Ciudad Empresarial do Ceará

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Portada

CIDADE EMPRESARIAL DO CEARÁ . MARACANAÚ 1


Introdução A Cidade Empresarial do Ceará é um projecto que se situa em Maracanaú, onde se encontra o maior distrito industrial do Estado a 18km da capital, Fortaleza.

CIDADE EMPRESARIAL DO CEARÁ

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Memoria de intenciones

1. ANÁLISE >> OPORTUNIDADES 3


CE -

065

Av. Cónego de Castro

Análise: >> oportunidades

Transporte

CE -

060

METROFOR

CIDADE EMPRESARIAL DO CEARÁ

ANEL VIÁRIO

Vias de comunicação: + Metrofor (comboio) + Avenida principal Cónego de Castro (desde Fortaleza). >> Na avenida principal é onde encontramos a fachada principal (imagem representativa). Distâncias de deslocação: + 18 km do centro da capital. + 12 km do aeroporto Pinto Martins. + 26 km do porto de Mucuripe. +96 km do porto de Pecém. >> Será possível incrementar a sustentabilidade nas empresas da Cidade para as atrair?

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Análise: >> oportunidades

Condições Climatéricas O sol: + É muito incidente. >> Será possivél controlar a sua luminosidade e ao mesmo tempo aproveitar toda a sua energia? Ventos e vegetação: + Imprescindivél. Época de ventos. >> Necessidade de fomentar e controlar.

“A arquitectura bioclimática representa o uso de materiais e substâncias com critérios de sustentabilidade. Representa o conceito de uma óptima gestão energética, a integração paisagística, o emprego de materiais autóctones e sãos, os critérios ecológicos e a eco-construcção.”

A água: + MARACANAÚ: “lago de onde bebem as maracanãs” >> Poderá a arquitectura manter o espírito deste lugar? + Regime de chuvas irregular: >> Poder- se - á recolher e armazenar a água para o seu aproveitamento? 5


Análise: >> oportunidades

Condições Urbanísticas + Traçado viário existente: >> Necessidade de manter o traçado para a ligação com o resto das áreas envolventes. + Ocupação de 50%: >> Necessidade de existirem espaços abertos. >> É melhor concentrar do que dispersar. + eficiência + aproveitamento + interacção

>>

Planta de localização da Cidade

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Análise: >> oportunidades

Condições Empresariais + Como atrair as empresas? Porque é que se poderão sediar ou mudar as empresas para a Cidade Empresarial do Ceará? ¿Porque é que as empresas se mudam e concentram as suas sedes? Para unir forças, reduzir custos e fomentar o trabalho em equipa. “Desta forma, a união das partes pode ser superior ao seu simples somatório”.

>> Será possível oferecer “algo mais” para que as empresas possam estar presentes nesta Cidade?

Nova sede da Telefónica, Madrid. 7


Memoria de intenciones

2. MEMÓRIA DE INTENÇÕES 8


Memória de intenções ! Existem algumas patologías conhecidas nos espaços industriais tradicionais, como: - baixa densidade e dispersão: >> dimensões incorrectas das infraestructuras e dos espaços livres; - diversidade de promotores e de edifícios: >> desconexão e indiferença na edificação; - ausência de espaços de espairecimento: >> carácter pouco acolhedor e falta de escala humana; 9


Memória de intenções + Por isso, não se trata de proporcionar apenas os contentores (galpões) e satisfazer as necessidades básicas. Não se trata de gerar elementos independentes, mas sim de conectar e unir… >> Pretende - se proporcionar um interface físico.

>> Trata- se de criar um sistema.

O Polígono Industrial tradicional

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A Cidade Empresarial do Cearรก. Fotomontagem

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Memória de intenções Um sistema com as suas escalas distintas : Empresa = software Galpão (contentor) = hardware É necessário actuar numa grande superfície para não ficar aqui. Sector (rede de empresas) = interface Cidade Empresarial = envolvente

“O desenho industrial tradicional concentra-se na funcionalidade do producto e no aspecto do objecto. O DESENHO DE INTERACÇÃO, sem esquecer estes temas, coloca a questão sob outro ponto de vista: a interacção com o usuário, o intercâmbio de informações e uma comunicação clara, eficaz e amigável”. 12


Memória de intenções >> Da relação entre elementos obtém - se a autonomía e a competetividade do sistema. >> Daí a necessidade de ampliar a escala de actuação para poder gerar o interface e a envolvente. >> Não chega uma justaposição, tem que interligar, relacionar e possibilitar o intercâmbio.

se

“Na sociedade da informação, comunicar e relacionar equivale a fazer negócios”. 13


Memoria de intenciones

3. DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA 14


Desenvolvimento da proposta

Sectorização

2.

3.

+ Actuação por partes >> Para poder investir e poder crescer. + Cada parte (galpão, sector ou a Cidade) é um elemento autónomo e suficiente por si só. >> O interface (o suporte de interacção) existe à pequena escala (sector) ou à grande escala (Cidade Empresarial) e é o que torna superior cada parte e o seu conjunto.

Sector industrial Interface de sector 4.

1. 5. Esquema da actuação por sectores.

Equipamentos: Interface da Cidade 15


Desenvolvimento da proposta

Coberturas + Em correspondência com cada sector e com o objectivo de unificar o conjunto, propõe - se uma cobertura leve e permeável. CARACTERÍSTICAS BIOCLIMÁTICAS + Brise - soleil horizontais: >> Protecção e control da luminosidade solar. + Possibilidade de colocação de placas fotovoltaicas: >> sustentabilidade energética

Esquema das coberturas

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Desenvolvimento da proposta

Coberturas CARACTERÍSTICAS ARQUITECTÓNICAS + Elemento exterior: >> Homogeneíza o conjunto. >> Imagem clara de maior escala e alcance. + Elemento >> Fomenta encontro e degradação comum.

Fotomontagem da cobertura desde Av. Cónego de Castro

público: os lugares de evita a do espaço

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Desenvolvimento da proposta

Perímetro - Centro + Criação de um perímetro edificado: >> Formação da fachada e do perímetro de segurança e control. >> Definição e criação de uma “envolvente” própria para a Cidade Empresarial.

Esquema do Perímetro e centro permeável

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Desenvolvimento da proposta

Cheios e Vazios + Localização de elementos livres (galpões isentos com lotes próprios) no interior: >> Concentra a densidade da edificação no perímetro. >> Liberta o interior para mover a edificação com mais liberdade.

Esquema de cheios e vazios

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Desenvolvimento da proposta

Cheios e Vazios

Fotografia da maqueta

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Desenvolvimento da proposta

Circulação de veículos + Concentração das circulações de veículos: >> o que permite o seu correcto dimensionamento e a especialização de cada eixo viário.

Eixo viário da perimetria exterior Circulações principais Circulação de veículos de serviço Áreas de estacionamiento por sector

Esquema das circulações de veículos na Cidade

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Desenvolvimento da proposta

Circulação de peões e clientes + Perímetro exterior de carácter público e perímetro interior de carácter privado: >> Acessibilidade para clientes e visitantes (exterior) diferenciada dos serviços e trabalhadores (interior).

Passeios para peões Acessos principais para a Cidade Possíveis acessos no perímetro

Esquema de circulações de peões e clientes na Cidade

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Desenvolvimento da proposta

Circulação nos sectores + Análogamente, nos sectores utiliza- se um esquema de circulações separadas.

Circulações de peões e clientes Acessos públicos Zonas de cargas e descargas Eixo viário de circulação livre Eixo viário de circulação de serviços

Esquema de cargas e descargas, acessos para clientes

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Desenvolvimento da proposta

Circulação na Cidade >> O resultado é uma funcionalidade estrita e uma grande legibilidade das circulações.

Fotografia da maqueta com o traçado urbano

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Desenvolvimento da proposta

Zonas Verdes + As zonas verdes e os espaços livres concentram - se no interior de cada sector. >> “Os Oasís”: Alameda Os Oasís + Além disso, a Cidade contará em última instância com alguns equipamentos públicos. >> A Torre, A Praça e O Lago: O Lago A Torre A Praça Esquema de espaços livres e zonas verdes

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Desenvolvimento da proposta

Zonas Verdes + Dentro de “Os Oasís” cada sector conta com o seu equipamento dimensionado para satisfazer as suas necessidades primárias. Zona verde com perímetro arborizado Banco Restaurante, refeitório e área de descanso para clientes e trabalhadores Segurança privada, limpeza e manutenção Pequeno comércio (alimentação e drogaria) Esquema da relação dos equipamentos em cada sector

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Desenvolvimento da proposta

Zonas Verdes >> Assim, cada sector possui zonas de descanso e de serviços; e áreas de encontro e de apoio. >> “Os Oasís” convertem - se em lugares de encontro e de intercâmbio.

Fotografia da maqueta

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Desenvolvimento da proposta

Zonas Verdes

Fotomontagem: “Os Oasís”

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Desenvolvimento da proposta

Equipamentos da Cidade + A Cidade é sustentável a uma escala pequena ou grande. + Os seus equipamentos são de acordo com o tamanho de cada fase de execução. + O crescimento gera a oferta interna dos serviços. O LAGO

A TORRE

A PRAÇA Cada sector é gerido e alugado por operadores especializados Esquema da relação dos equipamentos da Cidade

Sectores, Equipamentos básicos primários. CIDADE EMPRESARIAL Realiza - se depois do desenvolvimento dos outros sectores. 29


Desenvolvimento da proposta

Equipamentos da Cidade: A Torre

Esquema da Torre

A TORRE: + Escritórios: para a gestão do complexo, ajudas e serviços, comunicação e promoção de empresas (SEBRAE). + Espaços polivalentes: para reuniões corpora tivas e escritórios professionais. + Laboratório: especializado para a Cidade investimento em I+D, testes e provas, homologação, etc. + Hotel: para traba lhadores, clientes, negócios ou residên cias de curta duração. + Infantário: para os filhos dos trabalha dores ou clientes. + Academía: para o lazer ou tempo livre. 30


Desenvolvimento da proposta

Equipamentos da Cidade: A Torre

Fotomontagem da Torre FotografĂ­a de la maqueta

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Desenvolvimento da proposta

Equipamentos da Cidade: A Praça A PRAÇA: + Centro de saúde: revisão médica para os trabalhadores, primeiros auxílios médicos, etc. + Esquadra: centralização da segurança, actuação imediata. + Comunicações: correios, fax, trans portadora, manutenção de equipamentos informáticos e de comunicações. Espaço livre Centro de saúde Esquadra Comunicações Localização da Praça

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Desenvolvimento da proposta

Equipamentos da Cidade: A Praรงa

Fotomontagem da Praรงa

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Desenvolvimento da proposta

Equipamentos da Cidade: O Lago O LAGO situa - se no centro do complexo ao nível da rua (passeios). + Uma cobertura ecológica recolhe e armazena as águas para a questão da rega (utiliza- se um sistema de separação que recolhe a água das chuvas). + Os equipamentos situam - s e por debaixo desta.

“MARACANAÚ (en tupí): o lago onde bebem as maracanãs.

Fotomontagem do Lago

>> Deste modo, conserva- se a natureza original do lugar e a Cidade associa - s e a Maracanaú. 34


Desenvolvimento da proposta

Equipamentos da Cidade: O Lago O LAGO: Debaixo da grande cobertura de água situam - s e os seguintes equipamentos. AUDITÓRIO: Sala de congressos e de exposições. SALAS POLIVALENTES: salas flexíveis (com divisões móveis) para a escola profissional, vendas, congressos, formação, grandes reuniões, etc. SERVIÇOS: Vestuários e armazém. Deambulatório, hall e salas de espera. Esquema do Lago

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Desenvolvimento da proposta

Segurança A limitação dos acessos facilita a manutenção da segurança no recinto industrial.

Perímetro exterior de segurança Acessos pontuais controlados Centralização da segurança no interior dos sectores Centralização da segurança na esquadra Esquema da Segurança na Cidade

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Memoria de intenciones

4. DESENVOLVIMENTO CONSTRUCTIVO 37


Desenvolvimento da proposta

A Cobertura

Fotografia da maqueta

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Desenvolvimento da proposta

A Cobertura CONSTRUCÇÃO: APROVEITAMENTO + Painéis solares na cobertura. >> Sustentabilidade energética CONSTRUCÇÃO ECONÓMICA + Estructuras pequenas, sem sobrecargas e suportes ligeiros + Estructura horizontal metálica tridimensional e quadriculado (Trámex) >> Brise- soleil para o controlo e protecção da luminosidade solar. FUNCIONALIDADE + Iluminação geral na cobertura >> Aproveitamento máximo. Mínima contaminação luminosa. Pormenor do corte da cobertura

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Desenvolvimento da proposta

Os galp천es

Fotografia da maqueta

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Desenvolvimento da proposta

Os galpões + Existem dois tipos fundamentais de galpões.

Galpões baseados em um módulo tipo. Mínimo de 10x40 (400 m2) ampliáveis sem limite. Galpões isolados com parcela própria para serviços individuais.

Esquema dos galpões tipo

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Desenvolvimento da proposta

Os galpões ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL + Diferenciação espacial (espaços servidos- espaços servidores). “Cada coisa no seu sítio e um sítio para cada coisa”. + Separação dos acessos.

ESPAÇO INDUSTRIAL Módulo base do galpão 10m.

ESPAÇO DE SERVIÇOS Módulo do escritório 7m

Acesso público e dos clientes

Acesso dos trabalhadores e de cargas e descargas

Superfície mínima: 400 m2, sem limite de crescimento Esquema do galpão tipo

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Desenvolvimento da proposta

Os galpões CONSTRUCÇÃO + Espaço industrial modulado em planta (módulos de 10m) e em altura (6m, 9m, 12m e 15m).

Módulo 10 x 10 m, ampliável. Pé - direito: variável. Fachada “pesada” (segurança)nas ruas exteriores Acabamento como fachada representativa

Esquema do galpão tipo

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OPÇÕES DE FACHADA

OPÇÕES DE COBERTURA

Desenvolvimento da proposta

Os galpões SISTEMA CONSTRUCTIVO + Sistema modular flexível, “à la carte”, ampliável.

Acesso inferior

Iluminação natural

>> Opções: + Pé - direito dos 6 até aos 15 m. + Ao nível do rés - do chão (acessível, parede cega, etc.).

Fachada “pesada” (+ segura)

Descoberta + A cobertura (com iluminação natural, ligeira, ajardinada, etc.).

Fachada “ligeira” (+ económica)

Diferentes opções para os galpões

Cobertura Ajardinada

+ Acabamentos diferentes (materiais autóctones, ecológicos)

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Memoria de intenciones

5. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 45


Peรงas Desenhadas

Planta

Planta

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Peรงas Desenhadas

Alรงados

Alรงado da Av. Cรณnego de Castro

Alรงado da Rua s/n 47


Peรงas Desenhadas

Alรงados

Alรงado da Rua 14

Alรงado da Rua Helena de Freitas 48


Dados

Resumo das Superfícies

Resumo das superfícies e ocupação

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Créditos

CIDADE EMPRESARIAL DO CEARÁ . MARACANAÚ promotor EUROAMERICANA

arquitectos ELENA ORTE, arquitecta GUILLERMO SEVILLANO, arquitecto SUMA bárbara rodríguez, arquitecta jesús rodríguez, arquitecto josé juan gallardo, arquitecto ricardo herrero, arquitecto sónia barbosa, arquitecta

Créditos

suma 2007 © all rights reserved

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