NN Médio Tejo - ed set - 2010

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egócios N

SETEMBRO2010 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · geral@negociosenoticias.com · www.oribatejo.pt

EDIÇÃO MÉDIO TEJO

DIRECTOR: Jorge Guedes EDITOR: Bruno Oliveira MENSAL - Ano 1 - Nº 6

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

notícias

&

As novas caras do Virgínia Isabel Reis e Margarida Alcobia substituem João Aidos na gestão do teatro Virgínia. pág. 15

GOLEGÃ

Agromais inaugurou nova unidade de secagem de milho Investimento de um milhão de euros que contou com o apoios públicos página 10

página 15

ALCANENA

Médico para todos no Entroncamento Vai ser inaugurada uma nova Unidade de Saúde Familiar com capacidade para atender 14200 utentes. Centro de Saúde está em obras. página 14

Sardinhada com Eugénia Lima no Pavilhão Multiusos Os idosos do concelho são convidados para um almoço convívio / sardinhada no dia 18. página 10

ESPECIAL

Farmácias da região Conheça a oferta de serviços e produtos nas farmácias da região no especial deste mês. págs. 3 a 7


2 abertura

N

negócios&notícias FICHA TÉCNICA Director Geral Joaquim Duarte (C.P. 867)

Director Jorge Guedes (C.P. 2798)

Editor Bruno Oliveira (C.P. 8754)

Colaboração André Lopes

Redacção Apartado 355 2002 Santarém Codex. Tel: 243 309 601 Fax: 243 333 766

E-mail info@negociosenoticias.com

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SETEMBRO2010

HUMOR

Ninguém cala Moita Flores O presidente da Câmara Municipal de Santarém lançou um abaixo-assinado onde quer recolher 100 mil assinaturas para contrariar os que pretendem acabar com as festas de toiros em Portugal. “Não sou cruel, não sou violento, não sou bárbaro, não sou beato nem prosélito, e sendo tolerante e aceitando a diferença de opiniões, decidi não ficar calado”, diz Moita Flores num texto que justifica o abaixo assinado, onde ficamos a saber que Moita Flores aprendeu a vida convivendo com manadas de vacas, rebanhos de ovelhas, cavalos, mulas, porcos, cabras e ainda que tinha uma cadela que se chamava Maravilha.

Foto: Alberto Silva

Tel. 243 309 602 Fax: 243 333 766 geral@negociosenoticias.com Rita Duarte (directora comercial) Ana Marecos

Design gráfico e paginação António Vieira

PERFIL

INQUÉRITO

O que é preciso mudar no futebol?

CARLOS MOISÉS Vocalista da banda “Quinta do Bill”

Impressão Imprejornal, S.A.

IDADE 48 anos

Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501 Lisboa

NATURALIDADE antiga “Vila Pery”, actual Chimoio em Moçambique; vive em Tomar

Editora e proprietária Jortejo, Lda. Apartado 355 2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIA Francisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

Departamento Financeiro Ângela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves e João Machado info@lenacomunicacao.pt Departamento de Marketing Patricia Duarte (Direcção), Catarina Fonseca e Catarina Silva. marketing@sojormedia.pt Departamento Recursos Humanos Sónia Vieira (Direcção) drh@sojormedia.pt

Miguel Cunha

João Martins

Frederico Guedes

António Melão

Riachos

Torres Novas

Presidente Sport Lisboa e Cartaxo

Presidente da Académica de Santarém

Carlos Queiroz não tem condições para continuar na selecção nesta altura. Não com este ambiente. Ele recebeu uma herança pesada após o Scolari, recebeu uma selecção sem os grandes jogadores da geração de ouro do nosso futebol. Acho que agora é preciso uma limpeza na federação e o novo seleccionador deve ser alguém com carisma e capacidade de liderança.

O futebol nacional precisa de uma mudança, começando nos campeonatos de escalões mais baixos. Há cada vez mais estrangeiros a jogar em Portugal. Formamos poucos jovens e, qualquer dia não temos bons jogadores para a selecção. Acho que Gilberto Madaíl e Amândio de Carvalho têm que sair e precisamos de um novo seleccionador com capacidade de liderança.

É preciso mudar desde a raiz, dando um maior apoio aos pequenos clubes em torneios e outras actividades. Deveria haver também mais interactividade entre os clubes,do sul e norte do Ribatejo. Quanto à selecção, não sou muito a favor das nacionalizações, principalmente de jogadores brasileiros que acabam por desvirtuar e dar um outro tipo de mística à selecção.”

A primeira mudança deve ser a mentalidade dos intervenientes. Cada clube é como uma pequena empresa e deve ser gerido como tal, com responsabilidade e sem carolice. Quanto à primeira divisão, muito já foi mudado mas continua a haver problemas nos contratos. Não podemos contratar uma pessoa num dia e se não obtemos logo bons resultados, não podemos mandá-la embora.

MOMENTOS POLAROID

As fotos dos leitores

Departamento Sistemas Informação Tiago Fidalgo (Direcção) Hugo Monteiro dsi@sojormedia.pt Tiragem 35.000 exemplares Distribuição gratuita Dep. Legal 219397/04 Nº Registo no ICS: 124617 Nº Contribuinte: 501636110 Sócios com mais de 10% de capital Sojormedia 83%

negócios&notícias

Aniversário de Hugo Marques Santarém, 10 de Setembro de 2010

O jornal Negócios&Notícias vai criar uma secção de fotografias dedicada aos nossos leitores, que se vai chamar “Momentos Polaroid”. O desafio que lhe deixamos é que nos envie as suas fotografias de casamentos, baptizados, festas de amigos, almoços de convívio, reuniões, eventos culturais e desportivos, das

suas férias, das suas viagens, da sua festa de aniversário, do nascimento do seu filho…enfim, dos momentos que marcam a sua e a nossa vida. Envie as suas fotografias para o e-mail passatempo@oribatejo.pt com o seu nome e uma breve descrição do momento que captou.

UMA BANDA Existem três projectos determinantes no meu percurso musical - Beatles, Radiohead e Levellers. UMA CANÇÃO “A day in the life”, do albúm Sgt.Pepper´s dos Beatles. UM ESCRITOR O moçambicano Mia Couto. UMA VIAGEM Recentemente estive em Macau: marcou-me muito a sensação de estar no outro lado do mundo e perceber o esforço dos nossos antepassados em lá chegar em frágeis embarcações. Marcoume igualmente o cheiro, as cores, a cultura, a gastronomia.


especial farmácias Venda de medicamentos em queda A venda de medicamentos nas farmácias portuguesas está em queda. Segundo o Diário de Notícias, entre Janeiro e Agosto deste ano, o número de embalagens comercializadas caiu quase 5 por cento em relação ao ano passado. Em 2009, nos primeiros oito meses do ano, os portugueses levaram para casa 177,1 milhões de embalagens de remédios. Este ano apenas 168,8 milhões. A quebra no valor das vendas (menos 67 milhões de euros) justifica-se também com as novas regras de mercado, que fizeram baixar o preço dos medicamentos. Segundo a mesma fonte, a maior quebra foi registada em Julho - menos 12,8% que em igual período do ano passado. Este decréscimo foi comum aos dois mercados, genéricos e produtos de marca.

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RASTREIOS, ANÁLISES E ENTREGAS AO DOMICÍLIO REFORÇAM LEQUE DE SERVIÇOS

Farmácias cada vez mais perto das populações A importância das farmácias na vida das populações é cada vez maior. O número de serviços que estas entidades prestam tem vindo a aumentar gradualmente e hoje há uma série de análises e exames de diagnóstico que se podem realizar em poucos minutos nas farmácias sem necessidade de recorrer a hospitais ou centros de saúde.

Mas o sector está longe de estar unido e tranquilo. A última polémica tem a ver com a abertura durante 24 horas, uma medida a que alguns empresários reclamam ter direito mas a que a maioria parece não atribuir grande relevância. Nas cinco farmácias da região contactadas nesta edição, todos consideram que a abertura 24 horas por dia não se justifica. Mas há mais. Com a quebra das margens de lucro, fruto da diminuição dos preços dos medicamentos, as associações do sector admitem avançar em breve com a cobrança de alguns serviços que actualmente prestam gratuitamente como os testes de despiste, o aconselhamento e outros

actos farmacêuticos. A ideia não é nova, mas a sucessiva baixa de preços imposta aos medicamentos dá novo fôlego à vontade de mudar o cálculo do lucro (20%) que actualmente depende directamente do custo de cada embalagem vendida. Responsáveis da Associação Nacional de Farmácias (ANF) já vieram a público defender que esta medida tem de avançar rapidamente, sob pena de

o negócio se tornar inviável. A associação já está a dialogar com o governo sobre esta matéria que é bastante sensível, uma vez que, a avançar, implicará sempre um custo que alguém terá de pagar. Uma das hipóteses que está em cima da mesa é a de que o pagamento seja repartido entre o doente, o Estado e a indústria farmacêutica. Um estudo apresentado o ano pas-

sado por um investigador da Universidade Católica calculava que as farmácias portuguesas praticam anualmente 38,8 milhões de actos farmacêuticos não pagos. A maioria são aconselhamento terapêutico e avaliação. Para as farmácias, este trabalho representaria o equivalente a 20% dos resultados brutos destes estabelecimentos, no valor de 54 milhões de euros.

SITUADA NO ALTO DO BEXIGA, EM SANTARÉM

Farmácia Helena comemora segundo aniversário A farmácia Helena, situada na rua Dr. Jorge de Sena, 12, no Alto do Bexiga, em Santarém, comemora este mês o seu segundo ano de existência e a proprietária, a farmacêutica Helena Feijão, faz um balanço muito positivo destes primeiros tempos de actividade. “Os moradores aqui da zona ficaram muito satisfeitos por terem uma farmácia perto de casa e têm aderido bastante”, refere. Com seis colaboradores, o dobro do inicial, a farmácia Helena mistura o tradicional atendimento de dispensa de medicamentos com a prestação de serviços na área da saúde. É o caso da medição da tensão arterial, do colesterol, dos triglicéridos, do peso, da

glicemia, da vacinação e do aconselhamento de produtos de dermofarmácia (produtos de higiene e estética), de puericultura (para crianças e bebés), de podologia, e de higiene dentária Aberta das 9h00 às 20h00, de segunda a sábado, a Farmácia Helena possui também um serviço de entregas grátis ao domicílio. Basta ligar para o telefone 243 420 214 e os medicamentos serão entregues pouco depois na casa do cliente. Farmacêutica desde os 22 anos, Helena Feijão não concorda com as medidas que estão a ser estudadas por algumas entidades e que prevêem que alguns serviços actualmente gratuitos, como o

• Helena Feijão (à esquerda) lidera uma equipa de seis colaboradores aconselhamento, passem a ser pagos. “Não faz sentido. Isso faz parte da nossa missão e não poderá nunca ser um

serviço pago. A farmácia tem de ser vista como um serviço público”, esclarece a responsável, que alerta ainda para

as consequências que isso iria trazer aos consumidores. “Há cada vez mais pessoas com dificuldades e que acabam

por não levar todos os medicamentos que necessitavam porque o dinheiro não chega. Se essa medida avançasse seria ainda pior”, complementa. Da mesma forma, Helena Feijão considera um desperdício de tempo e de recursos a abertura das farmácias durante 24 horas por dia, uma vez que, em sua opinião, o sistema de farmácia de serviço é suficiente para as necessidades dos utentes em horário nocturno. Já sobre a venda de medicamentos unidose, a farmacêutica admite que seria benéfica, mas apenas para tratamentos específicos e pontuais. De resto, nomeadamente no caso das doenças crónicas, considera que não trará qualquer vantagem.

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SETEMBRO2010

CLIENTES RESPONDERAM POSITIVAMENTE ÀS NOVAS INSTALAÇÕES

Farmácia Flamma Vitae há um ano junto ao hospital de Santarém A Farmácia Flamma Vitae, situada na rua Brigadeiro Lino Dias Valente, entre o quartel dos Bombeiros Voluntários e o Hospital de Santarém, comemora em Setembro o primeiro ano de existência na actual localização e a proprietária e directora técnica do estabelecimento, Maria Arlete Bento, faz um balanço positivo destes primeiros doze meses de actividade.

“Confesso que não esperava que os clientes da farmácia do Largo Sá da Bandeira se deslocassem aqui com tanta regularidade mas aconteceu e isso deixa-me muito contente”, admite a responsável, que dirige a centenária farmácia Flamma Vitae, uma das mais antigas da cidade,

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há cerca de duas décadas. Insatisfeita com as mudanças realizadas no Largo Sá da Bandeira, também conhecido como Largo do Seminário, que retiraram o trânsito, o estacionamento e os clientes daquele local, a empresária, apesar de optar por não fechar as antigas instalações, decidiu abrir a nova farmácia num local com melhores acessos e mais estacionamento. A aposta está-se a revelar acertada mas Maria Arlete Bento lamenta que a tão conhecida burocracia portuguesa continue a causar algumas dificuldades. “Já pedi um lugar de estacionamento para deficientes há vários meses mas ainda não foi colocado”, exemplifica a proprietária

• Maria Arlete Bento é a directora técnica da farmácia Flamma Vitae da farmácia, apontando também o dedo à falta de limpeza do espaço público envolvente. Aberta das 9h00 às 22h00, de segunda a sábado,

a farmácia Flamma Vitae tem ao dispor do cliente todo o tipo de medicamentos, com e sem receita, e comercializa também produtos ortopédi-

cos (venda e aluguer), artigos de cosmética e puericultura, entre muitos outros. A farmácia disponibiliza igualmente uma vasta gama de ras-

treios e análises a parâmetros como o colesterol, diabetes, trigliceridios, HDL, próstata, fluidez do sangue, ou stress oxidativo, este último pouco frequente em espaços do género mas muito útil porque permite verificar se o corpo está a envelhecer rápido demais. O leque de serviços inclui a pesagem de bebés, a medição da tensão arterial, a administração de injecções e vacinas e as entregas grátis ao domicílio. A farmácia Flamma Vitae tem uma equipa de sete colaboradores especializados que apostam na formação contínua de forma a estarem preparados e actualizados para prestar, com rigor, todos os esclarecimentos solicitados pelos clientes.


especial farmácias 5

SETEMBRO2010

FARMÁCIAS BARRETO DO CARMO E CORREIA DE OLIVEIRA, EM ALMEIRIM

A sua saúde em primeiro lugar As Farmácias Barreto do Carmo e Correia de Oliveira, em Almeirim, tal como todas as farmácias portuguesas são unidades enquadradas no sistema nacional de prestação de cuidados de saúde, com direcção técnica permanente de farmacêuticos. Investindo continuamente no desenvolvimento da qualidade dos serviços que prestam, estas farmácias procuram responder, em cada momento, às necessidades dos seus utentes.

Entre os vários serviços destinados aos clientes, as duas farmácias dispõem de equipamentos para avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC) e Perímetro Abdominal, medição de pressão arterial, glicemia e colesterol, além de entrega de medicamentos ao domicílio.

As farmácias desenvolvem também regularmente importantes campanhas de promoção da saúde e prevenção da doença, nas quais os farmacêuticos têm intervenções que contribuem para a identificação precoce de indivíduos em risco, vigilância de doentes sob terapêutica e identificação precoce de possíveis situações relacionadas com a terapêutica. Procedem igualmente à recepção de radiografias para reciclagem, em campanhas anuais que permitem a angariação de fundos para fins humanitários, e colaboram ainda na recolha de resíduos de medicamentos, inserida no Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens de Medicamentos que visa contribuir para o uso racional do medicamento e para a prevenção de danos

• Satisfazer o cliente é a principal preocupação de todos os funcionários ambientais. Outra área de actuação das farmácias é a ortopedia, onde a colaboração com a Ortopedia Barreto do Carmo, tam-

bém em Almeirim, permite a entrega imediata de material ortopédico mesmo de elevada volumetria, como as camas articuladas do tipo hos-

pitalar. A oferta estende-se a produtos como talheres adaptados, bancos de banheira, calçadeiras de cabo longo, cai-

xas doseadoras e trituradoras de comprimidos, calçado ortopédico, material anti-escaras, auxiliares de marcha, camas articuladas, cadeiras de rodas são ajudas que podem contribuir para uma maior autonomia. A empresa dispõe ainda de todo o tipo de mobiliário hospitalar, como armários de medicamentos, marquesas, biombos, negatoscópios, etc. A formação dos seus colaboradores, de forma a continuar a prestar serviços de qualidade, tem sido uma preocupação constante para os responsáveis das farmácias Barreto do Carmo e Correia de Oliveira. A primeira situa-se na praça República 45, em Almeirim, enquanto a segunda fica na rua Condessa da Junqueira, em frente aos bombeiros voluntários.

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SETEMBRO2010

Centenas de fármácias em risco de fechar No primeiro semestre deste ano o número de farmácias com fornecimentos suspensos aumentou 47 por cento, um dos dados que faz com que a Associação Nacional de Farmácias (ANF) considere a situação económica e financeira destes estabelecimentos “preocupante”. Segundo dados da ANF, ci-

tados pela Agência Lusa, em Junho deste ano 375 farmácias estavam com os fornecimentos suspensos, mais 47 por cento do que em Dezembro do ano passado (255). “Naturalmente que é preocupante, aliás este quadro é elucidativo, uma vez que em seis meses revela uma degradação da situa-

ção financeira e de relacionamento das farmácias com os fornecedores”, disse à Lusa o vice presidente da ANF, João Silveira Já o responsável daquele organismo confirma que a acumulação de dívidas já levou alguns estabelecimentos a perder os alvarás para os fornecedores. João Cordeiro justifica as dificul-

dades com o “massacre”, que dura há quatro anos, de políticas de redução dos preços dos medicamentos e das margens de lucro. Para avaliar o estado das farmácias, a ANF propôs ao Governo a realização de um estudo rigoroso, que servisse de base a políticas sustentadas para o sector.

FARMÁCIA CORREIA DOS SANTOS

O cliente em primeiro lugar O serviço especializado de entregas ao domicílio e o cartão fidelidade são apenas dois dos benefícios dos clientes da Farmácia Correia dos Santos, situada no número 10 da rua da República, no centro do Cartaxo.

O primeiro caso, confere aos clientes a possibilidade de receberem os seus medicamentos em casa, sem qualquer custo adicional, uma solução muito procurada sobretudo pela população com maior dificuldade em deslocar-se. O serviço já não é novo na farmácia, mas foi melhorado este ano com a aquisição de uma viatura específica para este serviço. Já o cartão fidelidade foi criado com o objectivo de fidelizar os clientes, recompensando quem for mais fiel à empresa. O sistema é simples: por cada compra que efectuar o cliente recebe determinados pontos que posteriormente poderá trocar por produtos comercializados na farmácia. “Criámos o cartão em 2009 e o feedback tem sido muito bom”, explica Miguel Nunes, director técnico e proprietário do espaço desde 2001. Apesar de ainda não ter completado uma década com a actual gerência, a farmácia Correia dos Santos mantém grande parte dos clientes da antiga gerência.

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“É engraçado porque alguns ainda se lembram de quando eram pequenos e vinham cá com os pais e agora são eles que trazem os filhos e, em alguns casos, os netos”, refere Miguel Nunes. As obras efectuadas na altura da mudança da gerência tornaram o espaço mas prático e funcional, aumentando e modernizando a área de exposição, mas o actual proprietário considera gostava de fazer novas alterações. O pior é a conhecida burocracia, que impede que as coisas avancem com a rapidez que seria desejável. “Gostaria de aumentar o espaço de atendimento porque há cada vez produtos mais variados, com gamas diversificadas”, explica o director técnico, acrescentando que a exposição é fundamental para o cliente conhecer melhor o produto. Dispondo actualmente de oito colaboradores especializados, a farmácia Correia dos Santos está aberta das 9h00 às 20h00, de segunda a sexta-feira, e das 9h00 às 14h00 aos sábados. Além da venda de medicamentos, a farmácia possui outros serviços como os testes bioquímicos ao colesterol, glicemia e acido úrico; uma zona de puericultura para bebes que inclui brinquedos; equipamentos ortopédicos, além de produtos homeopáticos, naturais e de dermocosmética.


SETEMBRO2010

UMA DAS FARMÁCIAS MAIS ANTIGAS DA REGIÃO

Farmácia Pereira recupera prestígio perdido

• Disponibilidade é um dos atributos da equipa da Farmácia Pereira Apesar da imagem moderna e funcional, a Farmácia Pereira, situada na Rua Serpa Pinto, nº6, próximo da Câmara Municipal do Cartaxo, é uma das farmácias mais antigas da região, com mais de um século de existência.

Propriedade de António Reis desde Maio de 1999, a Farmácia Pereira passou por graves dificuldades, entre 2004 e 2006, devido a problemas com o armazenista relacionados com situações que envolviam a anterior gerência. “Foi um período muito difícil em que tivemos de renegociar o passivo do anterior proprietário”, explica o actual responsável, apontando o dedo ao armazenista, que “queria ficar com a farmácia” e ao Infarmed, Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, que “sabia mas não mexeu uma palha”. António Reis, técnico de farmácia há 35 anos, é muito crítico relativamente aos interesses instalados no sector.

Embora elogie a postura do actual governo, que liberalizou a lei da propriedade das farmácias, permitindo que cada proprietário possa ter até quatro estabelecimentos, não tem dúvidas que continuam a existir esquemas que permitem que grandes grupos, com a complacência das associações e do regulador, controlem dezenas de farmácias. “Foi graças a José Sócrates que se legalizou o que andava ilegal há vários anos e se acabou com as encomendas que alguns farmacêuticos faziam a alguns colegas através do Infarmed”, elogia António Reis, para logo disparar contra este organismo que, em seu entender, actuava em função de quem denunciava. Com uma equipa formada por dois farmacêuticos e quatro técnicos de farmácia, a Farmácia Pereira está aberta diariamente das 8h30 às 22h00 e tem um serviço de entrega gratuita de medicamentos ao domicílio. Anabela Vitorino, directora técnica da farmácia, considera que

é uma equipa trabalhadora, competente e muito disponível para os clientes, requisitos essenciais numa actividade em que quem trabalha no atendimento ao público é uma espécie de “depósito” das histórias de cada cliente. “As pessoas escolhem a farmácia pela confiança e à vontade que têm com quem está atrás do balcão”, refere, acrescentando que discorda por completo que serviços como o aconselhamento passem a ser cobrados. “Isso faz parte do nosso trabalho. As pessoas não vêm só buscar os medicamentos. Conversam e matam um pouco a sua solidão”, completa. A Farmácia Pereira efectua análises e medições a vários indicadores de saúde como a tensão arterial, a glicemia, o colesterol e a PSA (próstata), e tem uma vasta gama de produtos de dermocosmética, puericultura, ortopedia e veterinária. Duas vezes por mês há também consultas grátis com uma nutricionista, sendo necessário efectuar marcação prévia.

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8 santarém

SETEMBRO2010

Preços

Águas de Santarém já tem parceiro privado A Câmara de Santarém aprovou no dia 6 deste mês a proposta de contrato com o parceiro privado que vai ficar com 49 por cento do capital da empresa municipal Águas de Santarém. O consórcio Aquainveste foi seleccionado como vencedor do concurso público internacional e vai pagar ao Município 15,3 milhões de euros em três prestações. A primeira quando o contrato entrar em vigor, a segunda a 2 de Novembro de 2010 e a terceira em Novembro de 2011. O presidente da autarquia, Francisco Moita Flores, sublinhou que a entrada do parceiro provado na empresa Águas de Santarém vai permitir um grande investimento nos próximos anos, principalmente no sector do saneamento básico. O consórcio privado prevê realizar um investimento de 48 milhões de euros em infra-estruturas no prazo de cinco anos, em especial nos dois primeiros anos que deverão concentrar 30 milhões de investimento. Segundo Moita Flores, o encaixe de 15 milhões de euros vai permitir pagar as dívidas a fornecedores. Falta, porém, a aprovação da Assembleia Municipal e depois o visto do Tribunal de Contas.

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e isenções

• Moradores foram à reunião do executivo mostrar o seu descontentamento SANTARÉM

Moradores do centro histórico contra estacionamento pago Mais de uma centena de moradores do centro histórico de Santarém “invadiram” a última reunião do executivo municipal em protesto contra o pagamento do estacionamento em toda a zona central da cidade.

Esta presença em massa foi a resposta dos moradores a uma carta anónima colocada nas portas dos edifícios que apelava justamente à sua comparência na referida reunião de forma a dar largas ao desagrado dos residentes em

relação ao pagamento de taxas de estacionamento. Já na presença do presidente e dos vereadores, foram muitas as vozes que se levantaram contra o pagamento de tarifas de estacionamento e pelas razões mais diversas, desde o facto de terem vários automóveis, uns de serviço, outros familiares, até ao desagrado por deixarem de ter lugares de estacionamento livre à porta de casa, marcações de lugares de estacionamento fora do lugar, ou ainda contra o facto consumado de se es-

tar a aprovar as tarifas de estacionamento. O presidente Moita Flores ouviu os protestos e, no final, convocou uma visita com seis representantes dos moradores aos locais do centro histórico onde, alegadamente, os lugares de estacionamento estarão mal marcados. Moita Flores sublinhou que a aplicação do tarifário de estacionamento no centro histórico decorre de uma decisão tomada pela Câmara Municipal há cinco anos atrás, que permitiu a construção do Jardim

da Liberdade e do parque de estacionamento subterrâneo. Em troca deste investimento, a empresa ABB ficou com a exploração do estacionamento subterrâneo e também à superfície, num raio de 500 metros. O assunto foi aprovado em 2005, pela Câmara e pela Assembleia Municipal, e mereceu ampla discussão. A aprovação do preço a pagar por esta obra aconteceu na segunda-feira, 6 de Setembro, já sem grandes margens para reclamações.

O tarifário de estacionamento no centro histórico de Santarém, desde a zona de São Bento até ao Campo Emílio Infante da Câmara, à excepção do largo do Choupal, prevê isenções para pessoas, estabelecimentos e instituições residentes, possuidores de selo válido, numa das sete subzonas afectas à sua residência. Não se paga das 20h00 às 8h00, nem aos finsde-semana, nem aos feriados. Para estacionarem os carros das 8h00 às 20h00, os residentes podem pagar, se quiserem, uma tarifa de 25 euros por ano, por um carro, 75 euros pelo seguindo carro, 150 pelo terceiro. Os moradores com mais de 65 anos que não pagam na respectiva zona de residência. Quem não é abrangido pelas isenções tem de pagar entre 45 cêntimos por hora (zona C1 - S. Bento) e 80 cêntimos por hora - Mercado Municipal), na primeira e segunda hora de estacionamento. Pode saber mais em www.oribatejo. pt/2010/09/aprovadotarifario-do-estacionamento-na-cidade-desantarem.



10 região Entroncamento tem “mais fibra” A Câmara do Entroncamento adjudicou à empresa “Unitelco – Engenharia e Construção emTelecomunicações” a empreitada para a concepção e execução da Rede Aberta Multiserviços (Rede de Nova Geração em Fibra Óptica), no valor de 261 mil euros e com um prazo de execução de 8 meses. Com a implementação desta rede, o município irá ligar todos os serviços e espaços municipais e criar condições para a criação de outros serviços como a vídeo-vigilância. Por se tratar de uma rede aberta, irá estar disponível aos operadores, prestadores de serviços e outros potenciais clientes (privados ou públicos), garantido desde já a cobertura de 1200 fogos, dentro de uma área denominada como Zona de Regeneração Urbana.

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SETEMBRO2010

UNIDADE DE SECAGEM E ARMAZENAGEM DE MILHO NA GOLEGÃ

Sardinhada em Alcanena com Eugénia Lima O Pa-

Agromais investe 1 milhão

vilhão Multiusos de Alcanena recebe, no próximo dia 18 de Setembro, o 22º Almoço Convívio Sénior / Sardinhada 2010, uma iniciativa da Câmara Municipal de Alcanena e das juntas de freguesia. O programa começa às 11h30, com a actuação da consagrada acordeonista Eugénia Lima, estando o almoço marcado para as 12h. Segue-se, às 14h, a actuação da Robustuna Afonsina, animação musical a partir das 15h e lanche às 16h30.

A Agromais inaugurou no dia 10 uma nova unidade de secagem e armazenagem de milho, que está instalada entre a Azinhaga e o Pombalinho e vai permitir secar mais 350 toneladas de milho por dia, tendo uma capacidade para armazenar 7300 toneladas.

Trata-se de um investimento de aproximadamente 1 milhão de euros, apoiado em cerca de 50% pelo Estado através do fundo de ajustamento do sector da beterraba. O equipamento foi inaugurado pelo ministro da Agricultura. António Serrano elogiou a celeridade na construção da unidade, cerca de 120 dias de obra, e salientou a importância desta infra-estrutura para a questão dos preços e dos stocks nacionais.

Dia Europeu sem Carros em Torres Novas O Mu-

• Ministro da Agricultura inaugurou nova infraestrutura “Vai permitir um abaixamento dos custos” numa zona de grande produção que “estava muito mal servida”, disse Luís Vasconcellos e Souza, presidente da Agromais. O dirigente frisou ainda a importância da subida do preço internacional dos cereais, “re-

pondo alguma justeza na remuneração aos produtores”. Apesar desta boa notícia para os produtores de milho, Luis Vasconcellos e Souza alertou para a existência de alguma especulação no mercado com esta subida de preços, sobretudo nos facto-

res de produção. Nesta visita à região, o ministro da Agricultura considerou “um exemplo” o processo de emparcelamento, que a Agrotejo está a fazer na zona de Golegã e Chamusca, e comprometeu-se a ajudar a concluir o processo.

nicípio de Torres Novas vai aderir ao Dia Europeu sem Carros, no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, com a realização de diversas actividades ao longo de todo o dia 22 de Setembro. As crianças vão participar em acções de sensibilização para a temática da mobilidade.


neg贸cios&not铆cias


12 empresas

SETEMBRO2010

UM MISTO DE YOGA, TAI-CHI E PILATES QUE DESENVOLVE FORÇA, FLEXIBILIDADE E EQUILÍBRIO

Body Balance é a nova aposta Vivafit O Body Balance é a nova aposta do Vivafit, uma rede de ginásios exclusivos para senhoras. A modalidade consiste num programa de exercícios em grupo, acompanhados com música, desenvolvido pela Les Mills – empresa líder mundial de sistemas de aulas de grupo.

O Body Balance une o Yoga, o Tai-Chi e o Pilates num treino calmo e equilibrado, onde a ideia é desenvolver a força, a flexibilidade e o equilíbrio. As aulas têm a duração de 35 minutos e contribuem ainda para revitalizar e tonificar os músculos, deixando-os num estado de maior relaxe, o que, por sua vez, irá propiciar uma mente mais clara e organizada. O ginásio Vivafit de Santarém vai apresentar esta modalidade no dia 25 de Setembro, sábado, às 11h00, no novo Jardim da Liberdade, junto ao tribunal da cidade. A sessão é

aberta a sócias e não sócias e quem quiser poderá participar também numa caminhada cujo início está marcado para as 9h30, no centro Vivafit de Santarém situado na rua Alexandre Herculano, junto ao cruzamento para o hospital e ao hipermercado Continente. Quem não quiser ou não puder estar presente neste dia pode ainda experimentar esta nova modalidade no ginásio, no dia 27, segundafeira, a qualquer hora. Mas as ofertas do Vivafit durante o mês de Setembro não se esgotam por aqui uma vez que quem se inscrever até final do mês ganha uma mensalidade grátis. Além do Body Balance, o Vivafit mantém igualmente as aulas de Body Vive e Pilates, excelentes complementos do circuito de trinta minutos que é a imagem de marca desta rede de ginásios que aposta num ambiente cuidado, alegre e 100 por cento feminino.

CRÉDITOS PAU LO N I ZA * CRÉDITO RÁPIDO P/ INÍCIO DO SEU NEGÓCIO Taeg desde 7,00%

* CRÉDITO PESSOAL OU CARTÃO DE CRÉDITO C/ ASSINATURA DE 1 SÓ TITULAR, SE CASADO Taeg desde 12,06%

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• A equipa do Vivafit tem como grande preocupação proporcionar um ambiente divertido Os exercícios deste circuito são feitos em máquinas hidráulicas intercaladas com plataformas onde se pode fazer um treino completo em apenas meia hora. As características das máquinas permi-

tem reunir no mesmo espaço senhoras com maior ou menor preparação física. Todas treinam em conjunto mas ao ritmo e intensidade de cada uma, o que permite um treino completo e eficaz na perda de

massa gorda e na tonificação muscular. O Vivafit de Santarém está aberto de segunda a sextafeira, das 8h30 às 21h00, e tem acordos com várias instituições, entre as quais a Segu-

rança Social, a Santa Casa da Misericórdia, a PT, o Continente, o Pingo Doce e vários agrupamentos escolares. As funcionárias destas empresas e instituições têm descontos na inscrição e na mensalidade.


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SETEMBRO2010

BREVES

VALÊNCIA CRIADA PELA AUTARQUIA JÁ APOIOU 450 FAMÍLIAS

Vinhos do Tejo são os melhores na relação qualidade/preço

Casa Solidária comemora um ano

Os vinhos da região do Tejo são os que apresentam a melhor relação qualidade/preço do país e os que melhor possibilitam ao consumidor contornar os efeitos da crise que tem deprimido o mercado nacional de vinhos. A conclusão é da ‘Revista de Vinhos’, que na sua edição de Agosto publicou um artigo em que procura dar a conhecer os melhores exemplos de vinhos com qualidade e, simultaneamente, de baixo preço. Para tal, os elementos da redacção realizaram uma prova cega a 63 vinhos tintos de todas as regiões vitivinícolas nacionais, com a condição de terem um preço inferior a 4 euros. Na classificação final da prova, a pontuação mais alta atribuída pela revista (15,5 valores) foi partilhada por dois vinhos do Tejo, no-

meadamente, o ‘Quinta do Casal Branco Tinto 2008’, produzido pela Quinta do Casal Branco, e o ‘Vinha Padre Pedro Tinto 2008’, produzido pela Casa Cadaval. Refira-se que entre os vinhos que obtiveram a segunda melhor pontuação (15 valores), quatro pertencem igualmente ao Tejo. Intitulado ‘Tintos Anti Crise – Boas escolhas por menos de 4 euros’ o artigo da ‘Revista de Vinhos’ considera que hoje não há que recear os vinhos baratos, porque o bom e o barato é uma regra tão básica quanto fidedigna no mundo dos vinhos actual. Das análises realizadas pela revista aos vinhos do Tejo, resultou a conclusão de que todos são “bons, sólidos, bem feitos e que se bebem com prazer”, além de, claro está, estarem ao “alcance de muitas bolsas”.

A Casa Solidária das Artes e Ofícios da Câmara de Santarém comemorou no dia 26 de Agosto o seu primeiro aniversário. A festa decorreu no renovado Jardim da República, onde os utentes desta valência, voluntários e entidades parceiras confraternizaram com vários elementos do executivo camarário.

Dirigindo-se aos presentes, o presidente da autarquia, Moita Flores, destacou a importância deste projecto no despertar da consciência solidária entre as pessoas. “Graças à solidariedade de Santarém, dos investidores, dos comerciantes e de todos aqueles que estão connosco foi possível ajudar muita gente. Distribuímos 16 000 peças de roupa e mais de 500 móveis, seguramente percebem qual é a dimensão da solidariedade quando damos as mãos uns aos outros”, frisou. Recorde-se que a Casa Solidária das Artes e Ofícios ten-

• Autarcas e utentes partilharam o bolo de aniversário da Casa Solidária tou implementar algumas respostas ao nível da vertente psicossocial e cultural, com vista a apoiar as novas formas de pobreza e exclusão social provocadas pela actual crise. Entre as várias iniciativas desta valência destacam-se o protocolo com os serviços médicos cubanos, que possibilitou que 12 idosos de Santarém recebessem tratamen-

to oftalmológico; os vários cursos de educação e formação de adultos nas ditas profissões antigas, como electricista; canalizador; costureira; cozinheiro e jardineiro; o acompanhamento psicossocial, tendo realizado até agora 600 atendimentos. A Casa Solidária apoiou 450 famílias de Santarém, apoio este que se traduz num total

de 6848 peças de vestuário/ calçado; 446 artigos de material escolar; 19 electrodomésticos;; 1495 acessórios e roupas do lar; 384 brinquedos, entre outros. No que se refere às entidades e particulares, a Casa Solidária recebeu 4292 doações entre os quais móveis, electrodomésticos, material escolar, acessórios para o lar, brinquedos).

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A OPINIÃO DOS UTENTES

Utentes aplaudem obra mas pedem mais articulação A Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo, pela voz do seu presidente, Manuel Soares, disse ao N&N que aplaude esta obra e a possibilidade dos utentes do Entroncamento passarem a ter cobertura total de médicos de família. Ainda assim, Manuel Soares diz que as obras no actual centro de saúde já deveriam estar concluídas há dois anos e que espera que, com a divisão do atendimento em duas unidades, “não existam cuidados de saúde de primeira e outros de segunda”. Acima de tudo, Manuel Soares só lamenta que “para se ter médicos no Entroncamento existam outras povoações, nomeadamente Pedrógão e Lamarosa em Torres Novas, que tenham ficado sem tanta assistência”. No caso do

Pedrógão, os utentes ficam mesmo sem médico na freguesia, sendo que no caso da Lamarosa sai apenas um clínico dos dois que existiam. “Se dois já não davam conta do recado, quando mais um. Para não falar de que até as farmácias estão a fechar nestas povoações”, acrescenta ainda Manuel Soares. A comissão de utentes pede ainda mais articulação entre a saúde primária e os hospitais. “O principal problema no centro hospital do Médio Tejo é nas urgências. Cerca de 60% das situações que são atendidas nas urgências podiam ser resolvidas nos cuidados de saúde primários”, afirma Manuel Soares, salientando que deveriam ser abertos mais Serviços de Atendimento Permanente (SAP).

Manuel Soares, da comissão de Utentes

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NOVA UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR

Entroncamento a 100% na saúde O concelho do Entroncamento vai passar a ter médicos de família e cuidados de saúde primários para todos utentes. A nova Unidade de Saúde Familiar Locomotiva (USF) abre no dia 15 de Setembro e passa a dar resposta e médico de família a cerca de 14200 utentes. .

A USF está provisoriamente instalada em edifícios pré-fabricados (monoblocos), prevendo-se que esta situação se mantenha por um período de dois anos até que estejam concluídas as obras de alargamento do actual centro

de saúde do Entroncamento que continuará a funcionar em simultâneo com a USF mas agora com a designação de Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP). Esta UCSP vai ter quatro médicos, quatro enfermeiros, e vai dar resposta a cerca de 6800 utentes, completando assim a cobertura total de médicos de família no Entroncamento, onde estavam inscritos, em finais de 2009, cerca de 21 mil utentes. Na nova USF, que tem cerca de 520 metros quadrados, vão trabalhar oito médicos, oito enfermeiros e 6 funcionários administrativos,

segundo disse ao nosso jornal Pedro Marques, director do Agrupamento de Centros de Saúde Serra d’Aire (ACES). “O Entroncamento é o primeiro concelho desta região a ficar totalmente integrado no novo modelo de organização dos cuidados de saúde primários”, frisou Pedro Marques. Com a abertura da USF, e a transformação do centro de saúde em unidade de cuidados personalizados, vai arrancar também a nova Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC), uma terceira forma de organização que é composta por 5 enfermeiros mas

terá também o contributo de outros profissionais de saúde (como psicólogos, nutricionistas, e outros profissionais). Segundo Pedro Marques, a missão da UCC é intervir em populações de risco, com dependências, com problemas crónicos (como a diabetes), com famílias carenciadas e em situação de vulnerabilidade, junto da população escolar e em campanhas de prevenção e sensibilização, entre outras missões. As obras no actual centro de saúde já estão a andar e prevê-se um período de dois anos até que estejam finalizadas.


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A programação até Dezembro A nova programação do Virgínia para os próximos quatro meses inclui um concerto de Pedro Abrunhosa (11 de Dezembro), a peça de teatro “A Menina do Mar” pelo grupo Teatro do Bolhão (17 de Dezembro), o acolhimento de espectáculos de dois festivais – Festival Materiais Diversos já em Setembro e Festival Y em Setembro e Outubro. O teatro vai ainda ter dois espectáculos de novo circo: o “Nuova Barberia Carloni” pela companhia Teatro Necessario de Itália (4 de Outubro) e ainda a mais recente produção do português João Paulo Santos, chamada “À Deux Pás De La-Haut” (dia 30 de Novembro). A Torres Novas regressa também mais uma edição, a terceira, dos Encontros da Lusofonia, que este ano acontecem entre 15 e 20 de Novembro. A Companhia Nacional de Bailado traz o espectáculo “Savalliana” (16 de Outubro).

SAI JOÃO AIDOS ENTRAM DUAS NOVAS RESPONSÁVEIS

A nova gestão do Virgínia A câmara de Torres apresentou o novo modelo de gestão do teatro municipal Virgínia, cuja direcção será dividida entre a programadora Isabel Reis e a administradora Margarida Alcobia, que substituem João Aidos no cargo..

O antigo director artístico do Teatro Virgínia, João Aidos, foi nomeado em Junho para o cargo de director geral das Artes. Para o substituir na direcção artística e financeira do teatro, a câmara de Torres Novas resolveu dividir a gestão entre uma programadora, Isabel Reis, antiga assistente de programação de João Aidos no Teatro Aveirense, e uma pessoa responsável pela gestão financeira, Margarida Alcobia, que ocupava o cargo de assistente de direcção no Virgínia. “Esta não é uma solução transitória, é uma escolha nossa e penso que vai funcionar”, salientou António Rodrigues.O

• O autarca António Rodrigues com as duas novas responsáveis do teatro autarca referiu ainda que “a porta continua aberta” caso o antigo director João Aidos queira voltar ao cargo. “João Aidos é nosso amigo e a amizade não tem barreiras”, frisou. O presidente da câmara

salientou ainda que a autarquia está a fazer esforços para reduzir os custos associados ao teatro através da sua integração em redes de teatros nacionais que se candidatam a fundos comunitários. “No

próximo ano, grande parte da programação será financiada por estes programas comunitários e penso que o esforço financeiro da autarquia vai diminuir”, disse ainda António Rodrigues.

Quem é Isabel Reis

A nova programadora do Virgínia foi assistente de João Aidos no Teatro Aveirense, com quem colaborou na criação da rede nacional de teatros e cine-teatros. Foi ainda a coordenadora do projecto da Academia de Artes Digitais em Aveiro, esteve no projecto TecMaia , trabalhou ainda no Teatro Viriato (Viseu), na candidatura de Guimarães a Capital Europeia da Cultura em 2012.

Rede de teatros O teatro Virgínia integra quatro redes de teatros: “5 Sentidos” – com o Maria Matos (Lisboa), o Viriato (Viseu), o teatro da Guarda, Centro Cultural em Guimarães; rede “Imaginar os Centros” - com o teatro Aveirense, Teatro de Torres Vedras, Teatro Gil Vicente (Coimbra); a rede “ReCentrar” com Teatro Aveirense, Torres Vedras, Teatro de Leiria e ainda a rede “Teatro Contemporâneo” com Teatro Municipal de Vila Real, Teatro Municipal de Bragança e Teatro Municipal de Estarreja.

negócios&notícias


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cultura&espectáculos “As culturas urbanas radicais desprezaram os campos e desprezam os seus costumes, gostos, atitudes psico-afectivas. Consideram-nos ganga, ruído, ‘pimba’, decadência face ao brilho multicolorido das Francisco Moita Flores cidades.

[Em Portugal] a maior parte dos editores ou são ignorantes ou são vigaristas, oferecendo ao público pacotilha impressa”

“João Aidos é nosso amigo e a amizade não tem barreiras” António Rodrigues Presidente Câmara de Torres Novas

António Lobo Antunes Visão

GRANDE CONCERTO NO CONVENTO DE SÃO FRANCISCO

Joana Amendoeira em Santarém “Manual de Instruções” em Torres Novas Várias personagens, múltiplas vidas, um único espaço, a solidão da vida contemporânea: é isto que pode encontrar na peça “Manual de Instruções”, de Victor Hugo Pontes, que sobe ao palco do teatro Virgínia, no dia 25, pelas 21h30, no âmbito do festival Materiais Diversos. Esta peça, que mistura a dança com o teatro, é interpretada por três profissionais e mais de uma dezena de actores amadores da região. São estes actores que, no mesmo espaço, vivem a sua própria vida, simultâneamente, mas sem interagirem com qualquer dos seus “colegas” de sala. Um espectáculo que inclui um nu integral, muita movimentação de objectos e uma produção técnica de luzes e som muito cuidada.

“Eu e a minha mulher ficámos na dúvida entre tirar férias ou nos divociarmos. Optamos pela segunda hipótese. Duas semanas no Caribe podem ser divertidas, mas um divórcio dura para sempre”. Woody Alen

A fadista escalabitana Joana Amendoeira vai actuar pela primeira vez na sua terra natal. O concerto, que servirá de apresentação do seu último trabalho de originais - ”Sétimo Fado” - está marcado para dia 24 de Setembro, às 21h30, no Convento de São Francisco, um espaço emblemático da cidade recentemente recuperado e classificado como monumento nacional. Ao lado de Pedro Pinhal e Filipe Raposo, a fadista, que assinala 10 anos de carreira, assina a produção e concepção musical do trabalho, reunindo assim um conjunto de conhecidos letristas ou poetas como João Fezas Vital, João Monge, Vasco Graça Moura, Rosa Lobato Faria, José Luis Peixoto, Pedro Tamen, Fernando Girão, Amélia Muge, Tiago Torres da Silva, Hélder Moutinho, Pedro Assis Coimbra e Pedro Rapoula. O disco contém também uma série de novos fados com assinatura de vários compositores como Bernardo Sassetti, Pedro Pinhal,

O preço dos bilhetes para o concerto de Joana Amendoeira é de 15 e 20 euros e estão à venda no Posto de Turismo de Santarém e no Teatro Sá da Bandeira. No dia do espectáculo (24 de Setembro), poderão também ser adquiridos, se ainda houver lugares, no Convento de S. Francisco. Este concerto é uma organização da CULT.TUR - Empresa Municipal e Cultura de Turismo de Santarém.

DESTAQUES DO MÊS

Alcanena 10 a 25 de Setembro - A vila de Alcanena, Minde, e também Torres Novas recebem durante o mês de Setembro a 2ª edição do Festival Materiais Diversos, um evento que junta diversas manifestações artísticas distribuídas pelos palcos destas três povoações.

Alpiarça 16 de Setembro -Os Tara Perdida actuam às 22h na Alpiagra. 17 de Setembro Tributo a Beatles, às 22h30, na Alpiagra. 18 de Setembro -O astrónomo e presidente da câmara de Constância, Máximo Ferreira dá um colóquio sobre o tema “Da Origem do Universo à Origem da Vida”, na Alpiagra. 19 de Setembro - O cantor Vitorino na Alpiagra, às 21h30.

Cartaxo 18 de Setembro - EA banda Orelha Negra homenageia nomes da música como José Mário Branco e Paulo de Carvalho,

negócios&notícias

Paulo Paz, Pedro Amendoeira, Filipe Raposo e Davide Zaccaria. Com sete discos em nome próprio, para além de várias participações noutros projectos musicais, e uma mão cheia de grandes concertos espalhados pelo mundo fora, Joana Amendoeira prepara outras novidades a nível nacional e internacional. Para já, a fadista, está a lançar no mercado uma linha exclusiva de peças de filigrana.

José Afonso e Duo Ouro Negro. Um som de fusão com o hip-hop protagonizado por músicos com Sam The Kid. Concerto às 23h30 no Centro Cultural do Cartaxo. Bilhetes a 5 euros. 18 de Setembro a 10 de Outubro - A casa de vinhos Vale D’ Algares, em Vila Chã de Ourique (Cartaxo), vai participar na Trienal do Vale do Tejo 2010. Em exposição nesta adega vão estar obras de Joana Vasconcelos e Nicolas Boulard. Para ver de segunda a sexta-feira, das 10 às 13 h e das 14 às 17 horas; sábados e domingos, das 15h às 18h.

Golegã 17 e 24 de Setembro – O grupo “Casa da Comédia” de Azinhaga apresenta o seu novo trabalho, chamado “Cabaret”. Espectáculos a 17 e 24, às 21h30 no Centro Comunitário da Santa Casa Misericórdia na Azinhaga. Reserva de bilhetes pelo telf. 249 957140.

Santarém

lhetes a 10 euros. 21 a 30 de Setembro – A Semana do Japão em Portugal vai acontecer no bar/galeria e na sala de espectáculos do Teatro Sá da Bandeira. Inclui exposições, filmes, acções para as escolas, cerimónia do chá, entre outras actividades. Organizado pela Fundação Passos Canavarro. 24 de Setembro – Concerto de Joana Amendoeira, às 21h30 no Convento de S. Francisco. Bilhetes a 15 e 20 euros.

Torres Novas 19 de Setembro - Orquestra Metropolitana de Lisboa dá concerto no Centro Cultural, às 18h.

18 de Setembro – Espectáculo “Charanga” do grupo Cirolando que junta teatro e música numa performance de rua que vai ter lugar na Praça 5 de Outubro com entradas livres.

24 de Setembro - A cantora Maria João actua às 22h30 no Centro Cultural. Bilhetes a 5 euros. 25 de Setembro O actor José Raposo convida o colega actor António Montez para uma conversa no Centro Cultural, às 21h30. Entrada livre.

18 e 19 de Setembro – Teresa Guilherme e Guilherme Filipe protagonizam a peça “Uma História de Dois”, no teatro Sá da Bandeira, com sessões às 21h30 de dia 18 e às 16h de dia 19. Bi-

25 de Setembro – “Manuel de Instruções” é o nome da peça que junta actores profissionais e vários actores amadores de Torres Novas no palco do teatro Virgínia, às 21h30. Bilhetes a 3 euros.




opinião 19

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ESPAÇO ISLA

O outro lado dos CNO: A equipa de trabalho Já escrevi neste jornal sobre assuntos transversais ao trabalho visível do Centro de Novas Oportunidades do ISLA, por exemplo: “O CNO, ISLA Santarém, é a Porta de Entrada para todos” e “De Novas Oportunidades Para Aprendizagem ao Longo da Vida”. Neste artigo parece-me pertinente, oportuno e acima de tudo mais que justo, falar da equipa que permite a qualidade e o rigor deste Centro de Novas Oportunidades.

A nossa equipa é composta por 19 profissionais altamente qualificados. Cada um deles assume de uma forma muito definida e clara as responsabilidade das tarefas inerentes à função que desempenham ao serviço do Centro Novas Oportunidades (CNO). O primeiro contacto do candidato com as Novas Oportunidades é a inscrição, onde cada um é recebido e acolhido pela Margarida Malaca, técnica administrativa. Este momento passa obrigatoriamente por uma postura empática para com o candidato. Pretendemos iniciar uma longa relação com o candidato no que diz respeito ao seu percurso de educação e formação ao longo da vida. Numa fase posterior, o candidato é acolhido pelas técnicas de diagnóstico e encaminhamento, Laura Ventura e Maria dos Anjos Félix.

Esta fase é central na actividade do CNO, o trabalho das técnicas revela a imagem e a qualidade deste Centro como porta de entrada para a qualificação, na orientação de percursos de educação e formação ao longo da vida. É ao CNO que pretendemos que as pessoas voltem após conclusão da resposta para a qual foram encaminhados num 1º momento. Na fase seguinte e nos casos de encaminhamento para o processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) adquiridas no contexto da sua experiência pessoal, social, formativa e profissional, os candidatos são acompanhados pelos profissionais - Bruno Pereira, Helena Fernandes, Maria do Rosário Antas e Maria Teresa Azoia -, e pelos formadores – Ana Caixa, Catarina Santos, Cátia Luís, Helena Nogueira, Isa-

bel Miguel, Ivone Simões, José Raimundo Noras, Mauro Lemos, Nuno Branco, Sílvia Ribeiro, Tânia Jesus e Vera Duarte. Aos profissionais é pedido que orientem o Portefólio com base na clarividência das competências evidenciadas ao longo do processo de Reconhecimento, evidenciando aquilo em que o adulto é excelente. Aos formadores é pedido que orientem o adulto para que este reveja as suas aprendizagens formais, experiências e acções, colocando-as em palavras possíveis de serem avaliadas, através de ilustrações discursivas da aprendizagem, experiências e acções que possam ser rigorosamente avaliadas. Todo o percurso do candidato desde que entra no Centro até ao seu encaminhamento para resposta formativa e noutros casos, até à sua qualificação escolar através do processo de RVCC, é um percurso

bastante exigente e criterioso para a equipa que o desenvolve. No Centro de Novas Oportunidades o trabalho é em equipa, todos asseguram a marca da qualidade dos serviços e todos seguram a bandeira UNISLA. Para uma gestão eficiente e eficaz esta é a prioridade. E esta é a realidade que temos. No Centro de Novas Oportunidades os membros da equipa têm de ser altamente especializados nas suas áreas e têm de possuir competências transversais de ética, compromisso e confiança. E esta é a realidade que temos. No Centro de Novas Oportunidades os membros têm de ser profissionais pró-activos, flexíveis e predispostos para a aprendizagem ao longo da vida (formação externa e interna). E esta é a realidade que temos. No Centro de Novas Oportunida-

des a conduta dos elementos da equipa rege-se por princípios de transparência, empatia, rigor e qualidade em todas as tarefas que executam. E esta é a realidade que temos. Os Centros de Novas Oportunidades desde 2002 têm, com o desempenho das suas equipas de trabalho, trazido à sociedade portuguesa e europeia um exemplo de como é possível impulsionar uma sociedade do conhecimento. Os Centros iniciaram-se como centros que exclusivamente reconheciam e certificavam os saberes da população com menos habilitações escolares, e com uma “bagagem” grande de aprendizagens adquiridas em contextos fora da sala de aula. A esta missão, associou-se em 2007, a missão de orientação dos percursos de qualificação ao longo da vida. E preparam-se, agora em 2010, para centros de educação e formação ao longo da vida, numa perspectiva de continuação da complementaridade à educação formal, no sentido da orientação/ acompanhamento para o reconhecimento social de todas as aprendizagens do cidadão. Este acompanhamento leva a mudanças individuais e na sociedade portuguesa. Maria Manuel Asseiro Durão Coordenadora do Centro de Novas Oportunidades do ISLA de Santarém

negócios&notícias


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desporto&associativismo

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ANDEBOL

Atletas nas seleccões nacionais

Na modalidade de andebol, em juvenis, existe já uma grande expectativa para a sua participação no campeonato regional que dará acesso ao apuramento de campeão nacional. Aquela que foi a 4.ª melhor equipa de Portugal na época passada, será este ano constituída largamente pelas atletas que foram campeãs nacionais enquanto iniciadas há duas

épocas atrás. Há no grupo atletas que despontam nas respectivas selecções nacionais: Neusa Valente (juvenil), Rita Henriques (juvenil), Vanessa Oliveira (juvenil), Adriana Lage (júnior) e Patrícia Rodrigues (iniciada). Uma atleta infantil foi chamada à selecção de talentos nacionais: Margarida Marques. As juniores foram a 5.ª melhor equipa de Portugal.

JUVENTUDE AMIZADE E CONVÍVIO DE ALCANENA

JAC: a conviver também se vence O JAC é um clube percurso na área do andebol no distrito. Mas tem sido o convívio o motor desta colectividade de Alcanena.

Ao entrar nas instalações do JAC, paredes-meias com a Columbófila e os Amigos da Vida Selvagem, surge logo o grande balcão em “u” do café da colectividade. Para lá da porta à direita, exibem-se alguns troféus na sala do snooker, contígua a uma outra onde existe uma cozinha e a sala para a comensalidade dos sócios. Do outro lado do café, uma sala ampla de visionamento de desportos em ecrã gigante, repleta de outro tipo de troféus nas paredes: fotografias das gerações de andebolistas lado a lado com um grande emblema “JAC” em vitral. Na esplanada com fogareiro para churrasco há várias mesas e um tron-

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co para o jogo do prego. A associação Juventude Amizade e Convívio (JAC) foi fundada em Março de 1968 por um grupo de alcanenenses com o objectivo de promover o convívio entre amigos. Depois vieram as actividades recreativas, o xadrez, os jogos de cartas e as conversas em tertúlia. Mais tarde surgiu o desporto e inevitavel-

mente a competição. Actualmente, o JAC assume como principal objectivo a promoção do desporto como formação de jovens. Uma das pedras de base da prática desportiva é a natação, cuja vertente competitiva está neste momento suspensa. Por outro lado, a hidroginástica está a ter sucesso e grande adesão. Além da

secção de natação e hidroginástica (250 atletas) e do judo (que veio da Casa do Povo para o JAC), a grande modalidade do clube é o andebol feminino, que conta com 80 federadas federadas. Mas o grupo de “carolas” do JAC continua a honrar o seu lema, não esquecendo o convívio como principal actividade.

Palmarés invejável no andebol Em apenas seis épocas, o andebol jovem arrecadou três títulos nacionais e tem sido a modalidade que mais tem levado o nome do JAC e de Alcanena às competições desportivas nacionais e regionais. Com um orçamento anual que ronda os 20 mil euros, suportado essencialmente pelos patrocínios e pelo apoio camarário, que este ano foi reduzido em cerca de 30 %, as cerca de 80 jo-

vens andebolistas dividem-se em seis escalões: bambis, minis, infantis, iniciados, juvenis e juniores. As raparigas têm feito boas figuras nas finais dos nacionais: as infantis venceram a época 2006/2007, em iniciados foi na 2008/2009 e novamente as infantis na época passada, quando as atletas orientadas por Nuno Fernandes venceram os cinco jogos das finais e se sagraram campeãs nacionais.


neg贸cios&not铆cias


22 divulgação

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ESPAÇO

A adesão a cartões de férias A venda, na maior parte das vezes, agressiva, de cartões de férias é, desde os anos 90, um dos temas mais reclamados junto da DECO. Através, por exemplo, de telefonemas, os consumidores são aliciados para se dirigirem a determinados locais para levantarem alegadamente prémios.

Nos locais são confrontados com empresas fantasma e são sujeitos a uma grande pressão com o objectivo de aderirem a produtos, designadamente, cartões de férias. A pressão é tanta que acabam por celebrar contratos ainda que sem consciência das obrigações que daí advirão para as partes, em termos futuros. Estes cartões turísticos permitem

negócios&notícias

obter descontos em férias ou até condições mais vantajosas em alguns produtos, estando os mesmos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 180/99 de 22 de Maio, que foi, posteriormente, alterado pelo Decreto Lei n.º 22/2002 de 31 de Janeiro, aplicável aos direitos de habitação turística. Os direitos de habitação turística possibilitam habitar empreendimentos turísticos, casas de empreendimentos de turismo no espaço rural, por períodos limitados no ano. Importa referir que estes direitos, não correspondem aos direitos reais de habitação periódica vulgarmente designados por timesharing. Relativamente à duração dos direitos de habitação turística, se

nada estiver estipulado no contrato, estes direitos têm uma vigência perpétua. Contudo, pode ser-lhes atribuído um período de duração, nunca inferior a três anos, a contar da data da sua constituição. De acordo com o regime jurídico aplicável, o consumidor pode terminar o contrato, sem motivo justificativo, dentro do prazo de 10 dias úteis a contar da data da assinatura do mesmo. Esta intenção deve ser manifestada através de carta registada, com aviso de recepção. Nos casos em que já se encontra decorrido este prazo, só poderá haver resolução do contrato se existir uma situação de incumprimento contratual por parte da empresa em causa. Se ao cartão de férias for associa-

do um contrato de financiamento e se o consumidor resolver o contrato, dentro do prazo já referido de 10 dias úteis a contar da assinatura do mesmo, o contrato de crédito considera-se automaticamente anulado. No entanto, é sempre aconselhável, comunicar à instituição de crédito a vontade de pôr fim ao contrato. No caso do prazo inicial de resolução de 10 dias úteis já se encontrar ultrapassado e se não houver incumprimento contratual por parte da empresa, o consumidor poderá tentar renegociar o seu contrato de crédito junto da instituição finan-

ceira. Assim, havendo uma adesão de forma livre e esclarecida, só nos resta desejar umas boas férias! Sofia Antunes – Jurista na DECO Delegação Regional de Santarém

Os leitores interessados em obter esclarecimentos relacionados com Direito do Consumo ou em apresentar eventuais problemas, podem recorrer ao Gabinete de Apoio ao Consumidor da Delegação Regional de Santarém da DECO na Rua Pedro de Santarém, 59, 1.º Esq., 2000-223 Santarém (E-mail: deco.santarem@deco.pt/ Tel.: 243 329 950).


lazeres 23

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PORTFOLIO

Sara Inês, do Cartaxo, eleita Miss Ribatejo Sara Inês, uma jovem de 21 anos do Cartaxo, foi eleita esta sexta-feira a Miss Ribatejo. A vencedora foi escolhida de entre as 12 candidatas de toda a região que chegaram à grande final desta 1ª edição da Miss Ribatejo, que se realizou em Almeirim, na sexta-feira, dia 3 de Setembro, no âmbito da iniciativa “Pão, Vinho&Companhia”. Verónica Haluzynska, de 18 anos, de Santarém, foi escolhida como 1ª dama de honor e a candidata Chintia Santana, com 21 anos, de Almeirim, foi a 2ª dama de honor. Helena Araújo, com 16 anos, de Almeirim, foi eleita a Miss Fotogenia e o prémio de Miss Simpatia coube a Débora Oliveira, com 17 anos, de Almeirim.Foram ainda entregues três Prémios de Marketing para Rita Lopes de Coruche, Mafalda Godinho e Cinthia Santana de Almeirim, respectivamente 1º, 2º, e 3 lugares. No final do desfile, Sara Inês mostrava-se muito feliz e afirmava não estar à espera desta vitória. “É um orgulho enorme estar a representar o Ribatejo, que é a minha terra”, afirmou Sara Inês, referindo que o seu sonho é ser actriz, embora não rejeite o sonho de entrar no mundo da moda. O concurso da Miss Ribatejo levou as candidatas a conhecer vários concelhos da região e vários espaços comerciais e nocturnos. Fotos: Bruno Oliveira

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