O Vale do Neiva - Edição Maio 2019

Propriedade: A MÓ · Associação do Vale do Neiva (Cultural, Património e Ambiente) | Barroselas Maio 2019 | Mensal · Nº61· Gratuito · Versão digital

Vila de Punhe

A visita pascal na Junta de Freguesia de Vila de Punhe P. 6

Encontro Pascal das Três Freguesias P. 4e5

Dia Nacional dos Moinhos e os Moinhos Abertos 2019 P. 8

Nacional

A Mó em movimento P. 9 Neves

Entrevista

MENSAGEM DO RETIRO Queimada do Judas mostra como o Largo das PARA O JORNAL “VALE Neves é especial! P. 2e3 DO NEIVA” P. 10a15

Colocação em Tensão Elétrica da Catenária entre Barcelos e Viana do Castelo P. 18 Opinião

ALERTA E GENTILEZA P. 27 Papa João Paulo II em Portugal/Fátima P. 24e25 Sugestão ao leitor

PRISIONEIROS P. 28e29

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Neves

Queimada do Judas mostra como o Largo das Neves é especial!

Realizou-se, no passado sábado de aleluia, dia 20 de abril de 2019, a Queimada do Judas, no tripartido Largo das Neves. Inserida na “Páscoa a Três”, onde se destacam as cerimónias da Segunda-feira de Páscoa, a noite do sábado de aleluia teve início com um belo concerto dos “Artmusic Ensemble” na capela da Senhora das Neves, para depois se seguir a Queimada do Judas.

No seguimento do cortejo, da dança e da coreografia, foi divulgado o tão aguardado testamento, para no final ser lido o esconjuro e ser servida a queimada galega.

E que noite bem passada e animada. Bela confraternização no Largo das Neves entre autarcas, conterrâneos, forasteiros, curiosos, organização e participantes.

Desta vez o contemplado para Judas foi o Nicolas Maduro, atual presidente da Venezuela. Com uma réplica do seu rosto e num corpo que representava uma garrafa de vinho com o rótulo de Maduro e respectiva bandeira sul-americana, o Judas foi queimado e estourado já depois de ser lido o esconjuro que absolveu os seus pecados.

O testamento (54 quadras), apelidado de simpático e irónico, mas também de brando, deixou vários bens de herança aos visados. Quase esqueceu as autarquias lo-

cais e pouca crítica política fez, embora tenha beliscado o poder e a oposição, mais alguns assuntos da atualidade, nomeadamente o futebol e a televisão.

Ficha técnica | Diretor: Tiago Lima Redação: Domingos Costa · José Miranda · Manuel Lima · José Rafael Soares Colaboradores: Alcino Pereira · Cristiana Félix · Adriano Jordão Design e Paginação: Inês Guia Contacto redação: Avenida S.Paulo da Cruz, Apartado 20 - Barroselas · redajornalvaledoneiva@gmail.com Periodicidade: Mensal Formato: Digital Distribuição: Gratuita Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade dos seus autores, podendo ou não estar de acordo com as linhas editoriais deste jornal.

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Segundo a organização, a Queimada do Judas, que foi recuperada em 2014, está consolidada como parte integrante da programação no Largo das Neves. A grande adesão do povo é, na verdade, prova disso.

Era comentado entre os inúmeros presentes, com os quais estamos de acordo, que parecia um dia das Festas das Neves. Para

além de proporcionar muita animação e de servir de ponto de encontro entre amigos, o evento reforça a cooperação das três autarquias e mobiliza esforços das três comunidades.

Por esta congregação de esforços, bem como pela qualidade e alcance do evento, estão de parabéns as autarquias de Bar-

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roselas e Carvoeiro, Mujães e Vila de Punhe, mais o Núcleo Promotor do Auto da Floripes 5 de Agosto e todas as entidades e pessoas que se associaram à iniciativa, como é o caso dos projectos “Idoso+Ativo” e “Luar’13" (ambos monitorizados pela Adriana Morgado), o Grupo S. Paulo da Cruz, os Escuteiros de Mujães, a Comissão de Festas da Senhora das Neves, Centro Dramático de Viana, Academia Jadança, entre outros. A diversão teve continuidade nos cafés locais até às tantas da manhã na companhia de muita música e boa disposição.

Tiago Barbosa

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Encontro Pascal das Três Freguesias Cumpriu-se uma vez mais a tradição da Páscoa no lugar das Neves, pertença de três Freguesias, Barroselas, Vila de Punhe

e Mujães. Na segunda feira de Páscoa, por volta das 13h. encontram-se os três Compassos Pascais nesse lugar cheio de his-

tória, dão-se a beijar as cruzes no meio de cumprimentos de Boas Festas. Partem em direção á mesa dos Três Abades, mesa e

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bancos em pedra, onde é servido um porto de honra, e todos brindam ao bom entendimento e harmonia entre todos, pois era nesse local que se resolviam as contendas.

Também é içada a bandeira da Festa das Neves ao som do Auto da Floripes pela comissão vigente, anunciando as festas para o mês de agosto próximo, é assim todos os anos para cumprir a tradição.

A Redação

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Vila de Punhe

A visita pascal na Junta de Freguesia de Vila de Punhe A Junta de Freguesia de Vila de Punhe recebeu, na manhã de segunda-feira de Páscoa, o compasso pascal. O convite que a Autarquia fizera à população mereceu, desta, aceitação, pois o salão nobre da Junta ficou repleto de vilapunhenses para receberem o Cristo ressuscitado.

Assim, e mais uma vez, é aqui renovado este compromisso de assumir a defesa da tradição pascal e de oferecer a oportunidade de se partilhar o significado da Ressurreição.

A receção do compasso pascal concretizou-se num espaço que recebeu obras de recuperação e de beneficiação nas últimas semanas. À vista de todos está agora o excelente resultado dos trabalhos de limpeza e impermeabilização do telhado, de reboco e pintura das paredes exteriores e dos muros de vedação do recinto, de limpeza da cantaria, em granito, das portas e janelas. Também, a colocação de uma nova caixilharia, em alumínio, nas janelas e o restauro das duas portas vieram melhorar o conforto térmico e acústico no interior do edifício que em nada alterou a

traça original da antiga escola primária.

Foi, igualmente, substituída a sinalética identificativa da sede da Junta por uma em inox. Seguir-se-á, agora, a construção,

nas traseiras do edifício-sede da Junta, do Museu do Mel e do Caulino, o que vai aumentar a oferta cultural disponível.

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Música para seniores No âmbito do projeto Idoso+Ativo e do programa “Sénior+Ativo”, da Câmara Municipal de Viana do Castelo, realizou-se no dia 8 de abril, nas instalações do CRCN, em Vila de Punhe, a iniciativa “Música na Terceira idade”.

Esta atividade pretende estimular um estilo de vida saudável junto da população mais idosa através da exploração dos sons do corpo e das histórias que cada um dos participantes tem para partilhar através ou sobre a música.

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Dia Nacional dos Moinhos e os Moinhos Abertos 2019 No âmbito do Dia Nacional dos Moinhos, que se assinala a 7 de Abril, realizou-se o “Dia dos Moinhos Abertos de Portugal”, iniciativa organizada pela Rede Portuguesa de Moinhos, cujo objetivo é fazer funcionar em simultâneo e abrir ao público, para acesso livre, tantos moinhos quantos for possível em todo o país.

Assim, para assinalar mais uma manifestação cultural e patrimonial na freguesia que faz parte de um roteiro nacional para a divulgação dos vários tipos de moinhos existentes, o Moinho de Água do Inácio, localizado em Vila de Punhe, peça integrante da Rede Portuguesa de Moinhos, abriu portas nos dias 6 e 7 de Abril.

A todos aqueles que o visitaram foi ofertado, pela Junta de Freguesia, broa, mel e licores de produção artesanal e local.

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Durrães e Tregosa

A Mó em movimento No pretérito dia 28 de abril , o Grupo Modilhas das Terras do Neiva, esteve presente em Barcelos, para participar com os Romeiros ao Senhor da Cruz. Mas já que tanto se fala dos Romeiros, talvez, convenha falar um pouco sobre eles. O que são afinal os Romeiros? São promessas cumpridas por pessoas alheias aquele(a) que as prometeu. No Vale do Neiva, em quase todas as capelas e igrejas, havia um santo(a), Senhor(a) a quem a devoção popular, agradecia com os Romeiros as suas graças recebidas.

Eram escolhidas nove (9) pessoas que, pelo caminho, rezavam o terço e paravam nove(9) vezes, para cantar versos alusivos ao Santo(a).

Feita a romaria, a pessoa que prometeu, oferecia o merendeiro a todos os participantes. A terminar, os tocadores de cavaquinhos, violas, concertina, bombo e

ferrinhos, tocavam melodias profanas, convidando todos a dançar até ao cair da

noite. Mediante esta exposição, temos claramente três momentos bem distintos:- O primeiro ,com versos de carácter religioso dedicados ao santo(a), o segundo, com a oferta do merendeiro e por último o terceiro, onde reinava a alegria e boa disposição entre os presentes. Foi precisamente o que aconteceu em Barcelos. Houve quem cantasse cantigas profanas, outros cantigas religiosas e por fim, a Câmara Municipal de Barcelos ofereceu o merendeiro. São estas as condicionantes que, fazem ressurgir no tempo atual, as tradições de outrora. Os Grupos participantes louvam a Câmara Municipal de Barcelos por esta iniciativa a qual visa, a preservação e divulgação de comportamentos e formas de estar dos nossos antepassados.

José Miranda

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Entrevista

MENSAGEM DO RETIRO PARA O JORNAL “VALE DO NEIVA” Retiro na casa de Viana do Castelo do Instituto das Irmãs Reparadoras Missionárias da Santa Face, realizou-se nos dias 23 e 24 de fevereiro, orientado pelo Reverendo Pe Dário Pedroso, jesuíta, membro da Companhia de Jesus, Vice-Postulador da Causa da Serva de Deus Maria da Conceição Pinto da Rocha, e Assistente do Instituto e das religiosas e leigas que fazem parte dele.

O Retiro incidiu sobre Ano Missionário.

Começou por dizer que Jesus, - enviado do Pai - foi o primeiro Missionário, e tinha como exclusiva missão salvar o Mundo, anunciar o Reino, ensinar o mandamento novo, proclamar as bem-aventuranças, dará vida pela Humanidade. Como baptizados temos que O imitar e assumir na vida de cada dia a nossa missão de missionários.

Jesus tinha uma vida muito preenchida, entregue aos outros, além da apregoar a palavra de Deus, rezava, curava doentes, exercia o amor de múltiplas formas, caminhava de cidade em cidade, de aldeia em aldeia a pregar e a curar. A anunciar o Reino de Deus. E Jesus no dia de Páscoa e antes da sua Ascensão ao Céu, manda aos Apóstolos para irem a todos os cantos do mundo, batizar, fazer discípulos, proclamar a palavra de Deus, anunciar Jesus.

Por isso, uma Igreja que não seja Missionária, não é verdadeira Igreja, não exerce a missão entregue por Jesus, não tem nenhum valor. E cada membro da Igreja, bispo, padre, leigo, todos os consagrados devem ser missionários sempre e em toda a parte: em casa, no trabalho, na escola, na vida do dia-a-dia.

Jesus Missionário tinha duas paixões: pelo Pai e pela humanidade. Como Jesus todos devemos viver estas duas paixões, desejando ser missionários centrados em Deus e amando a humanidade, colaborando na salvação, com o nosso testemunho, a nossa palavra, o nosso sacrifício, a nossa oração. Jesus trouxe fogo e colocou-o dentro de nós para incendiar o nosso coração, e através de nós, incendiar do amor de Deus o mundo inteiro.

Se com o Papa João XXIII, foi dito que a Igreja, através do Concílio devia abrir as janelas e as portas para que o mundo entrasse e encontrasse Cristo Salvador, agora somos convidados a sair para levar Jesus ao mundo, a todas as pessoas. O Papa Francisco está sempre a afirmar que somos uma Igreja em “saída”, sempre disponível para anunciar a palavra, para fazer

discípulos, para dar a conhecer Jesus e com Ele o valor da vida, do amor, da justiça, da verdade, da liberdade verdadeira.

Hoje encontramo-nos perante um mundo que tem o coração, a alma doente. Guerras, crimes, terrorismo, milhares de pessoas a morrer à fome, milhares sem amor, sem fé, sem Deus, sem carinho. Hoje, vende-se ou compra-se um ser humano como se fosse saco de batatas. Mata-se com desassombro diabólico: abortos, homicídios, vio-

lência doméstica. Milhões a viverem em campos de refugiados, milhões a sofrer da sida, milhões de drogados. Quantos batizados sem participarem na Eucaristia e sem recorrerem à Reconciliação. Quantos divórcios, quanta promiscuidade moral e sexual, quanta fraude, quanto roubo, quanto desemprego, quanta injustiça. É para evangelizar este mundo que todos somos chamados por Deus a sermos missionários. E a Mãe Igreja nos convida a assumir esta vocação e missão. Ao jeito de Jesus,

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com paixão pelo Pai e paixão pelo mundo, pela humanidade.

Neste Ano Missionário, a Serva de Deus Maria da Conceição é um modelo a seguir.

Ela viveu a paixão por Jesus, pelo Reino, pelo desejo de evangelizar, viver com paixão a reparação dos pecados e a conversão de pecadores. Maria da Conceição, mulher de fogo, apaixonada, desejava ter mil vidas para as poder gastar por Jesus, desejava poder viver e rezar até ao fim do mundo, para unida a Jesus, colaborar na obra missionária. Maria da Conceição dizia ainda que gostava de ir pelos desertos onde não há pão e amor, onde não há fé,

nem devoção a Deus, porque não O conhecem. Hoje as Irmãs e as Agregadas, leigas em número de 300, tentam ser evangelizadoras e missionárias reparadoras nas suas famílias, nos seus trabalhos, nas suas paróquias, etc.

Cristã de muita oração, mulher de sacrário, donde lhe nascia o desejo de fazer bem, de exercer a caridade, de cuidar dos pobres, por isso da casa de Maria da Conceição saíram muitas ofertas em dinheiro que benfeitores lhe davam e ela distribuía, muito alimento para os necessitados, não restando – muitas vezes - nada para o seu próprio sustento. Estamos nesta casa de

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Viana do Castelo, onde Maria da Conceição viveu o seu amor apaixonado por Jesus, pelo Mundo e pela Igreja, e também nela viveu até à morte. Aqui convidou-nos a viver como ela a reparação, algo central da sua espiritualidade, e grande necessidade de consolar Jesus e de reparar o Coração do Senhor. Quem é amigo, quer consolar o amigo que sofre. Se o pecado é ofenda ao amor de Deus, precisamos de reparar e consolar. A palavra reparar significa compor o que está estragado, por isso se o pecado estraga as pessoas e a relação com Deus.

Maria da Conceição viveu intensamente a sua espiritualidade reparando, percebendo que cada acto de amor é sempre reparador.

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Por isso quando Maria da Conceição se confessava, além de confessar os seus pecados, também confessava os pecados do Mundo colocando-os no coração de Deus, era solidária com o mundo pecador, qual cordeira imolada por amor.

Este amor dava a Maria da Conceição uma grande sede de fazer companhia a Jesus.

Pediu e foi-lhe concedida a colocação do Santíssimo Sacramento em sua casa. Desta forma, sempre que necessitava tinha possibilidade de matar a sua sede de Jesus

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e matar a sede a Jesus. Se reparar é amar, é estar diante do Santíssimo Sacramento em oração, ajudando as pessoas a estar mais com Jesus, apoiar os necessitados, sarar as feridas e oferecer a vida a Jesus como Hóstia viva. Foi assim que Maria da Conceição procedeu em toda a sua vida, porque ela amava o amor e quanto mais amava, mais era reparadora, considerando ainda que era assim para toda a humanidade. Por isso era redentora com Cristo redentor, era reparadora com Cristo Reparador. Desta forma, consolava Deus para

salvar a humanidade.

O amor de Jesus passou pela cruz, todavia não se esgota aqui. Toda a vida de Jesus foi contínuo ato de amor, mas a morte na Cruz foi o ato mais solene, o dom mais total. O presente Papa apela a refletir sobre a cruz, porque a cruz, está antes da Ressurreição, e em face dos sacrifícios e dor que ela representa, não é agradável falar dela. Mas se não aceitamos morrer como o grão de trigo não geramos vida nos outros, como fez Maria da Conceição. Para chegar

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aos aleluias pascais temos que passar pela Cruz redentora e assumi-la na nossa vida.

Temos que olhar o mundo e ver tantos homens e mulheres que vivem crucificados pela dor, pela doença, pela fome, pela calúnia, pela falta de amor, etc. etc. Assim fazem as Irmãs e as Agregadas e procuram fazer os amigos e devotos de Maria da Conceição.

Cada dia temos na Eucaristia o dom de Jesus, a renovação do seu sacrifício, da sua dádiva. Mas podemos e devemos dizer que a Missa é o dom do Pai, é oferta do Filho a oferecer-se a Si próprio, é consagração do Espírito Santo. É dádiva da Trindade: Pai,

Filho, Espírito Santo. Maria da Conceição oferecia-se juntamente com Jesus a Deus Pai. Seguramente será um bom exemplo de vida a seguir. O Senhor Jesus Ressuscitado em cada Domingo, em que celebramos a Ressurreição do primeiro dia da semana, dá-nos a graça de viver Consigo, em Eucaristia o dom da Ressurreição. Faz-nos viver com entusiasmo por sermos amados por Deus. Dá-nos a certeza que comungamos na Eucaristia seu Corpo e Sangue, de Jesus Vivo. É Ele a força e o dinamismo da nossa acção missionária e evangelizadora. A fonte está na Eucaristia.

São Paulo diz: aí de mim se não evange-

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lizar, pois serei o ser mais desgraçado da Humanidade. Porque, fui batizado, fui educado, recebo Jesus na Eucaristia, foi-me concebido essa riqueza Espiritual. Por isso, se me foi dado tanto, não devo ter vergonha nem medo de evangelizar. Não devemos ficar só a rezar piedosamente, porque se porventura evangelizarmos ficaremos mais alegres, mais felizes, porque ao se evangelizar falamos com as palavras de Deus. É fundamental recordar que a Fundadora Maria da Conceição, quando vivia em Barroselas adoeceu. Todavia, logo que sentiu melhoras ia para a Igreja, e como estava

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debilitada, levava com ela um banco para se sentar no percurso a fim de restabelecer energias. Na Missa, pedia ao Sr. Padre para que as crianças da catequese estivessem todas ao seu redor para juntinhas receberem a comunhão e darem ações de graças.

Maria da Conceição ofertava e apelava a que todos ofertassem o seu ser como hóstias vivas. Também a todos sensibilizava

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para tomar a cruz cada dia, seguir o caminho certo, o caminho do Evangelho, porque só o aceitando é que se pode aceitar o dom espiritual da Cruz.

Pelo feliz semblante dos participantes, inequivocamente - traduz um proveitoso retiro. Foram muitas as valiosas mensagens segredadas a toda a plateia, para na

intimidade de cada participante meditar, a fim de retirar o máximo da infinita. Está dado o possível retrato do Retiro. É desejo que esta mensagem possa contribuir para o levantamento moral e espiritual do prezado leitor.

Resumo do Retiro pelo Sr. Padre Dário Pedroso e Domingos Costa

ENTREVISTA de Domingos Costa Nome completo Dário Simões da Costa Pedroso Seus progenitores Armando da Costa Pedroso e Lucinda do carmo Simões Pedroso Como surgiu o chamamento vocacional. O primeiro impulso, a primeira semente foi dada pela professora da escola primária.

Depois pela catequese. Finalmente pela formação que tive no Colégio de São João de Brito, em Lisboa, pertencente à Companhia de Jesus.

Com que idade entrou para o Noviciado.

Entrei com 21 anos, feitos na véspera, na Casa da Torre, Soutelo, Vila Verde.

Após a entrada no Noviciado, o conheciPUB.

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mento de Jesus, pela leitura e pela oração, o conhecimento da vida de Santo Inácio, nosso Fundador, a vida mais recolhida e silenciosa, o estudo das Constituições da nossa Ordem, e tantas outras coisas, como a Eucaristia diária, a confissão semanal, me ajudaram muitíssimo.

Teve total apoio de sua mãe, pai, irmãos e avós para seguir Deus. Não tive na família nenhum apoio, antes pelo contrário, alguma contrariedade, perseguição, oposição.

Divague o percurso da Formação. Depois do Noviciado, fiz um ano dedicado a línguas e à literatura. A seguir, já em Braga, fiz os estudos de filosofia, na faculdade de Filosofia com a respectiva licenciatura. Depois de um estágio como prefeito e professor num Colégio da Companhia em Cernache, segui para França estudar a teologia e fazer a licenciatura.

A importância do Sacramento da Ordem Presbiteral se possível com data. Fui ordenado em Lisboa, na Capela do Colégio de São João de Brito, pela imposição das mãos de D. Maurílio Gouveia, bispo auxiliar do Patriarcado, no dia 12 de Julho de 1975. Éramos três jesuítas, dois deles já faleceram. Dia de grande consolação e de muita alegria interior. Dia esperava há anos. Mas Deus nunca falha aos que confiam n’Ele. Ser sacerdote com Cristo, é um dom precioso, uma grande imensa. Ser padre para amar e servir como Jesus Único e Eterno Sacerdote, participando do seu sacerdócio.

Narre a sua primeira Missa, se possí-

vel com data. Celebrei a Missa Novas no dia seguinte, domingo, dia 13 de Julho, na Igreja paroquial da minha terra, Póvoa de Santo Adrião. Grande festa. Muita gente, muitos amigos, muitos sacerdotes. Só uma “tristeza”: meu pai, nessa altura não era crente e não participou. Fui eu que fiz a homilia da Missa Nova.

Como é Padre, pergunto-lhe: sempre foi, e ainda é difícil seguir Deus. Seguir a Deus, o seu apelo, os seus pedidos, nunca foi fácil. Mas Ele que nos chama dá a graça de dizer que sim e de O seguir com alegria e entusiasmo. Nunca me arrependi ou tive momento de dúvida. Ele sempre esteve comigo a ajudar-me, apesar da minha fraqueza e dos meus pecados. Ele é o Senhor das nossas vidas. Bendito seja o Senhor que me chamou e consagrou Perspetivas para a sua ainda longa caminhada que o espera. Não sei se a caminhada será longa. Posso morrer ainda hoje. Importa caminhar sempre enquanto o Senhor der graça e forças. Gosto muito de dar Retiros e Exercícios Espirituais, Cursos e Conferências, fazer pregações. Dedico com encanto muito tempo a confessar e a fazer atendimento pessoal de muitas pessoas. Escrevo vários artigos e já escrevi 85 livros, que somam cerca de um milhão e trezentos mil exemplares. Tudo isto é trabalho do Reino.

Relate uma ocorrência destacável na sua vida evangélica. São tantos os acontecimentos nestes 44 anos de sacerdócio que

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é difícil escolher. Diria que as horas de confessionário, onde passa a misericórdia de Deus, que ser instrumento dessa graça divina, é algo que me encanta e me transcende. Quanta fonte de grande e quantas maravilhas.

O que representa para si o “silêncio”. O silêncio interior é u m dom de Deus que nos dispõe a escutá-Lo e a rezar. A dialogar com o Senhor, não só falando, rezando, dizendo orações, mas ouvindo-O. Sem silêncio não há oração. Precisamos de escutar a voz do Senhor, seus apelos e seus pedidos, suas revelações. Só mergulhados no silêncio o conseguimos.

O que pensa na Espiritualidade de Maria da Conceição. A espiritualidade da Serva de Deus que nasceu e morreu em Viana do Castelo é riquíssima. Nos centra na vossa vocação de batizados e nos ajuda a colaborar na missão de Jesus. Imitando Maria da Conceição seremos fermento de um mundo novo. Como Ela ajudaremos à salvação e à conversão de muitos. Como ela seremos reparadores e amigos de Jesus procurando consolá-Lo. Vivendo a sua espiritualidade, tão simples e tão actual, tão necessária ao mundo de hoje, seremos colaboradores do Reino. Da espiritualidade vivida a sério nascerá uma intensa vida espiritual, uma caridade e um serviço evangélico, um desejo de ajudar os outros e de oferecer os sofrimentos, pela conversão do mundo.

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Religião

Extratos da vida da Irmã Maria da Conceição Pinto da Rocha (nº. 29) Domingos Costa domingosdacunhacosta@gmail.com

Ousadamente, – com propósito, julgo-o assertivo -, início o artigo dizendo que Maria da Conceição, a já muito conhecida do prezado leitor, como também, por tudo quanto escrevi, e o que ela representou na sociedade, foi, seguramente, uma nata cientista religiosa / espiritual.

Isto porquê? Ao ser cientista, foi a Jesus que inteiramente se doou, e, com a sua humildade, também foi a tempo inteiro a fiel jornalista da palavra de Jesus.

Indelevelmente tornou-se uma verdadeira investigadora de novas formas conversíveis. Por isso, é importante enaltecer seu coração, sobretudo, pela docilidade com que penetrava apaixonadamente nos corações não crentes, movendo-os para servirem Deus. Foram, seguramente, competências inovadoras no domínio da espiritualidade. Direi: o seu genuíno amor, brotava o sagrado amor espiritual. Amou, muito o próximo, e, pouco a si mesmo.

Com o dom especial concedido por Deus, a cognominada “Serva de Deus” e, até, se poderia chamar “Mãe de toda a Humanidade”, é, seguramente justo e importante realçar, a inesgotável fonte de inspiração espiritual sobre fé, amor, ajuda, partilha, conciliação e, ainda, muitos outros dons no domínio espiritual, como também material.

Com perseverança direi que, as notáveis características de Maria da Conceição, levava-a a ter uma exploração constante e contínua em diretrizes com parecer e sentido generalizado. Culminando – como sempre desejava – no amor e conversão dos pecadores.

Com frequência ouço e tenho lido: “faço o que gosto, numa área que me apaixona”.

Esta frase retrata fidedignamente o sentido de vida da Vianense, Maria da Conceição.

Pelo referido, é também, necessário valorizar - depois de provar - o bem-aventurado sumo que incessantemente e sãmente sai, da sua suculenta fonte. Dado que, o seu

bondoso coração, tudo ofereceu ao longo da sua vida sem fins lucrativos, apenas com um objetivo: servir Deus, e a humanidade.

Maria da Conceição sabia muito bem do que padecia a humanidade, sabia – como diz no livro “Amor, Silêncios e Tempestades” – “muitos são escravos das suas per-

dições, assumem-se como vítimas, fracos por opção, e não lutam”. A Serva de Deus ao ter plena consciência – dos que sofrem sem razão -, entregava-se até ao limiar das suas forças para - os salvar - combater o marasmo religioso instalado no mundo.

O livro diz mais: “Acolhem o mal no seu íntimo, fazendo-o hóspede, dão-lhe a chave do coração, acreditando nas promessas

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de realização dos sonhos que as tentações lhe apresentam”. Maria da Conceição tinha perfeita noção desse mal. Também sabia, que, com o decorrer do tempo, essas criaturas penetravam em perversas e sinuosas rotas, levando-as a perderem-se completamente, ficando à mercê do inimigo.

Porque, ao ficarem encantados pelas tentações, convenciam-se ser esse o caminho justo e com dignidade humana.

De acordo com o supracitado, direi ser imperioso, apelar a toda a humanidade para meditar sobre a conduta apostólica da “Serva de Deus” Maria da Conceição, como também a linha de pensamento que a orientou ao longo da sua longuíssima vida evangélica. Sem ainda, descorar a Universidade Espiritual que continha no cofre do seu coração.

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Antes de finalizar deixo um apelo: Que, a “Serva de Deus” Maria da Conceição, seja a nossa fonte de inspiração.

Finalizo com um pensamento de Maria da Conceição: - “Assim como Jesus fez seus os pecados dos homens, imolando-Se por eles, oferece-te também tu, com Jesus e em Jesus, como se tu e Ele fôsseis um só, pela salvação do Mundo”.

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Nacional

Colocação em Tensão Elétrica da Catenária entre Barcelos e Viana do Castelo Os trabalhos de eletrificação da Linha do Minho no troço que liga Barcelos a Viana do Castelo começaram dia 11 de Abril e prolongar-se-ão por um mês e meio, anunciou hoje a Infraestruturas de Portugal (IP).

explicou que a empreitada prevê “a ligação da catenária instalada à Subestação de Tração Elétrica de Travagem, passando a catenária a estar energizada, com tensão elétrica a 25.000 Volts”.

Em resposta escrita a um pedido de esclarecimento enviado pela agência Lusa, a IP

“Os trabalhos vão decorrer por um período estimado em um mês e meio de testes e

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ensaios da nova catenária que permitirá ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) conceder a autorização de entrada ao serviço da linha eletrificada, após o que a IP disponibilizará a linha aos operadores para circulação de comboios em modo elétrico”, explicou a empresa.

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Agenda do mĂŞs (Viana do Castelo)

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Agenda do mĂŞs (Ponte de Lima)

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Agenda do mĂŞs (Barcelos)

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Opinião

Os Caminhos de Ferro (Número 44)

Domingos Costa domingosdacunhacosta@gmail.com

Voltando um pouco atrás, vou descrever minuciosos detalhes da Legislação Portuguesa da altura, testemunhos importantes deixados pelos nossos antepassados.

Os quais, vão incidir sobre os trabalhos e ordem de trabalho na construção da linha de Leste.

Comboio da Companhia do Norte

Através de decreto emitido a 14 de março de 1857, “…foi referendado pelo Visconde de Sá da Bandeira, o Ministro mais antigo, foi exonerado a seu pedido de Ministro e Secretário de Estado das Obras Públicas, Comercio e Indústria o Marquês de Loulé, sendo nomeado por decreto na mesma data, Ministro das Obras Públicas, o deputado às Cortes, Carlos Bento da Silva”.

Pelo exposto, foi de seguida emitido em Lisboa a 31 de março de 1857 um relatório do Fiscal do Caminho de Ferro de Leste para dar conta da situação dos trabalhos

do troço de via entre Carregado e Santarém com a distância de 36.813 quilómetros. Este estudo minucioso, resulta em face de substituição de empreiteiro.

Desse ponto da situação, destaco que na referida data, ainda não estava construída a estação definitiva de Azambuja e dois cais de desembarque em Vila Nova e Virtudes.

Faço registo detalhado sobre as obras da segunda secção – com manifesto atraso -,

entre a ponte da Asseca e Santarém: Falta construir a ponte viaduto “…sobre a vala da Asseca de vinte e cinco aberturas; a estação de Santarém, de segunda classe; três pontes de madeira e cinco aquedutos de alvenaria. Há a remover 97.500 metros cúbicos de terras para aterros e 13.300 de areia no assentamento da via, e há a estabelecer cinco passagens de nível”.

Como curiosidade, acrescento que as obras da ponte do Carregado, bem como as que se deviam erigir sobre os rios oeste

Locomotiva 003 - Fabricada em 1890 pela SOCIETÉ JOHN COCKERILL (Bélgica). Destinada a trabalhos de construção nas linhas e posteriormente a manobras. Esforço de tracção: 1518 Kg. Pertence à série de locomotivas 001 a 004, conhecidas por "Ratinhas". Encontra-se na Estação de Caminhos de Ferro do Entroncamento.

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A estação de Campanhã. Fotografia do Sr. Armando A. Genistal Machado, Agente Técnico da divisão da Exploração.

e leste na zona de Vila Nova, todas elas deveriam estar concluídas a 30 de setembro.

Sucede que, só a ponte do Carregado está próxima da sua conclusão. Dir-se-á que é bom porque faz muita falta, porquanto a – provisória - existente não satisfazer as necessidades a todos os níveis. Já, as restantes, encontram-se a menos de um terço da conclusão. É, também, importante assinalar, que a terceira secção que vai até à ponte da Asseca, “…compreende um movimento de terras de 291,488 metros cúbicos; a construção de quatro viadutos de 20 metros de abertura, e de trinta e um aquedutos de um a dois metros. Compreende igualmente a edificação das estações das pontes do Vale e Santa Ana, ambas de terceira classe; o estabelecimento de quinze passagens de

nível de primeira e segunda classe; o assentamento da via em toda a sua extensão com o emprego de 45,220 metros cúbicos de saibro para balastro”.

Também acresce considerar, que entre a ponte de Asseca e Santarém há a construir as seguintes infraestruturas: “Ponte viaduto sobre a vala da Asseca de vinte e cinco aberturas; estação de Santarém de segunda classe; três pontes de madeira e cinco aquedutos de alvenaria; remover 97.500 metros cúbicos de terras para aterros e 13.300 de areia no assentamento da via; estabelecer cinco passagens de níveis”. Também, é de considerar ainda construir: - “…um cais de desembarque nas Virtudes; estação de Santa Ana; estação da ponte do Vale; estação de Santarém; conclusão da ponte do Carregado; cons-

A locomotiva 007, uma das tripuladas pelo Engenheiro Vasconcellos Corrêa durante o seu tirocínio.

trução de quatro viadutos de vinte metros de abertura nos vales da Talha, da Pedra, das Malhas e do Gaio; construção de um viaduto de duas aberturas no rio de Aveiras; construção de sete pontes de madeira; construção de quarenta e um aquedutos de alvenaria de diferentes dimensões; estabelecimento de vinte e três passagens de nível com as competentes barreiras e casas da guarda; assentamento de via definitiva em 25.500 metros de extensão; o transporte de 322.488 metros cúbicos de terras de aterro; o transporte de 89.790 metros cúbicos de areia para ensaibramento da via; o estabelecimento das vedações em um desenvolvimento de 73.626 metros lineares.

Deus guarde a V. Ex.ª – Lisboa, 31 de março de 1857.

P.S. - Todo este artigo é baseado nas páginas 333 a 336

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Papa João Paulo II em Portugal/Fátima Domingos Costa domingosdacunhacosta@gmail.com

No ano 1981, o Papa João Paulo II visitou – Portugal – Nossa Senhora de Fátima.

No decorrer da cerimónia, foi alvo de um atentado. Em face dessa fatalidade e do insucesso do referido atentado, no mês de maio do ano seguinte (1982), - efetuou nova visita a Portugal. Essa visita visava piedosamente agradecer a Nossa Senhora de Fátima, por ter saído ileso no malogrado atentado.

No programa da estadia em Portugal, contemplava no dia 15 de maio, realizar uma visita de fé ao Santuário Mariano do Sameiro, cuja deslocação da comitiva de Coimbra para Braga, foi realizada de comboio. Supostamente para garantir uma viajem segura, o Papa viajava na carruagem salão, - sentado num cadeirão -, exatamente num canto do referido salão.

O carinho que o povo Português tinha pelo Papa, levou a que, nas estações de paragem do comboio, era manifestamente visível elevada presença de devotos, e também

Equipa que acompanhou o comboio a fim de garantir conforto, regularidade e segurança.

amigos do Papa. Saudando-o vivamente.

Anoto que, quando altas personalidades utilizam este meio de transporte, é de imediato posto em prática, requisitos de segurança no sentido de impedir desventuras.

Para melhor esclarecimento, exponho ao estimado leitor, formalidades de segurança consideradas importantes, quando os comboios transportam distintas personalidades: Vigilância e proteção policial; manutenção minuciosa ao material rebocado e de

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tração; acompanhamento do comboio por profissionais qualificados; obrigatoriedade em seguir um comboio em exploração antes do comboio (no caso Papal); locais dúbios onde o comboio passa, seriam esmeradamente vigiados, e; para colmatar anomalias, colocavam em localidades estratégicas locomotivas de reserva.

Acresce dizer, que o Papa ao ter sofrido o atentado no ano anterior, ocasionou uma exponencial inquietude a quem geria a segurança do Papa, daí, os cuidados de segurança, serem exigentes e reforçados.

Também, será digno sublinhar, que quando os comboios circulam em via única, como era o troço de via entre Ermesinde e Braga -, em certas ocasiões, a regulamentação dos caminhos-de-ferro-portugueses, exige que os comboios parem antes de atingir a agulha de entrada da estação, e também, antes da passagem da agulha são detonados dois petardos, acionados aquando a passagem do comboio. Esse aviso sonoro assemelha-se a tiros, e como o Papa no ano anterior tinha sido alvo de atentado, é óbvio que, de imediato, pensaria em novo atentado, originando acelerado alvoroço na tripulação, particularmente o Papa. Porém, a organização, garantiu com rigorosa segurança – através de supressão dos comboios nessa estação --a circulação do comboio, sem deflagrar os supracitados petardos.

Com a graça de Deus, a viagem decorreu como projetada.

P.S. - Esta reportagem é baseada num texto - bem como a fotografia - de Duarte Xavier de Campos.

Papa na carruagem salão 15,Maio 1982

Estação de Braga actual

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Locomotiva CP E 163 É Locomotiva-tanque a vapor, de bitola de um metro, adequada e pronta circular na via estreita.

Foi adquirida pelos Caminhos de Ferro do Estado, destinada a prestar serviço no Minho e Douro.

Ano de construção, 1905.

Esta Locomotiva de Sistema Mallet, foi adquirida no ano 1905 à empresa Alemã Henschel & Sohn, Kassel.

Foram adquiridas dez unidades desta série, numeradas de 161 a 170.

O esforço de tração desta unidade é de 7.875 Kg.

A tara desta locomotiva é de 42.100 Kg, incluindo o tender.

Tem a capacidade de armazenamento de 3.500 litros de água e 1.300 Kg de carvão, com estes requisitos é garantido o seu funcionamento normal para tração de comboios.

Prestou sempre serviço na li-

nha do Tâmega até meados de 1980.

P.S. - Fotografia e dados sobre a locomotiva obtidos por Domingos Costa do Museu Ferroviário do Entroncamento.

Domingos Costa

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ALERTA E GENTILEZA Domingos Costa domingosdacunhacosta@gmail.com

Na edição nº. 2391 da revista “Jornal Expresso”, de 25 de agosto de 2018, o Sr. Dr. José Gameiro, na sua crónica semanal fala em “Psicopatas na Economia”. Na mesma revista, o Arcebispo Dom José Tolentino Mendonça, fala também na sua crónica semanal, da “Gentileza”.

Estes temas são pertinentes e sobejamente conhecidos. Como são importantes, ouso divulgar esses pareceres neste periódico, sobre estes dois temas ao estimado leitor.

O Dr. José Gameiro, inicia por apresentar uma opinião – creio-a - fiel dos psicopatas; descreve fielmente a sua personalidade, e classificação.

Inicia por apresentar um cenário desumano, ou seja, identifica os Psicopatas como pessoas “…frias, manipuladoras, com muita dificuldade em sentir emoções, sem sentimentos de culpa, capazes de fazer mal ou prejudicar os outros para seu benefício. São difíceis de detetar, pela sua capacidade de sedução interpessoal e social”.

Deduzir-se-á, creio sem qualquer dúvida, que são tão convincentes, tão convincentes, que, até mentem a si próprios.

Cita, também, que poucos cometem “… crimes de sangue, mas são frequentes e muito conhecidos os pequenos burlões, capazes de convencer, numa relação pretensamente amorosa ou simplesmente social, outros das suas boas intenções”.

Por outro lado, acautela, que não é previsível que estes monstros, que vagueiam entre nós, continuam a praticar o melhor que sabem na sua - fértil - maléfica atividade.

Na narração do cronista, não identifica os psicopáticos como loucos. Também diz, que os psicopáticos, nas suas intervenções malfazentes, agem a um nível – porque possuem essa capacidade - muitíssimo superior aos burlões. Todavia, mesmo com todas as inerentes dificuldades em os descobrir, as prisões são residência de alguns. ………………

Vejamos agora o tema de José Tolentino Mendonça Por sua vez, o Senhor Arcebispo José Tolentino Mendonça, narra a vida de um Músico, que “vive a vida numa dor maior que a vida. Porém, alguém com dote de praticar o bem social, adverte-o para que introduza na sua vida, a palavra “gentileza”. Assim, terá certamente, uma vida digna, saudável e feliz.

De seguida faz menção da “…insuficiente gentileza no Mundo…”. Frase nobre, e, por inerência, de elevada importância. Direi que devia a todos, acompanhar no dia-a-dia. Este parecer é exatamente o contrário do tema supracitado, e, também, um tanto ou quanto esquecido. O Sr. Arcebispo refere ainda para não pensarmos que somos eternos e os únicos a viver neste mundo.

Também, com a sua manifesta sabedoria, faz viva referência há postura humana na sociedade. Aconselhando-a a ser gentil, para mais tarde, não sentir mágoa, de não o ser.

Alude, o quanto seria importante, não “… nos acharmos egoístas, no centro do mundo, que a nossa história é a mais importante, e interessante, quando não mesmo a única que conta”.

Quase a terminar, sublinha a importância, de se saber que a morte existe para todos, e não só para os outros. Carinhosamente destaca “…sobre o que pode fazer por nós a gentileza dos que nos amam…”. Expôs ainda, que a gentileza a todos liberta, e, por inerência, torna-nos mais generosos, afetuosos e serenos.

São, no meu parecer, temas de reflexão.

Ganharemos se estivermos em alerta máxima com os psicopatas e generosos e gentis com a humanidade em geral.

Contactos úteis Viana do Castelo Camara Municipal de Viana do Castelo: 258 809 300 Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo: 258 800 840 Bombeiros Municipais de Viana do Castelo: 258 840 400 Guarda Nacional Republicana: 258 840 470 Polícia de Segurança Pública: 258 809 880 Polícia Marítima: 258 822 168 Unidade de Saúde Local do Alto Minho (ULSAM): 258 802 100 Cruz Vermelha: 258 821 821 Centro de Saúde: 258 829 398 Hospital Particular de Viana do Castelo: 258 808 030 Unidade de Saúde Familiar Gil Eanes: 258 839 200 Interface de Transportes: 258 809 361

Caminhos de Ferro (CP): 258 825 001/808208208 Posto de Turismo de Viana do Castelo: 258 822 620 Turismo do Porto e Norte de Portugal, Entidade Regional: 258 820 270 Viana Welcome Center - Posto Municipal de Turismo: 258 098 415 CIAC - Centro de Informação Autárquico ao Consumidor: 258 780 626/2 Linha de Apoio ao Turista: 808 781 212 Serviço de Estrangeiros: 258 824 375 Defesa do Consumidor: 258 821 083 Posto de Fronteiras do SEF: 258 331 311 Arquivo Municipal de Viana do Castelo: 258 809 307 Centro de Estudos Regionais (Livraria Municipal): 258 828 192 Biblioteca Municipal de Viana do Castelo:

258 809 340 Museu de Artes Decorativas: 258 809/305 Museu do traje - 258 809/306 Teatro Municipal Sá de Miranda: 258 809 382 VianaFestas: 258 809 39

Barcelos Câmara Municipal de Barcelos: 253 809 600 Bombeiros Voluntários de Barcelos: 253 802 050 Hospital Sta. Maria Maior Barcelos: 253 809 200 Centro de Saúde de Barcelos: 253 808 300 PSP Barcelos: 253 823 660 Tribunal Judicial da Comarca de Barcelos: 253 823 773

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Sugestão ao leitor

PRISIONEIROS Existem várias obras cinematográficas, que contemplam e demonstram o aporisma contundente associado á vida das prisões, em que todo o tipo de condenados, nos mais diversos âmbitos e quadrantes, estão sujeitos á erosão perene e incessante, devido ao castigo aplicado pelo o código penal e a lei em vigor, consagrada por fundamentos momentâneos ou ocasionais ou emanadas da lei universal. Num preceito mais abstracto, o facto de uma pessoa estar detida e retida, por tempo determinado e indeterminado, significa estar desprovida de liberdade de escolha e de estar num local mais familiar e intimista, de procurar caminhos alternativos, sentindo se também condicionada e limitada e portanto isso provoca ansiedade e perturbações psicológicas no cárcere, contudo quanto mais for reduzido o espaço da detenção, em que a pessoa está privada do relacionamento social, do acesso a um frugal entretenimento, á mais elementar cultura e as cuidados básicos de saúde, o detido se deteriora mais acentuadamente a nível mental, que pode por em causa a

sua sanidade, sem que tenha qualquer aspiração ou ensejo de melhorar a sua condição de ser humano, participativo e útil á sociedade. No que concerne ás detenções observadas por ordem judicial ou por condenação inequívoca do arguido, existem dois aspectos que estão implícitos na detenção, que são essenciais para o desiderato da pena a cumprir, primeiro criar um ambiente propício á hostilidade, com o intuito de subjugar o detido, a um clima de sevícias peculiares ou a uma inexorabilidade subtil, que possa provocar no detido um mal estar permanente, o segundo objectivo visa afastar o prevaricador de ultimo grau, da convivência harmoniosa da sociedade em geral, não obstante estas premissas que criam constrangimentos sérios, ao pulsar da vivência do cárcere dentro das cadeias, na realidade existem em grande parte dos estabelecimentos prisionais, designadamente nos Países mais desenvolvidos, infra estruturas e actividades adjacentes que permitem ao detido se ir adaptando paulatinamente aos meandros da detenção. Todavia e apesar destas

nuances transversais aplicadas a todos os condenados, o cinema configura também na sua representação fidedigna, realidades muito distintas do tipo de detenções, em que o ser humano pode estar sujeito, pois não obstante a separação do poderes entre o poder político e o sistema judicial, que está consolidada em Países com concepções democráticas e integralmente respeitadoras da autonomia dos órgãos de soberania, a realidade é que existe momentos incisivos que permitem a usurpação desses poderes, que conferem detenções abusivas e de género ambíguo, nomeadamente em casos contextualizados com presos de índole politica, pelo o simples facto de se oporem a um poder instituído, que se comporta como uma acrimónia enquistada, muito própria de um regime ditatorial, que inibe a população de lutar pelo os seus ideais políticos, arrastando os seus opositores para uma prisão inconcebível, sendo lhes aplicado castigos cruéis e injustificados, outro caso concreto de encarceramento sue generis, são os denominados prisioneiros de guerra, que por força das

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circunstâncias belicosas, são detidos por um período de tempo normalmente transitório, sendo que a sua detenção tem normas vinculativas à Convenção de Genebra, que definem direitos e deveres, muito elucidativos e em conformidade com os direitos humanitários internacionais. Perante esta realidade da vida das prisões, indico alguns filmes, que ilustram todas as evidências e vicissitudes, associadas a esta temática, com enredos bem sedimentados e que personificam todas as supostas incidências, da forma mais realista possível.

A Ponte do Rio Kwai de 1957 - é um filme britano-norte-americano de 1957, que conta a história de um batalhão de prisioneiros ingleses, que na 2 Guerra Mundial, sob o comando do coronel Nicholson são incumbidos e forçados pelos japoneses a colaborar activamente na construção de uma ponte sobre o rio Kwai, na Birmânia, uma via ferroviária vital para o esforço de guerra nipónico. Quando os oficiais ingleses são literalmente destacados a trabalhar ao lado dos seus subordinados, Nicholson evoca a Convenção de Genebra e recusa-se a trabalhar. O coronel Saito, comandante do campo de concentração, submete Nicholson a terríveis castigos e desumanas torturas, só que Nicholson, mostrando grande caracter, capacidade de sofrimento, bravura e coragem, suporta tudo com espantosa dignidade, perante estas evidências e com a constatação dos atrasos da construção da ponte, o Coronel Saito cede á resiliência de Nicholson e de forma inusitada convida o assumir o comando da construção da mesma. Primeiro para levantar o moral dos seus homens e depois para demonstrar a superioridade britânica, Nicholson aceita o repto de coordenar esse desiderato, lançando se ao trabalho com persistência, empenho e rigor, obrigando os seus homens a um esforço desmedido. A ponte é acabada, mas agora um comando aliado surge com a missão de a destruir, para supremo descontentamento de Nicholson, cujo orgulho pessoal fez esquecer as suas obrigações de oficial perante o inimigo. A lição que se retira neste filme, é que apesar de uma pessoa estar sobre o efeito de uma detenção, tem PUB.

que tentar arranjar um meio ou uma ocupação, que lhe permita ter vontade de viver, mesmo que o ambiente que a rodeia seja inóspito e sombrio.

Os Condenados de Shawshank de 1994 - é um filme Norte – Americano, que demonstra o lado mais estereotipado e pragmático sobre as ocorrências afectas á vida dos prisioneiros. Quando a personagem Andy Dufresne, acabado de ser condenado, por crime passional, chega à prisão de Shawshank e é confrontado com a dura realidade que ali se vive, assistindo á violência atroz por parte dos guardas sobre os detidos, como também é assediado de forma lacónica, por um grupo de homossexuais que o vão tentar sodomizar, não obstante este lado pernicioso, consegue fazer algumas amizades, designadamente com Red, que torna se tacitamente o seu melhor amigo, num entretanto a vida na prisão muda para melhor, quando induz ao guarda mais austero e rude da prisão, uma esquema eficaz de fuga aos impostos, passando Andy a ter mais privilégios e até a protecção dos guardas, sendo mudado para ajudante do bibliotecário Brooks. A partir desse momento, Andy começa de forma gradual, a tratar dos assuntos fiscais dos guardas e inclusive do director da prisão, porém num certo dia descobre, por interposta pessoa, quem foi o verdadeiro causador da morte da sua mulher e do amante e perante essa evidência, vai congeminar uma vingança disruptiva, aproveitando o seu actual estatuto, depois de 20 anos de prisão indevida.

Papillon de 1973 - é um filme Norte-americano, que retracta a vontade obstinada e insanável, de tentar fugir da prisão, a qualquer custo por parte da personagem Papillon, que foi acusado de assassinato e que por esse motivo terá que cumprir prisão perpétua na Guiana Francesa. Tendo se deparado com um ambiente sórdido e duro, com os reclusos a terem que fazer trabalhos forçados e de grande exigência física, Papillon tenta conspurcar uma fuga, com a ajuda de um amigo Louis Dega, acabando por ser descoberto, os seus intentos, é lhe aplicado uma punição de dois anos PUB.

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de solitária, apesar dessa grande adversidade que está sujeito, que quase lhe fulmina fatalmente a sua sanidade mental, mesmo assim não se intimida e um dia vai elaborar um plano, que lhe vai permitir fazer a tal almejada fuga, com êxito.

Shutter Island de 2010 - é um filme Norte-Americano que representa uma analogia a pessoas que estão detidas em instituições hospitalares, por terem cometidos crimes, comprovadamente originadas por grave distorção psicológica desses pacientes. A história remonta ao ano de 1954, em que os agentes Teddy Daniels e Chuck Aule são convocados a uma remota e inóspita ilha na costa do Massachusetts, para investigar o improvável desaparecimento de uma criminosa do impenetrável Ashecliffe Hospital, sentindo no ar um ambiente despiciente, em parte provocado intencionalmente por psiquiatras sinistros e ariscos e também devido á efervescência dos perigosos pacientes psicopatas, eles sentem se entolhidos numa atmosfera misteriosa e densa, apesar de a persistência de Teddy manter se intacta, á medida que a investigação progride, há indicações e rumores de conspirações sombrias, sórdidas experiências médicas, alas secretas, controlo mental e inclusive de algo sobrenatural. Comutativamente Teddy vai perdendo noção do tempo e do espaço, estando muito absorvido com lembranças deturpadoras do passado, tendo demasiado pesadelos quando adormece, completamente difusos, acabando paulatinamente por ser controlado por um dos psiquiatras da instituição, ao qual vai fazer sentir se confrontado com a realidade mais devastadora, acerca da sua personalidade. Um excelente thriller psicológico realizado de forma primorosa, por Martin Scorsese.

Com estas sugestões de cinema, que recomendo, expressa se os vários contornos que evidenciam o lado ficcional das vidas das prisões e que é um registo elucidativo e pertinente, para quem não conhece as minudências, da vida em comum entre condenados e os excluídos da sociedade.

Alcino Pereira PUB.

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Necrologia

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Belezas do Rio Neiva

Culinária

Polvo à Lagareiro com batatas a murro Ingredientes: 1 polvo 1 cebola 3 dentes de alho 3dl de azeite 10 batatas pequenas sal coentros para guarnecer

Preparação Colocar o polvo na panela de pressão com 1 cebola inteira com casca. Deixar levantar fervura e cozinhar por 20m. Vai ficar no ponto, tenro e com sal!

Entretanto, lave bem as batatas corte as maiores em metades, se necessário). Pique-as com um garfo e coloque num recipiente que vá ao micro-ondas, com sal.

Leve ao micro-ondas em potência máxima por 12 a 15 minutos (depende da potência do micro-ondas).

Retire as batatas, dê um murro em cada uma e coloque na travessa de forno. Dis-

ponha também na travessa, o polvo com os tentáculos separados. Corte o alho em lâminas e coloque por cima e regue com o azeite. Leve ao forno cerca de 15m para tostar um pouco. Guarneça com coentros

picados antes de servir.

Bom Apetite!

Fonte: https://www.pingodoce.pt/receitas

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