Revista Otaku Point - Mar/Abr - Pocket Edition

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Girugamesh Olá, pointers. Hoje falaremos de uma banda que infelizmente entrou em hiatos, mas tem seu nome cravado na história da música japonesa. É uma das bandas mais representativa do visual sei nos anos 2000 e tem vários discos vendidos e aclamados pela crítica. Estamos falando do Girugamesh.

Formação (2003-2006) Girugamesh surgiu na cidade de Chiba. O nome deriva de Gilgamesh, um personagem conhecido da série Final Fantasy. A banda surgiu na época que os membros Shuu (baixo) e Nii (guitarra) ainda estavam no ensino médio. Quando encontraram os membros Satoshi (voz) e Ryo (bateria), a formação finalmente se estabilizou e então eles começaram a fazer shows em 2004. No mesmo ano, conseguiram um contrato com a gravadora Gaina-Japan. Seu primeiro single, Kaisen Sengen, atingiu o décimo lugar das paradas independentes da Oricon.

Em 2005, a banda fez sua primeira turnê pelo Japão. No mesmo ano, eles lançaram seu primeiro DVD, com filmagens da turnê. Logo em seguida, lançaram o EP “Goku -Shohankei Enban-“.

Sucesso internacional (2007 2016) Em 2007, a banda assinou um contrato com a gravadora européia Gan-Shin. A banda fez parte do line de um festival com 9 bandas que aconteceu em Los Angeles, chamado “J-Rock Revolution), tocando na segunda noite com Merry, D’espairsRay e Mucc.

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No versão deste mesmo ano, a banda lançou um EP, “Reason Of Crying”. Em dezembro, a banda lançou o álbum homônimo, “Girugamesh. Em 2008, Girugamesh fez turnês pela Europa e pelo Japão, com a tour intitulada “Stupid Tour 08”. Na Europa, a banda passou pela Alemanha, Franca, Reino Unido, Suécia e Finlândia. Após passar por esses países, a banda retornou ao Japão em Março e finalizou a turnê. Girgugamesh, naquele mesmo ano, tocou no aclamado festival alemão de Heavy Metal chamado Wacken Open Air. Em Julho do mesmo ano, a banda fez uma série de shows no Japão, dividindo palco com bandas como Sel’m, Dogma e Deathgaze. No mesmo mês, o Girugamesh ativou uma versão em inglês do seu site oficial. Logo após isto, a banda lançou seu primeiro álbum em terras Norte-americanas. Em novembro, a banda lançou seu terceiro álbum, “Music”. No primeiro trimestre de 2009, a banda apareceu novamente nos EUA, no evento “Sakura-Con”, em Seattle. Saiu um DVD da turnê deste álbum, intitulado “Crazy Crazy Crazy”, no mês de junho daquele ano. Um mês depois, lançaram o single “Alive”, que foi tocado durante os shows da turnê. Em dezembro daquele ano, eles lançaram seu quarto álbum, “Now”. Em 2010 eles lançaram um álbum ao vivo, “Premium Oneman Show 2010”, gravado no Shinkiba Studio Coast.

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O Single “Color” foi lançado no dia 6 de julho de 2010. No dia 7 de outubro, lançaram o single “Inochi no Ki”. Em setembro daquele ano, tocaram no festival “Abstinence’s Door #005”, promovido pela banda clássica D’erlanger. Junto com Girugamesh, tocaram também as bandas Head Phones President e Defspiral. Em 2011, a banda lançou mais um álbum, “Go”, que incluía os recém-lançados singles, “Color”e “Inochi no Ki”. Nos, mas de abril, a banda retornou aos EUA, para tocar no evento “Anime Boston”. Depois de um hiato de um ano, a banda retornou as atividades em novembro de 2013, sendo headliner de um festival de rock em Macau (China), o “Hush!! Full Band Festival”.


Legado Girugamesh marcou bastante uma geração de fãs com as músicas “Owari to mirai” e “Breakdown”. Algumas bandas brasileiras (uma delas, a nossa paraense Rasengan) tocavam covers dessa banda, que tinha fãs tanto do estilo visual sei quanto dos estilos menos visuais. Suas músicas misturavam bastante elementos de Metalcore, música eletrônica e Nu Metal, algo que se tornou tendência a partir de 2006 mundialmente falando. Porém, Girugamesh tinha um toque especial de fazer essas misturas, bastante melodiosas, cativando o público em geral.

Em setembro de 2014, a banda lançou o mini-álbum “Gravitation”. Depois de mais um ano sem atividades, em fevereiro de 2016 a banda lançou o mini-álbum “Chimera”. No mês de maio, a banda fez uma turnê européia.

É isso aí, pessoal. Esperamos que tenham curtido essa matéria. E não se esqueçam, mandem sugestões sempre, para podermos atender você com o melhor conteúdo relacionado à JRock.

Separação e encerramento das atividades No dia 2 de maio de 2016, a banda anunciou publicamente em sua página no Facebook que eles estavam se separando logo após o último show da turnê, na Zepp DiverCity, em Tóquio, no dia 10 de Julho de 2016. Nenhuma razão específica foi citada. Em sua mensagem, a banda agradeceu pelos muitos anos que os membros estiveram juntos e à toda a fã-base que os acompanhou durante sua trajetória.

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“O Plot Twist monstruoso desse longa dirigido por David Fincher e estrelado por Brad Pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter não será revelado.”

Um dos melhores filmes de todos os tempos, mas que infelizmente muitas pessoas ainda não assistiram - ou por falta de interesse, ou simplesmente por não saberem ao certo do que se trata e da importância que ele tem, ou julgam muito pelo título, imaginando um filme da pancadaria no estilo Van Damme da vida. Nessa primeira sessão “Você já viu esse filme? ”, vou começar a trazer filmes que não fizeram um enorme sucesso de bilheteria, mas um enorme sucesso na crítica especializada e do público em geral, mas que sempre merece ser descoberto por uma nova geração. Essa será uma análise sem spoilers, então pode ler despreocupado, o plot twist monstruoso desse longa dirigido por David Fincher e estrelado por Brad Pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter não será revelado. Hoje é dia de falar do filme cult do final dos anos 90, o “Clube da Luta” (Fight Club).

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Antes de começarmos, temos algumas regras que precisam ser seguidas as riscas: 1. Você não fala sobre o Clube da Luta; 2. Você não fala sobre o Clube da Luta; 3. Quando alguém gritar “pare!” desmaiar, a luta acaba; 4. Somente duas pessoas por luta; 5. Uma luta de cada vez; 6. Sem camisa, sem sapatos; 7. As lutas duram o tempo que for necessário; 8. Se for a sua primeira noite no clube da luta, você tem que lutar. Apesar de parecer com um daqueles clássicos filmes de porrada, por esse primeiro momento e pelo título, quando começamos a assistir vamos percebendo uma profundidade no tema que vai muito além de sangue e violência.

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O comportamento humano é muito explorado, o capitalismo, as condições humanas depressivas, a hipocrisia social, tudo isso e mais um pouco é abordado e transportado para dentro do telespectador criando um clima muito tenso, mas divertido em certos momentos, fazendo você refletir sobre a natureza do próprio eu, do próprio ser humano. A trama nos leva ao narrador da história (Edward Norton, O incrível Hulk) que sofre de um transtorno obsessivo em adquirir produtos de lojas a todo momento, levando-o a ser a vítima do capitalismo, onde muitas vezes é a solução para os problemas graves de insônia que ele passa a enfrentar todas as noites.


Buscando uma solução para essa sua vida muitas vezes tomada pela depressão, ele passa a ir nos grupos de auto-ajuda, para pessoas que sofrem com graves problemas, onde ele busca medir a sua desgraça pessoal com a infelicidade de todos que estão presentes nesses locais. Até que em um desses encontros, ele conhece a misteriosa Marla Singer (Helena Bonham Carter, Sweeney Todd). Então, passa a perceber que essa estranha mulher está fazendo exatamente as mesmas coisas que ele, passando de certa forma a se incomodar com essa situação. Diante disso, ambos entram em um acordo para que cada um deles nunca esteja junto em determinados grupos de apoio, já que seria, para ambos, desconfortável estar no mesmo ambiente. Tudo é uma preparação para a entrada de Tyler Durden (Brad Pitt), a personificação do que o narrador sempre desejava ser, nos fazendo enfrentar nossa vida da forma com que ela merece. Tyler e o narrador (nunca sabemos o exato nome dele em nenhum momento do filme), passam a conviver depois de um tempo, por culpa de um acon-

acontecimento, e juntos passam a tentar enfrentar essa vida criando um clube clandestino, onde o intuito é justamente reunir um grupo de pessoas, das mais varias classes sociais, e reféns desse mundo capitalista - onde precisam ficar em empregos que muitas vezes não são exatamente o que queriam para suas vidas, mas que por necessidade precisam ficar juntos - ou outras classes de pessoas que buscam aproveitar esse lado da vida - com o intuito de partir para a pancadaria. “Clube da Luta” nos traz tantos questionamentos que é impossível assisti-lo sem que balancemos as estruturas de nossos conceitos mais enraizados e que nossas reflexões queiram quebrar as grades de nossas percepções, alcançando níveis cada vez mais profundos. A direção de fotografia é impecável, a atuação do trio principal é perfeita, mostrando grande sintonia entre todos. O roteiro tem a técnica do plot twist, mostrando uma reviravolta surpreendente, onde você, mesmo assistindo o filme novamente e já conhecendo o final, ainda fica espantado pois percebe que todas as pontas do quebra-cabeça já estavam sendo montadas desde início do filme. Clube da Luta não é apenas um filme de porrada, como já foi citado, mas sim uma grande reflexão sobre a nossa existência e como podemos viver nessa constante rotina, onde estamos cercados por um mundo cada vez mais dominado pelo capitalismo. Será que somos escravos dessa sociedade para sempre?

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COMO EXPLICAR A INFLUÊNCIA? É incrível ver como histórias escritas no início do século passado continuam influenciando novas histórias até hoje. Mas, por que motivo isso acontece? Os textos de Lovecraft são difíceis de se ler, já que foram escritos em 1900, com um inglês bem culto e para um grupo bem especifico de pessoas. Isso faz os textos terem um alcance, tanto hoje quanto antigamente, muito pequeno. H. P. Lovecraft foi um escritor estadunidense que viveu entre os anos de 1890 a 1937. Ele ficou conhecido por revolucionar o gênero de terror na literatura, adicionando elementos fantásticos. Antes, esses elementos eram encontrados apenas em obras de ficção-cientifica e fantasia. Se inspirando muito no escritor britânico Edgar Allan Poe, Lovecraft costumava escrever “Terror Cósmico” ou “Cosmicismo”, que consistia em ver que a vida nunca poderia ser entendida pelo homem e que o universo é grande demais e hostil para os interesses do mesmo, transmitindo isso para o terror em seus contos e livros. Porém, algo que começou simples se tornou maior com o passar do tempo. Lovecraft iniciou um grupo de histórias que, posteriormente, começaram a ser classificadas como “Cthulhu Mythos” - que é basicamente um grupo de história que usa as ideias e criaturas criadas por Lovecraft, e não precisam ser escritas por ele. Com isso, até os dias de hoje vemos historias sendo escritas no Cthulhu Mythos ou usando ideias desses mitos como referência.

E, além disso, o “terror” nos livros não é algo que pode ser visto, é como se quase tudo estivesse escondido nas sombras e só ouvimos os barulhos ou vemos uma silhueta de uma criatura - isso se conseguimos vê-lo -, é um terror de atmosfera, e não de susto. É isso que faz essas histórias serem tão famosas até hoje: não por falarem de monstros extradimensionais ou seres que consegue te matar só com um olhar, eles usam o medo do desconhecido. REFERÊNCIAS Sendo uma obra tão famosa, não é de se espantar que várias outras obras referenciem ou se inspirem em Lovecraft. Além de vários jogos, filmes e séries baseados em suas obras, temos aquelas que usam alguns de seus elementos. Essas referências acontecem principalmente em séries e jogos.

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SÉRIES

GAMES

Nos animes Fate/Zero e Digimon Adventure 02, temos algumas referências à Lovecraft. Em Digimon, no episódio 13, temos a personagem Kari indo para uma dimensão paralela onde se ouve uma voz e se vê um monstro gigante no horizonte.

No jogo Call of Duty: Black Ops III, na campanha Zombies, o último chefe e o causador de todos os problemas é o próprio Cthulhu.

Já em Fate/Zero, o vilão principal da primeira metade do anime, o vilão Caster, invoca um monstro de outra dimensão chamado “Ph’nglui mglw’nafh Cthulhu R’lyeh wgah’nagl fhtagn”, baseado nas criações do autor. A série True Detective tem toda a sua primeira temporada com elementos baseados no Cthulhu Mythos, mais prescisamente, em um livro chamado “O Rei de Amarelo”, de Lovecraft.

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Outro jogo que também usa elementos de Lovecreft é Bloodborne, além de algumas ideias, muitos inimigos e chefes desse jogo tem seu visual inspirado nas divindades criadas a partir dos contos de Lovecraft. Para finalizar, a última expansão que chegou em abril para o jogo de cartas Heartstone, que vai se chamar Whispers of the Old Gods tem cartas e ideias baseadas no universo de Lovecraft.


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De novo, mais uma vez. Agora vai Perdidos no espaço ganha uma nova versão pelas mãos da empresa Netflix, após 20 anos do lançamento do filme homônimo, e 50 anos do ultimo episódio da série de televisão (19651968). Vemos mais uma vez a história da família Robinson em uma visão atualizada sobre os incidentes que aconteceram, desta vez pelo olhar de Matt Sazama e Burk Sharpless. Perdidos no Espaço ambienta-se em uma época 30 anos no futuro, onde o planeta terra está em processo de aparente devastação que ameaça a sobrevivência de gerações futuras. Neste cenário a população tenta colonizar o espaço, mais especificamente, o planeta Alfa Centauro, quando um imprevisto ocorre durante o trajeto fazendo com que os protagonistas mudem seu percurso e caiam em um planeta alienígena desconhecido.

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A série conta com excelentes efeitos especiais e práticos, descrevendo em certos momentos um futuro possível, com utilização de tecnologias já conhecidas na nossa geração, porém, apresentando conceitos ainda distantes de nossa realidade, mas justificados no decorrer da série. Nesta nova versão, também é possível aproveitar a composição e fotografia, onde a séria apresenta cenários incríveis de um planeta alienígena que poderiam muito bem ser printadas e penduradas na parede de casa. O roteiro, muitas vezes com ideias geniais e excelentes aproveitamentos para as situações, em certos momentos apresenta saídas pobres e sem sentido, causando um misto de “eu quero ver mais dessa história” e

“eu não gosto do que está acontecendo”. Mas não se engane, esses momentos “de baixa” não diminuem a qualidade do enredo, fazendo com que cada episódio nos deixe com mais vontade de seguir para o próximo, nos prendendo à história e quase forçando a assistir as 10 horas de história divididas em 10 episódios.

A partir deste momento do texto será feita uma análise maior da história e conterá SPOILERS. A versão de Perdidos no Espaço não é simplesmente uma versão da série/filme com novos efeitos especiais, não há mais uma família perfeita e unida para vencer as dificuldades, ao invés disso, encontramos uma família a beira da ruina, com crianças tentando não ficarem abaladas com a possível e quase inegável separação dos pais, porém, a situação vai se revertendo aos poucos a


Han Solo

mais perceptíveis foram:

Estão perdidos, mas não sozinhos Enquanto no filme de 1998 conta a história da família Robinson isolada lutando por suas vidas, nesta nova versão vemos várias pessoas que participaram do mesmo acidente de percurso e estão, juntos tentando sair do planeta. medida que a união de todos é necessária para a sobrevivência da família, para isso, o roteiro força momentos de isolamento dos pais para uma avaliação do relacionamento entre eles, porém, esses momentos servem para aprofundar e desenvolver tanto os personagens individualmente, como aproximação dos mesmos. Ocorreram outras mudanças na história além da troca de uma família estabilizada para uma família com problemas, podemos observar que os problemas não alcançaram somente a família Robinson, as mudanças

No decorrer da série descobrimos que não só é uma nova chance para humanidade fora do planeta Terra, mas um total recomeço, onde serão estabelecidas novas lideranças, normas e justiça, pois dentre colonizadores há um que foi escolhido por votação para ser o líder no novo mundo, porém, não há um aprofundamento sobre essa parte da história.

Um contrabandista que só ajuda os outros em troca de dinheiro, que tem conhecimentos sobre naves espaciais e uma companhia não humana... pena que galinhas não tem capacidade de segurar e atirar com bestas. Para a perfeita comparação deste personagem da série com o Han Solo só faltou o conhecido diálogo: - Eu te amo - Eu sei

Não há mais um vilão..., mas uma vilã Diferente das versões anteriores, onde havia um antagonista conhecido por Dr. Smith, o vilão foi trocado por uma vilã, mas que continua a esconder suas motivações e sua identidade. Esta escolha por trocar o sexo do personagem não interferiu em nada no desenvolvimento da série, pois tanto a história desenvolvida quanto o a atriz (Parker Posey) encaixaram perfeitamente nesta nova versão.

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Alienígenas desde o começo

CONCLUSÃO

Certo, a existência de vida alienígena na história de Perdidos no Espaço não é novidade, porém, ocorreu a troca de origem do robô-amigo de Will Robinson, agora sendo um robô alienígena. O quanto isso se encaixa na história e diminui os buracos na lógica do roteiro é incrível. Seres humanos, em um futuro que ainda se espera mais de uma hora para uma impressora 3D imprimir uma ferramenta simples, serem os mesmo seres humanos viajando pelo espaço e ainda se desenvolverem a ponto de criar uma máquina humanoide com IA (suficiente para ser um personagem na série) não faz sentido, porém, utilizaram como saída tecnologia extraterrestre, que encaixou perfeitamente nas quatro maiores necessidades do enredo: a motivação para a saída do planeta Terra, a capacidade de viagem espacial, o acidente de percurso e a existência de um robô super-avançado nas mãos de uma única família.

Assistam a série, a Netflix conseguiu produzir mais uma vez uma série bem feita, que sabe desenvolver bem a história, mesmo com um vacilo ou outro a série agrada e prende muito a atenção de quem assiste. Existem pontas soltas? Sim, mas o final da série deixa em aberto a possibilidade de outra temporada e a expectativa de maior aprofundamento da história e mais novidades.

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Girl Power! Sabemos que desde o início da humanidade, por algum motivo, a mulher era uma “raça inferior”. Dizem que saímos da costela de Adão, nos arrastavam pelos cabelos para as cavernas, nos obrigaram a ser donas de casas e esposas exemplares, tentaram nos impediram de conquistar nosso espaço no mercado de trabalho ou assumir papéis importantes e relevantes na sociedade, enfim. Como não poderia deixar de ser, essa realidade é refletida nos produtos criados pela cultura pop. Os quadrinhos são um exemplo: eles iniciaram usando a boa e velha submissão das personagens femininas, nos retratando como meras donzelas em perigo que só tinham o papel de ser a amante do protagonista (homem).

Porém, certo dia um santo percebeu que a mulher pode ser muito mais que uma amante, e aí começaram a aparecer em papeis mais relevantes até conseguirem a posição de destaque: as heroínas. E vilãs também, claro. Um exemplo disso é a Mulher-Maravilha. Quer salto maior que sair de dona de casa e namoradinha qualquer para uma guerreira amazona tão forte que concorre de igual pra igual com um Deus alienígena que tem Super no nome? Segundo o criador da heroína, William Moulton Marston, ela era “o tipo de mulher que deveria governar o mundo”. Tudo bem que não chegou a tanto, mas que ela contribuiu para a mudança isso é fato.

Depois da Maravilha surgiram outras personagens como Batwoman, She-Hulk Mulher-Gato e Mulher Gavião. No entanto, mesmo com a popularidade de heroínas crescendo, o machismo se fez presente e não só em forma de comentários grosseiros, mas na própria personificação da mulher nos quadrinhos: especialmente nos dias de hoje elas sempre são desenhadas com curvas extremamente apelativas e sem noção, transmitindo pura sensualmente. Obviamente que esse retrato cartunesco foi representado na TV de forma fiel, porque sex appeal vende, né?

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Mas esse novo perfil de mulher demorou para aparecer na TV e mesmo aparecendo, não se consolidou e popularizou rapidamente como os tradicionais heróis másculos como o Batman, Homem de Ferro, Hulk e o próprio Superman, por exemplo, que acompanhamos com frequência nas telinhas – especialmente nos últimos 10 anos. Felizmente de uns poucos anos pra cá a indústria cinematográfica parece ter percebido que os tempos mudaram. Hoje as mulheres têm espaço para expor a insatisfação em serem representadas de forma errônea e podem reivindicar seu espaço no mundo – nerd, inclusive. Assim surgiram as demandas pela transposição das heroínas dos quadrinhos para o universo televisivo/cinematográfico, que começou provavelmente (contando com um certo nível de qualidade e popularidade) com a Viúva Negra, dos Vingadores. A aparição da personagem na TV foi uma grata surpresa para os fãs, mas

nenhuma popularidade a impediu de sofrer com o preconceito machista e assim ela chegou até mesmo a ser cortada da linha de brinquedos infantis do filme Vingadores: Era de Ultron. Apesar disso, e mesmo não causando um burburinho de proporções intergalácticas, a pequena participação da Viúva e a resposta dos fãs parece ter feito os produtores de filmes nerds começarem a perder o medo de investir em protagonismo feminino e aos poucos elas vão aparecendo. Um grande exemplo disso na TV é a Supergirl, a prima do clássico Superman, que conseguiu uma série própria – nada muito excelente, mas aborda bem as mulheres independentes e poderosas para um público meio adolescente. Quer outro exemplo ainda melhor? Olhem a personagem Jessica Jones, que também ganhou uma série pela Netflix, e diferente da prima do Super, mostra sem pudor e enfeites (para adultos) a história de uma mulher problemática e triste, mas inteligentíssima e poderosíssima. Além delas também podemos observar o caso explícito de feminismo nerd da Imperatriz Furiosa, de Mad Max: A Estrada da Fúria, que deu um show de girlpower e simplesmente roubou a cena o filme todo. Ah.. what a lovely woman. Agora, se vocês querem um exemplo bom mesmo para entender o quanto a mulher é subestimada, as vezes submissa e compreendida como inferior, desde o bendito início dos tempos, assistam Agent Carter. Todos os clichês dessa história e a

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luta da raça é muito bem representada na série – é quase uma baita aula de história nerd. Agora, um caso bom mesmo para entender o medo do investimento no poder feminino nerd na TV é visto na participação da própria (e nova) Mulher-Maravilha, que foi introduzida no filme dos famosos heróis Batman vs Superman como um teste de sua popularidade, para só depois ter seu filme solo garantido. Mas não vamos esquecer que temos ainda a prova viva de que mesmo com personagens populares aparecendo nas telinhas e a liberdade que as mulheres têm hoje para se manifestar, nem sempre somos ouvidas. Quer mais um exemplo? Olhem a Arlequina, do vindouro filme Esquadrão Suicida. A personagem, que teve sua origem como uma palhacinha/boba da corte lunática e amorosa, foi representada na TV de uma forma mais sensualizada – apelando para o fan service, dizem por aí – o que tirou a paz das fãs conservadores mas levou aos delírios os fãs apaixonados. Enfim, percebemos então que mesmo para as moças que já têm legiões de fãs, ter um filme ou série própria é um grande desafio e por vezes quando elas têm, a cultura do machismo prevalece. Mesmo que já tenhamos dado um passo a frente com séries como Orange is the New Black, Scandal, How to Get Away with Murder, The Good Wife e The 100, entre outras, é nítido que a reintrodução de super-heroínas na TV e cinema é um momento importante da atualidade: isso abre espaços para que as discussões importantíssimas continuem e nos fazem perceber que as mudanças estão sim acontecendo. É imprescindível, em um universo considerado predominantemente masculino como o dos super-heróis, as mulheres ganharem também sua representatividade. Merecemos o protagonismo, seja na tv, cinema, quadrinhos ou vida real. Acredito que a questão principal é produzir conteúdo de qualidade que agrade ambos os gêneros, independente de idade, e mostrar que não importa o gênero da protagonista, o que realmente faz a diferença são boas histórias e

bons personagens que cativem qualquer tipo de audiência. No mais, é isso. Estamos vivendo um novo tempo e já era hora de dar oportunidades para as mulheres salvarem ao mundo. Espero que isso continue. Obviamente, há muito a ser feito, principalmente no que diz respeito a preconceito nas histórias de super-heróis em geral: faltam mais heróis negros, gays, lésbicas, trans, etc., mas a luta segue e enquanto a humanidade se transforma aos poucos, nos resta aproveitar essas lindas nas telinhas e continuar impondo respeito no planeta, para as mulheres e para todos, porque o ideal é vivermos em igualdade, né? Fica a reflexão e até a próxima. ;)

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Geekerela Olá meus amores! hoje tem resenha novinha deste livro maravilhoso que é Geekerela.

Nota 5/5 Siga @bristolsbooks no Instagram!

Este livro foi um dos mais lindos que já pude ler, a autora te traz lições e valores, como a coragem e a amizade, o fato de que família não é somente forjada por laços de sangue, mas sim por pessoas que te apoiam, te ajudam e te erguem quando você precisa. Nesta comédia romântica , vemos o conto da Cinderela recriado de forma moderna e bastante original. Temos Elle, a nossa princesa geek, ela é uma órfã que mora com a madrasta Catherine e as gêmeas Chloe e Calliope. Catherine tem muitos ressentimentos com Elle, Chloe é o mal em pessoa e sempre quer passar por cima de todos, mas Calliope tenta fugir da sombra da mãe e da irmã. Elle se sente perdida sem o seu pai que era o seu maior Porto seguro e que passou para ela a paixão pelo seriado Starfield, ela acredita ser a coadjuvante da sua história e se sente perdida em uma rotina de abusos dentro de casa. Temos Darien Freeman, nosso príncipe, que vive um momento de fama repentina e que tem como empresário um pai autoritário e abusivo, tudo que Darien mais quer é poder ser ele mesmo, poder sair um pouco da sua máscara de ser o ator do momento. Os dois estão

buscando escrever sua própria história e tomar as rédeas do seu próprio destino e por engano o universo os une, transformando a vida dos dois e fazendo do amor o impulso mais bonito para a coragem. A nossa fada madrinha é Hera , que comanda o Food Truck Abóbora Mágica, uma fada madrinha estilista e com um estilo único se torna a melhor amiga de Elle , conquistando também nossos corações . Em uma história divertida e romântica , com encontros e desencontros de parar o coração , cenas emocionantes , beijos que te levam a outra galáxia , melhores amigos que entram na batalha com você . A autora nos mostra que não importa qual mundo Mágico você faça parte, seja Nárnia, seja Hogwarts, seja a Terra Média, você sempre vai ter um lugar para se encaixar, sempre vai ter pessoas para abraçar os mesmos sonhos. Um lugar onde tudo é possível, onde você possa ser quem você quiser e que te dê a coragem de seguir seus sonhos até a galáxia mais longe.

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