Passo Fundo

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Conexão

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PASSO FUNDO - CARAZINHO - ERECHIM

Detran/RS promove leilão de veículos e sucatas em Passo Fundo

Visitação pública dos lotes, quando é permitido conhecer e examinar os bens, ocorre hoje O Detran/RS promove amanhã (30), em Passo Fundo, leilão de veículos e sucatas de Centros de Remoção e Depósito (CRDs) da região. O evento acontece às 10h no Gran Palazzo Centro de Eventos (RST 324, Km 06). A visitação pública dos lo-

tes, quando é permitido conhecer e examinar os bens, ocorre hoje (29), em horário comercial, nos respectivos depósitos. No total, serão ofertados 482 itens retidos administrativamente e não reclamados pelos proprietários, oriundos dos depósitos

de Lagoa Vermelha, Casca, Ciríaco e Passo Fundo. Os interessados podem arrematar dois tipos de bens: sucatas para reciclagem; ou veículos com documentação (aptos para voltar a circulação), sem restrições policiais e/ou judiciais e desvinculados de

qualquer pendência legal ou financeira. Podem participar pessoas físicas e jurídicas de qualquer natureza. Para arrematar o lote, o comprador deverá apresentar no ato o RG, CPF e comprovante de residência, se pessoa física; contrato social ou cópia au-

tenticada, CNPJ, RG e CPF do representante, se pessoa jurídica. O calendário com os demais leilões agendados e número de veículos ofertados, bem como os endereços dos locais de visitação dos bens, pode ser conferido no site do Detran/RS.

Corsan e Prefeitura de Passo Fundo assumem o CBHPF Eleição para a diretoria do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo foi realizada na manhã de segunda-feira (28), na Universidade de Passo Fundo (UPF)

FOTO: DIVULGAÇÃO CBHPF

A Corsan e a Prefeitura de Passo Fundo foram as entidades eleitas para a diretoria executiva do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo (CBHPF). O servidor da Corsan, Claudir Luiz Alves, é o novo presidente, e o secretário adjunto da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Passo Fundo, Rubens Astolfi, é o vice-presidente. A eleição foi realizada na segunda-feira (28), no Anfiteatro da Faculdade de Agronomia da UPF. O Conselho de Recursos Hídricos (CRH) do Estado empossou a nova diretoria na mesma data. A mobilização das entidades e da sociedade em geral é uma das metas da nova gestão. “Vamos buscar mobilizar

todos os setores visando uma maior participação das entidades no Comitê e mostrar à sociedade a importância do CBHPF como órgão de gestão das águas no Estado”, declarou o presidente do CBHPF, Claudir Luiz Alves. O CBHPF abrange 30 municípios. De acordo com o vice-presidente do Comitê a participação das prefeituras da região é importante para o gerenciamento das águas. “Nossa ideia é auxiliar os trabalhos do Comitê e aproximar as prefeituras e demais entidades das decisões e ações do CBHPF”, destacou Astolfi. A estrutura do Comitê continuará sendo mantida pela Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF), que é

membro do CBHPF, e possui convênio assinado com o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, até 2017.

CBHPF

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo (CBHPF) é composto por representantes dos usuários de água, da população da bacia e de órgãos públicos (20%). O CBHPF foi criado em 2004 e abrange 30 municípios da região. A sua missão é ajudar a gerenciar a conservação da qualidade e da quantidade da água e a melhor utilização dos recursos hídricos. Ele tem funções deliberativas e interage, juntamente com os órgãos do governo, para administrar as águas da bacia hidrográfica.

O servidor da Corsan, Claudir Luiz Alves, é o novo presidente do CBHPF, e o secretário adjunto da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Passo Fundo, Rubens Astolfi, é o vice-presidente

Municípios de abrangência

Barão de Cotegipe, Barra do Rio Azul, Benjamin Constant do Sul, Campinas do Sul, Coxilha, Cruzaltense, Entre Rios do Sul, Erebango, Erechim, Erval Grande, Estação, Faxinalzinho, Gramado dos Loureiros, Ipiranga do Sul, Itatiba do Sul, Jacutinga, Nonoai, Passo Fundo, Paulo Bento, Pontão, Ponte Preta, Quatro Irmãos, Rio dos Índios, Ronda Alta, Rondinha, São Valentim, Sarandi, Sertão, Três Palmeiras e Trindade do Sul.


REGIÃO Diário da Manhã

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Cotações

Claudio Dóro

moedas

Fechamento Variação%

Dólar 2,2430 Euro 3,1024

CBOT

1,26 0,79

Fechamento Variação%

Soja (U$d/bu) 1498,00 26,00 Milho (U$/bu) 507,00 5,75 Trio(U$/bu) 700,25 5,25 Óleo (U$/bu) 42,92 0,33 Farelo (U$/tonO) 490,60 10,40 As cotações foram apuradas às 17h30. Horário de BR bm&f

Fechamento Variação%

Soja (U$d/bu) 31,50 Milho (U$/bu) 30,13 Boi(U$/bu) 123,30 Ouro/bm&f zid (R$/gr) 92,50

agrícolas Fechamento Soja Passo Fundo (R$/SC) 66,50 Milho Passo Fundo (R$/SC) 28,50 Trigo Carazinho (R$/SC) 40,00 www. agroinvvesti.com.br Av. Gal Neto, 789 - 2104-2300

bolsa 25/04/2014

Bovespa

-0,81% 51.399 pontos

INCC / Passo Fundo VARIAÇÃO NO MÊS

0,22%

**tjlp

jANEIRO A MARÇO

5% a.a.

SALÁRIO MÍNIMO R$ 724,00

SALÁRIO Região

Menor: R$ 770,00 Maior: R$ 1.100,00

Engº.Agrº. Claudio Dóro EMATER/RS ASCAR Passo Fundo

Sinta o medo e afaste-o

Muitas vezes desanimamos frente a determinados trabalhos. Há tarefas realmente complexas, enfadonhas que exigem bastante da gente, muita atenção e muito tempo. É natural do ser humano diante do desconhecido ou de dificuldades passar adiante o problema, delegando-os a outras pessoas, ou deixar para fazê-lo mais tarde, fazendo-o aos poucos e com pouca dedicação. Agindo assim empurrando os problemas de “barriga” criamos maiores dificuldades, pois as coisas complicadas ou não, devem ser feitas e com eficiência. Os problemas da vida tem que se lidar como se lida com o medo, ou seja, enfrentando, pois é assim que vencemos. A repetição das atividades traz a prática e consequentemente fica mais simples, mas fácil a muito mais rápido. Fugir do trabalho ou da responsabilidade é alimentar a preguiça que existe e está escondida dentro de nós e que não é nada bom para a imagem do profissional no ambiente de trabalho. Devemos sempre tomar a frente das dificuldades, e mostrar que, para o bom profissional, a tarefa que todos fogem e que ninguém realiza satisfatoriamente, pode transformar-se em caminho certo para o sucesso.

Implantação da c Área que foi de 24,5 mil hectares em 2013 deve ser ampliada e incremento deve chegar a 50 mil hectares. Plantio iniciou em 11 de abril, principalmente na região Noroeste e se estende até final de junho FOTOS ALESSANDRA PASINATO

ALESSANDRA PASINATO ale@diariodamanha.net

Com expectativa de ampliação da área, a cultura da canola já começa a ser implantada no Estado. O período recomendado para semeadura da oleaginosa começou em 11 de abril e alguns produtores aproveitaram as condições ambientais favoráveis e já adiantaram a semeadura. O processo inicia nas regiões mais quentes, no Noroeste do Estado e se estende até final do mês de junho, quando é realizada a semeadura nas regiões mais frias. Conforme o pesquisador da Embrapa Trigo, Gilberto Omar Tomm, nesta safra deve haver um incremento grande na área semeada no Estado, segundo o indicativo baseado na disponibilidade de semente. “Em 2013, a área foi de 24,5 mil hectares com canola e, para este ano, as informações das empresas que fomentam o cultivo da canola, indicam um incremento de quase 10% na área, com possibilidade de chegar a 50

Semeadura

Alguns aspectos são importantes para garantir boa produtividade, muitos deles devem receber atenção no momento do plantio. Segundo o pesquisador, um deles é observar o período recomendado, além de ter atenção especial na regulagem de semeadura. “O produtor precisa ser extremante cuidadoso e regular para que se consiga 40 plantas por metro quadrado, para ter uma boa produção. Além disso, é importante cuidar a profundidade, que seja a mais uniforme possível e as sementes sejam deposi-

Gilberto Omar Tomm, pesquisador da Embrapa Trigo mil hectares em função da quantidade de sementes que vem sendo adquirida pelos produtores”, informa ele.

tadas de 2 a 3 cm apenas”, orienta ele. Ainda sobre o plantio, Tomm pontua que a semeadura deve ser realizada em uma área que tenha bom controle de plantas daninhas, especialmente de folhas largas. Nesta área deve ser realizada a dessecação, para então semear a canola. Em relação à adubação, ele orienta que são necessários pelo menos 30 quilos de nitrogênio por hectare. “Com a escolha da área, o ajuste da semeadora e a aplicação indicada de nitrogênio, há uma grande probabilidade de sucesso no cultivo”, pontua.

NORMATIVO

dos comerciários Fechamento

Passo Fundo Erechim Carazinho

R$ 860,00 R$ 806,00 R$ 862,00

TABELA INSS Até 1.317,07 De 1.317,08 até 2.195,12 De 2.195,13 até 4.390,24

8% 9% 11%

Gilberto Tomm, pesquisador

Presidente

Vice-Presidente

Janesca Maria Martins Pinto

Diretor Executivo

Ilânia Pretto Martins Pinto

Rogel Mello

@jornal_dm www.facebook.com/diariodamanha

Clélia Fontoura Martins Pinto - ME Matriz: Rua Independência,917, sala 3 - Passo Fundo Contato: (54) 3316-4800

“Com a escolha da área, o ajuste da semeadora e a aplicação indicada de nitrogênio, há uma grande probabilidade de sucesso no cultivo”


REGIão

canola inicia no Estado Apesar do valor pago pela semente, a canola é uma das culturas que obtém menor custo de produção

Híbridos

Todos os cuidados necessários com relação à semeadura não são válidos se o produtor não avaliar com atenção um segundo aspecto importante: o híbrido que será implantado. Para Tomm, o emprego de híbridos recomendados garante a qualidade da lavoura. “A Embrapa pesquisa materiais e híbridos como o Hyola. São materiais testados em uma rede de experimentos durante vários anos antes de serem recomendados, isso significa que empregando esse híbrido, o produtor tem garantia de segurança”, aponta. Em relação ao Hyola, o pesquisador aponta que o material é resistente a principal doença da canola, que é a canela-preta – uma doença fúngica altamente destrutiva. “Com o emprego desses híbridos, o produtor tem segurança com relação a doença e, em função disso, também não precisa aplicar fungicidas, tem redução de custo da lavoura pelo menor emprego de defensivos”, constata. O pesquisador ainda considera que a canola é uma das culturas que obtém menor custo de produção, se comparada a outras que são cultivadas no Estado. “Apesar de a semente ter um custo relativamente maior do que outras culturas, empregamos menos de três quilos de sementes por hectare, quase 50 vezes menos do que a quantidade de quilos de outras culturas”, frisa.

Encontro

Passo Fundo vai sediar um evento internacional que tem como tema de discussão a canola. O Simpósio Latino Americano de Canola ocorre de 19 a 21 de agosto na Embrapa Trigo. “Pela primeira vez na América Latina, um encontro trazer um número expressivo de especialistas canadense e australianos para que com especialistas da Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil, possam fazer um intercâmbio de experiências e aprendermos as nova tecnologias que serão trazidas desses países, que são grandes produtores de canola”, comenta Tomm. Segundo o pesquisador, a Austrália tem 4 milhões de hectares e o Canadá tem 6,5 milhões de hectares com canola, a principal cultura em termos de renda do país. O evento é voltado à especialistas, mas será aberto a estudantes e produtores.

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Quando ela esteve entre nós A Taça da Copa do Mundo passou por Porto Alegre no último final de semana

Kleiton Vasconcellos kleiton@diariodamanha.net

O sábado e o domingo (26 e 27) foram especiais para os torcedores e fãs do futebol que moram no Rio Grande do Sul. A população gaúcha pôde acompanhar o Tour da

Taça Copa do Mundo Fifa Coca-Cola, que passou por Porto Alegre, no Shopping BarraSul. Desde a manhã de ontem (28), a Taça está em Belo Horizonte (MG). Os torcedores viram de perto a Taça, que mede 36cm, pesa 6,17kg e base de diâme-

tro com 13cm. É toda de ouro maciço e sonho de consumo de 10 entre 10 torcedores de futebol. Assim, formaram-se filas em Porto Alegre. Todos, de todas as idades, querendo uma foto com o objeto. No sábado, Dunga, capitão do Tetra em 1994, também foi atração. Ele, que ainda jogou as Copas de 1990 e 1998, além de dirigir a Seleção Brasileira na Copa de 2010, concedeu entrevista coletiva para a imprensa de Passo Fundo e de Santa Maria. Dunga, que será comentarista na TV mexicana durante o Mundial, falou sobre diversos temas.

FOTOS KLEITON VASCONCELLOS

Neymar, Fred e Júlio César

Kleiton Vasconcellos acompanhou o Tour da Taça da Copa do Mundo Fifa a convite da CVI Refrigerantes/ Coca-Cola

Camisa 10 da Seleção, Neymar também foi pauta na coletiva. Para Dunga, o atacante do Barcelona “já é habituado com a pressão da torcida e da imprensa desde que surgiu no Santos. Mostrou que não sente a camisa da Seleção, pela grande Copa das Confederações que fez”. Dunga opinou, ainda, sobre outros dois jogadores que serão convocados por Felipão. “O Fred é definidor e estaria na minha seleção também. Já o Júlio César tem o histórico de melhor goleiro do mundo e está lá pela sua experiência”.

Copa do Mundo

Dunga falou muito sobre Copa do Mundo. Para ele, “A Copa é um evento único e dá para o Brasil organizar uma boa competição, apesar dos atrasos nas obras. Temos mis 40 dias e acho que é possível organizar uma boa Copa”. Relembrando os tempos de treinador, Dunga avaliou o time de Felipão. “O Brasil está muito bem, o torcedor vai abraçar o time, como fez na Copa das Confederações e tem tudo para ser campeão” afirmou. Nesse sentido, Dunga considera o fator casa como fundamental. “Jogar no Brasil ano passado foi fundamental para vencermos a Copa das Confederações, visto o entusiasmo com a torcida passou aos jogadores. Isso pode se repetir no Mundial” explicou.

Jogadores e seleções

O ex-jogador e ex-técnico canarinho também opinou sobre outras seleções e jogadores. Conforme Dunga, “Cada time tem a sua característica. Argentina, Espanha e Alemanha também são favoritas e aposto numa final Brasil x Argentina”. Quanto aos atletas, Dunga crê que Neymar vai chegar à Copa “descansado pela lesão”, que Cristiano Ronaldo “é um verdadeiro matador” e Lionel Messi “é de qualidade excepcional”. Lamenta, apenas, o sueco Ibrahimovich não ter presença na Copa do Mundo.

Seleção x imprensa

Dunga durante coletiva

Em 2010, Dunga foi muito criticado pelo distanciamento e rusgas que tinha com a imprensa. Ele defendeu o seu ponto de vista. “Vejam que a imprensa aumentou muito desde 1994 e requer mais informações. Assim, qualquer coisa vira notícia, mas a Seleção precisa de sua privacidade. Aí está o conflito nessa relação, visto o espaço que o Esporte tem nos jornais. Acho que cada um tem que respeitar os direitos e deveres dos outros” opinou.

Derrota de 2010

A eliminação para a Holanda na Copa do Mundo Fifa disputada na África do Sul ainda é lamentada por Dunga. Para ele, que dirigiu o time no último Mundial, “fizemos um 1º tempo sem erros. Mas em dois minutos no 2º tempo nós paramos e fomos penalizados. Basta ver o jogo todo. Isso me marcou muito, mas é assim que a Copa funciona”.

Relembrando 1994

Por fim, Dunga relembrou 1994. “Levantar essa Taça foi um momento único na minha vida e isso marcou demais. Até hoje só 20 jogadores no mundo tiveram esse privilégio e eu estou nesse grupo, com o qual sonhei desde criança e jamais imaginei atingir esse título. Aquela seleção tinha união do grupo, jogadores com personalidade, prezava o coletivo e não media esforço para ganhar” finalizou o capitão do Tetra.

Proporcionar felicidade

Conforme Victor Bicca Neto, diretor comercial da Coca-Cola para a Copa do Mundo Fifa, esse é o objetivo da Copa no Brasil. “A Taça passou por 89 países e esta nesse tour inédito de 41 dias pelo nosso país. O objetivo dessa ação é proporcionar a felicidade aos brasileiros e espero que essa energia postiviva esteja em todas as visitas” disse.


Guia

Melhor Idade

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PASSO FUNDO

A alimentação dos idosos franceses A relação da alimentação das pessoas mais velhas e a imagem dos alimentos foram profundamente transformadas. Em 30 anos, a hierarquia das categorias de alimentos considerados como essenciais transformou-se profundamente. A cozinha e as maneiras à mesa são uma determinação concreta dos valores fundamentais de uma cultura e de uma época. Discutir sobre a relação das pessoas mais velhas e a alimentação é ao mesmo tempo conhecer sobre as reestruturações que acompanham esta faixa de idade, mas também as transformações de uma sociedade. A chegada dos baby-boomers nos seus 50 e 60 anos é uma grande transformação da estrutura da população francesa. Os franceses passaram de um modelo que colocava em primeiro plano os cereais e tubérculos (pão, massa, arroz e batatas), a carne e os legumes, para um modelo nutricional que

valoriza as fontes de vitaminas, minerais e fibras. Os cereais e tubérculos foram substituídos pelos legumes, que a partir de agora são considerados como alimentos mais importantes, e os produtos lácteos aumentaram consideravelmente seu prestígio nutricional, passando do quarto ao terceiro lugar no ranking dos alimentos essenciais. Apesar das crises que atingem e atingiram alguns produtos cárneos, como a crise do frango com hormônios e a da vaca louca, a força simbólica da carne é ainda muito grande na população mais velha. A carne é um elemento essencial na refeição francesa; as pessoas mais velhas consideram que quem come carne come bem.

Hierarquia nutricional A hierarquia nutricional é diferente entre homens e mulheres. Os homens classificam ainda as carnes em primeira posição, seguida dos legumes, dos feculentos e dos produtos lácteos. Este modelo tradicional exprime uma forma de virilidade e perdura mesmo para aqueles nascidos a partir dos anos 50, por mais que este modelo esteja um pouco enfraquecido. As mulheres preferem os legumes, depois as carnes, os produtos lácteos, os tubérculos e, enfim os peixes (os peixes são mais apreciados por elas que por seus companheiros). As gerações mais velhas, durante sua infância e o início de sua vida adulta assistiram a chegada dos eletrodomésticos e o surgimento dos supermercados, assim como viram se instalar o frio na conservação (inicialmente as linhas refrigeradas e depois os congelados). Indiscu-

tivelmente, são também grupos marcados em diferentes graus pela preocupação com a saúde. É preciso distinguir, além da renda e da categoria sociocultural, as pessoas nascidas antes e após da Segunda Guerra Mundial. As pessoas nascidas antes da Segunda Guerra Mundial ainda têm no seu imaginário os dias marcados pela fome e a falta de comida. A Guerra foi uma experiência muito traumática para toda a Europa. Durante a Guerra e mesmo depois da Guerra a população passava por uma verdadeira penúria alimentar. Por essa razão, pessoas com idades entre 90 e 75 anos, ainda guardam em suas memórias os momentos terríveis que passaram durante a guerra e a fome que os acometia. Enquanto que os nascidos após a Guerra têm inscrito na sua mentalidade “Os Trinta Gloriosos”, que se refere aos 30 anos de 1945 a 1975 após o final da Segunda Guerra Mundial na França. Durante este período a população francesa e a economia do país cresceram rapidamente, impulsionando altos salários e alto consumo.

Em um contexto de crises alimentares, geradas pela industrialização, a atividade culinária para os idosos não é uma simples atividade doméstica. É também um meio de afirmar e manter identidades culturais

Grupos distintos As pessoas com idade entre 60 e 75 anos correspondem à ascensão do individualismo, à sociedade do eu, e à valorização de um hedonismo corporal. São as primeiras gerações a estarem mais preocupadas de maneira estatisticamente significativa com a consequência de seu consumo alimentar em relação ao planejamento familiar, ao consumismo, à ecologia, à problemática da silhueta e da saúde. São também as primeiras gerações que desenvolveram uma reflexão na área da alimentação em um momento onde a abundância alimentar sucede a falta, em um contexto de urbanização que distancia consumidores dos locais e dos atores de produção. Durante a vida adulta as pessoas que hoje tem 60-75 anos trabalharam a maior parte do seu tempo, inclusive as mulheres. Na idade que se encontram hoje, estas pessoas apresentam a vontade de retornar ou de aprender a cozinhar. É preciso pontuar o fato que são bastante preocupados com os impactos da alimentação sobre sua saúde, e em geral procuram ter uma boa alimentação. No entanto, elas se recusam em colocar em oposição saúde e prazer, e valorizam a dimensão festiva da partilha de uma refeição “gastronômica”. Ou seja, em geral para as

pessoas de 60 a 75 anos os nutrientes dos alimentos são importantes, mas eles não dispensam a arte de comer e beber bem, isto é, apreciar os prazeres da mesa e saboreá-los com paladar requintado. As pessoas ainda mais velhas que os 60-75 anos, tendo conhecido as privações da Segunda Guerra Mundial tem medo da falta de comida e estocam maiores quantidades de alimentos em comparação ao restante da população, sobretudo aqueles que têm uma origem mais modesta ou rural. Para os mais velhos de origem agrícola, eles detestam o milho que está associado à alimentação dos animais. As pessoas com mais de 75 anos demonstram maior discriminação em relação às hierarquias entre homens e mulheres, como por exemplo, na distribuição das tarefas domésticas onde a cozinha é considerada uma atividade feminina. Tradicionalmente, as pessoas mais velhas que continuam morando em suas casas, em geral comem menos doces e valorizam o consumo de carnes, no entanto, esta preferência se ofusca ou desaparece quando as pessoas com mais de 80 anos moram em instituição para idosos. O sabor doce tranquiliza todas as pessoas que moram em instituição.

Mais tempo para a alimentação Os idosos têm em comum a questão de se preparar ou se adaptar a um ritmo de vida com mais tempo para se ocupar de si mesmo e viver de outro modo. Estas transformações podem ter relação com a alimentação. Eles procuram através dela o bem estar físico e um meio de continuar em forma e bem envel-

hecer. Tendo adquirido grande experiência, e como uma reação aos discursos científicos sobre alimentação, eles praticam uma dietética baseada sobre regras simples, e de bom senso com uma abordagem fortemente individualizada que se revela em “o que eu penso ser bom para mim e para os meus”.

Em um contexto de crises alimentares, geradas pela industrialização, a atividade culinária para os idosos não é uma simples atividade doméstica. É também um meio de afirmar e manter identidades culturais, uma arte de dar e partilhar, uma maneira de procurar a harmonia.

*Fabiana Carrão é Nutricionista, natural de Passo Fundo, atualmente reside em Tolouse, onde fez seu Mestrado de Alimentação na Université de Toulouse Le Mirail. Por solicitação do Guia Melhor Idade, Fabiana tem relatado suas impressões relativas ao envelhecimento na Europa, aqui ela descreve a alimentação na França e a relação dos idosos com os alimentos. Acompanhe nesta edição e na próxima o seu relato.


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Os grupos de “melhor idade” e a arte como terapia

Lilian Cordeiro*

Para iniciar uma conversa sobre os grupos de idosos, ou como se nomina para evitar certa carga depreciativa, grupos de “melhor idade” é preciso abandonar o etarismo, ou seja, as crenças de que as pessoas idosas são incompetentes, senis, dependentes, pouco atraentes e inflexíveis. Esse grupo peculiar é tão heterogêneo como qualquer outro, levando em conta o fato de o envelhecimento ocorrer em ritmos diversos para cada pessoa. Por outro lado, o processo de envelhecimento, embora seja individual, envolve-se de características gerais, como a diminuição progressiva da energia e do ritmo de atividades desenvolvidas. Aliados às questões físicas e emocionais, os fatores sociais aparecem como desencadeadores de crises. Com o desvincularse do trabalho pela aposentadoria e a separação dos filhos, gera-se uma perda de relacionamentos e reconhecimento social. Nesse

ponto, o encontro em grupos de convivência pode servir de apoio e terapia, reforçando os laços entre as pessoas e trazendo atividades enriquecedoras para essa fase da vida. A maioria das pessoas supera os problemas advindos da meia -idade sem a ajuda terapêutica, porém o apoio de um grupo constitui-se numa modalidade particularmente eficaz. O isolamento social e os sentimentos de insuficiência, a anonimidade e a perda, podem ser diluídos pela camaradagem e o convívio do grupo. Ainda as oportunidades de expressão que os grupos proporcionam, ajudam na tomada de consciência dos processos de envelhecimento. Dentre as terapias utilizadas com os grupos de idosos, as terapias artísticas têm especial valor. O desenho, a pintura e as demais formas de expressão, mediadas por um profissional da área, podem auxiliar a compreender os conflitos desse momento tão rico da vida. O objeto artístico apresenta o conflito sem agressivida-

de, de forma poética, capaz de suscitar leituras múltiplas entre os participantes dos grupos. A arte e sua expressividade também proporciona momentos de ludicidade nos grupos de idosos, considerando também a dança, o teatro e a música como ferramentas capazes de trazer momentos de alegria e convivência. *Arteterapeuta e Professora da Escola de Arquitetura e Urbanismo da IMED

O objeto artístico apresenta o conflito sem agressividade, de forma poética, capaz de suscitar leituras múltiplas entre os participantes dos grupos

Óleo de semente de uva O óleo de semente de uva é rico em tocoferol (vitamina E), principalmente sob a forma de alfatocoferol. A ação antioxidante proveniente da vitamina Polifenóis ajudam no combate aos radicais livres que danificam as nossas células. A vitamina E e os polifenóis também podem contribuir para efeito cardioprotetor, incluindo a habilidade de inibir as atividades de agregação plaquetária e formação de trombose. O óleo de semente de uva possui grandes quantidades de ácidos graxos, destacando-se o ácido linoleico essencial devido às suas excepcionais qualidades. Uma de suas funções no organismo está associada à proteção do sistema cardiovascular, melhorando a circulação e reduzindo colesterol ruim no organismo. Os polifenóis do óleo de semente de uva ajudam ainda na manutenção da integridade da pele, pois ativa a microcirculação sanguínea. As dicas de saúde são da Naturendres. Fone: 3311-9111 e Mais Endres. Fone: 3622-0500

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POESIA

Chimarrão

Terça-feira, 29.04.2014 Passo Fundo

Neusa Carmem Canabarro Annes*

Meu companheiro diário Que comigo sempre estás Para matar a minha sede E também para me esquentar O teu sabor doce-amargo Faz-me a infância voltar Onde meus pais saboreavam E nós, crianças, querendo experimentar. Teu calor nos aquece Até mesmo o coração Sabendo compartilhar, vai Passando de mão em mão. Só você meu companheiro Quando triste ou alegre Sempre comigo estás Aquecendo ou refrescando E, nas reflexões, manda Embora a solidão *Aluna da Oficina Literária do Depto. Cultural CREJUTI

Desafio da semana Acompanhe aqui no Guia Melhor Idade o Desafio da Semana. Participe fazendo os exercícios sugeridos e acompanhe as respostas na edição seguinte. Desafio da semana passada: Os irmãos

Éramos dois irmãos unidos, os dois de uma só cor. Nunca fiquei sem missa, mas meu irmão já ficou. Para festas e banquetes, a mim convidarão. Para festas de cozinha, convidarão meu irmão. Quem somos nós? Resposta: O Vinho e o Vinagre Antes eram uva, depois se tornaram vinho e vinagre.

Desafio desta semana: Corrida de camelos

Um árabe muito rico, chamou os dois únicos filhos e lhes informou o seguinte: Eu pretendo decidir a quem devo deixar a minha fortuna quando morrer; para isso, será preciso fazer uma corrida de camelos até à cidade. Aquele cujo camelo chegar em segundo lugar herdará tudo. Os filhos ficaram muito preocupados já que a forma desta disputa é absurda... Passaram uns dias a pensar em realizar uma disputa verdadeira e de acordo com o formato proposto pelo pai. Como não descobriam forma de cumprir a condição imposta, decidiram consultar um sábio. Bem, o que o sábio lhes disse eu não sei - mas sei que eles saíram disparados, saltaram para os camelos e partiram o mais depressa que podiam para a cidade. Qual pode ter sido o conselho do sábio para ajudar os irmãos?

Pense na frase, descubra o desafio, e acompanhe a resposta na próxima edição. Até lá! Os desafios são propostos pelo Supera Ginástica para o Cérebro, Rua Paissandú 1066 – Centro. Telefone: 3632-8300. www. metodosupera.com.br

O lado bom do imposto de renda Francisco Roque Teloeken*

Das promessas de início de ano, uma delas, para muita gente, é mudar hábitos financeiros. Muitos recorrem a dicas de especialistas que, geralmente, estabelecem regras rígidas, mudanças radicais na rotina, privações, etc. Uma dessas metodologias sugere anotar cada gasto efetuado, até os miúdos. Aos poucos, por falta de disciplina ou por não perceber benefícios imediatos, a maioria, ao invés de continuar anotando tudo, não anota mais nada, voltando ao descontrole financeiro, se é que houve algum. É claro que é preciso ter alguma anotação e acompanhamento, sabendo o que vai entrar de receitas e quais as despesas de cada mês, sob risco de a situação sair de controle. Entretanto, os pequenos gastos, como o cafezinho da esquina, podem ficar numa rubrica de gastos gerais, cuidando, apenas, que a soma deles não representem um valor expressivo, comparado ao total das despesas. De maneira obrigatória, para milhões de brasileiros o resultado dos números financeiros individuais ou familiares pode ser visto ao se preparar a declaração de renda anual. Preenchendo os formulários, o que está cada vez mais “amigável”, ou entregando a tarefa a terceiros, é a oportunidade de se avaliar a evolução do patrimônio pessoal ou da família e o que se fez com as receitas obtidas, no ano anterior. Muitas vezes, ao vermos os números apurados, ficamos com um sentimento de culpa porque, quase nunca, sabemos exatamente onde foi parar esse dinheiro. Então, antes de tratar a Declaração de Renda como uma tarefa meramente burocrática e chata, apenas para atender a uma exigência fiscal, ela pode se prestar para, 1º), ser um motivo de pressão aos nossos representantes políticos, uma vez que estamos pagando mais imposto de renda do que devido, pois, embora uma autoridade fazendária tenha afirmado, certa vez, que a tabela não seria corrigida porque a inflação havia sido extinta, na prática existe uma defasagem na correção da tabela por volta de 65%, comparada com a variação do IPCA, entre 1992 e 2013; além disso, o valor das deduções - R$ 2.063,64 por dependente, por exemplo – está longe de cobrir despesas essenciais de alguém, durante um ano -; e, 2º), convencer-se de que a forma mais correta e prática para acertar as contas com o Fisco é se planejar ao longo do ano, mantendo tudo em ordem, para não se atrapalhar na hora de preparar e entregar a declaração de renda. *Consultor autônomo


Diรกrio da Manhรฃ

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Terรงa-feira, 29.04.2014 Passo Fundo

Guia


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