Outdoor Regional Especial

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Construção da Paróquia São Roque, iniciada em 1939


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Cel. Eugênio Motta, principal rua da cidade, em 1957

Gislaine Silva Graduanda em Jornalismo g-silva@outdoorregional.com.br

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ensando nisso, escolhemos conversar com dois extremos no quesito idade: pessoas que acompanharam o crescimento da cidade e crianças que serão o futuro de Boituva. De um lado muitas lembranças, do outro muitos sonhos. Passado e futuro juntos, entrelaçados, com algo que os une: o amor por uma cidade.

Uma história de 80 anos “Boituva tinha praticamente uma rua principal e algumas travessas. Aos domingos ia no barzinho da Aurora, que era localizado onde hoje funciona o Hotel Garrafão, na Rua Cel. Eugênio Motta. Eu adorava ir lá com as amigas para comer pudim de leite e fio de ovos, era uma delícia e essa era a maior diversão que tinha aqui na cidade”, relembra Geralda Paesani de Lorenzzi, que há 80 anos vive em Boituva. Nessas oito décadas, muitas histórias e relatos de pessoas como a senhora

Geralda fazem parte das várias gerações que hoje lembram a trajetória com muita emoção e felicidade. Com 82 anos, ela conta que a lembrança da sua juventude é marcada com muito trabalho, força de vontade e realizações. “Tinha o sonho de estudar, porém aqui não tinha o ginásio. Depois que casei, quando meu filho completou sete anos, fui realizar meu sonho, enfrentei os bancos escolares e fiz o ginásio e o curso técnico de contabilidade. Assim que me formei, fui convidada pelo diretor da escola para lecionar as matérias de contabilidade e elementos de custos. Lecionei por 10 anos e até hoje quando encontro meus alunos sinto orgulho de ver que se tornaram bons cidadãos e que buscam seus interesses”, conta ela. E Geralda foi além: mesmo aposentada, aos 46 anos continuou trabalhando, afinal adorava o que fazia e trabalhava por amor. “Trabalhei no Jornal Folha de SP por 15 anos e também no Cruzeiro do Sul de Sorocaba até os meus 70 anos. Quando fiquei viúva, decidi parar e me dedicar inteiramente aos meus familiares e hoje eu

Geralda Paesani de Lorenzzi Aos domingos ia no barzinho da Aurora, que era localizado onde hoje funciona o Hotel Garrafão, na Rua Cel. Eugênio Motta só tenho que agradecer pela família maravilhosa que Deus me deu”, diz. Quando o assunto são os 80 anos de Boituva, ela responde com muita alegria e gratidão, dizendo que não troca a cidade por nada. “Parabéns, Boituva, pelos 80 anos de convivência pacífica. Que tenha sempre constante progresso, povo hospitaleiro e que os poderes administrativo, judiciário e legislativo, trabalhem unidos em prol do bem comum”, conclui.

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Ruas de terra, dias de diversão Diferente de Geralda, Paulo Holtz, 86 anos, preferia trocar o barzinho pelo clube que ficava localizado onde atualmente é a Magazine Luiza. Ele afirma que essa era a melhor diversão. “A rua era tudo terra. Nasci ali onde hoje é o Banco Santander, próximo à Praça da Matriz. Meu lazer era passear na Sociedade Recreativa Boituvense, onde hoje é a atual Magazine Luiza, localizada na rua central. Aquele clube era legal e tenho boas recordações do meu tempo de jovem, pois eu toquei trompete por muitos anos lá e essa era sem dúvidas a melhor diversão que tinha”, relembra. Paulo começou a trabalhar aos 14 anos

na indústria que tinha na época, a Votorantim, e lá permaneceu por 35 anos. Casou-se em 1957, aos 27 anos, com Irma Thereza Soares Holtz, com quem permaneceu por 49 anos e teve seis filhos. Quando o assunto é a importância de Boituva em sua vida, ele afirma que aqui ele fez sua história e não troca por nada. “Essa cidade é muito importante para mim, pois aqui me criei, criei meus filhos, trabalhei 35 anos e me aposentei em 1955. Nessas oito décadas de emancipação a cidade cresceu muito, tem lugares que nem conheço! Desejo que a cidade cresça ainda mais, com mais indústrias e também oportunidades. Nasci aqui, me criei aqui, vou morrer aqui e não vou gostar daqui? Boituva é muito boa de se morar e não troco por nada”, conclui Paulo.

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A Sociedade Recreativa Boituvense era um dos principais pontos de encontro na cidade

Paulo Holtz Meu lazer era passear na Sociedade Recreativa Boituvense, onde hoje é a atual Magazine Luiza

A Votorantim era uma das únicas empresas existentes na década de 50


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A Praça da Matriz, que abriga a Paróquia São Roque, sempre foi um dos principais cartões postais da cidade

e a ‘farmácia de baixo’ do senhor João Arruda, em meados de 1968”, conta.

Ah, o amor... Se o assunto é casal apaixonado que construiu uma história em Boituva, Aparecida Soldera Batistella, que completará 80 anos em 2018, e Andrelino Batistella, 86 anos, podem falar isso com propriedade, afinal, são casados há 61 anos. Andrelino morou em Cerquilho até os seus 20 anos, enquanto que Aparecida nasceu e foi criada em Boituva. Moraram no sítio por 50 anos e vinham à cidade apenas para ir à missa na Igreja Matriz todos os domingos e fazer compras. Ela relembra como era o comércio na época. “Só tinha duas farmácias, que eram conhecidas como a ‘farmácia de cima’, propriedade do Gerson Ferrielo

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Andrelino e Aparecida Batistella Só tinha duas farmácias, que eram conhecidas como a ‘farmácia de cima’ e a ‘farmácia de baixo’, em meados de 1968

Durante o tempo que moravam no sítio, estudaram até o terceiro ano e o professor ia até o sitio para dar aula. Depois disso mudaram para a cidade, ao lado da antiga delegacia. “Mudei aqui para a cidade faz 35 anos. Ali para baixo da antiga delegacia era tudo pasto, hoje vejo o quanto Boituva cresceu”, diz Aparecida. Para Andrelino, sua juventude foi marcada por muito trabalho e pouca diversão. Ele lembra da época de moleque, em que trabalhava o dia todo e de vez em quando aos domingos jogava bola e bocha. “Gostava de futebol e bocha, esses eram os lazeres da época. O futebol jogava escondido


no campinho porque os meus pais não deixavam”, relembra. Para Aparecida, a palavra que resume os 80 anos de Boituva é gratidão. “Fui nascida, criada, casada, criei meus filhos aqui e eu só tenho

a agradecer a Boituva. É uma cidade boa de se morar e não troco jamais”, conclui. Já Andrelino finaliza dizendo que aqui fez a vida e reforçando o quão importante a cidade é para ele. “Cerquilho foi a cidade que nasci,

mas só trabalhei e não adquiri nada; o que eu conquistei foi aqui em Boituva. Não deixei de trabalhar, pelo contrário, trabalhei muito aqui e fiz a vida. Boituva é e sempre será muito importante para mim”, finaliza ele.

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Legendas Legendas Legendas Legendas Legendas Legendas Legendas

tanto que cresceu”, relembra ele. Angelina adora morar aqui e não troca por nada. “Boituva é um lugar bom de se morar. Mesmo com tantas coisas ruins acontecendo no mundo, a nossa cidade é uma paz só e eu gosto de morar aqui e não troco. Espero que continue caminhando em passos firmes e não pare, pois aqui eu nasci, me criei e estou firme, com 70 e poucos anos e aqui fico até morrer”, conclui ela. Aristeu conclui desejando felicitações para a cidade. “Eu gosto de Boituva, um lugar bom de morar, não tem muito barulho, bem tranquilo. Aqui eu nasci, aqui eu vou morrer. Desejo que continue crescendo cada dia mais”, finaliza.

Rua Manoel dos Santos Freire sempre foi uma importante via de acesso a diversos bairros e também cidades vizinhas

Lembranças da infância e desejos para o futuro Boituva possui uma cultura diversificada para todas as idades. Falar de sanfona e música boa, é falar de Aristeu Bozza, 82 anos. Ele conta que nos dias de hoje ainda leva alegria para as pessoas. “Eu adoro tocar sanfona, toco no asilo, nas creches, em fazendas. Levo um pouco da música para as pessoas e isso também me distrai”, diz. Já Angelina Lucas Bozza, que completará 80 anos no próximo ano, nasceu na Fazenda Santa Rosa e casou-se aos 16 anos com o Aristeu. Ela diz que adora passear na chácara situada no bairro Água Branca e que lá é sua distração. “Eu gosto de ir na chacrinha na Água Branca. Lá eu lembro de toda minha infância, eu fui criada naquele lugar e de vez em quando vamos lá passear e me faz muito bem”, afirma ela. Nascido no bairro da Água Branca, Aristeu lembra sobre a dificuldade de estudar nessa época. “Em 1946 não existia estudo, aprendíamos com pessoas que tinham um pouco mais de conhecimento e que estavam dispostas a nos ajudar e foi assim que aprendi um pouco das coisas”, conta. Depois de trabalhar por anos no sítio em que morava, mudou-se em 1966 para a casa

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Aristeu Bozza Lembro de quando a cidade era pequena, tinha umas três casas subindo a principal apenas, não tinha mais nada onde hoje mora e relembra da época que veio para cidade e de como era o cenário que encontrou. “Lembro de quando a cidade era pequena, tinha umas três casas subindo a principal apenas, não tinha mais nada. Quem vê Boituva antes e hoje não acredita no

Angelina Bozza Aqui eu nasci, me criei e estou firme, com 70 e poucos anos e aqui fico até morrer


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O Parque Ecológico Eugênio Walter possui uma área de 136 mil metros quadrados e abriga em média 45 espécies de animais

Nova geração Geralda, Paulo, Aparecida, Andrelino, Aristeu e Angelina. Estes e tantos outros moradores de Boituva trazem em suas lembranças e em suas vidas toda a história de Boituva. São personagens reais que carregam em suas bagagens o passado da cidade. Mas também existe o outro lado da moeda: aquelas pessoinhas que conhecem Boituva há pouco tempo. Entrevistamos duas crianças de oito anos, mas que representam toda uma nova geração que será o futuro da cidade. Lucas Vinicius Bozza, 8 anos, contou pra nós que o que mais gosta na cidade são as lojas de brinquedo e também o parque que fica na Água

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Branca. “Eu gosto muito de morar em Boituva”, afirma. Quando questionado sobre o futuro, o desejo é um só: mais e mais lojas de brinquedos! “Parabéns, Boituva. Espero que tenha mais loja de brinquedos e parques para brincar com meus amigos da escola, assim ficarei ainda mais feliz”, finaliza. Engana-se quem pensa que criança ainda não sabe o que quer ser quando crescer. A Emanuelly Siqueira tem 8 anos e já está decida sobre qual carreira que vai seguir. “Quero ser atriz quando crescer e queria muito que tivesse um teatro na cidade um dia”, diz. Quando o assunto é lugares que gosta na cidade, ela ressalta o quanto ama

Lucas Vinicius Bozza Eu gosto muito de morar em Boituva


Emanuelly Siqueira Eu adoro mesmo é o Parque Ecológico, porque amo animais animais e diversão. “Eu gosto dos shoppings e do cinema na cidade, mas eu adoro mesmo é o Parque Ecológico, porque amo animais, principalmente cavalos”. Seu pedido para o futuro é mais animaizinhos para cá. “Parabéns, Boituva, espero que no futuro tenha grandes parques de diversão e um zoológico com mais animais para eu visitar”, diz Manu.

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Um olhar sobre Boituva Para falar sobre o crescimento de Boituva nos últimos anos e projetos futuros durante seu mandato, entrevistamos o Prefeito Fernando Lopes, mais conhecido como “Professor Fernando”, que assumiu o cargo em janeiro deste ano. Segundo ele, o crescimento exponencial do município é evidente: em 2010 viviam cerca de 48.000 habitantes e, hoje, beira o número de 58.000. O prefeito, paulistano, chegou a Boituva em meados de dezembro de 1999. Gostou tanto da cidade acolhedora, que a elegeu como o lugar perfeito para morar e envelhecer com qualidade de vida. “Não nasci aqui, mas principalmente sendo professor, você tem contato com todos, de todos os cantos de Boituva, e eles trazem problemas, angústias, ansiedades e alegrias”, diz o prefeito, que preza por uma relação estreita com os cidadãos. Boituva, por sua localização privilegiada às margens da Rodovia Castello Branco, conta com um plano estratégico de turismo, de forma a aproveitar vantagens como espaço e clima maravilhosos, atrativos para a circulação de turistas e a instalação de indústrias e empresas voltadas para o mesmo. O Prefeito ressaltou planos para o Festival de Balonismo em 2018; a inauguração de um hotel com 218 apartamentos até o final deste ano; o Burger King em breve e a prospecção de uma nova franquia do Habib’s, inauguração de fábricas de cosméticos e embalagens plásticas, gerando empregos e mais opções no que diz respeito ao lazer e turismo da cidade. O Prefeito também falou a respeito de outro projeto a médio prazo muito importante para que mulheres possam desempenhar tranquilamente papéis significativos em suas profissões ao mesmo tempo em que fortalecem o vínculo familiar e econômico, é o Fila Zero, que pretende acabar com toda a espera por vagas em creches (ou responder a demanda reprimida por vagas em creches), atendendo às 424 mães que hoje aguardam um lugar digno em que possam deixar suas crianças para serem cuidadas com

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i “Professor Fernando” Prefeito “Minha família é uma só, simplesmente Boituva inteira”

Este ano, Boituva sediou o 30º Campeonato Brasileiro de Balonismo, atraindo diversos turistas à cidade

zelo e proteção que merecem. Finalizando a entrevista, o Prefeito felicita Boituva pelo seu aniversário: “ 80 anos de história, conquistas e sucessos. Esta cidade está em meu coração, cheguei e fiquei. Minha família é uma só, simplesmente Boituva inteira”.


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As Ruas Conselheiro Antônio Prado e Alexandrina B. Vercellino são importantes vias de acesso desde a década de 60

Gerais em 1929. “Segundo o prof. Paulo Mazulquim, vieram para Boituva em torno de 1935”, diz. Marcel também falou sobre a família Holtz, que é extensa e já está na região há bastante tempo. “Os primeiros Holtz vieram da Alemanha para trabalhar na Fábrica de Ipanema, no início do século XIX, e vieram primeiro para Porto Feliz e depois Boituva. Creio que os Holtz que fixaram raízes em Boituva tenham chegado no inicio do século 20”, finaliza Marcel.

Boituva: cultura e raízes Falar de Boituva é falar sobre a riqueza que ela possui e que muitas pessoas até de outros lugares procuram na cidade. Rodrigo Calzzetta Freire, secretário Municipal de Esportes, Juventude e Cultura (SEJUC), nos falou sobre a importância da cultura e do esporte na cidade e também na formação dos jovens para o futuro. “Boituva desenvolveu suas oito décadas de vida com base nas artes, no esporte e no lazer. Como Cultura, temos já há 25 anos a Oficina Municipal de Artes que registra em suas passagens milhares de talentos no teatro, música, dança e tantas outras manifestações culturais. Tivemos também dezenas de grandes histórias por meio do esporte, com equipes de futebol e outras modalidades que levaram o nome de Boituva para todo o Estado de São Paulo. Foram bases de incentivo a saúde e a formação de jovens que formataram nosso passado e constroem nosso pre-

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sente. E consequentemente garantem que Boituva terá um futuro brilhante. Sempre nos esforçaremos nesse sentido”, afirma. E se o assunto é cultura, não podemos deixar de falar sobre algumas famílias tradicionais da cidade, que trazem em seus sobrenomes as raízes de Boituva. Marcel Augusto Calegare realizou uma pesquisa genealógica de famílias antigas que foram fundamentais no crescimento de Boituva e compartilhou algumas informações conosco. Ele iniciou falando sobre a família Batistella. “Apesar de descendentes de outros ramos existirem na cidade, a maioria descende dos primos Luiz Batistella e Angelo Batistella”, diz. Ele conta que ambos nasceram e casaram em Cerquilho e só depois vieram para Boituva. “Luiz Batistella e sua esposa Luiza Modolo vieram na década de 20. Já Angelo Batistella e sua esposa Carmela Grando vieram antes de 1958”, diz. Já sobre os Paesani, Marcel afirma que Pedro Paesani e America Biagioni se casaram em Minas

Rodrigo Calzzetta Boituva desenvolveu suas oito décadas de vida com base nas artes, no esporte e no lazer


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Igreja de Nossa Senhora Aparecida, uma das mais antigas e tradicionais da cidade, foi construída pela família Napoleão Jorge em um terreno doado pela família Nogueira

Parabéns! Já dizia o hino de Boituva: “terra onde reside a paz”. São oito entrevistados que representam os 80 anos da cidade, suas histórias, lugares, sonhos e saudades. Tudo isso faz com que tenhamos ainda mais orgulho do lugar que vivemos. Boituva, que essas oito décadas se prolonguem por muitos anos para que as crianças de hoje possam se tornar os sábios idosos do amanhã e terem lembranças tão belas como as contadas aqui. Parabéns por esses anos de emancipação, continue crescendo e sendo a terra fértil para que as novas gerações possam plantar, regar e colher!

Fotos:

Acervo Paróquia São Roque Acervo Prefeitura de Boituva Eduardo Soares Rafael Neto

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Agradecimento:

Marcel Calegare Roberto Benedetti

Foto Capa:

Eduardo Soares – Foto vencedora da promoção “Você quer voar de balão?” promovida pela Prefeitura de Boituva


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