Outubro de 2022

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Ano 23 | Nº 273| Outubro 2022

Sensibilidade, inteligência, perspicácia e capacidade de fortalecer relações são algumas das características femininas essenciais para o cooperativismo.

Em 15 de outubro, comemora-se o Dia Internacional das Mulheres Rurais. Por isso, o Jornal Cotrijal reforça o compromisso da cooperativa com a valorização da mulher, contando a história de duas produtoras, de diferentes gerações, e destacando o avanço do trabalho com esse público, através de um novo programa, o Mais Elas.

Veja reportagem nas páginas 4 a 10.

2 Expediente Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial Rua Júlio Graeff, nº 01 Não-Me-Toque/RS - CEP: 99470-000 Fones: (54) 3332-2500 / 3191-2500 Diretoria Executiva Presidente: Nei César Manica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Regional 1 Francisco Jorge Eckstein Marcelo André Van Riel Roveni Lúcia Doneda Regional 2 Gervásio Francisco Bins José Valdir Kappaun Mateus Tonezer Ricardo César Tomazoni Regional 3 Cristiano Ulrich Délcio Reno Beffart Jackson Berticelli Cerini Milton Antônio Marquetti Regional 4 Inézia Toso Meira Jair Paulo Kuhns Juliano Costa Regional 5 Fabiana Venzon Girlando Neiss João Caetano da Rosa Netto Regional 6 Marivaldo Maurina Regional 7 Eliandro Rigo Regional 8 Mauro João Giacobo Conselheiros Fiscais Titulares Heitor José Palharini Fabrício Zatt Eliar Winter Conselheiros Fiscais Suplentes Marcos Delmar Pasinato Leomar Bissolotti Leonardo Dal Moro Jornal Cotrijal Publicação mensal editada pela Unidade de Marketing da Cotrijal

Jornal COTRIJAL | Outubro de 2022

Opinião

Desenvolvimento que só o cooperativismo proporciona “Mais do que nunca, no contexto cooperativo, a mulher surge como um agente transformador, capaz de unir e de propor novos caminhos.”

A

participação efetiva e comprometida de homens e mulheres, jovens e mais experientes, todos no mesmo objetivo, tem contribuído para a materialização das conquistas que projetam a Cotrijal como uma cooperativa para o presente e o futuro, que trabalha a eficiência econômica, a qualidade e o crescimento para atender às necessidades sociais dos cooperados e das comunidades.

E temos muito claro que, pela sensibilidade, inteligência, perspicácia e capacidade de fortalecer relações, a mulher é fundamental para a nossa cooperativa.

Por isso, defendemos sua participação em todas as instâncias: como associadas, líderes de núcleo, conselheiras, de forma que o seu conhecimento e potencial afetivo e profissional sejam canalizados para fortalecer a união da família Cotrijal e a solidez econômica, social e ambiental tanto da cooperativa quanto das propriedades.

Temos um longo histórico de investimento na valorização das mulheres, desde a inserção delas como associadas e no quadro de líderes de núcleo e como marco importante a realização, em 1995, do primeiro encontro voltado a elas. Nos últimos anos, novos projetos e eventos foram desenvolvidos para reforçar o compromisso com o público feminino, como a criação do Comitê de Mulheres, em 2015.

Em 2022, estamos dando um passo importante para o avanço no trabalho, através da criação do Programa Mais Elas.

De cunho educativo, visa levar a esse público capacitações e incentivos para potencializar a força feminina no contexto do cooperativismo e para o desenvolvimento sustentável.

Em setembro, realizamos, já firmando essa retomada e nova fase do trabalho, o nosso 27º Encontro de Mulheres. O evento, que também fez parte das comemorações dos 65 anos da Cotrijal, reuniu mais de duas mil participantes, ligadas aos 53 municípios onde temos unidades. O que vimos foi uma disposição muito grande das mulheres - afinal, algumas percorreram longos trajetos para participar – em fortalecer o vínculo com a cooperativa.

O próximo passo do Programa Mais Elas é a formação de núcleos femininos, estruturados em regionais, e do Comitê Mais Elas, uma ação estratégica conectada aos objetivos de desenvolvimento sustentável, da plataforma Agenda 2030 da ONU, valorizada pela sociedade e investidores.

Em 2023, já iniciam as primeiras capacitações, através dos núcleos Mais Elas, buscando o empoderamento das mulheres que estarão inseridas no comitê e tam-

bém nos núcleos. É um trabalho diferenciado, porque está baseado nos valores do cooperativismo, que estimula a participação de todos e se preocupa, verdadeiramente, com o desenvolvimento contínuo.

Mais do que nunca, no contexto cooperativo, a mulher surge como um agente transformador, capaz de unir e de propor novos caminhos. A Cotrijal acredita e investe nessa força.

Nei César Manica Presidente da Cotrijal

Você na rede!

Dia delas na Cotrijal

Gerente responsável Benisio Rodrigues Jornalista responsável Mariliane Elisa Cassel Textos e fotos Fernando Teixeira, Glauber S. Machado e Mariliane Cassel Projeto Gráfico Plano Comunicação Ltda.

Fone: (55) 98127.9339 Impressão Tapejarense Indústria Gráfica Fone: (54) 3344.1214 Comercialização Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda - Fone: (11) 5092.3305, Guerreiro Agro Marketing Fones: (44) 99180.4450/3026.4457 e Prisma Produções Gráficas - Fones: (54) 3045.3489 /99233.3170

O 27º Encontro de Mulheres Cotrijal, realizado no dia 28 de setembro, em Não-Me-Toque, no Parque da Expodireto, gerou muitos registros lindos no Instagram. Foram centenas de fotos compartilhadas, de mulheres lindas, cheias de disposição, que manifestaram sua satisfação com evento.

Escolhemos uma para mostrar que mulheres de todos os cantos da área de atuação da Cotrijal participaram do evento. Este grupo veio de Capão Bonito do Sul e não se importou com as mais de cinco horas de viagem (ida de volta) para prestigiar a programação.

Você curte o Jornal Cotrijal e quer ter sua foto neste espaço?

Marque @cotrijalcooperativa no Instagram ao publicar sua foto. Ela pode aparecer publicada aqui nas próximas edições!

Ou envie suas fotos pra gente: (54) 99603-8052

4 Mais presentes, mais fortes Mulheres

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Sensibilidade, inteligência, perspicácia e capacidade de fortalecer relações são algumas das características femininas essenciais para o cooperativismo. Em 15 de outubro, comemora-se o Dia Internacional das Mulheres Rurais. Por isso, o Jornal Cotrijal reforça o compromisso da cooperativa com a valorização da mulher, contando a história de duas produtoras, de diferentes gerações, e destacando o avanço do trabalho com esse público, através de um novo programa.

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lma Rambo é daquelas mulheres que não espera ser chamada para ajudar. Ela mantém o olhar à frente do seu tempo e vai à luta. Foi assim desde a infância.

Quinta filha a nascer, dentre sete irmãos, aprendeu cedo que persistência e força de vontade são características fundamentais para vencer desafios.

Quem chega na propriedade, em Costa do Colorado, interior de Não-Me-Toque, depois de um breve tempo de prosa, já percebe que ali mora uma mulher que gosta das coisas bem-feitas, tem um coração bondoso e uma fibra extraordinária. Jardim e casa bem organizados, ela arruma tempo para cuidar da família, da saúde, das atividades na propriedade e também nas várias entidades que integra.

Como tem facilidade com os números, é tesoureira da OASE e conselheira fiscal do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município. Participa também do Conselho Municipal do Idoso e das diretorias do clube de mães da localidade e da comunidade. “Gosto de ajudar e não espero me chamarem”, relata a produtora.

Na propriedade, ela se envolve com a produção de aves de corte, atividade iniciada há 30 anos – os três galpões têm capacidade para 39.200 aves. A família

Ilma Rambo: fibra, amor e disposição são marcas dessa mulher que está sempre pronta para ajudar

ainda produz grãos, em 48 hectares. Mas por muitos anos trabalhou também com produção de leite e de pêssegos. “O pomar tinha cinco hectares e, apesar da colheita trabalhosa, a venda da produção na cidade rendeu muitas amizades”, relembra Ilma.

Disposição de sobra O espírito jovial chama a atenção. Aos 71 anos, ela parece ter bem menos, pela disposição física e mente

No dia 28 de setembro, a Cotrijal retomou o seu mais tradicional evento voltado para o público feminino e com participação recorde. O 27º Encontro de Mulheres Cotrijal, no Parque da Expodireto Cotrijal, reuniu mais de 2 mil mulheres, ligadas aos 53 municípios da área de ação da cooperativa. A programação fez parte das comemorações dos 65 anos da Cotrijal e também marca o início do Programa Mais Elas.

saudável. Ela e o marido Elton, 74 anos, procuram manter a saúde se exercitando, com caminhadas nas redondezas da propriedade. Também praticam pilates e yoga, na cidade. “Começamos um pouco tarde, mas tem ajudado bastante”, reconhecem.

A maior conquista dos últimos anos foi conseguir a carteira de motorista, quando estava com 65 anos. “Era um sonho”, conta ela, revelando que teve que colocar em prática toda sua persistência.

Mulheres

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Cooperar, sempre A garrafa térmica com a foto do casal, dos três filhos, do genro, das duas noras e dos seis netos, é uma das provas do quanto Elton e Ilma prezam pela união da família. “É nossa base, sempre fomos muito unidos”, revela a produtora.

E esse espírito de união ela carrega por onde vai.

Com a Cotrijal, por exemplo, a parceria é de longa data. Um dos aspectos que Ilma valoriza é o trabalho de incentivo para as mulheres. Ela cita os muitos aprendizados que teve quando foi líder de núcleo e confirma que participou de todos os encontros de mulheres promovidos pela cooperativa. “É muito bom voltar”, disse durante o 27º Encontro de Mulheres, realizado no dia 28 de setembro de 2022, onde participou acompanhada da nora Janete. O evento é promovido desde 1995 pela cooperativa - interrompido de forma presencial apenas no período de pandemia - e foi um dos marcos na valorização do público feminino.

Por muitos anos, Ilma também trabalhou na cozinha da Expodireto Cotrijal, preparando as refeições para os milhares de visitantes. “Como produtora da Cotrijal, sentia um grande orgulho de poder contribuir e ainda fiz grandes amizades”, relata.

Garrafa térmica com foto da família revela que união é prioridade para Elton e Ilma

Com 30 anos de carreira, a cantora Analise Severo apresentou as atrações do evento e mostrou seu talento artístico, com canções e frases que motivaram as mulheres.

Ela é criadora do projeto “Bem Gaúcha”, que nasceu com a missão de promover uma reflexão sobre aspectos sociais que permeiam a atuação da mulher na sociedade, lançou documentário sobre o tema e canções que valorizam a mulher, como “Descadeirada de bonita”.

A palestrante Leila Navarro trouxe muita descontração e frases fortes sobre a presença da mulher no cotidiano. “O cooperativismo é algo moderno, ninguém faz nada sozinho. A mulher tem que agir de forma conjunta com a sua família, com a sua cooperativa e buscar cada vez mais dar a sua cara nos negócios”, comentou.

As mulheres e o agronegócio brasileiro

59,2%

das mulheres que atuam na área são proprietárias ou sócias

30,5%

fazem parte da diretoria e atuam como gerentes, administradoras ou coordenadoras

10,4% são funcionárias e colaboradoras

As mulheres nas cooperativas No RS

40%

dos associados são mulheres 526.200 mulheres *Informações referentes a 134 cooperativas, representando 1.324.443 de pessoas Fonte: Sistema Ocergs-Sescoop/RS

Na Cotrijal

19%

57%

participam ativamente de sindicatos e associações rurais Fonte: pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) em 2021

dos associados são mulheres 3.234 mulheres *De um total de 16.950 associados

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Mulheres

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“Meu lugar é no campo”

N

a infância, quando pensava no futuro, Deisi Posser tinha certeza da profissão que queria seguir: ser veterinária. Afinal, ela cresceu auxiliando em todas as tarefas da atividade leiteira na propriedade da família, iniciada pelo bisavô, em Tapejara.

No início dos anos 2000, os Posser começaram a desbravar novas áreas de terra, primeiro em Sananduva e depois em Vacaria, e já não havia mais como conciliar a produção de grãos com a de leite. Deisi então optou por fazer o curso técnico em agropecuária, junto com o ensino médio, e logo depois ingressou na faculdade de Agronomia.

Ela concluiu o curso e teve a oportunidade de trabalhar fora da propriedade, mas a mente estava sempre no campo. Com o aumento da área plantada, ela recebeu o incentivo dos pais, Rogério, 52 anos, e Leomara, 47, e retornou.

Hoje, aos 27 anos, é com os olhos brilhando que Deisi conta da satisfação de estar envolvida diretamente nas atividades da propriedade, inclusive na parte administrativa. “Consigo expor minhas ideias e gosto de estar na lida do campo. Agora é uma época de muito trabalho. Na semeadura tem dias que iniciamos às 6 horas e paramos só quando escurece, mas é gratificante quando vemos as plantas nascerem e depois, na colheita, termos nosso esforço recompensado”, afirma.

A propriedade Atualmente, a família trabalha em 150 hectares em Tapejara e mais 700 em Muitos Capões, parte da área própria e parte arrendada, numa parceria entre as famílias de Rogério e do seu irmão Rosnei. Rafael, filho de Rosnei, e Felipe, filho de Rogério, também trabalham na propriedade e todos são associados da Cotrijal.

Jovem produtora, Deisi Posser já está inserida nas atividades da propriedade, estimulada pelos pais

Deisi é a que se associou mais recentemente. Jeito simples e que valoriza a honestidade e o trabalho, ela diz que vê seriedade na cooperativa. “Confiamos na Cotrijal

Edinara Ferreira Duarte percorreu mais de 600 quilômetros para poder participar do 27º Encontro de Mulheres Cotrijal. Foram oito horas de viagem, entre ida e volta, mas que valeram a pena. “Evento lindo, maravilhoso, que me deixou surpresa”, revelou. “É de suma importância esse olhar bem profundo para a mulher, por tudo o que ela representa. O papel da mulher muitas vezes é no silêncio. Não queremos disputar, mas somar com os homens e não devemos ter medo de assumir nosso papel”.

Pela tarde, a magia do circo encerrou o evento com as apresentações do Grupo Tholl, finalizando um dia marcante para o público feminino da Cotrijal.

e é muito importante esse incentivo que ela dá às mulheres”, avalia ela, que participou, junto com outras 15 produtoras, do 27º Encontro de Mulheres Cotrijal.

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Mulheres

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Dia de reencontros e grande alegria

“É maravilhoso poder voltar ao encontro da Cotrijal. É um momento de alegria, que nos anima e nos motiva a seguir com o nosso papel dentro da nossa família e na propriedade. A Cotrijal valoriza a mulher”, disse Maria Elena Morigi, 70 anos, de Mormaço, que mesmo se recuperando de uma cirurgia no joelho, participou do 27º Encontro de Mulheres Cotrijal. A família é ligada à unidade de Tio Hugo e associada desde 1982.

Acompanhada da filha, Luciana, 45 anos, a produtora revelou que já estava com saudades de vir a Não-Me-Toque e confraternizar com outras mulheres da cooperativa. “Vimos nossas amigas, de outros encontros e de outras localidades, foi tudo muito lindo”, comentou Luciana Morigi Simioni.

Na foto, Maria Elena e Luciana recebendo o mimo do encontro, uma caixa com doces, após o almoço.

“Passei por momentos difíceis, com a perda do marido, recentemente, e o encontro nos renova, dá alegria. Precisamos seguir em frente”, afirmou Neuza Dickel, de São José da Glória, Victor Graeff, que agora é sócia da Cotrijal. Na foto, Neiva Beatriz Sossmeier Fath, Semilda Sossmeier, Neuza Dickel e Gabriela Dickel.

“Muito bem organizado e motivador. Nos incentiva a olharmos o lado positivo da vida”, opinou Vânia Rosa Nienow, de Bonito, Chapada, que estava acompanhada da filha Raquel.

Cristiane Camara Germi Zanatta, Ivani Terezinha Ossani Cordeiro, Fernanda Tavariolli e Jéssica Favaron de Oliveira, de Capão Bonito do Sul. “Estamos aptas a contribuir quando nos dão espaço. O evento proporcionou momentos de descontração, dança, show, palestra, apresentação circense, ótimo almoço, enfim, foi maravilhoso”, avaliou Ivani.

“É um evento maravilhoso, que nos valoriza, traz aprendizado e novas ideias. A Cotrijal pode contar comigo”, disse Marta Schmitt, de Tunas, pela primeira vez no encontro. A família trabalha com produção de soja e trigo e tem criação de gado em Tunas. Na foto, ela junto ao mapa interativo instalado no evento, onde cada mulher pode marcar o local de onde veio.

“Sou a faz tudo da propriedade, ajudando em casa, na lavoura e na atividade leiteira. Gostei muito de participar, porque renova o ânimo para as nossas tarefas diárias”, revelou Josiani Vitali Mintkievicz, de Getúlio Vargas, também pela primeira vez no evento.

Natural de Ajuricaba, Laine Deifeld trabalha com o marido e os dois filhos em Fazenda Leão, Vacaria. A família está ligada à Cotrijal desde a abertura da unidade em Esmeralda, em 2014, e valoriza o suporte da cooperativa. Ela é o braço direito e o esquerdo na propriedade, de 450 hectares, e agradece o incentivo que recebeu através do encontro. “Muito bom o trabalho da Cotrijal e esses momentos de valorização para as mulheres”, destacou. Na foto, à direita, ela com as produtoras de Esmeralda.

Ilma Rambo e a nora Janete Rambo: encontro de mulheres já faz parte da agenda anual.

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Mulheres

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Mais Elas: programa inédito dá primeiros passos

Durante o 27º Encontro de Mulheres Cotrijal, integrantes do Comitê de Mulheres foram homenageadas pelo trabalho realizado desde 2015

epois de quase três décadas desenvolvendo ações para estimular a participação das mulheres na cooperativa e na propriedade, a Cotrijal dá início a um novo programa, o Mais Elas. O objetivo é avançar no trabalho com esse público, levando capacitações e incentivos para o pleno exercício dos seus talentos e força no contexto do cooperativismo.

Um dos primeiros passos foi a reestruturação do Comitê de Mulheres, visando dar representatividade a todas as regiões em que a cooperativa está inserida atualmente com unidades. “Quando criamos o comitê, em 2015, estávamos em 15 municípios e hoje são 53.

A partir do novo programa, organizaremos nossas associadas e produtoras em oito núcleos, coordenados por 11 associadas que formarão um comitê central e que será o porta-voz desses núcleos. Esse comitê central será

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eleito nos núcleos”, explica o presidente da Cotrijal, Nei César Manica.

A reestruturação, segundo a vice-presidente, Enio Schroeder, segue o modelo adotado com o Conselho de Administração e a liderança dos núcleos. “É um segundo passo que estamos dando para avançar em programas de capacitação e representatividade do quadro social na cooperativa. A participação das mulheres é fundamental e agora teremos ações anuais dentro dos núcleos femininos”, disse, otimista com o novo programa.

As reuniões para formação dos núcleos femininos e a escolha das 11 integrantes do Comitê Mais Elas acontecem em novembro. Em dezembro, o Comitê Mais Elas se reúne pela primeira vez e a partir de 2023 já acontecem os primeiros encontros de capacitação nos núcleos femininos.

Avanço do trabalho A ampliação do trabalho e criação de novos programas de capacitação para os diversos públicos que compõem o quadro social da Cotrijal foi iniciada em 2021, com a reestruturação da área de Desenvolvimento Cooperativista, coordenada por Patrícia Mota Rosin e ligada à Unidade de Marketing e à vice-presidência.

“Em 2021, iniciamos um programa inédito com os jovens, o Supernova; reestruturamos o Conselho de Administração e a liderança dos núcleos; retomamos programas de formação; e agora estamos avançando no trabalho com as mulheres e estudando outras ações para fortalecer o cooperativismo e vínculo com o associado, dono da cooperativa”, relatou Benisio Roque Rodrigues, gerente de Marketing.

Nei César Manica: presidente deu detalhes do Mais Elas durante o encontro de mulheres

Enio Schroeder: vicepresidente destacou que a cooperativa sempre teve olhar diferenciado com o público feminino

Conquistas

Direção e conselheiras: primeiros passos do novo programa começam a ser dados

1969 - Cotrijal tem a primeira associada mulher 1991 - Eleita a primeira líder de núcleo 1995 - 1º Encontro de Mulheres Cotrijal, com 200 participantes 2007 - Eleita a primeira conselheira de Administração 2015 - 1º Encontro de Empresárias Rurais Cotrijal na Expodireto 2015 - Criado o Comitê de Mulheres, com 30 representantes 2022 – 27º Encontro de Mulheres Cotrijal, com mais de 2 mil mulheres e o lançamento do Programa Mais Elas

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Vida no campo

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Toque feminino faz a diferença

A

extrovertida associada Mariane Erig Muller, 48 anos, moradora da comunidade de Linha Freitas, interior de Santo Antônio do Planalto, é a responsável por manter o bom astral da sua família. Casada com Vilson, é mãe de Bruno e João Victor e sogra de Ionara.

O relacionamento da família com a Cotrijal teve início há duas décadas. A sucessão familiar já está em andamento, e conta com bons resultados. O filho Bruno Patrick Erig Muller, 25 anos, e a esposa Ionara Lenz de Paula Muller, 21 anos, estão trabalhando há dois anos com a atividade leiteira na propriedade.

Mariane e o esposo Vilson, 56 anos, são os responsáveis pela lavoura. São 160 hectares de área plantada, sendo 40 hectares arrendados. Autêntica, Mariane disse que gosta de tomar a iniciativa, buscar informações e puxar a frente em situações que exijam a tomada de decisões. “Quero viver muito ainda, aprender nunca é demais”, exalta.

O casal incentiva também os estudos dos filhos.

Bruno concluiu o curso técnico agrícola em 2017. João Victor Erig Muller, 15 anos, estuda na Escola Estadual de Educação Profissional de Carazinho (EEPROCAR), já com o pensamento de muito em breve também executar as tarefas da lavoura com os pais.

Mulher valorizada Mariane e a nora Ionara participaram neste ano do 27º Encontro de Mulheres, promovido pela Cotrijal.

Elas afirmam que desejam que cada vez mais a cooperativa promova novos eventos voltados ao público feminino.

“Desde o quarto encontro, não perco nenhum.

Assim como em todos que pude participar, neste ano, eu e minha nora adoramos o evento”, destaca a produtora, que também vai participar do novo programa da cooperativa voltado para as mulheres, o Mais Elas.

Sonhos ainda para concretizar De bem com a vida, Mariane ainda tem sonhos para realizar. Ela lembra, aos risos, de como foi sua primeira viagem de avião para São Paulo. “Este era um sonho meu que já pude realizar com a minha família. Quero viajar,

Mariane: com sorriso sempre no rosto, ela desempenha papel importante na família e na propriedade

União e trabalho em conjunto são a marca da família

conhecer novos lugares, além disso, me sinto realizada por fazer parte do agro e por meus filhos também desejarem dar continuidade a nossa atividade”, salienta.

O ensinamento de valores como união, respeito e dedicação foram repassados aos filhos desde cedo.

“Pensamos sempre no progresso, seja no trabalho como na vida, por isso, trabalhamos com eles desde cedo a sucessão familiar”, diz Mariane.

Assistência técnica elogiada A assistência técnica é prestada na propriedade pelo agrônomo Saimom Sozo e pelo médico veterinário Osmar Eugênio de Costa. Além disso, a família tem confiança na gerente da unidade de Santo Antônio do Planalto, Aline Raquel Luersen, que, conforme Ma-

riane, é muito atenciosa e presta um excelente trabalho na divulgação das informações relacionadas à cooperativa.

“Sempre tivemos o atendimento de bons profissionais. Atualmente, temos o Saimom e o Osmar, que, além de bons profissionais, nos atualizam com informações que necessitamos para obtermos boa rentabilidade”, avalia Vilson.

Saimom destaca o papel de Mariane na propriedade e para a família. “Atendo a família da Mariane há quatro anos. Ela é ativa na tomada de decisões, desde o plantio até a colheita. Acho interessante a dinâmica do casal, pois envolve os filhos, seja na compra de insumos, ou na aquisição de máquinas, sempre com diálogo, onde todos participam”, conta o agrônomo.

Casal trabalha com oito vacas em lactação

12 Informações para qualificar a tomada de decisão Dia de campo

Jornal COTRIJAL | Outubro de 2022

Dia de campo realizado em Não-Me-Toque recebeu associados de diversas localidades da região

Lançamento de cultivares, dicas de tecnologia de aplicação, manejo da adubação nitrogenada e a variabilidade do mercado dos cereais de inverno foram os principais temas que fizeram parte da pauta dos dias de campo realizados pela Cotrijal em outubro.

Q

uem atendeu ao convite da cooperativa, levou para a lavoura informações valiosas e deve dar andamento ao planejamento para os cultivos de inverno do próximo ano, como é o caso do produtor Rogério Poles, de Colorado, que não dispensa uma boa lavoura de trigo em sua propriedade.

“Além do contato com outros produtores e a troca de experiências, podemos ver in loco o desenvolvimento da lavoura e os manejos utilizados. Uma ótima oportunidade também para já definirmos os próximos investimentos de inverno”, comentou o produtor, que participou da

Eduardo está com boas referências do trabalho da Cotrijal em sua região

programação em Não-Me-Toque.

Para Ricardo José Fath, de Não-MeToque, é sempre bom ter condições de se atualizar e ver materiais que poderão ser utilizados na próxima safra, com possibilidade de aumento de produtividade. “A Cotrijal nos apresenta opções de cultivares com sanidade e bom desempenho no campo, e que vão agregar muito mais valor em nossa propriedade”, explicou.

Produtor de Candelária, Eduardo Grehs de Carvalho disse que saiu satisfeito com as informações recebidas, especialmente sobre trigo. “O cereal está sendo inserido agora em nossa região e estamos conhecendo mais desta cultura.

Ricardo projeta aumentar sua área de inverno para o próximo ano

O que me chamou atenção foram as variedades, algumas precoces, outras tardias, onde teremos uma janela boa de plantio”, avaliou.

Rogério (centro) acredita na troca de informações para o sucesso em sua lavoura

Para colher bons resultados O Dia de Campo Cotrijal – Inverno trabalhou nesta temporada o tema “Conhecimento para você colher os melhores resultados”. Em Não-Me-Toque, foi realizado no dia 14 de outubro, com a presença de mais de 370 produtores. Já em Candelária, aconteceu no dia 4 de outubro.

Para essa temporada de inverno, o Departamento Técnico da Cotrijal organizou eventos regionalizados, com o objetivo de explorar as características de cada região e mostrar o melhor desempenho das cultivares de trigo.

Algumas ações pontuais nas unidades também estão sendo realizadas.

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Dia de campo

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“Conhecimento nunca é demais”

Em Candelária, produtores conheceram o portfólio de cultivares e algumas novidades que estarão no mercado para a próxima safra

O dia de campo realizado em Não-Me-Toque contou com a apresentação de 13 cultivares de trigo, com dois lançamentos. Semeadas entre os dias 15 de junho e 7 de julho, as parcelas foram conduzidas na Área Experimental da Cotrijal, localizada junto a UBS (Unidade de Beneficiamento de Sementes).

Além de ver o comportamento das cultivares no campo, os produtores tiveram informações sobre os pontos fortes, tempo de espigamento e maturação, densidade de semeadura, ciclo e destaques do material.

O superintendente de Produção Vegetal, Gelson Melo de Lima, avalia que o volume de informações que surgem na agricultura é muito grande e dinâmico, um verdadeiro desafio.

“Cabe a nós, como cooperativa, aproximar o produtor dessas informações e assim qualificar a tomada de decisões e ouvir também dos produtores as principais limitações e desafios, para juntos alcançarmos melhores caminhos na atividade”, comentou.

Conteúdo das demais estações Controle de plantas invasoras: Um dos grandes desafios dessa safra está relacionado com o manejo de plantas invasoras. A alta incidência dessas plantas chama a atenção e exige manejos assertivos por parte dos produtores.

O tema foi destaque no dia de campo, com foco para ações sequenciais, que começam nas culturas de inverno e devem seguir no milho e na soja.

O Departamento Técnico da Cotrijal também reforça o pedido de monitoramento e identificação dessas plantas invasoras. E, em caso de dúvidas, consultar o Departamento Técnico.

Tecnologia de aplicação: A estação que trabalhou o tema reforçou conceitos e chamou a atenção para o adequado uso de pontas de pulverização. Também foram apresentados resultados e testes direcionados para as culturas de inverno, com destaque para as condições climáticas no momento de aplicação, como a velocidade do vento, temperatura do ambiente e umidade relativa do ar.

Manejo da adubação nitrogenada: A estação destacou a importância dessa prática nos cereais de inverno e apresentou dicas de manejo e cuidados para ser assertivo na aplicação. Além disso, foram apresentados os resultados de uma inovação implantada nesta safra: a aplicação de nitrogênio em taxa variável.

Junto a UBS, produtores receberam diversas informações sobre os cultivos de inverno

De olho no mercado Uma das estações do dia de campo de inverno teve como foco as movimentações do mercado de trigo. Coordenada pelo Departamento Comercial da cooperativa, a apresentação chamou a atenção dos produtores.

A coordenadora de Tecnologia de Aplicação, Mariah Mattei reforçou utilização correta de pontas e bicos para uma boa aplicação

“O Rio Grande do Sul está na eminência de colher a maior safra de trigo da história, e com isso teremos um grande excedente de produção, que não será absorvido pelos moinhos, ou seja, precisa ser exportado. Temos que ficar atentos à janela de exportação deste produto, que, infelizmente, é curta. Vai até o porto começar a receber a safra de verão. Não podemos perder o time para esse excedente”, declarou o gerente Comercial Grãos da Cotrijal, Luis Cláudio Gomes.

Avaliação: após o tuor pelas parcelas, os produtores avaliaram as cultivares apresentadas

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Entrevista

Jornal COTRIJAL | Outubro de 2022

“É hora do trigo gaúcho ganhar os ares internacionais” Entender as movimentações do mercado do trigo é mais do que necessário para esta época do ano.

Na eminência de colher uma boa safra do cereal, produtores buscam na volatilidade do mercado os melhores momentos para comercializarem a produção e consequentemente garantir bons negócios.

E

JC – Como tem se comportado o mercado, principalmente em termos de volatilidade, liquidez, formação de preços internacionais?

Pedrollo – O mercado internacional possui liquidez e tem no Rio Grande do Sul um novo canal de exportação. Trigo é um alimento básico no mundo. O seu consumo pode ser do grão; dos derivados da farinha de trigo, como pães; na fabricação de cerveja; ração animal; dentre outros. Ele é o segundo cereal mais cultivado, ficando atrás somente do milho.

Jornal Cotrijal – Qual a análise do momento atual do Dentre os países de destaque no mercado de trigo no mercado de trigo, levando em consideração temas como mundo, tem-se a China como maior produtor, maior a guerra entre Ucrânia e Rússia, baixos estoques mercado consumidor e terceiro maior importador de mundiais e a eminência de uma boa safra no Brasil, trigo. A produção mundial do trigo em 2021 foi de especialmente no Rio Grande do Sul? 778,6 milhões de toneladas, produção que ainda Irineu Pedrollo – Nos últimos dez anos o mundo teve mantém os estoques em baixa, o que motiva a busca por dez recordes de produtividade no trigo, porém nos novos mercados exportadores e uma série de ações para últimos três anos o consumo tem superado a produção. que o produto esteja com qualidade nos moinhos.

Isso representa uma situação de Em época de escassez, todo aperto na disponibilidade para mundo procura fortalecer seus A safra gaúcha 2022 anteder a demanda. estoques e a maior procura se Outro ponto está na guerra 5 milhões de toneladas transforma em melhor preço. Isso entre Rússia e Ucrânia, dois paí- é a estimativa de produção é uma regra milenar. ses que correspondem com 1/3 JC – Como deve se comportar o do trigo comercializado no mun- 1,2 a 1,4 milhão de toneladas produtor nos próximos meses do, situação que cria uma série de é a estimativa de consumo nos próximos 12 meses para aproveitar as melhores oporoportunidades e força importatunidades do mercado? dores a buscarem alternativas.

Pedrollo – Nós, como compradores, queremos acerEsse movimento traz uma oportunidade para o Rio Grande do Sul, que se preparou nesses últimos anos com tar aquele dia do menor preço. E o vendedor quer acertar a melhora na qualidade dos materiais, mudança no o dia do maior preço. E digo que isso é impossível! A portfólio de cultivares, com os ganhos de produtividade única certeza é que se tentarmos esse caminho, vamos que dão ao produtor forças de análise no mercado de errar. Eu também sou produtor e por isso sofro dos dois lados. A melhor dica é trabalhar com médias, e no caso exportação.

O estado gaúcho teve na safra passada (2021) o seu do volume de produção do RS, ele precisa exportar.

A indústria moageira não tem capacidade de recorde de produção e exportação, o que deve se repetir na atual temporada. São fatos que consolidam o Rio absorver essa grande safra que o estado está prestes a Grande do Sul como alternativa de mercado, com tri- colher. Então, a exportação tem uma janela de oporgo de boa qualidade, sem conflitos e em expansão de tunidade, que é esse período de dezembro a fevereiro, que corresponde a entressafra do hemisfério norte, onde área. sse é o tema da entrevista com o especialista de mercado e sócio da I&MP Consult e produtor rural Irineu Pedrollo. A convite da Cotrijal, ele realizou palestra técnica sobre o mercado do trigo para os gerentes de negócios da cooperativa, com informações sobre a formação do preço do trigo no mercado internacional, as projeções de negócios já visando a próxima safra e as consequências da guerra entre Rússia e Ucrânia para os estoques mundiais.

Preocupação O gerente Comercial Grãos da Cotrijal, Luis Cláudio Gomes, destaca que há uma preocupação com o excedente de trigo do Rio Grande do Sul nesta safra. A estimativa é de produção de 5 milhões de toneladas e ao longo dos próximos 12 meses a indústria moageira demanda apenas 1,4 milhão de toneladas.

Um volume pequeno acaba ficando para produção de semente e outros usos e parte deverá

ser vendida para outros estados, principalmente o Paraná, pelo problema de qualidade que eles estão tendo na colheita pelo excesso de chuva. O restante precisa ser exportado.

Em 2021, a exportação gaúcha de trigo chegou próximo a 3 milhões de toneladas. “Este ano, pelo crescimento da área e da produção, vamos precisar exportar um volume ainda maior, antes da colheita da safra de verão, para equilibrar estoques e consumo”, reforça.

Irineu Pedrollo: “A exportação tem uma janela de oportunidade, que é esse período de dezembro a fevereiro”.

a probabilidade de preços mais elevados é maior.

JC – E qual a análise do Brasil como exportador de trigo?

Pedrollo – O Brasil ainda precisa evoluir no quesito exportação. Vejo o Rio Grande do Sul como o grande exportador do momento, assim como aconteceu com a soja, os trabalhos de exportação do trigo começam pelo estado gaúcho. Houve um salto de qualidade nos últimos anos.

Antes, nosso trigo chegava para exportação apenas para alimentação animal (ração). Hoje, ele ganhou espaço na indústria moageira e é referência para alimentação humana. O que merece homenagens para a pesquisa e também para as cooperativas, que estão na liderança dessa evolução.

O desafio agora está na produtividade e rentabilidade para o produtor, que, ajudado pela onda de altos preços, pode também melhorar essa questão.

JC – Qual o futuro do trigo no Brasil?

Pedrollo – Vejo dois caminhos para o trigo produzido no Brasil. O primeiro está com os gaúchos, que necessitam produzir mais, até porque não temos outra cultura para o inverno. O trigo auxilia no custo de produção, com benefícios agronômicos e econômicos importantes. Então, o trigo não tem como sair do nosso sistema de produção e a viabilidade dele está vinculada à exportação.

Quando o tema é Brasil, temos uma discussão sobre a viabilidade do trigo no Centro-Oeste. Temos um fato novo, que é o trigo transgênico, já aprovado na Argentina, com adaptações maiores a situações de falta de chuva, que daria condições de produção no cerrado brasileiro. É um processo que está iniciando, mas talvez teremos o Centro-Oeste como um futuro produtor de trigo.

Dica – Para facilitar a tomada de decisão sobre oportunidades de mercado, acompanhe diariamente as informações sobre preços do trigo para a sua região no Portal do Produtor.

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Comercialização

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Cotrijal tem novo horário de faturamento de grãos

J

á faz parte da rotina de muitos produtores, associados da Cotrijal, buscar logo nas primeiras horas da manhã as informações sobre os preços praticados pela cooperativa naquele dia.

E justamente para facilitar essa rotina, que a Cotrijal realizou neste mês de outubro uma alteração nos horários de divulgação dessas informações.

Conforme o gerente Comercial de Grãos, Luis Cláudio Gomes, a prática segue uma tendência de mercado e também contribui para que a cooperativa tenha preços mais competitivos e atenda as necessidades de negócios do seu produtor.

“Realizamos um estudo de mercado, levando em consideração as informações necessárias para que a formação do preço aconteça. E com a grande volatilidade do mercado, chegamos a conclusão de que necessitávamos dessa alteração, para assim termos um preço mais atualizado”, explica.

O que muda O preço, desde o dia 10 de outubro, é divulgado a partir das 9h10, com faturamento programado até as 12h. À tarde, também é aberto faturamento, a partir das 13h30, até as 16h.

Caso o mercado tenha alguma alteração, os preços poderão ser diferentes à tarde em relação aos praticados e anunciados pela manhã, seguindo as políticas de pagamento já estipuladas pela cooperativa.

Onde acessar os preços App Portal do Produtor Site da Cotrijal: www.cotrijal.com.br Painéis eletrônicos das unidades de negócios da cooperativa Programas de rádio da Cotrijal Luis Claudio Gomes: prática segue tendência de mercado e facilita rotina dos produtores

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Soja

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Cotrijal reúne multiplicadores de sementes para alinhamento técnico

E

m um momento especial e estratégico para a produção de sementes, com o início da semeadura da soja, a Cotrijal Sementes reuniu seus multiplicadores visando alinhar recomendações para maior eficiência nos processos. Produtores, assistentes técnicos e gerentes de Unidades participaram do encontro, na sede da Associação dos Funcionários da Cotrijal, em Não-Me-Toque, no dia 13 de outubro.

O momento contou com palestra com o entomologista Glauber Stürmer, da CCGL, que chamou a atenção para práticas eficientes no controle de pragas, especialmente o percevejo. A equipe da Unidade de Beneficiamento de Sementes da Cotrijal também deu orientações sobre cuidados na semeadura, na condução dos campos e na colheita e expli-

cou os padrões de recebimento. E a Ihara apresentou novo produto para controle de insetos. “É importante esse trabalho conjunto para que possamos entregar a melhor semente”, ponderou Elisandro Altmann, de Santo Antônio do Planalto, que há quatro safras é multiplicador de soja. “Somos privilegiados por termos uma assistência técnica de alto nível”.

Esta é a primeira safra que Leonardo Borgo, de Lagoa Vermelha, multiplica sementes de soja, mas ele já tem experiência de duas safras no trigo. “No clima não temos como interferir, mas a parte que nos cabe, enquanto produtores, sabemos conduzir, já que contamos com produtos adequados para os manejos fitossanitários e também a assistência da cooperativa”, avaliou.

Elisandro Altmann e a coordenadora de Produção de Sementes, Marcela Schiochet: trabalho conjunto visa produzir semente de qualidade

Compromisso com a qualidade

Leonardo Borgo, com o assistente técnico Guilherme Kreling: multiplicador precisa ser assertivo na condução da lavoura

O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, destacou a importância do papel do produtor multiplicador. “Temos o compromisso de produzir sementes com qualidade diferenciada, para atender toda a comunidade”, afirmou.

O superintendente de Produção Vegetal, Gelson Melo de Lima, parabenizou os produtores pelo trabalho que vem sendo feito e reforçou que a semente é ponto de partida para uma boa safra.

“Altas performances na lavoura depen-

dem da qualidade das sementes usadas no plantio”.

Para esta safra, são 51 famílias multiplicando sementes da cooperativa, em diversos pontos do Rio Grande do Sul. “Temos áreas, por exemplo, em Esmeralda, São Luiz Gonzaga e Cruz Alta e estamos iniciando no sul do estado, o que dá segurança em relação a volume de sementes e também qualidade”, explicou a coordenadora de Produção de Sementes, Marcela Lange Schiochet.

Para começar a safra livre de plantas daninhas Quem acompanha o dia a dia nas lavouras já deve ter percebido a presença de plantas invasoras em grande escala.

Elas estão nas lavouras de trigo, nas áreas de coberturas ou até mesmo em lavouras já semeadas com milho. Além da buva, outras espécies fazem os produtores aumentarem a frequência de monitoramentos e manejos.

Conforme o pesquisador Mario Bianchi, da CCGL, o controle de plantas

Espécies presentes Buva Poaia Leiteira Caruru

Losna Capim rabo-de-burro Capim amargoso Capim pé-de-galinha

daninhas pode ser dividido em duas etapas. A dessecação é a primeira parte do processo e uma das mais importantes, pois cria as condições para o bom estabelecimento da soja, sendo responsável por praticamente 80% do sucesso do controle de daninhas. “Essa etapa envolve o controle de espécies já estabelecidas e deve resultar na eliminação completa das plantas daninhas para criar condições ideais de semeadura”, resume.

A segunda etapa do processo inicia com a aplicação de herbicidas que vão controlar as plantas daninhas provenientes da germinação de sementes, reduzir a população que vai se estabelecer e atrasar a emergência da planta daninha dentro da cultura da soja. Após, é feita a aplicação de herbicidas em pós-emer-

gência dentro da cultura da soja, que vai controlar as plantas daninhas já emergidas ou que emergirão dentro do ciclo da cultura.

O pesquisador reforça, ainda, que as plantas daninhas podem variar por região e que é preciso estar atento às condições climáticas para fazer um controle eficaz e que vá gerar rentabilidade e garantir a produtividade planejada para a lavoura de soja.

Banco de sementes de buva cresceu muito no último ano

Dicas Mantenha a soja no limpo, de preferência, até o fechamento de linhas.

As áreas com pouca cobertura de solo são aquelas que necessitam uma maior atenção ao controle de plantas daninhas.

A palhada pode esconder as invasoras de pequeno porte.

Aconteceu

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16ª Fenatrigo

H

á dois anos presente em Cruz Alta, a Cotrijal participou, de 5 a 9 de outubro, da 16ª Fenatrigo. Produtores que visitaram o estande elogiaram o atendimento da cooperativa. “É uma equipe muito responsável, sempre pronta a nos ajudar, tanto na parte agronômica quanto na administrativa”, afirmaram Rafael e Mara Cristina Paloschi. “A vinda da cooperativa foi

essencial e tem nos auxiliado muito em todos os aspectos”, disse a jovem Giovanna Marchionatti.

A cooperativa também participou de painel no 1º Encontro Estadual de Direito Agrário e Agronegócio da OAB. O superintendente Administrativo-Financeiro, Marcelo Ivan Schwalbert, foi um dos painelistas, falando sobre como a cooperativa vem trabalhando para acessar crédito privado.

Presidente da Cotrijal, Nei César Manica: objetivo é trazer desenvolvimento e ajudar os produtores a terem melhores resultados

Vice-presidente, Enio Schroeder diz que o trabalho sério conquistou a confiança dos produtores Família Marchionatti, com áreas em Cruz Alta e Itaqui, está satisfeita com o trabalho da cooperativa

Rafael e Mara Cristina Paloschi elogiam atendimento

Marcelo Ivan Schwalbert: credibilidade da cooperativa facilita acesso ao crédito

Aprendiz Cooperativo forma três turmas Oportunizar boa experiência na formação dos jovens, visando o mercado de trabalho, está nas características do Programa Aprendiz Cooperativo, uma parceria entre Cotrijal, Sistema Ocergs-Sescoop/RS e Coeducars, que segue colhendo frutos.

Turmas de Não-Me-Toque

No dia 29 de setembro, duas turmas receberam os certificados de conclusão das atividades 2021/2022, em Não-Me-Toque. Já no dia 6 de outubro, foi a vez da formatura de uma turma de Soledade.

“O momento é de agradecimento, pelos momen-

Turma de Soledade

tos em sala de aula e também pela experiência de atuar na cooperativa”, comentou Emily Kauane Forster da Rosa. “Eu digo para que se arrisquem, participem com vontade, pois, com certeza, os frutos serão colhidos”, pontuou Laura Machado Schroeder.

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Treino x agricultura, quem ganha é você!

Pneus, madeira, pedras e até um botijão de gás usados para fazer exercício físico? Sim!!!

Alice Girardi, a “Agropersonal”, mostrou no 27º Encontro de Mulheres Cotrijal como é possível utilizar materiais da propriedade para se exercitar

O

caderno deste mês tem a participação especial de Alice Girardi, a “Agropersonal”. Ela foi uma das atrações do n ontro de l eres Cotrijal, animando o evento e fazendo as participantes interagirem e se movimentarem durante a programação.

“Ensino pessoas do agro, que não têm como ir pra uma academia, fazer seu treino em casa usando o que tiver no galpão”, define a educadora física. “Tu pode usar tudo que estiver no teu caminho pra se tornar mais forte!”

No seu perfil no Instagram, Alice traz, através de vídeos, fotos e também conteúdo de texto, dicas sobre exercícios e como utilizar de forma correta alguns materiais que facilmente são encontrados nas propriedades.

Melhor exercício em jejum Qualquer exercício com intensidade de leve a moderado é indicado para se fazer em jejum, por cerca de 45 minutos.

A leve intensidade é muito importante. Ela determina que a gordura seja ativada como energia, já que, o índice glicêmico do corpo estará baixo por não haver tido a ingestão de alimentos e suplementos.

Um erro muito comum é aumentar a intensidade do exercício aeróbico conforme o indivíduo sente-se mais prepa-

rado. Ao fazer isso, o organismo interpreta que precisa se defender, armazenando a gordura e colocando à disposição, como energia, as proteínas.

Uma caminhada ou uma volta de bicicleta são os exercícios mais fáceis de se manter nesse ritmo.

Ah, aproveita esse momento para tomar bastante água, pois seu corpo vai sendo hidratado ao mesmo tempo que facilita a eliminação das toxinas através da sudorese e da diurese.

Intestino em dia!

O que pode ser utilizado e como começar Cabos de vassoura, galões com água ou brita, tijolos, pneu, cadeira, saco feito com câmara de ar cheio com areia são alguns exemplos. Para aqueles que nunca treinaram é muito importante começar procurando um profissional que saiba ensinar, para que se tenha resultados sem se machucar.

Os materiais devem ser preparados com pouca carga ou peso.

Muitos dos exercícios podem ser feitos somente com o peso do corpo, o que já é bastante. O melhor horário é o que você pode, simples assim!

Dentre os diversos motivos pelos alimentação balanceada, quais o seu intestino pode não estar principalmente rica em fibras; funcionando diariamente, três deles, tomar bastante água. os mais simples e fáceis de resolver, são: al desses itens vo exercícios físicos, já que, ajuda est dei ando de mprir movimentar o trânsito intestinal;

O que a osteoporose tem a ver com exercícios físicos?

Ela aparece na velhice, mas deve ser prevenida desde sempre com uma alimentação equilibrada (se você não sabe como equilibrar, procure um nutricionista) e com a prática de exercícios físicos. É importante conversar com o seu médico e dentista também sobre isso. Eles saberão identificar um possível desenvolvimento desse processo de degradação dos ossos.

E quando o médico falar para praticar exercícios, obedeça. E faça exercícios o resto da vida porque o seu corpo precisa se movimentar, assim como ele precisa de alimentos.

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Jornal COTRIJAL | Outubro de 2022

Dor nas costas ao carregar peso?

Isso acontece porque você provavelmente está forçando a região das costas ao levantar a carga. Como devo fazer então?

As coxas, juntamente aos glúteos e ao abdômen, devem ser demandados e devidamente contraídos para fazer esse

esforço. Pense em sentar e levantar, treine esse movimento sem peso e vá aumentando aos poucos.

Além de proteger sua coluna, você também fortalecerá o seu abdômen e seus membros inferiores (coxas e glúteos).

Quem é a Alice?

ERRADO

CERTO

ERRADO

3 motivos para fortalecer a lombar

CERTO

Sai pra lá, flacidez!

Famoso lugar da dorzinha chata, a musculatura da lombar precisa ficar firme e forte como uma barra de ferro. Isso porque, junto com o abdômen, os glúteos e toda a região das costas, tem influência direta em aspectos importantes: te deixa longe das dores; melhora tua postura; tua cintura fica mais bonita.

Para caminhadas no interior, o que é importante observar?

A flacidez é um tema bastante amplo. Ela pode estar localizada somente na pele ou também na musculatura.

A partir dos 30 anos é mais comum que apareça na pele e isso se deve à falta de cuidados com a alimentação, com a hidratação e com a proteção.

A flacidez muscular não tem idade. Muitos jovens, por falta de atividade, movimento e fortalecimento corporal, acabam sendo vítimas da flacidez muscular.

Como tratá-la? Treinando a musculatura para que se gere a hipertrofia, que é o aumento de fibras musculares.

Escolha um tênis em que a sola NÃO seja lisa, para não escorregar, e que seja confortável.

Não exagere! Comece caminhando de 30 minutos a 1 hora no máximo e vá aumentando conforme se sinta preparado.

O ideal é que saia para caminhar umas duas vezes por semana, pelo menos. Se conseguir mais dias, parabéns!

E se intercalar dias de treinos de força com dias de caminhada ou pedalada, melhor ainda.

Sempre leve uma garrafinha com água e uma fruta, caso sinta sede ou a energia baixar.

Nunca faça exercícios extenuantes de estômago vazio. Coma alimentos leves pelo menos 30 minutos antes e, se for um alimento mais pesado, uma hora antes.

Tudo pode ser aplicado da mesma forma com a bicicleta. Intercalando dias de treino de força, cuidando com os pneus estejam bons, começando com 30 minutos no máximo, se alimentando antes e hidratando durante.

Qual o principal cuidado com o joelho?

O joelho funciona como uma dobradiça que dobra e abre, flexiona e estende. Se essa dobradiça for torcida ela pode apresentar problemas.

Por isso, muito cuidado ao girar o corpo.

Qual a importância do fortalecimento da musculatura das mãos?

Você viu alguém com dificuldade para “dobrar as juntas” dos dedos e até do pulso, né? Isso acontece pelo uso contínuo e sempre da mesma forma na sua rotina de trabalho. Os exercícios direcionados ao antebraço, punho e mãos fazem com que a musculatura dessas regiões fique mais forte e resistente aos movimentos que você precisa fazer durante a sua rotina de trabalho.

Natural de Cotiporã, na região Nordeste do Rio Grande do Sul, Alice ajudou os pais na roça durante toda a infância e adolescência. A família plantava melancia, repolho, tomate, cebola, etc,… Além disso, a mãe cuidava das vacas e da casa e o pai fazia fretes de caminhão, passando a ter um mercado ambulante e um mercado físico.

Mateus, Angela, Marcos, Alice e Luana. Essa é a ordem da trupe de filhos que Maria de Lourdes Pancotto e Alberto Girardi tiveram.

No segundo grau, Alice estudou em escola particular e foi incentivada pelo professor de Educação Física a cursar faculdade na área. O fato de ela e os irmãos desde pequenos ajudarem muito na propriedade, fazendo trabalho braçal, também contribuiu para a escolha.

“Sentia satisfação em terminar um dia com o corpo cansado por ter carregado um carretão de repolho. Ficava feliz em ver o quanto tinha sido feito e no outro dia queria render mais (mesmo com preguiça antes de sair de casa. Afinal, qual criança não preferiria ficar brincando?). Os temas de aula eram feitos, mas ligeirinho, pra depois ir pra roça.

Meu corpo sempre esteve em ação, fazendo força, e foi isso que aprendi a fazer de melhor.”

Fazer só abdominal elimina a gordura da barriga?

NÃÃÃÃÃOOOOOOO! Os exercícios fortalecem o músculo do abdômen que está embaixo da capa de gordura. Pensa numa picanha: a carne é o músculo e a capa de gordura é igualzinha a que fica na nossa barriga e culotes e braços. Para eliminar gordura, TODOS OS MÚSCULOS do corpo devem ser trabalhados e a sua alimentação deve ser mais equilibrada.

Aí você vai ver os gominhos de bergamota quando tirar a casca dela…

Fã de carteirinha Salete Debona Crespi, 60 anos, de Vila Lângaro, teve uma grata surpresa ao encontrar Alice no encontro. A associada da Cotrijal acompanha o trabalho da educadora física para se motivar e procura fazer atividades que ela recomenda.

Cheia de disposição e com perfil de quem busca seu espaço e sabe da importância do seu papel na família, na propriedade e na sociedade, ela elogia a iniciativa da Cotrijal de incentivar as mulheres. “Sou fã do trabalho da Alice e adorei o encontro. A cooperativa tem esse olhar diferenciado e valorizamos isso”, afirmou.

Para ver mais conteúdos, acesse, no Instagram, @agropersonal

www.cotrijal.com.br

AgroCast Cotrijal cotrijalcooperativa

Contatos Imprensa WhatsApp (54) 99603-8052 e-mail: imprensa@cotrijal.com.br

Jornal COTRIJAL | Outubro 2022

Em busca da inovação e tecnologia

D

ezesseis alunos da turma 1 do programa Supernova Cotrijal estiveram, nos dias 18 e 19 de outubro, na região metropolitana (Porto Alegre e Canoas), visitando empresas e agtechs do agronegócio para conhecerem novas tecnologias.

A programação teve início com a apresentação das ações de inovação da Cotrijal, com Jonas Algeri, integrante do time de inovação da cooperativa. O grupo também esteve no Instituto Caldeira, na TecnoPuc e na empresa de máquinas e equipamentos agrícolas AGCO. Thiago Gosh Braz, de Passo Fundo, disse que sempre teve a curiosidade de conhecer a fábrica onde são feitos os maquinários da sua família. “O conteúdo ensinado pelas empresas foi bem interessante, já que tudo é voltado para favorecer cada vez mais a vida do produtor”, enfatiza.

Esta é a primeira viagem das turmas integrantes do programa Supernova Cotrijal. No mês de novembro será a vez das turmas 2 e 3.

Grupo na TecnoPuc

Dia de conhecer a Cotrijal Sementes e a Cotrijal Rações Produtores de Vila Maria, Camargo e Marau, acompanhados do gerente Adriano da Silva Ceccon, vistaram a Unidade de Beneficiamento de Sementes e a Fábrica de Rações no dia 30 de setembro.

Juliano Colet, de Camargo, se surpreendeu com a estrutura da UBS e reconheceu o elevado padrão seguido pela equipe em todos os processos. Ele é líder de núcleo no município e destaca que o trabalho da Cotrijal tem contribuído para melhoria de resultados na propriedade. “É muito importante vermos de onde vem a semente que usamos nas nossas lavouras. Precisamos começar bem a safra e a semente é o principal insumo”, afirmou.

CONFIRA NESTA EDIÇÃO

Foco na saúde e segurança A foto registra a posse da nova diretoria da Cipa Sede, no dia 5 de outubro, em Não-Me-Toque, para o exercício 2022/2023.

“Os cipeiros são força especial para

reforçar a consciência sobre trabalhos seguros junto aos colegas e para ajudar a cooperativa a atuar cada vez mais forte na prevenção de acidentes”, enfatizou a nova presidente da Cipa Se-

DIA DE CAMPO de, Simone Rohrig.

Atualmente, a Cotrijal possui 127 cipeiros atuantes em todas as unidades.Todos passam por habilitação conforme legislação para desempenhar suas atividades.

Informações para qualificar a tomada de decisão

Páginas 12 e 13

TRIGO

Produtor deve ficar atento à janela de exportação Página 14

GRÃOS

Cotrijal amplia horário para comercialização Página 15