Ano 18 Nº 197 Março 2016
NOVA UBS
Inaugurada uma unidade de primeiro mundo
| PÁGINaS 2 A 18
EXPODIRETO COTRIJAL 2016
Feira da esperança e das oportunidades | PÁGINaS 20 A 34
Faturamento da Cotrijal cresce 30,33% e supera R$ 1,3 bi | PÁGINaS 40 A 47
02|Março / 2016
Expediente Jornal da Cotrijal Órgão de divulgação da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial
Endereço: Rua Júlio Graeff, nº 01 - Cx. Postal 02 Não-Me-Toque/RS - CEP 99470-000 Fone: (PABX) 54 3332-2500 FAX: 54 3332-2525 E-mail: jornal@cotrijal.com.br Internet: http://www.cotrijal.com.br Diretoria Executiva Presidente: Nei César Mânica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede: Ari Carlos Eckstein Divo Telmo Roos Leori Antônio Dessoy Odair Sandro Nienow Luiz Roberto Gobbi Roveni Lúcia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: João Carlos Ferla Jonas Francisco Roesler José Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Dois: Airton Emílio Scharlau Ildo José Orth Ilton Enio Markmann Juliano Manfroi Milton Antônio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) Valdecir Luiz Delazeri Valdino Morais Conselheiros Fiscais Titulares Luiz Carlos Schuster Mateus Tonezer Egon Dirceu Berres Conselheiros Fiscais Suplentes Juliano Costa Ari José Guaranhi Jackson Berticelli Cerini Produção: Unidade de Desenvolvimento Cooperativista Jornalista Responsável: Leila Mertins Gerente da Unidade de Desenvolvimento Cooperativista - Reg. prof. 4.985 Redação: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Jorge Correa, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Brenner Fotos: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Foto Choks e Mariliane Cassel Editoração Eletrônica: Prisma Produções Gráficas (54) 3045-3489 Fotolito e Impressão: Imperial Artes Gráficas Ltda. (54) 3313-5434 Comercialização: Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda. - São Paulo/SP - Fone: (11) 5092-3305 Guerreiro Agro Marketing - Maringá/PR Fone: (44) 9180-4450 - 3026-4457 Prisma Produções Gráficas - Passo Fundo/RS (54) 3045-3489 - 9233-3170 Periodicidade: Mensal
A Cotrijal vive um marco na sua história em 2016. Assim como a Expodireto Cotrijal foi um divisor de águas em 2000, a inauguração da nova Unidade de Beneficiamento de Sementes, ocorrida no dia 23 de fevereiro, dá início a um trabalho ainda mais consistente na busca por melhor produtividade. A avaliação é de que o bom resultado de uma safra e a consequente rentabilidade no campo começam com a adequada implantação da lavoura. E a adequada implantação da lavoura só ocorre com o uso de uma semente de qualidade. Há muitos anos os associados vinham reivindicando investimentos em uma estrutura mais moderna para beneficiamento de sementes e a cooperativa, como sempre fez ao longo de sua história, depois de visitar outras unidades e traçar um planejamento estratégico, propôs um projeto arrojado, que desse respaldo às necessidades do campo e permitisse agregação de valor. Concluído o projeto, entra em funcionamento, já nesta safra, a nova Unidade de Beneficiamento de Sementes da Cotrijal, localizada na ERS 142, entre Não-Me-Toque e Carazinho. Considerada uma das mais modernas do país, possui tecnologia de ponta, capaz de manter todo potencial, germinação e vigor que a semente traz do campo. “É um investimento à altura da necessidade dos nossos produtores”, afirma o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica. Para o vice-presidente, Enio Schroeder, tratase de um projeto que demonstra o compromisso da cooperativa em buscar sempre o melhor para o seu associado. “É nosso dever, enquanto gestores eleitos pelo associado, levar até ele as melhores soluções para que se mantenha no campo”, ressalta.
Avanços ma
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arcam novos tempos
Expodireto Cotrijal: onde as tecnologias se encontram Uma amostra da preocupação que a Cotrijal tem em garantir uma semente de qualidade ao seu produtor poderá ser conferida no estande da Produção Vegetal da cooperativa na Expodireto Cotrijal. Localizado ao lado das bandeiras gigantes do Brasil e do Rio Grande do Sul, logo na entrada do parque, o espaço mostrará, de forma criativa, objetiva e clara, o diferencial que tem, em termos de resultado, o produtor que adota as tecnologias e serviços oferecidos pela cooperativa. Não é por acaso que, na visão do superintendente de Produção Agropecuária, Gelson Melo de Lima, os produtores da Cotrijal têm sido destaque no Rio Grande do Sul em termos de produtividade. “Nossos produtores são muito profissionais e têm andado lado a lado com a cooperativa, adotando as tecnologias e serviços que oferecemos, o que mostra que juntos podemos avançar ainda mais em produtividade”, pondera. O espaço vai focar a importância da semente para altas produtividades, aliada com os cuidados adequados do plantio à colheita. A intenção é mostrar quanto o produtor ganha ao utilizar uma semente de qualidade, com o adequado tratamento industrial, e seguir a orientação do Departamento Técnico em relação a plantio e manejos fitossanitários. Os produtores que visitarem o estande ainda vão receber informações sobre a nova UBS e terão noção clara de como funciona todo o processo de recebimento, resfriamento, armazenamento, tratamento e entrega da semente ao produtor.
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Inauguração de uma unidade de primeiro mundo Pouco mais de um ano do início da construção (janeiro de 2015), a Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) da Cotrijal foi inaugurada no dia 23 de fevereiro com a presença de 1.100 pessoas oriundas de diversas regiões do Rio Grande do Sul, em especial produtores da cooperativa. Durante a circulação dos convidados pelos 20,721,51 m² de área construída, os olhares eram de admiração e orgulho com as modernas instalações garantidas por um investimento de R$ 48 milhões e a participação de 50 empresas.
Nova Unidade de Beneficiamento de Sementes da Cotrijal foi elogiada por autoridades, produtores, parceiros e especialistas
Todos os cuidados foram feitos para receber os visitantes, a fim de mostrar-lhes os inovadores equipamentos para o preparo de sementes de alta qualidade. Na solenidade de abertura, em estilo futurista e à altura do empreendimento, o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, destacou que o investimento foi feito para manter a lógica de aliar competência com produtividade, por meio do principal insumo da produção, a semente. “É inegável a contribuição de genética nos ganhos de produtividade que tivemos nos últimos anos. A semente é o principal vetor de tecnologia ao nosso produtor”, destacou o dirigente. Mânica ressaltou que hoje existem parcerias com os principais obtentores, há um clima favorável para a produção de sementes de qualidade e produtores selecionados que utilizam manejos adequados, produzindo sementes no campo com atributos genéticos, fisiológicos, físicos e sanitários. “Em uma unidade de beneficiamento como esta, as sementes são devidamente secas, limpas, padronizadas, resfriadas, armazenadas e posteriormente tratadas em um moderno centro industrial. Estamos diante de uma das mais modernas UBS da América Latina”, frisou Mânica, lembrando que a semente não deve ser vista como um custo, mas uma forma de agregar valor. O presidente da Cotrijal fez um breve histórico da cooperativa que completou 58 anos no dia 14 de setembro de 2015 e que atuava em três municípios na fase inicial. Atualmente, está presente em 18 municípios nas regiões do Alto Jacuí, Planalto Médio e Norte do Rio Grande do Sul. Com 38 unidades, conta com 5.802 associados e 1.615 funcionários. Tamanho superior ao de centenas de municípios gaúchos.
“Semente não deve ser vista como um custo, mas uma forma de agregar valor.” Nei César Mânica, presidente da Cotrijal Prefeita Teodora, vice-governador Cairoli, presidente Mânica e vice-presidente Schroeder descerraram placa inaugural
Mercado promissor O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, acompanhou toda a evolução na área de sementes e destaca que o investimento é fruto de uma reivindicação dos associados, que, aliás, estavam presentes em grande número na solenidade, admirados com o empreendimento. “Com o respaldo do produtor e com a visão de que esse é um mercado promissor que esse projeto foi concretizado”, ressaltou. “Quando iniciei meu trabalho na cooperativa, como técnico agrícola, nossa preocupação era garantir uma semente livre de invasoras e sem mistura; hoje, a genética embutida na semente lhe dá um valor agregado muito maior”, reconheceu. O vice-governador do Rio Grande do Sul, José Paulo Cairoli, enalteceu o investimento realizado pela Cotrijal, destacando que a cooperativa é “um exemplo de Rio Grande
que dá certo”. Ligado ao agronegócio, Cairoli disse que o governo aposta na visão coletiva existente nas cooperativas, o que gera empreendimentos como a UBS que estava sendo inaugurada. Para mostrar a importância que o Executivo deu à iniciativa da Cotrijal, o vice-governador estava acompanhado dos secretários da Agricultura, Ernani Polo; do Desenvolvimento Rural, Tarcísio Minetto; e dos Transportes, Pedro Westphalen. A prefeita de Não-Me-Toque, Teodora Lütkemeyer, confessou-se satisfeita com a moderna UBS, lembrando que a prefeitura foi procurada pela Cotrijal no final de 2012 e garantiu todo o apoio. “Tratava-se de um projeto audacioso, hoje transformado nesta obra extraordinária que trará muitos benefícios para o município”, enfatizou.
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Modernidade e inovação Em cada espaço de área construída da UBS é possível identificar modernidade e inovação. O Tratamento Industrial de Sementes (TIS), por exemplo, garante que todas as sementes estarão revistadas com a mesma quantidade de princípios ativos, protegendo as sementes uma a uma e também garantindo que a germinação e o vigor não serão afetados. Com isso, a semente e a planta em formação estarão protegidas do ataque de pragas, de doenças e, havendo necessidade, de nematoides. Os 32 silos ventiláveis, com capacidade de 4.000 sacos cada, são indispensáveis a todos os produtores de sementes. Instalados em uma das áreas da UBS, controlam
a temperatura e a umidade de maneira automatizada, amortecem a quedas das sementes e tem resfriamento a baixas temperaturas. Já os silos pulmão com regulador de fluxo possuem máquina de ar e peneira, selecionar em espiral, padronizador, silo de resfriamento, balança de ensaque, sistema autolimpante, controle automático de temperatura. Enfim, em cada equipamento da nova unidade da Cotrijal, é possível identificar que a estrutura foi projetada para que a semente seja padronizada com tamanho uniforme, sem danos mecânicos, livre de impurezas e de grãos danificados durante o processo de produção.
Mais de 1.100 pessoas participaram da solenidade de inauguração
A Nova Estrutura Área da UBS: 8,6 hectares Área construída: 20.721,52 m² Capacidade total de armazenagem: 628 mil sacos de 40 kg Início da construção: janeiro de 2015 Empregos gerados: incremento de 20% Valor investido: R$ 48 milhões Evento foi prestigiado por autoridades
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Alto padrão de qualidade e tecnologia Além do aumento da capacidade de armazenagem em relação a estrutura antiga, a nova Unidade de Beneficiamento de Sementes da Cotrijal foi planejada para atender os requisitos necessários para garantir maior cuidado na seleção das sementes e mantê-las com alto vigor e germinação, para implantar uma lavoura de alta produtividade. Com capacidade para armazenar mais de 628 mil sacas, o complexo ocupa uma área construída de 20,7 mil
metros quadrados em 8,6 hectares. Considerada uma das mais modernas da América Latina a unidade, além da soja, beneficiará sementes de trigo, aveia, cevada e azevém. Toda a estrutura foi projetada, para que a semente seja padronizada por tamanho uniforme, ausente de danos mecânicos, livre de impurezas e de sementes danificadas durante o processo de produção. Desta forma, o produtor recebe sementes com excelente padrão físico e fisiológico.
Nessa nova proposta técnica, a matéria-prima que vem da lavoura passa pelo sistema de limpeza, secagem, beneficiamento, pré-resfriamento e, em seguida, é acondicionada em big-bags ou silos para armazenagem temporária.“É uma estrutura totalmente automatizada e que vai garantir uma semente do mais alto padrão de qualidade e potencial produtivo”, afirmou o superintendente de Operações, Laídes Porto Alegre.
Nova UBS possui silos aerados que permitem controlar a temperatura da semente
Na medida certa A nova UBS é dotada de equipamentos de alta qualidade, fabricados dentro de padrões e normas de alta tecnologia, próprios para semente. Com uma capacidade de recebimento de 720 toneladas/hora, a nova UBS conta com silos aerados e automatizados, o que permite controlar a temperatura da semente. “Uma semente bem classificada
e padronizada gera no campo mais produtividade. E a UBS conta com equipamentos modernos e que atendem as exigências de mercado”, destacou um dos sócios-proprietários da Silomax, Mário Rota Neto. A empresa forneceu equipamentos de pré-limpeza, beneficiamento, secagem e armazenagem, próprios para sementes.
Capacidade para armazenar 628 mil sacas
Máxima proteção
A inovação tecnológica com o uso do Tratamento Industrial de Sementes (TIS) garante um melhor recobrimento da semente; melhor fluidez e distribuição uniforme da semente na semeadora; menor risco de contaminação e intoxicação com produtos químicos; padrão de qualidade superior; proteção da germinação e vigor da semente; proteção do potencial produtivo da semente; melhor estabelecimento da lavoura; melhor manejo de pragas e doenças na fase inicial da cultura.
Qualidade da semente
Mário e Paulo da Silomax, empresa que forneceu boa parte dos equipamentos próprios para sementes
A nova UBS possui balança automatizada com capacidade de 100 toneladas para atender o fluxo de entrada e saída de cargas. No local é feita também a coleta de amostras, testes de avaliação de dano por insetos, dano mecânico, grão esverdeado e avaliação de rendimento da semente.
Maior agilidade Ao todo, são seis moegas com capacidade de 60 toneladas cada e fluxo de recebimento de 120 toneladas/ hora. Todas as moegas são dotadas de tombador com capacidade para descarga de bi-truck de 45 toneladas, o que vai facilitar e agilizar o processo.
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Avaliação rigorosa
Com uma equipe treinada e qualificada para atender todas as exigências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e uma metodologia de avaliação rigorosa em vários momentos de todo o processo de recebimento, armazenagem e expedição, o Laboratório de Análise de Sementes (LAS) atesta que o trabalho desde o campo até expedição da semente é feito com a me-
lhor qualidade possível. Confiabilidade, rigor, transparência e qualificação da equipe são os diferenciais que cada lote de sementes avaliado no laboratório recebe. O LAS é credenciado para analisar mais de 20 espécies, dentre elas, grandes culturas e forrageiras. Além da análise de sementes, o laboratório também faz análise da qualidade de grãos (trigo) para a indústria.
Laboratório tem capacidade para realizar até três mil análises por safra
Processo mais uniforme A UBS conta ainda com sistema automatizado para a paletização de produtos ensacados o que garante maior uniformidade do pallet e facilidade de stretch (envelopamento), além de ensacadeiras com aplicadores de sacos automáticos e big-bag. “São equipamentos que garantem linearidade ao processo produtivo, maior uniformidade do pallet e reduzem problemas de ergonomia”, adiantou Humberto Uchida, da área comercial Região Sul da Sat Paraná, uma das empresas que participou da montagem da nova UBS.
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Humberto e o engenheiro Sérgio Cenci, da Sat Paraná
Garantia de segurança Visando garantir as características fisiológicas atestadas, a nova UBS além de ter estrutura com isolamento térmico, conta com sistema de resfriamento de sementes. Com o uso de equipamento específico, toda semente é submetida a baixas temperaturas no momento do ensaque. Conforme o supervisor da Cool seed, Antônio Pomina, o sistema mantém o vigor e germinação, qualidade física, sanitária e nutricional da semente, evita a proliferação de insetos e fungos e reduz a quebra técnica.
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Estrutura da UBS impressiona lideranças e autoridades Na inauguração, compareceram associados, cooperantes de sementes, obtentores, consultores técnicos, dirigentes do sistema cooperativo e de extensão rural, dirigentes de entidades de classe, fornecedores de insumos e de grãos, corretores, pesquisadores, representantes de instituições de, de universidades e de instituições financeiras. O ex-presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) e atual presidente da Associação dos Produtores e Comerciantes e Mudas do Rio Grande do Sul (Apassul), Narciso Barison Neto, era um tantos produtores e dirigentes entusiasmados com o empreendimento da Cotrijal. “Eu viajo muito e conheço unidades de armazenamento e beneficiamento em diversos países. O que vemos aqui foge dos padrões brasileiros. Trata-se de uma unidade de padrão superior, uma referência para o mundo”, elogiou. Para Barison, o cuidado da Cotrijal em montar projetar a UBS merece elogios, pois demonstra que a cooperativa está focada no aumento da produtividade e da renda dos produtores. “Através de iniciativas como esta que estamos colhendo hoje 100 sacos de soja por hectare. Há 20 anos, eram 30 sacos por hectare. Podemos avançar mais”, destacou o dirigente.
Orgulho para o Rio Grande
Barison, da Apassul: cuidado da Cotrijal merece elogios
Simboliza a grandeza do setor
Perius, do Sistema Ocergs-Sescoop/RS: investimento valoriza a pesquisa
Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, a obra da nova UBS da Cotrijal simboliza a grandeza do cooperativismo gaúcho. “A Cotrijal é empreendedora e mais uma vez dá o exemplo. Mostra que mesmo na crise é possível avançar”, elogiou. Na opinião do líder cooperativista, a semente é hoje o principal vetor de transferência de tecnologia ao produtor. “Investir em semente certificada é fundamental. Além de valorizar a pesquisa e a inovação tecnológica, a nova UBS é um empreendimento que vai resultar em lavouras ainda mais produtivas. Está de parabéns a Cotrijal!”, ressaltou.
Avanço tecnológico fundamental
Chefe geral da Embrapa Trigo, Sérgio Dotto, e o pesquisador da área de Sementes, Luiz Eichelberger, impressionados com a estrutura
“É um avanço muito importante na parte tecnológica. A semente é o principal veículo para levar tecnologia ao campo e se temos uma semente beneficiada adequadamente, com certeza isso vai refletir em maior produtividade”, ressaltou o chefe geral da Embrapa Trigo, Sérgio Dotto, durante a solenidade. Acompanhado do pesquisador da área de Sementes, Luiz Eichelberger, Dotto destacou que o investimento representa um novo momento para os produtores da cooperativa. “O processo de pós-colheita da semente é muito importante e exige muito cuidado para manter a qualidade da semente. Os equipamentos e toda a estrutura que a Cotrijal tem aqui são de ponta”, afirmou Eichelberger, impressionado com a estrutura.
O secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, enalteceu a qualidade das instalações da nova Unidade de Beneficiamento de Sementes da Cotrijal e a visão empreendedora da cooperativa. Ele acompanhou a solenidade de inauguração e disse que o investimento representa avanço não apenas para os produtores da região, mas para todo o Estado. “A Cotrijal, através do seu trabalho, tem levado os produtores da região a serem destaque em produtividade no Rio Grande do Sul. Isso é motivo
de orgulho para o Estado e o país e as sementes aqui produzidas certamente vão qualificar cada vez mais a agricultura brasileira”, destacou. Também destacando a importância do investimento para o Estado, o secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, elogiou a ousadia da cooperativa com o projeto. “A Cotrijal mais uma vez mostrou para o Estado e o país como se enfrenta os desafios do agronegócio e que temos sim oportunidade para avançar mais”, afirmou.
Sistema cooperativista aplaude iniciativa Ao ver a estrutura da nova Unidade de Beneficiamento de Sementes da Cotrijal, o presidente da FecoAgro, Paulo Pires, entidade que representa as cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul, disse que o sentimento é de orgulho. “Está lindo e é uma obra que vai trazer benefício enorme não só para o associado da cooperativa mas para todo o sistema de produção do Rio Grande do Sul e do Brasil”, afirmou. Pires elogiou a visão empreendedora da Cotrijal, ao investir no insumo mais importante da lavoura. Engenheiro agrônomo de profissão, ele entende que é através da semente que nos próximos anos vão vir tecnologias importantes, capazes de garantir melhor produtividade e avanços importantes em sanidade. Ele reconhece também que o trabalho conjunto é fundamental para que o agronegócio e a sociedade, como um todo, tenham ganhos. “Pesquisa é importante, o trabalho das empresas obtentoras, das empresas multiplicadoras de semente, como o caso da Cotrijal, e também o produtor, porque um ajuda e depende do outro para que o consumidor, que é o elo final, tenha à disposição o alimento, de qualidade e a preço justo”, avaliou. A expectativa da FecoAgro é que nos próximos anos cresça o uso de sementes certificadas, em função dos avanços tecnológicos embutidos neste insumo. Ele ressaltou que a semente certificada traz a garantia de procedência, com todas as características necessárias para uma boa produção. “A semente certificada, produzida com alta tecnologia,
Homenagem Syngenta O diretor comercial do Seedcare Institute Syngenta, Vagner Cianci, fez a entrega de placa para a Cotrijal, durante a solenidade de inauguração da nova UBS, pela parceria que a empresa tem com a cooperativa no desenvolvimento de variedades e produção de sementes.
Pires, da FecoAgro: produtor da Cotrijal ganha em dobro - terá semente de melhor qualidade e a cooperativa vai comercializar o excedente no mercado
deve tomar conta do mercado porque o produtor vai entender que um detalhe pode fazer grande diferença na produção. Aquele pouco que se paga a mais pela semente compensa, e muito”, afirmou. Em 2014, o sistema cooperativista era responsável por 30% da produção de sementes no Rio Grande do Sul. “Acredito que já tenhamos avançado nesse número em 2015 e estamos caminhando para 50%, o que é a nossa meta para os próximos dois anos”, informou Pires.
10|Março / 2016
Setor sementeiro prevê crescimento Apesar da “concorrência” das sementes salvas e das “sementes ilegais” ou “piratas” afetarem fortemente as empresas obtentoras, licenciadas e multiplicadoras, o segmento sementeiro cresceu bastante nos últimos anos. Embora não disponha dos dados da safra de 2014/2015, que serão divulgados no anuário Abrasem 2015, a ser lançado em abril, a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) comemora o total produzido na safra 2014, que foi de 3.628.765 de toneladas, superando em 47,94% o volume produzido no ano agrícola anterior (2.452.702 toneladas). Segundo o presidente da entidade, José Américo Pierre Rodrigues, a soja puxou este desempenho, especialmente no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso. Foram produzidas 2.293.454 toneladas de soja, representando um crescimento de 58,30% sobre o ano anterior (1.4489.741 toneladas). Seguem-se as produções de milho (414.931 toneladas) e de trigo (339.322 toneladas). São as culturas com maior volume. As taxas de utilização de sementes certificadas das principais culturas, também referentes a safra 2014, são: soja 64%, milho 90%, trigo 68% e algodão 57%. “Por isso, é importante saudar a inauguração da UBS da Cotrijal. Com certeza, mais produtores da região vão direcionar suas produções para a semente”, diz. No entanto, a realidade poderia ser bem melhor não fosse o uso frequente de sementes não certificadas. Para Rodrigues, as sementes salvas para uso próprio são amparadas por lei. Com um detalhe: devem ser cumpridas determinadas regras, como declaração de campo de produção especificando a cultivar, volume e local da produção, comprovação de origem das sementes usadas para a multiplicação. “As sementes devem ser exclusivamente produzidas para uso próprio e plantadas em áreas em que o agricultor detenha posse da terra. É algo que nem sempre acontece”, informa. As “sementes piratas” são sementes comercializadas ilegalmen-
Na inauguração da nova UBS, representantes das entidades do setor e produtores elogiaram visão empreendedora da Cotrijal
pode ocasionar uma diminuição no lançamento de novas cultivares e tecnologias, afetando o desempenho do agronegócio. Além disso, a questão da sonegação de impostos também é importante. “Temos feito um grande esforço para levar informação ao agricultor, sobre os benefícios de se adquirir sementes certificadas e os riscos que ele corre utilizando grão pirata. Acreditamos que aquele agricultor que está bem informado, com certeza, fará a opção por mais tecnologia e segurança na hora de adquirir o seu principal insumo, a semente”, diz.
José Américo Pierre Rodrigues, presidente da Abrasem: “Com certeza, mais produtores da região vão direcionar suas produções para a semente” te. Para o dirigente, a maior fonte de “sementes piratas” são as sementes salvas que, produzidas teoricamente para uso próprio, são multiplicadas em volume bem superior ao que o agricultor necessita. Desta forma, o excedente produzido de maneira planejada é comercializado ilegalmente. “Além dos problemas de baixa qualidade das sementes, como problemas fitossanitários e baixos vigor e germinação, outro prejuízo importante no uso de semente pirata é a não remuneração da pesquisa”, explica. Segundo Rodrigues, sem o recolhimento de royalties sobre as sementes certificadas, as empresas têm sua capacidade de investimento em pesquisa muito reduzida, o que
Combate à pirataria
Entretanto, a entidade desenvolve ações de combate à pirataria. No site da Abrasem (www.abrasem. com.br) está disponível um sistema de denúncias, online, totalmente anônimo, para que qualquer denunciante possa enviar a denúncia, que será encaminhada ao Ministério da Agricultura. Um outro caminho seria realizar essa denúncia diretamente ao MAPA, via Ouvidoria. A região sul, principalmente o Rio Grande do Sul, e alguns pontos da região Centro-Oeste, são os principais problemas. Assim como é a maior cultura em volume de produção do setor sementeiro, a soja é a cultura que tem também os maiores problemas de pirataria. Embora variando de região para região, o índice de “ilegais” equivale a 50% das legais, segundo o dirigente. “Entretanto, temos identificado um crescimento preocupante na pirataria de sementes de milho, principalmente na região Centro-Oeste”, avisa o presidente da Abrasem.
“Acreditamos que o agricultor á bem informado fará a opção por mais tecnologia e segurança na hora de adquirir o seu principal insumo, a semente.”
Produção de semente de soja (toneladas) Produção 2011/12
1.448.741
Produção 2012/13
2.293.454
Demanda Potencial 2013/14
1.806.612
Efetiva 2013/14
1.156.232
Taxa de utilização 2013/14
64%
Produção de semente - total (toneladas) Produção 2011/12
2.452.701
Produção 2012/13
3.628.765
Demanda Potencial 2013/14
2.806.956
Efetiva 2013/14
1.834.279
Taxa de uso de sementes no RS Cultura/safra
Taxa de uso
Soja - 2014/25
34%
Trigo - 2014/15
69%
Arroz – 2014/15
46% Fonte: Anuário Abrasem 2014
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Sistema precisa se retroalimentar Também o presidente da Associação Brasileira de Obtentores Vegetais (Braspov) e diretor administrativo da Coodetec, Ivo Carraro, entende que o mercado paralelo prejudica diversos segmentos. Segundo ele, as obtentoras precisam direcionar parte dos ganhos adquiridos com as vendas de suas sementes para retroalimentar os programas de pesquisa e desenvolvimento, gerando novas cultivares. “Os licenciados e multiplicadores (cooperativas e empresas) e cooperativas, estão tendo dificuldades para viabilizarem sua estrutura de beneficiamento. Isso acontece porque são surpreendidos na hora das vendas, que ficam muito abaixo do programado”, explica. O milho, por ser híbrido e poder ser usado uma vez só, é difícil. Perde de 30% a 40% da produtividade. Ficou mais concentrado em empresas mais globais e nas brasileiras que tem história e uso de biotecnologia, segundo Carraro que, porém, admite: “Tem gente pirateando também o milho”. No seu entender, o pagamento de royalties pelo uso das cultivares é a forma de fazer com que o dinheiro volte para a pesquisa. “Desde que passou a valer a Lei de Cultivares, em 1997, o Brasil deu um salto em
produtividade, já que a pesquisa pela iniciativa privada foi incentivada. Com a Lei, depois de registrada uma nova cultivar, a empresa a pode explorar economicamente durante 15 anos”, diz. Segundo Carraro, antes disso, eram escassas as empresas privadas que investiam em pesquisa, pois não tinham receita. Agora existe a competição, em que todos têm um retorno na mesma proporção da aceitação do seu produto. Quem tem um produto melhor, vai ter mais volume no mercado e mais retorno. Isso é mais sadio e mais empresas entraram no mercado”, explica, lembrando que a Cotrijal vislumbrou esta oportunidade e investiu na sua moderna Unidade de Beneficiamento de Grãos. Com a Lei de Cultivares, as empresas passaram a investir e o setor passou a ser autossuficiente. Hoje, o mercado de sementes, em termos de valor financeiro, passa de R$ 12 bilhões, diz o engenheiro agrônomo, mestre em fitotecnia e doutor em ciência e tecnologia de sementes. Com esta autoridade, ele garante: “O uso de semente certificada aumenta o custo, mas aumenta a produtividade. A maioria dos produtores tem receita bem maior que a despesa. Consegue investir em maquinário
Ivo Carraro, presidente da Braspov: “É uma grande oportunidade para a Cotrijal e seu produtor” e negocia bem com as indústrias de insumos”. Hoje, a Braspov conta com 23 associadas que, com investimentos privados, criam muitas variedades de sementes em função das diferenças de solo e clima entre as regiões do país. “Apesar da grande quantidade de variedades, todas precisam ser resistentes a pragas e doenças e capazes de gerar uma produção com qualidade e quantidade”, destaca Carraro.
ONDE TEM PRODUTIVIDADE TEM PRODUTOS DB
Inauguração motiva setor
Para Antonio Eduardo Loureiro da Silva, diretor administrativo da Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do RS (Apassul), é inegável a motivação do setor sementeiro do Rio Grande do Sul com a inauguração da UBS da Cotrijal. Na sua avaliação, os produtores e os obtentores veem no investimento a possibilidade de garantir uma semente de qualidade, padronizada e uniforme. “Com certeza, os números do setor vão aumentar nas próximas safras”, diz. De acordo com o dirigente, a evolução tecnológica no Estado tem resultado em ganhos para os produtores e toda a cadeira produtiva. Ele lembra que, na safra 1999/2000, a área plantada com soja era de 3 milhões de hectares, passando para 4 milhões hectares a partir de 2003/04 e nos anos agrícolas seguintes. E para a safra
Antônio Eduardo Loureiro da Silva, da Apassul: “É inegável a motivação do setor sementeiro do Rio Grande do Sul com a inauguração da UBS da Cotrijal”
2015/15, a Conab está estimando uma área de 5,455 milhões. “Isso é fruto de investimento”. Loureiro da Silva aponta que a estimativa da Apassul para a taxa de uso de semente de soja no Rio Grande do Sul na safra 2014/15 é de 34%, abaixo da média nacional (64%). Ele atribui a situação ao fato de os produtores utilizarem a semente para uso próprio. “Mas aumentará a taxa de uso, com certeza”, garante. Também é importante o perfil da produção de sementes no Rio Grande do Sul. De acordo com a Apassul, na safra 2015/16, 105 produtores utilizaram 115 cultivares de soja em uma área de 177.041 hectares, com estimativa de produção de 538.908 toneladas. Em posição destacada também está o trigo, com 102 produtores cultivando variedades em 73.890 hectares, com estimativa de produção de 257.188 toneladas.
12|Março / 2016
Aposta no mercado de sementes é essencial O professor da faculdade de Agronomia da UFPel, Paulo Dejalma Zimmer, defende maior valorização da semente e a profissionalização do setor. Na sua avaliação, o desempenho de uma lavoura de grãos está associado aos atributos da qualidade da semente. Além dos pontos a serem observados para a obtenção de um produto de boa qualidade, Zimmer destaca processos que devem ser cuidados para a preservação dessas características, desde que a semente é retirada do campo até o momento em que é semeada. “É preciso apostar no mercado formal de sementes para que o setor consiga investir em melhoramento genético e novas tecnologias”. Para produzir com qualidade, é preciso estar atento aos detalhes, diz o agrônomo. A seu ver, o produtor tem que acreditar que a tomada de decisão envolve diversos fatores, começando pela escolha da semente e pelo equipamento utilizado. “Acredito que 10% fazem bem isso. Entre 20 a 30% estão tentando, mas a grande maioria não está preocupada”, pondera, lembrando que encontra muitas máquinas usadas e mal reguladas, além de operadores não treinados, nas lavouras. Zimmer diz que o problema não é a falta de bons cultivares. Eles existem e têm garantido grandes rentabilidades para quem acerta na escolha. O professor cita que no Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, na safra 2008/09, o recorde foi de 82,8 sacas/ hectare. No mesmo certame, organizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), na safra 2014/2015, pulou para 141,8 sacas/ hectare. A evolução foi de 71,25%. No mesmo período, a média brasileira foi de 43,8 sacas/
Paulo Dejalma Zimmer, da UFPel: desafio é convencer o produtor da importância da semente
hectare para 50 sacas/hectare, com crescimento de 14,15%. O professor cita ainda que na última safra da Argentina, o recorde foi de 112 sacas/hectare. “Isso demonstra que o produtor brasileiro tem tecnologia disponível e precisa escolher certo para aumentar a produtividade de sua lavoura”, destaca.
Não existe mágica
Para o especialista, existe uma única saída para uma agricultura equilibrada: a semente de qualidade. Na sua visão, o maior erro de muitos produtores é achar que pode usar qualquer semente e colher 80 ou 90 sacas/hectare. “Não existe mágica. Semente de alta qualidade se paga e também os demais insumos”, enfatiza. Outro engano do produtor, segundo Zimmer, é entender que não se deve amontar as sementes,
deixando grande espaços vazios. Planta mais espremida produz mais do que a semeada com mais espaço. “Se fizer isso, não terá água, luz e ar, que significam 95% do preso da soja. O restante é nutriente”, explica. O vigor da semente no Brasil é baixo e isso influenciado na produtividade, garante o agrônomo. Em todas as regiões, a média seria de 50%, fazendo com que muitas plantas não se desenvolvam na lavoura. “O
objetivo é buscarmos de 80% a 90% de vigor. Com certeza, aumentaria a produtividade em cerca de 35”, diz. Ele saúda a inauguração da Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) da Cotrijal, pois entende que o armazenamento e o tratamento do insumo no pós-colheita são tão importantes quanto o plantio. “A semente precisa de muito cuidado, pois é perecível e não pode ser tratada como um insumo qualquer”, enfatiza.
Evolução da produtividade no Desafio
“Existe uma única saída para uma agricultura equilibrada: a semente de qualidade”
Produtividade média de milho e soja na área de ação da Cotrijal em relação ao Rio Grande do Sul e o Brasil Milho 2000
2015
RS
3.750
6.650
77,33%
Safra
Sacas/hectare do recordista
Média no Brasil
2008/09
82,8
43,8
Brasil
3.260
5.367
64,63%
2009/10
108,4
48,8
Cotrijal
5.540
9.978
80,10%
2010/11
100,6
51,9
2011/12
108,7
44,1
2012/13
110,5
48,9
2013/14
117,3
48
2000
2015
2014/15
141,8
50
RS
2.395
2.835
18,37%
Brasil
2.751
3.012
9,49%
Cotrijal
2.680
3.978
48,43%
Crescimento no Desafio: 71,25% Crescimento na Média Nacional: 14,15%
Soja
Fonte: CESB
Marรงo / 2016|13
14|Março / 2016
Investimento gera otimismo nas empresas parceiras MONSANTO – Tales Pezzini - Gerente Regio-
nal de Soja – “Ficamos muito felizes de ver a Cotrijal investindo num setor que é um dos mais importantes do agronegócio. Ao aumentar o volume de produção e melhorar a qualidade do produto ofertado, a cooperativa dá exemplo de uma visão de futuro, pensando no resultado do negócio do associado. Sempre que o agricultor estiver usando semente de melhor qualidade vai estar melhorando o estande de população e o potencial produtivo da lavoura. E agricultor produzindo mais, beneficia toda a cadeia. É um ciclo virtuoso. À medida que o produtor adquire mais sementes, passa a incentivar a pesquisa em novas variedades”.
FUNDAÇÃO PRÓ-SEMENTES – José Hennigen - Diretor Técnico e Administrativo - “Nosso
produtor de sementes tem que se qualificar cada vez mais.
Esse investimento mostra que a Cotijal, como produtora de sementes, e produtora de sementes de expressão, está se qualificando e montando uma unidade com tecnologia de ponta, controlando fatores que podem danificar a semente. A UBS vai manter toda qualidade que vem do campo. Não fazemos semente dentro da UBS, mas mantemos qualidade”.
e otimistas com esse investimento. Este é um momento importante na cadeia de sementes porque novas biotecnologias estão entrando no mercado e o produtor tem oferta grande de novas cultivares também. O produtor, logicamente, vai ficar a cada dia mais exigente, não só no portfólio de variedades mas na qualidade da semente. E essa estrutura, além de aumentar a oferta de sementes na região, tem foco de qualidade muito importante, o que é um grande diferencial”.
GDM SEEDS (GRUPO DETENTOR DAS MARCAS BRASMAX E DONMARIO) – Sérgio Bertagnolli - Coordenador Comercial GDM
BAYER – Daniel Gobbi - Gerente Nacional de Licenciamento de Semente de Soja – “Há cerca de dois anos entramos no mercado de sementes e esta é a primeira safra que há cultivares da Bayer licenciadas para que a Cotrijal produza e venda a partir da próxima safra. E temos uma parceria também na área de tratamento de sementes. Então, o investimento que a Cotrijal fez vem no mesmo momento em que a Bayer decidiu entrar no mercado de soja, o que nos deixa otimistas. A Bayer é pequena ainda no mercado de sementes, mas temos a intenção de chegar à liderança e contamos com a Cotrijal, ainda mais agora com essas modernas instalações”.
Seeds – “A região onde a Cotrijal está situada já é referência em qualidade de semente, mas o agricultor precisa, cada vez mais, investir nessa área para evoluir em produtividade. E esse é justamente um dos propósitos da cooperativa com essa nova unidade. Nós, como fornecedores da Cotrijal desde o início da atuação do Grupo GDM no Brasil, estamos felizes
SYNGENTA – Pedro Scarton - responsável pelo Tratamento Industrial de Sementes no Sul do Brasil “Formar parcerias tem sido o fator de sucesso para atuar junto ao agricultor com um nível de atendimento diferenciado. A seleção desses parceiros, desde o início dos trabalhos em TSI, considera critérios-chave para que o bom desempenho dos negócios seja alcançado para ambas as partes. E nesse cenário, a Syngenta estabelece relacionamento com aqueles que consideramos serem os melhores produtores de sementes de soja do Brasil. A Cotrijal foi pioneira na parceria com a Syngenta. O relacionamento entre Syngenta e Cotrijal vem de longa data, mas em 2011 ficou mais estreitado quando firmamos contrato de parceria para o TSI da Sementes. Nesta data, a Syngenta lançava um produto revolucionário para a cultura da Soja – Avicta Completo – exclusivo para tratamento industrial de sementes. Desde lá, a Cotrijal tem tratado com a ofertas Syngenta as sementes produzidas em seus campos e beneficiadas em sua UBS. Em 2016 renovamos nova parceria com a inauguração de um dos mais modernos Centro de Tratamentos de Sementes do Brasil, totalmente automatizado com capacidade de tratamento com a mais alta performance de 20 toneladas de sementes por hora”.
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16|Março / 2016
Os primos que não trocam de parceria O grande tapete verde que cobre 380 hectares da propriedade dos primos Egon João Berwig e Valírio João Berwig na localidade de Invernadinha, em Não-Me-Toque, é um indicativo de que a colheita da safra de soja 2015/2016 poderá repetir o resultado do ano anterior. A expectativa é de uma colheita entre 70 e 75 sacas/hectare, apesar da estiagem de 16 dias no mês de janeiro. Em 2014/15, colhidos foram 72 sacas/ hectare em média. Em algumas lavouras, ultrapassaram os 80 sacas/hectare. Os dois herdaram dos pais o gosto pela agricultura e estão com os pés na lavoura há 30 anos. No início, a situação era diferente da realidade atual. Colhiam, no máximo, 30 sacas/hectare, volume que mal cobria os custos de produção. Segundo Egon, o processo de plantio era mais lento, se estendendo a abril ou maio. E muitas vezes passavam três a quatro dias na fila para entregar o produto na cooperativa. Hoje, em 15 e 20 dias tem que terminar o plantio. E não tem espera na fila. O que não mudou foi a parceria com a Cotrijal, que sempre teve a família como associada. “Aprendi com meu pai que a gente pega um rumo e segue ele sempre. Tem dado certo, pois plantamos mais e com mais rendimento”, afirma Egon. A ligação é tão grande que os primos entregarão pela primeira vez semente para a cooperativa em função da inauguração da Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) da cooperativa no dia 23 de fevereiro. Antes, a entrega na unidade de Victor Graeff era apenas da leguminosa para beneficiamento. Alta tecnologia - inclusive com agricultura de precisão – e investimentos em máquinas e
equipamentos são segredos para o sucesso dos Berwig. Valírio diz que, no ano passado, a dupla adquiriu um trator de grande porte, uma semeadeira de 16 linhas e um pulverizador na Expodireto, onde os descontos e os juros são atraentes. Eles estarão na edição deste ano, de 7 a 11 de março, mas não garantem que comprarão alguma coisa. “Se surgir oportunidade, pode ser que compremos. Mas estamos com os pés no chão”, completa Egon. Com base nesta ideia de otimizar a lavoura, eles deixaram de plantar em Sarandi, distante 80 quilômetros de Não-Me-Toque. A justificativa é que tinham que ter máquinas nos dois locais. Com a centralização em Invernadinha, reduziram a frota de tratores pela metade: de oito para quatro unidades. O que não muda mesmo é o agrônomo da dupla. Almir César Rambo, agrônomo da Cotrijal há 22 anos, está com eles há 10 anos. É uma parceria que tem dado certo. “Ele conhece a lavoura tanto quanto nós. Programa o plantio, troca ideias sobre variedades e compra de insumos”, diz Egon, revelando que a presença do profissional é muito importante neste momento de disparidade entre o preço do produto e dos insumos. “Há sete anos, comprávamos uma tonelada de adubo com 16 sacas de soja. Hoje, são necessárias 26 sacas. Então, é preciso colher mais. Por isso, o papel do agrônomo é importante na hora de plantar”.
Agora vai ficar ainda melhor “Semente de qualidade é imprescindível. Se na Cotrijal já era boa, agora vai ficar ainda melhor. A gente fica até mais animado para trabalhar e orgulhoso de fazer parte do quadro de associados”, comemorou o produtor Sideno K roessin , de Santo Antônio do Planalto.
Muita coisa mudou na lavoura do produtor desde a primeira safra de soja, na década de 50, quando ele plantou 80 sacas em 60 hectares e colheu 40 sacas. Hoje, com a dedicação do filho Sérgio Kroessin, somada à assistência da cooperativa, ele colhe próximo dos 80 sacas/ha em área de 500 hectares.
Os Berwig, de Invernadinha, sabem que lavoura de sucesso começa com semente de qualidade
Assistência técnica faz a diferença Rambo conta que se reúne com produtores antes da implantação da cultura: maio e junho para culturas de verão e, a partir de dezembro, para as culturas de inverno. É o momento de definir a tecnologia que será adotada na cultura. Desde a escolha de cultivares e a utilização adubação e defensivos. “O produtor discute junto, apresenta uma proposta, nós argumentamos. Mas nada é empurrado goela abaixo. Afinal, a palavra final é do produtor”, diz o agrônomo.
No caso dos Berwig, que neste ano só plantaram soja, foi discutida qual a tecnologia que seria utilizada, quais cultivares que seriam lançados ao solo (do ano anterior e novos materiais que chegam da pesquisa). Rambo revela que é essencial visitar a lavoura em conjunto. Ou seja, produtores e agrônomos vão nas glebas, nas coxilhas e examinam o resultado do planejamento. “Às vezes, nossa missão é ingrata. Muitos reclamam quando não dá certo. Na verdade, não somos remunerados
pelo resultado. Buscamos os melhores resultados econômicos. O Egon e o Valírio reconhecem que existem outras variáveis que podem influenciar no resultado”, revela o agrônomo.
O crescimento no
rendimento da soja Anos 80 – 30 sacas/hectare Safra 2014/15 – 72 sacas/hectare Projeção Safra 2015/16 – 70 a 75 sacas/hectare
Resultado comprovado “Sem uma semente com alto vigor, fiscalizada, não tem como produzir mais. A UBS é um investimento que vai nos trazer um resultado grandioso na lavoura”, afirmou o produtor C ésar V icente Guareschi, de Colorado. Produzir grãos da melhor quali-
dade sempre fez parte da rotina dos Guareschi. Já são mais de 50 anos na atividade e em parceria com a Cotrijal. Uma paixão que passou de geração para geração. César, que seguiu os passos do pai e do avô, contou que viu a produtividade nas lavouras da família saltar de menos de 20 sacas por hectare para mais 80 sacas/ha com o uso de tecnologia. “No início, a semente colhida era descarregada em carreto e os sacos costurados a mão, um a um. A capina era manual e o inço arrancado no muque. Hoje já dispomos de máquinas que protegem o grão dos danos mecânicos”, ressaltou. Em
área de 750 hectares, a família planta soja, milho, trigo, aveia e canola.
“50% da lavoura é o plantio e a semente é o principal insumo. A nova UBS é um investimento que prioriza a qualidade e a tecnologia. Desde o plantio à expedição da semente”, apontou o produtor Leandro Zanon, de Mato Castelhano. Na lavoura do associado da Cotrijal só entra semente da melhor qualidade, vigor e germinação. O resultado desse investimento pôde ser comprovado na última safra de verão. Em área de 200 hectares, a média de soja colhida foi de 75 sacas por hectare.
Março / 2016|17
“A gente fica orgulhoso porque é nosso” Para o produtor V olnei de São José do Umbú, Victor Graeff, começar bem a lavoura faz toda a diferença no resultado final. Ele sabe que com o investimento feito pela Cotrijal vai ter à disposição uma semente de maior qualidade, com germinação e vigor uniformes e elevados e tratamento eficiente. Na última safra de soja, ele colheu 76 sacas/hectare e espera ficar próximo desse resultado neste ano. “Gosto de plantar bem, investindo bastante na parte nutricional e selecionando cultivares mais produtivas, e vejo que com a nova UBS vamos ter uma semente de mais qualidade”, elogiou.
Acompanhado da esposa Isabel
K oeche ,
Cristina, o associado Ricardo Tomazoni, de Vista Alegre, Colorado,
estava admirado com a estrutura da nova UBS. Um dos produtores que sempre defendeu o investimento da cooperativa na nova unidade, ele disse estar orgulhoso de ver o sonho realizado. “A gente fica orgulhoso porque é nosso, é do associado, tanto do pequeno, quanto do médio e do grande. Sempre digo que o futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos e este é um grande sonho que se tornou realidade”, festejou. Para Tomazoni, a construção da nova UBS vem em um momento muito importante, em que cresce o entendimento do produtor de que a semente é o início de uma boa produção e que cada vez mais ganhos vão ser possíveis através desse insumo, que já vem embutido, pelo trabalho de pesquisa em genética feito pelas grandes empresas, com características essenciais para o aumento da produtividade e rentabilidade. “Agora temos que fazer nosso papel e aproveitar mais esse benefício que temos com a Cotrijal e com certeza num futuro próximo esse investimento ainda vai gerar muita agregação de valor, porque há mercado para vender a nossa semente não apenas dentro da cooperativa”, acrescentou. O produtor ainda elogiou a forma visionária como a cooperativa vem sendo conduzida, sem
perder o foco da seriedade e do compromisso com o produtor. “Nossa cooperativa é enraizada no passado e se mantém firme aos princípios que nortearam a sua criação, mas atua no presente com visão empreendedora, o que resulta em ganhos para todos”, concluiu.
“É uma grande conquista para todos nós. Para ter uma lavoura uniforme o produtor precisa acima de tudo ter uma boa semente. Com a nova UBS vai ser possível alcançar produtividades ainda melhores” - produtor João Lauro Kafer, de Igrejinha, Coqueiros do Sul. O associado cultiva 65 hectares de soja e, no ano passado, fez uma das melhores médias até hoje: 72 sacas/ha.
18|Março / 2016
Tecnologia garante boa produtividade Produtores aprovam investimento
“A semente é o nosso principal insumo. Sem semente de boa qualidade, genética e procedência não tem como produzir bem. A gente fica muito feliz em ver que a Cotrijal está investindo bastante nesse setor”, elogiou o produtor Gregório Cargioni Luz, de Esmeralda. Gregório só trabalha com semente fiscalizada e está sempre de olho nas novas tecnologias. “A
gente paga um pouco mais por essa tecnologia, mas vale a pena”, garante. A expectativa do produtor para o ciclo de verão é de safra cheia em área plantada de 750 hectares. Ele veio à inauguração acompanhado de outros produtores do município, que também aprovaram o investimento e estão ainda mais otimistas em trabalhar com a Cotrijal.
Gilberto Maldaner, ao centro, é produtor de sementes da Cotrijal e vê no campo a importância desse insumo
Entusiasta do uso de alta tecnologia na lavoura, o produtor Gilberto Antônio Maldaner colhe resultados bastante expressivos nos 1.600 hectares que possui em Condor e Palmeiras das Missões. Tudo começou depois que ele se graduou em Agronomia em 1987 no município de Rio Verde (GO), onde cuidava de uma propriedade da família. Em 1991, o pai dividiu as lavouras com os quatro filhos e ele retornou ao Rio Grande do Sul, passando a cultivar soja e milho ao lado da irmã Neusa Maldaner, já falecida. No início, a produtividade média da soja era de 58 sacos/hectares. Mas as medidas adotadas na propriedade, como a adoção de irrigação em 600 hectares da área total e a utilização da agricultura de precisão, mudaram o quadro. No ano passado, o rendimento médio da oleaginosa chegou a 73 sacas/hectare. Nas áreas irrigadas, ele conseguiu uma média de 85 sacas/ hectare na soja e 230 sacas/hectare no milho. Em 2000, ele implantou os primeiros cinco pivôs de irrigação e, no ano passado, colocou mais
quatro. “É uma garantia de produção. Em janeiro, tivemos meio mês de estiagem e precisei usar. É um investimento pesado, mas se paga em três anos”, assegura. Maldaner não conta apenas com os pivôs para aumentar os rendimentos das lavouras. O insumo básico de qualquer produtor, a semente, é escolhido com cuidado. “Procuro sementes de boa genética, adaptadas à região e tolerantes a pragas”, diz. O produtor entrega toda a produção para a Cotrijal, para quem também produz sementes de alta qualidade. “Isso agrega valor, pois o percentual do preço da semente é superior”, diz, lembrando que a inauguração da UBS o motivou a produzir mais semente para a cooperativa. O produtor também utiliza a agricultura de precisão para melhorar o rendimento de sua propriedade. Com a ajuda da tecnologia, Maldaner mapeia, de 3 em 3 hectares, as condições do solo. “Sabendo onde a terra é melhor, posso aumentar a densidade das plantas e jogar menos adubo. Ele calcula que já reduziu os custos em 20% com este insumo e com calcário desde que adotou a agricultura de precisão, há 12 anos. Sabedor de que a renovação na frota de máquinas é importante, Maldaner aguarda a Expodireto para buscar alguns atrativos. “Certamente os fabricantes darão desconto e os bancos oferecerão linhas de crédito atraentes. Isso já é tradição e nós aproveitamos para investir”,
enfatiza. Crise alguma não o assusta, pois no seu entendimento quem produz bem não é atingido por incertezas econômicas. É isso que tem passado para os filhos, que certamente serão seus sucessores. O mais velho, Guinter Maldaner, 15 anos, já se prepara para seguir os passos do pai e se formar em agronomia. O mais jovem, Germano Maldaner, 8 anos, tomará a decisão mais tarde. “Ambos ficarão na lavoura”, assegura o pai.
Gregório (segundo à esquerda), junto com outros produtores de Esmeralda, veio conferir de perto a nova UBS
“Eu ainda não conhecia a nova unidade. Fiquei impressionado com a estrutura que foi montada aqui. A qualidade da semente da Cotrijal, que já era boa, vai ficar melhor ainda”, afirmou associado João Carlos Bottega, de Saldanha Marinho. Bottega planta soja em área de 120 hectares e acredita que com uma semente tratada e protegida é possível alcançar a produtividade de 100 sacas por hectare. “Para a gente que espera chegar às 100 sacas por hectare, investir em uma boa semente é fundamental para atingir esse objetivo”, afirma.
“É um investimento que com certeza vai trazer resultados ainda melhores nas lavouras dos produtores”, associado Denison
Augusto Dillenburg, de Colônia Saudades, de Não-Me-Toque. “A nova UBS veio em boa hora visto que a expectativa dos agricultores é produzir cada vez mais por hectare e ter lucro. Com um material genético de primeira linha fica bem mais fácil. Estou bastante otimista”produtor Gerson Müller, de Tio Hugo. O associado planta 70 hectares de soja e todo o ano compra sementes da Cotrijal.
20|Março / 2016
Expodireto 2016 desembarca no Piratini rodeada de otimismo A 17ª Expodireto Cotrijal deu sinais, no evento de lançamento oficial, dia 15 de fevereiro, de que a crise econômica não impedirá o pleno êxito da exposição. O ato lotou o Galpão Crioulo do Palácio Piratini, agradando o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica.
Na entrevista coletiva, secretário da Agricultura do RS, Ernani Polo; vicegovernador José Paulo Cairoli; presidente da Cotrijal, Nei César Mânica; e vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder
Presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, satisfeito com o prestígio alcançado pela solenidade
“A temperatura de um evento se dá pelas presenças durante o lançamento. Estamos vendo isso aqui hoje”, destacou o dirigente, ao agradecer a oportunidade de apresentar a Expodireto na sede do Executivo, reunindo o governador José Ivo Sartori; o vice-governador José Paulo Cairoli, a presidente da Assembleia Legislativa do RS, Silvana Covatti, secretários de estado, parlamentares, dirigentes de cooperativas e de entidades do agronegócio e da agricultura familiar. Durante a coletiva à imprensa e no lançamento, Mânica exibiu otimismo com os resultados do evento em função da comercialização total de todos os espaços da feira desde novembro. “Quando começou, nos
anos 2000, tínhamos a ambição de ser uma feira regional. Hoje, mais do que nunca, a feira se tornou referência dentro e fora do país, atraindo visitantes das mais diferentes partes do planeta”, disse. Ele acredita também que a presença forte em Não-Me-Toque das maiores montadoras na feira deve fazer toda a diferença na edição deste ano. “A Expodireto vai reunir o que há de melhor em soluções e serviços para a agricultura e pecuária. Estamos otimistas em função da expectativa de uma boa safra de verão”, afirmou. A exposição receberá mais de 530 expositores, mais de 70 países estarão representados, entre os quais Argélia e Moçambique, países estreantes, e são esperados
235 mil visitantes nos 84 hectares da feira. A expectativa de Mânica é que o faturamento se mantenha no mesmo nível do ano passado (R$ 2,1 bilhões). Outra boa nova é a presença de 220 expositores da agricultura familiar, representando um crescimento de 30% em relação à participação do setor no ano passado. “Sempre fomos uma feira do otimismo. Muitos produtores fecham ou encaminham negócios na Expodireto”, destacou. Mânica reforçou ainda que o uso de tecnologias, somado à assistência técnica, tem contribuído para recordes nas lavouras atendidas pela cooperativa. “Na soja, em 17 anos, tivemos um crescimento de produtividade de 40% em relação
ao Estado. No milho, os resultados são ainda melhores. O produtor da Cotrijal colhe 50% a mais do que os demais. Isso é uso de tecnologia. É fruto de um trabalho constante da assistência”, revelou. ais crédito – A liberaM ção de mais R$ 2,5 bilhões por parte do governo federal em recursos do Moderfrota para o ciclo 2016/2017, segundo Mânica, poderia dar um ânimo a mais para a feira. “Não só para a feira, porque depois tem as vendas que ocorrem durante o ano. O produtor precisa desse limite de crédito”, assinalou. Hoje estão disponíveis pelo Moderfrota R$ 1,5 bilhão, volume que as empresas consideram insuficiente.
Expectativa é das melhores
Para o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, hoje existe uma crise, mas não é possível saber como será nos próximos meses. “Não podemos parar. Temos que continuar pedalando a bicicleta”, comparou, acreditando que as empresas vão participar e mostrar sensibilidade quanto a descontos pedidos pelos clientes. Hoje, além da escassez de crédito, a falta de uma política clara por parte do governo federal para seguro agrícola preocupa o produtor, segundo Schroeder. Ele observou ainda que a realização do lançamento na capital do Estado faz com que a feira tenha maior repercussão. “É muito bom ter esta oportunidade, ainda mais quando ocorre no Palácio Piratini”, disse.
Rodízio entre feiras
Letreiro da feira ocupou área verde em frente ao Galpão Crioulo do Piratini, em Porto Alegre
Em relação ao pretendido rodízio com a feira de Cascavel, sugerido pela Associação Brasileira de Indústria de Máquinas (Abimaq), o presidente da Cotrijal disse que isso não está nos planos no momento. “Se a Agrishow, em Ribeirão Preto, entrasse no rodízio poderíamos pensar”, ressaltou. “Seria mais cômodo fazer de dois em dois anos, mas gostamos de desafios e adrenalina. Os negócios que serão realizados serão os necessários”, frisou Mânica, deixando claro que ao final da feira será divulgado o volume real dos negócios.
Março / 2016|21
“Um exemplo do Rio Grande que dá certo”, diz Sartori Para o governador José Ivo Sartori, a Expodireto Cotrijal já é um patrimônio dos gaúchos e “um exemplo do Rio Grande que dá certo, empreende e vai para a frente”. “Sabemos que a Expodireto é o que há de melhor em tecnologia e inovação para o campo. Estou aqui para dar o exemplo de como o Estado acredita na Cotrijal, na feira, e no setor”, afirmou. Durante o lançamento da feira, o governador destacou que está otimista com o desempenho da feira mesmo em um ano de instabilidade econômica. “Uma feira consolidada que se internacionalizou, fruto do esforço coletivo e da mobilização de lideranças e produtores que produziram esse grande evento. Sabemos que o ano é de muitas dificuldades, mas acreditamos no potencial do setor para que as rodadas de negócios sejam muito produtivas”, destacou o governador, que deverá participar também da abertura oficial da feira, no dia 7 de março. Para ele, os verdadeiros empreendedores, apesar da crise,
É um marco para o Estado A presidente do Legislativo Gaúcho, Silvana Covatti, confirmou presença na Expodireto Cotrijal 2016 e reconheceu a importância da feira para o setor primário do Rio Grande do Sul. “É uma honra dividirmos este momento do lançamento com os associados e direção da feira. A feira é marco para o Estado, em termos de empreendedorismo e desenvolvimento, demonstrando
José Ivo Sartori: “A Expodireto é o que há de melhor em tecnologia e inovação para o campo”, destacou o governador durante o evento de lançamento da feira, no Piratini, em Porto Alegre
continuam acreditando. O governador citou o exemplo da nova Unidade de Beneficiamento de
Sementes (UBS) da Cotrijal, que trará, na sua visão, grande avanço para a região.
Silvana Covatti: “É uma honra dividirmos este momento do lançamento com os associados e a direção da feira, que é um marco para o Estado”, afirmou a presidente do Legislativo Gaúcho
a grandiosidade de todos os setores”, afirmou. Ela enalteceu o trabalho que a cooperativa faz com as agricultoras e disse da satisfação de representar cada uma delas no parlamento gaúcho. “A Assembleia é parceira da feira e vai estar presente este ano em forma de comissões para valorizar ainda mais o setor, que tem mostrado força no Estado”, afirmou.
22|Março / 2016
LANÇAMENTO EXPODIRETO
Prestígio e grandeza evidenciados Muito mais do que negócios Para o secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, a feira é muito mais do que negócios, pois proporciona conhecimento em
várias áreas aos produtores que participam dos fóruns. “A Expodireto acrescenta debates com valor agregado, levando conhecimento para dentro das propriedades rurais”, disse. Polo acredita que a Expodireto deste ano será mais uma grande oportunidade para que o produtor conheça as novas tecnologias em máquinas e equipamentos. “Este é um momento de oportunidade onde o agronegócio gaúcho, brasileiro e mundial, responsável pela produção de alimentos para a humanidade, se encontra reunido e isso gera oportunidades de negócios. Esperamos que os produtores façam aproveitem as condições diferenciadas sempre oferecidas pelos expositores na feira”, afirmou. Para ele, as melhorias no setor dependem de um conjunto de fatores, que só são possíveis através das novas tecnologias de maquinários e avanço genético em cultivares, assistência técnica e gestão da propriedade. Polo ressaltou ações importantes da secretaria durante a feira, como o debate sobre solos e água, que será realizado pela primeira vez neste ano.
Traz mais otimismo
Para a prefeita de Não-Me-Toque, T eodora L ütke meyer, é um orgulho ter a Cotrijal no município. “Diante da crise financeira e política que estamos enfrentando, o lançamento da Expodireto nos trouxe outro clima, um ar de otimismo. Só temos a agradecer a Cotrijal, pois a partir da Expodireto Não-Me-Toque foi reconhecida como Capital Nacional da Agricul-
Incentivo ao setor
O senador Lasier Martins prometeu participar novamente da feira para avaliar de que forma o Senado poderá contribuir com o setor num ano que promete ser mais desafiador inclusive para o agronegócio. “É o início de mais uma grande feira, onde deveremos estar presentes e avaliar o que está indo bem e de que forma nós, parlamentares, podemos ajudar e incentivar esse setor da economia para que continue em alta”, disse.
tura de Precisão”, afirmou. Segundo Teodora, a feira tem renome internacional e atrai os olhos do mundo para a pujança do município e da cooperativa. “Há 17 anos, Não-Me-Toque era bem diferente. Hoje, em função da feira, o município conquistou um desenvolvimento econômico e social galgado na produtividade e sustentabilidade”,
Dá boas respostas
Na opinião do presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, a presença maciça de todos os segmentos já traduz a importância da feira para o setor. “Enquanto o setor de máquinas olha para tecnologia e o desenvolvimento da indústria, nós, produtores, olhamos para as lavouras, fruto e resultado do que colhemos da Expodireto do ano passado e que levamos para o campo. Acreditamos em uma boa resposta”, disse. Segundo Sperotto, a Farsul irá
O secretário de Transportes,
também prestigiou o lançamento e confirmou, tendo em vista o grande número de circulação de pessoas, a realização de melhorias nas estradas estaduais que dão acesso a Não-Me-Toque. Segundo ele, as melhorias não são necessárias somente em virtude
O secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Tarcísio Minetto, também acredita que a Expodireto Cotrijal 2016 será uma grande feira. “Que bom que temos a Expodireto! Apesar do cenário nada favorável na economia, a expectativa é sempre boa. Na feira, as empresas têm a oportunidade de mostrar a diversidade e avanços tecnológicos para o produtor. Esse é o grande ganho”, afirmou. Para Minetto, a feira demonstra a capacidade e a força do cooperativismo que dá certo. “É a tecnologia que tem permitido que mais produtores permaneçam no campo. E a Expodireto dá oportunidade ao produtor de ver de perto essas novidades para o setor”, ressaltou. Ele também reconheceu a importância da feira para a agricultura familiar, que nesta edição está com pavilhão ampliado. No ano passado, as
agroindústrias presentes encerraram as atividades com R$ 854 mil em vendas, acréscimo de 5% em relação à edição de 2014. Reconhecimento - O secretário será agraciado com o Troféu Brasil Expodireto, a ser entregue na noite de 6 de março, na véspera da abertura da feira.
Fortalece o agronegócio
Para o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro), Paulo Pires, a Expodireto é uma feira consolidada. “A feira deste ano será uma afirmação que o agronegócio, apesar da crise, se mantém num bom momento”, disse. Com relação a negócios, ele acha que o agricultor estará mais cauteloso, até em função do crédito mais escasso. “Certamente o produtor vai ter na
Expodireto a oportunidade de fechar bons negócios, mas não com aquela euforia do passado”, analisou. Quanto às culturas de verão, Pires acredita numa boa safra de soja, apesar de alguns problemas pontuais, e prometeu intensificar discussões com a indústria e a Apromilho para ampliar área plantada do cereal no Estado, hoje insuficiente. “Temos que ter mais milho. Isso é bom para o Rio Grande”, pontuou.
A melhor notícia é ter Expodireto
participar desta edição da feira com todo o seu complexo: Farsul/RS, Senar/RS, Casa Rural e Sebrae/RS.
Repaginada nas estradas P edro W estphalen ,
“Que bom que temos a Expodireto!”
da feira, mas do escoamento da safra da região. “As dificuldades são imensas, mas é um evento que merece uma atenção especial. Por isso, todas as estradas da região estão sendo alvo de uma força-tarefa para atender as necessidades imediatas e para que não haja nenhum problema de transporte”, adiantou.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, observou que a feira organizada pela Cotrijal é a melhor marca do cooperativismo. “É o melhor
selo da agricultura que mostra o desenvolvimento e o crescimento e a inovação tecnológica”, afirmou. Com certeza, este ano será ainda melhor”, projetou. Segundo ele, a melhor notícia é sempre ter uma Expodireto. “É maravilhoso ver a tecnologia, a inovação e a modernidade da agricultura, setor que cresce ano a ano no Rio Grande o Sul e no Brasil”, justificou. Sobre a feira deste ano, Perius ressaltou que o sistema cooperativo chega com muita esperança, acreditando que o produtor sairá satisfeito pelas oportunidades de negócios que irá encontrar dentro do parque.
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24|Março / 2016
LANÇAMENTO EXPODIRETO
Do lado do que é bom
O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS), Carlos Joel da Silva, disse estar otimista para a feira
deste ano. “A Fetag está ao lado do que é bom para o agricultor e para o Estado. E a Expodireto é uma feira que com jeitinho gaúcho, ultrapassou as fronteiras do Rio Grande e se tornou internacional. Isso é um orgulho para o Estado e os produtores”, elogiou. Silva destacou também algumas das ações da instituição no parque. “A Fetag vai participar de várias formas. Parceira da Cotrijal e Emater, vai ajudar a organizar o Pavilhão da Agricultura Familiar, hoje um sucesso e com um número maior de expositores. Que bom que a Cotrijal tem essa visão. Temos também seminários dentro da feira e vamos participar com os nossos
sindicatos e produtores levando caravanas para que os agricultores possam conhecer as novas tecnologias que são colocadas em prática na Expodireto”, enfatizou. Quanto à exigência da Nota Fiscal Eletrônica para os agricultores familiares, o presidente da Fetag disse que aguarda a resposta do governo do Estado para a suspensão da medida. “Quem conhece o interior, sabe que a Nota Fiscal Eletrônica é inviável. O produtor sequer tem sinal para telefone, que dirá da internet. Temos que controlar os impostos, mas com mecanismos que se possa colocar em prática”, defendeu.
Foco no aumento de produtividade
O gerente regional Aliança da Syngenta,
Vitor Piccinin, reconheceu o potencial da
Expodireto e adiantou que a empresa irá participar novamente da feira com foco no aumento de produtividade para os cooperados. “A Syngenta
vem para mais uma edição da Expodireto com uma grande expectativa. A ideia é trabalhar em cima do conceito de incremento de produtividade como foco do negócio”, disse. A Syngenta é uma das patrocinadoras da feira.
Atendimento junto aos estandes
É por acreditar no agronegócio, na Cotrijal e na Expodireto que a Caixa Econômica Federal (Caixa) estará mais uma vez ao lado da feira como parceira. “Não dá para negar que existe uma crise, uma dificuldade, mas o país continua com força e o setor do agronegócio com uma excelente perspectiva de safra. São eventos como esse que podem reverter esse espírito de crise que paira no Brasil. A Caixa está junto e pretende continuar ao lado da Cotrijal nas próximas edições”, ressaltou o superintendente regional Norte Gaúcho da Caixa, Ruy Fernando Fajardo Kern.
O superintendente adiantou ainda que o banco irá disponibilizar durante a feira as linhas tradicionais de custeio, nas condições de mercado e linhas de investimento como Programa de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp) e Moderfrota. “Esperamos que a feira nos propicie muitas oportunidades de negócios. Como agente financeiro, a Caixa quer estar próximo do produtor para poder financiar nas melhores condições de mercado”. Para esta edição, a Caixa irá atuar com equipes junto aos estandes. “As nossas agências de toda a região e do Estado estarão representadas
Cotrijal e que sempre esteve ao lado da feira desde o início. Conforme Mota, a Expodireto mostra o que significa a tecnologia no campo e a rentabilidade para o produtor. “O Banrisul sempre esteve junto e estará junto como patrocinador da feira e dando todo apoio nessa ligação entre compradores e vendedores e como banco de fomen-
Para o ex-ministro dos Transportes, ex-secretário da Agricultura, contabilista e advogado Odacir Klein, que acompanha a Expodireto há muitos anos, a feira é uma demonstração do que há de melhor na pesquisa e uso de tecnologia. “Eu pego o caso específico do milho. Aqui, no Rio Grande do Sul, de uns anos para cá, diminuímos pela metade a área de plantio e a produção não caiu em função da produtividade. E a Expodireto é um evento importante nesse sentido. Eu tenho certeza
que será melhor do que foi no ano passado, apesar da crise”, opinou. Quanto à indicação para o Prêmio Semente de Ouro 2016, Klein disse que se sente honrado pelo reconhecimento. “Ser homenageado num evento do porte da Expodireto, e por escolha da Câmara de Vereadores de Não-Me-Toque, me deixa muito feliz”, afirmou. A premiação é promovida pela Câmara de Vereadores em parceria com a prefeitura e Cotrijal e ocorrerá na segunda-feira, dia 7, no Auditório Central.
Esperança de negócios
O presidente do Sindicato Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers/RS), Cláudio Affonso Amoretti Bier, acredita que a Expodireto Cotrijal 2016 será a grande feira do primeiro semestre. “A Expodireto é uma feira focada para os negócios e o produtor de soja e milho está capitalizado. A nossa esperança é exatamente essa: que o produtor venha a investir com recursos próprios”, disse. A disponibilidade de crédito, segundo Bier, é crucial para aliviar a crise do setor, minado pela baixa confiança do produtor rural em investir. “O produtor corre uma série de riscos de seca, chuva, pragas e preços, mas não quer arriscar com a taxa variável”, afirmou. Em 2015,
o setor de máquinas agrícolas teve uma retração nas vendas superior a 30%, conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No início de 2016, em relação ao mesmo período do ano passado, foi ainda maior: 53,2%.
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na feira com equipes preparadas para receber as propostas e fazer os encaminhamentos”, assegurou.
Feira das grandes oportunidades
O presidente do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), L uiz G onzaga V eras Mota, também vê a Expodireto como a feira das grandes oportunidades. “A Expodireto vem crescendo ano a ano e hoje tem destaque internacional. Isso é muito importante para a região e o Estado”, disse. O Banrisul é outro parceiro forte da
Mostra o que há de melhor
to regional”, reforçou. Ele observou ainda que o momento não é de oferta de crédito, mas de demanda, em função da desaceleração da economia. “Mesmo assim a gente está otimista. O banco estará presente novamente na feira com linhas de crédito rural próprias e repasse do BNDES dando todo o apoio ao produtor e à indústria do segmento”, comentou.
O superintendente estadual do Banco do Brasil (BB), E dson B ündchen , um dos patrocinadores da Expodireto, também marcou presença no lançamento da feira no Palácio Piratini. “O maior financiador do agronegócio brasileiro não poderia deixar de participar da Expodireto, que é uma das maiores feiras do brasil. Estamos preparados em termos de produtos, serviços e disposição para fazermos uma grande Expodireto”, garantiu. Historicamente, o Banco do Brasil é uma instituição que tem a maior participação na cadeia de financiamento do agronegócio. Isso de certo modo é espelhado também na Expodirteto Cotrijal. Segundo Bündchen, o BB estará na feira com todas as linhas de crédito ativas tan-
to na área de investimentos a curto, quanto de médio e longo prazos. “Será uma feira do tamanho que o Brasil merece. Vamos estar próximo do agricultor, ouvindo os seus anseios e principalmente levando as soluções em termos de crédito e novas tecnologias também na área do crédito”, adiantou.
Programação
Evolução da feira
Avanços na produção
Como já aconteceu nos anos anteriores, a Expodireto continuará sendo palco de grandes debates. Durante os cinco dias do evento, lideranças rurais e políticas participarão do 27º Fórum Nacional da Soja, do 8º Fórum Nacional do Milho, do 12º Fórum Estadual do Leite, do 9º Fórum Florestal do Rio Grande do Sul, do 7º Seminário da Agroindústria Familiar, do Fórum do Jovem Cooperativista, do 5º Fórum Bioenergias – Expodireto Cotrijal e do Fórum Estadual do Solo e da Água, promovido pela Secretaria da Agricultura. Dois auditórios estão disponíveis para estes eventos.
Em 2000, foram realizados R$ 21 milhões em negócios, número que chegou a R$ 2,1 bilhões em 2015. O número de expositores aumentou significativamente, de 114 para 530 neste período, assim como a área do parque, que inicialmente era de 32 hectares e agora é de 84 hectares. Em relação ao público visitante, o crescimento também chama a atenção. Na primeira edição foram 41 mil e no ano passado, 230.100.
Em 17 anos, desde que teve início a primeira Expodireto, em 2000, o Rio Grande do Sul teve um incremento na produção de milho na ordem de 77%, enquanto o aumento no cenário Brasil foi de 64% e, dentro da Cotrijal, superou os 80% no período. A soja foi outra cultura que também teve grandes avanços de produtividade nesses 17 anos. De lá para cá, o grão teve um incremento de 18% no Estado, no Brasil foi de 9% e na região atendida pela Cotrijal ultrapassou os 48%.
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26|Março / 2016
Programação oficial Expodireto Cotrijal 2016 07/03/2016 AUDITÓRIO CENTRAL ABERTURA OFICIAL DA EXPODIRETO COTRIJAL Presença de autoridades ligadas aos governos federal e estadual, ao Congresso Nacional e à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
8° FÓRUM NACIONAL DO MILHO 14h00 - Abertura 1 4h10 - Painel técnico Proteção de Raízes Painelistas Alysson Paolinelli - Presidente-Executivo da Abramilho Dirceu Gassen - Engenheiro Agrônomo e Consultor de Mercado 1 4h40 - Palestra Políticas Públicas - Conservar Para Produzir Melhor Ernani Polo - Secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul 1 5h10 - Palestra Análise e Tendências do Mercado de Milho Carlos Cogo - Diretor da Cogo Consultoria de Agronegócios 15h40 - Debates e encerramento
PRÊMIO SEMENTE DE OURO 2016 Homenageado: Odacir Klein - Advogado e técnico em contabilidade. Foi prefeito e posteriormente vereador no município de Getúlio Vargas (RS); deputado federal por quatro legislaturas; secretário da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul, por duas vezes; ministro dos Transportes; membro do Conselho da República; diretor do Banco do Brasil; presidente do Banrisul; presidente da Federação das Cooperativas de Trigo e Soja do RS - Fecotrigo; presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho - Abramilho; presidente da União Brasileira de Biodiesel e Bioquerosene - Ubrabio; presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel, do Mapa; coordenador do Fórum Nacional do Milho e consultor da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB. Atualmente exerce a vice-presidência do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE. Promoção: Poder Legislativo de Não-Me-Toque, em parceria com o Poder Executivo de Não-Me-Toque e a Cotrijal
08/03/2016 AUDITÓRIO CENTRAL 27° FÓRUM NACIONAL DA SOJA 08h00 - Credenciamento (convites restritos a aquisição antecipada) 0 9h00 - Abertura: Nei César Mânica - Presidente da Expodireto Cotrijal Caio Cézar F. Vianna - Presidente da CCGL/Termasa-Tergrasa Paulo Cezar Pires - Presidente da FecoAgro 0 9h15 - Palestra Construção de Lavouras Campeãs através da Semente Palestrante: Paulo Dejalma Zimmer - Professor da Universidade Federal de Pelotas Moderador: Antonio Eduardo Loureiro da Silva - Diretor Administrativo da Apassul 1 0h25 - Palestra Cenário Econômico e Perspectivas Palestrante: Pedro Lutz Ramos - Gerente de Análise Econômica do Banco Cooperativo Sicredi Moderador: Caio Cézar F. Vianna - Presidente da CCGL/TermasaTergrasa 1 1h15 - Palestra Perspectivas do Mercados da Soja Palestrante: André Pessôa - Sócio-Diretor do Grupo Agroconsult Moderador: Paulo Cezar Pires - Presidente da FecoAgro
13h00 - Encerramento
12h00 - Encerramento com elaboração de documento do Fórum.
Promoção: Cotrijal e FecoAgro/RS Patrocínio: CCGL Log/Termasa-Tergrasa
Promoção: Cotrijal e CCGL Apoio: Sistema Farsul e Sindilat/RS
FÓRUM ESTADUAL DE CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA
FÓRUM DA CULTURA DO TRIGO
Tema: Conservar para produzir melhor 1 4h00 - Abertura Nei César Mânica - Presidente da Cotrijal Clair Tome Kuhn - Presidente da Emater/RS-Ascar Tarcisio José Minetto - Secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo Ernani Polo - Secretário Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação 1 4h20 - Palestra Situação da Conservação do Solo e da Água no Mundo e no Brasil José Eloir Denardin - Embrapa CNPT 1 5h10 - Palestra Governança de Solos Vinicius Neves - Auditor da Secretaria de controle externo da Agricultura e Meio Ambiente do Tribunal de Contas da União João Augusto Nardes - Ministro do Tribunal de Contas da União 1 5h50 - Palestra Programa Estadual de Conservação de Solo e Água Edemar Valdir Streck - Engenheiro Agrônomo - EMATER/RS ASCAR 16h30 - Encaminhamentos de propostas para integração de ações 1 7h00 - Assinatura do termo de cooperação técnica entre SEAPI, SDR, Banco do Brasil, Banrisul, BRDE, BADESUL, SICREDI e SARGS Promoção: Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Emater/RS-Ascar, Secretaria Estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Embrapa, Instituto Federal Farroupilha, Unicruz, CCGL Tec, Instituto Federal do Rio Grande do Sul/Campus Ibirubá Apoio: Cotrijal, Unijuí, Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação, Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul e Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária
AUDITÓRIO DA PRODUÇÃO PAINEL ULBRATECH CARAZINHO 1 5h00 -16h30 Tema: Inovação e Mercado Mediador e palestrante: Marcio Jappe - Ulbratec Unidade Canoas Painelista convidado: Mano Changes - Diretor de Inovação do Badesul
09/03/2016 AUDITÓRIO CENTRAL 12° FÓRUM ESTADUAL DO LEITE 0 9h00 - Palestra Ações e Perspectivas do Mercados de Lácteos Palestrante: Marcelo Martins - Diretor-executivo da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) 1 0h15 - Painel Evolução da Produção e Produtividade do Rebanho e os Impactos na Composição do Leite Palestrante: Marcelo Bonnet - Doutor em Ciência de Alimentos e analista da Embrapa Gado de Leite/MG Debatedores: Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério Público/RS, Embrapa-CPACT e produtores (Fetag e Farsul) Moderador: Sindilat/RS
1 3h30 - Abertura Altair André Hommerding (moderador) - Coordenador da Câmara Setorial do Trigo do Rio Grande do Sul 1 3h40 - Palestra A Visão do Governo do Estado do Rio Grande do Sul Palestrante: Ernani Polo - Secretário Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação 1 4h00 - Palestra Segregação e Armazenagem Palestrante: Vicente Barbiero - Representante da Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Rio Grande do Sul (Acergs) 1 4h20 - Palestra Custos de Produção, Seguro Agrícola e Mercado Consumidor Palestrante: Antônio da Luz - Economista da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) 15h00 - Discussões e encaminhamentos Promoção: Cotrijal e Câmara Setorial do Trigo da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul
2º ENCONTRO DE EMPRESÁRIAS RURAIS COTRIJAL/BAYER Palestra Famílias Felizes, Negócios Saudáveis Palestrante: Murilo Damé Paschoal - sócio-consultor da Safras & Cifras CONVITES RESTRITOS Promoção: Cotrijal e Bayer
AUDITÓRIO DA PRODUÇÃO 5º FÓRUM BIOENERGIAS - EXPODIRETO COTRIJAL 1 0h00 - Abertura Tarcísio Minetto - Secretário Estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo Clair Tomé Kuhn - Presidente da Emater/RS-Ascar Nei César Mânica - Presidente da Cotrijal Clenio Pillon - Chefe Geral da Embrapa Carlos Joel da Silva - Presidente da Fetag/RS Moderador dos painéis: Lino Moura - Diretor Técnico da Emater/ RS-Ascar 1 0h15 - Painel Etanol Amiláceo - PROETANOL-RS Painelistas: Valdir Pedro Zonin - Coordenador PROETANOL-RS - Emater/RSAscar Vilson Machado - Vinema Biorrefinarias 1 0h40 - Painel Programa Estadual de Biogás da SDR Painelistas: Lino Hamann - Diretor de Cooperativismo da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo Cláudio Doro - Assistente Técnico Regional Bioenergias - Escritório Regional da Emater/RS-Ascar Passo Fundo 1 1h05 - Painel Viabilidade da Energia Solar nas Propriedades Rurais Painelistas: Ezequiel Rosvadoski - ESB Solar Gilberto Bortolini - Assistente Técnico Regional Bioenergias Escritório Regional da Emater/RS-Ascar Ijuí 1 1h30 - Encaminhamentos e encerramento Promoção: Cotrijal e Emater/RS-Ascar
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10/03/2016
16h30 - Encerramento Promoção: Canal Rural e Aprosoja
AUDITÓRIO CENTRAL
AUDITÓRIO DA PRODUÇÃO
9° FÓRUM FLORESTAL DO RIO GRANDE DO SUL 0 9h30 - Palestra O Potencial da Erva-Mate como Instrumento Facilitador na Sucessão Rural e na Permanência do Jovem no Campo - O caso da Apromate Sélia Felizari - Associação dos Produtores de Erva-Mate - Apromate Mara Bianchin Carpes - Extensionista Rural Social Emater/RS-Ascar de Machadinho/RS 1 0h30 - Palestra Adequação Ambiental, Regularização e Consolidação de Açudes em APP - Case Passo Fundo Rúbens Astolfi - Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Passo Fundo/RS Dr. Paulo Cirne - Promotoria de Justiça Especializada - Comarca de Passo Fundo/RS
0 9h00 -10h00 Palestra Agricultura de processos e sua eficiência com Microgeo® André Signori - Engenheiro Agrônomo e Coordenador Técnico do Microgeo® RS/SC
WORKSHOP DA ERVA-MATE Tema: Pesquisa Aplicada à Cadeia Produtiva da Erva-Mate 13h30 -17h30 Promoção: Cotrijal, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul, Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Erva-Mate e Ibramate
11/03/2016
11h30 - Debate e encerramento Promoção: Emater/RS-Ascar, Cotrijal, Embrapa Florestas, Ageflor, Sindimadeira/RS, Sindimate/RS, Ibramate e Câmara Setorial da Erva-Mate
FÓRUM SOJA BRASIL - Lei de Proteção de Cultivares Inscrições: Gratuitas pelo site: www.projetosojabrasil.com.br 14h00 - Credenciamento
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M
AUDITÓRIO CENTRAL
2 0h30 CONVITES RESTRITOS Local: Centro de Eventos Bier Site – Carazinho/RS Promoção: Cotrijal, Sicredi, Mapfre Seguros, Icatu Seguros, Rede Pampa e Jornal O Sul
07/03/2016 LANÇAMENTO DO MAPA GERAL DE INVESTIMENTOS DAS COOPERATIVAS DO RS 17h00 Local: Mundo Cooperativo Gaúcho - Casa do Sistema OcergsSescoop/RS
CONVITES RESTRITOS 08h00 - Chegada no Parque da Expodireto Cotrijal e retirada credencial/camiseta
20h30 CONVITES RESTRITOS Local: Hipster - BR 285 (ao lado da Ulbra) - Carazinho Promoção: Sindicato Rural de Carazinho, Cotrijal e Sistema Farsul
09h30 - Abertura
16h00 - Debate Anúncio
A reunião é uma promoção da Comissão de Agricultura e Reforma
11:39
06/03/2016 TROFÉU BRASIL - EXPODIRETO
2º ENCONTRO DE LIDERANÇAS DO AGRONEGÓCIO
0 9h00 - Palestra Gestão e sucessão nas empresas rurais: desafios para os futuros profissionais do agronegócio Palestrante: Bernardo de Lima Kieffer - consultor da Safras & Cifras
1/13/16
DEMAIS EVENTOS
FÓRUM INTERNACIONAL JOVEM COOPERATIVISTA
1 4h30 - Painel: Lei de Cultivares - Como as Mudanças Afetam o Setor Produtivo Painelistas Nilson Leitão – Deputado Federal e relator da Comissão Especial que analisa as propostas de alteração da Lei de Proteção de Cultivares Luis Carlos Heinze - Deputado Federal e membro da Comissão Especial Alceu Moreira - Deputado Federal e membro da Comissão Especial Alexandre Cattelan - Chefe-Adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Soja José Américo Pierre Rodrigues - Presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas Almir Dalpasquale - Presidente da Aprosoja Brasil Décio Teixeira - Presidente da Aprosoja-RS 1
17h00 - COLETIVA DE IMPRENSA
PALESTRA MICROGEO
08h30 - Inscrições e abertura
Cotrijal.pdf
Agrária do Senado, com a participação da Câmara dos Deputados e da Assembleia Legislativa do RS, coordenada pela senadora Ana Amélia Lemos.
10h30 - Início dos debates 11h00 - Encerramento 1 1h30 - Almoço na Praça de Alimentação do Parque da Expodireto Cotrijal À tarde: Visita livre aos expositores
AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE AGRICULTURA DO SENADO
08/03/2016 JANTAR DE RECEPÇÃO AOS VISITANTES ESTRANGEIROS 1 9h00 CONVITES RESTRITOS Local: CTG Rincão Serrano – Carazinho/RS Promoção: Cotrijal, Lions Clubes de Carazinho e Grupo Diário da Manhã
09/03/2016 CAFÉ DA MANHÃ PARA A IMPRENSA E PATROCINADORES 0 8h00 Local: Casa da Família Cotrijal na Expodireto Cotrijal
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28|Março / 2016
EXPODIRETO COTRIJAL 2016
Associados buscam novas tecnologias Soja, milho, trigo, cevada, canola, gado de leite, de corte, piscicultura... não importa o tipo da produção, para os associados da Cotrijal, a 17ª edição da Expodireto Cotrijal é uma nova oportunidade para conhecer as tecnologias e soluções mais recentes do mercado para implantar melhorias na propriedade Se os milhares de visitantes que passam pelo parque de exposições nos cinco dias de evento em Não-Me-Toque sabem que a Expodireto traz o que há de melhor e mais novo em tecnologia para o setor agropecuário, com os donos da casa não poderia ser diferente. Os associados da Cotrijal, dos 18 municípios em que a cooperativa está presente, enxergam na Expodireto uma oportunidade de ampliar seus horizontes, conhecer o que há de mais moderno na tecnologia para o campo e levar as boas ideias para as propriedades. Esse é o caso do associado Milton Pedro Müller, que considera a tecnologia de maquinários e semen-
tes o setor de maior importância do evento. “As novidades que lá são apresentadas são muito importante para que o produtor sempre se mantenha atualizado e bem informado. É a nossa safra de novidades e boas ideias”, destacou. O produtor relembra que já fechou muitos bons negócios durante o evento. “Em 2011, nós adquirimos uma colheitadeira John Deere. Mais tarde compramos uma plantadeira da Stara para culturas de inverno. Além disso, no ano passado também fechamos bons negócios”, confirmou. Em 2016, o produtor pretende buscar informações sobre novas variedades de soja e também em
Milton Pedro Müller busca novidades no setor de sementes maquinários. O que impressiona a cada ano, segundo ele, é o volume de novidades que circulam nos 84 hectares do parque de exposições. “Sou associado há quase 30 anos e me orgulho em fazer parte dessa
família. Sou sempre muito bem atendido, principalmente pelo suporte técnico que recebo. Se eu não fizesse parte da Cotrijal, a minha trajetória no campo seria diferente. Nada se compara, pois
a cooperativa é nossa, de cada associado, que fez parte da história da Cotrijal”, expôs o produtor de Santo Antônio do Planalto, que na linha Freitas cultiva milho, soja, trigo e cevada.
Tradição na agricultura de precisão Para o produtor Egon Dirceu Berres, de Nicolau Vergueiro, a ansiedade pelas novidades que serão expostas não é diferente. Há cinco
anos com tecnologia de agricultura de precisão na lavoura, ele garante que é valido investir em conhecimento científico para aumentar os
ganhos na produção. “É um avanço muito grande para a propriedade em questão tecnológica e os resultados são excelentes. Os ganhos foram
Egon Dirceu Berres implantou agricultura de precisão em sua propriedade
inúmeros. Otimizamos a utilização de corretivos e esse último ano foi excelente em produtividade. É nítido que a lavoura está mais parelha, homogênea”, mencionou. Ele garante que durante a transição da agricultura convencional para a de precisão, o investimento não foi tão alto e o retorno foi sentido a curto prazo. “Tivemos a coleta e as análises, mas o custo fica diluído na economia do insumo e no aumento da produtividade”. Para essa trajetória, Egon contou com o conhecimento técnico disponibilizado durante a Expodireto Cotrijal. “A feira é uma grande vitrine. O que tem de novo no mercado de agronegócio, a gente encontra. É rota indispensável para quem tem interesse em melhorar”. A área de sementes é o que mais aguça a curiosidade do produtor para essa 17ª edição do evento. “Tudo começa pelas sementes, então precisamos de grãos com boa qualidade. O nosso foco é conhecer as novas variedades que possam otimizar o trabalho e melhorar a
produtividade”, pontuou. Associado da Cotrijal desde que a cooperativa se instalou em Nicolau Vergueiro, há 15 anos, Egon vê a qualidade da assistência técnica como o grande diferencial da organização. “Temos muitas vantagens como associados, mas a assistência técnica é o carro chefe, pois sem um produtor bem orientado, a lavoura não vai pra frente”, expressou. Para o manejo dos 60 hectares de cultivo, e produção de basicamente soja e pastagem de inverno, todo o maquinário presente na propriedade é fruto de negociações durante a Expodireto. “Hoje o agricultor direciona a compra de maquinários e implementos para a Expodireto. Não só pela grande variedade de tecnologia a disposição, mas também pela facilidade em negociar, pois os recursos de crédito bancário também são voltados para a feira. A Expodireto é uma oportunidade ímpar para que o agricultor possa se atualizar e conhecer as novas tecnologias disponíveis no mercado”, concluiu.
Março / 2016|29
Produtos frescos e de qualidade No Parque da Expodireto, em Não-Me-Toque, também tem espaço que enche os olhos e aguça o paladar do público pela fartura de aromas, sabores e criatividade. O burburinho e movimentação em frente aos estandes, no Pavilhão da Agricultura Familiar, revelam que é praticamente impossível sair do local sem levar uma prova das delícias expostas pelas agroindústrias da região e Estado. Além de agradar, a diversidade de aromas e sabores tem alavancado negócios. Em 2015, o pavilhão fechou R$ 854 mil em vendas, um acréscimo de 5% em relação à edição de 2014. A produtora rural Celita Schenkel, 54 anos, da agroindústria Naturalle Della Colônia, de Arroio das Pacas, Colorado, espera repetir em 2016, o sucesso de 2015, quando as vendas superaram as expectativas. “A Expodireto é um presente para as agroindústrias. A gente não paga nada, têm boas vendas e a estrutura é maravilhosa. Como moramos perto, fica fácil repôr o estoque com produtos novos e fresquinhos”, garante. Celita participa na feira desde 2014, mas as cucas, bolachas
Feira de 2016 terá 220 expositores, 53 a mais do que ano passado, sendo que 18% deles são estreantes e pães coloniais já são conhecidos dos clientes que frequentam feira do produtor do município, onde ela expõe produtos há cerca de 10 anos. Para esta edição, a descendente de italianos promete trazer novas receitas como a famosa cuca enrolada, bolachas de maisena e trigo e um biscoito salgadinho assado que tem feito o maior sucesso entre os clientes.
Receitas caseiras de Celita Schenkel, de agroindústria de Colorado, fazem o maior sucesso na Expodireto
avilhão - A feira de 2016 terá 220 expositores, P 53 a mais do que ano passado, sendo que 18% deles são estreantes. No Pavilhão, são priorizadas as agroindústrias e produtores da área de abrangência da Cotrijal e que atendam o regulamento do pavilhão. Um dos critérios, é
fazer parte do Programa de Agroindústria Familiar - Selo Sabor Gaúcho. No local, os visitantes podem adquirir sucos, geleias, queijos, salames, erva-mate, licores, rapaduras e diversos outros produtos da agricultura familiar, incluindo artesanato, flores e folhagens.
30|Março / 2016
EXPODIRETO COTRIJAL 2016
Um espaço para toda a família Seja para ver as tecnologias ou selar um novo investimento para a propriedade, costuma ser na área de máquinas e implementos que a Expodireto mescla cores, imponência e lançamentos. Se o setor arranca olhares maravilhados dos adultos, imagina o que não faz com as crianças? Na família dos associados de Victor Graeff, Neiva e José Carlos Fath, o setor de máquinas é motivo de muita ansiedade para os gêmeos Gabriel José e Ariel Vitor. “Os meus filhos estão sonhando com os dias da feira há semanas, só para poder ver e subir nas máquinas, não perdem um ano, sempre querem tirar fotos com as plantadeiras, colheitadeiras e tratores”, enfatizou o pai José. Para ele, esse interesse dos meninos, é uma forma de fomentar desde cedo a sucessão rural. “Só tenho eles dois, então estimulando para que gostem das coisas do campo é uma forma de se interessarem pela propriedade da família desde cedo”, complementou. Associado a Cotrijal desde 1984, Fath não deixa de comparecer na Expodireto com toda a família. Com isso, conseguiu fechar bons negócios, quando, por exemplo, em 2010, comprou um trator. Para Eloni Diefenthaeler, representante de Não-Me-Toque no Comitê de Mulheres da Cotrijal, a Expodireto é um lugar para reunir toda a família, principalmente as amigas mulheres produtoras. “A gente aprende coisas novas, principalmente no que tange a agricultura familiar. Além disso, trocamos experiências. É maravilhoso”, comentou. Integrante do comitê desde outubro, Eloni se diz muito satisfeita por
fazer parte desse grupo que reúne 30 associadas, ao todo. “Temos um grupo muito homogêneo e o encontro que tivemos foi realmente frutífero”, afirmou. E ela acrescenta que o olhar da Cotrijal para a mulher é de fundamental importância. “Às vezes nos sentimos um pouco desanimadas, pois temos muito trabalho a fazer. Então quando temos encontros, palestrantes que nos motivam, a vida parece mais fácil. É realmente um presente da cooperativa. A mulher cooperativista é uma mulher guerreira, pois enfrenta ao lado do companheiro todas as intempéries do campo”, arrematou.
Dilvo Hasler e a esposa Cristina participaram de todas as edições da Expodireto e esse ano não será diferente. Hasler, a esposa e as três filhas, são presença garantida na feira. “Eu vou todos os dias, todos os anos”, garantiu. Associados na unidade de Não-Me-Toque desde o ano de 1987, morador de Colônia Saudades, ele ressalta que, mesmo o momento sendo de cautela na economia, quando o assunto é negociação no agronegócio, a Expodireto é referência. “Não tem nem como explicar. A cada ano a feira toma uma proporção maior, com novidades e tecnologias melhores”, concluiu.
Dilvo Hasler e a esposa Cristina participaram de todas as edições da Expodireto
Os gêmeos Gabriel José e Ariel Vitor Fath, com os pais durante a Expodireto Cotrijal 2014. Eles esperam o ano todo para ver as máquinas expostas na Expodireto
Eloni Diefenthaeler é uma das representantes de Não-Me-Toque no Comitê de mulheres da Cotrijal
Atrativos para todos
Lainir Frühauf desenvolve piscicultura há 20 anos em Lagoa dos Três Cantos
O que chama muitos dos pequenos produtores para a feira, é a diversidade de atividades. Esse é o caso do associado de Lagoa dos Três Cantos, Lainir Frühauf. Aos 54 anos, em sua propriedade, emLinha Glória, ele cultiva soja, milho e trigo, mas também desenvolve a piscicultura. “Nosso carro chefe é a carpa capim. Produzimos durante todo o ano e realizamos a pesca na Semana Santa. Já somos tradicionais na venda do peixe vivo na nossa cidade e em Tapera”, explicou, lembrando que iniciou com a produção de peixes há mais de 20 anos. Frühauf destaca a importância do Espaço da Família Rural dentro da Expodireto. “Mostrar a importância que o pequeno produtor tem é fundamental. Lá podemos não só
ver as novidades, mas também trocar experiências vividas. Por exemplo, nós temos uva para consumo, mas temos muita dificuldade para manejo, principalmente no combate ao ataque de predadores. Quando nos encontramos na Expodireto discutimos soluções e trocamos ideias”, agregou. Para as tradicionais variedades de soja e milho, a expectativa também é grande. “Ano a ano esperamos a inovação que será apresentada na feira, para trazer melhorias e soluções para a nossa propriedade. Estamos sempre buscando incrementar, fazer da melhor forma possível. Já que o clima não podemos influenciar, estamos correndo atrás da tecnologia e trazendo para a propriedade”, finalizou.
32|Março / 2016
Fórum alerta para risco de perda de produtividade e produção Sonho de todo agricultor, aumentar a produtividade, a produção e a rentabilidade agrícola corre riscos. O principal deles é a dificuldade no Rio Grande do Sul de implementação de uma agricultura conservacionista, com práticas eficazes na infiltração de água no solo, redução de defensivos agrícolas, disponibilidade de assistência técnica e extensão rural e social (ATERS) voltada ao uso, manejo e conservação do solo e água, e na educação das futuras gerações. A avaliação, que consta do Programa Estadual de Conservação do Solo e da Água, lançado em dezembro do ano passado, será discutida na Expodireto, durante o Fórum Estadual de Conservação do Solo e da Água, a se realizar no dia 8 de março. Segundo especialistas, o problema é agravado pela erosão, solo compactado, ocupação de áreas sem aptidão agrícola, semeadura no sentido do declive do terreno, pastejo excessivo do gado em áreas integradas com lavoura, baixa cobertura do solo por resíduos culturais após a colheita da soja e uso abusivo de defensivos agrícolas. O Programa também alerta para o risco da falta d’água e lembra de perdas ocorridas em 2005, nas lavouras gaúchas. Na lavoura
Emater/RS-Ascar
Uma das novidades da Expodireto Cotrijal 2016, o Fórum Estadual de Conservação do Solo e da Água acontece no Auditório Central, dia 8 de março, a partir das 14 horas, e tem entrada gratuita de milho, por exemplo, a produtividade média naquele ano de estiagem foi de 1.537 quilos por hectare. A Emater/RS-Ascar comparou esse resultado com o de 2011, sem estiagem, quando houve salto de produtividade, 5.249 quilos por hectare na cultura do milho.
O que é o Programa
Conservar solo e água é um assunto que afeta todos, dizem os especialistas. Por isso, o Programa Estadual de Conservação do Solo e da Água envolve instituições de pesquisa, ensino, extensão rural, leis e políticas públicas. O Programa Estadual de Conservação do Solo e da Água, a ser debatido na Expodireto, atua em, pelo menos, três frentes: adoção de uma Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (ATERS) em Uso, Manejo e Conservação do Solo e da Água; Programa de Reserva e Armazenagem de Água; e Programa de Apoio ao Ensino de Solo e de Água na Escola. O Programa cita linhas de financiamento do Pronaf, Feaper, Proger Rural, Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e Programa Nacional e Estadual de Correção do Solo direcionadas a agricultores que implantarem práticas conservacionistas, como
terraceamento, correção da acidez e fertilidade do solo e introdução de sementes de plantas recuperadoras de solo. Para incentivar e facilitar a expansão da irrigação, também são mencionadas linhas de crédito para o pequeno, médio e grande produtor, disponibilizadas pelo Pronaf, Pronamp, Moderinfra e Finame PSI.
Gestores do Programa A gestão do Programa está a cargo das secretarias da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), Desenvolvimento Rural, Pesca e Co-
9º Fórum Florestal
Evento mostra experiência inédita para licenciar açudes em APP no RS Experiência em curso no Rio Grande do Sul, desde 2012, para legalizar centenas de açudes construídos em Área de Preservação Ambiental (APP) na região do Planalto, será apresentada no dia 10 de março, durante o 9º Fórum Florestal, no Auditório Central do parque. Um dos palestrantes do Fórum, promotor de justiça da Promotoria de Justiça Especializada de Passo Fundo, Paulo da Silva Cirne, explica que a experiência teve início há quatro anos, quando proprietários receberam multas ao tentar fazer obras, no verão, em açudes construídos em APP. Ele explica que para regularizar esses açudes, que estão na ilegalidade, foram chamadas para resolver a situação a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Emater, os Comitês das Bacias Hidrográficas do rio Passo Fundo e Alto Jacuí, Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (atual Departamento de Biodiversidade – Dbio, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente), Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) e Batalhão Ambiental da Brigada Militar.
Atualmente, um grupo técnico, sob a responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente de Passo Fundo, elabora o Termo de Referência para o licenciamento ambiental. A expectativa é que o documento apresente regras que apontem para a melhor direção a ser seguida. “Hoje, o que se busca é corrigir uma falha do passado, legalizando açudes que, na maioria dos casos, foram construídos próximos aos rios”, diz o promotor público. A prefeitura de Passo Fundo, por meio da Secretaria do Interior, faz o cadastro dos açudes existentes no município e a Secretaria de Meio Ambiente se responsabiliza pelos licenciamentos ambientais desses açudes a partir deste ano. “Existem, no município, 700 açudes, a maioria, sem licenciamento ambiental e em APP. O principal objetivo é regularizar essas atividades e garantir o menor impacto ambiental possível dos açudes já instalados e orientar para que os novos sejam construídos dentro das normas ambientais”, explica o secretário municipal de Meio Ambiente, Rubens Astolfi.
O esforço de regularização de açudes abrange outros quatro municípios que integram a Comarca de Passo Fundo: Coxilha, Ernestina, Mato Castelhano e Pontão. “Ao longo do tempo, esses municípios fizeram cadastramento e, com base nesses levantamentos, é possível ver quantos açudes existem em cada município”, explica Cirne. “Já passam de mil açudes”, projeta o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Ilvandro Barreto.
Penalidades
Modificações irregulares em APP podem acarretar penalidades nas áreas cível, penal e administrativa. A multa pode variar de R$ 500,00 a R$ 5.000,00, podendo ser extremamente elevada dependendo da natureza da intervenção. Não sofre nenhuma sanção o proprietário que estiver licenciado. Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar Regional de Ijuí (Jornalista Cleuza Noal Brutti)
operativismo (SDR), Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, e dos Recursos Hídricos e Planejamento (Seplan), Emater/RS-Ascar e Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro). Apoiam a iniciativa Governo Federal, universidades, agentes financeiros, entidades representativas dos agricultores e usinas hidrelétricas. À frente da execução estão Emater/RS-Ascar, Embrapa, Fepagro, Famurs, Corsan, Sargs e CCGL Tecnologia. Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar Regional de Ijuí (Jornalista Cleuza Noal Brutti)
A força do cooperativismo no RS em evidência
Bons resultados levam Governo do Estado e Emater/RS-Ascar a mostrarem na Expodireto Cotrijal 2016 avanços do trabalho realizado com aproximadamente 186 cooperativas gaúchas, além de associações de agroindústrias. No espaço que coordena na Expodireto, em uma das extremidades do parque da Cotrijal, a Emater/ RS-Ascar apresenta com ineditismo na feira sua parcela Cooperativismo. Nesse espaço serão apresentados resultados do trabalho executado no Estado por sete Unidades de Cooperativismo (UCP) da Emater/RS-Ascar, coordenadas pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Tarcísio Minetto. A programação no espaço do Cooperativismo prevê quatro linhas de ação: 1) políticas públicas Mais Gestão, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), e Programa de Extensão Cooperativa – PEC -, do Governo do Estado, ambas executadas pelas sete Unidades de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar; 2) gestão eficiente, criativa, inovadora, comprometida;
3) maquetes para ilustrar um dos ramos do cooperativismo - a energia - cedidas pela Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural do Médio Uruguai Ltda/Pinhal (Creluz), p,ó-de-rocha e capelas de pedra ametista e citrino, cedidos pela Cooperativa de Garimpeiros do Médio Alto Uruguai Ltda/Ametista do Sul (Coogamai) e produtos da biofábrica – Laboratório de Micropropagação in vitro de Plantas, cedidos pela Extremo Norte Cooperativa de Produção Mista Agroindustrial Familiar de Alpestre; 4) oficinas sobre Cálculo de Custo de Produtos e Formação de Preço de Venda, a se realizarem entre terça e quinta-feira (08 a 10/03), às 10h30 e às 14 horas. Por meio das Unidades de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar, governos estadual e federal têm levado assistência técnica para cooperativas, com o objetivo de torná-las mais coesas e eficazes na busca de mercados institucionais e privados. Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar Regional de Ijuí (Jornalista Cleuza Noal Brutti)
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34|Março / 2016
EMATER/RS-ASCAR - Programação Oficial Emater/RS-Ascar 60 anos com sustentabilidade e qualidade de vida SEGUNDA-FEIRA | 07/03/2016
TERÇA-FEIRA | 08/03/2016
QUARTA-FEIRA | 09/03/2016
QUINTA-FEIRA | 10/03/2016
SEXTA-FEIRA | 11/03/2016
8 h às 17 h HORTALIÇAS: tecnologias, manejo, viabilidade técnica, rentabilidade econômica, controle de doenças e invasores, alimentação humana. Local: Parcela Horticultura e Fruticultura
8 h às 17 h HORTALIÇAS: tecnologias, manejo, viabilidade técnica e rentabilidade econômica, controle de doenças e invasores, alimentação humana. Local: Parcela Horticultura e Fruticultura
8 h às 17 h HORTALIÇAS: tecnologias, manejo, viabilidade técnica e rentabilidade econômica, controle de doenças e invasores, alimentação humana. Local: Parcela Horticultura e Fruticultura
8 h às 17 h HORTALIÇAS: tecnologias, manejo, viabilidade técnica e rentabilidade econômica, controle de doenças e invasores, alimentação humana. Local: Parcela Horticultura e Fruticultura
8 h às 17 h HORTALIÇAS: tecnologias, manejo, viabilidade técnica e rentabilidade econômica, controle de doenças e invasores, alimentação humana. Local: Parcela Horticultura e Fruticultura
8h às 17 h PLANTAS BIOATIVAS: Alecrim, a planta da alegria, Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (SUS), cultivo agroecológico de plantas, implantação de hortos. Local: Parcela Horto Plantas Bioativas
8h às 17 h PLANTAS BIOATIVAS: Alecrim, a planta da alegria, Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (SUS), cultivo agroecológico de plantas, implantação de hortos. Local: Parcela Horto Plantas Bioativas
8h às 17 h PLANTAS BIOATIVAS: Alecrim, a planta da alegria, Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (SUS), cultivo agroecológico de plantas, implantação de hortos. Local: Parcela Horto Plantas Bioativas
8h às 17 h PLANTAS BIOATIVAS: Alecrim, a planta da alegria, Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (SUS), cultivo agroecológico de plantas, implantação de hortos. Local: Parcela Horto Plantas Bioativas
8h às 17 h PLANTAS BIOATIVAS: Alecrim, a planta da alegria, Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (SUS), cultivo agroecológico de plantas, implantação de hortos. Local: Parcela Horto Plantas Bioativas
8h30 às 17h LEITE: Silagem de Milho, como regular ensiladeira de milho, amostras de silagem e critérios de qualidade, novo sistema de ordenha. Local: Parcela Bovinocultura de Leite
8h30min às 17h LEITE: Silagem de Milho, como regular ensiladeira de milho, amostras de silagem e critérios de qualidade, novo sistema de ordenha. Local: Parcela Bovinocultura de Leite
8h30min às 17h LEITE: Silagem de Milho, como regular ensiladeira de milho, amostras de silagem e critérios de qualidade, novo sistema de ordenha. Local: Parcela Bovinocultura de Leite
8h30min às 17 h PESCADO: construção de açude, alevinagem, adubação, alimentação, depuração, insensibilização, sangria, abate, filetagem, processamento do pescado, preparo e degustação de pratos. Local: Parcela Piscicultura
8h30min às 17 h PESCADO: construção de açude, alevinagem, adubação, alimentação, depuração, insensibilização, sangria, abate, filetagem, processamento do pescado, preparo e degustação de pratos. Local: Parcela Piscicultura
8h30min às 17 h PESCADO: construção de açude, alevinagem, adubação, alimentação, depuração, insensibilização, sangria, abate, filetagem, processamento do pescado, preparo e degustação de pratos. Local: Parcela Piscicultura
9h30min Oficina Massa Fresca Integral tipo Macarrão Local: Cozinha Didática
9h30min 9º FÓRUM FLORESTAL RS Local: Auditório Central
9h30min Oficina Massa fresca integral tipo macarrão Local: Cozinha Didática
8h30min às 17h LEITE: Silagem de Milho, como regular ensiladeira de milho, amostras de silagem e critérios de qualidade, novo sistema de ordenha. Local: Parcela Bovinocultura de Leite 8h30min às 17h PESCADO: construção de açude, alevinagem, adubação, alimentação, depuração, insensibilização, sangria, abate, filetagem, processamento do pescado, preparo e degustação de pratos. Local: Parcela Piscicultura 9h Abertura Oficial da Expodireto Local: Auditório Central Cotrijal 9h30min Oficina Massa fresca integral tipo macarrão Local: Cozinha Didática 10h BAMBU: Oficina Local: Parcela Turismo Rural 10h30min DEGUSTAÇÃO Local: Parcela Turismo Rural 11h Oficina Massa fresca artesanal tipo talharim e espaguete Local: Cozinha Didática 14h15min Oficina Massa fresca artesanal 4 cores e massa fresca Poá Local: Cozinha Didática
8h15min Café com Leite para a Imprensa Local: Casa da Família Rural Emater/ RS-Ascar 8h30min às 17h LEITE: Silagem de Milho, como regular ensiladeira de milho, amostras de silagem e critérios de qualidade, novo sistema de ordenha. Local: Parcela Bovinocultura de Leite 8h30min às 17 h PESCADO: construção de açude, alevinagem, adubação, alimentação, depuração, insensibilização, sangria, abate, filetagem, processamento do pescado, preparo e degustação de pratos. Local: Parcela Piscicultura 10h PORONGO: Oficina Local: Parcela Turismo Rural – Espaço Saberes
10h FÓRUM BIOENERGIAS Local: Auditório da Produção
9h30min Oficina Massa fresca integral tipo macarrão Local: Cozinha Didática
10h PALHA DE TRIGO: Oficina Local: Parcela Turismo Rural
10h30min DEGUSTAÇÃO Local: Parcela Turismo Rural – Espaço Sabores
10h30min Oficina de Formação de Preço de Produto
10h RESTAURAÇÃO DE MÓVEIS Local: Parcela Turismo Rural
10h30min DEGUSTAÇÃO Local: Parcela Turismo Rural
10 h 30 min Oficina de Formação de Preço de Produto Local: Parcela do Cooperativismo
10h ENTALHE EM MADEIRA: Oficina Local: Parcela Turismo Rural
10h 30min DEGUSTAÇÃO Local: Turismo Rural
11h Oficina Massa fresca artesanal tipo talharim e espaguete Local: Cozinha Didática
10h 30min DEGUSTAÇÃO Local: Parcela Turismo Rural
10 horas 30 min Oficina de Formação de Preço de Produto Local: Parcela do Cooperativismo
11h Oficina Massa fresca artesanal tipo talharim e espaguete Local: Cozinha Didática 14h FÓRUM ESTADUAL DE CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA Local: Auditório Central
15h CALDA BORDALESA: Oficina Local: Propriedade Sustentável
14h15 Oficina Massa fresca artesanal 4 cores e massa fresca Poá Local: Cozinha Didática
15h BAMBU: Oficina Local: Parcela Turismo Rural
14h Oficina de Formação de Preço de Produto Local: Parcela do Cooperativismo
15h30min DEGUSTAÇÃO Local: Parcela Turismo Rural
15h CALDA BORDALESA: Oficina Local: Propriedade Sustentável 15h PORONGO: Oficina Local: Parcela Turismo Rural 15h30min DEGUSTAÇÃO Local: Parcela Turismo Rural
11h Oficina Massa fresca artesanal tipo talharim e espaguete Local: Cozinha Didática 14 h Oficina de Formação de Preço de Produto Local: Parcela do Cooperativismo 14h15min Oficina Massa fresca artesanal 4 cores e massa fresca Poá Local: Cozinha Didática 15h CALDA BORDALESA: Oficina Local: Propriedade Sustentável 15h ENTALHE EM MADEIRA: Oficina Local: Parcela Turismo Rural 15h30min DEGUSTAÇÃO Local: Parcela Turismo Rural
11h Oficina Massa fresca artesanal tipo talharim e espaguete Local: Cozinha Didática 14 h Oficina de Formação de Preço de Produto Local: Parcela do Cooperativismo 14h15min Oficina Massa fresca artesanal 4 cores e massa fresca Poá Local: Cozinha Didática 15h CALDA BORDALESA: Oficina Local: Propriedade Sustentável 15h RESTAURAÇÃO DE MÓVEIS - Oficina Local: Parcela Turismo Rural 15h30min DEGUSTAÇÃO Local: Parcela Turismo Rural
14h15min Oficina Massa fresca artesanal 4 cores e massa fresca Poá Local: Cozinha Didática 15h CALDA BORDALESA: Oficina Local: Propriedade Sustentável 15h PALHA DE TRIGO: Oficina Local: Parcela Turismo Rural 15h30min DEGUSTAÇÃO Local: Parcela Turismo Rural
36|Março / 2016
CAMPANHA FORRAGEIRA DE INVERNO
É hora de garantir o alimento para o rebanho A divulgação da Campanha Forrageira de Inverno 2016 ganhou um forte aliado. Trata-se do resultado obtido nos campos de pesquisa da Área Experimental da Cotrijal, que possibilita que os profissionais do Departamento Veterinário (Devet) da cooperativa e produtores tenham uma real ideia do que cada material produz por hectare cultivado, o potencial de produção de leite e o potencial de produção de proteína. Todos os processos para a confecção de uma boa área de pastejo tiveram o acompanhamento dos profissionais do Departamento Técnico (Detec) e Devet da cooperativa. Eles também desenvolveram trabalhos junto a produtores, e esses resultados estão sendo utilizado como suporte para a divulgação da campanha e orientação ao produtor quanto ao melhor material para cada propriedade. Segundo o coordenador do Devet, Alan Issa Rahman, a ideia é aproximar os produtores de leite da área de ação da cooperativa de alternativas que expressem o que há de mais produtivo e rentável. “Estamos oferecendo materiais com uma produção média de 15 a 16 toneladas de matéria seca por hectare, ou seja,
três vezes mais do que era produzido há cinco ou seis anos, e com a vantagem de até oito cortes. É uma ótima oportunidade para o produtor comprar uma semente de qualidade, que vai devolver aquilo que ele está investindo”, explica Alan. Ao todo, fizeram parte dos testes 12 sementes destinadas para a produção de pastagens (azevém, aveia preta e branca, trigo e centeio). Os seis melhores resultados foram do azevém, que apresentou um bom desempenho na área experimental e que acabou se confirmando no campo. “O grande campeão de produção, que teve o maior número de cortes e ciclo longo foi o KLM 138. Esse material é importado da Nova Zelândia, apresentou 26% de proteína, o que barateia o custo da dieta”, adianta.
Testes chegaram ao campo A pesquisa teve início em abril do ano passado, com o plantio dos materiais na Área Experimental, e confirmou alguns conceitos. Segundo Rahman, nunca se falou tanto em adubação e a sua importância para uma boa produção de pastagens foi comprovada nos testes. “Estamos utilizando o máximo de nutrientes do solo e nada mais justo que devolver isso em forma de adubação. É necessário um trabalho de conscientização junto ao produtor e nada melhor do que a mostra de resultados, que comprovam que
um trabalho direcionado para a adubação das áreas pode fazer a diferença”, destaca o coordenador. Além dos trabalhos desenvolvidos na Área Experimental, o projeto contou com o acompanhamento de pastagens em propriedades rurais da região. A ação veio para comprovar o que já havia sido demonstrado nos campos experimentais, com um ótimo resultado em áreas de pastejo. “A exigência com o dia a dia do rebanho é diferente e a resposta que obtivemos foi animadora”, comenta Rahman.
Produtores de Não-Me-Toque conheceram detalhes dos resultados durante palestra
Opinião de quem produz O associado e produtor de leite Airton Hugo Markmann já realizou seus negócios visando a compra de sementes para a formação das pastagens de inverno. Com propriedade em Colônia Vargas, interior de Não-Me-Toque, ele revela que já teve experiências com azevém e os resultados foram ótimos. “Fiquei até novembro sem me preocupar com alimentação para o rebanho. Isso me motivou a repetir os trabalhos”, comenta. O produtor também elogiou a Cotrijal pela antecipação da campanha, o que, segundo ele, garante melhores condições de negócios. “Trabalhamos com um plantel de 28 animais em ordenha e uma produção que ultrapassa os 24 litros/vaca dia. O trabalho de fomento da atividade leiteira desenvolvido pela cooperativa nos incentiva a fazer o gerenciamento leiteiro com qualidade e renda. Seguir as orientações, formar uma pastagem de qualidade para o rebanho são coisas essenciais”, reconhece.
Markmann: “Fiquei até novembro sem me preocupar com alimentação para o rebanho”
Campanha
A Campanha Forrageira de Inverno segue até o dia 22 de março e abrange todo a área de ação da cooperativa. Uma série de palestras acontece nas unidades para divulgar a iniciativa e repassar informações aos produtores sobre os produtos disponibilizados, as condições de pagamento e os resultados obtidos com cada cultivar na Área Experimental da cooperativa. A campanha também será evidenciada no estande da Unidade de Produção Animal da Cotrijal, durante a 17ª Expodireto Cotrijal.
38|Março / 2016
LOJAS COTRIJAL NA EXPODIRETO
Portfólio de produtos e preços para cativar o produtor As Lojas Cotrijal estarão na Expodireto Cotrijal deste ano com boas perspectivas de negócios. A novidade estará na entrega dos produtos vendidos imediatamente, na feira, após o fechamento do negócio.
O que vou encontrar na Feira
Nutrição e Saúde Animal Campanha de sal mineral, leite em pó e medicamentos Local: Estande da Produção Animal Cotrijal Condições especiais de preço, prazo de pagamento e entrega futura Parceiros da campanha nas demais áreas
Produtos Pirelli: - Venda no estande da Pirelli no formato de pedido com entrega posterior - Preços diferenciados - Condições de pagamento diferenciadas
Bakof: Novidade vai ser venda de produtos a pronta entrega, junto aos estandes dos parceiros
“Nossa grande aposta está na pronta entrega, o que cativa qualquer cliente na hora da venda”, diz o gerente de Lojas da Cotrijal, Jair Heller. A parceria estará presente nos estandes da Jacto, Stihl e Tramontina, que receberão em seus estandes os clientes, associados da cooperativa, com essa novidade. A ação também contará com o trabalho da equipe de vendas das Lojas Cotrijal, com 25 pessoas estrategicamente distribuídas entre as empresas parceiras para facilitar as vendas e o atendimento dos visitantes. “Nosso objetivo é prestar um serviço de qualidade junto ao nosso cliente e acompanhar as compras de nossos associados, que além de aproveitarem as condições especiais de pagamento, as promoções de preços, terão vários produtos a pronta entrega”, comentou o gerente. Parceiras o ano todo em prol do associado
da cooperativa, Lojas Cotrijal e a unidade de Produção Animal, manterão a mesma linha de trabalho durante a feira. Com um portfólio focado para a nutrição e saúde animal e condições especiais de pagamento e preços diferenciados, o trabalho durante a Expodireto Cotrijal deve ganhar muitos adeptos. Sal mineral, leite em pó e medicamentos em geral farão parte da lista de produtos que serão oferecidos aos visitantes durante a feira. “A campanha será atrativa principalmente nas condições de pagamento, que possibilitarão um parcelamento de até 5 vezes. Outro benefício está no prazo de retirada, que poderá acontecer em até 6 meses”, explica o gerente. A ação em conjunto com a Unidade de Produção Animal, terá a participação dos profissionais técnicos que atenderão os visitantes com informações e na elaboração de projetos
com foco para as campanhas. Os atendimentos acontecerão junto à Casa da Produção Animal, durante os cinco dias da feira. Vendedores das Lojas acompanharão as negociações e darão sequência aos negócios. “Nosso principal objetivo é atender bem o nosso cliente. Teremos condições diferenciadas para os associados da cooperativa e outras para o público em geral que vai estar na feira”, explica o gerente de Lojas da Cotrijal, Jair Heller. Já está confirmada a realização de campanhas com a parceria das empresas Tortuga, MSD e Nutrifarma. “Os nossos clientes também terão a oportunidade de realizar bons negócios em nossas 16 lojas, que trabalharão com o mesmo modelo de preços e condições, seguindo os padrões negociados na Expodireto”, completa.
Sal mineral, leite em pó e medicamentos em geral
parcelamento em até 5 vezes e prazo de 6 meses para retirar nas Lojas
Produtos a pronta entrega nos estandes da Stihl e da Tramontina
25 colaboradores da Cotrijal
atendendo nos estandes das empresas parceiras
- Venda no estande da Bakof no formato de pedido com entrega posterior - Preços diferenciados - Condições de pagamento diferenciadas
Jacto: - Venda no estande da Jacto no formato de pedido com entrega posterior - Preços diferenciados - Condições de pagamento diferenciadas
Stihl: - Venda no estande da Stihl com emissão de nota e entrega dos produtos no parque ou no formato de pedido com entrega posterior - Preços diferenciados - Condições de pagamento diferenciadas
Tramontina: - Venda no estande da Tramontina com emissão de nota e entrega dos produtos no parque ou no formato de pedido com entrega posterior - Preços diferenciados - Condições de pagamento diferenciadas
40|Março / 2016
ASSEMBLEIA
Faturamento da Cotrijal cresce 30,33% e supera R$ 1,3 bi Os números recordes apresentados pela Cotrijal aos seus associados durante as reuniões de núcleo e a assembleia dão dimensão do que representa a força do trabalho conjunto. Mesmo com a grave crise econômica que o país atravessa, que gerou prejuízo a muitas empresas e inclusive levou algumas a fecharem suas portas, a cooperativa não só manteve o excelente desempenho do ano anterior como cresceu 30,33% no faturamento e 113,5% nas sobras à disposição da assembleia.
Associados aprovaram contas e estão satisfeitos com resultados
O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, fez questão de enfatizar em todas as reuniões de núcleo e também na assembleia, realizada dia 19 de fevereiro, que o excelente resultado é fruto do trabalho conjunto e das ações desenvolvidas pela cooperativa durante todo o ano. “Com a crise, muitos produtores passaram a trabalhar ainda mais com a Cotrijal e outros, que estavam afastados, viram que a cooperativa oferece mais segurança e voltaram”, ressaltou. Internamente, os custos foram o foco de trabalho amplo, que teve a participação de toda equipe de colaboradores. “Conseguimos chegar ao final do ano, mesmo com investimentos grandes, como o da nova Unidade de Beneficiamento de Sementes, com uma gestão eficiente e custos administrativos controlados, aumentando apenas 10%”, explicou. “Sempre digo que em ano de crise surgem grandes oportunidades e nós conseguimos aproveitar esse momento para reforçar nossa seriedade, oferecendo boas oportunidades de negócio e a certeza, que sempre pautou a cooperativa, de que é uma organização em que o produtor pode confiar”, destacou. Na presidência da Cotrijal desde 1995, Nei César Mânica foi reeleito para mais três anos. A renovação do mandato já havia recebido apoio dos associados nas reuniões de núcleo e foi ratificada durante a assembleia. “Posso contribuir muito ainda para que a cooperativa continue se mantendo uma organização sólida e que trabalha com o firme propósito de ajudar o produtor a ter rentabilidade, mas o resultado positivo só vem através da união. Agradeço a confiança e conto com todos para fazermos dos próximos três anos os melhores
Faturamento bruto cresce 30,33% 1.351.579.662 992.848.207 1.037.033.224
2013
Nei César Mânica foi reeleito presidente para mais um mandato de três anos
da história da cooperativa”, agradeceu. Reuniões de Núcleo – As reuniões de núcleo, em que os associados tomam conhecimento e discutem antecipadamente os assuntos que serão levados à Assembleia Geral Ordinária, foram realizadas entre 26 de janeiro e 11 de fevereiro. Cerca de 3 mil pessoas participaram dos 15 encontros realizados neste ano.
Produtor é o foco do trabalho
Para o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, os números de faturamento, lucro e sobras recordes foram construídos pelos associados, que estiveram próximos da cooperativa no último ano e deram respaldo às ações projetadas internamente, pela direção e colaboradores. “Nada se constrói do dia para a noite e temos a convicção de que a cooperativa está neste momento vivendo o melhor resultado da sua história porque desde o início se preocupou sempre em zelar pelo seu maior pa-
trimônio, que é o produtor”, destacou. Schroeder assumiu a vice-presidência da Cotrijal em 2014, com o firme propósito de auxiliar o presidente para que todos os projetos implantados tivessem como foco a melhoria da rentabilidade e da qualidade de vida no campo, zelando pela solidez da cooperativa. “Precisamos focar o lado econômico, mas sem esquecer do social, porque somos uma organização de muitos donos. É uma missão árdua, mas que temos cumprido com zelo e seriedade e ficamos
felizes de ver, pela participação expressiva que tivemos nas reuniões de núcleo deste ano, que encontra respaldo no produtor”, agradeceu. O vice-presidente fez questão de ressaltar também a importância do colaborador para esse resultado. “De nada vale o planejamento da direção sem o apoio e o engajamento dos colaboradores, que têm se mostrado firmes aos propósitos da cooperativa e juntos colhem também os bons frutos do trabalho do último ano”, elogiou.
2014
2015
Sobras à disposição do associado aumentam 113,5% 10.895.853
4.534.004
2013
5.103.335
2014
2015
Tributos Gerados 53.162.520 35.590.713
Vice-presidente Schroeder: cooperativa colhe frutos da fidelidade do produtor e do comprometimento do colaborador
2013
38.574.754
2014
2015
Impostos pagos pela Cotrijal representaram 4% do faturamento
Março / 2016|41
2016 exige mais atenção aos custos
Eleito conselheiro de Administração pela região Sede da Cooperativa, o associado Luiz Roberto Gobbi, revela seu entusiasmo em iniciar os trabalhos junto com os demais membros do conselho. “Sei das responsabilidades que o cargo oferece, mas me sinto preparado para desenvolver um bom trabalho e representar os associados de Carazinho e região. São associados exigentes, críticos, cooperativistas e que esperam muito do meu trabalho. Será uma tarefa gratificante e árdua”, comenta o conselheiro. Jonas Francisco Roesler também fará parte do Conselho de Administração da cooperativa. Eleito pela região Um, ele representará os associados de Saldanha Marinho e revela que chega com várias expectativas para o desenvolvimento do trabalho. “O
quanto na venda da produção. “A Cotrijal é uma cooperativa que gera soluções para seu produtor e em 2016 vamos também continuar investindo forte também na capacitação de nossos associados e colaboradores para que todos juntos possamos crescer ainda mais”, afirmou. Sobre os investimentos, o presidente da Cotrijal ressaltou que o foco será a realização de melhorias no sistema de armazenagem das unidades e também nas Lojas e Supermercados. “Investimos um volume grande de recursos na nova Unidade de Beneficiamento de Sementes nos dois últimos anos e agora vamos segurar um pouco os investimentos, mas sem deixar de atender as necessidades do produtor. O ano exige isso”, explicou. Ao encerrar seu discurso durante a assembleia, o presidente da Cotrijal disse que mesmo diante do cenário desafiador, prevalecendo o espírito de união, a expectativa é de que 2016 encerre com bom resultado. “Temos a certeza de que juntos, direção, conselhos, líderes, associados, colaboradores, clientes, parceiros, vamos continuar fazendo do agronegócio o motor da economia do país. Esse é o nosso negócio e a nossa vocação”, concluiu.
pessoal depositou a confiança no meu nome, por isso acredito que tenho que aproveitar essa oportunidade e fazer o melhor para a nossa cooperativa. O resultado apresentado foi ótimo, mas a nossa principal missão é dar continuidade a esses números e trabalhar de forma séria e comprometida”. Os conselheiros de Administração Airton Emílio Scharlau (Tio Hugo/Ernestina) e Ildo José Orth (Passo Fundo) foram reeleitos, durante a assembleia, para mandato de mais três anos. E o Conselho Fiscal, que tem mandato de um ano, ficou assim composto: titulares Luiz Carlos Schuster (Região Sede), Mateus Tonezer (Região Um) e Egon Dirceu Berres (Região Dois); suplentes - Juliano Costa (Região Sede), Ari José Guaranhi (Região Um) e Jackson Berticelli Cerini (Região Dois).
Jonas Francisco Roesler e Luiz Roberto Gobbi foram empossados na Assembleia Geral Ordinária
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O cenário para 2016 apresenta-se mais desafiador que 2015, ano em que o agronegócio mais uma vez gerou resultados que impediram um pior desempenho da macroeconomia. E na opinião dos analistas econômicos, a recuperação da economia brasileira vai demorar muito mais do que o previsto. Para a agropecuária, as projeções apontam crescimento de apenas 3% do PIB e expansão de 6% nas exportações. Nos demais setores, os prognósticos são todos negativos. E os custos de produção também devem crescer para as próximas safras. Por isso, na avaliação do presidente da Cotrijal, mesmo com a expetativa de uma boa safra de verão e de preços favoráveis tanto para o milho quanto a soja, o ano exige cautela. Na lavoura, a recomendação ao produtor é que continue investindo nas tecnologias que podem reverter em aumento de produtividade e esteja o mais próximo possível da cooperativa, que mantém seu corpo técnico atualizado sobre as novidades da pesquisa e produtos que podem garantir melhor resultado no campo. Ele lembrou também que, a exemplo do último ano, a cooperativa vai procurar as melhores oportunidades de negócios para o produtor, tanto na compra dos insumos
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42|Março / 2016
ASSEMBLEIA
Ações junto ao produtor em 2015 repercutem de forma positiva O trabalho focado no desenvolvimento e na rentabilidade do produtor rural fez toda a diferença em 2015. Confira algumas das ações destacadas pela direção durante as reuniões de núcleo e que contribuíram para o excelente resultado.
Produção Vegetal DAP
- Os associados da Cotrijal que possuem a Declaração de Aptidão ao Pronaf têm o benefício de receber R$ 1,00 a mais por cada saca de soja vendida. E em 2015, 2.841 produtores usufruíram desse direito, totalizado 2.496.402 sacas comercializadas com esse valor adicional.
Visitas técnicas - Em 2015, os profis-
sionais da área técnica da cooperativa fizeram 31.903 visitas técnicas, percorrendo 737.895 quilômetros. “São mais de 150 viagens ida e volta ao Mato Grosso”, enfatizou o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, durante as reuniões de núcleo.
16 sacas/hectare a mais - Um dos
grandes diferenciais da Cotrijal é a assistência técnica qualificada. Fruto do investimento nos profissionais do Departamento Técnico, das parcerias com empresas de ponta e da aceitação do produtor e trabalho qualificado que ele desenvolve, a média de produtividade
da soja na última safra, na área de ação da cooperativa, foi de 16 sacas/hectare a mais do que no Rio Grande do Sul. Enquanto no Estado a média fechou em 48 sacas/hectare, os produtores assistidos pela cooperativa alcançaram 66,7 sacas/hectare.
Programa Ciclus - O programa teve avanços importantes no último ano em termos de aumento da área que adota a agricultura de precisão. O objetivo é que ano a ano mais associados estejam aderindo ao programa, que visa racionalizar o uso de insumos e, consequentemente, oportunizar melhor rentabilidade. Em 2015, foram feitas coletas em 7.782 hectares, atendidos 24.333 hectares com aplicação de calcário e 8.383 hectares com aplicação de fertilizantes. Nova UBS - Considerada um dos maiores investimentos da Cotrijal nos últimos anos. Para que os produtores conheçam a nova estrutura, será organizado roteiro de visitas por unidade.
Produção Animal
Soluções Integradas - A área
de Produção Animal trabalhou forte junto com as demais no último ano visando atender melhor o seu produtor. Fez, por exemplo, parceria com a área de Varejo na Expodireto Cotrijal, promoveu o concurso de silagem junto com a área técnica e investiu em um programa de qualidade das rações.
Investimentos - De um total de
R$ 1,520 milhão de investimentos na área em 2015, 434% a mais do que em 2014, R$ 600 mil foram destinados para a questão de logística. Os demais foram assim distribuídos: R$ 450 mil em pesquisa, desenvolvimento e infraestrutura; 350 mil em serviços veterinários; R$ 120 mil em capacitação e fomento.
Silos
em Comodato - Para facilitar a vida do produtor, a Cotrijal disponibilizou mais 200 silos para ração em comodato.
Atendimentos
- A equipe do Departamento Veterinário fez 10.792 atendimentos a clientes em 2015
Mais um mandato
Reeleita para o cargo de Conselheira Representante dos Líderes de Núcleo da Região Sede, a associada Roveni Lúcia Doneda avalia que o excelente resultado alcançado pela Cotrijal no último ano é fruto, principalmente, da fidelidade do quadro social com a cooperativa e do trabalho competente da assistência técnica, que muito contribui para o incremento da produtividade das lavouras. Roveni foi reconduzida ao cargo de conselheira por unanimidade pelos líderes de núcleo da Região Sede durante a reunião da liderança realizada no dia 12 de fevereiro. Feliz, ela agradeceu o apoio e reafirmou seu compromisso em continuar trabalhando pelo fortalecimento da cooperativa e do produtor.
Varejo
Farmácia no Campo - O Projeto Farmácia no Campo teve início na área de atuação da cooperativa em agosto de 2015. Até dezembro já eram 80 as “farmacinhas” com medicamentos veterinários, em regime de comodado com empresas parceiras da cooperativa, espalhadas por propriedades de Não-Me-Toque, Lagoa dos Três Cantos e Victor Graeff. Prazo Safra Lojas Cotrijal - A campanha já é tradicional na cooperativa e vem tendo grande aceitação dos produtores, que aproveitam para adquirir antecipadamente produtos necessários à propriedade e pagar somente na safra. Novas Lojas e melhorias nos Supermerca-
dos - A Cotrijal inaugurou lojas e fez melhorias importantes em várias estruturas. A loja da Cotrijal de Carazinho Glória, por exemplo, foi uma que ganhou mais espaço, visual moderno e praticamente dobrou o número de produtos. Hoje são oito mil itens a disposição do associado. A loja da unidade de Xadrez, interior de Coqueiros do Sul, também foi ampliada. Outro grande investimento feito ao longo do ano foi na unidade de Passo Fundo que ganhou nova loja. Com isso, já são 16 lojas na área de atuação da cooperativa. Na rede de Supermercados, um projeto importante foi a implantação do Sistema de Mínimo e Máximo, visando melhor controle do estoque e reposição dos produtos nas prateleiras.
No rumo certo O associado Luiz Carlos Schreiner, de Carazinho, tam-
bém festejou os resultados da Cotrijal em 2015. “Além dessa bela sobra de balanço, que nos alegra muito, a Cotrijal facilita a vida do associado”, comentou. Schreiner fez questão de salientar que as melhorias feitas na unidade de Pinheiro Marcado, onde ele tem lavouras e entrega produção, e a ampliação da loja e melhorias em silos na unidade de Carazinho, trouxeram maior comodidade. “São benfeitorias que trazem tranquilidade, segurança e economizam tempo e dinheiro”, garantiu.
Participação crescente O Conselheiro Representante dos Líderes de Núcleo da Região Dois, Milton Antônio Marquetti, destacou a importância da participação expressiva dos associados nas reuniões de núcleo. Milton também entende que o faturamento recorde em 2015 está ligado a confiança do produtor e acrescenta como fundamental a gestão eficiente da direção e o comprometimento dos conselhos e da liderança. “A participação foi muito boa e vimos o produtor satisfeito com a sua cooperativa”, ressaltou.
Para o Conselheiro Representante dos Líderes de Núcleo da Região Um, José Valdir Kappaun, a rodada de reuniões de núcleo é importante porque oportuniza aos associados conhecerem detalhadamente os números da Cotrijal. Além da importância do crescimento da cooperativa, ele destaca o fato de que logo após a assembleia o valor das sobras já é depositado na conta-corrente dos associados. “A cooperativa crescendo, o associado cresce junto e quanto mais trabalharmos com ela, mais retorno teremos”, destacou.
Contente com investimentos Para o produtor G ervásio Francisco Bins, de Santa Rita,
interior de Colorado, o faturamento recorde de 2015 mostra a força da parceria entre produtor e Cotrijal. Bins participou da reunião de núcleo na unidade de Saldanha Marinho e aprova os investimentos em escala da cooperativa no município. A unidade de Saldanha Marinho foi totalmente remodelada e deverá ganhar nova balança ainda nesta safra. Já a nova unidade, em fase de construção, em Esquina Bom Jesus, deverá desafogar demanda e facilitar o recebimento de grãos.
Março / 2016|43
Transparência gera confiança Para G iovane F eldkir cher, produtor de Passo do Padre, interior de Colorado, um dos grandes diferenciais da Cotrijal é a transparência. O fato da cooperativa ir anualmente até seu associado, nos núcleos, para apresentar detalhadamente os números de cada negócio, gera confiança. “Sou associado desde os 18 anos e vejo que a cooperativa está com resultado cada vez melhor e isso é muito bom para nós, associados”, afirmou. “A gente se sente seguro com a Cotrijal”. Liamara, esposa de Giovane, comemora o incremento das sobras de
Romeo Roque Schons destaca o trabalho personalizado desenvolvido pelo Detec
balanço em relação a 2014. “Vai dar para dobrar o rancho no supermercado”, festejou, contando que além de produtos alimentícios, com as sobras de balanço a família também faz compras nas lojas. E Giovane ainda ganhou um rancho extra no sorteio realizado entre os associados na reunião em Colorado. Outro motivo de satisfação do casal é o início das obras do novo supermercado de Colorado, que terá infraestrutura ampla e moderna e que vai oportunizar melhor atendimento aos clientes. Padaria e açougue estão entre as novidades da nova estrutura, que terá cerca de sete mil itens, o dobro em relação ao atual. “O município todo cresce com esse investimento e a gente tem ainda mais entusiasmo de trabalhar com a cooperativa, porque vê que ela está atenta às necessidades dos associados”, avaliou Giovane. Associado desde 1981, Romeo Roque Schons votou pela aprovação das sobras de balanço de 2015. Ele não hesitou em levantar o braço direito na reunião de Victor Graeff e assim como a maioria levou para casa a satisfação de um resultado positivo. “Tudo que a Cotrijal está fazendo é
“É uma baita sobra!”
Giovane Feldkircher
um exemplo de gestão para qualquer empresa ou cooperativa. São lições para uma sociedade que sofre com uma crise econômica e consegue ver esperança no meio rural”, comentou o agricultor. Cofiante nos trabalhos de campo e que é possível repetir os resultados do exercício anterior, Schons revelou que a cooperativa trabalha com transparência e seriedade. “Nós associados temos confiança e acreditamos que toda essa estrutura trabalha em busca do melhor para os produtores e suas famílias”.
Os números de 2015, apresentados pela direção da cooperativa, surpreenderam o produtor Claiton Drehmer, de São José da Glória, Santo Antônio do Planalto. “R$ 10 milhões é um baita sobra! Um resultado que é mérito de todo o quadro social, colaboradores e direção. Vai dar para o associado fazer boas compras nas lojas e supermercados da cooperativa, escolhendo o quer for de maior necessidade”, ressaltou. Drehmer disse ainda estar satisfeito com o trabalho realizado pela unidade da Cotrijal no município.
No caminho certo O sentimento de satisfação acompanhou também o associado Volmir Resse, durante a reunião de
Produtor orgulhoso Vitalino Schmitt acompanhou com atenção a apresentação dos resultados. Associado da Cotrijal desde a instalação da unidade em Mato Castelhano, fala com orgulho das conquistas da cooperativa na região e revela que sua participação
Olírio Tonezer
em reuniões e eventos é frequente. “Temos que buscar o conhecimento e a Cotrijal vem para nos passar essas informações que são de grande valia”, comentou. Atento as novidades, a obra da nova unidade da cooperativa em Mato Castelhano enche o associado de boas expectativas. “Vamos ter uma loja e um novo ambiente para a realização de negócios, isso motiva a gente”, destacou o associado, que possui propriedade em Nossa Senhora de Lourdes, interior de Mato Castelhano. Para Olírio Tonezer, de Vista Alegre, interior de Colorado, ver o quanto a Cotrijal avançou em termos de resultado também é um orgulho. Associado desde 1970, ele aprova a forma como a cooperativa vem sendo conduzida e diz que há avanços também nas propriedades, pelos produtos e serviços
Parcerias renovadas O dir A ntônio S tra pazzon deixou a reunião de núcleo da Cotrijal em Nicolau Vergueiro convencido que o momento é para renovar as parcerias com a cooperativa. “Me sinto muito seguro e confiante. Há dez anos entrego minha safra na Cotrijal e estou muito satisfeito com o atendimento e com os resultados que venho alcançando”, disse o agricultor, que cultiva soja em 50 hectares em Ibirapuitã. Segundo o produtor, o sentimento é de orgulho entre os associados e produtores que trabalham com a cooperativa, principalmente em função do resultado obtido em 2015. “Poucas empresas chegam a esse ponto, um balanço positivo em um ano de poucos
Resse acredita que a cooperativa está no caminho certo
Não-Me-Toque. Atento a todos os detalhes da apresentação do balanço, ele acredita que a cooperativa está no caminho certo e consegue incentivar o produtor para seguir no mesmo rumo. “A Cotrijal realiza um trabalho de excelência na região e atua sempre ao lado do seu produtor. Atende de forma personalizada, principalmente quando falamos em assistência técnica. Assim como a cooperativa, nós temos bons resultados em nossas lavouras, que é fruto de um trabalho em conjunto entre o produtor e os profissionais técnicos”, destacou o produtor, que cultiva grãos em 105 hectares localizados em Colônia São Pedro, interior de Não-Me-Toque.
Satisfação
Vitalino Schmitt está otimista com os próximos anos da cooperativa
oferecidos ao produtor. “Quem não cresce para no tempo e fica pra trás. Quando a gente está participando de uma coisa boa, temos que ter orgulho sim”, afirmou, durante a assembleia.
Presença garantida nas reuniões promovidas pela Cotrijal em Passo Fundo é J osé V olnei D al Maso, que fala com satisfação e orgulho dos trabalhos desenvolvidos pela cooperativa na região. “Com o recebimento cada vez mais próximo do produtor, a Cotrijal consegue promover a integração entre as comunidades e incentiva o aumento da produção”, comenta. Ele parabeniza a cooperativa pela forma com que os resultados foram apresentados. O associado acredita que a transparência é um dos pontos
Vale a pena ser associado Paulo Bettio, associado da Cotrijal de Igrejinha, Coqueiros do Sul, revela que todos esperam com expec-
Odir Antônio Strapazzon acredita que o cooperativismo faz bem para o pequeno produtor
recursos no país nos leva a acreditar em um trabalho sério e comprometido que foi realizado”, concluiu o produtor.
“Tudo que vem em benefício do associado é bem-vindo. Seja melhorias em armazenagem, lojas ou supermercados. Dá um novo ânimo para a gente trabalhar na lavoura. Tomara que continue assim. Só tenho a elogiar a direção por esse belo trabalho”, agradeceu. Ele adiantou que para essa safra, as lavouras estão bem encaminhadas, com bom potencial, e a expectativa é colher entre 65 e 70 sacas de soja por hectare em área de mais de 200 hectares. Em 2015, os Drehmer fecharam com média de 66 sacas/ha.
Paulo Bettio parabenizou a Cotrijal pelo resultado obtido em 2015
tativa o dia da reunião de núcleo da cooperativa. “É o momento que temos para conversar com a direção, conhecer os números do ano e ainda podemos exercer o nosso ofício de associado, que é participar das decisões da nossa cooperativa”, comentou o produtor. Preocupado com a crise financeira do Brasil, Bettio mostrou satisfação com os números que viu e com o trabalho da cooperativa. “Saímos convencidos que vale a pena ser associado, e um bom associado da Cotrijal. Uma cooperativa que vai tirar de letra os efeitos da crise, que está preparada para desenvolver um trabalho em conjunto com seus associados, líderes, conselheiros, colaboradores e direção”.
José Volnei Dal Maso cultiva soja em áreas localizadas em Pontão
fortes da empresa. “Espero que a cooperativa cresça cada vez mais, enfrentando as crises e as intempéries”.
Motiva o produtor “Nos surpreendeu. Diante do atual cenário do país, são números excepcionais”, afirmou o produtor Diogenes Mello Giovanella, que tem lavouras em Estância Nova, e marcou presença na reunião de núcleo de Santo Antônio do Planalto. Para Giovanella, a Cotrijal presta uma assistência de qualidade, o que tem contribuído para os bons resultados. “Não tenho do que me queixar. A gente trabalha até com mais gosto”, comentou. Em 2015, Diogenes colheu média de 65 sacas/ha na soja em área de 516 hectares. Para esta safra, as perspectivas são as melhores. Ele espera inclusive melhorar resultados já que algumas variedades de soja implantadas na lavoura têm apresentado uma melhor resposta.
44|Março / 2016
Cotrijal lança campanha Show de Prêmios Os produtores da Cotrijal receberam em primeira mão, durante as reuniões de núcleo deste ano, uma notícia que gerou grande satisfação: a realização do Show de Prêmios Cotrijal. A campanha foi lançada oficialmente no dia 29 de fevereiro, durante café da manhã, para a imprensa, e promete movimentar vendas e recebimento de grãos. São quase R$ 500 mil em premiações. Promoção, anunciada pela direção, irá sortear três caminhonetes, três carros, 50 ranchos e 10 televisores O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, explica que a ideia da campanha é fomentar as vendas, incrementar o recebimento de grãos e oportunizar que todos os clientes possam concorrer as premiações. “São quase R$ 500 mil em prêmios, num total de quatro sorteios. Com certeza, a campanha vai trazer um incremento significativo nas vendas e no recebimento de grãos”, afirmou. “Os prêmios são muito bons e os clientes poderão participar das
mais variadas formas. Seja fazendo compras nas lojas e supermercados, por ocasião da entrega da produção ou na compra de fertilizantes, defensivos, sementes e rações. Acreditamos que será um sucesso”, enfatizou o vice-presidente Enio Schroeder. Ao todo, serão sorteados três caminhonetes, três carros, 50 ranchos e 10 televisores. A campanha é voltada para associados, produtores que trabalham com a Cotrijal e demais clientes. Conforme o re-
gulamento, a cada R$ 200,00 em compras nos supermercados e nas lojas, o cliente ganha uma cautela. A compra de R$ 1 mil em insumos também dá direito a uma cautela. Na compra de sementes de soja, milho, trigo, cevada, canola, aveia, nabo e azevém, o cliente ganha em dobro: a cada R$ 1 mil e a cada 20 sacos. “O nosso objetivo é contemplar 100% dos clientes da Cotrijal. Quanto mais cautelas, mais chance de ganhar”, reforçou o superinten-
dente Administrativo-financeiro, Marcelo Ivan Schwalbert.
D ivulgação - Para estimular a participação na campanha, os veículos estarão expostos no parque da Expodireto Cotrijal, durante os cinco dias da feira, de 7 a 11 de março. Os carros também serão levados às unidades da cooperativa. Mais informações com os gerentes nas unidades da Cotrijal. O regulamento completo está no site www. cotrijal.com.br.
A promoção iniciou dia 1º de março e vai até 28 de dezembro de 2016, porém já estão valendo todas as compras e entregas de produção realizadas de 1º de janeiro a 29 de fevereiro deste ano.
C AM P A N HA O quê
Para participar
Campanha Show de Prêmios Cotrijal
A campanha é voltada para associados, produtores que trabalham com a Cotrijal e demais clientes. As cautelas serão distribuídas, conforme a tabela abaixo.
Período De 1º de março a 28 de dezembro de 2016.
Prêmios O valor total dos prêmios é de R$ 470.260,63. Durante a promoção serão sorteados seis carros (1 caminhonete Ford Ranger XLS, 1 caminhonete GM S10 Advantage e 1 caminhonete Toyota HILUX STD), 1 Fiat Pálio 1.4, 1 Ford Ka SE 1.5 e 1 Volkswagen Gol City 1.6, 50 ranchos no valor R$ 1 mil (cada) e 10 televisores Samsung 48”.
Supermercados
R$ 200,00 em compras
Lojas (Exceto Rações)
R$ 200,00 em compras
Ração Ensacada
10 (dez) sacas compradas
Ração a Granel
500 kg comprados
Soja, Milho, Trigo, Cevada ou Canola
50 sacas entregues/depositadas
Defensivos, Fertilizantes e Sementes
R$ 1.000,00 em compras
Sementes
20 (vinte) sacas compradas
Leite CCGL
200 litros entregues
Sorteios Dia 30 de abril - no Parque da Expodireto. 1 caminhonete Ford Ranger 1 Fiat Pálio 5 televisores Dia 2 de julho - no estacionamento do Supermercado Sede 25 ranchos de R$ 1 mil cada Dia 1º de outubro - no estacionamento do Supermercado Sede 25 ranchos de R$ 1 mil cada Dia 28 de dezembro - no Parque da Expodireto. 1 caminhonete GM S10 1 caminhonete Toyota HILUX; 1 automóvel VW Gol 1 automóvel Ford KA 5 televisores
46|Março / 2016
PROJETO LÍDER MIRIM
Trilha dos Saberes diverte e ensina a cooperar Crianças e adolescentes divertiram-se a valer nas reuniões de núcleo de 2016. Desde os mais tímidos aos extrovertidos, meninos e meninas adoraram a programação proposta para este ano: a Trilha dos Saberes, uma gincana muito divertida que além de estimular a cooperação e a liderança oportunizou aprendizado sobre a Cotrijal. As professoras que desenvolveram o trabalho, Adélia Gehlen e Solange Fries, contam que foi gratificante ver a participação intensa das crianças e adolescentes. “Percebe-se que eles aguardam com expectativa as reuniões de núcleo, principalmente os mais pequenos, porque sabem que é um momento diferente, em que recebem atenção especial da Cotrijal”, comentam as pedagogas. Outro momento que gera expectativa durante as reuniões é a eleição do líder mirim. Neste ano, 45 comunidades elegeram representantes. Karen Alessandra Possamai, de Linha Garibaldi, foi líder mirim pela primeira vez aos 6 anos. Hoje, aos 9 anos, foi reconduzida ao cargo e disse estar muito feliz. “Eu era uma das mais pequenas na época, e gostei muito de participar do seminário dos líderes mirins, em Não-Me-Toque. Lembro que brincamos com cordas, fizemos vários
Crianças e adolescentes aprendem brincando. Em Santo Antônio do Planalto, Thiago Krüger (em pé, ao centro), entregou o cargo de líder mirim neste ano
jogos e visitamos a sede da cooperativa”, recorda a menina, que estuda no 4º ano da Escola Armindo Schwengber, em Colorado. Os pais, Alexandre e Raquel, fizeram questão de levar Karen ao seminário na época. “É
importante esse tipo de incentivo da Cotrijal e também as atividades desenvolvidas com as crianças e os adolescentes durante as reuniões de núcleo”, afirma Alexandre, que foi eleito líder de núcleo no ano passado.
Os aplausos de Júlia Apesar da pouca idade, Júlia Koch, 3 anos, de Passo da Felipa, em Saldanha Marinho, já vibra com os bons resultados da Cotrijal. Os aplausos empolgados da menina chamaram a atenção dos associados que participaram da reunião de núcleo na unidade. “Com certeza, será uma líder no futuro. Ela deixa até de brincar para ficar atenta a tudo o que os adultos falam nos encontros da cooperativa”, contou a mãe, Fernanda Alliatti.
Karen Possamai, líder de Linha Garibaldi, com o irmão Vagner Augusto, 6 anos
“É divertido ser líder!” “A gente se diverte, mas também aprende bastante”, comentou o menino Thiago Schmidt Krüger, 11 anos, de São José da Glória, Santo Antônio do Planalto, ao deixar o cargo de líder mirim. O garoto foi escolhido líder por três vezes por São José da Glória. O encontro, no dia 4 de fevereiro, em um dos salões católicos da comunidade, reuniu 35 crianças.
O que é o
Projeto Líder Mirim
Realizado desde 2007, o projeto leva aos filhos de associados menores de 15 anos, assuntos e práticas educativas de integração e fortalecimento do ideal cooperativista. As atividades acontecem em janeiro e fevereiro, durante as reuniões de núcleo que antecedem a Assembleia Geral da cooperativa, quando são eleitos os líderes mirins (um por comunidade), e em julho, com a realização de um seminário específico para a liderança eleita. Além de auxiliarem no desenvolvimento das atividades durante as reuniões, os líderes eleitos têm a responsabilidade de buscar nas localidades que representam, ideias diferentes, que gostariam que fossem trabalhadas nas reuniões seguintes.
Março / 2016|47
Objetivos da atividade deste ano Explorar o espírito de equipe Proporcionar momentos de ludicidade através das atividades Desenvolver a criatividade, a mímica, a representação e o desenho Despertar regras simples de convívio social Despertar a curiosidade Buscar a compreensão e aceitação das reações das crianças Procurar formar hábitos de higiene alimentar e corporal Desenvolver a cooperação e a socialização Pesquisar sobre as diferentes plantas
Confira a lista dos líderes mirins eleitos REGIÃO SEDE Núcleo de Almirante Tamandaré do Sul: Vitória Borges Machado Núcleo de Carazinho: Maria Elizabeth Bins Núcleo de Igrejinha: Guilherme Felipe Fetter Núcleo de Lagoa dos Três Cantos: - Lagoa dos Três Cantos - Franciéli Maria Schneider - Linha Ojeriza - Lidia Luisa Hartmann Núcleo de Não-Me-Toque: - Arroio Bonito - Brenda Rafaela Cabral da Silva - Bom Sucesso - Felipe Guilherme Benz - Colônia Saudades - Fabiana Tais Nienow - Colônia Vargas - Leonice Francieli Valiati - Linha Gramado - Gabriela Barboza - Mantiqueira - Rafael Franco - Não-Me-Toque - Amanda Micheli Papke - Posse São Miguel - João Antônio Guadagnin - São João do Gramado - Manuela Horana Görgen dos Santos - São José do Centro - Guilherme Patrick de Oliveira Neuls - São Roque/ Flamengo - Stevan Gabriel Gobbi - Vila Conceição - Tainá Josiane de Oliveira
REGIÃO UM
Em Colorado, grupo expressivo de crianças participou das atividades
Núcleo de Colorado: - Arroio das Pacas - Wilian Paloschi - Córrego Branco - Francieli Marasca - Linha Coati/Passo do Padre - Paula Beatriz Kreling - Linha Garibaldi - Karen Alessandra Possamai - Nova Trípoli - Duana Ferrari
- Paquinhas - Júlia Daiane Zilio - Posse do Barreiro - Germanio Lammers Núcleo de Saldanha Marinho: Edenilson Bauermann Núcleo de Vista Alegre: - Arroio das Almas - Brena Rover - Cachoerinha - Diogo Piccinini - Linha Carolina - Jonathan Leonardo Kunz - Santa Rita - Geovana Rita Balim - Vista Alegre - Renan Pereira da Silva
REGIÃO DOIS Núcleo de Ernestina: Bruno Ricardo Glienke Núcleo de Mato Castelhano: Vitória Demarqui Goetz Núcleo de Nicolau Vergueiro: Matheus Welter Núcleo de Passo Fundo: Eduarda Ughini Núcleo de Santo Antônio do Planalto: - Faxinal/ Barro Preto - Gabriele Camargo Ebertz - Rincão Doce - Jean René Danieli - Santo Antônio do Planalto - Alison Schneider - São José da Glória - Livia Lemos Ulrich Núcleo de Tio Hugo: Polígono do Erval - Bruno Baumgardt Tio Hugo - Patrick Wiedthauper Müller Núcleo de Victor Graeff: - Linha Glória - Cristieli Kuhn Gehring - Linha Jacuí - Nicolas Augusto Wentz - Posse Cerrito - Bruno Leandro Gehring Schreiner - São Pedro do Cerrito - Guilherme Bohrer - Victor Graeff – Gisele Regina Wentz
48|Março / 2016
SAFRA DE VERÃO
A boa resposta do milho Preço anima
A expectativa de uma boa safra de milho está se confirmando nas lavouras. A colheita ainda não foi encerrada, mas os produtores estão satisfeitos com a média de produtividade registrada até o final de fevereiro e, com os preços favoráveis, esperam fazer bons negócios neste ano. A colheita na propriedade da família Roesler, em Saldanha Marinho, ainda estava em andamento no final de fevereiro, mas o clima já era de comemoração. Mesmo com o replantio que teve que ser feito em setembro em parte da área cultivada de 60 hectares, devido a geada, a expectativa é de bom resultado, pois a cultura respondeu bem aos manejos realizados e durante o restante do período o clima foi favorável. “Em um talhão, colhemos 202 sacos/hectare”, revela Jonas Roesler. E não é somente a boa produtividade que motiva o produtor. O bom preço do cereal também surpreendeu Jonas. “Tivemos duas safras consecutivas de baixa produtividade e acabamos reduzindo a área este ano, mas vamos conseguir quitar custos e ainda encaminhar bons negócios”, comemora. A família investe anualmente no milho devido a importância da cultura para o sistema de produção. Em Victor Graeff, os resultados
produtores
Família Roesler na colheita do milho em Saldanha Marinho
da cultura também são animadores. Jaime Ernesto Scheffel espera encerrar a colheita com média superior a 190 sacos/ha. “Contabilizamos três safras de milho sem lucratividade e acreditamos que neste ano a história será diferente. A lavoura está bonita e os preços, muito favoráveis”, avalia. Satisfeito com o comportamento do clima e também com os manejos realizados, Scheffel elogia o trabalho do Departamento Técnico da Cotrijal, que segundo o produtor é de grande valia para os produtores. “Trabalhamos de acordo com a orientação, destinamos 2/3 de nossa área ao milho, desenvolvemos um bom projeto para a adubação do solo e neste ano em especial contamos com o clima a nosso favor”, explica o associado, que colheu 156 sacos/ha na safra anterior.
Jaime Ernesto Scheffel e o engenheiro agrônomo da Cotrijal, Gunter Barth, satisfeitos com resultados
Para o superintendente Comercial da Cotrijal, Jairo Marcos Kohlrausch, a notícia referente ao preço do milho no mercado internacional é animadora, com reflexos nos valores pagos ao produtor brasileiro. As cotações de fevereiro estavam 60% acima do registrado no mesmo período de 2015. Segundo ele, o ano é favorável para as exportações, principalmente devido a desvalorização do Real. E com a demanda aquecida, tanto externa quanto internamente, aliada à oferta e estoques reduzidos no Brasil, os preços se mantém firmes. “Este é um bom momento para negócios, mas cada produtor define a sua estratégia de venda. Uma alternativa é garantir o custeio da safra futura, travar custos e aproveitar ao máximo o resultado”, sugere. O superintendente espera que a boa produção, assim como os preços favoráveis do cereal, anime os produtores para a próxima safra de milho. “Os produtores mais estruturados, com pivô, conseguem uma boa remuneração com o milho. Porém, na nossa região há quem abandonou a cultura ou plantou pequenas áreas. A orientação é para que todos plantem milho, porque há boas perspectivas de preço e a cultura é fundamental para o sistema de produção”, destaca.
SOJA
O momento não é propício para descuidos
Vicente Barzotti, de Colorado, colheu 70 sacas/hectare na safra passada
O momento é decisivo para as lavouras de soja em estágio de enchimento de grãos. Após suportar um alto volume de chuva, no início da cultura, e uma estiagem de 15 dias, em janeiro, o produtor precisa redobrar atenção para evitar o ataque de pragas e doenças que podem comprometer o desenvolvimento da cultura e a produção. Para o associado Vicente Barzotti, de Colorado, o período sem chuvas trouxe preocupações, mas as expectativas seguem boas para a cultura. “Em janeiro, tive áreas que ficaram até 18 dias sem chuva, o que comprometeu um pouco. Mas acredito que o clima se mantendo com chuvas frequentes e com os adequados manejos direcionados para pragas e doenças podemos che-
gar a um bom resultado”, comenta. O produtor destina 85 hectares da propriedade para a cultura da soja. Na safra 2014/2015 ele colheu média superior a 70 sacas/ha. “A intenção é repetir o resultado da safra passada”, fala. Em Nicolau Vergueiro e Ibirapuitã, localidades onde o associado Ronaldo Spinello cultiva 380 hectares de soja, as lavouras estão em boas condições. “O que me preocupa são os percevejos, mas com a ajuda da assistência da Cotrijal acredito que vou controlar a praga”, comenta. Em janeiro, Spinello contabilizou 14 dias sem chuvas, mas torce para que a lavoura consiga reagir. “O monitoramento é diário. Um simples descuido pode resultar
em grandes perdas”, diz. Na safra 2014/15 ele colheu média de 62 sacas/ha de soja. O coordenador do Departamento Técnico da Cotrijal, Fernando Geraldo Martins, concorda com os produtores quando o assunto é doenças e pragas na soja. Para Martins, o momento é de alerta para a ferrugem, que teve seu pico na safra passada momentos antes do início da colheita. “O momento não é propício para descuidos, tudo que foi feito até agora deve ter continuidade. O objetivo é manter a folha intacta, para que ela possa realizar o máximo de fotossíntese, o que facilita no enchimento do grão, caso contrário as perdas são inevitáveis”, explica.
Março / 2016|49
Ferrugem e percevejos exigem atenção
Pragas
O aumento de revoadas de mariposas é um sinal de que o número de lagartas Helicoverpa armigera pode crescer nas lavouras, assim como a falsa medideira. “Já tivemos alguns picos emergenciais, mas conseguimos um bom controle. Assim como a ferrugem, as lagartas podem ter um pico explosivo de sua população, o que exige atenção dos produtores, pois a ação de doenças e pragas rouba a área foliar das plantas”, adianta. Quando se fala em pragas na soja, o percevejo é um dos insetos que mais prejudicam e atacam a cultura, pois o dano é direto no grão, afetando a qualidade, o vigor e alterando o balanço de proteínas e óleos de semente. Conforme o coordenador do Detec, assim como em safras anteriores, a praga já está presente nas lavouras. “O monitoramento constante, somado à boa assistência, é fundamental para quem quer manter o potencial produtivo das lavouras”, frisou.
Sabe o que o
e os agricultores vêm construindo juntos?
UM NOVO CAPÍTULO NA HISTÓRIA DA AGRICULTURA BRASILEIRA. “Por volta de 1970, com o início da cultura da soja, nós tínhamos mais inços do que soja. As coisas foram evoluindo e, realmente, a grande revolução da história da agricultura na minha região de Vacaria veio com o plantio direto e o Roundup. O Roundup revolucionou a agricultura. É muito difícil imaginar a agricultura sem o Roundup.” Narciso Barison Neto - Bagé - RS
Acesse roundup.com.br e faça parte dessa história.
RINO COM
Tradicionalmente o mês de fevereiro registra picos da ferrugem da soja. Fernando Martins explica que em algumas áreas da Cotrijal houve atraso para a entrada na lavoura. “A aplicação de fungicida não aconteceu no melhor momento. Temos registro de ferrugem em diversas áreas, na parte baixeira da planta”, explica. Segundo ele, um trabalho bem feito resulta em uma maior proteção para a planta. “O produtor deve monitorar de forma constante sua lavoura e procurar seu assistente técnico, pois cada caso deve ser analisado de forma personalizada”, orienta. Martins também alerta para a incidência do mofo branco em algumas áreas mais frias do Estado, entre Mato Castelhano e Esmeralda, favorecido pelas chuvas acima da média. “Essa é uma doença que ocorre no florescimento da soja, mas que causa danos irreparáveis para a produção. O alerta é para toda a área de ação da cooperativa, não somente para as áreas localizadas mais ao Norte do Estado. O produtor deve ficar atento e, em caso de dúvidas, buscar informações com o Departamento Técnico”, recomenda.
Identificação correta do tipo de percevejo é essencial para definir melhor forma de controle
50|Março / 2016
Aprendiz do Campo: semeando o futuro na agricultura Uma gurizada cheia de ideias e gosto pela lida no campo circula pelo Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, deste o início de fevereiro. Vestidos com o uniforme, crachá e carregando material do Programa Aprendiz Cooperativo do Campo, o grupo de 21 adolescentes, de 14 anos a 16 anos, filhos de associados da Cotrijal, mostrou que está disposto a aprender mais sobre gestão de propriedades rurais, acesso a crédito e produção de grãos e leite. O programa-piloto, pioneiro no Brasil, é uma parceria entre a Cotrijal e o Sistema Ocergs-Sescoop/RS e deverá servir de modelo para outras cooperativas do Brasil. Otávio Gniech, 15 anos, de São João do Gramado, interior de Não-Me-Toque, era um dos mais animados. “Quero aprender bastante e trocar experiências com colegas que também têm esse desejo”, falou. Apesar da pouca idade, ele já decidiu que quer ficar no campo, mas vai cursar agronomia. A escolha veio ainda criança e por influência de profissional da Cotrijal que atendia a propriedade da família.
Um aliado
O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, vê no programa um aliado para a sucessão nas propriedades. “É uma iniciativa inovadora e
Primeira Aula
Turma durante aula, no Parque da Expodireto, com a psicopedagoga da Coopater, Dóris Anselmo
“Tô bem curiosa. Acho que vai ser muito bom”, disse a sorridente Rauéli Barboza, 15 anos, de Linha Gramado, interior de Não-Me-Toque, minutos antes do início da aula sobre Cidadania e Trabalho com a psicopedagoga da Coopater, Dóris Anselmo. Dóris explicou ainda que nessa parte inicial do trabalho irá percorrer propriedades dos alunos para captar a realidade de cada família.
“A intenção é dar um ar de profissionalização para esses adolescentes e promover a sucessão tecnificada”, explicou o engenheiro agrônomo e coordenador do programa pela Coopater, Pedro Henrique Guardiola Ferreira, que vai trabalhar a parte específica do projeto. A Coopater é a cooperativa contratada pelo Sescoop/RS para ministrar as atividades do Aprendiz Cooperativo do Campo.
As aulas da primeira turma do Aprendiz Cooperativo do Campo iniciaram no dia 3 de fevereiro, na sede da Cooperativa, em Não-Me-Toque. O grupo foi informado sobre o Código de Conduta da Cotrijal, normas de Segurança, sobre o funcionamento do Parque da Expodireto Cotrijal, sede das aulas teóricas, que acontecem no turno inverso ao escolar, e as aulas práticas, que serão ministradas nas propriedades rurais.
desafiadora e que vem para capacitar nossos jovens, mas dentro da sua realidade. Tenho certeza que vai gerar bons frutos”, afirmou.
A aula inaugural foi realizada na Sala Soja, com a abertura da gerente de DHO, Iara Silveira da Cruz, e gerente da Unidade de Desenvolvimento Cooperativista (Decoop), Leila Mertins, foi coordenada pela analista de RH, Daiane Bettim. A aula reuniu ainda turma de 19 adolescentes e jovens do Programa Aprendiz Cooperativo Auxiliar Administrativo, que também iniciou atividades teóricas na Expodireto nesta sexta.
Programa na Cotrijal
Na Cotrijal, já são três as modalidades do Programa Aprendiz Cooperativo: Aprendiz Cooperativo Auxiliar Administrativo – Início em 2008 e já formou mais de 400 jovens. Aprendiz Cooperativo Serviços de Supermercados – Início em agosto de 2015 com 21 adolescentes e jovens. Aprendiz Cooperativo do Campo – Início fevereiro de 2016 com 21 adolescentes.
Administração de Empresas
Os 80 anos de Atulino O associado da Cotrijal Atulino José Lenz, de Barro Preto, Victor Graeff, completou 80 anos no dia 29 de janeiro. Ele foi homenageado com um almoço no dia 30, que reuniu a família, amigos e vizinhos. Casado há 55 anos com Vilma Herta Hilda, 78 anos, Atulino tem sete filhos, 10 netos e 1 bisneta. “É um companheiro de todas as horas”, festeja, orgulhosa, a esposa. Para o genro Marino Orlando Horz, 45 anos, que arrenda terras da família, o sogro é uma pessoa de bom coração. “É um alemão teimoso, mas de coração enorme”, brinca. Disposição é que não falta para o produtor. Aos 80 anos, ele ainda mantém lavoura de mandioca próximo da casa, cuida da criação de suínos e do gado. O desejo da família é que ele tenha muitos anos de vida e com bastante saúde.
Colou grau em Administração, pela Ulbra Carazinho, dia 27 de fevereiro, Cristiano Cervo. Os pais, Selvino e Janete Maria Cervo, muito felizes com a conquista do filho, que já trabalha na área administrativa em Não-Me-Toque, esperam que o diploma renda ainda muitos outros frutos. A alegria é compartilhada também pela esposa Silvia e pelo filho Mathias (6 anos). Muito contentes também estão o irmão Fabiano, a cunhada Glaucia e os sobrinhos Guilherme e Gabriela. De todos os familiares, Cristiano recebe os parabéns e o desejo de sucesso.
Osvaldo festeja 88 anos Aos 88 anos, o associado da Cotrijal Osvaldo Baumgratz, de Não-Me-Toque, festejou o aniversário no dia 21 de fevereiro, com um almoço em família. O produtor é o orgulho dos cinco filhos - Valdir, Roveni, Rudiberto (in memoriam), Rudimar e Edilson -, 11 netos e 3 bisnetos. Bastante ativo, o agricultor faz questão de acompanhar de perto as lavouras e é ele quem faz as compras de insumos e negocia a
safra. “Para a gente, é um exemplo de vida. Ele também adora olhar a lavoura. Ver se as plantas estão bonitas”, conta a filha e produtora rural Roveni Lúcia Doneda, que cresceu ajudando a família na propriedade. Uma das felicidades do descendente de alemães é reunir a família. Ele também não dispensa um bom churrasco, mas só de vez em quando para não prejudicar a saúde.
Também comemorou a conquista do diploma em Administração, pela Ulbra Carazinho, dia 27 de fevereiro, o coordenador Operacional da unidade Cotrijal de Não-Me-Toque, Claudemir João Von Frühauf. Ele agradece a esposa Rudinéia e aos filhos Christopher e Anne Christine pelo incentivo e é homenageado por eles também e pelos demais familiares e colegas.
Marรงo / 2016|51
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52|Marรงo / 2016
mão na
massa!
Todas as receitas foram testadas pela equipe de trabalho da Emater/RS-Ascar e a preferência foi por ingredientes naturais e frescos. “O resultado é uma massa saborosa, fácil de fazer, leve e com boa textura, que pode ser servida com os mais diversos molhos agradando a todos os paladares”, explica Luciana Maria Gobbi, que coordena a equipe da Cozinha Didática. As receitas selecionadas fazem parte de livro que será distribuído gratuitamente aos visitantes da Expodireto. Além de proporcionar aos visitantes informações relativas à segurança alimentar, desde 2005 as oficinas se tornaram uma excelente oportunidade para os agricultores familiares. Segundo a Emater-RS/Ascar, é uma maneira de aumentar a renda aproveitando a mão de obra caseira e local para transformar os alimentos produzidos na propriedade em produtos que podem ser comercializados.
E quipe – Além de Luciana Maria Gobbi, de Passo Fundo, a equipe é composta pelas extensionistas das áreas técnica e social da Emater/RS-Ascar: Elaine Maria Eschons (Centro de Formação de Bom Progresso), Délis Cristina Markus Schwertner (Tenente Portela), Rosane Turra Treviso (Ernestina), Carmem Savoldi (Lagoa dos Três Cantos), Ana Paula Savadinsky Müller (Não-Me-Toque) e Maria Carmo de Figueredo (Barracão). Também integram o grupo a auxiliar-administrativa Rosane Fátima Cauz (Passo Fundo) e Celso Siebert (Centro de Formação do Alto Jacuí/CETAJ em Não-Me-Toque). O trabalho conta ainda com o apoio técnico da extensionista Leila Guizzoni (Porto Alegre). Segunda-feira (7 de março)
Oficinas
Luciana Maria Gobbi
Coloque a
Receitas de massas frescas artesanais de diferentes cortes, formatos e cores. Essa é a proposta da Cozinha Didática, na Casa da Família Rural, para os visitantes da 17ª Expodireto Cotrijal. As oficinas acontecem nos cinco dias da feira.
Equipe que integra Cozinha Didática da Emater/RS-Ascar
Manhã: 9h30 - Massa integral tipo macarrão 11h - Massa fresca tipo talharim e espaguete Tarde: 14h15 - Massa fresca quatro cores e massa fresca decorada
Terça-feira (8 de março)
Manhã: 11h - Massa fresca tipo talharim e espaguete Tarde: 14h15 - Massa fresca quatro cores e massa fresca decorada
Quarta-feira (9 de março)
Manhã: 9h30 - Massa fresca integral tipo macarrão 11h - Massa fresca tipo talharim e espaguete
Tarde: 14h15 - Massa fresca quatro cores e massa fresca decorada
Quinta-feira (10 de março)
Manhã: 9 h30 - Massa fresca integral tipo macarrão 11h - Massa fresca tipo talharim e espaguete Tarde: 14h15 - Massa fresca quatro cores e massa fresca decorada
Sexta-feira (11 de março)
Manhã: 9 h30 - Massa fresca integral tipo macarrão 11h - Massa fresca tipo talharim e espaguete Tarde: 14h15- Massa fresca quatro cores e massa fresca decorada
2•
Saborosa, leve e colorida Massa integral sem ovos Ingredientes
250 g de farinha integral 250 g de sêmola 250 ml de água
Modo de preparo
Misture os ingredientes secos e aos poucos acrescente a água, após sove vigorosamente. Abra a massa com um rolo ou cilindro até a espessura de massa de pastel e corte em tiras finas. Cozinhe em água fervente e sal até o ponto desejado. Escorra e sirva. Dica: se quiser abrir a massa no dia seguinte, guarde na geladeira embalada em saco plástico. Esta massa pode ser feita na amassadeira e passada pela extrusora no formato que desejar.
Massa com ovos e água Ingredientes
1 kg de farinha de trigo para massa 8 ovos 100 ml de água Sal
Modo de preparo
Massa sem glúten Ingredientes
2/3 xícara (chá) de amido de milho 1/3 xícara (chá) de farinha de arroz 1/3 xícara (chá) de polvilho doce 1 colher (sopa) de fécula de batata 1 colher (sopa) de farinha de soja 1 colher (sopa) de gelatina em pó incolor ½ colher (chá) de sal 2 ovos grandes 2 colheres (sopa) de óleo
Modo de preparo
Misture os ingredientes secos em uma vasilha. Adicione os ovos e o óleo e amasse. Sove bem até a massa se desprenda das mãos. Divida a massa e coloque cada porção sobre uma superfície polvilhada com farinha de arroz. Coloque uma porção de massa entre dois plásticos e abra com o rolo. Deixe na espessura de massa de pastel. Faça uma tira e corte em pedaços. Aperte no meio da tira para formar uma gravatinha. Polvilhe com farinha de arroz e deixe por alguns minutos sobre a mesa ou uma assadeira para que as gravatinhas sequem. Cozinhe em água fervente, com óleo e sal. Sirva acompanhada com molho de preferência.
Misture a farinha de trigo, sal e ovos e dê o ponto com água até ficar uma massa firme. Deixe a massa descansar por 1 hora, embalada em saco plástico. Abra a massa. Modele de acordo com a receita desejada (talharim, gravata, lasanha.). Para lasanha corte em tiras largas. Cozinhe em água fervente e sal. Varie sabores - Juntar à farinha de trigo 5 colheres de sopa de páprica vermelha, de ervas finas, de açafrão da terra ou de colorau. Se quiser pode moer pimenta em cima da massa aberta, cilindrar uma vez e moldar. Dica: Quando acrescentar legumes para colorir a massa, diminua um ovo na receita inicial. Caso queira fazer uma massa fresca enriquecida use farinha de quinoa, de chia ou de linhaça e misture junto à farinha branca. A proporção é de 100% de farinha de trigo branca para 20% da farinha escolhida. Exemplo: 1 kg de farinha de trigo branca para 200 g de farinha de linhaça.
Receita de massa decorada Ingredientes
1 receita de massa básica ½ receita de massa verde (espinafre), vermelha (beterraba) ou amarela (cenoura)
Massa básica
1 kg de farinha branca para massa fresca 10 ovos ou 35 a 40 gemas
Massa verde (espinafre)
500 g de farinha de trigo 4 ovos ou 12 a 13 gemas 100 g de espinafre cozido no vapor ou cru
Modo de preparo Massa decorada
Abra manualmente ou lamine a massa branca no formato de retângulo e reserve. Pegue a massa colorida e faça bolinhas. Use como base a massa branca retangular e coloque sobre ela as bolinhas coloridas. Passe as massas no cilindro até chegar ao ponto para corte. Corte a massa no formato desejado. Cozinhe em água fervente e sal. Retire a massa do fogo e escorra. Tempere e sirva. Dica - Faça diferentes combinações. Use a massa amarela de cenoura com bolinhas de massa verde, por exemplo.
Massa básica
Em uma bacia coloque a farinha e os ovos. Sove a massa até ficar com aparência lisa e homogênea. Deixe descansar por 1 hora enrolada em saco plástico ou plástico filme. Lamine e corte. Leve a massa ao fogo em água fervente e sal. Escorra e tempere.
Massa verde (espinafre)
Cozinhe o espinafre no vapor e enxugue bem. Reserve. Junte os ovos com o espinafre e bata no liquidificador. Em uma vasilha coloque a mistura dos ovos com espinafre e junte a farinha até dar o ponto de massa firme. Sove bem. Cozinhe em água fervente e sal. Escorra e sirva. Dica: Dá para variar com rúcula, manjericão, salsa, couve, agrião e folhas de cenoura e de beterraba.
Massa fresca com beterraba Ingredientes
500 g de farinha de trigo 200 g de beterraba 2 ovos inteiros
Modo de preparo
Cozinhe a beterraba e deixe esfriar. No liquidificador, bata a beterraba e os ovos. Pegue a farinha e coloque em uma bacia. Em uma vasilha coloque a mistura dos ovos com a beterraba e junte a farinha até dar ponto de massa firme. Abra a massa no cilindro laminador. Corte a massa com carretilha ou máquina para cortar. Cozinhe em água fervente e sal. Dicas: A mesma receita pode ser usada com beterraba crua e variações como cenoura cozida no vapor ou crua. Se preferir o uso do vegetal cru, bata bem com os ovos no liquidificador.
•3
Mais sabor e textura às receitas Molho Bechamel Ingredientes
Combinação perfeita
1 cebola pequena com 3 cravos da índia 3 xícaras de leite 2 raminhos de salsinha 6 pimentas do reino em grão 2 colheres (sopa) de manteiga 2 colheres (sopa) de farinha de trigo Sal e noz-moscada
As massas longas, como o espaguete, pedem molhos mais líquidos, uma receita à base de tomates frescos e manjericão é perfeita. Já o parafuso e o pene são formatos de massas curtas que são melhores acompanhados de molhos mais densos como o quatro queijos por exemplo. Também são fabricados com vegetais como cenoura, beterraba ou espinafre. Os famosos tricolores.
Modo de preparo
Espete os cravos na cebola. Ferva o leite com a cebola, os cravos, a salsinha e a pimenta. Coe e reserve. Derreta a manteiga, junte a farinha e mexa bem, até dourar e obter uma pasta homogênea. Aos poucos, acrescente o leite e siga batendo. Deixe cozinhar por alguns minutos e tempere com sal e noz-moscada. Sugestão de massa - ravióli, concha média, tortiglione e fettuccini.
Molho vegetariano Foto (molho vegetariano)
Ingredientes
300 g de tomate picado sem pele, sem semente 30 g de azeitonas pretas picadas 2 colheres (sopa) de azeite 1 colher (sopa) de raspa de limão 1 dente de alho picado ½ colher (chá) de pimenta do reino 100 g de ricota fresca esfarelada 20 g de folhas de rúcula picada
Modo de preparo Coloque em uma panela o tomate picado, as azeitonas picadas, o azeite a raspa de limão e o alho picado, mexa bem e deixe cozinhar por cerca de 4 minutos. Retire do fogo, acrescente a ricota fresca esfarelada e misture bem. Ao servir, acrescente as folhas de rúcula e misture novamente. Sirva quente. Sugestão de massa - espaguete, bucatini, fidelini, fusili, espiral e penne.
Molho quatro queijos Ingredientes
100 g de provolone 50 g de gorgonzola 100 g de parmesão 100 g de requeijão 1 litro de molho branco
Molho branco
1 litro de leite 100 g de farinha de trigo 50 g de manteiga Noz-moscada Sal e pimenta do reino a gosto
Modo de preparo Quatro queijos
Rale os queijos em um ralo grosso. Adicione ao molho branco. Leve ao fogo e junte o requeijão. Mexa bem até ficar cremoso. Sirva com a massa. Sugestão de massa - concha média, parafuso, nhoque ou gnocchi seco e canelone.
Molho branco
No liquidificador bata o leite, a farinha e a manteiga. Coloque em uma panela e leve ao fogo mexendo até ficar um creme homogêneo. Tempere com sal e noz-moscada.
Molho de berinjela
Molho ao sugo Ingredientes
5 kg de tomate 120 ml de óleo de soja 1 kg de cebola (picada) 300 g de salsão (picado) 100 g de cenoura (picada) 1 cabeça de alho (picado) 50 ml de vinho tinto seco 1 colher (chá) de açúcar
Modo de preparo
Bata no liquidificador os tomates e reserve. Aqueça o óleo em uma panela grande, adicione a cebola, o salsão e cenoura e o alho e refogue. Aos poucos acrescente o vinho, agregue os tomates reservados e o açúcar. Deixe cozinhar por 2 horas. Sugestão de massa - tubete, agnolotti, canelone, capeletti, nhoque, lasanha, ravióli, tortelone e rondelli.
Ingredientes
5 colheres (sopa) de azeite de oliva 1 cebola cortada em cubos 1 dente de alho picados 600 g de berinjela sem casca cortada em cubos 600 ml de molho de tomate tradicional Orégano, sal e pimenta a gosto
Modo de preparo
Doure no azeite a cebola e o alho. Junte a berinjela e refogue bem. Acrescente o molho de tomate, o orégano, o sal e deixe no fogo até que o molho fique apurado. Sugestão - Misture o molho por cima da massa e polvilhe com queijo a gosto. Sugestão de massa - espaguete, bucatini, fidelini, fusili, espiral e penne.
Molho pesto
Ingredientes
2 xícaras de manjericão picado 2 dentes de alho 1 xícara (chá) de nozes 1 xícara (chá) de óleo de oliva Sal e pimenta do reino a gosto
Modo de preparo
Pique o manjericão, o alho, as nozes. Refogue o alho com o óleo. Adicione as nozes, refogar até mudar de cor, acrescentar o manjericão, o sal e a pimenta do reino, desligar o fogo. Sugestão de massa - espiral e bavete.
4•
Aposte na macarronada! Apreciadas em várias culturas no mundo todo, uma vez que são versáteis e facilmente adaptáveis a ingredientes regionais ou sazonais, muitas vezes as massas acabam banidas do cardápio por serem consideradas ‘inimigas número um das balanças’, o que não é verdade. O macarrão, quando consumido em porções adequadas e combinado com legumes, verduras e outros alimentos pouco calóricos, pode ser um aliado para quem faz dieta alimentar associada a prática de exercícios, mas cuidado com as calorias do molho. Os benefícios nutricionais do macarrão são muitos. Para começar, ele é considerado um alimento com baixos níveis glicêmicos, porque leva mais tempo para ser digerido pelo organismo - mais do que o pão ou o arroz brancos. Assim, colabora para prolongar a sensação de saciedade e manter os níveis de glicemia estáveis no sangue no período após a refeição. Outra surpresa boa é que o macarrão ajuda a baixar a tensão e ainda colabora para melhorar o humor. Mas os benefícios das massas não param por aí. Se associada ao molho de tomate, a massa beneficia ainda mais a saúde. Inúmeras pesquisas já provaram o valor do tomate na prevenção do câncer, principalmente o de próstata. Com tantos benefícios não é à toa que as massas são tão populares.
Porque incluir no cardápio Fonte de carboidratos e energia A massa, seja como macarrão, panqueca, nhoque, possui carboidrato e o carboidrato é uma ótima fonte de energia, inclusive antes e depois de exercícios físicos. Também atua no sistema nervoso central, além de contribuir com os músculos e sistema imunológico.
Combina com tudo As massas podem ser consumidas quentes ou frias, em forma de saladas ou não, além de serem combinadas a outros alimentos sem perderem o seu valor nutricional. A massa integral contribui para a boa digestão
É mais saudável! - Regue com um fio de azeite extravirgem, que confere sabor e oferece substâncias protetoras. - Dê preferência aos molhos feitos de vegetais. Reduzem o valor calórico do prato e oferecem vitaminas, sais minerais, fibras e outros ingredientes benéficos. - Use frutos do mar que em molhos acrescentam zinco e ferro às massas. - Lance mão de ervas frescas condimentares como o manjericão, minutos antes de servir o prato. - Se há massa no prato não é necessário incluir batata ou arroz na refeição para não extrapolar na quantidade de carboidrato. Como acompanhamento escolha uma carne magra ou peixe. - Outro bom acompanhamento é o vinho que possui resveratrol, substância que atua nos vasos sanguíneos e faz nosso coração bater mais saudável. O consumo limite é de uma taça por dia para mulheres e duas taças por dia para homens.
Soma menos calorias As massas são ricas em carboidratos, porém pobres em calorias. O que a torna calórica são os acompanhamentos adicionados a ela, como molhos a base de queijos que são ricos em gordura. Cada grama de carboidrato possui 4 calorias.
É diversificado Estima-se que existam mais de 600 formatos diferentes de macarrão no mundo, mas além do formato diferente, os ingredientes também podem mudar e formar receitas novas.
Equilibra o metabolismo O consumo adequado das massas faz com que o metabolismo trabalhe adequadamente.
Massas integrais A massa integral é acrescida de ingredientes como farinhas integrais e farinhas com cereais e fibras. Atuam no organismo, contribuindo para o sistema digestivo. As fibras dão saciedade, que controla a fome e ajuda a emagrecer.
Como consumir
As massas apresentam ainda baixas concentrações de sódio, gordura e colesterol. Mas vale lembrar que é preciso ter cuidado com o seu consumo em excesso, e que os molhos que o acompanham fazem toda a diferença. A quantidade de massa por pessoa depende do gosto pessoal, mas, de modo geral, calcula-se 100g por porção se a massa for servida como entrada, e 150g se for considerada prato principal, servida com molho e acompanhada por saladas.
Secagem
Para a secagem da massa fresca primeiro lamine a massa, corte em placas e deixe descansar em uma bancada/mesa para pré-secagem e, em seguida, passe na máquina para talharim. Faça o ninho, deixe secar e guarde. Embale a massa quando estiver seca. O tempo de secagem da massa é de 3 a 4 horas. Sendo 2 horas antes de modelar envolta em saco plástico para não ressecar e 2 horas depois de modelada, para comercialização. Para consumo imediato deixe a massa parada por 15 minutos envolta em saco plástico para não ressecar, depois dê o formato desejado, podendo ser por exemplo de talharim. Não há necessidade de fazer em forma de ninho se o cozimento for imediato. Caso queira congelar pode ser em formato de ninho. Quando são utilizadas mais gemas que as claras dos ovos, a massa é considerada de alta qualidade, porém com um custo mais elevado.
Conservação
Massa crua refrigerada (0ºC até 10°C) - até 3 dias Massa fresca pré-cozida conservada na geladeira -até 5 dias Massa fresca crua congelada - 3 meses