OTAKU POINT mudanças em Kamen Rider Entrevista com cosplayer k - pop Belém
CAPAquadrinhos bloom e tipsy danger
Guerra Civil
UNCHARTED 4 “Sic Parvis Magna”
EDITORIAL Olá Amigos!! Bem-vindos a mais uma edição da revista, nessa edição vamos trazer a matéria de capa que está sensacional! Infelizmente, não teremos a parte de cinema e séries nessa edição devido a problemas na equipe, mas nós estamos preparando um material de qualidade para a próxima edição, então, fiquem ligados para isso! Nossa revista é elaborada por uma qualificada e nova equipe, na presente edição você vai encontrar muito conteúdo sobre filmes, séries, animes, hq’s, jrock, kpop e muito mais, tudo relacionado a esse muito falado mundo da cultura pop. Na próxima edição de Julho/Agosto, aguarde, teremos novidades sensacionais!! A Todos, Uma Boa Leitura! A Todos, Uma Boa Leitura! David Amaral Diretor Editorial: David Amaral. Editor: Rodrigo Sousa. Consultor Editorial: Wanessa Wagner. Fotografia: Rodrigo Santos e Alesson Barros. Diagramação: Rodrigo Sousa. Colaboradores: Raoni Joseph, Rodrigo Santos, Ariadna Araujo, Ramiro Magalhães, Caio Couto, Adriane Galhardo, Victor Hugo Couto, Rodrigo Sousa (Diagramação e Edição). Wanessa Wagner (Revisão) Processamento de Imagem: David Amaral. Produção Gráfica: Rodrigo Sousa. Quadrinhos: Marcelo Real. Representantes Regionais Maranhão: Iago Paixão. Tel.: (99) 9109-3049. Eventos Coordenador: David Amaral. Assistente: Rodrigo Santos, Thamiris Silva, Ariadna Araujo, Alesson Barros.
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HQ GUERRA CIVIL I
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AS PRINCIPAIS MUDANÇAS EM KAMEN RAIDER
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ENTREVISTA COM O COSPLAYER
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GIRUGAMESH K-POP BELÉM
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UNCHARTED 4 Gemêos orbs
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Por: Filipe Sarmento
“Agora um foragido da polícia, o Capitão América” Fala galerinha da Otaku Point, tudo suave nas ruas de Hell’s Kitchen? Ó eu aqui de novo, e dessa vez, trago para vocês um breve resumo e uma pequena análise a grande saga que fez até mesmo os fanboys da “rival” darem o braço a torcer e dizer: “Tá muito louco issaê!”. Aquela, que pra muitos, é a MELHOR saga da Marvel, o que era inevitável a Guerra Civil! Vamos abordar, de forma resumida para evitar spoilers, sobre o que levou à esta guerra entre heróis, o que foi a Guerra Civil no universo 616 da Marvel e qual a sua importância e consequências - que ainda hoje, quando já beiramos uma “Guerra Civil 2”, ecoam dentro das páginas das HQs. Então, estão prontas crianças? Venham com o tio.
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Antes de entrar na Guerra Civil propriamente dita, faremos um pequeno resumo do que nos levou até ela: desde o desenrolar dos eventos de “Dinastia M”, o governo dos Estados Unidos já olhava com um certo pesar para os ditos “Super-Heróis”, e com isso, um projeto de lei foi criado de maneira confidencial e começou a ser votado. Tal lei obrigaria cada vigilante, seja ele mascarado ou não, a se registrar como um legítimo empregado do governo, com direito a salário, plano de saúde e todos os benefícios de um emprego, porém, devido a divergências ideológicas entre os próprios parlamentares, tal projeto foi engavetado. Enquanto isso, sem sequer desconfiar de nada disso, Os Vingadores seguiam exercendo seu dever como os “defensores da Terra” até que, após lidar com Norman Osborn e seus “Vingadores Sombrios”, os heróis mais poderosos da Terra adquirem a informação de que a Força Fênix está vol-
uma mutante em especial, o que os leva a confrontar diretamente os X-Men, que queriam lidar com o problema sozinhos. O resultado disso foram os eventos de Vingadores vs. X-Men, que por sua vez trouxe sérias consequências para o mundo, dentre elas: a lei de registro dos super-heróis ficou cada vez mais atraente. Apesar disso, com nenhum pronunciamento, o estopim veio quando um grupo de heróis autodenominados “Novos Guerreiros”, durante uma batalha contra um grupo de vilões, não consegue impedir que o vilão Nitro exploda uma escola, matando no processo centenas de pessoas inocentes, dentre elas mulheres, crianças e os próprios heróis, com exceção de Speedball que graças ao seu poder sobrevive - e mais tarde viria a ressurgir como o Suplício, se tornando o homem mais odiado do país. Tomando proveito do pânico da nação, o governo vota e regulariza a lei de registro dos super-heróis. Então
Tony Stark, acreditando que esse é o caminho para um futuro melhor e mais seguro, imediatamente apoia a ideia e passa a ser o rosto da nova lei. Por outro lado, Steve Rogers vai contra a nova medida por acreditar que ela fere o direito fundador dos Estados Unidos, a liberdade! O que divide a recém-formada nova equipe dos Vingadores. Mas infelizmente, independente da aprovação do Capitão ou não, o registro virou lei e todos que não aceitarem foram considerados fora da lei, podendo ser presos e condenados por seus crimes. Assim nasceu a Guerra Civil.
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Agora um foragido da polícia, o Capitão América - que ironicamente por tantos anos vinha sendo um símbolo dos ideais Norte-Americanos - começa a recrutar rebeldes que também não aceitaram se registrar e clandestinamente continuam exercendo suas funções como heróis, lutando e impedindo a ação de vários vilões. Enquanto isso, Tony, com a ajuda de Reed Richards (Quarteto Fantástico) e Hank Pym (Jaqueta Amarela) projeta uma prisão criada especificamente para conter Super Vilões e Heróis que forem capturados durante sua “caçada”. Também querendo chamar atenção entre os rebeldes, o Homem-Aranha - influenciado pelas palavras e promessas de Stark - decide ir a público em rede nacional, e dizer para o mundo a seguinte frase: “Meu nome é Peter Parker, e eu sou o Homem Aranha desde que tinha 15 anos”. Alguns eventos mais tarde, os “Vingadores Secretos” - nome adotado pelo grupo do Capitão América - caem em uma armadilha da “Iniciativa” e então os heróis, outrora companheiros no campo de batalha, passam a se digladiar
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O Jaqueta Amarela parte para cima do Golias Negro (Bill Foster), Os Novos Vingadores e Cable (pelos Vingadores Secretos) lutam contra O Coisa e a She-Hulk (pela Iniciativa), o Dr.Samsom (Iniciativa) ataca o Hercules (Vingadores) e o Homem Aranha luta sozinho e ferozmente contra o seu antigo ídolo, o Capitão América - até que é surpreendido por uma rajada atirada pelo Homem de Fer-
ro. Quando um raio rompe os céus, a luta para apenas para que os heróis vejam o Thor, que tinha sido dado como morto após os eventos de Ragnarok. O Homem de Ferro então aproveita o momento de distração e usa uma arma sônica que deixa todos no lugar atordoados, porém, Hercules consegue destruir a arma e quando todos se erguiam para continuar a luta eis que Thor ataca ferozmen-
te o Golias Negro e o mata com um raio! TODOS ficam chocados por não acreditarem que o nobre asgardiano havia matado um “oponente” indefeso (mais tarde na trama, é revelado que aquele não é o verdadeiro Thor, e sim um clone criado por cientistas financiados por Stark, conhecido como projeto Ragnarok. Se aproveitando do momento de choque geral, Sue Storm (Mulher Invisível) conse-
gue ajudar a resistência a se retirar da batalha, daí todos - em especial o Homem-Aranha - começam a se perguntar se estão realmente do lado certo... Durante o enterro de Bill, Reed percebe um comportamento estranho em Peter e desconfia de que ele esteja trabalhando com os Vingadores Secretos. Após isso, Sue e Johnny Storm (Tocha Humana) decidem entrar de vez para o lado da
resistência, enquanto Stark revela um de seus projetos para a batalha final que se aproxima, os Thunderbolts.
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O Homem-Aranha decide ir para o lado da resistência após uma conversa que teve em segredo com o Capitão América. Ele então confronta o Homem de Ferro, mas consegue fugir. Maria Hill(a então diretora da S.H.I.E.L.D.) envia um pequeno grupo dos Thunderbolts para encontrar o Aranha. Polichinelo (Jody Putt) e Halloween IV encontram Peter enfraquecido nos esgotos, o espancam até quase a morte, mas são mortos pelo Justiceiro que corre com o Cabeça de Teia para o esconderijo da resistência. O s Vingadores Secretos estavam reunidos para criar um plano para invadir o Edifício Baxter (QG do, agora dividido, Quarteto Fantástico), onde está localizada a porta para a prisão de super seres - na zona negativa quando são interrompidos pelo Justiceiro que chega com o Teioso quase morto em seus braços. Também é revelado que a Tigresa (Greer Grant) era uma espiã de Tony Stark infiltrada nos Vingadores Secretos. Enquanto isso, Stark consegue prender o Demolidor (que muitos não sabem, mas na época tratava-se de Danny Rand, o Punho De Ferro, por baixo do capuz já que Murdock estava na cadeia, vítima de uma conspiração governamental) e pede para que ele se una a sua causa, ao que o Demolidor joga uma moeda de prata no peito de Stark e, num dos momentos mais lembrados pelos 8
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fãs, fala apenas: “Durma bem... Judas...”. Maria Hill une a nova equipe de Tony Stark. Enquanto isso, o Justiceiro consegue invadir o Edifício Baxter e obtêm a localização da prisão. A Mulher Invisível tenta convencer Namor a se unir a resistência, mas o mesmo não parece se interessar pela proposta. Após seu sucesso em obter a localização, já a caminho do QG o Justiceiro explode um bar, matando dois vilões (Escaravelho Dourado e o Saqueador). Ao chegar ao QG, o Capitão ataca o Justiceiro pela sua decisão de executar a sangue frio duas pessoas que não lhe fizeram mal, e após ele não revidar golpe algum e simplesmente aceitar a surra, o Capitão o expulsa da equipe por não acreditar em seus métodos violentos.
Os Vingadores Secretos partem então para a zona negativa com a missão de resgatar seus amigos e lá é revelado que o Pantera Negra e a Tempestade se uniram a resistência. Um novo confronto ocorre, mas os Vingadores conseguem cumprir sua missão e resgatam seus companheiros, o que equilibra bem a balança que estava pendendo para o lado da Iniciativa. Os Vingadores então atacam o QG da Iniciativa e uma intensa batalha tem início. O Pantera Negra e a Adaga descobrem que havia um plano para deter todos os rebeldes e pedem para o Manto retirar todos de lá, transportando todos para o centro de Nova York, onde a batalha segue tão implacável quanto antes. Namor chega e se une ao lado da Resistência, Hercules consegue destruir Ragnarok e o “TeamCap” está quase vencendo a batalha quando Steve percebe que ele não mais está lutando pelo que acredita, ele está apenas lutando... Ao ver toda a destruição que essa batalha causou, o Capitão ordena que os Vingadores parem a luta e se entreguem... A Iniciativa tinha vencido a Guerra Civil.
As consequências da Guerra Civil foram muitas, sendo que algumas são grandes e outras nem tanto. Dentre elas, podemos destacar: aproveitando-se de seus contatos no governo, o vitorioso Tony Stark torna-se o novo diretor da S.H.I.E.L.D., Maria Hill é rebaixada e Stark declara que consertar a S.H.I.E.L.D. é apenas parte de um plano maior. É criado um campo de treinamento para heróis, visando criar uma equipe de Vingadores para cada estado dos Estados Unidos. A grande tragédia da guerra civil, no entanto, acontece exatamente uma semana após o seu fim. Durante a excelentíssi-
ma minissérie “Morre Uma Lenda”, quando estava indo a julgamento por seus crimes, Steve Rogers é baleado pelo Ossos Cruzados a mando do Caveira Vermelha, depois leva outro tiro a queima roupa da agente da S.H.I.E.L.D. Sharon Carter, que estava sob influência de outros vilões, e acaba morrendo no hospital - uns 2 anos depois foi revelado que não era uma bala de verdade e que Steve ainda está vivo, mas essa é uma outra dança. Um Novo Capitão América surge, dessa vez com Bucky Barnes (Ex- Soldado Invernal) segurando o escudo, com uma armadura nova e combinando armas de fogo ao seu estilo de luta. O Capitão Bucky fez tanto sucesso entre os fãs que, mesmo depois de “ressuscitado”, Steve Rogers ainda “ficou no gelo” (Ba Dum Tss) por mais uns dois anos até ter seu escudo devolvido. São criadas duas novas equipes de Vingadores: do Homem de Ferro fica conhecida como ‘Poderosos Vingadores’, que conta com Viúva Negra, Sentinela, Miss Marvel e Ares, dentre outros. A do Capitão América fica conhecida como ‘Novos Vingadores’, contando com nomes como Luke Cage, Wolverine, Punho de Ferro, Gavião Arqueiro dentre outros. Essa separação durou quase dois anos. Aí vem a pergunta “e cadê o Homem Aranha?”. Ele está no próximo item. O Reboot do Homem
Aranha foi consequência direta de Guerra Civil. Depois de ter revelado sua identidade secreta, Peter sofre um atentado, mas a bala que era destinada a ele acaba atingindo a tia May. Desesperado por ajuda, o Aranha apela para tudo e todos, mas é o demônio Mephisto quem o atende. Ele diz poder salvar May, mas o preço para isso seriam todos os anos de casamento que Peter teve com Mary Jane. O Cabeça de Teia aceita e então, tudo o que aconteceu em sua vida é apagado. Tia May volta a ficar bem, Peter volta a ser solteiro, não faz mais parte dos Vingadores e sua identidade volta a ser secreta.
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Devido suas diferenças durante a Guerra Civil, Sue Storm e Reed Richards decidem tomar um tempo para o casal, e nos seus lugares entram Pantera Negra e Tempestade, formando assim um novo Quarteto Fantástico. Uma nova equipe dos Thunderbolts é criada, formada por Mercenário, Venom, Soprano, Homem Radioativo e outros. Esta nova equipe é comandada por Norman Osborn e eles passam a ser uma equipe reconhecida pelo governo. Seu objetivo é justamente usar Super-Vilões para caçar Super-Heróis que não obedecem a lei de registro. O primeiro grande teste para os heróis registrados se dá quando o Hulk volta para a Terra em busca de vingança (série “Hulk Contra o Mundo”), mas eles não obtêm muito sucesso... Se aproveitando do frágil momento pelo qual passa o mundo, o Skrull coloca em prática uma “Invasão Secreta”. Perto ao final do seu plano, os Vingadores conseguem impedi-los.
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Enfim. Para fazer essa matéria eu reli toda a saga na íntegra e posso afirmar sem medo de errar que Guerra Civil é, sem dúvidas, um golaço da casa das ideias. Pode não ser a melhor obra, mas está no top 3 e isso se deve não só a pancadaria - que está na dose certa aliás - mas aos diálogos e diga-se de passagem, que diálogos! Eles ditam o ritmo da história e não é raro se arrepiar ao ver alguns de nossos heróis favoritos indo muito além do “Super-Herói X Super-Herói”, e sim resolvendo as coisas homem vs. homem, sem um soco sequer. Todo o autoconhecimento pelo qual cada um, dos mais de 60 personagens, passam é maravilhoso e surpreendente de se acompanhar, principalmente pelo fato da história fluir bem, sem forçar barra só para socar cada vez mais personagens que não terão peso algum na trama. Não serão raras as cenas que farão o seu queixo cair, isso eu garanto, e essa obra pode se orgulhar de todas as suas sub-tramas também - chuto dizer até que foram umas centenas, algumas amarradas aqui, outras começaram e se seguiram para além, mas todas perfeitamente costuradas nessa gigantesca teia que ganhou forma pelas mãos do talentoso roteirista escocês Mark Millar! E é isso, já prolonguei demais. Mas antes de ir, fica aqui o aviso: se você gosta de HQs, esta obra é indispensável! Se você quer começar a ler, ela é uma boa entrada... Até a próxima!
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As principais mudanças em Kamen Rider
Por: Victor H. Couto
Kamen Rider é uma serie de tokusatsu que já tem 45 anos. Com todo esse tempo de vida ela já mudou bastante e continua em plena transformação. Então nessa matéria, vamos mostrar as séries que mais modificaram Kamen Rider nesses últimos anos, que é conhecida como “Era Heisei”.
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Kamen Rider Kuuga Esta é a primeira série depois do hiato que aconteceu durante os anos 90 em que tivemos apenas filmes de Kamen Rider. Além de ser um retorno da série ela trouxe muitas novidades. Mesmo continuando com uma história parecida com a de anos anteriores, a série trouxe pela primeira vez uma grande variedade de formas alternativas para o Kamen Rider principal. As formas já haviam aparecido antes em “Kamen Rider Stronger” (1975) e “Kamen Rider Black RX” (1988), mas com o destaque dado em Kuuga. Assim, tendo um total de onze formas alternativas, Kuuga fixou a ideia que os riders devem ter formas alternativas que vão aumentando de poder, algo que até hoje está na série. 14 OTAKU POINT
Kamen Rider Ryuki Trazendo uma história nova, o centro dessa série era a luta entre os Riders. São 13 no elenco e o atrativo dessa série era descobrir quem eram eles e ver as lutas. Ela é lembrada até hoje como tendo um dos finais mais marcantes e com algumas das melhores músicas.
Kamen Rider Blade O foco dessa série é a história, uma das mais envolventes. Mostra diversos aspectos que nunca tinham sido explorados antes, como os riscos de ser um Rider, um Rider virando vilão e até um monstro tendo a capacidade de virar um Rider. Com umas histórias pautadas nos mistérios, Blade ainda é uma série muito famosa até hoje.
Kamen Rider Den-O Essa foi uma das séries mais adoradas e que mais trouxe mudanças para Kamen Rider, tendo diversos filmes e com seus personagens populares até hoje. Com uma premissa de viagem no tempo, Den-O trouxe uma história bem envolvente e foi a primeira vez em que o protagonista precisava de alguma coisa para ativar suas formas alternativas - nesse caso, ele contava com a ajuda de Imagins, que também eram os monstros que ele enfrentava na série. Além disso, Den-O inaugurou a ideia de episódios duplos, em que a cada dois episódios, um arco era contado. Com uma história bem leve e divertida, Den-O consolidou algo que é muito usado até hoje: o herói se transforma usando o mesmo tipo de poder do vilão ou uma variação desse poder.
Kamen Rider W Vindo depois de “Kamen Rider Decade”, uma serie bem fraca, W tinha a missão de salvar o aniversário de 10 anos da volta de Kamen Rider a TV, e conseguiu. Com personagens carismáticos, vilões não tão maus assim e diversas referências à séries anteriores, W conquistou uma legião de fãs. Ela é tão importante quando Den-O para os novos Kamen Riders, já que muito do que foi colocado nessas séries é repetido e emulado até hoje.
Kamen Rider Gaim Foi uma série com um começo bem estranho, juntando frutas+cadeados+dança, mas se mostrou uma das melhores. Foi a primeira a quebrar a ideia de episódios duplos que começou em Den-O, sendo que todo episódio terminava com um gancho para o próximo. Além disso, teve um crescimento incrível: o que começou como uma história bem simples logo terminou em uma briga para ver quem iria se tornar uma espécie de Deus. Isso é “culpa” do roteirista da série, que já é conhecido pelos animes “Madoka Magica” e “Fate/Zero”.
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Entrevista com o Cosplayer com:
Enne
Por: Ariadna Araujo
lha e a saia rosa. Comprei as luvas e uma amiga me emprestou uma bota preta e outra me emprestou a bandana da vila da folha. Então conclui minha Sakura e chamei um amigo (Pedro Henrique) para o evento “Otaku no Matsuri” de 2011, que foi realizado no Colégio Moderno, O bate papo com o em Belém. cosplayer de hoje é com a Lá ficamos pasmos Enne de Oliveira. com tudo que vimos e nos “A vida era ‘normal’ sentimos meio que em até que um dia, pelo Orkut casa, afinal, o Japão estava (na época 2011) fiquei ali. Coloquei meu cosplay sabendo de um evento que (onde conheci a Ariadna, reunia a cultura japonesa então coordenadora da e vi fotos de pessoas vesti- sala cosplay) e ali já fiz das de personagens. Fiquei amigos... encontrei um encantada! Na mesma Sasuke (Anderson Taffaépoca, Naruto era a febre rel) para fazer dupla e ele do momento e eu queria me apresentou um Narufazer cosplay da Sakuto (Giovanni Alves) e um ra, mas não tinha idéia Sasori (Stefano Alves). Ali de como... foi então que, formamos a fundação do vasculhando as coisas em então Grupo Cosplay casa achei uma bermuda Kanzentai. de malha preta, uma peru- Dali em diante fiz ca rosa “choque” de carna- questão de ir em todo e val e pedi para minha mãe qualquer evento que aconcosturar uma blusa verme- tecia na cidade e para cada
um deles era um esforço fazer e levar um cosplay novo. Amigos só foram aumentando e isso só fez melhorar o que sou hoje: uma cosplayer, acredito eu, que respeitada. Tenho alguns títulos de concursos cosplays, que na verdade é mais para engrandecer o trabalho da minha mãe que faz todas as minhas roupas na parte da costura. Eu mesma faço meus acessórios, quando não peço para amigos fazerem para mim. Mas, se for para resumir mesmo em palavras... o cosplay pra mim é minha válvula de escape, onde eu posso ser quem eu quiser, onde eu quiser. Conheci amigos que farei questão de levar pra sempre, afinal, cosplay é isso: amigos e diversão.”
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Qual seu nome completo? Enne de Oliveira Lima. Qual foi seu primeiro cosplay? Haruno Sakura, do Naruto Shipudenn, em 2011. Qual sua maior influência cosplay? Minha influência acho que seria a personagem que estou fazendo cosplay. Uma pessoa, acho que a Vivian... foi a primeira grande cosplayer que me deu boas dicas. Depois, a Ariadna Araújo, que é uma pessoa super acessível e dá boas dicas também, não tendo medo do que os outros falam sobre ela ou o cosplay dela. Quantos cosplays você ja fez? Perdi a conta na verdade. Hahaha Mas acho que tem mais de 15 personagens, entre favoritos e participações em projetos de grupo. Qual sua maior dificuldade nessa área? Minha maior dificuldade, acredito que também é da maioria dos cosplayers, é achar material adequado, o que por um lado é ruim, mas por outro é bom já que ativa nossa criatividade na área de adaptações para chegarmos no resultado que queremos.
Que personagens gostaria de fazer? Meu próximo projeto? Bom, meu maior sonho cosplay é a armadura de ouro (Kamui) de Athena. Não vai ser esse ano, mas é um projeto e tanto a longo prazo. Já para o evento Animazon já está pronto. Meu projeto é de outra maga do anime Fairy Tail! Vou estreiar minha Kagura da Gilda Mermaid Heel. Qual sua dica pra quem quer começar a fazer cosplay agora? Uma dica, que inclusive me deram em 2011 e que sigo firmemente e faço questão de transmitir aos novatos: faça cosplay sem medo da opinião das pessoas, principalmente as negativas, afinal, o cosplay é seu, foi seu esforço e seus investimentos, sua criatividade. Ativa nossa criatividade na área de adaptações para chegarmos no resultado que queremos.
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Girugamesh Por: Raoni Joseph
Olá, pointers. Hoje falaremos de uma banda que infelizmente entrou em hiatos, mas tem seu nome cravado na história da música japonesa. É uma das bandas mais representativa do visual kei nos anos 2000 e tem vários discos vendidos e aclamados pela crítica. Estamos falando do Girugamesh.
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Formação (2003-2006) Girugamesh surgiu na cidade de Chiba. O nome deriva de Gilgamesh, um personagem conhecido da série Final Fantasy. A banda surgiu na época que os membros Shuu (baixo) e Nii (guitarra) ainda estavam no ensino médio. Quando encontraram os membros Satoshi (voz) e Ryo (bateria), a formação finalmente se estabilizou e então eles começaram a fazer shows em 2004. No mesmo ano, conseguiram um contrato com a gravadora Gaina-Japan. Seu primeiro single, Kaisen Sengen, atingiu o décimo lugar das paradas independentes da Oricon. Em 2005, a banda fez sua primeira turnê pelo Japão. No mesmo ano, eles lançaram seu primeiro DVD, com filmagens da turnê. Logo em seguida, lançaram o EP “Goku -Shohankei Enban-“.
Sucesso internacional (2007 - 2016) Em 2007, a banda assinou um contrato com a gravadora européia Gan-Shin. A banda fez parte do line de um festival com 9 bandas que aconteceu em Los Angeles, chamado “J-Rock Revolution), tocando na segunda noite com Merry, D’espairsRay e Mucc. No verão deste mesmo ano, a banda lançou um EP, “Reason Of Crying”. Em dezembro, a banda lançou o álbum homônimo, “Girugamesh. Em 2008, Girugamesh fez turnês pela Europa e pelo Japão, com a tour intitulada “Stupid Tour 08”. Na Europa, a banda passou pela Alemanha, Franca, Reino Unido, Suécia e Finlândia. Após passar por esses países, a banda retornou ao Japão em março e finalizou a turnê. Girugamesh, naquele mesmo ano, tocou no aclamado festival alemão de Heavy Metal chamado Wacken Open Air. Em julho do mesmo ano, a banda fez uma série de shows no Japão, dividindo palco com bandas como Sel’m, Dogma e Deathgaze. No mesmo mês, o Girugamesh ativou uma versão em inglês do seu site oficial. Logo após isto, a banda lançou seu primeiro álbum em terras Norte-americanas. Em novembro, a banda lançou seu terceiro álbum, “Music”. No primeiro trimestre de 2009, a banda apareceu nova-
mente nos EUA, no evento “Sakura-Con”, em Seattle. Saiu um DVD da turnê deste álbum, intitulado “Crazy Crazy Crazy”, no mês de junho daquele ano. Um mês depois, lançaram o single “Alive”, que foi tocado durante os shows da turnê. Em dezembro daquele ano, eles lançaram seu quarto álbum, “Now”. Em 2010 eles lançaram um álbum ao vivo, “Premium Oneman Show 2010”, gravado no Shinkiba Studio Coast. O Single “Color” foi lançado no dia 6 de julho de 2010. No dia 7 de outubro, lançaram o single “Inochi no Ki”. Em setembro daquele ano, tocaram no festival “Abstinence’s Door #005”, promovido pela banda clássica D’erlanger. Junto com Girugamesh, tocaram também as bandas Head Phones President e Defspiral. Em 2011, a banda lançou mais um álbum,
“Go”, que incluía os recém-lançados singles, “Color”e “Inochi no Ki”. No mês de abril, a banda retornou aos EUA, para tocar no evento “Anime Boston”. Depois de um hiato de um ano, a banda retornou as atividades em novembro de 2013, sendo headliner de um festival de rock em Macau (China), o “Hush!! Full Band Festival”. Em setembro de 2014, a banda lançou o mini-álbum “Gravitation”. Depois de mais um ano sem atividades, em fevereiro de 2016 a banda lançou o mini-álbum “Chimera”. No mês de maio, a banda fez uma turnê européia.
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Separação e encerramento das atividades. No dia 2 de maio de 2016, a banda anunciou publicamente em sua página no Facebook que eles estavam se separando logo após o último show da turnê, na Zepp DiverCity, em Tóquio, no dia 10 de julho de 2016. Nenhuma razão específica foi citada. Em sua mensagem, a banda agradeceu pelos muitos anos que os membros estiveram juntos e à toda a fã-base que os acompanhou durante sua trajetória.
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Legado Girugamesh marcou bastante uma geração de fãs com as músicas “Owari to mirai” e “Breakdown”. Algumas bandas brasileiras (uma delas, a nossa paraense Rasengan) tocavam covers dessa banda, que tinha fãs tanto do estilo visual kei quanto dos estilos menos visuais. Suas músicas misturavam bastante elementos de Metalcore, música eletrônica e Nu Metal, algo que se tornou tendência a partir de 2006 mundialmente falando. Porém, Girugamesh tinha um toque especial de fazer essas misturas, bastante melodiosas, cativando o público em geral. É isso aí, pessoal. Esperamos que tenham curtido essa matéria. E não se esqueçam, mandem sugestões sempre, para podermos atender você com o melhor conteúdo relacionado à JRock. Grande abraço.
K-POP
Por: Bruna Corrêa
BLOOM Como já falamos em edições anteriores, o K-Pop vem cada vez mais se difundindo no mundo, saindo dos países asiáticos e invadindo países de outros continentes ao redor do mundo, e o Brasil não é exceção. Juntamente com as músicas, roupas e MVs, as coreografias também encantam cada vez mais o público fiel do K-Pop, levando a formação de grupos covers por todos os cantos onde o estilo é difundido. E foi a partir dessa realidade que a OP decidiu conhecer alguns grupos covers de K-Pop de Belém PA e fez uma matéria bem legal com dois deles. O Bloom, composto só por meninos, e o Tispy Danger, composto apenas por meninas.
Primeiramente conversamos com o Bloom, grupo formado por 9 integrantes e que existe desde 12 de junho de 2015, porém somente debutou em 13 de dezembro do mesmo ano, no evento local de cultura oriental, o Anime Geek. Bloom foi formado a partir um projeto com a ideia de reunir um grupo de amigos para dançarem coreografias do grupo feminino Nine Muses. No decorrer do tempo, desde o início da ideia, o grupo passou por algumas mudanças na formação, enfrentando certas dificuldades para encontrar uma que fosse favorável para competir nos eventos e concursos de K-Pop e passar a pôr o projeto em prática. Porém, mesmo antes de fazerem seu debut, os meninos do Bloom receberam bastante atenção do público amante das competições de K-Pop cover, deixando os integrantes muito felizes com o carinho. Quando perguntados sobre sua rotina de ensaio, os meninos do grupo responderam que ensaiam, geralmente, aos domingos no Centur, tendo apenas algumas exceções, como nas vésperas de eventos ou quando tem a oportunidade de compensar alguma falta, que os levam a ensaiar aos sábados, também no Centur ou no Parque da Residência. OTAKU POINT 23
O Bloom, que segue como um grupo cover representante de 9muses, mas que também pode peformar outros grupos femininos, escolhe as coreografias através do sistema de votação, optando por coreografias mais complexas ou fortes e, atém mesmo, as mais divertidas de acordo com o tamanho dos eventos. Ao perguntarmos sobre a dinâmica do grupo, os meninos responderam: “Temos integrantes muito ativos nas ideias. Constantemente pensando em figurino, em adaptações de espaço, outros se encarregam de marcar os passos e ajudar alguns que tenham mais dificuldade em aprender. Visamos acima de tudo a democracia e a nossa amizade também. Sempre há aqueles desentendimentos, mas isso sempre acontece nas melhores famílias, não? A liderança do grupo não tem papel de chefiar, e sim de guiar e seguir juntamente com todos. Isso, às vezes, nos dá liberdade demais e alguns acabam se atrapalhando, mas logo nos encontramos da melhor forma, pois o companheirismo dá o devido espaço para cada um mais tarde”.
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PERFIL DOS Nome: Leonan Santana Idade: 17 anos Apelido: Léo ou Leozito Está no grupo desde: julho de 2015 Ultimate bias: Jessica Jung Grupo Ultimate: 9muses e SNSD
Nome: Victor Mello Idade: 17 anos. Apelido: Vic ou V Está no grupo desde: junho de 2015 Ultimate bias: Tiffany Hwang Grupo Ultimate: SNSD, 9muses e 2ne1.
Nome: Rafael Cozac Idade: 16 anos. Apelido: SonSungah Está no grupo desde: outubro de 2015 Ultimate bias: Son Sungah Grupo Ultimate: 9muses e Stellar
Nome: Matheus Rodrigues Idade: 21 anos Apelido: Mati Está no grupo desde: junho de 2015 Ultimate Bias: Park MinHa Grupo Ultimate: 9muses, Winner, Wassup e, com certeza, o novo girlgroup da YG.
Nome: Andrey Lima Idade: 18 anos Apelido: Dreey Está no grupo desde: abril de 2016 Ultimate Bias: Seohyun Grupo Ultimate: SNSD
INTEGRANTES Nome: Eduardo Ferreira Idade: 19 anos. Apelido: Edu Estรก no grupo desde: junho de 2015 Ultimate Bias: Taeyeon Grupo Ultimate: Lovelyz
Nome: Leonardo Ferreira Idade: 18 anos Apelido: Leo Estรก no grupo desde: outubro de 2015 Ultimate Bias: Seohyun Grupo Ultimate: SNSD
Nome: Junior Lopes Idade: 22 anos Apelido: Estรก no grupo desde: junho de 2015 Ultimate Bias: JiSoo Grupo Ultimate: Lovelyz
Nome: Caio Eduardo Fukushima Idade: 17 anos Apelido: Shima ou Japa Estรก no grupo desde: fevereiro de 2016 Ultimate Bias: Lee Soohyun Grupo Ultimate: 2ne1, 9muses e AKMU
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TIPSY DANGER
PERFIL DOS Nome: Thalia Reis (Líder) Idade: 19 anos. Apelido: Chibi. Está no grupo desde o início, fundou o Tipsy Danger. Ultimate Bias: B-Joo Grupo Ultimate: Topp Dogg.
O Tipsy teve seu início no final de 2014, a partir do incentivo de um amigo da líder do grupo, Thalia, que passou a recrutar integrantes, sofrendo diversas modificações até chegar em sua formação atual. O grupo, que não segue um estilo específico e experimenta um pouco de cada conceito, ensaia aos finais de semana no Centur e escolhe suas coreografias de acordo com a opinião das integrantes, que, por sorte, tem gostos semelhantes, o que facilita na hora da decisão. Quando perguntadas sobre a convivência e dinâmica do grupo as meninas responderam: “Somos como uma família. Há amizade, cumplicidade e união”.
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Nome: Ana Letícia Figueiró Idade: 19 anos. Apelido: Leh Está no grupo desde janeiro de 2016. Ultimate Bias: CL Grupo Ultimate: Big Bang
Nome: Beatriz Moreira Idade: 18 anos. Apelido: Bea Está no grupo desde 2015 Ultimate Bias: Nana Grupo Ultimate: After School
INTEGRANTES Nome: Sthefany Martins Idade: 17 anos. Apelido: Funny. Está no grupo desde novembro de 2015 Ultimate Bias: Kai Grupo Ultimate: EXO
Nome: Nicolle Carvalho. Idade: 15 anos. Apelido: Nick. Está no grupo desde fevereiro de 2016. Ultimate Bias: Kyuhyun Grupo Ultimate: 4Minute
“Somos como uma família. Há amizade, cumplicidade e união”. E ai? Curtiram o Bloom e o Tipsy Danger? Já conheciam os grupos? Agradecemos a disponibilidade de ambos para conosco e desejamos muito sucesso para cada um. FIGHTING MENINOS E MENINAS!
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UNCHARTED 4 Por: Ramiro Magalhães
Quando a Naughty Dog iniciou Uncharted com Drake’s Fortune em 2007, poucos poderiam imaginar as proporções que a franquia alcançaria posteriormente. A chegada de Uncharted 2: Among Thieves dois anos mais tarde foi fundamental para colocar a série de ação e aventura entre os títulos mais importantes da geração do PlayStation 3. Não foi diferente com Uncharted 3: Drake’s Deception, que em 2011 encerrou o ciclo da saga no antigo do console da Sony. Após uma quantidade considerável de atrasos e uma remasterização da trilogia original, Uncharted 4: A Thief’s End chega
ao PlayStation 4 em 10 de maio prometendo trazer a conclusão definitiva para a jornada de seu protagonista charmoso, manjador de parkour e caçador de tesouros, Nathan Drake. A Thief’s End de fato encerra a jornada de Nathan da maneira que ele e os fãs merecem, mas algumas mudanças são ousadas o suficiente para distanciar o game de seus antecessores de maneira positiva. Uma delas é o cuidado e atenção extra com a história do jogo, sendo esta a mais bem elaborada da franquia. A sensação é que, pela primeira vez em Uncharted, a Naughty Dog prezou mais pela narrativa do que em criar momen-
tos épicos de ação -- claro, sem perder a essência da série. Tudo isso provavelmente pode ser justificado pela saída da diretora original da trilogia, Amy Hennig, que foi substituída majestosamente por Bruce Straley e Neil Druckmann, veteranos do estúdio e bem carregados de experiência com seus trabalhos em The Last of Us.
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Um final para a saga? Em Uncharted 4, Nate precisa deixar sua “vida normal” com Elena para atender um pedido de ajuda de seu irmão mais velho, Sam Drake -- personagem inédito na série e que, por sinal, não havia sido mencionado em nenhum momento pelo protagonista. O game aproveita de flashbacks para explicar a relação e o passado dos irmãos, resultando em um ciclo narrativo extremamente satisfatório para aqueles que estão curiosos em descobrir as origens de Nathan Drake. Com a ajuda do carismático Victor Sullivan (Sully, para os íntimos), os irmãos partem em busca do tesouro há muito tempo perdido do capitão pirata Henry Avery. Aqui, a Naughty Dog acertou em construir um contexto histórico fácil de entender e mais interessante do que dos outros games da franquia. Para incrementar a história que a dupla está investigando, o jogador pode encontrar bilhetes, cartas ou símbolos espalhados pelos ambientes -- se encontrados, Nate toma nota no bloco de anotações e eles poderão ser úteis para a solução de quebra-cabeças. A relação entre os irmãos é uma boa novidade para a interação entre os personagens de Uncharted -- ela não só é o ponto principal da trama, como também influencia a amizade de Nathan com 30 OTAKU POINT
Sully e seu casamento com Elena. Sam é o típico irmão mais velho: não tem medo do perigo e faz piadas quando pode. A Thief’s End é carinhosa com as origens de Uncharted, sendo que um de seus capítulos iniciais traz uma porção de referências às aventuras anteriores de Nathan Drake. O interessante aqui é observar que, após viver alguns anos afastado da vida de explorador e quase perder Sully e Elena, Nate não é mais o mesmo cara obcecado por tesouros. Ele continua apaixonado pela prática e valoriza tudo o que descobriu, mas aprendeu a priorizar sua família - tanto que, na verdade, é totalmente compreensível o motivo pelo qual ele parte em busca da fortuna de Henry Avery (spoilers!). O verdadeiro obcecado da vez é
Sam, que passa a carregar nas costas toda aquela imagem de louco que seu irmão tinha nos jogos anteriores. Como de praxe, não são apenas os heróis que estão em busca do tesouro perdido. Dessa vez, Rafe, antigo colega de negócios dos irmãos, e Nadine, mercenária líder da organização chamada Shoraline, compõe a dupla de rivais que vão invocar um exército de capangas para tentar tirar Nate e Sam do caminho.
bem-vindas. Nathan Drake agora conta com o auxílio de um gancho capaz de ajudá-lo a atravessar precipícios, solucionar quebra-cabeças e alcançar lugares distantes, por exemplo. O bacana é que a chegada do item tem todo um contexto sentimental por trás, além de oferecer uma dose extra de ação em tempo real. O game também investe em aprimorar seus recursos de furtividade e mira, viabilizando caminhos para os jogadores que preferem enfrentar os inimigos logo de cara e aqueles que gostam Enquanto o desfede agir com calma e em cho de Nadine seja fraco, segredo. Os cenários de as reviravoltas envolvendo combate agora oferecem Rafe e os irmãos Drake são trechos selecionados com bem construídas e justigrama alta que Nate seus ficadas, mas previsíveis acompanhantes podem demais. Se não fosse pelo usar como esconderijo, apoio de seus personaalgo que facilita muito a gens principais e o belo furtividade em espaços contexto histórico, o clímax mais abertos. de A Thief’s End não teria Os adversários tammuita graça. Na verdade, o bém contam com “indicaque mais compensa toda dores de detecção” que, essa aventura está secreta- dependendo da cor, mosmente embrulhada no final tram se eles estão cientes do jogo -- uma surpresa que você está por perto que, após alguns minutos ou que há alguma coisa de frustração, foi capaz de errada. Em estratégias arrancar lágrimas e salvar furtivas, usar o sistema de o game de um encerramarcação é importante mento clichê. para manter o controle de Não foi só em uma onde os inimigos estão panarrativa mais elaborada trulhando. Passar desperque a equipe de desencebido por um combate é volvimento apostou suas uma tarefa complicada em fichas. Uncharted 4 tem Uncharted 4 e por vezes uma porção de novidades me encontrei apertando em suas mecânicas de o novo botão de “reiniciar gameplay, sendo que nem confronto” para tentar todas elas são exatamente provar que era capaz de
avançar sem trocar uns tiros e bombas. Por falar nisso, a mira do jogo foi alterada e oferece um tipo específico de foco para cada arma. Em termos de jogabilidade, essa mudança não afeta muito o combate, mas o fato da mira ficar vermelha quando um inimigo morre é prática e poupa tempo em confrontos mais caóticos. Por outro lado, não conte mais com o rebote de granadas ou o botão de esquiva durante lutas corpo a corpo. A primeira mudança é dolorosa, mas compreensível, uma vez que retorna a dificuldade oferecida por Uncharted: Drake’s Fortune. Já a ausência da defesa no combate físico tira toda a dinâmica e equilíbrio que Uncharted 3 trouxe, entregando um corpo a corpo decepcionante e frustrante.
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Quem deve jogar esse game? Uncharted 4; A Thief’s End é a conclusão obrigatória para os fãs da franquia protagonizada por Nathan Drake. Como este é um jogo focado em sua narrativa, é preciso que você tenha jogado pelo menos os dois últimos games da série para entender o que está acontecendo -- caso contrário, você estará perdendo seu tempo e desrespeitando algo que merecia mais atenção.
Multiplayer Pouco mudou no multiplayer de Uncharted 4 desde que ele foi disponibilizado para testes abertos e fechados no PS4. A principal novidade é a adição de elementos sobrenaturais temáticos de outros jogos da franquia, que são muito mais divertidos do que parecem. Além dos mapas funcionarem para qualquer tipo de jogador -- dos que querem ficar balançando no gancho pra lá e pra cá, aos que investem na querida e velha sniper --, a variedade de personagens jogáveis e customizáveis encoraja o acesso ao modo online de A Thief’s End. Vale notar também que mesmo após terminar a campanha do game, ainda há muito o que fazer por lá. Se você gosta de troféus, então vai querer encontrar os mais de 190 tesouros escondidos pelos capítulos do jogo.
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Concluindo “Sic Parvis Magna”, lema muito citado em Uncharted, significa exatamente a evolução de qualidade nos quase 10 anos entre Drake’s Fortune e A Thief’s End: grandes coisas vêm de pequenos começos. Positivamente diferente de seus antecessores, Uncharted 4 cumpre com a sua proposta de trazer o final definitivo para a história de Nathan Drake. A ideia da Naughty Dog em oferecer uma narrativa mais séria e coesa faz com que este seja o game mais maduro e realista da franquia -- sem desvalorizar suas origens. É claro que ainda temos que desligar o cérebro para tentar acreditar que Nate poderia ter sobrevivido uma queda daquelas, mas há muito menos exageros nas cenas de ação. Mudanças em algumas mecânicas da série podem ser frustrantes para os jogadores veteranos, mas as novidades de furtividade e a adição do gancho são muito mais do que bem-vindas. Após 16 horas gastas no single-player -- sem caçar tesouros escondidos --, Uncharted 4 termina ,sabendo que, existe uma diferença na jornada de seu protagonista, a franquia não acaba por aqui, mas já conseguiu deixar um legado tremendo no gênero de aventura e ação. OTAKU POINT 33
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Gêmeos
ORB Arte: Marcelo Real Roteiro: junior Pereira OTAKU POINT 35
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