Orquestra em Cartaz | OSB

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aqui dentro tem: Vamos falar de música? 03 A música no tempo 04 Dentro da garganta também tem um instrumento 08 Quem é quem na orquestra 10 A engrenagem por trás da cortina 14 Hino Nacional Brasileiro 16 Dicas para o concerto 18 Para ir além 19 Concertos da Juventude 2015 20

créditos Maestro Titular Roberto Minczuk Maestro Assistente Lee Mills Gerente Educacional / Textos Anahi Ravagnani Analista de Comunicação Iuri Soares Revisão de Texto Leandro de Paula Design Gráfico e Ilustrações Boldº_a design company Foto | Anúncio Cicero Rodrigues

Diretor Artístico Pablo Castellar


MINISTÉRIO DA CULTURA, BG BRASIL, VALE, PREFEITURA DO RIO E BNDES APRESENTAM:


MANTENEDOR E PATROCINADOR DO CENTRO DE EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRO

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Realização

PATROCINADOR MASTER

Mantenedores

APOIO CULTURAL DO CENTRO DE EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRO


Vamos falar de música? B

em-vindo ao Concerto da Juventude! Hoje você é nosso convidado para uma viagem feita de sons e imaginação. Toda essa aventura que começa agora tem a ver com a música. Mas você sabe o que ela é, afinal? Som, ritmo, melodia, tempo, intensidade e sentimento. Podemos dizer que tudo isso faz parte da música. Cantar, tocar um instrumento, batucar um ritmo, reger uma orquestra ou compor uma canção são formas de se fazer música. A música nos ajuda a expressar pensamentos e sensações sem precisarmos usar as palavras para isso. Ela nos faz lembrar alguém, um lugar ou uma situação que vivemos. Ela nos dá pistas de como viviam as pessoas em outras épocas, seus hábitos e costumes. Ela nos acalma ou nos dá vontade de dançar. A música faz parte da vida e, quanto mais abertos estamos para as experiências que ela proporciona, mais temos curiosidade sobre o que ela ainda tem para revelar. Desejamos que você viva muitas descobertas hoje com a Orquestra Sinfônica Brasileira e que apareça sempre em nossos concertos. Traga também seus amigos e sua família, e não deixe de nos contar como foi sua experiência pelo facebook.com/orquestrasinfonicabrasileira ou pelo e-mail educacional@osb.com.br. Bom concerto!

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A música no tempo

até 4.000 a.C.

Pré-História Este é o período anterior à invenção da escrita, quando os sons eram usados para que as tribos que ficavam distantes pudessem se comunicar, e também durante a caça e nos momentos de celebração. O homem imitava os sons da natureza com a voz e instrumentos musicais rudimentares, como apitos e tambores feitos de ossos, pedras, bambus, troncos ocos e peles de animais.

de 4.000 a.C. até 476 d.C.

Antiguidade

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A música estava presente no cotidiano das primeiras civilizações da nossa história: em festas religiosas, no trabalho e nos rituais alegres e tristes. Os povos antigos cantavam e tocavam na tentativa de controlar os fenômenos da natureza (como a chuva, o sol e as tempestades) e até para curar os doentes. As grandes civilizações aprimoraram os instrumentos musicais. Na Mesopotâmia e no Egito, por exemplo, surgiram os primeiros tipos de flautas, liras, harpas e uma grande variedade de tambores. Na Grécia, as ciências e as artes eram uma coisa só. A música fazia parte da educação integral das pessoas e era tão importante que havia torneios poéticomusicais. O sábio Pitágoras pesquisou a relação da matemática com a música, elaborando o que chamamos hoje de escala musical.


por volta de 600 a 1400

Idade Média Época dos castelos, reis e rainhas, quando os trovadores e menestréis divertiam as pessoas com suas canções. O Papa Gregório Magno desenvolveu o Canto Gregoriano ou Cantochão, com melodias cantadas em uníssono (todos os cantores cantavam as mesmas notas musicais) que exaltavam Deus e os princípios da Igreja Católica. No período entre a Idade Média e o Renascimento, aconteceram grandes transformações na forma de se pensar e escrever música. A música dedicada a temas religiosos, como a dos franceses Léonin e Pérotin, passa ser conhecida como ars antiqua (arte antiga). Já outros compositores, como Philippe de Vitry, Guillaume de Machaut e Francesco Landini, são representantes da ars nova (arte nova), criando obras que, além da religião, abordam também o amor, a natureza e o sentido de existir. Dentre os instrumentos mais usados neste período estão os de corda (como o alaúde, a harpa, o saltério e a lira), os sopros (trompa, flauta, charamela e cornamusa) e as percussões (tambores, pratos, triângulos, sinos e órgão, entre outros.)

por volta de 1400 a 1600

Renascimento A cultura que marcou a Grécia antiga “renasce” nos centros urbanos europeus nessa época, levando cientistas, religiosos, filósofos, matemáticos, astrônomos e também os artistas a ampliarem suas referências. Esse é o momento em que descobertas de diferentes áreas transformam as ideias sobre o mundo e sobre Deus, colocando o homem como protagonista da história e centro do universo. Compositores importantes deste período, como Josquin de Prés e Pierluigi da Palestrina, deixaram um repertório diversificado de Missas, Motetos, Madrigais e Salmos, desenvolvendo ainda mais a música vocal. O monge italiano Guido D’Arezzo deu nome às notas musicais que usamos até hoje. São também do período renascentista as primeiras partituras impressas. No Brasil, a chegada dos jesuítas traz, além de ensinamentos religiosos e diferentes hábitos culturais, o início de uma Educação Musical baseada nos modelos europeus. O Padre José de Anchieta teve papel importante neste momento histórico do nosso país.

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por volta de 1600 a 1750

Período Barroco Neste período, aparecem pequenos grupos orquestrais e se desenvolve a música de câmara, escrita para grupos com instrumentos de cordas, sopros e teclados. Esses conjuntos acompanhavam cantores e solistas que se apresentavam, sobretudo, nas cortes e nas igrejas. A ópera, teatro musicado, teve seu marco inicial com a obra Orfeo, escrita pelo italiano Claudio Monteverdi em 1607. Grandes compositores como Antonio Vivaldi, Georg Friedrich Händel, Jean Baptiste Lully, Henry Purcell e Johann Sebastian Bach marcaram este período. Famílias como Stradivari, Amati e Guarnieri se dedicaram à arte de produzir instrumentos, aperfeiçoando sua sonoridade com precisão artesanal. Violinos, violas e violoncelos feitos assim tornaram-se apreciados por grandes músicos daquele tempo e até os dias de hoje.

por volta de 1750 a 1820

Período Clássico A filosofia, as ciências e a matemática avançam neste período, que marca grandes transformações do conhecimento humano. A música instrumental que servia à Corte e à Igreja ganhou destaque. Os compositores austríacos Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart desenvolveram consideravelmente as formas musicais, como a Sonata para um só instrumento, bem como duos, trios, quartetos de cordas, a sinfonia e a ópera, ampliando também a formação da orquestra. Em 1800, Ludwig van Beethoven compõe a primeira de suas nove sinfonias. O compositor tinha problemas de audição e ficou totalmente surdo com o passar do tempo, mas, mesmo assim, criou uma obra magnífica que ampliou a forma de se ouvir, pensar e tocar a música. Em terras brasileiras, José Maurício Nunes Garcia, considerado o compositor mais importante do fim do século XVIII, marcava nossa história musical. Até o imperador, Dom Pedro I, foi seu aluno.

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por volta de 1820 a 1900

Período Romântico Nesta época, a expressão individual do artista foi muito valorizada. A música romântica, como as outras artes deste período, revela sentimentos intensos. A orquestra cresceu na quantidade de músicos e na diversidade de instrumentos, principalmente de sopros e percussão. Franz Schubert, Johannes Brahms, Piotr Tchaikovsky, Giuseppe Verdi, Gabriel Fauré, Felix B. Mendelssohn, Robert Schumann, Hector Berlioz, Franz Liszt e Richard Wagner são alguns dos maiores compositores deste período. No Brasil, o Romantismo marcou a época do Império e teve Carlos Gomes como seu mais conhecido representante.

de 1900 até os dias de hoje

Períodos Moderno e Contemporâneo Os sons musicais podem ser comparados à paleta de cores de um pintor. Diferentes combinações sonoras, técnicas de composição e interpretação levam o compositor a explorar novos universos e formas de expressão musical. Elementos do folclore, das danças camponesas, da música militar e de outros estilos, como jazz, ragtime e blues, podem ser encontrados na obra de compositores como Gustav Mahler, Maurice Ravel, Igor Stravinsky e Aaron Copland, entre outros. O carioca Heitor Villa-Lobos escreve seu nome na História da Música, compondo obras que são tocadas nos quatro cantos do mundo. Compositor, músico e professor, Villa-Lobos acreditava na importância de se tomar contato com a música cedo: seu sonho era que todas as crianças brasileiras tivessem acesso à formação musical, um objetivo que até hoje motiva projetos e educadores de todo o Brasil. Em 1940, foi criada a Orquestra Sinfônica Brasileira, sob a liderança do Maestro José Siqueira. Depois de 75 anos de história, a OSB se orgulha de continuar transmitindo este imenso repertório musical e desenvolvendo projetos que aproximam novos ouvintes da música sinfônica.

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Dentro da garganta também tem um instrumento

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uitas obras para orquestra foram compostas também para o canto. Algumas foram escritas para uma única voz (solo), um conjunto de cantores (duos, trios, quartetos, quintetos) ou para um grande grupo de cantores (coral). Assim como os instrumentos musicais, cada voz tem um som diferente que a torna única. Se fecharmos os olhos podemos reconhecer as vozes das pessoas e cantores que gostamos. Por exemplo: como é a voz do seu melhor amigo? Rouca, suave, rasgada, grave? Como ele fala? Rápido, devagar, pausadamente?

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Em um coro adulto, entre as vozes agudas temos aquelas que são ainda mais agudas, e, entre as graves, conseguimos ouvir as que são ainda mais graves. Os grupos de vozes são divididos em soprano, mezzo-soprano e contraltos para vozes femininas; tenores, barítonos e baixos para as vozes masculinas. Em 2015, a OSB comemora os 5 anos de atividade do seu Coro de Crianças formado por cantores de 8 a 16 anos de idade. Além dos deveres da escola, esses meninos e meninas dedicam parte de


Que voz você tem?

sua semana para os ensaios do conjunto, aprendendo canções brasileiras e em língua estrangeira. A oportunidade de aprender música em conjunto é uma experiência desafiadora e divertida, que enriquece quem canta e quem está em volta! Conheça mais sobre o Coro e participe deste grupo! Acesse nosso site, curta nossa página no Facebook e fique atento para as inscrições de novos cantores.

Se você quer cantar em um coral, será necessário passar por uma audição, isto é, deverá ser ouvido pelo maestro. Ele conseguirá dizer em que grupo sua voz se encaixa melhor. Isso depende de alguns fatores, mas o mais importante é a sua própria constituição física. Ou seja, as características do seu corpo e de suas cordas vocais definirão o seu timbre e as alturas (graves ou agudas) do seu canto.

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Quem é quem na orquestra

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ada integrante da orquestra é uma peça fundamental para que o concerto seja inesquecível. Os músicos tocam seus instrumentos segundo as indicações escritas pelo compositor na partitura e as orientações do maestro. Eles se dedicam aos estudos durante anos na busca pela perfeição, tornando-se responsáveis pela magia da música que acontece no palco. Dentre os músicos da orquestra, note o violinista sentado logo à esquerda do maestro. Ele é o spalla da orquestra. Essa palavra italiana significa “ombro”. Você já ouviu a expressão “ombro amigo”, aquela pessoa em quem confiamos e procuramos quando precisamos de uma ajuda, um apoio? É justamente esta a função de um spalla. Ele auxilia o maestro, repassando para os músicos suas orientações e levando as ideias dos músicos para o maestro. Em alguns casos, o spalla pode até substituir o maestro durante os ensaios. O maestro é a pessoa que está entre os músicos da orquestra e a plateia. Sua função é fazer com que a música escrita (muitas vezes séculos atrás) seja ouvida da maneira como o compositor imaginou. Para se comunicar com os músicos, o maestro usa gestos e expressões faciais. Este é um trabalho longo e cheio de detalhes que vão se aperfeiçoando desde o primeiro ensaio até o dia do concerto. Os instrumentos de trabalho do maestro são a batuta – uma pequena e leve varinha de madeira – e a partitura.

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Falando com as mãos Além do maestro, outros profissionais, como o guarda de trânsito, precisam que seus gestos sejam entendidos no trabalho. Você conhece algum outro profissional que utiliza os gestos para se comunicar?

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qui ao lado você encontra um pequeno trecho da Nona Sinfonia, que Ludwig van Beethoven terminou de compor em 1824. Na partitura do maestro, cada conjunto de cinco linhas horizontais forma um pentagrama, onde fica indicado o que cada instrumento ou família de instrumentos deve tocar. A lista começa com as madeiras, depois os metais, a percussão, o coral e as cordas e, dentro de cada pentagrama, a ordem vai sempre do mais agudo para o mais grave. A palavra italiana Presto, no canto superior esquerdo, significa “rápido” e determina o tempo em que a música será tocada.

Além das notas, uma partitura também é feita por outros sinais musicais. Eles servem para indicar como a música deve ser tocada e até mesmo quando é o silêncio que deve ser ouvido. Existem muitos sinais musicais como

Quais sinais você consegue encontrar na partitura escrita por Beethoven? Pergunte ao seu professor de música o que eles significam.

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Uma escrita que também tem história

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omo toda expressão cultural, a música se modificou muito ao longo do tempo. A escrita musical foi se desenvolvendo e aperfeiçoando para que os compositores pudessem experimentar com mais liberdade novas formas de pensar e compartilhar suas ideias. As histórias dos compositores e dos processos de criação tornam cada obra única, influenciando nossa percepção.

Veja, por exemplo, a partitura da obra Kontakte (“Contatos”) escrita pelo alemão Karlheinz Stockhausen entre os anos de 1958 e 1960. O nome da peça, composta para piano, percussão e sons eletrônicos, faz referência ao encontro entre sons instrumentais e eletrônicos, criando sonoridades inusitadas que, ao serem percebidas, provocam diferentes sensações em cada ouvinte. Note que ela é bem diferente da partitura escrita por Beethoven séculos atrás. Você consegue identificar essas diferenças? Se pudéssemos transformar essas duas partituras em quadros, como seriam?

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A engrenagem por trás da cortina

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estrutura de uma orquestra sinfônica é como a engrenagem de uma máquina feita de várias peças que se encaixam e se complementam. Além dos músicos, solistas e maestros, muitos outros profissionais trabalham para que a orquestra se organize e desenvolva. A equipe de Palco é responsável por vários detalhes que vão do posicionamento correto das cadeiras e estantes até a análise cuidadosa dos diferentes espaços,

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acústicas e estruturas em que a orquestra se apresenta. Essa equipe está presente no dia a dia dos ensaios e concertos, e seu trabalho é fundamental para que os instrumentistas tenham sempre as condições ideais para fazer música. A Produção trabalha antes, durante e depois de cada espetáculo, organizando a estadia dos artistas convidados, os ensaios, as viagens, turnês e grandes eventos. Essa equipe cuida de grande parte das necessidades técnicas da orquestra. E olha que elas são muitas!


Os Arquivistas dedicam-se, sobretudo, para que as partituras (e as anotações que devem ser repassadas em todas as cópias) cheguem às mãos dos músicos e do maestro de forma correta e rápida. É também de responsabilidade destes profissionais manter o acervo de materiais da orquestra. Na área Administrativa, profissionais com várias formações trabalham elaborando contratos, realizando pagamentos e balanços financeiros. São contadores, economistas, administradores e técnicos em recursos humanos cuja missão é encontrar equilíbrio entre as atividades da orquestra e seu orçamento. As equipes de Marketing e Comunicação são as porta-vozes da orquestra junto ao público, à imprensa, aos patrocinadores etc. Essas áreas planejam a venda de ingressos, o atendimento aos assinantes e também criam todas as estratégias para

que as atividades da orquestra sejam conhecidas e prestigiadas. Todas as decisões artísticas que envolvem a orquestra, como a escolha de repertórios, solistas, maestros, são tomadas pela Direção Artística, que também é responsável por administrar o relacionamento com os artistas convidados. A área Educacional faz parte desse trabalho artístico, e elabora ações para que a música alcance cada vez mais pessoas, através de parcerias com escolas, professores, jovens músicos, e de projetos como o Coro de Crianças e os Concertos da Juventude. Como você pode ver, o time que compõe a orquestra é maior do que muita gente imagina! O talento de cada um é fundamental pra que a música possa acontecer. Quando pensar no que quer ser quando crescer, lembre que existem muitas formas de estar perto da música, no palco ou atrás das cortinas!

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Pátria amada,Brasil!

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música do Hino Nacional foi composta em 1831 pelo professor e maestro carioca Francisco Manuel da Silva. Quase 80 anos depois, nosso hino ganhou a letra que cantamos até hoje. O poeta, jornalista e também professor Joaquim Osório Duque Estrada exaltou as belezas de nosso país em cada estrofe da obra, escolhida para abrir todos os Concertos da Juventude. Conheça a letra completa e a história do Hino Nacional Brasileiro. Primeira Parte Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido, De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada Entre outras mil És tu, Brasil, Ó pátria amada! Dos filhos deste solo És mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

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Segunda Parte Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida no teu seio mais amores. Ó pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula Paz no futuro e glória no passado.

Ensinando música Em 2015, lembramos os 150 anos de morte de Francisco Manuel da Silva. Além de ensinar violino, canto e piano, o compositor fundou o Conservatório Imperial de Música, hoje conhecido como Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Muitos músicos que atuam na Fundação OSB passaram por lá e alguns se tornaram professores dos instrumentos que tocam!

Mas se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada Entre outras mil És tu, Brasil, Ó pátria amada! Dos filhos deste solo És mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

O Hino Nacional foi tocado em público pela primeira vez em 1831 no cais do Largo do Paço, Rio de Janeiro, época em que a cidade era a capital do Brasil. Hoje, este cais é mais conhecido como Praça Quinze e fica bem próximo do Theatro Municipal. Se você ainda não conhece esse lugar, aproveite o final de semana para passear e ver de perto as construções e ruas históricas de nossa cidade. No Rio, é possível encontrar diversos espaços que foram palco de acontecimentos importantes. Ao visitá-los, você fica por dentro da história da cidade e do país.

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Dicas para o concerto Para que você aproveite ainda mais o concerto, fique de olho nessas dicas! • Procure chegar com um pouco de antecedência ao teatro e repare no ambiente em que você está, descobrindo cada detalhe que torna este um lugar especial. • Procure seu assento com a ajuda dos indicadores. Eles o conduzirão com segurança até o seu lugar. Ao entrar no teatro, procure pelo programa impresso com as informações sobre as obras que ouvirá.

• Certifique-se de que seu celular está desligado e espere para dividir as suas experiências com quem está ao seu lado no intervalo. Não esqueça que os músicos estão concentrados interpretando partituras complexas e buscando a melhor maneira de apresentá-las à plateia. • Está com dúvidas se deve ou não bater palmas? Durante um concerto, o usual é bater palmas ao final da obra. Se a obra tem muitas partes (chamadas movimentos), o aplauso deve vir também ao final. É como se você estivesse ouvindo uma história com começo, meio e fim. Você perceberá também pelo gesto do maestro quando o final chegar. Normalmente ele abaixa os braços e se vira para o público. • Procure fazer um lanche antes do espetáculo, pois normalmente não é permitido entrar com comidas e bebidas nas salas de concerto.

• Assim que a orquestra entrar no palco, tente identificar as famílias dos instrumentos e o lugar onde cada uma delas se encontra.

• Pedimos que fotos e vídeos não sejam feitos durante o concerto. Aproveite para fazer um bom registro seu e de seus amigos antes da música começar.

• A música é como uma conversa cheia de pausas, pontos finais, exclamações, perguntas e respostas. Você, como bom ouvinte, vai querer entender do que se trata. Tente reconhecer a conversa entre os instrumentos. Eles estão cochichando entre si? Tem algum “falando” mais alto? Ele está sozinho ou todos estão dizendo juntos a mesma coisa?

• Pense que os teatros são como um patrimônio de todos os brasileiros. Tenha cuidado com poltronas, banheiros e objetos dentro desses lugares especiais.

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• Conte a seus pais e amigos como foi o concerto e incentive-os a voltar com você da próxima vez! Sinta-se à vontade também para deixar um recado em nosso Facebook.


Ícone livro: Nathan Thompson (Noun Project)

Para ir além Conheça mais sobre a História da Música, os instrumentos que compõem a orquestra e outras curiosidades desse mundo fascinante. Selecionamos alguns materiais que podem ser úteis e interessantes para a sua pesquisa.

Para ouvir Britten, Benjamim. Guia Orquestral para Jovens, Op. 34 Profokiev, Sergei. Pedro e o Lobo. Stravinsky, Igor. A História do Soldado. Poulenc, Francis. A História de Babar, o pequeno elefante. Respighi, Ottorino. A Fantástica Loja de Brinquedos.

Para ler Bennet, Roy. Instrumentos da Orquestra. São Paulo, Jorge Zahar Ed., 1985. Berkley, Rebbeca (et. al.). Manual Ilustrado dos Instrumentos Musicais. São Paulo, Irmãos Vitale, 2009. Deyries, Bernard. História da Música em Quadrinhos. São Paulo, Editora WMF Martins Fontes, 2010. Heumann, Monica. Uma História da Música para Crianças. São Paulo, Martins Fontes, 2011. Koscielniak, Bruce. A incrível História da Orquestra. São Paulo, Cosac Naify, 2002. Marcondes, Antônio (org). Enciclopédia da Música Brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo, Art Editora, 1998. Sturrock, Susan. Dicionário Visual de Música. São Paulo, Global, 2006.

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centro de

educação musical brasileiro O Centro de Educação Musical Brasileiro é pautado pelo desafio de fazer da música de concerto uma experiência de formação para os ouvintes e cidadãos do amanhã. Ao longo dos últimos anos, o Centro vem consolidando ações originais para a sensibilização de novas plateias e estratégias para o ensino da música nas escolas, no Rio de Janeiro e em outras cidades do país. Os Concertos da Juventude são parte desse trabalho e buscam sempre oferecer uma aproximação divertida e instigante ao universo da orquestra. A Temporada 2015 realiza uma série destes espetáculos nos mais prestigiados palcos da cidade. Alguns destes concertos integram o Programa Orquestra em Sala, que promove encontros preparatórios com professores do Ensino Básico e o acompanhamento de turmas de alunos que assistem às apresentações da orquestra. O Coro de Crianças também é coordenado pelo Centro de Educação Musical Brasileiro, e apresenta em 2015 uma nova agenda de recitais próprios, além de participar dos Concertos da Juventude. Conheça mais sobre as ações educacionais desenvolvidas pela Fundação OSB e a agenda dos Concertos da Juventude no site www.osb.com.br.

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Música: um caminho para a educação BG Brasil acredita na educação como instrumento de transformação social. Nossa estratégia de investimento social é direcionada para projetos educacionais e culturais para a formação de cidadãos. Temos orgulho em contribuir para o acesso à educação musical e ampliar o alcance da música, como mantenedores da OSB e do Centro de Educação Musical Brasileiro. A BG Brasil é a maior produtora privada de óleo e gás no país e faz parte do BG Group, companhia que atua nas áreas de exploração e produção de óleo e gás e de gás natural liquefeito em mais de 20 países. Presente no Brasil desde 1994, a BG Brasil tem compromisso de longo prazo com país, contribuindo com o desenvolvimento econômico, social e ambiental.

www.bg-group.com/brasil


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Realização

fundação orquestra sinfônica brasileira

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA

Sede Administrativa

Cidade das Artes

Av. Rio Branco, 135 Salas 915 a 920 – Centro Rio de Janeiro / RJ Tel.: +5521 2142-5800

Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca Rio de Janeiro / RJ Tel.: +5521 3325-0102


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