Agenda Sesc Paço da Liberdade by Paço Da Liberdade

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educação

PARA ALÉM DE UM DIREITO... Dentre os anseios das manifestações populares, das diferentes classes sociais e setores produtivos, a educação passou a assumir uma nova postura no cenário brasileiro. A prioridade estratégica se relaciona com a ampliação de referências que a educação propicia. Além disso, a perspectiva futura se volta a um diferencial competitivo na medida em que o ato de educar se entrelaça com o reconhecimento dos valores humanos. Porém, muito antes deste cenário global e de fronteiras interativas, a educação já era vista como uma ação reguladora e estimuladora do processo de desenvolvimento e da personalidade humana. Tanto é que, para Kant (1724-1804), “o ser humano só se torna verdadeiramente humano pela educação”. Aliás, há de se frisar que o termo “educação” tem origem latina “E-ducere”, que significa conduzir (ducere) para fora, guiar. Assim, educar é uma ação social, um processo de teorização e reflexão que se traduz pela prática do exercício da cidadania, para o reconhecimento de nossos papéis plurais em uma sociedade que tende à indiferença. A diferença está justamente em uma alternância de perspectiva... Para tanto, neste diálogo transformador entre a reflexão e sua prática no cotidiano de qualquer contexto, a educação propicia ao ser humano (um ser de relações e não só de contatos) não somente estar no mundo, mas sim com o mundo. Esta visão freiriana (Paulo Freire – 1921 – 1997) dialoga com a proposta de Edgar Morin (1921 - ), para quem o pensamento deve ser integral e não fragmentado ou meramente especializado em uma única direção reta, plana e estável. Sim, é da instabilidade, ou melhor, das incertezas é que as afirmações podem ser feitas e assumidas como premissas de uma

mudança maior. Por isso, a educação no Sesc Paço da Liberdade é o referencial que permeia todas as iniciativas existentes, até porque a música é composta, letrada, cantada e dançada por diferentes pessoas em momentos muito particulares, sem deixar de ser música, sem deixar de interagir com as relações digitais do Laboratório de Artes Eletrônicas, sem deixar de ser matemática. Seja no meio em que for, mas não um fim em si, educar na Biblioteca do Paço é se informar pelos periódicos, assim como se deixar levar pela leveza dos contos e das poesias, dos argumentos científicos e dos sabres clássicos, em uma linguagem que também se reflete na sétima arte. Isso faz o Cinema ser Pensamento, abrindo-se para as linguagens múltiplas das ficções, dos documentários, das mostras que mostram a complexidade de se educar para a ampliação de nossas capacidades. Soma-se a isso as artes visuais e suas variadas expressões que, representativas de universos particulares e abordando temas universais, possibilitam diferentes interpretações sobre o mesmo, reafirmando que é na mudança de perspectiva que nos reconhecemos como cidadãos inacabados e imperfeitos, mas, ainda assim, seguros do sinuoso caminho a ser trilhado. Então ligue os pontos e veja o que, para você, a educação pode ser:

educação patrimonial

PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE Educar para a questão do patrimônio cultural é de fundamental importância para a memória, a identidade e a criatividade dos povos, contribuindo para a riqueza e diversidade das culturas. O Sesc Paço da Liberdade, um prédio tombado por sua representatividade histórica na vida e dinâmica da cidade de Curitiba, integra-se à proposta educativa do Sesc Paraná, fazendo com que alunos da rede pública de ensino tenham vivências no Paço e desdobrem o conceito de patrimônio cultural diante de suas próprias vivências e realidades cotidianas. Uma observação aqui se faz pela titulação “Patrimônio Cultural da Humanidade”, sendo esta concedida pela Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação (Unesco) a monumentos, edifícios, trechos urbanos e ambientes naturais de importância paisagística que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico. Desta maneira, tanto o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) quanto a Unesco buscam não apenas catalogar, mas contribuir na identificação, na proteção e na preservação de bens culturais considerados especialmente valiosos para a humanidade. Enquanto a lista do Patrimônio Mundial comporta atualmente 830 bens, situados em 138 países, considerados como possuidores de valor universal excepcional – dentre esses, 644 são Patrimônios Culturais, 162 são Patrimônios Naturais e 24 são mistos, especificamente em relação aos bens paranaenses, são 12 edifícios tombados em vários municípios, duas coleções museológicas, diversos bens do patrimônio ferroviário da antiga RFFSA e ainda os centros históricos das cidades da Lapa, Paranaguá e Antonina. Aliás, tão encantadoras quanto a cultura brasileira são as riquezas naturais existentes no país, sendo que desde 1986 o Brasil possui sete locais considerados Patrimônios Naturais da Humanidade*: Parque Nacional de Iguaçu; Mata Atlântica: Reservas do Sudeste; Costa do Descobrimento: Reservas da Mata Atlântica; Complexo de conservação da Amazônia Central; Área de conservação do Pantanal; Áreas protegidas do Cerrado: Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas; e Ilhas Atlânticas Brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas.

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Fica evidente, desta forma, a transversalidade do tema Patrimônio Cultural, sendo que suas amplas referências são trabalhadas pelo Sesc Paço da Liberdade por meio dos conteúdos produzidos, das atividades realizadas, das discussões que permeiam as variadas ações que ocorrem neste quase centenário prédio ao longo dos anos, assim como deste 2014 que se inicia para agregar novas perspectivas para a consciência voltada aos bens culturais e naturais. *A classificação Patrimônio Natural da Humanidade diz respeito às formações físicas, biológicas e geológicas excepcionais; hábitats de espécies animais e vegetais ameaçadas e áreas que tenham valor científico, de conservação ou estético.

2014 é ano de : Anita Malfatti Ary Barroso Augusto dos Anjos Carolina de Jesus Cecília Meireles Dorival Caymmi Fernando Sabino Franz Kafka Frida Khalo Helena Kolody Júlio Cortázar Lupicínio Rodrigues Mário Quintana Orlando Villas Bôas Oswald de Andrade Ray Charles Tom Jobim Truman Capote William Seward Burroughs Anita Malfatti Ary Barroso Augusto dos Anjos Carolina de Jesus Cecília Meireles Dorival Caymmi Fernando Sabino Franz Kafka Frida Khalo Helena Kolody Júlio Cortázar Lupicínio Rodrigues Mário Quintana Orlando Villas Bôas Oswald de Andrade Ray Charles Tom Jobim Truman Capote William Seward Burroughs Anita Malfatti Ary Barroso Augusto dos Anjos Carolina de Jesus Cecília Meireles Dorival Caymmi Fernando Sabino Franz Kafka Frida Khalo Helena Kolody Júlio

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educação

AÇÃO EDUCATIVA NO SESC PAÇO DA LIBERDADE A ação educativa do Sesc Paço da Liberdade tem como missão aproximar a arte do espectador por meio do conhecimento. Desde que se tornou um centro cultural, em 2009, o Paço atende grupos de instituições de ensino público oferecendo transporte gratuito. A experiência é gratificante e provou ser eficiente e bem avaliada pelos professores que trazem seus grupos. A visitação do edifício apresenta os conteúdos históricos com ênfase nas questões da preservação do patrimônio tombado e também inclui atividades culturais, direcionadas principalmente ao espaço de exposições. Visitas com agendamento prévio Serviço De terça a sexta das 10h às 18h, sábados das 11h às 17h (períodos noturnos podem ser marcados com antecedência). Telefones: 41 3234 4200/ 41 3234 4226. Gratuito.

Monitoria em idioma inglês Muitas escolas bilíngues ou grupos de turistas sentem dificuldade em visitar um local na cidade sem uma monitoria em inglês. Por isso, o Sesc Paço da Liberdade passa a oferecer visitas monitoradas neste idioma sobre a história do edifício e como ela se liga à história da cidade, além de fazer uma visita à exposição de arte no quarto piso, ampliando as possibilidades de passeio num ponto turístico da cidade para algumas instituições de ensino do inglês ou grupos de turistas. Visitas apenas com agendamento prévio. Serviço De terça a sexta das 10h às 18h, sábados das 11h às 17h. Telefones: 41 3234 4200/ 41 3234 4226. Gratuito.

Guided Tours in English It might be very hard for some bilingual schools or tourist groups to find a guided tour in English at some places around the city. That’s why Sesc Paço da Liberdade is offering free guided tours in English about its building and how is it linked to the city history, besides visiting the arts exhibition on the 4th floor, making it easier for some English educational institutions or tourist groups to find an interesting tour option at this great touristic place. Visits by appointment only. Opening hours From Tuesday to Friday from 10am to 6pm, Saturdays from 11am to 5pm. Contact numbers: +55 41 3234 4200/+55 41. 3234 4226. Free.

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educação financeira

CULTURA DE BOLSO As festas de fim de ano já se foram, assim como muitas das celebrações entre os familiares e amigos, presentes, viagens e compra de novas bugigangas – desde um novo corte de cabelo aqui, uma nova TV ali, uma calça da moda acolá... De todo este consumo que, quando percebemos, já tínhamos realizado, restam as parcelas a serem pagas com um suor danado, muitas vezes associadas a um esforço extra que o pobre 13º não conseguiu segurar a barra. Uma pesquisa realizada no fim do ano passado pela Anefac (Associação dos Executivos de Finanças) mostrou que 62% dos consumidores pretendiam usar o 13º salário para o pagamento das dívidas já contraídas. Isso porque, de acordo com a Associação, 77% dos consumidores tinham dívidas no cartão de crédito e no cheque especial – se essa foi a realidade antes do natal de 2013, imagine só como 2014 já começa... Mas não há o que temer! Isso porque o Sesc Paço da Liberdade oferece a um preço de banana o curso de finanças pessoais Cultura de Bolso, uma proposta inteligente para quem quer deixar de lado o mundo das dívidas e fazer com que o dinheiro trabalhe a seu favor. Ao longo de duas noites, o Cultura de Bolso

procura entender a origem das dívidas dos participantes para apresentar alternativas de como sair dessa temerosa situação. Mais que isso, a proposta é de transformar em hábito a cultura de se utilizar o dinheiro de forma consciente e eficiente, tornando mais tranquilo e diversificado o do dia a dia das pessoas. Aos participantes, uma apostila com todo o conteúdo do curso é fornecida, além de planilhas para facilitar os esforços pessoais e familiares no cumprimento das metas que são estipuladas de acordo com a realidade de cada um. Então costure bem o bolso para não deixar o dinheiro escapar! Curso Datas: 26 e 27 de fevereiro e 26 e 27 de março Horário: 19h às 21h45 Local: Sala de Aula – 2º piso Investimento de dois dias de curso: R$ 5,00 (comerciários e dependentes) e R$ 10,00 (não comerciários) 45 vagas* * Para se inscrever é necessário fazer ou apresentar o Cartão Cliente Sesc junto ao Serviço de Atendimento ao Cliente.

fonte:divulgação

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homenagem ao centenário

ORLANDO VILLAS BÔAS: A DESCOBERTA DO VERDADEIRO BRASIL Dizem que para entender um mito, é preciso entender o homem por trás dele. Orlando Villas Bôas que o diga. O mais velho entre quatro irmãos, Orlando nasce na pequena Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo, em 12 de janeiro de 1914. Há quem diga que Botucatu é sua verdadeira cidade natal, mas isso ninguém sabe, ninguém viu. O que se sabe mesmo, é que a busca incansável deste desbravador por novas fronteiras fez dele um dos maiores defensores do povo e da cultura indígena da Amazônia. Após a morte dos pais, Orlando sai de São Paulo em busca de novos ares, errante como ele só. Na companhia dos irmãos Cláudio e Leonardo, o homem de espírito inquieto logo fica sabendo do lançamento da “Marcha para o Oeste”, plano criado pelo então presidente Getúlio Vargas para mapear e ocupar o interior do Brasil. Ávidos por aventuras, os irmãos Villas Bôas rumam para Goiás e depois para o Mato Grosso, onde se apresentam ao comandante da expedição. Por serem considerados civilizados demais, são recusados para o serviço. Não contentes, transfiguram-se com barba e cabelo por fazer, trajam-se maltrapilhos e se declaram analfabetos. Entram para o time e seguem rumo ao território desconhecido. A rota da expedição Roncador-Xingu serpenteia as margens do Rio das Mortes, no Mato Grosso, passando pelo Xingu e chegando a Manaus. Os aventureiros só não contam com um detalhe: aquelas terras desconhecidas já estão habitadas, não por brancos, mas por índios que nunca viram o homem civilizado. Além disso, o clima tropical da floresta traz doenças, como a malária, que castigam os expedicionários. Para a sorte de Orlando, o destino lhe reserva Marina, a enfermeira que o acompanha na expedição por mais de 15 anos. A ela o irmão Villas Bôas entrega o coração e divide a missão de defender os índios da civilização. Neste meio

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“Na tribo, o velho é o dono da história, o adulto é o dono da aldeia e a criança é a dona do mundo.”

tempo, ela contrai malária quinze vezes, e ele mais de duzentas. Por seu caráter e profunda admiração pelo Marechal Cândido Rondon - outro grande defensor indigenista - Orlando não admite a violência como forma de dominação, pregando o contato amistoso e a convivência humanista com os índios encontrados pelo caminho. Para ele, o fracasso nas tentativas anteriores de contato com os índios se dava justamente pelo caráter exploratório e cruel das expedições. De 1943 a 1967, muitos foram os desafios enfrentados pela expedição. Fugindo das flechas e atraindo a curiosidade dos índios com seu jeito carismático, foi conquistando a confiança dos xavantes, caiapós, yanomamis e txucarramães. Com estes últimos, fez o primeiro contato em 1953, estabelecendo desde então uma relação de amizade com caciques de várias aldeias, resgatando a cultura e os costumes destes povos.

Orlando Villas Bôas com Nhaitú, o cacique Raoni e Krumare (crédito: Acervo Villas Bôas)

Maior que o desafio da expedição, todavia, é o seu legado: em 24 anos, 14 tribos indígenas foram descobertas, além de 1.500 quilômetros de picadas abertas na mata virgem a golpes de facão. Ao colega de escola Jânio Quadros, Orlando reivindicou a criação do Parque Nacional do Xingu, com o objetivo de preservar e proteger as terras e a cultura indígena da ambição dos homens brancos. Por essas e outras façanhas, Villas Bôas foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1976. Se estivesse vivo, o homem completaria 100 anos em 12 de janeiro de 2014, porém, com falência múltipla de órgãos, se foi em 2002. Já o mito se tornou eterno na memória daqueles que vivem no Xingu e lutam pelo direito indígena.

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próximo trimestre

Mutações o silêncio e a prosa do mundo O silêncio e a prosa do mundo, ciclo de debates organizado por Adauto Novaes1, ganhador do prêmio Jabuti, na categoria ciências Humanas de 2013, é o destaque da programação do próximo trimestre. O filósofo Adauto Novaes afirma que ao relacionarmos silêncio e prosa, queremos, com isso, fazer o elogio da fala. É certo que a banalidade nos domina; mas é certo também que, sem a fala, seremos reduzidos a seres sem política, sem tolerância, sem poesia; em síntese, sem o humano (...) Por que silêncio, por que prosa? Os dados impressionam: pesquisadores afirmam que, só nos Estados Unidos, a partir da aceleração dos avanços tecnológicos, houve um aumento anual de quase 7 trilhões de palavras faladas. A pergunta é, então, inevitável: o que tanto se fala? Trata-se de uma civilização de falastrões, o que inclui, além de celulares, Facebooks, Twitters, chats(escritos na cadência da fala)? A linguagem técnica domina a fala e põe em lados opostos os números e as experiências? É o que nota George Steiner: “O alfabeto da ciência econômica moderna não é mais a palavra, mas sim a tabela, o gráfico, o número [...]. Grande parte da sociologia atual é iletrada, ou, para ser mais preciso, antiletrada. Quando tem de permanecer verbal, toma emprestado o que pode do vocabulário das Ciências Exatas. Graças à matemática, as estrelas saem da mitologia para figurar na tabela do astrônomo”. Qual é, pois, a importância do silêncio para as criações das obras de arte e do pensamento? Ou seja, como enfrentar o paradoxo? Se é graças à fala que o espírito se desenvolve e, assim, pensa, ao pensar, volta-se

contra a fala prosaica e livra-se das evidências pronunciadas. Mas atenção: ao relacionarmos silêncio e prosa, queremos, com isso, fazer o elogio da fala. É certo que a banalidade nos domina; mas é certo também que, sem a fala, seremos reduzidos a seres sem política, sem tolerância, sem poesia; em síntese, sem o humano. Do pensamento antigo (Epicuro, Platão, Sócrates) aos nossos dias, os exemplos de experiências da fala são infindáveis, e um deles merece especial atenção: trata-se de Karl Kraus, que, de 1910 a 1936, usou a fala como forma privilegiada para expressar seu pensamento em cerca de setecentas apresentações na Viena do entreguerras. Seguido muitas vezes por Wittgenstein, Schoenberg, Freud e grande público, em seu Teatro da poesia e do pensamento, Kraus exercia enorme fascínio, como nos lembra Steiner: “Como outros grandes profetas e vigias da noite, ele mantinha uma relação com a linguagem mais física, mais imediata, do que com qualquer outra capaz de ser posta por escrito”. Seu legado para a história do pensamento é inestimável, e a fala era uma de suas virtudes. Ao lermos seus famosos aforismos entendemos por que a sátira – uma das mais poderosas e demolidoras formas da fala – tende hoje a desaparecer, quando tudo é muito explícito e banal nos meios de comunicação: “Sátiras que a censura entende devem ser mesmo proibidas”. Para falar desses e de outros silêncios e, portanto, da prosa do mundo, 5 renomados pensadores estarão no Sesc Paço da Liberdade.

1 Adauto Novaes foi jornalista e professor. Estudou filosofia na França. Foi diretor, durante 20 anos, do Centro de Estudos e Pesquisas da Fundação Nacional de Arte/Ministério da Cultura. Organizou diversos ciclos de conferências, sendo o último deles “Mutações – a experiência do pensamento

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CINEMA ACCESS TO THE DANGER ZONE O Sesc Paço da Liberdade exibe e abre para discussão sobre o filme “Acesso à Zona de Perigo”, coproduzido pela organização humanitária internacional “Médicos Sem Fronteiras”. Este filme retrata vítimas de guerra e suas necessidades por ajuda humanitária. Começando com um sequestro de duas trabalhadoras humanitárias em um campo de refugiados no Quênia, o longa descreve as dificuldades e perigos que as organizações humanitárias enfrentam para tentar oferecer ajuda em alguns dos lugares mais perigosos do planeta: Somália, Leste do Congo e Afeganistão. Por meio de entrevistas com pacientes e agentes humanitários, o filme não apenas explora os riscos e medidas de seguranças tomadas, mas também analisa a confusão de papéis com atores políticos e militares, além dos acordos articulados para conseguir acesso às zonas de guerra.

Após o filme, um representante legal do “Médico Sem Fronteiras” estará à disposição do público presente para debater sobre sua realidade dentro do contexto narrado pelo filme. Elenco: Daniel Day-Lewis (voz) Direção: Peter Casaer & Eddie Gregoor Produção: Eddie Gregoor Coprodução: MSF-VRT Câmera: Thomas Fadeux Duração: 70 minutos Data de finalização: Maio de 2012 País de produção / filmagem: Bélgica / Afeganistão, Congo, Quênia e Somália Trailer: www.youtube.com/watch?v=MvlJY74ndkI

Datas: 19 e 20 de fevereiro Horário: 19h Vagas: 56 Classificação indicativa: 16 anos Local: CinePensamento Investimento: Gratuito* * é necessário retirar o bilhete de acesso com uma hora de antecedência.

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A SANTA DE CASA E O POVO DE SANTO Evento de lançamento do documentário etnográfico “A Santa de Casa e o Povo de Santo”. Contemplado pelo Etnodoc, o filme é sobre patrimônio cultural imaterial e relata a presença de Maria Bueno em terreiros na região de Curitiba. O documentário registra rituais de diferentes formas ao trazer um cenário de trânsito e pluralidade religiosa. Maria Bueno foi uma mulher cuja morte trágica (degolada por um militar) desencadeou grande comoção na Curitiba do final do século XIX. Com o tempo, passou a atrair pessoas ao local de sua morte e, mais tarde, a capela construída no Cemitério Municipal de Curitiba, onde é cultuada como santa não canônica, tornouse local de peregrinação de inúmeros devotos afetados por seus milagres – as práticas de cura e o socorro a pessoas que têm problemas com a lei são suas especialidades. A ausência de entrevistas e offs neste documentário é compensada narrativamente pela forte aproximação entre pesquisadores e pesquisados, evidenciada pela inserção da câmera e dos próprios pesquisadores nos rituais. Após a exibição, os realizadores do documentário estarão presentes para dialogar

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junto ao público. Ficha Técnica Direção: Geslline Giovana Braga e Otavio Zucon Pesquisa: Conceição dos Santos e Vanessa Durando Argumento: Conceição dos Santos Roteiro: Geslline Giovana Braga e Vanessa Durando Câmera e Direção de Fotografia: Geslline Giovana Braga e Otavio Zucon Som direto: Victor Ayres e Otavio Zucon Edição de som: Victor Ayres Edição: Diogo Marques Produção: Quem TV Produções (Anderson Leandro)

Datas: 21 e 22 de fevereiro Horário: 19h (sexta) e 15h (sábado) Vagas: 56 Classificação indicativa: livre Local: CinePensamento Investimento: Gratuito* * é necessário retirar o bilhete de acesso com uma hora de antecedência.

europeia e de criação própria. Depois, a mostra segue na sala CinePensamento, onde poderão ser vistos os filmes “Metrópolis”, “Fausto”, “Nosferatu” e “O Homem que Ri”, alguns dos mais importantes da época.PROGRAMAÇÃO

MOSTRA EXPRESSIONISMO ALEMÃO O Expressionismo Alemão foi um movimento que permeou diversas áreas da arte lá pelas primeiras décadas do Século XX. No entanto, foi no Cinema que esse movimento ganhou mais notoriedade. Com suas sombras e personagens grotescos, Fritz Lang, Robert Wiene e Friedrich Wilhelm Murnau, entre outros, marcaram em preto e branco suas histórias, legando à História do Cinema um dos mais importantes movimentos cinematográficos de todos os tempos. A mostra, que o Sesc Paço da Liberdade exibe neste mês de janeiro, tem início no projeto Cinema na Praça, com a exibição de um dos filmes mais emblemáticos do período, “O Gabinete do Dr. Caligari”. A exibição será sonorizada ao vivo pelo grupo de improvisação musical Abaetetuba. “Coletivo Abaetetuba” é um grupo fundado em 2004, que surgiu na capital de São Paulo pela iniciativa de músicos interessados na música de Improvisação Livre. O processo musical do grupo busca pisar territórios sonoros novos, de modo a desfrutar o exato instante, a interatividade e a espontaneidade em abordagens singulares por meio de instrumentos musicais oriundos da cultura folclórica brasileira, medieval, japonesa,

O Gabinete do Dr. Caligari

1920, PB, 78 min. Dir.: Robert Wiene Sinopse: O filme terá sonorização ao vivo pelo “Coletivo Abaetetuba”. Sinopse: Num pequeno vilarejo da fronteira holandesa, um misterioso hipnotizador, Dr. Caligari, chega acompanhado do sonâmbulo Cesare que, supostamente, estaria adormecido por 23 anos. À noite, Cesare perambula pela cidade, concretizando as previsões funestas do seu mestre, o Dr. Caligari. Data: 24 de janeiro Horário: 20h Classificação indicativa: Livre Local: Pça. Generoso Marques Investimento: Gratuito

Metrópolis

1927, PB, 153 min. Dir.: Fritz Lang Sinopse: Metrópolis, ano 2026. Os poderosos ficam na superfície, onde há o Jardim dos Prazeres, destinado aos filhos dos mestres. Os operários, em regime de escravidão, trabalham bem abaixo da superfície, na Cidade dos Trabalhadores. Esta poderosa cidade é governada por Joh Fredersen, um insensível capitalista cujo único filho, Freder, leva uma vida idílica, desfrutando dos maravilhosos jardins. Mas um dia Freder conhece Maria, a líder espiritual dos operários, que cuida dos filhos dos escravos. Data: 28/01 Classificação indicativa: Livre Horário: 19h Vagas:56

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Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

CINE NA 3ª

Fausto 1926, PB, 85 min.

Dir.: Friedrich Wilhelm Murnau Sinopse: Disputando o poder sobre a terra, Deus e Satã apostam a alma de Fausto, um alquimista erudito. Durante uma praga, este homem se desespera, Data: 29/01 Classificação indicativa: 16 anos Horário: 19h Vagas:56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

Nosferatu

1922, PB, 94 min. Dir.: Friedrich Wilhelm Murnau Sinopse: Hutter, agente imobiliário, viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock, que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen, a esposa de Hutter, pois Orlock está atraído por ela. Data: 30/01 Classificação indicativa: 16 anos Horário: 19h Vagas:56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

O Homem que Ri

1928, PB, 110 min. Dir.: Paul Leni Adaptado do romance homônimo de Victor Hugo, o filme de Paul Leni é uma das jóias do cinema americano do fim do período mudo, contando a história de uma criança desfigurada pelo inimigo político do pai, que se torna um famoso clown e virá mais tarde reclamar a herança e o título que lhe cabem por direito de nascimento. Data: 31/01 Classificação indicativa: 14 anos Horário: 19h Vagas:56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

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Em 2014, o Sesc Paço da Liberdade inicia uma nova proposta de exibição cinematográfica com o projeto “Cine na Terça”. A ideia é exibir filmes diferentes a cada semana, sempre às terças-feiras, com alguns longas-metragens ainda inéditos no circuito comercial curitibano. É o caso de filmes como “Os Dias com Ele”, grande vencedor da 16ª Mostra de Tiradentes, e “A Floresta de Jonathas”, que recebeu menção honrosa durante o último Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, dentro da competitiva “Olhares Brasil de Longametragem”.

PROGRAMAÇÃO Um homem que Grita

2010, COR, 92 min. Dir.: Mahamat Saleh Haroun Sinopse: Adam tem 60 anos de idade, é excampeão de natação, e há 30 anos trabalha como guardião de piscina de um hotel de luxo situado no Chade, na África. Contudo, investidores compram o estabelecimento e ele se vê obrigado a ceder sua vaga para seu filho Abdel, situação que o incomoda bastante por ver nela um declínio social. Além de estar diante deste conflito pessoal, seu país passa por uma guerra civil, com rebeldes ameaçando o governo. Neste contexto, Adam precisa ajudar o governo com dinheiro ou enviando seu filho para que lute pelo país. Assim, o líder do bairro pede que Adam dê sua contribuição, mas ele não tem dinheiro, só tem o filho. Data: 07/01 Classificação indicativa: 14 anos Horário: 19h Vagas:56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

Incêndios

2010, COR, 130 min. Dir.: Denis Villeneuve Sinopse: Canadá. Jeanne e Simon são irmãos gêmeos e acabaram de perder a mãe, Nawal Marwan. Eles vão ao escritório do notário Jean Lebel para saber do testamento deixado por ela. No documento,

cena do filme A Floresta de Jonathas - divulgação

Nawal pede que seja enterrada sem caixão, nua e de costas, sem que haja qualquer lápide em seu túmulo. Ela deixa também dois envelopes, um a ser entregue ao pai dos gêmeos e outro para o irmão deles. Apenas após a entrega de ambos é que Jeanne e Simon receberão um envelope endereçado a eles e será possível colocar uma lápide. Só que Jeanne e Simon nada sabem sobre a existência de um irmão e acreditavam que seu pai estava morto. É o início de uma jornada em busca do passado da mãe, que os leva até a Palestina. Data: 14/01 Classificação indicativa: 14 anos Horário: 19h Vagas: 56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

Elvis & Madona

2010, COR, 105 min. Dir.: Marcelo Laffitte Sinopse: Elvis (Simone Spoladore) sonha em ser fotógrafa, mas a necessidade de sustento faz com que aceite o emprego de entregadora de pizza. Madona (Ígor Cotrim) é uma travesti que trabalha como cabeleireira. Ela sonha em produzir um show de teatro de revista. Logo após conhecer Elvis, que é homossexual, elas se tornam grandes amigas. Mas, pouco a pouco, desperta nelas um sentimento mais forte que a mera amizade.

Data: 21/01 Classificação indicativa: 14 anos Horário: 19h Vagas: 56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

Os Dias com Ele

2013, COR, 107 min. Dir.: Maria Clara Escobar Sinopse: Uma jovem cineasta mergulha no passado quase desconhecido de seu pai. As descobertas e frustrações de acessar a memória de um homem e de uma parte da história que são raramente expostos. Ele, um intelectual brasileiro, preso e torturado durante a ditadura militar não fala sobre isso desde aquele tempo. Ela, uma filha em busca de sua identidade. Data: 04/02 Classificação indicativa: 14 anos Horário: 19h Vagas: 56 Local: CinePensamento Investimento: R$ 2,00 (comerciários de dependentes) e R$ 4,00 (não comerciário)

Poesia

2011, COR, 139 min. Dir.: Lee Chang-Dong Sinopse: Mija vive com seu neto em uma cidade perto do rio Han. Ela adora se vestir de forma excêntrica,

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é questionadora e inquieta. Seu novo desejo é aprender a fazer poesia, o que a leva a um curso especializado em um centro cultural perto de sua casa. O curso faz com que apure sua observação do cotidiano, onde consegue inspiração para seus versos. Paralelamente, ela precisa lidar com uma confusão causada por seu neto. Data: 18/02 Classificação indicativa: 16 anos Horário: 19h Vagas: 56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

Stroszek

1976, COR, 115 min. Dir.: Werner Herzog Sinopse: Bruno Stroszek, um músico de rua alcoólatra, acaba de sair da prisão. Sem esperanças, ele conta apenas com um glockenspiel e um acordeon. Logo conhece a prostituta Eva e, em companhia de Scheitz, excêntrico vizinho de Bruno, decidem ir para os Estados Unidos em busca de uma vida melhor. Data: 25/02 Classificação indicativa: 14 anos Horário: 19h Vagas: 56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

A Floresta de Jonathas

2012, COR, 99 min. Dir.: Sérgio Andrade Sinopse: Jonathas vive com os pais e o irmão, Juliano, em um sítio na área rural do Amazonas. A família colhe e vende frutas regionais. Uma barraca de frutas na beira da estrada é o lugar de contato com novos amigos e as novidades do mundo. Os irmãos conhecem Milly, uma visitante ucraniana, e o indígena Kedassere. O grupo decide então passar o fim de semana em um camping. Mesmo contra a vontade paterna, seduzido por Milly e pela floresta, Jonathas empreende a mais transformadora de suas jornadas. Data: 11/03 Classificação indicativa: 12 anos Horário: 19h Vagas: 56 Local: CinePensamento Investimento: R$ 2,00 (comerciários de dependentes)

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e R$ 4,00 (não comerciários)

Um Anjo em Minha Mesa

1990, COR, 158 min. Dir.: Jane Campion Sinopse: Baseado no relato autobiográfico de Janet Frame, o filme conta a história de uma menina gorducha e tímida que é diagnosticada como esquizofrênica e passa oito anos em um sanatório, para se tornar depois uma das mais importantes escritoras da Nova Zelândia. Um percurso desconcertante de uma mulher sensível que aceita a sua vida trágica tal como ela é. Uma história de esperança, sofrimento e triunfo. Premiadíssimo filme da mesma diretora de O Piano. Data: 18/03 Classificação indicativa: 16 anos Horário: 19h Vagas: 56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

Paisagem na neblina

1988, COR, 120 min. Dir.: Théo Angelopoulos Sinopse: Dois irmão, Voula, de 11 anos e Alexandros, de cinco, decidem fugir de casa. Deixando a mãe para trás, sem dinheiro ou referências, saem de Atenas em busca do pai desconhecido, que supostamente emigrou para a Alemanha. Durante a viagem eles enfrentam sérias dificuldades e são obrigados a amadurecer, abandonando precocemente a infância. Data: 25/03 Classificação indicativa: 10 anos Horário: 19h Vagas: 56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito cena do filme Paisagem na Neblina

cena do filme Rastros de Ódio - divulgação

A AMÉRICA DE JOHN FORD

Em cada sessão da mostra serão distribuídos catálogos gratuitamente.

O gênero do Faroeste deve a alguns poucos cineastas o status que adquiriu no panteão da sétima arte. Pois foram poucos os realizadores que transformaram aquelas histórias de homens brutos, mulheres indefesas, índios selvagens e um oeste a ser desbravado em obras de arte. John Ford foi um deles. Na verdade, o maior deles. Ao longo de sua carreira, realizada entre 1917 e 1976, foram impressionantes 133 longas-metragens e alguns dos filmes mais importantes do gênero e do cinema norte-americano.

A Mocidade de Lincoln

PROGRAMAÇÃO

O cinema de John Ford é marcado pela clareza de opiniões sobre o homem, a história e a sociedade norte-americana. Ford sempre foi profundamente dedicado à humanidade de seus personagens, independente de sua posição social (um presidente, um pistoleiro ou uma prostituta). Nos cinco filmes que compõem essa mostra, é possível enxergar alguns desses exemplos.

1939, PB, 100 min. Com Henry Fonda, Alice Brady e Marjorie Weaver. Sinopse: Nova Salem, Illinois, 1832. Uma família que está viajando em uma carroça necessita de mantimentos da loja de Abraham Lincoln e a única coisa de valor que eles tem para trocar é um livro sobre Direito. Abraham fala sobre suas ambições com Ann, uma jovem mulher que logo morre. Ele se muda para Springfield, a nova capital do estado, e em 1937, juntamente com o amigo John T. Stuart abre um escritório de advocacia. Classificação indicativa: 12 anos Data: 11/02 Horário: 19h Vagas: 56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

informações pelo email pacodaliberdade@sescpr.com.br ou pelo telefone (41) 3234-4200

No Tempo das Diligências

1939, PB, 97 min. Com John Wayne, Claire Trevor e Thomas Mitchell Sinopse: um grupo de nove pessoas é obrigado a embarcar em uma perigosa jornada em cima de carruagens através do Arizona, em um território indígena. Sendo levados por cavalos durante bastante tempo, cada um tem o seu motivo pessoal para realizar tal viagem. No meio do caminho, eles terão que enfrentar Geronimo e seus guerreiros apaches e, contra eles, contarão apenas com a ajuda do cowboy Ringo Kid. Classificação indicativa: 16 anos

Cena de “Vinhas da Ira”

Data: 12/02 Horário: 19h Vagas: 56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

Vinhas da Ira

1940, PB, 130 min. Com Henry Fonda, Jane Darwell e John Carradine Sinopse: Oklahoma, Grande Depressão. Tom, filho mais velho de uma pobre família de trabalhadores rurais, retorna para casa após cumprir pena por homicídio involuntário. Ele planeja levar os parentes até a Califórnia, onde dizem que trabalho não falta. Durante a viagem, eles passam por diversos tipos de provações e, quando finalmente chegam na “Terra Prometida”, descobrem que é um lugar bem pior do que aquele que deixaram. Classificação indicativa: 12 anos Data: 13/02 Horário: 19h Vagas: 56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

Rastros de Ódio 1956, COR, 119 min. Com John Wayne, Jeffrey Hunter e Vera Miles Sinopse: o veterano da Guerra Civil Ethan Edwards chega ao Texas em 1868 e encontra o seu irmão e a família dele. Entretanto, no dia seguinte, comanches invadem o rancho e matam o seu irmão e Martha, a esposa dele. Além disso, raptam as duas filhas do casal. Ethan parte então em uma busca vingativa pelas meninas junto com o companheiro Martin, um mestiço que logo percebe que Ethan está obcecado por matar os índios e cheio de ódio racista. Eles encontram o corpo da mais velha, e saem em busca

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da caçula, que procuram por mais 5 anos no deserto. Classificação indicativa: 12 anos Data: 14/02 Horário: 19h Vagas: 56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

O Homem que Matou o Facínora

1940, PB, 119 min. Com James Stewart, John Wayne e Lee Marvin Sinopse: a cidade de Shinbone, no Velho Oeste, recebe a visita de Ransom Stoddard, senador que vai para o funeral de Tom Doniphon, vaqueiro do qual era muito amigo. Ao ser entrevistado por um repórter, Ransom começa a contar que sua fama começou quando ainda era um advogado recém-formado e Liberty Valance matou um perigoso bandoleiro. Classificação indicativa: 12 anos Data: 15/02 Horário: 15h Vagas: 56 Local: CinePensamento Investimento: Gratuito

cena do filme Esse Amor que Nos Consome - divulgação

cinema na praça generoso marques

CINEMA NA PRAÇA Waldick, Sempre no Meu Coração 2009, COR, 58 min.

Dir.: Patrícia Pillar Sinopse: saindo de Caitité, no sertão baiano, Waldick Soriano encarou uma dura trajetória de vida até o estrelato. Lavrador, garimpeiro e engraxate que só estudou até o quarto ano primário, seu talento musical é descoberto em São Paulo, onde ele grava seu primeiro disco. Aí inicia-se sua transformação num ídolo popular, que, nos anos 60 e 70, tem suas músicas românticas sempre nas paradas de sucesso e na boca do povo. Autor de mais de 700 canções, Waldick assina uma obra que se confunde com a própria vida. Apesar da fama, em sua história pessoal não faltam decepções amorosas, o distanciamento do filho e a solidão.

Sweet Karolynne

2009, COR, 15 min. Dir.: Ana Bárbara Ramos Sinopse: nem Elvis, nem Jarbas morreram. É tudo uma grande invenção. Data: 22 de janeiro Horário: 20h Classificação indicativa: 10 anos Local: Praça Generoso Marques

Esse Amor que Nos Consome 2013, COR, 80 min.

Dir.: Allan Ribeiro Sinopse: “Esse Amor que nos Consome” é um filme híbrido, que mistura as linguagens de ficção e

documentário. O elenco é formado por integrantes da Companhia Rubens Barbot, o mais antigo grupo afro-brasileiro de dança contemporânea. Seus protagonistas são o diretor argentino, Gatto Larsen, e o coreógrafo brasileiro, Rubens Barbot, que interpretam os papéis de suas próprias vidas, atuando em suas locações reais.

Booker Pittman

2008, PB, 15 min. Dir.: Rodrigo Grota Sinopse: Londrina, jazz, 1950 Data: 23 de janeiro Horário: 20h Classificação indicativa: 12 anos Local: Praça Generoso Marques

O Gabinete do Dr. Caligari 1920, PB, 78 min.

Dir.: Robert Wiene O FILME TERÁ SONORIZAÇÃO AO VIVO PELO “COLETIVO ABAETETUBA”. Sinopse: Num pequeno vilarejo da fronteira holandesa, um misterioso hipnotizador, Dr. Caligari, chega acompanhado do sonâmbulo Cesare que, supostamente, estaria adormecido por 23 anos. À noite, Cesare perambula pela cidade, concretizando as previsões funestas do seu mestre, o Dr. Caligari. Data: 24 de janeiro Horário: 20h Classificação indicativa: Livre Local: Pça. Generoso Marques Investimento: Gratuito

informações pelo email pacodaliberdade@sescpr.com.br ou pelo telefone (41) 3234-4200

2014 no estúdio do sesc paço da liberdade

ESTÚDIO DE GRAVAÇÃO O Estúdio de Gravação do Sesc Paço da Liberdade se mostra uma alternativa para que músicos paranaenses possam promover os seus trabalhos, assegurando seu talento para que a vida não se restrinja a um tom monótono de uma partitura isolada. A música que transpassa lugares, portas e janelas é a mesma que encontra na sensibilidade de quem a ouve o imaginário que nos conduz para outra dimensão. Mas para chegar nesse ponto há muito que ser feito, afinado, ajustado, encaixado, regravado, equalizado, editado... Ufa! O Estúdio de Gravação do Sesc Paço da Liberdade é mesmo um alívio para quem tem a ambição e vocação de se colocar em um mercado vívido pela dinâmica das relações que entrelaçam influências de diferentes culturas, ritmos, batidas e sonoridades. Artistas, músicos e compositores com trabalhos autorais e que tenham uma proposta bem elaborada para utilizar os recursos do estúdio, seja para realizarem gravação, mixagem ou masterização, são bem-vindos para que seus trabalhos possam ser concretizados com qualidade e profissionalismo.

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Por isso, mais que uma forcinha, o Sesc Paço da Liberdade dá um empurrão para que o artista saia do anonimato e possa se integrar ao circuito cultural do cenário curitibano e brasileiro. Músicos e bandas com trabalhos agendados no Estúdio do Paço: Marcelo Cigano, Endrigo Bettega, Banda “{Sí} monami”, “Os Quintetos para Guitarra de Luígí Boccheríní” (Walmor Boza), Banda “Cinco Anos Sem Nome”, Marcelo Brum-Lemos. Trabalhos sendo finalizados: KIláNIO - Orquestra de Violões, Ravi Brasileiro, “O Bamba da Vila Tassi” - (homenagem ao Mestre - Maé da Cuíca)

shows

CONCERTOS NA SALA DE ATOS

KILÂNIO, ORQUESTRA DE VIOLÕES O grupo tem a direção musical e arranjos de Fabiano Silveira – o Tiziu, e se propõe a adentrar no vasto repertório da música instrumental popular brasileira. Elaborada a partir de um livro de partituras, a orquestra tem um perfil artístico e didático, com a finalidade de ampliar e disciplinar o conteúdo prático e teórico da música de câmara voltada para o violão. Na sua formação atual, conta coma participação dos músicos Thiago Bora, Gisele Fontoura, Beatriz Schneider, Carlos Siwek, Rafael Baptista, Christopher Ancoski, Vinicius Cardoso e Paula Back. Data: 14/03 Horário: 20h Local: Sala de Atos – Sesc Paço da Liberdade Investimento: R$ 4,00 (comerciários e dependentes) e R$ 8,00 (não comerciários)

AS NOVAS CANÇÕES DE GUSTAVO PRAFRENTE Gustavo Prafrente, cantor e compositor, apresenta no Sesc Paço da Liberdade seu novo show. Conhecido na cena independente pelo som delicado e intimista de seus primeiros lançamentos, Gustavo Prafrente muda de ares e forma um power-trio para apresentar suas novas canções. Acompanhado por Juliano Costa (Primos Distantes) na bateria e Fernão Spadotto (Assopro) no contrabaixo, Prafrente empunha sua guitarra e juntos criam uma sonoridade própria; a busca do trio é criar uma dinâmica sonora que aproxime e fortaleça o espírito das

Gustavo Prafrente por Julia Rocha

canções. É com esse trio que Gustavo vem pré-produzindo o material que irá compor seu segundo álbum de estúdio com lançamento previsto ainda para este ano. Data: 28/03 Horário: 20h Local: Sala de Atos – Sesc Paço da Liberdade Investimento: R$6,00 (comerciários e dependentes) e R$12,00 (não comerciários)

informações pelo email pacodaliberdade@sescpr.com.br ou pelo telefone (41) 3234-4200

música no entorno

AUDAC foto de Alexandre Cardinal

O quarteto musical Audac, formado por Alyssa Aquino, Debbie, Alessandro Oliveira e Pablo Busseti, anos atrás, iniciou sua carreira na busca de uma sonoridade 8 BIT por diversão. Hoje, como banda consolidada, arrisca criar sonoridades densas, a fim de gerar atmosferas diversas ao longo de suas músicas. O disco homônimo, recém-lançado e produzido por Gordon Raphael (Strokes, Regina Spektor) é uma das novas apostas da música curitibana, tendo gerado recepção positiva de público e crítica. É para mostrar esse trabalho que a banda vem se apresentar nos entornos do Sesc Paço da Liberdade, prometendo um concerto consistente de nova música autoral. Data: 15/02 Horário: 16h Local: Entorno do Sesc Paço da Liberdade Investimento: gratuito

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CAVERNOSO VIÑON

A “Cavernoso Viñon” é uma banda de rock de Curitiba, formada por Paraguaya, Lucian Araújo, Ricardo Maia, Leonardo Lotowski e Yan Lemos. As canções abrangem temas em torno da vida noturna, são dançantes e com refrãos marcantes, todas escritas em língua francesa. O trabalho recém lançado, o EP “Les Infâmes de la Patrie”, com 5 canções, será apresentado na íntegra no Sesc Paço da Liberdade, em formato de pocket show nos entornos do prédio. Data: 01/02 Horário: 16h Local: Entorno do Sesc Paço da Liberdade Investimento: gratuito

música no café

THAYANA BARBOSA MAR DE DENTRO “Mar de Dentro” é o show autoral da cantora e compositora Thayana Barbosa. Nesse show, Thayana revela delicadas composições com influências que vão do coco à cúmbia colombiana, da guarânia à zamba argentina, do samba ao jazz, recebendo uma direção musical e arranjos minuciosos de Jorge Falcón. A miscigenação de distintas influências traz ao trabalho um estilo musical diferenciado sem rótulos ou gêneros, envolvendo o público em melodias e poesias que o transporta a um ambiente nostálgico, alegre, intimista e inovador, que permite uma viagem ao universo da compositora e dos músicos que integram a banda. Data: 20/02 Horário: 18h Local: Café do Sesc Paço da Liberdade Investimento: gratuito

foto de Ramiro Pisseti

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oficinas

OFICINAS DE MÚSICA O Nascimento da Ópera Ministrante: Ligiana Costa é cantora e musicóloga, doutora em ópera barroca veneziana pelas Universidades de Tours (França) e Milão (Itália) com mestrado em filologia dos textos musicais da Renascença e Idade Média na Faculdade de Musicologia de Cremona (Itália). Conteúdo da Oficina: Por meio de um rico painel cultural dos elementos decisivos para o surgimento da ópera lírica, o curso oferece oportunidade de aprendizado, apreciação e ilustração sobre a história e o significado desse gênero artístico. Trata-se de um mergulho histórico e estético no momento-chave da criação da ópera como o grande gênero de espetáculo cênico musical “made in Italy”. Data: 7 a 11 de janeiro Horário: 9h às 12h30 Local: Sala de Aula Valor: R$30,00 (comerciários e dependentes e estudantes) R$60,00 (não comerciários) Ligiana Costa

Apreciação de Eletroacústica

Música

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Flo Menezes

Ministrante: Flo Menezes é fundador e diretor do Studio PANaroma e professor de composição e música eletroacústica da Unesp. Conteúdo do Curso: Durante as jornadas que abordam obras eletroacústicas, Flo Menezes traz a público algumas das mais preciosas composições do gênero desde seus primórdios ao final dos anos 1940 até nossos dias, com difusão eletroacústica espacial. Nas audições, são abordados os principais conceitos estéticos e as principais técnicas da Composição Eletroacústica em suas distintas vertentes.

Data: 7 a 11 de janeiro Horário: 14h às 17h30 Local: CinePensamento Investimento: R$30,00 (comerciários, dependentes e estudantes) e R$ 60,00 (não comerciários)

Editoração Musical Ministrante: Gilson Fukushima é músico curitibano e tem se dedicado à composição e interpretação tanto de música erudita quanto de trilhas de teatro. Ministra regularmente oficinas de editoração musical com o software “Finale”. Conteúdo da Oficina: trata da digitalização e edição de partituras musicais, baseadas no software “Finale”. Conceitos básicos de editoração, estruturação inicial da partitura, ferramentas de escrita, colocação de sinais de expressão, articulação, sinais de repetição, letra, cifra e formatação gráfica para impressão. Data: 14 a 18 de janeiro Horário: 10h às 12h (turma A), 14h às 16h (turma B) Local: Laboratório de Artes Eletrônicas Investimento: R$ 20,00 (comerciários e dependentes e estudantes) e R$ 40,00 (não comerciários)

O Tango, Suas Origens e Seus Pioneiros Ministrantes: Gabriel Castro é músico argentino, residente em Curitiba, que se dedica à interpretação de música popular latinoamericana. Beth Fadel (piano) e Carla Zago (violino) acompanham a realização da oficina. Conteúdo do curso: tem como objetivo uma abordagem panorâmica do gênero musical Rio-Platense, considerando-se que o Tango e o Candombe podem ser classificados como a “espinha dorsal da música Argentina”, a relembrar a atmosfera musical de Buenos Aires do século XIX no período em que a cidade mais cresceu demograficamente e mais recebeu imigrantes, resultando em grande mistura sociocultural e rica consequência musical: as primeiras melodias executadas por músicos populares pertencentes às classes trabalhadoras. Data: 14 a 18 de janeiro Horário: 14h às 16h Local: Sala de Aula Investimento: R$ 20,00 (comerciários e dependentes e estudantes) e R$ 40,00 (não comerciários)

Gilson Fukushima

informações pelo email pacodaliberdade@sescpr.com.br ou pelo telefone (41) 3234-4200

Conteúdo do Curso: Aborda o importante papel da música na produção audiovisual com foco no cinema de ficção e documental. Uma visão histórica da relação diretor/produtor/compositor. O som no cinema. Contratos e direitos autorais. Exercícios práticos de narrativização de uma trilha musical dada. Uma visão geral de softwares e equipamentos eletrônicos de sonorização da imagem narrativa. Data: 21 a 25 de janeiro Horário: 9h às 12h30 Local: CinePensamento Investimento: R$30,00 (comerciários, dependentes e estudantes) e R$ 60,00 (não comerciários)

Trilha Sonora Músicos

David Tygel divulgação

Trilha Sonora Para Estudantes e Profissionais em Cinema, TV e Publicidade Ministrante: David Tygel é músico, cantor, compositor, arranjador e professor de Trilha Sonora para o Cinema em diversas universidades do país. Ministrou cursos na PUCRio, no Conservatório Brasileiro de Música, na EICTV de Cuba, no Instituto MEIA de Cabo Verde, entre outros. É fundador e integrante do grupo “Boca Livre”, ganhador de cinco Kikitos de Trilha Sonora de Gramado, dois Candangos em Brasília e de prêmios internacionais como em Gijón, na Espanha.

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para

Ministrante: David Tygel é músico, cantor, compositor, arranjador e professor de Trilha Sonora para o Cinema em diversas universidades do país. Ministrou cursos na PUCRio, no Conservatório Brasileiro de Música, na EICTV de Cuba, no Instituto MEIA de Cabo Verde, entre outros. É fundador e integrante do grupo “Boca Livre”, ganhador de cinco Kikitos de Trilha Sonora de Gramado, dois Candangos em Brasília e de prêmios internacionais como em Gijón, na Espanha. Conteúdo do Curso: Um estudo sobre a função da música como parte integrante da narrativa cinematográfica e no audiovisual em geral incluindo novas mídias como games e internet. Exercícios práticos de musicalização de trechos de filmes executados ao vivo pelo grupo de alunos. A utilização de softwares e equipamento eletrônico na moderna produção musical para a imagem, bem como a discussão sobre direitos autorais e contratos no mercado. Data: 21 a 25 de janeiro Horário: 14h às 17h30 Local: Cinepensamento Valor: R$ 60,00 / R$ 30,00 (comerciários, dependentes e estudantes) e R$ 60,00 (não comerciários)

show

Los Tanqueteros divulgação

Ópera no Café

Los Tangueteros

O projeto promove uma das mais ricas formas de expressão artística: a ópera. A ópera é um gênero musical que se originou na Itália, no início do século XVII. Surgiu da necessidade de unir a arte de representar com a beleza da música. Durante séculos, a ópera contribuiu para o aprimoramento da voz humana em função de sua beleza. A apresentação acontece no Café do Paço e reúne cantores interpretando trechos importantes na história da música do ocidente.

Descrição: O trio “Los Tangueteros”, formado por Beth Fadel (piano), Gabriel Castro (clarineta/ flauta) e Carla Zago (violino), apresenta o espetáculo “Tangos del 900”, que tem por intuito ilustrar a oficina “O Tango, Suas Origens e Seus Pioneiros”. O repertório é formado por tangos, milongas e valsas que se consagraram no mundo inteiro, inclusas as músicas compostas por Carlos Gardel e Astor Piazzolla.

Data: 7 de janeiro e 9 de janeiro Horário: 18h30 Local: Café do Sesc Paço da Liberdade Investimento: gratuito

Data: 17 de janeiro Horário: 20h Local: Sala de Atos Investimento: R$ 6,00 (estudantes, comerciários e dependentes) e R$ 12,00 (não comerciários) * Ingressos poderão ser adquiridos a partir das 12h do dia 07/01 no Sesc Paço da Liberdade. Vagas limitadas.

informações pelo email pacodaliberdade@sescpr.com.br ou pelo telefone (41) 3234-4200

ARTHUR NESTROVSKI & LIVIA NESTROVSKI Pela primeira vez juntos no palco, pai e filha apresentam um repertório que traz, lado a lado, Pixinguinha e Luiz Tatit, Herivelto Martins e Arrigo Barnabé, Tom Jobim e Dolores Duran, além de composições inéditas do próprio Nestrovski e algumas de suas versões para canções americanas e Lieder de Schubert e Schumann. ARTHUR NESTROVSKI é o diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), desde janeiro de 2010. Formado em música pela Universidade de York (Inglaterra) e doutor em literatura e música pela Universidade de Iowa (EUA), voltou à atividade musical como violonista e compositor em 2004, apresentando-se e gravando com Zé Miguel Wisnik, Ná Ozzetti, Zélia Duncan e Tom Zé, entre outros, no Brasil e no exterior.

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LÍVIA NESTROVSKI é formada em Canto Popular pela Unicamp e é mestre em Musicologia pela Uni-Rio, onde desenvolveu trabalho sobre o scat singing na música brasileira. Desde 2008, é solista de Arrigo Barnabé. A cantora acaba de gravar o novo CD de Arrigo, fruto de parcerias inéditas dele com Luiz Tatit, que foram registradas em apresentação ao vivo no Sesc Vila Mariana em março de 2013 e está em fase final de produção. Data: 16 de janeiro Horário: 20h Local: Sala de Atos Investimento: R$ 6,00(comerciários, dependentes e estudantes) e R$ 12,00 (não comerciários) * Ingressos poderão ser adquiridos a partir das 12h do dia 07/01 no Sesc Paço da Liberdade. Vagas limitadas.

Arthur Nestrovski por Alessandra Fratus

show

Arthur Nestrovski conversa com o público sobre sua experiência profissional como diretor artístico da Osesp, orquestra brasileira referencial em âmbito internacional, exercício da profissão e condições de estudo no Brasil e no exterior.

Data: 15 de janeiro Horário: 19h Local: Sala de Atos Investimento: R$ 2,00 (comerciários, dependentes e estudantes) e R$ 4,00 (não comerciários Vagas limitadas* * Ingressos poderão ser adquiridos a partir das 12h do dia do evento no Sesc Paço da Liberdade. Vagas limitadas.

ZÉ RODRIGO E CELLOFOLLIE Zé Rodrigo e Cellofollie. Zé Rodrigo, cantor, é um dos mais requisitados de seu gênero no país. É conhecido por seu trabalho em frente da “Soulution Orchestra”, considerada a maior do Brasil em seu estilo, na qual se apresenta com formação de big band com 14 componentes, com clássicos da música americana das décadas de 50, 60, 70 e releituras de Frank Sinatra, Elvis Presley, Beatles, entre outros. Zé Rodrigo nasceu em Curitiba e conta com mais de 1300 shows em mais de 150 cidades brasileiras. Zé Rodrigo apresenta seu novo show ao lado do “Cellofollie”, quarteto de violoncelos, com arranjos de canções clássicas do pop e do rock. Formação inusitada que conta com composições dos Beatles, do Led Zeppelin, dentre outros clássicos do gênero. Data: 18 de janeiro Horário: 21h Local: Sala de Atos Investimento: um livro infantil ou infantojuvenil em bom estado

Zé Rodrigo divulgação

Arthur Nestrovski por Alessandra Fratus

Conversa - Atualidades das Orquestras no Brasil

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show

Recitais ao Meiodia Recital de Cravo Solo com Fernando Cordella

Descrição: antologia de compositores italianos para cravo, obras de Ercole Pasquini, Girolamo Frescobaldi, Domenico Zípoli e Domenico Scarlatti. Data: 7 de janeiro Horário: 12h30 Local: Sala de Atos Investimento: gratuito * Ingressos poderão ser retirados a partir das 10h30 do dia do evento no Sesc Paço da Liberdade. Vagas limitadas.

Recital de Piano com Alunos de Olga Kium Descrição: Bruno Theiss, André Bertoncini, Renato Silva e Leonardo Cadorim apresentam obras dos compositores Fryderyk Chopin, Sergei Rachmaninoff, Sergei Prokofiev e Marlos Nobre. Data: 9 de janeiro Horário: 12h30 Local: Sala de Atos Investimento: gratuito * Ingressos poderão ser retirados a partir das 10h30 do dia do evento no Sesc Paço da Liberdade. Vagas limitadas.

Recital de Violão com Alunos de Fábio Zanon Descrição: obras a serem definidas.

Data: 11 de janeiro Horário: 12h30 Local: Sala de Atos Investimento: gratuito * Ingressos poderão ser retirados a partir das 10h30 do dia do evento no Sesc Paço da Liberdade. Vagas limitadas.

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música no hospital

ACORDES PARA A VIDA

O projeto “Acordes para a Vida” continua em 2014, levando conforto e alegria aos pacientes e funcionários do Hospital da Cruz Vermelha. Como o próprio nome diz, são acordes que tocam diretamente o coração e são tão poderosos que transformam momentos de dor em momentos de felicidade. Um grupo de músicos percorre as alas do hospital tocando suaves melodias que agradam pacientes, acompanhantes e funcionários, contribuindo assim no processo de recuperação e na harmonia do ambiente hospitalar. Desde sua implantação em 2011 até o final do ano passado, mais de cinco mil pessoas foram agraciadas com as apresentações musicais que continuam a espalhar muitas emoções pelos corredores. Dessa forma, conseguem dar uma pausa num dia típico do hospital. “A música aumenta nosso bemestar, capacita-nos a relaxar, estimula o pensamento e a reflexão, proporciona consolo e nos acalma, ou nos torna mais energizados, nos leva a sair do lugar e ir à luta”. Fonte: Música e Saúde – Even Ruud

homenagem

A Música Segundo Wally Salomão Poucos artistas brasileiros tiveram uma carreira tão múltipla e influente quanto Wally Salomão (1943-2003). Reverenciado pela sua poesia marginal, o “poeta rock’n’roll” também foi um gerador de ideias sabiamente absorvidas pelos artistas de sua geração. Qualquer tentativa justa de descrever até onde vai a influência de Wally Salomão, teria obrigatoriamente de citar os exageros poéticos e existencialistas que passaram a fazer parte da música popular brasileira pós-Tropicália – movimento que revelou a exuberância artística e cultural do Brasil no final da década de 60. Wally inseriu elementos de vanguarda na cultura popular e reproduziu a atmosfera urbano-tropical das grandes cidades brasileiras nos versos das canções que escreveu e nos diversos espetáculos que dirigiu e atuou. As palavras quentes de Wally podem ser encontradas na voz de estrelas da música brasileira como Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Paulinho da Viola, Luiz Melodia e Jards Macalé. De Gal e Bethânia, Salomão dirigiu concertos que hoje soam como lendas na boca dos mais jovens: “Fa-tal”, de Gal Costa e “Mel”, de Maria Bethânia. Wally Salomão, Paulo Leminski e Torquato Neto (que em 2014 completaria 70 anos) foram os poetas que melhor souberam escrever sobre como era ser jovem no final dos anos 60, oprimido pelo braço de ferro da ditadura. Sem a influência da poesia na música brasileira, talvez a MPB ainda estivesse cantando baixinho, versando sobre praias e marchando contra guitarras.

Vapor Barato Wally Salomão e Jards Macalé (Sucesso na voz da Gal Costa e mais recentemente com “O Rappa”)

Oh, sim, eu estou tão cansado Mas não pra dizer Que eu não acredito mais em você Com minhas calças vermelhas Meu casaco de general Cheio de anéis Vou descendo por todas as ruas E vou tomar aquele velho navio Eu não preciso de muito dinheiro Graças a Deus E não me importa, honey Minha honey baby Baby, honey baby Oh, minha honey baby Baby, honey baby Oh, sim, eu estou tão cansado Mas não pra dizer Que eu tô indo embora Talvez eu volte Um dia eu volto Mas eu quero esquecê-la, eu preciso Oh, minha grande Ah, minha pequena Oh, minha grande obsessão Oh, minha honey baby Baby, honey baby Oh, minha honey baby Honey baby, honey baby, ah

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literatura

PACOTE DE POESIA Se a literatura é linguagem carregada do máximo de significado, as ideias, sentimentos, ritmos, música e imagens que os versos da poesia carregam são grandes veículos para este mundo da literatura que traduz e enriquece nossas vidas preenchendo-a de significado. O Pacote de Poesia é uma homenagem que o Sesc Paço da Liberdade faz a grandes poetas da literatura brasileira. Com um formato inovador – um pacote Kraft, no tradicional formato utilizado para acondicionar pães pelas panificadoras, com caricatura identificando o poeta homenageado e contendo uma seleção de cerca de 20 de seus poemas, o Pacote proporciona acesso a obras poéticas de vários autores, fomentando a prática da leitura e despertando, de forma lúdica, o prazer pela poesia.Próximos lançamentos:

WALLY SALOMÃO Baiano de Jequié, Wally Salomão (1943-2003) foi poeta, letrista e produtor cultural. Embora não se considerando inserido, esteve ligado ao movimento tropicalista em parceria de Caetano Velloso, Torquato Neto, Gilberto Gil e Gal Costa. Seu primeiro livro de poemas, “Me segura que eu vou dar um troço”, lançado em 1971, foi escrito durante a temporada na prisão. Durante o início da gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura, Wally foi nomeado Secretário Nacional do Livro. Data: 23 de janeiro Local: Biblioteca do Sesc Paço da Liberdade Gratuito

FAGUNDES VARELA Poeta romântico e boêmio inveterado, Fagundes Varella (1841-1875) foi um dos maiores expoentes da poesia brasileira. Ingressou no curso de Direito e abandonou o mesmo no quarto ano. Vivendo à custa do pai, passando boa parte do tempo no campo, seu ambiente predileto, morreu com 34 anos

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de idade, precocemente em uma vida dividida entre escrita e embriaguês. Data: 20 de fevereiro Local: Biblioteca do Sesc Paço da Liberdade Gratuito

FERNANDO PESSOA Fernando Pessoa, único e muitos. Nascido em Lisboa em 1888, foi autor de uma obra vasta e dispersa, mesmo só tendo publicado quatro livros em vida. Sua produção extensa inclui vozes de heterônimos e uma série de colaborações com poemas, contos e críticas em revistas literárias. Em 1915, criou com Mario de Sá Carneiro a revista “Orpheu”, publicação fundamental do modernismo português. Contudo, não foi só por meio de elementos modernistas que Fernando Pessoa e seus “outros” – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares – se manifestaram. Elementos simbolistas, bucólicos, decadentistas, racionalistas, futuristas e niilistas se desdobram em um leque literário múltiplo, que será apresentado nesse pacote. Data: 20 de março Local: Biblioteca do Sesc Paço da Liberdade Gratuito Fernando Pessoa

LIVRARIA DO SESC PAÇO DA LIBERDADE

livraria

O Sesc Paço da Liberdade é uma unidade do Sesc Paraná que se propõe a dialogar com as amplas referências da cultura e das artes em diferentes vertentes, pois é na convergência das múltiplas possibilidades deste universo tão amplo, criado e recriado continuamente, que seu valor se revela.

Como parte íntima da história de Curitiba, as Araucárias também têm espaço garantido na Livraria do Paço, até porque Corytiba, remontando à etimologia Guarani, quer dizer terra de muitos pinheiros (“curiy” designa pinheiro, enquanto o sufixo “tiba” refere-se à ampla quantidade ou abundância).

Livros, inevitavelmente, integram este cenário e é na Livraria do Sesc Paço da Liberdade que títulos condizentes com a cotidianidade curitibana, assim como os de perspectiva de diferentes partes do mundo, podem ser adquiridos. Literatura, comics, história, guias variados, curiosidades, símbolos, receituário, literatura, poesia, mitos, tradições e valores se revelam por entre as páginas de diferentes autores, editoras e publicações que se espalham pelas prateleiras.

Além dos livros, a Livraria possibilita ao visitante também adquirir camisetas do Sesc Paço da Liberdade, CD´s de contos, revistas literárias, postais, magnetos e uma infinidade de outros produtos que constantemente entram e saem do catálogo. Constantemente são lançados diferentes livros neste espaço, trazendo ainda mais vida à livraria, possibilitando que a literatura aproxime autores e leitores neste ambiente singular da cidade de Curitiba.

Publicações próprias do Sesc Paço da Liberdade, como o caderno “Arte e Filosofia”, também podem ser adquiridos, assim como livros que abordam as especificidades de Curitiba e do Paraná: há 1001 histórias sobre os nomes das ruas da capital, outras tantas páginas sobre as calçadas de Curitiba, assim como relatos sobre as igrejas que integram o centro urbano e ícones da cidade, como Paulo Leminski.

Desta maneira, a Livraria do Sesc Paço da Liberdade se abre para o que é produzido na cidade, tornando ainda mais compreensível a quem quiser decifrá-la por meio dos diferentes elementos que a compõem, sob diferentes perspectivas dos autores que sobre ela se debruçam para nos trazer novas referências e conhecimentos.

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ciclo de conferências

BORGES E A LITERATURAMUNDO Síntese extraordinária do pensador e artista, Jorge Luís Borges nos oferece em seus relatos, ensaios e poemas, a experiência singular da fruição estética associada à meditação especulativa. Servindo-se de ampla gama de temas, escolhidos dentre toda a história do pensamento, apresenta-nos com concisa elegância e aguda precisão os paradoxos e perplexidades que assinalam essa história, revelando assim dimensões insuspeitas de nossa própria humanidade. Tigres e labirintos, crepúsculos e milongas, espelhos e imortais, incêndios e livros, tudo o que somos (e não somos mais, e não somos ainda) nos é apresentado coincidente e simultaneamente, mas com cada traço vividamente distinto, na construção desta Biblioteca infinda que não é outra coisa senão o Mundo. Títulos de relatos presentes em Ficções e “O Aleph” servirão de diretrizes para nossa abordagem: • Tlon, Uqbar e Orbis Tertius: Borges, o Naturalista • O Jardim dos Caminhos que se Bifurcam: Borges, o Cosmólogo • A Loteria em Babilônia: Borges, o Imoralista • O Aleph: Borges, o Metafísico Recorreremos igualmente, todavia, a ensaios, contos e poemas dispersos por todos os volumes das Obras Completas, especialmente História da Eternidade, Outras Inquisições, Discussão, O Informe de Brodie, O Fazedor e Atlas. Datas: 21 de março,11 de abril, 9 de maio e 16 de maio. Horário: 19h30 Local: Sala de Atos Investimento por conferência: R$ 5,00 (comerciários, estudantes e dependentes) R$ 10,00 (não comerciários) 56 vagas

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Jorge Luis Borges

LUIZ ALBERTO OLIVEIRA Físico, doutor em Cosmologia, pesquisador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (ICRA-BR) do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI), onde também atua como professor de História e Filosofia da Ciência. Professor convidado da Casa do Saber do Rio de Janeiro, do PoP - Polo de Pensamento Contemporâneo, e da Escola de Artes Visuais – EAV/RJ, atualmente é curador do Museu do Amanhã.

homenagem

William Burroughs: escritor da desilusão junky do século XX O escritor William Seward Burroughs II estaria completando seu centenário em 2014. Aliado a Keruac e Ginsberg, formou a tríade criadora do movimento literário conhecido como “Geração Beat”. * Burroughs nasceu em fevereiro de 1914 em St. Louis, no estado do Missouri nos Estados Unidos. Estudou Literatura Inglesa e arqueologia Maia em Harvard. Após tentativas frustradas de ingressar na Marinha e no OSS (agência precedente à CIA), passou 20 anos recebendo mesada dos pais enquanto trabalhava entre uma agência de publicidade, uma agência de detetives e como dedetizador em Chicago – trabalho que adorava. Foi em Nova Iorque, em 1943, que Burroughs conheceu um grupo vibrante de estudantes, poetas e escritores que constituiria o movimento Beat. Contudo, ao mesmo tempo, ele também passava seu tempo com um círculo de amigos mais sombrio: roubando bêbados no metrô e experimentando heroína, o junk. Foi viciado por quase todo o restante de sua vida. O termo “Geração Beat” surgiu a partir de uma conversa entre os escritores Jack Kerourac e John Clellon Holmes em 1948, quando foi publicado o manifesto: “This Is the Beat Generation” no The New York Times. “Beat” referia-se a linguagem do submundo, inspiração para Burroughs, Ginsberg e Kerouac. A palavra tinha

Após a morte trágica da sua esposa em 1951, Burroughs mergulhou na sua escrita e deu início às buscas que caracterizariam sua biografia, sendo estas desde procuras por alucinógenos em florestas da América do Sul ou experimentando arte e literatura em Paris e Londres. Embora tenha começado a escrever nos anos 1930, não teve muito sucesso até 1950, quando escreveu dois livros confessionais: o romance baseado na sua dependência chamado “Junky” (1953) e “Queer” (escrita nos anos 1950, mas só publicada em 1985). Foi com a publicação de “Naked Lunch” pela ousada editora francesa Olympia Press em 1959 que ele foi reconhecido: a obra gerou muita controvérsia e só seria publicada nos EUA em 1962. Fortemente anticensura e a favor de leis mais leves sobre drogas, Burroughs obteve fama durante o últimos anos de sua vida e tornou-se uma espécie de ícone da juventude desiludida.

origem nas expressões “beaten down” ou “downtrodden”, significando oprimido, rebaixado. Para Kerouac, tinha também uma conotação espiritual. Outros adjetivos discutidos por eles foram “found” (encontrado) e “furtive” (furtivo). Kerouac alegou que ele tinha identificado (e incorporado) uma nova tendência comparável à influente “Geração Perdida” (de Hemingway e Fitzgerald).

William Burroughs e Jack Kerouac em Nova York, 1953, Foto de Allen Ginsberg.

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exposição

ilustração de Karin Ueda

aMoSTRA 13 No ano de 2013, diversas pessoas passaram pelo prédio e fizeram oficinas artísticas das mais variadas como ilustração manual, ilustração digital, fotografia, edição de imagens, manipulação digital, stop motion, edição de vídeo; entre outras tantas que mensalmente ocorrem no Paço. A aMoSTRA 13 tem como objetivo realizar a 1ª exposição de artes integradas nas dependências do Sesc Paço da Liberdade. O público pode apreciar trabalhos artísticos autorais, feitos por alunos, amparados nas mais distintas técnicas e resultantes da série de oficinas realizadas. O hall de entrada, a sala de internet, o painel interativo do SAC e a livraria do Paço são os ambientes que expõem obras da aMoSTRA 13. Trata-se de uma excelente oportunidade para conhecer os cursos ofertados à comunidade neste ano e de instigar o visitante a integrar uma das oficinas de 2014.

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Data: De 29 de novembro de 2013 a 16 de março de 2014 Horário: Visitação aberta de terça a sextafeira das 10h às 21h, sábado das 10h às 18h, domingos e feriados das 11h às 17h Local: Hall, Livraria, SAC e Centro de Informações Investimento: Gratuito

exposição

CONTINUUM

Exposição de Mazé Mendes em cartaz POR JOSÉ CARLOS FERNANDES1 Há mais fotografias na pintura de Mazé Mendes do que mistérios entre o céu e a terra. E olhe que essa história vem de longe – coisa de 40 anos, quando de sua chegada a Curitiba. Alguns dirão que “não”. A face secreta da artista teria vindo à baila em safra recente, revelada na exposição Vestígios, de 2007. Mais. Garantirão que, para ela, fazer foto seria algo acidental. Um laboratório, só. Melhor teimar. Quem cometer o pecadilho de fuçar a bolsa da Mazé vai encontrar uma pequena máquina fotográfica. Do lado do RG. Em riba do CPF. Ela tem por regra registrar toda imagem que a tire do sério. Grafite e estêncil, poesia impressa no muro? Adora e é para já. Se demora, quando volta, ich, o lugar já virou estacionamento. Como não se considera fotógrafa profissional, permite-se o clichê: clica o que os olhos veem e o coração sente, um barato. Pintora e gravadora reconhecida nos quatro costados. Começou observando ao seu redor. Pudera. Chegou em meio aos dias sombrios o regime militar, em 1969 – “um tempo de guerra, um tempo sem sol”, como dizia a canção do Edu Lobo. Mas com um agravante, que só lhe fez bem, condenando-a à “alma encantadora das ruas”: Curitiba andava um pouco cansada de se ver trancafiada nos hotéis baratos de Dalton Trevisan. Estava

louquinha para virar Paulo Leminski, ao ar livre, de preferência. Mazé não deixou de ser uma moça bem comportada, mas não passou impune pelo desbunde. Tomou calorão na cabeça. Chuva na galocha. “Clicava” a gente do local que escolhera para viver. Depois, transformava em pintura. Pareciam personagens de um teatro – e não há outra coisa que um recémchegado faça senão reparar no que dizem os atores à sua volta. Gostou do jogo. O encontro da menina com a cidade foi de uma vez por todas. De lá para cá, o mundo se estilhaçou em sabe-se lá quantos pedaços. Mazé, não. Continua contracenando com a realidade, da urbe para as tintas, sentindo-se em casa em qualquer caso. Os tempos são hiperativos. Já ela, segue num contínuo, sem entretantos – o trânsito livre é o refresco com o qual nos brinda. Faz pintura com jeitão de pauta musical, mesmo quando parte do caos. Joan Mitchell das nossas plagas. Partitura na textura tosca. O nome para essa pequena mostra, evidente, só podia ser Continuum. Anos atrás, ao surpreendeu-se pelo visitante: ultramar, com primeira vista.

receber um curador japonês, com uma das escolhas feitas uma pintura em fundo azul grafismos em preto. Amor à Ao chegar em Kobe, Mazé

1 José Carlos Fernandes é jornalista da Gazeta do Povo e professor no curso de Jornalismo na UFPR

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entendeu a eleição daquele homem: da janela do hotel em que estava hospedada, observou uma ponte que em muito se parecia com o que tinha pintado, ao fundo o mar ultramar. O que vira em qualquer lugar, e transformara em imagem, existia também do outro lado do mundo. Eis seu “método universal”: ela vai longe, mas sempre via cotidiano, pois a “vida é perto”. A propósito – nenhum artista quer ver sua obra associada ao gesto primitivo de buscar objetos e rostos nas nuvens abstratas do céu. Mas é a própria Mazé quem convida a “brincar de procurar”, vê na pintura que fez ontem ecos do muro avariado, tapumes deixados por anônimos. Confessa que toma emprestado o que vê perdido para depois devolvê-lo encontrado. Mazé nos dá de volta a cidade em recortes, transformada em lugar, não em endereço com CEP. Capta paisagens urbanas, diria Brissac. Pontes ali de baixo, pontes japonesas. “O que está nessas pinturas me leva a algum lugar. Ficou impresso na minha memória. Tudo conversa, reparou?”, resume, enquanto caminha pelo ateliê-casa do Pilarzinho, o lugar para onde carrega a vida que ninguém vê, para depois colocá-la dali para fora. Eis a arte. * Frase atribuída a Millôr Fernandes

Entrevista com a artista Mazé Mendes Por Shana Adayme

SA: Como foi seu processo de produção? Você idealizou todos os quadros de uma vez só (em uma possível série), ou pensou em cada um especificamente? MM: Meu processo de Criação ou Produção desses trabalhos apresentados na Exposição, é como o próprio nome diz, é um CONTINUUM que vem agregando imagens de trabalhos anteriores. Não Idealizei todos de uma só vez, apenas a Série “Deslocamentos” eu pensei em 4 trabalhos, que são recortes, enfatizando o contraste e o movimento. SA: Quais são os artistas de que mais gosta? Quais deles têm uma influência maior nessa exposição Continuum? MM: Me Identifico muito com os artistas do expressionismo abstrato americano, a exemplo

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de Franz Kline, Jasper Johns, William de Kooning, entre outros, mas nesta exposição não houve influencia de nenhum dos citados. SA: Como é o seu processo de uso das cores?Como pesquisa as formas? MM: O processo de Cor em meu trabalho é espontâneo, geralmente no claro-escuro,utilizo contrastes, cores complementares, ou cores opostas no caso do “amarelo/Violeta” SA:Há influência da arte expressionismo alemão?

japonesa?

Sempre gostei das aquarelas japonesas, e inconscientemente alguns gestos da caligrafia oriental estão presentes em minhas pinturas. MM:

O Expressionismo Alemão é um movimento muito forte, não me identifico, e não está presente em meus trabalhos.

SA: Qual é a importância da fotografia no seu processo criativo? A intenção é o cruzamento entre técnicas, a apropriação de mensagens ou seria um processo de desapego da pintura? MM: Já trabalhei em várias linguagens, como o desenho e a gravura, que se diferenciam pela técnica, mas às vezes se misturam, já desenhei com lápis pastel oleoso, sobre uma pintura, ou superfície pintada. As novas tecnologias nos trazem mais opções para a criação, no caso da Fotografia Digital, com interferências, mas isso não significa que a pintura continue, não é um desapego.

LABORATÓRIO DE ARTES ELETRÔNICAS As oficinas artísticas promovidas nos espaços do Ateliê de Artes Visuais e no Laboratório de Artes Eletrônicas condensam interessados no desenvolvimento teórico e prático da arte, apropriando-se de técnicas das artes plásticas, tecnologias eletrônicas e digitais em sua concepção. São minicursos no campo da arte e da tecnologia capazes de dialogar entre si, para que os participantes possam ter uma gama de opções de cursos a realizar, se não simultaneamente, em sequência. Em 2014, serão desenvolvidas etapas de oficinas no 1º e 2º semestre, como por exemplo: Ilustração Manual e Digital; Fotografia Digital; SketchUp; Robótica Educacional; entre outras. A unidade Sesc Paço da Liberdade, por meio do Laboratório de Artes Eletrônicas, busca fomentar o desenvolvimento de iniciativas de criação de jogos em nossa cidade, com o propósito de desenvolver o conceito game arte e de efetivar o processo de criação estética. As atividades de cada módulo contemplam a introdução aos conceitos, práticas de criação, suas aplicações no web espaço e a utilização dos games no tratamento de temas histórico-culturais - aplicados em processos didáticos e da informação.

Oficinas Integradas “Game do Paço”

oficina

após 08 meses de atividades envolvendo coleta de dados e lapidação das criações, chega-se ao produto final. O jogo será programado para ser usufruído dentro da página do Sesc PR/Unidade Paço da Liberdade. Nosso público-alvo contempla comerciários, dependentes e comunidade em geral, interessados em desenvolvimento de jogos. É importante que pessoas com diferentes backgrounds também participem, como programadores, escritores e artistas. Como não há tempo hábil para ensinar conhecimentos básicos de sistema e programação, as oficinas serão focadas nas disciplinas artísticas como Design de Fases e Roteiro, por exemplo. Serão transmitidas algumas técnicas que auxiliam a organização e criação de personagens e cenários, além de detalhamento de níveis de acabamento, exigido na maioria dos jogos – é interessante que parte dos alunos já possuam conhecimento prático de alguns softwares como: Ilustrator, photoshop, Blender, 3DS, ou ferramentas similares. Cada uma das 6 oficinas será realizada para turmas de 12 pessoas e terá duração de 30 horas. Data: fevereiro Horário: 19hs Local: Laboratório de Arte Eletrônica Investimento: R$ 10,00 (comerciários e dependentes) e R$ 20,00 (não comerciários) 56 vagas

As oficinas integradas do projeto “Game do Paço” abordam as principais etapas artísticas de desenvolvimento de um game, introduzindo o conceito de Game Design e posterior programação realizada por profissional qualificado. A temática que permeia e tornase eixo central das oficinas estará diretamente ligada ao contexto de resgate histórico-cultural do edifício Paço da Liberdade. Cada oficina será uma etapa do desenvolvimento total do Game e,

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oficina

CENTRO DE ACESSO À INFORMAÇÃO DIGITAL Armazenamento Nuvem

“Nuvem” é o nome que se dá ao espaço virtual em que armazenamos dados. O armazenamento de dados em nuvem está em crescimento; esse serviço tornou-se melhor com a qualidade das conexões de internet. Deixando seus arquivos em nuvem fica mais fácil para você acessálos de qualquer computador ou dispositivo com internet. Abaixo listamos alguns serviços de armazenamento em nuvem, e algumas características importantes:

Serviço Amazon Drive

Cloud

Capacidade de armazenamento gratuito 5 GB

Plano adicional por Sistemas compatíveis ano Windows, Mac OS, 100 reais por 100 GB Android

Apple iCloud

5 GB

200 reais por 50 GB

Windows, Mac OS, iOS

Dropbox

18 GB

200 reais por 100 GB

Google Drive

5 GB

Mega

50 GB

260 reais por 500 GB Windows, Mac OS, iOS

Microsoft Skydrive

7 GB

95 reais por 100 GB

Windows, Mac OS, iOS, Android Windows, Mac OS, 120 reais por 100 GB Android

Windows, Mac OS, iOS

ÉTICA NAS REDES SOCIAIS Redes sociais são a extensão do convívio social. Porém, sua má utilização, especialmente em horário de trabalho, gera diversos problemas que podem culminar em conflitos entre empregados e empregadores. Em encontros quinzenais, conversaremos sobre bom senso nas postagens e regras básicas sobre ética (e etiqueta), na tentativa de despertar para uma boa relação no meio sóciovirtual. Datas: 11, 18 e 25 de fevereiro e 11, 18 e 25 de março

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Horário: das 15h às 16h Local: Centro de Informação Digital Público: a partir de 18 anos Vagas: 05 Inscrição: é necessário fazer inscrição prévia mediante apresentação do cartão de cliente Sesc. Investimento: Gratuito.

oficinas

O Sesc Paço da Liberdade realiza o “Brincando nas férias - Verão”; evento preparado especialmente para o público em idade escolar, de 5 a 12 anos. O objetivo é proporcionar diversão, integração e bemestar aos participantes.

Período: 03 a 07 de fevereiro Horário: 13h30 às 17h30 Investimento: 35,00 (comerciários e dependentes) e R$ 55,00 (não comerciários) 20 vagas Para mais informações, ligue 3234-4200 ou acesse o site www.sescpr.com.br.

A programação conta com atividades recreativas que favorecem a integração, a motivação e o enriquecimento cultural, proporcionando um bemestar físico e mental aos participantes. Para os pais, fica a tranquilidade de saber que as crianças estão num ambiente seguro e que preenche de forma produtiva o tempo dos pequenos, com sessões de filmes, jogos educativos, oficinas de arte, música, teatro e atividades relacionadas ao patrimônio cultural da cidade. informações pelo email pacodaliberdade@sescpr.com.br ou pelo telefone (41) 3234-4200

projeto especial

3º FÓRUM MUNDIAL DE BICICLETAS 13 A 16 DE FEVEREIRO

Atualmente, Curitiba possui 127 quilômetros de vias cicláveis e, para além desta extensão, outros espaços permeiam o uso de bicicletas no contexto urbano. Da mesma forma que os centros urbanos são grandes geradores de riqueza e cultura, ocasionam também graves problemas que comprometem a qualidade de vida de suas populações: trânsito, poluição, violência... fatores estes associados à automatização dos hábitos modernos que estão ainda mais quilômetros distantes do desenvolvimento humano. Para enriquecer este debate e propor alternativas que revelem o papel da bike como ferramenta de humanização das cidades, o Sesc Paço da Liberdade marca presença e integra a programação do 3º Fórum Mundial de Bicicletas. O evento tem uma série de atividades como palestras, painéis, sessões de cinema, mesas-redondas e oficinas em torno do conceito “Bicicleta e Harmonia”, tendo como intuito promover experiências urbanísticas que demonstrem efetivamente as vantagens de um planejamento focado na qualidade de vida das pessoas. Além de debates com especialistas nacionais e internacionais de diversas áreas, incluindo

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urbanismo, saúde, educação, arte e turismo, o 3º FMB procura promover nas cidades os chamados “espaços de convivência”, apontando soluções para harmonizar pedestres, ciclistas, motoristas e demais atores do trânsito para que este flua de uma maneira mais respeitosa e solidária, incentivando a reflexão sobre a transformação dos modos de vida que são dinamicamente construídos nestes espaços coletivos. O 3º FMB é um evento financiado colaborativamente (crowdfunding) e sua realização só foi possível mediante a doação voluntária de 513 apoiadores de todo o Brasil, sendo planejado e realizado de forma horizontal, totalmente gratuita. A programação completa do evento está acessível no site http:// forummundialdabici.org e outras informações podem ser consultadas no Sesc Paço da Liberdade. PALESTRAS

PONENCIA: EL CICLOACTIVISMO EN QUITO ECUADOR MÁS BICIS MENOS SMOG

Palestrante: GALO CARDENAS (Equador) A palestra tem como foco grupos de

projeto especial

cicloativistas, com a finalidade de inspirar ações criativas similares, levar a reflexão e ação como promotores do desenvolvimento. O uso da bicicleta na cidade de Quito e no Equador é ainda um pouco marginal, porém existem grupos emergentes que promovem cidades mais humanas e sustentáveis, a sensibilização e a população são pilares do trabalho da Fundação Biciacción, assim como, a educação de crianças, adolescentes e adultos. Data:13/02 Horário: 10H Local: Cinepensamento Gratuito

Gratuito

100 DICAS PARA COMEÇAR A VIAJAR DE BICICLETA

MULHER SUSTENTÁVEL - PEDALE LIVRE NAQUELES DIAS

Palestrantes: Rodrigo Telles, Eliana Garcia (Clube de Cicloturismo do Brasil) Viajar de bicicleta faz parte do desejo da maioria dos amantes da bicicleta e podemos garantir, está ao alcance de qualquer um que pedale. Porém, apesar de ser uma atividade que vai de encontro à simplicidade é também um universo à parte, cheio de detalhes e particularidades. Reunimos uma coletânea de dicas, macetes e segredos que aprendemos na prática durante muitos anos em viagens, que ajudam a tirar melhor proveito de cada aventura. Data:13/02 Horário: 14H Local: Cinepensamento Gratuito O cicloturismo tem sido um dos meios importantes para pessoas se apaixonarem pela bicicleta. A palestra visa desmistificar e facilitar o ingresso nessa atividade e incentivar a prática autônoma.

PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE MOBILIDADE

Palestrante: Victoria de Sá A palestra foca a relação Constituição e mobilidade: planejamento que o poder público obrigatoriamente tem que executar e quais são o mecanismos legais de participação da sociedade para participar de sua construção. Data:14/02 Horário: 10H Local: Cinepensamento

VIDA EM TRÂNSITO- PROPOSTA DE DOCUMENTÁRIO

Palestrante: Diego Dambrowski - Colaborador ABC Ciclovias (Blumenau-SC) Vida em Trânsito é uma proposta de documentário que expõe o paradoxo do carrocultura num país engarrafado e apresenta a tendência da Retomada da Bicicleta”contornando o problema. Data:14/02 Horário: 14H Local: Cinepensamento Gratuito

Palestrante: Luiza Scotti Cansi Apresentar os benefícios dos absorventes femininos ecológicos, com cunho do conforto ao pedalar, redução de resíduo sólido e economia! Data:15/02 Horário: 10H Local: Cinepensamento Gratuito

HISTÓRIAS DE UMA VIAJANTE DE BIKE SOLITÁRIA

Palestrante: Maria Cristina Hartmann Histórias interessantes que acontecem quando uma mulher viaja sozinha de bicicletas por vários países. Data:15/02 Horário: 14H Local: Cinepensamento Gratuito

O PAPEL DA BICICLETA E DO CICLOATIVISMO NA PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO

Palestrantes: José Cláudio Ramos Sussay, Eduardo Simões Florio de Oliveira A palestra busca a discussão sobre como a Bicicleta (e os movimentos cicloativistas), agem na produção do espaço nas cidades contemporâneas, considerando a importância política e social desse modal. Data:16/02 Horário: 14H Local: Cinepensamento Gratuito

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Ao longo dos últimos quatro anos, cada agenda do Sesc Paço da Liberdade contou a história de uma das ruas do entorno do Paço. Neste ano, serão histórias contadas por personagens que ganham as ruas por meio de suas vozes. São cidadãos curitibanos, nascidos aqui ou em outras partes do mundo, que compõem um mosaico multicultural presente nesta Praça Generoso Marques, mas que representa toda a cidade. Todos têm algo em comum: nasceram, viveram, trabalharam ou simplesmente passam pela Praça Generoso Marques. São descritas suas trajetórias pessoais, sua cultura, percepções, sonhos e histórias. Nesta edição é contada a história de Amélia, de Moçambique. “Meu nome é Amélia, nasci na cidade de Beira, Moçambique. Fica na África. Meus pais vieram da China e foram para Moçambique. Eu tinha 3 anos só. Só que antes meu avô já tava lá já. Meu avô foi de navio de transportes. Acho que levaram 3 meses até chegar à ilha. Aí eu perguntei, porque “cês” pararam em Moçambique? Sei lá, parou porque gostou, sei lá. Também por causa da guerra né? Segunda guerra mundial. Invasões de japoneses lá, aí saíram de lá.” E como foi Amélia, você ficou morando lá em Beira, Moçambique? “De verdade saí da Beira quando tinha 18 anos. Só que fui pra Macau. Macau fica [no] sul da China. Aí morei 5 anos aí. E “veio” pra cá, veio pra cá Curitiba.” O que você faz Amélia? Qual o seu ofício em Curitiba? “Eu trabalho na loja “Armarinhos Safira”. Ramo de comida também, já também trabalhei em lanchonete. É um ramo muito cansativo, não tem final de semana. Eu já trabalhei na Rua Riachuelo. Eu conheço bem esse lugar aqui. Então antes não gostava

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não. Era um lugar de traficantes, das mulheres da noite assim né. Agora já acho que eu notei diferença em 2006. Aí começou a melhorar a rua e aqui também, na praça. Aumentou viaturas da polícia, aí sumiram todas as coisas feias. Aí nessa praça virou assim lugar de lazer e cultura. Agora todo mundo, é um ponto especial agora, todo mundo para conversar assim, ficou um ponto bem bom.” Amélia, nosso assunto agora é comida. O que tem na China além de rolinho primavera? “A comida oriental tem uma sopa, é tipo trouxinha assim, só com trouxinhas, mas é gostoso. Não tem muita diferença com ravióli, é igualzinho. Só que ravióli é pequenininho, e a chinesa é um pouquinho maior. É em formato de trouxinha assim.” Bom, comida remete muito às lembranças da terra natal. Qual é sua lembrança da terra natal Amélia? “Ah, Beira é uma cidade assim muito simples mesmo, tudo de natureza assim. No rádio não tinha música africana, mas meu pai tinha mercearia, sempre temos africanos cantando aí, então a gente escuta né, cantando, vejo eles também dançam [sic]. Aí eu ouvi quando cheguei aqui o samba, nossa, é igual, não tem diferença. Lá é um país tudo mistura [sic], na sala é uma mistura de meninos e meninas, não é separado. Lá tinha chinês, descendente de chinês, português, goa – conhece goa?! Então, tem índia, paquistanês também tem. Tem uns mestiços, assim branco com negro, também tem mestiço oriental, chinês com negra, tem uma mistura lá.”

Janeiro Dia

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Horário 19:00

Espaço Cinepensamento

Ação Um Home que Grita

Página 14

09:00

Sala de Aula 2° Andar

Oficina: O Nascimento da Ópera

12:30 14:00 18:30 09:00

Sala de Atos Cinepensamento Café do Paço Sala de Aula 2° Andar

Recital de Cravo Solo Oficina: Apreciação de Música Eletroacústica Ópera no Café Oficina: O Nascimento da Ópera

30 24 27 24

14:00

Cinepensamento

Oficina: Apreciação de Música Eletroacústica

09:00

Sala de Aula 2° Andar

Oficina: O Nascimento da Ópera

12:30

Sala de Atos

Recital de Piano

14:00

Cinepensamento

Oficina: Apreciação de Música Eletroacústica

18:30 09:00 14:00 09:00 14:00 12:30 10:00

Café do Paço Sala de Aula 2° Andar Cinepensamento Sala de Aula 2° Andar Cinepensamento Sala de Atos Lab. Artes Eletrônicas

Ópera no Café Oficina: O Nascimento da Ópera Oficina: Apreciação de Música Eletroacústica Oficina: O Nascimento da Ópera Oficina: Apreciação de Música Eletroacústica Recital de Violão Oficina: Editoração Musical

27 24 24 24 24 30 25

14:00

Lab. Artes Eletrônicas

Oficina: Editoração Musical

14:00 10:00 14:00 19:00

Sala de Aula 2° Andar Lab. Artes Eletrônicas Sala de Aula 2° Andar Sala de Atos

Oficina: O Tango, Suas Origens e Seus Pioneiros Oficina: Editoração Musical Oficina: O Tango, Suas Origens e Seus Pioneiros Conversa- Atualidades das Orquestras no Brasil

25 25 25 29

10:00

Lab. Artes Eletrônicas

Oficina: Editoração Musical

14:00

Sala de Aula 2° Andar

Oficina: O Tango, Suas Origens e Seus Pioneiros

20:00

Sala de Atos

Arthur Nestrovski & Livia Nestrovski

10:00 14:00 20:00 10:00 14:00 21:00 19:00

Lab. Artes Eletrônicas Sala de Aula 2° Andar Sala de Atos Lab. Artes Eletrônicas Sala de Aula 2° Andar Sala de Atos Cinepensamento

25 25 27 25 25 29 15