contagem dos archotes. Este ano os festejos arrancam na sexta-feira, dia 5, às 23 horas, com a actuação dos Função Públika e continuam pela noite dentro no espaço discoteca com o DJ Kristof. No sábado, além da procissão actua Jorge Palma. O espectáculo está marcado para a meia noite e conta ainda com a presença dos Demitidos. Uma hora e meia depois sobe ao palco a

banda Declínios e às 3 da madrugada, 2Funkysouls (DJ Kristof e John A) animam o espaço discoteca. As festas em honra do Mártir S. Sebastião prosseguem no dia 7 com mais um momento alto – a procissão onde vão estar presentes todas as imagens e uma missa solene, a partir das 15 horas. O já tradicional fogo de artifício animará os céus às 20h30, e para quem quiser dar um pezinho de dança há baile com a Orquestra Costa Verde, às 23 horas. Neste dia, o espaço discoteca vai estar a cargo do

DJ Kris. No dia 8, realiza-se mais uma procissão com todas as imagens e uma missa solene, às 16 horas. Não faltará também um arraial popular e um leilão, às 17h30. E como já é tradição será entregue a bandeira das festas à nova comissão, às 21h30. Ainda à noite, a banda FH5 (23 horas) vai estar em palco para animar a população. A não perder também é o espectáculo com o Grupo “Os Cinco” (Operação Triunfo), às 12 badaladas.


N JANEIRO2010

CULTURA

Luís Represas no Sá da Bandeira a 30 de Janeiro

ATÉ 15 DE FEVEREIRO

Arneiro das Milhariças recebe exposição do 10 de Junho A exposição sobre o 10 de Junho que esteve patente na Sala de Exposições do Convento de S. Francisco está patente, até 15 de Fevereiro, no edifício da Junta de Freguesia do Arneiro das Milhariças. A exposição, que vai estar itinerante pelas fre-

Luís Represas, um dos nomes incontornáveis do panorama musical português, vai actuar no teatro Sá da Bandeira, em Santarém, no dia 30 de Janeiro, sábado, a partir das 21h30. O fundador dos “Trovante” apresenta um espectáculo renovado, em formato acústico e com uma nova formação. O objectivo é criar um ambiente intimista, centrado na essência e beleza das canções. O alinhamento do espectáculo engloba os temas do último disco de originais “Olhos nos Olhos”, entre os quais se destacam “Sagres” e “Desencontro”, e muitos dos êxitos intemporais que fazem parte do reportório da música popular portuguesa, numa carreira com mais de 30 anos de actividade. Com uma forte ligação à música e aos músicos de Cuba, Luís Represas iniciou a carreira a solo em 1993, com a edição de “Represas”. Seguiram-se “Cumplicidades” (1996), com ar-

ranjos e direcção musical de Bernardo Sassetti, “A Hora do Lobo” 1998), “Código Verde” (2000), “Reserva Especial” (2001) e “Fora de Mão” (2003). O ano passado, quando celebrou 30 anos de carreira, editou um CD e o seu primeiro DVD, ambos intitulados “A história toda” e resultantes de um espectáculo no Centro Cultural de Belém. No entanto o passado musical de Luís Represas está intimamente ligado ao grupo Trovante, que fundou em 1976 com Manuel Faria, João Gil, Artur Costa e João Nuno Represas. Depois de 16 anos de vida conjunta e oito discos, entre os quais “Chão Nosso” (1997), “Baile no Bosque” (1981) e “Sepes” (1986), os Trovante terminaram em 1992. Em palco neste espectáculo em Santarém, Luís Represas far-se-á acompanhar por piano e guitarra, num espectáculo com cerca de hora e meia. As entradas custam 15 euros.

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guesias do concelho de Santarém, pretende mostrar o que foram as comemorações do 10 de Junho em Santarém, com destaque para os seus momentos altos, a todos aqueles que não tiveram oportunidade de as acompanhar em Santarém.


DESPORTO

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António Melão é o novo presidente da Académica António Melão, sócio do clube há vários anos, onde tem dois filhos a jogar, é o novo presidente da Associação Académica de Santarém. O novo responsável da briosa escalabitana venceu as eleições realizadas no dia 15 deste mês por apenas dois votos (73-71) derrotando o anterior presidente, Vítor Farinha. O acto eleitoral foi um dos mais concorridos e disputados da história recente da Académica, tendo votado 144 associados. A nova direcção, que só irá tomar posse a 12 de Fevereiro, já definiu as suas prioridades, que passam pela aproximação do clube aos sócios, pela promo-

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FRIO E CHUVA COMPLICOU A VIDA AOS CERCA DE 300 ATLETAS

ção do equilíbrio financeiro, tentando captar mais receitas próprias e minimizando a dependência dos subsídios, e pela melhoria das condições de trabalho do clube, não só em termos de meios de transporte como também da criação de uma enfermaria e um posto médico. Além de António Melão, profissional de seguros, como presidente, a direcção incluirá ainda Nuno Branco como vice-presidente e Pedro Bastos como tesoureiro. O médico Carlos Noronha é o novo presidente da mesa da assembleia geral e o economista Afonso Severo é o líder do Conselho Fiscal.

Águias de Alpiarça aposta no triatlo O Clube Desportivo “Os Águias” de Alpiarça está a apostar no triatlo ao mais alto nível e prepara-se para apresentar as várias equipas que irão representar o clube nos vários escalões. O destaque vai para as formações de Elites e Juniores, que incluirão vários atletas internacionais da Selecção Nacional de Triatlo com títulos nacionais e internacionais nos seus palmarés. Os objectivos, a curto prazo,

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centram-se nos campeonatos nacionais, na Taça de Portugal e em alguns títulos individuais que os dirigentes do clube de Alpiarça pretendem conquistar já em 2010. A médio e longo prazo, a atenção está direccionada para os Jogos Olímpicos de 2012 e 2016, onde o clube conta estar representado. A apresentação das equipas será no dia 30 de Janeiro, pelas 17h00, na sua sede social.

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Selecção nacional nos “Trilhos de Pontével” O passeio de BTT “trilhos de Pontével”, realizado a 10 de Janeiro, contou este ano com a presença de 40 atletas da Selecção Nacional de Triatlo e várias equipas da modalidade, entre elas o Alhandra Sporting Club, num total de cerca de 300 participantes.

Organizado pela Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora do Desterro pelo sexto ano, o passeio ficou marcado pelas condições metereológicas adversas, com chuva e muito frio, o que acabou por ser um grande teste à resistência dos atletas. A organização tinha cerca de 400 inscritos, mas perto de

uma centena optou por não competir devido justamente ao frio e à chuva. Marco Chagas, vencedor da Volta a Portugal em Bicicleta por quatro vezes, quis também estar presente e percorreu os 35 quilómetros da prova mais curta, chegando à meta em quarto lugar, com o tempo de 1h44m33s. Rui Pan-

cadaes foi o vencedor, com o tempo de 1h31m54s, seguindo-se Alexandre Esteves e Lino Barruncho. A prova maior, de 60 quilómetros, foi ganha por Pedro Amaral, com o tempo de 2h36m12s, seguido de Ismael Graça, a 50 segundos e Marco Lúcio, a mais de três minutos e meio.


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MERCADO AUTOMÓVEL

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CARTAXO AUTOMÓVEIS 2003 - 41.000€

Audi A3 1.6 Sport 1998 - 6.900€

BMW Série 3 316 i 2003 - 16.900€

BMW Série 5 530d 1999 - 16.900€

BMW Z4 2.5i Roadster Aut 6Vel 2003 - 27.900€

BMW Série 3 320D Touring 2002 - 18.500€

BMW Série 3 318i Cabrio 1997 - 10.900€

BMW Série 3 325 Tds 1995 - 7.900€

BMW M3 Coupe 2001 - 38.900€

BMW Série 3 320D 2002 - 18.900€

BMW Série 3 320d (E46) 2001 - 14.900€

Jeep Grand Cherokee 2.5 TD Laredo 1997 - 7.500€

Land Rover Freelander 2.0 di 3 P 1998 - 8.900€

Mitsubishi Strakar 2.5 CABINE DUPLA 2004 - 16.750€

MG ZR ZR 105 Entry 2005 - 9.500€ 2005 - 9.500€

SAAB 9-3 Sport Hatch Arc 1.9TiD 1998 - 6.900€

BMW Série 3 318 TDS Touring Sport 1995 - 6.900€

Jeep Grand Cherokee 2.7 CRD Laredo 2003 - 19.500€

Land Rover Freelander 2.0 di 3 P 2000 - 10.900€

Mercedes Classe C 220 CDI Avantg Station Aut 2004 - 28.900€

Peugeot 307 1.4 HDi XR 2003 - 7.900€

SEAT Cordoba 1.9 TDi Signo 2000 - 9.500€

BMW Série 3 320D 2006 - 27.900€

Peugeot 206 1.1 Look 2 2004 - 8.900€

Smart Fortwo 0.8 cdi passion 2004 - 7.900€

BMW X3 2.0d 2007 - 37.500€

Peugeot 206 1.9 XT Diesel 2000 - 5.750

Skoda Superb 2.5TDi 163cv Elegance Aut 2004 - 18.900€

Citroën Xsara Picasso 2.0 hdi 2002 - 8.900€

Peugeot 206 2.0 CC 2001 - 11.750€

Volkswagen Passat 1.9 TDI Confortline 2000 - 13.750€

Daihatsu Sirion 1.0 2005 - 6.250€

Peugeot 206 1.9 XR Presence Diesel 2001 - 7.900€

Toyota Avensis Verso 2.0 D-4D 2003 - 17.900€

Ford F 150 F 350 XLT Super Duty 1999 - 32.900€

Jeep Grand Cherokee 4.0 Limited 1997 - 9.900€

Land Rover Freelander 2.0 di 2000 - 11.500€

Mercedes Classe SL SL 280 1995 - 21.000€

Peugeot 206 1.1 XR 2001 - 5.750€

Toyota Land Cruiser 4.2 VX S/W 5 Lug. 1991 - 22.500€

Hyundai H1 SV 2.5TDI Intercooler 3Lug. 2002 - 9.000€

Jeep Grand Cherokee 3.1 TD Laredo 1999 - 10.900€

Mazda 5 2.0 MZR-CD Exclusive 2006 - 23.900€

Mercedes Classe ML ML 320 1998 - 18.500€

Porsche Cayenne Cayenne S Tiptronic 2003 - 57.500€

Volvo V 40 1.9 D 2000 - 8.900€

Honda Civic 1.4i S 1997 - 4.500€

Jeep Grand Cherokee 2.5 TD Laredo 1996 - 7.500€

Mini One D ONE Diesel 2005 - 17.900€

Mercedes Classe A A 140 1998 - 5.900€

Renault Scénic 1.4 16v 1999 - 4.500€

Volvo C 30 1.6D Nível 2 2008 - 24.900€

Jaguar XJ XJ6 3.2 Sport 1996 - 18.900€

Jeep Grand Cherokee 3.1 TD Limited 2000 - 12.250€

Mitsubishi Colt VAN CZ3 1.5DI-D HP e-motion 2007 - 11.900€

MG TF 160 2002 - 13.500€

Renault Laguna RXE 1.6 Break 5 Lug. 2003 - 8.900€

Volvo S 70 GLE 1998 - 6.500€


LAZERES

22 palavras cruzadas

Marcos Cruz - Rede Expresso

JANEIRO2010

N

PORTEFÓLIO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Ano molhado agri Fotos: Bruno Oliveira

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 HORIZONTAIS: 1 - É até ao lavar dos cestos. Comédia de Aristófanes. 2 - Herói da Ilíada. Noves fora. 3 - De onde vêm os cowboys. Sem ele não há casamento. 4 - Divisão da história do Japão. Derramado, no título do livro de Chico Buarque. 5 - Acha graça. Vivamente alegre. 6 - São caminhos. 7 - Pronome papal. Determinar o comprimento. 8 - Morada de cão. 9 - Fronteira. Iluminava os faraós. Polícia nazi. 10 - O telefone foi-o por Graham Beil. 11 - Pôr-do-sol (pl.). Pode ser duro de roer.

VERTICAIS: 1 - Trata animais. 2 - Nunca visto nem ouvido. No centro do banco. 3 - Ligação. Levam pontos. Imposto que entra em tudo. 4 - O tempo de uma rotação. Era a AR. São os maiores amigos do homem. 5 - Deslocavas-te. Divisa. Quanto mais apertado mais custa a desfazer. 6 - Princípio e fim de mês. Para os romanos, eram os génios tutelares da família. Pontas de tesouras. 7 - Arrependida foi Maria Madalena. 8 Foi aos arames. 9 - Faz cair. Cardeais. 10 - Deixe para amanhã. 11 - Tio americano. Denso.

VERTICAIS: 1 - veterinário. 2 - inédito; anc. 3 - nexo; is; IVA. 4 - dia; AN; cães. 5 - ias; lema: nó. 6 - ms; lares; ts. 7 - pecadora. 8 - irritado. 9 - rasteira; OS. 10 - adie. 11 - Sam; espesso. HORIZONTAIS: 1 - vindima; Rãs. 2 - Eneias; nada. 3 - Texas; sim. 4 - Edo; leite. 5 - ri; álacre. 6 - itinerários. 7 - nós; medir. 8 - casota. 9 - raia; rá; SS. 10 - inventado. 11 - ocasos; osso.

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Embora sem a fúria de outros anos, o Tejo e os seus principais afluentes voltaram a galgar as margens, alagando, desta vez timidamente os terrenos agrícolas circundantes. Durante alguns dias a região esteve sob os holofotes da Comunicação Social Nacional – com as TV’s à cabeça – mas, passada a euforia do mediatismo, tudo voltou à normalidade. Para quem vive paredes meias com o rio fica a esperança que a água espanhola absorvida pelos solos seja prenúncio de um bom ano agrícola.


N JANEIRO2010

LAZERES

23 Fotos: Jorge Guedes

icultura abençoada

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