NORMIRRÉI#1

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normirréi#1

NESTA EDIÇÃO! .descubra do que João tem medo. .aula de cálculo com o Prof. Eron. .conheça a cidade, a feira e a alegria de Genésio. .o que é que Orelha tem. E MUITO MAIS!


Ubiratam Ferreira

Surgiu coletivamente, é feito coletivamente, e tem um único fim, celebrar a arte coletivamente.

Movimento anárquico realizado por morenenses, vitorienses, jaboatonenses, recifenses, olindenses, e tantos outros “enses” que mais vierem!

VIVA VILA. MORRO POESIA. Espaço-tempo de encontros mensais na Vila Holandesa, Moreno. Sempre no último domingo de cada mês, a partir das quinze horas.

Poetas, músicos, atores e atrizes, artesãos, mamulengueiros, dançarinos, fotógrafos, pintores, performances, enfim, encontros de todas as artes.

Circo sem lona! Gosto de cogumelo!


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ilustra: karla linck

DIA SEM COR

E assim as coisas vão passando, E eu chorando, me lamentando, tudo por causa de um amor, Hoje as coisas são assim sempre desse mesmo jeito [e eu não me aguento mais, Não me suporto mais, Não suporto me olhar no espelho, Essa cara patética, ridícula e insignificante. Cuspo em mim de tanta raiva de mim mesmo No gosto o descaso E na tua boca suja Eu não quero mais encostar Vou reprimir meus desejos E acelerar meus passos Meu coração pede descanso Clama por paz. Meu querer ainda que por estúpido que seja continua forte e uma sensação absurda de prisão, aceitação, conformidade. (os caminhos que eu quero seguir eu preciso voltar a querer) Gritando em todos os bares Caindo em todas as esquinas, conversando com as paredes, parecia um louco. Era o que diziam sobre mim Zombando, cuspindo, caindo em sobre mim como pragas bíblicas que nas histórias invadiam as cidades do Egito... Mas não tinha ninguém lá. As pessoas não existiam mas eu as via com seus sorrisos carregados de sarcasmo e vaidade. Era uma face de palhaços diabólicos. Num relance acordo em um bar às 6:00 da manhã compro uma garrafa de vodka, 4 cigarros soltos e saio. Preciso pensar.

Emerson Rezende

Chorei em saber que, na atualidade, Ser comparado a tal ser, Para muita gente, Pode ser considerado uma lisonja.

Sim, eu chorei

Ká fikei observando atentamente Os movimentos atentos e desconfiados Deste ser asqueroso E confesso que chorei.

DILEMA KAFKANIANO

Renato Silva


LIVRE-ME MERCADO! Toda pessoa nasce mercadoria E beneficia-se para agregar valores O cotidiano é coletivo mercado Cheio de prateleiras moralmente [organizadas Sol a preço de liberdade Viver em gotículas de felicidade

Vitrines futuristas cheias [de imagens brilhantes Revestidas em simulacro de poder Souvenir de rebeldias trituradas Com ícones estampados para [serem colecionados Apelos nas seções de armas Propagandas enganosas da paz

ilustra: tainá tamashiro

Artigos de primeira necessidade Folheados de pose e posse

Guichês eletrônicos massificando A vida em código de barras Verdes rudes flores dos subúrbios Ofertadas sensacionalmente em suas mortes Chás pré-fabricados de esperanças Nas liquidações às incautas procissões Produtos de diferentes classes Ordinariamente rotulados sob controle de qualidade Comodidades muitas futilidades e ócio Virtualidades prometidas no mercado.

ilustra: erick cabral

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Marina Maria

Chuva e versos decorados Nem cama nem beijos Desespero: escrevo. Sumo do absurdo.

Ubiratam Ferreira


Pedro Ivo, junho de 2012

De uma vez acaba com todo o espaço Dá à vida um tom de sépia e cansaço Não há como saber o que faço Difícil mesmo sentir gosto de melaço Lambendo lata e um coração de aço

Mais um dia feito de chato e raso Outra secção anseia deixar oco o vaso Mais um erro feito por uma nuvem ao acaso Tento interceder lançando um deleite ao ocaso Mais uma vez rola uma digressão com atraso

O BREJO satanista, depravado, louco, drogado. esses pejorativos pela sociedade foi dado.

o número 666 era o nome do brother e esse brother chama-se Aleister Crowley. ilustra: eurick dimitri

O NOME DA BESTA 5

Quando era menino, sua mãe lhe falou: - ESSE MENINO É UMA BESTA FERA! E ele gostou. Estava criada a Nova Era.

O menino foi crescendo, a magia foi aprendendo, o ocultismo enriquecendo e o mago acontecendo.

Eduardo Costa

ilustra: erick cabral


DÍVIDA ETERNA Como é que o cara paga zil anos o INSS se precisa de consulta na fila madruga vira mulher de ló? Como pode acontecer de eu, você, cara de otário ver o salário da gente nos banquetes do Planato? Investem na mordomia não gritem: “é um assalto!” paga IPTU, INSS, Compesa e Celpe paga a fralda que você veste, até cerimônia fúnebre. Se cala Tem que pagar Eron Silveira

ilustra: flavão

Se você quisesse, Poderia usar Pombos-correios E receber respostas em nuvens. Desejando, enxergarias loucuras Espremidas em meu colo Talvez, pudesses despedaçá-las. Marina Maria

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ilustra: greg


LÍNGUA ÍNTIMA

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Língua de dois Intimidade bruta Língua única Que só contém nossa fala. Língua de carne, de osso, Ócio, vazio, prazer, Língua pobre, Obscena, hipócrita, molhada. Língua quente, Seca das paixões, Do amor, da cumplicidade, do suor, Do silêncio, do medo, Língua santa. Língua composta De nossas falas Falas: Falo Falo Pouco Porém gostoso falo. Língua de beijo Beijo de fêmea Beijo de macho Língua patética E de bobos. Língua entre os dentes Entre sexos Entre almas Entre cores Entre violadas Línguas ígneas. Ubiratam Ferreira

ilustra: eurick dimitri

O SER INVISÍVEL Soprando a poeira do infinito visualizo meus objetivos Tento tocá-los Mas sei que é impossível Desorientado, caminho sem rumo Estou bem distante do sono profundo Nele vejo verdades Que pena que não se tornam realidade Logo tenho ataque cardia Cansado desta rotina Fadiga é o de menos Subtraída do ser supremo Poder... Quem não quer ter?! Metafísica divina A que todos cobiça Neste mundo material Apenas eu sou real. Leo Walk a morte é um degredo a vida um samba-enredo Rafael Oliveira


MEMÓRIA MARY CAVALCANTI D’ALBUQUERQUE. Poeta, trovadora, professora, Mary Cavalcanti D’Albuquerque nasceu no Recife (PE) em 18 de novembro de 1926. Participou de várias antologias de poetas e trovadores. e pertenceu a várias entidades culturais, entre elas a União Brasileira de Trovadores. Laureada por inúmeros trabalhos, publicados na imprensa ou concorrendo a concursos de trovas. Publicações: Segredos, 1883, e Trovas, 1982. Fonte: Dicionário crítico de escritoras brasileiras - Nely Novaes Coelho

DIA DA SAUDADE - 30 DE JANEIRO A tristeza, muito triste, faz perguntas à saudade... ingênua, em ânsias, insiste: O que é felicidade? Sempre na hora da tarde fico triste, muito triste! E naquela hora da tarde choro! Desde que partiste! Beija-flor! Os teus desejos de uma estranha raridade extravasa nos teus beijos a dor da tua saudade. No meu barco de ilusão, vão meus sonhos navegando... soçobra o meu coração, na saudade se afogando!

No silêncio, em suavidade escuto a chuva caindo... musicando na saudade, lembrando ese amor infindo!

Vou morrendo de saudade, Saudade, por não lhe ver, pra não morrer de saudade, vou repartir com você!

Passarinho, passarinho, depressa, mais que veloz leva-me para o teu ninho no meu, tem saudade atroz!

MARICA-RJ

TEMA: SEMENTE

TEMA: VENTO

Quando o coração floresce germinando o amor que nasce, sua semente enternece uma vida que renasce!

O vento ao me ver tão triste perguntou-me a silibar: Por que do amor tu fugiste? Por que tens medo de amar?

Nas alamedas da vida sementes de amor joguei, colhi a flor mais querida do sonho que acalentei!

Perguntei aos ventos, mares aonde fora esse amor meu? Olvidando os meus pesares, nenhum deles respondeu!

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ilustras: laerte silvino

SETE LAGOAS-MG

Se o vento for lhe contar o quanto falo de você! Outros mundos vai criar, para o relatório caber! Mary Cavalcanti D’Albuquerque Moreno-PE.


EPIFANIA Nº2 9

São os ossos (juntas e medúlas) do ofício. Onde tudo muda! Exceto a angústia, exceto o medo, exceto o script do escritor (enquanto ator social) - previsível do ponto de vista sociológico. A confecção da frase-prima: invejando o ourives quando escreve. Tapiando o leitor.

Joy Carlu, julho de 2009

O que escrever? Não é falta de criatividade, nem falta de assunto, mas a ansiedade de, em linhas recém-começadas, falar tudo sobre o texto. A preparação para a apresentação da sua - não única – ideia; seu rigor metodológico, proposto com abordagem original sem desvios ou distorções.

QUESITO ORIGINALIDADE

ilustra: pablo

“O poeta tira de onde não tem Pra botar onde não cabe” Pinto do Monteiro

O verso, unidade densa: Vão contido no incontido, Decalca o sopro do vento, Revelando o recôndito

Cai na folha, gota a gota, Espalhando-se na via... Para que o leitor o beba Em goles de epifania...

O poeta planta os trilhos O leitor almeja os trens, Mas a lida se faz acre.

O poeta faz mistérios... Mas convida o seu leitor Pra romper do verso o lacre

Rafael de Oliveira

ilustra: moca


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TENHO NADA não tenho água não tenho opinião não tenho prefeito não tenho tradição de ser ao menos respeitado ser estar algemado pela política da demissão. ao menos que eu trabalhe honrando meu pão sem que eu seja mandado para a terra do cão só porque o que eu falei não agradou ao meu patrão. mas continuo gritando pois a palavra não se espanca com a palavra se ama, se dança com a palavra se reclama e assim vou gritando até minha próxima canja. Orelha Bonham ilustra: jarbas

Pedro Ivo, novembro de 2012

O que é que vai sobrar dessa trapaça? Um decurso tão longo Mudando com um estrondo Eu longo e doce feito névoa Nem quero que pense como eu… Mas pense!

Num instante acaba a aurora A aurora não, um semblante Um errante num instante me incandeia Fora de hora, sem retoque…

ERRANTE

ilustra: tainá tamashiro


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ACEITA Não importa Se é religião, doutrina ou seita Transformaram [Deus em produto E te perguntam: - Você aceita?

ilustra: moca

Emerson Rezende

...

ALEGRIA A felicidade fala Aos olhos com um sorriso E uma voz mansa Bem no pé do ouvido. Genésio Salustiano

A FEIRA A feira Cheira vida Cheira povo A feira É livre.

...

A PALAVRA A fala A voz O som A palavra O som A voz A fala A palavra. Dita pela boca.

ilustra: flavão

A CIDADE Cidade, transformação Mutação O asfalto fala Acesso E pé no chão.


POESIA DE BAIXO CALÃO Eu fiz uma poesia de baixo calão! Mas não tinha palavrão! Só políticos corruptos, assassinos e ladrãos... “Ladrãos”? Pra não perder a rima, ‘porra. ’ Agora já era! Bota aí Educação de má qualidade! Isso também faz parte no rol de indecências.

... Eu vejo poesia Em tudo – em qualquer parte Mas não se engane Hoje em dia - pra muita coisa Falta sensibilidade E as palavras saem cruas Se adaptando a realidade.

Ubiratam Ferreira Ubiratam Ferreira

Livre Do livro A larva Da palavra Lavra Transgredindo o tempo.

Manhã de sol Flor aberta do maracujá Néctar nas pensas do besouro Caminho do riacho Águas prateadas Pipilar de pássaros Nostalgia de criança E teus beijos Pra me fazer homem.

A larva Da palavra Lavra Livre O livro Sem senso de culpa

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A LARVA DA PALAVRA

BOCA DA MATA

ilustras: pablo

Leonardo Santana


Já puto da vida perguntei: - que danado tu tens? - é que eu tava pensando qual fantasia vou usar no carnaval. João Oliveira

Quatro horas haviam se passado Desde que tudo começou Eu esbaforido, cansado E ela nem um gemido saltou

A primeira vez ela nem viu, A segunda ela até riu Juntei forças de onde não tinha Quando vi que a terceira já vinha

FRIGIDA Minha coluna doía, ... Eu suava Eu tremia Isso me perturbava

ilustra: moca

JOÃO TEM MEDO

João tem medo de meus poemas de uma porção de letrinhas de vagos temas João tem medo do que não existe do papel e da caneta e o medo persiste

João tem medo da necessária morte que por azar ou por sorte vem como um corte

João tem medo da minha pessoa então escrevendo poesia tem medo de quê, João?

Eduardo Costa

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ilustra: karla linck


POESIAS EDUARDO COSTA. (págs. 5 e 13) 40 anos, poeta, contador, morenense, pernambucano, natural de Recife. Interessou-se pela poesia em 1981, quando recebeu um livro (o primeiro) da própria autora, educadora e poetisa Brandina Rocha. Passou a escrever anos depois e hoje contabiliza uma “porrada” de poemas. Em 2010, publicou o livro “Poesias do delírio cotidiano” em parceria com o poeta Leonardo Santana. http://eduardestroyer.blogspot.com.br/ EMERSON REZENDE. (págs. 3 e 11) Técnico mecânico, formado em Letras. Filho de pais paraibanos e nascido no Rio de Janeiro, veio morar no Recife em 1981 e há 10 anos escolheu Moreno para ser seu lar e de sua família. A paixão pelo cordel surgiu ao ler “A Chegada de Lampião no Céu”, de Rodolfo Coelho de Cavalcanti, mas a grande motivação e inspiração para escrever veio do amigo Rafael Augusto de Oliveira, ou Dom Pirrito II. Recentemente, com a ajuda do amigo Rafael, descobriu ser bisneto do grande cordelista José Camelo de Melo Rezende, autor do famoso Romance em Cordel: O Pavão Misterioso, entre tantos outros. Além dos cordéis, Emerson também possui fortíssima influência dos subúrbios do Recife e de Jaboatão, mais especificamente o Curado IV, onde morou por quase vinte anos. E é esta imagem do subúrbio que ele tenta transmitir em suas poesias. http://emersonrez.blogspot.com.br/ ERON SILVEIRA. (pág. 6) Multi-instrumentista. Licenciado em Música pela UFPE. Poeta. Morenense. Idealizador do Projeto Cultural Germinarte. Lançou em 1986, em parceria com o poeta Ubiratam Oliveira, o livro Metamorfose. Participou de vários festivais de música, tocou com vários cantores regionais e internacionais, desenvolveu durante 5 anos um trabalho de musicoterapia em pousada geriátrica e, atualmente, é pianista nas noites recifenses e da região metropolitana. GENÉSIO SALUSTIANO. (pág. 11) Moreno-PE, 31 anos, poeta e professor. Um dos idealizadores do Viva Vila Morro Poesia, junto com Ubiratam Ferreira e Eron Silveira. http://salustiano-genesiano.blogspot.com.br/ JOÃO OLIVEIRA (Jhone). (pág. 13) João Batista de Oliveira Neto é morenense, nascido e criado no distrito de Bonança, geógrafo de formação, encantou-se pela poesia desde menino, quando teve acesso a obra de Patativa do Assaré. Amante da música, aprendeu com seu pai a admirar grandes poetas nordestinos, como: Maciel Melo, Petrúcio Amorim dentre outros. Sempre foi mais ligado à música, tocando seu violão, até que em 2010 começou a escrever poemas. JOY CARLU. (pág. 9) Joycelle Carluana Wanderley Santos, pernambucana de Moreno, é ligada desde criança às artes pela música, fazendo participações solo e em grupo em atividades ligadas à igreja. Em 2004, se formou em Regência Coral, mas nunca exerceu a função. Sua recente relação com a literatura começou através do legado de Josué Castro, com o dilema da fome, assim que ingressou na Universidade, em 2007. Em 2008, conhecendo os versos brejeiros do paraibano Jessier Quirino, converteu-se à poesia e, desde então, passou a decorar poemas e causos e publicar sua própria produção em um antigo blog “Um gole de café e dois dedos de prosa” – compartilhando algumas experiências e divagações. Em 2013 estreou recitando os versos dos poetas Jessier Quirino e Caio Menezes na Festa do Fanzine VanguardaChuva e atualmente participa de projetos de desmitificação da poesia popular na sua cidade natal. LEO WALK. (pág. 7) Vitória de Santo Antão-PE. 35 anos, poeta, músico, vocalista da banda Cabeças Podres (punk rock). Começou a escrever poesia depois de sentir a beleza feminina e imaginar as possibilidades de conquistar uma mulher apenas usando belas palavras misturadas com sentimentos verdadeiros. Conhecido também como Nightcrawler, menestrel da noite. http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=80499 LEONARDO SANTANA. (pág. 12) Pernambucano, morenense, natural de Jaboatão. Nascido em agosto de 1979. Professor, formado em Letras pela Faintvisa, gosta de escrever contos e poesias. Participou da coletânea “Cem Poetas Sem Livros – Inéditos” (Litera-PE), publicou os livretos de contos “pequenos delitos” e na “Linha do corpo” e é coautor do livro de poesia “Poesias do delírio cotidiano”. http://eromantismo.blogspot.com.br/ MARINA MARIA. (págs. 4 e 6) Marina Maria, 32 anos, recifense, decidiu mudar de ares há cinco anos, passando a residir em Moreno, após se apaixonar por suas “verdes colinas”. Atualmente é secretária executiva da UFPE, mas durante anos foi professora e amante da Literatura, lecionando em escolas particulares e públicas, incluindo uma passagem de três anos na Escola Estadual Artur Mendonça. Tem poemas publicados na coletânea “Lua de Iêmen Lua de Bengala”, na Revista Encontro do Gabinete Português de Leitura e em vários fanzines da cena marginal do Recife. http://medievas.blogspot.com.br/


ORELHA BONHAM. (pág. 10) vulgo Renildo Carlos Ferreira, morador do Alto da Maternidade. Morenense, devoto fiel de Luiz Gonzaga e do legítimo rock’n’roll. Filho de Zé Irene, fiscal da antiga fábrica de tecelagem de Moreno, professor de música e trombonista de frevo e Dona Severina, professora e costureira. Mora no Rio de Janeiro desde 2007. Hidrógrafo, meteorologista, baterista e estudante de História na Universidade Federal Fluminense. Longe, porém perto. Pernambuco é o teor mais vital de sua vida nômade. PEDRO IVO. (págs. 5 e 10) 19 anos, estudante de cinema, nascido em Moreno e antiabstêmio. http://poetarias.tumblr.com/ RENATO SILVA. (pág.3) Moreno-PE. 22 anos. casado. 1 filho. gerente de marketing. Sempre foi apaixonado pelas ‘escritas’ e pelo que poderia ser feito com elas. Desde uns 11/12 anos, já se achava meio louco e com mil pensamentos que borbulhavam e ferviam na mente... precisava gritar, então escrevia. Entre seus preferidos, estão: Drummond, Leminsk, Cecília Meireles, Diógenes Moura e Miró da Muribeca. RAFAEL DE OLIVEIRA (ou Dom Pirrito II). (págs.7 e 9) Nascido em Vitória de Santo Antão-PE, no dia 24 de Novembro de 1981, professor e cordelista, neto de agricultores e filho de professores. Do seio de sua família e de sua cidade de coração, Glória do Goitá-PE, colheu culturas muito gratificantes como: o Mamulengo, o Maracatu Rural, o Cavalo-Marinho e a Literatura de Cordel. Esta última de forma especial, porque seu avô materno, Urbano de Souza Costa, seu Pirrito, é poeta popular. Publicou seu primeiro trabalho em 2004, o folheto de cordel “A ida de Maria Bonita à Fashion Week”. De lá para cá, já escreveu mais de vinte cordéis e também dois livros. Membro da União dos Cordelistas de Pernambuco UNICORDEL, atualmente participa também do grupo LiterAtos. http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=74934 UBIRATAM FERREIRA. (pág. 4, 7 e 12) Nasceu em Moreno, em 26/10/64. É um dos organizadores do Grupo Cultural Germinarte, nos anos 80. Lançou o Livro Metamorfose, juntamente com o Poeta Eron Silveira, em 86. Foi integrante do grupo de teatro Caras e Bocas e participou da antologia Faces de Um Novo Sol, em 1990. Reside em Olinda, desde 2003. ILUSTRAÇÕES ERICK CABRAL. (págs 4 e 5) EURICK DIMITRI. (págs. 5 e 7) http://hipercinza.wordpress.com/ FLAVÃO. (págs. 6 e 11) GREG. (pág. 6) http://www.flickr.com/photos/gregoriosim ISABELLA ALVES. (pág. 16) http://www.flickr.com/photos/isabellaalvesmelo JARBAS. (pág. 10) http://www.querodesenho.com/ KARLA LINCK. (págs. 3 e 13) http://www.flickr.com/photos/karlalinck/ LAERTE SILVINO. (pág. 8) www.laertesilvino.com.br/ MOCA. (págs. 9, 11 e 13) http://estrovenga.tumblr.com/ PABLO. (págs. 9 e 12) http://cargocollective.com/pablogomes/ TAINÁ TAMASHIRO. (págs. 4 e 10) http://www.flickr.com/photos/taimashiro

https://www.facebook.com/VivaVilaMorroPoesia


fevereiro, 2013. moreno-pe


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