VALOR COOPERADO
COTRIJAL
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A Cotrijal chegou aos 65 anos em 2022 sendo a maior cooperativa agropecuária do Rio Grande do Sul. Mas mais importante do que ocupar essa posição é o fato de que cresceu com solidez, avançando com segurança, com passos firmes, sempre atenta às oportunidades que levam melhores resultados para a cooperativa e o produtor. Os seus valores – confiança, segurança, fazer bem-feito e foco em resultados – são vividos na prática dentro da organização.
Na comunicação com os produtores, levar informação de qualidade é um dos pilares. Para isso, investe sistematicamente em todas as ferramentas disponíveis. Nesse sentido, durante 23 anos, o Jornal Cotrijal cumpriu importante papel.
Agora chegou o momento de inovar. O Jornal Cotrijal dá lugar à revista Valor Cooperado, publicação trimestral que chega para continuar trazendo conteúdo de qualidade, mas de um jeito novo, mais leve, e nem por isso menos abrangente, de tudo o que interessa ao produtor rural.
E por que Valor Cooperado? A Cotrijal tem um propósito claro: gerar valor ao cooperado de forma inovadora, segura e sustentável. O que move associados, colaboradores e outros tantos envolvidos na cooperativa é saber que seu trabalho gera ganhos para todos, não só econômicos, mas sobretudo, sociais e intelectuais. E esse valor, construído por várias mãos em cooperação, é o que torna a Cotrijal mais forte.
A revista será um meio para compartilhar histórias de famílias que fazem parte da cooperativa, atualizar o produtor com informações relevantes e qualificadas, mostrar novas perspectivas sobre o agro, novas formas e tecnologias que auxiliam o trabalho, os negócios e o dia a dia como um todo no campo.
Nesta primeira edição, a reportagem de capa aborda as vantagens da produção guiada por dados, um tema que precisa ser aprofundado pelo impacto que gera no resultado da propriedade. E como são muitos os fatores que interferem nesse resultado, a revista aborda também a importância da conservação do solo para produção de grãos e da assistência técnica para produção leiteira.
Boa leitura!
A revista Valor Cooperado é uma publicação trimestral editada pela Unidade de Marketing da Cotrijal com tiragem de 4.000 exemplares distribuídos gratuitamente entre os 53 municípios da área de atuação da cooperativa.
Cotrijal Cooperativa
Agropecuária e Industrial
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Mariliane Elisa Cassel
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Cuidar do solo é fundamental para a produtividade
Confiança é combustível para a lavoura
Novo formato, mas com o mesmo foco: o produtor 10 6
Conhecer para irrigar
Reforço bem-vindo no tambo
14 26 32 38
CAPA Conheça as vantagens da produção orientada por dados
Expodireto
Cotrijal: a feira que cresce com o agro
Cotrijal comemora faturamento recorde de R$ 5,83 bi 48
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“Aqui, no Rio Grande do Sul, por exemplo, existe o órgão gestor do recurso hídrico e o órgão ambiental que atua nas questões relacionadas ao impacto no ambiente. Esses dois órgãos precisam ser consultados quando se tem a intenção de instalar um sistema de irrigação”, ensina.
Confira, a seguir, a entrevista completa:
Quem são as autoridades responsáveis pela avaliação de sistemas de irrigação em nosso estado?
sistema de irrigação em sua propriedade, confira as dicas de Francisco Marodin, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul
Há três anos, o Rio Grande do Sul enfrenta uma severa estiagem, que só não afetou mais a produção do Estado porque muitos produtores têm agido preventivamente, investindo em projetos de irrigação eficientes e em conformidade com as leis que regulam o setor. Esses sistemas funcionam como uma espécie de “seguro” contra imprevistos climáticos, garantindo a produtividade sem impactar negativamente os mananciais de água da região.
Para entender melhor os diferentes tipos de irrigação de solo e as regras para captação de água, fomos atrás de quem conhece o assunto: Francisco Marodin, engenheiro agrônomo e analista ambiental do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul. Ele falou — com exclusividade para a revista
Valor Cooperado — sobre o passo a passo necessário para instalar um sistema de irrigação eficiente e evitar eventuais percalços no caminho.
De acordo com Marodin, a melhor forma de começar é consultando os órgãos responsáveis por esse processo. Cada estado ou unidade da federação é responsável pelos recursos hídricos dentro das suas limitações geográficas e, por isso, é preciso atenção sobre o que é permitido e o que não é na hora de captar e irrigar sua lavoura.
Revista Valor Cooperado: O que os cooperados da Cotrijal precisam saber antes de iniciar um projeto de irrigação em sua propriedade?
Francisco Marodin: Dentro do sistema de recursos hídricos existe a figura do órgão gestor do recurso hídrico propriamente dito. A Constituição, no artigo 26, definiu que compete aos estados o domínio das águas superficiais e subterrâneas. Então, todos os estados têm órgãos na sua estrutura administrativa para avaliar os usos dentro de uma bacia hidrográfica. Eles verificam, primeiro, se todos os usos da bacia estão sendo realizados sem criar conflitos; em seguida, certificam que esses usos não impactem, de forma negativa, o ambiente no qual estão inseridos.
Aqui, no Rio Grande do Sul, por exemplo, existe o órgão gestor do recurso hídrico e o órgão ambiental que atua nas questões relacionadas ao impacto no ambiente. Esses dois órgãos precisam ser consultados quando se tem a intenção de instalar um sistema de irrigação. Por exemplo: o produtor quer construir uma barragem num curso hídrico. Essa barragem vai precisar ser autorizada por dois órgãos diferentes, mas que atuam de forma conjunta. O órgão gestor do recurso hídrico vai avaliar do ponto de vista da disponibilidade da água ali. E o órgão ambiental vai avaliar a incidência da remoção de áreas, por exemplo. É sempre importante os produtores terem a noção que, para a utilização de um recurso hídrico, é preciso que sejam atendidos critérios ambientais, do ponto de vista do uso da água. Agora, se um produtor tem uma área em divisa entre dois estados diferentes, aí a competência para fazer a gestão da água passa a ser do ente federal, que no caso é a Agência Nacional de Águas (ANA).
Qual é a atual situação do Rio Grande do Sul em relação à disponibilidade e à captação de águas?
Nosso estado tem uma disponibilidade hídrica bastante grande, mas em alguns períodos do ano existem déficits que podem causar problemas com a irrigação. Nesses casos, é preciso prever e incentivar a criação de ‘reservações’ — que são açudes e barragens para armazenar determinados volumes de água que serão utilizados quando necessário. Para construir uma barragem é preciso ter obrigatoriamente o que a gente chama de uma ‘vazão mínima remanescente’, ou seja, não podemos jamais barrar um rio por completo. Ele precisa continuar tendo fluxo, com vazão definida a partir do estudo hidrológico, para que o meio ambiente não sofra impactos, como secar um rio, matar populações da fauna e da flora e também para que outros usuários naquela bacia continuem podendo utilizar a água. Existem também as captações diretas, via bombeamento ou via canais de derivação, que são estruturas que possibilitam captar parte daquele recurso hídrico.
Para regularizar e fazer a perfuração de um poço para fins diversos, é necessário fazer uma série de procedimentos. Eles vão desde uma autorização para perfuração até o estudo de vazões, para avaliar se ele tem condições de funcionar e qual o máximo que se pode captar daquela água subterrânea de forma a não impactar outros poços, principalmente os mais rasos. Existe uma demanda já grande por água subterrânea, mas ela tem que ser avaliada do ponto de vista técnico.
E como é feita a fiscalização sobre o processo de captação? Quais as punições previstas para quem não respeitar as regras estabelecidas?
Uma das atribuições do órgão gestor, além de autorizar o uso por meio de captações de águas, também é realizar as fiscalizações do uso de recursos hídricos e das questões relacionadas com a segurança das barragens. No Rio Grande do Sul, e provavelmente nos demais estados, há decretos e regulamentações próprias, prevendo autuações caso o uso hídrico esteja sendo realizado de forma irregular. Essa fiscalização se inicia com uma análise que verifica se aquele uso das águas está impactando em outros usos. Se ele estiver em situação irregular, é emitido o chamado auto de constatação. Dependendo do tipo da infração, aquele auto pode registrar desde uma advertência ou notificação para que aquele produtor se regularize, até multa no valor definido em decreto.
E além das regras obrigatórias previstas pelos governos, qual outra prioridade o produtor deve estar atento quando decide instalar um sistema de irrigação?
É preciso saber se existe disponibilidade de água, a facilidade para encontrar esse recurso e qual será o custo daquela irrigação. Por exemplo, aqui no Rio Grande do Sul, dependendo do ano, quando se compara uma lavoura irrigada com uma lavoura de sequeiro (sem irrigação) há variações de até cem por cento. Por isso, o primeiro passo é preciso fazer esse mapeamento de campo, de acordo com a disponibilidade de uso de água de cada região.
Qual dica você daria a um cooperado que ainda não implantou um sistema de irrigação em sua propriedade?
Para qualquer sistema de irrigação que se pretenda instalar é necessário ter um responsável técnico. Essa é uma das questões prioritárias. Nunca fazer ‘da sua cabeça’ ou achar que está fazendo o correto sem o acompanhamento do responsável técnico adequado. É o responsável técnico que vai ter, do ponto de vista do conhecimento, a capacidade de definir quais as vazões autorizadas a captar, como o seu sistema de irrigação vai ser planejado… Às vezes, o produtor, por desconhecimento, coloca a ‘carreta na frente dos bois’. Ou seja, instala o sistema de irrigação e só depois verifica se existe água disponível que atenda. Em muitos casos, isso cria não só um problema do ponto de vista do recurso hídrico, mas um problema econômico para ele. É sempre necessário avaliar a instalação, a introdução de um sistema de irrigação. Por exemplo, saber quais são as fontes de água disponíveis, qual é o tipo de utilização previsto, qual o sistema de irrigação vai utilizar, e saber se esse sistema de irrigação vai demandar o volume determinado de águas.
Para qualquer sistema de irrigação que se pretenda instalar é necessário ter um responsável técnico. Essa é uma das questões prioritárias.
Francisco Marodin, engenheiro agrônomo e analista ambiental do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul
Um veículo com a credibilidade da Cotrijal, que ao longo dos últimos 23 anos registrou fatos, contou histórias de famílias que ajudaram a cooperativa a chegar aos seus 65 anos e estimulou a reflexão sobre temas importantes do agronegócio e do cooperativismo, o Jornal da Cotrijal dá lugar à Valor Cooperado.
A revista mantém o foco no produtor, característica que o jornal sempre teve, mas abre possibilidade de tratar os assuntos de forma mais ampla e com mais leveza. “O jornal teve papel muito importante na história da cooperativa. Levou informação e conhecimento. A revista vem para dar continuidade a essa missão, mas num formato mais atraente, que contempla produtores de todas as faixas etárias”, destaca o presidente da Cotrijal, Nei César Manica.
Foi sob sua liderança, em 1999, que a ideia de criar um jornal próprio ganhou forma. Em dezembro daquele ano foi publicada a primeira edição. “O que queremos, a partir de agora, é aumentar o debate sobre o agrobusiness, mostrar os caminhos existentes para fazermos frente às exigências cada vez mais desenfreadas de competitividade, característica principal da globalização e como, mesmo num contexto adverso, por não termos os mesmos benefícios de outros países produtores, poderemos ser grandes e sólidos”, afirmou Manica na época, ao destacar a importância do novo veículo de comunicação.
Em 23 anos, foram vários os acontecimentos e passos importantes dados pela cooperativa e que ganharam as páginas do jornal. Da inauguração de novas unidades à evolução da Expodireto Cotrijal, dos desafios do agricultor para permanecer no campo ao incremento da produtividade, alicerçada na eficiência da assistência técnica da cooperativa, dentre muitos outros assuntos, tudo está registrado no Jornal da Cotrijal. Confira a linha do tempo da publicação.
A missão de colocar em prática a ideia de fazer um jornal mensal foi dada a Enio Schroeder, hoje vice-presidente da Cotrijal e na época responsável pelo Departamento de Comunicação e Educação. “O jornal é um canal sólido, forte, para resultar numa relação de cumplicidade entre a cooperativa e os seus associados e clientes. Vem com a missão de informar e educar”, ressaltou ele, na primeira edição. Na época, a cooperativa também levava informações para seus produtores através de programas de rádio.
A PRIMEIRA EXPODIRETO
A 1ª edição da Expodireto Cotrijal, de 21 a 24 de março de 2000, reuniu 114 expositores e atraiu mais de 41 mil visitantes. Os negócios movimentaram acima de R$ 21 milhões. Ao longo de sua história, a feira protagonizou momentos importantes, como um grande movimento em defesa da soja transgênica, em 2003, e hoje é reconhecida nacional e internacionalmente como uma das mais importantes do agronegócio (veja nas páginas 48 a 53 os detalhes sobre a feira de 2023).
O Seminário de Líderes de Núcleo, programação realizada anualmente desde 2002, foi destaque em muitas páginas do jornal. A programação é considerada uma importante ferramenta de aperfeiçoamento do quadro de líderes de núcleo, que em 2022 passou por reestruturação, contemplando toda a área de abrangência da cooperativa. Hoje são 112 líderes, representando 55 núcleos. A foto registra momento de encerramento do seminário de 2011.
O dia 14 de setembro de 2007 foi mais do que especial na vida dos cooperados da Cotrijal. A festa de 50 anos da cooperativa, no Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, reuniu cerca de 10 mil pessoas entre associados, familiares, autoridades e convidados especiais.
Uma estrutura gigantesca foi montada para recepcionar o grande número de pessoas e a programação foi marcada pela emoção. Fundadores, ex-presidentes, lideranças do agronegócio e do cooperativismo, dentre outras pessoas importantes nessa história, foram alvo de homenagem especial. Houve ainda sorteio de prêmios e os associados foram brindados com o livro que retrata a história do cinquentenário.
Em fevereiro de 2016, a Cotrijal entrega para seus associados um projeto arrojado: a nova Unidade de Beneficiamento de Sementes. Localizada às margens da RS-142, em Não-Me-Toque, a estrutura é considerada uma das mais modernas da América Latina e tem capacidade para beneficiar até 1 milhão de sacos. A foto registra a solenidade de inauguração, que reuniu cerca de mil pessoas.
Não apenas fatos históricos foram registrados ao longo dos últimos 23 anos no Jornal da Cotrijal. O veículo também tem conteúdo rico em orientações sobre a condução das lavouras, gestão, mercado, dentre outros assuntos relacionados ao dia a dia do produtor. Em julho, habitualmente, em função do Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado sempre no primeiro sábado, o tema foi abordado sob diversos aspectos.
A foto ocupou a capa de 2019. Nesta edição, a reportagem sobre o cooperativismo mostrou que a relação da cooperativa e seus colaboradores com os associados vai além do negócio, trazendo histórias que comprovam a força da cooperação.
Em fevereiro de 2021, a cooperativa lança sua nova marca. Uma live mostrou aos produtores uma marca moderna, adequada às novas plataformas e ao novo jeito das pessoas se comunicarem e reforçando a força da união, principal valor da cooperativa. No novo conceito, o “i” e o “j” ganham destaque, simbolizando duas pessoas, onde o maior auxilia o menor.
A criação da Revista Valor Cooperado é considerada pelo vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, um grande avanço na comunicação com os produtores. “A modernização era necessária e trará um ganho importante em termos de conteúdo para os leitores”, pontua Schroeder. Hoje a Cotrijal se comunica com os produtores e clientes através de várias ferramentas. Além da revista, utiliza o rádio, as redes sociais e site. “Para chegar a todos, precisamos usar dos benefícios de todas as ferramentas”, justifica o dirigente.
Em 2016, a Cotrijal ampliou sua área de atuação ao adquirir 14 unidades da BSBios, alcançando 32 municípios. Em 2022, um novo movimento de crescimento aconteceu, com a incorporação da cooperativa Coagrisol, com sede em Soledade. A foto registra a assembleia, em 28 de fevereiro, em que os associados aprovaram a incorporação, que levou a cooperativa a 53 municípios gaúchos. Nas edições de março e abril, o assunto ganhou destaque, mostrando os impactos positivos para os produtores e a região alcançada.
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Cobertura permanente, rotação de culturas e um bom manejo são essenciais para o bem-estar do maior patrimônio do produtor
Se o leite é ouro branco para quem vive da pecuária, o solo é um diamante negro — de valor incalculável — para quem planta. Justamente por isso, é imprescindível encontrar maneiras de preservar a capacidade produtiva de cada talhão de terra. Especialmente agora, depois de mais uma safra de verão impactada pela falta de chuvas.
Uma maneira comprovadamente eficiente de conservar a qualidade do solo é aderindo ao Sistema de Plantio Direto (SPD) — modelo sustentável de produção baseado em três pilares técnicos: ausência de revolvimento e preparo do solo, cobertura permanente ao longo de todo o ano e rotação de culturas.
Entre os muitos benefícios desse sistema, um é considerado fundamental para enfrentar a forte estiagem que afeta o Rio Grande do Sul há pelo menos três anos: o aumento da capacidade de retenção da água no solo. Esse fenômeno é resultado da cobertura da terra — seja pela palha, seja por alguma planta —, o que ajuda a reduzir a temperatura do solo e a perda de água por evaporação. A técnica também ajuda a aumentar as taxas de infiltração de água e a quantidade de matéria orgânica nos talhões. Isso aumenta a biomassa e atividade de microrganismos fundamentais à preservação da capacidade nutritiva do solo.
“Os benefícios relacionados a melhoria da infiltração e armazenamento de água no solo também proporcionam o aumento da capacidade do sistema em tolerar intempéries de ordem climática (excesso ou falta de chuva), fator que tem grande peso sobre a produtividade final das culturas”, explica Geomar Corassa, coordenador da Rede Técnica Cooperativa (RTC) — projeto de intercooperação que envolve 30 cooperativas gaúchas, inclusive a Cotrijal, interessadas em desenvolver soluções inovadoras para seus cooperados.
“Conservar o solo, além de ser nosso dever para com as futuras gerações, também é uma maneira de garantir a produtividade e a capacidade de gerar renda dos nossos cooperados ao longo do tempo.”
É com essa frase que o gerente da Produção Vegetal da Cotrijal, Alexandre Doneda, explica os motivos que levaram a cooperativa a criar, em 2007, o Programa Ciclus — ferramenta de gestão técnica da fertilidade e do manejo do solo.
Através do programa, os cooperados têm acesso à amostragem de solo dos talhões, prescrição da correção e aplicação de corretivos — primeiro passo para a construção de um bom perfil de solo.
Os resultados do programa são de encher os olhos: áreas com correção de solo, através do Programa Ciclus, têm produzido mais em anos de estresse hídrico. “Em média, produtores que adotaram o programa, na soja, têm colhido 7 sacas por hectare a mais pela adoção de adequada correção do solo”, revela Doneda.
O gerente explica que o momento ideal para a realização da amostragem é logo após a colheita do verão, junto com a aplicação de corretivos, se necessário.
Manter o solo protegido durante todo o tempo, seja com a palhada ou com a produção de plantas vivas, 365 dias por ano. Esse é o objetivo principal da técnica de cobertura do solo, idealizada para criar um “escudo” que o proteja tanto da estiagem quanto do impacto das chuvas, um dos principais fatores de risco para a erosão.
Além de ajudar a reter água e a reduzir a amplitude de temperatura do solo, a cobertura ajuda no controle de pragas, doenças e plantas invasoras.
“Cobrindo o solo com palha o ano inteiro, conseguimos controlar o aparecimento de plantas daninhas”, explica Geomar Corassa, da RTC.
Ainda, segundo ele, naturalmente esse benefício pode estar atrelado a uma espécie de planta de cobertura em específico.
“De qualquer forma, essa cobertura reduz a emergência de plantas daninhas, diminuindo a produção de novas sementes e a consequente propagação da espécie.”
Já Alexandre Doneda, da Cotrijal, explica que a produção de palha tem ajudado diversos produtores rurais a manterem o equilíbrio da matéria orgânica do solo — pré-requisito de extrema importância para a saúde da terra.
“Via de regra, é preciso adicionar 12 toneladas de palha por hectare, em um ano, para garantir a correta cobertura de um hectare de terra. Esse é o mínimo para empatarmos os teores de matéria orgânica do solo”, calcula. Ainda, segundo ele, a melhor maneira de fazer isso é construindo um adequado sistema de rotação de culturas.
Se no verão os cooperados da Cotrijal produzem milho e soja, no inverno eles preparam as terras para novas culturas, como trigo, cevada, aveia triticale, canola e culturas de cobertura.
Essa rotação e sucessão de culturas ajuda não apenas a gerar renda para o cooperado durante o ano inteiro, mas também a incrementar a qualidade do solo — uma vez
A capacidade produtiva média de soja dos cooperados da Cotrijal é maior do que a obtida pelo restante dos produtores do Rio Grande do Sul. Na safra 2021/2022, castigada pela seca, os cooperados colheram, em média, 15 sacas a mais que a média do estado. Confira:
que cada espécie contribui de forma distinta com a preservação dos nutrientes dos talhões.
Entre os benefícios da rotação de culturas destacam-se a melhoria das características físicas, químicas e biológicas do solo, a melhora das taxas de infiltração e armazenamento de água, além da quebra do ciclo de diversos patógenos (pragas, doenças e plantas daninhas).
“O cultivo de espécies distintas permite a rotação de diferentes herbicidas, facilitando o manejo das plantas daninhas”, explica Geomar Corassa, da RTC.
O gerente de Produção Vegetal da Cotrijal completa: “o cultivo de apenas soja no verão e trigo ou aveia no inverno não produz as 12 toneladas de palha/hectare/ano necessárias para o sistema de produção. Por isso, é importante inserir o milho no verão, que, sozinho, é capaz de produzir essas 12 toneladas, mas também fazermos uso das culturas de cobertura, caso o produtor não queira plantar culturas comerciais no inverno.”
Doneda esclarece, ainda, que a escolha da cultura de cobertura também é fundamental para a conservação do solo.
“Indicamos que pelo menos 30% da área de inverno seja com culturas comerciais e o restante com culturas de cobertura, de preferência consórcio entre espécies gramíneas, leguminosas e outras. É preciso evitar trigo sobre trigo, fazendo uma rotação de culturas dentro dos talhões para garantir um bom sistema de produção.”
Em média, produtores que adotaram o programa, têm colhido 7 sacas de soja a mais pela adoção de adequada correção do solo.”
Alexandre Doneda, gerente da Produção Vegetal da Cotrijal
Justamente por isso, Alexandre Doneda sempre recomenda aos cooperados da Cotrijal que conversem com os técnicos da cooperativa antes de implementar o rodízio de culturas nos períodos de entressafra e de inverno.
“Planejamento é fundamental”, argumenta Doneda. “O produtor precisa se perguntar: qual sistema de produção vai me gerar renda, conservar o solo e aumentar a produtividade das minhas terras? Nessas horas, nossos técnicos certamente irão ajudá-lo a tomar a melhor decisão, baseados em dados e na análise da qualidade do solo.”
Olhar de forma sistêmica para o solo não somente entre uma safra e outra, mas 365 dias por ano. Esse é o objetivo principal da Operação 365 — programa que visa estimular a melhoria da qualidade química, física e biológica dos solos agrícolas, como dois focos principais:
1. Aumento da sustentabilidade e da estabilidade produtiva das lavouras;
2. Maximização da rentabilidade das propriedades rurais.
“A iniciativa valoriza os produtores que conduzem seus trabalhos de forma sustentável, beneficia o meio ambiente e ainda pode facilitar o acesso desses produtores a linhas de créditos criadas para estimular a agricultura sustentável”, explica Geomar Corassa, coordenador da Rede Técnica Cooperativa (RTC).
Na prática, a Operação 365 aprofunda olhares sobre os princípios do Sistema de Plantio Direto (SPD), avaliando pontos relacionados à diversificação de culturas, uso rentável da terra, conservação do solo e da água e nutrição de plantas, entre outros. O programa está em funcionamento na Cotrijal e em 29 outras cooperativas gaúchas. Toda gestão está sendo realizada pela plataforma Smartcoop. (leia matéria da página 46).
A Operação 365 é uma iniciativa da RTC/CCGL, em parceria com a Cotrijal, Embrapa Trigo e algumas universidades.
A iniciativa valoriza os produtores que conduzem seus trabalhos de forma sustentável.”
Geomar Corassa, engenheiro agrônomo e coordenador da Rede Técnica Cooperativa (RTC)
Para solução em crédito e assessoria especializada, você pode contar com a parceria do Banco do Brasil.
Por Antonio Sartori, diretor da Brasoja
Já somos 8 bilhões de pessoas no mundo. Quase 1 bilhão de pessoas são miseráveis e famintos. Quase 1 bilhão são obesos ou tem sobrepeso. Quarenta por cento ou 3,2 bilhões de pessoas estão na linha da pobreza, não comem tanto quando precisam ou gostariam.
Nos próximos 30 anos a demanda mundial de alimentos vai crescer no mínimo 30%, mais de 1 bilhão de tons de grãos, mais carnes, mais energia, mais consumo d’água per capita.
Qual a solução? Planeta Brasil.
Um dos nossos gargalos a armazenagem estática, deveria ser 20% maior do que a produção de 312 milhões de toneladas ou 374 milhões de toneladas e temos ao redor de 200 milhões de toneladas. Transporte no pico da colheita, frete alto, pouca opção, resulta em menos preço para o produtor.
Solução: lobby,marketing e pressão das entidades junto ao governo federal na busca de grandes recursos financeiros.
Louca volatilidade. Controle emocional. Um mundo com excesso de informações , desinformações e fake news.
O produtor precisa selecionar fontes confiáveis de informação e não dar ouvidos à sensacionalistas, sem noção de mundo que de maneira inconseqüente induzem ao erro na comercialização provocando grandes prejuízos ao produtor.
Estratégia predefinida, disciplina e controle emocional são condições necessárias à difícil opção de tomada de decisão de vender ou não vender,nunca esquecendo que: Lucro se bota no bolso pois olho grande dá remela.
Risco climatológico crescente. A irrigação é um sonho utópico no curto prazo, pois legislação e recursos são apenas dois dos principais entraves.
O que o produtor pode e deve fazer é investir na estrutura do solo, com rotação de culturas e safra de cereais no inverno ou no mínimo cobertura pois é inaceitável semearmos 6.5 milhões de hectares só de soja no verão e menos de 1.5 milhões de hectares com trigo. Hoje a agricultura não é mais apenas produção de alimentos mas também de energia e necessitamos de soja para o biodiesel que tem, mas falta política clara de longo prazo e segurança à nível Governo Federal. Cereais de inverno e verão para ethanol de grãos terá forte demanda no estado pois grandes projetos estão em andamento já iniciando em 2024. Teremos ethanol produzido aqui no estado sem frete do centro do país e mais proteínas para o coxo da pecuária.
Demanda crescente inquestionável. Bora plantar de maneira competente com sementes, tecnologias e biotecnologias de ponta, sendo dramaticamente competitivo não apenas dentro mas também fora da porteira, se envolvendo na trilogia absolutamente necessária de: lobby –marketing – pressão.
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O agro precisa, a gente entrega!
O Parlamento Europeu aprovou, em 19 de abril, legislação que impede que produtos oriundos de áreas florestais que foram desmatadas a partir de 1º de janeiro de 2021 sejam vendidos nos 27 países que integram a União Europeia. A nova regra será aplicada para diversos casos, incluindo a importação de gado, soja e café.
A legislação europeia não diferencia desmatamento ilegal e legal, um dos pontos que tende a gerar problema para brasileiros neste processo. Ou seja, a nova lei ignora o Código Florestal Brasileiro que, dependendo da região, permite o uso de até 80% da propriedade para a produção agropecuária, deixando o restante como reserva ambiental. A Sociedade Rural Brasileira (SRB) e a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) buscam junto ao Itamaraty maneiras de reverter essa decisão.
OBRIGATORIEDADE DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA PARA O PRODUTOR RURAL
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) prorrogou para o dia 1º de maio de 2024 a obrigatoriedade da emissão da Nota Fiscal Eletrônica por pequenos produtores rurais que comercializam seus produtos em todo o país. O prazo anterior, para produtores com faturamento bruto anual inferior a R$ 200 mil, era a partir do dia 1º de julho deste ano.
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, em 19 de abril, o coordenador do Núcleo Econômico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Renato Conchon, afirmou que existem limitações técnicas para atender o prazo. De acordo com Conchon, no Brasil apenas 28% dos estabelecimentos rurais possuem acesso à internet e desses, 12,1% receberam assistência técnica ou informações online.
O Instituto Nacional do Leite do Uruguai calcula prejuízos de US$ 136 milhões no setor primário de laticínios do país devido à estiagem. Deste valor, US$ 113 milhões são provenientes dos custos mais altos e US$ 23 milhões em razão da menor produção.
O Uruguai é o 7º exportador de leite no mundo, produzindo 2,2 milhões de litros anualmente, sendo 70% para exportação. No último ano, os principais destinos dos produtos lácteos uruguaios foram Brasil, Argélia e China. Em 20 de abril, o ministro da Pecuária, Agricultura e Pescas do Uruguai, Fernando Mattos, prorrogou a situação de emergência declarada em outubro de 2022.
A Embrapa lançou a terceira versão do Sistema Brasileiro de Classificação de Terras para Irrigação (SiBCTI). Agora ele alcança todas as regiões brasileiras e está habilitado para fornecer informações sobre 16 culturas agrícolas, incluindo soja e arroz.
O sistema busca identificar se as terras possuem aptidão para irrigação, com o objetivo de minimizar o impacto ambiental e a perda de recursos financeiros. O software pode servir de base para projetos de irrigação e colaborar com a execução de políticas públicas, em especial para a implementação da Política Nacional de Irrigação (Lei nº 12787/13).
Por Marco Antonio dos Santos, agrometeorologista
A grande pergunta que está na boca de todo produtor gaúcho é se realmente haverá ou não o El Niño agora em 2023 e, principalmente, no verão de 2024, para que as chuvas retornem de forma regular e as perdas de produtividade se transformem em safra cheia. E a resposta não é tão simples assim, pois mesmo com o fim da La Niña, o que já é algo extremamente favorável, e as águas equatoriais do Pacífico em aquecimento, ainda não é certo que um El Niño clássico venha a se formar. Isso porque alguns outros parâmetros oceânicos e atmosféricos ainda não estão mostrando sinais de que um El Niño possa se formar. Apesar de alguns institutos de climatologia mundiais informarem um alto percentual de probabilidade de ocorrência da formação desse fenômeno ainda no inverno de 2023.
Um desses parâmetros é a ODP – Oscilação Decadal do Pacífico. Esse índice está bem negativo – Valor de março/23: -2,29. E só há formação de El Niño quando esse valor se torna positivo. A temperatura das águas da região central equatorial do Pacífico, denominada Niño 3.4, está em torno de 0,1 a 0,2°C de anomalia. E, para se formar um El Niño, ele tem que estar acima de 0,5°C por várias semanas consecutivas. O índice SOI – Southern Oscillation Index, tem que se manter abaixo de -7 por várias semanas consecutivas para indicar o El Niño. Hoje, esse valor está variando entre -2 e -3.
Então, as chances de ocorrer um El Niño são baixas? Não. Mas, caso venha a se formar um El Niño, não será agora nos próximos 120 dias e sim, no final do ano e, principalmente, em 2024.
Contudo, um fato que merece muito mais atenção do que propriamente o El Niño: o aquecimento das águas do Pacífico. Apenas por essas águas estarem mais quentes do que o normal, juntamente com as águas mais quentes do Atlântico Sul – águas que
banham a costa da região Sul do Brasil – já é um fator que irá fazer com que os corredores de umidade venham a se posicionar mais ao sul do país e, com isso, levar chuvas mais frequentes agora nessa segunda metade do outono e ao longo de todo o inverno e primavera. Portanto, os próximos 150 dias serão sim marcados por chuvas mais regulares, mais abrangentes e em bons volumes, permitindo a elevação e manutenção dos níveis de umidade do solo, garantindo boas condições ao desenvolvimento das lavouras de inverno, em especial o trigo.
Além das culturas de inverno, o início do plantio das culturas de verão, como o milho, deverá ser beneficiado por um regime pluviométrico mais favorável em agosto e setembro. Para novembro, a Rural Clima está prevendo um mês mais úmido que nos últimos quatro anos. Ele deverá ser marcado por chuvas mais regulares e sem grandes períodos de invernada, o que dá uma boa perspectiva para o milho e até mesmo para a colheita do trigo. No entanto, devemos alertar que somente o fato de ter alguns episódios de chuvas em novembro já irá ocasionar índices normais de PH no trigo. Nada como foi em 2022, onde inúmeros produtores colheram seu grão com valores superiores a 83 de PH.
Portanto, a formação do El Niño não é o fator mais importante para a safra 2023/24, mas sim a observação de águas quentes no Pacífico e no Atlântico Sul que levam a chuvas frequentes nas áreas do Sul. Espera-se que haja algumas massas de ar polar intensas no final de maio e início de junho, com outras durante o inverno, mas é difícil prever a geada com mais de cinco dias de antecedência. É fundamental o acompanhamento diário das previsões do tempo nos sites da Cotrijal e estar atento em todos os informativos de clima transmitidos pela cooperativa em parceria com a Rural Clima.
Conheça o trabalho realizado pela Cotrijal para potencializar a produção de leite de seus cooperados que, juntos, têm um rebanho estimado de 16 mil vacas em lactação
Produzir um leite de qualidade e, ao mesmo tempo, manter a propriedade financeiramente saudável é um desafio constante para quem tira sua renda da atividade leiteira. São muitas variáveis para se ter em conta. É preciso garantir uma alimentação adequada para o rebanho, que os animais estejam sempre saudáveis, que haja um acompanhamento eficiente tanto das vacas em lactação quanto de terneiras e novilhas. Além disso, a propriedade deve ser bem administrada, com recursos direcionados para o que de fato é mais importante.
Para lidar com toda essa complexidade, cerca de 400 produtores da região — com um rebanho estimado em 16 mil vacas em lactação — têm recorrido aos serviços de assistência técnica prestados pelo Departamento Veterinário (Devet) da Cotrijal. A cooperativa conta com
uma equipe de 27 profissionais, entre médicos veterinários, zootecnistas, agrônomos e técnicos agrícolas, que atendem os produtores presencialmente, com foco em seis grandes áreas: nutrição, reprodução, qualidade do leite, cria e recria, sanidade e gestão.
“A atividade leiteira exige que os produtores tenham uma série de habilidades para conseguir administrar bem seus negócios. Eles têm de entender, por exemplo, de produzir alimentos para seu rebanho, pois as forragens (silagens e pastagens) devem ser produzidas na propriedade em quantidade suficiente e qualidade para atender o rebanho. E, para isso, é preciso saber escolher os cultivares mais indicados para sua realidade, o melhor momento de plantio, como adubar, como fazer o manejo, controlar pragas, quando colher”, destaca o
gerente de Produção Animal da Cotrijal, Alan Rahman.
“Ao mesmo tempo, o produtor também precisa saber como manter o animal saudável, com conforto, realizar o manejo reprodutivo e ainda tem toda a parte de gestão de pessoas e de custos. Por toda essa complexidade, a assistência técnica é muito importante, para que o produtor possa entender suas necessidades, as necessidades dos animais, conseguir cumpri-las e alcançar os resultados esperados”, completa.
Rahman destaca que o trabalho com cada produtor é feito individualmente e envolve um atendimento integral, que possa suprir todas as necessidades da propriedade. ”Nosso trabalho é realizado ao lado do produtor. Traçamos um plano de trabalho em conjunto, damos as orientações, ajudamos a processar informações, a tomar as melhores decisões, e sempre com base em dados, e não em achismo”, afirma.
Para garantir o melhor atendimento aos cooperados, a Cotrijal investe fortemente na capacitação da equipe técnica. “Temos no time três mestres, um doutor e mais de metade do time com pós graduação nos mais variados assuntos relativos à pecuária leiteira, principalmente nutrição e reprodução. Só na cooperativa, fizemos mais de 200 horas de treinamento no ano de 2022 para a equipe, são praticamente 25 dias do ano em treinamento. Valorizamos muito a ciência, o conhecimento técnico e aplicação de toda essa experiência no campo para auxiliar os produtores a atingirem resultados melhores na sua atividade”, aponta.
Conheça, a seguir, as seis frentes de atuação da Cotrijal no atendimento aos cooperados da pecuária leiteira.
PECUÁRIA LEITEIRA
400 produtores
16 mil vacas em lactação
13 linhas de ração para bovinos
27 técnicos dedicados a acompanhar os cooperados
A cooperativa desenvolve dietas personalizadas para cada propriedade, presta assistência na produção de forrageiras e mantém uma fábrica de rações com diversas linhas voltadas não só a bovinos de leite e corte, mas também a ovinos, suínos e aves.
“Garantir às vacas uma dieta balanceada, com a quantidade certa de cada nutriente, é um dos fatores mais importantes para que haja aumento da produtividade. Tanto que, em uma produção leiteira modelo, o custo com alimentação gira em torno de, pelo menos, 60% do total”, afirma Bianca Ribeiro de Souza, médica veterinária e difusora técnica da Cotrijal.
Na parte de plantio de forragens, a Cotrijal dá assistência completa ao produtor. A cooperativa auxilia a propriedade na escolha do cultivar mais indicado para a propriedade, melhor momento de plantio, as técnicas adequadas de adubação e de manejo da produção, como fazer o manejo de pragas, o ponto ideal de corte e como conservar melhor o alimento colhido, entre outros. No manejo de pastagens, há assistência sobre a quantidade a ser plantada e quando colocar e retirar os animais do pasto, por exemplo.
Outro diferencial da Cotrijal em relação à nutrição dos animais é a fábrica de ração, criada em meados da década de 1980. Apenas para bovinos, são 13 linhas diferentes de alimentos, separadas em três áreas: crescimento, lactação e engorda.
Bianca Souza destaca que, além do aumento de produtividade por animal, que em alguns casos pode chegar a até 20%, uma alimentação de qualidade também possibilita que as vacas tenham mais longevidade e possam ter mais ciclos de produção de leite. “Comendo uma ração melhor, o animal fica mais saudável. Permite que a vaca tenha uma boa produção e que também tenha condições de sanidade para se manter bem para as próximas lactações”, observa.
Outra área atendida pela assistência técnica da Cotrijal é a reprodução dos animais. A equipe faz o acompanhamento de todo o ciclo reprodutivo das vacas, que inclui exame ginecológico, protocolos de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), inseminação, o diagnóstico das gestações, o acompanhamento das vacas prenhas até o nascimento dos terneiros e também o pós-parto.
“Geralmente, a vaca atinge o pico de produção de leite, em média, 50 a 60 dias após o parto. Depois, o volume começa a cair. Então, o ideal é que os animais tenham um intervalo entre partos menor, para que possam sempre expressar seu potencial”, afirma Bianca Souza. “Nessa assistência técnica ligada à reprodução, a gente busca exatamente isso, que a produção sempre se mantenha em alta, que as vacas tenham um ciclo reprodutivo ideal. E sempre com sanidade, com foco no bem-estar dos animais.”
Uma das estratégias para reduzir o intervalo entre partos, destaca Bianca, é o acompanhamento dos animais, tanto no préparto como após o parto.
“O pós-parto é um período crítico para o animal. É preciso fazer um acompanhamento frequente, inclusive de dieta, para que a vaca possa passar bem por essa fase”, comenta. “Se a gente conseguir que os animais tenham um intervalo médio de 12 meses entre os partos, isso significa que eles estão com boa sanidade, que se recuperaram rápido”, observa a médica veterinária.
A sanidade do rebanho é outro foco importante da assistência técnica. A Cotrijal faz a prevenção e o diagnóstico de doenças, além do tratamento dos animais, quando necessário. “Temos na equipe três veterinários que trabalham nessa área de sanidade, que vão às propriedades sempre que é preciso examinar ou cuidar de um animal”, explica Bianca.
A assistência técnica da cooperativa também dá assistência às propriedades na busca por certificações recomendadas pelo Governo Federal, como o Certificado de Propriedade Livre ou Monitorada para Brucelose e Tuberculose.
Além disso, tem um histórico de anos em várias propriedades no monitoramento e controle de doenças como: neosporose, PI-BVD, leucose, dentre outras.
Na área de qualidade do leite, o principal trabalho realizado pela assistência técnica é o acompanhamento da sanidade dos úberes das vacas, por meio do monitoramento da contagem de células somáticas (CCS), controlando os processos inflamatórios que prejudicam a produção e a qualidade do leite. A iniciativa visa prevenir e tratar doenças, como as mastites, por exemplo, diminuindo a chance desses problemas passarem para outros animais do rebanho.
Além disso, hoje é comprovado pela pesquisa, e observa-se isso no campo, que rebanhos com CCS mais alta têm índices de concepção das vacas mais baixos, menor produção e menor vida produtiva das vacas, o que acarretará em uma menor eficiência econômica do rebanho.
“Esse acompanhamento busca tanto garantir um leite de qualidade para o consumidor, quanto manter os animais saudáveis para que eles possam continuar a vida reprodutiva”, explica Bianca. “A Cotrijal também auxilia o produtor na análise dos padrões observados pelo controle leiteiro, que permitem um melhor ajuste nutricional da dieta das vacas em lactação”, comenta.
Em relação à cria e recria, o foco está nas terneiras (do nascimento ao desmame), e nas novilhas (até o início da idade reprodutiva de parto).
“Elas não estão produzindo, não estão dando lucro, mas são as futuras vacas de lactação. Portanto, precisam receber um cuidado especial, pensando no futuro da propriedade”, observa Bianca. “Essa atenção especial com esses animais é fundamental para que eles possam expressar toda a capacidade genética que trabalhamos na reprodução.”
No trabalho com as terneiras e novilhas, é preciso garantir uma alimentação de qualidade, um conforto e bem-estar para o animal e uma sanidade adequada.
“As necessidades desses animais são diferentes das vacas que estão produzindo leite, por isso fazemos um trabalho separado que gere melhor resultado”, aponta.
A sexta área de atuação da assistência técnica da Cotrijal é a gestão da propriedade, o que inclui tanto custos quanto recursos humanos. O objetivo é que o produtor conheça melhor sua propriedade, consiga planejar investimentos e atividades em longo prazo, atue de forma eficiente e possa crescer de maneira saudável.
“Nossa grande tarefa nessa área da gestão é fazer o produtor encarar o tambo como uma empresa do leite. E, como toda empresa, ela não está ali só para pagar as contas, está ali para ter resultados financeiros positivos”, observa Bianca. “Ele precisa ter esse retorno para evoluir na atividade, garantir o bem-estar dos animais e, como consequência, oferecer um produto de qualidade para a sociedade.”
Fazer a gestão de custos de uma propriedade leiteira, destaca o gerente de Produção Animal da Cotrijal, Alan Rahman, é uma atividade complexa, que normalmente demanda a presença de um profissional especializado.
Nossa função nessa área é exatamente auxiliar o produtor a ter uma gestão profissional.”
Alan Rahman, gerente de Produção Animal da CotrijalBianca Ribeiro de Souza, médica veterinária e difusora técnica da Cotrijal
“Às vezes vemos negócios com margem líquida positiva, ou seja, os negócios dão resultado. Mas, por falta de controle, se retira muito dinheiro do caixa para outras atividades, e isso acaba inviabilizando a propriedade financeiramente ou trazendo dificuldades para o negócio”, afirma Rahman. “O gestor precisa saber gerir esse fluxo de caixa, saber o que é uma margem líquida, o custo da atividade, o que é um pró-labore. Nossa função nessa área é exatamente auxiliar o produtor a ter uma gestão profissional”, completa.
Rahman destaca que, na área de gestão, a Cotrijal também auxilia os produtores no levantamento de índices técnicos, como leite produzido por hectare, média de produção, quantidade diária de leite por vaca, custo de produção por litro de leite e margem líquida por hectare, entre outros.
“Por meio da assistência técnica, é possível ver se esses indicadores estão em um caminho de prosperidade ou se têm que ser melhorados e onde melhorar. Ou seja, é um trabalho cada vez mais importante, sobretudo quando o negócio começa a crescer”, afirma o gerente.
Em 2023, a Cotrijal vai implementar o programa Fazenda Leite Real, que tem o objetivo de garantir a produção de um leite de qualidade por meio de uma assistência técnica completa. “Nossa ideia é que as propriedades que recebem atendimento da cooperativa nas seis áreas (nutrição, reprodução, qualidade do leite, cria e recria, sanidade e gestão) possam receber um selo de qualidade”, adianta Bianca. “Uma certificação que, no futuro, poderá garantir a confiança no processo produtivo dessa propriedade — que contou com 100% de assistência, assegurando eficiência produtiva, qualidade do leite produzido e bem-estar animal”, acrescenta.
Uma das propriedades que recebem assistência técnica da Cotrijal é a Agropecuária Dirings, na cidade de Coqueiros do Sul, que pertence ao casal Rosane e Jorge Dirings. Eles trabalham com a raça holandesa em um sistema semiconfinado, em que os animais se alimentam no pasto e também comem silagem e ração no cocho.
Desde que começaram a trabalhar com a Cotrijal, em 2016, o crescimento na produtividade foi significativo.Em 2015, o tambo contava com 20 vacas em lactação em oito hectares de área, com produtividade média diária por animal de 22,86 litros de leite e de 17.839 litros por hectare/ano. Já em 2022, com 15 hectares de área e 36 animais em lactação, a produtividade média diária por vaca foi de 29,8 litros e de 25.524 litros por hectare/ano. Em 2023, apenas nos primeiros meses, a produtividade média por vaca alcançou os 30 litros por dia, com 40 animais em lactação.
“Recebemos uma assistência ampla, que envolve vários aspectos, como o cuidado com os animais, o ajuste fino da dieta, a adubação das pastagens, a hora ideal para desmamar, o controle de peso, o calendário de vacinação, a gestão de custos, entre outros. Cada particulazinha vai agregando valor para que a gente consiga produzir mais e melhor”, afirma Rosane.
Um dos pontos de destaque apontados por Rosane foi exatamente a gestão de custos. “A assistência técnica da cooperativa tem ajudado a propriedade a ser mais saudável financeiramente. Eles têm nos ajudado a enxergar onde podemos gastar menos, onde precisamos investir mais, onde podemos melhorar. Tem sido muito importante”, comenta.
Localizada no município de Vila Lângaro, a fazenda Cabanha Genario é outra propriedade que confia na assistência técnica da Cotrijal. O tambo trabalha com 90 vacas em lactação, em sistema de compost barn, que consiste em um galpão coberto, com uma cama grande normalmente composta por serragem, e uma área separada para a alimentação. O método permite maior controle do ambiente e mais conforto para os animais.
Atualmente, a produtividade média por vaca gira em torno de 37 litros de leite por dia. “Apenas com a parte de
de células somáticas (CCS), que são as células do sistema imune e da glândula mamária presentes no leite. Quando o índice está alto, geralmente é indicativo de mastite ou outra doença. “Com a assistência técnica, conseguimos reduzir bastante o CCS das vacas, o que é um indicador de que a saúde geral está melhorando”, conta o produtor.
A Cooperativa Central Gaúcha LTDA (CCGL) é um dos principais compradores do leite produzido pelos cooperados da Cotrijal. A CCGL conta com um parque industrial com capacidade de processar 3,4 milhões de litros de leite por dia. Também conta com uma unidade de logística, com dois terminais por onde passam mais de 50% do movimento de grãos do Rio Grande do Sul, e uma unidade de tecnologia, voltada à pesquisa e difusão de tecnologias e práticas agrícolas.
Para o presidente da CCGL, Caio Vianna, a assistência técnica na atividade leiteira, tanto quanto garantir a qualidade do produto, é importante para fazer com que a atividade seja lucrativa e que as propriedades possam se manter financeiramente saudáveis por muito tempo.
nutrição, com o ajuste da dieta, conseguimos ampliar a produtividade em 10% a 15%”, conta o proprietário da fazenda, Nédio Genario.
Ele considera que a assistência técnica tem sido muito importante para os resultados obtidos pela propriedade. “A produção de leite, como qualquer atividade agropecuária, evoluiu muito. Não existe mais espaço para amadorismo”, afirma. “Nosso papel, da porteira pra dentro, é obter um leite com o máximo de qualidade e produtividade. E, para isso, para alcançar esse resultado, a gente precisa de orientação”, observa.
Dois pontos destacados por Genário no trabalho prestado pela Cotrijal são a nutrição e a qualidade do leite. “Toda a alimentação das vacas é feita com base na recomendação da equipe técnica. E o animal, ao fazer uma dieta correta, vai produzir mais leite, vai ter mais saúde, vai ficar mais tempo no tambo”, afirma.
Em relação à qualidade do leite, Genário ressalta o acompanhamento dos úberes das vacas e o controle
“Isso é essencial para que o produtor se mantenha na atividade com satisfação, com prazer. Se o produtor gastar demais para produzir um litro de leite, o produto sairá caro e o consumidor não pagará o preço”, afirma. “E é isso que a Cotrijal faz. Por meio da assistência técnica, de manejos agropecuários, da tecnologia, ela consegue que o produtor tenha uma produção compatível com o que o mercado aceita e possa se rentabilizar com isso”, destaca.
Vianna avalia que, na produção leiteira atual, só ficarão no mercado as propriedades que tiverem um controle de custos adequado e também que estejam preocupadas com a qualidade do leite e bem-estar dos animais.
“Qualidade do leite é sinônimo de rebanhos sadios, vacinados, com doenças controladas, para que não se leve problemas sanitários para o consumidor. E também bem alimentado, pois uma vaca mal nutrida vai produzir um leite de baixa qualidade”, finaliza.
TRR Cotrijal atua na comercialização de diesel S10 comum e S500 comum. O negócio, regulamentado pela Agência Nacional de Petróleo, leva combustível de qualidade até a propriedade rural, facilitando o dia a dia na lavoura
A Cotrijal, que já possui uma história de confiança e tradição com o agricultor, deu início aos serviços como Transportador Revendedor Retalhista (TRR) no dia 1º de fevereiro. O novo negócio leva diesel com garantia de qualidade e de procedência até a propriedade rural, facilitando as operações no dia a dia da lavoura.
A estrutura está localizada em Não-MeToque, na RS 142, e conta com capacidade total de armazenamento de 180 mil litros de combustível. As opções de comercialização são diesel S10 comum e S500 comum. O empreendimento atua somente com entregas nas propriedades e o pedido mínimo é de mil litros.
Os associados contam com uma série de vantagens como facilidade de compra e pagamento, atendimento personalizado,
assistência técnica e segurança na entrega. “Os caminhões têm bomba registradora, o que permite fracionar a venda de forma segura, dando garantia de que o volume comprado é o que realmente está sendo entregue. Os equipamentos são inspecionados pelo Inmetro e calibrados periodicamente”, explica o superintendente de Novos Negócios e Produção Animal, Renne Granato.
Para o transporte do diesel, o TRR Cotrijal conta com uma frota de seis veículos, sendo cinco caminhões tanques, para as entregas, e uma carreta que realiza a transferência entre a distribuidora e a base. Para solicitar o serviço o produtor deve buscar as unidades de negócios da cooperativa ou entrar em contato pelo telefone/whatsapp (54) 99664-8529.
Os associados da unidade de Saldanha Marinho, Valdemar Roessler e os filhos Everton e Elton, da Agrícola Pinheirinho, foram os primeiros a adquirem diesel no TRR Cotrijal para abastecer os equipamentos da propriedade.
“É mais uma opção da Cotrijal, que está sempre no nosso lado. Nós produtores comentávamos sobre à importância de ter um TRR e como seria bom para nós, não só pela confiança que a Cotrijal nos passa, mas também por ser mais uma opção em relação a preços no mercado”, analisa Everton Roessler.
O produtor ficou sabendo do TRR um dia antes dele entrar em operação, durante uma visita à unidade da Cotrijal em Saldanha Marinho. Para não parar a colheita do milho, ele comprou em um posto local apenas a quantidade necessária para o resto do dia, e na manhã seguinte se tornou o primeiro comprador do TRR Cotrijal.
“O gerente Evandro Martins me orientou a aguardar pelo TRR, e valeu a pena. Deu tudo certo com a entrega e eu recebi diesel de qualidade direto na propriedade”, finaliza Roessler. Desde então, o produtor segue adquirindo o combustível com a cooperativa.
• Usar tanque feito com materiais resistentes e apropriados para o combustível
• Armazenar o diesel longe de fontes de calor e de ignição, em local coberto e ventilado
• Controlar umidade para evitar a formação de fungos e bactérias
• Evitar o armazenamento prolongado optando por compras mais frequentes
São mais de 1.700 startups do agro no Brasil, segundo o levantamento do Radar Agtech, realizado pela Embrapa em parceria com a SP Ventures e a Homo Ludens. O Rio Grande do Sul é o 4º estado com mais negócios, totalizando 133. São Paulo lidera o ranking com 800 empresas de inovação para o agro.
O relatório também identificou que uma a cada três agrotechs brasileiras já vende para outros países e 43% desses negócios faturaram mais de R$ 1 milhão no último ano. De acordo com o Radar Agtech, os modelos de receita entre as startups variam bastante, sendo as principais: software como serviço (20%), consultoria, mentoria e similares (18%), marketplace (16%) e licença de uso de tecnologia (13%). O que chama a atenção é que mais da metade (59%) têm como público-alvo outras empresas.
CATEGORIAS DAS AGROTECHS
Antes da fazenda - 242
Dentro da fazenda – 705
Depois da fazenda – 756
A startup Humane apresentou, em 20 de abril, um dispositivo baseado em inteligência artificial que projeta informações em objetos e até na pele humana. Ele também realiza serviços como atender e falar ao telefone com alguém.
A tecnologia vestível foi apresentada por Imran Chaudhri e Bethany Bongiorno, exfuncionários da Apple. Chaudhri demonstrou o dispositivo que é ativado e comandado por voz ou gestos. Um dos comandos demonstrados foi a função telefone, em que o dispositivo projeta a interface de chamada na palma mão.
A Fundação Araucária, agência paranaense de fomento à pesquisa científica, tecnológica e inovação, anunciou um investimento de R$ 5,7 milhões em carne cultivada. O projeto, intitulado “Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação em Proteínas Alternativas” (NAPI-PA), será executado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
A iniciativa paranaense se soma ao investimento federal de R$ 2,48 milhões para um projeto de linguiça híbrida (vegetal + cultivada) da Embrapa. Os recursos foram ofertados através do edital de Foodtechs da Finep, agência de fomento à inovação ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Com isso, há um montante de investimento público em 2023 anunciado até agora de R$ 8,22 milhões.
Cotrijal oferece uma série de projetos e consultorias em gestão e análise de dados. Destaque para o programa Ciclus, que colocou a cooperativa na era da agricultura de precisão, e para a plataforma SmartCoop, desenvolvida de forma intercooperativa por 30 coops gaúchas
Ciência, tecnologia e inovação fazem parte da evolução do agronegócio. Juntas, elas ajudam a enfrentar desafios ligados a condições climáticas, pragas, doenças, deficiências do solo e a crescer em produtividade e escala. Na Agricultura 4.0, que já é uma realidade, essa equação ganhou um quarto componente: o uso de dados — novo centro da transformação que chega cada vez mais rápido ao campo, impactando os negócios de pequenos e grandes produtores, além, é claro, das cooperativas.
Mas o que são dados? São a matériaprima da informação. O conceito é amplo e pode incluir números, imagens de satélites, gráficos, estatísticas, indicadores, séries históricas e outros elementos que possam, de alguma maneira, ser úteis para a tomada de decisões em um negócio. Eles se tornaram tão relevantes na nova economia que são chamados de o “novo petróleo” pelo potencial de impulsionar uma nova revolução produtiva, inclusive no campo.
“No agronegócio, os dados nos permitem ter uma ideia mais acurada do que está acontecendo e, com isso, ajudam o produtor a tomar decisões mais corretas, mais assertivas. Na agricultura isso é ainda mais fundamental porque a gente lida basicamente com uma indústria a céu aberto”, compara Luis Humberto Villwock, coordenador da Rede de Inovação do Agronegócio RS (RIAGRO).
Saber usar as informações com método reduz riscos, previne erros, aumenta o nível de acertos e leva a soluções mais rápidas e assertivas. Por isso, a gestão guiada por dados (data driven management) tem se consolidado como uma estratégia eficiente em vários setores da economia e diferentes tipos de negócios, inclusive no cooperativismo e aqui mesmo, na Cotrijal.
“Os riscos sempre vão existir, mas temos que diminuir as incertezas. E quando tomamos decisões com base em dados diminuímos as incertezas”, pondera o superintendente de Produção Vegetal da Cotrijal, Gelson Melo de Lima.
Se nos primórdios do uso de dados no agronegócio as informações apareciam em tabelas e imagens de satélites difíceis de serem compreendidas, hoje elas estão multiplicadas em escala exponencial e trazem, consigo, análises realizadas por inteligência artificial e processos cada vez mais automatizados.
As antigas planilhas e gráficos deram lugar a sensores que monitoram animais 24 horas por dia, tratores que calculam a melhor trajetória para evitar desgaste do terreno e softwares que acompanham o mercado para determinar o melhor momento de venda da produção.
Com esse oceano de informações disponíveis, o desafio atual é saber organizar, sistematizar, sobrepor, analisar e comparar os elementos para oferecer respostas que atendam a desafios da produção nas lavouras, nos rebanhos e na agroindústria. Afinal, os dados por si só não dizem nada. Eles precisam ser qualificados para ganhar sentido e ajudar na tomada de decisões, e a resolver problemas da vida real.
“Informações geradas pelas tecnologias 4.0 são uma nova geração de dados, mais complexos, diversificados e abundantes do que os que eram coletados de forma tradicional. A velocidade das trocas de informações, redes para inteligência artificial e aprendizado de máquinas estão transformando o modo como fazemos a pecuária leiteira, nos conduzindo para um futuro de pecuária de ultraprecisão”, avalia o superintendente de Novos Negócios e Produção Animal da Cotrijal, Renne Granato.
Gelson Melo de Lima, superintendente de Produção Vegetal da cooperativa, concorda e acrescenta: “quando avançamos na gestão baseada em dados, tomamos melhores decisões, reduzimos as incertezas, racionalizamos o uso dos recursos, planejamos nossos investimentos, definimos nossos momentos de compras, vendas e relações de trocas, avaliamos o desempenho e a sustentabilidade do nosso negócio, propriedade e cooperativa.”
Esse trabalho de lapidação das informações e de tradução das análises para o dia a dia dos cooperados é tão importante para a Cotrijal que a cooperativa contratou uma cientista de dados para a área de Produção de Grãos.
“Dados muitas vezes precisam ser processados para você poder extrair uma informação correta ou achar alguma resposta baseada neles”, explica o coordenador de Validação Agrodigital da cooperativa, Leonardo Kerber. Quer um exemplo? A Cotrijal tem um programa de monitoramento de doenças, como a ferrugem asiática da soja, baseado em informações fornecidas por estações meteorológicas. O acompanhamento é processado pela cientista de dados da cooperativa, que aplica parâmetros técnicos, usa algoritmos, equações e fórmulas para encontrar padrões das condições de infecção e desenvolvimento da doença.
“Os dados desse monitoramento estão disponíveis para técnicos e produtores da Cotrijal, agora o que fazer com esses dados e como fazer é o grande desafio. E essa é a principal função da cientista que contratamos: analisar dados para gerar informações”, garante Kerber.
Cooperados que utilizaram o Programa Ciclus na safra 2021/22 obtiveram resultados superiores aos que optaram pelo manejo tradicional. Confira:
7,21 sacas a mais por hectare
TRIGO até 30 sacas a mais por hectare
A Cotrijal sempre esteve na vanguarda da revolução tecnológica na agricultura e um dos exemplos mais bem sucedidos dessa atuação é o programa Ciclus, que está completando 16 anos e colocou os cooperados na era da agricultura de precisão. A ferramenta faz um diagnóstico detalhado do solo por meio da análise de amostras que seguem padrões técnicos específicos para representar cada talhão e resultam em um mapa de fertilidade capaz de mostrar a variabilidade dos atributos químicos da terra.
“A partir desse mapa, o cooperado define as estratégias para corrigir imperfeições que existem no solo por meio do uso de corretivos ou fertilizantes aplicados com caminhões que fazem a disposição desse corretivo em taxa variável, ou seja, colocando o produto no lugar certo e na dose certa”, explica Leonardo Kerber, coordenador de Validação Agrodigital da cooperativa.
Além do Ciclus, os cooperados produtores de grãos da Cotrijal também recebem informações baseadas no Sistema de Alerta e Monitoramento de Doenças Cotrijal (SAMDOC), que combina informações meteorológicas e o histórico das lavouras para prever risco de doenças como a ferrugem e alertar os produtores antes que as plantas sejam infectadas.
“Trabalhamos com o conceito de que um produtor bemsucedido precisa buscar a excelência e integrá-la em três frentes: produção; gestão, com ênfase nos custos; e financeira, com ênfase no controle das dívidas. A Cotrijal
busca ajudar os produtores em cada um desses pilares, seja através de programas como o Ciclus, trabalhando para identificar a variabilidade nas áreas, com agricultura de precisão, e interferindo racionalmente no sistema, baseado em dados e conhecimento tecnológico”, acrescenta Gelson Melo de Lima, superintendente de Produção Vegetal.
Outra plataforma de apoio ao cooperado é a SmartCoop — projeto de intercooperação que permite ao produtor registrar todas as informações da propriedade, relativas a negócios e manejos, além de interagir com o Departamento Técnico e visualizar imagens via satélite das lavouras e dados climáticos.
Na prática, investimentos como esse se traduzem em ganhos de produtividade. Na safra 2021/22, os agricultores que optaram pelo Ciclus conseguiram, em média, colher 7,21 sacas de soja a mais por hectare. Nas lavouras de trigo, há registros de áreas manejadas com agricultura de precisão que renderam até 30 sacos a mais por hectare que os talhões com manejo tradicional.
E a lógica também vale para a produção leiteira, segundo o superintendente de Novos Negócios e Produção Animal da Cotrijal, Renne Granato.
“A Cotrijal tem produtos e serviços 4.0 que permitem aos seus associados e clientes salvar e aportar dinheiro na operação. Este princípio
orientador para a definição e uso das tecnologias parte do pressuposto de que o lucro da operação de produção e, não somente o ROI (retorno sobre o investimento) da tecnologia precisa estar no centro da análise. Se uma tecnologia não gerar mais fluxo de caixa e nem melhorar a lucratividade da operação como um todo, ela não entra no portfólio de soluções da cooperativa, isso faz toda a diferença”, pondera.
Leonardo Kerber concorda e acrescenta: para terem relevância, dados precisam resolver algum problema do produtor. “Informações são importantes, desde que resolvam algum problema de manejo, de variabilidade, algum problema econômico ou técnico. Se eu não conseguir resolver nenhum problema, estarei levantando dados à toa.”
Acostumado a lidar com números e tabelas desde que trabalhava em uma multinacional de combustíveis, o produtor de grãos Marcos Wachholz sempre fez questão de ter à mão as informações de manejo e histórico de suas lavouras para tomar decisões com mais embasamento.
Cooperado da Cotrijal desde 2016, ele tem apostado no uso de ferramentas e tecnologias com base em dados para profissionalizar a gestão de suas propriedades em Não-Me-Toque
Quando avançamos na gestão baseada em dados, tomamos melhores decisões.”
Gelson Melo de Lima, superintendente de Produção Vegetal
Está claro que o uso de dados e as tecnologias ligadas a eles vieram para ficar e vão continuar transformando a produção e a gestão no campo. Mas é importante destacar que essas ferramentas não funcionam sozinhas. A base para colher os melhores resultados sempre será um sistema de produção bem conduzido. Por mais complexas e inovadoras que sejam as possibilidades, dados devem ser aplicados de forma complementar ao manejo correto e responsável, feito há anos pelos cooperados da Cotrijal.
e Viamão, e dar mais eficiência à produção de soja, milho, trigo, cevada e aveia de suas lavouras.
“Quando tu não tem os dados, fica só na intuição, na tua experiência. E um produtor com 50 anos de experiência é uma coisa, agora um produtor com menos de 10, que é o meu caso, é outra. O uso de dados na minha visão é fundamental para tomada de decisões diárias.”
No começo, Wachholz costumava registrar em planilhas cada atividade que realizava nos talhões: aplicação de defensivos, fertilizantes, sementes e outras. Aos poucos, deixou as tabelas de lado e decidiu usar a tecnologia a seu favor com um conjunto de ferramentas de peso: o Aegro, software de gestão agrícola desenvolvido por uma empresa gaúcha que agrupa dados operacionais e financeiros; o programa Ciclus, da Cotrijal; e a plataforma Climate FieldView, que coleta e processa automaticamente dados de campo e analisa em detalhes a performance de cada talhão.
“Esses recursos me ajudam a fazer uma conferência do que estou fazendo. Sozinhos não dizem exatamente o que eu tenho que fazer, mas acendem alguns alertas de onde tenho que intervir para gerar uma correção de solo um pouco mais intensa em determinada parte do talhão, ou alguma falha que eu tenha cometido na semeadura, por exemplo”, aponta.
Na última safra, Wachholz pode comparar na prática a diferença entre produzir com base em dados e atuar no escuro, sem informações. Sua produção em Viamão está em uma propriedade arrendada, onde havia apenas equipamentos antigos que ainda não trabalham com
tecnologias de dados, diferente dos talhões de Não-MeToque — onde o cooperado utiliza colheitadeiras que geram indicadores.
“A diferença foi enorme porque a minha colheitadeira gera todos os dados que eu procuro, como o rendimento metro por metro, talhão por talhão. Os dados me mostram na hora os resultados do que estou fazendo, praticamente um instantâneo, na pior das hipóteses no fim do dia. Já em Viamão, eu não tive essas informações. Então, minha possibilidade de interferência na operação foi baixa e isso me gerou uma insegurança sobre a colheita”, compara.
Além dessas vantagens, Wachholz pondera que a análise de dados produzidos pelas ferramentas e a avaliação das colheitas anteriores dá ao produtor conhecimento para interagir melhor com os agrônomos e técnicos da cooperativa sobre as soluções mais adequadas para suas propriedades.
Segundo Luis Humberto Villwock, coordenador da Rede de Inovação do Agronegócio, é preciso estimular uma mudança cultural no campo diante do avanço inevitável e benéfico da tecnologia.
“O produtor tem de saber utilizar dados a seu favor. Não adianta ter uma colheitadeira cheia de indicadores, cheia de painéis e continuar manobrando na direção e na caixa de mudança da máquina. Ou seja, se ele não souber interpretar os dados que estão chegando, não adianta fazer investimento em tecnologia. Por isso, há uma necessidade muito forte de capacitação dos produtores”, defende.
Em outra frente, superadas as barreiras de conectividade e conhecimento por parte dos usuários, os fornecedores de dados também terão que se adaptar a novos contextos e com um papel cada vez mais analítico.
“Temos o desafio da entrega dos dados, porque muitas vezes as informações são compartimentalizadas, é preciso acessar diversas plataformas de diversos locais para ter acesso às informações. E quando o produtor consegue acessar precisa ter um conhecimento técnico um pouco mais profundo para entender o que aquele dado quer dizer”, analisa Kerber.
Uma das respostas, segundo o coordenador de Validação Agrodigital da Cotrijal, está no conceito inovador de curadoria de dados, tarefa em que a Cotrijal já está trabalhando.
Quanto tu não tem os dados, fica só no intuição, na tua experiência (...) O uso de dados na minha visão é fundamental para tomada de decisões diárias.”
Marcos Wachholz, cooperado da Cotrijal
O produtor tem de saber utilizar dados a seu favor. Por isso, há uma necessidade muito forte entre eles de capacitação.”
Luis Humberto Villwock, coordenador da Rede de Inovação do Agronegócio
“Era um monitoramento impossível de ser feito antes, porque era somente visual. Às vezes alguma alteração do animal passava despercebida. A coleira é mais sensível, emite o alerta e ficamos mais atentos a essa vaca, e assim ganhamos algumas horas, às vezes dias, que podem ser muito importantes para a gente reverter um quadro, principalmente quando se trata de alguma doença”, explica o médico veterinário da equipe da Cotrijal, Igor Zappe.
GADO MONITORADO
1,2 mil vacas leiteiras
da Cotrijal são monitoradas por coleiras inteligentes desenvolvido pela CowMed, uma startup de Santa Maria, 10 fazendas
adotam tecnologias wearebles (vestíveis, em livre tradução) para melhorar sua produtividade
“Dentro da nossa área de Validação Agrodigital vamos começar a fazer esse trabalho de curadoria. Ou seja, vamos acessar os dados e, por meio de parâmetros técnicos, processar esses dados e entregar uma informação mais simples para que o produtor possa ter um entendimento mais fácil, considerando também os diferentes níveis de percepção e entendimento dos produtores”, antecipa.
Se para os agricultores lidar com a terra sem informações precisas dificulta a produção, na pecuária, a falta dessas ferramentas pode inviabilizar o manejo do rebanho, principalmente em negócios que dependem diretamente do bem-estar animal, como na produção de leite.
Nessa área, uma das grandes inovações do uso de dados é a possibilidade de monitorar os animais de perto e durante as 24 horas do dia. Isso se dá por meio de tecnologias wearables (de vestir, em livre tradução), em que o animal literalmente veste um sensor, na forma de coleiras, por exemplo.
Segundo o superintendente de Novos Negócios e Produção Animal da Cotrijal, Renne Granato, no mercado mundial há mais de 150 tipos de “vestíveis” dotados de sensores com as mais diversas funções de monitoramento de atividades físicas e metabólicas das vacas, sem gerar dor ou desconforto para os animais.
“Isto é muito importante quando se trata de animais. Os dados produzidos por tecnologias wearables permitem que as decisões de manejo sejam tomadas com maior antecedência e com a acurácia necessária. Seria impossível ter um ser humano realizando tais tarefas, seja pelos aspectos laborais, legais e de qualidade de vida”, compara.
Na Cotrijal, cerca de 1,2 mil vacas leiteiras em 10 fazendas são monitoradas por coleiras inteligentes desenvolvidas pela CowMed —uma agtech (startup de Agro) de Santa Maria. O equipamento tem um sensor que detecta movimentos da cabeça e do pescoço dos animais para monitorar a ruminação, movimento, ócio e ofegação 24 horas por dia, gerando alertas para situações como cio, proximidade de parto e possíveis problemas de saúde.
Nos dois anos em que acompanha o uso dessa nova tecnologia, Zappe diz que a análise de dados já viabilizou resultados importantes para a produção de leite. Ele destaca a avaliação precisa das vacas no chamado período de transição —três semanas antes e três semanas após o parto—, como um dos principais ganhos das coleiras.
“Com o monitoramento, conseguimos levantar informações que mostram que, dependendo do comportamento que a vaca tiver nesse período de transição, podemos saber se ela vai ter um desempenho reprodutivo melhor ou pior depois lá na frente”, explica o veterinário.
Na área de nutrição animal, a coleira ajuda o time de veterinários a saber se as vacas leiteiras estão seguindo a dieta determinada pela equipe e em que horários fazem as refeições, fatores que podem ter impacto direto na produção de leite.
“Conseguimos saber se há muita variação. Porque a mudança de rotina pode levar a uma perda de desempenho. Junto com as nossas ferramentas de balanceamento de dietas, as coleiras servem para nos mostrar se estamos no caminho certo e podemos fazer uma nutrição de precisão”, afirma Zappe.
Além dos ganhos diretos para o bemestar dos animais – que leva ao aumento da produtividade – o uso analítico das informações fornecidas pela coleira também permite que os produtores e a cooperativa tenham mais controle sobre as condições
A Cotrijal tem produtos e serviços 4.0 que permitem aos seus associados e clientes salvar e aportar dinheiro na operação.”
Renne Granato, superintendente de Novos Negócios e Produção Animal da Cotrijal
gerais dos animais e o cumprimento pelos produtores das práticas determinadas pelas áreas de assistência técnica.
“Muitas vezes esse controle não depende da vontade do produtor ou de seus funcionários, alguma coisa acaba passando batido e lá na frente impacta na produção e a gente não sabe o motivo. Com a coleira, conseguimos acompanhar o que houve com o animal e entender o que deu errado”, pondera o veterinário.
Diante de tantas aplicações e com resultados tão significativos, é fácil prever que os dados continuarão sendo protagonistas da agropecuária 4.0 e que as próximas transformações tecnológicas do setor estarão cada vez mais atreladas ao uso qualificado das informações. O desafio, agora, é se preparar para aproveitar ao máximo esse potencial e saber separar o joio do trigo — para usar um jargão do campo.
Mas toda essa transformação ainda esbarra em dificuldades básicas quando se trata de tecnologias da informação: conectividade e conhecimento digital.
“Muitas vezes quando o produtor precisa acessar um dado ele está no campo, e normalmente essa é a área que não tem sinal de internet. Então, a primeira e principal limitação é a conectividade. Outra dificuldade é que o produtor, via de regra, não tem muita intimidade com a tecnologia. Muitos têm celular, mas não conseguem operar, é preciso uma alfabetização digital”, avalia o coordenador de Validação Agrodigital da Cotrijal, Leonardo Kerber.
Para o desafio da conectividade, muitas tecnologias já estão disponíveis para o meio rural, entre elas ferramentas que primeiro buscam dados no dispositivo móvel ou computador de onde está sendo acessada, e só depois usam a internet para atualizá-los (offline first). Nessa modalidade, não é necessário ter acesso à
rede de alta velocidade nem conexão constante — o que viabiliza seu uso inclusive em locais onde só há internet por satélite.
Funciona assim: o produtor entra no site ou conecta um aplicativo na sede de sua propriedade, atualiza os dados que necessita — como previsão do tempo e saldo de insumos — e segue para a lavoura munido de informações, com a ferramenta em funcionamento.
Se uma cooperativa sozinha já se beneficia do uso e interpretação de dados, imagina o que aconteceria se ela se juntasse a outras cooperativas para compartilhar informações e análises? Pois essa ideia já virou realidade para 30 cooperativas gaúchas ligadas à Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS). E a Cotrijal faz parte dessa rede de intercooperação e intercâmbio de dados, a plataforma SmartCoop.
A ideia da SmartCoop partiu da tese de doutorado do diretor superintendente da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL), Guillermo Dawson, que hoje coordena o projeto, e levou dois anos para ser desenvolvida.
“O principal motivo para concepção da SmartCoop foi possibilitar aos produtores gaúchos e suas cooperativas uma forma de se inserir no ecossistema de inovação digital”, explica Dawson.
O trabalho foi desenvolvido com uma metodologia participativa em que todas as cooperativas puderam contribuir. A SmartCoop se diferencia das demais plataformas por ser a única em que os produtores e suas cooperativas são donos do algoritmo e dos dados. Em outros sistemas, os produtores são apenas usuários”, compara.
A SmartCoop pode ser usada em computadores, celulares e tablets e não requer conexão constante com a internet nem rede de alta velocidade. Atualmente, a ferramenta é utilizada por 9 mil usuários e está presente em 1,1 milhão de hectares no Rio Grande do Sul.
Com base no conceito de plataforma digital — que conecta pessoas, serviços e recursos em um sistema tecnológico — a SmartCoop opera com três módulos: propriedade digital, comercialização e central de compras. Na Cotrijal, os cooperados têm acesso ao primeiro deles.
digitais que facilitam o gerenciamento de sua propriedade. É possível cadastrar toda a área, dividida por talhões, para obter informações específicas para cada um, como monitoramento da lavoura com imagens de satélites, calendário de aplicações, condições de cultivo, ocorrência de pragas e previsão do tempo detalhada. Esses dados podem ser cruzados com outros dados para definir datas e técnicas de manejo mais adequadas. E vale destacar: todas as informações inseridas pelo cooperado na plataforma criam um histórico da propriedade para auxiliar o gerenciamento da produção e a tomada de decisão nas safras seguintes.
O produtor de grãos Cladimar Pertile, do município de Saldanha Marinho (RS), usa a SmartCoop desde o lançamento e garante: a plataforma tem facilitado a gestão de suas propriedades, tanto as próprias quanto as arrendadas. “Utilizo o aplicativo para manter a organização das áreas desde a data do plantio, correção de solo, aplicações aéreas até a colheita. No começo tive um pouco de dificuldade para acessar o aplicativo, mas hoje consigo fazer os cadastros com facilidade”, compara.
Cooperado da Cotrijal desde 2002, Pertile produz soja no verão e trigo, ervilhaca e aveia no inverno. “Com a SmartCoop ficou mais fácil organizar as tarefas da propriedade junto com o técnico, pois tanto eu como ele temos acesso às informações de todos os talhões da propriedade e conseguimos tirar dúvidas até mesmo durante as visitas no campo”, avalia.
E para alegria dos cooperados, em 2023 a ferramenta ganhará três novas funcionalidades: nota fiscal eletrônica, sistema de comunicação interno para os usuários e um módulo de gestão de custos.
Guillermo Dawson , superintendente da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL)Sempre que acessam a plataforma, os produtores têm acesso a um leque de tecnologias
“A SmartCoop pertence às cooperativas e seus produtores. Desta forma, através da interação dos usuários com a plataforma, vão surgindo melhorias que rapidamente são implementadas pela equipe de desenvolvimento”, finaliza Dawson.
O principal motivo para concepção da Smartcoop foi possibilitar aos produtores se inserirem no ecossistema de inovação digital.”
A 23ª Expodireto Cotrijal foi um enorme sucesso, conquistando índices históricos de comercialização e de público. O evento realizado entre os dias 6 e 10 de março, em Não-Me-Toque, movimentou R$ 7,043 bilhões
A Expodireto Cotrijal segue surpreendendo a todos. A edição de 2023 registrou crescimento em todos os indicadores. O primeiro marco é o índice de comercialização, sendo movimentados R$ 7,043 bilhões na feira, valor 42% superior aos R$ 4,961 bilhões do ano passado.
“Mesmo em meio a um ano difícil, devido à estiagem no Rio Grande do Sul, tivemos um excelente resultado na Expodireto”, enalteceu o presidente da Cotrijal, Nei César Manica.
Somando os cinco dias, o número de visitantes alcançou a marca de 320,5 mil pessoas, se tornando o maior público da história da feira. A contagem é 22% superior aos 263 mil visitantes da edição passada.
“Ficamos contentes em receber tantos produtores e suas famílias na feira. Essa foi a primeira vez que os estacionamentos do parque não foram suficientes para atender a demanda”, destacou o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder.
Como já é tradição, um grande público lotou o auditório central do Parque de Exposições, em 7 de março, para acompanhar o 33º Fórum Nacional da Soja na Expodireto. O evento contou com palestras do chefe-geral da Embrapa Soja, Alexandre Lima Nepomuceno; do sócio-diretor e consultor em agronegócio na Agrinvest Commodities, Marcos Araujo; e do economista do BTG Pactual Álvaro Frasson. Sistemas de produção, tendências do mercado e impactos da política econômica estavam entre os temas tratados.
“Este fórum é sempre muito importante. Participo todos os anos, pois sempre tem novidades e informações a respeito da economia, clima e perspectiva de mercado”, destaca o produtor rural de Tapera, Gilberto Antonio Maldaner, que acompanhou o evento, junto com a esposa Agueda e o filho Guinter.
O 11º Fórum do Jovem Cooperativista, realizado no dia 10 de março, contou com a engenheira agrônoma e influenciadora do agro, Camila Lima, como palestrante. Em sua fala, ela destacou a importância das famílias conscientizarem os jovens sobre os propósitos da atividade.
Opinião semelhante tem a jovem Rauéli
Larissa Barboza, 22 anos, que está concluindo o curso de Agronomia. “No semestre passado, fiz um artigo sobre sucessão familiar e entrevistei meus amigos que cursaram Agronomia com o propósito de ficar na propriedade. O diálogo com a família foi fundamental para eles permanecerem no campo”, explicou Rauéli.
O uso da tecnologia para aumentar a produtividade e obter mais qualidade no leite foi um dos temas abordados no 18º Fórum Estadual do Leite. O evento contou com palestras do diretor da Labor Rural, Christiano Nascif; da produtora Larissa Zambiasi, de Coqueiros do Sul; e do especialista do Rabobank, Andrés Padilla, na manhã de 8 de março. Os desafios apontados pelos palestrantes são a dificuldade em sustentar as vendas com o consumidor e o preço dos insumos. O fórum é um evento organizado pela Cotrijal e a Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL).
Idealizado pela Cotrijal e pelo Instituto Desenvolve Pecuária, foi realizado no dia 7 de março o 1º Fórum da Carne Bovina. O espaço teve como proposta oferecer mais informação aos pecuaristas e trazer à discussão os movimentos que a cadeia precisa fazer para ser mais competitiva. A estreia do fórum lotou o auditório da produção. O evento recebeu os palestrantes Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura; Domingos Antônio Velho Lopes, diretor vice-presidente da Farsul; e Eduardo Brito Bastos, CEO da MyCarbon.
Mais de 270 mulheres participaram do 8º Encontro de Empresárias Rurais Cotrijal, realizado com o apoio da FMC, no dia 8 de março, no auditório central da Expodireto Cotrijal. A palestrante foi a produtora rural, técnica agrícola e advogada Cristiane Steinmetz. Ela contou a história de superação que viveu junto com a irmã e a mãe, depois que o pai faleceu, há oito anos.
Após assumir a propriedade de 500 hectares, localizada em Mineiros (GO), ela conseguiu aumentar em 35% a produtividade na soja. Durante sua fala, Steinmetz destacou que a melhor forma de conquistar espaço é pela competência e que é fundamental ter boas parcerias.
Uma volta ao mundo da inovação para o agro em apenas 5 dias. Com essa proposta a Arena Agrodigital superou expectativas do grande número de visitantes que passou pelo espaço de tecnologia e inovação da Expodireto Cotrijal de 2023. O palco 360º recebeu 27 painéis com conteúdo sobre os ecossistemas brasileiro, israelense, estadunidense, chinês e de países europeus.
Ao redor do palco, 25 empresas expositoras, 15 startups e 2 hubs de inovação faziam conexões, se aproximando entre si e de públicos de todas as idades. A arena ainda contou com uma cabine de podcast, uma área exclusiva para drones, espaço metaverso e totens de interatividade.
Foi intenso o movimento nos Pavilhões 5 e 7 durante a Expodireto. Nesses espaços ocorreram as mostras de ovinos, bovinos e novilhas. Expositores apresentaram novas técnicas de manejo, variedades genéticas, equipamentos e produtos veterinários. Já na Casa da Produção Animal da Cotrijal, colaboradores realizaram campanhas de vendas de produtos para saúde e nutrição animal.
Marino Schallenberg, de Lagoa dos Três Cantos, aproveitou a promoção da Cotrijal Lojas na feira para adquirir um pulverizador costal à bateria. Ele comprou o equipamento num dos estandes onde a Cotrijal Lojas estava presente, para facilitar o trabalho de limpeza do pátio e arredores da propriedade. Marino e a esposa trabalham com produção de ovos.
O setor de maquinário foi um dos mais requisitados pelo público durante a feira. Os produtores rurais puderam conferir novidades e comparar diversos equipamentos agrícolas. O casal Luiz Antônio e Maria Fátima Tamiozzo, de Coronel Bicaco, aproveitou a feira par adquirir uma semeadora de inverno, de 24 linhas.
“Já estava namorando há uns tempos esse maquinário. A questão do preço mais atrativo durante a feira foi determinante para comprar agora, já que os negócios saem um pouco melhor”, relatou Luiz Antônio.
O parque de exposições da Expodireto foi ampliado de 98 para 131 hectares, sendo parte da área adicional ocupada durante a feira em 2023.
A ampliação possibilitou atender mais empresas de máquinas e equipamentos, que estavam aguardando espaço para expor.
O tamanho surpreendeu os visitantes. “A Expodireto é enorme e é triste que gente não consiga visitar todos os estandes. Mas a feira é muito importante para quem quer investir em tecnologia ou implementos, pois aqui tem tudo”, destacou o agricultor e associado da Cotrijal de Rio Pardo, Sérgio Luiz Tatsch.
Marino Schallenberg, produtor de Lagoa dos Três Cantos Luiz Antônio e Maria Fátima Tamiozzo, de Coronel Bicaco Sérgio Luiz Tatsch, associado Cotrijal de Rio PardoEm 2022, cooperativa ampliou área de atuação para 53 municípios e manteve crescimento sustentável
Os números do balanço do último ano foram apresentados aos associados nas assembleias de núcleo, em fevereiro, e na assembleia geral ordinária, no dia 1º de março, no Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. Mesmo com os desafios enfrentados em 2022, especialmente a quebra da safra de verão, o faturamento foi recorde: R$ 5,83 bilhões. As sobras à disposição dos associados também são as maiores da história: R$ 26,1 milhões.
A distribuição integral das sobras aos mais de 17 mil associados da cooperativa, aprovada na assembleia, é importante nesse momento em que mais uma vez as lavouras de soja e milho estão sofrendo com a falta de chuvas.
“Os bons resultados são fruto da fidelização do quadro social, da competência dos nossos colaboradores e do trabalho sério dos nossos conselhos e lideranças”, justificou o presidente da Cotrijal, Nei César Manica.
Dentre as principais metas concretizadas, o presidente destacou a incorporação da cooperativa de Soledade, concretizada em 28 de fevereiro de 2022, que ampliou o quadro social de 8 mil para 17 mil associados e a área de atuação de 35 para 53 municípios. Durante o ano, também ocorreram investimentos em novos negócios, tecnologias, treinamentos e oportunidades de conhecimento para os associados e programas sociais, além de melhorias nas unidades.
“Avançamos muito, mas entendemos que há oportunidades de buscar resultados melhores para o produtor e a cooperativa, sempre visando o crescimento sustentável, que somente é possível mediante esse trabalho conjunto”, finalizou.
Faturamento: R$ 5.833.186.162,80
Sobras à disposição da assembleia: R$ 26.103.183,73
R$ 2,47 bilhões R$ 4,33 bilhões R$ 5,83 bilhões
R$ 21,4 milhões R$ 25,4 milhões R$ 26,1 milhões
Os bons resultados são fruto da fidelização do quadro social dos nossos colaboradores e do trabalho sério dos nossos conselhos e lideranças.”
Nei César Manica, Presidente da Cotrijal
Titulares
Luiz Carlos Schuster
Fabricio Zatt
Leonardo Dal Moro
Suplentes
Leori Antônio Dessoy
Jonas Francisco Roesler
Gunter Lori Barth
• Consolidação do processo de incorporação da Cooperativa de Soledade Coagrisol
• Varejo Lojas e Supermercados: incorporação 16 unidades e investimentos em Marau e Tapejara
• Novos negócios (TRR)
• Conclusão dos investimentos na Fábrica de Rações (linha para produção de ração peletizada)
• Modernização dos fluxos de recebimentos em diversas unidades
• Adequações para atendimento de normas na área de segurança
• Frota para distribuição de calcário: 3 caminhões novos
• Frota pesada Cotrijal Transportes: incorporação de 12 caminhões
• Investimento em melhorias de infraestrutura
A assembleia geral ordinária teve a participação dos delegados eleitos para representar os associados e apresentar as decisões das assembleias de núcleo. Entre 23 e 28 de fevereiro, foram realizadas oito assembleias de núcleo, nas oito regionais da Cotrijal, com a participação de mais de 3 mil produtores.
“A cooperativa somente é forte se tiver associados fortes”, afirmou o vicepresidente da Cotrijal, Enio Schroeder, comemorando a ampla participação das famílias nas assembleias de núcleo. “Todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano é focado no nosso associado”.
Schroeder destacou ainda as ações desenvolvidas em 2022 pela área de Desenvolvimento Cooperativista junto ao quadro social, especialmente as direcionadas para a formação dos conselhos e da liderança e os programas voltados para os jovens e as mulheres. Para o público feminino, a cooperativa lançou o Programa Mais Elas, com um trabalho de formação continuada.
A cooperativa somente é forte se tiver associados fortes.”
Enio Schroeder, Vice-presidente da Cotrijal
Jairo Basso, de Marau, associado desde 2003
“A avaliação das assembleias é muito positiva. Os números foram apresentados de forma clara e aprovados. Apesar das dificuldades com a estiagem nos últimos anos, a cooperativa segue crescendo e fazendo o melhor pelo produtor. Eu já era atendido por Nicolau Vergueiro e agora que abriu a unidade em Marau, facilitou muito”.
Lucas Pires, de Passo Fundo, associado desde 2017
“A transparência na apresentação dos números gera confiança ao associado. A Cotrijal sempre teve resultado positivo e isso nos motiva a seguir trabalhando com ela. Há mais de sete anos firmamos uma parceria sólida e a assistência técnica principalmente tem nos ajudado a produzir cada vez mais”.
José Romeo Kraemer, de Não-Me-Toque, associado desde 1982
“A realização das assembleias de núcleo é um novo formato para apresentar os números da Cotrijal e é muito importante a gente participar e acompanhar os rumos da cooperativa. Este ano foi desafiador para produção de grãos e também do leite, que é fonte fundamental de renda na nossa propriedade, mas tivemos bons resultados, com a cooperativa como parceira”, disse o produtor, que estava acompanhado da esposa Claudete e do filho Ronaldo.
Leocádia Maria Kroessin, de Lagoa dos Três Cantos, associada desde 2017
“A direção nos apresentou os números e vemos como a cooperativa tem crescido, ajudando também o produtor a se manter na propriedade, especialmente nesses anos de quebra de safra. A gente se sente seguro e recebe incentivo para continuar”.
Ivandro Carlos Fioreze, de Colorado, associado desde 2002
“O resultado da Cotrijal em 2022 foi excelente. A cooperativa está sempre presente na propriedade”, destacou o produtor.
“Procuramos sempre participar de todas as atividades e envolver toda a família, pois a Cotrijal nos incentiva para isso”, disse a esposa Lorete, ao lado do filho Augusto.
Werner Rehn, de Coqueiros do Sul, associado desde 2002
“Só tenho a agradecer a cooperativa pelo apoio que sempre nos deu. É uma satisfação ser associado, ver ela crescendo e sendo bem administrada. Temos segurança. Antigamente, quando não éramos associados, passávamos muitas dificuldades. É importante ver também a cooperativa preocupada com a família, nossos filhos, estimulando a dar sequência ao trabalho”, ressaltou o produtor, que estava acompanhado da esposa Asta.
Laci Sacks, de Coqueiros do Sul, associada desde 2018
“Gostei muito da cooperativa ter lançado o Programa Mais Elas para as mulheres. Participei do dia de campo para as mulheres e vou continuar me envolvendo e procurando informação. Devemos buscar nosso espaço. Nós temos 60 vacas em lactação na propriedade e plantamos 70 hectares e só conseguimos crescer com o apoio da Cotrijal, que nos auxilia com orientações para tomar a melhor decisão”, disse a produtora, ao lado do marido Valdir.
Mauro Simioni, Tupanci do Sul, associado desde 2016
“Começamos a trabalhar com a Cotrijal em 2014, quando ela iniciou atividades em Esmeralda e agora nosso vínculo é com Clemente Argolo, interior de Lagoa Vermelha. Temos sido bem atendidos pela assistência técnica e no ano passado o seguro agrícola nos salvou de perdas maiores na safra. Neste ano, fizemos seguro de novo”, ressaltou o produtor, que estava acompanhado do irmão Maicon.
Chandi Copatti, de Ibiaçá, associado desde 2001 e Vanderleia
Felini Lorenzon
“O associado deve participar das assembleias. Como a cooperativa é grande, nem sempre ficamos sabendo dos seus resultados e a assembleia é uma ótima oportunidade para isso. Todos deveriam participar. O atendimento que temos recebido é nota dez”, disse o produtor. A esposa, Vanderleia, elogiou o início das atividades do Programa Mais Elas. “É uma forma de nos sentirmos valorizadas. Participei do dia de campo em Não-Me-Toque e foi uma excelente oportunidade de aprendizado”.
2002
“Sempre participei das assembleias da Coagrisol e ouvia falar da Cotrijal, mas somente agora, vendo de perto os números, tenho real noção da grandeza da cooperativa. A assembleia foi muito esclarecedora e nos colocou a par da situação financeira da cooperativa, que tem nos atendido muito bem na região, em todas as necessidades”.
Jolsane Silveira Carlos, de Barros Cassal, associada desde 2012
“É importante a participação do associado, para estar por dentro dos números, das vantagens da cooperativa e poder passar essas informações para os outros associados que não puderam vir na assembleia. Temos sido muito bem atendidos pela Cotrijal, que é uma cooperativa sólida, e é importante o associado valorizar esse trabalho”.
Jeferson Rafael Kappaun, de Candelária, associado desde 2009
“Foi muito importante participar dessa primeira assembleia da Cotrijal na região e ver de perto os números e a solidez da cooperativa. Estamos distantes da sede e essa oportunidade que nos foi dada aproxima ainda mais da organização. Neste primeiro ano de trabalho na região, o que mais chama a atenção é o trabalho qualificado, especialmente da assistência técnica”.
Marcelo Augusto Weiss, de Santa Cruz do Sul, associado desde 2016
“Conhecer a direção e parte dos colaboradores da sede, ver de perto os números e saber dos projetos foi muito importante. Temos sido bem atendidos nesse primeiro ano de atuação da cooperativa aqui na região, com investimentos importantes para que possamos melhor entregar a produção. E vamos receber sobras de balanço, o que gera ainda mais confiança”.
53 municípios de atuação
34 lojas
1 atacado
16 supermercados
+17 mil associados
A Cotrijal é a maior cooperativa agropecuária do Rio Grande do Sul, com sede no município de Não-Me-Toque. Atuante na produção e comercialização de grãos, também conta com negócios nas áreas de insumos agrícolas, sementes, varejo, ração e combustíveis.
Em sua área de abrangência, a Cotrijal trabalha com as culturas de soja, trigo, milho, cevada, triticale, canola e aveia. Além da operação na pecuária, com foco na produção leiteira. A cooperativa é a organizadora da Expodireto Cotrijal, uma das maiores feiras de agronegócio do mundo.
+2.700 colaboradores
4 centros de distribuição de varejo
1 TRR
1 fábrica de rações
79 unidades de recebimento de grãos
4 centros de distribuição de defensivos
1 unidade de beneficiamento de sementes
+ 1,2 milhão de toneladas em capacidade de armazenamento
Confira nas próximas edições detalhes sobre estrutura e negócios das unidades Cotrijal em cada município de atuação.
Ao longo dos últimos 23 anos, o Jornal Cotrijal trouxe, mensalmente, a história de famílias de associados da Cotrijal. E na primeira edição da Revista Valor Cooperado, revisitamos a primeira família entrevistada, em dezembro de 1999.
Ivaldino e Maria Zagonel já estão falecidos, mas a história da família na agricultura teve continuidade com a filha do casal, Genisse, e o genro, Joaquim. E o neto Giordano, que estava com 8 anos em 1999, agora já administra a propriedade com maestria, seguindo o exemplo dos avôs e dos pais.
Os bons exemplos fazem parte do legado que Ivaldino e Maria deixaram para as próximas gerações. “A saudade é grande e as boas lembranças são muitas. Eles foram grandes guerreiros”, afirma Genisse. “A coragem do vô, de sair de Lajeado para tentar a vida aqui e começar do zero, e o apoio que a vó sempre deu a ele, são elogiáveis. É nossa missão, nossa obrigação dar continuidade a essa história na agricultura”, completa Giordano.
O carinho pelo casal patriarca é tanto que a propriedade recebeu o nome de Agrícola Dona Maria. Joaquim (73 anos) e Genisse (67) moram com o filho Giancarlo (45) na cidade, em NãoMe-Toque, e administram as lavouras em conjunto com o filho Giordano (32). “Ele é o nosso braço esquerdo e direito”, confessa a mãe.
Formado engenheiro agrônomo e casado com a gerente de Produção de Sementes da Cotrijal, Marcela Sebastiany Lange Schiochet (31), Giordano se orgulha da profissão e sempre que pode leva a pequena Bibiana, de 1 ano e 4 meses, junto na lida. “Queremos que ela tenha a mesma paixão pela agricultura”, defende. “Dar continuidade ao legado da família passa por entender a história e o papel de cada um e cabe aos pais passar isso para os filhos”, complementa Marcela.
“A força das mulheres da família sempre teve papel importante nas tomadas de decisão na propriedade. A vó era uma mulher decidida, que ajudava o vô em tudo. A mãe, da mesma forma. E a Marcela também é parceira em todas as frentes”, reconhece Giordano.
O que aprendeu na prática com o avô e os pais, Giordano aplica de forma disciplinada com o auxílio da Cotrijal: para ter bons resultados é necessário pensar o sistema de produção, e não as culturas de forma isolada.
A propriedade foi uma das primeiras na região a investir no Programa Ciclus e hoje integra também a Operação 365.
Essa forma de trabalho levou ao crescimento das médias de produtividade e maior estabilidade. Na soja, por exemplo, a maior média alcançada foi de 84 sacas por hectare.
“Lavoura precisa de palha de verdade, mesmo que na hora de plantar a gente sofra um pouco, mas dá resultado”, justifica Joaquim.
A sequência de implantação de culturas está organizada da seguinte forma, para manter o solo coberto o ano todo e rotacionando as áreas:
• Milho – milheto com ervilhaca – soja
• Soja – milheto – trigo – soja
• Soja – aveia – soja
A PROPRIEDADE
Plantio - 388 hectares
Verão – 25% da área com milho e 75% da área com soja
Inverno – 30% da área com trigo e o restante com culturas de cobertura
PILARES PARA ALTAS PRODUTIVIDADES
• Investimento em fertilidade, manejo e conservação do solo
• Assistência técnica (suporte da Cotrijal)
• Cultivares de maior potencial produtivo
• Semente de qualidade
MAIORES MÉDIAS
Soja – 84 sacas/hectare
Milho – 238 sacos/hectare
Trigo – 83 sacos/hectare
A 34ª loja da Cotrijal foi inaugurada no dia 16 de março, no município de Mormaço. O estabelecimento tem 332m² e oferece um mix de mais de 5,5 mil itens em diferentes segmentos. Além do espaço do varejo, a unidade conta com balança de duas plataformas, depósito com área de 200m², novo galpão de calcário e uma área renovada para armazenagem de fertilizantes e defensivos.
O presidente da Cotrijal, Nei Cesar Manica, participou da 23ª edição do Fórum da Liberdade, dia 14 de abril, na PUC-RS, em Porto Alegre. Manica ministrou palestra no painel “Agronegócio: vilão ou o bolo do crescimento brasileiro?”, onde destacou o sucesso da Expodireto Cotrijal e a força do cooperativismo.
Esta foi a primeira vez que o agro foi tema de discussão no evento. Ao lado de Manica, participaram o exministro da Agricultura no governo de Fernando Collor de Mello, Antônio Cabrera; o ex-ministro do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro, Joaquim Leite; e a influencer de agronegócios, Camila Telles.
O presidente discursou para um auditório lotado e recebeu uma salva de palmas quando se posicionou contra invasões de terras. “Não abrimos mão da liberdade de ir e vir e da proteção da propriedade. E estaremos juntos defendendo o interesse dos produtores”, disse Manica.
De 29 a 31 de março, Porto Alegre recebeu o South Summit Brazil. O evento, que debate inovação e empreendedorismo, é ponto de encontro para investidores, empresas e startups de diversos lugares do mundo.
Marcelo Ivan Schwalbert, superintendente Administrativo-Financeiro na Cotrijal, participou do painel “cidades de inovação e do futuro” como coordenador da Arena Agrodigital, espaço destaque na Expodireto Cotrijal. A fala ocorreu no palco RS Innovation, espaço exclusivo para abordar as novidades e os ecossistemas que se desenvolvem em solo gaúcho.
A unidade de Soledade da Cotrijal passou a atender em novo endereço para oferecer uma experiência melhorada ao produtor da região. Desde o dia 17 de abril, os atendimentos são realizados no prédio localizado na Avenida Marechal Floriano Peixoto, 1.869. A estrutura conta com área total de 452 m², com espaço para atendimentos e acerto, salas de gerências e área técnica, além de um ambiente de treinamento com 105 lugares.
Mais de 700 produtores participaram do tradicional Dia de Campo da Cotrijal no dia 14 de fevereiro. O evento foi realizado na Área Experimental, ao lado da Unidade de Beneficiamento de Sementes em Não-Me-Toque. Os associados, de 17 unidades da cooperativa, conferiram novidades sobre temas como: cultivares, tecnologia de aplicação, manejo de pragas e doenças, inoculantes e fertilidade do solo.
DAYTECH: TREINAMENTO
Com foco em qualificar e atualizar os profissionais do Departamento Técnico, a Cotrijal criou o Daytech. O evento, que aborda novidades técnicas e informações de qualidade para o campo, realizou sua primeira edição no dia 15 de março em Soledade.
Mais de 120 profissionais da cooperativa acompanharam as palestras com especialistas e pesquisadores sobre manejo de doenças e combate de pragas.
O tradicional evento que traz um panorama da situação da safra de soja brasileira aconteceu no dia 11 de abril, no restaurante do parque da Expodireto Cotrijal. A equipe do Rally da Safra percorreu mais de 40 mil quilômetros, avaliando 1.050 lavouras em 12 estados. Segundo o levantamento, a média de produtividade da soja no Rio Grande do Sul deve ficar em 36,7 sacas/hectare. Enquanto no Brasil, a safra deve ser recorde: 155 milhões de toneladas, crescimento de 20% sobre 21/22.
Produtores multiplicadores de sementes da Cotrijal participaram do curso “Regulagem para uma colheita de qualidade”, promovido pela Cotrijal Sementes entre 22 e 24 de fevereiro. Marcos Haerter compartilhou dicas sobre cuidados com a máquina, destacando que a plataforma é o local onde mais se perde grãos. Segundo o especialista ajustes, como lubrificação e calibração, devem ser feitos independente do tempo de uso da máquina e das condições da lavoura.
O Programa Mais Elas deu início às atividades em 2023. A primeira foi o encontro do Comitê, realizado dia 8 de fevereiro em Não-MeToque. Na ocasião, as representantes de cada regional avaliaram o resultado do diagnóstico feito em dezembro junto aos núcleos femininos e planejaram as próximas atividades do ano.
No dia 8 de março, as produtoras integrantes dos núcleos do Programa Mais Elas participaram da Expodireto com direito a visita guiada e muita troca de informações. Elas chegaram cedo ao parque e, divididas em grupos, visitaram os estandes da Produção Vegetal e da Produção Animal da cooperativa, a Arena Agrodigital, a FMC e a Casa da Família Cotrijal. O roteiro encerrou à tarde, com o 8º Encontro de Empresárias Rurais, no auditório central.
Cerca de 350 mulheres dos 53 municípios da área de atuação da Cotrijal participaram do primeiro dia de campo do programa, no dia 17 de fevereiro. A programação foi realizada na Área de Pesquisa e Validação da Unidade de Beneficiamento de Sementes, em Não-Me-Toque. As associadas acessaram informações técnicas e tiraram dúvidas sobre cultivares de soja, tecnologia de aplicação, manejo de pragas e doenças, inoculantes e fertilidade.
Confira stories da colheita de soja nas áreas de atuação da Cotrijal. Quer ver seu registro aqui na Valor Cooperado? Compartilhe stories marcando @cotrijalcooperativa ou poste uma foto usando #todosjuntossomosfortes.
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O cooperativismo se mostra forte e resiliente, mesmo com a queda do PIB gaúcho. É o que aponta uma prévia do relatório anual Expressão do Cooperativismo do Rio Grande do Sul 2023, do Sistema Ocergs. De acordo com o estudo, as cooperativas do ramo agropecuário apresentaram, em 2022, crescimento de 3,4% em seus ingressos e de 13,6% em suas sobras.
Os dados sobre a economia gaúcha foram divulgados pelo Departamento de Economia e Estatística da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do governo do Estado. O PIB estadual apresentou queda de 5,1% com relação ao ano de 2021. Em termos setoriais, a agropecuária caiu 45,6%, devido aos efeitos da estiagem, enquanto indústria e serviços cresceram, respectivamente, 2,2% e 3,7%.
A Cotrijal completou 65 anos em 14 de setembro de 2022 e muitos momentos importantes dessa história foram registrados através de fotografias. Este espaço relembra alguns desses momentos.
As fotos desta primeira edição são de 1969. Naquele ano, a cooperativa inaugurava sua segunda unidade de recebimento de grãos, a primeira fora de Não-Me-Toque, em Colorado.
A unidade passou a funcionar em 18 de agosto de 1969, mas a inauguração aconteceu em outubro, com grande festa prestigiada pelo então ministro da Agricultura, Ivo Arzua Pereira.
Curiosidades:
• Em 1968, aconteceu a união da Cooperativa Agrícola Mista de Colorado à Cotrijal.
• Mostrando desde o início seu DNA arrojado, a Cotrijal construiu silos com cimento importado da Polônia.
• Os equipamentos de limpeza, secagem e padronização vieram dos Estados Unidos.
Achou bacana a ideia de relembrar esses momentos importantes? Se você tiver uma foto antiga relacionada à Cotrijal que gostaria de ver neste espaço, envie pra gente.
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50 MELHORES DA COOPERTEC – BASF
Patrick Carvalho, técnico da Cotrijal de Saldanha Marinho, está entre os 50 melhores do programa Coopertec - Basf. Na foto: Alexandre Nowickicoordenador técnico do Detec, Patrick Carvalho e Gelson Melo de Limasuperintendente de Produção Vegetal.
Na 25ª edição da pesquisa Marcas de Quem Decide, a Cotrijal foi eleita a cooperativa agrícola preferida para negócios e a mais lembrada do Rio Grande do Sul. O levantamento é realizado pelo Jornal do Comércio, em parceria com o Instituto Ipo. Na foto, vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, recebendo a premiação.
O associado da Cotrijal de Colorado, Cristiano Tonet, integrou a equipe vencedora da Academia de Jovens Líderes do Agro, projeto da Bayer com a FecoAgro/ RS. Na foto: Cristiano Tonet e Walter Antônio Walker, gerente da Unidade de Negócios de Colorado.
Transformar em possibilidades de brincadeira tudo o que está ao redor é uma das características da pequena Meici Vitória Pivotto. Aos 7 anos, ela acompanha os pais Vagner e Jéssica em todas as atividades e adora estar junto especialmente nos momentos de lida na lavoura.
Dentro do caminhão com milho ela achou várias formas de se divertir nesta safra. O resultado nos 130 hectares com a cultura, em Serra dos Gregórios, interior de Pinhal da Serra, não foi bom, devido a estiagem. A expectativa era colher 180 sacos/hectare, mas a média fechou em 110 sacos/hectare.
Já a soja, que ocupou 420 hectares, deve ter bom desempenho. A previsão é fechar com média de 70 a 85 sacas/hectare.
“Sempre vamos os três pra lavoura e eu atuo em todas as frentes”, conta Jéssica. “A Meici diz que o caminhão é um parque de diversões”, revela a mãe.
Marina Timm Sartori, natural de Colorado, colou grau em Psicologia pela Atitus Educação, de Passo Fundo, no dia 24 de fevereiro. Recebe as felicitações dos pais Sergio e Magdalene e dos demais familiares e amigos, que desejam a ela muito sucesso em sua profissão.
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Momento especial, em fevereiro, viveu a Júlia Letícia Cassel. Ela colou grau em Agronomia, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), campus Ibirubá, no dia 3 de fevereiro. Pela conquista, recebe a homenagem dos pais Andréia e Evanir Cassel, da irmã Giovana, do namorado Adriano, dos avós e demais familiares.
Escolher a melhor ração para o seu pet é uma tarefa importante e pode impactar significativamente a saúde e o bem-estar do animal.
Existem alguns fatores que devem ser considerados na escolha da ração, como a idade, tamanho, peso e nível de atividade do seu pet. Além disso, é fundamental verificar se a ração é adequada para a espécie do animal.
Ao escolher uma ração, fique atento aos ingredientes presentes na formulação. Opte por rações que contenham proteínas de alta qualidade, como frango ou peixe.
Também é importante conferir se a ração contém vitaminas e minerais essenciais, como ômega-3 e ômega-6.
Muitos tutores costumam oferecer aos pets restos de comida, mas isso pode apresentar um grande risco. Alguns alimentos que são seguros para os humanos podem ser tóxicos para os animais de estimação, como a cebola e o alho. Por isso, o recomendado por veterinários é a alimentação com base em rações balanceadas e adequadas para pets.
Uma boa opção para alimentar pássaros de estimação é a ração extrusada. Ela é produzida com uma mistura de ingredientes como cereais, sementes, vitaminas e minerais. Além de ser altamente nutritiva, o seu formato em grânulos evita que as aves escolham apenas os ingredientes favoritos, garantindo uma alimentação balanceada.
Um dos momentos mais importantes de qualquer projeto é a definição do material do revestimento. As duas opções mais populares são a cerâmica e o porcelanato. Mas afinal, qual o melhor?
Em termos de composição, a cerâmica é feita de argila, enquanto o porcelanato é feito de uma mistura de argila, feldspato e outros materiais. Como resultado, o porcelanato é geralmente mais denso e resistente ao desgaste e ao impacto.
Quando se trata de aparência, ambas as opções estão disponíveis em uma variedade de cores, texturas e estilos. No entanto, o porcelanato é capaz de imitar uma ampla gama de materiais, incluindo pedra natural, madeira e metal, com uma precisão que surpreende.
Já na hora da instalação, a cerâmica é geralmente mais fácil de cortar e aplicar, devido à sua composição mais leve. Além de ser mais acessível em termos de preço. Por isso, antes de escolher o revestimento considere fatores como orçamento, aparência, local de instalação e uso pretendido.
Para proteger o revestimento, principalmente em áreas molhadas como banheiros e cozinhas, o recomendado é utilizar selantes e impermeabilizantes para evitar que a umidade penetre na superfície.
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INVERNO: vitaminas para mais imunidade
Para aumentar a produção de anticorpos, as células que defendem o corpo contra vírus e bactérias, o recomendado é consumir alimentos ricos em vitamina C e B6, além de adquirir a vitamina D através do sol.
Se o objetivo é proteger as células de danos oxidativos – que contribuem para o aumento de inflamações e ressecamento da pele – é preciso focar na vitamina E. Já a famosa vitamina A ajuda na manutenção das mucosas da boca e nariz, que atuam como barreira contra a entrada de microrganismos.
A – Cenoura, abóbora e batata-doce
D – Exposição direta de sol durante 15 min
E – Amêndoas, avelãs e abacate
B6 – Grão de bico, salmão, frango e banana
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