Agenda Sesc Paço da Liberdade

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Ficha Técnica Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná: Darci Piana Diretor Regional do SESC Paraná: José Dimas Fonseca Diretora da divisão de Educação e Cultura: Marússia de Souza Santos Coordenador Geral do Núcleo de Comunicação e Marketing: Cesar Luiz Gonçalves Gerente Executiva do SESC Paço da Liberdade Celise Helena Niero

Técnicos de Atividades: Andrezza Dantas, Aristeu Araújo, Fábio Gimovski, Fabrícia Leme, Giselle Piragis-Zogaib, Júlio Cesar Bonetto, Miguel Pachioni, Shana Adayme Técnico administrativo de Unidade: Aglair Cruz Orientadores de Atividades: Ariana Bachini, Edinardo Noah Mera, Élisson de Souza e Silva, Fernando Lobo, Gian Carlo Rufatto, Marcelo Cruz Operador de Som e Luz: Guilherme Empke Assistentes Técnicos Administrativos: Djalma Santos, Jamaica Gonçalves Rodrigues Prevedello, Liliane Wosniaki, Marisa Muniz, Marjorie Andrade, Paula Pedutti Andretta, Silvia Regina da Silva, Talita Rachel Delvalle Serviços Gerais: Cristiane Moraes, Josiane Lima, Nely Pliskeviski, Valdir Aparecido dos Santos Segurança: Thiago Filetto



O que a banda Falamansa, o diretor Breno Silveira (“2 Filhos de Francisco”), a escola de samba Unidos da Tijuca e Alceu Valença têm em comum? Talvez nada, não fosse o fato de que todos, em 2012, prestam homenagem aos cem anos de nascimento do Rei do Baião, que dispensa grandes apresentações:

“Meu nome é Luiz Gonzaga, não sei se sou fraco ou forte, só sei que, graças a Deus, té pra nascer tive sorte, pois nasci em Pernambuco, o famoso Leão do Norte. Nas terras do novo Exu, da fazenda Caiçara, em novecentos e doze, viu o mundo a minha cara. No dia de Santa Luzia, por isso é que sou Luiz, no mês que Cristo nasceu, por isso é que sou feliz.” (sic) Segundo dos nove filhos de Ana Batista de Jesus, conhecida por Santana, e Januário José dos Santos, exímio tocador de fole de oito baixos, Luiz Gonzaga do Nascimento iniciou sua vida de tocador ainda criança. Aos oito anos, foi convidado por amigos de seu pai para substituir um sanfoneiro numa tradicional festa em Exu e, depois de tocar a noite toda, ganhou seu primeiro cachê. Antes dos dezesseis anos, Luiz já era sanfoneiro conhecido na região do Araripe. Em 1929, conheceu Nazarena, por quem se apaixonaria – e este fato mudaria completamente sua vida. Cansado de namorar escondido, já que o pai de Nazarena não fazia gosto do namoro, Luiz armou-se de uma faquinha e foi até a casa da moça tirar satisfação. Só não morreu porque o pai de Nazarena, um Coronel respeitado na região, tinha muita consideração por Santana, que deu uma

surra exemplar no filho. Depois do episódio, Luiz resolveu fugir de casa e ir para o Ceará, tendo rapidamente ingressado no Exército – onde começou a estudar teoria musical e de onde só sairia em 1939, como Soldado Nascimento. Por volta de 1940, começou a tocar em rádios como calouro, imitando artistas famosos da época. Depois de modificar seu repertório, tirou nota máxima no programa “Calouros em Desfile”, de Ary Barroso, na Rádio Tupi. No ano seguinte, Luiz chamou atenção dos produtores da gravadora Victor, gravando inúmeros discos instrumentais de 78 rotações por minuto. Foi nessa época, também, que começou a vestir-se de cangaceiro, o que viria a ser sua marca registrada. Apesar de já ter bastante fama como sanfoneiro, foi apenas em 1945 que Gonzagão conseguiu, finalmente, gravar um disco cantando e tocando “Dança Mariquinha”, seguido de “Penerô Xerém” e “Cortando pano”. Foi também nesse ano que o músico foi apresentado

ao médico Humberto Teixeira, que viria a ser seu maior parceiro de composições. Em 22 de setembro, nasceu Luiz Gonzaga do Nascimento Junior, que, apesar de nunca ficar cientificamente comprovado – pai e filho negaram fazer testes de DNA –, não era filho legítimo de Gonzagão.

Dois anos mais tarde, é gra-

vada aquela que seria o maior sucesso da carreira de Gonzagão, composta em parceria com Humberto: a toada “Asa Branca”, inspirada no repertório de tradição oral nordestino, transformou-se em hino sobre a temática da seca no nordeste brasileiro. A partir daí, Luiz Gonzaga já era consagrado Rei do Baião, tendo as 17 prensas de discos da RCA Victor trabalhando exclusivamente para ele até, pelo menos, 1956. Mesmo fora da mídia devido ao advento da Bossa Nova e de outras tendências como os Festivais da Música Popular Brasileira da TV Record e o Tropicalismo, o Rei do Baião permaneceu produzindo e fazendo sucesso, gravando seu primeiro disco de 33 RPM (12 polegadas), intitulado “Xamego”, em 1958. Já a década de 1970, marcada pela explosão


do rock’n’roll no mundo – com a ascensão de grupos ingleses como The Beatles e Rolling Stones e do norte-americano Elvis Presley –, trouxe a Gonzagão inúmeras homenagens, como a execução de “Asa Branca” por Caetano Veloso em Londres (1971), o Projeto Minerva (1976) e o disco especial “A Grande Música de Luiz Gonzaga” (1978), com versões orquestrais de suas músicas arranjadas pelo Maestro Guerra Peixe. Na década de 1980, Gonzagão cantou para o Papa João Paulo II, recebeu da RCA Victor uma homenagem pelos seus 40 anos de carreira, o disco “A Festa”, 1981. Gravou com Gonzaguinha o disco “Descanso em Casa”, apresentou-se no Teatro Bobino (França), recebeu o primeiro disco de ouro “Danado de bom” e o primeiro disco de platina de sua carreira “Cabo de rabo”. Já adoentado, Gonzagão subiu pela última vez no palco em junho de 1989, com o auxílio de uma cadeira de rodas. Apresentou-se, contrariando ordens médicas, no Teatro Guararapes (Recife), ao lado de Gonzaguinha, Alceu Valença e outros convidados. Após 42 dias internado, faleceu no dia 2 de agosto no Hospital Santa Joana, deixando um legado de mais de 620 músicas distribuídas em 266 discos. Na data do seu aniversário daquele ano, foi inaugurado em Exu o Museu do Gonzagão, que, atualmente, faz parte do Parque Aza Branca. Além do Museu, o complexo abriga a Casa Grande, onde Luiz viveu grande parte de sua vida, uma barraca de souvenirs e o Mausoléu do Gonzagão, onde estão sepultados Luiz e sua esposa Helena. A ONG Parque Aza Branca, inaugurada em 2001, tem por objetivos empreender ações voltadas à preservação da obra e da imagem de Luiz Gonzaga e à conservação do Museu, além de desenvolver projetos sociais com crianças e jovens carentes valendo-se do trabalho voluntário. No seu calendário de eventos, a ONG dá destaque a duas grandes festas anuais: a “Festa da saudade”, realizada no dia 02 de agosto (aniversário de morte de Gonzagão) e o “Viva Gonzagão”, realizada no dia 13 de dezembro, dia de seu aniversário. Vale lembrar que a ONG passa por dificuldades financeiras, e tem procurado parceria para a manutenção dos projetos.

“Por sua sanfona branca A alegrar brasileiros Pelos temas tão faceiros Que cantou, sem botar banca, A saudade nunca estanca E eu digo, emocionado A este Rei coroado: Seu povo ainda lhe quer, Deus lhe guarde, onde estiver, Luiz Gonzaga, obrigado!” Trecho do poema “Cinco versos para Gonzagão” Luiz Carlos Lemos


EDUCAÇÃO Educar para o patrimônio é reconhecer que nossa identidade se faz presente pelas evidências da história e memória que compõem as experiências vivenciadas e compartilhadas por cada um de nós. Portanto, integrar alunos, professores e a comunidade em uma proposta de reconhecimento e valorização da cidadania é o objetivo deste projeto que pode ser solicitado por qualquer instituição de ensino.

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Ao longo de três dias de imersão no Sesc Paço da Liberdade, diferentes meios de aprendizagem (como filmes, atividades lúdicas, montagem de maquetes e oficinas de fotografia) são incorporados ao projeto para despertar o sentimento de pertencimento entre os participantes com os elementos histórico-culturais de suas localidades.

Desta forma, o Sesc Paço da Liberdade assume o compromisso de intervir prontamente para a consolidação de uma sociedade pluralista, global pela representatividade de suas ações e também local pelo reconhecimento das singularidades que caracterizam a essência de cada local ou indivíduo. Essa história pode ser reconstruída em diferentes colégios, bastando entrar em contato pelo e-mail pacodaliberdade@ sescpr.com.br ou pelo telefone (41) 3234-4200 e solicitar sua adesão nesta proposta de educação complementar. Data: de terças a sextas-feiras, até novembro Horário: 14h às 17h Local: Sesc Paço da Liberdade

PROJETO EDUCAÇÃO PATRIMONIAL CONQUISTA PRÊMIO ESTADUAL O projeto “Educação Patrimonial” do SESC Paço da Liberdade iniciou há dois anos para estimular o uso e conservação de bens tombados, a partir da compreensão sobre o valor histórico, artístico e cultural, despertando a visão crítica, a atenção aos detalhes arquitetônicos e o sentimento de pertencimento às identidades locais. Participam do projeto, alunos e professores de escolas públicas do ensino fundamental de Curitiba, com o envolvimento dos familiares e membros da comunidade. Até o momento, 3.000 participantes foram envolvidos no projeto. Neste ano o projeto Educação Patrimonial conquistou a etapa paranaense do 24.º prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico Nacional – IPHAN.


Evento Café com Ciência Data: sábado, dia 01 de dezembro Horário: a partir das 12h Local: Cinepensamento e Praça Generoso Marques

Reinterpretando o desenvolvimento sustentável A sustentabilidade está em voga, tendo suas aplicações práticas evidenciadas pelas discussões de propostas promovidas pelos diferentes setores da sociedade civil. Não só segmentos específicos da humanidade se propõem a debater e aprofundar os conceitos do que, de fato, o desenvolvimento sustentável representa – são muitas as vozes, em sintonia ou discordantes, que se mobilizam na tentativa de construir uma agenda representativa dos múltiplos interesses existentes. Ao envolver abordagens variadas sobre o conceito de sustentabilidade, o ciclo de palestras Café com Ciência deste ano se articula com o potencial de considerações diferenciadas da Rio+20 e da Cúpula dos Povos para promover debates que considerem as múltiplas perspectivas onde o pensar a sustentabilidade se insere, articulando sugestões inovadoras.

Para questionar os reflexos da sustentabilidade


Bem Estar Social “Acordes para a vida”

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Mensalmente um grupo de músicos percorre as alas do hospital levando alegria aos pacientes, acompanhantes e funcionários, contribuindo assim no processo de recuperação e na harmonia do ambiente hospitalar. Desde sua implantação, em junho de 2011, mais de duas mil pessoas foram agraciadas com as apresentações musicais, em diferentes ritmos e melodias. O projeto “Acordes para a vida” é uma parceria entre o Hospital da Cruz Vermelha e o Sesc Paço da Liberdade, que propõe amenizar o sofrimento dos pacientes por meio da música.


Filosofia & Educação no Sesc Paço da Liberdade A filosofia se encontra nos textos, e os textos, ao menos como nos habituamos a considerar as coisas, possuem dois pólos constitutivos: o autor e o público leitor. Esta compreensão habitual, todavia, omite um terceiro elemento, discreto mas não menos essencial na produção filosófica: o editor. Esta lembrança é tanto mais decisiva entre nós, uma vez que parte expressiva da produção bibliográfica filosófica – exatamente aquela que torna a filosofia um discurso vivo, imantado na cultura - se dá em jornais, magazines, cadernos culturais, livros voltados para um público mais amplo que o acadêmico. Mesmo um instrumento essencial para a consolidação dos estudos universitários em filosofia no Brasil, como foi a coleção “Os Pensadores” (Abril Cultural), possuiu um efeito disseminador da filosofia muito além da universidade. Quantos de nós, hoje em dia, sabem que tal coleção teve um idealizador/editor? Ora, a autoria desse projeto pertence à José Américo Motta Pessanha, que reconhecidamente realizou um empreendimento fundamental ao desenvolvimento intelectual do país. O ciclo de conferências “A filosofia e seus editores” discutirá a abordagem histórica e os desafios da edição em filosofia e ensaística no Brasil. O convite a esses intelectuais inspira-se na convicção de que são, cada qual a seu modo, testemunhos importantes para refletirmos sobre o papel do editor no tecido cultural brasileiro, além de conhecerem, por dentro, a história de nossa recente inflexão neste campo. Com efeito, a atividade editorial e o jornalismo cultural, assim como o ensaísmo, passou nos últimos trinta anos por mudanças significativas no Brasil, acompanhando a massificação das universidades, a disseminação e segmentação do saber, a diversificação do mercado editorial. “Como escrever filosofia para nosso público?”, eis uma questão que, cada qual a seu modo, nossos convidados podem desenvolver de modo inusitado e provocativo. De 23 a 26 de outubro, a programação do Sesc Paço da Liberdade estará voltada à Filosofia. Ciclos de conferências, debates, lançamento e venda de livros, palestras, jogos interativos, várias atividades com abordagem filosófica que estimulam a reflexão a todos os presentes nesta Instituição. Os eventos acontecerão em paralelo ao XIV Encontro Nacional de Filosofia da ANPOF - Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia, fundada em março de 1983, congrega todos os cursos de Mestrado e Doutorado em Filosofia credenciados pela CAPES, tendo como um de seus principais objetivos estimular, em todos os níveis, a investigação filosófica no país. É a mais ampla sociedade científica brasileira da área de filosofia. A cada dois anos, realiza os Encontros Nacionais de Filosofia. O Encontro acontecerá em diversos locais da cidade com mais de 1500 participantes de todo o país. Dentre vários Grupos de Trabalho (GT) apresentados pelo programa da ANPOF, o Sesc Paço da Liberdade sediará as sessões de Estética, que contará com 60 apresentações de estudantes de pós-graduação em Filosofia de diversas instituições universitárias brasileiras.

Lançamento de livros No dia 23 de outubro o Sesc Paço da Liberdade reunirá vários autores de abordagem filosófica para um coquetel de lançamentos e sessões de autógrafos. O evento consagra o grande encontro de filosofia que estará acontecendo na cidade. Data: 23/10/2012 Horário: 17h30 Local: Livraria e Café do Paço Entrada franca


Ciclo José Américo Pessanha: “A Filosofia e seus Editores”

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Dia 23/10/2012, às 20h00, conferência:

Dia 25/10/2012, às 19h00, debate:

- Paulo Roberto Pires – editor-chefe da revista Serrote (Instituto Moreira Salles), atualmente a principal publicação voltada para a ensaística no Brasil. Jornalista e professor da Escola de Comunicação da UFRJ, há anos escreve sobre literatura em importantes veículos, como o Jornal do Brasil, O Globo e ÉPOCA. Como editor de livros – primeiro na editora Planeta, depois da Ediouro e na Agir –, ficou conhecido por revelar novos nomes da literatura nacional, como os autores Joca Reiners Terron e Daniel Galera. Ano passado, lançou pela Alfaguara o romance “Se um de nós dois morrer”. Local: Sala de Atos

- Adalto Novaes - jornalista e editor das célebres obras da Funarte/Cia das Letras, resultantes de seminários de grande prestígio e de ampla circulação desde a década de 1980. Por 20 anos, foi diretor do Centro de Estudos e Pesquisas da Fundação Nacional de Arte / Ministério da Cultura. Em 2000, fundou a Artepensamento. - Luis Alberto Oliveira - físico, doutor em cosmologia, pesquisador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (ICRA-BR) do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBOF/MCT), onde também atua como professor de História e Filosofia da Ciência. É ainda curador de Ciências do Museu do Amanhã (em implantação) e professor convidado da Casa do Saber do Rio de Janeiro e do Escritório Oscar Niemeyer, dentre outras atividades. Tem vários textos publicados, inclusive para a série Mutações.

Dia 24/10/2012, às 19h00, conferência: - Milton Meira do Nascimento - idealizador e fundador do “Jornal de Resenhas”, da Discurso Editorial e da editora Humanitas. possui graduação, mestrado e doutorado em Filosofia pelo Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, da qual é professor desde 1975. Em 1981, obteve o D.E.A.- Diplôme d´Études Approfondies pela École des Hautes Études en Sciences Sociales - Paris. Em 2002, obteve o diploma de livre-docente e atualmente é professor titular do departamento de filosofia da FFLCH da Universidade de São Paulo, na área de ética e filosofia política.


O Mito da caverna de Platão O método da dialética é o único que procede, por meio da destruição das hipóteses, a caminho do autêntico princípio, a fim de tornar seguro os seus resultados, e que realmente arrasta aos poucos os olhos da alma da espécie de lodo bárbaro em que está atolada e eleva-os às alturas, utilizando como auxiliares para ajudar a conduzi-los às artes que analisamos. (PLATÃO) Videoarte, sons urbanos, limitação espacial. Elementos combinados propositadamente para recriar questionamentos e sensações. Platão, em seu Mito da Caverna, descreve a situação de prisioneiros, algemados desde a infância e impossibilitados de qualquer visão que não fosse a projeção das sombras na parede da própria caverna. A instalação levará os visitantes a refletir sobre as próprias amarras e o poder que o conhecimento tem de soltá-las, sejam essas amarras sociais, espaciais ou temporais. DATA: 18 a 26/10 HORÁRIO: das 10h às 21h LOCAL: Sala INVESTIMENTO: visitação gratuita

O Grande Tapete Metafísico Um desafiador jogo de tabuleiro em grandes proporções que abordará as principais idéias dos filósofos pré-socráticos aos contemporâneos. Ao caminhar pelo Grande Tapete você passará pela Caverna de Platão, testará seu livre arbítrio na Casa das Escolhas, descobrirá qual filósofo quase ficou louco ao duvidar da própria existência e se divertirá na companhia das grandes mentes pensadoras da história. DATA: 3 a 26/10 HORÁRIO: 14h às 18h LOCAL: Praça Generoso Marques, em frente ao Paço da Liberdade INVESTIMENTO: participação gratuita

Indicação de filmes - MATRIX Sinopse: O filme trata sobre uma ilusão possível da realidade que conhecemos. Neo é um hacker que tem a oportunidade de descobrir a verdade, pois acreditam que ele é o escolhido e o predestinado a salvar o Mundo da ilusão que a Matrix esconde de nós. Cena importante: A cena que se destaca é a que Morpheus entrega a Neo duas pílulas das quais ele deverá tomar apenas uma: a pílula da ilusão ou a da realidade. Esta cena apresenta

a idéia do Mito da Caverna, que Platão escreveu há mais de 2400 anos. Algumas pessoas que viviam numa caverna descobrem um mundo fora da caverna e devem escolher entre a ilusão de que o único mundo existente é a caverna ou tornar-se consciente de que há outra realidade além da que eles conheciam. Outros filmes que abordam este tema: - Show de Truman; - A fuga das galinhas.


Data: terça a sábado, entre 28/08 e 20/11 Horário: 15h às 17h Local: Sala de Aula (2º Andar) Inscrições abertas. Gratuito * Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC.

Programação: ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

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Orientações para a escolha da carreira, incentivando os alunos a refletirem sobre a profissão pretendida, exemplificando com rotinas de trabalhos em empresas de diferentes portes. Também serão apresentadas aos participantes orientações sobre a conquista do primeiro emprego, como construir uma carreira estável e satisfatória, como as escolhas podem interferir diretamente nos resultados positivos e frustrações para funcionário e empregador sob a perspectiva da responsabilidade social. Carga horária total: 6 horas

PORTUGUÊS Literatura Brasileira As aulas irão discorrer sobre questões de Literatura Brasileira identificáveis nas obras listadas pelo concurso. O objetivo desta aula é distinguir manifestações significativas no desenvolvimento de nosso processo literário. Os textos escritos pelos professores irão propor uma reflexão a partir da identificação da função no momento cultural de cada obra, sua situação na história da literatura brasileira e sua realização enquanto obra de arte literária. Os textos produzidos pelos professores de Literatura Brasileira serão complementares à leitura dos livros indicados, oferecendo aos alunos importantes orientações para uma compreensão e interpretação correta das obras sobre as questões pautadas pelo vestibular, assim como, na capacidade de reconhecimento de aspectos próprios aos diferentes gêneros e modalidades que se manifestam nestas obras. Carga horária total: 20 horas

Nesta quarta edição do Banho de Lama, o Sesc Paço da Liberdade se propõe a oferecer mais do que o habitual reforço escolar para o vestibular da UFPR. Neste ano, as atividades foram propostas para estimular ainda mais a construção do conhecimento pela reflexão. Assim, pretende-se contribuir para que os participantes alcancem objetivos mais altos, como o de entender a responsabilidade social da carreira escolhida e que começa na graduação. As aulas serão presenciais, pautadas por uma metodologia interativa, com professores especialistas nas obras e conteúdos indicados para a primeira fase o vestibular da UFPR e nas específicas de Filosofia e Sociologia. Podem participar vestibulandos da UFPR que estejam concluindo, ou que já concluíram o terceiro ano do ensino médio regular, técnico ou supletivo, sem limite de idade, preferencialmente comerciários e dependentes, com renda familiar de até três salários mínimos (piso nacional).

Língua Portuguesa

cações nas constituições das diferentes sociedades, e a relação indivíduo-sociedade, a partir das instituições sociais. O curso busca desenvolver a habilidade para a compreensão teórica da estrutura e das desigualdades sociais, dos processos de mudanças sociais, da dinâmica política do Estado, da diversidade cultural, da indústria cultural e da ideologia, pois são temas/ conceitos essenciais para a inserção do participante, de forma autônoma, crítica e participativa nos processos atuais de mundialização, de intenso desenvolvimento tecnológico, de mudanças na produção (material e simbólica) e de aprofundamento das formas de exProdução de textos Habilitar o participante a produzir tex- clusão social. tos de diferentes gêneros, conforme as Carga horária total: 10 horas seguintes orientações do concurso: fidelidade ao que propõe a questão (o que FILOSOFIA requer também domínio de leitura de Serão apresentados temas e probletextos que servem de base); uso ade- máticas trazidas por diferentes áreas quado de recursos coesivos; domínio da da filosofia: ética, estética, epistemololíngua culta contemporânea: normas de gia e filosofia política. A análise do conconcordância, regência, colocação, além teúdo se dará a partir da interpretação de uso de vocabulário adequado; domí- orientada sobre os textos clássicos da nio de estruturas sintáticas próprias da história da filosofia, de diferentes époescrita, bem como dos sinais de pontua- cas e orientações teóricas, para que os ção, tendo em vista um máximo de clare- participantes possam reconhecer as za e precisão expressivas; legibilidade do circunstâncias históricas que cercam texto e respeito às normas ortográficas os textos e as interlocuções com a traem vigor. dição filosófica e cultural. Pretende-se, Carga horária total: 20 horas com isso, proporcionar ao participante Capacitar o participante para compreender textos de diferentes gêneros, mostrando o domínio que se espera de quem já concluiu o ensino médio, bem como avaliar a capacidade de perceber relações estruturais e semânticas entre fenômenos lingüísticos sentenciais e textuais e operar sobre elas, mostrando domínio da língua padrão escrita. O material didático traz exemplos do cotidiano e exercícios para serem acompanhados pelo professor do curso, em ação de prática orientada e esclarecimento. Carga horária total: 20 horas

SOCIOLOGIA

Proporcionar ao participante as ferrramentas para a compreensão e análise dos fenômenos sociais, a partir das teorias sociais, políticas e antropológicas clássicas e contemporâneas. Identificar a relação sociedade-natureza e suas impli-

a habilidade de avaliar e compreender teses, argumentos, conceitos, polêmicas e problemáticas filosóficas presentes nos textos solicitados no vestibular, ou deles decorrentes, e sua interpretação diante do cotidiano. Carga Horária total: 6 horas


O retorno da música para os currículos escolares de todo país exige dos professores um preparo específico. Existe uma certa flexibilidade sobre a aplicação da linguagem musical em sala de aula, não havendo a necessidade de ser apenas uma disciplina isolada. No entanto, esta abertura gera ainda mais questionamentos e dificuldades na elaboração dos currículos escolares. Em auxílio à adequação às novas exigências do Ministério da Educação, o SESC Paço da Liberdade realiza, em 2012, a segunda atividade do Programa O’Baobá de Educação Musical em Escolas Públicas. Trata-se de um curso de capacitação e nivelamento de educadores, sejam pedagogos, arte-educadores,

músicos ou licenciados em letras, no ensino da música para estudantes do ensino fundamental de escolas públicas. As aulas presenciais reúnem conteúdos norteadores para a definição de planejamentos letivos anuais das escolas ou planos de aulas dos professores, trazendo especialistas e profissionais diretamente envolvidos com as alterações curriculares para orientações e debates. Carga horária total: 96 horas. Certificação apenas para alunos que obtiverem o mínimo de 82% de presença e apresentar aproveitamento mínimo na avaliação a ser realizada no último módulo.

Data: 4 de setembro a 25 de outubro. Horário: 14h às 16h Local: Sala de Aula 3.º Andar Inscrições abertas. Gratuito.

* Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC. Consulte o setor de atendimento para fazer o seu cartão.

Sábados no Paço O SESC Paço da Liberdade realiza mensalmente o projeto “Sábados no Paço”. É um projeto dedicado ao público infantil que transforma o sábado num dia especial. O objetivo é oferecer oportunidade de acesso às atividades educacionais, artísticas, culturais e sociais para as crianças que frequentam a Praça Generoso Marques, visando melhoria da qualidade de vida e propiciando o desenvolvimento cultural.

A programação conta com oficinas de arte, contação de histórias e atrações musicais. A Tenda Literária, com vários exemplares de livros infanto-juvenis, é um convite à leitura e atrai desde os pequenos até os mais velhos. O jogo de xadrez gigante é sempre uma presença disputada na praça. Público: crianças de todas as idades, estudantes, dependentes de comerciários. A participação é gratuita! Data: 06/10 Horário: das 11 às 16 horas Local: Praça Generoso Marques


Ciclo de Cultura, Educação, Inovação e Acesso Ciclo de Palestras que integram os conceitos-diretrizes da atuação do centro de cultura SESC Paço da Liberdade – Cultura, Educação, Inovação e Acesso, com o objetivo de reunir casos que contribuíram como facilitadores ou para mudanças significativas na vida da comunidade em que foram aplicados, apresentando seus realizadores como heróis da atualidade que transformam dificuldades em casos de sucesso com a integração destes conceitos.

Cultura, Economia Criativa e Direito Cultural

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08 OUTUBRO – SEGUNDA-FEIRA 8H CREDENCIAMENTO (Gratuito * Necessário a apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento) 8:30 – ABERTURA DA PRIMEIRA OFICINA CONSTRUÇÃO DE EMPREENDIMENTOS CRIATIVOS PLANO DE NEGÓCIOS PARA EMPREENDEDORES CULTURAIS 10:30 – COFFE BREAK 10:45 – ABERTURA DA SEGUNDA OFICINA DIVERSIDADE CULTURAL E EMPREENDEDORISMO GESTÃO DA PRODUÇÃO 13:00 – ENCERRAMENTO

apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento) 8:30 – ABERTURA DA TERCEIRA OFICINA O DIREITO AUTORAL NA ECONOMIA CRIATIVA PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO DOS SETORES CRIATIVOS 10:30 – COFFE BREAK 10:45 – ABERTURA DA QUARTA OFICINA POLÍTICA DE MERCADO VS INCENTIVOS ESTATAIS DIFUSÃO CULTURAL E CONCORRÊNCIA DE MERCADO DIREITO AUTORAL, EDUCAÇÃO E CULTURA

09 OUTUBRO – TERÇA-FEIRA 8H – CREDENCIAMENTO (Gratuito * Necessário a

As oficinas serão ministradas por acadêmicos e profissionais em parceria com o Ministério da Cultura, com o objetivo de potencializar as políticas públicas no setor cultural, tendo como eixo o desenvolvimento e a busca de soluções compartilhadas com a sociedade. O evento é aberto ao público em geral, pretende estimular uma visão crítica dos aspectos legais, sociais, culturais e econômicos do Direito Autoral e a Economia Criativa. Tendo como público-alvo os produtores culturais, artistas, gestores públicos, empreendedores, executivos, técnicos, educadores, pesquisadores, estudantes, profissionais e pequenas empresas ou organizações que atuam no mercado de produtos e serviços criativos.

Inscrições O evento é gratuito e as inscrições serão feitas pela internet através do site: www.direitoautoral.ufsc.br. No momento do credenciamento é necessária a apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná.


CICLO DE COMUNICAÇÃO

#COMOFAS? Oficina de aplicativos para celular A criação de aplicativos para celular é um mercado novo e ainda pouco explorado no Brasil. Por estar diretamente associado à internet móvel, engana-se quem pensa que para criar um aplicativo é necessário ter domínio em informática e em tecnologias. A maioria dos aplicativos móveis surgiu de uma boa ideia gerada a partir de uma necessidade a ser suprida. O objetivo desta oficina é ajudar o participante a pensar e criar aplicativos móveis que tragam soluções para o dia-a-dia e uma experiência de um uso melhor dos celulares e demais aparelhos móveis. Durante a oficina o participante entenderá como é o processo de criação de um aplicativo para celular. O evento ocorrerá em dois encontros, sendo que a primeira etapa consiste na apresentação de um projeto de aplicativo e a segunda etapa é destinada à criação de um protótipo (um conceito) de aplicativo. O Ciclo de Comunicação apresenta em 2012 os Rumos da Informação Digital, com exemplos de casos de sucesso que podem servir de fonte inspiradora a novos modos de utilização dos meios digitais de comunicação. O objetivo é apresentar aos empresários dos setores de produção da comunicação casos que exemplificam as diferentes aplicações dos novos rumos da comunicação, indo além das discussões que tentam apenas explicar o modo como ocorrem estas transformações.

Serviço Data: 24/11 e 01/12 Horário: 14h Local: Ateliê pedagógico Gratuito mediante apresentação da carterinha do SESC


Oficinas e encontros Oficina de blogs e redes sociais

O processo de inclusão digital permite que todos tenham acesso à informação existente na internet. Porém, a criatividade humana vai além da simples leitura, pois também informa, discute e gera conteúdo para todos. A “Oficina de Blogs” visa identificar possibilidades de utilização de um blog. Durante quatro encontros, o participante estuda essa ferramenta básica de sobrevivência virtual, diferentes modos de pensar, expor ideias e gerar conteúdo.

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Encontro de redes sociais aplicadas ao trabalho

Em encontros quinzenais, consiste em um bate-papo entre os participantes utilizando suas próprias experiências como referência a fim de encontrar a melhor abordagem e utilização das ferramentas da internet no mercado de trabalho.

Data: 20, 22, 27 e 29 de novembro das 18h às 20h Local: centro de informação digital Sesc Paço da Liberdade Público: a partir de 15 anos Investimento: R$ 5 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 10 (Usuário) * Necessária a apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento

Data: 03, 17 e 31 de outubro, 14 e 28 de novembro Local: centro de informação digital – Sesc Paço da Liberdade Horário: das 17h às 18h Público: a partir de 18 anos vagas: 5 Gratuito * Necessária a apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento

Amostras Digitais O Centro de Informação Digital propõe o projeto “Mostra Semanal de Curtas Di-

gitais”. Serão exibidos curtas e clipes feitos essencialmente com ferramentas digitais. O evento será realizado nos meses de outubro e novembro. Às quartas-feiras, o público poderá conferir curtas e animações. Às sextas, serão exibidos clipes de bandas nacionais e, sobretudo, paranaenses. O projeto tem o intuito de fazer do espaço no qual se encontra o Centro de

Informação digital um ambiente para além dos computadores individuais com acesso à internet, proporcionando acesso a vídeos digitais que aliam o entretenimento à cultura. É, também, fonte de divulgação para trabalhos de artistas independentes, que em geral estão acostumados a verem seus trabalhos exibidos no formato de uma tela de computador e, aqui, terão oportunidade de exibi-los numa tela bem mais ampla e para um número maior de pessoas.

Serviço LOCAL: Centro de Informação Digital Data: Toda quarta e sexta-feira das 14h às 18h - dos meses de outubro e novembro Gratuito.


Em termos virtuais Os aplicativos para celular estão na moda e com tanta oferta no mercado, é difícil encontrar os APPs que realmente fazem diferença. Separamos alguns disponíveis para os sistemas IOS (Ipod/Iphone) e Android:

Cine Mobits – oferece a horário da programação de cinemas da sua cidade, informações sobres filme, sinopses e trailers. cine.mobits.com.br Lumiè - aplicativo para foto que permite sobrepor texturas, editar e publicar fotos nas redes sociais

Revistas virtuais –

http://www.facebook.com/appre-

visteiro

Labelbox - aplicativo que permite que o usuário coloque legendas nas imagens e publique nas redes sociais - Disponível para celulares Android e Iphone. Draw Something - aplicativo de jogo onde o objetivo é adivinhar o significado do desenho feito pelo adversário http://www.facebook.com/playdrawsomething Songpop - Consiste em um desafio musical.


MÚSICA Recital Quinteto de Sopros de Gotland (Suécia) O Quinteto de Sopros de Gotland foi fundado em 1971 e tem um repertório ambicioso e progressista, que incorpora tanto a música contemporânea quanto a mais tradicional. Devido à sua relação recente com a Escola de Composição de Gotland (Gotlands Tonsättara Skola), o grupo tem apresentado em primeira audição várias obras de jovens compositores. Também muitos importantes compositores nórdicos internacionalmente estabelecidos, tais como o finlandês Einar Englund e o sueco Sven-David Sandström escreveram obras para eles. O quinteto é frequentemente convidado a participar de festivais em vários países da Europa, com destaque para a região báltica (Polônia, Lituânia, Letônia, Estônia), além dos países nórdicos (Suécia, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Islândia). Os seus membros também atuam noutras áreas da música como concertistas, assim como no jazz, como é o caso do flautista Lars Linna.

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O Quinteto de Sopros de Gotland é formado por: Lars Linna, flautas David Nisbel, oboé Magnus Dungner, clarineta Tomas Danielson, trompa Zbigniew Jakubowski, fagote Os acompanha ao Brasil o compositor Ramon Anthin Alexsander Ribeiro Lara, pianista convidado Programação Datas: 03/10 Horário: 20h Local: Sala de Atos Disponibilidade de lugares: 56 INVESTIMENTO: gratuito

QUARTA DA

FEDERAL Recital Isis Carvalho e convidados Música: Harry Crowl e compositores brasileiros. Piano, flauta e violoncelo. Programação Datas: 05/12 Horário: 20h Local: Sala de Atos Disponibilidade de lugares: 56 INVESTIMENTO: gratuito


Volátil Show com Iria Braga e Davi Sartori

“Volátil” é um espetáculo musical com ares de experiência artística que busca a fusão dos universos particulares de dois instrumentos: a Voz e o Piano. Ou poderíamos dizer, a fusão dos universos particulares de dois artistas que se propõem a investigar relações e possibilidades expressivas, performance e interpretação de seus instrumentos, “Volátil” é a palavra que descreve esteticamente o show, transitando entre o imaginário, o sonho, a textura aérea, os textos de amor de Luiz Felipe Leprevost, canções intimistas oras densas oras leves de compositores como Bernardo Bravo e João Félix, Carlito Birolli, Troy Rossilho, Cauê Menandro, Alexandre França e até uma parceria do duo. A parceria entre Iria e Davi vem de realizações de diversos trabalhos, o primeiro em 2004 com o show “De Cor Laranja Amarelo Ouro”, dirigido por Indioney Rodrigues. Atualmente apontados como artistas que possuem carreiras de grande versatilidade e produção artística, “Volátil” é o primeiro show do duo há muito esperado.

Datas: 05/10 Horário: 20h Local: Sala de Atos Disponibilidade de lugares: 56 INVESTIMENTO: R$ 6,00 (comerciários, dependentes) R$ 12,00 (usuário)

Foto: Leonardo Franco

Programação


José Miguel Wisnik O compositor e ensaísta Zé Miguel Wisnik vem à Curitiba para mostrar o comemorado álbum duplo “Indivisível”, quarto disco de sua carreira, em shows nos dias 25 de outubro no SESC Paço da Liberdade. . Produzido por Alê Siqueira, que assina a produção de discos de nomes como Marisa Monte, Bebel Gilberto e Omara Portuondo, o trabalho traz 25 músicas, todas cantadas por Wisnik, entre faixas autorais, parcerias e versões.

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Indivisível - Cada um dos discos do duplo “Indivisível” é dedicado a um instrumento principal. O primeiro álbum conta com o piano de Zé Miguel Wisnik para construir o clima mais denso dos arranjos das primeiras 13 músicas do trabalho. Já o segundo elege a leveza e a precisão do violão de Arthur Nestrovski que desenha as 12 canções seguintes. Parcerias com nomes como Chico Buarque, Jorge Mautner, Marcelo Jeneci, Guinga, Alice Ruiz, Luiz Tatit, Paulo Neves e Zé Tatit pontuam todo o trabalho. Para reforçar a idéia da indivisibilidade, o projeto gráfico, de Elaine Ramos, traz as capas dos dois discos, ilustradas por grafismos com as iniciais do compositor “Z”, “M” e “W”, unidas por um imã invisível, que metaforicamente também agrupa todas as faixas dos dois momentos pontuados no registro. Chico Buarque, em prática nada usual em sua trajetória musical, assina a faixa “Embebedado” e entoa ao lado de Wisnik a letra composta pelo parceiro. Marcelo Jeneci e Paulo Neves dividem com Wisnik a autoria da grandiosa “Feito Pra Acabar”, que deu nome ao elogiadíssimo disco de estreia do jovem compositor e multi-instrumentista paulista. Na sequência, o álbum apresenta a primeira melodia composta por Jeneci, “O Primeiro Fole”, que ganhou letra afetuosa de Wisnik. A música “fala do piano, que é o nosso instrumento, da sanfona, que é instrumento dele, e do lugar misterioso onde a gente vai buscar as palavras para as canções”, comenta Wisnik. Zé Miguel Wisnik – Graduado em Letras, mestre e doutor em Teoria Literária e LiFoto: Renato Stockler

teratura Comparada pela Universidade de São Paulo, Wisnik estudou piano clássico, têm três discos gravados: o independente “José Miguel Wisnik” (2000),”São Paulo Rio” (2002), com participação da cantora Elza Soares, com quem realizou alguns shows em 2002, além de participar da direção artística de seu disco “Do Cóccix até o Pescoço”; e “Pérolas aos Poucos” (2003). O compositor, que escreve regularmente ensaios sobre música e literatura, publicou “O Coro dos Contrários – a Música em Torno da Semana de 22” (Duas Cidades, 1977), “O Nacional e o Popular na Cultura Brasileira” (Brasiliense, 1982) e “O Som e o Sentido” (Companhia das Letras, 1989), “Sem Receita – Ensaios e Canções” (Publifolha, 2004), “Veneno Remédio: O Futebol e o Brasil” (Companhia das Letras, 2008) e “Machado Maxixe: O

Caso Pestana” (Publifolha, 2008), além de participar dos livros coletivos “Os Sentidos da Paixão”, “O Olhar e Ética” (Companhia das Letras, 1987, 1988 e 1992) e do “Livro de Partituras” (Gryphus, 2004). Serviço Show com José Miguel Wisnik Data: 25/10 Horário: 21h Local: Sala de Atos Público: livre Investimento: Comerciários e estudantes: R$ 15,00 Usuários: R$ 30,00


Mundaréu No Estúdio

Foto: Divulgação

Em outubro quem estará no estúdio produzindo seu CD é o grupo Mundaréu. Formado por Itaercio Rocha, Thayana Barbosa, Carlinhos Ferraz e Roseane Santos, o Mundaréu povoa o imaginário do público com sons, personagens, histórias e imagens, fazendo uso dos recursos culturais do povo brasileiro. O grupo foi criado em 1997, em 1998 estreou seu primeiro show, “Cutuca Rapaziada”. Montou “Guarnicê, uma singela opereta popular”, baseada nas formas de Bumba Boi. Já gravou quatro cds (“Guarnicê”, “Embala Eu” e “Cortejo Natalino” e “MundarÉ”) e um dvd (“As Aventuras da Viúva Alucinada”). Já participou de diversos eventos de arte pelo Brasil e se apresentou nos estados do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Maranhão, Piauí, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Em 2006, foi inaugurado em Curitiba o Espaço Cultural Terreirão, que tem como proposta abrigar atividades sobre a arte do povo do Brasil e outras artes e ciências em geral. É a sede do grupo, local de ensaio e onde são ministradas oficinas regulares do Mundaréu e de seus integrantes. Seu último trabalho, “No pé do lajeiro”, é uma homenagem em que o grupo canta e conta a vida e a obra do maranhense João do Vale, artista popular, retrato do povo humilde brasileiro, que faz do prazer de viver e de vivenciar a festa, um meio de resistir.


ORQUESTRA DE VIOLÕES DA ESCOLA DE MÚSICA E BELAS ARTES DO PARANÁ

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A orquestra de violões possibilita aos alunos de violão dos cursos de Graduação da EMBAP participarem da atividade em conjunto, ampliando sua perspectiva musical e sua relação com a formação orquestral. O executante assimila experiências semelhantes às de músicos integrantes de conjuntos de câmara e sinfônico, estabelecendo funções respectivas às dos naipes da orquestra. Com isso o violonista amplia sua percepção sobre as funções exercidas com relação ao grupo, o que o auxilia a compreender obras direcionadas ao repertório individual, em que o intérprete deve visualizar a concepção harmônica, melódica e rítmica da composição. O projeto tem como objetivo promover à comunidade um espetáculo apresentado por uma formação instrumental pouco difundida no ambiente musical curitibano. Tal formação aborda em seu repertório linguagens musicais diversas, com obras clássicas, adaptadas para o universo do instrumento, como também obras do repertório atual, dentre elas as desenvolvidas diretamente para esta formação, possibilitando ao público o contato com estéticas musicais dos períodos Barroco, Clássico e Moderno, e o contato com obras desenvolvidas por compositores ainda graduandos da instituição. O programa do concerto tem obras de Georg Philipp Telemann, Wolfgang Amadeus Mozart, Rodrigo Oliveira, Willian Lentz e José Penalva. Serviço Data: 18/10 Horário: 20h Local: Sala de Atos Vagas: 56 INVESTIMENTO: R$ 6,00 (comerciários, dependentes) R$ 12,00 (usuário)


INDIONEY RODRIGUES E RICARDO JANOTTO VITRAL A música apresentada em Vitral, projeto independente e incomum dos músicos Indioney Rodrigues e Ricardo Janotto, pode ser considerada um presente para os apreciadores da música popular contemporânea. Explora transversalmente diferentes relações musicais de espaço e tempo num contexto sonoro nitidamente influenciado pela cultura musical da segunda metade do século XX, prevalecendo rotinas de improvisação controlada, especialização sonora, uso acentuado da repetição, colagem e desconstrução temática. Após quatro anos dedicados a pesquisas em teoria e criação musical pela University of London (Rodrigues) e quatro anos em turnês internacionais na Itália, Nova Zelândia e Estados Unidos (Janotto), os músicos retornam aos palcos curitibanos apresentando um recital experimental marcado pela sobreposição de centenas de colagens de música popular e folclore brasileiros, cantos orientais, música para piano de Pierre Boulez e György Ligeti, além de aliar elementos da linguagem musical de Oliver Messiaen e Karlheinz Stockhausen, jazz e eletroacústica. Em Vitral, o duo ainda explora efeitos eletroacústicos e de espacialização sonora, vinculando um roteiro “flutuante” de improvisações e loopings, controlados eletronicamente a um sampler fixo de uma hora de duração, apresentado como um relógio de referências temporais externas lineares e internas não-lineares. O recital tem a duração de exatos 60 minutos (tempo sensível) estendidos e contraídos musicalmente (tempo imaginário), induzindo a sobreposição dos tempos da memória, do conhecimento heterogêneo e integralizante da vida interior, e dos tempos do sentir, do conhecimento homogêneo e articulativo da vida exterior. Serviço Datas: 16 e 17 de novembro de 2012 Horário: 20h Local: Sala de Atos Vagas: 56 INVESTIMENTO: R$ 10,00 (comerciários, dependentes) R$ 20,00 (usuário)


Serviço Serviço Datas: 20/10 e 1/12 Horário: 20h Local: Sala de Atos VAGAS: 56 INVESTIMENTO: R$ 6,00 (comerciários, dependentes) R$ 12,00 (usuário)

JANGADA LIGEIRA

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É no rastro da história artística de Luiz Gonzaga e dos temas do nordeste, encontrados no repertório do músico/compositor, que o show Rei do Baião comemora o centenário de Luiz Gonzaga neste ano de 2012. O projeto é uma homenagem que levará ao público um show didático-musical, numa formação clássica gonzagueana: sanfona, zabumba e triângulo, em que aspectos curiosos e informativos sobre Luiz Gonzaga, sua carreira artística e sua obra serão apresentados durante todo espetáculo. O show foi construído após uma intensa análise e pesquisa sobre a trajetória artística de Gonzagão por meio de consultas às principais biografias e cronologias, contato direto com o Museu Fonográfico Luiz Gonzaga (Campina Grande, Paraíba) e com o jornalista Xico Nóbrega, além de uma pesquisa realizada sobre a estilização do baião e dos outros gêneros popularizados pelo sanfoneiro.


DUO MARCELO&RODRIGO OLIVEIRA Depois de vários anos se dedicando à música em grupo, Marcelo Oliveira completa trinta anos de carreira com um concerto solo, acompanhado ao piano por seu amigo Rodrigo Oliveira. Com 13 anos, após mudar-se para São Miguel do Oeste-SC, Marcelo recebeu as primeiras orientações nas áreas de composição e arranjo que passaram a ser um foco importante em sua vivência musical. Atualmente cursa o 5º ano em Composição e Regência na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) e integra os grupos Klezmorim CWB e JumpJazz. Há 30 anos, num carnaval em Nova Friburgo, sua terra natal, Marcelo iniciou seu contato profissional com a música, aos 14 anos de idade. Foi aluno de Rubens Coêlho Gomes na Banda Campesina Friburguense, que orientou seus estudos e trajetória profissional e o preparou para, em 1986, ingressar na Banda do Corpo de Bombeiros do Rio, onde ficou por seis anos – aproveitando a capital para, claro, ter aulas diversas, integrar orquestras, conjuntos de música de câmara diversos, masterclasses internacionais, além de desenvolver-se como professor em conservatórios e como arranjador e copista. Em 1992, ingressou na Orquestra Sinfônica do Paraná, da qual, desde então, é clarinetista solista. Foi convidado para diversos festivais de música como professor, além de participar de grupos como os premiados Brasilidade, Quinteto de Sopros de Curitiba, Pé de Chinelo, Taquara Rachada, Regional De Repente, Klezmorim CWB, e, atualmente, o JumpJazz. Além de dar continuidade a composições e arranjos, Marcelo mantém suas atividades como professor em festivais, masterclasses e gravações. O Duo Marcelo&Rodrigo Oliveira está em atividade desde 2010, quando os músicos se conheceram por participarem do mesmo grupo, o Klezmorim CWB. Desde então, por consequente interesse comum pela música brasileira, os dois músicos resolveram reunir-se para estudar e interpretar um repertório que inclui diversas obras de grandes compositores eruditos e populares de música instrumental, como Hermeto Pascoal, André Mehmari, Francisco Mignone, Egberto Gismonti, Heitor Villa-Lobos e Claude Debussy, além de composições próprias. Atualmente o duo está se preparando para a gravação do primeiro CD, em que o passeio pelos repertórios erudito e popular mostra a versatilidade musical representada por esse encontro musical de grande valor.

Serviço Data: 30/11 Horário: 20h Local: Sala de Atos VAGAS: 56 INVESTIMENTO: R$ 6,00 (comerciários, dependentes) R$ 12,00 (usuário)


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Com a chegada da Família Real ao Brasil, em 1808, vieram, além de instrumentos como o piano e as danças europeias, alguns gêneros e hábitos musicais – como o minueto, a quadrilha e a valsa – que se misturaram ao lundu, já sedimentado na nossa cultura. A partir de 1870, nasce o choro, uma forma abrasileirada de tocar alguns gêneros musicais e danças da época, oriundo das classes menos abastadas da cidade do Rio de Janeiro. O SESC Paço da Liberdade promove encontros quinzenais de músicos de Curitiba que se dedicam à interpretação e pesquisa do Choro. O grupo, liderado pelo bandolinista Daniel Migliavacca, apresenta no Café do Paço obras de compositores consagrados do gênero, como Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Ernesto Nazareth, e também de compositores atuais, como Cláudio Menandro, Daniel Migliavacca, Julião Boêmio. A Roda de Choro é aberta a participações especiais espontâneas, conhecidas por “canjas”.

Datas: 02/10, 16/10, 30/10 e 06/11 Horário: 18h Investimento: gratuito Local: Café do Paço


Programação Café

Juliana Cortes

Teleco-Trio

Claudio Pimentel

28/10 às 15h 24/11 às 15h

10/10 às 18h 18/11 às 15h 02/12 às 15h

21/10 às 15h 31/10 às 18h 28/11 às 18h

A cantora curitibana Juliana Cortes apresenta um pocket- show do seu mais recente trabalho intitulado (In) vento. Com obras de Chico Mello, Carlos Careqa, Lisandro Aristimuño, Vitor Ramil e Paulo Leminski, parte do repertório apresentado nas comemorações de 40 anos do Teatro Paiol.

O projeto Música no Café acontece em um local onde o aroma e a musicalidade se fundem com o clima romântico e nostálgico do ambiente, levando seus freqüentadores a uma viagem cultural em todos os compassos curitibanos. As apresentações buscam construir uma plateia conectada às tendências musicais, procurando sempre criar um local agradável e capaz de agregar o bem estar

As performances energéticas do Teleco-Trio, formado por Fábio Abu-Jamra (guitarra), Gleyson Meneguci (bateria) e Thiago Duarte (baixo), trazem ao ouvinte os famosos “standards” de Jazz, contemplando também medalhões da música brasileira.

ao bom estar, ou seja, um local perfeito para ouvir uma boa música, bater papo, fazer novos amigos, tudo isso regado pelo atendimento especializado do Café do Paço. Situado no epicentro histórico da cidade, o Sesc Paço da Liberdade procura, com o projeto Música no Café, ser um agente facilitador, priorizando musicistas paranaenses e trazendo ao menu cultural produtos de qualidade.

O cantor, compositor e violonista curitibano Claudio Pimentel, da banda Plêiade, toca suas composições mais recentes, além de canções clássicas da Plêiade e versões de Smiths, Morrissey, Nelson Cavaquinho, Stone Roses, Mercury Rev, Velvet Underground, Roberto Carlos e Galaxie 500.


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LITERATURA Helena Kolody 100 anos da padroeira da poesia em Curitiba

Bibliografia

“Lembrai-vos, irmãos, que o maior gênio poético do paraná é de raiz eslava, sendo Helena Kolody (pronunciar Guélena Kolódy) “ - o recado é do vizinho, admirador e também poeta Paulo Leminski. O estudioso da cultura japonesa 32 anos mais moço chegou até a poetisa pelo interesse na forma do Hai-kai, os poemas japoneses extremamente curtos e consisos, estilo em que Helena foi a primeira mulher a publicar no Brasil. Este interesse mútuo transformou-se em laço de amizade pessoal e literária entre os dois grandes poetas paranaenses. Mas antes da consagração, a brasileira filha de ucranianos, nascida em 12 de outubro de 1912, no núcleo colonial de Cruz Machado, passou toda a infância no interior, em meio a natureza. Aos 12 anos já ensaiava seus primeiros versos e com 16 publicou seu primeiro poema, “A lágrima”. Fez curso de guardadora de livros, e a vida toda foi professora de escola normal. Viveu para o Magistério e aposentou-se como professora. Seus poemas são confessionais, autobiográficos, não faltam lembranças da raiz familiar, a

fé e as inquietações de quem sempre se preocupou com o mundo a sua volta. Sua poesia também foi admirada por Carlos Drummond de Andrade que, em carta envida à poetisa em 1980, dizia (referindo-se ao primeiro livro da autora): “Tão simples, tão pura e tão funda a poesia de Infinito Presente. Você domina a arte de exprimir o máximo no mínimo, e com que meditativa sensibilidade!” Consciente da sua própria modernidade a poetisa declarou para a série de entrevistas “um escritor na biblioteca”, em 1986: “Os literatos e os críticos simplesmente ignoraram essa poesia que ninguém, ainda, estava fazendo no Paraná. No entanto, meus alunos, alunas principalmente, decerto porque eram muito jovens, e os jovens adoram novidades, gostaram muito.”. Paulo Leminski, no texto Santa Helena Kolody (1985), acrescenta: “Nossa padroeira é o poeta mais moderno de Curitiba, de uma modernidade enorme, uma modernidade de quase oitenta anos. Nenhum de nós tem modernidade desse tamanho.” Modernidade e sensibilidade que celebramos nestes 100 anos de Helena Kolody.

Paisagem Interior (1941) Música Submersa (1945) A Sombra no Rio (1951) Poesias Completas (1962) Vida Breve (1965) Era Espacial e Trilha Sonora (1966) Antologia Poética (1967) Tempo (1970) Correnteza (1977, seleção de poemas publicados até esta data) Infinito Presente (1980) Poesias Escolhidas (1983, traduções de seus poemas para o ucraniano) Sempre Palavra (1985) Poesia Mínima (1986) Viagem no Espelho (1988, reunião de vários livros já publicados) Ontem, Agora (1991) Reika (1993) Sempre Poesia (1994, antologia poética) Caixinha de Música (1996) Luz Infinita (1997, edição bilíngüe). Sinfonia da Vida (1997, antologia poética com depoimentos da poetisa) Helena Kolody por Helena Kolody (1997, CD gravado para a coleção Poesia Falada) Poemas do Amor Impossível (2002, antologia poética) Memórias de Nhá Mariquinha (2002, obra em prosa)


Café, Leite-Quente e Poesia

Data: 27/10 e 24/11 Horário: 16h Local: Café do Paço Entrada Franca

Este projeto visa colocar em evidência a poética curitibana incentivando a produção literária e a narração da poesia. Trata-se da formação de um público que tenha por essa arte um meio de libertar visões e sentimentos. O microfone é um incentivo à expressão lingüística, à manifestação artística e à extensão de olhares poéticos àqueles que ao escutar desaceleram e ao falar inspiram. O evento ocorre em um sábado a cada mês, contando sempre com dois poetas convidados a explorar e declamar poemas sempre com temáticas antagônicas (por exemplo: vida x morte; céu x inferno; homem x mulher, etc...). Divide-se em duas sessões de 25 minutos, no Café do Paço, onde os serviços do Café, por colaboração dos funcionários do Senac, são interrompidos durante a sessão, para que não haja interferência no processo interpretativo de quem declama e de quem escuta. Certo X Errado 27/10

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Agora X Nunca 24/11

Marilis Muller

Ailton Mendes

Hélio Leites

Efigênia Rolim

Marilis é poeta e advogada. Em 1996 passou a prestar assessoria em projetos culturais. Iniciou na literatura na adolescência, através de crônicas que lhe renderam premiações e uma bolsa de estudos com a qual concluiu o 2º grau. Além da poesia, dedica-se também à crônica. Alguns de seus poemas e crônicas foram publicados no livro digital Imagem & Palavra – coleção Labirinto – e, também, na versão digital da Revista Piauí.

Ailton é poeta desde os 10 anos de idade. É ator e professor de teatro. Fundou grupos de jovens na região metropolitana de Curitiba. Participou de concursos nacionais e tem poemas publicados em seu blog, no qual recebeu menção honrosa. Seu nome está incluso na Enciclopédia Brasileira de Literatura Contemporânea, recebendo elogios de importantes autores brasileiros. Possui uma vasta produção, contendo mais de 3000 poemas escritos.

Hélio Leites é poeta, artesão, colecionador de frases e criador de histórias que expressa através de suas minúsculas criações. Leites tem um trabalho autêntico e reconhecido. Publicou seus trabalhos na obra “Mínimos”, peças que criam emoções através de materiais como botões e latas, expondo a sua criatividade e o seu bom humor. Suas criações ensinam literatura, discutem valores, educam, emocionam e criam laços entre as pessoas.

Efigênia é poeta, artista plástica, artesã e contadora de histórias. É difícil definir ou classificar sua produção. Para muitos, ultrapassa as barreiras entre Artes Cênicas, Visuais e Literárias. Vestindo-se com trajes especiais, conta histórias manipulando objetos e personagens, todos feitos de papéis de bala, plástico e outras sucatas. Suas histórias são versadas em rima, por isso Efigênia cria um universo fantástico e encantado. Cativa seus ouvintes dando vida aos objetos que criou.

Grupo de Estudos CATATAU Com freqüência as obras de Paulo Leminski são bastante consultadas na Biblioteca do Paço. Mesmo aqueles que estão somente em visita, turistas, também perguntam por obras do poeta e sobre o poeta. Visando aprofundar estudos e leituras de Paulo Leminski, poeta símbolo de nossa cidade, em 2011 o Paço teve a iniciativa da formação de um grupo de estudos que investigue a obra e a biografia do autor. A prática fomenta a leitura da poesia não só do autor, mas de todos aqueles que o in-

fluenciaram. Os encontros são quinzenais, às terças-feiras no período noturno, aproveitando uma gama maior de interessados em manter a pesquisa. Longe da formalidade acadêmica, o evento ocorre com estilo espontâneo e discontraído conforme era o próprio Leminski. Como estímulo, a cada mês um integrante capacitado do grupo faz a mediação das conversas e alguns especialistas são convidados para o debate.

Serviço DATAS: 09 e 23 de outubro; 06 e 20 de novembro Horário: 19h00 às 21h00 Local: Ateliê Pedagógico Entrada Franca


Pacote de Poesia O Pacote de Poesia é uma homenagem que o Sesc Paço da Liberdade faz a grandes poetas da literatura brasileira. Com um design inovador – um pacote Kraft, no tradicional formato utilizado para acondicionar pães pelas panificadoras, com caricatura identificando o poeta homenageado e contendo uma seleção de cerca de 20 de suas poesias - o Pacote proporciona acesso a obras poéticas de vários autores, fomentando a prática da leitura e despertando de forma lúdica, o prazer pela poesia. Se a literatura é uma linguagem carregada do máximo de significados, as ideias, sentimentos, ritmos, músicas e imagens que os versos da poesia carregam, são grandes veículos para este mundo, que traduz e enriquece nossas vidas preenchendo-a de significado. Retire seu pacote de poesia nas unidades SESC Paço da Liberdade, SESC Centro e SESC da Esquina.

Próximos lançamentos:

26/10 – Helena Kolody

A padroeira da poesia curitibana é homenageada em seus 100 anos com um pacote de poesia comemorativo. Retire seu pacote e saboreie a sensibilidade e modernidade dos poemas confessionais e autobiográficos cheios de fé e inquietações da nossa poetisa maior.

30/11 – Alberto da Costa e Silva

Alberto da Costa e Silva

Alberto Vasconcellos da Costa e Silva, diplomata, poeta, ensaísta, memorialista e historiador, nasceu em São Paulo, SP, em 12 de maio de 1931. Formado pelo Instituto Rio-Branco em 1957, serviu como diplomata em Lisboa, Caracas, Washington, Madrid e Roma, antes de ser embaixador na Nigéria e no Benim, em Portugal, na Colômbia e no Paraguai. Foi eleito para a cadeira nº 9 da Academia Brasileira de Letras em 27 de julho de 2000.


Lançamentos Literários

Esperando as bárbaras

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Esperando as bárbaras reúne 55 poemas, seleção de trabalhos que refletem sobre o fazer poético, sua inquietação e inutilidade como sobra de luminosidade no mundo pós-moderno. A poesia, mais que o exercício de uma expressão pessoal, é o resultado de uma luta com a linguagem. A solidão é o berço da poesia e seu refúgio, e é deste ponto que a autora busca ampliar a visão de seu pequeno mundo. Autora: Marília Kubota (Paranaguá/PR, 1964) é escritora e jornalista. Participou dos livros Pindorama (2000), Passagens (2002), 8 Femmes (2007), Antologia da Poesia Brasileira do Início do Terceiro Milênio (2008), Selva de Sentidos (2008, Água-forte edições), Blablablogue (2009) e Todo Começo é Involuntário – Poesia Brasileira no Início do Século 21 (2011). Em 2010, organizou a antologia Retratos Japoneses no Brasil – Literatura Mestiça, que recebeu um Prêmio Nikkei de Literatura em 2011. Em 2008, organizou o Concurso de Hai-Kai Nempuku Sato. Em 2009, passou a ser editora do MEMAI – jornal e site de Letras e Artes Japonesas. É mestre em estudos literários pela UFPR, onde estudou as narrativas japonesas de Valêncio Xavier.

Tão breve quanto o agora Tão breve quanto o agora reúne 60 poemas, todos compostos em três versos, em que a síntese, o humor e a transitoriedade são predominantes. Utilizando-se de alguns recursos poéticos como a

aliteração, a métrica e principalmente a rima, o autor brinca com o acaso e oferece ao leitor pequenas doses poéticas carregadas de descontração, fugacidade e surpresa. Autor: Alvaro Posselt (Curitiba/PR, 1971) é professor de português, escritor e poeta. Tanto na prosa quanto na poesia, seus textos são sempre voltados para o minimalismo: poetrix, hai-kai, miniconto e minicrônica. Participou de diversas coletâneas, entre elas: A brisa é você (minicontos, 2009); Antologia Poetrix 3 e 4 (2009 e 2010); 501 poetrix para ler antes do amanhecer (2011); A lâmpada e as estrelas (haicais, 2012). É colaborador do Jornal Memai – Letras e Artes japonesas.

DATA: 06/10 HORÁRIO: 10h30 LOCAL: Livraria Entrada franca

Então, é isso? Então, é isso? é uma coletânea de 10 autores paranaenses. São 50 contos, que trazem em seu bojo diversos estilos, mas todos com a “marca registrada” que tanto Poe quanto Cortázar divulgam: “Um conto é uma verdadeira máquina literária de criar interesse”. Este interesse deve ser cutucado desde a primeira linha, e não deve se prolongar demais. Como diz Rodrigo Araujo, escritor e Mestre pela UFPR, em sua apresentação na coletânea: “Ao ler estes contos , você observará coisas muito diferentes do que pude perceber. E você me pergunta: então, é isso? E eu respondo, não, é muito mais, só que além disso não posso falar, seria tornar transparente seu mergulho nas águas escuras deste mar de contos e revelar o que tem lá no fundo”.

Autora: Susan Blum é professora universitária e escritora. Formou-se em Psicologia (PUC Pr) e em Letras (UFPR). Mestre com dissertação sobre a obra de Julio Cortázar. Professora na Universidade Positivo e de Criação Literária no CELIN (UFPR). Tem um livro de contos: Novelos nada exemplares. Londrina: Amplexo, 2010.

DATA: 20/10 HORÁRIO: 11h LOCAL: Livraria Entrada franca

São Mateus do Sul 100 anos O Livro São Mateus do Sul 100 Anos discorre sobre a história e cultura desse município. A autora destaca como temas principais o ciclo econômico da erva-mate - principal produto do início do Paraná, responsável pela propulsão à emancipação do Estado; a extração da madeira e do xisto pirobetuminoso; o ciclo da navegação do rio Iguaçu - tendo sido São Mateus do Sul o principal porto desse rio; e a colonização polonesa. A obra conta ainda com a publicação de diversas pinturas de Miguel Bakun, considerado um dos maiores expoentes das artes plásticas do Paraná, natural do município em foco. Com duração de mais de três anos, a pesquisa e produção da obra contou com o apoio do Ministério da Cultura e patrocinadores diretos. Autora: Natural de Ibaiti-PR, Audrey Lilian de Souza Farah, cursou Publicidade e Propaganda na UFPR, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Curitiba (1992). especializada em Música Popular Brasileira na Faculdade de Artes do Paraná (2005). Começou a trabalhar em 1994 como jornalista profissional, passando a editora de periódico em Guarapuava. Fundou a Arte Editora no ano 2000. Publicou o periódico Manifesto Arte, com circulação em Curitiba e nas principais cidades do Paraná, em 2003/2004. Iniciou o trabalho com pesquisas históricas em 2005, publicando na sequência as obras “Prudentópolis 100 Anos” (2006), “Irati 100 Anos” (2008) e “São Mateus do Sul 100 Anos” (2012), as duas primeiras em parceria com outros autores e a última de autoria solo. Todas a produções são lançamentos da Arte Editora.

DATA: 17/10 HORÁRIO: 19h LOCAL: Livraria Entrada franca


Toco de Vela – ano 2 O livro “Toco de Vela - ano 2” é uma coletânea de contos fantásticos e cotidianos. Além de contar com os textos publicados durante o segundo ano do blog Toco de Vela, o livro apresenta contos inéditos dos três autores. Cinthia Goch e Priscilla Durigan também participaram da coletânea de contos “Toco de Vela - ano 1”. DATA: 17/11 HORÁRIO: 11h LOCAL: Livraria Entrada Franca

Como produzir um homem Moda, saúde e máquina como formadoras da masculinidade na Curitiba moderna. Partindo da ideia de que o homem também faz parte de uma categoria de gênero, enquanto um sujeito masculino, esse livro põe uma questão ao mesmo tempo simples e complexa: Como foram criados tais sujeitos masculinos na Curitiba do início do século XX? Em busca de uma resposta constatamos que os ideários de moda, saúde e maquinismo auxiliaram na significação desses sujeitos. Ao pôr em foco o homem e seu corpo como marcados pelas insígnias da cultura e da sociedade pudemos realizar uma pesquisa histórica que propõe reflexões a todos os pesquisadores e interessados nos estudos de gênero, corpo, subjetividade e sexualidade. Autor: Fernando Bagiotto Botton é graduado no curso de História e mestrando pelo programa de pós graduação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Bolsista CNPQ. Pesquisa masculinidade, literatura, moda, propaganda, fotografia, modernidade e pós-modernidade.

DATA: 21/11 HORÁRIO: 19h LOCAL: Livraria Entrada franca

Mas, finalmente, quando entendê-la, as pessoas voltarão a ser pessoas e o vento... Bem, o vento será sua escolha”.

Receituário de cozinha Lançamento do livro “RECEITUÁRIO DE COZINHA - De convivium ou Das alegrias da mesa”, texto e ilustração Marcelo Weber. Escrito para garantir a perpetuação de pratos e molhos que peregrinavam na orla do esquecimento. Inspirado pela décima musa, Gastérea, o livro tem humor quixotesco e amor pantagruélico por tudo que tem sabor; para que não falte alegria nem companhias em sua mesa. Marcelo Weber Macedo, 48 anos, é escritor, muralista, pintor de azulejos, tipógrafo e gravador. Produziu, entre outras obras, o “Mural do Conhecimento” , no colégio Nossa Sra Medianeira, e o mural da Catedral de São José dos Pinhais. Faz oficinas de encadernação, tipografia e gravura.

DATA: 22/11 HORÁRIO: 19h LOCAL: Livraria Entrada franca

Labirinto de Mil Corações Mudos Inspirado no conto da bela adormecida o romance de Fabio Gimovski traz implicações que remontam ao início das tradições orais quando as histórias não desejavam somente entreter crianças, mas sim tecer um panorama da linguagem simbólica dos conflitos humanos. Vida e morte equilibram-se na balança do tempo enquanto diálogos, mitos e alegorias dão vida às pessoas do labirinto e às suas paixões, sejam elas criativas ou devastadoras. “Antes de começar a ler esta história, as pessoas são pessoas e o vento é o vento. Ao se esforçar para entender os acontecimentos que levaram todos ao sono, as pessoas deixam de ser pessoas e o vento deixa de ser o vento.

DATA: 28/11 HORÁRIO: 19h LOCAL: Livraria Entrada franca


Pagu - A musa que mexeu e remexeu na inquisição Nascida em 09 de Junho de 1910, a musa do modernismo brasileiro não tinha idade para participar da semana de arte moderna de 1922. A precoce Patrícia Rehder Galvão iniciou no jornalismo aos 15 anos, colaborando com o Brás jornal, assinando Patsy, mas só viria a filiar-se ao movimento antropofágico aos 18.

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Quem apresentou a menina, que causava sensação por extravagâncias como fumar na rua, falar palavrões, usar blusas transparentes e usar cabelos curtos e desgrenhados, ao grupo liderado por Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral foi o amigo poeta Raul Bopp. Raul também seria o responsável por transformar Zazá (apelido de infância de Patrícia) em Pagu, graças a um curioso mal entendido. O poeta, imaginando que o nome da jornalista e agitadora era Patrícia Goulart, dedicou um poema a um apelido formado pelas silabas iniciais do nome. O “Coco de Pagu” canta: “Pagu tem os olhos moles/uns olhos de fazer doer./Bate-côco quando passa./Coração pega a bater.”

E assim tem início o mito de Pagu, que começa a colaborar na revista Antropofagia em 1929 e começa a colaborar com Oswald de Andrade no livro “O romance da época anarquista ou o livro das horas de Pagu que são minhas” - esta colaboração teria sido o início do romance de Pagu com o autor, que deixa Tarsila do Amaral para casar com Pagu em 1930 - um escândalo para a época. No mesmo ano de 1930 Pagu viajou para Buenos Aires onde conheceu Luis Carlos Prestes e encantou-se com seus ideais. De volta ao Brasil, filia-se com Oswald no Partido Comunista Brasileiro e publica o jornal O Homem do Povo - impedido de circular pela polícia. Pouco tempo depois Pagu foi a primeira mulher presa no Brasil. Capturada por motivos políticos ao participar da organização de uma greve de estivadores em Santos - ela foi presa mais 22 vezes ao longo da vida. Em 1933 Pagu publica o primeiro romance proletário brasileiro, “Parque Industrial“, assinando com o pseudônimo Mara Lobo. Em agosto do mesmo ano parte em viagem pelo mundo, enviando reportagens para jornais como o Diário de Notícias e o Correio da Manhã. Destas viagens consegue do último imperador chinês as sementes de soja que iniciaram o cultivo do cereal no Brasil, em 1934. Ainda em 1934 é presa em Paris e deportada para o Brasil em 1935, quando se separa de Oswald de Andrade. se separa de Oswald de Andrade. O período de 1936 a 1940 é bastante conturbado porque passa a maior parte do tempo encarcerada. A autora nunca parou de produzir, profícua, continuou suas colaborações aos jornais, ecreveu poesias, crônicas, romances, foi tradutora e dramaturga até sua morte em 12 de dezembro de 1962, causada por um câncer. Vanguardista na causa da emancipação feminina, antecipou modos que vemos ecoar hoje em movimentos como “a marcha das vadias”, mostrando a atualidade deste ícone feminino brasileiro a quem Drummond chamou de “Musa trágica da revolução”.

Na biblioteca do SESC Paço da Liberdade você encontra os seguintes livros de Pagu: Dos Escombros de Pagu: um recorte biográfico de Patricia Galvão. Freire, Tereza. São Paulo. SESC/SENAC, 2008 Pagu: literatura e revolução: um estudo sobre o romance Parque indústrial. Guedes, Telma. São Paulo. Ateliê editorial, 2003 Paixão Pagu: a autobiografia precoce de Patricia Galvão. Galvão, Patricia. Rio de Janeiro. Agir, 2005


Bibliografia Parque Industrial - Edição particular -1933 A Famosa Revista - Americ-Edit - 1945 Verdade e Liberdade - Edição da Autora - 1950 Safra Macabra - José Olympio Editora - 1998 Croquis de Pagu (Org. Lúcia Maria Teixeira Furlani) Editora Unisanta - 2004 Paixão Pagu - Uma autobiografia precoce de Patrícia Galvão Editora Agir - 2005.


A exposição poesia concreta apresenta obras produzidas pelos poetas Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Décio Pignatari, Ronaldo Azeredo e José Lino Grünewald que, nos anos 50, apresentaram uma nova forma de fazer poesia.

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Quando apareceu na Exposição Nacional de Arte Concreta de 56 em São Paulo, a poesia concreta destacou-se por fazer a junção entre poema, som e visualidade. Desde a primeira mostra, os cinco poetas tiveram ligações com a música, as artes visuais e o design. Ao longo dos anos, diversos artistas se envolveram com a poesia concreta tais como: Geraldo de Barros, Waldemar Cordeiro, Volpi, Julio Plaza; e, na música popular, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Arrigo Barnabé, Tom Zé etc.. A Exposição é baseada em uma pesquisa completa na qual Leminski, um dos maiores poetas do Brasil, aparece flertando com a poesia concreta e com a Tropicália. A versatilidade da poesia concreta possibilitou um reconhecimento do público, e, tal como a arte concreta, influenciou muitas composições e obras pelo Brasil afora. Com curadoria de Cid Campos, João Bandeira, Lenora de Barros e Walter Silveira, poesia concreta enfatiza a inter-relação entre as linguagens e integra um projeto maior chamado – poesia concreta – o projeto verbivocovisual. A Exposição já passou por São Paulo e Belo Horizonte e de 22/11 a 10/03 chega ao Sesc Paço da Liberdade, em Curitiba. Com 30 obras e um acervo de publicações, poesia concreta traz uma seleção do material produzido, com obras visuais de grande importância histórica como a obra VIVA VAIA de Augusto de Campos imortalizada pela imagem de Caetano Veloso.

ABERTURA: 22/11 às 19h DATA: De 23/11 a 10/03 HORÁRIO: 3ª a 6ª das 10h às 20h, sábados das 10h às 17h e domingos e feriados das 11h às 17h. LOCAL: Espaço das Artes Gratuito


Ação Educativa A Ação Educativa convida as instituições de ensino a marcarem uma visita mediada ao Sesc Paço da Liberdade. A visita inclui um acompanhamento nas exposições de arte com realização de atividades relacionadas, como também uma explanação sobre os aspectos históricos do edifício do Sesc Paço da Liberdade e da cidade de Curitiba. O trabalho educativo desenvolvido no Sesc Paço da Liberdade apresenta o edifício visando despertar um sentimento de pertencimento nos visitantes, e, por conseqüência, a consciência do ato de preservar o patrimônio. Portanto, além das Artes Visuais, são abordados conteúdos das áreas de História, Geografia, Sociologia e Arquitetura, o que é enriquecedor para os participantes. A exposição poesia concreta vai contar com mediações a partir do mês de novembro oferecendo diversas atividades com atendimento especial para as instituições de ensino.

A ação educativa da Exposição poesia concreta tem início no dia 23/11, de terça a sábado. Os educadores podem marcar suas visitas pelo número 41 3234 4200. O serviço é gratuito.


ARTES VISUAIS

Semana D

criatividade, inovação e negócio

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Curitiba está se tornando uma referência quando o assunto é design, e em outubro sediará a segunda edição da Semana D – Festival de Design. O evento trará profissionais de renome internacional para uma semana de exposições, palestras, debates, mesas redondas, e almoço networking. Com o tema “Criatividade, Inovação e Negócio”, a Semana D, pensada, formulada e baseada nas grandes semanas de design que acontecem no exterior, é uma realização do Centro de Design Paraná e da ProDesign>pr e conta com patrocínio do Sebrae, Unicuritiba e Senai. O Sesc Paço da Liberdade abriga na primeira semana de outubro palestras nos períodos da manhã e tarde. Além disso, a exposição da Semana D, os cartazes do polonês Piotr Kunce estarão em exposição no Espaço das Artes de 22 de setembro até 07 de novembro. Serviço

Exposição Semana D Cartazes de Piotr Kunce

DATA: 22/09 a 07/10 HORÁRIO: De terça a sexta das 10h às 21h, sábado das 10h às 18h, domingo das 11h às 17h Gratuito Informações sobre monitoria telefone: 3234-4200 Inscrições pelo website: www.semanad.com.br Estado da Arte – Ciclo de Palestras do Programa de PósGraduação em Design da UFPR, das 10h às 13h Debates das 14h às 16h


Olhar Noturno

Caminhada Fotográfica do Paço A fim de registrar a vida noturna da cidade, a caminhada Olhar Noturno é um convite aos que gostam de fotografar. Com orientação do professor Tiago Alvarez, o grupo parte do Café do Paço (onde tem direito a um café) e segue um trajeto* surpresa até às 22h. O objetivo é observar a cidade de uma outra maneira e clicar imagens inusitadas. Por fim, os participantes poderão ter suas fotos expostas na Livraria do Sesc Paço da Liberdade. Professor Tiago Alvarez

Um Bom Dia

Caminhada pelo Centro Histórico de Curitiba Com foco na apreciação da arquitetura e das belezas naturais do Centro Histórico, a caminhada traz informações históricas e lendas locais da fundação da cidade. O passeio começa no Café do Paço, com um delicioso café e segue um roteiro especial nos arredores do Sesc Paço da Liberdade. O passeio é um convite para redescobrir a cidade, aprender e clicar belas imagens. Com o professor Mario Sergio Teixeira de Freitas. Mario Sergio Teixeira de Freitas atua desde 1983 como professor de ensino superior na UTFPR -Curitiba, onde articula o ensino de ciências com outras áreas do conhecimento, como mitologia, história, literatura, cinema e artes visuais. Como fotógrafo amador, contribui desde 2007 com imagens associadas a fenômenos naturais, publicadas em sites internacionais de divulgação científica, tendo também trabalhos aceitos em salões de artes plásticas. Desde 2010 promove em Curitiba em colaboração com Rafael Codognoto, o projeto das Oficinas Caminhadas Observacionais. DATA: 29/09 HORÁRIO: das 10h30 às 13h LOCAL: Café do Paço (Início) INVESTIMENTO: Comerciário: R$10,00/ Usuário: R$20,00 Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento * atendemos grupos ** professores pagam R$10,00

Tiago Alvarez é graduado em Artes Visuais pela Faculdade de Artes do Paraná – FAP, tem especialização em Cinema pela Universidade Tuiuti do Paraná – UTP, e mestrado em Cinema e Audiovisual pela UTP. Ministra oficinas de fotografia para jovens e adultos e o curso de Fotografia Básica desse semestre no Sesc Paço da Liberdade. DATA: 5/10 e 19/10 HORÁRIO: 19h** LOCAL: Café do Paço (Início) INVESTIMENTO: Comerciário: R$10,00/ Usuário: R$20,00 Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento * O roteiro é diferente a cada vez ** A reunião com os participantes para o café será até às 19h30.


ARTES VISUAIS Exposição O quadrinho Russo - Gibicon

Esta valorização mundial do quadrinho nos leva a procurar novos modos e linguagens ainda mais inovadoras. Primeiro foram os quadrinhos italianos, o fumetti e seus caubóis e detetives que sempre fizeram muito sucesso mundo a fora, na seqüência o mundo foi invadido pelos mangás e sua estética e narrativa completamente diferente daquilo que os fãs do quadrinho tradicional estavam acostumados. Um tsunami que chegou a influenciar os artistas ocidentais deixando traços que hoje podem ser identificados por todos os lados da cultura pop.

Agora chegou a vez de descobrirmos outra tradição de produção da nona arte: A exposição de quadrinhos russos do paço da liberdade expõe dezoito artistas de técnicas únicas. Os quadrinhos russos se desenvolveram, após uma longa proibição pelo regime comunista, de um resgate de tradições do séc. XVIII e das contribuições feitas pelos artistas futuristas que acabaram por gerar uma forma de expressão em arte sequencial original, mas tão vibrante e moderna quanto os quadrinhos americanos e mangás japoneses. DATA: De 18/10 a 16/11 HORÁRIO: de terça a sexta das 10h às 21h, sábados das 10h às 18h domingos das 11h às 17h. LOCAL: Espaço das Artes INVESTIMENTO: Gratuito Ação Educativa : De terça a sexta das 10h às 18h, sábados das 11h às 17h. Mais informações 41 3234 4200

Egoroff

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Com o intuito de divulgar a cultura por meio da arte, o Sesc Paço da Liberdade dará sequência, no primeiro semestre, ao curso de história da arte ocidental, convidando o público a uma maior aproximação e acompanhamento das correntes artísticas que percorreram o Ocidente. O curso será ministrado por especialistas de cada tema abordado. Cada módulo é independente e pode ser feito sem a necessidade dos módulos anteriores ou compromisso com os posteriores. As conferências do curso terão a duração de duas horas e meia para cada tema, trazendo, de forma simples e com conteúdo preciso e enriquecido pelas imagens, o público leigo e o público interessado, ao universo sensível e peculiar da art Os quadrinhos como meio de expressão e linguagem artística tiveram um longo processo de desenvolvimento no ocidente. Os primeiros passos da arte seqüencial estiveram atrelados aos meios de comunicação de massa, como o jornal, onde as tirinhas encontraram um amplo público. O crescente interesse por parte dos leitores impulsionou a criação de revistas específicas onde a linguagem das histórias em quadrinhos foi se refinando até chegar ao formato atual da Graphic Novel – momento em que os quadrinhos rompem o rótulo de mero entretenimento ingênuo e ganham o status de arte em sua união de imagem e texto a serviço de uma narrativa.


OFICINA POP-UP COM GUTO LACAZ Nesta oficina os alunos irão aprender uma técnica que permite criar cartões que, quando abertos, constroem pequenas cenas tridimensionais. Também conhecido como origami arquitetônico, estes cartões produzem encantamento e curiosidade. Esta técnica também é muito difundida por meio de livros infanto-juvenis para dar vida, volume e profundidade às ilustrações. Serão apresentados uma série de livros e cartões exemplificando esta técnica. DATA: 04/10 HORÁRIO: 10h30 às 16h LOCAL: Ateliê Pedagógico VAGAS: 25 INVESTIMENTO: R$ 20 comerciário / R$ 40 usuário *Inscrição mediante apresentação do cartão do cliente Sesc PR

SOBRE O ARTISTA GUTO LACAZ A produção de Guto transita entre o design gráfico, a criação com objetos do cotidiano e a exploração das possibilidades tecnológicas na arte, sempre tratada com humor e ironia. O artista mostra-se extremamente coerente com a variedade de lugares e situações onde apresenta seus trabalhos: de galerias e museus a teatros, espaços públicos e televisão.

Guto irá realizar um bate-papo ilustrado, mostrando seu portfólio e sua trajetória como artista multimídia, desenhista, ilustrador, designer, cenógrafo e editor de arte de revistas. DATA: 04/10 HORÁRIO: 16h às 17h30 INVESTIMENTO:Gratuito *Inscrição mediante apresentação do cartão do cliente Sesc PR LOCAL: Sala de Atos


PALESTRA DO ESPAÇO DAS ARTES As palestras do Espaço das Artes visam ampliar os conhecimentos na área de artes visuais aproximando o público do SESC Paço da Liberdade a artistas e pesquisadores consagrados por seus trabalhos e pesquisas neste campo. O intuito é mostrar pontos de vista que aproximem o trabalho artístico do público. No formato de bate-papo o evento contará, em outubro, com a presença dos artistas paulistanos Guto Lacaz, Eduardo Srur e o filósofo Nelson Brissac falando sobre o tema Arte e Indústria.

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Eduardo começou sua trajetória de artista visual com a pintura, a partir de 2002 passou a investigar novas mídias como a fotografia, escultura, vídeo, performance, instalação e a intervenção urbana. Sua produção atual caracteriza-se por exposições temporárias, no espaço público, que alteram a paisagem da cidade e questionam o sistema social de forma crítica e bem-humorada. É criador de obras como ‘Ancora’, no Monumento as Bandeiras; ‘Touro Bandido’, na Cow Parade; ‘Caiaques’, no rio Pinheiros; e ‘Acampamento dos Anjos’, no Hospital da Mulher, na cidade de São Paulo, entre outras. DATA: 18/10 HORÁRIO: 18h30 às 21h00 LOCAL: Sala de Atos VAGAS: 56 INVESTIMENTO: R$ 6 comerciário / R$ 12 usuário *Inscrições mediante apresentação do cartão do cliente Sesc PR


Nelson Brissac Palestra: Arte e Indústria

Nelson Brissac é filósofo, organizador e curador de Arte/Cidade (www.artecidade.org.br), um projeto de intervenções urbanas em São Paulo, desde 1994. Publicou: A sedução da barbárie, Brasiliense, 1982; Cenários em ruínas, Brasiliense, 1987. América, Companhia das Letras, 1989; Paisagens Urbanas, Ed. Senac, 1996; Brasmitte, catálogo, 1997; Arte/Cidade - Intervenções Urbanas, Ed. Senac, 2002 e Paisagens Críticas - Robert Smithson: arte, ciência e indústria, Ed. Senac / Educ, 2010 . Dedica-se também a pesquisas sobre as dinâmicas territoriais na região sudeste do Brasil e as relações entre arte e indústria. trabalhando com questões relativas à arte e ao urbanismo.

Arte e Indústria Intervenções em espaços urbanos

Metrópoles são organismos vivos em constante movimento. Não existem zonas mortas em seu contínuo processo de ocupação de espaços. Sendo assim, a conexão de elementos técnicos da indústria a conceitos artísticos produz novos mitos nas narrativas urbanas. É possível fazer da arte uma experiência urbana, articulada com esse espaço fragmentado, com esse caos ordenado de vazios, intervalos e descontinuidade próprio das metrópoles? As concepções tradicionais da arte não satisfazem as demandas impostas pelos espaços urbanos das megacidades. O surgimento de dimensões desmesuradas em centro urbanos trouxe consigo o efeito de submeter a percepção artística a essas imensas estruturas arquitetônicas. Criaram-se demandas e necessidades que remetem necessariamente às soluções encontradas pela indústria e, agora, apropriadas por mediações artísticas. Teorias moleculares de materiais que definem tensões suportadas, ângulos de inclinação, deformações e elasticidade são os novos padrões para gigantescas escalas em intervenções urbanas. O ponto de partida para integrar obras de arte nesse tecido urbano pode ser encontrado nas reflexões, nos fazeres, nos cálculos e nas informações utilizadas exaustivamente pela indústria em sua busca pela precisão absoluta.

Toda linguagem possui uma forma de expressão. Na escrita unem-se símbolos para formar palavras, na pintura combinam-se cores para formar imagens, abstratas ou não, e com a apropriação dos conhecimentos de fenômenos mecânicos é possível ao artista unir elementos, estruturas e suportes adequados para o casamento entre arte e indústria. Cortar, soldar, moldar, distender, dobrar, perfurar, recortar são apenas ações matematizadas que trazem impressões do pensamento artístico. Linguagens que devem ser compreendidas e exercitadas e o saber técnico aprimorado. O artista necessita viver essa experiência, dominá-la, incorporá-la aos seus meios de expressão para que a prática intuitiva possa persuadir os materiais para limiares não testados fora dos projetos, ou seja, apropriar-se das instrumentalizações típicas da indústria. Cada material possui qualidades e seu próprio repertório, mas o artista/artesão cria linguagens e modos de intervenção, elaborando dessa forma novos repertórios estéticos, resultantes da aproximação entre ciência, técnica e inspiração. Ao adequar saberes próprios da indústria ao ato de criação, este ganha novos contornos e aspectos, tanto expressivos quanto técnicos, que determinam níveis de acabamento, peso, altura, planos e escalas diferenciadas. Todo um novo mapa cartográfico que o artista deve equilibrar para subordinar áreas como: metalurgia, topografia, carpintaria e a própria infraestrutura da cidade à sua inspiração e intuição.

DATA: 25/10 HORÁRIO: 16h30 às 18h30 LOCAL: Sala VAGAS: 60 INVESTIMENTO: gratuito *Inscrições mediante apresentação do cartão do cliente SC PR

Divulgação

“A metrópole, armada por uma nova trama de circuitos de transporte e comunicação, rasga-se em todas as direções. Um estilhaçamento que a converte num amálgama de áreas desconectadas. Espaçamento e desmaterialização são mecanismos da expansão urbana. Ao avançar, a metrópole deixa um vácuo atrás de si.” Nelsson Brissac


Faz algum tempo que os quadrinhos estão deixando de ser coisa de criança no Brasil. Nos últimos tempos o público tem descoberto as possibilidades do quadrinho como arte e entretenimento para muito além das aventuras de super-heróis ou mesmo redescobrindo o encanto de clássicos como Tintin e Asterix, que não deixam de divertir todas as idades. De olho nesse público maduro e crescente, as editoras vêm apostando em publicações de qualidade e abertura de novos selos. Os artistas também se profissionalizaram e hoje o Brasil conta com vários nomes de destaque internacional. Curitiba viu surgir em 2011 sua convenção de quadrinhos – a Gibicon. A edição nº 0 da Gibicon não poderia ser mais bem-sucedida, foram três dias de programação onde a cidade de Curitiba respirou quadrinhos a ponto da imprensa especializada comparar a convenção ao festival de Angoulême, um dos maiores festivais de quadrinhos do mundo, realizado anualmente na França. Se a edição preview causou todo esse interesse, que dirá a edição nº 1, programada para este ano com quatro dias de palestras, debates, discussões, lançamentos e exposições de grandes nomes nacionais e internacionais.

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Dia

Inicio

Final

Evento

Sala

25/10/2012

10:00

12:00

Oficina de Colorização Digital

Lab. Artes Eletrônicas

25/10/2012

10:00

12:00

Oficina de HQ - Gibikids

Ateliê

25/10/2012

11:00

12:30

Palestra: Carreira de Sonia Luyten

Sala de Aula 2º Andar

25/10/2012

14:00

15:30

Debate: Cor nas HQ´s

Sala de Aula 2º Andar

25/10/2012

14:00

16:00

Oficina: Adaptações Literárias

Ateliê

25/10/2012

16:00

17:30

Debate: Mulheres nos Quadrinhos

Sala de Aula 2º Andar

25/10/2012

17:00

19:00

Oficina: Desenhando Dinossauros

Ateliê

25/10/2012

18:00

19:41

Mostra: Anti-herói Americano

Sala de Aula 2º Andar


26/10/2012

10:00

11:30

Debate: Traduzindo Quadrinhos

CinePensamento

26/10/2012

10:00

12:00

Oficina Coloração Digital

Lab. Artes Eletrônicas

26/10/2012

10:00

11:30

Fórum dos eventos de quadrinhos

Sala de Atos

26/10/2012

10:00

12:00

Oficina Arte Sequencial

Sala de Aula 2º Andar

26/10/2012

13:30

15:00

Debate: Quadrinhos Infantis

CinePensamento

26/10/2012

13:30

15:00

Debate: Publicando nos EUA

Sala de Atos

26/10/2012

13:30

15:00

Debate: novos Rumos da HQ Nacional

Sala de Aula 3º Andar

26/10/2012

15:30

17:00

Debate: Adaptações literárias

CinePensamento

26/10/2012

15:30

17:00

Debate: Historietas de Argentina

Sala de Atos

26/10/2012

15:30

17:00

Debate: Webcomics e quadrinhos digitais

Sala de Aula 3º Andar

26/10/2012

17:00

18:30

Debate: Artistas que participam da HQ na BD

Sala de Atos

26/10/2012

18:00

20:00

Oficina Super Heróis

Sala de Aula 3º Andar

26/10/2012

19:00

19:20

Filme: Cláudio Seto, o Samurai de Curitiba

CinePensamento

26/10/2012

19:00

20:30

Debate: Profissão Roteirista

Sala de Atos

26/10/2012

20:00

21:36

Filme: Marcas da Violência

CinePensamento

27/10/2012

10:00

11:30

Palestra - Criação de HQ

CinePensamento

27/10/2012

10:00

12:00

Oficina Pintura Digital

Lab. Artes Eletrônicas

27/10/2012

10:00

11:30

Debate: Mister No e Zagor

Sala de Atos

27/10/2012

10:00

12:00

Oficina Mangá

Sala de Aula 3º Andar

27/10/2012

14:00

15:30

Debate: novos rumos da HQ em Curitiba

CinePensamento

27/10/2012

14:00

15:30

Debate: Tiras

Sala de Atos

27/10/2012

14:00

15:30

Debate Mercado Editorial Brasileiro

Sala de Aula 3º Andar

27/10/2012

16:00

17:00

Debate 70 anos de Zé Carioca

CinePensamento

27/10/2012

16:00

17:30

Debate Quadrinhos independentes

Sala de Atos

27/10/2012

18:00

19:30

Debate Projeto Osmose

CinePensamento

27/10/2012

18:00

Debate Graphic MSP

Sala de Atos

19:30


oficina ANIMALUDICS

ROBÔS ANIMADOS

Para pais e filhos

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CARGA HORÁRIA: 14 horas PERÍODO: 20, 21 e 27, 28/10 HORÁRIO: sábados das 14h às 18h e domingos das 10h às 13h VAGAS: 6 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 50,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 100,00 (Usuário)

A oficina é voltada para o público infanto-juvenil (a partir de 8 anos) e pretende envolver os participantes no universo lúdico da criação de histórias e personagens, de modo a desenvolver habilidades de construção e resolução de problemas lógicos usando linguagem de programação e eletrônica. Durante a oficina são construídos os “animatronics” – robôs animados que simulam vida, por meio da plataforma chamada arduino, aliando eletrônica e robótica. A oficina é dividida em três partes que poderão ser acompanhadas pelos pais: - Concepção e desenvolvimento de histórias e desenhos; - Desenvolvimento de moldes e estruturas; - Construção de circuitos eletrônicos e programação.

LABORATÓRIO DE ARTES ELETRÔNICAS O Laboratório de Artes Eletrônicas é um local destinado a cursos e pesquisas nas áreas de design e arquitetura, fotografia, robótica, música eletrônica e artes visuais. Com excelentes professores, o Laboratório oferece aos alunos acesso a computadores equipados com tablets (para desenho

e ilustração digital), programas de edição de imagem, vídeo e áudio, modelagem 3D, entre outros. Os cursos oferecidos são inovadores e estão sempre sendo atualizados de acordo com o mercado de trabalho. As oficinas são abertas a toda a comunidade e oferecem certificados*.

divulgação

*Certificado mediante freqüência mínima de 75% da carga horária de 24h. ** Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições das oficinas. *** Número Mínimo de Inscritos: 6 pessoas.


Mostra Dos alunos das oficinas 2012 Trabalhos da aluna da oficina de ilustração digital: Paula Kranz

A Mostra Anual do Laboratório de Artes Eletrônicas traz o resultado da produção artística dos estudantes e pesquisadores dos cursos do Laboratório de Artes Eletrônicas do Paço da Liberdade. Videoarte, Ilustração Digital, Fotografia Digital e Manipulação Digital são algumas das linguagens desenvolvidas e pesquisadas. A intenção da Mostra é utilizar o espaço histórico do Paço da Liberdade e da Praça Generoso Marques como suporte para os trabalhos artísticos desenvolvidos, buscando o entrosamento entre os artistas e a própria comunidade e, revelando assim, o grande contraste entre a arte contemporânea e a arquitetura do início do século XX. Na noite de 23 de novembro várias ações ocorrerão simultaneamente dentro do edifício do Sesc Paço da Liberdade, possibilitando aos freqüentadores e interessados, a inserção em um ambiente criativo e inspirado. Serão realizadas projeções dos trabalhos desenvolvidos durante as oficinas, Além da abertura de uma exposição dedicada à produção dos alunos. A mesa redonda trará questionamentos sobre a Arte Eletrônica, apontando assuntos como: diferenças entre arte convencional e arte eletrônica, adaptação dos museus, entre outros. Uma exposição será realizada nos espaços da Livraria, da Biblioteca e no Centro de Informação Digital. Por meio deste evento, os futuros alunos das oficinas e a comunidade em geral têm a chance de ver o que foi produzido durante os cursos e de ter uma aproximação maior com temáticas ligadas à área das artes eletrônicas.

Programação: ABERTURA DATA: De 23 de novembro HORÁRIO: 18h30 LOCAL: Livraria INVESTIMENTO: Gratuito EXPOSIÇÃO DATA: De 23/11 à 28/02/13 HORÁRIO: Visitação aberta de terça a sexta-feira das 10h às 21h, sábado das 10h às 18h, domingos e feriados das 11h às 17h LOCAL: Livraria, Biblioteca e Centro de Informação Digital INVESTIMENTO: Gratuito


CINEMA Ciné-club Français *Em todos os filmes da mostra é necessário retirar o bilhete de acesso, liberado com uma hora de antecedência no SAC. LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito

O Ciné-club Français traz a exibição de filmes franceses seguidos de debates em francês voltados ao público em geral e àqueles interessados no estudo da língua. O evento é promovido em parceira com a Aliança Francesa de Curitiba e com a Cinemateca da Embaixada Francesa.

O Espinho no Coração (L’Épine dans le coeur)

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86 min, COR, 2009 Direção: Michel Gondry Sinopse: De 1952 a 1986, Suzette foi professora de muitas escolas da região de Cévennes, na França. Diante da câmera de seu sobrinho, ela conta suas aventuras cotidianas e lhe revela uma realidade desconhecida de sua família. DATA: 17/10 HORÁRIO: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.

Até já (À tout de suite) 95 min, PB, 2004 Direção: Benoit Jacquot Sinopse: Ao desligar o telefone depois de um “até já” do namorado, ela descobre o que nem imaginava: aquele que ela ama, aquele “príncipe” é um bandido. E ele acaba de cometer um assalto: há mortos. Estamos nos anos 70, ela tem 19 anos e, como num sonho acordado, salta do espaço restrito do apartamento paterno - de longos corredores, num belo bairro - e mergulha de cabeça numa geografia fugitiva - da Espanha para o Marrocos e para a Grécia - passando de uma vida de garota normal para a vida que ela escolheu, com suas delícias e consequências. DATA: 21/11 HORÁRIO: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: 14 anos INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.


Filmclub Goethe-Institut

A mulher e o estranho (Die Frau und der Fremde) 1984, COR, 97 min Direção: Rainer Simon

O Sesc Paço da Liberdade exibe sessões programadas em parceria com o Instituto Goethe Curitiba, com entrada franca. A seleção inclui diferentes realizadores da produção alemã.

filho Konstantin moram. Verão, sol, lago – aparentemente um cenário idílico, mas os personagens estão escondidos em si mesmos. Uma atmosfera de cansaço, tristeza e de amor perdido paira sobre as cenas cotidianas.

em um restaurante da moda, precisa defendê-lo dos predadores do mercado imobiliário, da Receita Federal e de seu irmão viciado em jogo. DATA: 31/10 HORÁRIO: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito. The invisible frame 2009, COR, 60 min Direção: Cynthia Beatt

Sinopse: Dois prisioneiros de guerra alemães na Rússia durante a Primeira Guerra Mundial: Richard conta a Karl tudo sobre sua mulher, Anna. Karl sonha em conquistar a esposa de Richard. Ele consegue fugir, e na sua terra natal se faz passar pelo marido de Anna. Ela acredita na morte de Richard e envolve-se com um estranho. Após a guerra, Richard volta para casa. Filme ganhador do Urso de ouro no festival de Berlim.

DATA: 19/10 HORÁRIO: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.

Soul Kitchen 2008, COR, 99 min Direção: Fatih Akin

DATA: 10/10 HORÁRIO: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito. Entardecer (Nachmittag) 2007, COR, 97 min Direção: Angela Schanelec Sinopse: A peça de teatro “A gaivota”, de Anton Tchekhov, em uma adaptação livre e pessoal, transposta para o aqui e agora. Irene, atriz de teatro, vai para sua casa no lago nas proximidades de Berlim, onde seu irmão mais velho e seu

Sinopse: Depois dos dramas “Contra a parede” e “Do outro lado”, Fatih Akin apresenta uma comédia turbulenta. Um gastrônomo turco-alemão, dono de um estabelecimento em Hamburgo, de nome “Soul Kitchen”, que se transforma

Em 1988 Cynthia Beatt e Tilda Swinton partiram de bicicleta para uma viagem de aventura em um território pouco conhecido: elas seguiram o percurso do muro de Berlim, não apenas para documentar os lugares por onde o muro passava, mas também para captar o olhar introspectivo de Berlim Ocidental e a visão de Berlim Oriental por sobre o muro. Vinte e um anos depois, repetiram o trajeto neste novo filme. DATA: 22/11 HORÁRIO: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito.


Filmclub Goethe-Institut

Capital de risco (Nicht ohne Risiko) 2004, COR, 50 min Direção: Harun Farocki Sinopse: Representantes de uma empresa média e de uma companhia de capital de risco encontram-se para iniciarem conversações. Com a concessão de um empréstimo pretendem fabricar, em série, uma invenção técnica. Farocki foca-se em uma observação sem comentários até a assinatura do contrato. Um olhar microscópico sobre uma célula da economia de hoje, uma etnografia do quotidiano econômico.

SESSÃO CRIANÇA Animações infantis - Programadora Brasil Seleção de premiados curtas-metragens brasileiros de animação produzidos para crianças entre 2007 e 2009. Calango lengo - morte e vida sem ver água RJ, 2008, COR, 11 min Direção e roteiro: Fernando Miller Sinopse: Calango Lengo, nordestino, tem que cumprir seu destino sem ter o que por no prato. Na seca não há outra sorte: viver fugindo da morte como foge o rato do gato. Dayane e Zé Firo SP, 2009, COR/PB, 10 min e 53 seg Direção e roteiro: Marta Kawamura Sinopse: Dayane não tem brinquedos nem amigos, mas como toda criança, quer brincar. Um dia, quando a solidão começava a apertar o coração de Dayane, Zé Firo - o vento menino - veio brincar com ela.

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•Em todos os filmes da mostra é necessário retirar o bilhete de acesso, liberado com uma hora de antecedência no SAC. LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito

Josué e o pé de macaxeira RJ, 2009, COR, 12 min Direção e roteiro: Diogo Viegas Sinopse: Ao trocar seu burro por uma “macaxeira mágica”, Josué descobre que não são apenas feijões que podem nos levar a uma aventura fantástica. Um lugar comum SP, 2009, COR, 9 min e 53 seg Direção: Jonas Brandão Sinopse: Em “um lugar comum”, como em qualquer praça ou parque, Marina e Zezé se conhecem e juntos plantam uma árvore, que torna-se o símbolo de sua amizade. O filme acompanha o crescimento das crianças e seus desencontros ao longo dos anos neste mesmo lugar comum. Mocó Jack GO, 2007, COR, 11 min Direção e roteiro: Luiz Botosso e Thiago Veiga Sinopse: Animação que narra as aventuras do jacaré, Jack, que usa de muita criatividade para se salvar das investidas de um contrabandista de animais. Nascido diferente de seus irmãos, Jack possui caráter exótico, o que o transforma em um grande prêmio para o caçador. Jack sabe se esconder e mimetizar, o que o ajuda a salvar seus amigos. Ornithophonia RJ, 2009, COR, 6’ Direção e roteiro: Daniel Paiva Sinopse: Um passarinho descobre uma nova forma de voar. Josemildo PR, 2009, COR, 5 min Direção e produção: Eduardo Gameiro e Walkir Fernandes Sinopse: “Josemildo” é a história de um menino de origem muito humilde que com oito anos de idade já trabalha para ajudar sua mãe na renda familiar, vendendo doces nas ruas do centro da cidade. Muito


responsável e obediente, passa o dia trabalhando e não sobra tempo para fazer o que as outras crianças fazem: brincar, correr, se divertir e estudar. Isso faz de Josemildo uma criança distante e de certa forma triste. Apesar da pobreza presente em sua vida, a riqueza da sua imaginação alimenta seus sonhos e desafia seus princípios, levando-o à uma emocionante aventura no interior de uma loja de brinquedos. Mestre Vitalino e nós no barro ES, 2008, COR, 10 min Direção e roteiro: Alunos da rede municipal de ensino de fundamental de Vitória - ES Sinopse: Uma homenagem ao mestre do barro. A princesa e o violinista RS, 2008, COR, 10 min Direção e roteiro: Guto Bozzetti Sinopse: “zA Princesa e o Violinista” narra uma fábula fictícia, uma lenda sobre o surgimento da tristeza. Através dos olhos de uma menina de 5 anos, acompanhamos a história de um Rei que para proteger a Princesa, sua filha, resolve trancá-la em uma torre no castelo até o dia do seu casamento. Para tanto, o Rei realiza uma competição entre dezenas de cavaleiros

afim de encontrar o mais bravo e forte dentre todos. Ao final do torneio, o campeão segue o Rei até a torre para encontrar a Princesa mas, pasmos, descobrem que ela sumiu. Os guardas informam que um misterioso violinista mascarado a seqüestrou e todos estão incapazes de agir por causa da música triste tocada pelo bandido, que os contagiou de tal forma, paralisando-os. A partir daí, o Rei e o Cavaleiro partem em busca da bela Princesa e vão descobrindo pelo caminho o poder da música triste do violinista, até finalmente se depararem com o inimigo, quando acabam descobrindo que a Princesa talvez não queira ser salva. De ovos e guarda-chuvas RJ, 2008, COR, 8 min Direção e roteiro: Alexandre Bersot Sinopse: Trocando as bolas por conta de ovos e guarda-chuvas. Um reencontro nas ladeiras do acaso. DATA: 13/10 HORÁRIO: 15h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.

Um gato em Paris 2010, COR, 70 min Direção: Jean-Loup Felicioli, Alain Gagnol Sinopse: Nesta animação, Dino é um gato que divide sua vida entre duas casas. Durante o dia, ele vive com Zoé, a filha de Jeanne, uma delegada de polícia. Durante à noite, ele escala os tetos de Paris em companhia de Nico, um ladrão de grande habilidade. Jeanne está investigando vários roubos de joias e ainda precisa cuidar da vigilância do Colosso de Nairóbi um grande monumento cobiçado pelo bandido Costa. Dino é testemunha de tudo que acontece e viverá muitas aventuras. DATA: 17/11 HORÁRIO: 15h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.


Sessão Cazé A Sessão CAZÉ é um cineclube voltado à exibição do cinema universitário, em especial da produção da FAP/CINETVPR - Escola Superior Sul Americana de Cinema e Televisão do Paraná e Curso de Cinema da FAP - Faculdade de Artes do Paraná. O evento, que é organizado em parceria com o Centro Acadêmico Zé do Caixão, pretende divulgar e debater as produções junto ao público.

DATA: 24/11 HORÁRIO: 16h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.

Mostras Temáticas Cinema Argentino 52 O CineSesc Mostras Temáticas faz um recorte do cinema argentino contemporâneo e traz ao público três importantes obras. Nesta edição serão exibidos os filmes “O Segredo dos Seus Olhos”, de Juan José Campanella, “A Janela”, de Carlos Sorin, e “Dois Irmãos”, de Daniel Burman. Além dos filmes, haverá ainda uma palestra dedicada ao cinema produzido na Argentina.

O Segredo dos Seus Olhos 129 min, COR, 2009 Direção: Juan José Campanella Sinopse: Após trabalhar a vida toda num Tribunal Penal, Benjamín Espósito se aposenta. Seu tempo livre o permite realizar um sonho longamente postergado: escrever um romance baseado num acontecimento que vivera anos antes. Em 1974, foi encarregado de investigar um violento assassinato. A Argentina entrava num ciclo de extrema violência política e a investigação colocou em risco sua vida. Ao escavar velhos traumas, Benjamín confronta o intenso romance que teve com sua antiga chefe, assim como decisões e equívocos passados. Com o tempo, as memórias terminam por transformar novamente sua vida.

DATA: 03/10 HORÁRIO: 18h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: 16 anos INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.

Dois Irmãos 105 min, COR, 2010 Direção: Daniel Burman Sinopse: Marcos e Susana são dois irmãos que, mesmo já na maturidade, vivem em meio a brigas. Susana entra em problemas financeiros com investimentos imobiliários e obriga Marcos a mudar-se para o Uruguai. Em sua nova casa, ele envolve-se com um grupo de teatro. DATA: 04/10 HORÁRIO: 18h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: 16 anos INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.

A Janela 85 min, COR, 2008 Direção: Carlos Sorin Sinopse: No filme A Janela (La Ventana), o último dia da vida de Antonio, escritor de 80 anos de idade que aguarda a visita de seu filho em sua fazenda no norte da Patagônia. DATA: 05/10 HORÁRIO: 18h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: 16 anos INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.

Palestra – Cinema Argentino Palestra destinada a professores, educadores, pais e público em geral. DATA: 06/10 HORÁRIO: 15h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.


Mostra Universo popular e escape

DATA: 20/10 HORÁRIO: 15h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: 14 anos INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.

Uma seleção de curtas-metragens brasileiros recentes. A mostra é um pequeno apanhado de obras inquietas, de novos realizadores e novos olhares.

O brilho dos meus olhos RJ, 2006, COR/PB, 11 min Direção e montagem: Allan Ribeiro Sinopse: Em busca de um momento prodigioso, para que faça algum sentido continuar vivendo. A psicose de Valter SP, 2007, COR, 16 min Direção e montagem: Eduardo Kishimoto Sinopse: A partir de situações forjadas, deixamos Valter José Maria Filho - pós-doutorando em filosofia pela USP e diretor de vídeos pornôs - agir e reagir espontaneamente. Ismar RJ, 2007, COR, 12 min Direção: Gustavo Beck Sinopse: O retrato de uma pessoa anônima e sua trajetória, em busca de uma identidade e de uma conjuntura Sweet Karolynne PB, 2009, COR, 15 min Direção e roteiro: Ana Bárbara Ramos Sinopse: Karolynne, cujo nome fora inspirado em uma música de Elvis Presley, tem um amigo muito inusitado.

O brilho dos meus olhos

A psicose de Valter

Viva o terceiro mundo SP, 2005, COR, 13 min Direção e roteiro: René Brasil Sinopse: Um repórter policial de um jornal, sai na madrugada para cobrir um assassinato na perifería da cidade de São Paulo. Chegando ao local do crime descobre que as razões foram passionais e sai em busca de mais pistas. Acaba por chegar em um ensaio de escola de samba e lá encontra um novo e fugaz amor. Quando termina o ensaio percebendo ser sua vida renovada pelo encontro resolve ver o sol nascer na companhia de um morador de rua. Vida de Davi SP, 2008, COR, 13 min Direção: Fernando Rocha Sinopse: Um homem na esquina da vida. Aos 45 anos, com dois casamentos desfeitos, Davi tem planos e sonhos imensos. Quer ser artista, quer fazer muito sucesso como ator e cantor. E também espera conquistar muitas (ou todas) mulheres. Mas, na vida real, ele percebe como é difícil viver esta vida de Davi.


Sessão de Curtas Mostra Visões do imaginário Curtas de diferentes épocas do recente cinema brasileiro compõem esta mostra. Como tema central, filmes que transitam entre o cinema e o sonho, a realidade e os seus limites.

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DATA: 03/11 HORÁRIO: 15h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: 12 anos INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.

Arabesco SP, 1990, COR, 15 min Direção e roteiro: Eliane Caffé Sinopse: Dois ladrões assaltam uma casa imaginária, onde situações estranhas e absurdas levam a duas atitudes diferentes diante do desconhecido.

A janela aberta SP, 2002, COR, 10 min Direção e roteiro: Philippe Barcinski Sinopse: Um homem, deitado na cama antes de dormir, tenta se lembrar se fechou a janela da sala. A trajetória de um pensamento simples por uma mente conturbada.

Um branco súbito RJ, 2001, COR, 10 min Direção e roteiro: Mehedff Sinopse: Escritor frustrado se perde entre sua própria realidade e ficção.

Um certo esquecimento DF, 2008, COR, 17 min Direção e roteiro: André Carvalheira Sinopse: Numa banca de revistas, um assassinato e a explosão de uma estrela perturbam o cotidiano e o tempo.

Timing SP, 2009, COR, 8 min Direção: Amir Admoni Sinopse: Caco Ciocler interpreta um jovem homem de negócios cuja ambição desenfreada o transformou num escravo voluntário do tempo. O curta-metragem TIMING leva essa metáfora ao extremo, usando cenas gravadas misturadas a técnicas de animação em 3D, onde o protagonista fica literalmente preso no relógio informativo de uma estação de trem.

Um ramo SP, 2007, COR, 15 min Direção: Juliana Rojas e Marco Dutra Sinopse: A jovem dona-de-casa Clarisse descobre que uma folha está crescendo em seu braço. Ela arranca a folha e não conta para ninguém do ocorrido. No entanto, as folhas continuam a crescer em várias partes de seu corpo. Embora Clarisse tente esconder a transformação que ocorre em seu corpo, sua família e amigos começam a perceber mudanças em seu comportamento.

A escada SP, 1996, PB, 4 min Direção e roteiro: Philippe Barcinski Sinopse: Um homem tenta subir uma escada mas essa tarefa pode ser mais difícil do que parece.

Muro PE, 2008, COR, 18 min Direção e roteiro: Tião Sinopse: Alma no vácuo, deserto em expansão.

Muro


Os musicais de Carlos Saura O cineasta Carlos Saura é um dos maiores representantes do cinema espanhol contemporâneo. O realizador, que dedica-se sobretudo à produção de musicais - mas não somente a esse gênero -, tem filmes premiados em diversos festivais internacionais. O seu filme La Caza, por exemplo, foi ganhador do Urso de Prata no Festival de Berlim no ano de 1965. A mostra traz uma de suas trilogias, esta dedicada à música flamenca. Assim, serão exibidos os filmes Bodas de Sangue, Carmen e Amor Bruxo.

Bodas de Sangue

Carmen

1981, COR, 72 min Direção: Carlos Saura Sinopse: Baseado na peça homônima de Federico Garcia Lorca, Bodas de Sangue é um tributo de Carlos Saura a uma de suas maiores paixões, a dança. Este é o primeiro filme de sua trilogia. Conta a história de dois jovens apaixonados que são impedidos pelas suas famílias de ficarem juntos. O reencontro acontece justamente no dia do casamento da jovem com um outro homem.

1983, COR, 102 min Direção: Carlos Saura Sinopse: Um grupo de dançarinos flamencos prepara uma versão da ópera Carmen, de Bizet. O coreógrafo acaba se apaixonando pela dançarina principal e o romance do casal se confunde com a história de Bizet. Segundo filme da trilogia flamenca.

DATA: 05/12 HORÁRIO: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.

DATA: 06/12 HORÁRIO: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.

Amor Bruxo 1986, COR, 100 min Direção: Carlos Saura Sinopse: Retrata as tradições ciganas que tanto marcaram a cultura espanhola. Último filme da trilogia flamenca. Criado a partir da música de Manuel de Falla. DATA: 07/12 HORÁRIO: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso uma hora antes da exibição no SAC.


O Cinema há 50 anos

56 Em 1962, o filme Amor sublime amor (West side story, direção de Robert Wise) foi agraciado com dez estatuetas do Oscar – o prêmio maior da indústria cinematográfica americana – incluindo melhor direção e melhor filme. A produção, um musical, teve uma bilheteria grandiosa, ficando meses em cartaz em diversas cidades do mundo. Sua trilha sonora chegou ao topo da Billboard. Olhando em retrocesso, West side story pode ser analisado como um filme transformador. Primeiro por motivos óbvios, já que é o primeiro musical da história a tratar de um tema mais denso. No enredo, gangues de Nova York duelam dia-a-dia pelos bairros da cidade. Trata-se de um Romeu e Julieta transposto para os Estados Unidos da década de 1960. Em segundo lugar, porém, Amor sublime amor é um filme que tem em seus genes os primórdios da grande transformação que Hollywood sofreria nos anos seguintes. É que por essa época o cinema norte-americano começa a assimilar a linguagem do cinema europeu de então, profundamente influenciado pela Nouvelle Vague francesa e

pelo Neo Realismo italiano. A partir daí, o cinema passará a filmar constantemente nas ruas e não nos estúdios, procurando mais realismo. West side story surge como um musical tardio e, também por isso, muito diferente dos seus filmes irmãos da década de 1950. Para entender essas mudanças, basta olhar para dez anos antes, pois em 1952 era lançado nos Estados Unidos o filme Cantando na Chuva (direção de Stanley Donen). Cantando na Chuva é considerado por dez entre dez listas o maior musical de todos os tempos. O filme é, também, um exemplo maior do que Hollywood se propunha até então, a produção de filmes de grande alcance, para todos os gostos, todos os públicos, todas as culturas. Cantando na chuva é, ainda, um libelo da produção do sonho, do final feliz, do conto de fadas. Saindo dos Estados Unidos, um outro filme de grande importância do período é o francês Jules et Jim, com direção de François Truffaut. Egresso da Nouvelle Vague, o longa-metragem se debruça sobre um triângulo amoroso, esta também outra história trágica. Jules et Jim se tornou referência para gerações e gerações de

cineastas e cinéfilos. No Brasil era lançado o filme O Pagador de Promessas (direção de Anselmo Duarte), até o momento a única produção brasileira a ganhar o prêmio maior do festival de Cannes. Outro filme produzido há cinquenta anos e que merece destaque pela sua vivacidade é o longa-metragem Barravento, dirigido pelo então iniciante Glauber Rocha. Barravento conta a história de uma aldeia de pescadores, cujos antepassados vieram da África como escravos. Glauber Rocha falará neste filme sobre fatalismo religioso e exploração trabalhista. Ali, Glauber Rocha lançava as bases de seu cinema, sempre na busca revolucionária, fosse ela social ou estética. Os exemplos aqui citados são capazes de mostrar as transformações pelas quais o cinema daquele período passava. Tratam-se, claro, de exemplos pontuais, mas que quando vistos em um universo maior de filmes, evidenciam a grande transformação do período.


Praça Tiradentes

“A paisagem que me rodeia, não é mais inédita: contame a história comum da cidade e a longa elegia das dores que ela presenciou nos segmentos de vida que precederam e deram origem à minha.” (Lima Barreto).

A Praça Tiradentes, um dos pontos mais conhecidos da cidade, é também o mais antigo. É o local por excelência do nascimento da povoação que se tornaria a cidade de Curitiba. Sua formação perpassa lutas pelo território, escolhas, lendas e fatos peculiares da história regional. Espaço de construção da primeira capela e moradia dos pioneiros, a praça configura-se como um registro vivo da memória e da transformação urbana. A cidade nasceu do estabelecimento dos primeiros povoadores em meados do século XVII, vindos de São Paulo e da vila de Paranaguá, na esteira das explorações de minas auríferas e da caça ao índio. Ao contrário do se costuma pensar, o primeiro povoamento não surgiu no entorno da Praça Tiradentes, e sim na chamada Vilinha ou Vila Velha, às margens do Rio Atuba. Não se sabe ao certo quanto tempo durou ou o que motivou esta mudança; o fato é que, entre as décadas de 1650 e 1660, algumas famílias já estavam estabelecidas na atual Tiradentes. A lenda mais conhecida sobre esta migração conta que a imagem de Nossa Senhora da Luz, venerada pelos moradores, amanhecia toda manhã com o olhar voltado para determinada região – mesmo que na noite anterior fosse deixada em outra posição. Os moradores teriam achado que a santa indicava um caminho e, guiados por um

índio da região, se estabeleceriam no espaço onde hoje fica a praça. Independente de lendas, o fato é que levas de famílias fixaramse no entorno da praça, aproveitando a confluência dos rios Ivo e Belém e a limitação da floresta ao Norte – não sem conflitos, é certo. Alguns historiadores afirmam que o processo de formalização institucional de Curitiba não se deu de uma só vez; antes, foi lento e marcado por diversos atos. Pensando sob esta perspectiva, podemos apontar quatro momentos: o primeiro, o da ereção da capela de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais; o segundo, em 1668, com o levantamento do Pelourinho, então símbolo de poder e justiça, em local onde hoje se encontra a Praça Borges de Macedo; o terceiro apenas em 29 de março de 1693, quando da criação da Câmara Municipal, data em que a vila de N. Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba foi oficialmente fundada. E por fim, a visita do Ouvidor Raphael Pires Pardinho, entre 1720 e 1721, que, verificando irregularidades, elaborou provimentos, instruções para o ordenamento da vida pública. Destarte, o sistema administrativo foi padronizado, as casas e ruas foram construídas seguindo determinadas regras – a vida social e o espaço urbano tomavam forma, transformando a feição da praça. Havia uma preocupação sobretudo com a separação entre os espaços rural e urbano, com o embelezamento

e ajardinamento dos logradouros. Os animais não deveriam mais pastar nas praças, os espaços deveriam ser arborizados, a espessa vegetação controlada. Centro de irradiação pelo qual a cidade cresceu, a praça acabou determinando as medidas de praticamente todas as ruas centrais. Sítio onde se concentraram os poderes políticos e eclesiásticos, foi também o espaço onde o comércio se desenvolveu. Além disso, se tornou o local por excelência do convívio social. No princípio da vila, a maioria de seus moradores possuía duas residências: uma em áreas rurais afastadas, outra na praça. A classe dominante detinha seu poder econômico de atividades rurais; portanto, sua presença na vila ocorria apenas por conta dos dias santos, de eleições camarárias ou da compra e venda de produtos. Deste modo, a praça, então chamada Praça ou Largo da Matriz – era utilizada como ponto de encontro, não só para as principais famílias, mas entre viajantes e tropeiros, colonos que comercializavam víveres, namorados que se encontravam às escondidas, entre outros. Conforme a vila foi crescendo, o visual da praça foi se modificando. O primeiro impulso efetivo foi a transformação de Curitiba em capital, em 1854. Neste período, o médico alemão Robert Avé-Lallemant, de passagem pela vila, descreveu a Tiradentes como “a praça verde da igreja”. Segundo o


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cronista, a vila destacava-se por ser um misto de localidade rural colonial e urbe já em desenvolvimento. A arquitetura dos edifícios se modificava, influenciada por novas técnicas trazidas pelos imigrantes. É o exemplo da Farmácia Stellfeld, a primeira da cidade, cujo prédio, construído em 1866, ostentava um relógio de sol e um sótão habitável, até então inéditos. A praça também foi palco de eventos que agitaram a cidade. Em 1870, com o fim da Guerra do Paraguai (18641870), várias comemorações foram feitas para recepcionar os Voluntários da Pátria, e incluíam até chuva de flores. Em 1876, o ginasta mexicano Theodoro Zeballos participou do lançamento de um balão, realizando exercícios e acrobacias enquanto estava no ar. A novidade do espetáculo fez uma multidão acorrer à praça. No mesmo ano, Zeballos se exibiu mais vez, desta feita com um cão. O sucesso das apresentações foi total. Local de referência, a praça abriga o sobrado que serviu de hospedagem para D. Pedro II, na visita da Corte à Curitiba em 1880 – quando passou a ser chamada Largo de D. Pedro II. Atual Lojas Pernambucanas, o sobrado pertencia ao Comendador Franco. Em 1889, com a Proclamação da República, a praça ganhou sua denominação atual. Em 1909, nova exibição com um balão. Desta vez, tratava-se da espanhola Maria Aída. O Granada, que deveria sair do Passeio Público e pousar na Praça Tiradentes, apresentou vários problemas. Depois de três tentativas e muitas críticas, acabou subindo, elevando-se cerca de 900 metros, segundo registros, caindo por fim em cima da catedral, deixando a aeronauta pendurada por cordas sobre o telhado. Excetuando-se seus ferimentos,

que de todo foram leves, a comicidade do evento foi comentada por muito tempo. Para uma cidade relativamente pequena, cada novo acontecimento suscitava as mais acaloradas manifestações. Ao longo do século XX, a praça seria palco de outros eventos, como as grandes greves operárias de 1917. Entretanto, o evento mais peculiar de que a Tiradentes foi testemunha foi a Guerra do Pente. Iniciada por um incidente banal, relacionado à compra de um pente por parte de um subtenente da Polícia Militar na loja de um comerciante sírio-libanês, o evento tomou proporções absurdas, deflagrado pelo acirramento de conflitos étnicos já existentes, com a depredação de diversas lojas e órgãos públicos, quebra-quebra nas ruas do entorno, prisões e até a intervenção do Exército. A “guerra” foi noticiada em todo o país, e teve fim apenas após três dias. Coração da cidade, como esta a praça teve sua paisagem modificada, impulsionada pelos processos de modernização ocorridos ao longo do século XX – como as gestões Cândido de Abreu e Moreira Garcez, o surgimento do segundo supermercado do Brasil, em 1947, fundado por José Luiz Demeterco e Fortunato Paiva, ou a urbanização impulsionada pelo boom da economia cafeeira na década de 1950. No entanto, seu formato é praticamente o mesmo de séculos atrás. Chegou à segunda década do século XXI transformada, de centro dos poderes eclesiástico e político para espaço de comércio e de passagem de milhares de pessoas. Das primeiras casas de pau a pique cobertas de folhas para a praça que abriga edifícios de diversos períodos, desde sobrados em estilo eclético do início do século até modernos arranha-céus. Da praça que servia de

pasto para animais, posteriormente ponto de bondes elétricos, para local de chegada e saída de modernas linhas de táxis e ônibus. Em uma época de correria como a nossa, que não permite o olhar demorado, observar melhor a configuração da praça possibilita compreender um pouco da história local. A Catedral e o Marco Zero ainda guardam as lembranças de uma Curitiba colonial e pacata; ao mesmo tempo, nos permitem relembrar os conflitos do processo de colonização, como a expulsão dos habitantes nativos do território e a escravidão. Os vestígios arqueológicos recentemente encontrados e expostos ao público nos mostram caminhos percorridos no início do XIX, trilhas que assistiram a transformação da cidade provinciana para a moderna. O nome Tiradentes celebra um herói da República que não presenciou o nascimento da praça, mas que foi escolhido por seu simbolismo no então nascente regime político. Algumas de suas estátuas homenageiam personagens republicanos – Floriano Peixoto e Benjamin Constant – que não se consagraram no imaginário popular. A praça, local de memória e história, nos apresenta diferentes tempos condensados em um mesmo espaço, permitindo a reflexão da relação entre passado, presente e futuro – porque, como afirma Ítalo Calvino, “de uma cidade, não aproveitamos as suas sete ou setenta maravilhas, mas as respostas que dá às nossas perguntas”.

Referências bibliográficas: BERBERI, Elizabete; SUTIL, Marcelo Saldanha. Tiradentes: a praça verde da igreja. Boletim Informativo da Casa Romário Martins. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, v. 24, n. 120, jul. 1997. MARTINS, Romário. Curityba de outr’ora e de hoje. Prefeitura Municipal de Curitiba, s/d. SILVA, Rodrigo; OLIVEIRA, Carlos Eduardo França de; BORGES, Joacir Navarro. Memória da cidade: história e patrimônio urbano no Brasil. São Paulo: Ed. Conceito Humanidades, 2011. TREVISAN, Edilberto. O centro histórico de Curitiba: sua formação, tentativa de localização de seus moradores. Curitiba: Gráfica Vicentina, 1996.


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Ação Semana D - Estado da Arte UFPR Semana D - Estado da Arte UFPR OBAOBA Banho de Lama Música no Café: Roda de Choro Semana D - Debate Semana D - Estado da Arte UFPR OBAOBA Banho de Lama - Produção de Texto Semana D - Debate Oficina de Robótica Quarta Federal - Recita Quinteto de Sopro Gothan (Suécia) Cinesesc - Cinema Argentino - O Segredo dos Seus Olhos Curso: LIBRAS Semana D - Estado da Arte UFPR Oficina: Guto Lacaz Semana D - Debate OBAOBA Palestra: Guto Lacaz Banho de Lama Oficina de Videoarte Cinesesc - Cinema Argentino - Dois Irmãos OBAOBA Caminhada Olhar Noturno Banho de Lama Concertos Sala de Atos: Show iria Braga Semana D - Debate Cinesesc - Cinema Argentino - A Janela Sábado no Paço Oficina de Fotografia Digital Laçamento do livro - Tão Breve Quanto o Agora Banho de Lama Semana D - Debate Palestra Cinema Argentino Credenciamento para o Seminário Ciclo de cultura inovação e acesso Ciclo de cultura inovação e acesso: Construção de Empreendimentos Criativos Ciclo de cultura inovação e acesso: Diversidade Cultural e Empreendedorismo Credenciamento para o Seminário Ciclo de cultura inovação e acesso Ciclo de cultura inovação e acesso: Direito Autoral na Economia Criativa Ciclo de cultura inovação e acesso: Política de Mercado VS Incentivos Estatais OBAOBA Mesa Redonda – Direito Autoral e Direito Concorrência Banho de Lama Direito Autoral e as Novas TIC's Mesa Redonda – Direito Autoral, Educação e Cultura Música no Café: Herculano - Direitos Autorais Ciclo de cultura inovação e acesso: Lançamento do livro: Inclusão Tecnológica e Direito à Cultura

Espaço Cinepensamento Cinepensamento Sala de Aula (3° andar) Sala de Aula (2° andar) Café do Paço Cinepensamento Cinepensamento Sala de Aula (3° andar) Sala de Aula (2° andar) Cinepensamento Lab. Artes Eletrônicas Sala de Atos Cinepensamento Sala de Aula (2° andar) Cinepensamento Ateliê Pedagógico Cinepensamento Sala de Aula (3° andar) Sala de Atos Sala de Aula (2° andar) Lab. Artes Eletrônicas Cinepensamento Sala de Aula (3° andar) Entorno do Paço Sala de Aula (2° andar) Sala de Atos Cinepensamento Cinepensamento Pça Generoso Marques Lab. Artes Eletrônicas Livraria Sala de Aula (2° andar) Cinepensamento Cinepensamento Sala de Apoio Sala de Atos

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10 Regime Internacional de Propriedade Intelectual OBAOBA Banho de Lama - Produção de Texto Mesa Redonda – Propriedade Intelectual Inovação e Conhecimento Film Club Goethe Institut - A mulher e o estranho Curso: LIBRAS Música no Café - Teleco-trio Ciclo de Comunicação 11 OBAOBA Banho de Lama - Produção de Texto Oficina de Videoarte 13 Animações Infantis - Programadora Brasil 16 OBAOBA Banho de Lama Oficina de Ilustração Digital Curso: Inglês Música no Café: Roda de Choro 17 OBAOBA Banho de Lama Curso: LIBRAS Lançamento do Livro: São Mateus do Sul 100 anos Ciné-club Films Français O Espinho no coração 18 OBAOBA Banho de Lama - Produção de Texto Palestra Eduardo Srur Oficina de Videoarte Exposição Gibicon - Quadrinhos Russos Orquestra de Violões 19 OBAOBA Banho de Lama - Produção de Texto Caminhada Olhar Noturno Oficina de Edição de Imagens Ciclo Cultura Educação, Inovação, Acesso Oficina de Ilustração Digital Filmclub Goethe Institut - Entardecer 20 Oficina de Fotografia Digital Lançamento do Livro - Então é isso? Oficina de Animaludics OBAOBA Banho de Lama - Produção de Texto Sessão de curtas - Universo popular e Escape Show Jangada Ligeira 21 Música no Café - Claudio Pimentel Oficina de Animaludics 23 Filosofia e Educação - Grupos de trabalhos (GT) Filosofia e Educação - Grupos de trabalhos (GT) Filosofia e Educação - Grupos de trabalhos (GT) Filosofia e Educação - Lançamentos de livros Ciclo Filosofia e seus Editores com Paulo Pires 24 Filosofia e Educação - Grupos de trabalhos (GT) Filosofia e Educação - Grupos de trabalhos (GT) Música no Café - Juliana Cortes Ciclo Filosofia e seus Editores com Milton Meira Curso: LIBRAS

Sala de Atos Sala de Aula (3° andar) Sala de Aula (2° andar) Sala de Atos Cinepensamento Sala de Aula (2° andar) Café do Paço Sala de Atos Sala de Aula (3° andar) Sala de Aula (2° andar) Lab. Artes Eletrônicas Cinepensamento Sala de Aula (3° andar) Sala de Aula (2° andar) Lab. Artes Eletrônicas Sala de Aula (3° andar) Café do Paço Sala de Aula (3° andar) Sala de Aula (2° andar) Sala de Aula (2° andar) Livraria Cinepensamento Sala de Aula (3° andar) Sala de Aula (2° andar) Sala de Atos Lab. Artes Eletrônicas Espaço das Artes Sala de Atos Sala de Aula (3° andar) Sala de Aula (2° andar) Café do Paço Lab. Artes Eletrônicas Sala de Atos Lab. Artes Eletrônicas Cinepensamento Lab. Artes Eletrônicas Livraria Lab. Artes Eletrônicas Sala de Aula (3° andar) Sala de Aula (2° andar) Cinepensamento Sala de Atos Café do Paço Lab. Artes Eletrônicas Cinepensamento Sala de Atos Sala de Atos 1º piso Sala de Atos Cinepensamento Sala de Atos Café do Paço Sala de Atos Sala de Aula (2° andar)

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Filosofia e Educação - Grupos de trabalhos (GT) GIBICON: Consulte pgs 44 e 45 Palestra com Nelson Brissac: Arte e Indústria Ciclo Filosofia e seus Editores com Adauto Novaes e Luiz Albert Oliveira Show com José Miguel Wisnik 26 GIBICON: Consulte pgs 44 e 45 Lançamento Pacote de Poesia Helena Kolody GIBICON: Consulte pgs 44 e 45 30 Banho de Lama - Língua portuguesa Música no Café: Roda de Choro Café com Ciência 31 Banho de Lama - Língua portuguesa Música no Café - Claudio Pimentel Curso: LIBRAS FilmClub Goethe Institut - Soul Kitchen

Cinepensamento Paço da Liberdade Sala de Atos Cinepensamento Sala de Atos Paço da Liberdade

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Paço da Liberdade Sala de Aula (2° andar) Café do Paço Sala de Atos Sala de Aula (2° andar) Café do Paço Sala de Aula (2° andar) Cinepensamento

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Espaço Sala de Aula (2° andar) Sala de Atos Cinepensamento Sala de Aula (2° andar) Café do Paço Sala de Aula (2° andar) Sala de Aula (2° andar) Sala de Aula (2° andar) Pça Generoso Marques Pça Generoso Marques Sala de Aula (2° andar) Sala de Aula (2° andar) Sala de Atos Livraria Cinepensamento Sala de Atos Café do Paço Sala de Atos Sala de Aula (2° andar) Centro de Inf. Digital Café do Paço Cinepensamento Livraria Sala de Atos

Horário Página 14:00 12 19:00 13 15:30 15:00 12 19:00 19 15:00 12 15:00 12 15:00 12

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NOVEMBRO Dia Ação 1 Banho de Lama - Língua Portuguesa Atividade de avaliação do Obaobá - Show 3 Sessão de Curtas: Visões do Imaginário 6 Banho de Lama - Língua Portuguesa Música no Café: Roda de Choro 7 Banho de Lama - Língua Portuguesa 8 Banho de Lama - Língua Portuguesa 9 Banho de Lama - Língua Portuguesa 10 VIRADA CULTURAL 11 VIRADA CULTURAL 13 Banho de Lama 14 Banho de Lama 16 Show Vitral - Idioney Rodrigues e Ricardo Janotto 17 Lançamento de Livro: Toco de Vela ano 2 Sessão criança: Um gato em Paris Show Vitral - Idioney Rodrigues e Ricardo Janotto 18 Música no Café - Teleco-trio Orquestra de Violões da EMBAP 20 Banho de Lama - Língua Portuguesa Oficina de Blogs e Redes Sociais Música no Café: Roda de Choro 21 Ciné-club Français - Até Já Lançamento de Livro - Como Produzir um Homem Quarta da Federal

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22 Abertura Exposição: Poesia Concreta Lançamento de Livro: Receituário de Cozinha Filmclub Goethe Institut - The invisible Frame 23 Abertura Mostra do Laboratório de Artes Eletrônicas Mesa redonda da Mostra do Laboratório de Artes Eletrônicas 24 COMOFAS? Oficina de Aplicativos para celular Música no Café: Juliana Cortes Sessão Cazé 28 Música no Café - Claudio Pimentel Filmclub Goethe Institut - Capital de Risco 29 Lançamento de Livro: Labirinto de Mil Corações Mudos 30 Lançamento Pacote de Poesia - Alberto da Costa e Silva Duo Marcelo e Rodrigo Oliveira

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Espaço das Artes Livraria Cinepensamento Livraria Sala de Atos Ateliê Pedagógico Café do Paço Cinepensamento Café do Paço Cinepensamento Livraria

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DEZEMBRO Dia 1

Ação Café com Ciência COMOFAS? Oficina de Aplicativos para celular 2 Música no Café - Teleco-trio 4 Mostra Carlos Saura 5 Mostra Carlos Saura- Bodas de Sangue Quarta da Federal - Isis Carvalho e Convidados 6 Mostra Carlos Saura - Carmen 7 Exposição: Poesia Concreta Mostra Carlos Saura - Amor Bruxo 8 Exposição: Poesia Concreta 11 Natal 12 Natal 13 Natal

Espaço Cinepensamento Ateliê Pedagógico Café do Paço Cinepensamento Cinepensamento Sala de Atos Cinepensamento Espaço das Artes Cinepensamento Espaço das Artes

Horário Página 14:00 7 14:00 15 15:00 27 19:00 19:00 20:00 19:00 10:00 19:00 10:00




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