Ottica Art Magazine! #7

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Arte MULTIMIDIA






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O Mestre da Luz

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Carlos Ebert e sua produção de vida na câmara escura Carlos Ebert, é carioca, nasceu no Rio de Janeiro, mas foi em São Paulo que esse mestre da fotografia, criou seu maravilhoso repertório de imagens. Seu primeiro contato com a fotografia foi aos 17 anos, porém como todo fotografo nato, sua relação com a imagem, aconteceu muito cedo, quando ainda era um garoto, e passava suas férias em uma barraca feita com uma lona, no quintal de sua casa em Petrópolis-RJ, universo que Carlos Ebert observava a natureza. Leitor voraz, rodeado por livros graças aos seus familiares, quase todos professores, atribui o desenvolvimento de sua memória visual ao hábito de ler. Desde de garoto, gostava de cinema, com um gosto muito eclético, assistia filmes de faroeste, comédia, chanchadas, e não perdia um filme do Oscarito e Grande Otelo

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. Ingressou na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde conheceu Claudio Kubrusly, fotografo que também estava cursando arquitetura, que lhe passou dicas elementares de fotografia, pois nessa época ele se virava com as bulas que vinham nos filmes. Na faculdade de arquitetura, trocou a prancheta, régua e compasso pela câmera, e criou um Cineclube, e produziu um filme com colegas da faculdade, o que lhe rendeu uma experiência de cineasta experimental, um aspirante a cineasta. Trancou a matrícula na faculdade de arquitetura, e mudou- se para São Paulo, onde estudou cinema na “Escola Superior de Cinema São Luiz”. Os três primeiros anos do curso de cinema eram muito teóricos, e a vontade de Ebert de pegar uma câmera e sair filmando era grande, e a escola não estava proporcionando isto, com sua grade curricular, logo, Ebert juntou alguns colegas mais interessados em filmar, e criaram uma cooperativa, um grupo de alunos cineastas e produziram filmes em 8mm. Deste grupo, participaram cineastas como a Ana Carolina, Carlos Reichenbach, entre outros. Esta convivência com esse grupo, experimentando a linguagem cinematográfica, junto à experiência de ter assistido ao filme “O Eclipse”, do diretor italiano, Michelangelo Antonioni, foram cruciais na escolha de que caminho iria seguir profissionalmente. Carlos Ebert, começou sua atividade profissional em 1966 como repórter fotográfico, tornouse operador de câmera e diretor de fotografia em 1968 e diretor em 1970. No final dos anos 60, Carlos Ebert conhece Rogério Sganzerla, que na época era jornalista e crítico de cinema do jornal “O Estado de SP”. Rogério Sganzerla já tinha escrito o roteiro do filme “O Bandido da Luz Vermelha”, que foi um dos expoentes do cinema marginal. O movimento do cinema marginal, teve sua fonte de inspiração, no filme “A Margem” (1967), dirigido por Ozualdo Candeias. Um filme grotesco e irônico que definiu os moldes do que futuramente se chamaria cinema marginal. O Filme “O Bandido da Luz Vermelha”, foi vencedor do Festival de Brasília, em quatro categorias: melhor figurino, melhor diretor, melhor montagem e melhor filme. Fez a fotografia tanto de longas como de curtasmetragens, entre tantos, vamos citar; O rei da vela (1983), de José Celso Martinez Corrêa e Noilton Nunes, e Fé (1998), de Ricardo Dias. Dirigiu “República da Traição”. Fez também Direção de fotografia para televisão, como a de, O povo brasileiro (2000), ganhador do Grande Prêmio Cinema Brasil de TV em 2001. São muitos prêmios, muitos filmes, documentários, programas para TV, videoclipes, videoart, trabalhos em streaming na internet, e etc. Neste link, todos podem ver sua vasta produção: carlosebertcinematographer.blogspot.com.br

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Paulistanos S達o Paulo, Brasil. Agosto 2010

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MASP - São Paulo São Paulo, Brasil. Década de 70

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Avenida 9 de julho SĂŁo Paulo, Brasil. DĂŠcada de 70

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Praça Roosevelt São Paulo, Brasil. Década de 70

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Black Power São Paulo, Brasil. Década de 70

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Pessoas - São Paulo São Paulo, Brasil. Década de 70

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Vale do AnhangabaĂş SĂŁo Paulo, Brasil. Fevereiro 2014

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O que aconteceu? São Paulo, Brasil. Década de 70

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? - São Paulo nos anos 70 São Paulo, Brasil. Década de 70

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Na Praia II Guarujá, São Paulo, Brasil. Década de 70

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1 e 2 - Renato Borghi - O Rei da Vela Rio de Janeiro, Brasil. DĂŠcada de 70

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Coveiros Rio de Janeiro, Brasil. Março 2010. Cemitério do Caju.

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Ciclista na praia. Rio de Janeiro, Brasil. Janeiro 2010

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1-Tocado Rio de Janeiro, Brasil. Janeiro 2010 2-O foli達o Rio de Janeiro, Brasil. Janeiro 2011 3-Sozinha Rio de Janeiro, Brasil. Janeiro 2011 4-Rio pelo aeroporto Rio de Janeiro, Brasil. Abril 2009

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Barco de Alcântara Baía de São Marcos, Alcântara, Maranhão, Brasil 1976


Barco de Alcântara II Baía de São Luís, Maranhão, São Marcos , Brasil 1976.

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Coreto com fuscas São Luís, Maranhão. Brasil 1976


A pedinte e a comida. São Luís, Maranhão, Brasil 1976

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1 e 2 - Procissão de São Benedito São Luís, Maranhão, Brasil. 1976

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Tirando uma soneca São Luís, Maranhão. Brasil 1976

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1 e 2 - Brincando com fogo São Luís, Maranhão. Brasil 1976

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1-Patagonia V 2-Patagonia VII

3-Puerto Piramides Patag么nia Argentina. 1972

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1-Entre o vão São Luís, Maranhão Brasil 1976 2-Reabastecimento balsas maranhão garoto Balsas, Maranhão. Brasil 1976

3-No mercado 9 CEASA, São Paulo. Brasil Década de 70 4-Carpe diem Benguela, Angola, outubro 2007

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1-Cabelleireiro Lisboa, Portugal. Setembro 2007 2-Skate e bicicleta ExperiĂŞncia formal em acompanhamento, com o obturador lento 3-Crema fresca Santiago, Chile. Inverno 1972

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1-M Sur Club Santiago, Chile. Inverno 1972 2-Esquina em Santiago Santiago, Chile. Inverno 1972 3-Escadas no hotel Santiago, Chile. Inverno 1972

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Katia Furac達o - Enterteiner Rio de Janeiro, Brasil. Janeiro 2011

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Paulista com Augusta Av. Paulista com Rua Augusta. S達o Paulo, Brasil, Janeiro 2008

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Cruzamento em cores S達o Paulo, Brasil. Abril 2013

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1-Homens trabalhando S達o Paulo, Brasil. Fevereiro 2012 2-Liberdade para as plantas S達o Paulo, Brasil. Novembro 2011

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1-Pessoas que nunca se curam São Paulo , Brasil. Março 2013 2-Noiva solitária II São Paulo, Brasil. Outubro 2007

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Sagrada FamĂ­lia em uma cova Outubro de 2015

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Capela S達o Paulo, Brasil. 2009

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Lobo e a Branca de Neve Curitiba, Paranรก. Fevereiro 2011

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Aulas de piano S達o Paulo, Brasil Janeiro de 2007

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Escadarias do Savoy Hotel Buenos Aires, Argentina. Setembro 2013

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Amanhecer chuvoso Curitiba, Paranรก Brasil;. Maio 2010

Em um dia chuvoso Curitiba, Paranรก Brasil. Maio 2010

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Lagoa Rodrigo de Freitas Rio de Janeiro, Brasil. Abril 2014

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1-Contra o cĂŠu Rio de Janeiro, Brasil. Janeiro 2011

2-Lagoa a noite Rio de Janeiro, Brasil. Janeiro 2011

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Corcovado Rio de Janeiro, Brasil. Fevereiro 2012

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1-Palmeiras Imperiais Rio de Janeiro, Brasil. Janeiro 2012

2-A pedra e o apedrejado Rio de Janeiro, Brasil. Janeiro 2011

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Parque à tarde São Paulo, Brasil. 2008

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Mais amor por favor S達o Paulo, Brasil. Novembro 2010

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Rua Teodoro Baima S達o Paulo, Brasil. Setembro 2012

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Saída São Paulo, Brasil. Maio de 2012

Dentro do túnel Curitiba, Brasil. Fevereiro 2011

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Oremos Campinas, S達o Paulo, Brasil. Novembro 2014

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1-Centro da Cidade, Domingo de Manh達 S達o Paulo, Brasil. August 2010 2-Nosso Senhor do Arame Farpado S達o Paulo, Brazil. Janeiro 2012

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Na varanda Salvador, Bahia. Novembro 2008

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Salvador, Bahia. Julho 2014

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Marcia Marcia. DĂŠcada de 70

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Dançarina Regina. Década de 70

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Elke Maravilha - Enterteiner Rio de Janeiro, Brasil. Janeiro 2011

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Rosely Tangencial SĂŁo Paulo, Brasil. DĂŠcada de 70

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Satyros Pietรก Teatro ainda, do Grupo Experimental dos Satyros, Sรฃo Paulo, Brasil. Dezembro 2004

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Rita

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Esse é o cara São Paulo, Brasil. Outubro 2008

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Celia

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Me de um abraรงo

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LetĂ­cia Sabatella - Atriz Curitiba, ParanĂĄ. Junho 2010

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Esther Góes – Atriz O Casamento do Pequeno Burguês São Paulo, Brasil. Década de 70

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Ney Matogrosso Cantor / Compositor SĂŁo Paulo, Brasil. DĂŠcada de 70

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Caetano Veloso Cantor / Compositor São Paulo, Brasil Década de 70

Milton Nascimento Cantor / Compositor São Paulo, Brasil. Década de 70

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Astor Piazzola – Musico / Compositor Buenos Aires, Argentina DÊcada de 70

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Rogério Sganzerla - Cineasta São Paulo, Brasil. Década de 70

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Pol贸poli fantasma Meu velho amigo Claudio Pol贸poli, agindo como um fantasma nas escadas do meu por茫o. Janeiro 2009

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José Cândido de Carvalho Escritor Brasileiro Itacoatiara, RJ, Brasil. Década de 70

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Claudete Pereira Jorge - Atriz Curitiba, Brasil. Novembro 2013

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Cristiano Mascaro em casa S達o Paulo, Brasil. Julho 2014

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Emanoel Araújo – Artista Visual Salvador, Bahia. Julho 2014

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Marcelo Machado & Jose Roberto Aguillar S達o Paulo, Brasil. Julho 2014

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Composição São Paulo, Brasil. Década de 70 Abelardo Alves Netto, Errol Sasse e Carlos Ebert

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Rita & Juju

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Meu pai nos seus 94 anos ... Rio de Janeiro, Brasil. Outubro 2010

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Na expectativa do parabéns para você São Paulo, Brasil. Agosto 2012

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Carlos Ebert, foi fundador e primeiro presidente, da ABC, associação Brasileira de Cinematografia (2000/2002). Desde 1970 dedica-se também ao ensino da fotografia para cinema. Ministrando cursos em diversos lugares. Carlos Ebert é uma pessoa muito interessante, um educador nato, com tantos conhecimentos. Carlos Ebert, tece imagens diariamente, com seu “diário de bordo”, sua câmera fotográfica compacta, ou seu smarthphone, onde registra suas experiências visuais, criando um corpo de imagens, que o ajuda na formação de uma cultura visual, que constitui seu acervo fotográfico. Belas narrativas, que revelam fotogenias, moldam corpos imateriais, costuram significados, capturam rastros de sombras, combinam nuances de cor, revelam as doçuras no silêncio de uma metrópole corrida, cheia de urgências ... Carlos Ebert, posta suas imagens diariamente no seu Instagram (instagram.com/carlosebert), como ele mesmo diz: “Imagens com perspectivas novas, olhar não convencional, para coisas convencionais”. Carlos Ebert cria edificações de um cotidiano invisível para a maioria, cria uma atmosfera nova, habita no tempo, disparando como prática, poesia visual!

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Blogspot: carlosebertcinematographer.blogspot.com.br

Flicker: flickr.com/photos/42042512@N00

Istagram: instagram.com/carlosebert

Facebook: facebook.com/carlosebertfotografia

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mĂŠtrica mĂ­nima (red inside), 2015 Jornal sobre linho [Newspaper on linen] 27 x 348 x 4 cm

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mĂŠtrica mĂ­nima (red inside), 2015 (detalhe | detail)

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mĂŠtrica mĂ­nima (blue), 2015 Jornal sobre linho [Newspaper on linen] 81 x 81 x 4 cm

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1-métrica mínima (beauty), 2015 Jornal sobre linho [Newspaper on linen] 7 x 121 x 4 cm 2-métrica mínima (op), 2015 Jornal sobre linho [Newspaper on linen] 9,5 x 272,5 x 4 cm

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1-métrica mínima (outcast), 2015 Jornal sobre linho [Newspaper on linen] 9,5 x 160 x 4 cm 2-métrica mínima (champion), 2015 Jornal sobre linho [Newspaper on linen] 10 x 217,5 x 4 cm

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1-métrica mínima (number 9), 2015 Jornal sobre linho [Newspaper on linen] 9,5 x 72 x 4 cm

2-métrica mínima (leveled at the top), 2015 Jornal sobre linho [Newspaper on linen] 9,5 x 280 x 4 cm 3-métrica mínima (unfinished), 2015 Jornal sobre linho [Newspaper on linen] 7 x 117,5 x 4 cm

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Quadrinhos triangulares, 2015 Jornal sobre papel [Newspaper on paper] 56 x 77 cm

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Free Style, 2015 Jornal sobre papel [Newspaper on paper] 77 x 56 cm

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Fácil, Médio, Difícil, 2015 Jornal sobre papel [Newspaper on paper] Tríptico [Triptych] | 36 x 51 cm cada [each]

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Fácil, Médio, Difícil, 2015 (detalhe | detail)

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Números, 2015 Monotipia [Monotype] Tríptico [Triptych] | 34,5 x 24 cm cada [each]

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NĂşmeros, 2015 (detalhe | detail)

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Ilustração para um poema, 2015 Jornal sobre papel [Newspaper on paper] 77 x 56 cm

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Galpรฃo Fortes Vilaรงa

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O retorno dos geniais cavaletes de vidro desenhados por Lina Bo Bardi. Adriano Pedrosa ao assumir a diretoria artística do MASP, propôs para 2015, uma reavaliação do acervo do Masp, e sua história. A história do MASP e sua essência arquitetônica proposta por Lina Bo Bardi, foi remover as obras das paredes, e colocá-las sobre suportes transparentes de vidros, sustentados por uma base de concreto, que espalhados livremente pelo maravilhoso e amplo espaço do museu, no segundo andar, convidavam os espectadores, à uma visita livre, com autonomia para decidir o próprio percurso. Adriano Pedrosa e a equipe curatorial composta por Tomás Toledo, Luiza Proença, e Fernando Oliva, decidiram entre outras coisas resgatarem a bela solução de Bo Bardi, e com ajuda da equipe do escritório METRO Arquitetos e Associados, responsável pelo projeto expográfico do MASP, reconstruíram os mais de cem cavaletes desenhados por Bo Bardi. Foi feita uma extensa pesquisa histórica e levantamento das peças remanescentes da primeira montagem, mantendo todos os princípios e materiais originais: Cubos em concreto, cunha em madeira, pele de borracha, vidro temperado com furos, porém foram aperfeiçoados alguns detalhes do sistema devido aos novos materiais e tecnologias que possuímos atualmente, como a padronização do sistema de fixação das obras ao vidro, além da incorporação da possibilidade de inserir calços em neoprene, o que permite nivelar as peças e amortecer vibrações que são prejudiciais às obras. Com quatro tamanhos, conforme os desenhos originais de Lina (sendo que um deles nunca havia sido, de fato, construído), todos os vidros possuem furos em alturas padronizadas e, por meio de barras metálicas, é possível ajustar as obras aos cavaletes – uma flexibilização em relação ao modelo anterior, em que cada obra tinha seu respectivo vidro com furação própria.

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Anteriormente, o projeto de distribuição do acervo, criado por Lina Bo e Pietro Maria Bardi, as obras eram organizadas por escolas artísticas ou por regiões. No projeto atual, as obras estão distribuídas e organizadas cronologicamente, da mais antiga à mais recente. Essa nova proposta curatorial propõe que obras de diferentes regiões e culturas se misturem e dialoguem no decorrer da exposição, mostrando ao público a abrangência do acervo do museu, que possui obras de diversos períodos e escolas, tais como, produções brasileiras, europeias, africanas, asiáticas e das américas. No verso, serão exibidos novos textos sobre as obras e seus autores, além da ficha técnica, contendo informações como nome do artista, título, data e técnica.

A obra mais antiga na mostra é a estátua da deusa Higeia, e a mais recente, o Tempo suspenso de um estado provisório (2011), de Marcelo Cidade. Entre elas, trabalhos de Andrea Mantegna, Giovanni Bellini, Sandro Botticelli, Jacopo Tintoretto, Ticiano, El Greco, Diego Velázquez, Rembrandt, Nicolas Poussin, Frans Post, Jean-Baptiste-Siméon Chardin, Francisco Goya, Jean-August-Dominique Ingres, Eugène Delacroix, Victor Meirelles, Paul Cézanne, Pierre-Auguste Renoir, Édouard Manet, Edgar Degas, Almeida Júnior, Vincent van Gogh, Claude Monet, Auguste Rodin, Pablo Picasso, Anita Malfatti, Amedeo Modigliani, Henri Matisse, Lasar Segall, Vicente do Rego Monteiro, Fernand Léger, Emiliano Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho, Ernesto De Fiori, Candido Portinari, Alfredo Volpi, Agostinho Batista de Freitas, Maria Auxiliadora, Djanira da Motta e Silva e Rubens Gerchman. Com este belíssimo acervo em sua original roupagem, os cavaletes de vidro, ficou ainda mais convidativo visitar o Masp, e apreciar suas obras.

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Vista da pinacoteca do MASP na avenida Paulista, dĂŠcada de 1970, Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi.

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Vista da pinacoteca do MASP na Avenida Paulista, dĂŠcada de 1970

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Vista da pinacoteca do MASP na avenida Paulista, dĂŠcada de 1970, Acervo MASP.

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Vista da pinacoteca do MASP na avenida Paulista, dĂŠcada de 1970, Acervo MASP

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Endereço: Av. Paulista, 1578, São Paulo, SP Tel.: (11) 3149-5959

www.masp.org.br facebook.com/maspmuseu twitter.com/maspmuseu instagram.com/masp_oficial

Horários: terça a domingo: das 10h às 18h (bilheteria aberta até 17h30) quinta-feira: das 10h às 20h (bilheteria até 19h30) Ingressos: R$ 25,00 e R$ 12,00 (meia-entrada) O MASP tem entrada gratuita às terças-feiras, durante o dia todo (10h às 18h). O ingresso dá direito a visitar todas as exposições em cartaz no dia da visita. Estudantes, professores e maiores de 60 anos pagam R $12,00 (meia-entrada). Menores de 10 anos de idade não pagam ingresso. O MASP aceita todos os cartões de crédito. Acessível a deficientes, ar condicionado, classificação livre.

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Paisagens construídas acontece do olhar cotidiano de 2 janelas diferentes de um mesmo espaço, da reflexão e olhar sobre o cotidiano, de uma metrópole que assume importante posição econômica, política, cultural, comercial e tantas outras que demandam tempo, sacrifício, trabalho, estudo, pesquisa... e geram paradoxalmente o luxo e o lixo da humanidade. A grandiosidade do céu com suas infinitas possibilidades de cores e de beleza pura, sem artifícios, me causa um estado de suspensão das tarefas urgentes do dia a dia. Me faz lembrar dos maravilhosos contos de (Italo Calvino) em, “As Cidades Invisíveis”, onde em “Bersabéia”, existia uma crença que no céu, existia uma outra “Bersabéia”, que gravitavam as virtudes e os sentimentos mais elevados da cidade, e que se a paisagem terrena tomasse a celeste como modelo, elas se tornariam uma única cidade.

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“Paisagens Construídas”, nascem de um anseio pelo lugar ideal, grandioso, porém, suspenso, do lixo, do barulho, da pobreza, da exclusão, que traz consigo todo o sofrimento do ser humano. A refração das imagens, quase espelhadas criam fotos cubistas, um exercício do ato de criar, já utilizada pelo David Hockney. Fotografei todos os dias em horários diferentes durante todo o ano de 2013. E fiz as composições das fotomontagens em 2013 e 2014. Regina de Barros Artista multimídia

fiodeferro.blogspot.com.br nosetentrelinhas.blogspot.com.br reginadebarros7.wordpress.com facebook.com/fiodeferro

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Paisagens ConstruĂ­das #9 (Fotomontagem) - 2013

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Paisagens ConstruĂ­das #3 (Fotomontagem) - 2013

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Paisagens ConstruĂ­das #4 (Fotomontagem) - 2013

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Paisagens ConstruĂ­das #17 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #31 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #32 (Fotomontagem) - 2014

Paisagens ConstruĂ­das #6 (Fotomontagem) - 2013

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Paisagens ConstruĂ­das #18 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #10 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #13 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #19 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #14 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #20 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #16 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #12 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #30 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #11 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #29 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #7 (Fotomontagem) - 2013

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Paisagens ConstruĂ­das #5 (Fotomontagem) - 2013

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Paisagens ConstruĂ­das #25 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #26 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #27 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #28 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #21 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #1 (Fotomontagem) - 2013

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Paisagens ConstruĂ­das #23 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #22 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #8 (Fotomontagem) - 2013

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Paisagens ConstruĂ­das #24 (Fotomontagem) - 2014

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Paisagens ConstruĂ­das #15 (Fotomontagem) - 2014

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Freak, palavra inglesa que traduzida ao pé da letra, tem o significado de anormal, sobrenatural, ou ainda aberração, o “Freak Show”, surgiu na Europa, no século XVII, e sua primeira atração foi um homem de origem italiana, que possuía uma deformidade tipo toracópago parasíticos, chamada popularmente de “gêmeo parasita”, essa deformidade era a tão conhecidas atualmente, como gêmeos siameses, porém neste caso um deles não se desenvolveu. Lazarus Colloredo, o irmão que se desenvolveu, andava com uma capa para cobrir o irmão Johannes Baptista Colloredo, que nascera fixo no peito de lazarus e pouco se desenvolveu. Fizeram sua primeira apresentação na corte do Rei Charles I, e em seguida, os irmãos viajaram pela Europa, fazendo apresentações para todos os curiosos, e assim viraram celebridade no Estados Unidos durante a era vitoriana, a partir de 1840 até os anos 1870. Não existem informações detalhadas se as apresentações dos irmãos Colloredo, eram agenciadas por um empresário ou se faziam independente.

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No século XVIII, severas deformidades físicas e anomalias congênitas, não eram mais consideradas como resultado de maldições ou evidência de espíritos malignos impregnados nos corpos daqueles indivíduos. Aqueles com características físicas incomuns, transformavam-se em um tipo de curiosidade, atração pública, que multidões estavam interessadas em ver. Dessa forma, empresários se apressavam a contratar essas pessoas e trabalhavam para transformá-las em estrelas, e assim orquestravam o “Freak Show”. Apesar de atraírem o interesse de curiosos, foi só no século XIX que os espetáculos de aberrações capturaram de vez o imaginário das pessoas. O público estava disposto a pagar ingresso para ver de perto esses “erros da natureza”. “Sideshows”, eram itinerantes, rodavam pelos grandes centros urbanos e por todo seu interior, oferecendo a chance de ficar cara a cara com celebridades grotescas, como o rapaz com cara de cachorro, a mulher de cinco pernas, o menino de duas cabeças, e tantas outras anomalias... Esses shows se tornaram um enorme sucesso de público e deixaram seus organizadores ricos. Na Inglaterra e nos Estados Unidos eles atraíam multidões que formavam enormes filas. "Shows de Aberração" como eles ficaram conhecidos, reuniam vários tipos de entretenimento. Os populares espetáculos, ofereciam aberrações para o público. Os espectadores entravam em uma tenda dividida por cortinas e andavam de nicho em nicho conhecendo as atrações. Mágicos, ilusionistas, acróbatas e equilibristas também se misturavam ao espetáculo como forma de aliviar a tensão de se deparar com os estranhos astros da companhia. Entretanto, nem todas as aberrações, eram pessoas nascidas com deformidades. Alguns eram simples artistas circenses com um talento exótico, comer fogo, engolir espadas, ter tatuagens cobrindo todo corpo, ter cabelos compridos até o chão ou se vestirem metade homem metade mulher.

A Ottica Art Magazine! Apresenta nas páginas que seguem, a beleza da arte gráfica dos cartazes, e uma galeria de fotos das pessoas que pertenceram a esse mundo intrigante e bizarro, do “Freak Show”.

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O CIRCO DAS ABERRAÇÕES!

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O CIRCO DAS ABERRAÇÕES! 209


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O Circo das Ilus천es!

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O CIRCO DAS ILUSÕES!

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O CIRCO DAS ILUSÕES!

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O CIRCO DAS ILUSÕES! 215


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CIRCUS FREAK SHOW!

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FREAK’S O FILME ! Freak’s um filme de 1932 que no Brasil ganhou o nome de “Monstros”, foi dirigido por Tod Browning e produzido por Irving Thalberg um poderoso chefão MGM Studios. Freak’s foi filmado logo após o sucesso de Frankenstein, de James Whale, que foi produzido pela Universal Studios, a grande rival da MGM. Thalberg quando percebeu o grande sucesso que Frankenstein tinha atingido, não queria ficar atrás da Universal Studios, sua grande rival. Então fez um pedido ao seu argumentista Willis Goldbeck com as seguintes palavras: “Eu quero qualquer coisa ainda mais horrível que Frankenstein!" Thalberg não pensou duas vezes em chamar Tod Browning para a direção de Freak’s. Tod Browning que no início de sua carreira tinha trabalhado em um circo itinerante e tinha acabado de dirigir Bela Lugosi em Drácula(1931). Thalberg aproveitou toda a experiência de Tod na direção de Freak’s. Foi um grande desafio produzir e dirigir o filme, pois Thalberg e Tod Browning tiveram que lutar contra as objeções de outro executivo da MGM, o sr.Louis B. Mayer e de todo pessoal do estúdio. Atores, atrizes e técnicos que se intitulavam com “seres normais”, não queriam trabalhar, contracenar e muito menos conviver com as aberrações humanas do elenco. Freak’s começou a ser rodado em outubro de 1931 sendo concluído em dezembro. Sua primeira exibição foi em Los Angeles em 20 de fevereiro de 1932. A produção tinha um orçamento bem considerável, levando em conta que o elenco do filme além de bizarro, não tinha atores conhecidos. Freak’s sofreu vários cortes em nome de uma boa recepção por parte do público, mas mesmo assim o filme não foi bem recebido e não teve o sucesso desejado. As partes que foram cortadas foram completamente perdidas. Apesar de tudo Freak’s é um filme humano que mostra pessoas deformadas fisicamente não como aberrações e sim como pessoas humanas que são honestas e honradas, e revela que os verdadeiros monstros são os personagens "normais" que conspiram para assassinar um dos artistas “freak” e roubar sua herança.

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FREAK CIRCUS SIDE SHOW !


Minnie Woolsey aka Koo-Koo (A garota pรกssaro)

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Koo Koo (A garota pĂĄssaro) As gĂŞmeas Pip e Flip e Rosa e Josefa

Annie Jones (A mulher barbada) Mignon (A garota pinguim) Alice E Doherty AKA (A garota de barbada de Minnesota)

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Jo-Jo (O garoto cara de cochorro) Frances O'Connor (performer) Susi (A garota pele de elefante)

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Este da foto é o Maurice Tillet ele é o cidadão que inspirou o personagem Sherek. Ele nasceu na França em 1903 e morreu em 1954, foi um lutador profissional conhecido como O Anjo francês e era um dos favoritos dos fãs. Tillet falava 14 línguas , foi um poeta, escritor e teve aspirações de ser um ator. Em seus vinte anos, ele desenvolveu uma doença rara que fez com que os seus ossos começassem a crescer fora de controle. Tillet se mudou para os EUA, onde ele aproveitou sua fama por se tornar um lutador profissional e se transformou num símbolo do mundo freak!!!!

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Carpe

Aeternitatem

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Clóvis Henrique Manzalli caçou, minerou, perseguiu milhares de bicicletas. Não seria injusto chamá-lo de bici voyeur, tamanha a avidez e até mesmo desfaçatez com que escalou muros, jogou-se no chão, esgueirou-se, sujou a roupa e ralou os cotovelos para captar essas imagens, umas cinco mil, calcula, feitas ao longo de doze anos, das quais ele selecionou cerca de três mil de que realmente gosta. Em 2014, Manzalli montou a exposição "Ela, a Bike", que ficou três semanas no espaço QualCasa, na Vila Madalena, em São Paulo. Magrelas. Parece um tema limitado, mas são tantas formas de explorar a forma, a posição, as cores, o contexto, que torna-se inesgotável. Bicicletas hoje ganharam significados extras no imaginário das pessoas, e isso só torna suas imagens ainda mais interessantes. Quando paradas, assumem estranhas posições, criando uma tensão no observador. Por exemplo, uma bike apoiada em três pontos, guidão, pedal e pneu da frente, parece flutuar paralela ao chão. Ou vertical, quase caindo, escorregando, encostada só com um pedacinho dos pneus na calçada. Muitas vezes a bike tem um mimetismo com o ambiente, parece assumir a cor do ambiente e integra-se cromaticamente a ele. Outras vezes Manzalli usa P&B para salientar a composição. Da imagem mais bucólica e previsível ao enquadramento mais surpreendente, a linguagem é intencional na condução do olhar.

Polônia-Poznan 2011

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Holanda-Amsterdam 2014

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Cidade do MĂŠxico 2007

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Alemanha-Munique 2011

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Uruguai-MontevidĂŠo 2010

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Alemanha-Munique 2010

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Itรกlia-Rc 2011

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BĂŠlgica-Bruges 2014

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Itรกlia-Florenรงa 2014

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Holanda-Amsterdam 2014

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Mato Grosso-Cรกceres 2011

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Alemanha-Munique 2010

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Holanda-Amsterdam 2014

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Espanha-Madri 2014

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BĂŠlgica-Bruges 2014

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Itรกlia-Roma 2014

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Inglaterra-Londres 2014

Alemanha-Munique 2011

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Holanda-Amsterdam 2014

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Porto Alegre-RS 2007

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Argentina-Delta do Tigre 2005

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Guarulรก-SP

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Rio de Janeiro-RJ 2008

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Angra dos Reis-RJ 2008

Boiรงucanga-SP 2009

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Xingu-MT 2011

Cotia-SP 2010

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Xingu-MT 2011

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Xingu-MT 2011

Xingu-MT 2011

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Facebook.com/clovis.veneno

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Clóvis Henrique Manzalli começou a fotografar aos 17 anos, e decidiu que sua profissão seria fazer imagens. Grana curta, pouca experiência e equipamento fizeram com que, aos 19, aproveitasse uma oportunidade de trabalhar em Curitiba, onde ficou dois anos, principalmente fazendo book de modelos. Ao retornar, em 1983, foi contratado como técnico cinematográfico no Departamento de Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes da USP. Foram nove anos na ECA, onde fez amigos, teve vários mestres e a oportunidade de atuar não só em Rádio e TV, como também nos departamentos de jornalismo, cinema e publicidade. Manzalli também aproveitou para frequentar algumas disciplinas como ouvinte. "O Campus da USP foi um lugar fantástico para trabalhar e aprender, tem muito espaço aberto, parece que você nem está em São Paulo", comenta. Ao deixar o emprego na USP, Manzalli passou a trabalhar em produtoras de vídeo, como editor de imagem. Eram produtoras grandes, como Conecta e Olhar Eletrônico, que faziam peças de publicidade de alto orçamento, curtas, institucionais etc. "Uma coisa me chamou a atenção: não havia movimento de câmera", lembra Manzalli. Ele próprio um fotógrafo que havia aprendido a trabalhar fazendo still, Manzalli começou a pesquisar equipamentos e técnicas para movimentar a câmera, elemento extra que transforma a linguagem visual. O domínio do movimento de câmera fez com que ele se destacasse como operador de câmera e como auxiliar de diretores de fotografia. Em 1992 surge a Motion, uma locadora especializada em movimento de câmera, trazendo o que havia de mais atual, e Manzalli passa a trabalhar com eles. Já são cerca de 30 anos de carreira, que inclui desde publicidade até novelas, passando por longas-metragens, videoclipes, etc. Todas essas atividades renderam vários prêmios nacionais e internacionais em sua carreira, incluindo um Kikito. Mas, por mais aclamada, badalada e premiada que seja uma peça de publicidade, ela é essencialmente efêmera. Foi assim, em busca de uma obra própria, que Manzalli começou seu projeto de fotografar as magrelas. Em cada produção, em cada viagem, no Brasil todo, em quase todos os países da América do Sul, no México, na Europa, em cada oportunidade, ele saia à caça das bikes. "Tive sorte, encontrei bikes encostadas em todo lugar aonde fui, na Argentina, no Xingu, em Boiçucanga, no Guarujá, na Alemanha..." Era também a aurora da fotografia digital, e Manzalli usou o projeto das bikes para aprender a lidar com a nova ferramenta. Além de enquadramento, iluminação, cor, tudo que faz uma boa fotografia, Manzalli preocupava-se sempre com as perguntas que aquela imagem propunha: quem é o condutor? Como ele vive? O que está fazendo? Por que deixou a bicicleta ali? Uma bicicleta não existe por si só, ela está sempre ligada a uma pessoa, que a usa para trabalhar ou se divertir ou ambos. "Durante a exposição, eu percebi que a bicicleta fala uma linguagem universa, que encanta de crianças a idosos, não importa gênero, religião, classe social, etnia, todos amam as bikes". Selim, guidão, catraca, pedal, aro, corrente. Cada peça de uma bicicleta pode ser foco de atenção, o elemento de uma imagem cativante e surpreendente. Manzalli explorou a todos, captando imagens que são um tributo a esse ser mecânico, essa máquina humanizada e companheira. As imagens são uma aula de exploração de cor, enquadramento, de tirar o máximo do mínimo. João Carlos de Brito - jornalista

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Uma Publicação:

Ottica AudioVisual Direção, Direção de Arte, Projeto Gráfico, Criação Editorial, Diagramação, Textos e Produção:

Fernando Rozzo e Regina de Barros

Os direitos das imagens e dos textos assinados pelos artistas, colaboradores ou pela equipe da “Ottica Art Magazine!” são de propriedade dos autores. As imagens e fotografias de divulgação foram cedidas pelos artistas, galerias, museus, empresas, instituições ou profissionais referidos nas matérias. A reprodução de toda e qualquer parte da revista só é permitida com a autorização prévia dos editores.

otticaart.wix.com/otticaartmagazinel otticaart@gmail.com 282


Agradecimentos: - Carlos Ebert - Jac Leirner - MASP (Thierry Freitas) - Galpão Fortes Vilaça (Gabriel de Souza) - Fabíola Cardoso - Clóvis Veneno - Guto Lacaz (Poemas Visuais)

Fotografias : Daniela Pereiro (matéria Carpe Aeternitatem) - págs.: 236 a 247 Eduardo Ortega (matéria Jac Leirner - métrica minima) - págs.: 115-116-117-118-119 e 120 (matéria MASP) – 122-123-124-126-127-129-136 e 137 Fernanda Vianna (matéria Clóvis Veneno) - págs.: 250 e 278 Fernando Rozzo (matéria Jac Leirner - métrica minima) - págs.: 100 a 114 (matéria Regina de Barros – Paisagens Construídas) – págs.: 144 e 145 Luiz Hossaka (matéria MASP) - pág.: 133 Miroslav Javurek (matéria MASP) - pags.: 134 e 135 Paolo Gasparini (matéria MASP) – Págs.: 130 e 131 Acervo MASP (matéria MASP) – pag.: 132

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